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Engenharia de Produção ·

Análise de Custos Industriais

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6 4 Título Unidade CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇO 82 4 Relatórios e Demonstrações Financeiras UNIDADE 4 RELATÓRIOS E DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 1 RELATÓRIOS E MOVIMENTAÇÕES Os relatórios e movimentações são aqueles definidos pela legislação societária sendo mais conhecidos como demonstrações contábeis ou demonstrações financeiras Desse modo os relatórios e movimentações na empresa têm como objetivo apresentar o resultado apurado em relação às operações realizadas num certo período Segundo Marion 2009 p 26 Todas as movimentações possíveis de mensuração monetária são registra das pela contabilidade que em seguida resume os dados registrados em forma de relatórios e os entrega aos interessados em conhecer a situação da empresa Esses interessados através de relatórios contábeis recordam fatos acontecidos analisam os resultados obtidos as suas causas que leva ram àqueles resultados e tomam decisões em relação ao futuro Ainda segundo Marion 2009 p 43 Os relatórios são elaborados de acordo com as necessidades dos usuários Evidentemente um relatório sobre o resultado anual de uma farmácia desta cará muito menos pormenores que o de uma siderúrgica que normalmente tem um número elevado de proprietários grande volume de negócios diver sos tipos de impostos a recolher operações com muitas agências bancárias Para um melhor entendimento sobre relatórios Camargo 2007 p 153 afirma que Análise de demonstrativo financeiros tem por objetivo avaliar a posição eco nômicofinanceira passada e atual de uma entidade analisar as causas que levaram a evolução apresentada fruto de decisões tomadas pela empresa bem como subsidiar o planejamento financeiro com vistas ao futuro Essas análises se referem basicamente às decisões relativas a investimentos e financiamentos organizados Segundo Marion 2009 dos inúmeros relatórios que há em Contabilidade destacam se aqueles que são obrigatórios de acordo com a legislação brasileira Esses relatórios são conhecidos como demonstrações financeiras ou ainda demonstrações contábeis Entre esses relatórios Marion 2009 destaca as três principais demonstrações finan ceiras obrigatórias Balanço Patrimonial BP Demonstração de Resultado de Exercí cios DRE e Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados DLPAC 83 4 Custos e Formação de Preço Universidade São Francisco Assaf Neto 2010 por sua vez nos lembra que as demonstrações de cada exercício devem ser publicadas com a indicação dos valores correspondentes das demonstra ções do exercício anterior Essas Demonstrações Financeiras devem ser publicadas periodicamente como bem nos assegura Marion 2009 p 45 A Lei das Sociedades por Ações LSA estabelece que ao fim de cada perío do de 12 meses a diretoria da empresa fará elaborar com base na contabili dade as demonstrações financeiras Este período é denominado exercícios social ou período contábil Não há necessidade de que o exercício social coincida com o ano civil 0101 a 3112 todavia para fins fiscais o Imposto de Renda sugere o encerramento em 3112 Nesse sentido os Relatórios financeiros como Balanço Patrimonial Demonstrativo de Resultado de Exercício e Demonstrativo de Lucro ou Prejuízo Acumulado demandam de conhecimentos técnicos e de cálculo precisos 2 BALANÇO PATRIMONIAL BP O BP como o próprio nome diz apresenta de forma equilibrada toda a estrutura de pa trimônio de uma organização o que é com posto por seus bens representa tudo o que a empresa possui direitos tudo o que ela tem a receber e obrigações tudo o que ela deve Assim afirmamos que a empresa tem equilíbrio entre as contas patrimoniais pois a cada investimento feito pela empresa de vem também ser evidenciadas as fontes de recursos utilizadas para fazer tal aplicação Esse método chamase de método das par tidas dobradas pois todo o débito tem um crédito correspondente CAMARGO 2007 O Balanço Patrimonial é o mais importante relatório gerado pela contabilidade Por meio dele podemos identificar a saúde financeira e econômica da empresa no fim do ano ou em qualquer data prefixada O Balanço Patrimonial é dividido em duas colunas a do lado esquerdo é denominado Ativo a do lado direito Passivo O ideal seria deno minar a segunda coluna Passivo e Patrimônio líquido Entretanto a Lei das Sociedades por Ações apresenta apenas o termo Passivo MARION 2009 Figura 01 Contabilidade Fonte 123rf BALANÇO PATRIMONIAL ATIVO PASSIVO PATRIMÔNIO LÍQUIDO Figura 02 Balanço Patrimonial Fonte Alves 2014 84 4 Relatórios e Demonstrações Financeiras O Balanço Patrimonial também é abordado por Ribeiro 2009 p 38 Balanço lembra balança Imagine uma balança de dois pratos em equilíbrio Para que isso aconteça é preciso que cada um dos pratos contenha o mes mo peso Assim deve ser apresentado o Balanço Patrimonial em equilíbrio Para que o Balanço Patrimonial reflita adequadamente a situação econômi ca e financeira da empresa o total do lado do Ativo tem de ser igual ao total do lado do Passivo Na prática entretanto nem sempre a soma de bens e direitos tem o mesmo tamanho das obrigações Assim a diferença entre o Ativo bens direitos e o Passivo obrigações denominada Situação Lí quida será colocada no gráfico sempre no lado do Passivo como se fosse um peso no prato da balança para manter o equilíbrio entre os dois lados 21 ATIVO No BP do lado esquerdo ficam os ativos conforme a Figura 2 os quais representam todos os recursos da empresa onde são feitos os investimentos o capital próprio ou de terceiros Sendo que no ativo identificase o conjunto de bens e direitos Marion 2009 p 57 define que é o conjunto de bens e direitos controlado pela empresa São os itens posi tivos do patrimônio trazem benefícios proporcionam ganho para a empresa Estoque significa bens de propriedade da empresa pertence consequente mente ao ativo Empregado por sua vez é um bem na empresa porém não pode ser classificado no ativo porque não é sua propriedade Os escravos antes da Abolição eram contabilizados como ativo em razão de pertencerem à fazenda O gado de uma atividade agropecuária como parte do patrimônio da fazenda que é deve ser relacionado no ativo Uma máquina é um bem de propriedade da empresa e portanto faz parte do ativo Se a máquina todavia for alugada ou arrendada leasing deverá também ser relacionada no ativo pois a empresa tem benefícios riscos e controle leasing é um financiamento disfarçado É diferente quando a empresa está estabelecida num prédio alu gado esse imóvel não deve ser considerado ativo pois não é propriedade da empresa neste caso a empresa não tem riscos não tem controle não é uma forma de financiamento como o leasing As duplicatas a receber títulos a re ceber são direitos de propriedade da empresa por isso pertencem ao ativo 22 PASSIVO O passivo por sua vez é uma obrigação da empresa entidade resultante de eventos anteriores e evidencia os recursos disponíveis sejam eles financeiros ou não no propósito que a liquidação resulte na saída de recursos da entidade capazes de gerar benefícios econômicos Nesse sentido Marion 2009 p 58 comenta que o Passivo significa as obrigações exigíveis da empresa ou seja as dívidas que serão cobradas reclamadas a partir da data de seu vencimento E denominado também o passivo exigível nesse caso procu randose dar mais ênfase ao aspecto exigibilidade O passivo exigível e conhecido no mercado financeiro como dívidas com terceiros ou re cursos dinheiro de terceiros ou capital de terceiros A palavra terceiro abrange o conjun to de pessoas físicas e jurídicas com quem a empresa tem dividas fornecedores de mer cadorias funcionários salários governo impostos bancos empréstimos bancários encargos sociais FGTS Previdência Social encargos financeiros financiamentos etc 85 4 Custos e Formação de Preço Universidade São Francisco O passivo exigível evidencia o endividamento da empresa pois seu crescimento de forma desmedida pode levar a empresa à concordata ou até a falência Portanto segundo Camargo 2007 p 163 a ordem de lançamento das contas do pas sivo é dada em função de seu prazo de exigibilidade Assim os recursos que devem ser devolvidos num prazo mais curtos serão lançados primeiro e por último aqueles cujo prazo de pagamento é mais extenso 23 PATRIMÔNIO LÍQUIDO Como bem nos assegura Montoro 2018 p 108 O Patrimônio Líquido é o resultado matemático do somatório dos bens e direitos subtraídas as obrigações que recaem sobre esse patrimônio O patrimônio líquido também chamado de situação líquida de uma pessoa ou uma empresa é a sua riqueza efetiva pela qual estão incluídos tanto os recursos colocados à disposição da empresa pelos sócios quanto as reservas e os lucros acumulados que serão reinvestidos no negócio CAMARGO 2007 Marion 2009 p 58 salienta que o Patrimônio Líquido representa o total das aplicações dos proprietários na empresa Toda em presa necessita de uma quantia inicial de recursos normalmente dinheiro para efetuar suas primeiras aquisições seus primeiros pagamentos etc Os proprietários então concedem suas poupanças com o objetivo de propor cionar a empresa os meios necessários ao início do negócio Essa quantia inicial concedida pelos proprietários denominase contabilmente capital so cial que poderá ser aumentado a qualquer momento Em termos didáticos a empresa pessoa jurídica fica devendo obrigação para seus proprietários que por lei não podem exigir para não extinguir a empresa seu dinhei ro de volta enquanto a empresa estiver em funcionamento 0continuidade Por isso o patrimônio líquido e conhecido como obrigação não exigível que não se pode reclamar cobrar exigir de volta Se os proprietários quiserem retirarse da sociedade devem vender sua participação no capital para ou tras pessoas sem envolverem a empresa Pelo fato de os proprietários não terem direito de reclamar seu dinheiro aplicado na empresa enquanto está estiver em processo de continuidade no mundo financeiro o patrimônio lí quido e denominado recurso próprio ou capital próprio ou seja recursos que pertencem a própria empresa até sua extinção No encerramento da empresa os recursos seriam devolvidos aos proprietários PL BENS DIREITOS OBRIGAÇÕES OU PL ATIVO PASSIVO EXIGÍVEL 86 4 Relatórios e Demonstrações Financeiras Segundo Marion 2009 p 60 as Origens têm de ser iguais às Aplicações Todos os recursos que entram numa empresa passam pelo passivo e pa trimônio líquido Os recursos financeiros ou materiais são originados dos proprietários PL fornecedores governo bancos financeiras etc que re presentam origens de recursos Através do passivo e do patrimônio líquido portanto identificamse as origens de recursos O ativo por sua vez eviden cia todas as aplicações de recursos aplicação no caixa em estoque em maquinas em imóveis etc À empresa na verdade só pode aplicar ativo aquilo que tem origem passivo e PL Evidentemente havendo origem de 296 milhões a aplicação deve ser de 296 milhões Dessa forma fica bas tante simples entender por que o Ativo será sempre igual ao Passivo PL Exemplo simples Supondo que um Capital Social no valor de R 300000 é investido aplicado na com pra de bens para iniciar uma empresa entidade Dentro do Balanço Patrimonial conforme a Figura 3 os R 300000 são contabilizados no grupo de contas Ativo em Bens e no Passivo em Patrimônio LíquidoCapital Assim resultando 300000 300000 ou 300000 300000 000 que o valor da entrada seja igual ao valor da saída definido na contabilidade de Partidas dobradas BALANÇO PATRIMONIAL ATIVO PASSIVO E PL Bens Máquinas Veículos Estoque Dinheiro Obrigações Fornecedores Salários a pagar Empréstimos bancários Impostos a pagar Direitos Títulos a receber Depósitos em bancos Patrimônio Líquido Capital Lucros LADO ESQUERDO LADO DIREITO Tabela 01 Identificação gráfica do Balanço Patrimonial Fonte Luiz 2019 87 4 Custos e Formação de Preço Universidade São Francisco 24 GRUPO DE CONTAS BALANÇO PATRIMONIAL O conceito de contas é explicado por Ribeiro 2013 p 63 Conta é o nome técnico que identifica um Componente Patrimonial Bem Direito Obrigação ou Patrimônio Líquido ou um Componente de Resultado Despesa ou Receita Todos os acontecimentos que fazem parte do dia a dia da empresa responsáveis pela gestão do patrimônio como compras vendas pagamentos recebimentos etc são registrados pela contabilidade por meio de contas Assim toda movimentação de dinheiro entrada e saída efetuada dentro da empresa é registrada em uma conta denominada Caixa os objetos comercializados pela empresa são registrados em uma conta de nominada Mercadorias os Bens de Uso da empresa são registrados em con tas que evidenciam a espécie do respectivo Bem como Móveis e Utensílios Computadores Veículos e assim por diante Ao agrupar as contas no Ativo e no Passivo traz a facilidade de visualização da vida financeira da entidade Portanto Marion 2009 p 61 explica sobre o assunto de agrupar contas colocandose todas as contas de forma desordenada ainda que respei tando as noções de passivo e ativo somandose caixa com máquinas du plicatas a receber com veículos e assim por diante haveria muita dificuldade para interpretar analisar o balanço Essa e a razão por que se devem agru par contas de mesmas características de mesma natureza facilitar a leitura do balanço E coerente somar o dinheiro em caixa com o dinheiro depositado em bancos pois ambos caracterizam dinheiro disponível para a empresa agrupar maquinas veículos e equipamentos também tem significado pois são bens de vida útil longa não destinados a venda da mesma forma e compatível agrupar no passivo salários a pagar fornecedores e impostos a pagar pois são contas que serão liquidadas pagas a curto prazo Assim e que se procede para agrupar contas de natureza semelhante A legislação brasileira estabelece dois grupos de contas para o ativo e praticamente três grupos de contas para o passivo e patrimônio líquido ATIVO PASSIVO E PL Circulante Circulante Realizável a Longo Prazo Exigível a Longo Prazo Permanente Patrimônio Líquido Tabela 02 Ativo Passivo e PL Fonte Marion 2009 p 62 Ativo Circulante Ativo Circulante esse subgrupo do ativo é composto por todas as contas de liquidez imediata ou que se convertem em dinheiro em curto prazo ou seja nesse subgrupo devem ser registrados todos os direitos cujos vencimentos ocorrerão até o final do exercício seguinte ao encerramento do balanço DINIZ 2015 Consta no ativo circulante as principais contas por sua vez Marion 2009 p 62 as define 88 4 Relatórios e Demonstrações Financeiras Neste grupo são classificados dinheiro disponível caixa e bancos em po der da emresa e também todos os valores que serão transformados con vertidos realizados em dinheiro a curto prazo normalmente duplicatas a receber e estoques Dinheiro e itens que se transformarão rapidamente em dinheiro devem portanto ser classificados no Ativo Circulante O ativo circulante é o grupo que gera dinheiro para a empresa pagar suas contas a curto prazo Esse grupo e conhecido Como capital de giro pois seus itens estão sempre se renovando Portanto o caixa bancos e ou as aplicações financeiras são as contas de maior liquidez da entidade Esses são recursos em caixa e contas bancárias os quais podem ser utilizados ime diatamente Eles são identificados como disponíveis Além disso há também os direitos reali záveis que serão realizados em moeda durante os exercícios seguinte ao fechamento do ba lanço Incluem as duplicatas a receber de clientes provenientes de vendas realizadas a prazo e também estoques os quais são registrados pelo valor do custo de aquisição das mercadorias empresas comerciais ou do custo de fabricação dos produtos em empresas industriais Os estoques dão menos líquidos do que as duplicatas pois dependem da realização das vendas e do recebimento para se transformarem em disponibilidades CAMARGO 2007 p 161 ATIVO CIRCULANTE DISPONÍVEL REALIZÁVEL Caixa Clientes Bancos conta corrente Estoques Bancos conta aplicações Produtos acabados Tabela 03 Ativo Circulante Fonte adaptado de Camargo 2017 Ativo realizável a longo prazo Segundo Marion 2009 p 69 o ativo realizável a longo prazo Compreende itens que serão realizados transformados em dinheiro a longo prazo ou seja em período superior a um ano ou de acordo com o ciclo ope racional da atividade predominante Os empréstimos que a empresa faz a diretores e a outras empresas coligadas não são recebíveis imediatamente por isso são classificados no Realizável a Longo Prazo Uma empresa que vender por exemplo um imóvel para receber em cinco anos classificara essa conta a receber no Realizável a Longo Prazo Ainda nesse sentido Camargo 2007 p 162 confirma o assunto as contas realizá veis a longo prazo só serão convertidas em moeda após o final no exercício seguinte ou seja somente após um ano Tratase de direitos da empresa cuja previsão de rece bimentos é a longo prazo 89 4 Custos e Formação de Preço Universidade São Francisco Ativo Permanente Este assunto também é discutido por Marion 2009 p 70 Após o Realizável a Longo Prazo temos Investimentos Imobilizado e Intan gível Compreende itens que dificilmente se transformarão em dinheiro pois não se destinam a venda mas são utilizados como meios de produção ou meios para se obter renda para a empresa E conhecido também como Ativo Fixo pois seus valores não mudam constantemente uma vez que a empre sa não compra ou vende esses bens com frequência São bens com vida útil longa Antigamente era conhecido como Ativo Permanente Investimentos são aplicações que nada tem a ver com a atividade da em presa Por exemplo a compra de ações de outras empresas obras de arte terrenos para futura expansão prédio para renda aluguel não melhoram em nada o volume de vendas ou de produção Imobilizado são bens incor póreos palpáveis destinados a manutenção da atividade principal da em presa ou exercidos com essa finalidade inclusive os decorrentes de opera ções que transfiram a empresa os benefícios riscos e controle desses bens Os bens que auxiliam a empresa na consecução de sua atividade pertencem ao imobilizado maquinas equipamentos prédios em uso ferramentas moveis e utensílios instalações veículos etc Intangível são direitos que te nham por objeto bens incorpóreos isto e não palpáveis que não se podem tocar pegar destinados a manutenção da empresa ou exercidos com essa finalidade Exemplos fundo de comercio marcas e patentes software etc Figura 03 Balanço Patrimonial Plano de Contas Fonte adaptada de Contabilidade 2020 ATIVO ATIVO CIRCULANTE Grupo que gera dinheiro para a empresa pagar suas contas a curto prazo ATIVO REALIZÁVEL A LONGO PRAZO Compreende itens que serão realizados em dinheiro a longo prazo EXEMPLO os empréstimos que a empresa faz a diretores e a coligadas Figura 04 Ativo Imobilizado ATIVO IMOBILIZADO Fonte Bevilacqua 2019 90 4 Relatórios e Demonstrações Financeiras Obrigações sociais INSS FGTS e PIS Obrigações legais IR IPI e ICMS Dividendos a serem pagos aos acionistas Financiamentos e empréstimos de instituições financeiras PASSIVO CIRCULANTE IMPOSTOS E CONTRIBUIÇÃO A RECOLHER SALÁRIOS E FÉRIAS FORNECEDORES EMPRÉSTIMOS Figura 05 Passivo Circulante Fonte adaptado de Consultoria 2014 IR sobre Lucro a Recolher Contribuição Social sobre Lucro IR Retido na Fonte PIS COFINS ICMS IPI FGTS INPS Outras contribuições a recolher Passivo Não Circulante Esse subgrupo do passivo exigível é composto de todas as obrigações que devem ser quitadas em longo prazo ou seja nesse subgrupo devem ser registradas todas as obrigações cujos vencimentos ocorrerão após o final do exercício seguinte ao encerra mento do balanço Entre as contas que compõem o passivo não circulante podemos destacar financiamento e empréstimos de instituições financeiras debêntures a pagar fornecedores de equipamentos de grande porte DINIZ 2015 p 48 Passivo Circulante O passivo exigível é classificado de acordo com o prazo do pagamento das dívidas em dois subgrupos circulante e não circulante Passivo Circulante esse subgrupo do passivo exigível é composto por todas as obrigações que devem ser quitadas em curto prazo ou seja nesse subgrupo devem ser registradas todas as obrigações cujos vencimentos ocorrerão até o final do exercício seguinte ao encer ramento do balanço Entre as contas que compõem o passivo circulante podemos destacar obrigações operacionais fornecedores ordenados e salários 91 4 Custos e Formação de Preço Universidade São Francisco Capital Social Nesse sentido Marion 2009 p 70 define o Capital Social demonstra o total de recur sos aplicados pelos proprietários na empresa As aplicações dos proprietários normal mente são compostas de capital e lucros retidos ou seja a parte do lucro não distribu ída aos donos mas reinvestida na empresa Este assunto é confirmado por Diniz 2015 p 49 Capital Social inclui os valores in vestidos pelos acionistas ou sócios da organização ou aqueles gerados por ela mesma e que não foram distribuídos aos acionistas ou sócios sendo utilizados para gerar um aumento no capital investido na organização A figura a seguir é um exemplo de Estrutura de Balanço Patrimonial No Passivo Não Circulante são escrituradas as obrigações da empresa quando vencerem após o exercício seguinte São consideradas as contas exigíveis a longo prazo mais de um ano EXEMPLO Fornecedores ou duplicatas a pagar LP Empréstimos LP Financiamentos LP Figura 06 Passivo Não Circulante Fonte adaptada de Aquino 2020 Figura 07 Estrutura de Balanço Patrimonial Grupo de Contas ATIVO Circulante Circulante Total Total Total Total 3000 2600 1000 1000 Disponível Caixa e Bancos Fornecedores 600 600 1700 1200 1000 1000 700 800 Duplicatas a Receber Clientes Empréstimos a pagar Estoques Contas a Pagar PASSIVO Realiz LP Exig LP Títulos a receber Empréstimo a Pagar PASSIVO CIRCULANTE CURTO PRAZO ATÉ 1 ANO PASSIVO NÃO CIRCULANTE LONGO PRAZO MAIS 1 ANO Relatorios e Demonstragées Financeiras w Patrim Liquido 2000 Investimentos 600 Capital Social Imobilizado 1000 Reservas Diferido 400 Lucro do Exercicio 2400 y Total 2000 Total 300 TOTAL DO PASSIVO 6000 Fonte adaptado de SlideServe 20197 Exemplo aplicado de Balango Patrimonial Suponha que uma empresa registrou os dados contabeis a seguir no final do exercicio Ativo Passivo Caixa R1000 Fornecedores R40000 Bancoscontasmovimento R9000 Salarios 4 Pagar R52000 Estoque R4000 Impostos a Pagar R14000 Duplicas a receber R12000 Empréstimo bancarios R10000 Titulos a receber a longo prazo Financiamento a longo prazo R6000 R44000 Terreno para futura expansao Lucro acumulado R10000 R60000 Prédio R120000 Veiculos R32000 Moveis e utensilios R8000 Maquinas e equipamentos R44000 Patrimdénio Liquido Construa o Balango Patrimonial com os grupos de contas Resolugao 93 4 Custos e Formação de Preço Universidade São Francisco BALANÇO PATRIMONIAL R R ATIVO PASSIVO Circulante Circulante Caixa 1000 Fornecedores 40000 Bancoscontasmov 9000 Salário a pagar 52000 Duplicatas a receber 12000 Impostos a pagar 14000 Estoque 4000 Empréstimo Banco 10000 Total Circulante 26000 Total Circulante 116000 Realizável a L Prazo Títulos a receber 4000 Total do Real LP 30000 Exigível a L Prazo Financiamento 44000 Permanente Terreno 60000 Patrimônio Líquido Total Permanente 60000 Capital 150000 Imobilizado Lucro acumulado 10000 Prédio 120000 Total do PL 160000 Veículos 32000 Móveis e utensílios 8000 Máquinas e equipamentos 44000 Total Imobilizado 204000 Total 320000 Total 320000 Tabela 04 Balanço Patrimonial Fonte elaborado pelo autor 25 NOÇÃO DE RAZONETE O razonete é uma representação gráfica em forma de T bastante utilizada pelos con tadores sendo um instrumento didático para desenvolver o raciocínio contábil Através do razonete são feitos os registros individuais por conta dispensandose o método por balanços sucessivos MARION 2009 p 145 Figura 08 Forma gráfica de Razonete Fonte Online 2016 CONTA DÉBITO CRÉDITO 94 4 Relatórios e Demonstrações Financeiras Como o balanço o razonete tem dois lados na parte superior colocase o título da conta que será movimentada Para cada conta do Balanço Patrimonial abrese um razonete e nele realizase a movimentação a movimentação De um lado registramse os aumen tos de outro as diminuições A natureza da conta Ativo Passivo e Patrimônio Líquido determina que lado deve ser utilizado para aumentos e que lado deve ser utilizado para diminuições MARION 2009 p 145 Exemplo Suponhase que o departamento de Contabilidade faz um lançamento contábil confor me a figura abaixo Lançamento Compra de Veículos no valor de 4500000 à vista via banco No livro diário D Veículos 4500000 C Banco 4500000 VEÍCULOS R4500000 BANCOS R4500000 No razonete da conta Veículos o valor foi debitado lado esquerdo pois gerou um aumen to no ativo bens e direitos da empresa Já no razonete da conta Bancos o valor foi credita do lado direito pois gerou uma diminuição de ativo diminuiu o valor disponível da conta Figura 09 Lançamento no Razonete Fonte adaptada de Rieper 2019 3 NOÇÕES DE DEMONSTRAÇÃO DE LUCROS OU PREJUÍZOS ACUMULADOS DLPA Segundo Camargo 2007 p 166 Esse relatório contábil evidencia o saldo inicial e final da conta de lucros ou prejuízos acumulados do BP em determinado exercício bem como as variações que levaram a essa mudança de saldo Assim teremos informações sobre o seu comportamento ao longo do exercício social Para Marion 2009 a DLPA evidencia o destino do lucro a canalização a distribuição do lucro do exercício Havendo sobras saldos de lucros de exercícios anteriores não distribuídos estas sobras são adicionadas ao lucro do exercício atual Daí a expressão Lucros Acumulados 95 4 Custos e Formação de Preço Universidade São Francisco 31 EXEMPLO DE ESTRUTURA DE DLPAC Figura 10 Estrutura da DLPA BALANÇO PATRIMONIAL ATIVO PASSIVO Patrimônio Líquido Capital 200 Reserva Legal 30 Reserva Conting 10 Lucros Acum 100 Total 400 Total 400 DLPA Saldo do início do período X0 100 Ajustes de exercícios anteriores 10 Saldo Ajustado 90 Lucro ou Prejuízo do Exercício 200 Reversões de Reservas 10 Saldo à disposição 300 Destinações do Exercício Reservas 10 Dividendos 70 Saldo no fim do Exercício 220 No Resultado do Exercício de X1 Lucro Líquido 200 Reserva legal 10 Reversão da Reserva de Conting 10 Dividendos 70 Fonte SlideShare 2010 4 CUSTOS DOS PRODUTOS VENDIDOS CPV NA APURAÇÃO DO DEMONSTRATIVO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO DRE A cada exercício social normalmente um ano a empresa deve apurar o resultado dos seus negócios Para saber se obteve lucro ou prejuízo a contabilidade confronta a receita vendas com as despesas Se a receita foi maior que a despesa a empresa teve lucro Mas se a receita foi menor que a despesa ela teve prejuízo A apuração de resultado é realizada de forma destacada na Demonstração do Resultado do Exercício Apresentase aí um resumo ordenado das despesas e receitas do período facilitan dose dessa forma a tomada de decisão De maneira geral através da apuração do resultado podese verificar se o maior objetivo da empresa foi atingido ou seja se os benefícios obtidos foram maiores que os sacrifícios realizados MARION 2009 p 84 41 CUSTO DO PRODUTO VENDIDO CPV Segundo Martins 2010 p 47 o custo dos produtos vendidos é a soma dos custos incor ridos que só agora estão sendo vendidos Pode conter custos de produção de diversos períodos caso os itens vendidos tenham sido produzidos em diversas épocas diferentes Nesse sentido Camargo 2007 p 172 comenta que Esta conta engloba todos os custos de aquisição das mercadorias que fo ram revendidas no caso de empresas industriais ou o custo dos serviços prestados em empresas de serviços Nas indústrias o custo dos produ tos vendidos CVP engloba os gastos com mãodeobra direta custos de 96 4 Relatórios e Demonstrações Financeiras materiais e outros gastos indiretos de fabricação rateados entre as ordens de produção Para contabilizar esse valor é somado o valor dos estoques de produtos acabados no início do exercício com os custos incorridos na fabricação de produtos em todo o período menos o valor dos produtos em estoque no final do exercício 42 EXEMPLO DO CPV Considere abaixo os seguintes custos de produção num certo período Depreciação das máquinas R 1000 Aluguel da fábrica R 30000 Mão de obra R 12000 Embalagens R 2000 Matériaprima R 25000 Energia elétrica R 4000 Salários da chefia de produção R 20000 Assim podemos apurar que os seguintes eventos ocorridos na produção são de custos diretos e custos indiretos Sendo que o conceito de CPV é a soma dos custos diretos e dos custos indiretos CPV CD CI Sendo assim o valor do CPV nesse caso fica 1000 30000 12000 2000 25000 4000 20000 94000 Portanto o CPV R 94000 5 DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADO DE EXERCÍCIOS DRE Assim tão importante quanto o Balanço Patrimonial é a Demonstração do Resultado do Exercício ao processo decisório dentro e fora da empresa Nela estão expressos os resultados apurados pela entidade tanto a benefício do capital de terceiros quanto do capital próprio É por meio dela que se pode avaliar tendências em termos de receitas custos e despesas de variadas naturezas MARTINS 2018 p 31 As definições e os conceitos do DRE foram discutidos na unidade 3 No entanto vale reforçar com o exemplo prático a seguir a importância do DRE como ferramenta de avaliação apurando os dados contábeis da empresa 51 EXEMPLO PRÁTICO DE CPV NO DRE Suponhase que os dados na Tabela 6 foram apurados na produção em certo período 97 4 Custos e Formação de Preço Universidade São Francisco Receita Bruta R 120000 Receita financeira R 1500 Despesas financeiras R 4500 Despesas com vendas R 8000 Despesas administrativas R 7000 Despesas operacionais outras R 500 Custos do Produto VendidoCPV R 62000 Depreciação e amortização R 2500 Impostos sobre as vendas R 3000 Imposto de Renda R 9800 Devolução de vendas R 5000 Tabela 05 Dados apurados na Produção e de Venda Fonte elaborado pelo autor Receita Bruta R 120000 Deduções da Receita Bruta R 8000 Devolução de vendas R 5000 Impostos sobre as vendas R 3000 Resultado Operacional Líquida R 112000 Custos do produto vendido R 62000 Resultado Operacional Bruto R 50000 Despesas Operacionais R 21000 Despesas com vendas R 8000 Despesas administrativas R 7000 Outras despesas operacionais R 500 Depreciação e amortização R 2500 Despesas financeiras R 3000 Receita financeira R 1500 Despesas financeiras R 4500 Resultado Operacional antes do IR R 29000 Imposto de Renda R 9800 Resultado líquido R 19200 Tabela 06 DRE Demonstração de Resultado de Exercício Fonte elaborado pelo autor 6 INTEGRAÇÃO ENTRE BALANÇO PATRIMONIAL E DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO As contas as cifras contábeis só podem ser classificadas em duas demonstrações ou balanço patrimonial BP ou demonstração do resultado do exercício DRE Se uma Assim o resultado do DRE é 98 4 Relatórios e Demonstrações Financeiras conta não for classificada no balanço ela será classificada na demonstração do resul tado ou viceversa No lado do Ativo classificamse os itens que trazem benefícios para a empresa No momento em que esses itens perderem a capacidade de produzir bene fícios passam a ser despesas A seguir apresentamos alguns exemplos O material de escritório clips grampeadores de papeis impressos etc quando a empresa adquire esses materiais eles são lançados no Ativo pois são bens que trarão benefícios no futuro À medida que esses materiais forem consumidos serão baixados do Ativo e contabilizados como despesa pois já não trarão benefícios para a empresa pois foram utilizados Se no final do período ainda existir material de escritório a ser utilizado esse estoque poderá ser classificado em Despesa do Exercício seguinte no Ativo Circulante ou simplesmente numa conta de Estoque para Consumo também no Ativo Circulante Os seguros a vencer prêmios de seguros toda empresa faz seguros contra roubo incêndios etc O seguro em geral é feito por um ano Se a empresa fizer seguros no período de 0101 a 3112 considerado esse período em seu exercício social todo gasto com seguro seria contabilizado como despesa pois nada se aproveitaria para o ano seguinte Na prática porém o contrato de seguro não coincide com o exercício social Se a empresa adquirir um seguro pelo período de 0107X1 a 3006X2 dessa quantia será considerado como despesa em 3112C2 apenas o correspondente a seis meses o restante será considerado Ativo Circulante pois é um pagamento que beneficiará o ano seguinte Despesa do exercício seguinte MARION 2009 p 87 61 LUCRO APURADO NO BALANÇO Marion 2009 p 90 esclarece que Como já foi abordado o lucro apurado pela empresa pertence aos proprie tários investidores uma vez que são responsáveis pelo negócio Se hou ver prejuízo os proprietários deverão assumilo Os proprietários todavia desejando expandir o negócio não retiram totalmente o lucro reinvestindo uma parte lucros retidos ou lucros acumulados A parte do lucro distribuída aos proprietários e denominada dividendos A parte do lucro não distribuída aos proprietários reinvestimento entra no balanço via Patrimônio Líquido origem de recursos sendo aplicada no Ativo Admitase que uma empresa tenha inicialmente 900000 de capital aplicado no caixa Durante o ano tem receita de 800000 a vista por prestação de serviços e uma despesa de 500000 Apurese o lucro e observemse os efeitos no balanço sabendose que não houve distribuição de dividendos BALANÇO PATRIMONIAL APÓS APURAÇÃO DO LUCRO ATIVO PASSIVO E PL Circulante Caixa Início do ano Final do ano P Líquido Capital Ref Início do ano 900 0 Final do ano 900 300 900 1200 Total 900 1200 Total 900 1200 99 4 Custos e Formação de Preço Universidade São Francisco 7 INTEGRAÇÃO DO CONTROLE DE CUSTOS À DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO DE EXERCÍCIO O objetivo da contabilidade financeira é coletar dados de transações econômicas e fi nanceiras que afetam o patrimônio da empresa classificálos e registrálos fornecendo informações importantes em forma de relatórios Desse modo é característica da con tabilidade financeira a elaboração das demonstrações contábeis e financeiras a obser vância dos princípios fundamentais da contabilidade a apuração do custo dos produtos vendidos através da contabilidade de custos e a avaliação do passado Assim existem diferenças importantes entre contabilidade de custos financeira e geren cial sobretudo quanto às suas aplicações porém elas dependem uma das outras para gerar informações completas e facilitar a tomada de decisão Por sua vez a contabilidade de custos é importante para o gestor visto que fornece ele mentos importantes e necessários para a decisão gerencial como a produção de estoque formação de preços de vendas e o estabelecimento de padrões orçamentários de custos A financeira preocupase basicamente com a demonstração do resultado econômicos e financeiros aos usuários externos e na observância dos princípios contábeis geralmen te aceitos fazendo a análise de fatores passados LACERDA 2011 Para os propósitos gerenciais a principal finalidade da Contabilidade de Custos é a análise de lucratividade não se importando se o gasto se refere a um custo ou a uma despesa mas se ele possui relação direta ou indireta com um produto específico Nesse sentido Kaplan 1999 trabalha com a proposição de que devem existir diferen tes funções para diferentes demandas e então os aspectos de custos deveriam ser entendidos e analisados conforme a função a que se destinam Dessa forma percebemos que no campo gerencial a contabilidade de custos apa rece como uma ferramenta flexível e em constante transformação e que sua confia bilidade repousa mais no campo da aplicabilidade do método de maneira que seu aspecto gerencial está fortemente associado à gestão da operação e à tomada de decisão e não propriamente da necessidade do registro primando pelo controle e a análise por unidade de negócio centro de custos grupos de produtos etc FREZZATI et al 2007 SILVA 2014 DRE APURAÇÃO DO LUCRO Receita a vista 800 Despesas 500 Lucro 300 O caixa que era de 9000000 mais 800000 de receita e pagou 500000 de despesa sobrando 1200000 MARION 2009 p 91 100 4 Relatórios e Demonstrações Financeiras 8 CONCLUSÃO As principais Demonstrações Financeiras Balanço Patrimonial Demonstração de Re sultado de Exercício e Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados abordadas nesta Unidade 4 tem como objetivo ampliar o conhecimento que abrange a Contabili dade de Custos na gestão de custos Esses relatórios têm o objetivo de integrar as Demonstrações Financeiras à Contabi lidade de Custos Dessa forma para esses relatórios principalmente os relatórios de Balanço Patrimonial e Demonstração de Resultado do Exercício venham a identificar a saúde financeira e econômica da entidade no término do exercício Por fim uma integração e controle dos custos com os relatórios do Balanço Patrimonial e Demonstração de Resultado de Exercício Capital Inicial Nominal Subscrito ou Social sociedades é o valor inicialmente ingerido na organização podendo ser representado por Bens eou Direitos dinheiro pode ser um bem Capital Próprio capital que corresponde ao montante registrado no Patrimônio Líquido Capital de Terceiros são as obrigações da organização para com terceiros por exemplo valores tomados de empréstimos Capital Circulante Líquido é o resultado positivo da diferença do Ativo Circulante compa rado com o Passivo Circulante Curto prazo normalmente período de até um ano 365 dias Longo prazo normalmente período superior a um ano Exigível a Longo prazo são obrigações que vencerão a longo prazo financiamentos tí tulos a pagar etc Realizável a Longo prazo ativos que serão transformados em dinheiro a longo prazo empréstimos concedidos a coligadas ou controladas a diretores etc Exercício ou Exercício Social período em que as empresas compõem as demonstrações financeiras GLOSSÁRIO CONCEITO A Contabilidade é o instrumento que fornece o máximo de informações úteis para a tomada de decisões dentro e fora da empresa Ela e muito antiga e sempre existiu para auxiliar as pessoas a tomarem decisões Com o passar do tempo o governo começa a utilizarse dela para arrecadar impostos e a torna obrigatória para a maioria das empresas LEITURA FUNDAMENTAL 101 4 Custos e Formação de Preço Universidade São Francisco Ressaltamos entretanto que a Contabilidade não deve ser feita visando basicamente atender às exigências do governo mas o que é muito mais importante auxiliar as pessoas a tomarem decisões Todas as movimentações possíveis de mensuração monetária são registradas pela contabilidade que em seguida resume os dados registrados em forma de relatórios e os entrega aos interes sados em conhecer a situação da empresa Esses interessados através de relatórios contábeis recordam os fatos acontecidos analisam os resultados obtidos as causas que levaram àqueles resultados e tomam decisões em relação ao futuro Uma empresa sem boa Contabilidade é como um barco em altomar sem bússola totalmente à deriva ou para uma empresa com ou sem fins lucrativos pessoa jurídica Quando se faz Contabilidade para a pessoa física embora não seja comum ou pessoa jurídica essa pessoa é denominada entidade contábil Dessa forma qualquer pessoa que tenha necessidade de Contabilidade e a Contabilidade é mantida para esta pessoa e chamada entidade contábil MARION 2009 p 2830 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1 ASSAF NETO Alexandre Estrutura e análise de balanço um enfoque econômicofinanceiro 10 ed São Paulo Atlas 2012 2 CAMARGO Camila Análise de investimentos demonstrativos financeiros 20 ed Curitiba IBPEX 2007 3 DAYANA Lacerda Contabilidade de custo financeira e gerencial Campinas Faculdade Fle ming Grupo Uniesp 2011 4 DINIZ Natália Análise das demonstrações fi nanceiras Rio de Janeiro SESE 2015 5 FREZZATI Fábio et al Diferenciações entre a Contabilidade Financeira e a Contabilidade Geren cial uma pesquisa empírica a partir de pesquisado res de vários países Revista Contabilidade Fi nanças USP São Paulo n 44 p 922 maioago 2007 6 GOMES Adriano Contabilidade intermediária Curitiba IESDE Brasil SA 2010 7 MARION José Carlos Contabilidade básica 10 ed São Paulo Atlas 2009 8 MONTORO Eugenio Contabilidade geral e avançada 5 ed São Paulo Saraiva 2018 9 RIBEIRO Osni Moura Contabilidade geral fá cil 9 ed São Paulo Saraiva 2013 10 SILVA Cleiton Almeida Integração do método de custeio varável à demonstração financeira de resultados um estudo de caso em uma indústria de médio porte 2014 Dissertação Mestrado em En genhariaUniversidade de São Paulo São Paulo 2014