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Parasitologia Humana

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Parasitologia Geral Prof Dra Aline Pereira Castro Taxonomia dos Helmintos vermes Reino Animalia Sub Reino Metazoa Filo Aschelminthes Classe Nematoda Filo Platyhelminthes Classe Cestodaria Trematoda Trematódeos Schistosoma mansoni Schistosoma mansoni Helmintos Parasitos obrigatórios Médico e veterinário Esquistossomose OMS Uma das 17 doenças tropicais negligenciadas Regiões pobres rurais e da periferia das cidades com desenvolvimento socioeconômico precário Doença endêmica Segunda parasitose de maior impacto sócio econômicos 230 milhões de pessoas infectadas 200 mil em risco de óbito pela doença ano RICHTER J et al The Lancet Infectious Diseases 2015 SAVIOLI L et al Infectious Diseases of Poverty 2017 Schistosoma mansoni GALINIER R Acta Tropica 2017 S mansoni Biomphalaria esquistossomose intestinal e hepatoesplênica África península Arábica Caribe e América do Sul S haematobium Bulinus Esquistossomose urinária África península Arábica S japonicum Oncomelania Esquistossomose intestinal e hepatoesplênica China Filipinas e Indonésia Principais Espécies Schistosoma mansoni Ovos Miracidios Esporocistos Cercárias Esquistossômulos Vermes Adultos Etapas evolutivas Fonte httprevistapesquisafapespbrwpcontentuploads201208058061schistosomaesp50jpg COLLEY D G et al Lancet London England 2014 Schistosoma mansoni 15 cm x 002 cm Exceção 1 cm x 01 cm branca Dimorfismo sexual Ventosa Oral Ventosa ventralAcetábulo Digestório Boca Hemozoína Fundo cego Solenócitos Reprodução 300 ovos dia 5 a 10 anos Morfologia Vermes Adultos Schistosoma mansoni Fonte Ohio States Parasitological Resources Fonte CDC DPDx Morfologia Vermes Adultos Schistosoma mansoni Fonte httpwwwpathcamacukschistoschistosomaschistolifecycleadulthtml Morfologia Vermes Adultos Schistosoma mansoni Fonte ASH L ORIHEL T Atlas of Human Parasitology 4ª ed Chicago ASCP Press 1997 Fonte CDC DPDx Ovais castanhos 112 a 170 µm 50 a 70 µm Corium Espículo Sexo determinado Morfologia Ovos Schistosoma mansoni Fonte PETERS W GILLES H M Color Atlas of Tropical Medicine and Parasitology 4ª ed Londres MosbyWolfe 1995 Eclosão meio externo Mesmo tamanho do ovo Ciliado Fototropismo Terebratorium Glândulas adesivas Enzimas histolíticas 8 a 12 horas Morfologia Miracídio Schistosoma mansoni Esporocisto 20 a 40 Esporocistos filhos Cercarias Reorganização estrutural Saco alongado Células germinativas Morfologia Esporocisto Schistosoma mansoni Fonte PETERS W GILLES H M Color Atlas of Tropical Medicine and Parasitology 4ª ed Londres MosbyWolfe 1995 05 mm 02 mm Corpo ovoide achatado Cauda muscular 8 horas infectante Quimiotaxia Morfologia Cercaria Schistosoma mansoni Fonte PETERS W GILLES H M Color Atlas of Tropical Medicine and Parasitology 4ª ed Londres MosbyWolfe 1995 Adesão ventosas Penetração mecânica e química Secreção glandular 2 a 15 minutos Morfologia Cercaria Schistosoma mansoni Fonte PETERS W GILLES H M Color Atlas of Tropical Medicine and Parasitology 4ª ed Londres MosbyWolfe 1995 Pulmões Reorganização estrutural Aspecto vermiforme Circulação Coração Fígado Morfologia Esquistossômulo Schistosoma mansoni Sistema porta hepático VEIAS MESENTÉRICAS Fonte NEVES et al Parasitologia humana 11edSão PauloAtheneu 2005 POSTURA DE OVOS Habitat Vermes adultos Habitat Schistosoma mansoni Moluscos planorbídeos Biomphalaria glabrata Biomphalaria straminea Biomphalaria tenagophila Fonte PETERS W GILLES H M Color Atlas of Tropical Medicine and Parasitology 4ª ed Londres MosbyWolfe 1995 Biomphalaria sp Hermafroditas Sangue vermelho Pulmão Hospedeiro Intermediário Schistosoma mansoni Fonte PETERS W GILLES H M Color Atlas of Tropical Medicine and Parasitology 4ª ed Londres MosbyWolfe 1995 Ciclo heteroxênico Ciclo biológico Schistosoma mansoni Linhagem do parasito Carga infectante Frequência das infecções Características do hospedeiro idade nutrição Carga parasitária acumulada Fase aguda e fase crônica Imunopatologia Schistosoma mansoni Formas Clínicas Inaparente Aguda Leve ou Moderada Toxêmica Fase Aguda Imunopatologia Schistosoma mansoni Dermatite cercariana Fonte PETERS W GILLES H M Color Atlas of Tropical Medicine and Parasitology 4ª ed Londres MosbyWolfe 1995 Exantema Prurido Manifestações alérgicas Pulmões Migração esquistossômulos Imunopatologia Schistosoma mansoni Schistosoma mansoni Imunopatologia FORMA CLÍNICA CARACTERÍSTICAS Tipo 0 Inaparente Assintomática ou pouco sintomática Leve ou moderada Dermatite Cercariana urticária e edemas localizados febre tosse e malestar Toxêmica Febre linfadenopatia urticária e hepatoesplenomegalia Pode haver óbito ou a evolução da doença Formas Clínicas Intestinal Hepatoesplênica compensada descompensada Fase crônica Hepatointestinal Imunopatologia Schistosoma mansoni Fonte PETERS W GILLES H M Color Atlas of Tropical Medicine and Parasitology 4ª ed Londres MosbyWolfe 1995 Granuloma Ovos que não atingem a luz intestinal Polimorfonucleares Macrófagos Gigantócitos Fibroblastos Calcificação Imunopatologia Schistosoma mansoni Schistosoma mansoni Imunopatologia FORMA CLÍNICA CARACTERÍSTICAS Tipo I INTESTINAL Diarréia mucosa ou mucossanguinolenta alternada ou não com constipação intestinal dor ao evacuar e cólicas abdominais Tipo II HEPATOINTESTINAL O aumento do fígado que se torna palpável abaixo da reborda costal e apresenta consistência normal Schistosoma mansoni Imunopatologia FORMA CLÍNICA CARACTERÍSTICAS Tipo III HEPATOESPLÊNICA COMPENSADA Assemelha na sua sintomatologia as formas intestinal e hepatointestinal O exame físico revela aumento do lóbulo esquerdo do fígado que se apresenta endurecido e com nodulações Tipo IV HEPATOESPLÊNICA DESCOMPENSADA Fígado aumentado ou diminuído hiperesplenismo hematêmese eou melena ascite Estado geral comprometido com palidez enfraquecimento abdome globuloso bases toráxicas alargadas e presença de circulação colateral FonteVERONESI R FOCACCIA R DIETZE R Doenças infecciosas e parasitárias 8ed Rio de JaneiroGuanabara Koogan 1991 Fibrose de Symmers ou fibrose periportal Vermes adultos nos ramos intrahepáticos veia porta Reação inflamatória crônica Imunopatologia Schistosoma mansoni Schistosoma mansoni Imunopatologia Fonte PETERS W GILLES H M Color Atlas of Tropical Medicine and Parasitology 4ª ed Londres MosbyWolfe 1995 Portador de esquistossomose mansônica hepatoesplênica Vermes adultos nos ramos intrahepáticos veia porta retardam o fluxo sanguíneo hipertensão portal Circulação colateral Ascite Imunopatologia Schistosoma mansoni Schistosoma mansoni Imunopatologia Fonte PETERS W GILLES H M Color Atlas of Tropical Medicine and Parasitology 4ª ed Londres MosbyWolfe 1995 Retardo no crescimento Síndrome nefrótica imunocomplexos Lesões cardiopulmonares Insuficiência hepática Hepatites Lesões neurológicas Imunopatologia Schistosoma mansoni Regiões tropicais e temperadas Fonte CDC Yellow Book Epidemiologia Schistosoma mansoni 76 países prevalência 200 milhões OMS Prevalência no Brasil 5 a 6 milhões de pessoas Sergipe Pernambuco e Alagoas altas taxas de endemicidade Minas Gerais número de casos irregular Autóctone da África do Delta do Nilo e faixa intertropical ao sul do Saara Epidemiologia Schistosoma mansoni Introdução nas Américas Presença de hospedeiros intermediários suscetíveis Propagação para outras áreas através das migrações humanas e mineração Sobrevida do S mansoni no homem muito longa Epidemiologia Schistosoma mansoni BRASIL 2012 MELO E V DE et al Memorias do Instituto Oswaldo Cruz 2014 S mansoni Brasil Minas Gerais e da Bahia concentram 700 abrangendo 19 estados 6 milhões de infectadas 25 milhões em risco de contrair a doença Sudeste e nordeste de alta prevalência desde Norte e sul focos isolados Epidemiologia Schistosoma mansoni É sugestivo para esquistossomose mansônica Fígado e baço palpáveis Paciente de área endêmica Diferenciar Malária Leishmaniose visceral Diagnóstico clínico Schistosoma mansoni Métodos Parasitológico Exame de fezes Método de Lutz Fonte CDC DPDx Diagnóstico laboratorial Schistosoma mansoni Disponível emwwwpatchcamukschistoSchistoLifeSmansoniegghtml Disponível em httpparasitobiomedblogspotcombr Métodos Parasitológico Exame de fezes Eclosão de miracídios Diagnóstico laboratorial Schistosoma mansoni Métodos Parasitológico Exame de fezes Método de KatoKatz quantitativo Fonte ASH L ORIHEL T Atlas of Human Parasitology 4ª ed Chicago ASCP Press 1997 Diagnóstico laboratorial Schistosoma mansoni Métodos Parasitológico Biópsia retal Fonte Departamento Parasitologia Clínica UNIFALMG Diagnóstico laboratorial Schistosoma mansoni Métodos imunológicos ELISA Ensaio Imunoenzimático Diminuição Ac 4 meses após a cura Fonte PETERS W GILLES H M Color Atlas of Tropical Medicine and Parasitology 4ª ed Londres MosbyWolfe 1995 Diagnóstico laboratorial Schistosoma mansoni Métodos moleculares PCR convencional Biomphalaria sp ETTS1 5 TGCTTAAGTTCAGCGGGT3 ETTS2 5TAACAAGGTTTCCGTAGGTGAA3 Taxonomia VIDIGAL T H et al Further studies on the molecular systematics of Biomphalaria snails from Brazil Memórias do Instituto Oswaldo Cruz v 95 n 1 p 5766 2000 Schistosoma mansoni ER 5 5 ACCTACCGTACTATGACG 3 EF 5 GGTTTCTTAGTGTTATAGCC 3 Inquéritos epidemiológicos CALDEIRA R L JANNOTTIPASSOS L K CARVALHO O S Molecular epidemiology of Brazilian Biomphalaria a review of the identification of species and the detection of infected snails Acta tropica v 111 n 1 p 16 jul 2009 Diagnóstico laboratorial Schistosoma mansoni Praziquantel Via oral 60mgkg Tratamento Schistosoma mansoni Condições para a transmissão Fonte de infecção animais ou humanos Contaminação do meio Casas sem instalações sanitárias Esgoto sem tratamento Controle Schistosoma mansoni Presença de uma espécie de molusco Biomphalaria sp Bulinus sp Oncomelania sp Condições para a transmissão Controle Schistosoma mansoni Coleção de água doce Falta água encanada Tomar banho Lavar roupa Pescaria Condições para a transmissão Controle Schistosoma mansoni Hábitos da população Condições para a transmissão Controle Schistosoma mansoni Identificação e tratamento de portadores Saneamento básico esgoto e tratamento das águas Combate do molusco hospedeiro intermediário Educação em saúde Fonte httpwwwsobiologiacombrconteudosReinos2Esquistossomosephp Profilaxia Schistosoma mansoni Obrigada