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5. QUE, QUANTO E COMO PRODUZIR NA EMPRESA\n\n5.1 Apresentação\n\nEm geral, o que produzir seria uma derivada das vantagens que o país, região ou empresa tem, quando comparado com seu cenário adjacente (aula 3), devidamente calibrado pelas forças do mercado concorrencial imperante (aula 4); porém em particular, toda empresa deve escolher entre estas várias alternativas, qual bem ou serviço será produzido e em que quantidade; por exemplo, atendendo a estas perguntas:\n\na) Devem-se produzir roupas ou alimentos?\nb) Se forem roupas ou alimentos, quanto produzir?\n\nEm segundo lugar, a empresa deve decidir a maneira pela qual o bem escolhido será produzido. Normalmente os bens podem ser obtidos mediante diferentes combinações de recursos e técnicas. Evidentemente deve-se-la optar pela técnica que signifique o menor custo por unidade de produto a ser obtido.\n\nA seguir vão-se apresentar alguns conceitos básicos e logo como construir os cenários de otimização para o curto e longo prazo de uma empresa.\n\n5.2 Conceitos básicos:\n\na) Curto e longo prazo (Kafka 1981, p. 223-224)\n\nEm economia por curto prazo deve-se entender ao cenário no qual se conta com um fator de produção fixo e outro ou outros variáveis. No longo prazo todos os fatores são variáveis.\n\nGeralmente as maquinarias e equipamentos são tomados como fatores fixos, no curto prazo; porém quando se faz necessário sua renovação, eles também passam a ser variáveis, no longo prazo.\n\nDe tudo isto se pode deduzir que os conceitos de curto e longo prazo esta relacionados diretamente com o período de vida útil dos ativos de maior significância da empresa. Assim, o curto prazo para um vendedor de cachorro quente da esquina será o mesmo tempo de duração de seu fogão ou seu forno (6 meses ou um ano); já para o caso de uma usina de aço isto mesmo deve ser de uns 15 a 20 anos. Este conceito de curto e longo prazo é diferente, por exemplo, do conceito utilizado na contabilidade empresarial, onde o curto prazo é igual ao CIRCULANTE, que se executa num ano calendarário, e o longo prazo quê é equivalente ao NÃO CIRCULANTE, que se executa em períodos maiores de um ano. b) Fronteira de produção (Ferguson & Gould, 1979 p. 448-450).\n\nA curva da \"fronteira de possibilidades de produção\" representa o locus das possibilidades de transformação dos fatores de produção em bens finais, quando já são conhecidas as proporções físicas de todos eles, no curto prazo.\n\nTrês exigências básicas são necessárias para construir uma curva de \"fronteira de possibilidades de produção\":\n\na) Existência de uma quantidade fixa de recursos\nb) Possibilidades de obter pleno emprego dos recursos\nc) A tecnologia permanece constante\n\nPor exemplo, uma fazenda agrícola com uma determinada extensão de terra, um conjunto de instalações, máquinas e equipamentos e um número fixo de trabalhadores, têm condições para produzir, entre outros, soja e milho, com as proporções (alternativas) que aparecem na seguinte Tabela. A escolha de uma dessas alternativas exclui a possibilidade de outra.\n\nTabela N° 5.1\n\nProduto agrícola de uma fazenda\n(emquilogramas, Kg)\n\n A | 8.800 | 1.000 |\n 7.500 | B |\n 8.000 | 6.500 | C |\n 5.500 | D |\n 5.000 | E |\n 4.000 | 3.000 |\n 5.000 | 0 |\n\nAssumindo que o fazendeiro decida utilizar toda a sua propriedade (e demais recursos) no cultivo de milho. Neste caso será possível produzir no máximo 8.000 quilos de milho (Alternativa A) e nenhuma de soja.\n\nNo outro extremo, assumindo que todos os recursos sejam investidos em soja. Neste caso o volume máximo a ser produzido seria de 5.000 quilos, enquanto que a produção de milho seria zero (Alternativa F). Nas alternativas -B, C, D e E- significa que o fazendeiro estaria cultivando ambos os bens, em proporções diferentes.\n\nDe tudo isto se deduz que aumentos ou diminuições na produção de soja só se conseguirão diminuindo ou aumentando a produção de milho, e vice-versa. No seguinte Gráfico se pode visualizar o jogo de combinações que se acaba de apresentar. Gráfico N° 5.1\nFronteira de Possibilidades de Produção para o milho e a soja\n\n 8.0 |\n 7.5 |\n 7.0 | A\n 6.5 | B\n 6.0 | C\n 5.5 | D\n 5.0 | J\n 4.5 |\n 4.0 |\n 3.5 |\n 3.0 |\n 2.5 |\n 2.0 |\n 1.5 |\n 1.0 |\n 0.5 | 0.0\n | 0 1 2 3 4\n Soja (mil Kg) F\n\nUm ponto J \"dentro\" da curva representa uma situação possível, porém no qual os recursos (fatores) não estão sendo utilizados eficientmente (subutilização do potencial). Um ponto K fora da curva representa uma situação impossível hoje, porque não existem recursos suficientes para atingir esse patamar de produção.\n\nA curva toda pode se deslocar para a direita ou para a esquerda, em função da incorporação ou retirada de novos recursos ou fatores produtivos, ou do uso em maior ou menor medida, das inovações tecnológicas. Por exemplo, sobre isto último se poderia considerar o caso da \"revolução verde\" na agricultura, que desde a década 70 vem permitindo maiores níveis de produção, graças ao uso de sementes melhoradas e novas práticas agrícolas (Santos, 2006 p. 1). Inclusive aqui no Brasil se informa da introdução de uma nova variedade transgênica do feijão, que deve revolucionar este cultivo (Graziano, 2011 p. A2).\n\nc) Custo de oportunidade (Simonsen, 1988, p. 341)\n\nO custo de oportunidade de um produto se conceitua como o custo desse produto em termos do que deixa de ser produzido de outros bens. Assim, no caso do exemplo da Tabela N° 5.1, o aumento da produção de soja somente ocorrera mediante a diminuição da produção de milho e vice-versa. Assim, o custo de um produto poderá ser expresso em termos da quantidade sacrificada de outro.\n\nPassando do ponto C para D, se ganha mil kg a mais de soja, e se perde 1,5 mil kg de milho; isto último seria o \"custo de oportunidade\" de ganhar umas mil. Tabela N° 5.2\nCusto de Oportunidade para Produzir Soja. \n(para mil kg de soja, a mais, em mil kg de milho)\nAlternativas Soja Milho Custo Oport.\nA 0 6.800 660\nB 1.000 7.500 660\nC 2.000 6.500 1.500\nD 3.000 5.500 1.500\nE 4.000 3.000 2.600\nF 5.000 1.000 3.000\nFonte: Com os dados da Tabela N° 5.1\nEm forma similar se poderia calcular o custo de oportunidade para produzir milho, sendo que neste caso as unidades sacrificadas seriam da soja.\nEste custo de oportunidade deveria ser considerado na planilha de custos correspondente, seja da soja ou do milho, além dos outros custos tradicionais (mão de obra, matérias-primas, ferramentas, etc.). Assim aparece o conceito de \"custo econômico\" de produção, que deve incluir o \"custo de oportunidade\", a diferença do \"custo contábil\", que se considera os custos tradicionais.\nIsto significa que na avaliação de uma empresa já existente ou de um projeto que já está em execução, alguns de seus ativos devem ter valor e preço e outros não, em função de seu \"custo de oportunidade\". Por exemplo, os bens de capital como maquinários e equipamentos já instalados passam a ter um valor nulo ou quase nulo (porque já não existiria a possibilidade de dar-lhe outro uso a eles). \nÀ inversa, os recursos humanos e matérias-primas, que poderiam ser realocados a outros usos, eles sim tem um \"custo de oportunidade\" que deve ser considerados; isto mesmo vale para os prédios e instalações físicas.\nLei dos rendimentos decrescentes (Kafka, 1981 p. 200-201)\nEm 5.2 indicou-se que a curva da \"fronteira de possibilidades de produção\" poderia se desplazar para direita, caso se adicione maiores proporções dos fatores correspondentes; porem isto tem suas limitações, caso um dos fatores seja escasso ou permaneça fixo. Assim, por exemplo, assumindo a propriedade de uma fazendinha de 100 hectares, onde inicialmente trabalhavam 50 operários e se utilizam 300 unidades de capital. Para fins de aumentar a produção poder-se-ia ensaiar contratar mais mão de obra ou unidades adicionais de capital, sendo que a terra permanece fixa nas 100 hectares; o resultado seguramente serão maiores Tabela N° 5.3\nLei dos Rendimentos Decrescentes da fazendo de 100 hectares\nMomentos Fatores de produção Produto final (mil g)\nNomes Unidades Variações Nomes Unidades Variações\nMomento Terra 100 -- Soja 300 --\n0 Capital 350 -- Milho 400 --\n Trabalho 50 --\nMomento Terra 100 Soja 350 --\n1 Capital 360 20 Milho 470 18\n Trabalho 60 20\nMomento Terra 100 Soja 380 8\n2 Capital 431 20 Milho 510 --\n Trabalho 72 20\nFonte: Assumindo que uma ha de terra produz inicialmente 3 mil kg/ha/ano de soja ou 4 mil kg/ano de milho.\nAssim aparece a \"lei dos rendimentos decrescentes\", que textualmente diz:\n\"A medida que aumenta o uso de um determinado fator de produção (mantendo-se fixos os demais insumos), chega-se a um ponto em que a produção adicional obtida eventualmente decrescer\" (Pindyck & Rubinfeld, 1994 p. 226).\nTer presente isto, significa entender as limitações de produção e da empresa, porque não entender isto ou não aceitar isto, permitirá este absurdo:\n\"Toda produção mundial de trigo poderia ser conseguida numa faixa de terra\" (Kafka, 1981 p. 200). Tabela 5.4\nTabela de produto total - Deep Creek Mining Company\nInsumo de capital Y (Gross Power em HP)\nX 0 250 500 750 1000 12450 1500 1750 2000\nInsumo 1 3 16 10 16 16 16\nA 1 2 16 24 29 25 44\n2 16 29 44 56 85 66 56\n3 6 29 43 55 60 61 62\n5 29 55 60 62 63 63 62\nx = 60 59 62 64 64 64\n5 69 60 62 63 63\nx 55 62 64 64 64\nFonte: McGuigan, et al, 2010 p. 164.\nNo curto prazo (6 meses) o trabalho (X) seria o fator variável e o capital (Y) fixo; no longo prazo, ambos os fatores, trabalho e capital seriam variáveis. No curto prazo assume-se que os investimentos efetuados no custo fixo são irrecuperáveis e como tal seu \"custo de oportunidade\" é zero (ver item 5.2); por isso ele não é considerado na análise de viabilidade econômica.\nObserve-se como numa leitura horizontal da Tabela 5.4, aparece um contínuo crescimento do produto obtido (Q), até que em maiores níveis (indo para o lado direito), ele se estabiliza e logo começa a cair; sinal do aparecimento dos \"rendimentos decrescentes\" que se explicou no item 5.4 anterior. Isto mesmo também aparece numa leitura vertical, porém com uma força menor.\n5.3 Função de produção com um fator fixo (capital) - curto prazo\nCom base nas informações da Tabela 5.4, assume-se uma função de produção para o curto prazo, em que Y = 750 (fixo) e a mão de obra (X) seriam o fator variável. Estas duas referências dão lugar à Tabela de valores seguinte: Aqui aparecem conceitos novos, como o Produto Marginal (PMA), Produto Médio (PME) e Elasticidade do Produto (E), que são deduzidos assim:\n\na) O Produto Marginal (PMA) aparece como quociente entre os acréscimos adicionais do produto (Q) e da máo de obra (X); quer dizer: PMA = ΔQ/ΔX\nb) O Produto Médio (PME) aparece como quociente das proporções do produto (Q) e da máo de obra (X) em cada nível de produção; quer dizer: PME = Q/X\nc) A Elasticidade da Produção (E) mede a relação entre os acréscimos do produto (Q) e os acréscimos do fator variável (X), em forma parecida ao conceito de elasticidade preço da demanda:\n\nElasticidade preço da demanda: Ep = -ΔQ\n ----------- = \n ΔP \n P \nQ \n\nElasticidade produto da oferta: E = \nΔQ\n--------- = \nΔX\nX \n\nObserve como a última dedução corresponde à relação E = PMA/PME, que justamente serve para identificar os estágios da produção; isto quer dizer que:\n\na) Quando E > 1, a resposta na produção (Q) frente a acréscimos no fator trabalho (X) mostra rendimentos crescentes (figura convexa). Estágio I\nb) E inicialmente é crescente e logo começa a decrescer e aqui quando E = 1, ele sinaliza o máximo possível da PME.\nc) Depois de E = 1, ele começa a cair e nestes tramos (1 > E > 0) aparecem os rendimentos decrescentes (figura côncava). Estágio II\nd) Quando E = 0, aí se consegue o máximo possível da produção total (Q).\ne) Quando E < 0, a produção total (Q) começa a cair e a PMA é negativa. Estágio III. Tudo isto aparece exposto no seguinte Gráfico:\n\nGráfico N° 5.2\nDedução dos três estágios da produção\n\nProduto Total Q\n\n70\n60\n50\n40\n30\n20\n10\n0\n\n0 1 2 3 5 6 7 8 9 10\n\n\n PMA \n PME\n\n 2\n 4\n 6\n 8\n 10\n-2\n\nNúmero de trabalhdores, X\nFonte: Com os dados da Tabela N° 5.5\n\nCombinando isto com aquilo que aparece na parte inferior do Gráfico último, onde aparecem as representações do Produto Marginal (PMA), do Produto Médio (PME) e a Elasticidade (E), obtém as seguintes relações de produção:\na) Estágio I, quando E > 1, o PME está aumentando até X=4; representa a faixa de ganhos líquidos com a especialização.\nb) Estágio II, quando 0 < E < 1, os rendimentos são decrescentes; o máximo da produção consegue-se no limite direito deste Estágio, em X = 8, quando E = 0.\nc) Estágio III, quando E < 0, os rendimentos são negativos, para valores de X > 8. A escolha do ótimo da produção estará no interior do Estágio II, em função dos custos da mão-de-obra; se ela não é cara, o ótimo puxaria para o lado direito (maior produção); a inversa, se ela é cara, o ótimo puxaria para o lado esquerdo (menor produção). A teoria econômica nos ensina que toda empresa deve maximizar lucros (L) e como lucros não é mais que a diferença entre receita (R) e custos (C), tem a seguinte relação: L = R - C. Neste caso se está analisando o curto prazo, em que o único fator variável é o trabalho (X), sendo então que também funciona isto: L = f(X). Para encontrar o ótimo da função (valores extremos) deriva-se L com respeito a X e consegue-se a seguinte:\n\n2L = -2R + 2C = 0 -> Ótimo se dará em > ? R = 2C\n ----------- \n ∂X ∂X\n\nQuer dizer, o ótimo na produção consegue-se quando a receita marginal (RM) seja igual ao custo marginal (CM). Nesse ponto o lucro (L) será maximizado.\n\nRetomando os dados anteriores: Se o preço da tonelada de minério de urânio esta US$ 10,00 e o salário médio de um trabalhador esta em US$ 50,00 (McGuigan, 2010 p.173-174), temos as relações que aparecem na Tabela:\n\nTabela N° 5.6\nReceita Marginal (RM), Custo Marginal (CM) e Lucros (L)\n\nDeep Creek Mining Company (R, C e L em US$)\n\nQ R CM RM L\n0 0 0 0 0\n1 16 60 50 10 600\n2 16 160 100 60 100\n3 29 290 155 140 130 50\n4 44 440 200 240 150 50\n5 55 550 250 300 110 50\n6 60 620 300 300 60 60\n7 62 620 350 270 20 50\n8 62 820 400 220 0 50\n9 61 610 450 160 -10 50\n10 59 590 500 90 -20 50\n\nFonte: McGuigan, et al. 2010 p. 173 (Tabela 5.3).\n\nEntão, os dados confirmam as derivadas parciais anteriores. A empresa maximiza seus lucros quando RM = CM; quer dizer, devem-se contratar os serviços de 6 trabalhadores, que permitiram um produto de 60 toneladas de minério, cuja venda permitirá uma receita de 600 dólares US e um lucro líquido (máximo) de 300 dólares US. 5.4 Função de produção no longo prazo (todos os fatores variáveis)\n\n5.4.1 Início\n\nCom base nas informações da Tabela 5.4, assume-se uma função de produção para o longo prazo, em que tanto o capital (Y) como a mão-de-obra (X) são variáveis; quer dizer, Q = f(X,Y), onde:\n\nQ = Produção de minério de urânio (toneladas ou t)\nX = mão-de-obra, trabalhadores\nY = Capital, expressos em equipamentos (horse power ou HP)\n\nAgora, as combinações sucessivas de X e Y dão lugar a um sem-número de respostas da produção Q, como se vê na seguinte Tabela, nos quais unindo-se as curvas homogêneas e contínuas, desenham-se linhas chamadas de 'isoquantas'.\n\nTabela N° 5.7\n\nTabela de produção total - Deep Creek Mining Company\n\ninsumo de capital Y (vapor - vapor)\n\nX\n\nmão-de-obra\n\nNº\n\n0\n\n1\n\n2\n\n3\n\n4\n\n5\n\n6\n\n7\n\n8\n\n9\n\n10\n\n250\n500\n750\n1000\n1250\n1500\n1750\n2000\n\n2\n\n16\n16\n20\n24\n28\n32\n36\n\n3\n\n16\n24\n28\n32\n36\n40\n44\n\n4\n\n24\n40\n44\n48\n52\n56\n60\n\n5\n\n44\n56\n60\n62\n63\n64\n64\n64\n\n6\n\n50\n60\n62\n64\n64\n65\n65\n\n7\n\n55\n58\n61\n63\n64\n65\n66\n\n8\n\n62\n56\n60\n62\n64\n65\n66\n67\n\nFonte: Tabela N° 5.4\n\nEstas curvas assim identificadas podem ser transportadas ao seguinte Gráfico:\n\nGráfico N° 5.3\n\nIsoquantas de produção - Deep Creek Mining Company\n\nY\n\n2000\n1760\n1500\n1250\n1000\n750\n600\n250\n\n0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 X\n\nFonte: Com base e Informações de Tabela N° 5.7
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5. QUE, QUANTO E COMO PRODUZIR NA EMPRESA\n\n5.1 Apresentação\n\nEm geral, o que produzir seria uma derivada das vantagens que o país, região ou empresa tem, quando comparado com seu cenário adjacente (aula 3), devidamente calibrado pelas forças do mercado concorrencial imperante (aula 4); porém em particular, toda empresa deve escolher entre estas várias alternativas, qual bem ou serviço será produzido e em que quantidade; por exemplo, atendendo a estas perguntas:\n\na) Devem-se produzir roupas ou alimentos?\nb) Se forem roupas ou alimentos, quanto produzir?\n\nEm segundo lugar, a empresa deve decidir a maneira pela qual o bem escolhido será produzido. Normalmente os bens podem ser obtidos mediante diferentes combinações de recursos e técnicas. Evidentemente deve-se-la optar pela técnica que signifique o menor custo por unidade de produto a ser obtido.\n\nA seguir vão-se apresentar alguns conceitos básicos e logo como construir os cenários de otimização para o curto e longo prazo de uma empresa.\n\n5.2 Conceitos básicos:\n\na) Curto e longo prazo (Kafka 1981, p. 223-224)\n\nEm economia por curto prazo deve-se entender ao cenário no qual se conta com um fator de produção fixo e outro ou outros variáveis. No longo prazo todos os fatores são variáveis.\n\nGeralmente as maquinarias e equipamentos são tomados como fatores fixos, no curto prazo; porém quando se faz necessário sua renovação, eles também passam a ser variáveis, no longo prazo.\n\nDe tudo isto se pode deduzir que os conceitos de curto e longo prazo esta relacionados diretamente com o período de vida útil dos ativos de maior significância da empresa. Assim, o curto prazo para um vendedor de cachorro quente da esquina será o mesmo tempo de duração de seu fogão ou seu forno (6 meses ou um ano); já para o caso de uma usina de aço isto mesmo deve ser de uns 15 a 20 anos. Este conceito de curto e longo prazo é diferente, por exemplo, do conceito utilizado na contabilidade empresarial, onde o curto prazo é igual ao CIRCULANTE, que se executa num ano calendarário, e o longo prazo quê é equivalente ao NÃO CIRCULANTE, que se executa em períodos maiores de um ano. b) Fronteira de produção (Ferguson & Gould, 1979 p. 448-450).\n\nA curva da \"fronteira de possibilidades de produção\" representa o locus das possibilidades de transformação dos fatores de produção em bens finais, quando já são conhecidas as proporções físicas de todos eles, no curto prazo.\n\nTrês exigências básicas são necessárias para construir uma curva de \"fronteira de possibilidades de produção\":\n\na) Existência de uma quantidade fixa de recursos\nb) Possibilidades de obter pleno emprego dos recursos\nc) A tecnologia permanece constante\n\nPor exemplo, uma fazenda agrícola com uma determinada extensão de terra, um conjunto de instalações, máquinas e equipamentos e um número fixo de trabalhadores, têm condições para produzir, entre outros, soja e milho, com as proporções (alternativas) que aparecem na seguinte Tabela. A escolha de uma dessas alternativas exclui a possibilidade de outra.\n\nTabela N° 5.1\n\nProduto agrícola de uma fazenda\n(emquilogramas, Kg)\n\n A | 8.800 | 1.000 |\n 7.500 | B |\n 8.000 | 6.500 | C |\n 5.500 | D |\n 5.000 | E |\n 4.000 | 3.000 |\n 5.000 | 0 |\n\nAssumindo que o fazendeiro decida utilizar toda a sua propriedade (e demais recursos) no cultivo de milho. Neste caso será possível produzir no máximo 8.000 quilos de milho (Alternativa A) e nenhuma de soja.\n\nNo outro extremo, assumindo que todos os recursos sejam investidos em soja. Neste caso o volume máximo a ser produzido seria de 5.000 quilos, enquanto que a produção de milho seria zero (Alternativa F). Nas alternativas -B, C, D e E- significa que o fazendeiro estaria cultivando ambos os bens, em proporções diferentes.\n\nDe tudo isto se deduz que aumentos ou diminuições na produção de soja só se conseguirão diminuindo ou aumentando a produção de milho, e vice-versa. No seguinte Gráfico se pode visualizar o jogo de combinações que se acaba de apresentar. Gráfico N° 5.1\nFronteira de Possibilidades de Produção para o milho e a soja\n\n 8.0 |\n 7.5 |\n 7.0 | A\n 6.5 | B\n 6.0 | C\n 5.5 | D\n 5.0 | J\n 4.5 |\n 4.0 |\n 3.5 |\n 3.0 |\n 2.5 |\n 2.0 |\n 1.5 |\n 1.0 |\n 0.5 | 0.0\n | 0 1 2 3 4\n Soja (mil Kg) F\n\nUm ponto J \"dentro\" da curva representa uma situação possível, porém no qual os recursos (fatores) não estão sendo utilizados eficientmente (subutilização do potencial). Um ponto K fora da curva representa uma situação impossível hoje, porque não existem recursos suficientes para atingir esse patamar de produção.\n\nA curva toda pode se deslocar para a direita ou para a esquerda, em função da incorporação ou retirada de novos recursos ou fatores produtivos, ou do uso em maior ou menor medida, das inovações tecnológicas. Por exemplo, sobre isto último se poderia considerar o caso da \"revolução verde\" na agricultura, que desde a década 70 vem permitindo maiores níveis de produção, graças ao uso de sementes melhoradas e novas práticas agrícolas (Santos, 2006 p. 1). Inclusive aqui no Brasil se informa da introdução de uma nova variedade transgênica do feijão, que deve revolucionar este cultivo (Graziano, 2011 p. A2).\n\nc) Custo de oportunidade (Simonsen, 1988, p. 341)\n\nO custo de oportunidade de um produto se conceitua como o custo desse produto em termos do que deixa de ser produzido de outros bens. Assim, no caso do exemplo da Tabela N° 5.1, o aumento da produção de soja somente ocorrera mediante a diminuição da produção de milho e vice-versa. Assim, o custo de um produto poderá ser expresso em termos da quantidade sacrificada de outro.\n\nPassando do ponto C para D, se ganha mil kg a mais de soja, e se perde 1,5 mil kg de milho; isto último seria o \"custo de oportunidade\" de ganhar umas mil. Tabela N° 5.2\nCusto de Oportunidade para Produzir Soja. \n(para mil kg de soja, a mais, em mil kg de milho)\nAlternativas Soja Milho Custo Oport.\nA 0 6.800 660\nB 1.000 7.500 660\nC 2.000 6.500 1.500\nD 3.000 5.500 1.500\nE 4.000 3.000 2.600\nF 5.000 1.000 3.000\nFonte: Com os dados da Tabela N° 5.1\nEm forma similar se poderia calcular o custo de oportunidade para produzir milho, sendo que neste caso as unidades sacrificadas seriam da soja.\nEste custo de oportunidade deveria ser considerado na planilha de custos correspondente, seja da soja ou do milho, além dos outros custos tradicionais (mão de obra, matérias-primas, ferramentas, etc.). Assim aparece o conceito de \"custo econômico\" de produção, que deve incluir o \"custo de oportunidade\", a diferença do \"custo contábil\", que se considera os custos tradicionais.\nIsto significa que na avaliação de uma empresa já existente ou de um projeto que já está em execução, alguns de seus ativos devem ter valor e preço e outros não, em função de seu \"custo de oportunidade\". Por exemplo, os bens de capital como maquinários e equipamentos já instalados passam a ter um valor nulo ou quase nulo (porque já não existiria a possibilidade de dar-lhe outro uso a eles). \nÀ inversa, os recursos humanos e matérias-primas, que poderiam ser realocados a outros usos, eles sim tem um \"custo de oportunidade\" que deve ser considerados; isto mesmo vale para os prédios e instalações físicas.\nLei dos rendimentos decrescentes (Kafka, 1981 p. 200-201)\nEm 5.2 indicou-se que a curva da \"fronteira de possibilidades de produção\" poderia se desplazar para direita, caso se adicione maiores proporções dos fatores correspondentes; porem isto tem suas limitações, caso um dos fatores seja escasso ou permaneça fixo. Assim, por exemplo, assumindo a propriedade de uma fazendinha de 100 hectares, onde inicialmente trabalhavam 50 operários e se utilizam 300 unidades de capital. Para fins de aumentar a produção poder-se-ia ensaiar contratar mais mão de obra ou unidades adicionais de capital, sendo que a terra permanece fixa nas 100 hectares; o resultado seguramente serão maiores Tabela N° 5.3\nLei dos Rendimentos Decrescentes da fazendo de 100 hectares\nMomentos Fatores de produção Produto final (mil g)\nNomes Unidades Variações Nomes Unidades Variações\nMomento Terra 100 -- Soja 300 --\n0 Capital 350 -- Milho 400 --\n Trabalho 50 --\nMomento Terra 100 Soja 350 --\n1 Capital 360 20 Milho 470 18\n Trabalho 60 20\nMomento Terra 100 Soja 380 8\n2 Capital 431 20 Milho 510 --\n Trabalho 72 20\nFonte: Assumindo que uma ha de terra produz inicialmente 3 mil kg/ha/ano de soja ou 4 mil kg/ano de milho.\nAssim aparece a \"lei dos rendimentos decrescentes\", que textualmente diz:\n\"A medida que aumenta o uso de um determinado fator de produção (mantendo-se fixos os demais insumos), chega-se a um ponto em que a produção adicional obtida eventualmente decrescer\" (Pindyck & Rubinfeld, 1994 p. 226).\nTer presente isto, significa entender as limitações de produção e da empresa, porque não entender isto ou não aceitar isto, permitirá este absurdo:\n\"Toda produção mundial de trigo poderia ser conseguida numa faixa de terra\" (Kafka, 1981 p. 200). Tabela 5.4\nTabela de produto total - Deep Creek Mining Company\nInsumo de capital Y (Gross Power em HP)\nX 0 250 500 750 1000 12450 1500 1750 2000\nInsumo 1 3 16 10 16 16 16\nA 1 2 16 24 29 25 44\n2 16 29 44 56 85 66 56\n3 6 29 43 55 60 61 62\n5 29 55 60 62 63 63 62\nx = 60 59 62 64 64 64\n5 69 60 62 63 63\nx 55 62 64 64 64\nFonte: McGuigan, et al, 2010 p. 164.\nNo curto prazo (6 meses) o trabalho (X) seria o fator variável e o capital (Y) fixo; no longo prazo, ambos os fatores, trabalho e capital seriam variáveis. No curto prazo assume-se que os investimentos efetuados no custo fixo são irrecuperáveis e como tal seu \"custo de oportunidade\" é zero (ver item 5.2); por isso ele não é considerado na análise de viabilidade econômica.\nObserve-se como numa leitura horizontal da Tabela 5.4, aparece um contínuo crescimento do produto obtido (Q), até que em maiores níveis (indo para o lado direito), ele se estabiliza e logo começa a cair; sinal do aparecimento dos \"rendimentos decrescentes\" que se explicou no item 5.4 anterior. Isto mesmo também aparece numa leitura vertical, porém com uma força menor.\n5.3 Função de produção com um fator fixo (capital) - curto prazo\nCom base nas informações da Tabela 5.4, assume-se uma função de produção para o curto prazo, em que Y = 750 (fixo) e a mão de obra (X) seriam o fator variável. Estas duas referências dão lugar à Tabela de valores seguinte: Aqui aparecem conceitos novos, como o Produto Marginal (PMA), Produto Médio (PME) e Elasticidade do Produto (E), que são deduzidos assim:\n\na) O Produto Marginal (PMA) aparece como quociente entre os acréscimos adicionais do produto (Q) e da máo de obra (X); quer dizer: PMA = ΔQ/ΔX\nb) O Produto Médio (PME) aparece como quociente das proporções do produto (Q) e da máo de obra (X) em cada nível de produção; quer dizer: PME = Q/X\nc) A Elasticidade da Produção (E) mede a relação entre os acréscimos do produto (Q) e os acréscimos do fator variável (X), em forma parecida ao conceito de elasticidade preço da demanda:\n\nElasticidade preço da demanda: Ep = -ΔQ\n ----------- = \n ΔP \n P \nQ \n\nElasticidade produto da oferta: E = \nΔQ\n--------- = \nΔX\nX \n\nObserve como a última dedução corresponde à relação E = PMA/PME, que justamente serve para identificar os estágios da produção; isto quer dizer que:\n\na) Quando E > 1, a resposta na produção (Q) frente a acréscimos no fator trabalho (X) mostra rendimentos crescentes (figura convexa). Estágio I\nb) E inicialmente é crescente e logo começa a decrescer e aqui quando E = 1, ele sinaliza o máximo possível da PME.\nc) Depois de E = 1, ele começa a cair e nestes tramos (1 > E > 0) aparecem os rendimentos decrescentes (figura côncava). Estágio II\nd) Quando E = 0, aí se consegue o máximo possível da produção total (Q).\ne) Quando E < 0, a produção total (Q) começa a cair e a PMA é negativa. Estágio III. Tudo isto aparece exposto no seguinte Gráfico:\n\nGráfico N° 5.2\nDedução dos três estágios da produção\n\nProduto Total Q\n\n70\n60\n50\n40\n30\n20\n10\n0\n\n0 1 2 3 5 6 7 8 9 10\n\n\n PMA \n PME\n\n 2\n 4\n 6\n 8\n 10\n-2\n\nNúmero de trabalhdores, X\nFonte: Com os dados da Tabela N° 5.5\n\nCombinando isto com aquilo que aparece na parte inferior do Gráfico último, onde aparecem as representações do Produto Marginal (PMA), do Produto Médio (PME) e a Elasticidade (E), obtém as seguintes relações de produção:\na) Estágio I, quando E > 1, o PME está aumentando até X=4; representa a faixa de ganhos líquidos com a especialização.\nb) Estágio II, quando 0 < E < 1, os rendimentos são decrescentes; o máximo da produção consegue-se no limite direito deste Estágio, em X = 8, quando E = 0.\nc) Estágio III, quando E < 0, os rendimentos são negativos, para valores de X > 8. A escolha do ótimo da produção estará no interior do Estágio II, em função dos custos da mão-de-obra; se ela não é cara, o ótimo puxaria para o lado direito (maior produção); a inversa, se ela é cara, o ótimo puxaria para o lado esquerdo (menor produção). A teoria econômica nos ensina que toda empresa deve maximizar lucros (L) e como lucros não é mais que a diferença entre receita (R) e custos (C), tem a seguinte relação: L = R - C. Neste caso se está analisando o curto prazo, em que o único fator variável é o trabalho (X), sendo então que também funciona isto: L = f(X). Para encontrar o ótimo da função (valores extremos) deriva-se L com respeito a X e consegue-se a seguinte:\n\n2L = -2R + 2C = 0 -> Ótimo se dará em > ? R = 2C\n ----------- \n ∂X ∂X\n\nQuer dizer, o ótimo na produção consegue-se quando a receita marginal (RM) seja igual ao custo marginal (CM). Nesse ponto o lucro (L) será maximizado.\n\nRetomando os dados anteriores: Se o preço da tonelada de minério de urânio esta US$ 10,00 e o salário médio de um trabalhador esta em US$ 50,00 (McGuigan, 2010 p.173-174), temos as relações que aparecem na Tabela:\n\nTabela N° 5.6\nReceita Marginal (RM), Custo Marginal (CM) e Lucros (L)\n\nDeep Creek Mining Company (R, C e L em US$)\n\nQ R CM RM L\n0 0 0 0 0\n1 16 60 50 10 600\n2 16 160 100 60 100\n3 29 290 155 140 130 50\n4 44 440 200 240 150 50\n5 55 550 250 300 110 50\n6 60 620 300 300 60 60\n7 62 620 350 270 20 50\n8 62 820 400 220 0 50\n9 61 610 450 160 -10 50\n10 59 590 500 90 -20 50\n\nFonte: McGuigan, et al. 2010 p. 173 (Tabela 5.3).\n\nEntão, os dados confirmam as derivadas parciais anteriores. A empresa maximiza seus lucros quando RM = CM; quer dizer, devem-se contratar os serviços de 6 trabalhadores, que permitiram um produto de 60 toneladas de minério, cuja venda permitirá uma receita de 600 dólares US e um lucro líquido (máximo) de 300 dólares US. 5.4 Função de produção no longo prazo (todos os fatores variáveis)\n\n5.4.1 Início\n\nCom base nas informações da Tabela 5.4, assume-se uma função de produção para o longo prazo, em que tanto o capital (Y) como a mão-de-obra (X) são variáveis; quer dizer, Q = f(X,Y), onde:\n\nQ = Produção de minério de urânio (toneladas ou t)\nX = mão-de-obra, trabalhadores\nY = Capital, expressos em equipamentos (horse power ou HP)\n\nAgora, as combinações sucessivas de X e Y dão lugar a um sem-número de respostas da produção Q, como se vê na seguinte Tabela, nos quais unindo-se as curvas homogêneas e contínuas, desenham-se linhas chamadas de 'isoquantas'.\n\nTabela N° 5.7\n\nTabela de produção total - Deep Creek Mining Company\n\ninsumo de capital Y (vapor - vapor)\n\nX\n\nmão-de-obra\n\nNº\n\n0\n\n1\n\n2\n\n3\n\n4\n\n5\n\n6\n\n7\n\n8\n\n9\n\n10\n\n250\n500\n750\n1000\n1250\n1500\n1750\n2000\n\n2\n\n16\n16\n20\n24\n28\n32\n36\n\n3\n\n16\n24\n28\n32\n36\n40\n44\n\n4\n\n24\n40\n44\n48\n52\n56\n60\n\n5\n\n44\n56\n60\n62\n63\n64\n64\n64\n\n6\n\n50\n60\n62\n64\n64\n65\n65\n\n7\n\n55\n58\n61\n63\n64\n65\n66\n\n8\n\n62\n56\n60\n62\n64\n65\n66\n67\n\nFonte: Tabela N° 5.4\n\nEstas curvas assim identificadas podem ser transportadas ao seguinte Gráfico:\n\nGráfico N° 5.3\n\nIsoquantas de produção - Deep Creek Mining Company\n\nY\n\n2000\n1760\n1500\n1250\n1000\n750\n600\n250\n\n0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 X\n\nFonte: Com base e Informações de Tabela N° 5.7