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Pedagogia ·

Avaliação Educacional

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avaliação\nMITO & DESAFIO\numa perspectiva construtivista\nJussara Hoffmann\n41ª Edição\nEditora Mediação avaliação\nMITO & DESAFIO\numa perspectiva construtivista\nJussara Hoffmann\nEditora Mediação\n41ª Edição\nPorto Alegre\n2011 Coordenação Editorial: Jussara Hoffmann\nRevisão de Texto: Rosa Suzana Ferreira\nCapa: Kundy Lynn Klippel\nEditoração: Daniel Ferreira da Silva\nHoffmann, Jussara Maria Leite\nAvaliação: mito e desafio: uma perspectiva construtivista / Jussara Hoffmann;\nPorto Alegre: Mediação, 2009. (ed. atual. outro)\nISBN: 978-85-87063-08-3\n1. Análise educacional. 2. Ensino de classe. 3. Educação construtivista.\nCDU: 371.36\nBibliotecas responsáveis desta edição cadastradas:\nEditora Mediação Distribuidora e Livraria Ltda\nAv. Taquara, 880 - Bairro Petrópolis\nPonto Alegre/RS - CNPJ 94.804.261/0001-10\nTelefone (51) 3338 6810\ne-mail: editora@mediacao.com.br\n\nTodos os direitos desta edição reservados à Editora Mediação Distribuidora e Livraria Ltda\nAo Nelson, com meu amor,\npelos desafios que enfrentamos juntos.\nAos meus filhos, nora, genro e neta,\nporque compreenderam a minha luta pela\nmelhoria da educação deste país.\n\nPrinted in Brazil SUMÁRIO\n\nPRÉFACIO .......................................................................... 7\nDanilo Gandin\n\nAPRESENTAÇÃO ................................................................. 9\n\n1. AVALIAÇÃO E CONSTRUÇÃO\nDO CONHECIMENTO ................................................... 11\nA avaliação: um monstro de várias cabeças .............. 12\nA dicotomia educação e avaliação .............................. 14\nConfigurações teóricas ................................................ 18\n\n2. AVALIAÇÃO: MITO E DESAFIO ............................... 21\nUma concepção em discussão .................................... 21\nInfluências do modelo de Ralph Tyler ......................... 24\nDesafiando o mito ............................................................ 30\n\n3. IMPRECISÕES DA TERMINOLOGIA: \nO SIGNIFICADO DO TESTAR E DO MEDIR ............... 37\nO significado das notas e conceitos ......................... 37\nOs usos inadequados dos testes .............................. 40\nA injustiça de preço ...................................................... 43\n\n4. AVALIAÇÃO COMO MEDIAÇÃO .............................. 46\nUma concepção de erro construtivo ......................... 46\nFazer e compreender .................................................. 60\nCorrigir, por quê? ......................................................... 64\nLinhas norteadoras ....................................................... 67\n\n5. AVALIAÇÃO NA EDUCAÇÃO INFANTIL ..................... 69\nUm ato de reflexo sobre a criança ........................... 70\nNegociações que se perpetuam na educação infantil . 73\nOs olhos da corrente: observação e reflexão ........... 80\nEnsinando uma proposta ............................................ 85\n\n6. POR UMA AÇÃO LIBERTADORA ........................... 89\nEm oposição à visão liberal .......................................... 92\nConselhos de Classe: burocracia ou cooperação? .. 93\n\n7. IMAGENS REPRESENTATIVAS DE AVALIAÇÃO .... 95\n\nREFERÊNCIAS ................................................................ 101 PRÉFACIO\n\nEmbora se requeira a consciência crítica para uma avaliação inteiramente humana, mesmo num estado de consciência militante ou ingênua, a pessoa humana sempre vai julgar as realidades (as práticas) à luz de critérios.\n\nQuando debatemos a avaliação, surgem problemas, questões e desafios em relação a cada um dos elementos que a constituem e que estão indicados abaixo:\n\na) que tipo e julgamento se está realizando ou se propõe?\nb) quais aspectos da prática (ou da realidade) são, devem ou podem ser julgados?\nc) quais os critérios para estes julgamentos?\n\nNenhuma dessas perguntas admite respostas unicamente técnico-científicas ou apenas político-ideológicas, embora, na sequência em que aparecem aqui, vá, gradativamente, aumentando o posicionamento político e diminuindo o aspecto técnico. A junção do técnico-científico com o político-ideológico é que trará respostas consistentes para os problemas que, num novo direito socialmente eficaz. APRESENTAÇÃO\n\nPor isso, a primeira importância deste livro da professora Jussora Maria Lerch Hoffmann, acadêmica atenta, inquieta e teoricamente fundamentada, é de textos que conectem todas estas preocupações e que se inclinam no esforço que se faz ao campo educacional para uma exposição qualitativa.\n\nPor outro lado, a livro busca ser, claramente, um começo de conversa. E esta, provavelmente, uma qualidade de grande valor para o autor anterior: a autora descreve um estado de coisas, inicia uma análise, vislumbrando alguns caminhos, aponta o aspecto fundamental, a do \"para que\" e \"para quem\" estamos no processo educacional. Isso possibilitará a ela e todos nós novos passos rumo a esclarecimentos e a propostas concretas sobre avaliação, no contexto global do processo de ensino.\n\nCom consequência, ter este livro é, ao mesmo tempo, firmar conceitos, rever a realidade e estimar a criticidade. Para mim, em especial, foi um momento de rever uma amiga de batalhas anteriores e de aumentar minha esperança de construir uma avaliação libertadora, dentro de uma sociedade igualitária. E tenho sido uma incansável questionadora desde então! O caminho traçado pela avaliação tem sido difuso, complicado e absolutamente mal-sucedido. E digo isso porque tenho sido, principalmente, uma ouvintes atenta de muitas histórias de avaliação. E como, às vezes, são divertidos esses casos contados! As respostas, nos grupos, regem como as anedotas. O que me preocupa cada vez mais! As risadas surgem fortes críticas aos fatos narrados, mas em medida os educadores ultrapassam suas críticas e surgem uma trajetória alternativa à prática construída?\n\nA autora\n\nEditora Medialiço Tenho solicitado a esses professores, no início de nossos encontros, que relacionem a palavra \"avaliação\" a algum personagem. E um jogo interessante, cujos registros revelam imagens de dragões, monstros de várias cabeças, golfinhos, tiroleses, labirintos e carrascos... Outras questões não me escapam ao controle: bola de ferro, armadilha de desperdício, radar, terremoto, balança... Rare vezes imagens de concursos, criticas-tás, a veri-cidade na mesma relação. A avaliação é, em suas respostas, representativa, em suas contradições, dibujos, e ao mesmo tempo, surge num seus momentos que nos pensaram um outro olhar.\n\nO que consideram? Percebo, em contato com os diferentes significados relacionados à avaliação, que vem formando sua identidade, ao mesmo tempo.\n\nJussara Hoffman\n\nEditora Medialiço A parafernália de mitos e representações contribui para essa dicotomia. Os educadores percebem a ação de educar e a de avaliar como dois momentos distintos e não relacionados. Exercem essas ações de forma diferente. Assim, por exemplo, a atitude muitos professores relativamente ao educado infantil e ao mesmo, incluindo relatos sobre sua prática educativa. A forma de avaliação. Cada um se perguntará como essa prática....\n\nEditora Medialiço Em que medida os teóricos em avaliação têm contribuído, com suas críticas, para a percepção da relação entre avaliar e educar? Muitas lutas vêm sendo assumidas por educadores e, ademais, políticos, na denúncia da função seletiva e discriminatória das notas e conceitos e dos sérios prejuízos sociais decorrentes da reprovação de estudantes das classes populares. Decisões políticas encaminham a questões no sentido de eliminar de escolas o fenômeno da reprovação nos anos iniciais. Tais medidas procuram minimizar o prejuízo social decorrente da concepção de avaliação como figura burocrática, punitiva e obstáculo ao projeto de vida de nossas crianças e adolescentes. Algumas tentativas buscam seu respal... Nessa tarefa, de reconstrução da prática avaliativa, considero premissas básicas e fundamental a postura de “questionamento” do educador. A avaliação é reflexão transformada em ação. Ação, essa, que nos impulsiona a novas reflexões. Refletem permanentemente sobre a posição do educando, o acompanhamento de todos os passos do educando em sua trajetória de construção do conhecimento. Um processo que se distingue, na medida em que cada educando é sujeito de sua trajetória e, em particular, a presente ação só é mesmo o que se realiza de acordo com esse sendo do individual. A análise da realidade é o que se considera entre indivíduos humanos, e que a essência do ato avaliativo é considerar o aspecto de ambos contribuindo para que... e considera aspectos que modificam ao longo do processo, levando elementos que ao longo do tempo podem sofrer e sob o olhar atento o professor em questão considera uma modificação que possibilita, além de outras, ações com um histórico que é verdadeiro. Essa prática geralmente é estabelecida em função da narrativa do contexto vivenciado e no olhar do possível em prática, desafiando a proposta da passagem da responsabilidade de concepção, regendo também o potencial. Registros e resumos do que se pretende é fazer com que ao longo do processo haja a necessidade de um resgate dos momentos históricos e isso significa considerar a especificidade de cada educador num ambiente organizacional em relação ao modo de ser do aluno. Por conseguinte, se considera o reflexo da organização, colocando limite ao fato que, no passado, prestou atenção à função burocrática advinda que o sistema se encontra.