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progressivamente por meio do envolvimento e da aprendizagem dos grupos e indivíduos As organizações e as empresas em particular não aparecem de forma acidental ou espontânea elas são definidas intencionalmente com objetivos a serem alcançados elas são pois criadas a partir de um sentido que dará forma e coordenação às diversas atividades e recursos necessários à sua existência e operação Como visto no nosso exemplo uma ou mais pessoas têm uma idéia e criam uma empresa em seguida esse grupo fundador atrai outras pessoas com base em alguns critérios eleitos como relevantes cria um núcleo de artefatos culturais e uma variedade de mecanismos implícitos e explícitos que são repassados ao grupo novo à medida que esse conjunto de artefatos vai se mostrando válido ele vai alicerçando e construindo um saber grupal específico Os fundadores e líderes têm uma importância crucial nos primeiros tempos de vida dessa empresa e a saliência do seu papel reforça as suas palavras as suas mensagens e as suas ações Quanto mais os líderes são tidos como visionários e determinados mais eles são considerados heróis podendo eventualmente ser transformados em mitos No caso das empresas familiares a relevância do fundador é ainda muito maior pois ela confunde a história organizacional com a própria história pessoal dele não sendo difícil encontrarmos relações interpessoais nessas empresas marcadas por elevado nível de intimidade que pode ser interpretado como semelhante às relações familiares envolvendo todos os membros organizacionais em torno de um grande patriarca carismático seja ele generoso ou tirano em situações como esta não é incomum que a impossibilidade ou a morte do fundador endeusado possa significar o fim da empresa mesmo quando ele tem sucessores que nunca estarão à altura do personagem que eles estariam destinados a substituir Também é possível que as emoções que cercam tamanha perda sejam sentidas como um luto que impulsiona uma homenagem ao morto pelo esforço ou sacrifício coletivo em manter a organização com desempenhos tão bons ou superiores aos conquistados na sua presença Algo como se o fundador falecido fosse a inspiração o elemento que irmana a todos na empresa e conduz à realização do desejo e da missão do sentido de vida do fundador mítico pelo menos por determinado tempo Nada como a morte para transformar um herói em mito conforme explicação de Freud em Totem e tabu Conquanto aceitemos a importância dos fundadores e líderes no arcabouço cultural não podemos esquecer que toda organização especialmente as empresas necessita de constantes reavaliações e redefinições em função das mudanças que ocorrem no meio ambiente também os fundadores e líderes envelhecem e os processos sucessórios podem ocorrer com maior ou menor divergência entre o que os seus atores principais consideram o caminho a ser seguido pela organização Em ambientes mais instáveis não é comum que a nova liderança ou o grupo sucessor efetue uma ruptura com algumas das principais definições do grupo antecessor o nível de concordância em relação às novas orientações estratégicas pode variar de acordo com as disputas grupais existentes com o nível de participação que esses grupos tiveram ou não na redefinição da nova rota com a negociação feita sobre novos critérios de distribuição de poder ou ainda em função do maior ou menor entendimento e envolvimento que as pessoas compartilhem sobre a mudança a ser feita O que se verifica com frequência é que os grupos não têm maior dificuldade em aceitar a necessidade de uma forte mudança mas podem apresentar graves divergências ou discordâncias não apenas em relação aos novos traçados como na forma em que eles foram ou serão operados Cremos que um dos grandes indicadores empíricos que reforça a tese sobre a importância dos grupos no desenvolvimento e na manutenção da cultura e das subculturas organizacionais pode ser evidenciado na dificuldade de operacionalização da mudança bem como naquilo que se convencionou chamar resistência à mudança cultural Assumir que uma organização não pode mudar é lavar um atestado de óbito para ela por outro lado uma cultura que muda a todo instante não referencia nada ou seja nem pode ser definida como cultura visto que ela não se presta a realizar a sua tarefa principal ser um guia e um saber de receita ou esquema de interpretação para as situações mais comuns na dinâmica organizacional Ainda uma organização em que seus diversos grupos internos e externos não têm certo nível de clareza sobre o que ela consi
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progressivamente por meio do envolvimento e da aprendizagem dos grupos e indivíduos As organizações e as empresas em particular não aparecem de forma acidental ou espontânea elas são definidas intencionalmente com objetivos a serem alcançados elas são pois criadas a partir de um sentido que dará forma e coordenação às diversas atividades e recursos necessários à sua existência e operação Como visto no nosso exemplo uma ou mais pessoas têm uma idéia e criam uma empresa em seguida esse grupo fundador atrai outras pessoas com base em alguns critérios eleitos como relevantes cria um núcleo de artefatos culturais e uma variedade de mecanismos implícitos e explícitos que são repassados ao grupo novo à medida que esse conjunto de artefatos vai se mostrando válido ele vai alicerçando e construindo um saber grupal específico Os fundadores e líderes têm uma importância crucial nos primeiros tempos de vida dessa empresa e a saliência do seu papel reforça as suas palavras as suas mensagens e as suas ações Quanto mais os líderes são tidos como visionários e determinados mais eles são considerados heróis podendo eventualmente ser transformados em mitos No caso das empresas familiares a relevância do fundador é ainda muito maior pois ela confunde a história organizacional com a própria história pessoal dele não sendo difícil encontrarmos relações interpessoais nessas empresas marcadas por elevado nível de intimidade que pode ser interpretado como semelhante às relações familiares envolvendo todos os membros organizacionais em torno de um grande patriarca carismático seja ele generoso ou tirano em situações como esta não é incomum que a impossibilidade ou a morte do fundador endeusado possa significar o fim da empresa mesmo quando ele tem sucessores que nunca estarão à altura do personagem que eles estariam destinados a substituir Também é possível que as emoções que cercam tamanha perda sejam sentidas como um luto que impulsiona uma homenagem ao morto pelo esforço ou sacrifício coletivo em manter a organização com desempenhos tão bons ou superiores aos conquistados na sua presença Algo como se o fundador falecido fosse a inspiração o elemento que irmana a todos na empresa e conduz à realização do desejo e da missão do sentido de vida do fundador mítico pelo menos por determinado tempo Nada como a morte para transformar um herói em mito conforme explicação de Freud em Totem e tabu Conquanto aceitemos a importância dos fundadores e líderes no arcabouço cultural não podemos esquecer que toda organização especialmente as empresas necessita de constantes reavaliações e redefinições em função das mudanças que ocorrem no meio ambiente também os fundadores e líderes envelhecem e os processos sucessórios podem ocorrer com maior ou menor divergência entre o que os seus atores principais consideram o caminho a ser seguido pela organização Em ambientes mais instáveis não é comum que a nova liderança ou o grupo sucessor efetue uma ruptura com algumas das principais definições do grupo antecessor o nível de concordância em relação às novas orientações estratégicas pode variar de acordo com as disputas grupais existentes com o nível de participação que esses grupos tiveram ou não na redefinição da nova rota com a negociação feita sobre novos critérios de distribuição de poder ou ainda em função do maior ou menor entendimento e envolvimento que as pessoas compartilhem sobre a mudança a ser feita O que se verifica com frequência é que os grupos não têm maior dificuldade em aceitar a necessidade de uma forte mudança mas podem apresentar graves divergências ou discordâncias não apenas em relação aos novos traçados como na forma em que eles foram ou serão operados Cremos que um dos grandes indicadores empíricos que reforça a tese sobre a importância dos grupos no desenvolvimento e na manutenção da cultura e das subculturas organizacionais pode ser evidenciado na dificuldade de operacionalização da mudança bem como naquilo que se convencionou chamar resistência à mudança cultural Assumir que uma organização não pode mudar é lavar um atestado de óbito para ela por outro lado uma cultura que muda a todo instante não referencia nada ou seja nem pode ser definida como cultura visto que ela não se presta a realizar a sua tarefa principal ser um guia e um saber de receita ou esquema de interpretação para as situações mais comuns na dinâmica organizacional Ainda uma organização em que seus diversos grupos internos e externos não têm certo nível de clareza sobre o que ela consi