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História do Pensamento Econômico
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HISTÓRIA DO PENSAMENTO ECONÔMICO Prof Sillas de Souza Cezar 3º Semestre 202202 Introdução ao estudo das Ideias Razões para estudar HPE Pensamento método e limites humanos Neutralidade científica Parte 1 As origens pré iluminismo Tema I Surgimento das ideias Econômicas Escambo moedas e mercados Mercantilismo Parte 2 Liberalismo clássico e Críticas séc XVIII e XIX Tema II A Economia Política Liberal Fisiocracia Adam Smith o patriarca otimista Thomas Malthus o catastrofista David Ricardo o pessimista Companheiros liberais Tema III O socialismo revolucionário Karl Marx o pensador Karl Marx o profeta Planograma do curso Parte 3 Ortodoxa liberal neoclássica séc XIX e XX Tema IV Marginalismo Matemática como linguagem Desdobramentos metodológicos sobre a teoria neoclássica Tema V Ortodoxia Neoclássica Alfred Marshall e a nova Ciência Econômica Monetaristas neoclássicos Parte 4 Heterodoxias Tradicionais séc XX Tema VI Keynesianismo Visão teórica de Keynes Consolidação da heterodoxia keynesiana no pós II Guerra Tema VII Reações ao Keynesianismo Monetarismo quase ortodoxo de Milton Friedman Consolidação da Escola Austríaca do sec XX Liberalismo revisto Planograma do curso Parte 5 Outras Heterodoxias séc XIX e XX Tema VIII Escolas Históricas Escola alemã Economia sociológica de Max Weber Primeiros institucionalistas Tema XIX Desenvolvimentistas Schumpeter o arauto da inovação Escolas desenvolvimentistas latino americanas antigas e novas Tema X Nova Escola Institucional Custos de transação Instituições como chave para o desenvolvimento Tema XI Economia Comportamental Limites da racionalidade Intersecções com a psicologia comportamental Tema XII Neoshumpeterianos E evolução como explicação A biologia como explicação se der tempo Planograma do curso Introdução ao estudo das Ideias Tema I Entendendo as escolhas 3 aulas Razões para estudar HPE Neutralidade científica e os limites humanos Retórica Questões chaves 1 O que são ideologias 2 O que são e como funcionam os paradigmas 3 Existe neutralidade científica 4 Como decidir se uma abordagem é ou não é boa Bibliografia 1 Cezar Sillas S Resistências paradigmáticas cap 1 2 Stoppino M Bobbio N Ideologia dicionários de Política 3 Arida Pérsio Retórica na Economia 4 Kuhn Thomas A estrutura das revoluções científicas prefácio cap 1 2 3 e 4 5 Bourdieu Pierre O campo científico texto avulso Introdução ao estudo das Ideias Razões para estudar História em geral e HPE em particular Ninguém pensa no vácuo Ideias não surgem fora de um contexto social Ideias antigas respaldam de diversas formas ideias novas Precedentes históricos potencializam a aceitação de novas ideias O tempo é um revelador de motivações A história das ideias revela como se aprendeu se errou se julgou se fraudou etc Neutralidade científica e os limites humanos Ideologias Ideologia em sentido fraco Stoppino Bobbio Inclinações pessoais que por diversas razões orientam interpretações de fatos crenças valores doutrinas teorias etc Essas inclinações seriam conscientes e portanto voluntárias Por hipótese o agente sabe o que está escolhendo Ex Ser corintiano ateu budista neoclássico comunista etc Ideologia em sentido forte Stoppino Bobbio Inclinações pessoais originados numa falsa consciência política acerca de fatos crenças valores doutrinas teorias etc Essas inclinações seriam inconscientes portanto involuntárias Por hipótese o agente não sabe o que está escolhendo Ex proletários defendendo o capitalismo Neutralidade científica e os limites humanos Paradigmas Consolidação e revolução dos Paradigmas Tomas Kuhn Paradigma representa o status em que uma determinada teoria científica ou acadêmica é aceita como suficiente ao ponto de ser validada como clássica portanto indispensável na formação de novos cientistas Ciência normal designa toda a produção científica ou acadêmica lastrada no referencial teóricos paradigmático São também chamados de consensos intersubjetivos legitimados pelos principais autores da teoria em questão Revoluções científicas são circunstância em que o paradigma é por diversas razões destruído revolucionado abrindo espaço para um novo paradigma Comentários Gerais acerca da noção de Paradigma kuhniano Thomas Khun 1922 1996 foi um físico americano respeitado que tornouse filósofo da ciência em função do sucesso de sua obra A estrutura das Revoluções Científicas de 1962 Seu objeto de estudo era o campo das ciências naturais onde as condições de sobrevida de teorias não comprováveis é muito baixo No entanto sua obra tem sido amplamente usada para explicar problemas das ciências humanas Há muitas críticas envolvidas nesse processo mas o próprio autor não desautoriza esse uso É comum haver associações entre paradigmas e ideologias em sentido fraco Introdução ao estudo das Ideias Neutralidade científica e os limites humanos Hábitus Mercado economia de Bens Simbólicos Pierre Bourdieu Campo acadêmico ou científico representa um espaço físico e ou abstrato dedicado a congregar profissionais de uma determinada área do conhecimento Ex Os economistas seriam membros do campo acadêmico da Economia Capital ou bem Simbólico representa reconhecimento dos membros do grupo manifesto na forma de autoridade acadêmica Ex Prestígio acadêmico reconhecimento por um ou mais contribuições ao campo cargos de destaque com acesso a decisões etc Monopólio de bens simbólicos representa casos extremos onde pais da matéria ou membros muito associados a eles deteriam autoridade plena ou quase plena sobre os rumos conceituais do campo Ex Einsten e a teorias da relatividade Marx e o Marxismo etc Mercado de bens simbólicos representa o espaço físico e ou abstrato onde as trocas de capital simbólico ocorrem Ex Centros universitários congressos salas de aula citações em trabalhos acadêmicos mídias específicas mídias gerais etc Hábitus representa as ações profissionais ordinárias dos membros do campo dentro dos limites legitimados pelos agentes mais ricos ou monopolistas Ex O processo de trocas de bens simbólicos ou seja toda a produção acadêmica produzida pelos membros do grupo com intuito de angariar para si a maior quantidade de bens simbólicos Introdução ao estudo das Ideias Pensamento método e limites humanos Hábitus Comentários Gerais sobre Mercado de Bens Simbólicos Pierre Bourdieu 1930 2002 apesar de Físico consagrouse como intelectual da sociologia tendo sido auxiliar de pesquisa de Raymond Aron É muitas vezes mencionado com marxista em função de sua linguagem e vocabulário teórico no entanto suas teorias mais divergem do que convergem com as linhas mais ortodoxas do marxismo Sua teoria da Economia das Trocas Simbólicas foi aplicada por ele mesmo em diversos campos nem todos acadêmicos Na prática ela acabou tornando um instrumento analítico da sociologia contemporâneo É o pensador mais citado em trabalhos acadêmicos do sec XX Na prática sua interpretação da dinâmica dos campos científicos é bastante próxima das de Kuhn embora o vocabulário conceitual seja distinto Convergências da visão de Kuhn e Bourdieu As relações de poder e pertencimento são centrais no comportamento dos acadêmicos A mecânica do comportamento acadêmico dos campos previsto por Bourdieu habitus é análogo ao tipo de ciência paradigmática teorizada por Kuhn ciência normal Para os autores a evolução do conhecimento não decorre de processos lineares de acumulação mas sim do comportamento social e político dos membros do grupos Introdução ao estudo das Ideias Retórica na Economia Como ganhar um conflito A retórica como recursos político Comentários gerais A retórica é a arte do convencimento Suas estratégias não violentas dividemse em 3 frentes Logos convencimento pela lógica ou razão Ethos convencimento pela distinção de quem fala Pathos convencimento pela emoção paixão etc Devese distinguir convencimento de convertimento Convencimento pressupõe um aceite provisório de determinados fatos ou teorias subordinado a algum tipo de lógica razoável Convertimento pressupõe um aceite definitivo de determinados fatos ou teorias subordinado a argumentos de autoridade e paixão ou fé Os gregos assumiam que a retórica era superior a guerra como mecanismo de convencimento Sofistas eram mais eficientes do que os filósofos Sobre diversos aspectos a capacidade retórica implica em sucesso profissional e pessoal para seus possuidores Exemplos de cargos que dependem de retóricos Sacerdotes Religiosos papas rabinos imãs pastores etc Políticos em geral executivos legislativos e judiciais Autoridades acadêmicas ou científicas Advogados Introdução ao estudo das Ideias Retórica na Economia Como ganhar um conflito A retórica na Economia Pérsio Arida Soft Science referese aos métodos de investigação que valemse predominantemente da História em suas análises Prevalece a indução Histórica O lastro temporal é ilimitado Todas as teorias são explicativas em alguma medida portanto os pesquisadores devem fazer uso delas em suas produções O pesquisador deve conhecer minimamente todas as vertentes teóricas de seu campo Não faz sentido pensar em fronteira do conhecimento Esse método tende a ser associado a escolas de pensamento heterodoxas como o Marxismo Institucionalismo Neo Institucionalismo dentre outras Hard Science referese aos métodos de investigação que valemse predominantemente da Matemática em suas análise Prevalece a dedução matemática O lastro é temporal é limitado a até 5 anos As teorias novas depurariam o conhecimento válido portanto basta que os pesquisadores foquemse nelas Há fronteira do conhecimento Esse método tende a ser associado ao pensamento ortodoxo em geral Introdução ao estudo das Ideias Retórica na Economia Como ganhar um conflito A retórica na Economia Pérsio Arida Logos subordinado ao páthos e ao ethos Na prática por questões próprias de natureza do conhecimento em questão os economistas não resolvem seus conflitos Não raro escolas de pensamento se colocam como rivais umas das outras e a força de suas visões de mundo depende do quanto são eficientes em arregimentar quadros para suas fileiras Em linhas gerais a maior rivalidade na economia se materializa entre ortodoxos e heterodoxos No entanto a noção de ortodoxo e heterodoxa é razoavelmente fluída Não é incomum haver disputas internas dos grupos heterodoxos ou ortodoxos Introdução ao estudo das Ideias Comentários finais Humanos são sensíveis a paixões ideologias e pertencimento Diversos autores com diversas abordagens refutam a ideia de neutralidade científica As escolhas teóricas são subordinadas a interesses sociais de diversas ordens A ciência é uma atividade humana condicionada pelos limites dos humanos A Inteligência Artificial poderia finalmente ser isenta Parte 1 As origens pré iluminismo Tema I Surgimento das ideias econômicas 3 aulas Escambo moedas e mercados Mercantilismo Questões chaves 1 Antes da Economia como se resolviam problemas econômicos 2 Por quê Economia não era uma pauta relevante 3 Por quê as sociedades estatutárias relativizam a influência do comercio 4 O que explica a emergência da atividade mercantil no séc XV Bibliografia 1 Brue Stanley História do Pensamento Econômico Cap 1 2 e 3 2 Polanyi Karl Aristóteles descobre a economia 3 Galbraith J K O Pensamento Econômico em Perspectiva cap V 4 Feijó Ricardo História do Pensamento Econômico cap 1 5 McMillan John A reinvenção do Bazar cap 1 e 2 Parte 1 Tema I As origens pré iluminismo Problemas Econômicos x Soluções políticas e econômicas Escassez e suas consequências principais A Economia Atividades focadas na sobrevivência diaadia Riscos associados a caça e coleta A opção pela agricultura Trocas como compensações de insuficiências recursais Desenvolvimento de escambos embrião do comércio Desenvolvimentos tecnológicos agrícolas pecuários logísticos etc Especialização da produção Primórdios da divisão do trabalho clérigos burocratas militares agricultores servos escravos etc Criação de excedentes Comércio Moeda e sistemas bancários Confiança e suas consequências principais A Política Ambientes competitivos dificultam a cooperação A lógica da pilhagem conquista guerra etc Estabelecimento de clãs familiares Estabelecimento de ordenamento social hierarquizado Cultura como cimento socials língua religião culinária etc Aprimoramento das estruturas sociais líder clero burocratas soldados livres escravos Problemas Econômicos x Soluções políticas e econômicas Questões econômicas na história Agricultura e o surgimento das civilizações hidráulicas A moeda e o bazar comercio em amplo sentido A escravidão A propriedade privada Aristóteles e as artes da aquisição caça agropecuária etc Platão e os vantagens das especializações para os Estados Diversas passagens bíblicas Éden Patriarcas Parábolas etc São Thomas de Aquino e a questão da justa recompensa Involução econômica e monetária na Idade Média Bancarização preiluminista O que explicaria a ausência de Pensamento Econômico Associação de auto suficiência com segurança em amplo sentido Noções não consolidadas sobre propriedade privada Resistências práticas e filosóficas contra o comércio Xenofobia e outros tipos de desconfiança preconceituosa Moralidade historicamente questionável da ganancia Associações com o reino do mal Organização social baseadas em status e não em contratos Não reconhecimento da escassez como um problema social Vida não orientada pelos mercados Será Parte 1 Tema I As origens pré iluminismo Problemas Econômicos x Soluções políticas e econômicas A economia sem escassez de Aristóteles Cidadãos atenienses usavam seu ócio para discutir na ágora assuntos referentes a Boa Vida A Boa Vida no entendimento de Aristóteles pressupunha sustento material para deleite de coisas imateriais Autossuficiência de recursos como terra escravos e alimentos para a família Deleites estéticos participação na ágora emoções nas batalhas reais ou esportivas A autossuficiência era algo relativamente simples pois as necessidades humanas não seriam ilimitadas Com esses critérios atendidos não haveria escassez dos recursos Desejos gananciosos eram bárbaros xenos e não naturais pois esse comportamento não era visto na natureza A ideia de riqueza pressupunha algum estoque de mantimentos para a comunidade sob vigilância da própria comunidade Parte 1 Tema I As origens pré iluminismo Problemas Econômicos x Soluções políticas e econômicas A economia sem escassez de Aristóteles Quando uma família crescia comprometendo a auto suficiência justificavase a realização de trocas comerciais naturais Por serem naturais não deveriam incorrer em lucros Num extremo onde o lucro fosse necessário a transação deveria ser realizada por um não cidadão Se houvesse necessidade de separação familiar os cidadãos em melhores condições deveriam ceder bens sobrando para os membros em piores condições Aqui o estatuto social prevalece sobre a noção contratual pois nesses casos o cidadão que cedeu seria bem visto socialmente e o atendido ficaria subordinado ao doador Em alguns casos esses favores resultavam em escravidão por dívidas O comércio portanto não era uma necessidade social premente para a organização social Parte 1 Tema I As origens pré iluminismo Problemas Econômicos x Soluções políticas e econômicas O mercantilismo o que foi Mercantilismo capitalismo mercantil nomeia o período de escalada de comercio mundial dos séc XV à XVIII Não se trata de doutrina Econômica sistematizada mas de formas não uniformes de organização do comercio entre estados Espanha e Portugal iniciaram o processo Mas Holanda França e Inglaterra principalmente foram determinantes no processo Houveram várias rotas comerciais mas em geral a ideia era comprar artigos baratos no oriente para revender no ocidente A princípio essas rotas serviriam pra financiar a expansão marítima da Europa Católica havida por metais preciosos e almas No entanto após algum tempo percebeuse que o comercio poderia ser tão rentável quanto a descoberta de metais preciosos O contexto de decadência da nobreza no sistema feudal surgimento dos burgos e a reforma protestante são elementos importantes para entender todo o processo Parte 1 Tema I As origens pré iluminismo Problemas Econômicos x Soluções políticas e econômicas O mercantilismo A decadência do sistema feudal Ondas de peste negra final do séc XV Avanços nas tecnologias agrícolas excedentes Fortalecimento das cavalarias mercenárias Re surgimento do comercio feudos e burgos Avanços nas tecnologias navais descoberta do caminho da ìndia Fortalecimento dos grupos independentes comerciantes burgueses Decadência da estrutura social estatutária Monetização da economia Re surgimento das atividades bancárias Enfraquecimento processual do clero veneno das indulgências Emergente dependência da nobreza ante os novos ricos comerciantes e banqueiros Ideias reformistas x necessidade de novas almas Parte 1 Tema I As origens pré iluminismo Problemas Econômicos x Soluções políticas e econômicas O mercantilismo Sua decadência Visão equivocada que ouro riqueza Problemas estruturais de Balanço de Pagamentos Inflação na Espanha Concorrência Custo de manter as colônias Oportunismo précapitalista da Inglaterra e Holanda Sistematicidade comercial de bens de consumo da Inglaterra Revolução Industrial Parte 1 Tema I As origens pré iluminismo Parte 2 Liberalismo clássico séc XVIII e XIX Tema II A Economia Política Liberal 4 aulas Fisiocracia Adam Smith o patriarca otimista David Ricardo o pessimista Thomas Malthus o catastrofista Stuart Mill e outros companheiros liberais Questões chaves 1 De que liberdade se está falando 2 A política determina a economia ou a economia determina a política Bibliografia 1 Brue Stanley História do Pensamento Econômico cap 5 6 7 e 8 2 Fritsch Winston Adam Smith apresentação de A riqueza das nações 3 Galbraith J K O Pensamento Econômico em Perspectiva cap V 4 Smith Adam A Riqueza das Nações cap 1 2 3 e 4 5 Poursin JM Dupuy G Malthus completo 6 Barber WJ Uma História do Pensamento Econômico Cap 4 Parte 2 Tema II Liberalismo clássico séc XVIII e XIX A Economia Política Liberal Fisiocracia França 1756 Contexto de surgimento Primeira proposição de um sistema teórico geral sobre os problemas Econômicos baseado na ideia de Lei Natural A proposta surge na aristocracia agrária contrariada com as repressivas intervenções na economia dos governos de Luis XV e Luis XVI Impostos injustos cobrados de maneira desleal franquias Guildas burocracia corruptas sinecuras estatuárias etc Regulação extrema dos setores econômicos Parte esclarecida dessa aristocracia temia o empoderamento econômico dos comerciantes e industriais Uma maior racionalidade econômica reduziria pressões revolucionárias A agropecuária francesa era e ainda é traço determinante de sua identidade cultural Gastronomia em geral Vinicultura Pecuária ovina e bovina etc A Economia Política Liberal Fisiocracia França 1756 Agricultura como fonte primária natural e única de riqueza A Agricultura faz parte na natureza portanto da Lei Natural Lei natural traduzida por laissefaire laissepasser Se recurso natural mais importante são os alimentos e eles originamse no campo agricultura e pecuária logo essas atividades seriam as fundamentais As demais atividades seriam dependentes ou derivadas em da agropecuária ou entendidos como improdutivas Comercio apenas negocia a produção do campo Industria acrescenta trabalho mas não valor essencial Serviços a serviço dos agentes produtivos Desdobramentos Armadilha fiscal pela lógica somente o campo pagaria T Relativização dos impactos econômicos da Rev Industrial Disseminação das ideias liberais na economia e na política Disseminação de ideias revolucionárias ao invés de reformistas Parte 2 Tema II Liberalismo clássico séc XVIII e XIX A Economia Política Liberal Fisiocracia França 1756 Principais pensadores François Quesnay 1696 1774 Médico francês renomado atendia reis e rainhas Amigo pessoal de Adam Smith Foi o principal expoente do pensamento Fisiocrata Criou o 1º modelo abstrato econômico O Tableau Economique faz uma analogia entre um suposto fluxo econômico natural e o fluxo sanguíneo humano onde a agricultura seria o coração do sistema Anne Robert Jacques Turgot 1727 1781 Burocrata francês de alta patente ministro das Finanças dentre outras Apesar de fisiocrata raiz defendia a liberdade dos comerciantes Foi responsável por melhorias comercias estruturais como racionalização de impostos e contenção do protecionismo Sofreu retaliações por sua proximidade com protestantes e mercadores Parte 2 Tema II Liberalismo clássico séc XVIII e XIX A Economia Política Liberal Adam Smith 1723 1790 Notas Biográficas Nascido na Escócia filho de pai burocrata e mãe fazendeira Órfão de pais antes de 1 ano morou com sua mãe até ela morrer em 1788 Seus estudos concentravamse em Filosofia moral teologia e matemática Foi professor tutor de irmãos aristocratas burocrata e reitor da Universidade de Glasgow Contexto Iluminista Ascensão econômica da classe industrial inicio da Rev Industrial Questionamentos sobre as práticas mercantilistas Principais influenciadores de Adam Smith Hobbes natureza humana Locke Jusnaturalismo e liberalismo político Voltaire Direitos civis liberalismo e pensamento racional Hume moral pensamento racional Quesnay economia leis naturais Isaac Newton lógica dedutiva da ciência Parte 2 Tema II Liberalismo clássico séc XVIII e XIX A Economia Política Liberal Adam Smith 1723 1790 Suas obras Teoria dos Sentimentos Morais diversas edições O egoísmo não é um vício mas uma decorrência contingencial e natural da vida Solidariedade é uma decorrência da empatia em termos literais e não morais O dor do luto tem a ver com o medo de morrer O medo de morrer nos impede de matar instinto natural A moralidade limita o egoísmo pela vergonha social Riqueza das Nações 13031776 A chave da riqueza das nações é o aumento da produtividade O aumento da produtividade depende da combinação dos seguintes elementos Divisão do trabalho especialização tempo engenho Auto interesse Tecnologia Liberdade Competição Parte 2 Tema II Liberalismo clássico séc XVIII e XIX A Economia Política Liberal Adam Smith 1723 1790 Principais Desdobramentos do liberalismo clássico de Smith Ideia de mão invisível associado a concorrência Compradores e vendedores ao buscarem seus próprios interesses promovem um equilíbrio de forças num mercado competitivo Estado deve aterse a 3 funções básicas 1 Proteção contra inimigos externos 2 Ordenamento interno justo 3 Proteção da concorrência econômica anti monopólios Tais medidas desdobrarseiam em Controle da oferta de moeda Uso racional de políticas cambiais protecionistas Oferta de bens e serviços que a iniciativa privada não se interesse infra estrutura em geral Educação pública de qualidade a fim de promover desalienação nos mais pobres operários Importante O foco de Smith é o mercado e não os mercadores Parte 2 Tema II Liberalismo clássico séc XVIII e XIX A Economia Política Liberal Adam Smith 1723 1790 Entendimentos teóricos relevantes Valor Valor de uso x valor de troca Por que o diamante vale mais que a água As pérolas são valiosas por que precisam ser caçadas no fundo do mar ou são caçadas no fundo do mar por que são valiosas Os preços derivariam da quantidade de trabalho empenhados no processo produtivo Trabalhos mais especializados valem mais do que trabalhos menos especializados A quantidade de trabalho seria a medida real de valor Ex Armadilha para castor custa 2hT caçar um veado custa 1hT portanto 1 castor 2 veados Problemas com a teoria Desconsidera efeitos dos bens de capital haveria preferência por bens não intensivos em capital Desconsidera ganhos de escala nos custos aumentos da produção reduzem seus custos Desconsidera impactos na variação da demanda Parte 2 Tema II Liberalismo clássico séc XVIII e XIX A Economia Política Liberal Adam Smith 1723 1790 Entendimentos teóricos relevantes Preço de mercado Preço Natural x Preço de mercado Preços naturais remuneram os produtores cobrindo custos de mão de obra aluguel e lucros Preços de mercado por diversas razões alterariam os preços naturais em função de variações na demanda ou oferta Variações na oferta de moeda alteram os preços absolutos nominais mas não alteram os preços relativos reais Problemas com a teoria Não reconhece a oferta e demanda como determinantes únicos dos preços Enfatiza demasiadamente os custos diretos ou indiretos Parte 2 Tema II Liberalismo clássico séc XVIII e XIX A Economia Política Liberal Adam Smith 1723 1790 Entendimentos teóricos relevantes Salários Os salários dependeriam de 3 elementos 1 Média de salários da região Dado pela disponibilidade de recursos para o pagamento de salários variável dividido pela quantidade de trabalhadores variável 2 Variação do valor médio dos salários Percepção do valor recebido em relação a média geral que era diferente de acordo com o grau de especialização 3 Estrutura do mercado de trabalho Poder de barganha de empregadores ou empregados Problemas com a teoria Na prática essa visão sobre salários ainda é bem aceita e foi aperfeiçoada nas teorias de Salários de Eficiência Havendo livre mobilidade da mão de obra sem monopsônio os níveis salariais tenderiam a se estabilizar em níveis competitivos No entanto os monopsonios tornaramse regra nestes mercados Parte 2 Tema II Liberalismo clássico séc XVIII e XIX A Economia Política Liberal Adam Smith 1723 1790 Entendimentos teóricos relevantes Lucros Os lucros devem remunerar com excedentes o investidor No entanto em ambientes ideais a competição pressionará os lucros para baixo No entanto macroeconomicamente esse efeito seria compensado de duas formas 1 Média salaria mais alta promovendo aumentos de consumo 2 Ganhos de escala mesmo que a preços mais baixos Problemas com a teoria Na prática a ampla concorrência não tornouse regra de forma que os lucros aumentaram para empresas mais eficientes que se tornaram concentradoras de mercado monopólios ou oligopólios A concentração nos mercados de bens e serviços tornaramse monopsonios no mercado de trabalho achatando os salários Parte 2 Tema II Liberalismo clássico séc XVIII e XIX A Economia Política Liberal Thomas Malthus 1766 1834 Notas Biográficas Filho de nobres e intelectuais amigos de Hume e Rousseau Religioso devoto foi ordenado Ministro Anglicano aos 22 anos em 1788 Publicou a primeira versão de Ensaios sobre o princípio da população em 1798 Contexto geral Viveu o contexto da Revolução Americana 1776 e Francesa 1789 Empoderamento da classe comercial e industrial Enfraquecimento dos realezas monarquistas As primeiras adversidades da Revolução Industrial já se mostravam presentes Urbanização acelerada afetando a oferta de trabalho rural Migração para as cidades afeta a oferta de alimentos elevando seu preço Aumento significativo da população urbana Aumento significativo da desigualdade social Aumento significativo da pobreza absoluta e relativa Parte 2 Tema II Liberalismo clássico séc XVIII e XIX A Economia Política Liberal Thomas Malthus 1766 1834 Contexto Específico acerca da pressão demográfica Malthus participou ativamente do debate sobre causas e efeitos da pobreza que amparava as discussões sobre a versão da Lei do Pobres de 1795 Dois filósofos se destacam no debate defendendo tal versão da lei Willian Godwin 1756 1836 Os humanos são racionais e sob educação correta e livres de desigualdades sociais são capazes de refrear sua taxa de natalidade A propriedade privada é o elemento gerador das desigualdades sociais Marques de Condorcet 1743 1794 Os progressos científicos racionais teriam condições de levar a humanidade a um nível próximo da perfeição A desigualdade social desvia a humanidade desse foco Controles de natalidade são melhores do que elementos como guerras e outros ajustes via fome Parte 2 Tema II Liberalismo clássico séc XVIII e XIX A Economia Política Liberal Thomas Malthus 1766 1834 Contexto Específico acerca da pressão demográfica Diferente de seus pares iluministas a visão de Malthus é carregada de viés religioso moralizante Apesar de suas observações serem argutas e metódicas suas premissas eram calcadas em visões religiosas e conservadoras Sua visão em largo sentido prevaleceu sobre as de seus opositores Em linhas gerais a produção de alimentos cresceria em progressão aritmética 1 2 3 4 e a população cresceria em progressão geométrica 1 2 4 8 16 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 0 100 200 300 400 500 600 População Alimentos Parte 2 Tema II Liberalismo clássico séc XVIII e XIX Alimentos A Economia Política Liberal Thomas Malthus 1766 1834 Desdobramentos Malthus acreditava na lei natural supondo que a pobreza seria um sinal de que Deus desaprovava a forma como os pobres levavam sua vida Um desempregado e sem herança é duplamente desgraçado sentido literal pois seus pais não receberam a benção de Deus recursos e a sociedade o considera inútil A compaixão para com esses indivíduos apenas atrasaria o fluxo natural de ordem e harmonia livre da escassez Malthus defendia controles preventivos de natalidade como Restrições Morais Adiar ao máximo ou indefinidamente o casamento Pobres doariam filhos aos ricos estéreis voluntários Multas ou desincentivos formais contra a concepção Restrições naturais Guerras Pestes Abandono social Parte 2 Tema II Liberalismo clássico séc XVIII e XIX A Economia Política Liberal David Ricardo 1766 1790 Notas Biográficas Filho de imigrantes holandeses católicos com 17 irmãos Viveu parte de sua vida adulta afastado do pai devido ao seu casamento com uma quaker Não recebeu qualquer instrução formal Aos 14 anos tornouse corretor e dedicou muito tempo para aprofundar seus conhecimentos em economia Fã confesso de John Locke Adam Smith e David Hume Morreu dono de uma das maiores fortunas da Inglaterra Sua defesa do padrãoouro pôs fim a um ciclo inflacionário na Inglaterra do começo do séc XIX Tornouse celebre por defender no parlamento ideias que contrariavam os interesses do Partido ou o seu próprio como Leis contra proprietários de terra Aumento de impostos para fins sociais Voto secreto Liberdade religiosa Fim de açoites físicos a presos Maiores restrições a pena de morte Parte 2 Tema II Liberalismo clássico séc XVIII e XIX A Economia Política Liberal David Ricardo 1766 1790 Contexto David Ricardo era 6 anos mais novo que Thomas Malthus portanto o contexto de ambos é basicamente o mesmo Havia um grande temor de uma onda de fome decorrente do descompasso entre o aumento da população e a produtividade na agricultura As teorias de David Ricardo derivam dos mesmos problemas que as de Malthus Mas além da questão da terra Ricardo se deteve a desdobramentos inflacionários do período Governo deixou de converter os depósitos em ouro Começa haver uma grande demanda por ouro valorizandoo e portanto desvalorizando a libra Bancos passam a emitir mais moedas para tentar compensar o que alimentava um ciclo inflacionária via demanda O restabelecimento do padrão ouro em 1819 estabilizou a Libra até 1944 no pré II Guerra Parte 2 Tema II Liberalismo clássico séc XVIII e XIX Campo A B C D Produtividade total 100 sacas acre 90 sacas acre 80 acre 70 acre Custos Totais de produção inclusive fatores de produção CT 100000 100000 100000 100000 Cenários de preços Descritivo Campos 1000 Receita Total RT Preço x Quantidade 100000 90000 80000 70000 Renda Excedente RE RT CT 000 10000 20000 30000 Decisão de produzir RE ou 0 PRODUZ NÃO PRODUZ NÃO PRODUZ NÃO PRODUZ 1200 Receita Total RT Preço x Quantidade 120000 108000 96000 84000 Renda Excedente RE RT CT 20000 8000 4000 16000 Decisão de produzir RE ou 0 PRODUZ PRODUZ NÃO PRODUZ NÃO PRODUZ 1450 Receita Total RT Preço x Quantidade 145000 130500 116000 101500 Renda Excedente RE RT CT 45000 30500 16000 1500 Decisão de produzir RE ou 0 PRODUZ PRODUZ PRODUZ PRODUZ Desdobramentos da produtividade marginal decrescente Com preços abaixo de 1000 ninguém produz Com preço 1000 campo A produz mas não há renda excedente Com preços 1200 campos A e B produzem com renda excedente Com preço 1450 todos os campos produzem com renda excedente Se a demanda de mercado for 340 sacas acre soma de A B C e D o preço de mercado será a que viabilize a produção no campo de menor produtividade 1450 A Economia Política Liberal David Ricardo 1766 1790 Lei dos rendimentos Marginais Decrescentes Parte 2 Tema II Liberalismo clássico séc XVIII e XIX A Economia Política Liberal David Ricardo 1766 1790 Teoria dos Valores de troca relativos David Ricardo esboçou uma teoria do Valor pressupondo que o preços dos bens derivaria de a Escassez b Custo em termos do fator trabalho Nem o veado nem o castor poderiam ser caçados sem uso de uma arma ou armadilha Ao mudar o tempo necessário para uma das tarefas o preço relativo de ambas mudaria Considerações Desconsiderava questão das elasticidades de demanda e oferta bem como de produtividades envolvendo as duas ou quaisquer outras atividades David Ricardo propôs alguns contra argumentos alegando basicamente que esses efeitos poderiam mudar as grandezas mas não o sentido das observações Parte 2 Tema II Liberalismo clássico séc XVIII e XIX A Economia Política Liberal David Ricardo 1766 1790 Teoria dos Vantagens comparativas Países ou empresas devem focar suas atenções nas atividades cujos custos de oportunidade são naturalmente mais favoráveis Os custos de mão de obra e de capital a época seriam dados localmente não transacionáveis internacionalmente Dessa forma os diferenciais desses custos traria diferenças nas estruturas de lucros dos países Resultaria disso vantagens absolutas e relativas nas trocas especializadas Ex Inglaterra produz banda de rock Quanto custaria ao Brasil produzir bandas de rock inglesas Brasil produz jogador de futebol Quanto custaria a Inglaterra produzir jogadores de futebol brasileiros Considerações O preço do trabalho bem como do capital é transacionável tornouse Pode haver uma depreciação dos termos de troca empobrecendo o pais cujos produtos são menos intensivos em capital Parte 2 Tema II Liberalismo clássico séc XVIII e XIX Vantagens Comparativas ou Relativas Inglaterra produz vinho ao custo de 5 contra 2 da Portugal Portanto é mais barato para Portugal produzir vinho Inglaterra produz vinho a 02 de custo contra 05 de Portugal Portanto é mais barato pra Inglaterra produzir tecidos Haveriam ganhos mútuos em termos de especialização se a Inglaterra produzisse tecido e Portugal produzisse vinhos Produção total obtida a partir de uma unidade de trabalho para cada item Traders Vinho Tecido Total absoluto Participação Portugal 3 6 9 60 Inglaterra 1 5 6 40 Totais 4 11 15 100 Vantagem Absoluta Portugal é capaz de produzir 60 da demanda desses 2 produtos Inglaterra é capaz de produzir 40 da demanda desses 2 produtos Custos relativos comparativos de produção de cada item por unidade de trabalho Traders Vinho Tecido Portugal 63 2 36 05 Inglaterra 51 5 15 02 Parte 2 Tema II Liberalismo clássico séc XVIII e XIX A Economia Política Liberal Demais Liberais Relevantes Diversos outros pensadores iluministas contribuíram para a consolidação do pensamento liberal e o desenvolvimento das teorias econômicas Os próximos slides trarão um breve resumo sobre alguns deles com destaque para Stuart Mill Jeremy Bentham 1748 1832 Filho de intelectuais influentes de sua época todos amigos de David Ricardo James Mill e Stuart Mill Formouse em Oxford aos 12 anos de idade Excêntrico Seu corpo doado para a ciência está preservado e exposto até hoje na Universidade de Londres separado da cabeça Suas Ideias Utilitarismo Doutrina que pressupõe que sociedades tanto quanto indivíduos buscam obter o máximo prazer com o mínimo de dor Através de mecanismos morais culturais sociais etc as sociedades moderariam ímpetos hedonistas de indivíduos incentivando comportamentos úteis ao conjunto Utilidade Marginal Decrescente Pensando sobre Felicidade Geral teorizou que ela não é dada por unidades adicionais de dinheiro Argumentou até mesmo que a utilidade criada por mais riqueza poderia ser decrescente Parte 2 Tema II Liberalismo clássico séc XVIII e XIX A Economia Política Liberal Demais Liberais Relevantes Diversos outros pensadores iluministas contribuíram para a consolidação do pensamento liberal e o desenvolvimento das teorias econômicas Os próximos slides trarão um breve resumo sobre alguns deles com destaque para Stuart Mill Jeremy Bentham 1748 1832 Filho de intelectuais influentes de sua época todos amigos de David Ricardo James Mill e Stuart Mill Formouse em Oxford aos 12 anos de idade Excêntrico Seu corpo doado para a ciência está preservado e exposto até hoje na Universidade de Londres separado da cabeça Suas Ideias Utilitarismo Doutrina que pressupõe que sociedades tanto quanto indivíduos buscam obter o máximo prazer com o mínimo de dor Através de mecanismos morais culturais sociais etc as sociedades moderariam ímpetos hedonistas de indivíduos incentivando comportamentos úteis ao conjunto Utilidade Marginal Decrescente Pensando sobre Felicidade Geral teorizou que ela não é dada por unidades adicionais de dinheiro Argumentou até mesmo que a utilidade criada por mais riqueza poderia ser decrescente Parte 2 Tema II Liberalismo clássico séc XVIII e XIX A Economia Política Liberal Demais Liberais Relevantes Jean Baptiste Say 1767 1832 Frances professor de Economia Política que popularizou as ideias de Adam Smith na França defendendo arduamente a ideia de laissefaire ao ponto de ser perseguido por Napoleão Suas ideias Ineficiências técnicas dos Monopólios Argumentava que monopólios causavam peso morto e em alguns casos poderiam desperdiçar recursos escassos apenas para sustentar o poder de monopólio Lei dos mercados de Say Ou lei da oferta de da demanda propõe que a demanda total de uma economia equivale a quantidade de oferta de bens e serviços que existe nela Há alguns desdobramentos dessa ideia Mesmo que exista uma demanda é a oferta que determina o início do processo das transações reais As pessoas buscam mercadorias e não dinheiro Na prática a economia seria um conjunto de trocas nas quais aumentos na produção determinariam aumentos no consumo em função dos pagamentos do fatores envolvidos nessa produção sim há um problema com as expectativas Parte 2 Tema II Liberalismo clássico séc XVIII e XIX A Economia Política Liberal Demais Liberais Relevantes John Stuart Mill 1806 1872 Inglês filho de outro famosos economista James Stuart Mill Recebeu uma educação austera e rigorosa e aos 19 anos já publicava estudos Sistematizou as ideias clássicas tornandose o mais expressivo economista clássico após David Ricardo Questionou o utilitarismo automático de Bentham propondo elementos qualitativos nas concepções de preferências Suas ideias Trabalho Produtivo Somente as atividades que resultassem direta ou indiretamente em produção material seriam produtivas Entretanto as não produtivas não eram inúteis Distribuição de riqueza foi o primeiro economista clássico a reconhecer que a alocação dos recursos distribuição de riqueza não era justa por razões indiferentes aos méritos Defendeu ações distributivas mais equitativas Defendeu condições de igualdade de gênero Defendeu livre ação de adversários no parlamento Foi um dos mais profícuos defensores de direitos civis Parte 2 Tema II Liberalismo clássico séc XVIII e XIX Parte 2 Crítica ao Liberalismoséc XVIII e XIX Tema III O socialismo revolucionário 2 aulas Karl Marx o pensador Karl Marx o profeta Questões chaves 1 Por que a liberdade teria se transformado em opressão 2 O que o capitalismo tem que bom 3 O que o capitalismo tem de ruim 4 Os homens são naturalmente bons ou naturalmente maus Bibliografia 1 Brue Stanley História do Pensamento Econômico Cap 9 e 10 2 Aron Raymond Etapas do Pensamento Sociológico 125 194 3 Lefebvre Henry Marxismo cap 4 4 Marx Karl O manifesto comunista completo O socialismo Revolucionário Problemas com a Revolução Industrial Já no final do séc XVIII muitas das promessas iluministas se mostravam utópicas Monopsônios ou oligopsônios no mercado de trabalho Forte urbanização Alta concentração de renda com pobreza generalizada Baixa expectativa de vida Nível salarial baixo com possibilidades reais de fome Altas jornadas de trabalho Precarização de condições de moradia e saúde Pouca ou nenhuma cobertura para questões de saúde Baixa sindicalização ou sindicalização corrupta peleguismo Estratificação moral e econômica da sociedade Surgimento de movimentos de contestação da nova realidade alegando escravidão real via salários baixos da maior parte da população Surgimentos de movimentos armados contra a propriedade privada Socialismo e comunismo Parte 2 Tema III Crítica ao Liberalismo séc XVIII e XIX O socialismo Revolucionário Contexto de contestações Revolução Inglesa 1640 1688 Disseminação das ideias protestantes burguesas Instalação do parlamento ratificado em 1707 Revolução Americana 1776 1783 Independência dos 13 estados americanos Instalação de um modelo democrático constitucional Revolução Francesa 1789 1799 Ascenção da Burguesia Disseminação de ideias democráticas e liberais Primavera dos Povos 1848 Manifestações populares generalizadas no mundo Em síntese reivindicavam melhores condições de vida nas áreas de Fim ou flexibilização da propriedade privada e influência política democracia Desenvolveram tecnologia de batalhas urbanas Principais atores Pequenos comerciantes urbanos estudantes intelectuais artistas e alguns camponeses Parte 2 Tema III Crítica ao Liberalismo séc XVIII e XIX O socialismo Revolucionário Legado das contestações Consolidou a ideia de luta de classes Desenvolvida por Karl Marx Deixou claro aos industriais que se não houvesse reformas haveriam revoluções Fortaleceu politicamente posições anti liberais como Socialismos o Utópico Razão prevalece sobre interesses particulares o Cristão Líderes políticos guiariam por princípios de solidariedade cristã o Marxista Poder econômico e político monopolizado por empresários criam condições de exploração cujo fim dependeria de revoluções Comunismo o Utópico desfecho romantizado do sucesso do socialismo Sociedades sem classes vivendo em racional harmonia o Real Sociedades revolucionadas cujos governos estabelecidos implantaram por via da força regimes que desconsideram a legitimidade da propriedade privada Parte 2 Tema III Crítica ao Liberalismo séc XVIII e XIX O socialismo Revolucionário Legado das contestações Outras posições ideológicas decorrentes dessas Trabalhismo o Movimento que não contesta a propriedade privada mas busca ampliar os direitos dos trabalhadores o É fortemente associada aos sindicatos Anarquismo o Movimento que apregoa o fim do Estado Há versões que defendem ou rechaçam a propriedade privada Social Democracia o Movimento que busca certa síntese entre os aspectos positivos do capitalismo com aspectos positivos do socialismo Parte 2 Tema III Crítica ao Liberalismo séc XVIII e XIX O socialismo Revolucionário Karl Heinrich Marx 1818 1883 Prussiano alemão polonês com formação em direito história filosofia sociologia e economia Morou a maior parte do tempo em Londres com passagens em diversas cidades da Alemanha e Paris Foi casado com uma filha de um aristocrata mas juntos passaram severas restrições financeiras Perdeu de 3 filhos de 7 por causas associadas a pobreza Não conseguiu firmarse como docente em grandes universidades em função de sua postura radical Sua pequena renda vinha de artigos jornalísticos que escrevia em Londres e posteriormente do financiamento de alguns amigos com destaque para Engels com quem escreveu O Manifesto Comunista em 1848 Foi fortemente influenciado por Adam Smith auto interesse norteador das ações humanas David Ricardo teoria do Valor atribuído pelo trabalho e valor de troca Malthus Teoria da População Hegel dialética tese x antítese síntese Feuerbach materialismo filosófico x materialismo histórico Parte 2 Tema III Crítica ao Liberalismo séc XVIII e XIX O socialismo Revolucionário Padrão Histórico das Sociedades determinismo Histórico Para Marx a história humana seguiria uma espécie de roteiro determinado com as seguintes etapa 1 Comunismo Primitivo Caçadores e coletores dividiriam igualmente as funções e os resultado das caças sem necessidade de propriedade privada 2 Escravidão Agricultura e pressões demográficas criariam condições políticas e econômicas para a sujeição de uns por outros instituindo a propriedade privada e o Estado 3 Feudalismo A decadência dos Estados não exterminou a exploração da terra como propriedade privada mantendo concentrado o poder político 4 Capitalismo Avanços na produtividade criam riquezas alterando a constituição de poder deslocando a exploração da terra para o capital aumentando com isso a consciência de classe 5 Socialismo Proletários conscientes e revoltosos tomariam o controle das máquinas tornandose poder político impondo uma redistribuição das riquezas através de propriedades comunais 6 Comunismo Conscientes os cidadãos do mundo uniriamse promovendo uma sociedade sem classe pensada para o bem geral Parte 2 Tema III Crítica ao Liberalismo séc XVIII e XIX O socialismo Revolucionário Dinâmica da Luta de Classes O capitalismo traz em si o germe da sua própria destruição A História da Humanidade é a História da Luta de Classe Para Marx a lógica da luta de classes levaria o capitalismo auto destruir se de maneira inexorável A luta de classes pode ser entendida na seguinte sequência 1 No mundo antigo ou antes exploravase a mão de obra Poucos líderes fortes escravizavam muitos servos fracos até que esses se rebelassem tomassem o poder e subvertesse a ordem torandose novos exploradores de outros servos continuamente 2 No mundo medieval exploravase a terra Poucos senhores de terra explorando despossuídos até o limite da subversão criando novos exploradores e explorados 3 No mundo moderno explorase o capital Poucos detentores de capital fábricas e empregos exploram trabalhadores mais valia até o limite da subversão mas agora consciente 4 Fim da História proletários conscientes tomariam o poder encerrando o ciclo fazendo prevalecer finalmente a natureza humana comunista Parte 2 Tema III Crítica ao Liberalismo séc XVIII e XIX O socialismo Revolucionário Conceitos Importantes Mais valia Aumentos de produtividade oriundos da especialização que não eram repassados para os trabalhadores resultando em taxas líquidas de exploração Falsa consciência A estrutura infra e super social é criada para defender os interesses políticos e econômicos da classe dominante Por essa razão as noções morais sociais estéticas culturais religiosas estariam contaminadas por esses interesses criando uma impossibilidade de compreensão descontaminada da realidade Infra estrutura face concreta da estrutura social e econômica materializada no monopólio dos meios de produção com controle direto sobre o mercado de trabalho e seus desdobramentos Essa estrutura reforça o poder econômico instituído Super estrutura face abstrata da estrutura social e econômica percebida pelas instituições formais e informais como justiça moral cultura religião estética etc Essa estrutura fortalece o poder político instituído Parte 2 Tema III Crítica ao Liberalismo séc XVIII e XIX O socialismo Revolucionário Problemas com essa visão Hipótese de alienação estrutural é frágil racionalidade filosófica infalível Hipótese de consciência social da classe proletária contraria a lógica da Política Dependência lógica de despotismos esclarecidos ditadura do proletariado Pequenos aumentos na renda dos proletários arrefeceram os ímpetos revolucionários Conflito de interesses entre representantes dos trabalhadores e trabalhadores Comunismo real mostrouse inviável economicamente com consequências perversas tanto em termos políticos quanto em termos econômicos Incompatibilidade entre socialismo e democracia Problemas com o Marxismo em geral Herança intelectual dogmática Militância voluntarista e missionária Associação generalizada com visões de esquerda Extrapolação teórica para áreas não contempladas por Marx Apropriação teórica por governos totalitários URSS Coreia do Norte China Cuba etc Parte 2 Tema III Crítica ao Liberalismo séc XVIII e XIX Parte 3 Ortodoxa liberal neoclássica séc XIX e XX Tema IV Marginalismo 1 aula Matemática como linguagem Desdobramentos metodológicos sobre a teoria neoclássica Questões chaves 1 O que explica a decadência da história e a ascensão da matemática como base metodológica da Economia 2 Por que outras ciências sociais aplicadas não se entusiasmaram tanto pela Matemática 3 A história não importa Bibliografia 1 Brue Stanley História do Pensamento Econômico cap 5 6 e 7 2 Barbieri F Feijó R Metodologia do Pensamento Econômico cap 12 Marginalismo Contexto Histórico 1871 até 1890 As primeiras publicações marginalistas datam de 1871 embora David Ricardo tenha sugerido conclusões análogas décadas antes Apesar das postulações clássicas serem aceitas nos meios mais intelectualizados as questões sobre preço valor juros e lucro eram questionadas sobretudo por sindicatos e fazendeiros A renda percapta na Inglaterra havia aumentando mas ao custo de muita desigualdade Na prática a pobreza aumentara Essas situações pressionavam por intervenções governamentais que podiam variar por soluções revolucionárias até pequenas ações compensatórias em termos de renda A Economia Política tornouse um campo do conhecimento reconhecido com professores profissionais atuando exclusivamente no campo acadêmico Em geral esses docentes buscavam respostas próximas das leis naturais valendose de metodologias dedutivas e abstrações matemáticas em seus estudos Os principais nomes dessa escola são Willian Stanley Jevons Carl Menger Eugen von BöhnBawerk Parte 3 Tema IV Ortodoxia Neoclássica Sec XIX e XX Marginalismo Postulados Gerais Racionalidade dos Agentes Os agentes tomam suas decisões ponderando custos e benefícios utilitários maior prazer contra mínima dor Hipotéticas aleatoriedades nesses cálculos seriam compensadas por outras aleatoriedades em sentido contrário Todos os agentes sabem que os demais agentes são racionais o agente sabe que os demais agentes sabem Se todos os agentes sabem que os demais agentes agem de uma forma previsível as reações todas são previsíveis Em situações normais como todos agentes buscam ganhos de utilidades comuns difusões tecnológicas seriam rapidamente assimiladas pelo mercado Se todos os agentes agem de forma a obter o máximo de utilidade possível com o mínimo de trabalho empenhado então um único e isolado agente também agirá buscando máximo prazer com um mínimo esforço princípio da dedução Os postulados da mão invisível se mantém pois a busca de todos por mais ganhos promove um ganho social generalizado desde que não haja intervenções ou ilegalidades nos esforços empreendidos Parte 3 Tema IV Ortodoxia Neoclássica Sec XIX e XX Marginalismo Postulados Gerais Definição dos preços de mercado Os preços são definidos não pela utilidade geral de um bem mas sim pela utilidade do ultima unidade margem comercializável no mercado As utilidades marginais são ou tendem a ser decrescentes As utilidades marginais da ultima unidade serão mais ou menos valiosa dependendo da demanda por elas Por analogia baixa oferta representariam altas demandas relativas Portanto preço equivale aquilo que seria pela ultima unidade de um determinado bem num mercado Essas regras só se alterariam na existência de problemas na estrutura do mercado como monopólios monopsônios ou similares A utilidade é um valor subjetivo que varia de acordo com o agente Portanto diversos agentes podem ofertar diferentes preços por um bem alterando individualmente os custos de oportunidade por comprar u vender um bem Na prática os preços representam as disposições custos de oportunidades de diversos agentes em comprar ou vender um bem Parte 3 Tema IV Ortodoxia Neoclássica Sec XIX e XX Marginalismo Postulados Gerais Desdobramentos teóricos Todos os preços de mercado são dados pela regra anterior Portanto juros aluguel e salários são precificados pela demanda da ultima unidade disponível para ser comercializada Juros é o preço da ultima unidade de capital disponível no mercado de acordo com sua utilidade Salários é o preço da última unidade de mão de obra disponível no mercado de acordo com sua utilidade O ponto ótimo de produção será quando os custos em se produzir uma unidade a mais igualar a receita obtida pela venda da ultima e menos útil portanto definidora do preço unidade do bem Essas novas ideias neutralizam o alcance teórico das teorias do valor associado ao trabalho típicas da visão dos clássicos Se as hipóteses estiverem corretas e os mercados forem livres de intervenções haveria uma tendência natural ao equilíbrio de forma que a visão liberal permanece intacta Concentrações de mercado seriam eliminadas em longo prazo pelo incentivo de lucro anormal O marginalismo será utilizado como instrumental para uma consolidação teórica que será chamada de nova escola clássica ou escola neoclássica Parte 3 Tema IV Ortodoxia Neoclássica Sec XIX e XX Parte 3 Ortodoxia liberal neoclássica séc XIX e XX Tema V Ortodoxia Neoclássica 2 aulas Alfred Marshall e a nova Ciência Econômica Monetaristas neoclássicos Questões Chaves 1 O que define um clássico 2 Como um clássico substitui outro clássico 3 A moeda é relevante Bibliografia 1 Brue Stanley História do Pensamento Econômico cap 15 e 16 2 Marshall Alfred Princípios de Economia cap 1 2 3 e 4 3 Barber WJ Uma História do Pensamento Econômico cap 6 Ortodoxia Neoclássica Consolidação Marshalliana Principais diferenças com os marginalistas 1 Preço deriva do equilíbrio entre Oferta e Demanda e não prioritariamente da Demanda 2 Moedas fazem diferença em prazos curtos e portanto devem ser estudadas 3 Existem casos de mercados imperfeitos com monopólios ou duopólios A importância de Alfred Marshall 1842 1924 Inglês Filho de bancário pobre sobrinho de tio rico que financiou seus estudos em Cambridge após ele ter recusado bolsa em Oxford Formado em física interessandose posteriormente por Economia Perfil retraído generoso e cauteloso Descartou a maior parte de seus escritos e quase perde os direitos sobre suas descobertas por relutância em publicalas Acreditava que a matemática seria um meio de aproximação e não de determinação da realidade econômica Muitos de seus alunos foram famosos mas o mais famoso foi JM Keynes Mudou permanentemente o nome da ciência de Economia Política para Economia A economia política ou Economia é um estudo da humanidade na atividade comum da vida Ela examina a parte da ação individual e social que está mais intimamente ligada aos resultados e ao uso dos requisitos de bemestar Parte 3 Tema V Ortodoxia Liberal Neoclássica Sec XX Ortodoxia Neoclássica Consolidação Marshalliana Postulados Neoclássicos Gerais Demanda e Utilidade Marginal Decrescente A demanda por um bem ou serviço está relacionada a sua utilidade marginal que tende a ser decrescente A utilidade marginal pode ser medida pela quantidade de dinheiro que um agente se dispõe a pagar por um bem ou serviço O fato de ser possível mensurar de forma simples o elementos mais central da teoria econômica o preço a faz a mais segura das ciência sociais Mesmo que essa medida seja aproximada e imperfeita ela demonstra como nenhum outro instrumento teórico as ações comportamentos e motivos psicológicos dos indivíduos Ex i Duas pessoas diante de um determinado bem leiloado sendo que uma oferece o dobro do valor oferecida pela outra Concluise que quem pagou mais teria o dobro de utilidade ii Se uma pessoa está em dúvida entre ir a um cinema ou ir a uma lanchonete então ela teria o mesmo nível de utilidade das duas opções iii Preços relativos afetam a utilidade portanto renda afeta as utilidades Parte 3 Tema V Ortodoxia Liberal Neoclássica Sec XX Ortodoxia Neoclássica Consolidação Marshalliana Postulados Neoclássicos Gerais Determinantes da demanda As transações de mercado revelam as utilidades dos agentes Os agentes maximizam prazer e minimizam dor As escolhas são feitas em função dos custos de oportunidades envolvidos portanto as demandas são determinadas por Custo Absoluto associado a renda Custo relativo associado ao preço Preferências individuais relacionadas as utilidades pessoais Expectativas pessoais relacionadas a todas as anteriores Os tipos de bens afetam marginalmente as demandas por eles Os tipos de bens podem ser classificados por suas curvas de demanda Bens normais demanda menor quando preço for maior Bens inferiores demanda menor quando a renda for maior Bens substitutos demanda varia de acordo com a variação do preço do bem substituto Bem complementares demanda varia de acordo com a variação do preço do bem complementar Parte 3 Tema V Ortodoxia Liberal Neoclássica Sec XX Ortodoxia Neoclássica Consolidação Marshalliana Postulados Neoclássicos Gerais Excedentes do consumidor Diferenças entre os preços de mercado com os preços de reserva individuais indicam bemestar econômico Elasticidadepreço da demanda Indicativo quantitativo da utilidade de um bem diante de variações de preços De maneira mais simples a elasticidade permite saber o quanto um determinado preço afeta uma determinada demanda podendo ser proporcional ou neutro 100 menos que proporcional até 99 e mais que proporcional 101 em diante Oferta Ofertantes ofertam no curto prazo se custos variáveis foram pagos Ofertantes ofertam no longo prazo somente se todos os custos forem pagos Ofertantes não determinam preços exceto em monopólios Tendência de Equilíbrio Em situações ideais de concorrência os preços tendem ao equilíbrio pelas forças de oferta e demanda Parte 3 Tema V Ortodoxia Liberal Neoclássica Sec XX Ortodoxia Neoclássica Consolidação Marshalliana Problemas com a teoria Crença na assertividade das hipóteses dedutivas e portanto na previsão matemática As hipóteses dedutivas seriam Racionalidade ilimitada de calculo de custos de oportunidade Simetria constante de informações Inexistência de explicação para variações cíclicas na demanda crises Inconsistência dos postulados com as condições econômicas reais Inexistência de abordagens para variáveis agregadas Pouca importância aos processos de concentração de mercado Parte 3 Tema V Ortodoxia Liberal Neoclássica Sec XX Ortodoxia Neoclássica Monetarismo Neoclássico A moeda é ou não é neutra O estudo da moeda é bastante anterior ao estudo dos demais problemas econômicos Para os clássicos marxistas e marginalistas a questão central da moeda tinha mais a ver com a poupança frugalidade renuncia consumo e não exatamente efeitos reais que julgavam ser apenas monetários Mas a questão central que se coloca no sec XX é A moeda é ou não é neutra Ao longo do tempo prevaleceu a tese de que desequilíbrios na oferta de moeda causavam problemas principalmente pelo excesso Os clássicos incluindo Marx os marginalistas e a maioria dos neoclássicos assumem que o lado real provoca desequilíbrios no lado monetário Apenas alguns neoclássicos admitiram a hipótese contrária e mesmo assim condicionandoa a prazos muito curtos ou a especificidades bancárias Esses pouco autores no entanto desenvolveram instrumentos analíticos que em certo sentido persistem como base teórica neoclássica Parte 3 Tema V Ortodoxia Liberal Neoclássica Sec XX Ortodoxia Neoclássica Monetarismo Neoclássico Monetaristas neoclássicos Chicago Boys Maiores detalhes dessa visão serão apresentadas nos capítulos sobre heterodoxia mas podemos antecipar alguns pontos Os monetaristas liderados por Milton Friedman Chicago adotam posições teóricas não completamente ortodoxas No caso específico da moeda essa visão alternativa tornouse consensual portanto ortodoxa Consenso de Washigton adoção de políticas econômicas austeras privilegiando estabilidade de preços ante criação de empregos O termo consenso decorre de uma reunião nessa cidade em 1989 as políticas adotadas nos EUA e Europa fosse adotadas na A Latina Muitos governos de esquerda aderiram a tais sugestões dividindo posições ideológicas locais e globais Os resultados são polêmicos Aumento global do fluxo de recursos Aumento global da riqueza Aumento da diferença entre mais pobres e mais ricos Diminuição dos direitos relacionados ao Welfare State nos ricos Desinvestimentos públicos em setores carentes nos pobres Parte 3 Tema V Ortodoxia Liberal Neoclássica Sec XX Ortodoxia Neoclássica Monetarismo Neoclássico Wicksell O poder e o dever dos bancos John Gustav Knut Wicksell 1851 1926 foi um economista e ativista social Sueco que viveu na Inglaterra Alemanha e Áustria Suas principais contribuições relacionamse ao papel dos bancos como manipuladores do preço do capital Em linhas gerais Wicksell percebeu que haviam dois tipos de juros na economia Natural ou nominal Crédito derivado da oferta e demanda de poupança Bancários Oferta de crédito manipulável pelos bancos via multiplicador monetário 1 E onde E encaixes Moedas desvalorizadas beneficiam emissores bancos e ou governos que pagam menos juros reais imposto inflacionário Juros Naturais Juros Bancários alto custo de oportunidade de poupar baixo custo de oportunidade de consumir e investir Juros Naturais Juros Bancários baixo custo de oportunidade de poupar alto custo de oportunidade de investir Wicksell argumenta que os bancos deveriam ser prudentes nas emissões mas por ser neoclássico agente racionais maximizadores de utilidade duvidava dessa possibilidade Parte 3 Tema V Ortodoxia Liberal Neoclássica Sec XX Ortodoxia Neoclássica Monetarismo Neoclássico A TQM neoclássica puro sangue de Fisher Irvin Fisher1867 1947 foi matemático que tornouse economista Combinou projetos propaz militância vegetariana combate ao consumo de álcool e tabaco defesa de métodos eugênicos Um chato Em termos teóricos sua contribuição mais relevante foi a Teoria Quantitativa da Moeda versão Fisher Em termos gerais temos que Os juros resultam da paciência ou impaciência da sociedade poupar Se houver menos paciência haverá pouca renuncia ao consumo atual e baixa poupança Se houver mais paciência haverá maior renuncia ao consumo atual e portanto maior poupança A taxa de juros resultaria dessa maior ou menor impaciência revelada via oferta e demanda de capital O nível de investimento portanto de produção decorreria da maior ou menor disponibilidade de poupança Os níveis tecnológicos de cada sociedade determinariam as preferências por maior ou menor paciência Maior renda maior paciência e viceversa Juros seduzirão agentes de forma diferente Parte 3 Tema V Ortodoxia Liberal Neoclássica Sec XX Ortodoxia Neoclássica Monetarismo Neoclássico MV PY De maneira simplificada Fisher assumiu que a quantidade de moeda circulante num determinado período de tempo multiplicado pela velocidade de circulação nesse tempo equivalia ao montante da produção existente nesse tempo multiplicado pelos preços de mercado A lógica dessa equação pressupõe um volume de moeda circulando em mãos dos agentes bem como outro volume circulando entre as contas correntes dos bancos moeda escritural ou fiduciária sempre em função do tempo Em termos bem simplificados a equação pressupõe que o valor somado de tudo que pode ser comprado numa economia será exatamente a quantidade de moeda existente Se o volume de moeda aumentar ou diminuir os preços e não a produção irão aumentar ou diminuir na mesma proporção embora possa haver algumas variações de curto prazo Disso concluise que Aumentos de moeda não aumentam a produção mas geram inflação Diminuição da moeda portanto diminui preços Desequilíbrios no mercado de moeda geram instabilidades inflacionárias No curto prazo pode haver um falso efeito renda ilusão monetária que seria corrigido via endividamento das empresas O total poupado será necessariamente convertido em investimento hipótese neoclássica Parte 3 Tema V Ortodoxia Liberal Neoclássica Sec XX Ortodoxia Neoclássica Monetarismo Neoclássico Desdobramentos e da TQM de Fisher Crença dogmática que salvo exceções bem determinadas inflação seria sempre um processo monetário Por suas hipóteses serem genuinamente neoclássicas não há espaço para crises econômicas com desemprego de fatores estruturais Via preço demanda e oferta tenderiam sempre para o equilíbrio A demanda por moeda na mão ou na conta corrente era estável e dependia da fatores práticos com inflação necessidade de transações e não de expectativas nãoracionais A TQM de Friedman nada mais é senão a TQM de Fisher com alguns ajustes A TQM de Fisher é sem certo sentido a base das políticas monetárias contracionistas Parte 3 Tema V Ortodoxia Liberal Neoclássica Sec XX Parte 4 Heterodoxias Tradicionais séc XX Tema VI Keynesianismo 2 aulas Visão teórica de Keynes Consolidação da heterodoxia keynesiana no pós II Guerra Questões Chaves 1 O que faz a moeda ser tão importante na macroeconomia 2 É possível contornar os ciclos econômicos 3 Quando quanto como e porque um governo deveria ou não intervir na economia 4 O que mudou na economia e na política após a Teoria Geral de Keynes em 1936 Bibliografia 1 Brue Stanley História do Pensamento Econômico cap 21 e 22 2 Skidelsky Robert Keynes completo Parte 4 Tema 5 Heterodoxias Tradicionais séc XX Heterodoxias Tradicionais O mundo do pós I Guerra Em linhas gerais a visão econômica ortodoxa era predominante nos governos de língua inglesa e seus seguidores Em síntese acreditavase que se S D em equilíbrio geral então não há lógica na suposição de escassez de demanda excesso de oferta Eventuais desempregos derivariam da rigidez de contratos sindicatos e ou intervenções protecionistas preços mínimos ou máximo Governos saudáveis preservavam R C e MV PY A vida como ela é ou era Apogeu econômico decorrente da expansão das exportações para a Europa durante e logo após a I Guerra Mundial 1914 1918 American Way Life Endividamento das famílias expansão do consumo Endividamento das empresas expansão da oferta Boom no mercado de ações enriquecimento monetário Restabelecimento gradual da capacidade produtiva europeia Diminuição da dinâmica econômica ou da velocidade da moeda Crise eminente associada a otimismo esperado Parte 4 Heterodoxias Tradicionais séc XX Heterodoxias Tradicionais A crise de 1929 Em 2410 há uma furo da bolha Empresas endividadas em função de seus PL e não de suas Receitas Bancos alavancados em crédito e ações de empresas que quebraram Crise de confiança generalizada em relação as empresas ações e aos bancos intermediários Consequências práticas Depressão econômica de 1929 até 1938 Diminuição drástica do consumo Diminuição drástica do investimento Excesso de poupança o recursos em carteira ou o desemprego de capital ou o preferência por liquidez Parte 4 Heterodoxias Tradicionais séc XX Heterodoxias Tradicionais O que fazer A crença ortodoxa pressupunha que os preços se ajustaria via salários e deflação Não havia exemplos históricos críveis de intervenções bem sucedidas exceto situações periféricas como Otto Von Bismark na Alemanha de 1870 1890 Lloyd George na Inglaterra em 1905 aproximadamente Brasil de 1906 com o convenio de Taubaté Hitler na Alemanha de 1933 Em 1936 um já famosos economista propõe que o governo detentor da liquidez poupança gaste seus recursos induzindo ao consumo Mas suas propostas viriam embasadas em uma nova forma de entender a economia via agregados macroeconomia Parte 4 Heterodoxias Tradicionais séc XX Heterodoxias Tradicionais John Maynard Keynes 1883 1946 Filho de influentes intelectuais Pai foi economista teórico renomado John Keynes Mãe foi juíza conselheira municipal e prefeita de Cambridge Habilidoso especulador financeiro criou uma das maiores de Inglaterra Exerceu cargo de direção em empresas privadas Exerceu cargos públicos destacados dentre os quais Representante da Coroa Inglesa em Bretton Woods 1919 Escritor de diversos artigos em jornais e livros Influente patrocinador direto e indireto das artes Parte 4 Heterodoxias Tradicionais séc XX Heterodoxias Tradicionais Visão teórica Análise macroeconômicas com dados agregados oferecem mais mecanismos de entendimento da realidade do que o estudo das decisões individuais A hipótese de equilíbrio geral não representa a realidade econômica por razões associadas as expectativas dos agentes com relação as variáveis Juros Cenários de incerteza afetam a disposição de reter ou desembolsar moeda preferência pela liquidez Renda A propensão marginal a poupar ou consumir depende das expectativas dos agentes Ciclos econômicos A expectativa dos agentes afeta a oferta de poupança portanto os níveis de investimentos são irregulares determinando irregularidade no crescimento e na formação de expectativas Parte 4 Heterodoxias Tradicionais séc XX Heterodoxias Tradicionais Visão teórica Demanda agregada corresponde a soma linear dos agregados de consumo investimentos gastos do governo e saldo líquido das exportações Y C I G X M Se a expectativa dos agentes é uma variável determinante dos ciclos de investimentos então assumese que a expectativa de uma oferta é a sua demanda portanto a demanda é o inicio do processo diferente da lei de Say Um descompasso entre a demanda esperada e oferta esperada cria 2 cenários i Se S D Inflação demanda por capital expectativa positivas ii Se S D Variação de estoques investimento involuntário desinvestimento futuro desemprego criação de expectativas negativas o Conceitualmente admitese uma produção real vendas realizadas e uma produção esperada vendas realizadas estoque involuntário e uma produção potencial produção no caso de todos os fatores produtivos estiverem plenamente empregados o A diferença entre o Produto Potencial e o Produto Real é chamado de hiato de produção Parte 4 Heterodoxias Tradicionais séc XX Heterodoxias Tradicionais Visão teórica Desemprego Se há hiato de produção há desemprego Mas outros fatores pressionam o desemprego por criarem expectativas negativas Inflexibilidade de salários Inflexibilidade de outros preços fixados por contratos Expectativas negativas de forma geral Papel do Governo Caberia ao governo administrar as expectativas dos agentes promovendo o pleno emprego através de políticas fiscais principalmente e monetárias eventualmente expansionistas que Induzissem o consumo desestimulando a poupança Criassem meios de financiar a produção independentemente do nível interno de poupança divida pública inclusive Escapar da armadilha da liquidez inação oportunista frente a uma variação nas taxas de juros Parte 4 Heterodoxias Tradicionais séc XX Heterodoxias Tradicionais Críticas dirigidas a Keynes Formalização insuficiente do modelo Tobin Samuelson Hicks Hansen dentre outros trabalhariam nisso posteriormente Apostar no desemprego como fonte maior das crises econômicas em todos os tempos e eras Y 0 MC 0 t0 MP 0 t1 Des 0 t2 Rigidez estática de curto prazo do modelo A lógica do modelo levaria a crer que sociedades prósperas perderiam eficiência a medida que sua renda aumentasse e como ela a propensão marginal a poupar o Nesse caso variações tecnológicas seriam incapazes de aumentar a produtividade e portanto a renda o Governo precisaria aumentar continuamente seu endividamento para sustentar o pleno emprego Desconsiderar comportamentos oportunistas gerados pelas políticas fiscais expansionistas Moral Hazard Condescendência para com gastos públicos e privados ineficientes Condescendência f apologia Subestimar oportunismos políticos eleitorais populismo fiscais e monetários Parte 4 Heterodoxias Tradicionais séc XX Tema VII Reações ao Keynesianismo 3 aulas Monetarismo quase ortodoxo de Milton Friedman Consolidação da Escola Austríaca do sec XX Liberalismo revisto Questões Chaves 1 Quais são as diferenças entre o liberalismo velho e o novo 2 A política determina a economia ou vice versa 3 qual deveria ser o papel do governo na Economia 4 A moeda importa Bibliografia 1 Brue Stanley História do Pensamento Econômico cap 22 e 23 2 Friedman Milton Capitalismo e Liberdade cap 1 e 2 3 Anderson Perry Balanço do neoliberalismo completo 4 Fernandes AS Borges A Ideias fora do lugar O neoliberalismo como categoria de Análise 5 Giannetti Eduardo A Fábula das Abelhas 6 Wapshott Nicholas Keynes X Hayek As Origens e a Herança do Maior Duelo Econômico da Historia Parte 4 Tema VII Heterodoxias Tradicionais séc XX Heterodoxias Tradicionais Monetarismo de Chicago Contexto Histórico A Escola de Chicago tem em Milton Friedman seu maior expoente embora seja celeiro de diversos outros Economistas laureados com o Nobel Em linhas gerais suas teorizações surgem como críticas às proposições teóricas do Keynes bem como seus desdobramentos intervencionistas o Pigou defende impostos internalizadores de externalidades o Robinson defende salários mínimos em monopsônios mercado de trabalho o Fortalecemse teorias de desequilíbrio e desestruturas de mercado o Despontam defesas teóricas demandas de BemEstar Social onerantes o Despontam plataformas eleitorais baseadas em Bemestar Social o Estabelecese consensualmente a relevância dos estados como responsáveis últimos pelo desarticulação dos ciclos econômicos o Estabelecese consensualmente a relevância prática e estratégia dos bancos centrais Apesar das ideias de Friedman datarem de 1946 ano de sua chegada em Chicago sua relevância prática política se consolida a partir dos anos 70 Parte 4 Tema VII Heterodoxias Tradicionais séc XX Heterodoxias Tradicionais Monetarismo de Chicago Milton Friedman 1912 2006 Nasceu no Brooklin New York Graduouse em Economia na Rutgers em 1932 New Jersey defendeu seu mestrado em 1933 na Universidade de Chicago e seu doutorado em 1946 na Universidade Columbia Nova York Em 1946 foi admitido como professor da Universidade de Chicago onde atuou por mais de 30 anos Foi conselheiro de governos de diversos países como o Richard Nixon EUA o Ronald Reagan EUA o Margaret Thatcher UK o Augusto Pinochet Chile Em linhas gerais suas teorias foram amplamente aceitas pelas principais governos ao redor do mundo até o 2008 Ao final dos anos 80 suas teorias eram vistas como consensuais tornandose o novo mainstream Parte 4 Tema VII Heterodoxias Tradicionais séc XX Heterodoxias Tradicionais Monetarismo de Chicago Visão Teórica Geral Princípios gerais neoclássicos o Agentes maximizam utilidade o Liberdade individual é um valor supremo o Egoísmo ganha status de comportamento universal economicamente virtuoso o Teorias são mais matematizadas do que empíricas estatísticas o No entanto eles postulam um impedimento quanto a noção de racionalidade ilimitada A busca por informações se encerra no ponto em que sua suposta utilidade marginal se iguala ao eu custo marginal de obtenção O resultado prático são decisões tomadas com menos informação do que o ideal Portanto os cenários são passíveis de incertezas e ilusões fiscais monetárias inflacionarias etc Parte 4 Tema VII Heterodoxias Tradicionais séc XX Heterodoxias Tradicionais Monetarismo de Chicago Visão Teórica Geral Papel do governo o Estado e governo são instâncias distintas o O governo é composto por agentes que buscarão maximizar suas funções de utilidades próprias com restrições orçamentárias de terceiros o O estado deve promover meios para que o mercado seja eficiente e isso se limitaria a políticas fiscais e monetárias responsáveis A ineficiência operacional dos governos não seria compatível com a eficiência estrutural de mercados livres O resultado líquido das intervenções públicas irão sempre gerar efeitos adversos sobre preços ou sobre alocação A concorrência de mercado é a melhor criadora de incentivos e desincentivos a produção de bens e serviços Parte 4 Tema VII Heterodoxias Tradicionais séc XX Heterodoxias Tradicionais Monetarismo de Chicago Visão Teórica Específica A moeda importa A moeda equivale a um bem comum portanto sua demanda é afetada pelos determinantes de um bem comum i Renda Equivale a renda Permanente ou riqueza total que equivale a um nível médio de consumo mais ou menos independente das variações da renda de curto prazo A economia sustenta a permanecia da renda via fluxo capital humano ou estoque capital físico ii Preço Equivale ao custo de oportunidade de reter ou não moeda Esse custo é dado pela taxa de juros i iii Expectativa Equivale a uma aposta futura sobre os níveis de inflação π Essa aposta possui racionalidade adaptativa iv Preferências individuais Derivariam de condições específicas de cada agente como profissão necessidade ou não de liquidez aversão a riscos etc Teoria Quantitativa de Friednam M kPY onde k equivale a uma ponderação de todos os determinantes da demanda e suas velocidades Parte 4 Tema VII Heterodoxias Tradicionais séc XX Heterodoxias Tradicionais Monetarismo de Chicago Visão Teórica Específica Desdobramentos Agentes formam expectativas de inflação futura pela inflação passada e seus determinantes práticos Má condução das políticas fiscais Excesso de oferta de moeda Baixa credibilidade das autoridades monetárias Flutuação das taxas cambiais Flutuação das taxas de juros reais A inflação é um fenômeno monetário causado por razões fiscais Excesso de moeda causam inflação e não aumentam a demanda após pequenos ajustes de curto prazo A demanda por moeda está relacionada aos encaixes financeiros e não exatamente ao poder de compra de longo prazo Políticas expansionistas de emprego são ineficientes pois causam ilusão monetária sem alternar o nível de renda Parte 4 Tema VII Heterodoxias Tradicionais séc XX Heterodoxias Tradicionais Monetarismo de Chicago Versão Aceleracionista da Curva de Phillips Parte 1 As origens pré iluminismo Gustave Doré Rosa Celeste1892 httpwwwrositouritArte DorC3A920Gustav e ParadisoParadisohtm This image was published in Alighieri Dante Cary Henry Francis ed 1892 Canto XXXI in The Divine Comedy by D ante Illustrated Hell Co mplete London Paris Melbourne Cassell Company Retrieved on 13 de julho de 2009 WAR IS HELL Parte 5 Outras Heterodoxias séc XIX e XX Tema VIII Escolas Históricas 3 aulas Escola alemã Economia sociológica de Max Weber Primeiros institucionalistas Questões Chaves 1 O que é mais importante as nações ou os indivíduos 2 Uma religião pode determinar o sucesso econômico 3 As instituições podem determinar o sucesso econômico Bibliografia 1 Brue Stanley História do Pensamento Econômico cap 11 e 23 2 Weber Max A Ética protestante e o espírito do capitalismo cap 1 2 e 3 Parte 5 Outras Heterodoxias séc XIX e XX Tema XIX Desenvolvimentistas 2 aula Influência de Smith Keynes e Schumpeter Escolas desenvolvimentistas latino americanas Novo desenvolvimentismo brasileiro Questões Chaves 1 Por que a produtividade é um conceito central em economia 2 Por que a tecnologia é central nos ganhos de produtividade 3 Quais são os maiores limites às ações desenvolvimentistas Bibliografia 1 Brue Stanley História do Pensamento Econômico cap 5 6 e 7 2 Paiva Michael e outros Inovação e os efeitos sobre a dinâmica de mercado uma síntese teórica de Smith e Schumpeter 3 Nierdele P Estado desenvolvimento e neodesenvolvimentismo 4 BresserPereira LC Teoria novodesenvolvimentista Uma síntese Parte 5 Outras Heterodoxias séc XIX e XX Tema X Nova Escola Institucional 1 aula Custos de transação Instituições como chave para o desenvolvimento Questões Chaves 1 Qual seria o papel das instituições no desenvolvimento econômico 2 A metodologia histórica é relevante para o entendimento da Economia Bibliografia 1 Strassburg U Oliveira N Rocha Jr Revisitando o conceito da NEI 2 Fiani Ronaldo Teoria dos Custos de Transações 3 Acemoglu D Robinson J Por que as nações fracassam cap 1 2 e 3 Nova Escola Institucional Contexto de criação ahistórico Escola Histórica Alemã 1840 1917 Aversão a economia inglesa individualista Objeções a tendencias monopolistas Método histórico List 1789 1846 Werner Sombart 1863 1941 Weber 1864 1920 Escola Institucionalista 1900 atual Alinhadas a visões básicas da Escola Alemã mas com acréscimos da sociologia história e direito Objeto central da análise seriam as instituições formais Método histórico o Thortein Veblen 1857 1929 Parte 5 Tema X Outras Heterodoxias séc XX Nova Escola Institucional Visão teórica geral Os mercados e os agentes são imperfeitos Racionalidade Limitada Informação Assimétrica Falhas de mercado impõe custos de transação o Oportunismo o Desequilíbrios Melhores instituições minimizam custos de transação Regras do jogo Instituições formais e informais Jogadores Agentes econômicos ou sociais organizados ou não Instituições formais Incentivos derivados de legislação Instituições informais Incentivos derivados dos costumes Custos de transação é fator de produção Método de analise econômico devem ser Históricos em função da impossibilidade de modelar o comportamento Sociológicos pois há dinâmicas funcionais mais ou menos próprios de cada sociedade Parte 5 Tema X Outras Heterodoxias séc XX Nova Escola Institucional Principais Autores 1ª geração Ronald Coase Custos de transação Douglas North Regra do jogo e qualidade dos jogadores Rerbert Simon Racionalidade Limitada Oliver Willianson Arcabouço teórico organizado 2ª Geração Amartya Sem Liberdades Substantivas Daron Acemoglu e James Robinson Colonização inclusiva ou exploratória Parte 5 Tema X Outras Heterodoxias séc XX Nova Escola Institucional Ronald Coase 1910 2013 Inglês Formado na London School of Economics Premio Nobel em 1991 Questões chaves Por que existe empresas Por que as pessoas não vendem suas força de trabalho individualmente Por que a produção não pode ser realizada via agentes individuais Por que não existe uma única empresa que produziria tudo para todos e empregando todos Se um boi destrói a plantação de um agricultor vizinho o pecuarista deve pagar Parte 5 Tema X Outras Heterodoxias séc XX Nova Escola Institucional Douglas North 1920 2015 Economista Universidade da Califórnia Premio Nobel em 1993 Questões chaves Por que algumas sociedades se desenvolvem e outras não Ganhos de produtividade levam a melhores instituições ou melhores instituições levam a ganhos de produtividade Quais são os limites da racionalidade utilitarista maximizadora A história pode ensinar Estado e economia são entes que devem se manter distantes Parte 5 Tema X Outras Heterodoxias séc XX Nova Escola Institucional Amartya Kumar Sen 1933 Natural de Santiniketan Índia Economista e Sociólogo pela Universidade da Calcutá Premio Nobel em 1998 Questões chaves Riqueza é mais importante do que qualidade de vida Vale e pena sacrificar direitos sociais por mais renda Democracia pode ser um instrumento de desenvolvimento Parte 5 Tema X Outras Heterodoxias séc XX Parte 5 Outras Heterodoxias séc XIX e XX Tema XI Economia Comportamental 1 aula Limites da racionalidade Intersecções com a psicologia comportamental Questões Chaves 1 É racional pensar em racionalidade ilimitada 2 A psicologia pode explicar o comportamento dos agentes econômicos Bibliografia 1 Bianchi A M Silva Filho GA Economistas de avental branco Uma defesa do método experimental na economia 2 Pondé Luiz João A Nova Economia Institucional Parte 5 Outras Heterodoxias séc XIX e XX Tema XII Neoshumpeterianos 1 aula Schumpeter o arauto da inovação E evolução como explicação A biologia como explicação Questões Chaves 1 Como a concorrência pode determinar o comportamento econômico 2 A evolução poderia explicar o comportamento dos agentes econômicos Bibliografia 1 Possas ML Concorrência Schumpeteriana 2 Pivoto D Caruso CO Nierdele P Schumpeter e a teoria do desenvolvimento econômico 3 Dathein Ricardo Teoria neoschumpeteriana e desenvolvimento econômico 4 Nelson R Winter Uma Teoria Evolucionária da Mudança Econômica cap 1 e 2
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HISTÓRIA DO PENSAMENTO ECONÔMICO Prof Sillas de Souza Cezar 3º Semestre 202202 Introdução ao estudo das Ideias Razões para estudar HPE Pensamento método e limites humanos Neutralidade científica Parte 1 As origens pré iluminismo Tema I Surgimento das ideias Econômicas Escambo moedas e mercados Mercantilismo Parte 2 Liberalismo clássico e Críticas séc XVIII e XIX Tema II A Economia Política Liberal Fisiocracia Adam Smith o patriarca otimista Thomas Malthus o catastrofista David Ricardo o pessimista Companheiros liberais Tema III O socialismo revolucionário Karl Marx o pensador Karl Marx o profeta Planograma do curso Parte 3 Ortodoxa liberal neoclássica séc XIX e XX Tema IV Marginalismo Matemática como linguagem Desdobramentos metodológicos sobre a teoria neoclássica Tema V Ortodoxia Neoclássica Alfred Marshall e a nova Ciência Econômica Monetaristas neoclássicos Parte 4 Heterodoxias Tradicionais séc XX Tema VI Keynesianismo Visão teórica de Keynes Consolidação da heterodoxia keynesiana no pós II Guerra Tema VII Reações ao Keynesianismo Monetarismo quase ortodoxo de Milton Friedman Consolidação da Escola Austríaca do sec XX Liberalismo revisto Planograma do curso Parte 5 Outras Heterodoxias séc XIX e XX Tema VIII Escolas Históricas Escola alemã Economia sociológica de Max Weber Primeiros institucionalistas Tema XIX Desenvolvimentistas Schumpeter o arauto da inovação Escolas desenvolvimentistas latino americanas antigas e novas Tema X Nova Escola Institucional Custos de transação Instituições como chave para o desenvolvimento Tema XI Economia Comportamental Limites da racionalidade Intersecções com a psicologia comportamental Tema XII Neoshumpeterianos E evolução como explicação A biologia como explicação se der tempo Planograma do curso Introdução ao estudo das Ideias Tema I Entendendo as escolhas 3 aulas Razões para estudar HPE Neutralidade científica e os limites humanos Retórica Questões chaves 1 O que são ideologias 2 O que são e como funcionam os paradigmas 3 Existe neutralidade científica 4 Como decidir se uma abordagem é ou não é boa Bibliografia 1 Cezar Sillas S Resistências paradigmáticas cap 1 2 Stoppino M Bobbio N Ideologia dicionários de Política 3 Arida Pérsio Retórica na Economia 4 Kuhn Thomas A estrutura das revoluções científicas prefácio cap 1 2 3 e 4 5 Bourdieu Pierre O campo científico texto avulso Introdução ao estudo das Ideias Razões para estudar História em geral e HPE em particular Ninguém pensa no vácuo Ideias não surgem fora de um contexto social Ideias antigas respaldam de diversas formas ideias novas Precedentes históricos potencializam a aceitação de novas ideias O tempo é um revelador de motivações A história das ideias revela como se aprendeu se errou se julgou se fraudou etc Neutralidade científica e os limites humanos Ideologias Ideologia em sentido fraco Stoppino Bobbio Inclinações pessoais que por diversas razões orientam interpretações de fatos crenças valores doutrinas teorias etc Essas inclinações seriam conscientes e portanto voluntárias Por hipótese o agente sabe o que está escolhendo Ex Ser corintiano ateu budista neoclássico comunista etc Ideologia em sentido forte Stoppino Bobbio Inclinações pessoais originados numa falsa consciência política acerca de fatos crenças valores doutrinas teorias etc Essas inclinações seriam inconscientes portanto involuntárias Por hipótese o agente não sabe o que está escolhendo Ex proletários defendendo o capitalismo Neutralidade científica e os limites humanos Paradigmas Consolidação e revolução dos Paradigmas Tomas Kuhn Paradigma representa o status em que uma determinada teoria científica ou acadêmica é aceita como suficiente ao ponto de ser validada como clássica portanto indispensável na formação de novos cientistas Ciência normal designa toda a produção científica ou acadêmica lastrada no referencial teóricos paradigmático São também chamados de consensos intersubjetivos legitimados pelos principais autores da teoria em questão Revoluções científicas são circunstância em que o paradigma é por diversas razões destruído revolucionado abrindo espaço para um novo paradigma Comentários Gerais acerca da noção de Paradigma kuhniano Thomas Khun 1922 1996 foi um físico americano respeitado que tornouse filósofo da ciência em função do sucesso de sua obra A estrutura das Revoluções Científicas de 1962 Seu objeto de estudo era o campo das ciências naturais onde as condições de sobrevida de teorias não comprováveis é muito baixo No entanto sua obra tem sido amplamente usada para explicar problemas das ciências humanas Há muitas críticas envolvidas nesse processo mas o próprio autor não desautoriza esse uso É comum haver associações entre paradigmas e ideologias em sentido fraco Introdução ao estudo das Ideias Neutralidade científica e os limites humanos Hábitus Mercado economia de Bens Simbólicos Pierre Bourdieu Campo acadêmico ou científico representa um espaço físico e ou abstrato dedicado a congregar profissionais de uma determinada área do conhecimento Ex Os economistas seriam membros do campo acadêmico da Economia Capital ou bem Simbólico representa reconhecimento dos membros do grupo manifesto na forma de autoridade acadêmica Ex Prestígio acadêmico reconhecimento por um ou mais contribuições ao campo cargos de destaque com acesso a decisões etc Monopólio de bens simbólicos representa casos extremos onde pais da matéria ou membros muito associados a eles deteriam autoridade plena ou quase plena sobre os rumos conceituais do campo Ex Einsten e a teorias da relatividade Marx e o Marxismo etc Mercado de bens simbólicos representa o espaço físico e ou abstrato onde as trocas de capital simbólico ocorrem Ex Centros universitários congressos salas de aula citações em trabalhos acadêmicos mídias específicas mídias gerais etc Hábitus representa as ações profissionais ordinárias dos membros do campo dentro dos limites legitimados pelos agentes mais ricos ou monopolistas Ex O processo de trocas de bens simbólicos ou seja toda a produção acadêmica produzida pelos membros do grupo com intuito de angariar para si a maior quantidade de bens simbólicos Introdução ao estudo das Ideias Pensamento método e limites humanos Hábitus Comentários Gerais sobre Mercado de Bens Simbólicos Pierre Bourdieu 1930 2002 apesar de Físico consagrouse como intelectual da sociologia tendo sido auxiliar de pesquisa de Raymond Aron É muitas vezes mencionado com marxista em função de sua linguagem e vocabulário teórico no entanto suas teorias mais divergem do que convergem com as linhas mais ortodoxas do marxismo Sua teoria da Economia das Trocas Simbólicas foi aplicada por ele mesmo em diversos campos nem todos acadêmicos Na prática ela acabou tornando um instrumento analítico da sociologia contemporâneo É o pensador mais citado em trabalhos acadêmicos do sec XX Na prática sua interpretação da dinâmica dos campos científicos é bastante próxima das de Kuhn embora o vocabulário conceitual seja distinto Convergências da visão de Kuhn e Bourdieu As relações de poder e pertencimento são centrais no comportamento dos acadêmicos A mecânica do comportamento acadêmico dos campos previsto por Bourdieu habitus é análogo ao tipo de ciência paradigmática teorizada por Kuhn ciência normal Para os autores a evolução do conhecimento não decorre de processos lineares de acumulação mas sim do comportamento social e político dos membros do grupos Introdução ao estudo das Ideias Retórica na Economia Como ganhar um conflito A retórica como recursos político Comentários gerais A retórica é a arte do convencimento Suas estratégias não violentas dividemse em 3 frentes Logos convencimento pela lógica ou razão Ethos convencimento pela distinção de quem fala Pathos convencimento pela emoção paixão etc Devese distinguir convencimento de convertimento Convencimento pressupõe um aceite provisório de determinados fatos ou teorias subordinado a algum tipo de lógica razoável Convertimento pressupõe um aceite definitivo de determinados fatos ou teorias subordinado a argumentos de autoridade e paixão ou fé Os gregos assumiam que a retórica era superior a guerra como mecanismo de convencimento Sofistas eram mais eficientes do que os filósofos Sobre diversos aspectos a capacidade retórica implica em sucesso profissional e pessoal para seus possuidores Exemplos de cargos que dependem de retóricos Sacerdotes Religiosos papas rabinos imãs pastores etc Políticos em geral executivos legislativos e judiciais Autoridades acadêmicas ou científicas Advogados Introdução ao estudo das Ideias Retórica na Economia Como ganhar um conflito A retórica na Economia Pérsio Arida Soft Science referese aos métodos de investigação que valemse predominantemente da História em suas análises Prevalece a indução Histórica O lastro temporal é ilimitado Todas as teorias são explicativas em alguma medida portanto os pesquisadores devem fazer uso delas em suas produções O pesquisador deve conhecer minimamente todas as vertentes teóricas de seu campo Não faz sentido pensar em fronteira do conhecimento Esse método tende a ser associado a escolas de pensamento heterodoxas como o Marxismo Institucionalismo Neo Institucionalismo dentre outras Hard Science referese aos métodos de investigação que valemse predominantemente da Matemática em suas análise Prevalece a dedução matemática O lastro é temporal é limitado a até 5 anos As teorias novas depurariam o conhecimento válido portanto basta que os pesquisadores foquemse nelas Há fronteira do conhecimento Esse método tende a ser associado ao pensamento ortodoxo em geral Introdução ao estudo das Ideias Retórica na Economia Como ganhar um conflito A retórica na Economia Pérsio Arida Logos subordinado ao páthos e ao ethos Na prática por questões próprias de natureza do conhecimento em questão os economistas não resolvem seus conflitos Não raro escolas de pensamento se colocam como rivais umas das outras e a força de suas visões de mundo depende do quanto são eficientes em arregimentar quadros para suas fileiras Em linhas gerais a maior rivalidade na economia se materializa entre ortodoxos e heterodoxos No entanto a noção de ortodoxo e heterodoxa é razoavelmente fluída Não é incomum haver disputas internas dos grupos heterodoxos ou ortodoxos Introdução ao estudo das Ideias Comentários finais Humanos são sensíveis a paixões ideologias e pertencimento Diversos autores com diversas abordagens refutam a ideia de neutralidade científica As escolhas teóricas são subordinadas a interesses sociais de diversas ordens A ciência é uma atividade humana condicionada pelos limites dos humanos A Inteligência Artificial poderia finalmente ser isenta Parte 1 As origens pré iluminismo Tema I Surgimento das ideias econômicas 3 aulas Escambo moedas e mercados Mercantilismo Questões chaves 1 Antes da Economia como se resolviam problemas econômicos 2 Por quê Economia não era uma pauta relevante 3 Por quê as sociedades estatutárias relativizam a influência do comercio 4 O que explica a emergência da atividade mercantil no séc XV Bibliografia 1 Brue Stanley História do Pensamento Econômico Cap 1 2 e 3 2 Polanyi Karl Aristóteles descobre a economia 3 Galbraith J K O Pensamento Econômico em Perspectiva cap V 4 Feijó Ricardo História do Pensamento Econômico cap 1 5 McMillan John A reinvenção do Bazar cap 1 e 2 Parte 1 Tema I As origens pré iluminismo Problemas Econômicos x Soluções políticas e econômicas Escassez e suas consequências principais A Economia Atividades focadas na sobrevivência diaadia Riscos associados a caça e coleta A opção pela agricultura Trocas como compensações de insuficiências recursais Desenvolvimento de escambos embrião do comércio Desenvolvimentos tecnológicos agrícolas pecuários logísticos etc Especialização da produção Primórdios da divisão do trabalho clérigos burocratas militares agricultores servos escravos etc Criação de excedentes Comércio Moeda e sistemas bancários Confiança e suas consequências principais A Política Ambientes competitivos dificultam a cooperação A lógica da pilhagem conquista guerra etc Estabelecimento de clãs familiares Estabelecimento de ordenamento social hierarquizado Cultura como cimento socials língua religião culinária etc Aprimoramento das estruturas sociais líder clero burocratas soldados livres escravos Problemas Econômicos x Soluções políticas e econômicas Questões econômicas na história Agricultura e o surgimento das civilizações hidráulicas A moeda e o bazar comercio em amplo sentido A escravidão A propriedade privada Aristóteles e as artes da aquisição caça agropecuária etc Platão e os vantagens das especializações para os Estados Diversas passagens bíblicas Éden Patriarcas Parábolas etc São Thomas de Aquino e a questão da justa recompensa Involução econômica e monetária na Idade Média Bancarização preiluminista O que explicaria a ausência de Pensamento Econômico Associação de auto suficiência com segurança em amplo sentido Noções não consolidadas sobre propriedade privada Resistências práticas e filosóficas contra o comércio Xenofobia e outros tipos de desconfiança preconceituosa Moralidade historicamente questionável da ganancia Associações com o reino do mal Organização social baseadas em status e não em contratos Não reconhecimento da escassez como um problema social Vida não orientada pelos mercados Será Parte 1 Tema I As origens pré iluminismo Problemas Econômicos x Soluções políticas e econômicas A economia sem escassez de Aristóteles Cidadãos atenienses usavam seu ócio para discutir na ágora assuntos referentes a Boa Vida A Boa Vida no entendimento de Aristóteles pressupunha sustento material para deleite de coisas imateriais Autossuficiência de recursos como terra escravos e alimentos para a família Deleites estéticos participação na ágora emoções nas batalhas reais ou esportivas A autossuficiência era algo relativamente simples pois as necessidades humanas não seriam ilimitadas Com esses critérios atendidos não haveria escassez dos recursos Desejos gananciosos eram bárbaros xenos e não naturais pois esse comportamento não era visto na natureza A ideia de riqueza pressupunha algum estoque de mantimentos para a comunidade sob vigilância da própria comunidade Parte 1 Tema I As origens pré iluminismo Problemas Econômicos x Soluções políticas e econômicas A economia sem escassez de Aristóteles Quando uma família crescia comprometendo a auto suficiência justificavase a realização de trocas comerciais naturais Por serem naturais não deveriam incorrer em lucros Num extremo onde o lucro fosse necessário a transação deveria ser realizada por um não cidadão Se houvesse necessidade de separação familiar os cidadãos em melhores condições deveriam ceder bens sobrando para os membros em piores condições Aqui o estatuto social prevalece sobre a noção contratual pois nesses casos o cidadão que cedeu seria bem visto socialmente e o atendido ficaria subordinado ao doador Em alguns casos esses favores resultavam em escravidão por dívidas O comércio portanto não era uma necessidade social premente para a organização social Parte 1 Tema I As origens pré iluminismo Problemas Econômicos x Soluções políticas e econômicas O mercantilismo o que foi Mercantilismo capitalismo mercantil nomeia o período de escalada de comercio mundial dos séc XV à XVIII Não se trata de doutrina Econômica sistematizada mas de formas não uniformes de organização do comercio entre estados Espanha e Portugal iniciaram o processo Mas Holanda França e Inglaterra principalmente foram determinantes no processo Houveram várias rotas comerciais mas em geral a ideia era comprar artigos baratos no oriente para revender no ocidente A princípio essas rotas serviriam pra financiar a expansão marítima da Europa Católica havida por metais preciosos e almas No entanto após algum tempo percebeuse que o comercio poderia ser tão rentável quanto a descoberta de metais preciosos O contexto de decadência da nobreza no sistema feudal surgimento dos burgos e a reforma protestante são elementos importantes para entender todo o processo Parte 1 Tema I As origens pré iluminismo Problemas Econômicos x Soluções políticas e econômicas O mercantilismo A decadência do sistema feudal Ondas de peste negra final do séc XV Avanços nas tecnologias agrícolas excedentes Fortalecimento das cavalarias mercenárias Re surgimento do comercio feudos e burgos Avanços nas tecnologias navais descoberta do caminho da ìndia Fortalecimento dos grupos independentes comerciantes burgueses Decadência da estrutura social estatutária Monetização da economia Re surgimento das atividades bancárias Enfraquecimento processual do clero veneno das indulgências Emergente dependência da nobreza ante os novos ricos comerciantes e banqueiros Ideias reformistas x necessidade de novas almas Parte 1 Tema I As origens pré iluminismo Problemas Econômicos x Soluções políticas e econômicas O mercantilismo Sua decadência Visão equivocada que ouro riqueza Problemas estruturais de Balanço de Pagamentos Inflação na Espanha Concorrência Custo de manter as colônias Oportunismo précapitalista da Inglaterra e Holanda Sistematicidade comercial de bens de consumo da Inglaterra Revolução Industrial Parte 1 Tema I As origens pré iluminismo Parte 2 Liberalismo clássico séc XVIII e XIX Tema II A Economia Política Liberal 4 aulas Fisiocracia Adam Smith o patriarca otimista David Ricardo o pessimista Thomas Malthus o catastrofista Stuart Mill e outros companheiros liberais Questões chaves 1 De que liberdade se está falando 2 A política determina a economia ou a economia determina a política Bibliografia 1 Brue Stanley História do Pensamento Econômico cap 5 6 7 e 8 2 Fritsch Winston Adam Smith apresentação de A riqueza das nações 3 Galbraith J K O Pensamento Econômico em Perspectiva cap V 4 Smith Adam A Riqueza das Nações cap 1 2 3 e 4 5 Poursin JM Dupuy G Malthus completo 6 Barber WJ Uma História do Pensamento Econômico Cap 4 Parte 2 Tema II Liberalismo clássico séc XVIII e XIX A Economia Política Liberal Fisiocracia França 1756 Contexto de surgimento Primeira proposição de um sistema teórico geral sobre os problemas Econômicos baseado na ideia de Lei Natural A proposta surge na aristocracia agrária contrariada com as repressivas intervenções na economia dos governos de Luis XV e Luis XVI Impostos injustos cobrados de maneira desleal franquias Guildas burocracia corruptas sinecuras estatuárias etc Regulação extrema dos setores econômicos Parte esclarecida dessa aristocracia temia o empoderamento econômico dos comerciantes e industriais Uma maior racionalidade econômica reduziria pressões revolucionárias A agropecuária francesa era e ainda é traço determinante de sua identidade cultural Gastronomia em geral Vinicultura Pecuária ovina e bovina etc A Economia Política Liberal Fisiocracia França 1756 Agricultura como fonte primária natural e única de riqueza A Agricultura faz parte na natureza portanto da Lei Natural Lei natural traduzida por laissefaire laissepasser Se recurso natural mais importante são os alimentos e eles originamse no campo agricultura e pecuária logo essas atividades seriam as fundamentais As demais atividades seriam dependentes ou derivadas em da agropecuária ou entendidos como improdutivas Comercio apenas negocia a produção do campo Industria acrescenta trabalho mas não valor essencial Serviços a serviço dos agentes produtivos Desdobramentos Armadilha fiscal pela lógica somente o campo pagaria T Relativização dos impactos econômicos da Rev Industrial Disseminação das ideias liberais na economia e na política Disseminação de ideias revolucionárias ao invés de reformistas Parte 2 Tema II Liberalismo clássico séc XVIII e XIX A Economia Política Liberal Fisiocracia França 1756 Principais pensadores François Quesnay 1696 1774 Médico francês renomado atendia reis e rainhas Amigo pessoal de Adam Smith Foi o principal expoente do pensamento Fisiocrata Criou o 1º modelo abstrato econômico O Tableau Economique faz uma analogia entre um suposto fluxo econômico natural e o fluxo sanguíneo humano onde a agricultura seria o coração do sistema Anne Robert Jacques Turgot 1727 1781 Burocrata francês de alta patente ministro das Finanças dentre outras Apesar de fisiocrata raiz defendia a liberdade dos comerciantes Foi responsável por melhorias comercias estruturais como racionalização de impostos e contenção do protecionismo Sofreu retaliações por sua proximidade com protestantes e mercadores Parte 2 Tema II Liberalismo clássico séc XVIII e XIX A Economia Política Liberal Adam Smith 1723 1790 Notas Biográficas Nascido na Escócia filho de pai burocrata e mãe fazendeira Órfão de pais antes de 1 ano morou com sua mãe até ela morrer em 1788 Seus estudos concentravamse em Filosofia moral teologia e matemática Foi professor tutor de irmãos aristocratas burocrata e reitor da Universidade de Glasgow Contexto Iluminista Ascensão econômica da classe industrial inicio da Rev Industrial Questionamentos sobre as práticas mercantilistas Principais influenciadores de Adam Smith Hobbes natureza humana Locke Jusnaturalismo e liberalismo político Voltaire Direitos civis liberalismo e pensamento racional Hume moral pensamento racional Quesnay economia leis naturais Isaac Newton lógica dedutiva da ciência Parte 2 Tema II Liberalismo clássico séc XVIII e XIX A Economia Política Liberal Adam Smith 1723 1790 Suas obras Teoria dos Sentimentos Morais diversas edições O egoísmo não é um vício mas uma decorrência contingencial e natural da vida Solidariedade é uma decorrência da empatia em termos literais e não morais O dor do luto tem a ver com o medo de morrer O medo de morrer nos impede de matar instinto natural A moralidade limita o egoísmo pela vergonha social Riqueza das Nações 13031776 A chave da riqueza das nações é o aumento da produtividade O aumento da produtividade depende da combinação dos seguintes elementos Divisão do trabalho especialização tempo engenho Auto interesse Tecnologia Liberdade Competição Parte 2 Tema II Liberalismo clássico séc XVIII e XIX A Economia Política Liberal Adam Smith 1723 1790 Principais Desdobramentos do liberalismo clássico de Smith Ideia de mão invisível associado a concorrência Compradores e vendedores ao buscarem seus próprios interesses promovem um equilíbrio de forças num mercado competitivo Estado deve aterse a 3 funções básicas 1 Proteção contra inimigos externos 2 Ordenamento interno justo 3 Proteção da concorrência econômica anti monopólios Tais medidas desdobrarseiam em Controle da oferta de moeda Uso racional de políticas cambiais protecionistas Oferta de bens e serviços que a iniciativa privada não se interesse infra estrutura em geral Educação pública de qualidade a fim de promover desalienação nos mais pobres operários Importante O foco de Smith é o mercado e não os mercadores Parte 2 Tema II Liberalismo clássico séc XVIII e XIX A Economia Política Liberal Adam Smith 1723 1790 Entendimentos teóricos relevantes Valor Valor de uso x valor de troca Por que o diamante vale mais que a água As pérolas são valiosas por que precisam ser caçadas no fundo do mar ou são caçadas no fundo do mar por que são valiosas Os preços derivariam da quantidade de trabalho empenhados no processo produtivo Trabalhos mais especializados valem mais do que trabalhos menos especializados A quantidade de trabalho seria a medida real de valor Ex Armadilha para castor custa 2hT caçar um veado custa 1hT portanto 1 castor 2 veados Problemas com a teoria Desconsidera efeitos dos bens de capital haveria preferência por bens não intensivos em capital Desconsidera ganhos de escala nos custos aumentos da produção reduzem seus custos Desconsidera impactos na variação da demanda Parte 2 Tema II Liberalismo clássico séc XVIII e XIX A Economia Política Liberal Adam Smith 1723 1790 Entendimentos teóricos relevantes Preço de mercado Preço Natural x Preço de mercado Preços naturais remuneram os produtores cobrindo custos de mão de obra aluguel e lucros Preços de mercado por diversas razões alterariam os preços naturais em função de variações na demanda ou oferta Variações na oferta de moeda alteram os preços absolutos nominais mas não alteram os preços relativos reais Problemas com a teoria Não reconhece a oferta e demanda como determinantes únicos dos preços Enfatiza demasiadamente os custos diretos ou indiretos Parte 2 Tema II Liberalismo clássico séc XVIII e XIX A Economia Política Liberal Adam Smith 1723 1790 Entendimentos teóricos relevantes Salários Os salários dependeriam de 3 elementos 1 Média de salários da região Dado pela disponibilidade de recursos para o pagamento de salários variável dividido pela quantidade de trabalhadores variável 2 Variação do valor médio dos salários Percepção do valor recebido em relação a média geral que era diferente de acordo com o grau de especialização 3 Estrutura do mercado de trabalho Poder de barganha de empregadores ou empregados Problemas com a teoria Na prática essa visão sobre salários ainda é bem aceita e foi aperfeiçoada nas teorias de Salários de Eficiência Havendo livre mobilidade da mão de obra sem monopsônio os níveis salariais tenderiam a se estabilizar em níveis competitivos No entanto os monopsonios tornaramse regra nestes mercados Parte 2 Tema II Liberalismo clássico séc XVIII e XIX A Economia Política Liberal Adam Smith 1723 1790 Entendimentos teóricos relevantes Lucros Os lucros devem remunerar com excedentes o investidor No entanto em ambientes ideais a competição pressionará os lucros para baixo No entanto macroeconomicamente esse efeito seria compensado de duas formas 1 Média salaria mais alta promovendo aumentos de consumo 2 Ganhos de escala mesmo que a preços mais baixos Problemas com a teoria Na prática a ampla concorrência não tornouse regra de forma que os lucros aumentaram para empresas mais eficientes que se tornaram concentradoras de mercado monopólios ou oligopólios A concentração nos mercados de bens e serviços tornaramse monopsonios no mercado de trabalho achatando os salários Parte 2 Tema II Liberalismo clássico séc XVIII e XIX A Economia Política Liberal Thomas Malthus 1766 1834 Notas Biográficas Filho de nobres e intelectuais amigos de Hume e Rousseau Religioso devoto foi ordenado Ministro Anglicano aos 22 anos em 1788 Publicou a primeira versão de Ensaios sobre o princípio da população em 1798 Contexto geral Viveu o contexto da Revolução Americana 1776 e Francesa 1789 Empoderamento da classe comercial e industrial Enfraquecimento dos realezas monarquistas As primeiras adversidades da Revolução Industrial já se mostravam presentes Urbanização acelerada afetando a oferta de trabalho rural Migração para as cidades afeta a oferta de alimentos elevando seu preço Aumento significativo da população urbana Aumento significativo da desigualdade social Aumento significativo da pobreza absoluta e relativa Parte 2 Tema II Liberalismo clássico séc XVIII e XIX A Economia Política Liberal Thomas Malthus 1766 1834 Contexto Específico acerca da pressão demográfica Malthus participou ativamente do debate sobre causas e efeitos da pobreza que amparava as discussões sobre a versão da Lei do Pobres de 1795 Dois filósofos se destacam no debate defendendo tal versão da lei Willian Godwin 1756 1836 Os humanos são racionais e sob educação correta e livres de desigualdades sociais são capazes de refrear sua taxa de natalidade A propriedade privada é o elemento gerador das desigualdades sociais Marques de Condorcet 1743 1794 Os progressos científicos racionais teriam condições de levar a humanidade a um nível próximo da perfeição A desigualdade social desvia a humanidade desse foco Controles de natalidade são melhores do que elementos como guerras e outros ajustes via fome Parte 2 Tema II Liberalismo clássico séc XVIII e XIX A Economia Política Liberal Thomas Malthus 1766 1834 Contexto Específico acerca da pressão demográfica Diferente de seus pares iluministas a visão de Malthus é carregada de viés religioso moralizante Apesar de suas observações serem argutas e metódicas suas premissas eram calcadas em visões religiosas e conservadoras Sua visão em largo sentido prevaleceu sobre as de seus opositores Em linhas gerais a produção de alimentos cresceria em progressão aritmética 1 2 3 4 e a população cresceria em progressão geométrica 1 2 4 8 16 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 0 100 200 300 400 500 600 População Alimentos Parte 2 Tema II Liberalismo clássico séc XVIII e XIX Alimentos A Economia Política Liberal Thomas Malthus 1766 1834 Desdobramentos Malthus acreditava na lei natural supondo que a pobreza seria um sinal de que Deus desaprovava a forma como os pobres levavam sua vida Um desempregado e sem herança é duplamente desgraçado sentido literal pois seus pais não receberam a benção de Deus recursos e a sociedade o considera inútil A compaixão para com esses indivíduos apenas atrasaria o fluxo natural de ordem e harmonia livre da escassez Malthus defendia controles preventivos de natalidade como Restrições Morais Adiar ao máximo ou indefinidamente o casamento Pobres doariam filhos aos ricos estéreis voluntários Multas ou desincentivos formais contra a concepção Restrições naturais Guerras Pestes Abandono social Parte 2 Tema II Liberalismo clássico séc XVIII e XIX A Economia Política Liberal David Ricardo 1766 1790 Notas Biográficas Filho de imigrantes holandeses católicos com 17 irmãos Viveu parte de sua vida adulta afastado do pai devido ao seu casamento com uma quaker Não recebeu qualquer instrução formal Aos 14 anos tornouse corretor e dedicou muito tempo para aprofundar seus conhecimentos em economia Fã confesso de John Locke Adam Smith e David Hume Morreu dono de uma das maiores fortunas da Inglaterra Sua defesa do padrãoouro pôs fim a um ciclo inflacionário na Inglaterra do começo do séc XIX Tornouse celebre por defender no parlamento ideias que contrariavam os interesses do Partido ou o seu próprio como Leis contra proprietários de terra Aumento de impostos para fins sociais Voto secreto Liberdade religiosa Fim de açoites físicos a presos Maiores restrições a pena de morte Parte 2 Tema II Liberalismo clássico séc XVIII e XIX A Economia Política Liberal David Ricardo 1766 1790 Contexto David Ricardo era 6 anos mais novo que Thomas Malthus portanto o contexto de ambos é basicamente o mesmo Havia um grande temor de uma onda de fome decorrente do descompasso entre o aumento da população e a produtividade na agricultura As teorias de David Ricardo derivam dos mesmos problemas que as de Malthus Mas além da questão da terra Ricardo se deteve a desdobramentos inflacionários do período Governo deixou de converter os depósitos em ouro Começa haver uma grande demanda por ouro valorizandoo e portanto desvalorizando a libra Bancos passam a emitir mais moedas para tentar compensar o que alimentava um ciclo inflacionária via demanda O restabelecimento do padrão ouro em 1819 estabilizou a Libra até 1944 no pré II Guerra Parte 2 Tema II Liberalismo clássico séc XVIII e XIX Campo A B C D Produtividade total 100 sacas acre 90 sacas acre 80 acre 70 acre Custos Totais de produção inclusive fatores de produção CT 100000 100000 100000 100000 Cenários de preços Descritivo Campos 1000 Receita Total RT Preço x Quantidade 100000 90000 80000 70000 Renda Excedente RE RT CT 000 10000 20000 30000 Decisão de produzir RE ou 0 PRODUZ NÃO PRODUZ NÃO PRODUZ NÃO PRODUZ 1200 Receita Total RT Preço x Quantidade 120000 108000 96000 84000 Renda Excedente RE RT CT 20000 8000 4000 16000 Decisão de produzir RE ou 0 PRODUZ PRODUZ NÃO PRODUZ NÃO PRODUZ 1450 Receita Total RT Preço x Quantidade 145000 130500 116000 101500 Renda Excedente RE RT CT 45000 30500 16000 1500 Decisão de produzir RE ou 0 PRODUZ PRODUZ PRODUZ PRODUZ Desdobramentos da produtividade marginal decrescente Com preços abaixo de 1000 ninguém produz Com preço 1000 campo A produz mas não há renda excedente Com preços 1200 campos A e B produzem com renda excedente Com preço 1450 todos os campos produzem com renda excedente Se a demanda de mercado for 340 sacas acre soma de A B C e D o preço de mercado será a que viabilize a produção no campo de menor produtividade 1450 A Economia Política Liberal David Ricardo 1766 1790 Lei dos rendimentos Marginais Decrescentes Parte 2 Tema II Liberalismo clássico séc XVIII e XIX A Economia Política Liberal David Ricardo 1766 1790 Teoria dos Valores de troca relativos David Ricardo esboçou uma teoria do Valor pressupondo que o preços dos bens derivaria de a Escassez b Custo em termos do fator trabalho Nem o veado nem o castor poderiam ser caçados sem uso de uma arma ou armadilha Ao mudar o tempo necessário para uma das tarefas o preço relativo de ambas mudaria Considerações Desconsiderava questão das elasticidades de demanda e oferta bem como de produtividades envolvendo as duas ou quaisquer outras atividades David Ricardo propôs alguns contra argumentos alegando basicamente que esses efeitos poderiam mudar as grandezas mas não o sentido das observações Parte 2 Tema II Liberalismo clássico séc XVIII e XIX A Economia Política Liberal David Ricardo 1766 1790 Teoria dos Vantagens comparativas Países ou empresas devem focar suas atenções nas atividades cujos custos de oportunidade são naturalmente mais favoráveis Os custos de mão de obra e de capital a época seriam dados localmente não transacionáveis internacionalmente Dessa forma os diferenciais desses custos traria diferenças nas estruturas de lucros dos países Resultaria disso vantagens absolutas e relativas nas trocas especializadas Ex Inglaterra produz banda de rock Quanto custaria ao Brasil produzir bandas de rock inglesas Brasil produz jogador de futebol Quanto custaria a Inglaterra produzir jogadores de futebol brasileiros Considerações O preço do trabalho bem como do capital é transacionável tornouse Pode haver uma depreciação dos termos de troca empobrecendo o pais cujos produtos são menos intensivos em capital Parte 2 Tema II Liberalismo clássico séc XVIII e XIX Vantagens Comparativas ou Relativas Inglaterra produz vinho ao custo de 5 contra 2 da Portugal Portanto é mais barato para Portugal produzir vinho Inglaterra produz vinho a 02 de custo contra 05 de Portugal Portanto é mais barato pra Inglaterra produzir tecidos Haveriam ganhos mútuos em termos de especialização se a Inglaterra produzisse tecido e Portugal produzisse vinhos Produção total obtida a partir de uma unidade de trabalho para cada item Traders Vinho Tecido Total absoluto Participação Portugal 3 6 9 60 Inglaterra 1 5 6 40 Totais 4 11 15 100 Vantagem Absoluta Portugal é capaz de produzir 60 da demanda desses 2 produtos Inglaterra é capaz de produzir 40 da demanda desses 2 produtos Custos relativos comparativos de produção de cada item por unidade de trabalho Traders Vinho Tecido Portugal 63 2 36 05 Inglaterra 51 5 15 02 Parte 2 Tema II Liberalismo clássico séc XVIII e XIX A Economia Política Liberal Demais Liberais Relevantes Diversos outros pensadores iluministas contribuíram para a consolidação do pensamento liberal e o desenvolvimento das teorias econômicas Os próximos slides trarão um breve resumo sobre alguns deles com destaque para Stuart Mill Jeremy Bentham 1748 1832 Filho de intelectuais influentes de sua época todos amigos de David Ricardo James Mill e Stuart Mill Formouse em Oxford aos 12 anos de idade Excêntrico Seu corpo doado para a ciência está preservado e exposto até hoje na Universidade de Londres separado da cabeça Suas Ideias Utilitarismo Doutrina que pressupõe que sociedades tanto quanto indivíduos buscam obter o máximo prazer com o mínimo de dor Através de mecanismos morais culturais sociais etc as sociedades moderariam ímpetos hedonistas de indivíduos incentivando comportamentos úteis ao conjunto Utilidade Marginal Decrescente Pensando sobre Felicidade Geral teorizou que ela não é dada por unidades adicionais de dinheiro Argumentou até mesmo que a utilidade criada por mais riqueza poderia ser decrescente Parte 2 Tema II Liberalismo clássico séc XVIII e XIX A Economia Política Liberal Demais Liberais Relevantes Diversos outros pensadores iluministas contribuíram para a consolidação do pensamento liberal e o desenvolvimento das teorias econômicas Os próximos slides trarão um breve resumo sobre alguns deles com destaque para Stuart Mill Jeremy Bentham 1748 1832 Filho de intelectuais influentes de sua época todos amigos de David Ricardo James Mill e Stuart Mill Formouse em Oxford aos 12 anos de idade Excêntrico Seu corpo doado para a ciência está preservado e exposto até hoje na Universidade de Londres separado da cabeça Suas Ideias Utilitarismo Doutrina que pressupõe que sociedades tanto quanto indivíduos buscam obter o máximo prazer com o mínimo de dor Através de mecanismos morais culturais sociais etc as sociedades moderariam ímpetos hedonistas de indivíduos incentivando comportamentos úteis ao conjunto Utilidade Marginal Decrescente Pensando sobre Felicidade Geral teorizou que ela não é dada por unidades adicionais de dinheiro Argumentou até mesmo que a utilidade criada por mais riqueza poderia ser decrescente Parte 2 Tema II Liberalismo clássico séc XVIII e XIX A Economia Política Liberal Demais Liberais Relevantes Jean Baptiste Say 1767 1832 Frances professor de Economia Política que popularizou as ideias de Adam Smith na França defendendo arduamente a ideia de laissefaire ao ponto de ser perseguido por Napoleão Suas ideias Ineficiências técnicas dos Monopólios Argumentava que monopólios causavam peso morto e em alguns casos poderiam desperdiçar recursos escassos apenas para sustentar o poder de monopólio Lei dos mercados de Say Ou lei da oferta de da demanda propõe que a demanda total de uma economia equivale a quantidade de oferta de bens e serviços que existe nela Há alguns desdobramentos dessa ideia Mesmo que exista uma demanda é a oferta que determina o início do processo das transações reais As pessoas buscam mercadorias e não dinheiro Na prática a economia seria um conjunto de trocas nas quais aumentos na produção determinariam aumentos no consumo em função dos pagamentos do fatores envolvidos nessa produção sim há um problema com as expectativas Parte 2 Tema II Liberalismo clássico séc XVIII e XIX A Economia Política Liberal Demais Liberais Relevantes John Stuart Mill 1806 1872 Inglês filho de outro famosos economista James Stuart Mill Recebeu uma educação austera e rigorosa e aos 19 anos já publicava estudos Sistematizou as ideias clássicas tornandose o mais expressivo economista clássico após David Ricardo Questionou o utilitarismo automático de Bentham propondo elementos qualitativos nas concepções de preferências Suas ideias Trabalho Produtivo Somente as atividades que resultassem direta ou indiretamente em produção material seriam produtivas Entretanto as não produtivas não eram inúteis Distribuição de riqueza foi o primeiro economista clássico a reconhecer que a alocação dos recursos distribuição de riqueza não era justa por razões indiferentes aos méritos Defendeu ações distributivas mais equitativas Defendeu condições de igualdade de gênero Defendeu livre ação de adversários no parlamento Foi um dos mais profícuos defensores de direitos civis Parte 2 Tema II Liberalismo clássico séc XVIII e XIX Parte 2 Crítica ao Liberalismoséc XVIII e XIX Tema III O socialismo revolucionário 2 aulas Karl Marx o pensador Karl Marx o profeta Questões chaves 1 Por que a liberdade teria se transformado em opressão 2 O que o capitalismo tem que bom 3 O que o capitalismo tem de ruim 4 Os homens são naturalmente bons ou naturalmente maus Bibliografia 1 Brue Stanley História do Pensamento Econômico Cap 9 e 10 2 Aron Raymond Etapas do Pensamento Sociológico 125 194 3 Lefebvre Henry Marxismo cap 4 4 Marx Karl O manifesto comunista completo O socialismo Revolucionário Problemas com a Revolução Industrial Já no final do séc XVIII muitas das promessas iluministas se mostravam utópicas Monopsônios ou oligopsônios no mercado de trabalho Forte urbanização Alta concentração de renda com pobreza generalizada Baixa expectativa de vida Nível salarial baixo com possibilidades reais de fome Altas jornadas de trabalho Precarização de condições de moradia e saúde Pouca ou nenhuma cobertura para questões de saúde Baixa sindicalização ou sindicalização corrupta peleguismo Estratificação moral e econômica da sociedade Surgimento de movimentos de contestação da nova realidade alegando escravidão real via salários baixos da maior parte da população Surgimentos de movimentos armados contra a propriedade privada Socialismo e comunismo Parte 2 Tema III Crítica ao Liberalismo séc XVIII e XIX O socialismo Revolucionário Contexto de contestações Revolução Inglesa 1640 1688 Disseminação das ideias protestantes burguesas Instalação do parlamento ratificado em 1707 Revolução Americana 1776 1783 Independência dos 13 estados americanos Instalação de um modelo democrático constitucional Revolução Francesa 1789 1799 Ascenção da Burguesia Disseminação de ideias democráticas e liberais Primavera dos Povos 1848 Manifestações populares generalizadas no mundo Em síntese reivindicavam melhores condições de vida nas áreas de Fim ou flexibilização da propriedade privada e influência política democracia Desenvolveram tecnologia de batalhas urbanas Principais atores Pequenos comerciantes urbanos estudantes intelectuais artistas e alguns camponeses Parte 2 Tema III Crítica ao Liberalismo séc XVIII e XIX O socialismo Revolucionário Legado das contestações Consolidou a ideia de luta de classes Desenvolvida por Karl Marx Deixou claro aos industriais que se não houvesse reformas haveriam revoluções Fortaleceu politicamente posições anti liberais como Socialismos o Utópico Razão prevalece sobre interesses particulares o Cristão Líderes políticos guiariam por princípios de solidariedade cristã o Marxista Poder econômico e político monopolizado por empresários criam condições de exploração cujo fim dependeria de revoluções Comunismo o Utópico desfecho romantizado do sucesso do socialismo Sociedades sem classes vivendo em racional harmonia o Real Sociedades revolucionadas cujos governos estabelecidos implantaram por via da força regimes que desconsideram a legitimidade da propriedade privada Parte 2 Tema III Crítica ao Liberalismo séc XVIII e XIX O socialismo Revolucionário Legado das contestações Outras posições ideológicas decorrentes dessas Trabalhismo o Movimento que não contesta a propriedade privada mas busca ampliar os direitos dos trabalhadores o É fortemente associada aos sindicatos Anarquismo o Movimento que apregoa o fim do Estado Há versões que defendem ou rechaçam a propriedade privada Social Democracia o Movimento que busca certa síntese entre os aspectos positivos do capitalismo com aspectos positivos do socialismo Parte 2 Tema III Crítica ao Liberalismo séc XVIII e XIX O socialismo Revolucionário Karl Heinrich Marx 1818 1883 Prussiano alemão polonês com formação em direito história filosofia sociologia e economia Morou a maior parte do tempo em Londres com passagens em diversas cidades da Alemanha e Paris Foi casado com uma filha de um aristocrata mas juntos passaram severas restrições financeiras Perdeu de 3 filhos de 7 por causas associadas a pobreza Não conseguiu firmarse como docente em grandes universidades em função de sua postura radical Sua pequena renda vinha de artigos jornalísticos que escrevia em Londres e posteriormente do financiamento de alguns amigos com destaque para Engels com quem escreveu O Manifesto Comunista em 1848 Foi fortemente influenciado por Adam Smith auto interesse norteador das ações humanas David Ricardo teoria do Valor atribuído pelo trabalho e valor de troca Malthus Teoria da População Hegel dialética tese x antítese síntese Feuerbach materialismo filosófico x materialismo histórico Parte 2 Tema III Crítica ao Liberalismo séc XVIII e XIX O socialismo Revolucionário Padrão Histórico das Sociedades determinismo Histórico Para Marx a história humana seguiria uma espécie de roteiro determinado com as seguintes etapa 1 Comunismo Primitivo Caçadores e coletores dividiriam igualmente as funções e os resultado das caças sem necessidade de propriedade privada 2 Escravidão Agricultura e pressões demográficas criariam condições políticas e econômicas para a sujeição de uns por outros instituindo a propriedade privada e o Estado 3 Feudalismo A decadência dos Estados não exterminou a exploração da terra como propriedade privada mantendo concentrado o poder político 4 Capitalismo Avanços na produtividade criam riquezas alterando a constituição de poder deslocando a exploração da terra para o capital aumentando com isso a consciência de classe 5 Socialismo Proletários conscientes e revoltosos tomariam o controle das máquinas tornandose poder político impondo uma redistribuição das riquezas através de propriedades comunais 6 Comunismo Conscientes os cidadãos do mundo uniriamse promovendo uma sociedade sem classe pensada para o bem geral Parte 2 Tema III Crítica ao Liberalismo séc XVIII e XIX O socialismo Revolucionário Dinâmica da Luta de Classes O capitalismo traz em si o germe da sua própria destruição A História da Humanidade é a História da Luta de Classe Para Marx a lógica da luta de classes levaria o capitalismo auto destruir se de maneira inexorável A luta de classes pode ser entendida na seguinte sequência 1 No mundo antigo ou antes exploravase a mão de obra Poucos líderes fortes escravizavam muitos servos fracos até que esses se rebelassem tomassem o poder e subvertesse a ordem torandose novos exploradores de outros servos continuamente 2 No mundo medieval exploravase a terra Poucos senhores de terra explorando despossuídos até o limite da subversão criando novos exploradores e explorados 3 No mundo moderno explorase o capital Poucos detentores de capital fábricas e empregos exploram trabalhadores mais valia até o limite da subversão mas agora consciente 4 Fim da História proletários conscientes tomariam o poder encerrando o ciclo fazendo prevalecer finalmente a natureza humana comunista Parte 2 Tema III Crítica ao Liberalismo séc XVIII e XIX O socialismo Revolucionário Conceitos Importantes Mais valia Aumentos de produtividade oriundos da especialização que não eram repassados para os trabalhadores resultando em taxas líquidas de exploração Falsa consciência A estrutura infra e super social é criada para defender os interesses políticos e econômicos da classe dominante Por essa razão as noções morais sociais estéticas culturais religiosas estariam contaminadas por esses interesses criando uma impossibilidade de compreensão descontaminada da realidade Infra estrutura face concreta da estrutura social e econômica materializada no monopólio dos meios de produção com controle direto sobre o mercado de trabalho e seus desdobramentos Essa estrutura reforça o poder econômico instituído Super estrutura face abstrata da estrutura social e econômica percebida pelas instituições formais e informais como justiça moral cultura religião estética etc Essa estrutura fortalece o poder político instituído Parte 2 Tema III Crítica ao Liberalismo séc XVIII e XIX O socialismo Revolucionário Problemas com essa visão Hipótese de alienação estrutural é frágil racionalidade filosófica infalível Hipótese de consciência social da classe proletária contraria a lógica da Política Dependência lógica de despotismos esclarecidos ditadura do proletariado Pequenos aumentos na renda dos proletários arrefeceram os ímpetos revolucionários Conflito de interesses entre representantes dos trabalhadores e trabalhadores Comunismo real mostrouse inviável economicamente com consequências perversas tanto em termos políticos quanto em termos econômicos Incompatibilidade entre socialismo e democracia Problemas com o Marxismo em geral Herança intelectual dogmática Militância voluntarista e missionária Associação generalizada com visões de esquerda Extrapolação teórica para áreas não contempladas por Marx Apropriação teórica por governos totalitários URSS Coreia do Norte China Cuba etc Parte 2 Tema III Crítica ao Liberalismo séc XVIII e XIX Parte 3 Ortodoxa liberal neoclássica séc XIX e XX Tema IV Marginalismo 1 aula Matemática como linguagem Desdobramentos metodológicos sobre a teoria neoclássica Questões chaves 1 O que explica a decadência da história e a ascensão da matemática como base metodológica da Economia 2 Por que outras ciências sociais aplicadas não se entusiasmaram tanto pela Matemática 3 A história não importa Bibliografia 1 Brue Stanley História do Pensamento Econômico cap 5 6 e 7 2 Barbieri F Feijó R Metodologia do Pensamento Econômico cap 12 Marginalismo Contexto Histórico 1871 até 1890 As primeiras publicações marginalistas datam de 1871 embora David Ricardo tenha sugerido conclusões análogas décadas antes Apesar das postulações clássicas serem aceitas nos meios mais intelectualizados as questões sobre preço valor juros e lucro eram questionadas sobretudo por sindicatos e fazendeiros A renda percapta na Inglaterra havia aumentando mas ao custo de muita desigualdade Na prática a pobreza aumentara Essas situações pressionavam por intervenções governamentais que podiam variar por soluções revolucionárias até pequenas ações compensatórias em termos de renda A Economia Política tornouse um campo do conhecimento reconhecido com professores profissionais atuando exclusivamente no campo acadêmico Em geral esses docentes buscavam respostas próximas das leis naturais valendose de metodologias dedutivas e abstrações matemáticas em seus estudos Os principais nomes dessa escola são Willian Stanley Jevons Carl Menger Eugen von BöhnBawerk Parte 3 Tema IV Ortodoxia Neoclássica Sec XIX e XX Marginalismo Postulados Gerais Racionalidade dos Agentes Os agentes tomam suas decisões ponderando custos e benefícios utilitários maior prazer contra mínima dor Hipotéticas aleatoriedades nesses cálculos seriam compensadas por outras aleatoriedades em sentido contrário Todos os agentes sabem que os demais agentes são racionais o agente sabe que os demais agentes sabem Se todos os agentes sabem que os demais agentes agem de uma forma previsível as reações todas são previsíveis Em situações normais como todos agentes buscam ganhos de utilidades comuns difusões tecnológicas seriam rapidamente assimiladas pelo mercado Se todos os agentes agem de forma a obter o máximo de utilidade possível com o mínimo de trabalho empenhado então um único e isolado agente também agirá buscando máximo prazer com um mínimo esforço princípio da dedução Os postulados da mão invisível se mantém pois a busca de todos por mais ganhos promove um ganho social generalizado desde que não haja intervenções ou ilegalidades nos esforços empreendidos Parte 3 Tema IV Ortodoxia Neoclássica Sec XIX e XX Marginalismo Postulados Gerais Definição dos preços de mercado Os preços são definidos não pela utilidade geral de um bem mas sim pela utilidade do ultima unidade margem comercializável no mercado As utilidades marginais são ou tendem a ser decrescentes As utilidades marginais da ultima unidade serão mais ou menos valiosa dependendo da demanda por elas Por analogia baixa oferta representariam altas demandas relativas Portanto preço equivale aquilo que seria pela ultima unidade de um determinado bem num mercado Essas regras só se alterariam na existência de problemas na estrutura do mercado como monopólios monopsônios ou similares A utilidade é um valor subjetivo que varia de acordo com o agente Portanto diversos agentes podem ofertar diferentes preços por um bem alterando individualmente os custos de oportunidade por comprar u vender um bem Na prática os preços representam as disposições custos de oportunidades de diversos agentes em comprar ou vender um bem Parte 3 Tema IV Ortodoxia Neoclássica Sec XIX e XX Marginalismo Postulados Gerais Desdobramentos teóricos Todos os preços de mercado são dados pela regra anterior Portanto juros aluguel e salários são precificados pela demanda da ultima unidade disponível para ser comercializada Juros é o preço da ultima unidade de capital disponível no mercado de acordo com sua utilidade Salários é o preço da última unidade de mão de obra disponível no mercado de acordo com sua utilidade O ponto ótimo de produção será quando os custos em se produzir uma unidade a mais igualar a receita obtida pela venda da ultima e menos útil portanto definidora do preço unidade do bem Essas novas ideias neutralizam o alcance teórico das teorias do valor associado ao trabalho típicas da visão dos clássicos Se as hipóteses estiverem corretas e os mercados forem livres de intervenções haveria uma tendência natural ao equilíbrio de forma que a visão liberal permanece intacta Concentrações de mercado seriam eliminadas em longo prazo pelo incentivo de lucro anormal O marginalismo será utilizado como instrumental para uma consolidação teórica que será chamada de nova escola clássica ou escola neoclássica Parte 3 Tema IV Ortodoxia Neoclássica Sec XIX e XX Parte 3 Ortodoxia liberal neoclássica séc XIX e XX Tema V Ortodoxia Neoclássica 2 aulas Alfred Marshall e a nova Ciência Econômica Monetaristas neoclássicos Questões Chaves 1 O que define um clássico 2 Como um clássico substitui outro clássico 3 A moeda é relevante Bibliografia 1 Brue Stanley História do Pensamento Econômico cap 15 e 16 2 Marshall Alfred Princípios de Economia cap 1 2 3 e 4 3 Barber WJ Uma História do Pensamento Econômico cap 6 Ortodoxia Neoclássica Consolidação Marshalliana Principais diferenças com os marginalistas 1 Preço deriva do equilíbrio entre Oferta e Demanda e não prioritariamente da Demanda 2 Moedas fazem diferença em prazos curtos e portanto devem ser estudadas 3 Existem casos de mercados imperfeitos com monopólios ou duopólios A importância de Alfred Marshall 1842 1924 Inglês Filho de bancário pobre sobrinho de tio rico que financiou seus estudos em Cambridge após ele ter recusado bolsa em Oxford Formado em física interessandose posteriormente por Economia Perfil retraído generoso e cauteloso Descartou a maior parte de seus escritos e quase perde os direitos sobre suas descobertas por relutância em publicalas Acreditava que a matemática seria um meio de aproximação e não de determinação da realidade econômica Muitos de seus alunos foram famosos mas o mais famoso foi JM Keynes Mudou permanentemente o nome da ciência de Economia Política para Economia A economia política ou Economia é um estudo da humanidade na atividade comum da vida Ela examina a parte da ação individual e social que está mais intimamente ligada aos resultados e ao uso dos requisitos de bemestar Parte 3 Tema V Ortodoxia Liberal Neoclássica Sec XX Ortodoxia Neoclássica Consolidação Marshalliana Postulados Neoclássicos Gerais Demanda e Utilidade Marginal Decrescente A demanda por um bem ou serviço está relacionada a sua utilidade marginal que tende a ser decrescente A utilidade marginal pode ser medida pela quantidade de dinheiro que um agente se dispõe a pagar por um bem ou serviço O fato de ser possível mensurar de forma simples o elementos mais central da teoria econômica o preço a faz a mais segura das ciência sociais Mesmo que essa medida seja aproximada e imperfeita ela demonstra como nenhum outro instrumento teórico as ações comportamentos e motivos psicológicos dos indivíduos Ex i Duas pessoas diante de um determinado bem leiloado sendo que uma oferece o dobro do valor oferecida pela outra Concluise que quem pagou mais teria o dobro de utilidade ii Se uma pessoa está em dúvida entre ir a um cinema ou ir a uma lanchonete então ela teria o mesmo nível de utilidade das duas opções iii Preços relativos afetam a utilidade portanto renda afeta as utilidades Parte 3 Tema V Ortodoxia Liberal Neoclássica Sec XX Ortodoxia Neoclássica Consolidação Marshalliana Postulados Neoclássicos Gerais Determinantes da demanda As transações de mercado revelam as utilidades dos agentes Os agentes maximizam prazer e minimizam dor As escolhas são feitas em função dos custos de oportunidades envolvidos portanto as demandas são determinadas por Custo Absoluto associado a renda Custo relativo associado ao preço Preferências individuais relacionadas as utilidades pessoais Expectativas pessoais relacionadas a todas as anteriores Os tipos de bens afetam marginalmente as demandas por eles Os tipos de bens podem ser classificados por suas curvas de demanda Bens normais demanda menor quando preço for maior Bens inferiores demanda menor quando a renda for maior Bens substitutos demanda varia de acordo com a variação do preço do bem substituto Bem complementares demanda varia de acordo com a variação do preço do bem complementar Parte 3 Tema V Ortodoxia Liberal Neoclássica Sec XX Ortodoxia Neoclássica Consolidação Marshalliana Postulados Neoclássicos Gerais Excedentes do consumidor Diferenças entre os preços de mercado com os preços de reserva individuais indicam bemestar econômico Elasticidadepreço da demanda Indicativo quantitativo da utilidade de um bem diante de variações de preços De maneira mais simples a elasticidade permite saber o quanto um determinado preço afeta uma determinada demanda podendo ser proporcional ou neutro 100 menos que proporcional até 99 e mais que proporcional 101 em diante Oferta Ofertantes ofertam no curto prazo se custos variáveis foram pagos Ofertantes ofertam no longo prazo somente se todos os custos forem pagos Ofertantes não determinam preços exceto em monopólios Tendência de Equilíbrio Em situações ideais de concorrência os preços tendem ao equilíbrio pelas forças de oferta e demanda Parte 3 Tema V Ortodoxia Liberal Neoclássica Sec XX Ortodoxia Neoclássica Consolidação Marshalliana Problemas com a teoria Crença na assertividade das hipóteses dedutivas e portanto na previsão matemática As hipóteses dedutivas seriam Racionalidade ilimitada de calculo de custos de oportunidade Simetria constante de informações Inexistência de explicação para variações cíclicas na demanda crises Inconsistência dos postulados com as condições econômicas reais Inexistência de abordagens para variáveis agregadas Pouca importância aos processos de concentração de mercado Parte 3 Tema V Ortodoxia Liberal Neoclássica Sec XX Ortodoxia Neoclássica Monetarismo Neoclássico A moeda é ou não é neutra O estudo da moeda é bastante anterior ao estudo dos demais problemas econômicos Para os clássicos marxistas e marginalistas a questão central da moeda tinha mais a ver com a poupança frugalidade renuncia consumo e não exatamente efeitos reais que julgavam ser apenas monetários Mas a questão central que se coloca no sec XX é A moeda é ou não é neutra Ao longo do tempo prevaleceu a tese de que desequilíbrios na oferta de moeda causavam problemas principalmente pelo excesso Os clássicos incluindo Marx os marginalistas e a maioria dos neoclássicos assumem que o lado real provoca desequilíbrios no lado monetário Apenas alguns neoclássicos admitiram a hipótese contrária e mesmo assim condicionandoa a prazos muito curtos ou a especificidades bancárias Esses pouco autores no entanto desenvolveram instrumentos analíticos que em certo sentido persistem como base teórica neoclássica Parte 3 Tema V Ortodoxia Liberal Neoclássica Sec XX Ortodoxia Neoclássica Monetarismo Neoclássico Monetaristas neoclássicos Chicago Boys Maiores detalhes dessa visão serão apresentadas nos capítulos sobre heterodoxia mas podemos antecipar alguns pontos Os monetaristas liderados por Milton Friedman Chicago adotam posições teóricas não completamente ortodoxas No caso específico da moeda essa visão alternativa tornouse consensual portanto ortodoxa Consenso de Washigton adoção de políticas econômicas austeras privilegiando estabilidade de preços ante criação de empregos O termo consenso decorre de uma reunião nessa cidade em 1989 as políticas adotadas nos EUA e Europa fosse adotadas na A Latina Muitos governos de esquerda aderiram a tais sugestões dividindo posições ideológicas locais e globais Os resultados são polêmicos Aumento global do fluxo de recursos Aumento global da riqueza Aumento da diferença entre mais pobres e mais ricos Diminuição dos direitos relacionados ao Welfare State nos ricos Desinvestimentos públicos em setores carentes nos pobres Parte 3 Tema V Ortodoxia Liberal Neoclássica Sec XX Ortodoxia Neoclássica Monetarismo Neoclássico Wicksell O poder e o dever dos bancos John Gustav Knut Wicksell 1851 1926 foi um economista e ativista social Sueco que viveu na Inglaterra Alemanha e Áustria Suas principais contribuições relacionamse ao papel dos bancos como manipuladores do preço do capital Em linhas gerais Wicksell percebeu que haviam dois tipos de juros na economia Natural ou nominal Crédito derivado da oferta e demanda de poupança Bancários Oferta de crédito manipulável pelos bancos via multiplicador monetário 1 E onde E encaixes Moedas desvalorizadas beneficiam emissores bancos e ou governos que pagam menos juros reais imposto inflacionário Juros Naturais Juros Bancários alto custo de oportunidade de poupar baixo custo de oportunidade de consumir e investir Juros Naturais Juros Bancários baixo custo de oportunidade de poupar alto custo de oportunidade de investir Wicksell argumenta que os bancos deveriam ser prudentes nas emissões mas por ser neoclássico agente racionais maximizadores de utilidade duvidava dessa possibilidade Parte 3 Tema V Ortodoxia Liberal Neoclássica Sec XX Ortodoxia Neoclássica Monetarismo Neoclássico A TQM neoclássica puro sangue de Fisher Irvin Fisher1867 1947 foi matemático que tornouse economista Combinou projetos propaz militância vegetariana combate ao consumo de álcool e tabaco defesa de métodos eugênicos Um chato Em termos teóricos sua contribuição mais relevante foi a Teoria Quantitativa da Moeda versão Fisher Em termos gerais temos que Os juros resultam da paciência ou impaciência da sociedade poupar Se houver menos paciência haverá pouca renuncia ao consumo atual e baixa poupança Se houver mais paciência haverá maior renuncia ao consumo atual e portanto maior poupança A taxa de juros resultaria dessa maior ou menor impaciência revelada via oferta e demanda de capital O nível de investimento portanto de produção decorreria da maior ou menor disponibilidade de poupança Os níveis tecnológicos de cada sociedade determinariam as preferências por maior ou menor paciência Maior renda maior paciência e viceversa Juros seduzirão agentes de forma diferente Parte 3 Tema V Ortodoxia Liberal Neoclássica Sec XX Ortodoxia Neoclássica Monetarismo Neoclássico MV PY De maneira simplificada Fisher assumiu que a quantidade de moeda circulante num determinado período de tempo multiplicado pela velocidade de circulação nesse tempo equivalia ao montante da produção existente nesse tempo multiplicado pelos preços de mercado A lógica dessa equação pressupõe um volume de moeda circulando em mãos dos agentes bem como outro volume circulando entre as contas correntes dos bancos moeda escritural ou fiduciária sempre em função do tempo Em termos bem simplificados a equação pressupõe que o valor somado de tudo que pode ser comprado numa economia será exatamente a quantidade de moeda existente Se o volume de moeda aumentar ou diminuir os preços e não a produção irão aumentar ou diminuir na mesma proporção embora possa haver algumas variações de curto prazo Disso concluise que Aumentos de moeda não aumentam a produção mas geram inflação Diminuição da moeda portanto diminui preços Desequilíbrios no mercado de moeda geram instabilidades inflacionárias No curto prazo pode haver um falso efeito renda ilusão monetária que seria corrigido via endividamento das empresas O total poupado será necessariamente convertido em investimento hipótese neoclássica Parte 3 Tema V Ortodoxia Liberal Neoclássica Sec XX Ortodoxia Neoclássica Monetarismo Neoclássico Desdobramentos e da TQM de Fisher Crença dogmática que salvo exceções bem determinadas inflação seria sempre um processo monetário Por suas hipóteses serem genuinamente neoclássicas não há espaço para crises econômicas com desemprego de fatores estruturais Via preço demanda e oferta tenderiam sempre para o equilíbrio A demanda por moeda na mão ou na conta corrente era estável e dependia da fatores práticos com inflação necessidade de transações e não de expectativas nãoracionais A TQM de Friedman nada mais é senão a TQM de Fisher com alguns ajustes A TQM de Fisher é sem certo sentido a base das políticas monetárias contracionistas Parte 3 Tema V Ortodoxia Liberal Neoclássica Sec XX Parte 4 Heterodoxias Tradicionais séc XX Tema VI Keynesianismo 2 aulas Visão teórica de Keynes Consolidação da heterodoxia keynesiana no pós II Guerra Questões Chaves 1 O que faz a moeda ser tão importante na macroeconomia 2 É possível contornar os ciclos econômicos 3 Quando quanto como e porque um governo deveria ou não intervir na economia 4 O que mudou na economia e na política após a Teoria Geral de Keynes em 1936 Bibliografia 1 Brue Stanley História do Pensamento Econômico cap 21 e 22 2 Skidelsky Robert Keynes completo Parte 4 Tema 5 Heterodoxias Tradicionais séc XX Heterodoxias Tradicionais O mundo do pós I Guerra Em linhas gerais a visão econômica ortodoxa era predominante nos governos de língua inglesa e seus seguidores Em síntese acreditavase que se S D em equilíbrio geral então não há lógica na suposição de escassez de demanda excesso de oferta Eventuais desempregos derivariam da rigidez de contratos sindicatos e ou intervenções protecionistas preços mínimos ou máximo Governos saudáveis preservavam R C e MV PY A vida como ela é ou era Apogeu econômico decorrente da expansão das exportações para a Europa durante e logo após a I Guerra Mundial 1914 1918 American Way Life Endividamento das famílias expansão do consumo Endividamento das empresas expansão da oferta Boom no mercado de ações enriquecimento monetário Restabelecimento gradual da capacidade produtiva europeia Diminuição da dinâmica econômica ou da velocidade da moeda Crise eminente associada a otimismo esperado Parte 4 Heterodoxias Tradicionais séc XX Heterodoxias Tradicionais A crise de 1929 Em 2410 há uma furo da bolha Empresas endividadas em função de seus PL e não de suas Receitas Bancos alavancados em crédito e ações de empresas que quebraram Crise de confiança generalizada em relação as empresas ações e aos bancos intermediários Consequências práticas Depressão econômica de 1929 até 1938 Diminuição drástica do consumo Diminuição drástica do investimento Excesso de poupança o recursos em carteira ou o desemprego de capital ou o preferência por liquidez Parte 4 Heterodoxias Tradicionais séc XX Heterodoxias Tradicionais O que fazer A crença ortodoxa pressupunha que os preços se ajustaria via salários e deflação Não havia exemplos históricos críveis de intervenções bem sucedidas exceto situações periféricas como Otto Von Bismark na Alemanha de 1870 1890 Lloyd George na Inglaterra em 1905 aproximadamente Brasil de 1906 com o convenio de Taubaté Hitler na Alemanha de 1933 Em 1936 um já famosos economista propõe que o governo detentor da liquidez poupança gaste seus recursos induzindo ao consumo Mas suas propostas viriam embasadas em uma nova forma de entender a economia via agregados macroeconomia Parte 4 Heterodoxias Tradicionais séc XX Heterodoxias Tradicionais John Maynard Keynes 1883 1946 Filho de influentes intelectuais Pai foi economista teórico renomado John Keynes Mãe foi juíza conselheira municipal e prefeita de Cambridge Habilidoso especulador financeiro criou uma das maiores de Inglaterra Exerceu cargo de direção em empresas privadas Exerceu cargos públicos destacados dentre os quais Representante da Coroa Inglesa em Bretton Woods 1919 Escritor de diversos artigos em jornais e livros Influente patrocinador direto e indireto das artes Parte 4 Heterodoxias Tradicionais séc XX Heterodoxias Tradicionais Visão teórica Análise macroeconômicas com dados agregados oferecem mais mecanismos de entendimento da realidade do que o estudo das decisões individuais A hipótese de equilíbrio geral não representa a realidade econômica por razões associadas as expectativas dos agentes com relação as variáveis Juros Cenários de incerteza afetam a disposição de reter ou desembolsar moeda preferência pela liquidez Renda A propensão marginal a poupar ou consumir depende das expectativas dos agentes Ciclos econômicos A expectativa dos agentes afeta a oferta de poupança portanto os níveis de investimentos são irregulares determinando irregularidade no crescimento e na formação de expectativas Parte 4 Heterodoxias Tradicionais séc XX Heterodoxias Tradicionais Visão teórica Demanda agregada corresponde a soma linear dos agregados de consumo investimentos gastos do governo e saldo líquido das exportações Y C I G X M Se a expectativa dos agentes é uma variável determinante dos ciclos de investimentos então assumese que a expectativa de uma oferta é a sua demanda portanto a demanda é o inicio do processo diferente da lei de Say Um descompasso entre a demanda esperada e oferta esperada cria 2 cenários i Se S D Inflação demanda por capital expectativa positivas ii Se S D Variação de estoques investimento involuntário desinvestimento futuro desemprego criação de expectativas negativas o Conceitualmente admitese uma produção real vendas realizadas e uma produção esperada vendas realizadas estoque involuntário e uma produção potencial produção no caso de todos os fatores produtivos estiverem plenamente empregados o A diferença entre o Produto Potencial e o Produto Real é chamado de hiato de produção Parte 4 Heterodoxias Tradicionais séc XX Heterodoxias Tradicionais Visão teórica Desemprego Se há hiato de produção há desemprego Mas outros fatores pressionam o desemprego por criarem expectativas negativas Inflexibilidade de salários Inflexibilidade de outros preços fixados por contratos Expectativas negativas de forma geral Papel do Governo Caberia ao governo administrar as expectativas dos agentes promovendo o pleno emprego através de políticas fiscais principalmente e monetárias eventualmente expansionistas que Induzissem o consumo desestimulando a poupança Criassem meios de financiar a produção independentemente do nível interno de poupança divida pública inclusive Escapar da armadilha da liquidez inação oportunista frente a uma variação nas taxas de juros Parte 4 Heterodoxias Tradicionais séc XX Heterodoxias Tradicionais Críticas dirigidas a Keynes Formalização insuficiente do modelo Tobin Samuelson Hicks Hansen dentre outros trabalhariam nisso posteriormente Apostar no desemprego como fonte maior das crises econômicas em todos os tempos e eras Y 0 MC 0 t0 MP 0 t1 Des 0 t2 Rigidez estática de curto prazo do modelo A lógica do modelo levaria a crer que sociedades prósperas perderiam eficiência a medida que sua renda aumentasse e como ela a propensão marginal a poupar o Nesse caso variações tecnológicas seriam incapazes de aumentar a produtividade e portanto a renda o Governo precisaria aumentar continuamente seu endividamento para sustentar o pleno emprego Desconsiderar comportamentos oportunistas gerados pelas políticas fiscais expansionistas Moral Hazard Condescendência para com gastos públicos e privados ineficientes Condescendência f apologia Subestimar oportunismos políticos eleitorais populismo fiscais e monetários Parte 4 Heterodoxias Tradicionais séc XX Tema VII Reações ao Keynesianismo 3 aulas Monetarismo quase ortodoxo de Milton Friedman Consolidação da Escola Austríaca do sec XX Liberalismo revisto Questões Chaves 1 Quais são as diferenças entre o liberalismo velho e o novo 2 A política determina a economia ou vice versa 3 qual deveria ser o papel do governo na Economia 4 A moeda importa Bibliografia 1 Brue Stanley História do Pensamento Econômico cap 22 e 23 2 Friedman Milton Capitalismo e Liberdade cap 1 e 2 3 Anderson Perry Balanço do neoliberalismo completo 4 Fernandes AS Borges A Ideias fora do lugar O neoliberalismo como categoria de Análise 5 Giannetti Eduardo A Fábula das Abelhas 6 Wapshott Nicholas Keynes X Hayek As Origens e a Herança do Maior Duelo Econômico da Historia Parte 4 Tema VII Heterodoxias Tradicionais séc XX Heterodoxias Tradicionais Monetarismo de Chicago Contexto Histórico A Escola de Chicago tem em Milton Friedman seu maior expoente embora seja celeiro de diversos outros Economistas laureados com o Nobel Em linhas gerais suas teorizações surgem como críticas às proposições teóricas do Keynes bem como seus desdobramentos intervencionistas o Pigou defende impostos internalizadores de externalidades o Robinson defende salários mínimos em monopsônios mercado de trabalho o Fortalecemse teorias de desequilíbrio e desestruturas de mercado o Despontam defesas teóricas demandas de BemEstar Social onerantes o Despontam plataformas eleitorais baseadas em Bemestar Social o Estabelecese consensualmente a relevância dos estados como responsáveis últimos pelo desarticulação dos ciclos econômicos o Estabelecese consensualmente a relevância prática e estratégia dos bancos centrais Apesar das ideias de Friedman datarem de 1946 ano de sua chegada em Chicago sua relevância prática política se consolida a partir dos anos 70 Parte 4 Tema VII Heterodoxias Tradicionais séc XX Heterodoxias Tradicionais Monetarismo de Chicago Milton Friedman 1912 2006 Nasceu no Brooklin New York Graduouse em Economia na Rutgers em 1932 New Jersey defendeu seu mestrado em 1933 na Universidade de Chicago e seu doutorado em 1946 na Universidade Columbia Nova York Em 1946 foi admitido como professor da Universidade de Chicago onde atuou por mais de 30 anos Foi conselheiro de governos de diversos países como o Richard Nixon EUA o Ronald Reagan EUA o Margaret Thatcher UK o Augusto Pinochet Chile Em linhas gerais suas teorias foram amplamente aceitas pelas principais governos ao redor do mundo até o 2008 Ao final dos anos 80 suas teorias eram vistas como consensuais tornandose o novo mainstream Parte 4 Tema VII Heterodoxias Tradicionais séc XX Heterodoxias Tradicionais Monetarismo de Chicago Visão Teórica Geral Princípios gerais neoclássicos o Agentes maximizam utilidade o Liberdade individual é um valor supremo o Egoísmo ganha status de comportamento universal economicamente virtuoso o Teorias são mais matematizadas do que empíricas estatísticas o No entanto eles postulam um impedimento quanto a noção de racionalidade ilimitada A busca por informações se encerra no ponto em que sua suposta utilidade marginal se iguala ao eu custo marginal de obtenção O resultado prático são decisões tomadas com menos informação do que o ideal Portanto os cenários são passíveis de incertezas e ilusões fiscais monetárias inflacionarias etc Parte 4 Tema VII Heterodoxias Tradicionais séc XX Heterodoxias Tradicionais Monetarismo de Chicago Visão Teórica Geral Papel do governo o Estado e governo são instâncias distintas o O governo é composto por agentes que buscarão maximizar suas funções de utilidades próprias com restrições orçamentárias de terceiros o O estado deve promover meios para que o mercado seja eficiente e isso se limitaria a políticas fiscais e monetárias responsáveis A ineficiência operacional dos governos não seria compatível com a eficiência estrutural de mercados livres O resultado líquido das intervenções públicas irão sempre gerar efeitos adversos sobre preços ou sobre alocação A concorrência de mercado é a melhor criadora de incentivos e desincentivos a produção de bens e serviços Parte 4 Tema VII Heterodoxias Tradicionais séc XX Heterodoxias Tradicionais Monetarismo de Chicago Visão Teórica Específica A moeda importa A moeda equivale a um bem comum portanto sua demanda é afetada pelos determinantes de um bem comum i Renda Equivale a renda Permanente ou riqueza total que equivale a um nível médio de consumo mais ou menos independente das variações da renda de curto prazo A economia sustenta a permanecia da renda via fluxo capital humano ou estoque capital físico ii Preço Equivale ao custo de oportunidade de reter ou não moeda Esse custo é dado pela taxa de juros i iii Expectativa Equivale a uma aposta futura sobre os níveis de inflação π Essa aposta possui racionalidade adaptativa iv Preferências individuais Derivariam de condições específicas de cada agente como profissão necessidade ou não de liquidez aversão a riscos etc Teoria Quantitativa de Friednam M kPY onde k equivale a uma ponderação de todos os determinantes da demanda e suas velocidades Parte 4 Tema VII Heterodoxias Tradicionais séc XX Heterodoxias Tradicionais Monetarismo de Chicago Visão Teórica Específica Desdobramentos Agentes formam expectativas de inflação futura pela inflação passada e seus determinantes práticos Má condução das políticas fiscais Excesso de oferta de moeda Baixa credibilidade das autoridades monetárias Flutuação das taxas cambiais Flutuação das taxas de juros reais A inflação é um fenômeno monetário causado por razões fiscais Excesso de moeda causam inflação e não aumentam a demanda após pequenos ajustes de curto prazo A demanda por moeda está relacionada aos encaixes financeiros e não exatamente ao poder de compra de longo prazo Políticas expansionistas de emprego são ineficientes pois causam ilusão monetária sem alternar o nível de renda Parte 4 Tema VII Heterodoxias Tradicionais séc XX Heterodoxias Tradicionais Monetarismo de Chicago Versão Aceleracionista da Curva de Phillips Parte 1 As origens pré iluminismo Gustave Doré Rosa Celeste1892 httpwwwrositouritArte DorC3A920Gustav e ParadisoParadisohtm This image was published in Alighieri Dante Cary Henry Francis ed 1892 Canto XXXI in The Divine Comedy by D ante Illustrated Hell Co mplete London Paris Melbourne Cassell Company Retrieved on 13 de julho de 2009 WAR IS HELL Parte 5 Outras Heterodoxias séc XIX e XX Tema VIII Escolas Históricas 3 aulas Escola alemã Economia sociológica de Max Weber Primeiros institucionalistas Questões Chaves 1 O que é mais importante as nações ou os indivíduos 2 Uma religião pode determinar o sucesso econômico 3 As instituições podem determinar o sucesso econômico Bibliografia 1 Brue Stanley História do Pensamento Econômico cap 11 e 23 2 Weber Max A Ética protestante e o espírito do capitalismo cap 1 2 e 3 Parte 5 Outras Heterodoxias séc XIX e XX Tema XIX Desenvolvimentistas 2 aula Influência de Smith Keynes e Schumpeter Escolas desenvolvimentistas latino americanas Novo desenvolvimentismo brasileiro Questões Chaves 1 Por que a produtividade é um conceito central em economia 2 Por que a tecnologia é central nos ganhos de produtividade 3 Quais são os maiores limites às ações desenvolvimentistas Bibliografia 1 Brue Stanley História do Pensamento Econômico cap 5 6 e 7 2 Paiva Michael e outros Inovação e os efeitos sobre a dinâmica de mercado uma síntese teórica de Smith e Schumpeter 3 Nierdele P Estado desenvolvimento e neodesenvolvimentismo 4 BresserPereira LC Teoria novodesenvolvimentista Uma síntese Parte 5 Outras Heterodoxias séc XIX e XX Tema X Nova Escola Institucional 1 aula Custos de transação Instituições como chave para o desenvolvimento Questões Chaves 1 Qual seria o papel das instituições no desenvolvimento econômico 2 A metodologia histórica é relevante para o entendimento da Economia Bibliografia 1 Strassburg U Oliveira N Rocha Jr Revisitando o conceito da NEI 2 Fiani Ronaldo Teoria dos Custos de Transações 3 Acemoglu D Robinson J Por que as nações fracassam cap 1 2 e 3 Nova Escola Institucional Contexto de criação ahistórico Escola Histórica Alemã 1840 1917 Aversão a economia inglesa individualista Objeções a tendencias monopolistas Método histórico List 1789 1846 Werner Sombart 1863 1941 Weber 1864 1920 Escola Institucionalista 1900 atual Alinhadas a visões básicas da Escola Alemã mas com acréscimos da sociologia história e direito Objeto central da análise seriam as instituições formais Método histórico o Thortein Veblen 1857 1929 Parte 5 Tema X Outras Heterodoxias séc XX Nova Escola Institucional Visão teórica geral Os mercados e os agentes são imperfeitos Racionalidade Limitada Informação Assimétrica Falhas de mercado impõe custos de transação o Oportunismo o Desequilíbrios Melhores instituições minimizam custos de transação Regras do jogo Instituições formais e informais Jogadores Agentes econômicos ou sociais organizados ou não Instituições formais Incentivos derivados de legislação Instituições informais Incentivos derivados dos costumes Custos de transação é fator de produção Método de analise econômico devem ser Históricos em função da impossibilidade de modelar o comportamento Sociológicos pois há dinâmicas funcionais mais ou menos próprios de cada sociedade Parte 5 Tema X Outras Heterodoxias séc XX Nova Escola Institucional Principais Autores 1ª geração Ronald Coase Custos de transação Douglas North Regra do jogo e qualidade dos jogadores Rerbert Simon Racionalidade Limitada Oliver Willianson Arcabouço teórico organizado 2ª Geração Amartya Sem Liberdades Substantivas Daron Acemoglu e James Robinson Colonização inclusiva ou exploratória Parte 5 Tema X Outras Heterodoxias séc XX Nova Escola Institucional Ronald Coase 1910 2013 Inglês Formado na London School of Economics Premio Nobel em 1991 Questões chaves Por que existe empresas Por que as pessoas não vendem suas força de trabalho individualmente Por que a produção não pode ser realizada via agentes individuais Por que não existe uma única empresa que produziria tudo para todos e empregando todos Se um boi destrói a plantação de um agricultor vizinho o pecuarista deve pagar Parte 5 Tema X Outras Heterodoxias séc XX Nova Escola Institucional Douglas North 1920 2015 Economista Universidade da Califórnia Premio Nobel em 1993 Questões chaves Por que algumas sociedades se desenvolvem e outras não Ganhos de produtividade levam a melhores instituições ou melhores instituições levam a ganhos de produtividade Quais são os limites da racionalidade utilitarista maximizadora A história pode ensinar Estado e economia são entes que devem se manter distantes Parte 5 Tema X Outras Heterodoxias séc XX Nova Escola Institucional Amartya Kumar Sen 1933 Natural de Santiniketan Índia Economista e Sociólogo pela Universidade da Calcutá Premio Nobel em 1998 Questões chaves Riqueza é mais importante do que qualidade de vida Vale e pena sacrificar direitos sociais por mais renda Democracia pode ser um instrumento de desenvolvimento Parte 5 Tema X Outras Heterodoxias séc XX Parte 5 Outras Heterodoxias séc XIX e XX Tema XI Economia Comportamental 1 aula Limites da racionalidade Intersecções com a psicologia comportamental Questões Chaves 1 É racional pensar em racionalidade ilimitada 2 A psicologia pode explicar o comportamento dos agentes econômicos Bibliografia 1 Bianchi A M Silva Filho GA Economistas de avental branco Uma defesa do método experimental na economia 2 Pondé Luiz João A Nova Economia Institucional Parte 5 Outras Heterodoxias séc XIX e XX Tema XII Neoshumpeterianos 1 aula Schumpeter o arauto da inovação E evolução como explicação A biologia como explicação Questões Chaves 1 Como a concorrência pode determinar o comportamento econômico 2 A evolução poderia explicar o comportamento dos agentes econômicos Bibliografia 1 Possas ML Concorrência Schumpeteriana 2 Pivoto D Caruso CO Nierdele P Schumpeter e a teoria do desenvolvimento econômico 3 Dathein Ricardo Teoria neoschumpeteriana e desenvolvimento econômico 4 Nelson R Winter Uma Teoria Evolucionária da Mudança Econômica cap 1 e 2