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A ética cristã e a história de sua formação\n\nEm qualquer manual de História, consta que a Idade Média começou no século V e terminou no XV. Em Filosofia essa divisão não é tão simples, porque se considera que a Idade Média teve seu início muito tempo antes, com o advento do pensamento cristão por volta do século III a.C. A ética cristã não deixa de ser semelhantemente em muitos aspectos a ética grega. Os elementos que estão contidos na filosofia platônica também fazem parte da filosofia cristã: da mesma maneira que existe um mundo superior, invisível, onde está localizada a ideia do Bem, o mundo das ideias ou das essências verdadeiras, e um outro mundo, inferior, sensível, material, onde reside e engano e o ilusório, na filosofia de Platão, também se verifica como Cristianismo, pela filosofia neoplatônica, que os cristãos elaboraram com elementos que herdaram da filosofia grega.\n\nLeia este passagem atentamente, procurando entender de que maneira os intelectuais cristãos adaptaram a filosofia de Platão ao Cristianismo, elaborando o que conhecemos até hoje como a ideia da Trindade divina: \"o neoplatonismo, como o nome indica, foi uma retamada da filosofia de Platão, mas com um conteúdo espiritualista e místico. Os neoplatonistas afirmavam a existência de três realidades distintas por essência: o mundo sensível da matéria ou dos corpos, o mundo inteligível das puras formas imateriais, e, acima desses dois mundos, uma realidade suprema, separada de todo o resto, inalcançável pelo intelecto humano, luz pura e esplendor imaterial, o Uno ou o Bem. Por ser uma luz, o Uno se irradiava; suas irradiações (que os neoplatonistas chamavam de \"emanações\") formaram o mundo inteligível, onde estão o Ser, a Inteligência e a Alma do Mundo. O que foi o Cristianismo nascente? Adaptou a nova fé a várias concepções da metafísica neoplatônica, disso resultando os seguintes pontos doutrinários: 1º Separação entre material-corporal e espiritual-incorpóreo. 2º separação entre Deus-Uno e o mundo material. 3º transformação da primeira emanação neoplatônica (Ser, Inteligência, Alma do Mundo) na ideia da Trindade divina, cada uma a partir de quem o Deus-Uno se manifesta em suas emanações idênticas e ele próprio: o Ser, o eu Pai; a Inteligência, que é o Espírito Santo; a Alma do Mundo, que é o Filho.\" Não podemos perder de vista a diferença essencial entre o pensamento grego e o cristão: a filosofia grega não é cristã, porque no mundo superior não reside mais a ideia do Bem, mas ainda assim dos mundos de Platão, isto é, do mundo das ideias e do mundo sensível (separado de tudo o resto, inalcançável pelo intelecto, luz pura e esplendor imaterial) existe agora a ideia de Deus. Para a Filosofia grega não existe nada para além da razão; para a Teologia, ao contrário, espiritualizando a noção de razão, cria um Ser superior que denominaram 'Deus'.\nEssa passagem da filosofia para a teologia acentuou num período da história da filosofia denominava Filosofia Patrística, ou filosofia dos primeiros padres, que se iniciou no final da Antiguidade por volta do século I a.C., e se fundou por volta do século IV com a filosofia de Santo Agostinho. Durante seiscentos anos a cultura cristã foi se desenvolvendo naquela era envolve a Palestina, numa relação de sintese e assimilação que os cristãos fizeram com as obras de Platão. É importante saber que esta cultura começou a se desenvolver trezentos anos de Cristo, o que nos faz concluir que estamos falando de um Cristianismo anterior à vida de Cristo.\nA filosofia grega forneceu os elementos conceituais para a elaboração da cultura cristã. Os primeiros padres gregos e latinos elaboraram sua filosofia moral baseada na relação que honraram com Deus, e desta relação entre o Criador e a criatura derivaram uma noção muito peculiar de liberdade. Nesse anos primeiros países discutiam agora (depois que estabelecemos a passagem da Filosofia para a teologia), a ética e a reflexão proferimento ética: se o homem possui responsabilidade sobre atos, ou se Deus já predeterminou o que seremos, independente de nossas eventuais decisões e escolhas.\nSe o homem não faz nada sem Deus prever os acontecimentos futuros, do que valeria os esforços e os méritos humanos? Se não fizermos nada sem Deus querer, se somos predeterminados a ser o que Deus querer desde quando nascemos, façamos o que fizermos, coisas boas ou más, veremos a vida que Deus nos confiou, independentemente de nossa conduta. Frente à predestinação divina, quais são os méritos que temos de realizar atos moralmente bons? Se Deus nos confia uma vida cheia de mistério, quais são as possibilidades de alterarmos o rumo de nossas vidas? Questões como essas evoluíram a reflexão moral, pois os primeiros padres se questionavam acerca do livre arbítrio humano; como pensar numa conduta responsável, livre e autônoma, e ao mesmo tempo, numa relação de submissão do homem ao Deus todo-poderoso. Embora Deus seja infinitamente superior à criatura, mesmo assim, esta última possui autonomia, porque é um ser racional, tendo a possibilidade de se aproximar ou se afastar de Deus, dependendo de suas decisões e escolhas. O que a cultura grega denominou como razão, os primeiros padres a consideravam como Espírito, as nossas vontades orientadas pelo Espírito nos conduzem a Deus, através de atos que consideramos virtuosos. Caridade, bondade, paciência, longo e parecerem hipocrisia, na Antiguidade eram consideradas virtudes cristãs porque agradam a Deus, e nos fazem caminhar na sua direção.\nDeus possui presciência, Ele saberá por antecipação o que irá acontecer, mesmo sabendo, prevenindo nós ações antecipadamente, ainda possuímos liberdade. Como é possível sermos livres se nosso destino já está traçado? Como é possível sermos maus se Deus nos criou para o bem? Não é porque Deus previu que iremos cometer atos maus que não somos seres comedidos. Para compreendermos melhor essa questão de liberdade, devemos admitir que Deus criou a natureza humana voltada para o bem. Se Deus é bom, Ele não pode criar o mal. Mas se o homem faz o mal não foi por que Deus quis, mas porque obstinado por sua própria malícia, agindo ao mundo material, esquecendo-se do espiritual, a sua desobediência. A criatura não é Deus e responsável por suas próprias ações. Faz-se o bem e, estar próximo a Deus, com liberdade, responsabilidade e consciência de suas ações, mas, se faz o mal, também é com liberdade, e responsabilidade que se afastar dos desenhos do Criador. Deus o criou para fazer o bem, mas está sob sua responsabilidade fazer o mau. Os antigos pensadores cristãos separaram a filosofia da teologia: resguardaram a infinita bondade de Deus, que é eminentemente uma criação crítica, e diziam que o homem possui autonomia e responsabilidade sobre seus atos, que foi a maneira como os cristãos antigos assemelharam os elementos da filosofia grega para formar a cultura cristã. Deus é divino, e sua natureza eterna. Ao mesmo reconhecer que ele sua inteira responsabilidade se aproximar ou se afastar de Deus, que a sua adesão a Deus se constituiu numa religião separada da realidade, transcendente, cheia de religiosos pregados pela Igreja Oficial de Roma, mas numa convivência pacífica, com consciência tranquila e atitude solidária, sabendo amar e respeitar os outros como a si mesmo. Indicações de filmes acerca da Idade Média, com o objetivo de fazer com que o aluno visualize melhor esta época: 'Em nome de Deus', do Diretor Clive Donner, Paris Filmes; 'O povo e o Pêndulo', de Stuart Gordon, baseado no conto de Edgar Allan Poe; 'O Nome da Rosa', do diretor Jean-Jacques Annaud, baseado no romance de Umberto Eco.\n\nREFERÊNCIA\n\nÀ ética cristã e a história de sua formação\n\nhttps://ava.uninove.br/seu/A VA/topico/container_impressao.php À ética cristã e a história de sua formação\n\nhttps://ava.uninove.br/seu/A VA/topico/container_impressao.php
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Os elementos que estão contidos na filosofia platônica também fazem parte da filosofia cristã: da mesma maneira que existe um mundo superior, invisível, onde está localizada a ideia do Bem, o mundo das ideias ou das essências verdadeiras, e um outro mundo, inferior, sensível, material, onde reside e engano e o ilusório, na filosofia de Platão, também se verifica como Cristianismo, pela filosofia neoplatônica, que os cristãos elaboraram com elementos que herdaram da filosofia grega.\n\nLeia este passagem atentamente, procurando entender de que maneira os intelectuais cristãos adaptaram a filosofia de Platão ao Cristianismo, elaborando o que conhecemos até hoje como a ideia da Trindade divina: \"o neoplatonismo, como o nome indica, foi uma retamada da filosofia de Platão, mas com um conteúdo espiritualista e místico. Os neoplatonistas afirmavam a existência de três realidades distintas por essência: o mundo sensível da matéria ou dos corpos, o mundo inteligível das puras formas imateriais, e, acima desses dois mundos, uma realidade suprema, separada de todo o resto, inalcançável pelo intelecto humano, luz pura e esplendor imaterial, o Uno ou o Bem. Por ser uma luz, o Uno se irradiava; suas irradiações (que os neoplatonistas chamavam de \"emanações\") formaram o mundo inteligível, onde estão o Ser, a Inteligência e a Alma do Mundo. O que foi o Cristianismo nascente? Adaptou a nova fé a várias concepções da metafísica neoplatônica, disso resultando os seguintes pontos doutrinários: 1º Separação entre material-corporal e espiritual-incorpóreo. 2º separação entre Deus-Uno e o mundo material. 3º transformação da primeira emanação neoplatônica (Ser, Inteligência, Alma do Mundo) na ideia da Trindade divina, cada uma a partir de quem o Deus-Uno se manifesta em suas emanações idênticas e ele próprio: o Ser, o eu Pai; a Inteligência, que é o Espírito Santo; a Alma do Mundo, que é o Filho.\" Não podemos perder de vista a diferença essencial entre o pensamento grego e o cristão: a filosofia grega não é cristã, porque no mundo superior não reside mais a ideia do Bem, mas ainda assim dos mundos de Platão, isto é, do mundo das ideias e do mundo sensível (separado de tudo o resto, inalcançável pelo intelecto, luz pura e esplendor imaterial) existe agora a ideia de Deus. Para a Filosofia grega não existe nada para além da razão; para a Teologia, ao contrário, espiritualizando a noção de razão, cria um Ser superior que denominaram 'Deus'.\nEssa passagem da filosofia para a teologia acentuou num período da história da filosofia denominava Filosofia Patrística, ou filosofia dos primeiros padres, que se iniciou no final da Antiguidade por volta do século I a.C., e se fundou por volta do século IV com a filosofia de Santo Agostinho. Durante seiscentos anos a cultura cristã foi se desenvolvendo naquela era envolve a Palestina, numa relação de sintese e assimilação que os cristãos fizeram com as obras de Platão. É importante saber que esta cultura começou a se desenvolver trezentos anos de Cristo, o que nos faz concluir que estamos falando de um Cristianismo anterior à vida de Cristo.\nA filosofia grega forneceu os elementos conceituais para a elaboração da cultura cristã. Os primeiros padres gregos e latinos elaboraram sua filosofia moral baseada na relação que honraram com Deus, e desta relação entre o Criador e a criatura derivaram uma noção muito peculiar de liberdade. Nesse anos primeiros países discutiam agora (depois que estabelecemos a passagem da Filosofia para a teologia), a ética e a reflexão proferimento ética: se o homem possui responsabilidade sobre atos, ou se Deus já predeterminou o que seremos, independente de nossas eventuais decisões e escolhas.\nSe o homem não faz nada sem Deus prever os acontecimentos futuros, do que valeria os esforços e os méritos humanos? Se não fizermos nada sem Deus querer, se somos predeterminados a ser o que Deus querer desde quando nascemos, façamos o que fizermos, coisas boas ou más, veremos a vida que Deus nos confiou, independentemente de nossa conduta. Frente à predestinação divina, quais são os méritos que temos de realizar atos moralmente bons? Se Deus nos confia uma vida cheia de mistério, quais são as possibilidades de alterarmos o rumo de nossas vidas? Questões como essas evoluíram a reflexão moral, pois os primeiros padres se questionavam acerca do livre arbítrio humano; como pensar numa conduta responsável, livre e autônoma, e ao mesmo tempo, numa relação de submissão do homem ao Deus todo-poderoso. Embora Deus seja infinitamente superior à criatura, mesmo assim, esta última possui autonomia, porque é um ser racional, tendo a possibilidade de se aproximar ou se afastar de Deus, dependendo de suas decisões e escolhas. O que a cultura grega denominou como razão, os primeiros padres a consideravam como Espírito, as nossas vontades orientadas pelo Espírito nos conduzem a Deus, através de atos que consideramos virtuosos. Caridade, bondade, paciência, longo e parecerem hipocrisia, na Antiguidade eram consideradas virtudes cristãs porque agradam a Deus, e nos fazem caminhar na sua direção.\nDeus possui presciência, Ele saberá por antecipação o que irá acontecer, mesmo sabendo, prevenindo nós ações antecipadamente, ainda possuímos liberdade. Como é possível sermos livres se nosso destino já está traçado? Como é possível sermos maus se Deus nos criou para o bem? Não é porque Deus previu que iremos cometer atos maus que não somos seres comedidos. Para compreendermos melhor essa questão de liberdade, devemos admitir que Deus criou a natureza humana voltada para o bem. Se Deus é bom, Ele não pode criar o mal. Mas se o homem faz o mal não foi por que Deus quis, mas porque obstinado por sua própria malícia, agindo ao mundo material, esquecendo-se do espiritual, a sua desobediência. A criatura não é Deus e responsável por suas próprias ações. Faz-se o bem e, estar próximo a Deus, com liberdade, responsabilidade e consciência de suas ações, mas, se faz o mal, também é com liberdade, e responsabilidade que se afastar dos desenhos do Criador. Deus o criou para fazer o bem, mas está sob sua responsabilidade fazer o mau. Os antigos pensadores cristãos separaram a filosofia da teologia: resguardaram a infinita bondade de Deus, que é eminentemente uma criação crítica, e diziam que o homem possui autonomia e responsabilidade sobre seus atos, que foi a maneira como os cristãos antigos assemelharam os elementos da filosofia grega para formar a cultura cristã. Deus é divino, e sua natureza eterna. 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