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Contabilidade Societária
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Contabilidade Contabilidade Societária Societária APRESENTAÇÃO DA DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA PELO MÉTODO DIRETO E MÉTODO INDIRETO APRESENTAÇÃO Olá prezadoa alunoa Você aprendeu que é por meio das atividades operacionais de investimento e financiamento é que constatamos e explicamos os motivos que levam o caixa a variar de um período para o outro não é mesmo Neste módulo focaremos nossa atenção nos métodos de elaboração e apresentação da Demonstração dos Fluxos de Caixa Você sabe quais são os métodos Vem comigo e vamos descobrir juntos OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM Ao final desse módulo você deverá ser capaz de Compreender quais são os métodos de elaboração da DFC suas estruturas Compreender seus desdobramentos e aplicabilidade FICHA TÉCNICA FUMEC VIRTUAL SETOR DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA Gestão Pedagógica Coordenação Gabrielle Nunes Paixão Transposição Pedagógica Talita Miranda Leite TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Produção Multimídia Rodrigo Tito M Valadares Paulo Roberto Rosa Júnior InfraEstrututura e Suporte Coordenação Anderson Peixoto da Silva AUTORIA Matheus Amaral Nogueira Santos BELO HORIZONTE 2019 APRESENTAÇÃO DA DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA PELO MÉTODO DIRETO E MÉTODO INDIRETO Apresentação das atividades operacionais A empresa deve apresentar os fluxos de caixa das atividades operacionais usando alternativamente O MÉTODO DIRETO As principais classes de recebimentos e pagamentos brutos são divulgadas Nesse método o foco de análise é a conta razão do Caixa mais Equivalentes de Caixa e os recebimentos e pagamentos ocorridos Já imaginou você como usuário externo ter acesso a conta razão do Caixa mais Equivalentes de Caixa de uma grande empresa para analisar Daria um trabalhão O método direto é mais propício para uma abordagem interna gerencial uma vez que para o usuário externa seria muito trabalhoso O MÉTODO INDIRETO O ponto de partida é o resultado líquido apresentado na DRE posteriormente é necessário fazer uma conciliação do resultado líquido Por quê A DFC é a única demonstração contábil que é levantada sob a ótica do regime de caixa logo quando tomamos como base o resultado líquido extraído da DRE devemos ter em mente que ele está poluído ou seja dentro dele há itens que são de natureza financeira e econômica Os itens despesas receitas ganhos de cunho econômico e que não afetam o caixa deverão ser ajustados objetivando despoluir o resultado líquido extraído da DRE para a ótica do regime de caixa TOME NOTA A única diferença entre o método direto e o indireto é a forma pelo qual as atividades opera cionais serão evidenciadas Em ambos os métodos as atividades de investimento e de finan ciamentos serão evidenciadas da mesma forma Apresentação da Demonstração dos Fluxos de Caixa pelo Método Direto e Método Indireto 111 FLUXO DE CAIXA PELO MÉTODO DIRETO Na DFC elaborada pelo método direto as informações sobre as principais classes de recebimentos e pagamentos brutos das atividades operacionais podem ser obtidas alternativamente Dos registros contábeis da entidade análise dos razonetes ou Pelo ajuste das vendas dos custos dos produtos mercadorias ou serviços e outros itens da DRE A DFC elaborada pelo método direto evidencia efetivamente as entradas e saídas de recursos do caixa ou seja todos os pagamentos e recebimentos FLUXO DE CAIXA PELO MÉTODO INDIRETO Na DFC elaborada pelo método indireto o fluxo de caixa líquido das atividades operacionais é determinado ajustandose o resultado líquido extraído da DRE quanto aos efeitos de Variações ocorridas no período nas contas operacionais Itens que não afetam o caixa tais como depreciação exaustão amortização amortização da mais valia ganho ou perda de capital ganho ou perda com MEP provisões perdas estimadas variação cambial e etc Então pessoal até aqui está dando para acompanhar bem Vamos aproveitar a oportunidade para destrinchar passo a passo as etapas a serem seguidas para fins de levantamento da DFC pelo método indireto A DFC pelo método indireto possui como ponto de partida nas atividades operacionais o resultado líquido Lucro Líquido ou Prejuízo do período extraído da Demonstração do Resultado do Exercício DRE Agora é necessário despoluir o resultado líquido extraído da DRE objetivando transformálo da ótica do regime de competência para o regime de caixa Por isso é necessário ajustar tal resultado por receitasdespesas que estão presentes na DRE mas que não causaram impactoalteração do caixa Atentese para o fato de que as receitasdespesas que serão ajustadas na conciliação são aquelas de natureza econômica ou seja não provocam impacto financeiro no caixa da empresa Como já foi dito anteriormente o processo aqui é de despoluição do resultado líquido extraído da DRE uma vez que originalmente estava formado por elementos econômicos e financeiros mas na DFC o foco é nos elementos financeiros Que tal olharmos com mais profundidade para alguns exemplos de elementos que deverão ser ajustados para fins de conciliação na DFC Apresentação da Demonstração dos Fluxos de Caixa pelo Método Direto e Método Indireto 112 DepreciaçãoExaustãoAmortização Como você já aprendeu nos seus estudos de Contabilidade tais contas são contas retificadoras dos subgrupos Imobilizado e Intangível do Ativo Circulante não é mesmo A depreciação é a perda de valor dos bens tangíveis em função do desgaste pelo uso ação da natureza e obsolescência A exaustão é a perda de valor de recursos minerais e florestais A amortização é a perda de valor dos bens intangíveis com vida útil finita exemplos Patentes concessões públicas licença de uso Você se lembra do lançamento contábil para fins de reconhecimento delas Despesa com Depreciação Resultado 1 xxxx Despesa com Amortização Resultado 2 xxxx Despesa com Amortização Resultado 3 xxxx Depreciação Acumulada ANC Imobilizado xxxx 1 Exaustão Acumulada ANC Imobilizado xxxx 2 Amortização Acumulada ANC Intangível xxxx 3 Note que a contrapartida da depreciação exaustão e amortização está no resultado consequentemente diminuindo o lucro da empresa e são dedutíveis para fins de IR e CSLL Apesar de estarem no resultado esse tipo de despesa é de cunho econômico e não financeiro Quero dizer a empresa não tira dinheiro para pagar depreciação exaustão ou amortização A conclusão que chegamos é que tais despesas deverão ser ajustadas na conciliação do resultado líquido na DFC pelo método indireto O ajuste será positivo Apresentação da Demonstração dos Fluxos de Caixa pelo Método Direto e Método Indireto 113 Perda com equivalência patrimonial ou Ganho com equivalência patrimonial A perda ou ganho com a equivalência patrimonial é fruto de uma participação societária permanente em uma investida Se a investida apresenta lucro a empresa investidora irá reconhecer um ganho de equivalência patrimonial proporcional ao seu percentual de participação Se a investida apresenta um prejuízo a empresa investidora irá reconhecer uma perda de equivalência patrimonial proporcional ao seu percentual de participação Tanto a perda quanto o ganho não são elementos financeiros mas meramente econômicos A conclusão que chegamos é que tais elementos deverão ser ajustados na conciliação do resultado líquido na DFC pelo método indireto Se for ganho de equivalência será um ajuste negativo Caso contrário será um ajuste positivo Você se lembra do lançamento contábil para fins de reconhecimento do resultado de equivalência patrimonial Investimento ANC Investimento 1 xxxx xxxx 2 Resultado de Equivalência Patrimonial 2 xxxx xxxx 1 Ganho ou perda de capital com a venda de imobilizado O ganho ou perda de capital com a venda de imobilizado é fruto da comparação do valor de venda com o valor contábil do imobilizado Caso o valor de venda seja superior ao valor contábil haverá um ganho de capital Caso contrário haverá uma perda de capital Note que a venda de imobilizado com ganho ou perda de capital gerará efeito em duas atividades O valor da venda será tratado como atividade de investimento já o ganho ou perda oriundo da venda de imobilizado será tratado como ajuste na conciliação pelo método indireto uma vez que são elementos de cunho meramente econômico e não financeiro TOME NOTA Exemplo A empresa WCW possui um determinado ativo imobilizado registrado pelo valor contábil de 10000000 Efetuou a venda deste ativo imobilizado pelo valor de 12000000 Lembrando que valor contábil é o valor do bem custo de aquisição menos a depreciação acumulada e Impairment Houve um ganho de capital no montante de 2000000 O valor da venda de 12000000 será registrado na atividade de investimento como Entradas Já o ganho de capital será um ajuste na conciliação nas atividades operacionais pelo método indireto O ajuste será negativo Se houvesse uma perda de capital o ajuste seria positivo Apresentação da Demonstração dos Fluxos de Caixa pelo Método Direto e Método Indireto 114 Perda de não recuperabilidade de ativos Impairment Conforme o CPC 01 é necessário proceder um ajuste quando o valor contábil de um ativo esteja superior ao seu valor recuperável É o que chamamos de Perdas por não recuperabilidade de ativos É um elemento retificador do Ativo Não CirculanteImobilizado e que está no resultado porém é meramente econômico e não financeiro A conclusão que chegamos é que tal elemento deverá ser ajustado na conciliação do resultado líquido na DFC pelo método indireto O ajuste será positivo Você se lembra do lançamento contábil para fins de reconhecimento do Impairment Perda com Impairment Resultado 1 xxxx Perda por não Recuperabilidade de Ativos ANC Imobilizado xxxx 1 Perdas por não recuperabilidade de estoques CPC 16 Conforme o CPC 16 o estoque será mensurado avaliado pelo custo ou valor realizável líquido o menor entre os dois Caso o valor de custo seja maior do que o seu valor realizável líquido será necessário proceder um ajuste contábil A perda por não recuperabilidade de estoques é retificadora da conta estoque do Ativo Circulante e sua contrapartida estará no resultado porém é meramente econômico e não financeiro A conclusão que chegamos é que tal elemento deverá ser ajustado na conciliação do resultado líquido na DFC pelo método indireto O ajuste será positivo Você se lembra do lançamento contábil para fins de reconhecimento da perda por não recuperabilidade de estoques Perda com Estoques Resultado 1 xxxx Perda por não Recuperabilidade de Estoques AC xxxx 1 Perdas por créditos de liquidação duvidosa A PECLD deverá ser constituída para cobrir possíveis perdas decorrentes dos não recebimentos das vendas a prazo A PECLD é retificadora da conta Duplicatas a ReceberClientes do Ativo Circulante e sua contrapartida estará no resultado porém é meramente econômico e não financeiro A conclusão que chegamos é que tal elemento deverá ser ajustado na conciliação do resultado líquido na DFC pelo método indireto O ajuste será positivo Você se lembra do lançamento contábil para fins de reconhecimento da perda estimada por crédito de liquidação duvidosa Perda com PECLD Resultado 1 xxxx PECLD AC xxxx 1 Apresentação da Demonstração dos Fluxos de Caixa pelo Método Direto e Método Indireto 115 Provisões constituídas Conforme o CPC 25 uma provisão é uma obrigação presente formal ou legalizada resultante de eventos passados e esperase que seja provável a saída de recursos para liquidar a obrigação e que seu valor seja mensurado com confiabilidade Há diversos tipos de provisões tais como provisão para garantias provisão de juros provisão para riscos trabalhistas provisão para riscos fiscais provisão para contingências provisão para riscos ambientais e etc A provisão constituída é reconhecida registrada no Passivo e sua contrapartida será no resultado porém é meramente econômico e não financeiro A conclusão que chegamos é que tal elemento deverá ser ajustado na conciliação do resultado líquido na DFC pelo método indireto O ajuste será positivo Você se lembra do lançamento contábil para fins de reconhecimento de uma provisão Despesa com Provisão Resultado 1 xxxx Provisão PCPNC xxxx 1 Amortização da mais valia A mais valia é um elemento a ser reconhecido na aquisição de uma participação societária permanente bem como o valor de custo do investimento e o seu possível ágio por expectativa de rentabilidade futura Goodwill A mais valia deverá ser amortizada e a contrapartida estará no resultado porém é meramente econômico e não financeiro A conclusão que chegamos é que tal elemento deverá ser ajustado na conciliação do resultado líquido na DFC pelo método indireto O ajuste será positivo Você se lembra do lançamento contábil para fins de reconhecimento da amortização da mais valia Amortização com Mais Valia Resultado 1 xxxx Mais Valia ANC Investimento xxxx 1 Correção monetária de depósitos judiciais A correção monetária irá atualizar o valor do montante guardado em depósito judicial e sua contrapartida será no resultado porém é meramente econômico e não financeiro A conclusão que chegamos é que tal elemento deverá ser ajustado na conciliação do resultado líquido na DFC pelo método indireto O ajuste será negativo Você se lembra do lançamento contábil para fins de reconhecimento da correção monetária de depósitos judiciais Depósito Judicial ANC ARLP 1 xxxx Correlçai Monetária Resultado xxxx 1 Apresentação da Demonstração dos Fluxos de Caixa pelo Método Direto e Método Indireto 116 Variação Cambial Pode ser favorável ou desfavorável Sua contrapartida será no resultado porém é meramente econômico e não financeiro A conclusão que chegamos é que tal elemento deverá ser ajustado na conciliação do resultado líquido na DFC pelo método indireto Se for uma variação cambial ativa o ajuste na DFC será negativo Se for uma variação cambial passiva o ajuste na DFC será positivo Atividades Operacionais Resultado Líquido Lucro Líquido ou Prejuízo Ajustes para reconciliar o resultado líquido ao fluxo de caixa das Atividades Operacionais Depreciação Exaustão e Amortização Perdas por não Recuperabilidade ImpairmentEstoques Provisões Constituídas Juros Fiscal Trabalhista Ambiental Perda Estimada de Crédito de Liquidação Duvidosa Ganho de Capital Perda de Capital Ganho de Equivalência Patrimonial Perda de Equivalência Patrimonial Amortização da Mais Valia Correção Monetária do Depósito Judicial Variação Cambial Ativa Variação Cambial Passiva Lucro Líquido Ajustado ATENÇÃO Não se esqueça Na DFC elaborada pelo método indireto o resultado líquido extraído da DRE será ajustado por receitas ganhos e despesas que estão no resultado mas que não geraram impacto financeiro no Caixa Por isso precisamos despoluir o resultado líquido transformandoo no resultado conciliadoajustado só levando em consideração os itens de natureza financeira O quadro acima evidencia os ajustes mais comuns Até aqui tudo bem Qual será o próximo passo Após efetuarmos os ajustes necessários para obter o resultado conciliado deveremos verificar as variações ocorridas nas contas operacionais entre períodos diferentes dos grupos Ativo Circulante Passivo Circulante e Ativo Realizável a Longo Prazo Após analisar as variações das contas operacionais será possível obter o fluxo de caixa operacional consumido ou gerado pela entidade Apresentação da Demonstração dos Fluxos de Caixa pelo Método Direto e Método Indireto 117 Estrutura sequencial das Atividades Operacionais Variação Ativos e Passivos Operacionais AumentoDiminuição de Duplicatas a Receber AumentoDiminuição de Estoques AumentoDiminuição de Tributos a Recuperar AumentoDiminuição de Despesas Pagas Antecipadamente AumentoDiminuição de Depósitos Judiciais AumentoDiminuição de Outros Ativos Operacionais AumentoDiminuição de Fornecedores AumentoDiminuição de Salários a Pagar AumentoDiminuição de Tributos a PagarRecolher AumentoDiminuição de Outros Passivos Operacionais Total das Variações nos Ativos e Passivos Operacionais Vamos tomar um Balanço Patrimonial simplificado somente entre Ativo Circulante e Passivo Circulante para analisarmos Balanço Patrimonial ano X1 em R Reais Ativo Circulante 15500000 Disponível 6000000 Clientes 5000000 Estoques 4000000 Despesas Pagas Antecipadamente 500000 Passivo Circulante 11000000 Fornecedores 3500000 Salários a Pagar 2000000 Tributos a Recolher 3500000 Outras Contas a Pagar 2000000 Balanço Patrimonial ano X2 em R Reais Ativo Circulante 15800000 Disponível 7500000 Clientes 2300000 Estoques 6000000 Despesas Pagas Antecipadamente 000 Passivo Circulante 8900000 Fornecedores 4200000 Salários a Pagar 500000 Tributos a Recolher 1600000 Outras Contas a Pagar 2600000 Note as variações de um ano para o outro A conta Clientes apresentou uma variação negativa de 2700000 de um ano para o outro Isso quer dizer que os clientes efetuaram um pagamento parcial e o caixa da empresa sofreu um impacto positivo logo a variação negativa de 2700000 da conta Cliente no Balanço Patrimonial será registrada como uma variação positiva lá na DFC Apresentação da Demonstração dos Fluxos de Caixa pelo Método Direto e Método Indireto 118 A conta estoques apresentou uma variação positiva de 2000000 de um ano para o outro Isso quer dizer que a empresa desembolsou mais para adquirir mercadorias o caixa da empresa sofreu um impacto negativo logo a variação positiva de 2000000 da conta Estoque no Balanço Patrimonial será registrada como uma variação negativa lá na DFC A conta Despesas Pagas Antecipadamente apresentou uma variação negativa de 500000 de um ano para o outro Isso quer dizer que a empresa não desembolsou não houve impacto financeiro no caixa logo a variação negativa de 500000 da conta Despesas Pagas Antecipadamente será registrada como uma variação positiva lá na DFC A conta Fornecedor apresentou uma variação positiva de 700000 de um ano para o outro Isso quer dizer que a empresa deixou de desembolsar o caixa da empresa não sofreu um impacto negativo logo a variação positiva de 700000 da conta Fornecedores será registrada como uma variação positiva lá na DFC A conta Salários a Pagar apresentou uma variação negativa de 1500000 de um ano para o outro Isso quer dizer que a empresa desembolsou o caixa da empresa sofreu um impacto negativo logo a variação negativa de 1500000 da conta Salários a Pagar será registrada como uma variação negativa lá na DFC A conta Tributos a Recolher apresentou uma variação negativa de 1900000 de um ano para o outro Isso quer dizer que a empresa desembolsou o caixa da empresa sofreu um impacto negativo logo a variação negativa de 1900000 da conta Tributos a recolher será registrada como uma variação negativa lá na DFC A conta Contas a Pagar apresentou uma variação positiva de 600000 de um ano para o outro Isso quer dizer que a empresa não desembolsou o caixa da empresa não sofreu um impacto negativo logo a variação positiva de 600000 da conta Contas a Pagar será registrada como uma variação positiva lá na DFC A estrutura das variações operacionais ficaria assim na DFC Variação Ativos e Passivos Operacionais Aumento de Duplicatas a Receber 2700000 Diminuição de Estoques 2000000 Aumento de Despesas Pagas Antecipadamente 500000 Aumento de Fornecedores 700000 Diminuição de Salários a Pagar 1500000 Diminuição de Tributos a PagarRecolher 1900000 Aumento de Outros Passivos Operacionais 600000 Total das Variações nos Ativos e Passivos Operacionais 900000 Aumento do Ativo e Diminuição do Passivo Redução do Fluxo de Caixa Diminuição do Ativo e Aumento do Passivo Aumento do Fluxo de Caixa CONCLUSÃO Podemos concluir que a DFC pelo método indireto não é tão objetiva quanto a apresentado pelo método direto Lembrese a diferença do método direto e indireto residese na evidenciação das atividades operacionais No método direto lidaremos com pagamentos e recebimentos já no método indireto será necessário inicialmente encontrar o resultado conciliadoajustado acrescido das variações de saldo das contas operacionais para obter o Caixa Consumido ou Gerado das atividades operacionais Apresentação da Demonstração dos Fluxos de Caixa pelo Método Direto e Método Indireto 119 Juros e Dividendos Há muita discussão envolvendo algumas contas para fins de classificação nas atividades realizadas pela empresa principalmente os fluxos de caixa referentes a juros dividendos e Juros sobre o Capital Próprio recebidos e pagos O próprio CPC 03 recomenda fortemente que os juros recebidos ou pagos e os dividendos e juros sobre o capital próprio recebidos sejam demonstrados como itens do fluxo de caixa operacional Por outro lado os dividendos e os juros sobre o capital próprio JSCP pagos deverão ser demonstrados como itens do fluxo de caixa de financiamento IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOBRE O LUCRO LÍQUIDO Os fluxos de caixa referente a esses dois tributos serão classificados como fluxos de caixa das atividades operacionais a menos que possam ser identificados especificamente como atividades de financiamento e de investimento Chegou a hora de observamos um exemplo para colocarmos em prática o conhecimento adquirido até aqui Vamos nessa Exercício de Fixação A Cia Royal Air Force é uma empresa que possui como objeto social a atuação no comércio de varejo Durante o ano de 20X1 ocorreram os seguintes fatos contábeis Integralização do capital social em dinheiro no montante de 1000000 Transferência para a conta corrente no banco Gotham City pelo valor de 300000 Aquisição à vista em dinheiro de móveis e utensílios no montante de 100000 Aquisição a prazo para mercadorias para revenda no valor de 50000 Aquisição à vista conta corrente para mercadorias para revenda no valor de 100000 Aquisição à vista conta corrente de participações societárias em controladas pelo valor de 60000 Aquisição de um software conta corrente para processamento de folha de pagamento no montante de 30000 Venda a prazo por 70000 sendo o custo de 36000 Venda à vista em dinheiro por 90000 sendo o custo de 46000 Pagamento de salários conta corrente do período no valor de 50000 Obtenção de empréstimo bancário para capital de giro no valor de 150000 Pagamento em dinheiro de parte da dívida com os fornecedores de mercadoria pelo valor de 30000 Pagamento em dinheiro de despesas administrativas no valor de 25000 Recebimento em dinheiro de parte dos créditos com clientes por vendas a prazo no valor de 55000 Reconhecimento da depreciação do imobilizado pelo valor de 20000 Reconhecimento do ganho com equivalência patrimonial pelo valor de 15000 Reconhecimento dos dividendos a receber da controlada de 6000 Reconhecimento de uma provisão para riscos trabalhistas no valor de 20000 Reconhecimento de uma PECLD no valor de 5000 Provisão de juros do empréstimo contraído pelo valor de 15000 Reconhecimento da amortização de intangível no valor de 6000 Apresentação da Demonstração dos Fluxos de Caixa pelo Método Direto e Método Indireto 120 Então pessoal Mãos na massa Vamos fazer as contabilizações o Balanço Patrimonial e a Demonstração dos Fluxos de Caixa pelo método direto e indireto Desconsidere o efeito tributário incidente sobre as operações Lançamentos ContábeisContas do Ativo Caixa AC 11 9 14 1000000 90000 55000 300000 100000 30000 25000 2 3 12 13 1145000 455000 690000 Estoque AC 4 5 50000 100000 36000 46000 81 91 150000 82000 68000 Duplicatas a Receber AC 8 70000 55000 14 70000 55000 15000 PECLD AC 5000 19 5000 5000 Banco Conta Movimento AC 2 11 300000 150000 100000 60000 30000 50000 5 6 7 10 450000 240000 210000 Participação Societária ANC Investimento 6 16 60000 15000 6000 17 75000 6000 69000 Depreciação Acumulada ANC Imobilizado 20000 15 20000 20000 Amortização Acumulada ANC Intangível 6000 21 6000 6000 Móveis e Utensílios ANC Imobilizado 3 100000 100000 100000 Software ANC Intangível 7 30000 30000 30000 Dividendos a Receber AC 17 6000 6000 6000 OBSERVAÇÃO As contas de Depreciação Acumulada e Amortização Acumulada são contas retificadoras do Ativo logo os valores de 20000 e 6000 são creditados e não debitados Apresentação da Demonstração dos Fluxos de Caixa pelo Método Direto e Método Indireto 121 Lançamentos ContábeisConta do Passivo Patrimônio Líquido Capital Social PL 1000000 1 1000000 1000000 Empréstimo Bancário PC 150000 11 150000 150000 Prejuízo Acumulado PL K 48000 48000 48000 Capital Social a Integralizar PL 1 1000000 1000000 11 1000000 1000000 000 Provisão para Risco Trabalhista PC 20000 18 20000 20000 Fornecedor PC 12 30000 50000 4 30000 50000 20000 Apropriação de Juros PC 15000 20 15000 15000 OBSERVAÇÃO A conta Prejuízo Acumulado é uma conta retificadora do Patrimônio Líquido logo o valor de 48000 é debitado e não creditado Lançamentos ContábeisResultado do Exercício Receitas de Vendas 70000 90000 8 9 A 160000 160000 ARE B C D E G H I J 82000 50000 25000 20000 20000 5000 15000 6000 160000 15000 A F 223000 175000 48000 48000 K Custos das Mercadorias 81 91 36000 46000 82000 82000 B Despesas Administrativas 13 25000 25000 25000 D Despesa com PECLD 19 5000 5000 5000 H Ganho de Equivalência Patrimonial 15000 16 15000 15000 Despesa com Amortização 21 6000 6000 6000 J Despesa com Salários 10 50000 50000 50000 C Despesa com Depreciação 15 20000 20000 20000 E Despesa com Juros 20 15000 15000 15000 I Despesa com Provisão Trabalhista 18 20000 20000 20000 G Apresentação da Demonstração dos Fluxos de Caixa pelo Método Direto e Método Indireto 122 Demonstração do Resultado do Exercício Demonstração do Resulado DRE em R Reais Receita Bruta 160000 Deduções da Receita Bruta Cancelamentos e Devoluções Desconto Incondicional Concedido Tributos sobre as Vendas e Serviços Receita Líquida 160000 Custo dos Produtos Vendidos 82000 Lucro Bruto 78000 Despesas Administrativas 121000 Despesas Comerciais 5000 Outras Despesas Outras Receitas 15000 Resultado Antes do Resultado Financeiro 33000 Despesas Financeiras 15000 Receitas Financeiras Resultado Após o Resultado Financeiro 48000 Imposto de Renda Contribuição Social sobre o Lucro Líquido Resultado Após os Tributos sobre o Lucro 48000 Participações dos Empregados Lucro Líquido 48000 OBSERVAÇÃO As despesas administrativas são compostas pelas seguintes contas Despesa com salários administrativas depreciação provisão trabalhista amortização A despesa comercial é composta pela PECLD já as despesas financeiras pelos juros O campo de Outras Receitas é composto pelo Ganho de Equivalência Patrimonial Como ocorreu um prejuízo não haverá incidência de Imposto de Renda IR e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido CSLL Apresentação da Demonstração dos Fluxos de Caixa pelo Método Direto e Método Indireto 123 Balanço Patrimonial Demonstração do Resulado DRE em R Reais Ativo 1157000 Circulante 984000 Caixa 690000 Banco 210000 Clientes 15000 PECLD 5000 Dividendos a Receber 6000 Estoques 68000 Ativo Não Circulante 173000 Investimento 69000 Participações Societárias 69000 Imobilizado 80000 Moveis e Utensílios 100000 Depreciação Acumulada 20000 Intangível 24000 Software 30000 Amortização Acumulada 6000 Passivo 205000 Circulante 205000 Fornecedores 20000 Empréstimo Bancário 150000 Apropriação de Juros 15000 Provisão Trabalhista 20000 Patrimônio Líquido 952000 Capital Social 1000000 Prejuízo Acumulado 48000 Passivo Patrimônio 1157000 Apresentação da Demonstração dos Fluxos de Caixa pelo Método Direto e Método Indireto 124 DFC pelo Método Direto DFC Método Direto em R Reais Atividade Operacional Entradas Vendas realizadas à vista 90000 Vendas recebidas de clientes 55000 Saídas Pagamento de Fornecedores 30000 Pagamento de Salários 50000 Pagamento de Despesas 25000 Aquisição de Estoques 100000 Caixa Consumido nas Atividades Operacionais 60000 Atividade de Investimento Aquisição de Participação Societária 60000 Aquisição de Imobilizado 100000 Aquisição de Intangível 30000 Caixa Consumido nas Atividades de Investimento 190000 Atividade de Financiamento Aumento de Capital Social em dinheiro 1000000 Empréstimos obtidos 150000 Caixa Gerado nas Atividades de Financiamento 1150000 Total da Variação das Atividades 900000 Saldo Inicial do Caixa 000 Saldo Final do Caixa 900000 OBSERVAÇÃO O total da variação das atividades é de 900000 O valor de 900000 é referente a seguinte conta 60000 190000 1150000 Apresentação da Demonstração dos Fluxos de Caixa pelo Método Direto e Método Indireto 125 DFC pelo Método Indireto DFC Método Indireto em R Reais Atividade Operacional Resultado Líquido Prejuízo 48000 AjustesReconciliação Despesa com Depreciação 20000 Despesa com Amortização 6000 Despesa com PECLD 5000 Despesa com apropriação de juros 15000 Despesa com provisão trabalhista 20000 Ganho de Equivalência Patrimonial 15000 Resultado Ajustado 3000 Variação dos Ativos e Passivos Operacionais Diminuição de Clientes 15000 Diminuição de Estoques 68000 Aumento de Fornecedores 20000 Caixa Consumido nas Atividades Operacionais 60000 Atividade de Investimento Aquisição de Participação Societária 60000 Aquisição de Imobilizado 100000 Aquisição de Intangível 30000 Caixa Consumido nas Atividades de Investimento 190000 Atividade de Financiamento Aumento de Capital Social em dinheiro 1000000 Empréstimos obtidos 150000 Caixa Gerado nas Atividades de Financiamento 1150000 Total da Variação das Atividades 900000 Saldo Inicial do Caixa 000 Saldo Final do Caixa 900000 OBSERVAÇÃO O total da variação das atividades é de 900000 O valor de 900000 é referente a seguinte conta 60000 190000 1150000 Apresentação da Demonstração dos Fluxos de Caixa pelo Método Direto e Método Indireto 126 127 Síntese Ao longo desse módulo vimos detalhadamente como é elaborado a DFC pelo método indireto passamos pelos ajustes variação das atividades operacionais atividades de investimento e financiamento O exercício prático apresentado nos permitiu que aplicássemos os conhecimentos adquiridos Até a próxima Referências ADRIANO Sérgio Contabilidade 3D São Paulo Editora Método 2018 CPC disponível em httpwwwcpcorgbrCPCDocumentosEmitidosPronunciamentos PronunciamentoId34 Acesso em 29 de Junho GELBCKE Ernesto Rubens et al Manual de Contabilidade Societária aplicável a todas as sociedades São Paulo Editora Atlas 2018 PADOVEZE Clóvis Luís et al Manual de Contabilidade Internacional São Paulo Cengage Learning 2012 VICECONTI Paulo e DAS NEVES Silvério Contabilidade Avançada e Análise das Demonstrações Financeiras São Paulo Saraiva 2018
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Contabilidade Contabilidade Societária Societária APRESENTAÇÃO DA DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA PELO MÉTODO DIRETO E MÉTODO INDIRETO APRESENTAÇÃO Olá prezadoa alunoa Você aprendeu que é por meio das atividades operacionais de investimento e financiamento é que constatamos e explicamos os motivos que levam o caixa a variar de um período para o outro não é mesmo Neste módulo focaremos nossa atenção nos métodos de elaboração e apresentação da Demonstração dos Fluxos de Caixa Você sabe quais são os métodos Vem comigo e vamos descobrir juntos OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM Ao final desse módulo você deverá ser capaz de Compreender quais são os métodos de elaboração da DFC suas estruturas Compreender seus desdobramentos e aplicabilidade FICHA TÉCNICA FUMEC VIRTUAL SETOR DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA Gestão Pedagógica Coordenação Gabrielle Nunes Paixão Transposição Pedagógica Talita Miranda Leite TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Produção Multimídia Rodrigo Tito M Valadares Paulo Roberto Rosa Júnior InfraEstrututura e Suporte Coordenação Anderson Peixoto da Silva AUTORIA Matheus Amaral Nogueira Santos BELO HORIZONTE 2019 APRESENTAÇÃO DA DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA PELO MÉTODO DIRETO E MÉTODO INDIRETO Apresentação das atividades operacionais A empresa deve apresentar os fluxos de caixa das atividades operacionais usando alternativamente O MÉTODO DIRETO As principais classes de recebimentos e pagamentos brutos são divulgadas Nesse método o foco de análise é a conta razão do Caixa mais Equivalentes de Caixa e os recebimentos e pagamentos ocorridos Já imaginou você como usuário externo ter acesso a conta razão do Caixa mais Equivalentes de Caixa de uma grande empresa para analisar Daria um trabalhão O método direto é mais propício para uma abordagem interna gerencial uma vez que para o usuário externa seria muito trabalhoso O MÉTODO INDIRETO O ponto de partida é o resultado líquido apresentado na DRE posteriormente é necessário fazer uma conciliação do resultado líquido Por quê A DFC é a única demonstração contábil que é levantada sob a ótica do regime de caixa logo quando tomamos como base o resultado líquido extraído da DRE devemos ter em mente que ele está poluído ou seja dentro dele há itens que são de natureza financeira e econômica Os itens despesas receitas ganhos de cunho econômico e que não afetam o caixa deverão ser ajustados objetivando despoluir o resultado líquido extraído da DRE para a ótica do regime de caixa TOME NOTA A única diferença entre o método direto e o indireto é a forma pelo qual as atividades opera cionais serão evidenciadas Em ambos os métodos as atividades de investimento e de finan ciamentos serão evidenciadas da mesma forma Apresentação da Demonstração dos Fluxos de Caixa pelo Método Direto e Método Indireto 111 FLUXO DE CAIXA PELO MÉTODO DIRETO Na DFC elaborada pelo método direto as informações sobre as principais classes de recebimentos e pagamentos brutos das atividades operacionais podem ser obtidas alternativamente Dos registros contábeis da entidade análise dos razonetes ou Pelo ajuste das vendas dos custos dos produtos mercadorias ou serviços e outros itens da DRE A DFC elaborada pelo método direto evidencia efetivamente as entradas e saídas de recursos do caixa ou seja todos os pagamentos e recebimentos FLUXO DE CAIXA PELO MÉTODO INDIRETO Na DFC elaborada pelo método indireto o fluxo de caixa líquido das atividades operacionais é determinado ajustandose o resultado líquido extraído da DRE quanto aos efeitos de Variações ocorridas no período nas contas operacionais Itens que não afetam o caixa tais como depreciação exaustão amortização amortização da mais valia ganho ou perda de capital ganho ou perda com MEP provisões perdas estimadas variação cambial e etc Então pessoal até aqui está dando para acompanhar bem Vamos aproveitar a oportunidade para destrinchar passo a passo as etapas a serem seguidas para fins de levantamento da DFC pelo método indireto A DFC pelo método indireto possui como ponto de partida nas atividades operacionais o resultado líquido Lucro Líquido ou Prejuízo do período extraído da Demonstração do Resultado do Exercício DRE Agora é necessário despoluir o resultado líquido extraído da DRE objetivando transformálo da ótica do regime de competência para o regime de caixa Por isso é necessário ajustar tal resultado por receitasdespesas que estão presentes na DRE mas que não causaram impactoalteração do caixa Atentese para o fato de que as receitasdespesas que serão ajustadas na conciliação são aquelas de natureza econômica ou seja não provocam impacto financeiro no caixa da empresa Como já foi dito anteriormente o processo aqui é de despoluição do resultado líquido extraído da DRE uma vez que originalmente estava formado por elementos econômicos e financeiros mas na DFC o foco é nos elementos financeiros Que tal olharmos com mais profundidade para alguns exemplos de elementos que deverão ser ajustados para fins de conciliação na DFC Apresentação da Demonstração dos Fluxos de Caixa pelo Método Direto e Método Indireto 112 DepreciaçãoExaustãoAmortização Como você já aprendeu nos seus estudos de Contabilidade tais contas são contas retificadoras dos subgrupos Imobilizado e Intangível do Ativo Circulante não é mesmo A depreciação é a perda de valor dos bens tangíveis em função do desgaste pelo uso ação da natureza e obsolescência A exaustão é a perda de valor de recursos minerais e florestais A amortização é a perda de valor dos bens intangíveis com vida útil finita exemplos Patentes concessões públicas licença de uso Você se lembra do lançamento contábil para fins de reconhecimento delas Despesa com Depreciação Resultado 1 xxxx Despesa com Amortização Resultado 2 xxxx Despesa com Amortização Resultado 3 xxxx Depreciação Acumulada ANC Imobilizado xxxx 1 Exaustão Acumulada ANC Imobilizado xxxx 2 Amortização Acumulada ANC Intangível xxxx 3 Note que a contrapartida da depreciação exaustão e amortização está no resultado consequentemente diminuindo o lucro da empresa e são dedutíveis para fins de IR e CSLL Apesar de estarem no resultado esse tipo de despesa é de cunho econômico e não financeiro Quero dizer a empresa não tira dinheiro para pagar depreciação exaustão ou amortização A conclusão que chegamos é que tais despesas deverão ser ajustadas na conciliação do resultado líquido na DFC pelo método indireto O ajuste será positivo Apresentação da Demonstração dos Fluxos de Caixa pelo Método Direto e Método Indireto 113 Perda com equivalência patrimonial ou Ganho com equivalência patrimonial A perda ou ganho com a equivalência patrimonial é fruto de uma participação societária permanente em uma investida Se a investida apresenta lucro a empresa investidora irá reconhecer um ganho de equivalência patrimonial proporcional ao seu percentual de participação Se a investida apresenta um prejuízo a empresa investidora irá reconhecer uma perda de equivalência patrimonial proporcional ao seu percentual de participação Tanto a perda quanto o ganho não são elementos financeiros mas meramente econômicos A conclusão que chegamos é que tais elementos deverão ser ajustados na conciliação do resultado líquido na DFC pelo método indireto Se for ganho de equivalência será um ajuste negativo Caso contrário será um ajuste positivo Você se lembra do lançamento contábil para fins de reconhecimento do resultado de equivalência patrimonial Investimento ANC Investimento 1 xxxx xxxx 2 Resultado de Equivalência Patrimonial 2 xxxx xxxx 1 Ganho ou perda de capital com a venda de imobilizado O ganho ou perda de capital com a venda de imobilizado é fruto da comparação do valor de venda com o valor contábil do imobilizado Caso o valor de venda seja superior ao valor contábil haverá um ganho de capital Caso contrário haverá uma perda de capital Note que a venda de imobilizado com ganho ou perda de capital gerará efeito em duas atividades O valor da venda será tratado como atividade de investimento já o ganho ou perda oriundo da venda de imobilizado será tratado como ajuste na conciliação pelo método indireto uma vez que são elementos de cunho meramente econômico e não financeiro TOME NOTA Exemplo A empresa WCW possui um determinado ativo imobilizado registrado pelo valor contábil de 10000000 Efetuou a venda deste ativo imobilizado pelo valor de 12000000 Lembrando que valor contábil é o valor do bem custo de aquisição menos a depreciação acumulada e Impairment Houve um ganho de capital no montante de 2000000 O valor da venda de 12000000 será registrado na atividade de investimento como Entradas Já o ganho de capital será um ajuste na conciliação nas atividades operacionais pelo método indireto O ajuste será negativo Se houvesse uma perda de capital o ajuste seria positivo Apresentação da Demonstração dos Fluxos de Caixa pelo Método Direto e Método Indireto 114 Perda de não recuperabilidade de ativos Impairment Conforme o CPC 01 é necessário proceder um ajuste quando o valor contábil de um ativo esteja superior ao seu valor recuperável É o que chamamos de Perdas por não recuperabilidade de ativos É um elemento retificador do Ativo Não CirculanteImobilizado e que está no resultado porém é meramente econômico e não financeiro A conclusão que chegamos é que tal elemento deverá ser ajustado na conciliação do resultado líquido na DFC pelo método indireto O ajuste será positivo Você se lembra do lançamento contábil para fins de reconhecimento do Impairment Perda com Impairment Resultado 1 xxxx Perda por não Recuperabilidade de Ativos ANC Imobilizado xxxx 1 Perdas por não recuperabilidade de estoques CPC 16 Conforme o CPC 16 o estoque será mensurado avaliado pelo custo ou valor realizável líquido o menor entre os dois Caso o valor de custo seja maior do que o seu valor realizável líquido será necessário proceder um ajuste contábil A perda por não recuperabilidade de estoques é retificadora da conta estoque do Ativo Circulante e sua contrapartida estará no resultado porém é meramente econômico e não financeiro A conclusão que chegamos é que tal elemento deverá ser ajustado na conciliação do resultado líquido na DFC pelo método indireto O ajuste será positivo Você se lembra do lançamento contábil para fins de reconhecimento da perda por não recuperabilidade de estoques Perda com Estoques Resultado 1 xxxx Perda por não Recuperabilidade de Estoques AC xxxx 1 Perdas por créditos de liquidação duvidosa A PECLD deverá ser constituída para cobrir possíveis perdas decorrentes dos não recebimentos das vendas a prazo A PECLD é retificadora da conta Duplicatas a ReceberClientes do Ativo Circulante e sua contrapartida estará no resultado porém é meramente econômico e não financeiro A conclusão que chegamos é que tal elemento deverá ser ajustado na conciliação do resultado líquido na DFC pelo método indireto O ajuste será positivo Você se lembra do lançamento contábil para fins de reconhecimento da perda estimada por crédito de liquidação duvidosa Perda com PECLD Resultado 1 xxxx PECLD AC xxxx 1 Apresentação da Demonstração dos Fluxos de Caixa pelo Método Direto e Método Indireto 115 Provisões constituídas Conforme o CPC 25 uma provisão é uma obrigação presente formal ou legalizada resultante de eventos passados e esperase que seja provável a saída de recursos para liquidar a obrigação e que seu valor seja mensurado com confiabilidade Há diversos tipos de provisões tais como provisão para garantias provisão de juros provisão para riscos trabalhistas provisão para riscos fiscais provisão para contingências provisão para riscos ambientais e etc A provisão constituída é reconhecida registrada no Passivo e sua contrapartida será no resultado porém é meramente econômico e não financeiro A conclusão que chegamos é que tal elemento deverá ser ajustado na conciliação do resultado líquido na DFC pelo método indireto O ajuste será positivo Você se lembra do lançamento contábil para fins de reconhecimento de uma provisão Despesa com Provisão Resultado 1 xxxx Provisão PCPNC xxxx 1 Amortização da mais valia A mais valia é um elemento a ser reconhecido na aquisição de uma participação societária permanente bem como o valor de custo do investimento e o seu possível ágio por expectativa de rentabilidade futura Goodwill A mais valia deverá ser amortizada e a contrapartida estará no resultado porém é meramente econômico e não financeiro A conclusão que chegamos é que tal elemento deverá ser ajustado na conciliação do resultado líquido na DFC pelo método indireto O ajuste será positivo Você se lembra do lançamento contábil para fins de reconhecimento da amortização da mais valia Amortização com Mais Valia Resultado 1 xxxx Mais Valia ANC Investimento xxxx 1 Correção monetária de depósitos judiciais A correção monetária irá atualizar o valor do montante guardado em depósito judicial e sua contrapartida será no resultado porém é meramente econômico e não financeiro A conclusão que chegamos é que tal elemento deverá ser ajustado na conciliação do resultado líquido na DFC pelo método indireto O ajuste será negativo Você se lembra do lançamento contábil para fins de reconhecimento da correção monetária de depósitos judiciais Depósito Judicial ANC ARLP 1 xxxx Correlçai Monetária Resultado xxxx 1 Apresentação da Demonstração dos Fluxos de Caixa pelo Método Direto e Método Indireto 116 Variação Cambial Pode ser favorável ou desfavorável Sua contrapartida será no resultado porém é meramente econômico e não financeiro A conclusão que chegamos é que tal elemento deverá ser ajustado na conciliação do resultado líquido na DFC pelo método indireto Se for uma variação cambial ativa o ajuste na DFC será negativo Se for uma variação cambial passiva o ajuste na DFC será positivo Atividades Operacionais Resultado Líquido Lucro Líquido ou Prejuízo Ajustes para reconciliar o resultado líquido ao fluxo de caixa das Atividades Operacionais Depreciação Exaustão e Amortização Perdas por não Recuperabilidade ImpairmentEstoques Provisões Constituídas Juros Fiscal Trabalhista Ambiental Perda Estimada de Crédito de Liquidação Duvidosa Ganho de Capital Perda de Capital Ganho de Equivalência Patrimonial Perda de Equivalência Patrimonial Amortização da Mais Valia Correção Monetária do Depósito Judicial Variação Cambial Ativa Variação Cambial Passiva Lucro Líquido Ajustado ATENÇÃO Não se esqueça Na DFC elaborada pelo método indireto o resultado líquido extraído da DRE será ajustado por receitas ganhos e despesas que estão no resultado mas que não geraram impacto financeiro no Caixa Por isso precisamos despoluir o resultado líquido transformandoo no resultado conciliadoajustado só levando em consideração os itens de natureza financeira O quadro acima evidencia os ajustes mais comuns Até aqui tudo bem Qual será o próximo passo Após efetuarmos os ajustes necessários para obter o resultado conciliado deveremos verificar as variações ocorridas nas contas operacionais entre períodos diferentes dos grupos Ativo Circulante Passivo Circulante e Ativo Realizável a Longo Prazo Após analisar as variações das contas operacionais será possível obter o fluxo de caixa operacional consumido ou gerado pela entidade Apresentação da Demonstração dos Fluxos de Caixa pelo Método Direto e Método Indireto 117 Estrutura sequencial das Atividades Operacionais Variação Ativos e Passivos Operacionais AumentoDiminuição de Duplicatas a Receber AumentoDiminuição de Estoques AumentoDiminuição de Tributos a Recuperar AumentoDiminuição de Despesas Pagas Antecipadamente AumentoDiminuição de Depósitos Judiciais AumentoDiminuição de Outros Ativos Operacionais AumentoDiminuição de Fornecedores AumentoDiminuição de Salários a Pagar AumentoDiminuição de Tributos a PagarRecolher AumentoDiminuição de Outros Passivos Operacionais Total das Variações nos Ativos e Passivos Operacionais Vamos tomar um Balanço Patrimonial simplificado somente entre Ativo Circulante e Passivo Circulante para analisarmos Balanço Patrimonial ano X1 em R Reais Ativo Circulante 15500000 Disponível 6000000 Clientes 5000000 Estoques 4000000 Despesas Pagas Antecipadamente 500000 Passivo Circulante 11000000 Fornecedores 3500000 Salários a Pagar 2000000 Tributos a Recolher 3500000 Outras Contas a Pagar 2000000 Balanço Patrimonial ano X2 em R Reais Ativo Circulante 15800000 Disponível 7500000 Clientes 2300000 Estoques 6000000 Despesas Pagas Antecipadamente 000 Passivo Circulante 8900000 Fornecedores 4200000 Salários a Pagar 500000 Tributos a Recolher 1600000 Outras Contas a Pagar 2600000 Note as variações de um ano para o outro A conta Clientes apresentou uma variação negativa de 2700000 de um ano para o outro Isso quer dizer que os clientes efetuaram um pagamento parcial e o caixa da empresa sofreu um impacto positivo logo a variação negativa de 2700000 da conta Cliente no Balanço Patrimonial será registrada como uma variação positiva lá na DFC Apresentação da Demonstração dos Fluxos de Caixa pelo Método Direto e Método Indireto 118 A conta estoques apresentou uma variação positiva de 2000000 de um ano para o outro Isso quer dizer que a empresa desembolsou mais para adquirir mercadorias o caixa da empresa sofreu um impacto negativo logo a variação positiva de 2000000 da conta Estoque no Balanço Patrimonial será registrada como uma variação negativa lá na DFC A conta Despesas Pagas Antecipadamente apresentou uma variação negativa de 500000 de um ano para o outro Isso quer dizer que a empresa não desembolsou não houve impacto financeiro no caixa logo a variação negativa de 500000 da conta Despesas Pagas Antecipadamente será registrada como uma variação positiva lá na DFC A conta Fornecedor apresentou uma variação positiva de 700000 de um ano para o outro Isso quer dizer que a empresa deixou de desembolsar o caixa da empresa não sofreu um impacto negativo logo a variação positiva de 700000 da conta Fornecedores será registrada como uma variação positiva lá na DFC A conta Salários a Pagar apresentou uma variação negativa de 1500000 de um ano para o outro Isso quer dizer que a empresa desembolsou o caixa da empresa sofreu um impacto negativo logo a variação negativa de 1500000 da conta Salários a Pagar será registrada como uma variação negativa lá na DFC A conta Tributos a Recolher apresentou uma variação negativa de 1900000 de um ano para o outro Isso quer dizer que a empresa desembolsou o caixa da empresa sofreu um impacto negativo logo a variação negativa de 1900000 da conta Tributos a recolher será registrada como uma variação negativa lá na DFC A conta Contas a Pagar apresentou uma variação positiva de 600000 de um ano para o outro Isso quer dizer que a empresa não desembolsou o caixa da empresa não sofreu um impacto negativo logo a variação positiva de 600000 da conta Contas a Pagar será registrada como uma variação positiva lá na DFC A estrutura das variações operacionais ficaria assim na DFC Variação Ativos e Passivos Operacionais Aumento de Duplicatas a Receber 2700000 Diminuição de Estoques 2000000 Aumento de Despesas Pagas Antecipadamente 500000 Aumento de Fornecedores 700000 Diminuição de Salários a Pagar 1500000 Diminuição de Tributos a PagarRecolher 1900000 Aumento de Outros Passivos Operacionais 600000 Total das Variações nos Ativos e Passivos Operacionais 900000 Aumento do Ativo e Diminuição do Passivo Redução do Fluxo de Caixa Diminuição do Ativo e Aumento do Passivo Aumento do Fluxo de Caixa CONCLUSÃO Podemos concluir que a DFC pelo método indireto não é tão objetiva quanto a apresentado pelo método direto Lembrese a diferença do método direto e indireto residese na evidenciação das atividades operacionais No método direto lidaremos com pagamentos e recebimentos já no método indireto será necessário inicialmente encontrar o resultado conciliadoajustado acrescido das variações de saldo das contas operacionais para obter o Caixa Consumido ou Gerado das atividades operacionais Apresentação da Demonstração dos Fluxos de Caixa pelo Método Direto e Método Indireto 119 Juros e Dividendos Há muita discussão envolvendo algumas contas para fins de classificação nas atividades realizadas pela empresa principalmente os fluxos de caixa referentes a juros dividendos e Juros sobre o Capital Próprio recebidos e pagos O próprio CPC 03 recomenda fortemente que os juros recebidos ou pagos e os dividendos e juros sobre o capital próprio recebidos sejam demonstrados como itens do fluxo de caixa operacional Por outro lado os dividendos e os juros sobre o capital próprio JSCP pagos deverão ser demonstrados como itens do fluxo de caixa de financiamento IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOBRE O LUCRO LÍQUIDO Os fluxos de caixa referente a esses dois tributos serão classificados como fluxos de caixa das atividades operacionais a menos que possam ser identificados especificamente como atividades de financiamento e de investimento Chegou a hora de observamos um exemplo para colocarmos em prática o conhecimento adquirido até aqui Vamos nessa Exercício de Fixação A Cia Royal Air Force é uma empresa que possui como objeto social a atuação no comércio de varejo Durante o ano de 20X1 ocorreram os seguintes fatos contábeis Integralização do capital social em dinheiro no montante de 1000000 Transferência para a conta corrente no banco Gotham City pelo valor de 300000 Aquisição à vista em dinheiro de móveis e utensílios no montante de 100000 Aquisição a prazo para mercadorias para revenda no valor de 50000 Aquisição à vista conta corrente para mercadorias para revenda no valor de 100000 Aquisição à vista conta corrente de participações societárias em controladas pelo valor de 60000 Aquisição de um software conta corrente para processamento de folha de pagamento no montante de 30000 Venda a prazo por 70000 sendo o custo de 36000 Venda à vista em dinheiro por 90000 sendo o custo de 46000 Pagamento de salários conta corrente do período no valor de 50000 Obtenção de empréstimo bancário para capital de giro no valor de 150000 Pagamento em dinheiro de parte da dívida com os fornecedores de mercadoria pelo valor de 30000 Pagamento em dinheiro de despesas administrativas no valor de 25000 Recebimento em dinheiro de parte dos créditos com clientes por vendas a prazo no valor de 55000 Reconhecimento da depreciação do imobilizado pelo valor de 20000 Reconhecimento do ganho com equivalência patrimonial pelo valor de 15000 Reconhecimento dos dividendos a receber da controlada de 6000 Reconhecimento de uma provisão para riscos trabalhistas no valor de 20000 Reconhecimento de uma PECLD no valor de 5000 Provisão de juros do empréstimo contraído pelo valor de 15000 Reconhecimento da amortização de intangível no valor de 6000 Apresentação da Demonstração dos Fluxos de Caixa pelo Método Direto e Método Indireto 120 Então pessoal Mãos na massa Vamos fazer as contabilizações o Balanço Patrimonial e a Demonstração dos Fluxos de Caixa pelo método direto e indireto Desconsidere o efeito tributário incidente sobre as operações Lançamentos ContábeisContas do Ativo Caixa AC 11 9 14 1000000 90000 55000 300000 100000 30000 25000 2 3 12 13 1145000 455000 690000 Estoque AC 4 5 50000 100000 36000 46000 81 91 150000 82000 68000 Duplicatas a Receber AC 8 70000 55000 14 70000 55000 15000 PECLD AC 5000 19 5000 5000 Banco Conta Movimento AC 2 11 300000 150000 100000 60000 30000 50000 5 6 7 10 450000 240000 210000 Participação Societária ANC Investimento 6 16 60000 15000 6000 17 75000 6000 69000 Depreciação Acumulada ANC Imobilizado 20000 15 20000 20000 Amortização Acumulada ANC Intangível 6000 21 6000 6000 Móveis e Utensílios ANC Imobilizado 3 100000 100000 100000 Software ANC Intangível 7 30000 30000 30000 Dividendos a Receber AC 17 6000 6000 6000 OBSERVAÇÃO As contas de Depreciação Acumulada e Amortização Acumulada são contas retificadoras do Ativo logo os valores de 20000 e 6000 são creditados e não debitados Apresentação da Demonstração dos Fluxos de Caixa pelo Método Direto e Método Indireto 121 Lançamentos ContábeisConta do Passivo Patrimônio Líquido Capital Social PL 1000000 1 1000000 1000000 Empréstimo Bancário PC 150000 11 150000 150000 Prejuízo Acumulado PL K 48000 48000 48000 Capital Social a Integralizar PL 1 1000000 1000000 11 1000000 1000000 000 Provisão para Risco Trabalhista PC 20000 18 20000 20000 Fornecedor PC 12 30000 50000 4 30000 50000 20000 Apropriação de Juros PC 15000 20 15000 15000 OBSERVAÇÃO A conta Prejuízo Acumulado é uma conta retificadora do Patrimônio Líquido logo o valor de 48000 é debitado e não creditado Lançamentos ContábeisResultado do Exercício Receitas de Vendas 70000 90000 8 9 A 160000 160000 ARE B C D E G H I J 82000 50000 25000 20000 20000 5000 15000 6000 160000 15000 A F 223000 175000 48000 48000 K Custos das Mercadorias 81 91 36000 46000 82000 82000 B Despesas Administrativas 13 25000 25000 25000 D Despesa com PECLD 19 5000 5000 5000 H Ganho de Equivalência Patrimonial 15000 16 15000 15000 Despesa com Amortização 21 6000 6000 6000 J Despesa com Salários 10 50000 50000 50000 C Despesa com Depreciação 15 20000 20000 20000 E Despesa com Juros 20 15000 15000 15000 I Despesa com Provisão Trabalhista 18 20000 20000 20000 G Apresentação da Demonstração dos Fluxos de Caixa pelo Método Direto e Método Indireto 122 Demonstração do Resultado do Exercício Demonstração do Resulado DRE em R Reais Receita Bruta 160000 Deduções da Receita Bruta Cancelamentos e Devoluções Desconto Incondicional Concedido Tributos sobre as Vendas e Serviços Receita Líquida 160000 Custo dos Produtos Vendidos 82000 Lucro Bruto 78000 Despesas Administrativas 121000 Despesas Comerciais 5000 Outras Despesas Outras Receitas 15000 Resultado Antes do Resultado Financeiro 33000 Despesas Financeiras 15000 Receitas Financeiras Resultado Após o Resultado Financeiro 48000 Imposto de Renda Contribuição Social sobre o Lucro Líquido Resultado Após os Tributos sobre o Lucro 48000 Participações dos Empregados Lucro Líquido 48000 OBSERVAÇÃO As despesas administrativas são compostas pelas seguintes contas Despesa com salários administrativas depreciação provisão trabalhista amortização A despesa comercial é composta pela PECLD já as despesas financeiras pelos juros O campo de Outras Receitas é composto pelo Ganho de Equivalência Patrimonial Como ocorreu um prejuízo não haverá incidência de Imposto de Renda IR e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido CSLL Apresentação da Demonstração dos Fluxos de Caixa pelo Método Direto e Método Indireto 123 Balanço Patrimonial Demonstração do Resulado DRE em R Reais Ativo 1157000 Circulante 984000 Caixa 690000 Banco 210000 Clientes 15000 PECLD 5000 Dividendos a Receber 6000 Estoques 68000 Ativo Não Circulante 173000 Investimento 69000 Participações Societárias 69000 Imobilizado 80000 Moveis e Utensílios 100000 Depreciação Acumulada 20000 Intangível 24000 Software 30000 Amortização Acumulada 6000 Passivo 205000 Circulante 205000 Fornecedores 20000 Empréstimo Bancário 150000 Apropriação de Juros 15000 Provisão Trabalhista 20000 Patrimônio Líquido 952000 Capital Social 1000000 Prejuízo Acumulado 48000 Passivo Patrimônio 1157000 Apresentação da Demonstração dos Fluxos de Caixa pelo Método Direto e Método Indireto 124 DFC pelo Método Direto DFC Método Direto em R Reais Atividade Operacional Entradas Vendas realizadas à vista 90000 Vendas recebidas de clientes 55000 Saídas Pagamento de Fornecedores 30000 Pagamento de Salários 50000 Pagamento de Despesas 25000 Aquisição de Estoques 100000 Caixa Consumido nas Atividades Operacionais 60000 Atividade de Investimento Aquisição de Participação Societária 60000 Aquisição de Imobilizado 100000 Aquisição de Intangível 30000 Caixa Consumido nas Atividades de Investimento 190000 Atividade de Financiamento Aumento de Capital Social em dinheiro 1000000 Empréstimos obtidos 150000 Caixa Gerado nas Atividades de Financiamento 1150000 Total da Variação das Atividades 900000 Saldo Inicial do Caixa 000 Saldo Final do Caixa 900000 OBSERVAÇÃO O total da variação das atividades é de 900000 O valor de 900000 é referente a seguinte conta 60000 190000 1150000 Apresentação da Demonstração dos Fluxos de Caixa pelo Método Direto e Método Indireto 125 DFC pelo Método Indireto DFC Método Indireto em R Reais Atividade Operacional Resultado Líquido Prejuízo 48000 AjustesReconciliação Despesa com Depreciação 20000 Despesa com Amortização 6000 Despesa com PECLD 5000 Despesa com apropriação de juros 15000 Despesa com provisão trabalhista 20000 Ganho de Equivalência Patrimonial 15000 Resultado Ajustado 3000 Variação dos Ativos e Passivos Operacionais Diminuição de Clientes 15000 Diminuição de Estoques 68000 Aumento de Fornecedores 20000 Caixa Consumido nas Atividades Operacionais 60000 Atividade de Investimento Aquisição de Participação Societária 60000 Aquisição de Imobilizado 100000 Aquisição de Intangível 30000 Caixa Consumido nas Atividades de Investimento 190000 Atividade de Financiamento Aumento de Capital Social em dinheiro 1000000 Empréstimos obtidos 150000 Caixa Gerado nas Atividades de Financiamento 1150000 Total da Variação das Atividades 900000 Saldo Inicial do Caixa 000 Saldo Final do Caixa 900000 OBSERVAÇÃO O total da variação das atividades é de 900000 O valor de 900000 é referente a seguinte conta 60000 190000 1150000 Apresentação da Demonstração dos Fluxos de Caixa pelo Método Direto e Método Indireto 126 127 Síntese Ao longo desse módulo vimos detalhadamente como é elaborado a DFC pelo método indireto passamos pelos ajustes variação das atividades operacionais atividades de investimento e financiamento O exercício prático apresentado nos permitiu que aplicássemos os conhecimentos adquiridos Até a próxima Referências ADRIANO Sérgio Contabilidade 3D São Paulo Editora Método 2018 CPC disponível em httpwwwcpcorgbrCPCDocumentosEmitidosPronunciamentos PronunciamentoId34 Acesso em 29 de Junho GELBCKE Ernesto Rubens et al Manual de Contabilidade Societária aplicável a todas as sociedades São Paulo Editora Atlas 2018 PADOVEZE Clóvis Luís et al Manual de Contabilidade Internacional São Paulo Cengage Learning 2012 VICECONTI Paulo e DAS NEVES Silvério Contabilidade Avançada e Análise das Demonstrações Financeiras São Paulo Saraiva 2018