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O Existencialismo é um Humanismo JeanPaul Sartre JeanPaul Sartre em O existencialismo é um humanismo não apresenta somente uma filosofia mas c hama o leitor a se olhar no espelho da sua própria liberdade A conferência de 1945 que se transformou em texto clássico surge no pósguerra em um mundo praticamente destruído onde a fé cega em sistemas e autoridades havia conduzido à brutalidade Sartre se expressa então com uma tese muito perturbadora quanto libertadora o homem é aquilo que faz de si mesmo Logo no início Sartre se coloca em posição de defesa O existencialismo recémpopularizado recebia críticas de todos os lados os comunistas o acusavam de ser contemplativo e paralisante os católicos de negar valores universais e mergulhar no niilismo o público em geral de ser uma filosofia triste e sombria Sartre com um tom de combate rebate cada acusação Para ele o equívoco dos críticos estava em não perceber que o existencialismo não era um convite de desespero mas sim um chamado à responsabilidade A frase que repercute como a base da obra é a existência precede a essência Diferente de um objeto fabricado como um cortapapel cuja função já está definida antes de existir o ser humano nasce sem essência prévia sem destino escrito sem natureza dada por Deus É lançado no mundo nu de justificativas Somente depois pelas suas escolhas e ações ele vai se definindo A essência não é ponto de partida mas de chegada E esse ponto é sempre provisório nunca acabado Essa afirmação radical tem consequências profundas A primeira é a liberdade absoluta mas que vem acompanhada de peso e não de leveza Sartre afirma que o homem está condenado a ser livre Condenado porque não escolheu nascer mas livre porque uma vez no mundo não há desculpas externas que determinem sua vida nem Deus nem natureza nem destino É nesse ponto que surgem os três sentimentos fundamentais do existencialismo angústia desamparo e desespero A angústia é perceber que cada escolha nossa não é apenas para nós mas para toda a humanidade Ao decidir criamos uma imagem de homem e nos tornamos modelo ainda que involuntariamente O desamparo é aceitar que não há sinais do céu mandamentos eternos ou natureza humana que nos guie estamos sozinhos para inventar valores O desespero é a necessidade de agir apenas com aquilo que está ao nosso alcance sem ilusões sem garantias de sucesso Esses conceitos poderiam sugerir paralisia mas Sartre inverte a lógica são justamente a condição da ação O jovem que lhe pede conselho se deve cuidar da mãe ou se alistar na resistência não encontrará resposta em nenhuma moral estabelecida O único caminho é inventar por si mesmo o valor que dará sentido à sua escolha O que para uns é um fardo insuportável para Sartre é a verdadeira dignidade do humano Outro ponto crucial é a crítica à máfé Muitos preferem refugiarse em determinismos biológicos sociais ou divinos para justificar suas vidas Sartre denuncia essa covardia não há desculpas O covarde é covarde porque se fez covarde o herói é herói porque se fez herói Não existem temperamentos predestinados Essa ideia se por um lado empodera por outro assusta significa que somos inteiramente responsáveis não só por nossas vitórias mas também por nossos fracassos O caráter humanista da filosofia surge justamente aí Diferente do humanismo tradicional que enaltece a grandeza do homem como se fosse uma essência fixa Sartre propõe um humanismo aberto o homem não é uma estátua pronta mas um projeto em permanente construção É humano aquele que ao escolherse escolhe a liberdade a sua e a dos outros Essa intersubjetividade faz com que apesar de partirmos da subjetividade individual nunca estejamos isolados A minha escolha ecoa no mundo e compromete a humanidade inteira Se há algo desconfortável no texto é justamente essa dureza otimista Sartre não oferece consolo transcendental não permite o alívio de pensar que as circunstâncias me impediram ou que Deus quis assim O que resta é a crueza da ação tu nada mais és do que tua vida Para muitos isso soa como crueldade Para Sartre é a chance de viver autenticamente sem se esconder atrás de desculpas Do ponto de vista crítico podese questionar a viabilidade dessa liberdade absoluta Será mesmo que os condicionamentos sociais históricos e inconscientes podem ser superados a ponto de fazermos de nós mesmos aquilo que quisermos Sartre reconhece os limites da condição humana a mortalidade o fato de estar no mundo a coexistência com outros mas talvez subestime as forças estruturais que moldam nossas possibilidades Ainda assim sua proposta tem força justamente por não aceitar a resignação mesmo diante dos limites sempre há escolha Humanamente o texto nos provoca Ele desmonta nossas ilusões de essência préfabricada e nos devolve ao centro de nossa responsabilidade Ao mesmo tempo oferece uma esperança paradoxal se não há sentido dado somos nós os artesãos do sentido Não se trata de uma filosofia fácil de digerir ela incomoda porque expõe nossas desculpas porque não permite neutralidade Mas talvez nesse desconforto resida sua atualidade Mais de setenta anos depois O existencialismo é um humanismo continua a ecoar em cada ser humano que se percebe diante de escolhas irremediáveis No fundo o convite de Sartre é simples e devastador não espere por Deus nem pelo destino nem pela natureza Olhe para si É você e só você o responsável por se fazer humano

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responsabilidade A frase que repercute como a base da obra é a existência precede a essência Diferente de um objeto fabricado como um cortapapel cuja função já está definida antes de existir o ser humano nasce sem essência prévia sem destino escrito sem natureza dada por Deus É lançado no mundo nu de justificativas Somente depois pelas suas escolhas e ações ele vai se definindo A essência não é ponto de partida mas de chegada E esse ponto é sempre provisório nunca acabado Essa afirmação radical tem consequências profundas A primeira é a liberdade absoluta mas que vem acompanhada de peso e não de leveza Sartre afirma que o homem está condenado a ser livre Condenado porque não escolheu nascer mas livre porque uma vez no mundo não há desculpas externas que determinem sua vida nem Deus nem natureza nem destino É nesse ponto que surgem os três sentimentos fundamentais do existencialismo angústia desamparo e desespero A angústia é perceber que cada escolha nossa não é apenas para nós mas para toda a humanidade Ao decidir criamos uma imagem de homem e nos tornamos modelo ainda que involuntariamente O desamparo é aceitar que não há sinais do céu mandamentos eternos ou natureza humana que nos guie estamos sozinhos para inventar valores O desespero é a necessidade de agir apenas com aquilo que está ao nosso alcance sem ilusões sem garantias de sucesso Esses conceitos poderiam sugerir paralisia mas Sartre inverte a lógica são justamente a condição da ação O jovem que lhe pede conselho se deve cuidar da mãe ou se alistar na resistência não encontrará resposta em nenhuma moral estabelecida O único caminho é inventar por si mesmo o valor que dará sentido à sua escolha O que para uns é um fardo insuportável para Sartre é a verdadeira dignidade do humano Outro ponto crucial é a crítica à máfé Muitos preferem refugiarse em determinismos biológicos sociais ou divinos para justificar suas vidas Sartre denuncia essa covardia não há desculpas O covarde é covarde porque se fez covarde o herói é herói porque se fez herói Não existem temperamentos predestinados Essa ideia se por um lado empodera por outro assusta significa que somos inteiramente responsáveis não só por nossas vitórias mas também por nossos fracassos O caráter humanista da filosofia surge justamente aí Diferente do humanismo tradicional que enaltece a grandeza do homem como se fosse uma essência fixa Sartre propõe um humanismo aberto o homem não é uma estátua pronta mas um projeto em permanente construção É humano aquele que ao escolherse escolhe a liberdade a sua e a dos outros Essa intersubjetividade faz com que apesar de partirmos da subjetividade individual nunca estejamos isolados A minha escolha ecoa no mundo e compromete a humanidade inteira Se há algo desconfortável no texto é justamente essa dureza otimista Sartre não oferece consolo transcendental não permite o alívio de pensar que as circunstâncias me impediram ou que Deus quis assim O que resta é a crueza da ação tu nada mais és do que tua 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