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CADERNO DE ESTUDOS Artigo A PRODUÇÃO ACADÊMICA EM RECURSOS HUMANOS NO BRASIL FATO OU FICÇÃO MATERIAL DE APOIO MENSAGEM AO ALUNO EaD Olá alunoa Esse material foi especialmente elaborado para você Leia com atenção e procure complementar seus estudos com os demais recursos do ambiente de ensino a distância Conte com seus professores e tutores para ajudar wwwitegcursoscombr A PRODUÇÃO ACADÊMICA EM RECURSOS HUMANOS NO BRASIL FATO OU FICÇÃO Por Allan Claudius Queiroz Barbosa RAEeletrônica v 3 n 2 Art 27 juldez 2004 DEBATE A PRODUÇÃO ACADÊMICA EM RECURSOS HUMANOS NO BRASIL FATO OU FICÇÃO Allan Claudius Queiroz Barbosa RAE eletrônica v 3 n 2 Art 27 juldez 2004 2 A PRODUÇÃO ACADÊMICA EM RECURSOS HUMANOS NO BRASIL FATO OU FICÇÃO tinha que ser dor e dor esse processo de crescer Paulo Leminski Distraídos Venceremos 1987 Recentes artigos publicados em periódicos e apresentados em congressos científicos de Administração Machado da Silva 1990 Documento pesquisa em administração 2003 têm dado ênfase à natureza da produção acadêmica da área Seja pela necessidade de conhecer a si mesmo seja pela perspectiva de construir ou propor alternativas que sirvam como referência à constituição de um marco evolutivo consistente o fato é que o saudável interesse de autores preocupados com os rumos da pesquisa em Administração no Brasil tem despertado a comunidade acadêmica para reflexões sobre seu futuro Essa situação está presente nas inquietações da comunidade acadêmica envolvida na produção científica de recursos humanos uma das áreas mais tradicionais e fortemente enraizadas na administração brasileira Composta de uma gama significativa de temas e enfoques diversos demonstra sua riqueza e variedade e por que não dizer sua vocação democrática aberta a diversos approaches e interfaces Traz ainda uma certa aura romântica associada ao intenso debate sobre o indivíduo e sua inserção no espaço organizacional moderno Retórica Romantismo exacerbado Na verdade longe de uma imagem idealizada a área de recursos humanos convive com uma realidade como tão bem apontaram Caldas et al 2003 que pode ser definida como dramática baixa consistência e qualidade abordagem fortemente funcionalista concentração geográfica e institucional Crise De identidade de base epistemológica histórica de relevância política E crise de idade Isso em um quadro paradoxal pois um olhar para o mundo empresarial demonstra pelo menos no discurso um movimento de valorização do indivíduo que passa a ser considerado o diferencial competitivo em uma sociedade pautada pelo conhecimento Ulrich Huselud e Becker 2001 Ulrich 2000 Ulrich 1998 Fischer 2001 Em meio a essa situação complexa e difícil novamente Caldas desta vez acompanhado de Tinoco torna o desafio maior mas não menos estimulante Em artigo intitulado Pesquisa em Gestão de Recursos Humanos nos Anos 1990 os autores descrevem a constituição origem e padrão de inter relação de todas as citações autores e instituições que publicaram e foram citados na área Fazendo um corte para as conclusões dos autores fica evidente pela análise que os problemas permanecem Em linhas gerais são apontados como pontos marcantes citações de textos gerencialistas e de fontes não acadêmicas referências fragmentadas com ênfase em periódicos e congressos poucos autores citados refletindo concentração e endogenia nas citações Os problemas apontados longe de uma explicação meramente casual ou pontual refletem em grande medida aspectos de natureza estrutural que evidenciam um quadro no mínimo preocupante para a área e que exigem não somente as ações sugeridas pelos autores1 Na verdade as sugestões elaboradas de relevância para os pesquisadores da área ainda não seriam suficientes para reverter ou pelo menos minimizar um quadro adverso É nessa brecha que é possível tecer algumas reflexões e comentários de natureza macro que podem servir como referência ao debate cotidiano e pragmático sobre os descaminhos da produção acadêmica em recursos humanos no Brasil DEBATE A PRODUÇÃO ACADÊMICA EM RECURSOS HUMANOS NO BRASIL FATO OU FICÇÃO Allan Claudius Queiroz Barbosa RAE eletrônica v 3 n 2 Art 27 juldez 2004 3 Um primeiro ponto que merece destaque está relacionado ao período utilizado pelos autores em sua análise A década de 1990 foi marcada por turbulências econômicas e sociais que certamente influíram na pesquisa acadêmica do Brasil Com efeito a implementação de medidas no campo econômico visando à estabilização Silva 2002 e as ações governamentais voltadas à pesquisa e desenvolvimento permitem inferências marcantes para a pesquisa acadêmica O primeiro ponto então que merece destaque é que as ações no campo econômico tornaram tortuoso o caminho notadamente no que se refere à disponibilidade de recursos globais Isso pode ser observado a partir de dados de investimentos em pesquisa e desenvolvimento no país elaborados pelo Ministério da Ciência e Tecnologia do Brasil que indicam queda gradativa com valores superiores a R 35 bilhões em 1996 para menos de R 3 bilhões em 2002 ver dados junto ao MCT wwwmctgovbrindicadores Outubro de 2003 Certamente uma série de ponderações deve ser feita quando se apresenta um dado agregado A primeira delas é a dificuldade em identificar as especificidades relacionadas às diferentes áreas de conhecimento Isso é fato É fato também que esse dado agregado não dá visibilidade sobre a destinação do recurso isto é qual seu uso Mas o que se quer em uma primeira reflexão é chamar a atenção para o fato de o período ter evidenciado uma redução de recursos disponíveis para pesquisa e desenvolvimento no Brasil O que isso pode demonstrar Ora a redução de recursos afeta a produtividade de um pesquisador tanto na utilização de bases de dados acadêmicas quanto na contenção de seu investimento na pesquisa científica Podese inferir ainda de maneira impressionista que isso afetou a produção e o acesso à produção acadêmica no Brasil Isso em um contexto que evidenciou o crescimento do número de cursos de pósgraduação em Administração no país de 19 em 1996 para 32 em 2000 CapesMEC 2003 O crescimento geral dos cursos de pósgraduação no período chega à casa dos 68 com variações regionais significativas Somese a isso um segundo ponto para uma leitura mais reflexiva sobre a situação de recursos humanos que pode ser identificado na evolução do número de docentes que atuam na pósgraduação em Administração Segundo a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Ensino Superior do Ministério da Educação e Cultura Capes MEC há um salto significativo no número de professores conforme a Tabela 1 Tabela 1 Número de docentes em pósgraduação área Administração Número de Docentes Ano Total Doutores 1996 401 303 1997 400 317 1998 480 412 1999 591 513 2000 614 561 Fonte a partir de Capes MEC sem dupla contagem Disponível em wwwcapesgovbr Acesso em out 2003 DEBATE A PRODUÇÃO ACADÊMICA EM RECURSOS HUMANOS NO BRASIL FATO OU FICÇÃO Allan Claudius Queiroz Barbosa RAE eletrônica v 3 n 2 Art 27 juldez 2004 4 Os dados demonstram crescimento superior a 50 em cinco anos com um número expressivo de professores titulados Esse dado pode ser acompanhado pela nítida evolução segundo dados da Capes MEC no número de alunos matriculados na pósgraduação mestrado doutorado e profissionalizante no mesmo período com um crescimento superior a 60 conforme Tabela 2 a seguir Tabela 2 Número de alunos de pósgraduação Área Administração 1996 a 2000 Número de Alunos matriculados no Início do Ano Ano Mestrado Doutorado Profissionalizante 1996 1740 287 000 1997 1816 275 000 1998 2112 340 000 1999 2337 341 145 2000 2492 366 455 Fonte a partir de CAPESMEC wwwcapesgovbr Outubro de 2003 Certamente os dados não permitem conclusões definitivas mas sugerem que o crescimento da Administração no que se refere a cursos docentes e alunos de pósgraduação deveria ampliar ainda que não seja de maneira proporcional o pessoal envolvido na pesquisa acadêmica em recursos humanos Mesmo que os dados evidenciem um forte acréscimo no número de alunos do chamado grupo profissionalizante com características diferentes do grupo acadêmico esse crescimento sugere a possibilidade de inserção de novos atores no circuito científico Sugere ainda que o crescimento da administração em termos quantitativos poderia criar condições objetivas para sua reprodução por meio da produção continuada de conhecimento Isso em um ambiente com alguma diversidade geográfica Um último ponto que pode servir como pano de fundo estrutural mas que recupera o sentido conjuntural da situação está relacionado ao número de artigos publicados em periódicos científicos internacionais indexados considerando a área de conhecimento Economia e Negócios que envolve Administração A tabela 3 apresenta de maneira consolidada as informações para o período 19902000 DEBATE A PRODUÇÃO ACADÊMICA EM RECURSOS HUMANOS NO BRASIL FATO OU FICÇÃO Allan Claudius Queiroz Barbosa RAE eletrônica v 3 n 2 Art 27 juldez 2004 5 Tabela 3 Número de artigos publicados em periódicos científicos internacionais indexados área de conhecimento Economia e Negócios 19902000 Ano Brasil América Latina Mundo Brasil em Relação à América Latina Brasil em relação ao Mundo 1990 06 29 8305 2069 007 1991 15 39 8166 3846 018 1992 17 51 8280 3333 021 1993 19 64 8166 2969 023 1994 17 60 8526 2833 020 1995 17 58 9048 2931 019 1996 31 79 9423 3924 033 1997 26 97 9577 2680 027 1998 28 94 9688 2979 029 1999 38 96 9557 3958 040 2000 31 116 10093 2672 031 Fonte a partir do Ministério da Ciência e Tecnologia que se utilizou de Institute for Scientific Information ISI e National Science Indicators NSI A base completa foi elaborada pela Coordenação Geral de Indicadores Ministério da Ciência e Tecnologia Disponível em httpwwwmctgovbrindicadores Acesso em out 2003 Esse dado evidencia um crescimento quantitativo e relativo do número de artigos publicados em periódicos científicos internacionais indexados para a Administração Não se pode esquecer que a Administração encontrase associada à Economia considerando a nomenclatura Negócios utilizada Novamente os dados não permitem conclusões diretas sobre a área de recursos humanos E devese também recordar que a intenção do debate é trazer elementos reflexivos a partir de uma leitura bibliométrica da produção acadêmica de recursos humanos Ou seja o que se espera é que o conjunto de informações aqui apresentadas permita ampliar o escopo de análise na medida em que os elementos gerais possam sinalizar a compreensão do cotidiano da área Sendo assim os indicadores levantados investimentos em PD no Brasil número de cursos de pós graduação no Brasil por região número de docentes e alunos de pósgraduação e número de artigos publicados em periódicos científicos internacionais indexados permitem discorrer sobre alguns pontos que visam tão somente a aprofundar o debate sobre a produção acadêmica em recursos humanos Conforme dito anteriormente a redução de recursos afeta a produtividade de um pesquisador tanto na utilização de bases de dados acadêmicas quanto na contenção ou redução de seu investimento na pesquisa científica Nesse ponto a estratégia de abertura de cursos na área de Administração com uma finalidade nãoacadêmica ou profissionalizante aliada à visível explosão dos programas de especialização lato sensu no melhor estilo dos MBAs cria um espaço para reorientar o objeto não de recursos humanos mas de todas as áreas que se dedicam a essas novas modalidades Na verdade a discussão da pesquisa acadêmica por essa via reforça a natureza estratégica de ciência e tecnologia Podese ainda considerar como uma saída ou estratégia pragmática uma reorientação de recursos obtidos nas atividades lato sensu e profissionalizante para a pesquisa acadêmica longe de polemizar ou deslocar o eixo da reflexão para uma questão fundamental que diz respeito aos padrões de financiamento científico e ao papel do Estado como formulador e condutor do processo de apoio à pesquisa e ao desenvolvimento DEBATE A PRODUÇÃO ACADÊMICA EM RECURSOS HUMANOS NO BRASIL FATO OU FICÇÃO Allan Claudius Queiroz Barbosa RAE eletrônica v 3 n 2 Art 27 juldez 2004 6 Outro ponto que pode servir como suporte à reflexão de Caldas e Tinoco e que surge dos dados aqui apresentados evidencia uma evolução de cursos professores e alunos de pósgraduação em Administração no Brasil Essa evolução quantitativa logicamente deveria proporcionar o crescimento da comunidade envolvida na produção Mas o que a análise bibliométrica evidencia é que mesmo com mais gente no circuito a produção assim como as citações mantémse em um grupo restrito de pessoas Sinal preocupante será que a pósgraduação em Administração no geral e aquela voltada a recursos humanos no particular está gerando conhecimento por meio de uma construção de referências utilizáveis pelos diferentes grupos de pesquisa do Brasil Ou estaria dentro de uma lógica de Macondo dando voltas em torno de si mesma gerando somente a qualificação leiase titulação dos recursos humanos e não o fulcro de uma formação acadêmica que é a possibilidade de sua reprodução e difusão em bases consistentes Ora esse argumento pode em grande medida servir como ponto de partida para explicar que a carência de referências nacionais novos heróis está associada a isso de forma indireta Seguramente grande parte desse quadro atual em RH tem a ver com isso ou de maneira mais incisiva com os equívocos de um modelo que pode não proporcionar a geração de conhecimento científico nos patamares idealizados No aspecto relacionado à indexação de artigos observase uma evolução no período 19902000 Algumas perguntas podem ser feitas como se dá a entrada dos artigos brasileiros no cenário internacional de Administração Os critérios de aceitação teriam a mesma lógica daquela adotada no Brasil São questões naturalmente insuficientes para achar uma ou várias respostas mas que podem sinalizar indicações para uma reflexão consistente sobre o que acontece hoje na produção de recursos humanos no Brasil A argumentação proposta em grande medida sai do escopo do artigo de Caldas e Tinoco mas não se furta ao debate sobre a situação de recursos humanos Os autores trazem ainda aspectos que merecem reflexão como o uso de referências não acadêmicas o uso do pop management como sustentáculo de trabalhos ditos acadêmicos Isso causa um calafrio pois pode simplesmente descaracterizar uma produção associandoa de maneira simplista ao senso comum Na verdade aqui cabe uma provocação a crise de identidade de recursos humanos tem forte relação a essa proximidade ao entorno feita muitas vezes de maneira coloquial o que gera um círculo vicioso na medida em que as próprias organizações objeto de estudo acabam por desvalorizar a atividade com o contraditório discurso de valorização das pessoas Aqui surge outra reflexão de fundo não explorada e relacionada à interação universidadeempresa que deve ser vista com muito cuidado quando se fala de uma área de conhecimento que tem seu objeto nas organizações em suas práticas e ações É importante observar ainda que a área de recursos humanos teve em sua trajetória histórica no país um papel operacional nas ações organizacionais estando afeita a práticas de pessoal pessoais Ou seja a lógica da gestão de pessoas fortemente associada ao aparato burocráticolegal forjado após a ascensão varguista na década de 1930 acabou sendo moldada como suporte à racionalidade organizacional que imperava Essa leitura correta e calcada no processo histórico recente em grande medida acabou por reforçar uma leitura muitas vezes determinista de recursos humanos Feita ao longo do tempo desconsiderou ou minimizou a possibilidade de se aprofundar a reflexão em direção a um patamar com bases mais consistentes Mas por mais que isso possa amenizar a leitura feita por Caldas e Tinoco fica difícil sustentar uma defesa por essa via quando novamente percorrese o artigo e encontramse diversos DEBATE A PRODUÇÃO ACADÊMICA EM RECURSOS HUMANOS NO BRASIL FATO OU FICÇÃO Allan Claudius Queiroz Barbosa RAE eletrônica v 3 n 2 Art 27 juldez 2004 7 argumentos que evidenciam as fragilidades existentes por exemplo ao se observar além do que já foi mencionado o uso freqüente do apud isto é leitura por meio da revisão de terceiros ou de maneira simbólica o que Eco 1983 poderia chamar de fonte de segunda mão Também deve ser ressaltada a identificação do restrito grupo de autores brasileiros que servem como referência acadêmica ao mesmo tempo em que se constata o forte uso das autoreferências Aliás é louvável observar e destacar que nessa situação sobressai uma autora brasileira Maria Tereza Fleury que pautou sua trajetória pela qualidade dos artigos elaborados e pela capacidade de transformação isto é percorrendo diferentes temas dentro de recursos humanos e acompanhando sua evolução histórica de maneira equilibrada Mas afinal o que anda acontecendo com a produção acadêmica de recursos humanos Caldas e Tinoco traçam um quadro frio e absolutamente perturbador de uma área que busca sua afirmação A proposta dos autores é esclarecedora mas não deve ser pensada fora do contexto das análises sobre a produção da área já em curso Com a forte tendência reducionista que se observa notadamente em gestores e ou pessoas interessadas em soluções fáceis e rápidas existe o risco de que essa abordagem possa ser encarada como uma definitiva interpretação da situação da área Ou seja a análise não deve ser entendida de forma isolada mas sim como parte de um movimento nem sempre articulado de construção de uma crítica fundamentada nas próprias limitações que se fazem presentes na área de recursos humanos De maneira conclusiva só resta dizer que Caldas e Tinoco têm o grande mérito de manter o debate aberto pois trilham uma via pouco usual e muitas vezes contestada pela sua frieza e excessiva racionalidade como os próprios autores indicam nas críticas de diferentes autores a essa metodologia Mesmo com essa ponderação de natureza metodológica não é possível ficar à margem das incômodas constatações Existem outras também identificadas pelos autores que obrigam uma reflexão mais ampla que procuram abarcar variáveis até então pouco discutidas no campo da gestão de recursos humanos Isso exige uma persistente e arrojada procura crítica da verdade Popper 1972 além de uma forte dose de coragem para assumir que uma atitude pessoal quase idiossincrática deve ser deixada de lado na análise dessa situação Quem se habilita Notas 1 Caldas e Tinoco sugerem de maneira geral considerando a análise dos artigos publicados no Enanpad entre 1990 e 2000 a revisão dos critérios de avaliação tornando mais difícil o aceite de trabalhos com base conceitual questionável a discussão de critérios e revisão da qualidade e do impacto da publicação nos veículos nacionais a facilidade de acesso à pesquisa inter instituição e o incentivo ao intercâmbio o incentivo à limitação de referências à própria instituição o incentivo à formação de linhas de pesquisa ou programas de pósgraduação inter institucionais o debate acerca dos padrões de comportamento de autoria e referência e a discussão do excesso de autocitações 2 Optouse por considerar somente essa área que apresenta similaridade com Administração A base do MCT apresenta ainda com possibilidade de inserção de artigos de Administração a categoria Ciências Sociais em Geral não utilizada nesta análise 3 Em alusão à premiada obra literária Cem Anos de Solidão de Gabriel Garcia Márquez DEBATE A PRODUÇÃO ACADÊMICA EM RECURSOS HUMANOS NO BRASIL FATO OU FICÇÃO Allan Claudius Queiroz Barbosa RAE eletrônica v 3 n 2 Art 27 juldez 2004 8 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS CALDAS M TONELLI M J LACOMBE B e TINOCO T Produção acadêmica em recursos humanos no Brasil 19912000 RAE Revista de Administração de Empresas v 43 n1 p 10522 jan fev mar 2003 DOCUMENTO Pesquisa em Administração RAE Revista de Administração de Empresas v 43 n 1 jan fev mar 2003 ECO Umberto Como se faz uma tese São Paulo Perspectiva 1983 FISCHER A O conceito de modelo de gestão de pessoas modismo e realidade em gestão de recursos humanos nas empresas brasileiras In Dutra J S org Gestão por competências São Paulo Gente 2001 MACHADO DA SILVA C L et al Organizações o estado da arte da produção acadêmica no Brasil In ENCONTRO ANUAL DA ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS PROGRAMAS DE PÓS GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO 14º 1990 Florianópolis Anais Florianópolis Anpad 1990 POPPER K A lógica da pesquisa científica São Paulo Cultrix 1972 SILVA Joaquim R Portugal Brasil uma década de expansão das relações económicas 19922002 Lisboa Terramar 2002 ULRICH D HUSELUD M e BECKER B The HR scorecard linking people strategy and prerformance Boston Harvard Business School 2001 ULRICH D Uma nova ordem para recursos humanos In Ulrich D org Recursos humanos estratégicos São Paulo Futura 2000 ULRICH D Os campeões de recursos humanos inovando para obter os melhores resultados São Paulo Futura 1998 WOOD JR T Abaixo o popmanagement Um guia prático para sobrevivência na selva empresarial Rio de Janeiro Campus 2003 Artigo convidado Aprovado em 01112003 Allan Claudius Queiroz Barbosa Professor e Pesquisador do Centro de PósGraduação e Pesquisas em Administração da UFMG CepeadUFMG Pesquisador do CNPq Interesses de Pesquisa em Recursos Humanos e Gestão do Trabalho Email allanufmgbr Endereço Rua Curitiba 832 sala 1204 Centro Belo Horizonte MG 30170120 Brasil