A Mutilação Genital Feminina: Entre Práticas Culturais e Direitos Humanos

Atividade 1 Escreva um texto argumentativo mínimo de 3 parágrafos com Introdução primeiro parágrafo Desenvolvimento segundo parágrafo e Conclusão terceiro parágrafo sobre a mutilação genital feminina como prática cultural ou religiosa e a possibilidade de possível apelar para as diferenças socioculturais inerentes ao relativismo cultural para a preservação desse costume Traga argumentos dos conceitos de Direitos Humanos Situaçãoproblema Segundo a Organização Mundial da Saúde OMS cerca de 200 milhões de mulheres vivem em países que adotam a mutilação genital como prática cultural ou religiosa De acordo com o Jornal El País A ablação genital feminina não é apenas uma das práticas mais cruéis que sobrevivem da dominação histórica sofrida pelas mulheres no mundo é também um crime que atenta contra sua saúde pelos riscos de infecção hemorragia e morte que envolve e contra seus direitos pela discriminação brutal que pressupõe negar seu prazer durante o ato sexual Disponível em httpsbrasilelpaiscombrasil20160809opinion1470762424356543htmlA Acesso em 20 jul 2020 Em decorrência dessa situação indagase É possível apelar para as diferenças socioculturais inerentes ao relativismo cultural para a preservação desse costume Direitos Humanos Atividade 1 Escreva um texto argumentativo mínimo de 3 parágrafos com Introdução primeiro parágrafo Desenvolvimento segundo parágrafo e Conclusão terceiro parágrafo sobre a mutilação genital feminina como prática cultural ou religiosa e a possibilidade de possível apelar para as diferenças socioculturais inerentes ao relativismo cultural para a preservação desse costume Traga argumentos dos conceitos de Direitos Humanos Situaçãoproblema Segundo a Organização Mundial da Saúde OMS cerca de 200 milhões de mulheres vivem em países que adotam a mutilação genital como prática cultural ou religiosa De acordo com o Jornal El País A ablação genital feminina não é apenas uma das práticas mais cruéis que sobrevivem da dominação histórica sofrida pelas mulheres no mundo é também um crime que atenta contra sua saúde pelos riscos de infecção hemorragia e morte que envolve e contra seus direitos pela discriminação brutal que pressupõe negar seu prazer durante o ato sexual Disponível em httpsbrasilelpaiscombrasil20160809opinion1470762424356543htmlA Acesso em 20 jul 2020 Em decorrência dessa situação indagase É possível apelar para as diferenças socioculturais inerentes ao relativismo cultural para a preservação desse costume O relativismo cultural preconiza em apertada síntese que se veja o outro a partir de sua própria experiência ou seja que diferenças culturais não sejam objeto de crítica daqueles que não vivenciam dada realidade que não se aproximam de uma cultura que desconheça os laços consequências sociais e históricas de determinadas práticas Em suma é obstar comparações de práticas como a ablação genital com base em fundamentos e valores de uma cultura diversa seja por questões religiosas seja por questões culturais propriamente ditas Não obstante toda e qualquer prática que configure mutilação que gere dor e cause riscos de vida é inaceitável sob a ótica de qualquer cultura De fato admitir que valores culturais e religiosos retrógrados prevaleçam sobre a autonomia a liberdade o direito à vida com dignidade é ignorar a própria evolução social e humana E em se tratando de mutilação genital por questões culturais ou religiosas prática ainda comum em muitas sociedades pois segundo as Organizações das Nações Unidas ONU pelo menos trinta países ainda a praticam é uma clara violação aos direitos humanos A mulher nessas sociedades é tratada como objeto é coisificada e tem seus direitos mínimos ignorados podendo a ablação ser reconhecida como violência de gênero nos termos dos documentos internacionais que versam sobre direitos humanos Destarte não há dúvidas que as questões relacionadas à saúde sexual e reprodutiva da mulher ainda são um desafio quando se trata da efetivação dos direitos humanos pois embora documentos internacionais Carta Africana Sobre Direitos e Bem Estar das Crianças e a Carta dos Direitos Humanos e Reprodutivos por exemplo reconheçam que a mutilação genital causa danos irreparáveis à saúde física e psíquica e que por isso é uma violência de gênero várias culturas mantém a prática violando sobretudo a dignidade humana a liberdade a autonomia ao mesmo tempo em que chancela a dominação da mulher Tais práticas portanto precisam ser erradicadas o que clama uma mudança de paradigmas nas sociedades que ainda mantém a ablação genital feminina não se justificando sua manutenção ao argumento de que se trata de uma prática culturalmente aceita Se viola direitos humanos é inaceitável repitase sob a ótica de qualquer cultura