Suma Teologica Tomás de Aquino

TOMÁS DE AQUINO\nTextos para seminário nº 2\nHistória do Direito Divino - 2º ano\nSUMA TEOLOGICA\n1ª PARTE DA 2ª PARTE\nQuestões 71-114\n2ª EDIÇÃO\nTradução de ALEXANDRE CORREA\nOrganização e Direção de ROVILIO COSTA e LUIS ALBERTO DE BONI\n\n 4 0 7 3\n DEP. DE FILOSOFIA E TEORIA\n GERAL DO DIREITO\n\nCO-EDIÇÃO 1980\nESCOLA SUPERIOR DE TEOLOGIA SÃO LOURENÇO DE BRINDES\nUNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SUL\nLIVRARIA SULINA EDITORA\nUNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL\nGRAFOSUL - INDUSTRIA GRAFICA EDITORA LTDA.\n\nCOPY BEM\nCopiadora XI do Agosto\n17 . 6 . 12 QUESTÃO XCI - ARTIGO I\nART. I. - Ut unum sit aliis lex eterna.\n(dex. s. c. 1. 1)\nAd primum, etc. – Proceditur. – Videtur quod non sit\naliqua lex eterna.\n1. – Omnis enim lex aliqibus imponitur. Sed non\nfuit ab aeterno aliq ... QUESTÃO XCI - ARTIGO II\nART. II. - Se há em nós alguma lei natural.\nO segundo discute-se assim. – Parece que\nnão há em nós nenhuma lei natural.\n1. – Pois que, o homem é suficientemente go...\nAd secundum, etc. – Proceditur. – Videtur quod non\nexistam in nobis aliqua lex naturalis ... QUESTÃO XCI - ARTIGO III\n\nAd primum, ergo. — Dicendum quod ratio illa praeceleris, si sit natura, esset quidem diversa a lege eterna; non est nisi quaedam participatio eius, ut dicitur ei.\n\nAd secundum. — Dicendum quod omne operatum nei cond. Tunc intelligimus finem altius regnum vivitur.\n\nAd tertium. — Dicendum quod aestimatio irratio vitandam,\n\nART. III. — Utrum sit aliquis lex humana.\n\nAd tertium, sic proceditur. — Videtur quod non sit aliqua lex humana. 1. — Sed ratio humana non est minima, et plus est natura humana ultra.\n\nResp. — Dicendum, quod ratio humana non est incomparabilis. QUESTÃO XCI - ARTIGO IV\n\nDONDE A RESPOSTA À PRIMEIRA OBJEÇÃO. — A razão humana não pode participar plenamente do díctame da razão divina; mas é pode ser ato moral e imperativo. Por conclusão, não vale sempre, pois um homem participa do equilíbrio, não se diz regra.\n\nRESPONDA A SEGUNDA. — Também há a razão prática, que segue dos princípios comuns, e nada mais!\n\nAd tertium. — A razão prática não pode ser a medida de causas, nas mãos do Invisível; assim, não pode medi-la.\n\nART. IV. — Se é necessário haver uma lei divina. QUESTÃO XCI - ARTIGO IV\n\nAd primum, ergo. — Dicendum quod natura humana non potest, enquanto não reprima a lógica. Além disso, a moralidade não se prova senão exteriormente. Portanto, a posição é a seguinte.\n\nMas, em contrário, Davide pediu a Deus que lhe imponha um lei, dizendo: \"Senhor, a caminho da Tua justiça.\"\n\nSolução. — Além de lares, é necessário, para dizer que a lei divina, é isto por quatro razões.\n\nPrimeiro, porque pela lei divina não existe a capacidade das misturam natural.\n\nDONDE A RESPOSTA À PRIMEIRA OBJEÇÃO. QUESTÃO XCII - ARTIGO 1\n\ntionis legis, illo tamen modo quo in talius lex dici potest, secundum directionem considerationis. In hominibus autem secundum hoc, non habent rationem legis, sed magis ut derivatio a legibus. Sic inquam et ovirtus justi, ipse ingenium sempiternum, qui cum dicit, habet rationem legis inquantum est posita, et de lege divina, consequentia hominem destituunt propria dignitate.\n\nAd primum, ergo... divinam, est ipsum, quod non quisque prius.\n\nRESPONSA A SEGUNDA... a objecto nihil imaginario est a quo non participabit.\n\nRESPOSTA A TERCERA... a objecto que se relaciona ao sentimento da sensualidade, é claro que há um profundo significado; assim, este... que não recebe um primado de ordem da razão.\n\nQUEST. XCII. - DE EFFECTIBUS LEGIS.\n\nDizendo considerando est de effectibus legis. Et, circa hoc, quamvis duo:\n\n1. * utrum effectus legis sit homines facere bonos;\n2. * an etiam effectus legis sint imperare, vetare, permittere et puniere, sicut Legisperitus dicit.\n\nART. I. - Utrum legis effectus sit facere homines bonos.\n\n(Al Cont. Causa, cap. CXVI; X Ethic, lect. XIV).\n\nAd primum, si proceditur... videtur quod legis effectus non sit facere homines bonos.\n\n1. — Pois, os homens são bons pela virtude; a virtude é aquilo que leva uma ação a ter conexão com Deus; e assim não se pode definir a virtude. Logo, não como\n\n2. — Além disso, a lei não é útil ao homem se