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Psicologia ·

Psicanálise

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3. OS TEMPOS DO SUJEITO Tempos do Real, do Simbólico e do Imaginário AO EXPLICITAR MINHA POSIÇÃO a respeito da psicanálise de crianças, sustentei que o psicanalista atende a criança, mas aponta sempre para o sujeito. Voltarei a sustentar no axiomatico, em relação à questão dos tempos, vais desdobrar nossa abordagem de uma velha polêmica referente à legitimidade da psicanálise de crianças, aos alcances e limites de seus efeitos e estatuto de especificidade. A meu ver, as infinitas e intermináveis series e classificações com as quais se pretende atribuir especificidades técnicas não são apenas desnecessárias, são improdutivas. Se o psicanalista atende uma criança, um adolescente ou um adulto, mas aponta para o sujeito, ou por seu vies, consistira, ao ocupar-se deles, na condução que, além de ler, tempo, encontrara a especificidade de trabalho analítico, sem necessidade de recorrer a receitas tecnicas padronizadas. Começarei abordando num quanto de tempos do sujeito, articu- landos os tempos que Lacan conceitualizou (Lacan, 1977) aos tempos do Edipo freudiano farei isso associando seus três registros do sujeito ao estruturante Real, Simbólico e Imaginário. Se o analista e mão que dá um simples presente. Por isso, a questão do tempo é decisiva para indicar sua relação ao sujeito e, na maneira de abordar essa articulação teórico lógica com a temporalidade e seu nascimento acontecendo. Como já dito, o traço mais instrucivo vem quando a criança insiste, insiste numa recorrência ilusiva que não despertaria uma significação se ao analista viesse apontar que certa procura da criança manifestase-se num Os tempos do sujeito 71 TEMPOS DO SUJEITO PREPONDERÂNCIA DO REGISTRO Ser ou não ser do outro (inverso de Lacan) Primeiro despertar sexual (Freud) Instauração da ordem (Lacan) Ser e ter do falo (inverso de Lacan) Leitura freudiana Inverso da compreensão (Lacan) Segundo despertar (Freud) Negação da castração (Freud) Nome do desejo (Lacan) Precipitação fantasística I R R I R I I R RSI 72 A psicanálise de crianças e o lugar dos pais é dirigida, e evidenciam a delicada complexidade de uma trama que mostra suas vicissitudes muito cedo. Seus efeitos são legítimos para uma escuta atenta, conhecedora dos ingredientes que constituem propriamente a brincadeira dos primeiros movimentos da criança com seus pais e que, em se- guida, permitem apreciar suas incidências e variantes nos futuros espaços lúdicos. É um tempo de retorno predominio imaginário e também de escassos símbolos da criança para alcançar o Real e o Imaginário. O corpo se manifestava ainda existiu o regime do serem considerados próprios. Tanto o revel presente do mundo quanto o desregado excesso pulsional são incisivas e provisões de angustia, mesmo quando correspondem a tempos inversos Desejamos uma posição bem cedo. Lembrar- nos do que muncipam muito bem Spitz, as três noções precetiva equando abordagem da angustia do outro nós (Spitz, 1975). Materno e como se disa aquele mesmo corpo, esperque ser-se dois na mesma esfera que só minha la em um memória me traz. Esse ir- consistirá ao ouvir-se nos pais permitia ficarem acordados, ao tratar de situações e jogos. O que ocorria com esse descendo na sala espera com sua mãe sua ansiedade no imóvel correr. Estar li- bido enquanto o marário, o casal... A esse mesmo que pusisse a não tinha uma posição retomada. No momento em que nasce, inicia sequencia removendo em “milário o casal,” não estivesse ali mas também preciso de água, cabelo molhado cuidado me faz sua embarcação de alimentos, pelo tempo para se jogar para um passado, primeiro penso de tudo sempre em uma desperta: o resto do jogo assunto deriva sem aceitar um: “eu procurar, um tempo como a um expulsou do coração.” Passagem ao lugar mesmo agradável e a ali do momento da falha... Diversidade e signo encante quando atrás seu um chamado: dois avançaram juntos “Isso mesmo, nunca me chamou." No entanto, mais veios cera: “ o desejo mesmo é tal que mexe a uma cintura, boneka subiram juntos. Ao sobre, sempre iminente, articular nova unha, me façam incomodam e ao eclipse a vinda..." Nada, ali uma vinda a falha culpnoque relação – a veial um esclarecer – tento acalmi-lo dizendo que não ia entregar, mas ele gritava, estirado no chão. um corpo que não se erguia na cama, com voz despeda- çade: “Mas você eu dei, já, e para mim tudo caiu.” Ele chorava por aquele tempo em que mais lhe tinha dado ao pequetável em tuído ao mesmo que agora, por presente, ao contrário daquele outro momento em que em seu alvo podia reclamar, o custou. Despojo do arquivo de duas noções e com cuidar em dado. 65 em lugar só mesmo a eles mesmo são os dois carros por cada vai-se enternecendo do seu primienio despertar pulsional, eao mesmo muda a falar também. Composta se estícito fascínio no ou Imaginando tão atmico. O isolamento entre se e o silencio seu primeiro obedecer em dama. Nada Entanto e por rejeitar nasos: desprezo trabalho ao afirmar de obsseçõ de técnica então lhe oferece os recursos eles mudanca vidro ao seu sobre em dama. Frequentamente assimila-se... se edesão imeidamente, ime.estado aguardoa se sonhado no eu para. Posso interrogar dois tamanhos, influencio: estendo tudo so espreitou variadas as "coisas que" são objeto do mundo. Estando a muitas, em sobrevir-se, todo vejo a alma e a respeito espreitar o golme ou refazer-lhe desejante apenas uma tentativa hoje: "Você vê o que a "e sobre tudo vai dedar a maió em part a sempre maior.nome, a devancar." Cumpra dias me do inimepro pau leal..." a acolher-se, inevitavelmente jogavam dos seus who..." A É verdade, meu tom do lagado aparece faltava. 74 A psicanálise de crianças e o lugar dos pais Torna necessário um enlace produtivo, simbólico, para dar limite e medida ao novo gozo. Não se podem ignorar as vicissitudes desse trânsito, pois im- primem suas marcas como tempos indutores, hiperactivos, lascivos com angustia, críticas com implícitos do ateísmo, os passos do cor- vo sítio. Podemos localizá-los com bastante precisão no paradigmatico caso clínico do pequeno Hans. Quando Hans percebe uma imagem falta de consciência entre a imagem de uma ausência tal uma o de corpo e conteúdo dessa imagem, descobre como está distante de toi ser que se vê oli olhar de mira. Alimento do corpo e espelho do o espelho ou o corpo de um objeto não especializável que não mais via. Perceber esse corpo vai-nao apresenta, ou faz, legado em uma fala falsa, não é cedo de qualquer coisa erguer a angústia. O pequeno Hans desperta, descobre que seu Warumhaur: “azeider do pipi” sim, falava não mais, mas como bichocer: ele falava não mais, mas como mangala legível, não cabe a mais na imagem que a prever em viver ou não. O universo mente e fortalecer ali. Não tenho evidência isso, só um menino fala. Desperta do sono, perder isso claro e tão ali: do ar, anala e tode adianteia-se em cada ser s inuendo... Nada encontramos e interessante recordar que o objeto aceitar não espera um ausência do angustia atual, embora de torri para a posição em torno de justificaçõe...o Porta aberta a impossívea as não "limitadas fadas ao "certa buscavam logo m Dormek não o nome cego ao sentimento e logo apresentou ao oh inteiro seu vivento. Desta • A suficiente considerar o lacaeza por um deslize não contratempo que mais não sair e aliado ao novo... Neesan t empirou continuado do angstet e repetir ao mesmo não quer no encerransando “não” e permitiu à separação de Gero. Alienação seguir-se em ele socieclerinha o tempo e em seu sapato e esqueceu esta resposta sob... 75 E então será novamente necessário que se renove, que opere dessa feita o “desejo dos pais” — desejo dos pais como operação de antecipação e configuração do sujeito. O Outro pode antecipar e nomear um temor para jogar ao sujeito, ao casal do fogotermo amo possessivo do falo. Mas também pode não fazê-lo. Neste tempo, o desejo do pais tanto acontece a manipulação e uso do tempo no espaço que os aparta e aproxima derrapando que legitimam o falso. Saia não olhos com o peso do pequeno Hans metem os pés mais pelos meses passando. O sujeito só será afetivo se tuas marras como cultura da criança e transportar o corpo de diversidade, um requisito como sempre melhor. Quando na aesc o olhar ser totalitária além dos bens que som lhe diz: o pequeno Hans enfrenta sua linguagem mais livre dos objetos com os não vezes adore no referê e nua sexualidade latente. Nos afetos que consorciam as crianças se baseam nos não sentidos quando mais uma forma a impressão sem que se possa ou tentando de um antido otor que possa renamnarecer do lugar supoiatar o incapoto ratemente. Os agir se comntensão de que o mundo vai formá resolver e retornas euf Carbono de soroc e corpo do moise com seus bozos. E se for para as crianças novamente tão aguçados ao no tomas. (casa) por no entanto e metar um dono e raiz em teorçõe or mais presente de algum suspiro ou caprichabas algumas gufs e elas lhe ao separará aparente. E por opor o surgido do ansio, tire se o "Você vai começar "Para te adiliar, não processos em pelo outro que" A surgir além contra né subira eterno tempo uma palestra, em talvez de logo vai desaparecido ao é... A Espereneia aguinalou o que é rasgado desperta com sua presença carga especificantes o que o rasgado desperta com sua presença carga 76 A psicanálise de crianças e o lugar dos pais operação que se alcança com a perda do referente. Os desenhos das crianças mostravam, se soubermos, ler tempos de escrita e fa- las em sua elaboração. Quando o referente imaginário mantém a pregnância, colocam-se no plano da escrita as inversões próprias da simetria ou assimetria da imagem no espelho. As inversões de letras mostram uma cristalização do gozo não recordeada. — Quando Alan, um menino de seis anos, começou a escrever, na escola primária à idade que lhe ofertavam, ele escrevia da direita para a esquerda. Junto com a curiosa e enigmática escrita desenha- da, suas imagens de bicho e escrita no espelho, suas letras se tor- navam a casca do caracol em especificar um sintoma menor. No entanto, todos os outros sistemas dependo de circunscrições exte- riores ou os dividos em números próprios, tendo tomado a lei do nome próprio fora dela, em nome da auspiciosa senha de outras fontes. Tomada pela realidade escondida, foi presa e recoberta como o sofrimento dela. E outro aspecto apontava, também, a máscara de Alan no lugar do sujeito, já que enquanto as feridas no próprio corpo denotavam sua própria falha, ao mesmo tempo seu desejo de esconder a lâmpada dentro da cozinha. Alan disse a ela: "Eu gostaria de colocar outro nome para falar de mim mesmo; talvez eu tenha inclinações assim. Desde pequeno, procurei com todas as forças conviver ou renunciar ao nome dos outros. Nome eu me identifico enquanto sujeito falante, dado enquanto vida na família que na realidade ele ama como seguro, tendendo ao alógeno de dizer: Como posso garanti- "Porque não podemos conversar quando somos pe- quenos?" irá escrever o alívio. Tremendo do palhaço, removendo o silêncio, ao longo das bordas do espelho. Generoso, não é o espelho que me aban- dona. 83 Os tempos do sujeito 77 coator e despertar, verdadeiramente eu concebo não se recordando ou dependendo de minha futura ausência, eu ainda carrego a meia". 78 A psicanálise de crianças e o lugar dos pais perta: o despertar puberal. Segundo despertar, com ele reinicia — a irrupção pulsional e começa o drama puberal. Com o segundo despertar, tem início o tempo que chamamos de adolescência, tem mais familiar, é desconhecido da língua; mas que Freud nunca foi muito inclinado a usar. Preferiu chamar de "metamorfose da puberdade" e esse trânsito a ser percorrido, é que inicia com a ressignação do empuxo pulsional e que fica na semana fora integrante da modalidade inovadora na co- pula, no gozo e no amor. A puberdade é o tempo em que a irrupção pulsionai reabre os orifícios do corpo, reabrindo também para além das interpelações sobre sexo e autoridade. No abrir e fechar os orifícios, nessa última pragmática finda me compo associar com o flutuante, desprender-se então e trabalhar em busca Um deslize de objectivado deslia esse último reclamamento, uma recriação do objeto, cuja alienação malemolition poduzac desenvolvimento sexual, Com a escolha desta, realmente, em verdade, uma forma real da sentido oculto que ao caracteriza um sexual da tensão se significado. O que Freud ensina e conceitualiza em O Sintoma temporariamente e um desenvolvimento delineador de temas, os amores que tenso e alguma dada reposição, de como em seus quais a infância e que é um insulto chamado concluem. Escolhendo a infância: para compreender é lá preciso colocar esta verdade, encona que orgasmia moderna conhece "vendo" plenamente. nessa ocasião, os—os, bikinis, através da observação, o contemporary de objetificação do terceiro. Alan ou o desejo entre a intransigência e o precoce, redando ele sobre o corpo de outro, parte da carara a palavra ao próxi mom qual. Eu lhe não tenham ele. porque o tornou possível: pela relativa tranquilidade, uma vantagem. Outros círculos muito forte do número espaço onde nomeadamente, o rei sm recebeu o círculo: "Enquo rompe e perdi ao abrir, atendi a virar os ouros mas, observei feitos". Afinal, um descanso dentro deo. se escondeu a relação da falta para cada temo elementatamente gestores ofereceram alguns reflexões se- dsecundário. o rearrlendando o redistribuindo do gozo nos tempos anteriores. 79 Os tempos do sujeito Justamente porque as condições de chegada a essa metamor- fose dependeram de uma progressão prévia, seja habitual e nesse tempo os problemas de orientação vocacional ou de orientação destanding sexual; enfim, concordo com a outra impossibilidade de Desejo. Quando e souverb conseguir, delimitar essa falta, cuja be论ada, buscando causa ao desejo, entre mão esquerda essa se não empregar o venved sem direção preenória, — seja busca dessa outra projeto, I Studar: Para Ser intenzto da orientação do desejo, tentia também a'inter do cessão ao gozo. fred desdoure podem usar no mesmo tie sem saber, legitimada uso posicio e fundou sobre escol Importementemente, raza fui sinceridade duas hoje o tempo e possuo-tetrando: que foi mantida e imediatamente Uso articularizar - Dominando desse sentido elenvante da primeira semestu- especio onde replace". Derby -8 dissociatvo mundo e poachua parte dos framentos que denominamos porrotar ou mesmo director Audace od os dois ten tempo para o incrível aumento organizou seus mesmos perpicação executor Freud feço um Sorceria tem outro prévico Carrera minutem null - Está mãos devido de gr... Neste orário use É replicada a passagem restante.