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SECRETARIA EXECUTIVA DE REGULAÇÃO EM SAÚDE MANUAL OPERACIONAL CENTRAL DE REGULAÇÃO DE LEITOS E DE ACESSOS ÀS URGÊNCIASEMERGÊNCIAS SESPE 2ª Edição Recife fevereiro de 2019 SECRETARIA EXECUTIVA DE REGULAÇÃO EM SAÚDE DIRETORIA GERAL DE FLUXOS ASSISTENCIAS GERÊNCIA DE REGULAÇÃO HOSPITALAR ANDRÉ LONGO ARAÚJO DE MELO Secretário Estadual de Saúde GILIATE COELHO NETO Secretária Executiva de Regulação em Saúde CLAUDENI BRITO DE SOUZA LEÃO Diretora Geral de Fluxos Assistenciais ÉRICO MUNIZ DE ARRUDA FALCÃO Diretor Médico da Central de Regulação Hospitalar RITA DE CÁSSIA FERREIRA RABELLO Gestora da Central de Regulação Hospitalar CINTHIA CECILIA C CORDEIRO DA SILVA Médica Colaboradora LUIZ ANDRÉ MARINHO LIPPO Médico Colaborador Índice Parte I Introdução4 Parte II Processo regulatório7 Parte III Referências19 Parte IV Anexos38 4 PARTE I INTRODUÇÃO OBJETIVO A Central Estadual de Regulação é responsável por definir o acesso do usuário do Sistema Único de Saúde SUS para serviço de referência de acordo com o caso informado pelo médico assistente e sua coerência com os protocolos de urgênciaemergência vigentes por especialidades cabendo ao médico regulador formular perguntas objetivas e esclarecedoras Através de critérios regulatórios específicos o médico regulador fará a distribuição da demanda de solicitações da forma mais equânime possível entre os serviços disponíveis possibilitando assistência especializada para os casos em questão INFORMAÇÕES OBRIGATÓRIAS NO PROCESSO REGULATÓRIO 1 Relacionadas do paciente Nome Idade Cartão SUS CPFEssencial quando for possível pois é o principal identificador para o SUS Município de residência Descrição sumária do caso médico Hipótese diagnóstica Especialidade médica requerida 2 Relacionadas ao médico solicitante Código identificador da unidade solicitante para regulaçãoSistema de Regulação Número de inscrição no Conselho Regional de Medicina de Pernambuco CREMEPE Nome da mãe CPF ou Data de nascimento dia mês e ano Em todos os casos os municípios de residência dos pacientes devem ser questionados e descritos nos encaminhamentos em virtude de existirem hospitais que trabalham com critério de regionalização assim como para possibilitar nos outros casos o direcionamento do paciente para a unidade de urgênciaemergência mais próxima de sua residência 5 Na descrição sumária do caso devem constar informações objetivas e concatenadas acerca da situação médica do paciente além de hipóteses diagnósticas vinculadas à descrição do caso possibilitando de forma inequívoca a compreensão do caso e os motivos do encaminhamento para qualquer pessoa que necessite avaliar as circunstâncias do direcionamento do paciente para os serviços de urgênciaemergência Em relação à especialidade médica requerida na ocasião da solicitação de senha de acesso só é possível direcionamento para especialidades médicas de urgênciaemergência disponibilizadas pela SESPE em suas unidades referenciadas A regulação de casos de urgênciaemergência é uma atividade médica Portaria Nº 2657 de 16 de dezembro de 2004 que para ser iniciada é obrigatório que existam dois profissionais envolvidos um médico solicitante e um médico regulador ambos com situação cadastral regularizada no CREMEPE RESPONSABILIDADES DO MÉDICO REGULADOR Evitar conflitos com os médicos solicitantes mas caso ocorram deverão ser registrados em relatório de ocorrências do plantão Manter ambiente organizado Evitar barulho que incomode os demais integrantes da equipe da Central de Regulação Cumprir horários estabelecidos para chegada e saída Atraso superior a 15 minutos deverá ser justificado para o superior hierárquico sendo descontado no horário do repouso Atrasos repetidos superiores a 30 minutos durante período de 12 horas de plantão serão contabilizados para desconto na produtividade do mês da ocorrência O médico regulador só poderá iniciar sua folga após o retorno do colega que estava de folga no horário anterior para não prejudicar o andamento do serviço Não utilizar de meios de comunicação como telefones aplicativos ou internet durante o tempo em que está na bancada desempenhando suas funções Exceção para ligações telefônicas em situações de urgência pessoal Utilizar o período de trabalho em bancada exclusivamente para as funções necessárias à regulação dos casos médicos Evitar pausas não relacionadas ao serviço e caso sejam necessárias pausas fora do horário de repouso estas devem ser breves e utilizadas com parcimônia O médico ferista irá para o plantão em que haja necessidade de profissional independente do dia Cumprir determinações dos gestores da Central Ter atuação ativa na tomada de decisões pertinentes ao ato de regulação baseandose nas informações contidas neste manual operacional e circunstâncias repassadas pelos gestores da Central O ato de regulação médica com os discernimentos necessários para isso é do médico regulador 6 RESPONSABILIDADES DA GESTÃO DA CENTRAL DE REGULAÇÃO DE ACESSOS ÀS URGÊNCIAS E EMERGÊNCIASCENTRAL DE REGULAÇÃO DE LEITOS Receber informações dos gestores das unidades hospitalares de urgênciaemergência e definir as restrições cabíveis considerando a rede de assistência como um todo e não apenas individualmente Dispor de relação atualizada com os números de telefones dos plantonistas da Central de Regulação para contato quando necessário Manter o ambiente de trabalho higienizado Autorizar no máximo três solicitações de férias por mês sendo um médico de férias por plantão Caso o número de solicitações ultrapasse o quantitativo estabelecido será utilizado o critério de antiguidade para desempate Fica definido ainda que o médico não poderá tirar férias no mesmo mês por dois anos consecutivos a não ser que o mês esteja disponível Deliberar sobre interpretações dos protocolos de regulação repassando estas informações em cada plantão e em reuniões clínicas com o conjunto de médicos reguladores Repassar as restrições das unidades referenciadas à equipe de médicos reguladores de plantão Realizar reuniões clínicas mensais sobre assuntos pertinentes ao processo regulatório Notificar médicos cujas regulaçõessenhas de acesso fujam aos preceitos regulatórios básicos para que os mesmos se justifiquem perante o protocolo O recebimento da notificação deverá ocorrer com assinatura em livro de protocolo assim como a devolução da justificativa que deverá ocorrer em até 48 horas Casos reincidentes de encaminhamentos que fujam ao protocolo regulatório serão analisados pela gestão da Central acerca de possíveis sanções Exigir das instâncias superiores à Central de Regulação respaldo documental pertinente a situações que limitem o acesso às unidades de urgênciaemergência por período superior a 12 horas ou independente de tempo em situações nas quais a limitação de acesso às unidades de urgênciaemergência cause considerável comprometimento à assistência dos pacientes principalmente em momentos de crise Esse respaldo documental das instâncias superiores à Central de Regulação dará ciência à rede de assistência como um todo e possibilitará respaldo estabilidade e cumprimento das determinações estabelecidas Posteriormente situações particulares poderão ser incluídas em versões mais atualizadas deste manual Notificação dos gestores dos hospitais referenciados SES Ministério Público de Pernambuco e CREMEPE acerca de recusas de atendimento quando as senhas de acesso foram geradas em conformidade com os princípios regulatórios básicos 7 RESPONSABILIDADES DA GESTÃO DAS UNIDADES HOSPITALARES DE URGÊNCIAEMERGÊNCIA Enviar a escala mensal da unidade em tempo hábil para o email monitoramentoregulacaogmailcom Em situações de ausências no dia do plantão caberá ao gestor da unidade entrar em contato por telefone com o gestor de plantão da Central de Regulação Comunicar de imediato intercorrências que interfiram no funcionamento adequado da unidade incêndios curto circuito falhas críticas estruturais e de equipamentos hemodinâmica tomografia etc para as instâncias responsáveis e superiores da SES A comunicação à Central de Regulação deverá ser feita em situações excepcionais como as acima mencionadas que necessariamente interfiram diretamente no efetivo atendimento do paciente em âmbito das urgênciasemergências destas unidades A manutenção das restrições ou fechamentos destes serviços pela Central de Regulação por período superior a 12 horas só poderá obrigatoriamente ser realizado através de ofício da SES com tal determinação Este fato decorre da natural consequência deste ato que é o encaminhamento da demanda do serviço restrito ou fechado para as outras unidades acarretando sobrecarga de atendimento nestas últimas unidades A falta de material de uso rotineiro como por exemplo medicamentos reagentes e material penso não se encaixam nesta situação São situações que devem ser sanadas pelas responsáveis pelas unidades de urgênciaemergência PARTE II PROCESSO REGULATÓRIO PROCESSO REGULATÓRIO VISÃO GERAL O processo regulatório é subdividido em três atividades com características regulatórias distintas Esses processos regulatórios são 1 Processo regulatório às urgênciasemergências permite acesso às urgênciasemergências do estado em casos médicos classificados no ato da regulação como casos de urgência ou emergência A senha gerada nesta situação é considerada senha de urgência 2 Processo regulatório às Unidades de Terapia Intensiva UTI permite acesso e internamento aos pacientes graves em Unidades de Terapia Intensiva do estado A senha gerada nesta situação é considerada senha de internamento 3 Processo regulatório aos leitos de enfermarias permite acesso e internamento de pacientes em leitos de enfermaria de unidades próprias e complementares vinculadas à Secretaria Estadual de Saúde que não estejam inclusos em critérios médicos de urgência emergência ou de UTI e que possuam perfil clínico compatível com o leito oferecido A senha gerada nesta situação é considerada senha de internamento 8 1 PROCESSO REGULATÓRIO DE ACESSO ÀS URGÊNCIASEMERGÊNCIAS O processo regulatório de acesso às urgências e emergências do estado iniciase com a identificação pelo médico regulador de caso compatível com urgência ou emergência Para obter essa percepção cabe ao médico regulador fazer perguntas objetivas e pertinentes ao caso relatado pelo médico solicitante médico assistente Após a descrição sumária do caso devese ter pelo menos uma hipótese diagnóstica formulada além de menção de qual especialista é requerido para a avaliação do caso de urgência ou emergência Concluída esta etapa cabe ao médico regulador gerar senha de acesso à urgênciaemergência mais próxima ao local onde se encontra o paciente e com especialista disponível para avaliação do caso A senha de acesso senha de urgência gera portanto expectativa de atendimento e avaliação por médico especialista em unidade dotada de urgênciaemergência médica em regime de plantão 24 horas O processo regulatório de acesso às urgênciasemergências é realizado através de planilhas fornecidas pelas Secretarias de Saúde Municipais Secretaria de Saúde do Estado de Pernambuco e unidades hospitalares onde constam informações acerca dos profissionais médicos disponíveis em regime de plantão para o pronto atendimento aos pacientes A demanda por atendimento médico especializado em caráter de urgência ou emergência pode ser maior do que a capacidade instalada das unidades referenciadas Contudo considerandose os casos regulados como sendo configurados como de urgência ou emergência médicas não há como a senha de acesso não ser gerada Cabe ao médico regulador distribuir a demanda da forma mais equânime possível evitando com isso a superlotação de alguns serviços em detrimento de outros Ao gerar senha de acesso aos serviços de urgênciaemergência o médico regulador fará as seguintes avaliações a Avaliação espacial acesso à urgênciaemergência mais próxima ao local onde se encontra o paciente b Avaliação qualitativa avaliação das condições nos serviços de urgênciaemergência na ocasião da solicitação da senha de acesso Estas condições incluem especialista disponível para avaliação do paciente lotação ou situações excepcionais que existam no ato da regulação c Avaliação quantitativa avaliação do total de encaminhamentos realizados distribuindo de forma equânime a demanda médica entre as unidades referenciadas Na situação de unidades médicas superlotadas cabe ao médico regulador repassar essa informação ao médico solicitante que confirmando caso clínico compatível com situação de urgênciaemergência terá senha de acesso gerada obedecendo aos critérios regulatórios descritos acima 9 Desta forma não é necessário que o médico solicitante ligue para a unidade referenciada para confirmar o acesso apenas para repassar as informações médicas sobre o caso que julgue serem necessárias Observações 1 A finalidade da senha de acesso é proporcionar assistência por especialista em unidade referência de urgênciaemergência mais próxima ao paciente Em situações nas quais a unidade referência com médico especialista está geograficamente distante da unidade solicitante a senha será gerada para esta unidade referência mesmo que geograficamente distante e não para outras unidades nas quais não exista o médico especialista Caso exista necessidade de assistência em outras unidades mais próximas antes da efetiva chegada do paciente à unidade com médico especialista como por exemplo em situações para estabilização médica do paciente cabe ao médico regulador orientar ao solicitante essa possibilidade e registrála em senha Apesar dessa orientação e registro a senha deve ser sempre gerada para a unidade que dispõe do especialista de plantão Em casos cirúrgicos é recomendável gerar senha de acesso às unidades com um mínimo de dois especialistas da área cirúrgica e um anestesista Na capital e na região metropolitana em virtude da maior disponibilidade de especialistas nas urgênciasemergências caberá ao médico regulador distribuir as senhas de acesso aos serviços levando em consideração a situação da rede de assistência como um todo e especificamente em relação ao quantitativo de especialistas em cada unidade referenciada 2 Em situações de restrições repassadas pelo médico regulador ao médico solicitante como por exemplo superlotação ausência de fontes de oxigênio e ventiladores para manutenção de suporte ventilatório mecânico mas mesmo após ciência ao solicitante destas circunstâncias e apesar disto considerando ser o paciente grave e o serviço de origem não tendo condições mínimas de dar assistência ao paciente caberá ao médico regulador gerar senha de acesso para transferência imediata à unidade referenciada Neste caso o critério vaga zero será utilizado pelo médico regulador Pacientes considerados como pertencentes ao critério vaga zero são aqueles graves e em risco iminente de morte cujo tempo para efetiva avaliação e condução pelo especialista será condição para uma maior ou menor sobrevida deste paciente A recusa de atendimento por médico especialista em unidade referenciada não deve ocorrer em casos médicos regulados e classificados como casos de urgênciaemergência mais ainda quando a gravidade do paciente permite ao médico regulador enquadrar o paciente como critério vaga zero O critério vaga zero ou vaga sempre está previsto na Portaria nº 204802 do Ministério da Saúde Exemplo desses casos contudo sem excluir outros são os pacientes cardiológicos e neurológicos Os encaminhamentos serão realizados em sistema de rodízio para todas as unidades referenciadas A depender do casogravidade do paciente é aconselhável ao médico regulador orientar ligação prévia do médico solicitante para a unidade referenciadamédico especialista Esta ligação deve ser considerada como postura ética adequada pois permitirá que a unidade referenciada e o médico especialista se preparem para a 10 recepção do paciente A ligação prévia não deve ser considerada pelo médico especialista da unidade referenciada como situação passível de recusa de atendimento 3 As senhas de acesso às urgênciasemergências devem ser pautadas nos protocolos vigentes para as especialidades médicas disponíveis para regulação Todos os protocolos são baseados em avaliações clínica e complementar exames laboratoriais exames de imagem entre outros No caso da inexistência de subsídios para a avaliação complementar na unidade solicitante prevalecerão os critérios da avaliação clínica Existindo subsídios para avaliação complementar como por exemplo exames bioquímicos e exames radiológicos estes deverão ser realizados antes da solicitação de senha de acesso aos serviços de urgênciaemergência Esta medida tem por finalidade evitar o encaminhamento para unidades referenciadas de urgênciaemergência de casos desnecessários 4 Todos os usuários dos sistemas de regulação médica devem obrigatoriamente ter a ciência do que é e do que não é efetivamente regulado às unidades referenciadas Para isso recomendase a leitura atenta deste manual operacional por todos os participantes do ato de regulação médica De forma resumida regulase o acesso de casos de urgência ou emergência médicas para a unidade referenciada mais próxima com especialista de plantão dentro do rol de especialidades disponíveis para a regulação e meramente para a avaliação e condução pelo especialista no âmbito do setor de urgênciaemergência da unidade referenciada Em outras palavras não é cabível solicitar senha de acesso às urgênciasemergências em situações como Necessidade apenas de exames complementares como por exemplo tomografias imagens de ressonância magnética arteriografias entre outros desconsiderandose o contexto médico de urgênciaemergência Necessidade de realização de procedimentos como por exemplo acessos venosos centrais cateteres cistostomias entre outros desconsiderandose o contexto médico de urgênciaemergência Necessidade de recursos materiais para o suporte ao paciente como por exemplo fontes de oxigênio ventiladores mecânicos além de falta de instrumental para casos cirúrgicos material penso antibióticos ou outras medicações considerandose ser a unidade solicitante uma unidade referência de urgênciaemergência Não cabe à Central de Regulação solucionar os problemas administrativos e organizacionais dessas unidades Necessidade de espaço para o suporte ao paciente por motivos de superlotação considerandose ser a unidade solicitante uma unidade referência de urgênciaemergência Essa solicitação é indevida pelo fato de que a Central de Regulação não regula espaço e sim acesso às grandes urgências e emergências respeitandose os critérios do processo regulatório incluindo a distribuição equânime da demanda por atendimento de urgênciaemergência entre as unidades referenciadas O paciente que já se 11 encontra na unidade referência não poderá ser retransferido para outra unidade de mesmo perfil por motivo de lotação via Central de Regulação Caso exista esta necessidade as unidades de urgênciaemergência podem pactuar este acesso retransferência sem a participação da Central de Regulação Necessidade de atendimento de urgênciaemergência em casos de pacientes internados em hospitais terciários considerandose que nestes hospitais há equipes de várias especialidades médicas mesmo que estas equipes não estejam em regime de plantão mas que podem ser acionadas para o atendimento ao paciente Exceção se faz em situações cujo tempo para acionamento de equipes médicas e efetiva disponibilidade de atendimento ao paciente internado seja provavelmente maior que o tempo para transferência para outros hospitais nos quais há equipe médica especializada de plantão e ainda neste caso o médico regulador deve ponderar considerando que a transferência imediata pode não significar atendimento imediato por situações de superlotação nas outras unidades referenciadas 5 As especialidades médicas disponíveis para solicitação de acesso às urgênciasemergências através da Central de Regulação Hospitalar são clínica médica pneumologia infectologia hematologia queimados cirurgia geral cirurgia vascular urologia cirurgia pediátrica e de neonatos traumato ortopedia pediatrianeonatologia obstetríciaginecologia neurocirurgia neurologia cardiologia otorrinolaringologia buco maxilofacial oftalmologia Não há exceção a esta lista de especialidades devendo a unidade solicitante contatar diretamente as unidades que dispõem de especialidades não contempladas através da Central de Regulação 6 O acesso às urgênciasemergências deve ser feito considerandose o local mais próximo com especialista médico para a resolução do caso Contudo para os hospitais metropolitanos há o critério de regionalização que deve ser respeitado O critério de regionalização estabelece grupo de municípios cujos pacientes devem ser direcionados para um ou outro hospital metropolitano mais próximo à residência do paciente e dentro de sua área de abrangência Em virtude disso cabe ao médico regulador sempre indagar o município de residência do paciente e direcionálo ao hospital metropolitano correspondente Caso por algum motivo como por exemplo falta de informação sobre residência do paciente demanda espontânea e critérios temporários de restrição algum paciente seja direcionado para atendido em outro hospital através de senha de acesso este fato não deve ser utilizado como justificativa para a retirada deste paciente através de nova senha para seu hospital metropolitano correspondente evitando o deslocamento excessivo do paciente e o atraso no efetivo atendimento 7 A recusa de atendimento ao paciente grave com senha gerada para acesso às urgênciasemergências pelo médico especialista pode constituirse em infração ética e criminal a ser analisada pelos órgãos competentes Após o atendimento o médico especialista pode concluir não existir gravidade médica que justifique a permanência do paciente na unidade referenciada Neste caso o médico 12 especialista pode inclusive liberar o paciente Contudo existindo recusa de atendimento cabe ao médico regulador Registrar o fato ocorrido no livro eletrônico de ocorrências médicas Gerar nova senha de acesso a outra unidade referenciada de mesmo perfil registrando nesta senha a recusa ocorrida e a senha anterior O protocolo de recusa consiste nos seguintes registros a nome do profissional médico que não admitiu o paciente encaminhado pela Central de Regulação em serviço referência de urgênciaemergência e seu número de CRM b nova senha gerada para outro serviço referência mais próximo registrandose nesta nova senha a senha anterior onde houve a recusa de atendimento Contudo antes de ser gerada nova senha sob os critérios do protocolo de recusa cabe ao médico regulador tentar alertar o solicitante da validade da senha inicial para o serviço no qual houve a recusa no atendimento e colocar a possibilidade de nova tentativa de encaminhamento pelo médico solicitante Comunicar à gestão da Central de Regulação para as providências cabíveis 8 Caso por motivo de força maior da unidade solicitante não ocorra o encaminhamento do paciente às unidades de urgênciaemergência na vigência do plantão médico que balizou a formulação da senha de acesso nova senha deve ser gerada Este fato decorre da modificação a cada plantão da escala dos médicos especialistas assim como outras situações pontuais que ensejam restrições ao atendimento dos pacientes 9 Os casos clínicos repassados pelos médicos solicitantes devem ser sempre questionados sobre a possibilidade de transferência para unidades conveniadas respeitando o perfil do paciente e o perfil da unidade evitandose a superlotação das urgênciasemergências 2 PROCESSO REGULATÓRIO ÀS UNIDADES DE TERAPIA INTENSIVA UTI ver Fluxograma e Critérios de admissão e alta em UTI em ANEXOS O processo regulatório às Unidades de Terapia Intensiva ao contrário do que ocorre com pacientes graves no processo regulatório às unidades de urgênciaemergência realizase vinculando obrigatoriamente paciente ao leito de UTI disponível Ou seja o paciente só será encaminhado às unidades de UTI na existência da vagaleito Caso inexista vaga na ocasião da solicitação da senha de acesso às Unidades de Terapia Intensiva e exista condições médicas para o suporte do paciente com perfil de UTI na unidade de origem do paciente o médico solicitante será orientado que ao surgir a disponibilidade de leito a unidade solicitante será avisada para a transferência do paciente Contudo caso inexista vaga na ocasião 13 da solicitação da senha de acesso às Unidades de Terapia Intensiva e inexista condições médicas para o suporte do paciente com perfil de UTI na unidade de origem do paciente será gerada senha de acesso aos serviços de urgênciaemergência médicas obedecendo aos critérios de avaliações espacial qualitativa e quantitativa além do critério de vaga zero conforme ocorre no processo regulatório às unidades de urgênciaemergência Na senha de acesso aos serviços de urgênciaemergência deve constar a senha de solicitação de leito de UTI e na senha de solicitação de UTI deve constar a senha de acesso aos serviços de urgênciaemergência Além disso é aconselhável ao médico regulador orientar ligação prévia do médico solicitante para a unidade referenciada Esta ligação deve ser considerada como postura ética adequada pois permitirá que a unidade referenciada se prepare para a recepção do paciente A ligação prévia não deve ser considerada pelo médico da unidade referenciada como situação passível de recusa de atendimento O sistema utilizado para a inserção dos dados clínicos do paciente que pleiteia um leito de UTI é distinto do sistema utilizado para acesso às unidades de urgênciaemergência Contudo a sistemática de obtenção dos dados médicos é idêntica ou seja cabe ao médico regulador fazer perguntas objetivas e pertinentes ao caso relatado pelo médico solicitante além de indagar sobre parâmetros vitais e hipótese s diagnóstica s Ao término dessas etapas o médico regulador fará a classificação de gravidade do paciente e definição do tipo de leito requerido como por exemplo leito pediátrico de UTI ou leito adulto de UTI A senha de solicitação de leito UTI não necessita de renovação A senha é válida até que haja disponibilidade de leito A busca por leitos de UTI é feita diuturnamente pela equipe da Central de Regulação até que o paciente esteja efetivamente internado 3 PACIENTES CRÍTICOS Os casos de pacientes graves com indicação clara de UTI podem ser regulados diretamente de uma unidade de menor porte para uma UTI desde que o perfil do caso seja compatível com o perfil da UTI mediante inclusão em lista e contato entre as unidades A UTI móvel é serviço terceirizado pela SES e à disposição da Central de Regulação para transferências entre hospitais exclusivamente de pacientes regulados para leitos de UTI A UTI aérea é serviço terceirizado pela SES e à disposição da Central de Regulação para pacientes críticos não necessariamente vinculados à vaga de UTI Os casos devem ser solicitados em formulário próprio preenchidos pelos médicos reguladores e só serão solicitados casos sem condições de transporte terrestre ou casos em que o tempo de transferência seja crítico para o paciente Estes pacientes podem ser transferidos para unidades de urgênciaemergência ou leitos de UTI As remoções só poderão ser realizadas após autorização da Diretoria Geral de Fluxos Assistenciais DGFA ou substituto indicado pela mesma Perfil das UTIs adulto conveniadas 14 Unidade Perfil Restrições CASA DE SAÚDE MARIA LUCINDA Clínica Médica Nefrologia cardiologia clínica sem intervenção Neurologia AVEI confirmado e AVEH não cirúrgico além de casos de neurologia clínica definidos DIP Traumato ortopedia Paciente com indicação neurocirúrgica Casos de vascular Casos com indicação de cirurgia geral HOSPITAL SANTO AMARO Clínica Médica Vascular Neurologia AVEI confirmado e AVEH não cirúrgico além de casos de neurologia clínica definidos Nefrologia Cardiologia sem indicação de intervenção Tem isolamento Traumato ortopedia Cirurgia geral Neurocirurgia Procedimentos cardiológicos HOSPITAL MEMORIAL JABOATÃO Clínica Médica Nefrologia Cardiologia sem indicação de intervenção Neurologia AVEI confirmado e AVEH não cirúrgico além de casos de neurologia clínica definidos Tem isolamento Traumatoortopedia Cardiologia com indicação de intervenção ou diagnóstico Neurocirurgia HOSPITAL NOSSA SENHORA DO Ó Clínica Médica Tem hemodinâmica Neurológicoencaminhar com TAC crânio Cardiologia não cirúrgica Cirurgia cardíaca Neurocirurgia HOSPITAL MARIA VITÓRIA Clínica Médica em geral quadros infecciosos TEP TVP e cardiopatas Neurologia AVEI confirmado e AVEH não cirúrgico além de casos de neurologia clínica definidos Vascular casos de média complexidade Neurocirurgia Cardiologia intervencionista Traumatoortopedia Vascular de alta complexidade 15 escaras pé diabético e TVP Hemodiálise CASA DE SAÚDE E MATERNIDADE DE LIMOEIRO Clínica Médica Cirurgia geral exceto casos de urgência cirúrgica Traumato ortopedia de média complexidade Neurologia AVEI confirmado e AVEH não cirúrgico além de casos de neurologia clínica definidos Politraumatismo casos com indicação de procedimentos hemodinâmicos e vascular pacientes com indicação de neurocirurgia HOSPITAL REGIONAL DE PALMARES DR SÍLVIO MAGALHÃES Clínica Médica Neurologia AVEI e AVEH não cirúrgico além de casos de neurologia clínica definidos Ortopedia e cirurgia geral de média complexidade Restrições Hemodiálise Neurocirurgia Cardiologia intervencionista ou diagnóstica CASA DE SAÚDE E MATERNIDADE SANTA ROSA Clínica Médica Neurologia AVEI e AVEH não cirúrgico além de casos de neurologia clínica definidos Hemodiálise Restrições Neurocirurgia Cardiologia intervencionista ou diagnóstica HOSPITAL JESUS PEQUENINO Clínica Médica Nefrologia Traumato ortopedia Tem isolamento Neurologia AVEI e AVEH não cirúrgico além de casos de neurologia clínica definidos Cardiologia intervencionista ou diagnóstica Neurocirurgia CASA DE SAÚDE PERPETUO SOCORRO Recebe todo tipo de paciente exceto neurocirúrgicos Restrito apenas para casos com indicação neurocirúrgica CASA DE SAÚDE SÃO VICENTE Clínica Médica Neurologia AVEI confirmado e AVEH não cirúrgico além de casos de neurologia clínica definidos Casos com indicação de neurocirurgia Hemodiálise Perfil das UTIs neonatal e pediátrica conveniadas CASA DE SAÚDE MARIA LUCINDA Atende caso de neonatologia e pediatria em geral Limite de idade 14 anos incompletos Paciente com indicação de cirurgia cardíaca pacientes com quadros neurológicos e 16 renais HOSPITAL MEMORIAL GUARARAPES Atende casos de neonatologia clínica em geral Paciente com indicação de cirurgia geral ou cardíaca pacientes com quadros neurológicos e renais HOSPITAL REGIONAL DE PALMARES DR SÍLVIO MAGALHÃES Atende casos de neonatologia e pediatria clínica Limite de idade 14 anos incompletos Paciente com indicação cirúrgica nefropatia e cardiopatas graves 4 PROCESSO REGULATÓRIO AOS LEITOS DE HOSPITAIS CONVENIADOS A rede de hospitais conveniados é basicamente composta por hospitais de menor porte mas em condições de receber pacientes para internamentos que não estejam em situação de urgência ou emergência médicas e com diagnóstico já definido Nestes hospitais é frequente não existir suporte para pacientes graves e nem subsídios sofisticados para investigação médica ver perfil hospitais conveniados em ANEXOS Os leitos disponíveis nesses hospitais podem ser utilizados nas seguintes circunstâncias Pacientes inicialmente atendidos em urgênciasemergências e que já se encontram estabilizados do ponto de vista médico e com os exames diagnósticos já realizados Pacientes inicialmente atendidos em Unidades de Pronto Atendimento UPA que não necessitam de intervenção médica de urgência e com os exames médicos já realizados Como exemplo pacientes com fraturas fechadas e estáveis confirmadas por exames de imagens cujo procedimento cirúrgico pode ser programado Pacientes inicialmente atendidos em outras unidades de saúde e que já se encontram estabilizados do ponto de vista médico e com os exames diagnósticos já realizados Como exemplo pacientes atendidos por médico generalista em unidades mistas ou policlínicas com infecção respiratória ou urinária de menor gravidade estabilizados e com exames bioquímicos e radiológicos realizados O sistema utilizado para a inserção dos dados clínicos do paciente que pleiteia um leito em hospital conveniado é distinto do sistema utilizado para acesso às unidades de urgênciaemergência Contudo a sistemática de obtenção dos dados médicos é idêntica ou seja cabe ao médico regulador fazer perguntas objetivas e pertinentes ao caso relatado pelo médico solicitante além de indagar sobre parâmetros vitais e hipótese s diagnóstica s Ao término dessas etapas o médico regulador fará a definição do tipo de leito requerido como por exemplo leito pediátrico ou leito clínico CENTRAL DE REGULAÇÃO INTERESTADUAL DE LEITOS PERNAMBUCOBAHIA CRIL 17 A Central de Regulação Interestadual de Leitos PernambucoBahia CRIL foi criada com o intuito de possibilitar acesso às urgências e emergências mais próximas ao paciente quando a unidade referência no estado de Pernambuco está geograficamente distante e existe referência médica de mesmo perfil mais próxima localizada no estado da Bahia A mesma situação é válida para pacientes residentes no estado da Bahia cuja necessidade de atendimento de urgência com médico especialista será mais rapidamente feita em unidade referência localizada no estado de Pernambuco Os critérios que prevalecem nestas regulações são Menor distância entre a unidade solicitante e a unidade referenciada esteja esta unidade referenciada no estado da Bahia ou em Pernambuco Presença de médico especialista A solicitação de acessos às urgências e emergências observandose os critérios acima descritos deverá ser feita entre os médicos reguladores da Central de Regulação Interestadual de Leitos Pernambuco Bahia CRIL e a Central de Regulação de Pernambuco Além dos casos médicos de urgênciaemergência há possibilidade de solicitação de internamentos em leitos de UTI e em hospitais conveniados dos dois estados observandose os critérios vinculados a estas outras duas situações SOLICITAÇÃO DE TÁXI AÉREO A solicitação de transporte aéreo de pacientes para atendimento de urgênciaemergência deve levar em consideração a distância da unidade solicitante à unidade referenciada e a dificuldade de transporte terrestre de pacientes graves cujo fator tempo é imprescindível para uma menor taxa de morbimortalidade É portanto indicação exclusiva médica Cabe ao médico regulador entrar em contato com o médico especialista deixandoo ciente dos pormenores do caso e registrando esse contato na senha gerada e em protocolo específico para solicitação de táxiaéreo As remoções só poderão ser realizadas após autorização da Diretoria Geral de Fluxos Assistenciais DGFA ou substituto indicado pela mesma SOLICITAÇÃO DE TRANSPORTE TERRESTRE A ambulância UTI móvel à disposição da Central de Regulação é utilizada apenas para transferências de pacientes das unidades médicas da capital e região metropolitana para leitos de UTI Cabe ao médico solicitante entrar em contato com o médico uteísta deixandoo ciente dos pormenores do caso Assim como na solicitação de táxiaéreo há protocolo específico para solicitação de transporte terrestre 18 REGIONALIZAÇÃO Os hospitais metropolitanos Dom Hélder e Miguel Arraes atendem pacientes oriundos de municípios específicos No caso do hospital Dom Hélder os municípios atendidos são Barreiros Escada Jaboatão dos Guararapes Primavera São José da Coroa Grande Tamandaré Cabo de Santo Agostinho Ipojuca Palmares Rio Formoso e Sirinhaém Os municípios atendidos pelo hospital Miguel Arraes são Abreu e Lima Araçoiaba Condado Goiana Igarassu Itamaracá Itambé Itaquitinga Itapissuma Paulista e Olinda Em se tratando de regionalização não há exceção para outros municípios não inclusos nessas listagens Os hospitais metropolitanos não atendem pacientes pediátricos Os pacientes encaminhados para esses hospitais devem ter 14 anos ou mais CRITÉRIO VAGA ZERO Esta é uma situação difícil onde o médico regulador identifica caso grave com risco iminente de morte e cujo atendimento em unidade referência por médico especialista deve ser realizado o mais breve possível mesmo em situações de escassez de recursos para o suporte ao paciente como por exemplo falta de fontes de oxigênio ou ventiladores mecânicos e em situações de superlotação Neste caso de acordo com a Portaria nº 20482002 do Ministério da Saúde o médico regulador deve garantir o acesso ao paciente grave seja este paciente de emergência ou com perfil de UTI no caso de inexistência de leito de UTI naquele momento não aceitando a inexistência de recursos para o adequado suporte ao paciente e a inexistência de espaço físico como argumento para não direcionar os pacientes para a melhor hierarquia disponível em termos de serviços de atenção às urgênciasemergências Considerandose caso clínico compatível com enquadramento em sistema de leitos de UTI e ausência de vaga disponível na ocasião da solicitação assim como ausência de mínimas condições de permanência na unidade solicitante até o surgimento do leito de UTI devese considerar o critério vaga zero ou vaga sempre e encaminhar para a unidade referência mais próxima com disponibilidade de especialista As unidades de referências não podem alegar a inexistência de espaço para recusar o acolhimento de pacientes encaminhados ao serviço pelo médico regulador Em Notificação do MPPE 34º PJS nº 0142015 ver ANEXOS a cerca de senha de acesso de pacientes neurológicos e cardiológicos às unidades referenciadas há menção expressa de que unidades médicas terciárias especializadas de urgência e emergência HR HGV HOF HAM HDH HMA HPS PROCAPE e HRA não devem obstar o recebimento de usuários do SUS em virtude de situações como por exemplo falta de fonte de oxigênio Esta notificação reforça que a senha de acesso confirmada a urgência ou emergência do caso deve ser gerada mesmo em situações de superlotação e falta de insumos contanto que sejam seguidos os critérios regulatórios básicos menor distância especialista de plantão e distribuição equânime dos casos 19 PARTE III REFERÊNCIAS REFERÊNCIAS As especialidades médicas disponíveis para solicitação de acesso às urgênciasemergências através da Central de Regulação são clínica médica pneumologia infectologia hematologia queimados cirurgia geral cirurgia vascular urologia cirurgia pediátrica e de neonatos traumato ortopedia pediatrianeonatologia obstetríciaginecologia neurocirurgia neurologia cardiologia otorrinolaringologia buco maxilofacial e oftalmologia Não há exceção a esta lista de especialidades 1 Clínica médica pneumologia infectologia e queimados Clínica médica Interior Hospital Agamenon Magalhães Serra Talhada Hospital João Murilo Vitória Hospital Fernando Salsa Limoeiro Hospital Regional de Palmares Hospital Ermírio Coutinho Nazaré da Mata Hospital Regional Dom Moura Garanhuns Hospital Regional Rui de Barros Arcoverde Hospital Regional Emília Câmara Afogados da Ingazeira Hospital Belarmino Correia Goiana Hospital Regional do Agreste apenas pacientes com disfunção renal e Hospital Mestre Vitalino Caruaru Capital e região metropolitana HGV HAM e HOF apenas casos de pneumologia e hemorragia digestiva Região metropolitana áreas de abrangênciahospitais metropolitanos HMA e HDH o Pneumologia HOF o Infectologia Hospital Correia Picanço e Hospital Oswaldo Cruz o Hematologia HEMOPE o Queimados HR o Hemorragia digestiva Interior HRA Capital e região metropolitana HR HOF e HMA o Corpo estranho vias aéreasasfixia HR Os casos de tuberculose pulmonar e extrapulmonar devem ser tratados nas unidades básicas de saúde pois o tratamento é ambulatorial O Hospital Otávio de Freitas é referência em pneumologia para os 20 casos mais graves em que o paciente necessite suporte mais avançado ou apresente intercorrências compatíveis com urgênciaemergência Os Hospitais Correia Picanço casos clínicos de meningite e SIDA e Oswaldo Cruz casos clínicos de difteria tétano raiva humana e leptospirose funcionam como serviços de referência para doenças infecto parasitárias para avaliações de pacientes não instáveis hemodinamicamente em virtude da indisponibilidade de suporte avançado em suas urgências Pacientes hematológicos com sintomatologia aguda e estáveis hemodinamicamente podem ser encaminhados ao HEMOPE para avaliação especializada Contudo há restrição de horário de encaminhamentos que obrigatoriamente deve ser de 0700 às 1600 horas em virtude da disponibilidade de funcionamento do laboratório do HEMOPE para os pacientes externos Casos agudos de queimaduras em adultos e crianças devem ser encaminhados para o Hospital da Restauração O Hospital da Restauração HR é referência 24 horas em hemorragia digestiva e corpo estranho vias aéreasasfixia devendo o paciente ser encaminhado preferencialmente após estabilização clínica acesso venoso hidratação passagem de SNG e exames laboratoriais O Hospital Otávio de Freitas tem serviço atende hemorragia digestiva na emergência de 2ª a 6ª feira das 07 às 19 horas O Hospital Metropolitano Norte Hospital Miguel Arraes tem serviço de plantão diurno para casos de hemorragia digestiva sendo referência na sua respectiva região Abre e Lima Araçoiaba Condado Goiana Igarassu Itamaracá Itambé Itaquitinga Itapissuma Paulista e Olinda Os casos de hemorragia digestiva cujo paciente encontrese no interior do estado devem ser direcionados ao HRA caso exista especialista de plantão na ocasião da solicitação Hospital Getúlio Vargas HGV Hospital das Clínicas HC Hospital Dom Helder HDH e Hospital Oswaldo Cruz HUOC têm serviço de endoscopia ambulatorial no horário comercial e realizam procedimentos dos pacientes internados no próprio hospital Não devem ser feitos encaminhamentos eletivos de endoscopia digestiva como por exemplo nos casos de gastrite e passagem de SNE Avaliação nefrológica e hemodiálise de urgência são realizadas nos seguintes hospitais HR HGV HAM HOF HRA HMV e Hospitais Metropolitanos Pacientes moradores das regiões abrangidas pelos Hospitais Metropolitanos Miguel Arraes e Dom Hélder só deverão ser regulados para outras unidades se houver concomitância de lesões cujas especialidades para adequada avaliação e condução não se encontram no rol de especialidades disponíveis nas suas urgências O serviço de clínica médica do Hospital da Restauração não é referência em intoxicações Nas situações de picadas de animais peçonhentos além de casos de intoxicação cabe ao médico regulador orientar ao médico solicitante ligação para o CEATOX 08007226001 Cabe ao CEATOX a orientação de quais procedimentos iniciais devem ser feitos e qual unidade encaminhar O encaminhamento para unidade 21 referenciada pelo CEATOX considerando ser o caso clínico compatível com urgênciaemergência será feito através de senha de acesso pela Central de Regulação Caso necessite de UTI após estabilização na referência mencionada pelo CEATOX cabe gerar senha de UTI Figura 1 Fluxograma de clínica médica 22 Figura 2 Perfil infectologia Hospital Correia Picanço PERFIL DO PACIENTE Paciente jovem na faixa etária de 18 a 50 anos com AIDS e coinfecções associadas conforme listados abaixo Infecção do aparelho respiratório Tuberculose Pneumonia por P carini infecções fíngicas entre outras Infecções do aparelho digestivo diarréias prolongadas por protozoários fungos bactérias Infecções do Sistema Nervoso Central Neurotoxoplasmose Neuroinfecções por fungos vírus e ou bactérias Infecções disseminadas Leucoses Sarcoma de Kaposi Desnutrição anemias severas distúrbios hidroeletrolíticosTuberculose disseminada entre outros 2 Cirurgia geral cirurgia vascular urologia cirurgia pediátrica e de neonatos Cirurgia geral Interior Hospital Agamenon Magalhães Serra Talhada Hospital João Murilo Vitória Hospital Fernando Salsa Limoeiro Hospital Regional de Palmares Hospital Ermírio Coutinho Nazaré da Mata Hospital Regional Dom Moura Garanhuns Hospital Regional Rui de Barros Arcoverde Hospital Regional Emília Câmara Afogados da Ingazeira Hospital Belarmino Correia Goiana Hospital Regional do Agreste apenas situações cirúrgicas relacionadas ao trauma e Hospital Mestre Vitalino Caruaru Capital e região metropolitana HGV HOF e HR politraumatismo Região metropolitana áreas de abrangênciahospitais metropolitanos HMA e HDH Cirurgia vascular Interior HRA Capital e região metropolitana HR e HGV Urologia ver protocolo em ANEXOS HOF Cirurgia pediátrica HR Cirurgia de neonatos IMIP Pacientes moradores das regiões abrangidas pelos Hospitais Metropolitanos Miguel Arraes e Dom Hélder só deverão ser regulados para outras unidades se houver concomitância de lesões cujas 23 especialidades para adequada avaliação e condução não se encontram no rol de especialidades disponíveis nestes hospitais metropolitanos além de situações onde há restrições pontuais destes hospitais determinadas pelo gestor da Central de Regulação considerandose o contexto da rede de assistência O serviço de cirurgia geral do Hospital Dom Helder é exclusivo para casos de trauma em abdome eou tórax não devendo ser encaminhados casos de abdome agudo inflamatório ou obstrutivo Estes casos se regulados para o Hospital Dom Helder terão que ser retransferidos para outras unidades O serviço de cirurgia do Hospital da Restauração também é referência em trauma mas especificamente em casos de múltiplas lesões e necessidade de várias especialidades da área cirúrgica O Hospital Otávio de Freitas é referência em urologia portanto os casos contemplados no protocolo de urologia ANEXOS devem ser encaminhados para esta unidade Em situações que o HOF estiver sem urologista no plantão os casos que estiverem em unidades que dispõem de cirurgiões gerais de plantão devem permanecer nestas unidades Contudo as unidades que não dispõem de cirurgião devem ter os casos urológicos encaminhados para a HOF ou na inexistência de urologista de plantão no HOF para hospitais onde existam cirurgiões de plantão inclusive o próprio HOF contudo nesta circunstância para a especialidade cirurgia geral do HOF Os pacientes que já se encontrem em unidades com suporte de cirurgia geral e nefrologia e que precisem de parecer urológico só devem ser encaminhados ao HOF nos dias com plantonistas de urologia e com comunicação ao solicitante que o paciente poderá retornar após avaliação do especialista As referências em cirurgia vascular são HR HGV e Hospital Regional do Agreste HRA todos com perfil similar A referência para casos de trombose venosa profunda é o HGV capital e região metropolitana O Real Hospital Português é retaguarda do HR e HGV para pacientes portadores de trombose venosa profunda TVP e isquemia crítica exclusivamente O Hospital Nossa Senhora de Lourdes também é retaguarda para o HR e HGV apenas para os casos de TVP Os casos de pé diabético que não estejam instáveis hemodinamicamente devem ser regulados para unidades de retaguarda em cirurgia vascular Os casos do interior do estado devem ser encaminhados para o HRA sempre avaliando disponibilidade de profissional vascular no plantão O IMIP e o Hospital Barão de Lucena têm equipes de cirurgia pediátrica para o atendimento de sua demanda espontânea e interna Pacientes cirúrgicos neonatos 0 a 29 dias de vida devem obrigatoriamente ser encaminhados ao IMIP 24 Figura 3 Fluxograma de cirurgia geral Figura 4 Fluxograma de cirurgia pediátrica CIPE 25 3 Traumato ortopedia ver protocolos em ANEXOS Interior Hospital Agamenon Magalhães Serra Talhada Hospital João Murilo Vitória Hospital Fernando Salsa Limoeiro Hospital Regional de Palmares Hospital Regional Dom Moura Garanhuns Hospital Regional Rui de Barros Arcoverde Hospital Regional Emília Câmara Afogados da Ingazeira Hospital Belarmino Correia Goiana e Hospital Regional do Agreste Região metropolitana áreas de abrangênciahospitais metropolitanos HMA e HDH Capital e região metropolitana o Traumato ortopedia geraladulto HGV e HOF 26 o Traumato ortopedia geralcriaça HGV e HOF o Traumato ortopedia geral com necessidade avaliação concomitante da cirurgia vascular HGV e HR o Traumato ortopedia especializada em coluna vertebral HR o Traumato ortopedia para reimplantes mãoquirodáctilos HGV Evitar a transferência de pacientes com fraturas fechadas que não necessitem de procedimento de urgência imediato e que se encontrem em serviço de referência com a justificativa de equipe incompleta no plantão vigente mas em condições de operar o paciente em outro momento Pacientes moradores das regiões abrangidas pelos Hospitais Metropolitanos Miguel Arraes e Dom Hélder só deverão ser regulados para outras unidades se houver concomitância de lesões cujas especialidades para adequada avaliação e condução não se encontram no rol de especialidades disponíveis nestes hospitais metropolitanos além de situações onde há restrições pontuais destes hospitais determinadas pelo gestor da Central de Regulação considerandose o contexto da rede de assistência O HR deve ser referência para traumato ortopedia concomitante com politraumatismo complexo como por exemplo necessidade de avaliação de múltiplas especialidades cirurgia geral cirurgia vascular neurocirurgia oftalmologia e buco maxilofacial O HR também é referência para casos relacionados com lesões em coluna vertebral preferencialmente as lesões sintomáticas déficits neurológicos Este perfil é válido para adultos e crianças Exceção se faz em casos de traumato ortopedia pediátrica em pacientes com idade inferior a três meses de idade mesmo que inexistam lesões concomitantes politraumatismo Nestes casos crianças com idade inferior a três meses de idade mesmo não existindo politraumatismo a referência é o HR Fraturas fechadas e expostas sem politraumatismo complexo em crianças a referência é o HOF crianças acima de três meses de vida O encaminhamento de traumato ortopedia infantil para o HGV deve observar rigorosamente alguns critérios como a fraturas fechadas sem a necessidade de avaliação pelo plantão da urgência casos encaminhados diretamente para leitos de enfermaria b possibilidade de correção cirúrgica programada c tempo de evolução de fratura de até 48 horas e d disponibilidade de vagas ofertadas 4 Pediatrianeonatologia Interior Hospital Agamenon Magalhães Serra Talhada Hospital João Murilo Vitória Hospital Fernando Salsa Limoeiro Hospital Regional de Palmares Hospital Ermírio Coutinho Nazaré da Mata Hospital Regional Dom Moura Garanhuns Hospital Regional Rui de Barros Arcoverde Hospital 27 Regional Emília Câmara Afogados da Ingazeira Hospital Belarmino Correia Goiana e Hospital Mestre Vitalino Caruaru Capital e região metropolitana o Pediatria clínica de alta complexidade IMIP e HBL o Neonatologia clínica alta complexidade IMIP e HBL o Pediatria clínica de baixamédia complexidade Hospital Geral de Areias Hospital Helena Moura e Hospital Geral de Jaboatão o Neonatologia clínica de baixamédia complexidade Hospital Geral de Areias Hospital Helena Moura e Hospital Geral de Jaboatão A pediatria do Hospital da Restauração não é referência para casos de pediatria clínica O HOF é referência para casos de traumato ortopedia pediátrica O HMV é referência para pediatria clínica mas não para neonatologia clínica Em situações nas quais há necessidade de avaliação de recémnascido este pode ser regulado para unidades que tenham pediatras ou neonatologistas de plantão como por exemplo uma maternidade ou hospital regional para avaliaçãoestabilização e caso necessário posterior encaminhamento para centro de referência Os casos que envolvem transferência de recémnascido com maior complexidadegravidade clínica devem ser encaminhados para unidades como o IMIP e HBL Em situações de exceção nas quais há piora do quadro clínico inicial e cuja condução adequada é imprescindível ser realizada em urgênciaemergência de maior complexidade com recursos necessários ao eficiente suporte do paciente pediátrico é possível gerar senha de acesso de unidade pediátrica de urgênciaemergência de baixa complexidade para unidade pediátrica de urgênciaemergência pediátrica de alta complexidade Perfil de pacientes cujos diagnósticos podem ser encaminhados para serviços de baixamédia complexidade urgênciasistema RegMed ou internação eletivasistema MV Artrite Abscesso Retrofaríngeo Periamigdaliano Asma leve e moderada Bronquiolite Cólera Convulsão febril Celulite Coréia Aguda s comprometimento Cardíaco Cólica Nefrética Crise Hipertensiva Dengue Clássica Desidratação Agudasem distúrbio hidroeletrolítico e ou metabólico 28 Desidratação Aguda com distúrbio hidroeletrolítico e ou metabólico Desnutrição Protéico Calórica 1º e 2º Graus Kwashiorkor Marasmo Kwashiorkor marasmático Doença Reumática sem Cardite Enteroinfecção Enteroinfecções em Lactente Encefalopatia Hipertensiva Epilepsia Crise Convulsiva Febril Estafilococcia Estreptococcia Gastrite Duodenite Intoxicação Alimentar Insuficiência Cardíaca Laringotraqueobronquite Meningite Viral Otite Mastoidite Outras Afecções do RN Onfalite Conjuntivites Impetigo Bolhoso Pneumonias sem uso de O²p e SatO²de 95 Púrpura Trombocitopênica Pneumonias do Lactente Pielonefrite ITU Septicemia Sífilis Congênita Síndrome Disabsortiva Síndrome Nefrótica Síndrome Nefrítica GNDA Casos pediátricos que envolvam a necessidade de outras especialidades sempre no enquadramento de urgência ou emergência devem ser encaminhados para as referências especificadas abaixo Especialidades requeridas Hospital NCR HR TO HGV na existência de vaga em enfermaria e casos estáveis de fraturas fechadas HOF e demais regionais exceto HRA VASCULAR HR BMF HR 29 CIPE HR CIPE NEONATOLOGIA IMIP QUEIMADOS HR ABUSO SEXUAL IMIP DIP HUOC NEUROLOGIA CLÍNICA HR e HMV 5 Obstetríciaginecologia Interior apenas obstetrícia Hospital Regional Professor Agamenon Magalhães Serra Talhada Hospital Regional Fernando Salsa Limoeiro Hospital Regional De Palmares Dr Silvio Magalhaes Hospital Regional Dom Moura Garanhuns Hospital Regional Rui de Barros Correia Arcoverde Hospital Regional Emília Câmara Afogados da Ingazeira e Hospital Belarmino Correia Goiana o Obstetrícia médio risco Hospital Jesus Nazareno o Obstetrícia alto risco fetal Hospital João Murilo Capital e região metropolitana o Obstetrícia de baixo risco maternidades de baixo risco o Obstetrícia de alto risco maternofetal IMIP HBL HC CISAM e HAM o Ginecologia IMIP HBL CISAM e HAM Os casos que envolvem transferência de gestantes devem ser precedidos da definição do risco obstétrico e neonatal Classificação do risco obstétrico com as alterações recomendadas pela Câmara Técnica do CREMEPE ofício nº 257808 da Secretaria do Estado de Pernambuco 1 Prematuridade 34 semanas 2 Doenças hipertensivas a Préeclâmpsia grave ou eclâmpsia b HELLP síndrome c HAS com TAD 110 mmHg 3 Diabetes em uso de insulina ou com descompensação glicêmica 4 Síndromes hemorrágicas DPPNI placenta prévia ruptura 30 GESTANTE DE ALTO RISCO uterina 5 Máformação fetal grave ou que necessitem de procedimentos cirúrgicos imediatos 6 Doença materna 7 Cardiopatia câncer nefropatia coagulopatia doença pulmonar obstrutiva crônica epilepsia descontrolada infecções exceto infecção do trato urinário baixo 8 Trombofilia e síndrome antifosfolípide 9 Antecedente de 2 dois ou mais natimortos 10 Isoimunização RH 11 Corioamnionite 12 Restrição de crescimento intrauterino com doppler colorido alterado 13 Obesa mórbida 14 Doença trofoblástica gestacional GESTANTE DE MÉDIO RISCO 1 Prematuridade acima de 34 semanas 2 Préeclâmpsia leve 3 HAS com TAD 110 mmHg 4 Diabetes sem uso de insulina ou compensada 5 Iteratividade 6 Desproporção céfalopélvica ou vício pélvico 7 Apresentações anômalas 8 Polidrâmnio 9 Oligodrâmnio 10 Gemelaridade 11 Ruptura prematura das membranas sem coriomnionite 12 Usuária de droga ilícita 13 Infecções crônicas compensadas hepatite tuberculose hanseníase HIV 14 Pósdatismo 15 Hiperêmese 16 Prenhez ectópica 17 Sofrimento fetal agudo 18 Malformações fetais leves ou que não necessitem de intervenção cirúrgica imediata 31 Gestantes de risco habitual baixo risco só devem ser transferidos de uma unidade de baixo risco para outra maternidade de baixo risco quando existir equipe incompleta que impossibilite a realização do parto Por equipe completa entendese um quantitativo mínimo de 2 obstetras 1 pediatra e 1 anestesista Equipe com pelo menos 1 obstetra e 1 anestesista terá condições de receber demanda de encaminhamentos que não estejam relacionados à condução do trabalho de parto O Hospital João Murilo é referência exclusiva para casos de alto risco fetal devendo ser respeitado o quantitativo de leitos disponibilizados diariamente Dispõe de UTI neonatal mas não possui UTI obstétrica Perfil da Maternidade João Murilo Unidade Perfil Restrição Hospital João Murilo 1 Préeclâmpsia leve 2 Hipertensão arterial sistêmica crônica 3 Hipertensão gestacional 4 Hipertensão 5 Diabetes gestacional 6 Macrossomia fetal 7 Iteratividade 8 Trabalho de Parto Prematuro a partir de 24 semanas 9 Pacientes soropositivas Por não possuir UTI para a gestante evitar casos de eclâmpsia ou préeclâmpsia grave gestante com quadro de choque sepse entre outros casos Os casos de ginecologia inclusive os oncológicos deverão ser encaminhados para maternidades de alto risco apenas em situação de urgência ou emergência e em sistema de rodízio com preferência de regulação para aquelas maternidades com alguma restrição de casos obstétricos Considerandose casos médicos onde coexista gestação e urgênciaemergência cirúrgica e considerandose a inexistência atual de unidade referenciada com perfil de obstétrica e de cirurgia geral a senha gerada deve direcionar a gestante para unidade referenciada com equipe de cirurgia geral completa de plantão Em situação na qual há caso de urgênciaemergência clínica envolvendo pacientes gestantes o médico regulador deve avaliar o caso e em princípio gerar senha de acesso às unidades obstétricas de Alto 32 Risco como por exemplo em caso de gestante com pielonefrite Esta deverá ser encaminhada para referências de Alto Risco IMIP HBL HC CISAM ou HAM 6 Neurocirurgia Neurocirurgia de urgência ou emergência HR O Hospital Pelópidas da Silveira não tem serviço de urgênciaemergência em neurocirurgia pronto atendimento Portanto não devem ser encaminhados casos definidos como neurocirúrgicos para este hospital Figura 5 Fluxograma TCE 33 Figura 6 Fluxograma TRM e lombalgia 34 7 Neurologia Interior Hospital Mestre Vitalino Capital e região metropolitana HR e Hospital Pelópidas da Silveira O Hospital Pelópidas da Silveira é exclusivo para casos neurovasculares agudos excluindose os acidentes vasculares cerebrais hemorrágicos que devem ser direcionados para o Hospital da Restauração Pacientes com quadros infecciosos eou metabólicos que possam mimetizar quadros neurológicos agudos devem inicialmente ser direcionados para urgênciasemergências clínicas para descartar quadros clínicos não neurológicos Sempre questionar sobre níveis glicêmicos e exames laboratoriais básicos para evitar regulações equivocadas vide protocolo de neurologiaANEXOS Pacientes com quadros clínicos neurológicos e cardiológicos concomitantes e compatíveis com urgênciaemergência devem ser transferidos em princípio para o HPS Exceção aos casos onde há situação médica compatível com abordagem médica prioritária pela especialidade neurocirurgia onde nestes casos a referência é única HR Em casos neurológicos onde há suspeita de morte encefálica é possível orientação para acionamento da Central de Transplantes que dispõe de equipe e meios necessários para a certificação de morte encefálica Contudo caso haja qualquer indício clínico que enseje a avaliação de especialista neurologista é cabível a transferência para unidade neurológica 35 Figura 7 Fluxograma de Rebaixamento Nível de Consciência 36 8 Cardiologia Interior e capitalregião metropolitana HAM PROCAPE Hospital Pelópidas Silveira Hospital Dom Hélder e HMV Todas as unidades de cardiologia têm o mesmo perfil e os pacientes devem ser distribuídos entre elas respeitandose os critérios de regionalização no caso do Hospital Dom Helder Exceção se faz em relação ao serviço de cardiologia do HMV O perfil cardiológico do Hospital Mestre Vitalino não inclui atendimentoavaliação de pacientes portadores de arritmias cardíacas que necessitem colocação de marca passo assim como pacientes coronarianos agudos que necessitem de hemodinâmica durante o final de semana ou após as 14 horas de segunda a sextafeira O serviço de hemodinâmica só é disponível até as 14 horas de segunda a sextafeira 9 Otorrinolaringologia ver protocolo em ANEXOS Interior e capitalregião metropolitana HAM 10 Bucomaxilofacial BMF Interior HRA Capital e região metropolitana HGV e HR Os profissionais de saúde formados em odontologia com registros regulares no CRO podem efetuar regulação para casos de BMF através da Central de Regulação 11 Oftalmologia ver protocolo em ANEXOS Interior e capitalregião metropolitana Fundação Altino Ventura Instituto de Olhos do Recife e SEOPE Serviço Oftalmológico de Pernambuco A Fundação Altino Ventura FAV é referência para casos de oftalmológica clínica em geral Quando a FAV avaliar a necessidade de internação e não for capaz de permanecer com o paciente este deve ser retransferido para a unidade de origem que realizou o encaminhamento desde que a mesma tenha condições para receber o paciente medicações e perfil para o caso Os pacientes da FAV que procuraram o 37 serviço por demanda espontânea ou encaminhados de unidades sem condições de receber o paciente para internação PSF policlínicas e UPAS devem ser regulados para as unidades conveniadas em clínica médica respeitando o endereço do paciente e a situação das unidades O Instituto de Olhos do Recife IOR também é referência para casos de oftalmologia clínica contudo há necessidade de atenção quanto ao perfil de pacientes que o serviço recebe e quantidade de encaminhamentosdia O HR não é referência para oftalmologia Em casos de politraumatismo com envolvimento ocular o paciente dará entrada no HR em virtude de outras lesões que não a oftalmológica O HR dispõe de especialistas em oftalmologia que nestas situações são acionados 38 PARTE IV ANEXOS Notificação MPPE nº 0142015 39 Notificação MPPE nº 0142015 40 Perfil Hospitais Conveniados ANEXAR 41 Protocolo de urologia EREÇÃO peniana prolongada e persistente não relacionada ao desejo sexual Inadequada rotação do testículo em torno de um de seus eixos provocando a torção do fúnculo espermático Processo inflamatório que acomete o epidídimo e habitualmente se estende até o testículo levando a uma orquiepididimite FRATURA DE PÊNIS Descritive Caracterizada pela ruptura traumática da túnica albugínea do corpo cavernoso peniano ocorre quase que exclusivamente durante a ereção e a causa mais comum é durante o intercâmbio sexual com a parceira cavalgando sobre o pênis correspondendo de 33 a 58 de todos os casos Apresentação Tríade clássica referida pelos pacientes estalo detumescência rápida e dor local Ao exame observase hematoma em circunferência restrito ao pênis em razão da integridade da fáscia de Buck O exame é dificultado pela intensa dor local e pelo hematoma Presença de sangue no meato uretral indica lesão uretral concomitante que está presente em aproximadamente 20 dos casos Exames necessários Raramente podem ser necessários USG RNM Tratamento Analgesia cirurgia de urgência Tipo de unidade Encaminhar para Emergência Urológica HOF para atendimento por urologista RETENÇÃO URINÁRIA AGUDA Descritive Total impossibilidade de esvaziamento da bexiga tem caráter súbito e representa o extremo do espectro das disfunções miccionais necessitando de pronta drenagem da bexiga Apresentação Caracterizase por forte dor suprapúbica e tumoração no abdome inferior representada pela distensão da bexiga O globo vesical começa a ser palpável com volumes superiores a 300ml O quadro de retenção urinária pode acontecer mesmo com volumes relativamente pequenos 300 a 400ml o que já seria suficiente para provocar isquemia Hematúria pode ser identificada Exames necessários USG função renal não são essenciais ao diagnóstico Tratamento Cateterismo vesical transuretral Cistostomia Tipo de unidade Atendimento pelo clínico geral para realização de cateterismo vesical transuretral se não houver sucesso neste procedimento encaminhar para Emergência Geral para atendimento pelo cirurgião geral e realização de cistostomia GANGRENA DE FOURNIER Descritive Emergência cirúrgica caracterizada pela fasceíte necrotizante da região perineal perianal eou genital resultante de infecção polimicrobiana Propagase rapidamente pelos planos fasciais e em geral está associada a desordens sistêmicas como diabetes mellitus alcoolismo tabagismo hipertensão uso crônico de corticoides e outras síndromes clínicas associadas a deficiências imunológicas Apresentação Frequentemente os sintomas começam de maneira insidiosa com prurido edema e desconforto ou dor local presentes em quase 100 dos casos geralmente desproporcionais aos achados clínicos na região afetada Posteriormente evolui com piora da dor hiperemia e edema aparecem crepitação flictenas bolhas escurecidas drenagem de secreção serosa fétida febre calafrios e choque Exames necessários USG função renal não são essenciais ao diagnóstico Tratamento Estabilização hemodinâmica correção dos distúrbios metabólicos e antibioticoterapia Desbridamento cirúrgico precoce Tipo de unidade Encaminhar para Emergência Geral para atendimento pelo cirurgião geral MACROHEMATÚRIA grave vultuosa Descritive Há diferentes causas de hematúria no adulto com origem em diferentes pontos do trato geniturinário doenças benignas como hiperplasia prostática Tumores vesicais renais e ureterais malignos Cistite actínica sempre questionar antecedente de radioterapia pélvica Ciclofosfamida quimioterápico sistêmico Trauma renal e geniturinário Fístulas arteriovenosas Em 21 dos casos as macrohematúrias são secundárias a doenças de relevância Apresentação Presença de hematúria macroscópica Se inicial mais relacionada à uretra anterior Se terminal mais relacionada a colo vesical e próstata Quando total pode estar relacionada à bexiga rimou ureter Exames necessários Laboratório USG TAC Cistoscopia Tratamento Estabilização hemodinâmica Cateterismo vesical com sonda de 3 vias para drenagem e irrigação da bexiga Tipo de unidade Encaminhar para Emergência Urológica HOF para atendimento por urologista SE PACIENTE EM PÓS OPERATÓRIO RETORNAR PARA O HOSPITAL TRAUMA GENITOURINÁRIO Descritive Os traumatismos podem ser contusos ou penetrantes Em cerca de 510 dos politraumas ocorre lesão associada de estruturas do trato geniturinário testículo pênis rins uretra e ureter por ordem de ocorrência 1ª Rim 2ª Bexiga 3ª Ureter 4ª Ureter Apresentação Varia de acordo com a localização da lesão Exames necessários Varia de acordo com a localização da lesão Tratamento Estabilização hemodinâmica Tratamento especializado Tipo de unidade Para estabilização encaminhar para Emergência Geral para atendimento pelo cirurgião geral LITÍASE URINÁRIA Descritivo Dor desencadeada por obstrução ao fluxo normal de urina onde há variação súbita da tensão da parede pélvica e aumento da pressão dentro da via excretora Apresentação O paciente apresentase agitado com dor lombar intensa às vezes irradiada para região inguinal e aos órgãos genitais externos habitualmente associada a fenômenos vagos como hipotensão náuseas e vômitos Eventualmente associase à disúria e polaciúria Ocasionalmente ocorrem distensão abdominal e discreta dor à palpação profunda em fossa ilíaca ipsilateral sem sinais de irritação peritoneal Também pode ocorrer hematúria macroscópica ou microscópica Se febre ou calafrios infecção associada Exames necessários Hemograma sumário de urina e Radiografias de abdomen AP compaciente em pé e deitado USG ou TAC abdominal Tratamento Analgesia antieméticos Com sinais de pielonefrite obstructiva ou sepse hidratação estabilização hemodinâmica antibioticoterapia Tipo de unidade Atendimento pelo clínico geral se apenas a cólica ureteral Se dor irritável hidronefrose ou pielonefrite obstructiva encaminhar com exame de imagem para Emergência Urológica para atendimento especializado por urologista Protocolo ortopediapediátrica FLUXO DE ADMISSÃO PARA ENFERMARIA DE TRAUMOORTOPEDIA PEDIÁTRICA NO HGV PACIENTES REGULADOS EMERGÊNCIA HGV CLASSIFICAÇÃO DE RISCO AVALIAÇÃO ORTOPEDISTA BLOCO ENFERMARIA ALTA ENCAMINHAMENTOS Todos os 17 leitos da enfermaria pediátrica serão cadastrados no Sistema de Regulação de leitos estadual Pactuado com a direção do HGV SERS e SEAS a regulação de 13 leitos via sistema de regulação Em 24032015 a Central de regulação estadual realizou o treinamento da equipe ata anexa quanto a utilização do sistema de regulação Devendo o coordenador da enfermaria e os profissionais que participaram da capacitação serem os multiplicadores para os demais profissionais do setor Em caso de dúvida o Técnico de Informática TI do próprio serviço deverá ser acionado pela equipe Protocolo otorrin olaringologia TRAUMA EM OTORRINOLARINGOLOGIA CONDUÇÃO AUDITIVA EXTERNA MEMBRANA TIMPÂNICA NARIZ Não molhar o ouvido Sintomáticos Raio X de ossos próprios de nariz Sem sangramento Tampão nasal anterior CORPO ESTRANHO OUVIDO NARIZ ORGARINGE Otalgia Rhinorreia unilateral Fétida SN Otoscopia CONTATAR ESPECIALISTA Objeto animado Objeto inanimado Gotas de vaselina CONTATAR ESPECIALISTA ROLHA CERUMINOSA Hipocusia Otalgia Otoscopia Gotas Emolientes Ambulatório ORL Rinossinusite Aguda RSA Obstrução nasal secreção nasal muco purulenta dor facial tosse febre diminuição do olfato dor de garganta rouquidão cefaleia ouvido tampado e dor de ouvido SURDEZ SUBITA FATORES PREDISPOSENTES Barotrauma Anestesia Geral Doenças Vestibulares Gravidez Vírus Distúrbios Endocrinológicos Distúrbios Hematológicos Esforço físico Doenças do Colágeno Manobra de Valsalva Espirros Violentos LABIRINTITE AGUDA Vertigem Severa de início súbito associada à Perda Auditiva e Nistagmo Espontâneo OTALGIAS PROTOCOLO AFECÇÕES OUVIDO NARIZ E GARGANTA 2015 1 ANGINA 2 TRAUMA OUVIDO NARIZ E GARGANTA 3 CORPO ESTRANHO 4 ROLHA CERUMINOSA 5 RINOSINUSITE AGUDA 6 SURDEZ SÚBITA 7 LABIRINTITE 8 SINUSITE 9 EPISTAXE 10 OTALGIAS CLASSIFICAÇÃO DE RISCO EMERGÊNCIA DE OTRL Vermelho Dispneia associada à história de corpo estranho em via aérea Epistaxe sangramento ativo Corpo estranho de nariz Amarelo Corpo estranho de ouvido Corpo estranho de garganta até 48 horas Epistaxe história de sangramento nas últimas 12 horas Abscesso de ouvido nariz e garganta Complicações de sinusites Hiperemia e edema na face Verde Epistaxe História de sangramento nasal nas últimas 24 horas Trauma de ouvido nariz e garganta Otalgia intensa com fácies de dor Paralisia facial Surdez súbita queda da audição abruptamente unilateral sem associação a uso de cotonete eou após entrada de água no ouvido Azul Pacientes que devem ser encaminhados para UPAS Policlínicas e Ambulatório Ouvido Dor leve a moderada Desconforto no ouvido Ouvido tampado associado a uso de cotonetes eou após entrada de água no ouvido SINUSITE Zumbido hipoacusia diminuição da audição coceira tontura Pacientes que procuram tratamento cirúrgico Nariz Obstrução nasal coceira coriza espirro e tosse Cefaleia secreção nasal Respiração bucal e roncos Feridas tumores Pacientes que procuram tratamento cirúrgico Garganta Dordesconforto na garganta Sensação de bolo na garganta Mau hálitohalitose Pigarro Rouquidão tosse Tumores Pacientes que procuram tratamento cirúrgico Considerando a pactuação HAMCRLSES temos as seguintes diretrizes Pacientes devem ser encaminhados com senha pelas unidades de atendimento via CRL Pacientes encaminhados indevidamente sem senha deverão retornar a unidade de origem com notificação do responsável pelo encaminhamento Crianças com 14 anos incompletos devem ser avaliados por Pediatra Encaminhamentos inadvertidos com senha serão redirecionados via NIRHAM ex corpo estranho de Esôfago A otimização do atendimento visa priorizar o paciente que realmente precisa do especialista oferecendo um tratamento mais ágil efetivo e de qualidade INDICAÇÕES DE PARECER COM OTORRINOLARINGOLOGISTA 1 FARINGOAMIGDALITES COMPLICADAS SUSPEITA DE ABSCESSO PERIAMIGDALIANO TRISMO AUSÊNCIA DE MELHORA APÓS TRATAMENTO INICIAL QUEDA DO ESTADO GERAL FEBRE PERSISTENTE MAL ESTAR IMPORTANTE 2 RINOSSINUSITES COMPLICADAS EDEMA EM REGIÃO DE FACE E OLHOS OU ABSCESSO PERIORBITÁRIO REDUÇÃO DA ACUIDADE VISUAL CELULITE DE FACE QUEDA DO ESTADO GERAL EPISTAXE AUSÊNCIA DE MELHORA APÓS TRATAMENTO INICIAL 3 OTITES COMPLICADAS ABSCESSO OU CELULITE RETROAURICULAR ABAULAMENTO OU DESLOCAMENTO DO PAVILHÃO AURICULAR PARA DIANTE PIORA OU AUSÊNCIA DE MELHORA COM TRATAMENTO INICIAL QUEDA DO ESTADO GERAL 4 EPISTAXE 5 CORPO ESTRANHO EM OUVIDOS NARIZ OU GARGANTA Fluxograma solicitação vaga UTI Critérios de admissão e alta em UTI SOTIPE Critérios de Admissão e alta em UTI SOTIPE SOTI PE SOCIEDADE DE TERAPIA INTENSIVA DE PERNAMBUCO Filiada à AMIB Associação de Medicina Intensiva Brasileira Critérios de Admissão e Alta para Unidades de Terapia Intensiva de Adultos do SUSPE Recomendações da SOTIPE Sociedade de Terapia Intensiva de Pernambuco I Introdução O objetivo da Unidade de Terapia Intensiva UTI é prover suporte médico e tecnológico de alta complexidade de modo temporário para pacientes graves ou potencialmente graves avaliados conforme critérios préestabelecidos neste documento O tratamento em terapia intensiva é uma modalidade avançada e indispensável da medicina atual e deve estar acessível a todo paciente com real indicação O uso inadequado dessa tecnologia encarece extraordinariamente os custos e além de não salvar vidas torna a morte um processo prolongado doloroso e indigno Pode resultar num abuso de recurso limitado freqüentemente retardando ou evitando a admissão de pacientes mais prováveis de se beneficiarem desse tipo de suporte Nem todo paciente grave ou potencialmente grave deve ir à UTI e sim apenas os que apresentam possibilidade de reversibilidade clínica Ainda essa admissão deve ter a concordância do paciente ou de um familiar responsável na impossibilidade do mesmo conforme resolução CFM 19952012 DOU de 31 de agosto de 2012 Seção I p269 70 Os demais deverão ser conduzidos nas enfermarias em unidades de cuidados paliativos ou em internamento domiciliar e medicados paliativamente tratandose o doente e não a doença não responsiva Este documento visa regulamentar normas e procedimentos que facilitem o acesso daquele paciente com indicação correta à UTI de adultos do SUS no Estado de Pernambuco e ajudar os médicos na utilização adequada dos leitos disponíveis II Avaliação e condução dos pacientes com solicitação de vaga para UTI 1 A solicitação de vaga em UTI poderá ser feita por qualquer médico que julgue haver indicação para tal preferencialmente utilizando formulário especificamente elaborado para este fim Formulário de Solicitação de Vaga para Admissão em UTI anexo 2 A avaliação do paciente para o qual se pleiteia uma vaga na UTI caberá ao médico chefe do plantão da unidade solicitante para as solicitações procedentes das urgênciasemergências e caberá ao médico responsável pelo paciente nos demais casos Quando possível a equipe médica da UTI do hospital no qual o paciente se encontra pode e deve ser consultada para opinar sobre a indicação de internamento em UTI 21 O processo de decisão sobre a indicação de UTI deve estar registado em prontuário bem como qual o destino do paciente se há ou não vagas no hospital e em não havendo vagas qual o protocolo de cadastro de solicitação de vaga de UTI junto à Central de Regulação de Leitos do Estado CRL 22 Não havendo UTI no hospital deverá haver contato imediato entre o médico solicitante e o médico regulador da CRL para discutir caso a caso 3 O médico solicitante deverá registrar o paciente na CRL referindo informações clínicas laboratoriais e a definição de prioridade de internamento conforme se explicará a seguir 4 A determinação do leito e serviço onde o paciente será internado caberá à CRL dependendo da prioridade e das características específicas do caso devendose levar em conta a disponibilidade de tratamento específico de cada hospital necessidade de seguimento neurológico neurocirúrgico diálise ortopedia apoio obstétrico por exemplo Deverá haver preferência na ocupação dos leitos pelos pacientes internados no próprio hospital 5 A Direção do hospital deverá ser comunicada formalmente pelo médico solicitante em todo caso em que houver indicação de UTI mas haja indisponibilidade de vagas tanto no hospital quanto através da CRL 6 A transferência do paciente ao serviço para onde foi regulado deverá ser providenciada pelo hospital solicitante 61 O transporte intrahospitalar deverá ser realizado com acompanhamento médico e com todo equipamento básico para reanimação e suporte ventilatório 62 A transferência interhospitalar deverá ser realizada em UTImóvel devidamente equipada e com acompanhamento médico 63 Caberá à Diretoria de cada hospital prover condições adequadas de remoção do referido paciente e na sua impossibilidade caberá à Secretaria Estadual de Saúde SES PE oferecer meios para realização dessa remoção 7 Caso a transferência não seja possível o paciente deverá continuar a ser tratado evoluído e prescrito no local de origem pelos médicos do setor com orientação quando necessário de um médico membro da equipe da UTI do hospital ou intensivista indicado pela CRL enquanto aguarda a vaga 8 Não se justifica indicação de UTI baseada exclusivamente em situações como vontade do médico assistente eou familiares desejo de fazer tudo convicções morais ou religiosas parentesco ou amizade com funcionários do hospital recomendação política receio de problemas legais conforto para o paciente terminal 9 Fatores que devem ser considerados antes da admissão na UTI diagnóstico e co morbidades gravidade idade e reserva fisiológica prognóstico qualidade do tratamento já instituído resposta ao tratamento já instituído qualidade de vida prévia ao evento atual desejos do paciente 10 Pacientes definidos pela equipe assistente como fora de possibilidade terapêutica não devem ser transferidos para UTI III Estabelecimento de graus de prioridades para a admissão dos pacientes em UTI levando em consideração todos os fatores acima Prioridade 1 Máxima inclui os doentes críticos que não podem ser conduzidos fora da UTI doentes potencialmente recuperáveis instáveis com necessidade de monitoração e tratamento intensivos e intervenção Não há limites para extensão da terapia para esses pacientes Prioridade 2 Alta pacientes potencialmente recuperáveis que requerem monitoração intensiva e talvez intervenção Não são estabelecidos limites terapêuticos Pacientes já definidos como potenciais doadores de órgãos se enquadram nesse nível de prioridade Prioridade 3 Média pacientes com baixa probabilidade de recuperação devido às doenças de base ou pela gravidade da doença atual porém instáveis e críticos Como exemplo pacientes com importante limitação prévia que desenvolvem um quadro agudo sobreposto Prioridade 4 Baixa pacientes habitualmente sem indicação de UTI devendo a admissão ser considerada em bases individuais após discussão com o Coordenador Técnico ou Intensivista Diarista da UTI Podem ser divididos em duas classes A Baixo risco poderiam permanecer em outro setor do hospital pois não necessitam intervenções ativas nem monitoração intensiva B Doença terminal ou irreversível não se beneficiarão da UTI Exemplos cirróticos Child C fora da lista de transplante doença neoplásica fora de possibilidade terapêutica pacientes em morte iminente Estes pacientes devem sempre que possível ser conduzidos em unidades para doentes crônicos ou de cuidados paliativos junto aos seus familiares Critérios de prioridade não dependente do quadro clínico do paciente pacientes próprios do hospital onde há a vaga de UTI complicações reversíveis de procedimentos médicos realizados IV Critérios referentes à alta da UTI Todo paciente que deixou de apresentar as alterações que indicaram seu internamento na UTI seja por melhora ou agravamento do seu quadro clínico tornandose um paciente sem indicação de intervenções agudas pacientes crônicos ou terminais deverá ser avaliado diariamente pela equipe médica da UTI para alta Essa alta deverá ter preferencialmente a anuência de um especialista em Medicina Intensiva Nenhum paciente sem condições de alta deve ser transferido para outra unidade de menor complexidade para proporcionar vaga para outro paciente independentemente deste ser mais grave que o primeiro Não se deverá reter paciente no leito para assegurar vaga para outro Caberá à SESPE providenciar leito em outro hospital para a alta do paciente que não mais necessite de UTI quando não houver leito disponível no serviço em que o paciente se encontra V Unidades de Terapia Intensiva Especializadas Existem algumas unidades especializadas como UTI de doenças infecciosas de doenças hematológicas obstétrica unidades coronarianas unidades de pósoperatório geral pósoperatório de neurocirurgia dentre outras Todas têm características próprias e portanto devem ter normas de internamento e alta específicas as quais devem ser respeitadas pelas demais unidades e pela CRL seguindo as linhas gerais desta diretriz A existência de UTI especializada não impossibilita o internamento de pacientes com doenças específicas em UTIGeral desde que não haja prejuízos na sua condução como por exemplo medidas de biossegurança para pacientes com doenças infectocontagiosas VI Referências Bibliográficas 1 Task Force of the American College of Critical Care Medicine Society of Critical Care Medicine Guidelines for intensive care unit admission discharge and triage Crit Care Med 1999 273633 638 2 Society of Critical Care Medicine Ethics Committee Consensus Statement on the Triage of Critically Ill Patients JAMA 1994 2711512001203 3 Sprung CL Geber D Eidelman LA et al Evaluation of triage decisions for intensive care admission Crit Care Med 1999 27610731079 4 Truog RD Brook DW Cook DJ et al Rationing in the intensive care unit Crit Care Med 2006 344958963 DIRETORIA DA SOTIPE SOCIEDADE DE TERAPIA INTENSIVA DE PERNAMBUCO 20142015 MARCOS ANTONIO CAVALCANTI GALLINDO PRESIDENTE NOEL GUEDES LOUREIRO VICEPRESIDENTE CRISTIANO AUGUSTO HECKSHER 1ª SECRETÁRIO ARTHUR HENRIQUE RIBEIRO DO VALLE DE FARIA 2º SECRETÁRIO RENATA BARRETTO COUTINHO BEZERRA E SILVA 1ª TESOUREIRA MARÇAL DURVAL SIQUEIRA PAIVA JÚNIOR 2º TESOUREIRO GUSTAVO TRINDADE HENRIQUES FILHO CONSELHO CONSULTIVO ODIN BARBOSA DA SILVA CONSELHO CONSULTIVO ALBERTO JOSÉ DE BARROS CONSELHO CONSULTIVO MARIZA DA FONTE ANDRADE LIMA CONSELHO CONSULTIVO Texto revisado em setembro de 2014 e aprovado em Reunião Ordinária da SOTIPE em 03092014 68 ANEXO FORMULÁRIO DE SOLICITAÇÃO DE VAGA PARA ADMISSÃO EM UTI Nome do Paciente Reg Idade Hospital Setor Leito Diagnóstico atual CoMorbidades HAS DM II DPOC Asma Tabagismo Etilismo Coronariopatia Insuficiência Renal Passado de AVC Obesidade Neoplasia atual Outro Motivos da Solicitação Insuficiência Respiratória Aguda hipoxemia hipercapnia congestão necessidade de ventilação mecânica Choque hipoperfusão elevação de lactato hipotensão necessidade de droga vasoativa Emergência hipertensiva com necessidade de terapia venosa Síndrome coronariana aguda Arritmia cardíaca com instabilidade Distúrbio metabólico agudo com necessidade de intervenção Distúrbio eletrolítico sintomático eou com necessidade de intervenção Diminuição aguda do nível de consciência Estado de mal convulsivo Complicação cirúrgicaanestésica especifique Pós operatório de cirurgia de grande porte Outro Estratificação da prioridade para admissão na UTI Máxima inclui os doentes críticos que não podem ser conduzidos fora da UTI doentes potencialmente recuperáveis instáveis com necessidade de monitoração e tratamento intensivos e intervenção Não há limites para extensão da terapia para esses pacientes Alta pacientes potencialmente recuperáveis que requerem monitoração intensiva e talvez intervenção Não são estabelecidos limites terapêuticos Pacientes já definidos como potenciais doadores de órgãos se enquadram nesse nível de prioridade Média pacientes com baixa probabilidade de recuperação pelas doenças de base ou pela gravidade da doença atual porém instáveis e críticos Ex pacientes com importante limitação prévia que desenvolvem um quadro agudo sobreposto Baixa pacientes habitualmente sem indicação de UTI seja por ter baixo risco seja por estar em estado de morte iminente ou situação terminalirreversível cuidados paliativos são a melhor opção devendo a admissão ser considerada em bases individuais após discussão com o Responsável Técnico pela UTI Prioridade independente do quadro clínico Justificativa Vaga de UTI Disponível Vaga de UTI NÃO Disponível Registro na Central de Regulação de Leitos nº Na ausência de vaga na UTI do serviço a condução do paciente fica sob responsabilidade da equipe solicitante até ser transferido para a vaga de UTI regulada pela Central de Leitos A prioridade deverá ser reavaliada no momento do surgimento da vaga uma vez que pode ter se modificado enquanto o paciente se encontra na lista de espera Data Hora Médico assinatura e carimbo