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Psicologia ·
Psicanálise
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Amazoncombr httpswwwamazoncombr inco O inconsciente explicado ao meu neto O livro é uma gostosa conversa entre Elizabeth Roudinesco e 7 jovens entre 8 e 13 anos com os quais trata de temas difíceis e 47 621 R 2400 Em estoque O livro O Inconsciente Explicado ao Meu Neto da autora Élisabeth Roudinesco publicado em 2019 em seu primeiro capítulo intitulado Compreender sem pressa aquilo que não enxergamos mergulha na analogia do inconsciente como um iceberg Assim como a maior parte do iceberg está submersa o inconsciente representa uma parte oculta e poderosa da mente humana É uma casa flutuante invisível à nossa consciência mas cuja presença e influência são profundamente sentidas Roudinesco utiliza a metáfora de uma viagem para ilustrar a natureza do inconsciente Nessa jornada os navegadores ou seja os seres humanos temem mais o que está oculto do que o que é visível destacando a complexidade e a potência dessa parte desconhecida de nós mesmos Ela desafia as noções tradicionais de insanidade destacando que estar inconsciente não significa necessariamente estar louco mas sim estar desconectado da consciência e do controle sobre as ações Ao explorar as representações culturais do inconsciente Roudinesco revela as visões contraditórias que o mundo atribui a essa parte da mente Ela descreve como ao longo da história o inconsciente foi retratado como um território tanto de loucura quanto de maravilha refletindo as diferentes perspectivas e interpretações que as pessoas têm sobre esse fenômeno psicológico A autora também discute os nomes dados ao inconsciente ao longo do tempo desde subconsciência até supraconsciência destacando as diferentes maneiras pelas quais tentamos compreender e categorizar essa parte misteriosa da mente humana Ela explora a relação entre o consciente e o inconsciente enfatizando como nossos pensamentos e ações muitas vezes operam em níveis abaixo da superfície da consciência Ao examinar as teorias de Descartes e outros pensadores Roudinesco delineia a evolução do conceito de inconsciente ao longo da história da psicologia Ela destaca a importância de entender a diferença entre inconsciência e subconsciência enfatizando que a última não é simplesmente irracional mas sim uma parte essencial e complexa da mente humana Ela explora como o inconsciente pode ser visto como uma entidade misteriosa comparável a um feiticeiro que detém poderes ocultos e curativos Assim como o feiticeiro o inconsciente responde a questões fundamentais sobre a identidade e o destino das pessoas muitas vezes de maneira invisível e misteriosa Ao discutir a diferença entre feiticeiros sacerdotes psiquiatras e psicólogos Roudinesco destaca como cada um desses profissionais lida com as questões da mente e da alma humana Enquanto o feiticeiro e o sacerdote lidam com o inconsciente de uma maneira mais espiritual e simbólica o psiquiatra e o psicólogo adotam abordagens mais científicas e racionais para compreender e tratar os distúrbios mentais Ela destaca como os psiquiatras e psicólogos são os reis da razão buscando controlar o inconsciente por meio da compreensão racional e da terapia Enquanto isso os feiticeiros e sacerdotes são vistos como guardiões de verdades sagradas e rituais que demandam submissão e obediência à autoridade estabelecida No cerne de suas reflexões Roudinesco destaca a busca universal por respostas para as questões mais profundas da existência humana e como diferentes culturas e tradições abordam essas questões de maneiras diversas Embora os métodos e crenças possam variar todos esses profissionais compartilham o objetivo comum de lidar com as complexidades da alma humana e buscar formas de compreendêla e curála No segundo capítulo de O Inconsciente explicado ao meu neto a autora Roudinesco se aprofunda na questão fundamental onde se esconde o inconsciente Ela inicia questionando a localização física dessa parte misteriosa da mente indagando se estaria dentro da cabeça humana Roudinesco explora a compreensão contemporânea do cérebro ressaltando sua complexidade como uma massa química composta de neurônios interligados que evoluíram ao longo de milhões de anos para dar origem à consciência inteligência e também ao inconsciente Ao revelar a importância do cérebro para a existência e o pensamento humano ela destaca os avanços técnicos que permitiram a observação dos mínimos movimentos cerebrais mas enfatiza a dificuldade em observar diretamente o pensamento e a mente Embora o cérebro seja visível e suas atividades possam ser observadas em certa medida o inconsciente é uma abstração uma representação da mente que não pode ser tocada vista ou capturada Roudinesco argumenta que o inconsciente não é simplesmente cerebral pois é uma força uma energia que se manifesta por meio das emoções e sensações Ela ilustra essa ideia com exemplos de como o inconsciente pode influenciar o comportamento humano mesmo quando não estamos conscientes disso como em momentos de felicidade inexplicável ou impulso criativo Ao citar o poeta William Wordsworth ela enfatiza a beleza e a misteriosa fonte de onde emergem os pensamentos sugerindo que o inconsciente é uma força poderosa que permeia a existência humana No entanto Roudinesco também aborda as limitações do cérebro e sua relação com o inconsciente Ela destaca que o cérebro embora seja responsável por muitas funções corporais e mentais não é capaz por si só de criar obras de arte construir civilizações ou inventar religiões Essas realizações são atribuídas a indivíduos que pensam que possuem um inconsciente oculto em sua consciência A autora encerra o capítulo levantando uma questão filosófica como saber se o inconsciente realmente existe Ela sugere que embora não possa ser comprovado empiricamente sua existência é percebida por meio das emoções sensações e criatividade humana revelandose como uma energia misteriosa e fascinante que transcende o próprio cérebro Ela explora a complexidade do inconsciente e sua relação com a consciência apresentando exemplos vívidos de como essa interação ocorre no cotidiano Através da analogia do pensamento que se manifesta de maneira inesperada como quando uma criança diz quero meu dromedário em vez de amo o papai ela ilustra como o inconsciente pode influenciar nossas palavras e ações de maneira sutil Roudinesco também examina as diferentes concepções do inconsciente em culturas não ocidentais destacando como povos indígenas e comunidades sem escrita percebem o mundo de forma distinta Para esses povos a natureza e os seres humanos são parte de uma totalidade e não há uma divisão clara entre consciência e inconsciência Além disso a autora introduz o papel do xamã nessas comunidades destacando sua função como intermediário entre o mundo visível e o mundo invisível dos espíritos O xamã atua em casos de desequilíbrio espiritual negociando com os espíritos para restaurar a harmonia e reintegrar a alma ao corpo da pessoa doente Essa abordagem contrasta com a visão predominante do inconsciente no mundo europeu onde se pressupõe que a consciência precede o acesso ao inconsciente Roudinesco também examina a noção de consciência e subjetividade sugerindo que a identidade pessoal é fluida e multifacetada Ela compara a subjetividade a uma galeria de espelhos deformantes onde diferentes aspectos do eu se refletem e se distorcem Por fim a autora questiona a universalidade da percepção da consciência argumentando que essa noção é moldada por contextos culturais e históricos específicos No terceiro capítulo intitulado O inconsciente de outrora e o de hoje a autora explora as diferentes concepções do inconsciente ao longo da história e em diversas culturas Ela destaca que o inconsciente é uma construção complexa existindo graças ao cérebro mas sendo também associado à alma e à espiritualidade Roudinesco compara o inconsciente à alma explicando que ambos são partes inconscientes da subjetividade humana No entanto ela ressalta que a compreensão da alma varia de acordo com as crenças e religiões de cada cultura sendo atribuída a diferentes origens como Deus ou princípios espirituais A autora também aborda a influência das religiões no conceito de inconsciente observando como o monoteísmo presente no judaísmo cristianismo e islamismo moldou a percepção da alma e do inconsciente Ela destaca que nessas religiões a alma é frequentemente associada a Deus tornandose uma entidade transcendental e invisível No entanto Roudinesco critica a intolerância religiosa e o fanatismo que muitas vezes acompanham essas crenças argumentando a favor da laicidade como uma abordagem que permite a liberdade de crença sem imposições dogmáticas Além disso a autora discute a presença de múltiplos deuses em religiões politeístas como no caso dos antigos gregos Ela observa que nesse contexto a diversidade de divindades reflete uma multiplicidade de verdades e uma compreensão mais fluida da espiritualidade Roudinesco destaca como os deuses gregos eram personagens complexos sujeitos a emoções humanas e interações entre si o que contrasta com a visão monoteísta de um único Deus supremo Roudinesco discutea história de Édipo e sua relevância para entender o inconsciente Édipo ao enfrentar seu destino trágico sem saber exemplifica como o inconsciente age em nossas vidas de maneira imperceptível Embora não seja culpado pelos crimes que comete sem intenção é punido pelo destino e pelos deuses representando a ação do inconsciente como um destino que age em nosso lugar A autora também discute a concepção da alma na cultura grega destacando suas múltiplas facetas como a almasangue thumos associada às emoções e desejos e a almasopro psyche ligada à imortalidade e à memória Platão considerava a alma imortal e composta por três partes imortalidade lembrança e conhecimento refletindo uma visão complexa e transcendental da alma Além disso Roudinesco explora a relação entre o inconsciente e a mitologia como na história de Psiquê uma figura que desperta à noite refletindo a natureza do inconsciente que se revela nos sonhos Ela também aborda o conceito de estado psíquico que engloba tanto o consciente quanto o inconsciente contando a história subjetiva de uma vida A autora critica tanto os charlatães que exploram a credulidade das pessoas quanto aqueles que pretendem explicar o inconsciente de maneira puramente racional sem considerar sua complexidade e mistério Ela ressalta a importância da introspecção e da narrativa pessoal para acessar o inconsciente de forma mais profunda e significativa No final Roudinesco destaca que além das abordagens sensacionalistas ou simplistas existem maneiras mais respeitosas e verdadeiras de compreender o inconsciente que reconhecem sua importância na construção da subjetividade humana
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insanidade destacando que estar inconsciente não significa necessariamente estar louco mas sim estar desconectado da consciência e do controle sobre as ações Ao explorar as representações culturais do inconsciente Roudinesco revela as visões contraditórias que o mundo atribui a essa parte da mente Ela descreve como ao longo da história o inconsciente foi retratado como um território tanto de loucura quanto de maravilha refletindo as diferentes perspectivas e interpretações que as pessoas têm sobre esse fenômeno psicológico A autora também discute os nomes dados ao inconsciente ao longo do tempo desde subconsciência até supraconsciência destacando as diferentes maneiras pelas quais tentamos compreender e categorizar essa parte misteriosa da mente humana Ela explora a relação entre o consciente e o inconsciente enfatizando como nossos pensamentos e ações muitas vezes operam em níveis abaixo da superfície da consciência Ao examinar as teorias de Descartes e outros pensadores Roudinesco delineia a evolução do conceito de inconsciente ao longo da história da psicologia Ela destaca a importância de entender a diferença entre inconsciência e subconsciência enfatizando que a última não é simplesmente irracional mas sim uma parte essencial e complexa da mente humana Ela explora como o inconsciente pode ser visto como uma entidade misteriosa comparável a um feiticeiro que detém poderes ocultos e curativos Assim como o feiticeiro o inconsciente responde a questões fundamentais sobre a identidade e o destino das pessoas muitas vezes de maneira invisível e misteriosa Ao discutir a diferença entre feiticeiros sacerdotes psiquiatras e psicólogos Roudinesco destaca como cada um desses profissionais lida com as questões da mente e da alma humana Enquanto o feiticeiro e o sacerdote lidam com o inconsciente de uma maneira mais espiritual e simbólica o psiquiatra e o psicólogo adotam abordagens mais científicas e racionais para compreender e tratar os distúrbios mentais Ela destaca como os psiquiatras e psicólogos são os reis da razão buscando controlar o inconsciente por meio da compreensão racional e da terapia Enquanto isso os feiticeiros e sacerdotes são vistos como guardiões de verdades sagradas e rituais que demandam submissão e obediência à autoridade estabelecida No cerne de suas reflexões Roudinesco destaca a busca universal por respostas para as questões mais profundas da existência humana e como diferentes culturas e tradições abordam essas questões de maneiras diversas Embora os métodos e crenças possam variar todos esses profissionais compartilham o objetivo comum de lidar com as complexidades da alma humana e buscar formas de compreendêla e curála No segundo capítulo de O Inconsciente explicado ao meu neto a autora Roudinesco se aprofunda na questão fundamental onde se esconde o inconsciente Ela inicia questionando a localização física dessa parte misteriosa da mente indagando se estaria dentro da cabeça humana Roudinesco explora a compreensão contemporânea do cérebro ressaltando sua complexidade como uma massa química composta de neurônios interligados que evoluíram ao longo de milhões de anos para dar origem à consciência inteligência e também ao inconsciente Ao revelar a importância do cérebro para a existência e o pensamento humano ela destaca os avanços técnicos que permitiram a observação dos mínimos movimentos cerebrais mas enfatiza a dificuldade em observar diretamente o pensamento e a mente Embora o cérebro seja visível e suas atividades possam ser observadas em certa medida o inconsciente é uma abstração uma representação da mente que não pode ser tocada vista ou capturada Roudinesco argumenta que o inconsciente não é simplesmente cerebral pois é uma força uma energia que se manifesta por meio das emoções e sensações Ela ilustra essa ideia com exemplos de como o inconsciente pode influenciar o comportamento humano mesmo quando não estamos conscientes disso como em momentos de felicidade inexplicável ou impulso 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apresentando exemplos vívidos de como essa interação ocorre no cotidiano Através da analogia do pensamento que se manifesta de maneira inesperada como quando uma criança diz quero meu dromedário em vez de amo o papai ela ilustra como o inconsciente pode influenciar nossas palavras e ações de maneira sutil Roudinesco também examina as diferentes concepções do inconsciente em culturas não ocidentais destacando como povos indígenas e comunidades sem escrita percebem o mundo de forma distinta Para esses povos a natureza e os seres humanos são parte de uma totalidade e não há uma divisão clara entre consciência e inconsciência Além disso a autora introduz o papel do xamã nessas comunidades destacando sua função como intermediário entre o mundo visível e o mundo invisível dos espíritos O xamã atua em casos de desequilíbrio espiritual negociando com os espíritos para restaurar a harmonia e reintegrar a alma ao corpo da pessoa doente Essa abordagem contrasta com a visão predominante do 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