·

Educação Física ·

Educação Física

Envie sua pergunta para a IA e receba a resposta na hora

Fazer Pergunta

Texto de pré-visualização

PRINCÍPIOS BIOMECÂNICOS APLICADOS À NATAÇÃO\n\n2º Sgt. EREALDO ROCELHOU DE OLIVEIRA - monitor da EsEFE\n2º PRÊMIO III CONCURSO REVISTA DE EDUCAÇÃO FÍSICA\n\nPRINCÍPIOS BIOMECÂNICOS\n\nINTRODUÇÃO\nA biomecânica da natação tem propiciado aos técnicos, por meio de estudos e pesquisas, uma grande ajuda para a obtenção de melhores desempenhos. Este trabalho é um apanhado de aspectos biomecânicos utilizados em natação, com o objetivo de dar uma visão científica à prática do São. Futura a ser feita.\n\nFaremos a seguir uma divisão do trabalho em 4 partes:\n\n1ª PARTE: Avaliação biomecânica da natação.\n\n2ª PARTE: PRINCÍPIOS E LEIS aplicados à natação.\n\n3ª PARTE: Descrição de alguns erros mais comuns nos estilos CRAWL, COSTAS, PEITO e BORBOLETA.\n\n4ª PARTE: Descrição de alguns educativos para os estilos CRAWL, COSTAS, PEITO e BORBOLETA.\n\n1ª PARTE: AVALIAÇÃO BIOMECÂNICA DA NATAÇÃO\nA avaliação biomecânica em natação pode ser retirada da seguinte maneira:\n\n1 - MÉTODOS HIDROSTÁTICOS\n- para o estudo da posição de equilíbrio do corpo e determinação da sua densidade.\nConsequências a mudança de choque de flutuação; e de aprimoramento do corpo nas diversas posições e condições de remo em relação à sua densidade corpórea, ou aos fluidos gases contidos e distribuídos em seu interior. 2 - SISTEMAS CINEMÁTICOS - para o estudo do movimento puro e simples.\n\nPodemos usar as técnicas de fotografar, de filmar e eletromiográficas. Nestas, os eletromiômetros são fixados aos centros de rotação das articulações dos membros dos nadadores e assim determinam as variações angulares dos respectivos segmentos (FIG. N° 01)\n\n(FIGURA N° 01)\n\nPodemos medir também a resistência concentrada ao avanço de um nadador utilizando transmissores de pressão, assim como através dos eletromiogramas podemos determinar o momento em que a massa muscular entra em ação.\n\n3 - SISTEMAS DINÂMICOS - para o estudo das forças de propulsão e resistência.\n\nNa figura abaixo, vemos a medição da força de propulsão de um nadador na pernada de peito. (FIG. N° 02)\n\n(FIGURA N° 02)\n\n4 - SISTEMAS ENERGÉTICOS - para o estudo do consumo de oxigênio durante a atividade.\n\nÉ preciso saber o rendimento da má os que têm um só início de trabalho. Para tal, utilizamos métodos baseados na avaliação direta do consumo de oxigênio durante a fase de atividade relativa a cada uma. 2ª PARTE: PRINCÍPIOS E LEIS APLICADOS A NATAÇÃO\n\n1 - A aplicação do PRINCÍPIO DE BERNOULLI na propulsão do nadador.\n\nGeralmente se aceito que a força propulsora criada pela ação do nadador passa tracionando durante o ato, sendo presente trabalhando mostra a importância da hidrodinâmica na sustentação na propulsão do nadador.\n\n(FIGURA N° 03)\n\nA canoa é impulsionada na direção do redemoinho.\n\nMaior pressão encontra-se na face posterior da pá.\n\n(FIGURA N° 04) (FIGURA N° 05)\n\nO ar passa mais rápido aqui, produzindo uma diminuição da pressão.\n\nDiferenças de pressões dão como resultado uma força elevadora.\n\nA água mais rápida aqui, dando como resultado uma diminuição da pressão.\n\n(FIGURA N° 06)\n\nA canoa é impulsionada na direção do redemoinho.\n\nAs diferenças de pressão dão como resultado uma força elevadora. Por ocasião do impulso de saída do bloco de partida, podemos notar que na chamada saída \"convencional\", em que há uma circunflexão dos braços para trás, os mesmos deverão parar um pouco abaixo da cabeça, formando com a água um ângulo aproximado de 45°, para posterior união à cabeça, com um ligeiro abaixamento de mesma.\nEste movimento transmite um impulso ao corpo inteiro, ajudando-o a conseguir um maior alcance para frente e não para cima. (FIG. Nº 09)\nObservamos o mesmo fenômeno da transmissão de impulso por ocasião da cambalhota de CRA WL, quando um dos braços é lançado para cima d'água num movimento de trás para frente. Parar aqui transfero o impulso do braço para o corpo.\n\nAs diferentes pressões ascendentes que os corpos submersos recebem são, pois, em relação ao seu volume, isto é, MAIOR VOLUME POR IGUAL PESO, MAIOR PRESSÃO DE BAIXO PARA CIMA E VICE-VERSA.\n\nDensidade da água - a água, em situação diluída, passa por unidade como demandada. As águas que possuem sal e outras substâncias passam da unidade. Para que haja flutuação de um corpo, é necessário que o corpo possua uma densidade menor que a água.\n\nTodos os indivíduos varíam em sua estrutura. Cada um terá uma posição diferente de flutuação; os ossos pesados e os músculos fortes pesam tendem a aumentar a pessoa. Aqueles que possuem uma estrutura mais leve, tecido adiposo e grande complexão tabílica, flutuam facilmente na superfície da água.\n\n4 - FLUTUAÇÃO\n\nSegundo o PRINCÍPIO DE ARQUIMEDES, TODO CORPO MERGULHADO EM UM LÍQUIDO EXPERIMENTA UMA PRESSÃO VERTICAL (EMPUÇO) DE BAIXO PARA CIMA, IGUAL AO PESO DO LÍQUIDO DESLOCADO.\n\nPara que um corpo flutuante se encontre em equilíbrio, não basta que o peso seja igual ao empuxo. É preciso que o centro de gravidade e centro de empuxo estejam sobre a mesma vertical. A aplicação desta LEI pode ser feita em todos os estilos de natação. A contínua ação dos braços é o melhor caminho para evitar a inércia.\nOs movimentos de aceleração e desaceleração devem ser evitados, pois a força para manter um movimento constante é enorme e necessária para iniciar o movimento a partir do pescoço; os movimentos contínuos requerem menor esforço que os descontinuos.\n\n2 - 1ª LEI DE NEWTON\n\nQUANDO UMA FORÇA CONSTANTE ATUA SOBRE UM CORPO, HÁ UMA ACELERAÇÃO CONSTANTE NA DIREÇÃO DA FORÇA APLICADA. A ACELERAÇÃO É DIRETAMENTE PROPORCIONAL À FORÇA E INVERSAMENTE À MASSA.\n\nPara um maior rendimento do nadador ou nadadora de melhores performances, devemos observar o seguinte:\n- a força aplicada;\n- a resistência – frontal, fricção e suação das partes posteriores.\n\nSegundo M.R. KENT (INGLATERRA), em pesquisas realizadas com nadadores com idade média de 18 anos, peso de 74 kg e altura de 1,85m, ficou constatado o seguinte: nas posições intermediárias escolhidas do nado de peito: DESLOCAMENTO, RESPIRAÇÃO, RECOLOCAÇÃO DAS PERNAS, INÍCIO DA IMPULSÃO DAS PERNAS e com uma velocidade de 1,5m/s (o que equivale a 2m/s), a resistência apresenta substancialmente medida quando o corpo se afasta da posição de DESLOCAMENTO. Por exemplo, a 1,5m/s, os valores encontrados para a resistência foram:\n18,5 kg – posição de RESPIRAÇÃO\n19,5 kg – posição final da IMPULSÃO DE PERNAS\n22,1 kg – posição inicial da IMPULSÃO DE PERNAS\n23,0 kg – posição de RECUPERAÇÃO DE PERNAS\n9,7 kg – posição de DESLIZAMENTO\n(FIG. Nº 11) Se houver na braçada de CRA WL, por exemplo, uma recuperação lateral, haverá uma reação igual em direção e intensidade de sentido contrário.\nPara evitar este erro, deve haver um rolamento do tronco em torno do seu eixo longitudinal, com o objetivo de elevar o cotovelo que saía assim mais alto que a mão e assim mais alto que a mão e assim mais.\n(FIG. Nº 13)\n\nAssim sendo, na elaboração de um programa de fortalecimento muscular para nadadores, trabalhe somente aqueles músculos que serão empregados na natação.\n\n5 - 1ª LEI DE NEWTON\nA TODO AÇÃO CORRESPONDE UMA REAÇÃO IGUAL EM DIREÇÃO E INTENSIDADE E SENTIDO CONTRÁRIO.\nEsta é principal lei utilizada para a correção dos estilos em natação. (FIG. Nº 12)\n\n6 - LEI DO QUADRADO\nA RESISTÊNCIA QUE UM CORPO CRIA NA ÁGUA VARIA APROXIMADAMENTE DEVIDO À VELOCIDADE DE SUA VELOCIDADE.\nPor exemplo, um avião que está a uma velocidade de 1000 km/h e proporciona uma resistência de 1000 kg. Quando o avião duplica a velocidade para 2000km/h, sua resistência quadrática, isto é, ficará em 4000 kg.\nPodemos varí-la por ocasião da entrada da mão na água. Se a velo • Flexionamento exagerado dos joelhos na batida de pernas.\n• Batida de pernas completamente estendidas.\n• Distância de pernas com os pés flexionados.\n• Flexão das pernas no início do movimento descendente.\n• Movimento de pernas semelhant... • Na posição inicial, não flexionar os braços e pernas.\n• Lançar os braços para cima (na vertical).\n• Saltar exageradamente para trás.\n• Não marcar a cabeça antes de os braços estarem atrás da cabeça.\n• Posição de cabeça muito baixa e... • Chegada.\n• Não tocar as mãos na borda simultaneamente e no mesmo plano.\n• Dar uma braçada de mais ou menos para chegar.\n• Tocar as mãos na borda muito acima do nível d'água.\n\n4 – ESTILO BORBOLETA\n\nPOSIÇÃO DO CORPO\n• Inexistência do movimento ond... TRABALHO DE BRAÇOS\n\n• Em pé, realizar o movimento correto com um só braço.\n\n• Em pé, realizar o movimento com os dois braços.\n\n• Exercício anterior, destacando a posição do cotovelo. Este não deverá tomar uma posição mais adiantada que a mão por ocasião da tração.\n\n• Detalho em decúbito dorsal à beira da piscina, de tal modo que uma tração ligeira deverá realizar a movimentação. Realizar a bracada com este braço e em seguida trabalhar o outro.\n\nTRABALHO DE PERNAS\n\n• Deitado no chão, com apoio dos antebraços, realizar o movimento de pernas de acordo a posição final dos pés (prone ou supine).\n\n• Com um braço horizontal, realizar o trabalho de pernas.\n\nSAÍDA\n\n• Exercícios idênticos ao do ESTILO CRAWL.\n\nVIRADA\n\n• Executar em uma parede a aproximação, como o toque das mãos e o giro.\n\nDENTRO D'ÁGUA\n\n• Nadar PEITO com os braços cruzados (um por cima e outro por baixo) no início da braçada.\n\n• Nadar PEITO com a perna normal e somente trabalho de pulso.\n\n• Nadar PEITO com três braçadas sem penalizar as pernas, com os braços cardinais.\n\n• Nadar PEITO realizando com um braço somente, os braços de trás e trações.\n\n• Nadar PEITO realizando somente um lado.\n\n• Nadar COSTAS com um braço e, obrigando a recuperação dos braços\n\nna vertical e roçando o antebraço na parede durante a tração e a recuperação.\n\nNadar COSTAS puxando a raia, com o ombro bem combinado à raia.\n\nBater pernas de costas, executando o rolamento e procurando tirar o ombro da água. Executar com os dois braços.\n\nBater pernas de costas, com um braço estendido atrás da cabeça e o outro estendido no prolongamento do tronco. Procurar tirar a água do ombro de forma que não se tenha um problema no tronco.\n\nBater pernas de costas, com os dois braços atrás da cabeça.\n\n3 – ESTILO PEITO\n\nFORA D'ÁGUA\n\nTRABALHO DE BRAÇOS\n\n• Realizar o trabalho de braços deslastrando a capacidade do cotovelo alongado.\n\n• Exercício anterior, destacando a posição dos braços.\n\n• Realizar trabalho do braço e de coxas simultaneamente, executar a dupla.\n\n• Exercicio, estando o executante deitado sobre um banco e o companheiro oposto resistindo ao movimento dos braços. O objetivo é forçar a posição de cotovelo alto.\n\nTRABALHO DE PERNAS\n\n• Sentando no chão, trabalhar uma perna inicialmente e posteriormente executar a penada com ambos.\n\n• Após, dois a lado, chutar com a parte lateral externa do pé e os glúteos comparativamente, sem alterar a posição dos quadris.\n\n• De, dois a dois, frente a frente, realizando, se um braço em contrário.\n\n• De, dois a dois, frente a frente, apanhando-se um no outro, realizando as pernas uma a uma.\n\n• No decúbito ventral, para na posição vertical, obrigando, máxima, forçar a penada com o companheiro.\n\n• A cada dois passos, utilizar as pernas, com um braço em alto. \n\n• Nadar PEITO realizando algum recuo das pernas, tanto Bater como Mãos!\n\n• Treinador de pernas de PEITO se guiar para a bandeira, em decúbito dorsal e porção da cabeça numa posição vertical.