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Imunologia

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Profa Dra Pollyana Melo UNIDADE III Imunologia Básica São as respostas imunológicas direcionadas contra Bactérias Fungos Protozoários Parasitas Envolve mecanismos moleculares e celulares da resposta imune inata e adquirida Vai depender do local em que está ocorrendo a infecção além dos mecanismos de escapes dos patógenos e da capacidade do indivíduo em responder a essa infecção Resposta imune contra patógenos Na resposta imune inata contra bactérias a participação do sistema complemento ocorrerá especialmente pela ativação pela via alternativa independentemente de linfócitos A ativação do complemento libera o complemento C5a o que atrai para o local neutrófilos Consequentemente ocorre a degranulação dos mastócitos e a liberação de histamina e de leucotrienos que aumentam a permeabilidade vascular Resposta imune contra bactérias A B C C5Bα C5β C8β C9 C9 C9 C6 C7 C9 C9 C9 C8 αγ Fonte adaptado de httpsedisciplinasuspbrpluginfilephp3068099 modresourcecontent1AULA20233pdf Irá ocorrer inflamação com fagocitose após a fusão do fagossomo com o lisossomo ocorre acidificação do pH Nos neutrófilos há a presença das defensinas outros peptídeos que apresentam função antimicrobiana com as catecidinas que regulam a vitamina D proteogrinas que se ligam ao LPS catepsina G e azurocidina ambas relacionadas a elastases Já na resposta imune adaptativa Resposta imune contra bactérias Patógeno Receptores do tipo Toll Padrão molecular associado a patógenos PAMP Receptor de reconhecimento de padrão endocítico Citocinas interleucina 1 6 12 Célula T quiescente Ativação CD28 B7 Receptor de célula T Peptídeo Molécula MHC classe II Célula apresentadora de antígeno Fonte adaptado de Medzhitov Janeway 2000 Os anticorpos produzidos e secretados pelos linfócitos B são importantes no processo de eliminação das bactérias O papel dos anticorpos na resposta imune contra bactérias envolve a inibição da ligação da bactéria às células das mucosas a neutralização de toxinas o bloqueio das enzimas responsáveis pela degradação da matriz extracelular o que evita a disseminação da bactéria a inibição da motilidade ao se ligar ao flagelo o que controla a disseminação da bactéria o direcionamento da ação do sistema do complemento a partir da opsonização das bactérias Resposta imune contra bactérias Resposta imune contra fungos As infecções fúngicas que apresentam manifestação clínica mostram uma imunidade antifúngica que envolve a participação de neutrófilos macrófagos e subfamílias de células T CD4 responsáveis por regular a atividade de Th1 e Th17 A resposta imune inata é a mais efetiva O TLR2 reconhece as fosfolipomananas fúngicas as leveduras de Candida e as hifas de Aspergillus O TLR4CD14 reconhece a Candida o Aspegillus fumigatus e a cápsula de glicuronixilomanana de Criptococcus Fonte adaptado de PARK S J MEHRAD B Innate immunity to Aspergillus species Inalação Via aérea Epitélio das vias aéreas Membrana basal Lúmen Receptores solúveis Receptores celulares Macrófago alveolar Célula dendrítica Linfonodo NK PMN Monócito Capilar Resposta imune contra vírus Fonte adaptado de httpflaviogimeniscombrwpcontentuploads20181215 Imunidadecontramicroorganismospdf Vírus Imunidade inata Imunidade adaptativa IFN tipo I Estado antiviral Célula B Anticorpo Neutralização Célula infectada CTL CD8 Morte da célula infectada Proteção contra infecção Erradicação da infecção estabelecida Morte da célula infectada Célula NK Célula infectada Protozoários helmintos e ectoparasitas Imunidade natural aos parasitas Sobrevivem e replicam adaptados aos SI Protozoários fagocitose Helmintos ataque dos fagócitos e secreção de substâncias microbicidas Imunidade adquirida aos parasitas Protozoários intracelulares mediados por células Helmintos células com produção de IgE e ativação de eosinófilos Resposta imune contra parasitas e helmintos Bactérias Inibem a fusão do fagolisossomo Escapam do fagócito para o citosol Removem ou inativam substâncias microbicidas Resistem à fagocitose infecção crônica Vírus Variação antigênica Inibição do processamento antigênico Bloqueio do transportador TAP Remoção de moléculas classe I do RE Produção de homólogos dos receptores a citocinas Produção de citocinas imunossupressoras Infecção de células imunocompetentes Evasão ao sistema imunológico Fonte httpsbrasilescolauolcombroqueebiologiaoqueepatogenohtm Um dos medicamentos utilizados no tratamento da forma crônica da hepatite viral HCV é o Interferon Explique como a citocina age no combate à infecção viral Interatividade Um dos medicamentos utilizados no tratamento da forma crônica da hepatite viral HCV é o Interferon Explique como a citocina age no combate à infecção viral Essa citocina faz com que as células fiquem em um estado antiviral impedindo que os vírus que estão replicando consigam invadir novas células assim haverá o controle da infecção pelo controle da carga viral Resposta Imunidade defesa contra infecções microbianas Imunidade lesão tecidual e doença Doença por resposta imunológica hipersensibilidade Resposta pode ser inadequadamente controlada ou inapropriadamente direcionada Autoimunidade falha no mecanismo de autotolerância são as doenças autoimunes Reações contra micróbios resposta excessiva ou persistência do micróbio Reações contra antígenos ambientais 20 da população é anormalmente responsiva Reações de hipersensibilidades A gravidade dos sintomas depende dos anticorpos IgE quantidade do alérgeno e fatores que aumentem a resposta imune infecções virais e poluentes Alérgeno é um antígeno que dá início à hipersensibilidade imediata Alérgenos contribuem para rinite asmática ou alergia a alimentos Hipersensibilidade imediata tipo I Fonte adaptado de ABBAS Imunologia Celular e Molecular 7 ed Primeira exposição ao alérgeno Ativação dos linfócitos TH2 e estimulação classe IgE nos linfócitos B Produção do IgE Ligação de IgE a FcԑRI nos mastócitos Exposição repetida ao alérgeno Ativação do mastócito liberação de mediadores Citocinas Aminas vasoativas mediadores lipídicos Reação de fase tardia 24 horas após a exposição repetida ao alérgeno Reação de hipersensibilidade imediata minutos após a exposição ao alérgeno FcԑRI IgE Mastócito Linfócito B secretor de IgE Célula TH2 Linfócito B Alérgeno Mediadores Fonte do alérgeno Local de entrada Anafilaxia Asma Hipersensibilidade imediata tipo I Fonte adaptado de ABBAS Imunologia Celular e Molecular 7 ed Aminas biogênicas pex histamina Mediadores lipídicos pex PAF PGD2 LTC4 Citocinas pex TNF Mediadores lipídicos p ex PAF PGD2 LTC4 Enzimas pex triptase Proteínas dos grânulos catiônicos pex proteína básica maior proteína catiônica dos eosinófilos Enzimas pex peroxidase dos eosinófilos Lesão tecidual Morte de parasitas e de células do hospedeiro Lesão tecidual Inflamação Hipermotilidade intestinal Bronco constrição Permeabilidade vascular Mastócito ou basófilo ativado Eosinófilo É mediada por anticorpos que se ligam a células específicas IgG IgM ou IgA Anticorpos direcionados a antígenos de superfície são patogênicos Anticorpos direcionados a antígenos internos usualmente não são patogênicos Hipersensibilidade do tipo II Fonte adaptado de ABBAS Imunologia Celular e Molecular 7 ed Tipo II Antígeno da superfície celular IgG K Célula alvo Ação citotóxica anticorpo Célula alvo C Lise mediada por complemento Neutrófilos e macrófagos danificam as célulasalvo Diferente dos patógenos não ocorre a fagocitose do antígeno O conteúdo das células de defesa é extravasado exocitose São exemplos reação à transfusão de sangue doenças hemolíticas autoimunes e do recémnascido pênfigo e síndrome de Goodpasture miastenia gravis Hipersensibilidade do tipo II Fontes httpswwwrafaeloliveiraneurocompost201609 16qualasequc3aanciamedicamentosa adequadanamiasteniagravis httpswwwmdsaudecom neurologiamiasteniagravis Músculo Neurônio Acetilcolinesterase Na Na Na Na endosome Temos Reações transfusionais Anemias hemolíticas DHRN a eritroblastose fetal Reação tipo II contra eritrócitos e plaquetas Fonte adaptado de httpsplanetabiologiacomeritroblastose fetaldoencahemoliticadorecemnascidooquee Mulher Rhrr Criança Rh 1ª GRAVIDEZ PARTO Organismo materno fabrica anticorpo antiRh Passagem de hemácias fetais Rh para o sangue da mãe AntiRh Mulher sensibilizada produz muitos anticorpos antiRh Passagem de anticorpos antiRh para a circulação fetal 2ª GRAVIDEZ Criança Rh Tipo III complexos imunes formados por anticorpo e antígenos São as doenças do complexo imune como doença de Arthus do soro e ocupacional Esses complexos são resultados de Persistência de infecções Inalação de material antigênico Doenças autoimunes Crioglobulinas Hipersensibilidade tipo III Fonte adaptado de httpswwwmicrobiologybookorgPortugueseimmunoportchapter17htm Anticorpo Complexo imune Plaquetas RCH Aminas vasoativas Basófilo Complemento Antígeno Inflamação mediada por linfócito T De contato Tipo tuberculina Granulomatosa Antígenos podem ser tecido estranho parasitas intracelulares proteínas solúveis agentes químicos Hipersensibilidade tipo IV Fonte adaptado de ABBAS Imunologia Celular e Molecular 7 ed antígenos T Mediadores inflamatórios Citocinas Tipo IV Macrófagos ativados Fonte httpsaia1317fandomcompt brwikiReaC3A7C3 A3odeHipersensibilidadedoTipoIVTardia A Fonte httpprofessorpucgoiasedubrsitedocenteadminarquivosUpload17272material1 5Hipersensibilidade20IVpdf Descreva as moléculas e as células envolvidas em cada tipo de hipersensibilidade Interatividade Descreva as moléculas e as células envolvidas em cada tipo de hipersensibilidade Hipersensibilidade do tipo I IgE mastócitos histaminas Hipersensibilidade do tipo II anticorpos IgM IgG e IgA contra antígenos Hipersensibilidade do tipo III anticorpos porém com a formação de imunocomplexos Hipersensibilidade do tipo IV resposta celular linfócitos T Resposta Tolerância imunológica Quebra da tolerância leva à autoimunidade Mecanismos Anormalidade na seleção de linfócitos Estimulação linfocitária policlonal Reações cruzadas entre antígenos estranhos e próprios Regulação anormal linfocitária Associação genética genes do MHC e outros Infecções Danos teciduais Fatores hormonais Doenças autoimunes Presença de autoanticorpos Doença autoimune Doença autoimune Reação característica Evidência clínica ou experimental Ausência de outra causa bem definida Marcadores são anticorpos específicos Tireoidite de Hashimoto Doença de Graves DM tipo I Doença autoimune órgão específico Fonte adaptado de httpsnutricionistajulianacru cinskycom20150521tireoi ditedehashimotoegluten As células plasmáticas produzem anticorpos Células da tireoide danificadas liberam hormônios Os anticorpos atacam as células da tireoide Tireoide aumentada Os anticorpos estimulam os receptores Superprodução de hormônios Sintomas olhos inchados ansiedade e tremor Células da tireoide Síndrome de Goospasture Uveíte íris coroide e corpo ciliar Úvea Miastenia gravis Anemia hemolítica autoimune Hepatite crônica autoimune Doença de Crohn Síndrome de Sjögren olhos secos e boca seca Doença autoimune intermediária Lúpus Eritematoso Sistêmico LES LUES Crônico multissistêmico mais comum em mulheres 20 a 60 anos negras Manifestações eritemas cutâneos artrite glomerulonefrite também anemia hemolítica trombocitopenia e envolvimento do SNC Autoanticorpos antinucleares DNA ribonucleoproteínas histonas antígenos nucleares Diagnóstico presença de anticorpos contra o DNA FAN Genes de suscetibilidade Doença autoimune sistêmica Artrite reumatoide Doença crônica multissistêmica de causas desconhecidas Inflamação persistente das sinoviais articulações periféricas destruição progressiva da cartilagem articular 80 têm FR positivo em geral IgM que ataca a porção do Fc do IgG Anticorpo antipeptídeo citrulinado positivo Doença sistêmica Fonte httpclinicacendicombr20201016artritereumatoideediabetes Artrite reumatoide Fonte httpswwwtuasaudecomartritereumatoide Os anticorpos naturais são marcadores das doenças autoimunes tanto em órgãos específicos como sistêmicos Como eles podem ser utilizados no diagnóstico diferencial das doenças autoimunes Interatividade Os anticorpos naturais são marcadores das doenças autoimunes tanto em órgãos específicos como sistêmicos Como eles podem ser utilizados no diagnóstico diferencial das doenças autoimunes Esses anticorpos de maioria de classe IgM nem sempre são os responsáveis pela manifestação da doença autoimune entretanto eles estarão presentes nessas doenças Sendo possível quantificar anticorpos contra um tecido específico nas doenças de órgãos específicos e os anticorpos antinucleares nas sistêmicas Associada à manifestação clínica a quantificação dos anticorpos auxilia no diagnóstico diferencial Em alguns casos ele é positivo no indivíduo sadio Resposta O transplante é a transferência de um tecido ou órgão de um local para outro na mesma pessoa ou entre diferentes pessoas A história descreve que Alexis Carrel prêmio Nobel de Fisiologia e Medicina em 1912 teria sido o primeiro a efetuar um transplante no ano de 1902 quando colocou um rim canino no pescoço desse mesmo cão Tipos de transplante Autoenxerto auto próprio Isoenxerto iso idêntico Aloenxerto alo outro Xenoenxerto xeno estranho Transplantes Podem ser doadores cadáveres e seres vivos Indivíduos da mesma espécie Entre indivíduos que diferem quanto ao MHC Apresentam características únicas para o sistema imune Célula apresentadora de antígeno APC alogênica Transplantes alogênicos Fonte adaptado de httpwwwpcsuembrdrgeneticatransplantesoquee transplante DOADOR RECEPTOR Infusão Tipagem HLA compatível Moléculas do MHC alogênicas são apresentadas para o reconhecimento pelas células T de um receptor por duas vias Via de reconhecimento direto Via de reconhecimento indireto Fonte adaptado de ABBAS Imunologia Celular e Molecular 6 ed Direct alloantigen recognition A Indirect alloatigen recognition B Allogeneic antigen presenting cell in graft Allogeneic MHC Alloreactive T cell Allogeneic MHC Professional APC in recipient Alloreactive T cell Uptake and processing of allogeneic MHC molecules by recipiente APC Peptide derived from allogeneic MHC molecule T cell recognizes unprocessed allogeneic MHC molecule on graft APC Presentation of processed peptide of allogeneic MHC molecule bound to self MHC molecule Self MHC Rejeição hiperaguda É a forma mais dramática de rejeição ocorrendo minutos após o transplante Devese à presença de anticorpos préformados do receptor contra antígenos HLA ou ABO do doador Tais anticorpos irão se ligar às células endoteliais do órgão doado fixar complemento e causar danos a essas células Provoca agregação de plaquetas Tipos de rejeição Rejeição aguda É um processo de lesão vascular e parenquimatosa mediada por células T e anticorpos que geralmente se inicia após a primeira semana de transplante As células T ativadas causam a destruição direta das células do enxerto ou produzem citocinas que recrutam e ativam células inflamatórias que lesam o enxerto Tipos de rejeição Rejeição crônica Os enxertos vascularizados que sobrevivem durante mais de seis meses desenvolvem lentamente oclusão arterial Resultado da proliferação das células musculares lisas da íntima Entram em insuficiência devido à lesão isquêmica Tipos de rejeição Tipos de rejeição Fonte adaptado de ABBAS Imunologia Celular e Molecular 6 ed Hyperacute rejection Complement activation endothelial damage inflammation and thrombosis Parenchymal cell damage interstitial inflammation Endothelialitis Chronic DTH reaction in vessel wall intimal smooth muscle cell proliferation vessel occlusion A Endothelial cell Blood vessel Circulating alloantigen specific antibody Alloantigen eg blood group antigen B Acute rejection Parenchymal cells Alloreactive antibody Endothelial cell Cronic rejection C Vacular smooth muscle cell Cytokines Cytokines Alloantigen specific CD4 T cell Macrophage Drogas imunossupressoras Inibem ou destroem os linfócitos T São o principal regime de tratamento para a rejeição de enxertos Prevenção e tratamento da rejeição de aloenxertos Agora que o conteúdo já foi ministrado para você não deixe de responder à atividade proposta no chat A atividade é essencial para ajudálo na fixação do conteúdo Bons estudos Convite à participação do chat ABBAS A K LICHTMAN A H PILAI S Imunologia celular e molecular 9 ed Rio de Janeiro Elsevier 2019 BENJAMIN E COICO R SINSHINE G Imunologia 4 ed Rio de Janeiro Editora Guanabara Koogan 2002 DELVES Peter J Fundamentos de Imunologia Rio de Janeiro Guanabara Koogan 2013 FORTE Wilma Neves Imunologia do básico ao aplicado Porto Alegre ArtMed 2011 MALE D BROSTOFF J ROTH D B ROITT I M Imunologia 8 ed Rio de Janeiro Editora Saunders Elsevier 2014 PEAKMAN M VERGANI D Imunologia Básica e Clínica 2 ed Rio de Janeiro Editora Saunders Elsevier 2011 Referências