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Revista Brasileira de Nutrição Esportiva São Paulo v 10 n 55 p93111 JanFev 2016 ISSN 19819927 93 Revista Brasileira de Nutrição Esportiva ISSN 19819927 versão eletrônica Periódico do Instituto Brasileiro de Pesquisa e Ensino em Fisiologia do Exercício w w w i b p e f e x c o m b r w w w r b n e c o m b r EFEITOS DA SUPLEMENTAÇÃO NUTRICIONAL SOBRE A COMPOSIÇÃO CORPORAL E O DESEMPENHO DE ATLETAS UMA REVISÃO Lenice Kappes Becker1 Ananda Nunes Pereira1 Gustavo Eleutério Pena1 Emerson Cruz Oliveira1 Marcelo Eustáquio Silva1 RESUMO Ganho de força aumento da massa muscular aumento da capacidade aeróbia redução da gordura corporal redução da fadiga rápida recuperação e outros fatores que melhorem o desempenho físico esportivo são objetivos comuns entre atletas Suplementos hidroeletrolíticos energéticos e proteicos compõem três grandes grupos de alimentos amplamente utilizados por atletas e a Agência Mundial Antidoping WADA regulamenta o uso desses produtos Para elaborar esta revisão sistemática os autores partiram da série AZ of supplements dietary sports nutrition foods and ergogenic aids for health and performance do British Journal of Sports Medicine para investigar as melhores estratégias de prescrição de suplementação nutricional para atletas Foram utilizadas as bases de dados do PubMed Scielo American College of Sports Medicine Revista Brasileira de Nutrição Esportiva Google Acadêmico e Periódico Capes Atletas suplementados com carboidratos aminoácidos de cadeia ramificada BCAA e arginina apresentaram melhora aguda no desempenho e rendimento físico Atletas suplementados com creatina β hidroxiβmetilbutirato HMB leucina proteína do soro do leite e triglicerídeos de cadeia média TCM apresentaram melhora crônica na composição corporal e no desempenho físico Palavraschave Carboidratos Proteínas Resistência Força Recuperação 1Universidade Federal de Ouro PretoUFOP Minas Gerais Brasil ABSTRACT Effects of nutritional supplementation on body composition and athletes performance a review Strength gain increase in muscle mass increase in aerobic capacity decrease in body fat reduced fatigue rapid recovery and other factors that improve performance in sports are common goals among athletes Electrolyte protein and energy supplements composes three major food groups widely used by athletes and the World AntiDoping Agency WADA regulates the use of these products To write this systematic review the authors started from the AZ of supplements dietary sports nutrition foods and ergogenic aids for health and performance a paper from the British Journal of Sports Medicine due to investigate better strategies to prescribe nutritional supplementation for athletes Databases such as PubMed Scielo American College of Sports Medicine Revista Brasileira de Nutrição Esportiva Google Academic and Periódico Capes were consulted during this research Athletes supplemented with carbohydrates brached chain amino acids BCAA and arginine achieved acute improvement in physical performance Athletes supplemented with creatine βhydroxyβ methylbutyrate HMB leucine whey protein and medium chain triglycerides MCT achieved chronic improvement in body composition and physical performance Key words Carbohydrates Proteins Endurance Strength Recovery Emails dos autores lenicecedufopufopbr nunespereirahotmailcom eleuteriopenayahoocombr emersoncedufopufopbr mesilvaenutufopbr Revista Brasileira de Nutrição Esportiva São Paulo v 10 n 55 p93111 JanFev 2016 ISSN 19819927 94 Revista Brasileira de Nutrição Esportiva ISSN 19819927 versão eletrônica Periódico do Instituto Brasileiro de Pesquisa e Ensino em Fisiologia do Exercício w w w i b p e f e x c o m b r w w w r b n e c o m b r INTRODUÇÃO Ganho de força aumento da massa muscular redução da gordura corporal aumento da capacidade aeróbica redução de fadiga rápida recuperação e outros fatores que melhorem o desempenho físico esportivo são objetivos comuns entre atletas Em treinamentos de resistência mesmo sendo estes fundamentalmente anabólicos para obtenção de ganho de massa muscular é necessário que haja ingestão adequada de nutrientes contidos em todos os grupos de alimentos e principalmente uma ingestão proteica adequada pois pesquisas tem mostrado que o aumento da disponibilidade plasmática de aminoácidos leva ao anabolismo de proteínas musculares Katsanos e colaboradores 2008 Cribb e Hayes 2008 Rigon e Rossi 2012 Os suplementos alimentares são foco de pesquisas sobre seus possíveis efeitos sobre o desempenho físico e o uso destes está em ascensão principalmente entre atletas Júnior 2012 Pencharz 2012 Ao elaborar um planejamento alimentar para um atleta devese levar em conta os objetivos preferências dietéticas fase e intensidade de treinamento Muitas vezes as altas demandas energéticas não serão supridas apenas pela alimentação necessitando do complemento da ingestão por meio do uso de suplementos nutricionais Costill e Burke apud Goston e Correa 2009 As recomendações de macronutrientes para atletas são de 12 a 20 gKg de pesodia de proteínas 60 a 70 de carboidratos e 20 a 30 de lipídios Mahan e EscottStump 2011 A Resolução RDC Nº 18 de 27 de Abril de 2010 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária ANVISA define atletas como praticantes de exercício físico com especialização e desempenho máximos com o objetivo de participação em esporte com esforço muscular intenso A agência que regulamenta o uso de produtos formulados para atender as necessidades nutricionais individuais e auxiliar no desempenho físico é a Agência Mundial Antidoping WADA são regulamentados por essa agência suplementos hidroeletrolíticos suplementos energéticos suplementos proteicos suplementos para substituição parcial de refeições de atletas suplementos de creatina para atletas e suplementos de cafeína para atletas ANVISA 2010 Porém essa regulamentação não abrange substâncias estimulantes hormônios entre outras consideradas como doping Pessoas fisicamente ativas que praticam atividade física recreativa por estética ou para promoção da saúde não necessitam de nutrientes adicionais além dos obtidos por uma alimentação equilibrada a não ser em condições especiais sobre prescrição de profissionais da área Sthepens citado por Goston e Correa 2009 Atletas envolvidos em treinos com considerável duração diária e semanal podem se beneficiar do uso de suplementos sendo estes adicionais a uma dieta adequada visto que estes indivíduos precisam consumir energia suficiente para o treinamento Uma baixa ingestão de alimentos pode levar a perda de massa muscular diminuição da densidade óssea aumento do risco de fadiga lesões musculares entre outros Malfatti e colaboradores 2008 ACSM 2009 A utilização incorreta da suplementação devido à má informação pode acarretar danos à saúde e prejuízos no desempenho físico dos atletas É importante entender a legislação vigente avaliar as características dos produtos e fatores associados a seu consumo pois no mercado atual encontrase grande quantidade destes produtos dificultando o entendimento e conhecimento adequado sobre os reais benefícios e produtos mais indicados para uso em situações específicas Júnior 2012 Goston e Correa 2009 A prescrição de suplementos pelo nutricionista deve ser pautada na avaliação do estado nutricional do plano alimentar do atleta adequando o consumo alimentar e definindo claramente o período da utilização do suplemento É clara a importância de um trabalho multiprofissional visto que o nutricionista em sua formação não aprende de forma satisfatória todo conteúdo sobre fisiologia do exercício do esforço características de cada tipo de treinamento informações estas que são plenamente entendidas pelo Educador Físico e Fisiologista Wloch e colaboradores 2008 Buscando maior entendimento sobre os suplementos bem como seus mecanismos Revista Brasileira de Nutrição Esportiva São Paulo v 10 n 55 p93111 JanFev 2016 ISSN 19819927 95 Revista Brasileira de Nutrição Esportiva ISSN 19819927 versão eletrônica Periódico do Instituto Brasileiro de Pesquisa e Ensino em Fisiologia do Exercício w w w i b p e f e x c o m b r w w w r b n e c o m b r de ação e benefícios ao rendimento do atleta o objetivo deste trabalho foi avaliar por meio de uma revisão sistemática os suplementos utilizados por atletas e praticantes de exercício físico que apresentam comprovação científica quanto ao seu efeito no rendimento físico MATERIAIS E MÉTODOS A revisão foi feita a partir da série AZ of supplements dietary sports nutrtion foods and ergogenic aids for health and performance do British Journal of Sports Medicine 2009 Após leitura da série foram selecionados os suplementos que apresentam comprovação científica quanto ao efeito ergogênico em atletas e praticantes regulares de atividade física e desses foram selecionados apenas aqueles que são derivados dos macronutrientes carboidratos proteínas e lipídios sendo um total de oito suplementos Foi realizada a revisão de artigos nacionais e internacionais dos últimos cinco anos As palavraschave utilizadas na pesquisa foram suplementação atletas hipertrofia muscular massa muscular exercício recurso ergogênico rendimento físico As bases de dados utilizadas foram PubMed Scielo American College of Sports Medicine Revista Brasileira de Nutrição Esportiva Google Acadêmico e Periódicos Capes RESULTADOS E DISCUSSÃO SUPLEMENTOS DERIVADOS DE CARBOIDRATOS Maltodextrina e bebidas carboidratadas Os carboidratos são importantes combustíveis para o sistema nervoso central tem efeito anticetogênico e ação poupadora de proteínas Katch e Mcardle citado por Santos 2011 A ingestão de carboidratos também tem sido associada à redução da elevação da resposta do cortisol no exercício o que representa um fator de regulação imunológica Nielman e Petersen citado por Borges e colaboradores 2012 Santos 2011 O uso da suplementação com carboidratos por atletas é interessante considerando que dependendo da duração e intensidade do treino há perdas de fluidos corporais queda nos níveis de glicose sanguínea e depleção das reservas de glicogênio muscular ACSM 2011 Bebidas isotônicas também são utilizadas por atletas por conterem concentrações adequadas de eletrólitos fazendo com que ocorra uma rápida absorção de líquidos mantendo o organismo hidratado equilibrando o balanço hidroeletrolítico e elevando a glicemia O consumo de bebidas energética em um tempo de 10 a 60 minutos antes do exercício pode ser vantajoso melhorando o foco mental e desempenho durante o treino Monteiro e Cheuvront citado por Siqueira e colaboradores 2012 Campbell e colaboradores 2013 O uso destas bebidas durante o treino é importante para manter níveis adequados de glicose principal substrato para geração de energia Porém esta ingestão deve ser cuidadosa visto que uma maior ingestão de calorias pode promover ganho de peso se este consumo de energia não for considerado como parte do consumo total da energia necessária por dia Campbell e colaboradores 2013 As bebidas isotônicas contêm em sua composição 4 a 8 de carboidratos tais como misturas de glicose sacarose frutose e maltodextrina eletrólitos sódio e potássio podendo conter ainda outros compostos como proteínasaminoácidos ou cafeína Burke e Maughan 2010 Nabhols citado por Costa e colaboradores 2010 sugere que a quantidade e o tipo de carboidratos utilizados são determinantes para que o uso seja eficaz tendo influência direta no esvaziamento gástrico Concentrações de carboidratos acima de 8 diminuem a velocidade de esvaziamento gástrico retardando o processo de absorção Batatinha e colaboradores 2013 perceberam em estudo realizado com atletas de ginástica artística que a suplementação com maltodextrina em uma concentração de 20 em um suco sabor laranja antes da execução de exercícios teve efeitos positivos na melhora do rendimento Além disso a suplementação também levou a uma diminuição do número de quedas durante o exercício em trave de equilíbrio A suplementação com maltodextrina pode Revista Brasileira de Nutrição Esportiva São Paulo v 10 n 55 p93111 JanFev 2016 ISSN 19819927 96 Revista Brasileira de Nutrição Esportiva ISSN 19819927 versão eletrônica Periódico do Instituto Brasileiro de Pesquisa e Ensino em Fisiologia do Exercício w w w i b p e f e x c o m b r w w w r b n e c o m b r diminuir a fadiga central melhorando estado de alerta e foco do atleta Andrade e colaboradores 2009 Costa e colaboradores 2008 avaliaram o desempenho e valores de glicemia em um grupo de adolescentes suplementados com maltodextrina e um grupo que ingeriu placebo 20 minutos antes de realizarem 30 minutos de nado Crawl Observouse que os valores de glicemia não se alteraram e não houve melhora significativa no desempenho Apesar de a diferença entre os grupos não ter sido significante o grupo suplementado teve maior desempenho que o grupo placebo Neste mesmo sentido Costa e colaboradores 2010 investigaram os efeitos da suplementação com 250 ml de maltodextrina a 6 20 minutos antes do exercício em adolescentes jogadores de basquete submetidos ao teste de 12 minutos que consiste em percorrer a maior distância possível em 12 minutos Não foram encontradas diferenças significativas no desempenho e na percepção subjetiva do esforço quando estes realizaram o teste sem ou com suplementação com maltodextrina Foi percebida uma redução na glicemia pósexercício em comparação a glicemia de repouso antes da suplementação o que mostra que a realização do exercício tende a reduzir os níveis plasmáticos de glicose Analisando ainda o efeito da suplementação com carboidratos sobre o desempenho no exercício Andrade e colaboradores 2009 acompanharam indivíduos em treinamento de resistência em um estudo do tipo duplo cego Estes consumiram placebo ou maltodextrina nas concentrações de 6 12 e 18 em bebidas carboidratas vendidas comercialmente Com intervalo de uma semana os indivíduos cumpriam o protocolo de exercício utilizando a ingestão de 150 ml no momento inicial e 150 ml a cada cinco exercícios completos totalizando 600 ml dos suplementos em diferentes concentrações O protocolo de treino foi constituído por 15 exercícios sendo estes supino reto agachamento pulley costas mesa flexora peck deck leg press remada sentado cadeira extensora elevação lateral cadeira abdutora cadeira adutora rosca direta panturrilha sentado pulley tríceps e abdominal prancha Coletando a cada 5 exercícios o lactato e glicose sanguíneos foi realizado também um teste controle com salto horizontal e teste de supino mensurando os batimentos cardíacos e a escala de percepção subjetiva do esforço não foram encontradas diferenças nas concentrações de glicose e lactato nas diferentes porcentagens de carboidrato e placebo Os grupos suplementados com maltodextrina a 12 e 18 obtiveram maior rendimento em salto horizontal e no número de repetições no teste de supino respectivamente Siqueira e colaboradores 2012 observaram que uma suplementação com bebidas esportivas e carboidrato 100 g de chocolate não teve efeito sobre o metabolismo eletrolítico em jogadores de futebol observando queda na concentração plasmática de sódio potássio magnésio e fósforo Devese considerar que perdas de sódio são previstas no exercício visto que este é o principal eletrólito eliminado pelo suor O magnésio sendo cofator de enzimas envolvidas na via glicolítica tem seu maior consumo induzido no exercício O fósforo durante a atividade física sofre uma diminuição pela regeneração de ATP e a redução plasmática de potássio se dá durante a excitação de músculos ativos levando a uma maior passagem de potássio da corrente sanguínea para o meio intersticial desencadeando a queda das concentrações do mesmo Neste estudo foi visto que nenhuma suplementação foi eficaz para reverter os distúrbios eletrolíticos causados pelo exercício Chambers e colaboradores 2009 sugeriram em estudo que o contato das moléculas do carboidrato na boca é suficiente para ativar regiões do cérebro relacionadas à melhora do desempenho físico Avaliando o desempenho de ciclistas que fizeram o enxague da boca com uma solução contendo glicose e maltodextrina em comparação com um grupo placebo que realizou o mesmo procedimento com uma solução contendo sacarina perceberam que o grupo que fez o enxague da boca com a solução de glicose 64 realizou um circuito de ciclismo em tempo significativamente mais rápido que o grupo placebo Utilizando Revista Brasileira de Nutrição Esportiva São Paulo v 10 n 55 p93111 JanFev 2016 ISSN 19819927 97 Revista Brasileira de Nutrição Esportiva ISSN 19819927 versão eletrônica Periódico do Instituto Brasileiro de Pesquisa e Ensino em Fisiologia do Exercício w w w i b p e f e x c o m b r w w w r b n e c o m b r maltodextrina percebeuse também uma redução significativa do tempo para completar o ciclo Com estes resultados sugerese que deve haver uma classe de receptores orais que se ativam em resposta ao contato com carboidratos porém estes receptores ainda não foram identificados As recomendações para consumo adequado de carboidratos em exercício são descritas no quadro 1 SUPLEMENTOS DERIVADOS DE PROTEÍNAS Aminoácidos de cadeia ramificada BCAA Estudos já mostraram que para a síntese proteica muscular uma mistura de aminoácidos de cadeia ramificada se mostra tão eficiente quanto todos os aminoácidos essenciais reunidos Shimoura apud Mata e Navarro 2009 Ressaltase também a contribuição da oxidação destes para o fornecimento de energia Hood e Terjung citador por Ribeiro e colaboradores 2011 Uchida e colaboradores 2008 trabalharam com a suplementação de BCAA na prática de corrida até exaustão Uma suplementação prévia de 77 mgkg peso não demonstrou diferenças na fadiga e concentrações de lactato amônia e glicose em comparação a um grupo placebo Em contrapartida Portilho e colaboradores 2009 encontraram resultados positivos no percentual da força máxima no pósexercício em homens praticantes de musculação quando comparado a um grupo placebo Quadro 1 Consumo diário de carboidratos recomendado para atletas Situação aguda Finalidade Recomendação Armazenamento de glicogênio muscular recuperação pósexercício ou alimentação antes do treino 712 g kg de peso dia Recuperação de glicogênio muscular pós exercício Recuperação entre sessões 8h 112 g kg de peso imediatamente após o exercício repetido a cada hora Refeição préevento para aumentar a disponibilidade de carboidratos antes treinos prolongados Exercício de 1 h pequenas quantidades de hidratos de carbono até mesmo lavagem da boca com uma bebida de carboidratos Exercício 90 min 0510 g kg de peso h Exercício 4 h 1518 g min Situação crônica Recuperação diária para atletas em programa de treinamento muito leve 57 g kg de peso dia Recuperação diária para atletas de resistência intensidade exercício moderada a alta 13 h 712 g kg de peso dia Recuperação diária para atletas em programas de exercícios extremos alta intensidade 45 h 1012 g kg de peso dia Em relação ao possível efeito atenuador de fadiga dos BCAA podemos citar o estudo de Falavigna e colaboradores 2012 onde a suplementação crônica com 357 de BCAA contidos em uma dieta padrão para roedores com livre acesso à ração aumentou o tempo de natação até a exaustão em ratos suplementados em comparação a um grupo controle No mesmo estudo outro grupo suplementado com quantidades maiores de BCAA 476 apresentou queda de desempenho e aumento da amônia plasmática o que pode ser altamente tóxico contribuindo para a fadiga central logo com maiores doses o grupo suplementado apresentou maior fadiga em relação ao grupo controle sem suplementação Este estudo mostrou que a suplementação de BCAA possui efeito dosedependente e que uma ingestão crônica de grandes quantidades de BCAA pode levar a incapacidade de manter a força muscular com consequente redução do desempenho ao contrário do que se é esperado pelos atletas ao usarem a estratégia da suplementação Qun e colaboradores 2013 concluíram que os BCAA podem ser um recurso utilizado após exercício extenuante Revista Brasileira de Nutrição Esportiva São Paulo v 10 n 55 p93111 JanFev 2016 ISSN 19819927 98 Revista Brasileira de Nutrição Esportiva ISSN 19819927 versão eletrônica Periódico do Instituto Brasileiro de Pesquisa e Ensino em Fisiologia do Exercício w w w i b p e f e x c o m b r w w w r b n e c o m b r com o objetivo de aumentar a miogênese após exercício Ao submeterem ratos sedentários a uma longa sessão de corrida os autores observaram que as concentrações séricas de BCAA foram significativamente inferiores às mesmas antes do exercício sugerindo que o uso de BCAA seja interessante para atletas na redução ao dano muscular Ao contrário Knechtle e colaboradores 2012 não encontraram nenhum efeito benéfico que possa ser atribuído ao suplemento sobre dano muscular desempenho e função renal em atletas de ultramaratona Além disso não foram encontradas diferenças significantes também na comparação entre o grupo suplementado e o grupo controle em relação ao consumo de energia e antioxidantes No mesmo sentido Jang e colaboradores 2011 também não encontraram efeitos benéficos sobre o desempenho de lutadores que ingeriram carboidratos BCAA e arginina em comparação com grupo suplementado apenas com carboidrato sugerindo baixa eficiência da suplementação de BCAA e também arginina Analisando também o efeito da suplementação de BCAA sobre o desempenho de homens em uma corrida de 10 km Haraguchi e colaboradores 2012 encontraram melhoria de desempenho com consequente redução do tempo de corrida em grupo suplementado com BCAA em comparação a um grupo placebo mas sem diferenças na percepção subjetiva do esforço discordando dos resultados encontrados nos estudos de Knechtle e colaboradores 2012 e Jang e colaboradores 2011 Em revisão literária Kainulainen e colaboradores 2013 consideram que os BCAAs são um importante suplemento para redução de fadiga pois estes são oxidados para a produção de energia poupando os estoques de glicogênio muscular durante o exercício Como não são degradados diretamente no fígado os BCAAs ingeridos acabam na corrente sanguínea estando disponíveis para o músculo esquelético Dietas ricas em BCAAs são frequentemente associadas ao baixo peso corporal o que sugere a oxidação de ácidos graxos Kainulainen e colaboradores 2013 Enfim a hipótese de que os BCAAs são mediadores no catabolismo da glicose há aumento da utilização dos ácidos graxos para a βoxidação aumentando a capacidade aeróbia no exercício e também em situações de repouso Arginina A associação da suplementação de arginina a exercício físico pode melhorar o desempenho uma vez que a arginina é substrato para a formação do óxido nítrico levando a uma melhora na função endotelial com melhoria do fluxo sanguíneo e também a redução da agregação plaquetária melhora da resistência e crescimento vascular aumento do ritmo de filtração glomerular entre outros Moncada apud Lima e colaboradores 2012 Conte e Conte 2009 avaliaram o efeito da suplementação de arginina sobre o desempenho percepção subjetiva de esforço e concentração de lactato em ciclistas Todos os ciclistas realizaram a prova três vezes sendo estas com restrição hídrica sem restrição hídrica e suplementação com arginina Observouse aumento no desempenho na sessão com a suplementação de arginina sugerindo que houve aumento da síntese de Óxido Nítrico NO potencializando a vasodilatação e aumento do fluxo sanguíneo e redução da resistência periférica aumentando fornecimento de O2 com consequente redução do esforço cardíaco Ao contrário Tang e colaboradores 2011 não encontraram diferenças significativas nos marcadores de produção de NO nitrato nitrito e endotelina1 em homens suplementados com 10 g de arginina comparados a um grupo placebo em exercício de perna unilateral Apenas na perna exercitada houve aumento de fluxo sanguíneo e síntese proteica muscular esquelética sugerindo que este aumento se deva pelo exercício e não pela suplementação com arginina ou ainda pelo tamanho da dose que mesmo sendo 10 g por via oral não foi suficiente para induzir a vasodilatação Neste mesmo sentido visando investigar o efeito da suplementação de arginina sobre a resposta pressórica aguda Lima e colaboradores 2012 ao avaliarem o efeito da arginina em mulheres hipertensas submetidas a exercício em estudo duplo cego observaram que a suplementação com Revista Brasileira de Nutrição Esportiva São Paulo v 10 n 55 p93111 JanFev 2016 ISSN 19819927 99 Revista Brasileira de Nutrição Esportiva ISSN 19819927 versão eletrônica Periódico do Instituto Brasileiro de Pesquisa e Ensino em Fisiologia do Exercício w w w i b p e f e x c o m b r w w w r b n e c o m b r arginina elevou as concentrações séricas de nitritonitrato e reduziu a pressão arterial de repouso mas não houve esta redução após o exercício sugerindo que a suplementação reduz a pressão arterial basal mas estas respostas basais não se repetem durante o exercício Bailey e colaboradores 2010 estudando os efeitos da suplementação de 6g de arginina em 9 homens ao praticarem ciclismo observaram que a suplementação induziu maior concentração plasmática de NO e reduziu a pressão arterial sistólica aumentando o tempo até exaustão até em sessão de exercício de alta intensidade Avaliando o efeito da suplementação com arginina sobre o aumento da força Loureiro 2009 não encontrou aumento significativo da mesma após treino de puxada frontal remada fechada remada aberta supino reto supino inclinado e voador com suplementação de 3g de arginina O mesmo foi encontrado por Wax e colaboradores 2012 que ao suplementarem 16 homens com 3g de arginina e placebo em um estudo de crossover com treino em supino barra e leg press não encontraram aumento significante na força quando compararam o mesmo sujeito suplementado com arginina e com placebo A arginina tem sido estudada também como um aminoácido que estimula a secreção de hormônio do crescimento GH por meio da inibição da secreção da somastotatina à qual é um hormônio que inibe a secreção de GH podendo então aumentar os níveis de GH em repouso Nicastro e colaboradores 2008 O GH exerce funções anabólicas que propiciam a hipertrofia muscular através da facilitação do transporte de aminoácidos para dentro das células Chiyoda e colaboradores 2009 Este possível efeito não foi encontrado por Chiyoda e colaboradores 2009 que ao avaliarem o efeito da suplementação com arginina sobre a concentração de GH em ratos Wistar submetidos a natação não encontraram diferenças entre os grupos suplementado e placebo havendo aumento do GH nos grupos sedentários ao serem comparados com os grupos treinados Estudos futuros são necessários para investigar este efeito visto que tal resultado encontrado pode sugerir que a suplementação de arginina pode exercer efeito doseresposta quando relacionada à liberação de GH e também depender da intensidade do treinamento Creatina Em estudo avaliando os efeitos da suplementação de creatina em mulheres fisicamente ativas Medeiros e colaboradores 2010 observaram aumento na força muscular contração isométrica voluntária máxima CIVM de extensão unilateral do joelho e maior amplitude do eletromiograma EMG comparado a um grupo placebo que recebeu maltodextrina Neste mesmo sentido Molina e colaboradores 2009 investigaram os efeitos da suplementação aguda com creatina em atletas de elite do ciclismo da modalidade mountain bike essa modalidade esportiva é considerada um exercício de alta intensidade logo demanda de vias metabólicas com rápido suprimento energético durante as competições Observouse aumento da potência de pico diminuição do índice de fadiga no grupo suplementado com creatina em comparação a um grupo placebo que ingeriu maltodextrina Ao contrário Oca e colaboradores 2013 em um estudo crossover com washout de 6 semanas não encontraram melhora do desempenho em atletas do taekwondo os quais também desenvolvem exercícios de alta intensidade Altimari e colaboradores 2010 avaliaram o efeito da suplementação de creatina monoidratada durante oito semanas sobre o desempenho anaeróbio de adultos jovens treinados Não foram encontradas alterações significativas nos parâmetros de desempenho anaeróbio Potência de Pico relativa PPR Potência Máxima Relativa PMR Trabalho total Relativo TTR e Índice de Fadiga IF Um grupo de pessoas que pode se beneficiar do uso de creatina são os atletas vegetarianos visto que possuem pequenas reservas de creatina intramuscular bem como de fosfocreatina para a síntese de ATP Barr citador por Altimari e colaboradores 2010 Pesquisas com seres humanos suplementados oferecem algumas limitações uma vez que pode não se conhecer com clareza os efeitos colaterais do suplemento utilizado Revista Brasileira de Nutrição Esportiva São Paulo v 10 n 55 p93111 JanFev 2016 ISSN 19819927 100 Revista Brasileira de Nutrição Esportiva ISSN 19819927 versão eletrônica Periódico do Instituto Brasileiro de Pesquisa e Ensino em Fisiologia do Exercício w w w i b p e f e x c o m b r w w w r b n e c o m b r Estudos com ratos se tornam então uma opção para tais estudos Araújo e colaboradores 2012 O exercício físico pode induzir a lesão muscular prejudicando o desempenho do atleta justificando as estratégias de suplementação nutricional visando uma interferência positiva em tal aspecto As enzimas Creatina Quinase CQ Lactato Desidrogenase LD e Aspartato Aminotransferase AST são consideradas marcadores bioquímicos indiretos do dano muscular sendo usadas comumente na prática clínica Souza citado por Souza e colaboradores 2010 Souza e colaboradores 2010 em estudo que investigou os efeitos da suplementação de creatina sobre marcadores de lesão em ratos sedentários exercitados com natação não foram encontrados resultados que comprovem o efeito da creatina sobre o dano muscular visto que no estudo em questão ao final do período de exercício não foram encontradas alterações nos marcadores o que sugere que o próprio exercício após longo período atenua o dano muscular Investigando os efeitos da suplementação de creatina em relação ao estresse oxidativo e marcadores de inflamação podemos citar o estudo de Deminice e colaboradores 2013 que utilizaram suplemento de creatina em jogadores e mediram a concentração de marcadores de inflamação e de estresse oxidativo Neste estudo foi observada a inibição do aumento de marcadores de inflamação TNFα fator de necrose tumoral alfa e PCR Proteína C reativa visto que no grupo sem suplementação houve aumento de TNFα fator de necrose tumoral alfa PCR Proteína Creativa marcadores inflamatórios e aumento de malondialdeído lactato desidrogenase LDH catalase e enzimas superóxido dismutase marcadores de estresse oxidativo Ao contrário Percário e colaboradores 2012 observaram que a suplementação de creatina pode gerar radicais livres uma vez que houve decréscimo na capacidade antioxidante total que pode ser explicada pelo fato de que houve consumo excessivo das reservas de antioxidantes além disso houve aumento do ácido úrico em jogadores suplementados com creatina e comparação a um grupo placebo que recebeu maltodextrina sendo que o ácido úrico pode estar associado ao estresse oxidativo A creatina também vem sendo estudada quanto à possibilidade de a mesma ser uma ferramenta para modulação do metabolismo dos carboidratos Em alguns estudos realizados observouse que a creatina pode afetar a captação de glicose por aumentar a secreção pancreática de insulina ou por ação direta sobre o tecido periférico aumentando a expressão do transportador de glicose muscular GLUT4 aumentando o transporte de glicose para o interior das células Freire e colaboradores 2008 Em contrapartida Freire e colaboradores 2008 não encontraram diferenças significativas na captação de glicose em ratos suplementados com creatina e submetidos a treinamento dados estes que se contradizem a estudos já existentes que demonstraram que a suplementação de creatina retardou o aparecimento de diabetes em ratos hiperglicêmicos Freire e colaboradores 2008 A melhor forma de administração da creatina ainda é discutida em alguns estudos que não chegaram a uma conclusão Já foi observado que a administração de carboidrato simples concomitantemente com a creatina pode ser uma alternativa eficaz para a melhor utilização da mesma Haughland e Chang citador por Araújo e colaboradores 2012 A absorção de creatina parece ser melhorada quando esta está associada ao carboidrato em forma de suco ou bebidas esportivas Mahan e ScottStump 2011 Araújo e colaboradores 2012 observaram que a concentração de creatina hepática aumentou em ratos suplementados com creatina e maltodextrina em comparação a suplementação apenas com creatina e ainda com um grupo controle sem suplementação porém sem ganho de massa muscular Sugerese que a ingestão do carboidrato simples estimula a secreção de insulina levando a uma maior atividade da bomba sódiopotássio com consequente aumento no transporte de creatina para o interior do músculo Januário 2009 estudou os efeitos da creatina em mulheres idosas submetidas a treinamento com pesos observando ganho significante de massa muscular no grupo Revista Brasileira de Nutrição Esportiva São Paulo v 10 n 55 p93111 JanFev 2016 ISSN 19819927 101 Revista Brasileira de Nutrição Esportiva ISSN 19819927 versão eletrônica Periódico do Instituto Brasileiro de Pesquisa e Ensino em Fisiologia do Exercício w w w i b p e f e x c o m b r w w w r b n e c o m b r suplementado discordando de Araújo e colaboradores 2012 Isto pode ocorrer em função das diferenças de protocolo pois no estudo de Araújo 2012 não houve treinamento de resistência e devido também às diferenças entre modelos experimentais em humanos e em roedores A dose diária de creatina a ser utilizada pode ser de 3 a 5 gramas A dose diária de 5 gramas da suplementação com creatina é segura e recomendada sendo recomendado que a ingestão de creatina ocorra 30 minutos antes do exercício Estima se que os estoques de creatina permaneçam elevados 2 a 3 meses após a suplementação com 20 gramas de creatina durante cinco dias Porém é recomendado que se utilize apenas a suplementação de creatina com dose de 3 a 5 gramas por dia esportivo Mahan e Scott Stump 2011 Franco e colaboradores 2012 avaliaram a suplementação de creatina isolada e combinada com cafeína sobre a força de fratura óssea em ratos em programa de saltos verticais na água visto que estudos anteriores mostraram influência positiva da creatina sobre a densidade e o conteúdo mineral ósseo em animais e também em idosos Porém não foram encontrados efeitos que comprovem diminuição de fratura óssea em função da suplementação com creatina o que pode ser justificado pela falta de um consenso quanto às doses que devem ser administradas para efeitos positivos no exercício Leucina Em estudo com camundongos submetidos à suplementação com leucina e exercício aeróbio de natação Russo 2011 observou que a suplementação com leucina aumentou a secreção de insulina em grupos suplementados em comparação aos grupos placebos e manteve ativada a via de sinalização para a síntese proteica mTOR Estudos mostram que a suplementação de Leucina com objetivo de aumentar o aporte de aminoácidos durante o exercício pode ser interessante Walrand citador por Russo 2011 Junior e colaboradores 2012 não encontraram efeitos sobre síntese e degradação proteica em ratos exercitados e suplementados com leucina em comparação a grupos controle não exercitados e não suplementados Laboute e colaboradores 2013 também não encontraram diferenças significativas na gordura corporal força e no perímetro da coxa quando avaliaram os efeitos da suplementação com leucina em atletas em reabilitação póscirurgia no joelho e realizando exercícios de fortalecimento muscular Os autores sugerem que a suplementação com leucina na reabilitação deve ser estudada em conjunto com o uso de outros suplementos Vianna 2009 não encontrou diferenças nas concentrações proteicas musculares ao avaliar os efeitos da ingestão crônica de leucina 40 semanas em ratos envelhecidos sugerindo que a suplementação com leucina não é eficaz quando se trata da atenuação da degradação muscular decorrente da idade Porém a suplementação com leucina levou a redução da gordura corporal Devese considerar o fato de que a suplementação pode levar a redução do consumo alimentar o que não foi observado neste estudo Em estudo comparando a suplementação com proteínas do soro acrescidas ou não da leucina dose de 25g de soro de leite 625 g de proteína de soro de leite com um total de leucina equivalente ao soro LEU ou 625 de whey protein com aminoácidos essenciais totais AAE equivalentes ao soro para todos os aminoácidos essenciais exceto leucina AAE LEU ChurchwardVenne e colaboradores 2012 avaliando a síntese proteica viram que a eficiência do soro com leucina se iguala a mesma sem a leucina sugerindo que a leucina possui efeito inferior ao das proteínas do soro na síntese proteica pósexercício O cuidado ao utilizar suplementos é importante ao passo que altas doses podem ser danosas à saúde Pencharz e colaboradores 2012 avaliaram os efeitos da suplementação aguda de leucina em doses crescentes os autores observaram que a dose correspondente a 500mgkg corresponde ao máximo potencial oxidativo da leucina em humanos Nesta dose as concentrações plasmáticas de amônia estão elevadas visto que a leucina é ativador da glutamato desidrogenase que converte glutamato em αcetoglutarato resultando em produção de amônia Revista Brasileira de Nutrição Esportiva São Paulo v 10 n 55 p93111 JanFev 2016 ISSN 19819927 102 Revista Brasileira de Nutrição Esportiva ISSN 19819927 versão eletrônica Periódico do Instituto Brasileiro de Pesquisa e Ensino em Fisiologia do Exercício w w w i b p e f e x c o m b r w w w r b n e c o m b r βhidroxiβmetilbutirato HMB A dosagem diária típica de HMB utilizada em estudos com seres humanos é de 3 gramas Para que esta quantidade seja produzida é necessário que o indivíduo consuma 600 gramas de proteína de alto valor biológico para se obter a quantidade de 60 gramas de leucina que é necessária para a produção de 3 gramas de HMB Como este consumo é impraticável o HMB é aumentado por meio da suplementação dietética Wilson e colaboradores 2013 Ao avaliar os efeitos da suplementação de 375 mgkg pesodia de HMB em atletas praticantes de canoagem Ferreira 2013 em estudo duplo cego placebocontrolado concluiu que o HMB foi efetivo no aumento de massa magra e redução de marcadores inflamatórios creatinina quinase CK e lactato desidrogenase LDH e redução da fração LDL colesterol Sikorski e colaboradores 2012 observaram que a suplementação com HMB pode ser efetiva quando se trata da redução ao dano muscular causado pelo exercício Ao avaliarem os valores de creatina quinase CK em homens que praticaram musculação suplementados com 3 gramas de HMB em comparação a um grupo placebo que praticou mesmo exercício 48 após o exercício observaram que os valores da enzima creatina quinase no grupo suplementado se encontravam significativamente menores em comparação ao grupo placebo Sendo esta uma enzima catalisadora liberada sempre que o organismo sofre estresse físico atribuise função redutora do dano muscular à suplementação com HMB Neste mesmo sentido Davis e colaboradores 2012 também encontraram os mesmos resultados citados por Sikorski e colaboradores 2012 ao utilizarem suplementação com 3 gramas de HBM em praticantes de musculação confirmando os efeitos do HMB quando se trata da diminuição do dano muscular causado pelo exercício Analisando ainda os efeitos do HMB sobre o dano muscular Wilson e colaboradores 2009 avaliaram marcadores séricos de lesão muscular em condições de suplementação com HMB antes e em 8 24 48 e 72 horas pós exercício de resistência em homens previamente destreinados O estudo do tipo crossover mostrou que a suplementação com HMB préexercício evitou aumento de lactato desidrogenase LDH em comparação com a realização do exercício utilizando um placebo de maltodextrina porém não mostrou alterações significativas nas concentrações de creatina quinase CK Atribuise efeito da suplementação com HMB sobre a hipertrofia muscular e ganho de força em treinos de resistência Nissen e Sharp apud Zanchi e colaboradores 2009 Dunsmore e colaboradores 2012 comprovaram em estudo duplocego realizado com atletas em treinamento de resistência que o HMB possui grande possibilidade de atuar como promotor de aumento na força e hipertrofia muscular Ao avaliarem a potência de pico espessura muscular e força em treinamento de musculação os autores observaram que o grupo suplementado com 3 gramas de HMB ao ser comparado com um grupo placebo apresentou aumentos significantes nestes parâmetros Por ser um metabólito da leucina o HMB tem sido estudado também como possível estimulador da síntese proteica muscular Ostaszewski e Smith citador por Nunes e Fernandes 2008 Wilkinson e colaboradores 2013 observaram que ao suplementarem indivíduos com 342 gramas de HMB ou leucina houve aumento da síntese proteica nas duas situações sendo que no grupo leucina este aumento foi de 110 e no grupo HMB foi de 70 mostrando semelhança entre ambos O grupo HMB também mostrou diminuição da proteólise porém faltam mais estudos que avaliem esta possível ação do HBM e se esta é distinta ou adicionada à leucina Já Machado 2010 sugeriu em estudo que a suplementação com HMB poderia ser benéfica na redução da atrofia muscular em situações de desuso Ao comparar grupo de ratos suplementados com HMB e suplementados com CaCO3 que por sete dias tiveram as patas posteriores colocadas em desuso por suspensão o autor não encontrou quaisquer diferenças entre os grupos observando que o HMB não foi capaz de alterar a atrofia muscular induzida Revista Brasileira de Nutrição Esportiva São Paulo v 10 n 55 p93111 JanFev 2016 ISSN 19819927 103 Revista Brasileira de Nutrição Esportiva ISSN 19819927 versão eletrônica Periódico do Instituto Brasileiro de Pesquisa e Ensino em Fisiologia do Exercício w w w i b p e f e x c o m b r w w w r b n e c o m b r Whey Protein Em estudo experimental Katsanos e colaboradores 2008 encontraram maiores concentrações de aminoácidos plasmáticos com aumento do anabolismo muscular em idosos suplementados com Whey Protein ao compararem com a suplementação apenas de aminoácidos essenciais leucina valina e isoleucina presentes no soro do leite e também comparando com a ingestão de aminoácidos não essenciais Grande parte dos estudos disponíveis conclui que o soro do leite ou proteínas do leite soro caseína ingeridos imediatamente após o exercício de resistência aumenta a síntese de proteína muscular em comparação ao consumo de carboidratos imediatamente após o treinamento ACSM citador por Hulmi e colaboradores 2010 Além disso as proteínas do soro do leite podem ter a propriedade de aumentar a resposta antioxidante devido à produção de glutationa celular que é um peptídeo composto de glutamato cisteína e glicina que tem efeito antioxidante durante a prática de exercício físico são liberadas espécies reativas de oxigênio resultando em estresse oxidativo Cruzat citado por Terada e colaboradores 2009 Joy e colaboradores 2013 em estudo randomizado duplo cego compararam os efeitos do consumo de proteínas de soro do leite e proteína de arroz sobre a massa magra em indivíduos em treinamento de resistência Foi observado aumento da massa magra corporal e força sem diferenças significativas entre as duas condições Porém como não houve um grupo não suplementado no estudo não se pode concluir que a suplementação protéica foi benéfica no treinamento de resistência Chalé e colaboradores 2013 analisando em estudo randomizado duplo cego o desempenho físico força aumento da massa magra diminuição de gordura corporal por meio de treinamento físico não encontraram diferenças significativas entre um grupo de idosos suplementado com 40 g por dia de Whey Protein concentrado e um grupo controle com dieta isocalórica a base de maltodextrina mantendo além da suplementação a ingestão diária habitual O grupo suplementado com o Whey Protein apresentou apenas maior pico de potência na extensão dos joelhos Os dois grupos tiveram aumento de massa magra força muscular melhoria de desempenho físico após seis meses de suplementação e prática de exercícios visto que todos os participantes eram obrigatoriamente sedentários antes do estudo Isto nos leva a crer que diferentes protocolos de estudo possam levar a diferentes resultados sugerindo o uso de maiores doses se dose única ou dividida em diferentes períodos do dia Devese considerar também possíveis mudanças na ingestão por parte dos participantes devido ao fato de estarem participando de um estudo Sugerese ainda que a ingestão usada no estudo 40 g de Whey Protein pode suprimir a ingestão de proteínas de outras fontes dietéticas levando a diminuição ou substituição de outras refeições Walker e colaboradores 2009 ao submeterem indivíduos suplementados com Whey Protein e leucina a exercícios de supino e flexões durante 8 semanas observaram aumento significativo na força e massa magra dos indivíduos quando estes foram comparados a um grupo placebo Estes resultados não corroboram o estudo de Weinheimeret e colaboradores 2011 onde indivíduos suplementados com diferentes quantidades de Whey Protein por 36 semanas e praticantes de atividade aeróbia não obtiveram mudanças significativas na composição corporal após suplementação sugerindo que mesmo em maiores quantidades ou em longo prazo o Whey Protein não seja eficaz no processo de hipertrofia muscular Porém os autores também consideram que os resultados devem ser vistos com cautela visto que os participantes ao ingerirem maiores doses do suplemento podem usálo como substituto de algumas refeições Liu e colaboradores 2013 avaliaram a capacidade antioxidante das proteínas do soro do leite e a recuperação da fadiga em camundongos Após a administração oral de Whey Protein em concentrações com diferentes pesos moleculares WPI 5kDa e WPI 510 kDa e 30kDa foram avaliados o tempo de natação a atividade de enzimas antioxidantes parâmetros bioquímicos do plasma e conteúdo de glicogênio A suplementação com Whey Protein com baixo peso molecular mostrouse mais eficiente para Revista Brasileira de Nutrição Esportiva São Paulo v 10 n 55 p93111 JanFev 2016 ISSN 19819927 104 Revista Brasileira de Nutrição Esportiva ISSN 19819927 versão eletrônica Periódico do Instituto Brasileiro de Pesquisa e Ensino em Fisiologia do Exercício w w w i b p e f e x c o m b r w w w r b n e c o m b r inibir a fadiga e induzir a maior capacidade antioxidante Em 2011 Haraguchi e colaboradores 2011 avaliaram o desempenho de ratos em um grupo controle sedentário e um grupo controle praticante de exercício ambos recebendo uma dieta padrão de caseína Outros dois grupos receberam dieta Whey Protein sendo um grupo sedentário e um grupo exercitado O ganho de peso e massa magra foi semelhante em todos os grupos Os ratos do grupo Whey Protein exercitado WP apresentaram níveis mais elevados de massa magra e glicogênio muscular Além disso o tratamento com WP aumentou os níveis de glutationa no fígado sugerindo que o WP induza a uma melhora do equilíbrio oxidativo Tang e colaboradores 2009 mostraram que a ingestão de proteínas hidrolisadas do soro do leite após o exercício leva à maior síntese de aminoácidos no sangue e de proteínas musculares quando comparado à ingestão de proteínas de soja ou caseína também pósexercício Observouse também que a ingestão da proteína de soja estimulou maior síntese de proteínas em relação à caseína Sugerese então que o consumo de um suplemento de proteínas hidrolisadas tem ação mais rápida aumentando a disponibilidade de aminoácidos na circulação sistêmica que estarão disponíveis para o anabolismo de proteínas musculares Neste mesmo sentido Kanda e colaboradores 2013 comparando os efeitos da suplementação com WPH CHO ou uma mistura de aminoácidos observaram aumento da síntese proteica no grupo de ratos submetidos à natação que ingeriu WPH pós exercício além de aumento do marcador se síntese proteica mTOR Ao contrário Cooke e colaboradores 2011 ao avaliarem os efeitos da ingestão de proteínas do soro em estudo de crossover com homens saudáveis que ingeriram antes do treino as proteínas do soro e após uma semana repetiram o treino com a ingestão prévia de maltodextrina não encontraram diferenças significantes nos marcadores de síntese proteica AktmTOR não sendo possível atribuir efeito anabólico ao Whey Protein Além disso também não houve diferenças na concentração de insulina É bem possível que o componente mais importante no soro do leite seja o aminoácido essencial leucina A suplementação com proteínas do soro do leite na maioria dos estudos é vista como importante estratégia para aumentar a resposta de resistência no exercício e para hipertrofia muscular sendo que as proteínas do soro podem estar associadas ou não à ingestão de carboidratos Pesquisas futuras devem dar atenção à relação dosetempo de ingestão a fim de comparar os efeitos em várias formas de administração do suplemento SUPLEMENTOS DERIVADOS DE LIPÍDEOS Triglicerídeos de cadeia média TCM Estudos com TCM são limitados pois muitos indivíduos não toleram grande quantidade desses óleos podendo gerar reações e desconforto gastrointestinais Uma ingestão de 30 gramas parece ser o limite de ingestão tolerável sem desconforto gastrointestinal sendo então de aplicação limitada no esporte Burke 2011 Murray e colaboradores 2011 investigaram os efeitos da ingestão TCM em ratos exercitados em comparação a ingestão de triglicerídeos de cadeia longa TCL Ao submeterem ratos que consumiram TCM e outros que consumiram TCL a uma sessão de corrida os autores observaram que os ratos que consumiram TCM não mostraram alterações de desempenho comparando com sessão de exercício sem suplementação Já os ratos que consumiram TCL tiveram piora de desempenho no exercício Os resultados do estudo descrito acima concordam com os encontrados por Nosaka e colaboradores 2009 Comparando o desempenho físico de ratos que ingeriram TCM e TCL os autores observaram que no grupo que ingeriu TCM o tempo até exaustão foi maior e concentração de lactato e percepção subjetiva de esforço foram menores em relação ao grupo que ingeriu TCL Além disso a taxa de oxidação de carboidratos foi menor no mesmo grupo indicando que a ingestão do TCM suprimiu a utilização de carboidratos para geração de energia Ooyama e colaboradores 2008 avaliaram o possível efeito da suplementação com TCM combinada com exercício na redução de massa gorda corporal Ao Revista Brasileira de Nutrição Esportiva São Paulo v 10 n 55 p93111 JanFev 2016 ISSN 19819927 105 Revista Brasileira de Nutrição Esportiva ISSN 19819927 versão eletrônica Periódico do Instituto Brasileiro de Pesquisa e Ensino em Fisiologia do Exercício w w w i b p e f e x c o m b r w w w r b n e c o m b r compararem os efeitos da suplementação com TCM ou TCL e dos mesmos combinados ao exercício os autores puderam observar que no grupo que ingeriu TCM teve redução significativa de gordura visceral Além disso a redução de gordura foi ainda maior no grupo que ingeriu o TCM e realizou exercício relacionando tal fato com o aumento do gasto energético Tabela 2 Resumo dos efeitos dos suplementos estudados Suplemento Efeito Horário de ingestão Dose diária Efeito Estratégia Carboidratos Melhora do rendimento físico Antes e durante a sessão de exercício 618 Agudo Ingerir com proteína Aminoácidos de Cadeia Ramificada BCAA Melhora do desempenho Antes durante e após a sessão de exercício 110g Agudo e Crônico Arginina Melhora do desempenho diminuição da pressão arterial e aumento dos níveis plasmáticos de NO Doses diárias 36 g Agudo e Crônico Creatina massa muscular potência força Diminuição de marcadores inflamatórios Distribuição de doses ao longo do dia 3 g Crônico Ingerir com carboidrato βhidroxiβ metilbutirato HMB massa magra força fadiga marcadores de inflamação e lesão e diminuição da proteólise Antes do exercício 3 g Crônico Leucina massa magra glicogênio muscular síntese proteica Doses diárias 154 Crônico Whey Protein massa magra força síntese proteica e de fadiga Após o exercício 2040g Crônico Ingerir isoladamente Triglicerídeos de cadeia média TCM de fadiga gordura corporal Antes do exercício 630g Crônico CONCLUSÃO O levantamento bibliográfico mostra que dentre os suplementos pesquisados possuem efeito significativo sobre o rendimento físico aminoácidos de cadeia ramificada BCCA Creatina βhidroxiβ metilbutirato HMB leucina proteína do soro do leite e triglicerídeos de cadeia média TCM REFERÊNCIAS 1ACMS Selecting and Effectively Using Sports Drinks Carboydrate Gels and Energy Bars American College of Sports Medicine 2011 Disponível em httpwwwacsmorgdocsbrochuresselecting andeffectivelyusingsportsdrinks carbohydrategelsandenergybarspdf Acesso em 15052013 2ANVISA Agência Nacional de Vigilência Sanitária Resolução RDC Nº 18 DE 27 DE ABRIL DE 2010 Dispõe sobre alimentos para atletas Disponível em httpwwwbrasilsuscombrlegislacoesrdc10 385818html Acesso em 15052013 3Altimari L R Tirapegui J Okano A H Franchini E Takito M Y Avelar A Altimari J M Cyrino E S Efeitos da Suplementação Prolongada de Creatina MonoHidratada sobre o Desempenho anaeróbio de Adultos Jovens Treinados Revista Brasileira de Medicina do Esporte Vol16 Núm3 2010 Revista Brasileira de Nutrição Esportiva São Paulo v 10 n 55 p93111 JanFev 2016 ISSN 19819927 106 Revista Brasileira de Nutrição Esportiva ISSN 19819927 versão eletrônica Periódico do Instituto Brasileiro de Pesquisa e Ensino em Fisiologia do Exercício w w w i b p e f e x c o m b r w w w r b n e c o m b r 4Andrade A L M Aguiar M Rotta R M Dias H A Almeida A L Correlação do limiar de lactato e limiar glicêmico em exercícios de resistência muscular localizada com suplementação de maltodextrina em diferentes porcentagens Revista Brasileira de Nutrição Esportiva São Paulo Vol 3 Núm 16 p340 349 2009 Disponível em httpwwwrbnecombrindexphprbnearticle view132130 5Araújo M B Moura L P Junior R C V Junior M C Dalia R A Sponton A C Mello M A R O Metabolismo de creatina é alterado devido ao modo como é administrada Revista Brasileira de Nutrição Esportiva São Paulo Vol 6 Núm 34 p315324 2012 Disponível em httpwwwrbnecombrindexphprbnearticle view312318 6Bailey S J Winyard P G Vanhatalo A Blackwell J R Dimenna F J Wilkerson D P Jones A M Acute Larginine supplementation reduces the O2 cost of moderateintensity exercise and enhances highintensity exercise tolerance Journal of Applied Physiology Rockville Vol 109 p13941403 2010 7Batatinha H A P Costa C E França E Dias I R Ladeira A P X Rodrigues B Lira F S Correia S C Caperuto E C Carbohydrate use and reduction in number of balance beam falls implications for mental and physical fatigue Journal of the International Society of Sports Nutrition USA Vol 10 Núm 32 2013 8Borges G F Teixeira A M Ferreira J P Metaanálise do efeito no sistema imunitário da suplementação de hidratos de carbono no exercício físico Motricidade Vol 8 Núm 2 p8397 2012 9Burke L M AZ of nutritional supplements dietary supplements sports nutrition foods and ergogenic aids for health and performance parte 24 British Journal of Sports Medicine Oxford Vol 45 p10051007 2011 10Burke L M Maughan R J AZ of nutritional supplements dietary supplements sports nutrition foods and ergogenic aids for health and performance parte 8 British Journal of Sports Medicine Oxford Vol 44 p486470 2010 11Campbell B Wilborn C Bounty P L Taylor L Nelson M T Greenwood M Ziegenfuss T N Lopez H L Hoffman J R Stout J R Schmitz S Collins R Kalman D S Antonio J Kreider R B International Society of sports Nutrition position stand energy drinks Journal of the International Society of Sports Nutrition Vol 10 Núm 1 2013 12Chalé A Cloutier G J Hau C Phillips E M Dallal G E Fielding R A Efficacy of Whey Protein Supplementation on Resistance ExerciseInduced Changes in Lean Mass Muscle Strength and Physical Function in MobilityLimited Older Adults 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Vol 3 Núm 18 p546555 2009 Disponível em httpwwwrbnecombrindexphprbnearticle view153151 Revista Brasileira de Nutrição Esportiva São Paulo v 10 n 55 p93111 JanFev 2016 ISSN 19819927 107 Revista Brasileira de Nutrição Esportiva ISSN 19819927 versão eletrônica Periódico do Instituto Brasileiro de Pesquisa e Ensino em Fisiologia do Exercício w w w i b p e f e x c o m b r w w w r b n e c o m b r 17Cooke M B Bounty P L Buford T Shelmadine B Redd L Hudson G Willoughby D S Ingestion of 10 gramas of whey protein prior to a single bout of resistance exercise does not augment AktmTOR patway signaling compared to carbohydrate Journal of the International Society of Sports Nutrition Vol 8 Núm 18 2011 18Costa T A Gregório N P Manarin B Y F Silva T M Influência da maltodextrina sobre a glicemia e o rendimento de atletas juvenis de basquetebol Revista Polidisciplinar Eletrônica da Faculdade Guairacá Vol 2 Núm 2 2010 19Costa T A Pigosso K Besen A P Cerutti A M Cerutti E C Rotilli M C C Pootz E A Segranfedo M I U Zawodine J E Reckiziegel A P Efeitos da ingestão de maltodextrina 6 no desempenho de nadadores do município de ToledoParaná Arquivo de ciência e Saúde Unipar Umuarama Vol 12 Núm 3 p195204 2008 20Cribb P J Hayes A Effect of whey protein isolate on strength body composition and muscle hypertrophy during resistance training Clinical Nutrition and Metabolic Care Vol 11 p4044 2008 21Davis G S Lowery R P Duncan N M Sikorski E M Rathmacher J A Baier S M Morrison T J Dunsmore K A Naimo M A Walters J Joy J Wilson S M C Wilson J M The effects of betahydoxybeta methylbutyrate free acid supplementation on muscle damage hormonal status and performance following a high volume 2week overreaching cycle Journal of International Society of Sports Nutrition Vol 9 Núm 1 2012 22Deminice R Rosa F T Franco G S Jordao A A Freitas E C Effects of creatine supplementation on oxidative stress and inflammatory markers after repeatedsprint exercise in humans Nutrition 2013 23Dunsmore K A Lowery R P Duncan N M Davis G S Rathmacher J A Baier S M Sikorski E M Morrison T J Nalmo M A Walters J Wilson S M C Wilson J M Effects of 12 weeks of betahydroxybeta methylburate free acid gel supplementation on muscle mass strength and power in resistance trained individuals Journal of the International Society of Sports Nutrition Vol 9 Núm 1 p5 2012 24Falavigna G Junior J A A Rogero M M Pires I S O Pedrosa R G Junior E M Castro I A Tirapegui J Effects of Diets supplemented with BranchedChain Amino Acids on the Performance and Fatigue Mechanisms of Rats Submitted to Prolonged Physical Exercise Nutrients Vol 4 p1767 1780 2012 25Ferreira H R Efeitos da suplementação de βhidroxiβmetilbutirato HMB através de marcadores ficiológicos bioquímicos e biomecânicos em atletas de alto rendimento de canoagem Tese de Doutorado Universidade Federal do Paraná Curitiba 2013 26Franco F S L C Costa N M B Oliveira T T Gomes G J Silva K A Natali A J Efeitos da suplementação com creatina e cafeína sobre a força de fratura óssea em ratos submetidos a exercício de saltos verticais Revista de Educação FísicaUEM Vol 23 Núm 1 p105114 2012 27Freire T O Gualano B Leme M D Polacow V O Junior A H L Efeitos da suplementação de creatina na Captação de Glicose em Ratos Submetidos ao Exercício Físico Revista Brasileira de Medicina do Esporte Vol 14 Núm 5 2008 28Goston J L Correia M I Toulson D Suplementos Nutricionais Histórico Classificação Legislação e Uso em Ambiente Esportivo Nutrição em Pauta 2009 29Haraguchi C Y Souza C T Marques S O Caperuto É C Rodrigues B Lira F S Ingestão prévia de BCAA melhora desempenho em corredores amadores Revista Inova Saúde Criciúma Vol 1 2012 30Haraguchi F K Silva M E Neves L X Santos R C Pedrosa M L Whey Protein precludes lipid and protein oxidation and improves body weigt gain in resistance exercised rats European Journal of Nutrition Europe Vol 50 p331339 2011 Revista Brasileira de Nutrição Esportiva São Paulo v 10 n 55 p93111 JanFev 2016 ISSN 19819927 108 Revista Brasileira de Nutrição Esportiva ISSN 19819927 versão eletrônica Periódico do Instituto Brasileiro de Pesquisa e Ensino em Fisiologia do Exercício w w w i b p e f e x c o m b r w w w r b n e c o m b r 31Hulmi J J Lockwood C M Stout J R Effects of proteinessencial amino acids and resistance training on skeletal muscle hypertrophy A case for whey protein Nutrition Metabolism Finland Vol 7 Núm 51 2010 32Jang T Wu C Chang C Hung W Fang S Chang C Effects of carbohydrate branchedchain amino acids and arginine in recovery period on the subsequent performance in wresrlers Journal of the International Society of Sports Nutrition Vol 8 Núm 21 2011 33Januário R S B Impacto do treinamento com pesos e da suplementação de creatina sobre a composição corporal de mulheres idosas Dissertação de Mestrado em Educação Física Universidade Estadual de Londrina 2009 34Joy J M Lowery R P Wilson JM Purpura M Souza O Wilson S M C Kalman D S Dudeck J E Jager R The effects of 8 weeks of whey or rice protein supplementation on body composition and exercise performance Nutrition Journal Vol 12 Núm 86 2013 35Júnior J M C Modulação do metabolismo muscular em camundongos exercitados e suplementados com leucina Dissertação de Mestrado em Biologia Funcional e Molecular Universidade Estadual de Campinas 2012 36Júnior M P Aspectos atuais sobre aminoácidos de cadeia ramificada e seu efeito ergogênico no desempenho físico humano Revista Brasileira de Nutrição Esportiva São Paulo Vol 6 Núm 36 p436448 2012 Disponível em httpwwwrbnecombrindexphprbnearticle view333345 37Kainulainen H Hulmi J J Kujala U M Potencial Role of Branched Chain Amino Acid BCAA Catabolism in Regulating Fat Oxidation Exercise and Sport Sciences Rewiews 2013 38Kanda A Nakayama K Fukasawa T Koga J Kanegae M Kawanaka K Higuchi M Postexercise whey protein hydrolysate supplementation induces a greater increase in muscle protein synthesis than its constituent amino acid content British Journal of Nutrition London p17 2013 39Katsanos C S Chinkes D L Paddon Jones D Zhang X Aarsland A Wolfe R R Whey Protein ingestion in elderly results in greater muscle protein accrual than ingestion of its constituent essencial amino acid content Nutrition Research Vol 28 Núm 10 p651 658 2008 40Knechtle B Mrazek C Wirth A Knechtle P Rust C A Senn O Rosemann T Imoberdorf R Ballmer P BranchedChain Amino Acid Supplementation during a 100km UltraMarathon A Randomized Controlled Trial Journal of Nutritional Science and Vitaminology Vol 58 p3644 2012 41Laboute E France J Trouve P Puig P Boireau M Blanchard A Rehabilitation and leucine supplementation as possible contributors to an athletes muscle strength in the reathletization phase following anterior cruciate ligament sugery Annals of Physical and Rehabilitation Medicine Vol 56 p102 112 2013 42Lima J M Silva A S Alves N F B Porpino S K P Almeida A E M Lima R T Larginina aumenta a produção endotelial de óxido nítrico e reduz a pressão arterial de repouso sem alterar as respostas pressóricas do exercício Motricidade Vol 8 Núm 3 p19 29 2012 43Liu J Wang X Zhao Z Effect of whey protein hydrolysates with diferente molecular weight on fatigue induced by swimming exercise in mice Journal of the Science of Food and Agriculture 2013 44Loureiro L L O efeito da suplementação de 3 gramas de arginina no desempenho da força muscular na puxada frontal em 1 repetição máxima Revista Brasileira de Nutrição Esportiva São Paulo Vol 3 Núm 14 p118122 2009 Disponível em httpwwwrbnecombrindexphprbnearticle view107105 44Machado J Efeitos da suplementação com βhidroxiβmetilbutirato sobre parâmetros envolvidos na atrofia muscular esquelética Revista Brasileira de Nutrição Esportiva São Paulo v 10 n 55 p93111 JanFev 2016 ISSN 19819927 109 Revista Brasileira de Nutrição Esportiva ISSN 19819927 versão eletrônica Periódico do Instituto Brasileiro de Pesquisa e Ensino em Fisiologia do Exercício w w w i b p e f e x c o m b r w w w r b n e c o m b r induzida pela imobilização em ratos Dissertação de Mestrado em Educação Física Universidade federal do Paraná Curitiba 2010 45Mahan L K EscottStump S Krause alimentos nutrição e dietoterapia 12ª edição Rio de Janeiro Elsevier 2011 46Malfatti C R M Laat E F Soler L Bronkhorst I O uso de recursos ergogênicos e seus efeitos na saúde e performance física de atletas Cinergis Vol 9 Núm 1 p714 2008 47Mata G R Navarro F O efeito da suplementação de leucina na síntese proteica Revista Brasileira de Nutrição Esportiva São Paulo Vol 3 Núm 17 p367378 2009 Disponível em httpwwwrbnecombrindexphprbnearticle view136134 48Medeiros R J D Santos A A Ferreira A C D Ferreira J J A Carvalho L C Souza M S C Efeitos da Suplementação de Creatina na Força Máxima e na Amplitude do Eletromiograma de Mulheres Fisicamente Ativas Revista Brasileira de Medicina do Esporte Vol 16 Núm 5 2010 49Molina G E Rocco G F Fontana K E Desempenho da Potência Anaeróbia em Atletas de Elite do Mountain Bike Submetidos à Suplementação Aguda com Creatina Revista Brasileira de Medicina do Esporte Vol 15 Núm 5 2009 50Murray A J Knight N S Little S E Cochlin L E Clemesnts M ClarkE K Dietary longchain but not mediumchain triglycerides impair exercise performance and uncouple cardiac mitochondria en rats Nutrition Metabolism v 5 n 55 2011 51Nicastro H Dattilo M Rogero M M A suplementação de Larginina promove implicações ergogênicas no exercício físico Evidências e considerações metabólicas Revista Brasileira de Ciência e Movimento São Paulo Vol 16 Núm 1 p115122 2008 52Nosaka N Suzuki Y Nagatoishi A Kasai M Wu J Tagaguchi M Effect of Ingestion of MediumChain Triacylglycerols on Moderate and HighIntensity Exercise in Recreational Athletes Journal of Nutritional Science and Vitaminology Japan Vol 55 p120125 2009 53Nunes E A Fernandes L C Atualizações sobre βhidroxi βmetilbutirato suplementação e efeitos sobre o catabolismo de proteínas Revista de Nutrição de Campinas Campinas Vol 21 Núm 2 p243 251 2008 54Oca R M D González F F Romero S C Sotelo P T Arguelles C F Kormanowski A Gallego J G Ordenes I A Effects of creatine supplementation in taekwondo practitioners Nutrición Hospitalaria Léon Vol 28 Núm 2 p391399 2013 55Ooyama K Wu J Nosaka N Aoyama T Kasai M Combined Intervention of MediumChain Triacylglycerol Diet and Exercise Reduces Body Fat Mass and Enhances Energy Expenditure in Rats Journal of Nutritional Science and Vitaminology Núm 54 p136141 2008 56Pencharz P B Elango R Ball R O Determination of the Tolerable Upper Intake Level of Leucine in Adult Men The Journal of Nutrition Canada Vol 142 p2220522245 2012 57Percário S Domingues S P T Teixeira L F M Vieira J L F Vasconcelos F Ciarrocchi D M Almeida E D Conte M Effects of creatine supplementation on oxidative stress profile of athletes Journal of the International Society of Sports Nutrtion Vol 9 Núm 52 2012 58Portilho A C Nogueira C T Nascimento M F Z Análise do efeito suplementar de BCAA em adultos submetidos à prática de exercício na força máxima prescrita TCC Centro Universitário Católico Salesiano Auxillium São Paulo 2009 59Qun Z Xinkai Y Jing W Effects of eccentric exercise on branchedchain amino acid profiles in rat serum and skeletal muscle Journal of Animal Physiology and Animal Nutrition 2013 Revista Brasileira de Nutrição Esportiva São Paulo v 10 n 55 p93111 JanFev 2016 ISSN 19819927 110 Revista Brasileira de Nutrição Esportiva ISSN 19819927 versão eletrônica Periódico do Instituto Brasileiro de Pesquisa e Ensino em Fisiologia do Exercício w w w i b p e f e x c o m b r w w w r b n e c o m b r 60Ribeiro C B Borin S H Silva C A O padrão comportamental de ratos suplementados com aminoácido leucina Revista Brasileira de Nutrição Esportiva São Paulo Vol 5 Núm 28 p268275 2011 Disponível em httpwwwrbnecombrindexphprbnearticle view265267 61Rigon T V Rossi R G Quem e por que utilizam suplementos alimentares Revista Brasileira de Nutrição Esportiva São Paulo Vol 6 Núm 36 p420426 2012 Disponível httpwwwrbnecombrindexphprbnearticle view327343 62Russo M R R R Modulação das vias de sinalização envolvidas na síntese proteica em camundongos papel do treinamento aeróbio e da suplementação com leucina Tese de Doutorado Universidade Estadual de Campinas Campinas 2011 63Santos A C Análise de produção científica suplementação de carboidrato no exercício físico como recurso ergogênico TCC em Educação Física Faculdade do Clube do Náutico Mogiano São Paulo 2011 64Sikorski E M Wilson J M Lowery R P Duncan N M Davis G S Rathmacher J A Baier S M Naimo M A Wilson S M C Dunsmore K A Walters K Morrison J J The acute effects of a free acid betahydoxy betamethyl butyrate supplement on muscle damage following resistance training a randomized doubleblind placebocontrolled study Journal of the International Society of Sports Nutrition Vol 9 Núm 1 2012 65Siqueira L O Bortoluzzi J Zanin F Savi S Deliberal A P Canal P C Análise da suplementação de carboidratos e solução isotônica sobre parâmetros hematológicos e bioquímicos de jogadores profissionais de futebol em condições reais de treinamento Revista Brasileira de Ciências do Esporte Florianópolis Vol 34 Núm 4 p9991016 2012 66Souza R A Miranda H Xavier M Salles B F Simão R Osório R A L Ribeiro W Influência da suplementação aguda e crônica de creatina sobre marcadores enzimáticos de dano muscular de ratos sedentários e exercitados com natação Revista Brasileira de Educação Física e Esporte Vol 24 Núm 3 p343352 2010 67Tang J E Moore D R Kujbida G W Tarnopolsk M A Phillips S M Ingestion of whey hydrolysate casein or soy protein isolate effects on mixed muscle protein synthesis at rest and following resistance exercise in young men Journal of Applied Physiology Vol 107 p987992 2009 68Tang J E Lysecki P J Manolakos J J Macdonald M J Tarnopolsky M A Phillips S M Bolus Arginine Supplementation Affects neither Muscle Blood Flow nor Muscle Protein Syntesis in Young Men at Rest or After Resistance Exercise The Journal of Nutrition Canadá Vol 141 p195200 2011 69Terada L C Godoi M R Silva T C V Monteiro T L Efeitos metabólicos da suplementação do whey protein em praticantes de exercícios com pesos Revista Brasileira de Nutrição Esportiva São Paulo Vol 3 Núm 16 p295304 2009 Disponível em httpwwwrbnecombrindexphprbnearticle view127125 70Uchida M C Bacurau A V N Aoki M S Bacurau R F P Consumo de Aminoácidos de Cadeia Ramificada não Afeta o Desempenho de Endurance Revista Brasileira de Medicina e Esporte Vol 14 Núm 1 2008 71Vianna D Efeito da suplementação crônica com leucina na composição corporal e em parâmetros metabólicos de ratos envelhecidos Dissertação de Mestrado Universidade de São Paulo São Paulo 2009 72Walker T B Anderson E Smith J Herrera M Lebegue B Pinchack A The influence of 8 weeks of whey protein and leucine supplementation on physical and cognitive performance Affairs Case File Núm 9 2009 73Wax B Kavazis A N Webb H E Brown S P Acute Larginine alpha ketoglutarate supplementation fails to improve muscular performance in resistance trained and untrained men Journal of the International Revista Brasileira de Nutrição Esportiva São Paulo v 10 n 55 p93111 JanFev 2016 ISSN 19819927 111 Revista Brasileira de Nutrição Esportiva ISSN 19819927 versão eletrônica Periódico do Instituto Brasileiro de Pesquisa e Ensino em Fisiologia do Exercício w w w i b p e f e x c o m b r w w w r b n e c o m b r Society of Sports Nutrition Vol 9 Núm 7 2012 74Weinheimer E M Conley T B Kobza V M Sands L P Lim E Janle E M Campbell W W Whey Protein Supplementation Does Not Affect Exercise TrainingInduced Changes in Body Composition and Indices of Metabolic Syndrome in MiddleAged Overweight and Obese Adults The Journal of Nutrition 2012 75Wilkinson D J Hossain T Hill D S Phillips B E Crossland H Williams J Loughna P ChurchwardVenne T A Breen L Phillips S M Etheridge T Rathmacher J A Smith K Szewczyk N J Atherton P J Effects of leucine and its metabolite β hydroxy βmethylbutyrate on human skeletal muscle protein metabolism The Journal of Physiology p29112923 2013 76Wilson J M Fitschen P J Campbell B Wilson G J Zanchi N Taylor L Wilborn C Kalman D S Stout J R Hoffman J R Ziegenfuss T N Lopez H L Kreider R B SmithRyan A E Antonio J International Society of Sports Nutrition Position Stand betahydroxybetamethylbutyrate HMB Journal of the International Society of Sports Nutrition Vol 10 Núm 6 2013 77Wilson J M Kim J Lee S Rathmacher J A Dalmau B Kingsley J D Koch H Manninen A H Saadat R Panton L B Acute and timing effects of betahydroxy beta methylbutyrate HMB on indirect markers of skeletal muscle damage Nutrition Metabolism Vol 6 Núm 6 2009 78Wloch C L Schneider G Souza P C Liberali R Suplementação de aminoácidos de cadeia ramificada AACR e seu efeito sobre o balanço proteico muscular e a fadiga central em exercícios de endurance Revista Brasileira de Nutrição Esportiva São Paulo Vol 2 Núm 10 p250284 2008 Disponível em httpwwwrbnecombrindexphprbnearticle view7069 79Zanchi N E Nicastro H Gualano B Costa A S Junior A H L Suplementação de HMB Relevância clínica e Mecanismos de Ação Revista Mackenzie de Educação Física e Esporte São Paulo Vol 8 Núm 1 p123 133 2009 Recebido para publicação em 15102014 Aceito em 23062015
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Revista Brasileira de Nutrição Esportiva São Paulo v 10 n 55 p93111 JanFev 2016 ISSN 19819927 93 Revista Brasileira de Nutrição Esportiva ISSN 19819927 versão eletrônica Periódico do Instituto Brasileiro de Pesquisa e Ensino em Fisiologia do Exercício w w w i b p e f e x c o m b r w w w r b n e c o m b r EFEITOS DA SUPLEMENTAÇÃO NUTRICIONAL SOBRE A COMPOSIÇÃO CORPORAL E O DESEMPENHO DE ATLETAS UMA REVISÃO Lenice Kappes Becker1 Ananda Nunes Pereira1 Gustavo Eleutério Pena1 Emerson Cruz Oliveira1 Marcelo Eustáquio Silva1 RESUMO Ganho de força aumento da massa muscular aumento da capacidade aeróbia redução da gordura corporal redução da fadiga rápida recuperação e outros fatores que melhorem o desempenho físico esportivo são objetivos comuns entre atletas Suplementos hidroeletrolíticos energéticos e proteicos compõem três grandes grupos de alimentos amplamente utilizados por atletas e a Agência Mundial Antidoping WADA regulamenta o uso desses produtos Para elaborar esta revisão sistemática os autores partiram da série AZ of supplements dietary sports nutrition foods and ergogenic aids for health and performance do British Journal of Sports Medicine para investigar as melhores estratégias de prescrição de suplementação nutricional para atletas Foram utilizadas as bases de dados do PubMed Scielo American College of Sports Medicine Revista Brasileira de Nutrição Esportiva Google Acadêmico e Periódico Capes Atletas suplementados com carboidratos aminoácidos de cadeia ramificada BCAA e arginina apresentaram melhora aguda no desempenho e rendimento físico Atletas suplementados com creatina β hidroxiβmetilbutirato HMB leucina proteína do soro do leite e triglicerídeos de cadeia média TCM apresentaram melhora crônica na composição corporal e no desempenho físico Palavraschave Carboidratos Proteínas Resistência Força Recuperação 1Universidade Federal de Ouro PretoUFOP Minas Gerais Brasil ABSTRACT Effects of nutritional supplementation on body composition and athletes performance a review Strength gain increase in muscle mass increase in aerobic capacity decrease in body fat reduced fatigue rapid recovery and other factors that improve performance in sports are common goals among athletes Electrolyte protein and energy supplements composes three major food groups widely used by athletes and the World AntiDoping Agency WADA regulates the use of these products To write this systematic review the authors started from the AZ of supplements dietary sports nutrition foods and ergogenic aids for health and performance a paper from the British Journal of Sports Medicine due to investigate better strategies to prescribe nutritional supplementation for athletes Databases such as PubMed Scielo American College of Sports Medicine Revista Brasileira de Nutrição Esportiva Google Academic and Periódico Capes were consulted during this research Athletes supplemented with carbohydrates brached chain amino acids BCAA and arginine achieved acute improvement in physical performance Athletes supplemented with creatine βhydroxyβ methylbutyrate HMB leucine whey protein and medium chain triglycerides MCT achieved chronic improvement in body composition and physical performance Key words Carbohydrates Proteins Endurance Strength Recovery Emails dos autores lenicecedufopufopbr nunespereirahotmailcom eleuteriopenayahoocombr emersoncedufopufopbr mesilvaenutufopbr Revista Brasileira de Nutrição Esportiva São Paulo v 10 n 55 p93111 JanFev 2016 ISSN 19819927 94 Revista Brasileira de Nutrição Esportiva ISSN 19819927 versão eletrônica Periódico do Instituto Brasileiro de Pesquisa e Ensino em Fisiologia do Exercício w w w i b p e f e x c o m b r w w w r b n e c o m b r INTRODUÇÃO Ganho de força aumento da massa muscular redução da gordura corporal aumento da capacidade aeróbica redução de fadiga rápida recuperação e outros fatores que melhorem o desempenho físico esportivo são objetivos comuns entre atletas Em treinamentos de resistência mesmo sendo estes fundamentalmente anabólicos para obtenção de ganho de massa muscular é necessário que haja ingestão adequada de nutrientes contidos em todos os grupos de alimentos e principalmente uma ingestão proteica adequada pois pesquisas tem mostrado que o aumento da disponibilidade plasmática de aminoácidos leva ao anabolismo de proteínas musculares Katsanos e colaboradores 2008 Cribb e Hayes 2008 Rigon e Rossi 2012 Os suplementos alimentares são foco de pesquisas sobre seus possíveis efeitos sobre o desempenho físico e o uso destes está em ascensão principalmente entre atletas Júnior 2012 Pencharz 2012 Ao elaborar um planejamento alimentar para um atleta devese levar em conta os objetivos preferências dietéticas fase e intensidade de treinamento Muitas vezes as altas demandas energéticas não serão supridas apenas pela alimentação necessitando do complemento da ingestão por meio do uso de suplementos nutricionais Costill e Burke apud Goston e Correa 2009 As recomendações de macronutrientes para atletas são de 12 a 20 gKg de pesodia de proteínas 60 a 70 de carboidratos e 20 a 30 de lipídios Mahan e EscottStump 2011 A Resolução RDC Nº 18 de 27 de Abril de 2010 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária ANVISA define atletas como praticantes de exercício físico com especialização e desempenho máximos com o objetivo de participação em esporte com esforço muscular intenso A agência que regulamenta o uso de produtos formulados para atender as necessidades nutricionais individuais e auxiliar no desempenho físico é a Agência Mundial Antidoping WADA são regulamentados por essa agência suplementos hidroeletrolíticos suplementos energéticos suplementos proteicos suplementos para substituição parcial de refeições de atletas suplementos de creatina para atletas e suplementos de cafeína para atletas ANVISA 2010 Porém essa regulamentação não abrange substâncias estimulantes hormônios entre outras consideradas como doping Pessoas fisicamente ativas que praticam atividade física recreativa por estética ou para promoção da saúde não necessitam de nutrientes adicionais além dos obtidos por uma alimentação equilibrada a não ser em condições especiais sobre prescrição de profissionais da área Sthepens citado por Goston e Correa 2009 Atletas envolvidos em treinos com considerável duração diária e semanal podem se beneficiar do uso de suplementos sendo estes adicionais a uma dieta adequada visto que estes indivíduos precisam consumir energia suficiente para o treinamento Uma baixa ingestão de alimentos pode levar a perda de massa muscular diminuição da densidade óssea aumento do risco de fadiga lesões musculares entre outros Malfatti e colaboradores 2008 ACSM 2009 A utilização incorreta da suplementação devido à má informação pode acarretar danos à saúde e prejuízos no desempenho físico dos atletas É importante entender a legislação vigente avaliar as características dos produtos e fatores associados a seu consumo pois no mercado atual encontrase grande quantidade destes produtos dificultando o entendimento e conhecimento adequado sobre os reais benefícios e produtos mais indicados para uso em situações específicas Júnior 2012 Goston e Correa 2009 A prescrição de suplementos pelo nutricionista deve ser pautada na avaliação do estado nutricional do plano alimentar do atleta adequando o consumo alimentar e definindo claramente o período da utilização do suplemento É clara a importância de um trabalho multiprofissional visto que o nutricionista em sua formação não aprende de forma satisfatória todo conteúdo sobre fisiologia do exercício do esforço características de cada tipo de treinamento informações estas que são plenamente entendidas pelo Educador Físico e Fisiologista Wloch e colaboradores 2008 Buscando maior entendimento sobre os suplementos bem como seus mecanismos Revista Brasileira de Nutrição Esportiva São Paulo v 10 n 55 p93111 JanFev 2016 ISSN 19819927 95 Revista Brasileira de Nutrição Esportiva ISSN 19819927 versão eletrônica Periódico do Instituto Brasileiro de Pesquisa e Ensino em Fisiologia do Exercício w w w i b p e f e x c o m b r w w w r b n e c o m b r de ação e benefícios ao rendimento do atleta o objetivo deste trabalho foi avaliar por meio de uma revisão sistemática os suplementos utilizados por atletas e praticantes de exercício físico que apresentam comprovação científica quanto ao seu efeito no rendimento físico MATERIAIS E MÉTODOS A revisão foi feita a partir da série AZ of supplements dietary sports nutrtion foods and ergogenic aids for health and performance do British Journal of Sports Medicine 2009 Após leitura da série foram selecionados os suplementos que apresentam comprovação científica quanto ao efeito ergogênico em atletas e praticantes regulares de atividade física e desses foram selecionados apenas aqueles que são derivados dos macronutrientes carboidratos proteínas e lipídios sendo um total de oito suplementos Foi realizada a revisão de artigos nacionais e internacionais dos últimos cinco anos As palavraschave utilizadas na pesquisa foram suplementação atletas hipertrofia muscular massa muscular exercício recurso ergogênico rendimento físico As bases de dados utilizadas foram PubMed Scielo American College of Sports Medicine Revista Brasileira de Nutrição Esportiva Google Acadêmico e Periódicos Capes RESULTADOS E DISCUSSÃO SUPLEMENTOS DERIVADOS DE CARBOIDRATOS Maltodextrina e bebidas carboidratadas Os carboidratos são importantes combustíveis para o sistema nervoso central tem efeito anticetogênico e ação poupadora de proteínas Katch e Mcardle citado por Santos 2011 A ingestão de carboidratos também tem sido associada à redução da elevação da resposta do cortisol no exercício o que representa um fator de regulação imunológica Nielman e Petersen citado por Borges e colaboradores 2012 Santos 2011 O uso da suplementação com carboidratos por atletas é interessante considerando que dependendo da duração e intensidade do treino há perdas de fluidos corporais queda nos níveis de glicose sanguínea e depleção das reservas de glicogênio muscular ACSM 2011 Bebidas isotônicas também são utilizadas por atletas por conterem concentrações adequadas de eletrólitos fazendo com que ocorra uma rápida absorção de líquidos mantendo o organismo hidratado equilibrando o balanço hidroeletrolítico e elevando a glicemia O consumo de bebidas energética em um tempo de 10 a 60 minutos antes do exercício pode ser vantajoso melhorando o foco mental e desempenho durante o treino Monteiro e Cheuvront citado por Siqueira e colaboradores 2012 Campbell e colaboradores 2013 O uso destas bebidas durante o treino é importante para manter níveis adequados de glicose principal substrato para geração de energia Porém esta ingestão deve ser cuidadosa visto que uma maior ingestão de calorias pode promover ganho de peso se este consumo de energia não for considerado como parte do consumo total da energia necessária por dia Campbell e colaboradores 2013 As bebidas isotônicas contêm em sua composição 4 a 8 de carboidratos tais como misturas de glicose sacarose frutose e maltodextrina eletrólitos sódio e potássio podendo conter ainda outros compostos como proteínasaminoácidos ou cafeína Burke e Maughan 2010 Nabhols citado por Costa e colaboradores 2010 sugere que a quantidade e o tipo de carboidratos utilizados são determinantes para que o uso seja eficaz tendo influência direta no esvaziamento gástrico Concentrações de carboidratos acima de 8 diminuem a velocidade de esvaziamento gástrico retardando o processo de absorção Batatinha e colaboradores 2013 perceberam em estudo realizado com atletas de ginástica artística que a suplementação com maltodextrina em uma concentração de 20 em um suco sabor laranja antes da execução de exercícios teve efeitos positivos na melhora do rendimento Além disso a suplementação também levou a uma diminuição do número de quedas durante o exercício em trave de equilíbrio A suplementação com maltodextrina pode Revista Brasileira de Nutrição Esportiva São Paulo v 10 n 55 p93111 JanFev 2016 ISSN 19819927 96 Revista Brasileira de Nutrição Esportiva ISSN 19819927 versão eletrônica Periódico do Instituto Brasileiro de Pesquisa e Ensino em Fisiologia do Exercício w w w i b p e f e x c o m b r w w w r b n e c o m b r diminuir a fadiga central melhorando estado de alerta e foco do atleta Andrade e colaboradores 2009 Costa e colaboradores 2008 avaliaram o desempenho e valores de glicemia em um grupo de adolescentes suplementados com maltodextrina e um grupo que ingeriu placebo 20 minutos antes de realizarem 30 minutos de nado Crawl Observouse que os valores de glicemia não se alteraram e não houve melhora significativa no desempenho Apesar de a diferença entre os grupos não ter sido significante o grupo suplementado teve maior desempenho que o grupo placebo Neste mesmo sentido Costa e colaboradores 2010 investigaram os efeitos da suplementação com 250 ml de maltodextrina a 6 20 minutos antes do exercício em adolescentes jogadores de basquete submetidos ao teste de 12 minutos que consiste em percorrer a maior distância possível em 12 minutos Não foram encontradas diferenças significativas no desempenho e na percepção subjetiva do esforço quando estes realizaram o teste sem ou com suplementação com maltodextrina Foi percebida uma redução na glicemia pósexercício em comparação a glicemia de repouso antes da suplementação o que mostra que a realização do exercício tende a reduzir os níveis plasmáticos de glicose Analisando ainda o efeito da suplementação com carboidratos sobre o desempenho no exercício Andrade e colaboradores 2009 acompanharam indivíduos em treinamento de resistência em um estudo do tipo duplo cego Estes consumiram placebo ou maltodextrina nas concentrações de 6 12 e 18 em bebidas carboidratas vendidas comercialmente Com intervalo de uma semana os indivíduos cumpriam o protocolo de exercício utilizando a ingestão de 150 ml no momento inicial e 150 ml a cada cinco exercícios completos totalizando 600 ml dos suplementos em diferentes concentrações O protocolo de treino foi constituído por 15 exercícios sendo estes supino reto agachamento pulley costas mesa flexora peck deck leg press remada sentado cadeira extensora elevação lateral cadeira abdutora cadeira adutora rosca direta panturrilha sentado pulley tríceps e abdominal prancha Coletando a cada 5 exercícios o lactato e glicose sanguíneos foi realizado também um teste controle com salto horizontal e teste de supino mensurando os batimentos cardíacos e a escala de percepção subjetiva do esforço não foram encontradas diferenças nas concentrações de glicose e lactato nas diferentes porcentagens de carboidrato e placebo Os grupos suplementados com maltodextrina a 12 e 18 obtiveram maior rendimento em salto horizontal e no número de repetições no teste de supino respectivamente Siqueira e colaboradores 2012 observaram que uma suplementação com bebidas esportivas e carboidrato 100 g de chocolate não teve efeito sobre o metabolismo eletrolítico em jogadores de futebol observando queda na concentração plasmática de sódio potássio magnésio e fósforo Devese considerar que perdas de sódio são previstas no exercício visto que este é o principal eletrólito eliminado pelo suor O magnésio sendo cofator de enzimas envolvidas na via glicolítica tem seu maior consumo induzido no exercício O fósforo durante a atividade física sofre uma diminuição pela regeneração de ATP e a redução plasmática de potássio se dá durante a excitação de músculos ativos levando a uma maior passagem de potássio da corrente sanguínea para o meio intersticial desencadeando a queda das concentrações do mesmo Neste estudo foi visto que nenhuma suplementação foi eficaz para reverter os distúrbios eletrolíticos causados pelo exercício Chambers e colaboradores 2009 sugeriram em estudo que o contato das moléculas do carboidrato na boca é suficiente para ativar regiões do cérebro relacionadas à melhora do desempenho físico Avaliando o desempenho de ciclistas que fizeram o enxague da boca com uma solução contendo glicose e maltodextrina em comparação com um grupo placebo que realizou o mesmo procedimento com uma solução contendo sacarina perceberam que o grupo que fez o enxague da boca com a solução de glicose 64 realizou um circuito de ciclismo em tempo significativamente mais rápido que o grupo placebo Utilizando Revista Brasileira de Nutrição Esportiva São Paulo v 10 n 55 p93111 JanFev 2016 ISSN 19819927 97 Revista Brasileira de Nutrição Esportiva ISSN 19819927 versão eletrônica Periódico do Instituto Brasileiro de Pesquisa e Ensino em Fisiologia do Exercício w w w i b p e f e x c o m b r w w w r b n e c o m b r maltodextrina percebeuse também uma redução significativa do tempo para completar o ciclo Com estes resultados sugerese que deve haver uma classe de receptores orais que se ativam em resposta ao contato com carboidratos porém estes receptores ainda não foram identificados As recomendações para consumo adequado de carboidratos em exercício são descritas no quadro 1 SUPLEMENTOS DERIVADOS DE PROTEÍNAS Aminoácidos de cadeia ramificada BCAA Estudos já mostraram que para a síntese proteica muscular uma mistura de aminoácidos de cadeia ramificada se mostra tão eficiente quanto todos os aminoácidos essenciais reunidos Shimoura apud Mata e Navarro 2009 Ressaltase também a contribuição da oxidação destes para o fornecimento de energia Hood e Terjung citador por Ribeiro e colaboradores 2011 Uchida e colaboradores 2008 trabalharam com a suplementação de BCAA na prática de corrida até exaustão Uma suplementação prévia de 77 mgkg peso não demonstrou diferenças na fadiga e concentrações de lactato amônia e glicose em comparação a um grupo placebo Em contrapartida Portilho e colaboradores 2009 encontraram resultados positivos no percentual da força máxima no pósexercício em homens praticantes de musculação quando comparado a um grupo placebo Quadro 1 Consumo diário de carboidratos recomendado para atletas Situação aguda Finalidade Recomendação Armazenamento de glicogênio muscular recuperação pósexercício ou alimentação antes do treino 712 g kg de peso dia Recuperação de glicogênio muscular pós exercício Recuperação entre sessões 8h 112 g kg de peso imediatamente após o exercício repetido a cada hora Refeição préevento para aumentar a disponibilidade de carboidratos antes treinos prolongados Exercício de 1 h pequenas quantidades de hidratos de carbono até mesmo lavagem da boca com uma bebida de carboidratos Exercício 90 min 0510 g kg de peso h Exercício 4 h 1518 g min Situação crônica Recuperação diária para atletas em programa de treinamento muito leve 57 g kg de peso dia Recuperação diária para atletas de resistência intensidade exercício moderada a alta 13 h 712 g kg de peso dia Recuperação diária para atletas em programas de exercícios extremos alta intensidade 45 h 1012 g kg de peso dia Em relação ao possível efeito atenuador de fadiga dos BCAA podemos citar o estudo de Falavigna e colaboradores 2012 onde a suplementação crônica com 357 de BCAA contidos em uma dieta padrão para roedores com livre acesso à ração aumentou o tempo de natação até a exaustão em ratos suplementados em comparação a um grupo controle No mesmo estudo outro grupo suplementado com quantidades maiores de BCAA 476 apresentou queda de desempenho e aumento da amônia plasmática o que pode ser altamente tóxico contribuindo para a fadiga central logo com maiores doses o grupo suplementado apresentou maior fadiga em relação ao grupo controle sem suplementação Este estudo mostrou que a suplementação de BCAA possui efeito dosedependente e que uma ingestão crônica de grandes quantidades de BCAA pode levar a incapacidade de manter a força muscular com consequente redução do desempenho ao contrário do que se é esperado pelos atletas ao usarem a estratégia da suplementação Qun e colaboradores 2013 concluíram que os BCAA podem ser um recurso utilizado após exercício extenuante Revista Brasileira de Nutrição Esportiva São Paulo v 10 n 55 p93111 JanFev 2016 ISSN 19819927 98 Revista Brasileira de Nutrição Esportiva ISSN 19819927 versão eletrônica Periódico do Instituto Brasileiro de Pesquisa e Ensino em Fisiologia do Exercício w w w i b p e f e x c o m b r w w w r b n e c o m b r com o objetivo de aumentar a miogênese após exercício Ao submeterem ratos sedentários a uma longa sessão de corrida os autores observaram que as concentrações séricas de BCAA foram significativamente inferiores às mesmas antes do exercício sugerindo que o uso de BCAA seja interessante para atletas na redução ao dano muscular Ao contrário Knechtle e colaboradores 2012 não encontraram nenhum efeito benéfico que possa ser atribuído ao suplemento sobre dano muscular desempenho e função renal em atletas de ultramaratona Além disso não foram encontradas diferenças significantes também na comparação entre o grupo suplementado e o grupo controle em relação ao consumo de energia e antioxidantes No mesmo sentido Jang e colaboradores 2011 também não encontraram efeitos benéficos sobre o desempenho de lutadores que ingeriram carboidratos BCAA e arginina em comparação com grupo suplementado apenas com carboidrato sugerindo baixa eficiência da suplementação de BCAA e também arginina Analisando também o efeito da suplementação de BCAA sobre o desempenho de homens em uma corrida de 10 km Haraguchi e colaboradores 2012 encontraram melhoria de desempenho com consequente redução do tempo de corrida em grupo suplementado com BCAA em comparação a um grupo placebo mas sem diferenças na percepção subjetiva do esforço discordando dos resultados encontrados nos estudos de Knechtle e colaboradores 2012 e Jang e colaboradores 2011 Em revisão literária Kainulainen e colaboradores 2013 consideram que os BCAAs são um importante suplemento para redução de fadiga pois estes são oxidados para a produção de energia poupando os estoques de glicogênio muscular durante o exercício Como não são degradados diretamente no fígado os BCAAs ingeridos acabam na corrente sanguínea estando disponíveis para o músculo esquelético Dietas ricas em BCAAs são frequentemente associadas ao baixo peso corporal o que sugere a oxidação de ácidos graxos Kainulainen e colaboradores 2013 Enfim a hipótese de que os BCAAs são mediadores no catabolismo da glicose há aumento da utilização dos ácidos graxos para a βoxidação aumentando a capacidade aeróbia no exercício e também em situações de repouso Arginina A associação da suplementação de arginina a exercício físico pode melhorar o desempenho uma vez que a arginina é substrato para a formação do óxido nítrico levando a uma melhora na função endotelial com melhoria do fluxo sanguíneo e também a redução da agregação plaquetária melhora da resistência e crescimento vascular aumento do ritmo de filtração glomerular entre outros Moncada apud Lima e colaboradores 2012 Conte e Conte 2009 avaliaram o efeito da suplementação de arginina sobre o desempenho percepção subjetiva de esforço e concentração de lactato em ciclistas Todos os ciclistas realizaram a prova três vezes sendo estas com restrição hídrica sem restrição hídrica e suplementação com arginina Observouse aumento no desempenho na sessão com a suplementação de arginina sugerindo que houve aumento da síntese de Óxido Nítrico NO potencializando a vasodilatação e aumento do fluxo sanguíneo e redução da resistência periférica aumentando fornecimento de O2 com consequente redução do esforço cardíaco Ao contrário Tang e colaboradores 2011 não encontraram diferenças significativas nos marcadores de produção de NO nitrato nitrito e endotelina1 em homens suplementados com 10 g de arginina comparados a um grupo placebo em exercício de perna unilateral Apenas na perna exercitada houve aumento de fluxo sanguíneo e síntese proteica muscular esquelética sugerindo que este aumento se deva pelo exercício e não pela suplementação com arginina ou ainda pelo tamanho da dose que mesmo sendo 10 g por via oral não foi suficiente para induzir a vasodilatação Neste mesmo sentido visando investigar o efeito da suplementação de arginina sobre a resposta pressórica aguda Lima e colaboradores 2012 ao avaliarem o efeito da arginina em mulheres hipertensas submetidas a exercício em estudo duplo cego observaram que a suplementação com Revista Brasileira de Nutrição Esportiva São Paulo v 10 n 55 p93111 JanFev 2016 ISSN 19819927 99 Revista Brasileira de Nutrição Esportiva ISSN 19819927 versão eletrônica Periódico do Instituto Brasileiro de Pesquisa e Ensino em Fisiologia do Exercício w w w i b p e f e x c o m b r w w w r b n e c o m b r arginina elevou as concentrações séricas de nitritonitrato e reduziu a pressão arterial de repouso mas não houve esta redução após o exercício sugerindo que a suplementação reduz a pressão arterial basal mas estas respostas basais não se repetem durante o exercício Bailey e colaboradores 2010 estudando os efeitos da suplementação de 6g de arginina em 9 homens ao praticarem ciclismo observaram que a suplementação induziu maior concentração plasmática de NO e reduziu a pressão arterial sistólica aumentando o tempo até exaustão até em sessão de exercício de alta intensidade Avaliando o efeito da suplementação com arginina sobre o aumento da força Loureiro 2009 não encontrou aumento significativo da mesma após treino de puxada frontal remada fechada remada aberta supino reto supino inclinado e voador com suplementação de 3g de arginina O mesmo foi encontrado por Wax e colaboradores 2012 que ao suplementarem 16 homens com 3g de arginina e placebo em um estudo de crossover com treino em supino barra e leg press não encontraram aumento significante na força quando compararam o mesmo sujeito suplementado com arginina e com placebo A arginina tem sido estudada também como um aminoácido que estimula a secreção de hormônio do crescimento GH por meio da inibição da secreção da somastotatina à qual é um hormônio que inibe a secreção de GH podendo então aumentar os níveis de GH em repouso Nicastro e colaboradores 2008 O GH exerce funções anabólicas que propiciam a hipertrofia muscular através da facilitação do transporte de aminoácidos para dentro das células Chiyoda e colaboradores 2009 Este possível efeito não foi encontrado por Chiyoda e colaboradores 2009 que ao avaliarem o efeito da suplementação com arginina sobre a concentração de GH em ratos Wistar submetidos a natação não encontraram diferenças entre os grupos suplementado e placebo havendo aumento do GH nos grupos sedentários ao serem comparados com os grupos treinados Estudos futuros são necessários para investigar este efeito visto que tal resultado encontrado pode sugerir que a suplementação de arginina pode exercer efeito doseresposta quando relacionada à liberação de GH e também depender da intensidade do treinamento Creatina Em estudo avaliando os efeitos da suplementação de creatina em mulheres fisicamente ativas Medeiros e colaboradores 2010 observaram aumento na força muscular contração isométrica voluntária máxima CIVM de extensão unilateral do joelho e maior amplitude do eletromiograma EMG comparado a um grupo placebo que recebeu maltodextrina Neste mesmo sentido Molina e colaboradores 2009 investigaram os efeitos da suplementação aguda com creatina em atletas de elite do ciclismo da modalidade mountain bike essa modalidade esportiva é considerada um exercício de alta intensidade logo demanda de vias metabólicas com rápido suprimento energético durante as competições Observouse aumento da potência de pico diminuição do índice de fadiga no grupo suplementado com creatina em comparação a um grupo placebo que ingeriu maltodextrina Ao contrário Oca e colaboradores 2013 em um estudo crossover com washout de 6 semanas não encontraram melhora do desempenho em atletas do taekwondo os quais também desenvolvem exercícios de alta intensidade Altimari e colaboradores 2010 avaliaram o efeito da suplementação de creatina monoidratada durante oito semanas sobre o desempenho anaeróbio de adultos jovens treinados Não foram encontradas alterações significativas nos parâmetros de desempenho anaeróbio Potência de Pico relativa PPR Potência Máxima Relativa PMR Trabalho total Relativo TTR e Índice de Fadiga IF Um grupo de pessoas que pode se beneficiar do uso de creatina são os atletas vegetarianos visto que possuem pequenas reservas de creatina intramuscular bem como de fosfocreatina para a síntese de ATP Barr citador por Altimari e colaboradores 2010 Pesquisas com seres humanos suplementados oferecem algumas limitações uma vez que pode não se conhecer com clareza os efeitos colaterais do suplemento utilizado Revista Brasileira de Nutrição Esportiva São Paulo v 10 n 55 p93111 JanFev 2016 ISSN 19819927 100 Revista Brasileira de Nutrição Esportiva ISSN 19819927 versão eletrônica Periódico do Instituto Brasileiro de Pesquisa e Ensino em Fisiologia do Exercício w w w i b p e f e x c o m b r w w w r b n e c o m b r Estudos com ratos se tornam então uma opção para tais estudos Araújo e colaboradores 2012 O exercício físico pode induzir a lesão muscular prejudicando o desempenho do atleta justificando as estratégias de suplementação nutricional visando uma interferência positiva em tal aspecto As enzimas Creatina Quinase CQ Lactato Desidrogenase LD e Aspartato Aminotransferase AST são consideradas marcadores bioquímicos indiretos do dano muscular sendo usadas comumente na prática clínica Souza citado por Souza e colaboradores 2010 Souza e colaboradores 2010 em estudo que investigou os efeitos da suplementação de creatina sobre marcadores de lesão em ratos sedentários exercitados com natação não foram encontrados resultados que comprovem o efeito da creatina sobre o dano muscular visto que no estudo em questão ao final do período de exercício não foram encontradas alterações nos marcadores o que sugere que o próprio exercício após longo período atenua o dano muscular Investigando os efeitos da suplementação de creatina em relação ao estresse oxidativo e marcadores de inflamação podemos citar o estudo de Deminice e colaboradores 2013 que utilizaram suplemento de creatina em jogadores e mediram a concentração de marcadores de inflamação e de estresse oxidativo Neste estudo foi observada a inibição do aumento de marcadores de inflamação TNFα fator de necrose tumoral alfa e PCR Proteína C reativa visto que no grupo sem suplementação houve aumento de TNFα fator de necrose tumoral alfa PCR Proteína Creativa marcadores inflamatórios e aumento de malondialdeído lactato desidrogenase LDH catalase e enzimas superóxido dismutase marcadores de estresse oxidativo Ao contrário Percário e colaboradores 2012 observaram que a suplementação de creatina pode gerar radicais livres uma vez que houve decréscimo na capacidade antioxidante total que pode ser explicada pelo fato de que houve consumo excessivo das reservas de antioxidantes além disso houve aumento do ácido úrico em jogadores suplementados com creatina e comparação a um grupo placebo que recebeu maltodextrina sendo que o ácido úrico pode estar associado ao estresse oxidativo A creatina também vem sendo estudada quanto à possibilidade de a mesma ser uma ferramenta para modulação do metabolismo dos carboidratos Em alguns estudos realizados observouse que a creatina pode afetar a captação de glicose por aumentar a secreção pancreática de insulina ou por ação direta sobre o tecido periférico aumentando a expressão do transportador de glicose muscular GLUT4 aumentando o transporte de glicose para o interior das células Freire e colaboradores 2008 Em contrapartida Freire e colaboradores 2008 não encontraram diferenças significativas na captação de glicose em ratos suplementados com creatina e submetidos a treinamento dados estes que se contradizem a estudos já existentes que demonstraram que a suplementação de creatina retardou o aparecimento de diabetes em ratos hiperglicêmicos Freire e colaboradores 2008 A melhor forma de administração da creatina ainda é discutida em alguns estudos que não chegaram a uma conclusão Já foi observado que a administração de carboidrato simples concomitantemente com a creatina pode ser uma alternativa eficaz para a melhor utilização da mesma Haughland e Chang citador por Araújo e colaboradores 2012 A absorção de creatina parece ser melhorada quando esta está associada ao carboidrato em forma de suco ou bebidas esportivas Mahan e ScottStump 2011 Araújo e colaboradores 2012 observaram que a concentração de creatina hepática aumentou em ratos suplementados com creatina e maltodextrina em comparação a suplementação apenas com creatina e ainda com um grupo controle sem suplementação porém sem ganho de massa muscular Sugerese que a ingestão do carboidrato simples estimula a secreção de insulina levando a uma maior atividade da bomba sódiopotássio com consequente aumento no transporte de creatina para o interior do músculo Januário 2009 estudou os efeitos da creatina em mulheres idosas submetidas a treinamento com pesos observando ganho significante de massa muscular no grupo Revista Brasileira de Nutrição Esportiva São Paulo v 10 n 55 p93111 JanFev 2016 ISSN 19819927 101 Revista Brasileira de Nutrição Esportiva ISSN 19819927 versão eletrônica Periódico do Instituto Brasileiro de Pesquisa e Ensino em Fisiologia do Exercício w w w i b p e f e x c o m b r w w w r b n e c o m b r suplementado discordando de Araújo e colaboradores 2012 Isto pode ocorrer em função das diferenças de protocolo pois no estudo de Araújo 2012 não houve treinamento de resistência e devido também às diferenças entre modelos experimentais em humanos e em roedores A dose diária de creatina a ser utilizada pode ser de 3 a 5 gramas A dose diária de 5 gramas da suplementação com creatina é segura e recomendada sendo recomendado que a ingestão de creatina ocorra 30 minutos antes do exercício Estima se que os estoques de creatina permaneçam elevados 2 a 3 meses após a suplementação com 20 gramas de creatina durante cinco dias Porém é recomendado que se utilize apenas a suplementação de creatina com dose de 3 a 5 gramas por dia esportivo Mahan e Scott Stump 2011 Franco e colaboradores 2012 avaliaram a suplementação de creatina isolada e combinada com cafeína sobre a força de fratura óssea em ratos em programa de saltos verticais na água visto que estudos anteriores mostraram influência positiva da creatina sobre a densidade e o conteúdo mineral ósseo em animais e também em idosos Porém não foram encontrados efeitos que comprovem diminuição de fratura óssea em função da suplementação com creatina o que pode ser justificado pela falta de um consenso quanto às doses que devem ser administradas para efeitos positivos no exercício Leucina Em estudo com camundongos submetidos à suplementação com leucina e exercício aeróbio de natação Russo 2011 observou que a suplementação com leucina aumentou a secreção de insulina em grupos suplementados em comparação aos grupos placebos e manteve ativada a via de sinalização para a síntese proteica mTOR Estudos mostram que a suplementação de Leucina com objetivo de aumentar o aporte de aminoácidos durante o exercício pode ser interessante Walrand citador por Russo 2011 Junior e colaboradores 2012 não encontraram efeitos sobre síntese e degradação proteica em ratos exercitados e suplementados com leucina em comparação a grupos controle não exercitados e não suplementados Laboute e colaboradores 2013 também não encontraram diferenças significativas na gordura corporal força e no perímetro da coxa quando avaliaram os efeitos da suplementação com leucina em atletas em reabilitação póscirurgia no joelho e realizando exercícios de fortalecimento muscular Os autores sugerem que a suplementação com leucina na reabilitação deve ser estudada em conjunto com o uso de outros suplementos Vianna 2009 não encontrou diferenças nas concentrações proteicas musculares ao avaliar os efeitos da ingestão crônica de leucina 40 semanas em ratos envelhecidos sugerindo que a suplementação com leucina não é eficaz quando se trata da atenuação da degradação muscular decorrente da idade Porém a suplementação com leucina levou a redução da gordura corporal Devese considerar o fato de que a suplementação pode levar a redução do consumo alimentar o que não foi observado neste estudo Em estudo comparando a suplementação com proteínas do soro acrescidas ou não da leucina dose de 25g de soro de leite 625 g de proteína de soro de leite com um total de leucina equivalente ao soro LEU ou 625 de whey protein com aminoácidos essenciais totais AAE equivalentes ao soro para todos os aminoácidos essenciais exceto leucina AAE LEU ChurchwardVenne e colaboradores 2012 avaliando a síntese proteica viram que a eficiência do soro com leucina se iguala a mesma sem a leucina sugerindo que a leucina possui efeito inferior ao das proteínas do soro na síntese proteica pósexercício O cuidado ao utilizar suplementos é importante ao passo que altas doses podem ser danosas à saúde Pencharz e colaboradores 2012 avaliaram os efeitos da suplementação aguda de leucina em doses crescentes os autores observaram que a dose correspondente a 500mgkg corresponde ao máximo potencial oxidativo da leucina em humanos Nesta dose as concentrações plasmáticas de amônia estão elevadas visto que a leucina é ativador da glutamato desidrogenase que converte glutamato em αcetoglutarato resultando em produção de amônia Revista Brasileira de Nutrição Esportiva São Paulo v 10 n 55 p93111 JanFev 2016 ISSN 19819927 102 Revista Brasileira de Nutrição Esportiva ISSN 19819927 versão eletrônica Periódico do Instituto Brasileiro de Pesquisa e Ensino em Fisiologia do Exercício w w w i b p e f e x c o m b r w w w r b n e c o m b r βhidroxiβmetilbutirato HMB A dosagem diária típica de HMB utilizada em estudos com seres humanos é de 3 gramas Para que esta quantidade seja produzida é necessário que o indivíduo consuma 600 gramas de proteína de alto valor biológico para se obter a quantidade de 60 gramas de leucina que é necessária para a produção de 3 gramas de HMB Como este consumo é impraticável o HMB é aumentado por meio da suplementação dietética Wilson e colaboradores 2013 Ao avaliar os efeitos da suplementação de 375 mgkg pesodia de HMB em atletas praticantes de canoagem Ferreira 2013 em estudo duplo cego placebocontrolado concluiu que o HMB foi efetivo no aumento de massa magra e redução de marcadores inflamatórios creatinina quinase CK e lactato desidrogenase LDH e redução da fração LDL colesterol Sikorski e colaboradores 2012 observaram que a suplementação com HMB pode ser efetiva quando se trata da redução ao dano muscular causado pelo exercício Ao avaliarem os valores de creatina quinase CK em homens que praticaram musculação suplementados com 3 gramas de HMB em comparação a um grupo placebo que praticou mesmo exercício 48 após o exercício observaram que os valores da enzima creatina quinase no grupo suplementado se encontravam significativamente menores em comparação ao grupo placebo Sendo esta uma enzima catalisadora liberada sempre que o organismo sofre estresse físico atribuise função redutora do dano muscular à suplementação com HMB Neste mesmo sentido Davis e colaboradores 2012 também encontraram os mesmos resultados citados por Sikorski e colaboradores 2012 ao utilizarem suplementação com 3 gramas de HBM em praticantes de musculação confirmando os efeitos do HMB quando se trata da diminuição do dano muscular causado pelo exercício Analisando ainda os efeitos do HMB sobre o dano muscular Wilson e colaboradores 2009 avaliaram marcadores séricos de lesão muscular em condições de suplementação com HMB antes e em 8 24 48 e 72 horas pós exercício de resistência em homens previamente destreinados O estudo do tipo crossover mostrou que a suplementação com HMB préexercício evitou aumento de lactato desidrogenase LDH em comparação com a realização do exercício utilizando um placebo de maltodextrina porém não mostrou alterações significativas nas concentrações de creatina quinase CK Atribuise efeito da suplementação com HMB sobre a hipertrofia muscular e ganho de força em treinos de resistência Nissen e Sharp apud Zanchi e colaboradores 2009 Dunsmore e colaboradores 2012 comprovaram em estudo duplocego realizado com atletas em treinamento de resistência que o HMB possui grande possibilidade de atuar como promotor de aumento na força e hipertrofia muscular Ao avaliarem a potência de pico espessura muscular e força em treinamento de musculação os autores observaram que o grupo suplementado com 3 gramas de HMB ao ser comparado com um grupo placebo apresentou aumentos significantes nestes parâmetros Por ser um metabólito da leucina o HMB tem sido estudado também como possível estimulador da síntese proteica muscular Ostaszewski e Smith citador por Nunes e Fernandes 2008 Wilkinson e colaboradores 2013 observaram que ao suplementarem indivíduos com 342 gramas de HMB ou leucina houve aumento da síntese proteica nas duas situações sendo que no grupo leucina este aumento foi de 110 e no grupo HMB foi de 70 mostrando semelhança entre ambos O grupo HMB também mostrou diminuição da proteólise porém faltam mais estudos que avaliem esta possível ação do HBM e se esta é distinta ou adicionada à leucina Já Machado 2010 sugeriu em estudo que a suplementação com HMB poderia ser benéfica na redução da atrofia muscular em situações de desuso Ao comparar grupo de ratos suplementados com HMB e suplementados com CaCO3 que por sete dias tiveram as patas posteriores colocadas em desuso por suspensão o autor não encontrou quaisquer diferenças entre os grupos observando que o HMB não foi capaz de alterar a atrofia muscular induzida Revista Brasileira de Nutrição Esportiva São Paulo v 10 n 55 p93111 JanFev 2016 ISSN 19819927 103 Revista Brasileira de Nutrição Esportiva ISSN 19819927 versão eletrônica Periódico do Instituto Brasileiro de Pesquisa e Ensino em Fisiologia do Exercício w w w i b p e f e x c o m b r w w w r b n e c o m b r Whey Protein Em estudo experimental Katsanos e colaboradores 2008 encontraram maiores concentrações de aminoácidos plasmáticos com aumento do anabolismo muscular em idosos suplementados com Whey Protein ao compararem com a suplementação apenas de aminoácidos essenciais leucina valina e isoleucina presentes no soro do leite e também comparando com a ingestão de aminoácidos não essenciais Grande parte dos estudos disponíveis conclui que o soro do leite ou proteínas do leite soro caseína ingeridos imediatamente após o exercício de resistência aumenta a síntese de proteína muscular em comparação ao consumo de carboidratos imediatamente após o treinamento ACSM citador por Hulmi e colaboradores 2010 Além disso as proteínas do soro do leite podem ter a propriedade de aumentar a resposta antioxidante devido à produção de glutationa celular que é um peptídeo composto de glutamato cisteína e glicina que tem efeito antioxidante durante a prática de exercício físico são liberadas espécies reativas de oxigênio resultando em estresse oxidativo Cruzat citado por Terada e colaboradores 2009 Joy e colaboradores 2013 em estudo randomizado duplo cego compararam os efeitos do consumo de proteínas de soro do leite e proteína de arroz sobre a massa magra em indivíduos em treinamento de resistência Foi observado aumento da massa magra corporal e força sem diferenças significativas entre as duas condições Porém como não houve um grupo não suplementado no estudo não se pode concluir que a suplementação protéica foi benéfica no treinamento de resistência Chalé e colaboradores 2013 analisando em estudo randomizado duplo cego o desempenho físico força aumento da massa magra diminuição de gordura corporal por meio de treinamento físico não encontraram diferenças significativas entre um grupo de idosos suplementado com 40 g por dia de Whey Protein concentrado e um grupo controle com dieta isocalórica a base de maltodextrina mantendo além da suplementação a ingestão diária habitual O grupo suplementado com o Whey Protein apresentou apenas maior pico de potência na extensão dos joelhos Os dois grupos tiveram aumento de massa magra força muscular melhoria de desempenho físico após seis meses de suplementação e prática de exercícios visto que todos os participantes eram obrigatoriamente sedentários antes do estudo Isto nos leva a crer que diferentes protocolos de estudo possam levar a diferentes resultados sugerindo o uso de maiores doses se dose única ou dividida em diferentes períodos do dia Devese considerar também possíveis mudanças na ingestão por parte dos participantes devido ao fato de estarem participando de um estudo Sugerese ainda que a ingestão usada no estudo 40 g de Whey Protein pode suprimir a ingestão de proteínas de outras fontes dietéticas levando a diminuição ou substituição de outras refeições Walker e colaboradores 2009 ao submeterem indivíduos suplementados com Whey Protein e leucina a exercícios de supino e flexões durante 8 semanas observaram aumento significativo na força e massa magra dos indivíduos quando estes foram comparados a um grupo placebo Estes resultados não corroboram o estudo de Weinheimeret e colaboradores 2011 onde indivíduos suplementados com diferentes quantidades de Whey Protein por 36 semanas e praticantes de atividade aeróbia não obtiveram mudanças significativas na composição corporal após suplementação sugerindo que mesmo em maiores quantidades ou em longo prazo o Whey Protein não seja eficaz no processo de hipertrofia muscular Porém os autores também consideram que os resultados devem ser vistos com cautela visto que os participantes ao ingerirem maiores doses do suplemento podem usálo como substituto de algumas refeições Liu e colaboradores 2013 avaliaram a capacidade antioxidante das proteínas do soro do leite e a recuperação da fadiga em camundongos Após a administração oral de Whey Protein em concentrações com diferentes pesos moleculares WPI 5kDa e WPI 510 kDa e 30kDa foram avaliados o tempo de natação a atividade de enzimas antioxidantes parâmetros bioquímicos do plasma e conteúdo de glicogênio A suplementação com Whey Protein com baixo peso molecular mostrouse mais eficiente para Revista Brasileira de Nutrição Esportiva São Paulo v 10 n 55 p93111 JanFev 2016 ISSN 19819927 104 Revista Brasileira de Nutrição Esportiva ISSN 19819927 versão eletrônica Periódico do Instituto Brasileiro de Pesquisa e Ensino em Fisiologia do Exercício w w w i b p e f e x c o m b r w w w r b n e c o m b r inibir a fadiga e induzir a maior capacidade antioxidante Em 2011 Haraguchi e colaboradores 2011 avaliaram o desempenho de ratos em um grupo controle sedentário e um grupo controle praticante de exercício ambos recebendo uma dieta padrão de caseína Outros dois grupos receberam dieta Whey Protein sendo um grupo sedentário e um grupo exercitado O ganho de peso e massa magra foi semelhante em todos os grupos Os ratos do grupo Whey Protein exercitado WP apresentaram níveis mais elevados de massa magra e glicogênio muscular Além disso o tratamento com WP aumentou os níveis de glutationa no fígado sugerindo que o WP induza a uma melhora do equilíbrio oxidativo Tang e colaboradores 2009 mostraram que a ingestão de proteínas hidrolisadas do soro do leite após o exercício leva à maior síntese de aminoácidos no sangue e de proteínas musculares quando comparado à ingestão de proteínas de soja ou caseína também pósexercício Observouse também que a ingestão da proteína de soja estimulou maior síntese de proteínas em relação à caseína Sugerese então que o consumo de um suplemento de proteínas hidrolisadas tem ação mais rápida aumentando a disponibilidade de aminoácidos na circulação sistêmica que estarão disponíveis para o anabolismo de proteínas musculares Neste mesmo sentido Kanda e colaboradores 2013 comparando os efeitos da suplementação com WPH CHO ou uma mistura de aminoácidos observaram aumento da síntese proteica no grupo de ratos submetidos à natação que ingeriu WPH pós exercício além de aumento do marcador se síntese proteica mTOR Ao contrário Cooke e colaboradores 2011 ao avaliarem os efeitos da ingestão de proteínas do soro em estudo de crossover com homens saudáveis que ingeriram antes do treino as proteínas do soro e após uma semana repetiram o treino com a ingestão prévia de maltodextrina não encontraram diferenças significantes nos marcadores de síntese proteica AktmTOR não sendo possível atribuir efeito anabólico ao Whey Protein Além disso também não houve diferenças na concentração de insulina É bem possível que o componente mais importante no soro do leite seja o aminoácido essencial leucina A suplementação com proteínas do soro do leite na maioria dos estudos é vista como importante estratégia para aumentar a resposta de resistência no exercício e para hipertrofia muscular sendo que as proteínas do soro podem estar associadas ou não à ingestão de carboidratos Pesquisas futuras devem dar atenção à relação dosetempo de ingestão a fim de comparar os efeitos em várias formas de administração do suplemento SUPLEMENTOS DERIVADOS DE LIPÍDEOS Triglicerídeos de cadeia média TCM Estudos com TCM são limitados pois muitos indivíduos não toleram grande quantidade desses óleos podendo gerar reações e desconforto gastrointestinais Uma ingestão de 30 gramas parece ser o limite de ingestão tolerável sem desconforto gastrointestinal sendo então de aplicação limitada no esporte Burke 2011 Murray e colaboradores 2011 investigaram os efeitos da ingestão TCM em ratos exercitados em comparação a ingestão de triglicerídeos de cadeia longa TCL Ao submeterem ratos que consumiram TCM e outros que consumiram TCL a uma sessão de corrida os autores observaram que os ratos que consumiram TCM não mostraram alterações de desempenho comparando com sessão de exercício sem suplementação Já os ratos que consumiram TCL tiveram piora de desempenho no exercício Os resultados do estudo descrito acima concordam com os encontrados por Nosaka e colaboradores 2009 Comparando o desempenho físico de ratos que ingeriram TCM e TCL os autores observaram que no grupo que ingeriu TCM o tempo até exaustão foi maior e concentração de lactato e percepção subjetiva de esforço foram menores em relação ao grupo que ingeriu TCL Além disso a taxa de oxidação de carboidratos foi menor no mesmo grupo indicando que a ingestão do TCM suprimiu a utilização de carboidratos para geração de energia Ooyama e colaboradores 2008 avaliaram o possível efeito da suplementação com TCM combinada com exercício na redução de massa gorda corporal Ao Revista Brasileira de Nutrição Esportiva São Paulo v 10 n 55 p93111 JanFev 2016 ISSN 19819927 105 Revista Brasileira de Nutrição Esportiva ISSN 19819927 versão eletrônica Periódico do Instituto Brasileiro de Pesquisa e Ensino em Fisiologia do Exercício w w w i b p e f e x c o m b r w w w r b n e c o m b r compararem os efeitos da suplementação com TCM ou TCL e dos mesmos combinados ao exercício os autores puderam observar que no grupo que ingeriu TCM teve redução significativa de gordura visceral Além disso a redução de gordura foi ainda maior no grupo que ingeriu o TCM e realizou exercício relacionando tal fato com o aumento do gasto energético Tabela 2 Resumo dos efeitos dos suplementos estudados Suplemento Efeito Horário de ingestão Dose diária Efeito Estratégia Carboidratos Melhora do rendimento físico Antes e durante a sessão de exercício 618 Agudo Ingerir com proteína Aminoácidos de Cadeia Ramificada BCAA Melhora do desempenho Antes durante e após a sessão de exercício 110g Agudo e Crônico Arginina Melhora do desempenho diminuição da pressão arterial e aumento dos níveis plasmáticos de NO Doses diárias 36 g Agudo e Crônico Creatina massa muscular potência força Diminuição de marcadores inflamatórios Distribuição de doses ao longo do dia 3 g Crônico Ingerir com carboidrato βhidroxiβ metilbutirato HMB massa magra força fadiga marcadores de inflamação e lesão e diminuição da proteólise Antes do exercício 3 g Crônico Leucina massa magra glicogênio muscular síntese proteica Doses diárias 154 Crônico Whey Protein massa magra força síntese proteica e de fadiga Após o exercício 2040g Crônico Ingerir isoladamente Triglicerídeos de cadeia média TCM de fadiga gordura corporal Antes do exercício 630g Crônico CONCLUSÃO O levantamento bibliográfico mostra que dentre os suplementos pesquisados possuem efeito significativo sobre o rendimento físico aminoácidos de cadeia ramificada BCCA Creatina βhidroxiβ metilbutirato HMB leucina proteína do soro do leite e triglicerídeos de cadeia média TCM REFERÊNCIAS 1ACMS Selecting and Effectively Using Sports Drinks Carboydrate Gels and Energy Bars American College of Sports Medicine 2011 Disponível em httpwwwacsmorgdocsbrochuresselecting andeffectivelyusingsportsdrinks carbohydrategelsandenergybarspdf Acesso em 15052013 2ANVISA Agência Nacional de Vigilência Sanitária Resolução RDC Nº 18 DE 27 DE ABRIL DE 2010 Dispõe sobre alimentos para atletas Disponível em 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5Araújo M B Moura L P Junior R C V Junior M C Dalia R A Sponton A C Mello M A R O Metabolismo de creatina é alterado devido ao modo como é administrada Revista Brasileira de Nutrição Esportiva São Paulo Vol 6 Núm 34 p315324 2012 Disponível em httpwwwrbnecombrindexphprbnearticle view312318 6Bailey S J Winyard P G Vanhatalo A Blackwell J R Dimenna F J Wilkerson D P Jones A M Acute Larginine supplementation reduces the O2 cost of moderateintensity exercise and enhances highintensity exercise tolerance Journal of Applied Physiology Rockville Vol 109 p13941403 2010 7Batatinha H A P Costa C E França E Dias I R Ladeira A P X Rodrigues B Lira F S Correia S C Caperuto E C Carbohydrate use and reduction in number of balance beam falls implications for mental and physical fatigue Journal of the International Society of Sports Nutrition USA Vol 10 Núm 32 2013 8Borges G F Teixeira A M Ferreira J P Metaanálise do efeito no sistema imunitário da suplementação de hidratos de carbono no exercício 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fratura óssea em ratos submetidos a exercício de saltos verticais Revista de Educação FísicaUEM Vol 23 Núm 1 p105114 2012 27Freire T O Gualano B Leme M D Polacow V O Junior A H L Efeitos da suplementação de creatina na Captação de Glicose em Ratos Submetidos ao Exercício Físico Revista Brasileira de Medicina do Esporte Vol 14 Núm 5 2008 28Goston J L Correia M I Toulson D Suplementos Nutricionais Histórico Classificação Legislação e Uso em Ambiente Esportivo Nutrição em Pauta 2009 29Haraguchi C Y Souza C T Marques S O Caperuto É C Rodrigues B Lira F S Ingestão prévia de BCAA melhora desempenho em corredores amadores Revista Inova Saúde Criciúma Vol 1 2012 30Haraguchi F K Silva M E Neves L X Santos R C Pedrosa M L Whey Protein precludes lipid and protein oxidation and improves body weigt gain in resistance exercised rats European Journal of Nutrition Europe Vol 50 p331339 2011 Revista Brasileira de Nutrição Esportiva São Paulo v 10 n 55 p93111 JanFev 2016 ISSN 19819927 108 Revista 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pressóricas do exercício Motricidade Vol 8 Núm 3 p19 29 2012 43Liu J Wang X Zhao Z Effect of whey protein hydrolysates with diferente molecular weight on fatigue induced by swimming exercise in mice Journal of the Science of Food and Agriculture 2013 44Loureiro L L O efeito da suplementação de 3 gramas de arginina no desempenho da força muscular na puxada frontal em 1 repetição máxima Revista Brasileira de Nutrição Esportiva São Paulo Vol 3 Núm 14 p118122 2009 Disponível em httpwwwrbnecombrindexphprbnearticle view107105 44Machado J Efeitos da suplementação com βhidroxiβmetilbutirato sobre parâmetros envolvidos na atrofia muscular esquelética Revista Brasileira de Nutrição Esportiva São Paulo v 10 n 55 p93111 JanFev 2016 ISSN 19819927 109 Revista Brasileira de Nutrição Esportiva ISSN 19819927 versão eletrônica Periódico do Instituto Brasileiro de Pesquisa e Ensino em Fisiologia do Exercício w w w i b p e f e x c o m b r w w w r b n e c o m b r induzida pela imobilização em ratos 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