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Texto de pré-visualização
ANÁLISE DE INVESTIMENTOS E FONTES DE FINANCIAMENTO Análise de investimentos e fontes de fi nanciamento KLS KLS Mauro Stopatto Análise de investimentos e fontes de financiamento Dados Internacionais de Catalogação na Publicação CIP Stopatto Mauro ISBN 9788584823802 1 Investimentos Análise 2 Matemática financeira 3 Análise Modelos matemáticos I Título CDD 3326 Mauro Stopatto Londrina Editora e Distribuidora Educacional SA 2016 244 p S883a Análise de investimentos e fontes de financiamento 2016 por Editora e Distribuidora Educacional SA Todos os direitos reservados Nenhuma parte desta publicação poderá ser reproduzida ou transmitida de qualquer modo ou por qualquer outro meio eletrônico ou mecânico incluindo fotocópia gravação ou qualquer outro tipo de sistema de armazenamento e transmissão de informação sem prévia autorização por escrito da Editora e Distribuidora Educacional SA Presidente Rodrigo Galindo VicePresidente Acadêmico de Graduação Mário Ghio Júnior Conselho Acadêmico Dieter S S Paiva Camila Cardoso Rotella Emanuel Santana Alberto S Santana Regina Cláudia da Silva Fiorin Cristiane Lisandra Danna Danielly Nunes Andrade Noé Parecerista Wilson Moisés Paim Editoração Emanuel Santana Cristiane Lisandra Danna André Augusto de Andrade Ramos Daniel Roggeri Rosa Adilson Braga Fontes Diogo Ribeiro Garcia eGTB Editora 2016 Editora e Distribuidora Educacional SA Avenida Paris 675 Parque Residencial João Piza CEP 86041100 Londrina PR email editoraeducacionalkrotoncombr Homepage httpwwwkrotoncombr Unidade 2 Fontes de Financiamento e Alavancagem Seção 21 Alavancagem operacional Seção 22 Alavancagem financeira Seção 23 Fontes de financiamento a curto e longo prazo Seção 24 Ferramentas de financiamento Unidade 1 Custo de capital Seção 11 Custo de capital Seção 12 Custo de empréstimo a longo prazo Seção 13 Custo dos lucros retidos Seção 14 Custo médio ponderado de capital 7 9 21 35 47 Sumário 59 63 75 89 103 Unidade 3 Taxas de retornos lucratividade e sensibilidade financeira Seção 31 Taxas médias de retorno Seção 32 Payback e retorno por períodos Seção 33 Valor presente líquido Seção 34 Taxa interna de retorno 119 121 133 145 157 Unidade 4 Análise de viabilidade econômicofinanceira Seção 41 Taxa interna de retorno Seção 42 Índice de rentabilidade Seção 43 Análise de sensibilidade financeira Seção 44 Preceitos de identificação de rentabilidade econômica financeira 175 177 189 205 225 Palavras do autor Prezado aluno convidamos você a assumir uma postura ativa de busca contínua pelo conhecimento e aperfeiçoamento profissional Como você imagina que as grandes organizações tomam suas decisões a respeito de seus investimentos Como esses investimentos são financiados As técnicas envolvidas com as análises e escolhas das opções de investimentos e financiamentos são o foco de nosso estudo nesta obra Você será levado a conhecer o processo de análise e planejamento de estrutura de capital para tomada de decisão como competência geral que são importantes assuntos para esse processo de construção Para tanto preparamos ao longo das unidades uma série de abordagens a saber Estudaremos na primeira unidade o custo de capital as origens dos recursos no balanço patrimonial à taxa interna de retorno fatores que afetam o risco os custos de fontes específicas custos de empréstimos de longo prazo debêntures conceitos e cálculos envolvidos custos e lucros retidos opção pelo reinvestimento conceitos e cálculos bem como o custo médio ponderado de capital Na segunda unidade estudaremos as fontes de financiamento e alavancagem alavancagem operacional ponto de equilíbrio tipos de custos determinação do ponto de equilíbrio operacional e financeiro o grau de alavancagem operacional e financeiro as fontes de financiamento a curto prazo e sua posição no balanço patrimonial duplicatas a pagar fontes bancárias notas promissórias linhas de crédito crédito rotativo fontes não bancárias commercial paper além de ferramentas de financiamento com garantia a curto prazo duplicatas factoring e alienação fiduciária O objeto de estudo da terceira unidade são as taxas de retornos lucratividade e sensibilidade financeira que envolve os estudos de taxa média de retorno período de payback valor presente líquido taxa interna de retorno bem como os conceitos e cálculos envolvidos a esses temas Na última unidade estudaremos a análise de viabilidade econômicofinanceira Nessa unidade o foco do estudo serão os índices de lucratividade rentabilidade análise de sensibilidade ponto de equilíbrio e seus cálculos envolvidos Estudaremos também os preceitos de identificação de viabilidade econômica financeira e as comparações entre valor presente líquido taxa interna de retorno e índice de lucratividade Veremos também nessa unidade o relatório de viabilidade econômicofinanceiro Esperamos que ao final desta caminhada você domine os conhecimentos envolvidos e que saiba aplicar esses conhecimentos para tomada de decisões e para o auxílio na tomada de decisões de investimento e financiamento Bemvindo ao início desta nossa caminhada Bons estudos Unidade 1 CUSTO DE CAPITAL Caro aluno Seja bemvindo Nesta unidade de ensino vamos estudar custo de capital Ao final deste estudo você terá conhecido o conceito de custo de capital sua posição no balanço patrimonial a taxa interna de retorno TIR os fatores que afetam o risco e os custos de fontes específicas Terá desenvolvido a competência técnica de conhecer as técnicas de gestão do custo de capital e fontes de financiamento e de análise de investimento para apoio à tomada de decisão na gestão financeira das empresas O objetivo aqui é que você compreenda a formação do custo de capital e sua posição no balanço patrimonial a formação da taxa interna de retorno TIR os fatores que afetam o risco e por fim os custos do capital a partir de fontes específicas Assim para melhor compreensão sobre o tema iniciaremos os estudos apresentando uma situação corriqueira em empresas que auxiliará bastante em nossas discussões sobre custo de capital Veja Genésio é sóciodiretor de uma empresa que atua no segmento de bebidas O negócio começou há três gerações com seu avô e hoje é uma empresa multinacional A empresa cresceu muito e há dois anos inaugurou uma fábrica no Nordeste brasileiro A nova fábrica atendeu bem às expectativas dos consumidores e apesar de recéminaugurada precisará ser ampliada exigindo um grande investimento de recursos financeiros As decisões de investimento que antes eram realizadas por Genésio com Convite ao estudo Custo de capital U1 8 ajuda de seu pai agora são responsabilidades de um diretor financeiro auxiliado por sua equipe O diretor organizou o departamento e sua equipe é formada por cinco pessoas ele o diretor um gerente e três analistas Portanto nesta primeira unidade ajudaremos a empresa de Genésio a tomar decisões que envolvam custo de capital e elaborar um relatório de análise de indicadores de custo de capital Afinal por que é importante analisar investimentos e as fontes de financiamento das empresas e da sociedade como um todo Como as proporções da estrutura de capital pode influenciar nas decisões de financiamento das empresas Quais oportunidades essa área apresenta aos profissionais das áreas de negócios Esperamos que você aproveite pois o assunto é interessante Custo de capital U1 9 Seção 11 Custo de capital Vamos recordar a situação de Genésio Ele precisa ampliar sua fábrica recém inaugurada no Nordeste para atender à demanda crescente por seus produtos Genésio é sóciodiretor da companhia e pertence à terceira geração da família que iniciou o negócio de bebidas no interior de São Paulo O negócio iniciado com seu avô prosperou ao longo de mais de 50 anos e com isso de uma pequena cervejaria de fundo de quintal se tornou uma gigante nacional de bebidas As decisões de investimento antes eram tomadas com base no julgamento de Genésio auxiliado por seu pai Agora Genésio contratou um diretor financeiro que com sua equipe é o responsável pelas decisões de investimento Para ampliar a fábrica de Genésio no Nordeste e com isso atender à demanda por seus produtos o diretor financeiro calculou um investimento de R 40000000000 nos próximos dois anos Você foi contratado como consultor pelo diretor financeiro para assessorálo nas decisões de investimento relacionadas a custo de capital Para iniciar os trabalhos você apresentará um relatório com as alternativas do mercado para financiar o investimento necessário os custos relacionados com essas alternativas e também as técnicas de decisão adotadas como critérios Você levantou uma série de informações no mercado e também com o diretor financeiro da empresa Diante das informações apuradas concluiuse que a melhor decisão será a de fazer o empréstimo junto ao BNDES cuja taxa de juros será de 10aa Além disso foi apurado com o diretor financeiro que para manter a saúde financeira da companhia é exigido uma taxa interna de retorno de 15 aa Também foi verificada a opção de financiamento com capital próprio que custa 16 aa Qual decisão tomar sabendo que no mercado uma situação dessa exige uma estrutura de financiamento que tenha 50 de capital próprio e 50 capital de terceiros Para auxiliálo nesta tarefa vamos estudar nesta seção o conceito de custo de capital a posição no balanço patrimonial das fontes de financiamento a taxa interna de retorno TIR os fatores que afetam o risco e os custos de fontes específicas Também verá a relação das fontes de financiamento e custos de capital com os objetivos da empresa Diálogo aberto Custo de capital U1 10 Custo de capital diz respeito ao custo dos recursos necessários para realizar investimentos empresariais certo Todas as empresas pequenas médias ou grandes companhias necessitam de capital para realizarem seus investimentos Esse custo referese à remuneração do capital do empresário ou pagamento de juros ao banco Portanto o custo de capital afeta diretamente a vida de todas as pessoas pois a economia como um todo é tremendamente impactada pelas decisões e pelos de investimentos empresarias que geram empregos e riquezas e beneficiam toda sociedade Caro aluno ao estudar a análise de investimentos e os custos de capital associados a esses investimentos você precisa ter a compreensão de alguns conceitos fundamentais custo de capital taxa interna de retorno risco risco do negócio e risco financeiro Vamos começar discutindo sobre o custo do capital Muito bem O termo custo de capital aqui empregado referese às expectativas mínimas de retorno sobre o investimento de uma organização em ativos de bens de capital E o que isso significa Quais as referências que se deve adotar para determinar o valor do dinheiro de uma organização A ideia de se determinar o custo do dinheiro parte da premissa que uma organização precisa custear as suas atividades operacionais ou seja em sua rotina as empresas geram gastos que muitas vezes são pagos geralmente com os recursos advindos das receitas com vendas Bem com a dinâmica de compra e venda de mercadorias e serviços algumas organizações necessitam de recursos para pagar os seus fornecedores bem como fazer novos investimentos seja para expansão ou manutenção de seu parque produtivo Nesses casos as empresas necessitam de dinheiro para financiar essas atividades e pode haver momentos em que não o tem de forma imediata levando as então a buscar os recursos necessários para pagar pelas suas necessidades que nem sempre estão disponíveis naquele exato momento Dessa forma as empresas buscam captar esses recursos no mercado como forma de financiar seus projetos de investimento por exemplo o que pressupõe procurar as fontes de financiamento disponíveis para que a viabilização dos projetos possa acontecer ou seja possam ser viabilizados e executados em sua plenitude Assim o custo de capital também poderá ser entendido como o custo dos recursos captado no mercado para financiamento da empresa Em outros momentos será o retorno mínimo que o investidor exigirá para investir recursos Não pode faltar Custo de capital U1 11 por ele disponível nas organizações à uma taxa mínima para fazer um aporte de capital no negócio Na prática isso significa dizer que sendo você um potencial empreendedor de sucesso que desenvolve um projeto sobre um novo produto no mercado mas não possui os recursos necessários para montar a empresa e propõe então a um investidor entrar com os recursos necessários pois a ideia você já teve e ao analisar o fluxo de caixa do projeto o investidor traz os valores futuros do fluxo de caixa a valores presentes Para fazer isso o investidor aplica uma taxa de desconto para atualizar esses valores futuros Perceba que ao fazer esse procedimento de atualização dos valores muitas vezes a taxa de referência utilizada é o próprio custo do capital do investidor pois em uma análise inicial se o seu projeto não cobre o custo do dinheiro do investidor não há razão para se investir em seu projeto mas se ao analisar o projeto foi verificado que ele apresenta uma sobra de recursos após aplicar a taxa de desconto o investido aceita o seu projeto certo Pois bem Vejamos agora outro aspecto conceitual a taxa interna de retorno TIR A taxa interna de retorno é a taxa de retorno que precisa ser obtida por uma empresa sobre seus investimentos para manter o valor da empresa inalterada Se pegarmos o exemplo do empreendedor ficará mais claro A TIR é a taxa de retorno que os investidores exigem para conseguirem o financiamento que precisam ou seja para que o investidor disponibilize recursos para o seu projeto será necessário que nas projeções do fluxo de caixa haja a cobertura do custo de capital e proporcione ainda rentabilidade Com essa lógica os retornos devem estar acima do custo de capital para poderem aumentar o valor da empresa caso contrário diminuiriam seu valor Saiba você que na análise do investido o projeto deve pagar o custo do dinheiro captado e ainda apresentar uma rentabilidade que atraia o investidor Essa rentabilidade denominamos como a taxa interna de retorno Feitas essas considerações devemos saber também que a TIR é uma técnica bastante utilizada para alternativas de investimento de capital que ocorre quando o valor presente líquido VPL das entradas de caixa se iguala ao investimento inicial ou seja a taxa de desconto que iguala o VPL a R 0 Quando analisamos os projetos de investimentos e utilizarmos a TIR como referência no critério de aceitação ou rejeição de investimentos devemos considerar que a aceitação do projeto se dará quando a TIR for maior que o custo do dinheiro Custo de capital U1 12 Então ao avançarmos no entendimento das análises de investimentos iremos nos deparar com fatores que podem afetar o custo do capital e esses fatores estão associados ao risco pois se referem à possibilidade de perda financeira em função de investimentos arriscados A hipótese básica da análise de custo de capital é que o risco do negócio ou risco econômico e o risco financeiro dos empreendimentos não se modifiquem pelo financiamento entrada de recursos na empresa pelos sócios ou empréstimos e pela escolha dos projetos O risco do negócio ou econômico relacionase com o estado do lucro operacional lucro antes de juros e imposto de renda como decorrência da variação das receitas da companhia Os projetos implantados pela companhia poderão afetar o risco do negócio À medida que o projeto aceito pela empresa apresenta variações no risco os fornecedores dos recursos sejam eles próprios ou de terceiros aumentarão os custos em suas remunerações sobre os empréstimos Figura 11 Critério de aceitação pela TIR Figura 12 Critério de aceitação pela TIR Fonte O autor Fonte O autor Aceitase o projeto Custo de capital menor que a TIR Projeto de investimento Projeto de investimento Custo de capital menor que a TIR Rejeitase o projeto Por outro lado deveremos rejeitar o projeto quando o custo do capital for maior que a TIR Custo de capital U1 13 para compensar o aumento no risco A premissa é que os projetos aceitos não afetarão o risco do negócio O risco financeiro relacionase com a variação da rentabilidade da companhia representado por seu aumento do lucro sobre seu patrimônio ou seja seu lucro por ação como consequência de variações no lucro operacional lucro antes de juros e imposto de renda Ele se altera em função da composição do financiamento de longo prazo ou seja à proporção da estrutura de capital Com um aumento dos financiamentos de longo prazo ações preferenciais leasing a companhia aumentará seu risco bem como os custos financeiros Aqui você deve compreender que ao menor sinal do investidor ter a possibilidade de perder seu ativo será um motivo para aumentar o grau de risco e consequentemente aumentar o custo da captação do recurso financeiro pela empresa Fatores que afetam o custo de financiamento partindo da premissa de que o projeto escolhido não afetará o risco financeiro nem de negócio permanecendo sem alteração a preferência pelo risco por parte do investidor a oferta e demanda por recursos de longo prazo alterará os custos de financiamento Prevalece dessa forma como medida dos custos de avaliação o custo livre de risco de fundos dados por Kj rj bp fp Kj custo de financiamento de longo prazo rj custo livre de risco do financiamento bp prêmio de risco do negócio fp prêmio de risco financeiro Se não vai obter lucros não invista Lely Santana Reflita Exemplificando A companhia BHWP tinha há três anos um custo de empréstimo de longo prazo de 11 desses 11 5 eram custo sem risco 3 prêmio pelo risco do negócio e 3 prêmio pelo risco financeiro Hoje o custo sem risco do empréstimo de longo prazo é de 7 Com os riscos financeiro e de negócio sem alteração qual será o custo esperado da BHWP Custo de capital U1 14 Kj rj bp fp Kj 7 3 3 Kj 13 Kj custo de financiamento de longo prazo rj custo livre de risco do financiamento 7 bp prêmio de risco do negócio 3 fp prêmio de risco financeiro 3 Nesse caso houve um aumento no custo de financiamento de longo prazo de 11 para 13 ou seja o custo do capital ficou mais caro Todo investimento que será realizado por uma empresa deve ser precedido de cuidadosa estimativa do desembolso envolvido bem como da estimativa dos fluxos futuros de caixa Da mesma forma também deve ser estimado seu custo de capital Os erros nessas atividades geram resultados equivocados na seleção de projetos que deveriam ser rejeitados e a não aceitação dos que deveriam ser aceitáveis As empresas normalmente captam os recursos em blocos O custo de capital precisa expressar as relações entre as atividades financeiras Dessa forma as empresas precisam ponderar sua estrutura de financiamento entre capital próprio ações lucros retidos e de terceiros financiamentos e essa composição tem o objetivo de maximizar a riqueza dos proprietários Assim devemos analisar a estrutura do financiamento com estrutura preestabelecida de proporções entre as fontes de endividamento Analisamos nessa perspectiva o custo combinado ao invés do específico para financiar um determinado investimento Exemplificando Vamos supor que uma determinada empresa tenha a seguinte oportunidade Projeto mais vantajoso em junho Investimento 500000 Duração 25 anos TIR 8 Custo de financiamento mais barato à disposição Financiamento capital de terceiro 7 Custo de capital U1 15 A empresa aprova a oportunidade pois o custo de financiamento de 7 é menor que o retorno de 10 Vamos supor que um mês mais tarde a empresa tenha outra oportunidade Projeto mais vantajoso em junho Investimento 500000 Duração 25 anos TIR 10 Custo de financiamento mais barato à disposição capital próprio 12 A empresa rejeita a oportunidade pois o custo de financiamento de 12 é maior que o retorno de 10 As decisões tomadas foram as melhores para a empresa e seus acionistas Foram atingidos os melhores retornos Não pois foi aceito um projeto com retorno de 8 e rejeitado um com 10 Existe uma melhor alternativa Sim com uma combinação média ponderada de financiamento de capital Admitindo uma estrutura de financiamento com 50 de capital próprio e 50 de terceiros Calculamos o custo médio ponderado de capital na proporção 5050 050 x 7 050 x 12 35 6 950 Com o novo cálculo rejeitamos o primeiro projeto TIR 8 e aceitamos o segundo TIR 10 pois o retorno deve ser maior que o custo de capital Nesse módulo o principal objetivo é analisar as fontes específicas de capital para determinação do custo médio ponderado de capital Os financiamentos que estudaremos são os de longo prazo que fornecem os recursos para investimentos em ativos fixos da empresa Esses fundos de longo prazo estão localizados no lado direito do balanço patrimonial São os empréstimos de longo prazo ações preferenciais e ordinárias e lucros acumulados Assimile Estrutura de financiamento no balanço patrimonial fontes de recursos longo prazo Custo de capital U1 16 As fontes básicas de recursos de longo prazo são empréstimos a longo prazo ações preferenciais e ordinárias e lucros acumulados Apresentaremos ao longo das seções as técnicas para determinar o custo de cada fonte de fundo de longo prazo Balanço Passivos circulantes Ativos Empréstimo a longo prazo Patrimônio líquido Ações preferenciais Ações ordinárias Lucros acumulados Fontes de fundos a longo prazo Nesta disciplina vamos estudar as análises de investimentos e as fontes de financiamento Caso você queira saber mais sobre o assunto indico o artigo de iniciação científica apresentado na FAE de Curitiba LOURENÇO Gilmar Mendes O financiamento de longo prazo no Brasil Curitiba FAE v 4 n 1 mar 2011 Disponível em httpwwwfaeedu galeriagetImage14753172117135378pdf Acesso em 25 set 2015 Pesquise mais Faça você mesmo Então agora você já pode definir um projeto de investimento semelhante ao exemplo dado Modifique os números e valores variáveis e em seguida decida pela aceitação ou rejeição do projeto pelo critério da TIR Depois reveja a decisão utilizando o custo médio ponderado de capital Sem medo de errar Você foi contratado como consultor pelo diretor financeiro da cervejaria para assessorálo nas decisões de investimento relacionadas ao custo de capital Para iniciar os trabalhos você apresentará um relatório com as alternativas do mercado para financiar o investimento necessário os custos relacionados com essas alternativas e também as técnicas de decisão adotadas como critérios Você levantou uma série de informações no mercado e também com o diretor financeiro da empresa Diante das informações apuradas concluiu que a decisão de tomar emprestado o capital necessário utilizado no investimento tem uma taxa de 10 aa no BNDES e também apurou com o diretor financeiro que para manter a remuneração do capital investido na companhia ele exige uma taxa interna de Custo de capital U1 17 retorno TIR de 15 aa Levantou que a opção de financiamento com capital próprio custa 16 aa Qual decisão tomar sabendo que no mercado uma situação dessa exige uma estrutura de financiamento que tenha 50 de capital próprio e 50 capital de terceiros Itens a serem observados para a resolução do problema Levante os dados relacionados do problema como a TIR custo de financiamento mais barato A proporção da estrutura de capital da empresa A equação que deve ser aplicada aos dados Ao finalizar os cálculos faça um comparativo entre as situações pois a resposta estará baseada na interpretação que você deve fazer com base nos conceitos discutidos Critério de decisão usando a TIR Usase o conceito de aceitar ou rejeitar da seguinte forma se a TIR for maior ou igual ao custo de capital o projeto será aceito Se a TIR for menor que o custo de capital o projeto será rejeitado Lembrese Atenção Essa composição de estrutura de capital é amplamente utilizada pelo mercado O próprio BNDES em sua linha de financiamento para ativo fixo investimento em máquinas prédios etc utiliza a proporção 5050 ou seja empresta 50 da necessidade do financiamento e os outros 50 têm de ser financiado com recursos próprios Atenção Elabore o relatório dessa atividade com bastante atenção pois ele é parte componente do relatório de análise de indicadores de custo de capital que você irá entregar ao final desta primeira unidade de ensino ok Custo de capital U1 18 Avançando na prática Pratique mais Instrução Desafiamos você a praticar o que aprendeu transferindo seus conhecimentos para novas situações que pode encontrar no ambiente de trabalho Realize as atividades e depois compareas com as de seus colegas Aprovar ou rejeitar o projeto de construção da nova fábrica 1 Competência Geral Conhecer o processo de análise e planejamento de estrutura de capital para a tomada de decisão sobre investimentos 2 Objetivos de aprendizagem Conhecer as técnicas de gestão do custo de capital e fontes de financiamento e de análise de investimento para apoio à tomada de decisão na Gestão Financeira das empresas 3 Conteúdos relacionados Conceito de custo de capital posição no balanço patrimonial e TIR fatores que afetam o risco custos de fontes específicas 4 Descrição da SP Você atua como consultor para um grande grupo empresarial e foi contratado para apresentar um parecer sobre um projeto de investimento de uma nova planta fabril do ramo alimentício processamento de proteína animal A importância do valor do investimento do projeto é de R 10000000000 Seu parecer será apoiado nas seguintes opções tomar emprestado o capital necessário utilizado no investimento a uma taxa de 9 aa Sabendo que a TIR é de 11 bem como a opção de financiamento com capital próprio de 12 qual decisão tomar Admitindo uma estrutura de financiamento com 50 de capital próprio e 50 de terceiros Tempo de maturação do projeto 20 anos 5 Resolução da SP Investimento 10000000000 TIR 11 Tempo de duração 20 anos Custo de financiamento mais barato à disposição financiamento 9 A empresa a princípio aprovaria a oportunidade pois o custo de financiamento de 9 é menor que o retorno exigido de 11 Investimento 10000000000 TIR 11 Tempo de duração 20 anos Custo de financiamento mais barato a disposição capital próprio de 12 A empresa nesse caso a princípio rejeitaria a oportunidade pois o custo do capital próprio é de 12 portanto maior que o retorno exigido de 11 As decisões tomadas foram as melhores para a empresa e seus acionistas Não Foram atingidos os melhores retornos Não pois foi aceito um projeto com retorno de 11 e rejeitado outro com retorno de 11 Custo de capital U1 19 Faça valer a pena 1 A taxa interna de retorno TIR é a taxa de retorno que precisa ser obtida por uma empresa sobre seus investimentos para manter o valor da empresa inalterado A TIR é a taxa de retorno que os investidores exigem para conseguirem o financiamento de que precisam Com essa lógica os retornos devem estar acima do custo de capital para poderem aumentar o valor da empresa caso contrário diminuiriam seu valor Assinale a alternativa que contém a definição da TIR a É a taxa de retorno que precisa ser obtida por uma empresa sobre seus investimentos para alterar o valor da empresa b A hipótese básica da análise de custo de capital é que o risco do negócio ou risco econômico e o risco financeiro dos empreendimentos não se modificam pelo financiamento e a escolha dos projetos c Técnica mais utilizada para alternativas de investimento de capital Ela ocorre quando o valor presente líquido das entradas de caixa se iguala ao investimento inicial É a taxa de desconto que iguala o VPL a R 0 Existe uma melhor alternativa Sim com uma combinação média ponderada de financiamento de capital Com uma estrutura de financiamento combinada média ponderada de financiamento de capital com 50 de capital próprio e 50 de terceiros Calculamos o custo médio ponderado de capital na proporção 5050 050 x 9 050 x 12 45 6 105 Com o novo cálculo aceitamos o primeiro projeto TIR 11 e aceitamos o segundo projeto TIR 11 pois o retorno deve ser maior que o custo médio ponderado calculado em 105 Recomende aceitação de projetos com o custo médio ponderado abaixo da TIR Lembrese Faça você mesmo Defina um projeto de investimento diferente dos já abordados bem como com valores de investimento TIR custo de financiamento e custo de capital próprio diferentes dos valores utilizados anteriormente Calcule e faça as recomendações de aceitação ou rejeição dos projetos Custo de capital U1 20 d Relacionase com o estado do lucro operacional lucro antes de juros e imposto de renda como decorrência da variação das receitas da companhia e Relacionase com a variação da rentabilidade da companhia representado por seu aumento do lucro sobre seu patrimônio ou seja seu lucro por ação 2 A hipótese básica da análise de custo de capital é que o risco do negócio ou risco econômico e o risco financeiro dos empreendimentos não se modifiquem pelo financiamento e escolha dos projetos Assinale a alternativa que contém a definição de custo de capital a É a taxa de retorno que precisa ser obtida por uma empresa sobre seus investimentos para manter o valor da empresa inalterada b A hipótese básica da análise de custo de capital é que o risco do negócio ou risco econômico e o risco financeiro dos empreendimentos não se modifiquem pelo financiamento e a escolha dos projetos c Técnica mais utilizada para alternativas de investimento de capital Ocorre quando o valor presente líquido das entradas de caixa se iguala ao investimento inicial É a taxa de desconto que iguala o VPL a R 0 d Relacionase com o estado do lucro operacional lucro antes de juros e imposto de renda como decorrência da variação das receitas da companhia e Relacionase com a variação da rentabilidade da companhia representado por seu aumento do lucro sobre seu patrimônio ou seja seu lucro por ação 3 A companhia BP tinha há um ano um custo de empréstimo de longo prazo de 9 Desses 9 5 eram custo sem risco 25 prêmio pelo risco do negócio e 25 prêmio pelo risco financeiro sendo hoje o custo sem risco do empréstimo de longo prazo de 7 Com os riscos financeiro e de negócio sem alteração qual será o custo esperado da BP a 10 b 12 c 11 d 13 e 14 Custo de capital U1 21 Seção 12 Custo de empréstimo a longo prazo Chegamos à seção 12 para discutirmos o custo de empréstimos a longo prazo e debêntures Contudo é bom relembrarmos o que trabalhamos na aula anterior na parte conceitual e na resolução da situaçãoproblema para verificar os nossos avanços e o que será importante para desenvolver as nossas atividades para esta seção Você se lembra que a nossa situação da realidade profissional apresentada foi da companhia que irá investir R 400 milhões para os próximos dois anos e que a finalidade do referido investimento é para ampliar a unidade instalada da fábrica de bebidas no Nordeste brasileiro não é Pois bem lembrase que para resolver a nossa situaçãoproblema abordamos alguns conceitos importantes para a resolução da atividade como o conceito do custo de capital Você deve se lembrar também que os recursos que as empresas buscam possuem um custo e que esses custos se transformam em expectativas mínimas de retorno sobre o capital investido Trabalhamos também o conceito da TIR e descobrimos que a TIR se refere à expectativa de retorno do investidor após descontar dos fluxos de caixa de um projeto de investimento o custo daquele dinheiro Vimos quais os fatores podem afetar o risco e como isso irá influenciar as fontes de custo de capital específico nas organizações certo Imagine algumas situações de financiamentos sendo você um consultor contratado para auxiliar na decisão desse projeto de investimento Você deverá realizar o assessoramento ao diretor financeiro para tomar as decisões através das situações apresentadas a seguir por meio de três opções de financiamento de longo prazo para projeto Faça um relatório para cada situação abaixo Para esta seção a decisão de tomar emprestado o capital necessário utilizado no investimento pode se dar por uma das três situações a saber Primeira situação a empresa faz a opção de realizar parte do investimento no valor de R 10000000000 através de um financiamento de logo prazo como a emissão de Diálogo aberto Custo de capital U1 22 100000 de debêntures de 20 anos a 10 mais uma taxa de 15 cobrada pela empresa responsável pela subscrição Calcule o custo de capital de terceiros via emissão de debêntures Segunda situação a empresa faz a opção de realizar parte do investimento no valor de R 10000000000 através de uma emissão de 100000 de ações preferenciais a 10 mais dispêndio de 35 Calcule o custo de financiamento via ação preferencial Terceira situação a empresa faz a opção de realizar parte do investimento no valor de R 10000000000 por meio de ações ordinárias sendo que a empresa pagou R 9000 de dividendo por ação ordinária e esta vale R 95000 e o crescimento no pagamento dos dividendos consiste em 4 ao ano Calcule o custo de financiamento via ação ordinária Para resolver todas essas questões você precisa compreender o custo de empréstimos a longo prazo via debênture seu funcionamento o cálculo do custo da ação preferencial e o custo da ação ordinária além de todos os conceitos e cálculos envolvidos Qual das opções de financiamento de longo prazo apresenta o menor custo o financiamento com capital próprio via ações ou com capital de terceiros via debêntures São perguntas desafiadoras Então vamos lá Ao avançar em nossos estudos veremos agora os custos dos empréstimos a longo prazo Estudaremos alguns conceitos fundamentais para a compreensão do conteúdo desta seção como custo de empréstimos em longo prazo debêntures conceitos e cálculos envolvidos Como vimos na seção anterior custo de capital diz respeito ao custo dos recursos necessários aos investimentos empresariais Custos dos empréstimos em longo prazo referese a quanto custa tomar emprestado recurso com prazos superiores há um ano É importante que você saiba que quando necessário as empresas se utilizam de algumas fontes para captação de recursos como I capital de terceiros dívidas de longo prazo e II capital próprio ações ordinárias ações preferenciais e lucros retidos Como você sabe o dinheiro tem um valor e um custo ao longo do tempo A correção do valor do dinheiro no tempo para manter seu poder de compra ou para remunerálo é feita através de uma taxa de juros chamada taxa de desconto Essa taxa de desconto é a referência para a remuneração dos empréstimos Não pode faltar Custo de capital U1 23 Você pode estar se perguntando o que vem a ser o valor presente de um fluxo de caixa futuro descontado a uma determinada taxa Vamos entender este processo Imagine que temos um projeto para reciclagem de materiais e elaboramos um plano de negócios Ao chegarmos no plano de investimentos e no plano financeiro estipulamos os investimentos necessários bem como a projeção das receitas e dos gastos que nos levou ao resultado do fluxo de caixa do projeto Muito bem Fizemos as nossas projeções de fluxo de caixa ano a ano até o quinto ano Como não possuímos os recursos suficientes vamos imaginar que será necessário captar esse recurso por meio de empréstimo junto a uma instituição financeira qualquer Então por esse empréstimo a instituição financeira irá cobrar uma taxa de juros para poder emprestálo à nossa empresa Dessa forma quando analisarmos se realmente os resultados que estamos projetando cobrirá o pagamento do empréstimo temos de pegar todos os valores futuros e calcularmos ao valor atual ou seja de um fluxo de caixa que estamos prevendo para daqui a cinco anos utilizamos os juros do empréstimo para calcular quanto que esse dinheiro vale atualmente Essa sequência de cálculos deverá ser feita para os valores referentes ao quarto ano terceiro ano e assim sucessivamente até chegarmos aos valores do primeiro ano O ato de execução desse processo em finanças se refere a calcular os valores presentes O custo de capital de terceiros de longo prazo é o custo ao valor atual dos fluxos descontados de caixa considerando o custo anual as taxas de emissão e o valor de resgate Para se chegar ao custo efetivo que é a taxa de desconto do título é necessária a utilização de calculadoras financeiras Agora é bom você saber que existem outros componentes básicos para calcularmos os custos dos empréstimos no longo prazo Os juros anuais e a amortização de descontos referentes aos prêmios pagos ou recebidos quando se adquire empréstimos são os dois componentes fundamentais Muitos empréstimos para grandes companhias de capital aberto aquelas com ações negociadas em bolsa são realizados através da venda de debêntures Os valores obtidos com a venda de debêntures são conseguidos após os pagamentos das taxas de corretagem e de subscrição E por falar nisso você sabe o que é uma debênture Debêntures são certificados de empréstimos de grandes somas um título mobiliário com prazo de resgate estipulado e com uma remuneração por período de tempo estipulado É emitido por sociedades anônimas SA e assegura aos possuidores o direito de crédito em relação à empresa que a emitiu Custo de capital U1 24 Nas demonstrações contábeis das empresas as debêntures figuram como capital de terceiros de longo prazo ou seja no passivo não circulante e se tornam fonte alternativa de captação de recursos pelas empresas no mercado no que concerne aos financiamentos dos projetos de longo prazo pelas organizações Vale lembrar que a empresa que emite esses títulos de certa forma determina o fluxo de pagamentos amortizações e a forma de remuneração do possível compradorinvestidor o que permite maior flexibilidade ao fluxo de caixa da empresa É uma fonte alternativa interessante de captação mas que como qualquer outra tem de ser atrativa para o investidor Para melhor compreensão analisaremos as três situações que envolvem a capitação de recursos no longo prazo considerando as abordagens com a emissão de ações e emissão de debêntures Na primeira situação a empresa faz a opção de realizar parte do investimento no valor de R 10000000000 através de um financiamento de logo prazo como a emissão de 100000 de debêntures de 20 anos a 10 mais uma taxa de 15 cobrada pela empresa responsável pela subscrição Calcule o custo de capital de terceiros via emissão de debêntures Fluxos de caixa associados à emissão de obrigações da cervejaria A entrada inicial foi de R 9850000000 que são os R 10000000000 15 de subscrição ou seja 100000000 1500000 98500000 A companhia aberta é a instituição mais democrática do mundo não importam raça sexo religião ou nacionalidade qualquer um pode tornarse sócio de uma empresa de capital aberto por meio da compra de ações É um exemplo da verdadeira igualdade de oportunidade Peter Lynch Disponível em httpstopinvestcombracoes Acesso em 18 ago 2017 Reflita Período anos Fluxo de caixa 0 R 98500000 120 R 10000000 20 R 100000000 Custo de capital U1 25 Segunda situação a empresa faz a opção de realizar parte do investimento no valor de R 10000000000 através de uma emissão de 100000 de ações preferenciais a 10 mais dispêndio de 35 Agora você precisa saber o que é uma ação e o que é uma ação preferencial tudo bem Uma ação nada mais é que um fragmento do capital da empresa Toda empresa possui seu capital social aquele que no ato de sua abertura foi constituído como sendo a base financeira para o início das atividades econômicas As ações representam o capital da empresa dividido pelo número de cada ação Então se a empresa possui R 100000000 de capital e tem 100000 ações cada ação vale R 100000 Utilizando uma calculadora financeira Solução custo de capital de terceiros taxa do custo da debênture 101783 aa Nessa situação a empresa recebe R 9850000000 na emissão das debêntures pois ele emite R 10000000000 e gasta 15 como a emissão R 150000000 Depois são gastos anualmente ao longo de 20 anos R 1000000000 que são os 10 ao ano remuneração prevista na emissão do título Após 20 anos a empresa paga o valor de face da emissão R 10000000000 Dados Função 20 N Prazo 98500000 PV Valor presente 10000000 PMT Amortização custo anual da debênture 10 de 100000000 100000000 FV Valor futuro I 101783 Assimile Debêntures são certificados de empréstimos de grandes somas um título mobiliário com prazo de resgate estipulado e com uma remuneração por período de tempo estipulado É emitido por sociedades anônimas SA e assegura a seus possuidores o direito de crédito em relação à empresa que a emitiu É uma ferramenta de captação de recursos no mercado de capitais que as empresas usam para financiar seus projetos Custo de capital U1 26 Agora vamos entender sobre ação preferencial Como vimos a ação é uma fração do capital da empresa Basicamente as ações dividemse em dois tipos ordinárias e preferenciais As ações preferenciais têm como principais características a preferência na hora de receber dividendos e não dão direito a votos E o que são dividendos É o pagamento de um valor ou percentual por ação após o encerramento do exercício financeiro e a apuração dos lucros ou seja é a parcela do lucro líquido dividido aos acionistas Agora vamos calcular o custo com capital próprio e com ações preferenciais através da segunda situação O custo será dado por Kp Dp Np Sendo Kp custo da ação preferencial Dp o dividendo por ação e Np o valor líquido da ação Para calcular o custo da ação preferencial devemos seguir alguns passos Primeiro devemos ter o valor por ação depois calcular o dispêndio por ação em seguida calcular o valor do dividendo por ação e por último calcular o valor líquido por ação Veremos passo a passo Passos Primeiro calcular o valor da ação Exemplificando Valor unitário da ação capital 100000000 R 100000 Número de ações 100000 Faça você mesmo Qual o valor unitário de uma ação cujo capital é de R 100000000 e a empresa possui 100000 ações Custo de capital U1 27 Terceira situação a empresa faz a opção de realizar parte do investimento no valor de R 10000000000 através de ações ordinárias sendo que a empresa pagou R 9000 de dividendo por ação ordinária sendo que esta vale R 95000 e o crescimento no pagamento dos dividendos é constante a 4 Nessa terceira situação já envolve as ações ordinárias Esse tipo de ação capital 100000000 R 100000 cada ação nº de ações 100000 Segundo calcular o dispêndio que é o custo com a emissão e venda da ação No caso foi de 35 de R 1000 dispêndio por ação 35 35 0035 R 100000 x 0035R 3500 100 é o dispêndio por ação Terceiro calcular o dividendo por ação Como foi estabelecido em 10 o cálculo é bastante simples 10 10 010 100 Assim pegamos o percentual e multiplicamos pelo valor de face R 100000 Então temos 1000 x 010 R 10000 dividendo por ação Quarto calcular o valor líquido da ação É igual ao valor de face menos o dividendo menos o dispêndio Np é o valor líquido da ação 1000 35 100 86500 Portanto Kp Dp 100 01156 x 100 1156 é o custo da ação preferencial Np 865 Assimile As ações representam a menor fração do capital social de uma empresa Ela é o resultado da divisão do capital social em partes iguais O capital social é o investimento dos proprietários seu patrimônio Custo de capital U1 28 tem algumas das características da ação preferencial Representam uma fração da empresa Quem as possui tem direito a recebe dividendo mas a prioridade do recebimento é para o detentor da ação preferencial porém somente após o recebimento de quem possui a ação preferencial é que o detentor das ações ordinárias poderá receber A grande diferença da ação ordinária é que ela dá direito a voto Dessa forma seus possuidores podem influenciar nas decisões administrativas da empresa Agora vamos calcular o custo de financiamento de longo prazo com capital próprio com ações ordinárias através da terceira situação O custo será dado por Kp D1 g Nn Sendo Kp custo da ação ordinária D1 o dividendo por ação Nn o valor de recebimento líquido com a venda das novas ações ordinárias e g a taxa esperada de crescimento do dividendo Kp D1 g Kp 90 004 01447 x 100 1447 Nn 860 é o custo da ação ordinária Assimile As ações ordinárias dão direito a voto Caso você queira saber mais sobre o mercado de capitais o ambiente onde as ações são comercializadas indico o artigo da FGV Mercado de capitais Disponível em httpbibliotecadigitalfgvbrojsindexphp gvexecutivoarticleviewFile3431733124 Acesso em 7 out 2015 Pesquise mais Sem medo de errar Você foi contratado como consultor pelo diretor financeiro da cervejaria para assessorálo nas decisões de investimento relacionadas a custo de capital Para iniciar os trabalhos você apresentará um relatório com as alternativas do mercado para Custo de capital U1 29 financiar o investimento necessário os custos relacionados com essas alternativas e também as técnicas de decisão adotadas como critérios Qual das opções de financiamento de longo prazo apresenta o menor custo o financiamento com capital próprio via ações ou com capital de terceiros via debêntures Resolução algumas dicas Na primeira situação o objetivo é saber o custo da debênture Não se esqueça que é um título de longo prazo e que para calcular o custo o procedimento pode ser feito utilizando calculadoras financeiras Serão necessários o período o valor presente a amortização e o valor futuro Na segunda situação precisaremos determinar quanto custaria o capital se a captação fosse por meio de emissão de ações Lembrese de que temos um investimento e que haverá um custo de captação para com o investidor e também para emitila tudo bem Na terceira situação pense que a captação também será por meio de emissão de ações mas as ações serão as ordinárias Para essa modalidade também há custos e lembrese que há desconto no preço da ação Para verificar a melhor opção de financiamento a longo prazo você terá de calcular os custos de cada alternativa debêntures ações ordinárias e ações preferenciais e escolher a que tenha o menor custo Lembrese Atenção A solução nesse caso virá pela comparação dos custos calculados entre as alternativas de financiamento de longo prazo debêntures e ações preferenciais e ordinárias Avançando na prática Pratique mais Instrução Desafiamos você a praticar o que aprendeu transferindo seus conhecimentos para novas situações que pode encontrar no ambiente de trabalho Realize as atividades e depois compareas com as de seus colegas Custo de capital U1 30 Escolha entre alternativas de investimento a logo prazo 1 Competência geral Conhecer o processo de análise e planejamento de estrutura de capital para a tomada de decisão sobre investimentos 2 Objetivos de aprendizagem Conhecer as técnicas de gestão do custo de capital e fontes de financiamento e de análise de investimento para apoio à tomada de decisão na gestão financeira das empresas 3 Conteúdos relacionados Custo de empréstimos a longo prazo e debêntures conceitos e cálculos envolvidos 4 Descrição da SP Você é um consultor contratado para auxiliar na decisão de um projeto de investimento A partir das três situações seguintes como você realizará o assessoramento ao cliente para tomar as decisões de financiamento de longo prazo para projeto Faça um relatório para cada situação Primeira situação a empresa faz a opção de realizar investimento no valor de R 100000000 através de um financiamento de logo prazo como a emissão de 100000 debêntures de 15 anos a 11 mais uma taxa de 16 cobrada pela empresa responsável pela subscrição Calcule o custo de capital de terceiros via emissão de debêntures Segunda situação a empresa faz a opção de realizar investimento no valor de R 100000000 através de uma emissão de 100000 ações preferenciais a 105 mais dispêndio de 3 Calcule o custo de financiamento via ação preferencial Terceira situação a empresa faz a opção de realizar um investimento no valor de R 100000000 através de ações ordinárias sendo que a empresa pagou 085 de dividendo por ação ordinária e esta vale 960 e o crescimento no pagamento dos dividendos constante a 3 Calcule o custo de financiamento via ação ordinária Qual das opções de financiamento de longo prazo apresenta o menor custo O financiamento com capital próprio via ações ou com capital de terceiros via debêntures 5 Resolução da SP Primeira situação a empresa faz a opção de realizar investimento no valor de R 100000000 através de um financiamento de logo prazo como a emissão de 100000 debêntures de 15 anos a 11 mais uma taxa de 16 cobrada pela empresa responsável pela subscrição Calcule o custo de capital de terceiros via emissão de debêntures Utilizando uma calculadora financeira Dados Função 15 N Prazo 984000 PV Valor presente 110000 PMT Amortização custo anual da debênture 11 de 110000 1000000 FV Valor futuro I 1122 Custo de capital de terceiros taxa do custo da debênture 1122 Segunda situação a empresa faz a opção de realizar investimento no valor de R 100000000 através de uma emissão de 100000 ações preferenciais a 105 mais dispêndio de 3 Custo de capital U1 31 Calcule o custo de financiamento via ação preferencial Kp Dp Np Sendo Kp custo da ação preferencial Dp o dividendo por ação e Np o valor líquido da ação Portanto Kp Dp 105 01214 x 100 Np 865 1214 é o custo da ação preferencial Terceira situação a empresa faz a opção de realizar investimento no valor de R 100000000 através de ações ordinárias sendo que a empresa pagou 085 de dividendo por ação ordinária e esta vale 960 e o crescimento no pagamento dos dividendos constante a 3 Calcule o custo de financiamento via ação ordinária Kp D1 g Nn Sendo Kp custo da ação ordinária D1 o dividendo por ação Nn o valor de recebimento líquido com a venda das novas ações ordinárias e g a taxa esperada de crescimento do dividendo Kp D1 g Kp 085 003 01185 x 100 Nn 960 1185 é o custo da ação ordinária Qual das opções de financiamento de longo prazo apresenta o menor custo o financiamento com capital próprio via ações ou com capital de terceiros via debêntures Solução O custo de capital de terceiros taxa do custo da debênture 1122 O custo da ação preferencial é de 1214 O custo da ação ordinária é de 1185 Menor custo e melhor solução neste caso financiamento via debênture com custo de 1122 Recomendar aceitação de financiamento de longo prazo com o menor custo Lembrese Faça você mesmo Defina um projeto de investimento diferente dos já abordados e com valores de dividendo subscrição e taxa de crescimento diferentes dos valores abordados anteriormente Calcule e faça a recomendação do menor custo Custo de capital U1 32 Faça valer a pena 1 Como você sabe o dinheiro tem um valor e um custo ao longo do tempo A correção do valor do dinheiro no tempo para manter seu poder de compra ou para remunerálo é feita através de uma taxa de juros chamada taxa de desconto Essa taxa de desconto é a referência para a remuneração dos empréstimos Ao calcularmos o valor presente que nada mais é do que o fluxo de caixa futuro descontado a uma taxa encontramos o custo de capital dos empréstimos de longo prazo Portanto o custo de capital de terceiros de longo prazo é a o custo ao valor atual dos fluxos descontados de caixa considerando os custos as taxas e o valor de resgate b o custo de capital sem levar em conta os fluxos de caixa c o valor de resgate do título juntamente com seu custo anual d o custo efetivo e a taxa de desconto do título a valor futuro e o valor presente dos fluxos de caixa descontados do título mobiliário 2 Existem outros componentes básicos para calcularmos os custos dos empréstimos a longo prazo Os juros anuais e a amortização de descontos ou prêmios pagos ou recebidos quando o empréstimo foi recebido são os dois componentes fundamentais Muitos empréstimos para grandes companhias de capital aberto aquelas com ações negociadas em bolsa são realizadas através da venda de debêntures Os valores obtidos com a venda de debêntures são conseguidos após os pagamentos a de juros b de corretagem c das taxas de corretagem e subscrição d de juros sobre o capital e de subscrição 3 As ações representam a menor fração do capital social de uma empresa e é o resultado da divisão do capital social em partes iguais O capital social é o investimento dos proprietários seu patrimônio A empresa XWH possui capital de R 300000000 Sabendo que ela tem 200000 ações qual o valor de cada ação Custo de capital U1 33 a R 1000 b R 1200 c R 1600 d R 1500 e R 1400 Custo de capital Custo de capital U1 35 Seção 13 Custo dos lucros retidos Retomando a situação da realidade profissional apresentada na seção anterior a companhia vai investir R 400 milhões nos próximos dois anos com a finalidade de ampliar a unidade instalada da fábrica de bebidas no Nordeste brasileiro Imagine algumas situações de financiamentos sendo você um consultor contratado para auxiliar na decisão deste projeto de investimento Como você realizará o assessoramento ao diretor financeiro para tomar a decisão de optar ou não pelo reinvestimento de lucros retidos através do cálculo de seus custos Em seguida elabore um relatório Para esta seção a decisão de reinvestir os lucros retidos passa pelo cálculo do custo desse reinvestimento necessário utilizado e sua comparação com o custo de subscrever ações ordinárias Vamos optar entre uma das situações a seguir Primeira situação a empresa faz a opção de realizar parte do investimento no valor de R 1000000000 através de um financiamento de logo prazo com capital próprio através da emissão de ações ordinárias Calcule o custo de utilização de capital próprio via subscrição de ações sabendo que a empresa pagou R 9000 de dividendo por ação ordinária e essa vale R 95000 e que o crescimento no pagamento dos dividendos é constante a 4 ao ano Além disso o custo de subscrição é de 3 Segunda situação a empresa faz a opção de realizar parte do investimento no valor de R 1000000000 através de um financiamento de logo prazo com capital próprio através da utilização de lucros retidos Calcule o custo de utilização de capital próprio via lucros retidos sabendo que a empresa pagou R 9000 de dividendo por ação ordinária e esta vale R 95000 e que o crescimento no pagamento dos dividendos é constante a 4 ao ano Para resolver as questões apresentadas você precisa compreender o custo de financiamento de longo prazo via retenção de lucros seu funcionamento além de calcular o custo da ação ordinária Será preciso também comparar os custos envolvidos Diálogo aberto Custo de capital U1 36 Qual das opções de financiamento de longo prazo apresenta o menor custo o financiamento com capital próprio via lucros retidos ou via emissão de ações ordinárias Olá aluno Como vai Nesta seção veremos os custos de lucros retidos Para isso você precisará ter o domínio de conceitos fundamentais como custo de lucros retidos conceitos e cálculos envolvidos e também sua comparação com outros custos de longo prazo como debêntures e ações preferenciais Como vimos na seção anterior custos dos empréstimos de longo prazo referese a quanto custa tomar emprestado recursos com prazos superiores há um ano Vimos também que o dinheiro tem um valor e um custo ao longo do tempo que o custo de capital de terceiros de longo prazo é o custo ao valor atual dos fluxos descontados de caixa levandose em conta o custo anual as taxas de emissão e o valor de resgate e que para se chegar ao custo efetivo que é a taxa de desconto do título é necessária a utilização de calculadoras financeiras Muito bem Agora teremos a oportunidade de conhecer outra modalidade de capitação de recursos das empresas A forma de captação de recursos de fonte própria via lucros retidos também é uma alternativa de angariar dinheiro para custeamento das atividades empresariais Você sabe o que é são lucros retidos Segundo Gitman 2002 o termo se refere aos lucros que não foram distribuídos pela empresa aos acionistas em forma de dividendos A decisão de fazer a retenção do lucro tem como objetivo custear investimentos futuros seja para o operacional ou para a estrutura da organização Quando uma empresa não distribui os lucros aos acionistas a consequência imediata é que a empresa fica capitalizada ou seja aumenta a proporção do capital próprio em relação ao capital de terceiros na empresa Para Salotti e Santos 2009 em situações como essa a empresa melhora a sua estrutura de capital capitalizase e financia o seu crescimento com seus próprios recursos Os lucros que retidos nas organizações têm como característica possuir um custo mais barato que emissões de novas ações ocorrem porque há incidência de custos adicionais na operação além do processo ser de certa maneira dispendioso para a empresa e haver o risco de situações adversas BRUGIOLO et al 2013 Muitas vezes devido a essa diferença entre o custo de emissão de novas ações no mercado e o uso do lucro retido na empresa essas organizações optam por utilizar este último em razão do seu custo ser menor Tudo bem Não pode faltar Custo de capital U1 37 É interessante você saber que há empresas que possuem grade capacidade de gerar caixa recursos mas devido às características singulares de alguns segmentos há pouca oportunidade para crescimento e consequente expansão Em casos como esses as empresas apresentam um nível de distribuição de lucro muito maior o que aos olhos do mercado principalmente de investidores é muito mais interessante BRUGIOLO et al 2013 Agora se você pensou que há apenas aquele investidor interessado em receber os dividendos da empresa veja que há investidores com outros perfis Por exemplo ao contrário do que se imagina há investidores que preferem vivenciar situações em que a empresa tem em mãos muitas oportunidades de negócios e pouco distribuem de lucro aos seus acionistas Mesmo assim há investidores que se interessam por empresas com esse perfil pois apesar da distribuição do lucro por meio do dividendo ser menor a contrapartida será no ganho maior com a valorização do preço das ações da organização Como você pode observar há diferentes perfis de empresas e investidores com objetivos também bastante distintos Com a crescente complexidade nas organizações no âmbito interno somada à alta concorrência mercadológica e à escassez do capital os gestores têm de trabalhar observando as melhores oportunidades de captar e utilizar os recursos nas empresas de maneira que possa gerar cada vez mais valor aos acionistas Em alguns momentos você pode até levantar questionamentos do tipo qual é a melhor política a ser adotada quanto a distribuição do lucro É melhor distribuir ou reter o lucro Mas elas não são questões tão fáceis de responder pois tudo dependerá dos interesses que envolverão o corpo acionista da empresa Manter o equilíbrio na relação estratégica dos investimentos dos acionistas sem que haja o comprometimento dos recursos nas organizações é o desafio dos administradores pois como podemos verificar os interesses são muitos mas a decisão é única Feitas as considerações iniciais vamos conhecer agora o que envolve as operações utilizando recursos próprios retidos nas empresas versus a emissão de ações Os custos dos lucros retidos são considerados uma emissão de ações ordinárias inteiramente subscritas Os juros compostos são a força mais poderosa do universo Albert Einstein Reflita Custo de capital U1 38 Caso não fossem retidos os lucros seriam distribuídos aos acionistas na forma de dividendos Dessa maneira os custos dos lucros retidos estão relacionados ao custo das ações ordinárias e precisam ser considerados como custo de oportunidade em relação aos dividendos que o acionista deixou de receber Caso a empresa não consiga ganhar com os lucros retidos o mesmo que outras oportunidades oferecem os acionistas vão preferir o recebimento dos lucros para realizar essas oportunidades de aplicações alternativas Para calcularmos o custo dos lucros retidos usamos a equação Kp D1 g Nn Sendo Kp custo dos lucros retidos D1 o dividendo por ação Nn o valor de recebimento líquido com a venda das novas ações ordinárias e g a taxa esperada de crescimento do dividendo Vamos analisar a primeira situação Nesta primeira situação a empresa faz a opção de realizar parte do investimento no valor de R 1000000000 através de um financiamento de logo prazo com capital próprio através da subscrição de ações ordinárias É preciso calcular o custo de utilização de capital próprio via lucros retidos sabendo que a empresa pagou R 9000 de dividendo por ação ordinária e esta vale R 95000 o crescimento no pagamento dos dividendos constante a 4 ao ano e sendo também o custo de subscrição de 3 Custo de subscrição 3 de 950 003 x 950 2850 3 003 100 Kp D1 g Kp 90 004 90 004 Nn 950 28509000 83150 01082 004 01482 x100 1482 é o custo da ação ordinária Perceba que a empresa irá optar por fazer a subscrição das ações e que essas ações ordinárias têm um custo que está atrelado à operação Portanto a empresa precisa remunerálo e para tanto o gestor precisará calculálo para posteriormente comparar com as alternativas de financiamento da empresa certo Custo de capital U1 39 Bem ao calcular o custo do capital pela opção em buscar via subscrição das ações temos que dadas essas condições de mercado o custo do dinheiro será de 1482 Já na segunda situação a empresa faz a opção de realizar parte do investimento no valor de R 1000000000 através de um financiamento de logo prazo com capital próprio através da utilização de lucros retidos É preciso calcular o custo de utilização de capital próprio via lucros retidos sabendo que a empresa pagou R 9000 de dividendo por ação ordinária e essa vale R 95000 e que o crescimento no pagamento dos dividendos é constante a 4 ao ano Kp D1 g Kp 90 004 01447 x 100 1447 Nn 95090 é o custo dos lucros retidos Percebam que nessa situação a empresa irá optar por utilizar os recursos que estão retidos internamente ou seja houve retenção na distribuição de lucro para o acionista O que devemos entender aqui é que I o capital retido na empresa não pertence a ela mas sim ao acionista II como tal esse acionista espera ser remunerado por esse capital que ficou retido na empresa Dessa forma a empresa precisa remunerálo e para tanto o gestor precisará calculálo para posteriormente comparar com as alternativas de financiamento da empresa Ao calcular o custo do capital pela opção em buscar os recursos retidos na empresa temos de dadas essas condições de mercado e não havendo o custo para a subscrição o custo do dinheiro considerando que será feita a emissão das ações ordinárias será de 1447 Verifique que ao utilizar o recurso próprio o custo do capital da empresa via lucros retidos ficou abaixo do que se ela tivesse optado por fazer por intermédio da subscrição das ações Nesse caso o dinheiro mais barato será através da captação de recursos via lucros retidos Ficou claro Assimile Lucros retidos são considerados uma emissão de ações ordinárias inteiramente subscritas Portanto sem custos de subscrição Custo de capital U1 40 Assimile Ações ordinárias como toda ação representam uma fração do capital de uma empresa e são aquelas que dão direito a voto Exemplificando Uma empresa faz a opção de realizar parte do investimento no valor de R 100000000 através de um financiamento de logo prazo com capital próprio através da utilização de lucros retidos Calcule o custo de utilização de capital próprio via lucros retidos sabendo que a empresa pagou R 1000 de dividendo por ação ordinária e essa vale R 10000 e que o crescimento no pagamento dos dividendos é constante a 1 ao ano Kp D1 g Sendo Nn Kp custo dos lucros retidos D1 o dividendo por ação Nn o valor de recebimento líquido com a venda das novas ações ordinárias e g a taxa esperada de crescimento do dividendo Kp D1 g Kp 10 001 01211 x 100 1211 Nn 10010 é o custo dos lucros retidos Faça você mesmo Uma empresa faz a opção de realizar parte do investimento no valor de R 100000000 através de um financiamento de logo prazo com capital próprio através da emissão de ações ordinárias Calcule o custo de emissão de ações ordinárias sabendo que a empresa pagou R 1000 de dividendo por ação ordinária e esta vale R 10000 que o crescimento no pagamento dos dividendos é constante a 1 ao ano e que o custo de subscrição é de 2 Caso você queira saber mais sobre lucros retidos e dividendos indico Pesquise mais Custo de capital U1 41 o artigo da FEA USP Retenção de Lucros versus Investimentos As companhias abertas do mercado brasileiro estão cumprindo as normas legais Disponível em httpwwwrevistaufpebrricontabeisindex phpcontabeisarticleviewFile125160 Acesso em 17 out 2015 Sem medo de errar Para resolver a questão apresentada você precisa compreender o custo de financiamento de longo prazo via retenção de lucros seu funcionamento o cálculo do custo da ação ordinária além de comparar os custos envolvidos Qual das opções de financiamento de longo prazo apresenta o menor custo o financiamento com capital próprio via lucros retidos ou via emissão de ações ordinárias Primeira situação a empresa faz a opção de realizar parte do investimento no valor de R 1000000000 através de um financiamento de logo prazo com capital próprio por meio da subscrição de ações ordinárias É preciso calcular o custo de utilização de capital próprio via lucros retidos sabendo que a empresa pagou R 9000 de dividendo por ação ordinária esta vale R 95000 que o crescimento no pagamento dos dividendos é constante a 4 ao ano e que o custo de subscrição é 3 Pontos a observar esse caso se refere ao custo para emitir ações ordinárias O ato de emitir ações pressupõe um custo de operação mas não se esqueça que para essa modalidade deve ser observada a subscrição da ação e o tratamento a ser dado deve ir ao encontro do que apresentamos nos conceitos Segunda situação a empresa faz a opção de realizar parte do investimento no valor de R 1000000000 através de um financiamento de logo prazo com capital próprio através da utilização de lucros retidos É preciso calcular o custo de utilização de capital próprio via lucros retidos sabendo que a empresa pagou R 9000 de dividendo por ação ordinária e esta vale R 95000 e que o crescimento no pagamento dos dividendos é constante a 4 ao ano Pontos a observar esse caso se refere ao custo do lucro que está retido na empresa ou seja não foi passado aos investidores ainda O ato de emitir ações dessa modalidade também irá pressupor um custo de operação mas esse custo é um pouco diferente do que foi utilizado na situação anterior Qual das opções de financiamento de longo prazo apresenta o menor custo o financiamento com capital próprio via lucros retidos ou via emissão de ações ordinárias Custo de capital U1 42 Atenção A diferença entre o cálculo do custo de emissão de ações ordinárias e o custo dos lucros retido são apenas os custos de subscrição que não existem no caso de lucros retidos Kp D1 g Sendo Nn Kp custo dos lucros retidos D1 o dividendo por ação Nn o valor de recebimento líquido com a venda das novas ações ordinárias e g a taxa esperada de crescimento do dividendo O relatório a ser construído nessa atividade deverá ser parte integrante da composição do relatório de análise de indicadores de custo de capital ao final desta unidade 1 Lembrese Avançando na prática Pratique mais Instrução Desafiamos você a praticar o que aprendeu transferindo seus conhecimentos para novas situações que pode encontrar no ambiente de trabalho Realize as atividades e depois compareas com as de seus colegas Escolha entre fontes de financiamento 1 Competência Geral Conhecer o processo de análise e planejamento de estrutura de capital para a tomada de decisão sobre investimentos 2 Objetivos de aprendizagem Conhecer as técnicas de gestão do custo de capital e fontes de financiamento e de análise de investimento para apoio à tomada de decisão na gestão financeira das empresas 3 Conteúdos relacionados Custos de lucro retido opção pelo reinvestimento conceitos e cálculos envolvidos 4 Descrição da SP A companhia WX3 vai investir em torno de R 30 milhões no projeto de expansão de sua rede de restaurantes e com isso consolidar sua posição na capital do país Imagine algumas situações de financiamentos sendo você um consultor contratado para auxiliar na decisão desse projeto de investimento Como você realizará o assessoramento ao diretor presidente da companhia para tomar a decisão de optar pelo reinvestimento de lucros retidos ou pelo lançamento de ações ordinárias Faça um relatório para a situação Custo de capital U1 43 Primeira opção a empresa realiza o investimento no valor de R 3000000000 através de um financiamento de logo prazo com capital próprio através da emissão de ações ordinárias Calcule o custo de utilização de capital próprio via subscrição de ações ordinárias sabendo que a empresa pagou R 3000 de dividendo por ação ordinária e esta vale R 30000 que o crescimento no pagamento dos dividendos é constante a 3 ao ano e que o custo de subscrição é de 4 Segunda situação a empresa faz a opção de realizar o investimento no valor de R 3000000000 através de um financiamento de logo prazo com capital próprio através da utilização de lucros retidos Calcule o custo de utilização de capital próprio via lucros retidos sabendo que a empresa pagou R 3000 de dividendo por ação ordinária e esta vale R 30000 e que o crescimento no pagamento dos dividendos é constante a 3 ao ano Qual das opções de financiamento de longo prazo apresenta o menor custo o financiamento com capital próprio via lucros retidos ou via emissão de ações ordinárias 5 Resolução da SP Para esta seção a decisão de reinvestir os lucros retidos passa pelo cálculo do custo desse reinvestimento necessário utilizado e sua comparação com o custo de subscrever ações ordinárias Vamos optar entre uma das situações Para resolver a questão apresentada você precisa compreender o custo de financiamento de longo prazo via retenção de lucros seu funcionamento e o cálculo do custo da ação ordinária além de precisar comparar os custos envolvidos Custo de subscrição 4 de 300 004 x 300 12 3 004 100 Kp D1 g Kp 30 003 30 003 Nn 3001230 258 01163 003 01463 x 100 1463 é o custo de subscrição da ação ordinária Kp D1 g Kp 30 003 01411 x 100 Nn 30030 1411 é o custo dos lucros retidos Qual das opções de financiamento de longo prazo apresenta o menor custo o financiamento com capital próprio via lucros retidos ou via emissão de ações ordinárias Sendo 1463 o custo de subscrição da ação ordinária e 1411 o custo dos lucros retidos o custo dos lucros retidos é melhor opção do que utilizar a emissão de ações ordinárias Custo de capital U1 44 A diferença entre o cálculo do custo de emissão de ações ordinárias e o custo dos lucros retido são apenas os custos de subscrição que não existem no caso de lucros retidos Lembrese Faça você mesmo Refaça os cálculos do exercício anterior Para realizar este novo cálculo você irá retirar o custo de subscrição Nesta nova situação o que ocorrerá Faça valer a pena 1 Custos dos empréstimos de longo prazo referese a quanto custa tomar emprestado recursos com prazos superiores há um ano Assinale a alternativa em que todas as contas são fontes de financiamento de longo prazo a Caixa patrimônio líquido e ações ordinárias b Bancos ações preferenciais e lucros acumulados c Fontes de fundos lucros acumulados e duplicatas a pagar d Ações preferenciais ações ordinárias e duplicatas a receber e Ações preferenciais ações ordinárias e patrimônio líquido 2 O dinheiro tem um custo no tempo e o custo de capital de terceiros de longo prazo é o custo ao valor atual dos fluxos descontados de caixa levandose em conta o custo anual Complete a frase Os custos dos empréstimos de longo prazo referemse a quanto custa tomar emprestado recursos com prazos a de um ano b inferiores a um ano c entre um e três anos d superiores a um ano e de zero a um ano Custo de capital U1 45 3 Caso não fossem retidos os lucros seriam distribuídos aos acionistas como dividendos Dessa maneira os custos dos lucros retidos estão relacionados ao custo das ações Marque a questão que se refere a lucros retidos a São uma fonte de financiamento de curto prazo b São considerados uma emissão de ações preferenciais inteiramente subscritas c Lucros retidos são considerados uma emissão de ações ordinárias inteiramente subscritas d Lucros retidos são considerados uma emissão de ações ordinárias e São uma fonte de financiamento de longo prazo Custo de capital U1 47 Seção 14 Custo médio ponderado de capital Revendo a situação da realidade profissional mostrada na seção anterior a companhia vai investir mais de R 400 milhões para os próximos dois anos com a finalidade de ampliar a unidade instalada da fábrica de bebidas no Nordeste brasileiro Imagine algumas situações de financiamentos sendo você um consultor contratado para auxiliar na decisão desse projeto de investimento Como você auxiliará o diretor financeiro a tomar a decisão de escolher a melhor opção possível a estrutura meta e das fontes de financiamento de capital através do cálculo do custo médio ponderado de capital Para esta seção a montagem da melhor estrutura para as fontes de financiamento passa pelo cálculo do custo médio ponderado de capital Saiba que o custo de empréstimo é de 9 o de ações preferenciais de 11 o de ações ordinárias 125 e o de lucros retidos é de 12 A partir disso vamos calcular o custo médio ponderado de capital primeiramente de acordo com os valores apurados em seus relatórios contábeis De acordo com os relatórios contábeis a empresa possuía em 31 de dezembro de 2014 1000000 de ações ordinárias a R 5000 500000 ações preferenciais a R 5000 e R 35000000 de empréstimos de longo prazo Em um segundo momento o custo médio será calculado com os valores de mercado de suas ações ordinárias e preferenciais De acordo com o mercado a empresa possuía em 31 de dezembro de 2014 1000000 de ações ordinárias a R 7000 500000 ações preferenciais a R 6000 e R 35000000 de empréstimos de longo prazo E no terceiro e último momento vamos calcular o custo médio ponderado de capital estabelecendo a estrutura meta ou seja a melhor opção possível para compor a estrutura de capital estabelecida nesse caso com a proporção 40 para empréstimos 10 para ações preferenciais e 50 para ações ordinárias Diálogo aberto Custo de capital U1 48 Para resolver a questão apresentada você precisará compreender sobre o custo médio ponderado de capital seu funcionamento e calcular seu custo Precisará também comparar os custos envolvidos pelo critério contábil de mercado e estrutura meta ou ideal Ao final desta seção você deverá elaborar um relatório com uma análise dos indicadores levantados de custo de capital Qual das opções de cálculo de custo médio ponderado de capital apresenta o menor custo o calculado através dos dados de registro contábil o calculado através do valor de mercado ou através da estrutura meta idealizada pelos gestores da empresa Qual das opções calculadas apresenta a informação mais correta Qual ou quais você utilizaria como ferramenta de gestão e qual ou quais você não utilizaria Faça um relatório de indicadores com o custo médio ponderado de capital partindo das respostas a essas questões Vamos recomeçar nossos estudos Então sigamos em frente Você sabe o que é custo médio ponderado de capital De acordo com cada fonte de financiamento fonte própria ou de terceiros é de suma importância determinarmos o custo total desse financiamento para que esta informação sirva de orientação para as decisões financeiras O custo total de capital mais conhecido como custo médio ponderado de capital representa o mínimo de remuneração exigida do capital investido ou seja é a taxa de desconto ou de retorno na qual o investidor espera ser remunerado Esse custo é calculado através da fórmula abaixo Ka Wi x ki Wp x Kp Ws x Kr ou n sendo Ka custo médio ponderado de capital Wi participação relativa de capital de terceiros na estrutura de capital da empresa Ki custo de capital de terceiros Wp participação relativa de ações preferenciais na estrutura de capital da empresa Kp custo das ações preferenciais Ws participação relativa de ações ordinárias ou capital próprio na estrutura de capital da empresa Não pode faltar Custo de capital U1 49 Kr custo de novas ações ordinárias Wi Wp Ws 1 ou seja a soma das participações relativas percentuais de cada parte da estrutura de capital é 100 ou 1 Para esta seção a montagem da melhor estrutura possível para as fontes de financiamento passa pelo cálculo do custo médio ponderado de capital Sabendo que o custo de empréstimo é de 9 o de ações preferenciais de 11 o de ações ordinárias 125 e o de lucros retidos é de 12 vamos calcular o custo médio ponderado de capital de acordo com as seguintes situações Primeiramente com os valores apurados em seus relatórios contábeis conforme apresentado a seguir De acordo com os relatórios contábeis a empresa possuía em 31 de dezembro de 2014 1000000 de ações ordinárias a R 5000 500000 ações preferenciais a R 5000 e R 35000000 de empréstimos de longo prazo Calculando o custo médio ponderado de capital WACC com valores contábeis temos R 35000000 em empréstimos de longo prazo 500000 x 50 R 25000000 em ações preferenciais 1000000 x 50 R 50000000 em ações ordinárias Capital total R 110000000 Percentual de cada componente da estrutura de capital sobre o valor total do capital Empréstimos de longo prazo 35000000 03182 110000000 Ações preferenciais 25000000 02273 110000000 Assimile Custo médio ponderado de capital representa o mínimo de remuneração exigida do capital investido ou seja é a taxa de desconto ou de retorno na qual o investidor espera ser remunerado Custo de capital U1 50 Ações ordinárias 50000000 04545 110000000 Aplicando os percentuais à fórmula Ka Wi x ki Wp x Kp Ws x Kr ou n Ka 03182 x 009 02273 x 011 04545 x 012 Ka 00286 00250 00545 Ka 01081 10814 Em um segundo momento vamos calcular com os valores de mercado de suas ações ordinárias e preferenciais conforme apresentado a seguir De acordo com o mercado a empresa possuía em 31 de dezembro de 2014 1000000 de ações ordinárias a R 7000 500000 ações preferenciais a R 6000 e R 35000000 de empréstimos de longo prazo Calculando o custo médio ponderado de capital WACC com valores de mercado temos R 35000000 em empréstimos de longo prazo 500000 x 60 R 30000000 em ações preferenciais 1000000 x 70 R 70000000 em ações ordinárias Capital total R 135000000 Percentual de cada componente da estrutura de capital sobre o valor total do capital Empréstimos de longo prazo 35000000 02593 135000000 Ações preferenciais 30000000 02222 135000000 Ações ordinárias 70000000 05185 135000000 Aplicando os percentuais à fórmula Custo de capital U1 51 Ka Wi x ki Wp x Kp Ws x Kr ou n Ka 02593 x 009 02222 x 011 05185 x 012 Ka 00233 00244 00622 Ka 011 11 E no terceiro e último momento vamos calcular o custo médio ponderado de capital estabelecendo a estrutura meta ou seja a melhor opção possível para compor a estrutura de capital Pesos meta refletem as proporções desejadas da estrutura de capital é a estrutura ótima que a empresa pretende atingir Nesse caso foram estabelecidas as proporções da estrutura de capital em 40 de empréstimo 10 com ações preferenciais e 50 com ações ordinárias para se chegar a uma estrutura ótima que minimize o custo Calculando o custo médio ponderado de capital WACC com estrutura meta de mercado temos Percentual de cada componente da estrutura de capital sobre o valor total do capital Empréstimos de longo prazo X 040 54000000 135000000 Ações preferenciais X 010 13500000 135000000 Ações ordinárias X 050 67500000 135000000 R 54000000 em empréstimos de longo prazo R 13500000 em ações preferenciais R 67500000 em ações ordinárias Capital total R 135000000 Percentual de cada componente da estrutura de capital sobre o valor total do capital Aplicando os percentuais à fórmula Ka Wi x ki Wp x Kp Ws x Kr ou n Custo de capital U1 52 Ka 04 x 009 01 x 011 05 x 012 Ka 0036 0011 006 Ka 0107 107 Estrutura meta é a melhor opção possível para compor a estrutura de capital Pesos meta refletem as proporções desejadas da estrutura de capital é a estrutura ótima que a empresa pretende atingir Reflita Exemplificando Calcular o custo médio ponderado de capital com as proporções da estrutura de capital estrutura meta em 40 de empréstimo 15 com ações preferenciais e 45 com ações ordinárias para se chegar a uma estrutura ótima que minimize o custo Sabendo que o custo de empréstimo é de 10 o de ações preferenciais de 12 o de ações ordinárias 125 e o de lucros retidos é de 13 calcule o custo médio ponderado de capital Aplicando os percentuais à fórmula Ka Wi x ki Wp x Kp Ws x Kr ou n Ka 04 x 010 015 x 012 045 x 013 Ka 004 0018 00585 Ka 01165 1165 Faça você mesmo Calcular o custo médio ponderado de capital com as proporções da estrutura de capital estrutura meta em 35 de empréstimo 15 com ações preferenciais e 50 com ações ordinárias para se chegar a uma estrutura ótima que minimize o custo Sabendo que o custo de empréstimo é de 10 o de ações preferenciais de 12 o de ações ordinárias 125 e o de lucros retidos é de 13 calcule o custo médio ponderado de capital Custo de capital U1 53 Para resolver a questão apresentada você precisa compreender o custo de médio ponderado de capital seu funcionamento e o cálculo para o seu custo Precisará também comparar os custos envolvidos pelo critério contábil de mercado e estrutura meta ou ideal Qual das opções de cálculo de custo médio ponderado de capital apresenta o menor custo o calculado através dos dados de registro contábil o calculado através do valor de mercado ou através da estrutura meta idealizada pelos gestores da empresa Qual das opções calculadas apresenta a informação mais correta Qual ou quais você utilizaria como ferramenta de gestão e qual ou quais você não utilizaria Faça um relatório de indicadores com o custo médio ponderado de capital partindo das respostas a essas questões Sabendo que o custo de empréstimo é de 9 o de ações preferenciais de 11 o de ações ordinárias 125 e o de lucros retidos é de 12 calcule o custo médio ponderado de capital de acordo com as seguintes orientações No primeiro momento calcule as proporções da estrutura de capital da empresa entre próprios e terceiros utilize para isso as informações sobre o balanço patrimonial aplique as proporções com os respectivos custos de capitais na equação para chegar ao valor de Ka No segundo momento faça os mesmos procedimentos utilizando os dados para a segunda situação lembrese que para a segunda situação as proporções irão se alterar E no terceiro e último momento calcule o custo médio ponderado de capital estabelecendo a estrutura meta O objetivo ao calcular o custo médio é saber quando vale o dinheiro partindo da premissa de que existe capital próprio e de terceiros no investimento Indico a leitura do artigo Estimativa do custo de capital de empresas brasileiras de capital fechado sem comparáveis de capital aberto de Tarcísio Tomazoni e Emílio Araújo Menezes Disponível em wwwrausp uspbrdownloadaspfileV370438pdf Acesso em 10 dez 2015 Pesquise mais Atenção Ka Wi x ki Wp x Kp Ws x Kr ou n sendo Ka custo médio ponderado de capital Sem medo de errar Custo de capital U1 54 Wi participação relativa de capital de terceiros na estrutura de capital da empresa Ki custo de capital de terceiros Wp participação relativa de ações preferenciais na estrutura de capital da empresa Kp custo das ações preferenciais Ws participação relativa de ações ordinárias ou capital próprio na estrutura de capital da empresa Kr custo de novas ações ordinárias Wi Wp Ws 1 ou seja a soma das participações relativas percentuais de cada parte da estrutura de capital é 100 ou 11 O custo total de capital mais conhecido como custo médio ponderado de capital representa o mínimo de remuneração exigida do capital investido ou seja é a taxa de desconto ou de retorno na qual o investidor espera ser remunerado Lembrese Avançando na prática Pratique mais Instrução Desafiamos você a praticar o que aprendeu transferindo seus conhecimentos para novas situações que pode encontrar no ambiente de trabalho Realize as atividades e depois compareas com as de seus colegas Custo médio ponderado de capital com valores de mercado 1 Competência geral Conhecer o processo de análise e planejamento de estrutura de capital para a tomada de decisão sobre investimentos 2 Objetivos de aprendizagem Conhecer as técnicas de gestão do custo de capital e fontes de financiamento e de análise de investimento para apoio à tomada de decisão na gestão financeira das empresas 3 Conteúdos relacionados Custo médio ponderado de capital conceitos e cálculos envolvidos 4 Descrição da SP A empresa KonuskSA possui os valores de mercado de suas ações ordinárias e preferenciais conforme apresentado a seguir De acordo com o mercado a empresa possuía em 31 de dezembro de 2013 800000 de ações ordinárias a R 6500 300000 ações preferenciais a R 5000 e R 25000000 de empréstimos de longo prazo Custo de capital U1 55 Calcule o custo médio ponderado de capital WACC com valores de mercado sabendo que o custo de empréstimo é de 8 o de ações preferenciais de 10 o de ações ordinárias 115 e o de lucros retidos é de 11 5 Resolução da SP R 25000000 em empréstimos de longo prazo 300000 x 50 R 15000000 em ações preferenciais 800000 x 65 R 52000000 em ações ordinárias Capital total R 92000000 Percentual de cada componente da estrutura de capital sobre o valor total do capital Empréstimos de longo prazo 25000000 02717 92000000 Ações preferenciais 15000000 01630 92000000 Ações ordinárias 70000000 05652 92000000 Aplicando os percentuais à fórmula Ka Wi x ki Wp x Kp Ws x Kr ou n Ka 02717 x 008 01630 x 010 05652 x 011 Ka 00217 00163 00622 Ka 01002 1002 Custo médio ponderado de capital representa o mínimo de remuneração exigida do capital investido ou seja é a taxa de desconto ou de retorno na qual o investidor espera ser remunerado Lembrese Faça você mesmo Calcule o custo médio ponderado de capital com as proporções da estrutura de capital estrutura meta em 38 de empréstimo 17 com ações preferenciais e 45 com ações ordinárias para se chegar a uma estrutura ótima que minimize o custo Sabendo que o custo de empréstimo é de 95 o de ações preferenciais de 11 o de ações ordinárias 115 e o de lucros retidos é de 12 calcule o custo médio ponderado de capital Faça valer a pena 1 De acordo com cada fonte de financiamento fonte própria ou de terceiros é de suma importância determinarmos o custo total desse Custo de capital U1 56 financiamento pois essa informação servirá de orientação para as decisões financeiras O custo total de capital mais conhecido como custo médio ponderado de capital representa a o máximo de remuneração exigida do capital investido ou seja é a taxa de desconto ou de retorno na qual o investidor espera ser remunerado b a remuneração exigida do capital investido ou seja é a taxa de desconto ou de retorno na qual o investidor espera ser remunerado c a remuneração exigida do capital investido ou seja é a taxa de desconto ou de retorno d o mínimo de remuneração exigida do capital investido ou seja é a taxa de desconto ou de retorno na qual o investidor espera ser remunerado e o máximo de remuneração exigida do capital investido ou seja é a taxa de desconto ou de retorno na qual o investidor espera ser remunerado 2 O custo médio ponderado de capital é a taxa de desconto ou de retorno que representa a ponderação do capital próprio com o capital de terceiros na qual o investidor espera ser remunerado Dessa forma podemos expressar na fórmula a Ka Wi x ki Wp x Ki Ws x Kr ou n b Ka Wi x kp Wp x Kp Ws x Kr ou n c Ka Wp x ki Wp x Kp Ws x Kr ou n d Ka Wi x ki Wp x Ki Ws x Kr ou n e Ka Wi x ki Wp x Kp Ws x Kr ou n 3 Na fórmula do custo médio ponderado de capital Wi representa a participação relativa de capital de terceiros Wp representa a participação relativa de ações preferenciais e Ws representa a participação relativa de ações ordinárias ou capital próprio na estrutura de capital Nesse contexto a soma das participações relativas percentuais de cada parte da estrutura de capital é de a 99 b 100 c 90 d 80 e 101 U1 57 Custo de capital Referências Bibliografia ASSAF NETO Alexandre Finanças Corporativas e Valor São Paulo Atlas 2003 CASAROTTO FILHO NELSON KOPITTKE Bruno Hartmut Análise de Investimentos São Paulo Atlas 2011 CAMLOFFSKI Rodrigo Análise de Investimentos e Viabilidade Financeira das Empresas São Paulo Atlas 2014 GITMAN Lawrence J Princípios de Administração Financeira São Paulo Pearson 2006 HOJI Masakazu Administração Financeira São Paulo Atlas 2014 OLIVO Rodolfo Leandro de Faria Análise de investimentos Campinas Alinea 2013 ROSS Stephen A WESTERFIELD Randolph W JAFFE Jeffrey F Administração Financeira Corporate Finance São Paulo Atlas 2002 SILVA Jose Pereira Análise Financeira das Empresas São Paulo Atlas 2013 SOUZA Acilon Batista Curso de Administração Financeira e Orçamento São Paulo Atlas 2014 Unidade 2 FONTES DE FINANCIAMENTO E ALAVANCAGEM Como vai aluno Seja bemvindo à continuação de nossos estudos Nesta unidade de ensino vamos estudar as fontes de financiamento e alavancagem Ao final você terá conhecimento sobre alavancagem operacional ponto de equilíbrio tipos de custos determinação do ponto de equilíbrio operacional grau de alavancagem alavancagem financeira grau de alavancagem financeira fontes de financiamento a curto e a longo prazo posição no balanço patrimonial duplicatas a pagar fontes bancárias notas promissórias linhas de crédito crédito rotativo fontes não bancárias commercial paper taxa média de retorno conceitos e cálculos envolvidos para apoio à tomada de decisão na gestão financeira das empresas Ao término desta unidade você conhecerá o processo de análise e planejamento de estrutura de capital para a tomada de decisão sobre investimentos e também conhecerá as técnicas de gestão do custo de capital e fontes de financiamento e de análise de Investimento para apoio à tomada de decisão na gestão financeira das empresas Ao final desta unidade você apresentará um produto relacionado à alavancagem financeira e operacional Iniciaremos os estudos apresentando a seguinte situação da realidade profissional A companhia Oruam Ottapots SA que atua no ramo de hortifrúti fornecendo morangos para redes especializadas de varejo nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro apresentou as seguintes demonstrações financeiras Convite ao estudo U2 60 Fontes de financiamento e alavancagem Ativo circulante 1888200 Passivo circulante 1322400 Disponibilidades 12000 Fornecedores 217500 Aplicações financeiras 579600 Financiamentos 429600 Contas a receber 736800 Impostos a recolher 136800 Estoques 559800 Salários e contribuições a pagar 188100 Realizável a longo prazo 539700 Dividendos a pagar 107100 Ativo Permanente 2637600 Imposto de renda 243300 Exigível de longo prazo 563400 Financiamentos 563400 Patrimônio líquido 3179700 Total 5065500 Total 5065500 Fonte Elaborado pelo autor Tabela 21 Balanço patrimonial Fonte Elaborado pelo autor Tabela 22 Demonstrativo de resultado Receita operacional 846000 Custo dos produtos vendidos 494700 Lucro bruto 351300 Despesas operacionais 203400 Vendas 102000 Administrativas e gerais 41400 Comissões 3600 Despesas financeiras 56400 Lucro operacional 147900 Imposto de renda 50286 Lucro líquido 97614 Além das informações apresentadas nas demonstrações contábeis acima sabemos que os custos fixos da operação da organização é R 5000000 por mês O LAJIR do ano anterior foi 140000 O preço de venda unitário atual é de R 600 o quilo com o custo variável unitário atual de R 400 o quilo Preço de venda unitário do ano anterior R 550 custo variável unitário do ano anterior R 400 Foram vendidos 141000 Kg a R 600 no ano anterior foram vendidos 139000 quilos pelo mesmo preço No decorrer desta unidade ajudaremos a organização Oruam Ottapots SA a tomar decisões que envolvam Fontes de Financiamento e Alavancagem A partir dos dados das demonstrações financeiras apresentadas teremos mais um desafio Será preciso que você entenda a necessidade de abordar os conceitos dessas ferramentas E para isso veremos como calcular a alavancagem operacional como apresentar os tipos de custos como determinar o ponto de equilíbrio operacional como calcular o grau de alavancagem operacional como calcular a alavancagem financeira como determinar o grau de alavancagem financeira como determinar as fontes de financiamento a curto e a longo prazos e sua posição no balanço patrimonial estudaremos as duplicatas a pagar U2 61 Fontes de financiamento e alavancagem as fontes bancárias as notas promissórias as linhas de crédito o crédito rotativo as fontes não bancárias o commercial paper a taxa média de retorno bem como os conceitos e cálculos envolvidos Chegou a hora de encarar mais este desafio Vamos lá U2 62 Fontes de financiamento e alavancagem U2 63 Fontes de financiamento e alavancagem Seção 21 Alavancagem operacional Caro aluno você vai conhecer o processo de análise e planejamento de estrutura de capital para a tomada de decisão sobre investimentos além de conhecer também as técnicas de gestão do custo de capital e fontes de financiamento e de análise de investimento para apoio à tomada de decisão na gestão financeira das empresas Acabamos de apresentar as demonstrações financeiras da organização Oruam Ottapots SA certo Uma vez que você está de posse dessas informações ajudaremos a organização a determinar o ponto de equilíbrio operacional abordaremos brevemente os tipos de custos e analisaremos a alavancagem operacional bem como o seu grau Lembrese você irá ajudar a companhia nos passos necessários da alavancagem operacional O ponto de partida para determinarmos o grau de alavancagem operacional é ajudarmos a Oruam na determinação de seu ponto de equilíbrio Essa análise de ponto de equilíbrio também conhecida como custovolumelucro visa à determinação do volume de operações necessárias para a cobertura total dos custos operacionais Uma vez determinado o ponto de equilíbrio o próximo passo é determinarmos o lucro antes de juros e imposto de renda conhecido como LAJIR Mostraremos graficamente aos dirigentes da Ottapots a alavancagem apresentando sua variação conforme o volume de vendas Após todos esses passos determinaremos quantitativamente o grau da alavancagem operacional que será medida através da divisão da variação percentual do LAJIR sobre a variação percentual sobre as vendas Explicaremos aos dirigentes da companhia o que representam os cálculos obtidos Diálogo aberto Alavancagem Operacional Custo dos Produtos Vendidos Despesas Operacionais Receita de Vedas Lucro Bruto LAJIR Lucro Antes dos Juros e Imposto de Renda Fonte Elaborado pelo autor Figura 21 Estrutura do LAJIR U2 64 Fontes de financiamento e alavancagem Não pode faltar Você sabe o que é ponto de equilíbrio Ele referese ao nível de vendas necessários para cobrir os custos operacionais Com essa quantidade de vendas o LAJIR lucro antes de juros e imposto de renda é igual a R 000 Para determinarmos seu cálculo precisamos separar dos gastos os custos fixos e variáveis sendo os custos fixos aqueles que não variam em função do volume de vendas e sim do tempo em função de contratos como os aluguéis que serão cobrados independentemente do volume de vendas da organização Os custos variáveis estão relacionados diretamente aos volumes de vendas e não em função do tempo como os custos fixos Para calcular o LAJIR devemos agir do seguinte modo LAJIR Receita de vendas custos fixos totais Custos variáveis totais A receita de vendas é conseguida a partir da multiplicação da quantidade vendida pelo preço de venda unitário do produto Exemplo um artesão vende por mês 1000 chinelos a R 1000 Ele tem um custo variável de R 600 por chinelo matériasprimas diretas usadas na fabricação solado alças etc e um custo fixo total de R 280000 gasto com o aluguel da oficina Calcule o ponto de equilíbrio operacional para o caso Assimile Pe Ponto de equilíbrio CF total Custo fixo total Vunt Valor de venda unitário Cvunt Custo variável unitário Fonte Elaborado pelo autor Quadro 21 Variáveis para cálculo do ponto de equilíbrio Custos fixos não variam em função do volume de vendas e sim do tempo via contratos Exemplo aluguéis que serão cobrados independentemente do volume de vendas da organização Custos variáveis estão relacionados diretamente aos volumes de vendas e não em função do tempo como os custos fixos U2 65 Fontes de financiamento e alavancagem Pe CF total Pe 2800 Pe 2800 Pe 700 Vunt Cvunt 10 6 4 Dessa forma é preciso vender 700 chinelos para que o artesão tenha um equilíbrio operacional ou seja para cobrir os custos fixos totais mais os custos variáveis que incidem na produção dos chinelos Você sabe calcular o LAJIR para o exemplo do artesão Não É simples vamos lá Para calcular o LAJIR devemos pegar a receita de vendas e subtrair os custos fixos totais e os custos variáveis totais Então temos LAJIR Receita de vendas custo fixo total custo variável total LAJIR Total Vds CFtotal CvTotal LAJIR 10000 2800 6000 LAJIR 1200 LAJIR Receita de vendas custo fixo total custo variável total Receita com Vendas R 1000000 Valor de venda unitário Vunt R 1000 Custo variável unitário Cvunt R 600 Custo variável Total CvTotal 1000 unidades vendidas x R 600 custo variável unitário R 600000 Fonte Elaborado pelo autor Quadro 22 Variáveis para cálculo do LAJIR U2 66 Fontes de fi nanciamento e alavancagem Você imagina o que ocorreria se aumentássemos ou diminuíssemos os fatores que influenciam o ponto de equilíbrio Vamos imaginar três situações 1º O custo fixo aumenta de R 280000 para R 400000 permanecendo os demais fatores sem alterações 2º O custo variável unitário aumenta de R 600 para R 700 permanecendo os demais fatores sem alterações 3º O valor de venda aumenta de R 1000 para R 1100 permanecendo os demais fatores sem alterações Ponto de equilíbrio para a 1ª situação o custo fixo aumenta de R 280000 para R 400000 Pe CF total Pe 4000 Pe 4000 Pe 1000 Vunt Cvunt 10 6 4 Dessa forma precisam ser vendidos 1000 chinelos Conclusão o ponto de equilíbrio que era de 700 unidades passou para 1000 unidades Fonte Elaborado pelo autor onde se lê custo operacional no gráfico corresponde a custo do produto vendido no DRE Gráfico 25 Receitas custos e ponto de equilíbrio Receita LAJIR Custo operacional R10000 1000 chinelos x R1000 Ponto de equilíbrio R 7000 700 chinelos x R10 Prejuízo vendas abaixo de 700 chinelos Unidades 0 700 1000 Custo Fixo R 2800 Receitas Custos em R U2 67 Fontes de financiamento e alavancagem LAJIR Receita de vendas custo fixo total custo variável total LAJIR Total Vds CFtotal CvTotal LAJIR 10000 4000 6000 LAJIR R 000 Ponto de equilíbrio para 2ª situação o custo variável aumenta de R 600 para R 700 Pe CF total Pe 2800 Pe 2800 Pe 93333 Vunt Cvunt 10 7 3 Dessa forma precisam ser vendidos 93333 chinelos Conclusão o ponto de equilíbrio que era de 700 unidades passou para aproximadamente 93333 unidades LAJIR Receita de vendas custo fixo total custo variável total LAJIR Total Vds CFtotal CvTotal LAJIR 10000 2800 7000 LAJIR R 20000 Ponto de equilíbrio para 3ª situação o preço de venda unitário aumenta de R 1000 para R1100 Pe CF total Pe 2800 Pe 2800 Pe 700 Vunt Cvunt 11 6 5 Dessa forma precisam ser vendidos 560 chinelos Conclusão o ponto de equilíbrio que era de 700 unidades mudou para 560 unidades U2 68 Fontes de financiamento e alavancagem LAJIR Receita de vendas custo fixo total custo variável total LAJIR Total Vds CFtotal CvTotal LAJIR 10000 2800 6000 LAJIR R 120000 Conseguiu acompanhar até aqui Agora mediremos o grau de alavancagem operacional GAO GAO Variação percentual do LAJIR Variação percentual nas vendas Então vamos calcular o grau de alavancagem operacional GAO de nosso artesão Para realizarmos esses cálculos devemos utilizar as variações ocorridas conforme as três situações anteriores Grau de alavancagem operacional para a 1ª situação LAJIR original 1200 Novo LAJIR 0 Variação percentual do LAJIR 0 1200 x 100 100 1200 Variação percentual nas vendas de 0 pois as vendas originais foram de 10000 e na 1ª situação mantiveramse em 10000 GAO Variação percentual do LAJIR 100 sem resultado Variação percentual nas Vendas 0 Nesse caso não houve alavancagem apenas uma variação percentual de 100 no LAJIR O ponto de equilíbrio é o resultado da divisão do custo fixo total pela diferença entre o valor de venda unitário e o valor dos custos variáveis unitários Reflita U2 69 Fontes de financiamento e alavancagem Grau de alavancagem operacional para a 2ª situação LAJIR original1200 novo LAJIR 200 Variação percentual do LAJIR 200 1200 x100 8333 1200 Variação percentual nas vendas 0 pois as vendas originais foram de 10000 e na 2ª situação mantiveramse em 10000 GAO Variação percentual do LAJIR 8333 sem resultado Variação percentual nas vendas 0 Nesse caso não houve alavancagem apenas uma variação percentual de 8333 no LAJIR Grau de alavancagem operacional para 3ª situação Variação percentual nas vendas 10 pois as vendas originais foram de 10000 e na 2ª situação moveramse para 11000 GAO Variação percentual do LAJIR 0 0 Variação percentual nas vendas 10 Nesse caso não houve alavancagem apenas uma variação percentual de 10 nas vendas Exemplificando Determinada organização teve um LAJIR inicial de R 200000 num segundo momento após 1 ano esse LAJIR passou para R 230000 As vendas iniciais eram de 3000 unidades e passaram no ano seguinte para 3200 unidades Calcule o GAO Variação percentual do LAJIR 2300 2000 x 100 15 2000 Variação percentual nas vendas 3200 3000 x 100 667 3000 GAO Variação percentual do LAJIR 15 225 Variação percentual nas vendas 667 Se o resultado da alavancagem for maior que 1 é porque existe a alavancagem U2 70 Fontes de financiamento e alavancagem Agora com todo o conteúdo apresentado você tem condições de ajudar a organização Oruam Ottapots SA a tomar decisões que envolvam fontes de financiamento e alavancagem a partir dos dados das demonstrações financeiras apresentados Vamos calcular a alavancagem operacional Apresentaremos os tipos de custos e determinaremos o ponto de equilíbrio operacional e o grau de alavancagem operacional Sem medo de errar O resultado 225 significa que cada percentual a mais de venda realizada gerou um resultado de 225 vezes mais de LAJIR Neste caso 1 a mais em quantidade vendida gerou 225 a mais de LAJIR Como foi vendido 667 a mais de produtos x 225 do GAO 15 a mais de LAJIR O GAO sendo maior que 1 significa que uma determinada variação percentual nas vendas ocasiona uma maior variação percentual no LAJIR existindo assim a alavancagem operacional Reflita Faça você mesmo A organização ANAIRDA LTDA teve um LAJIR inicial de R 300000 Após 1 ano esse LAJIR passou para R 330000 As vendas iniciais eram de 6000 unidades e passaram no ano seguinte para 6200 unidades Calcule o GAO Estamos estudando Fontes de Financiamento e Alavancagem Caso você queira saber mais sobre o assunto leia o artigo Grau de alavancagem operacional em cooperativas agropecuárias um estudo de caso MENEGASSI E M GIMENES R M T Grau de alavancagem operacional em cooperativas agropecuárias um estudo de caso Revista de Ciências Empresariais UNIPAR Umuarama v 9 n 1 e 2 p 173189 jandez 2008 Pesquise mais U2 71 Fontes de financiamento e alavancagem LAJIR atual 147900 LAJIR anterior 140000 Preço de venda unitário R 6 Custo variável unitário R 4 Preço de venda uni no ano anterior R 6 Custo variável uni no ano anterior R 550 Custo fixo R 50000 Venda neste ano 141000 kg a R 6 Venda ano anterior 139000 kg a R 600 Primeiro passo Extrairmos as informações relativas ao LAJIR custo fixo custo variável e preço de venda do relatório de demonstração do resultado do exercício No caso o lucro operacional é de R 147900 Calculando o ponto de equilíbrio da Oruam Ottapots SA temos Pe CF total Pe Vunt Cvunt Segundo passo calcular o grau de alavancagem operacional Variação percentual do LAJIR Variação percentual nas vendas GAO Variação percentual do LAJIR Variação percentual nas vendas Atenção Se o resultado da alavancagem for maior que 1 existe a alavancagem O resultado 394 significa que cada percentual a mais de venda realizada gerou um resultado a mais de LAJIR 394 vezes mais Nesse caso 1 a mais em quantidade vendida gerou 394 a mais de LAJIR Como foi vendido 143 a mais de produtos x 394 do GAO 564 a mais de LAJIR Lembrese U2 72 Fontes de financiamento e alavancagem Avançando na prática Pratique mais Instrução Desafiamos você a praticar o que aprendeu transferindo seus conhecimentos para novas situações que pode encontrar no ambiente de trabalho Realize as atividades e depois compareas com as de seus colegas Cálculo do grau de alavancagem operacional 1 Competência geral Conhecer o processo de análise e planejamento de estrutura de capital para a tomada de decisão sobre investimentos 2 Objetivos de aprendizagem Compreender e calcular a alavancagem operacional e o ponto de equilíbrio e identificar os custos e o grau de alavancagem 3 Conteúdos relacionados Alavancagem operacional ponto de equilíbrio tipos de custos determinação do ponto de equilíbrio operacional grau de alavancagem 4 Descrição da SP Determinada organização teve um LAJIR inicial de R 400000 Num segundo momento após 1 ano esse LAJIR passou para R 420000 As vendas iniciais eram de 5000 unidades e passaram no ano seguinte para 5100 unidades Calcule o GAO 5 Resolução da SP Variação percentual do LAJIR 4200 4000 x 100 5 4000 Variação percentual nas vendas 5100 5000 x 100 2 5000 GAO Variação percentual do LAJIR 5 25 Variação percentual nas Vendas 2 Sendo o resultado da alavancagem maior que 1 é porque existe a alavancagem O resultado 25 significa que cada percentual a mais de venda realizada gerou um resultado a mais de LAJIR 25 vezes Neste caso 1 a mais em quantidade vendida gerou 225 a mais de LAJIR Como foi vendido 2 a mais de produtos x 25 do GAO 5 a mais de LAJIR Faça você mesmo Determinada organização teve um LAJIR inicial de R 600000 Num segundo momento após 1 ano esse LAJIR passou para R 620000 As vendas iniciais eram de 7000 unidades e passaram no ano seguinte para 7100 unidades Calcule o GAO Se o resultado da alavancagem for menor que 1não existe a alavancagem Lembrese U2 73 Fontes de financiamento e alavancagem 1 Sabemos que para calcular o LAJIR que é o lucro antes de juros e imposto de renda devemos agir do seguinte modo LAJIR Receita de vendas Custos fixos totais Custos variáveis totais O LAJIR também é conhecido como a Lucro bruto b Lucro líquido c Lucro operacional d Lucro e Patrimônio líquido 2 O nível de vendas suficiente para cobrir os custos operacionais é o ponto de equilíbrio Com essa quantidade de vendas o LAJIR é igual a R 000 Assinale a alternativa que apresenta a fórmula para o cálculo do ponto de equilíbrio a Receita de vendas custo fixo total custo variável total b GAO Variação percentual do LAJIR Variação percentual nas vendas c Pe Vunt Cvunt CF total d Pe CF total Vunt Cvunt e Pe CF total Cvunt Vunt 3 Considere que uma certa rede do varejo apresentou os seguintes resultados receita operacional 846 Custo dos produtos vendidos 49470 despesas operacionais 20340 imposto de renda 5028 Faça valer a pena U2 74 Fontes de financiamento e alavancagem Determine o LAJIR a 9762 b 14790 c 9700 d 14700 e 35100 U2 75 Fontes de financiamento e alavancagem Seção 22 Alavancagem financeira Conforme vimos na seção anterior estamos analisando o caso da companhia Oruam Ottapots SA que atua no ramo de hortifruti fornecendo morangos para redes especializadas de varejo nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro com o objetivo de tomar decisões que envolvam fontes de financiamento e alavancagem Muito bem A partir dessa situação iremos proporcionar a você a competência geral de conhecer o processo de análise e planejamento de estrutura de capital para a tomada de decisão sobre investimentos além da competência técnica de conhecer as técnicas de gestão do custo de capital e fontes de financiamento e de análise de investimento para apoio à tomada de decisão na gestão financeira das empresas Agora para esta seção propomos como atividade o seguinte caso Após o levantamento das informações junto ao setor financeiro verificamos que a companhia Oruam Ottapots SA emitiu R 200000 em debêntures a um custo anual de 10 Ela também possui 10000 ações preferenciais com dividendo anual de R 2 por ação além de 10000 ações ordinárias Sabemos também através do setor financeiro que a incidência do imposto de renda será de 34 sobre o LAJIR ou lucro operacional Com base no demonstrativo do resultado do exercício DRE calcule para a empresa a alavancagem financeira bem como o grau de alavancagem financeira O ponto de partida para auxiliarmos a companhia Oruam é através de seu demonstrativo do resultado do exercício A partir dele entenderemos a alavancagem e calcularemos seu grau de alavancagem financeira utilizando este processo Embora fonte de dados para os cálculos seja a mesma a estrutura do DRE nos fornece informações distintas conforme o Quadro 23 Diálogo aberto U2 76 Fontes de financiamento e alavancagem Você sabe o que é alavancagem financeira Podemos definir alavancagem financeira como sendo a capacidade da organização em usar os encargos financeiros fixos para maximizar os efeitos do LAJIR sobre o lucro por ação LPA Ao verificarmos em detalhes a demonstração de resultado apresentada anteriormente na tabela 22 verificamos que temos o encargo dividendos Poderíamos ter também outro encargo financeiro juros sobre empréstimos Dos fluxos de lucros da empresa são deduzidos o imposto de renda os custos financeiros e os dividendos Observamos porém que o imposto de renda não representa um custo fixo pois varia em conformidade com o nível de operações da companhia e em consequência com o nível de lucro antes do imposto de renda LAIR Logo o imposto de renda é um custo financeiro variável que não exerce efeito sobre a alavancagem financeira Conforme podemos apurar na tabela seguinte a Oruam teve um LAJIR de R 147900 LAJIR e lucro operacional são sinônimos A primeira consideração a ser feita sobre alavancagem financeira é que ela é resultado da existência de encargos fixos financeiros no fluxo de lucros da companhia e que esses encargos não variam conforme o LAJIR da empresa e precisarão ser pagos independentemente se houver ou não o lucro suficiente para cobrilos Então vamos a mais esse desafio Não pode faltar ALAVANCAGEM OPERACIONAL RECEITA DE VENDAS CMV LUCRO BRUTO DESPESAS OPERACIONAIS LAJIR ALAVANCAGEM FINANCEIRA JUROS LUCRO LÍQUIDO ANTES DE JUROS E IMPOSTO DE RENDA IR LUCRO LÍQUIDO APÓS O IMPOSTO DE RENDA DIVIDENDOS LUCRO DISPONÍVEL PARA OS ACIONISTAS DE AÇÕES ORDINÁRIAS NÚMERO DE AÇÕES ORDINÁRIAS LUCRO POR AÇÃO LPA Quadro 23 Demonstrativo de resultado e alavancagens Fonte Elaborado pelo autor U2 77 Fontes de financiamento e alavancagem Apuramos também junto ao setor financeiro que a companhia emitiu R 300000 em debêntures a um custo anual de 10 e possui além disso 10000 ações preferenciais com dividendo anual de R 25 por ação e outras 15000 ações ordinárias Sendo o custo anual das debêntures de 10 será 10 de R 300000 01 x R 300000 R 30000 é o custo anual das debêntures Os dividendos anuais sobre as ações preferenciais são de R 25ação x 10000 ações R 25000 Sabemos também através do setor financeiro que a incidência do imposto de renda será de 34 sobre o LAJIR ou lucro operacional Observarmos que os cálculos serão executados com a base financeira atual DRE sendo a única alteração a mudança do IR conforme apresentado Dessa forma temos Tabela 23 Demonstrativo de resultado Fonte O autor LAJIR 147900 JUROS 30000 LUCRO LÍQUIDO ANTES DE JUROS E IMPOSTO DE RENDA LAIR 117900 IR 34 40086 LUCRO LÍQUIDO APÓS O IMPOSTO DE RENDA 77814 DIVIDENDOS 25000 Tabela 24 Cálculo do lucro por ação LPA Assimile Alavancagem financeira é a capacidade da organização em usar os encargos financeiros fixos para maximizar os efeitos do LAJIR sobre o lucro por ação LPA Receita operacional 846000 Custo dos produtos vendidos 494700 Lucro bruto 351300 Despesas operacionais 203400 Vendas 102000 Administrativas e gerais 41400 Comissões 3600 Despesas financeiras 56400 Lucro operacional 147900 Imposto de renda 50286 Lucro líquido 97614 U2 78 Fontes de financiamento e alavancagem Nesse caso um aumento de 30 no LAJIR ocasionou um aumento de 5540 no LPA Memória de cálculo 547 352 x 100 5540 352 Para compreendermos a alavancagem financeira e seu efeito sobre o LPA faremos a avaliação das consequências sobre o LPA de uma variação de 30 para mais e para menos no LAJIR Fonte O autor LUCRO DISPONÍVEL PARA OS ACIONISTAS DE AÇÕES ORDINÁRIAS 52814 NÚMERO DE AÇÕES ORDINÁRIAS 5281415000 LUCRO POR AÇÃO LPA R 352 LAJIR 192270 JUROS 30000 LUCRO LÍQUIDO ANTES DE JUROS E IMPOSTO DE RENDA LAIR 162270 IR 34 5517180 LUCRO LÍQUIDO APÓS O IMPOSTO DE RENDA 10709820 DIVIDENDOS 2500000 LUCRO DISPONÍVEL PARA OS ACIONISTAS DE AÇÕES ORDINÁRIAS 8209820 NÚMERO DE AÇÕES ORDINÁRIAS 15000 820982015000 LUCRO POR AÇÃO LPA R 547 Tabela 25 Aumento de 30 no LAJIR Fonte O autor LAJIR 103530 JUROS 30000 LUCRO LÍQUIDO ANTES DE JUROS E IMPOSTO DE RENDA LAIR 73530 IR 34 2500020 LUCRO LÍQUIDO APÓS O IMPOSTO DE RENDA 4852980 DIVIDENDOS 25000 Tabela 26 Diminuição de 30 no LAJIR U2 79 Fontes de financiamento e alavancagem Fonte O autor Nesse caso uma diminuição de 30 no LAJIR ocasionou uma diminuição de 5540 no LPA Memória de cálculo 157 352 x 100 5540 352 Ao avaliarmos as consequências sobre o LPA de uma variação percentual no LAJIR percebemos as consequências sobre o LPA e assim as consequências da alavancagem financeira A cada percentual para mais ou para menos no LAJIR ocorre um aumento ou diminuição mais que proporcional no LPA Vamos medir agora o grau de alavancagem financeira grau de alavancagem financeira GAF O GAF é uma medida em números da alavancagem financeira da empresa e representa a medida da variação da alavancagem do LPA sobre o LAJIR Se o grau de alavancagem calculado for maior que 1 então houve a alavancagem financeira e o seu número representa quantas vezes o LPA cresce a cada aumento no LAJIR Para calcularmos o GAF aplicamos a fórmula GAF variação percentual no LPA variação percentual no LAJIR Aplicando a fórmula para a variação de 30 no LAJIR temos GAF 5540 185 30 Aplicando a fórmula para a variação de 30 no LAJIR temos GAF 5540 185 30 Como o índice ficou maior que 1 temos a alavancagem financeira Esse número calculado representa que para cada percentual aumentado no LAJIR 1 ocorre um aumento 185 no LPA Alguém está sentado na sombra hoje porque alguém plantou uma árvore há muito tempo Warren Buffett Reflita LUCRO DISPONÍVEL PARA OS ACIONISTAS DE AÇÕES ORDINÁRIAS 2352980 NÚMERO DE AÇÕES ORDINÁRIAS 15000 235298015000 LUCRO POR AÇÃO LPA R 157 U2 80 Fontes de financiamento e alavancagem Faça você mesmo Para você compreender a alavancagem financeira e seu efeito sobre o LPA faça a avaliação das consequências sobre o LPA com uma variação de 20 para mais e para menos no LAJIR tomando como base a base de dados da Oruam conforme dados abaixo LAJIR 147900 JUROS 30000 LUCRO LÍQUIDO ANTES DE JUROS E IMPOSTO DE RENDA LAIR 117900 IR 34 40086 LUCRO LÍQUIDO APÓS O IMPOSTO DE RENDA 77814 DIVIDENDOS 25000 LUCRO DISPONÍVEL PARA OS ACIONISTAS DE AÇÕES ORDINÁRIAS 52814 NÚMERO DE AÇÕES ORDINÁRIAS 15000 5281415000 LUCRO POR AÇÃO LPA R 352 Fonte O autor Exemplificando Calcule o GAF sendo que de um ano para o outro houve uma redução de 20 no LAJIR e uma redução de 30 no LPA Calculando GAF variação percentual no LPA variação percentual no LAJIR GAF 30 20 GAF 15 Houve a alavancagem financeira pois o GAF é maior que 1 Para cada variação no LAJIR ocorre uma variação de uma vez e meia no LPA Assimile A alavancagem financeira mede o nível de alavancagem do lucro por ação sobre o LAJIR ou seja quanto o lucro por ação é impulsionado pelo custo fixo financeiro U2 81 Fontes de financiamento e alavancagem Existe outra opção para o cálculo do grau de alavancagem financeira Sim temos outra opção de cálculo do GAF sendo GAF LAJIR Onde LAJIR J DP X 1 1 T GAF Grau de alavancagem financeira LAJIR Lucro antes de juros e imposto de renda J Juros pagos sobre capital de terceiros DP Dividendos pagos a acionistas preferenciais T Alíquota do IR Vamos calcular com os dados da Oruam LAJIR 147900 J 30000 DP 25000 T 34 Calculando GAF LAJIR LAJIR J DP X 1 1 T GAF 147900 147900 30000 25000 x 1 1 034 GAF 147900 185 117900 3787880 Assimile GAF variação percentual no LPA variação percentual no LAJIR U2 82 Fontes de financiamento e alavancagem Faça você mesmo Calcule o GAF utilizando a fórmula alternativa com os dados da situação descrita Para você compreender a alavancagem financeira e seu efeito sobre o LPA faça a avaliação das consequências sobre o LPA de uma variação de 20 para mais e para menos no LAJIR tomando como base a base de dados da Oruam a seguir LAJIR 147900 JUROS 30000 LUCRO LÍQUIDO ANTES DE JUROS E IMPOSTO DE RENDA LAIR 117900 IR 34 40086 LUCRO LÍQUIDO APÓS O IMPOSTO DE RENDA 77814 DIVIDENDOS 25000 LUCRO DISPONÍVEL PARA OS ACIONISTAS DE AÇÕES ORDINÁRIAS 52814 NÚMERO DE AÇÕES ORDINÁRIAS 15000 5281415000 LUCRO POR AÇÃO LPA R 352 Fonte O autor Acesse o link abaixo SILVA Joilma Neves da Alavancagem Financeira como Instrumento de Gestão Racional dos Recursos de Terceiros nas Organizações Disponível em httpsemanaacademicaorgbrsystemfilesartigos artigocientificojoilmanevespdf Acesso em 16 nov 2015 Pesquise mais Sem medo de errar Após o levantamento das informações junto ao setor financeiro verificamos que a companhia Oruam Ottapots SA emitiu R 200000 em debêntures a um custo anual de 10 Ela também possui 10000 ações preferenciais com dividendo anual de R 2 por ação além de 10000 ações ordinárias Sabemos também através do setor financeiro que a incidência do imposto de renda será de 34 U2 83 Fontes de financiamento e alavancagem sobre o LAJIR ou lucro operacional Com base no demonstrativo do resultado do exercício DRE calcule para a empresa a alavancagem financeira bem como o grau de alavancagem financeira Dessa forma temos GAF LAJIR Onde LAJIR J DP X 1 1 T GAF Grau de alavancagem financeira LAJIR Lucro antes de juros e imposto de renda J Juros pagos sobre capital de terceiros DP Dividendos pagos a acionistas preferenciais T Alíquota do IR Vamos calcular com os dados da Oruam LAJIR 147900 J 20000 DP 20000 T 34 Calculando GAF LAJIR LAJIR J DP X 1 1 T GAF 147900 147900 20000 20000 x 1 1 034 GAF 147900 152 127900 3030303 U2 84 Fontes de financiamento e alavancagem Fórmula alternativa para cálculo do GAF sendo GAF LAJIR Onde LAJIR J DP X 1 1 T GAF Grau de alavancagem financeira LAJIR Lucro antes de juros e imposto de renda J Juros pagos sobre capital de terceiros DP Dividendos pagos a acionistas preferenciais T Alíquota do IR Lembrese Avançando na prática Pratique mais Instrução Desafiamos você a praticar o que aprendeu transferindo seus conhecimentos para novas situações que pode encontrar no ambiente de trabalho Realize as atividades e depois compareas com as de seus colegas Alavancagem Financeira 1 Competência geral Conhecer o processo de análise e planejamento de estrutura de capital para a tomada de decisão sobre investimentos 2 Objetivos de aprendizagem Conhecer a alavancagem financeira e o grau de alavancagem financeira 3 Conteúdos relacionados Alavancagem financeira grau de alavancagem financeira 4 Descrição da SP Apuramos junto ao setor financeiro que a companhia Anairda teve um LAJIR de R 83400 bem como emitiu R 100000 em debêntures a um custo anual de 9 que ela possui 8000 ações preferenciais com dividendo anual de R 1 por ação e tem também 6000 ações ordinárias sendo também o IR de 30 Com essas informações verifique se há alavancagem financeira e calcule seu grau Atenção O imposto de renda é um custo financeiro variável que não exerce efeito sobre a alavancagem financeira U2 85 Fontes de financiamento e alavancagem Faça você mesmo Seu chefe apurou junto ao setor financeiro o LAJIR e LPA do ano corrente e do anterior e pediu para você calcular o GAF Calcule e explique o significado do resultado LAJIR atual 73845 A alavancagem financeira mede o nível de alavancagem ou seja o quanto o lucro por ação é impulsionado pelo custo fixo financeiro Ela existirá caso o grau de alavancagem apurado seja maior que 1 GAF maior que 1 Lembrese 5 Resolução da SP Sendo o custo anual das debêntures de 9 será 9 de R 100000 009 x R 100000 R 9000 o custo anual das debêntures Os dividendos anuais sobre as ações preferenciais são de R 1ação x 8000 ações R 8000 Sabemos também através do setor financeiro que a incidência do imposto de renda será de 30 sobre o LAJIR ou lucro operacional Dessa forma temos GAF LAJIR Onde LAJIR J DP X 1 1 T GAF Grau de alavancagem financeira LAJIR Lucro antes de juros e imposto de renda J Juros pagos sobre capital de terceiros DP Dividendos pagos a acionistas preferenciais T Alíquota do IR Vamos calcular com os dados da Oruam LAJIR 83400 J 9000 DP 8000 T 30 Calculando GAF LAJIR LAJIR J DP X 1 1 T GAF 83400 83400 9000 8000 x 1 1 03 GAF 83400 122 74400 1142857 Existe alavancagem pois o GAF é maior que um U2 86 Fontes de financiamento e alavancagem 1 A primeira consideração a ser feita sobre alavancagem financeira é que ela é o resultado da existência de encargos fixos Esses encargos são I Financeiros no fluxo de lucros da companhia II Não variam conforme o LAJIR da empresa III Precisarão ser pagos independente de se ter LAJIR suficiente para cobrilos a Somente a I está correta b Somente a II está correta c Somente a III está correta d I e II estão corretas e I II e III estão corretas 2 Podemos definir alavancagem financeira como sendo a capacidade da organização de usar os encargos financeiros fixos para maximizar os efeitos do LAJIR sobre o lucro por ação LPA Assinale o item que consta os custos financeiros fixos que influenciam a alavancagem financeira a Imposto de renda b Dividendo c Juros sobre empréstimo d Dividendos e juros sobre empréstimo e Juros sobre capital e encargos financeiros 3 Dos fluxos de lucros da empresa são deduzidos o imposto de renda os custos financeiros e os dividendos Qual ou quais custos financeiros não são fixos Faça valer a pena LAJIR anterior 6713182 LPA atual R 058 LPA anterior R 050 U2 87 Fontes de financiamento e alavancagem a Dividendos b Custos financeiros c Imposto de renda d Dividendos e custos financeiros e Dividendos e imposto de renda U2 88 Fontes de financiamento e alavancagem U2 89 Fontes de financiamento e alavancagem Seção 23 Fontes de financiamento a curto e longo prazo Vamos recomeçar os estudos Retomando a situação da realidade profissional apresentada no início desta unidade de ensino vimos o caso da companhia Oruam Ottapots SA que atua no ramo de hortifrúti fornecendo morangos para redes especializadas de varejo nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro com o objetivo de tomar decisões que envolvam fontes de financiamento e alavancagem Então continuaremos a proporcionar a competência geral de conhecer o processo de análise e planejamento de estrutura de capital para a tomada de decisão sobre investimentos e também seguimos o caminho da obtenção da competência técnica de conhecer as técnicas de gestão do custo de capital e fontes de financiamento e de análise de investimento para apoio à tomada de decisão na gestão financeira das empresas Para tanto foi preparado para você nesta seção mais um caso a ser resolvido sobre a nossa empresa em estudo Veja A partir dos dados apresentados do balanço no decorrer desta seção ajudaremos a organização Oruam Ottapots SA a identificar as fontes de financiamento a curto prazo não garantidas Determinaremos as fontes de financiamento a curto prazo sua posição no balanço patrimonial bem como o significado de cada fonte de financiamento de curto prazo na estrutura financeira e operacional da companhia Para esse caso será necessário identificarmos as fontes de financiamento a curto prazo sua posição e seu comportamento no balanço patrimonial fornecido pela companhia tais como duplicatas a receber fontes bancárias notas promissórias linhas de crédito como fontes não bancárias e commercial paper Com isso vamos ajudar a companhia Oruam agora a identificar e analisar as fontes de financiamento Vejam que nas duas primeiras seções estudamos alavancagem operacional e financeira Nesta seção estudaremos as fontes de financiamento a curto prazo não garantidas Tudo isso como parte integrante do processo de construção para a atividade prevista ao final desta unidade na qual você deverá apresentar um relatório sobre alavancagem financeira e operacional Vamos solucionar mais esse desafio Diálogo aberto U2 90 Fontes de financiamento e alavancagem Como vai aluno Avancemos em nossos estudos A partir de agora veremos as fontes de financiamento a curto prazo Você aprenderá a identificar as contas de curto prazo não garantidas duplicatas a pagar as fontes bancárias as notas promissórias as linhas de crédito o crédito rotativo as fontes não bancárias e o commercial paper bem como os conceitos e cálculos envolvidos Na seção anterior vimos que alavancagem financeira se refere à capacidade da organização de usar os encargos financeiros fixos para maximizar os efeitos do LAJIR sobre o lucro por ação LPA Agora vamos ao conteúdo desta seção Muito bem O que vem a ser fontes de financiamento a curto prazo não garantido Não sabe Tudo bem Primeiro você precisa compreender o que é financiamento a curto prazo São as obrigações que vencem num intervalo de até um ano e dão suporte a grande parte do ativo circulante da empresa como caixa duplicatas e estoque Já o financiamento a curto prazo não garantido são os recursos que a empresa consegue sem fornecer garantias Identificamos no balanço como operações de curto prazo do cotidiano das companhias contas a pagar fornecedores e despesas a pagar salários e impostos De acordo com Gitman 2006 as contas a pagar fornecedores são geradas através de compras de matériasprimas em conta corrente pois são as principais fontes de financiamento em curto prazo não garantidas Ao aceitar a mercadoria enviada pelo fornecedor o comprador concorda em pagar o valor exigido pelas condições da venda que são discriminadas na fatura ou nota fiscal Nesse caso as condições de crédito o período de crédito os descontos financeiros o período do desconto financeiro e as condições de recebimento são as características mais importantes da conta fornecedores ou duplicatas a pagar As condições de crédito apresentam o prazo de crédito o valor do desconto financeiro o período do desconto e do início do crédito Exemplo 315 líquido 30 fora o mês Todas as informações do período de crédito estão apresentadas no período do crédito de 30 dias o desconto financeiro de 3 o período do desconto de 15 dias e início do período do crédito o fim do mês Nesse caso a empresa deverá pagar até o dia 15 do mês seguinte com 3 de desconto Caso contrário poderá realizar o pagamento no dia 30 do mês seguinte sem o desconto Não pode faltar U2 91 Fontes de financiamento e alavancagem Falamos sobre contas a pagar basicamente representada pelos fornecedores e condições de créditos relacionadas Veremos agora despesas a pagar que são basicamente salários e impostos Essa categoria de contas são fontes espontâneas de financiamento de curto prazo são passivos gerados por serviços utilizados que ainda não foram pagos No caso dos impostos esses são pagos aos governos e não podem ser manipulados ou seja acumulados mas no caso dos salários apesar da legislação vigente existe certa margem para acumulação Como assim Como posso acumular salários Bem vejamos Ocorre da seguinte forma até certo ponto podemos acumular salários pois a empresa pode esticar o prazo de pagamento Dessa forma a empresa recebe um empréstimo dos funcionários sem juros que recebem seus salários após 30 dias da prestação dos serviços mais um prazo de alguns dias úteis na maioria dos casos Agora que você viu que existem como fontes de financiamento de curto prazo as contas a pagar representadas pelos fornecedores e as despesas a pagar representadas pelos salários e impostos apresentaremos também as fontes de empréstimos de curto prazo sem garantias que são bancos e notas promissórias Conforme ensina Ross 2002 a maneira mais comum de financiar um déficit temporário é recorrer a um empréstimo bancário sem garantia O exemplo mais comum desses empréstimos é o autoliquidável de curto prazo que sustentam as empresas nos picos sazonais com origens principalmente em aumento de Exemplificando A Oruam Ottapots SA comprou mercadorias no valor de R 3000000 em 20 de outubro e o fornecedor lhe ofereceu 315 30 dias líquidos a contar do final do mês Ao utilizar o desconto a companhia pagará R 2910000 até 15 de novembro economizando R 90000 Ou pagar no dia 3011 sem o desconto Faça você mesmo A Oruam Ottapots SA comprou mercadorias no valor de R 1500000 em 20 de novembro e o fornecedor lhe ofereceu 420 30 dias líquidos a contar do final do mês Ao utilizar o desconto quando a companhia pagará se liquidar a fatura até 20 de dezembro Haveria economia neste caso De quanto Sem o desconto poderia realizar o pagamento em qual data U2 92 Fontes de financiamento e alavancagem estoques e contas a receber À medida que as contas a receber e os estoques são transformados em caixa a empresa liquida os empréstimos Nesses casos os bancos podem liberar linhas de crédito Mas o que vem a ser uma linha de crédito A linha de crédito nada mais é do que um acordo entre o banco e a empresa em que ficam estipulados o volume de recursos e o período que esses recursos ficarão disponíveis à empresa como forma de empréstimo não garantido O banco após um prévio estudo decide fazer essa liberação para a empresa evitando que a cada necessidade ela venha a realizar um novo processo específico a cada liberação Naturalmente antes da liberação da linha é realizada uma relação de exigências e apresentações de documentos específicos que atestam a capacidade da empresa em saldar a eventual utilização dos recursos Geralmente os documentos solicitados são as demonstrações financeiras mais recentes em que são evidenciadas as receitas da empresa sua liquidez bem como as próprias movimentações da conta da empresa É claro que esses empréstimos são concedidos a partir de taxas de juros sobre os financiamentos que são formados por duas partes de uma parte básica e um prêmio pelo risco A taxa normalmente varia em função dos riscos que a empresa apresenta Quanto maior o risco maior o prêmio e viceversa O desempenho operacional da organização é observado pelo banco que pode suspender o crédito caso a empresa apresente modificações na operação dos negócios que venham a comprometer sua liquidez Outra restrição que pode ser exigida pelos bancos é a manutenção de saldos médios Nesse caso o custo do empréstimo se eleva pela necessidade da manutenção do saldo fazendo com que o volume à disposição da empresa fique menor Você se lembra o que é taxa nominal e taxa efetiva de um empréstimo Para relembrálo vamos ver o exemplo da empresa Éden SA que toma emprestados R 10000000 em uma linha préaprovada a uma taxa nominal de 3 ao mês Qual seria o custo mensal do empréstimo 3 3 003 003 x 100000 R 300000 100 Logo o custo mensal do empréstimo préaprovado nesse caso é de R 300000 por mês Mas e se o banco exigir um saldo médio de R 1000000 Qual será o custo efetivo do empréstimo Nesse caso o custo efetivo do empréstimo será calculado como segue Juros R 300000 valor efetivamente liberado de R 9000000 pois R 10000000 U2 93 Fontes de financiamento e alavancagem do empréstimo menos R 1000000 do saldo médio Assim estão sendo cobrados juros de R 300000 sobre um valor efetivamente liberado de R 9000000 Os juros cobrados são de 3000 x 100 00333 x100 333 90000 Logo os juros efetivos são 333 ao invés dos nominais 3 Estamos falando em curto prazo que são intervalos de tempo de até 1 ano Lembramos que no financiamento de curto prazo as contas que estão envolvidas são as do passivo circulante que você já estudou em contabilidade Nesse caso específico o financiamento de curto prazo ou seja através de origem de curto prazo tem como fonte o passivo circulante fornecedores salários impostos e financiamentos que mobilizam o ativo circulante principalmente estoques e contas a receber Assim o giro financeiro e operacional da empresa é financiado por fontes de curto prazo O ativo circulante será financiado pelo passivo circulante Está claro até aqui Assaf 2003 nos apresenta mais uma modalidade de financiamento de capital de giro das empresas que é o crédito rotativo Essas operações desenvolvemse através das resoluções do Banco Central do Brasil BACEN e têm entre seus principais encargos os juros e a comissão de abertura de crédito Normalmente é um pouco mais caro que uma linha de crédito préaprovada contudo é menos arriscada para o empresário que necessita dos recursos pois a disponibilidade desses recursos é garantida por um período maior de tempo normalmente por um ano Sem problemas até aqui Veremos agora sobre a nota promissória Você conhece ou já ouviu falar Pois bem a nota promissória é um instrumento de empréstimo de curto prazo não garantido Ela estabelece as condições do empréstimo que incluem o prazo do empréstimo a data do vencimento e a taxa de juros a ser cobrada A taxa envolvida geralmente é a interbancária que é a menor taxa de juros cobrada sobre empréstimos Para finalizar veremos agora o commercial paper Nada mais são que notas promissórias a curto prazo não garantidas emitidas por grandes empresas com sólida posição financeira A vantagem para a empresa emitente do commercial paper é que o custo financeiro é inferior à taxa de empréstimo bancário resultando em vantagem para a empresa emitente Os juros pagos pelo emitente são determinados pelo valor do desconto e pelo tempo decorrido até a data do vencimento São vendidos diretamente aos compradores ou através de distribuidores de valores U2 94 Fontes de financiamento e alavancagem Exemplificando A Companhia Sesiom SA empresa do ramo de alumínio emite commercial paper notas promissórias comerciais no valor de R 200000000 com o prazo de 90 dias por 190000000 Ao final do prazo de 90 dias o comprador do título recebe R 200000000 sendo que investiu R 190000000 Foram pagos juros de R 4000000 sobre uma aplicação de R 190000000 Portanto foi paga uma taxa efetiva de 400000001900000 x 100 211 no período O comprador do commercial paper recebe juros conforme demonstrado no exemplo abaixo A taxa nominal pela qual as grandes empresas captam os recursos via commercial paper são geralmente inferiores às taxas básicas interbancárias prime rate mas o custo geral pode chegar a ser superior ao de um empréstimo bancário quando são incluídos nos cálculos os custos adicionais como as comissões pagas na obtenção de crédito para apoiar o título e comissões para obtenção de boa colocação na avaliação do título por empresas especializadas em classificação de riscos Assimile Fontes de financiamento de curto prazo não garantidas são fornecedores ou duplicatas a pagar despesas a pagar que são basicamente salários e impostos as notas promissórias as linhas de crédito o crédito rotativo e o commercial paper Caso você queira saber mais sobre o commercial paper no Brasil indico a dissertação de mestrado de Leandro Josias Sathler Berbert do instituto COPPEAD da Universidade Federal do Rio de Janeiro BERBERT Leandro Josias Sathler O Mercado de Commercial Papers no Brasil 2010 51 f Dissertação Mestrado em Administração Universidade Federal do Rio de Janeiro Instituto COPPEAD de Administração Rio de Janeiro 2010 Disponível em httpwwwcoppeadufrjbrupload publicacoesLeandroBerbertpdf Acesso em 7 dez 2015 Pesquise mais U2 95 Fontes de financiamento e alavancagem Financiamento tipo Fonte Custo Contas características Fontes espontâneas Contas a pagar Fornecedores Sem custo Salários e impostos Fontes bancárias Notas Promissórias Bancos comerciais Taxa interbancária mais prêmio Promissória Linhas de crédito Bancos comerciais Taxa interbancária mais prêmio mais saldo médio Limite de empréstimo Crédito rotativo Bancos comerciais Taxa interbancária mais prêmio mais saldo médio mais taxa de reserva Contrato de linhas de crédito Fontes não bancárias Commercial Paper Bancos comerciais e distribuidoras de valores Abaixo da taxa interbancária Promissória a curto prazo não garantida emitida por grande empresa De acordo com Ross 2002 a administração financeira a curto prazo envolve ativos e passivos de curta duração Ativos e passivos circulantes resultam das atividades operacionais da empresa a curto prazo Reflita Fonte Elaborado pelo autor Quadro 24 Resumo das fontes de financiamento Dado o balanço patrimonial da Oruam Ottapots SA determinaremos as fontes de financiamento de curto prazo não garantidas Sem medo de errar U2 96 Fontes de financiamento e alavancagem Em nosso balanço podemos identificar como fontes de curto prazo não garantidas algumas contas que representam as obrigações que vencem num intervalo de até um ano formam o passivo circulante e dão suporte a grande parte do ativo circulante da empresa como caixa duplicatas e estoque Temos a conta Contas a pagar fornecedores gerada através de compras de matériasprimas em conta corrente que são as principais fontes de financiamento a curto prazo não garantidas Como fontes espontâneas temos a conta Fornecedores no valor de R 21750000 a conta Salários e Contribuições a pagar R 18810000 e a conta Impostos a recolher no valor de R 13680000 Essas contas de fontes espontâneas representam o financiamento que tem como origem as operações normais da empresa Como fontes bancárias temos as linhas de crédito em nosso balanço aparecem sobre a forma da conta Financiamentos no valor de R 42960000 Como a conta aparece no passivo circulante significa que o empréstimo é inferior a 1 ano Essa conta pode ser de qualquer das espécies de financiamento Ativo circulante 1888200 Passivo circulante 1322400 Disponibilidades 12000 Fornecedores 217500 Aplicações financeiras 579600 Financiamentos 429600 Contas a receber 736800 Impostos a recolher 136800 Estoques 559800 Salários e contribuições a pagar 188100 Realizável a longo prazo 539700 Dividendos a pagar 107100 Ativo permanente 2637600 Imposto de renda 243300 Exigível de longo prazo 563400 Financiamentos 563400 Patrimônio líquido 3179700 Total 5065500 Total 506550 Receita operacional 846000 Custo dos produtos vendidos 494700 Lucro bruto 351300 Despesas operacionais 203400 Vendas 102000 Administrativas e gerais 41400 Comissões 3600 Despesas financeiras 56400 Lucro operacional 147900 Imposto de renda 50286 Lucro líquido 97614 Fonte O autor Fonte O autor U2 97 Fontes de financiamento e alavancagem Atenção Identificamos no balanço como operações de curto prazo do cotidiano das companhias as contas contas a pagar fornecedores e despesas a pagar salários e impostos que também são conhecidas como fontes espontâneas Avançando na prática Pratique mais Instrução Desafiamos você a praticar o que aprendeu transferindo seus conhecimentos para novas situações que pode encontrar no ambiente de trabalho Realize as atividades e depois compareas com as de seus colegas Análise das fontes de financiamento de curto prazo 1 Competência geral Conhecer o processo de análise e planejamento de estrutura de capital para a tomada de decisão sobre investimentos 2 Objetivos de aprendizagem Conhecer as técnicas de gestão do custo de capital e fontes de financiamento e de análise de Investimento para apoio à tomada de decisão na gestão financeira das empresas 3 Conteúdos relacionados Fontes de financiamento a curto prazo posição no balanço patrimonial duplicatas a pagar fontes bancárias notas promissórias linhas de crédito crédito rotativo fontes não bancárias commercial paper de curto prazo disponível no mercado sendo os mais comuns o empréstimo autoliquidável as linhas de crédito e o crédito rotativo que podem ficar disponíveis a empresa como forma de empréstimo não garantido Como fontes bancárias podemos identificar as fontes nas companhias como notas promissórias linhas de credito e crédito rotativo Lembrese U2 98 Fontes de financiamento e alavancagem 4 Descrição da SP Dado o balanço da empresa Verdade SA determine as fontes de financiamento a curto e sua posição no balanço patrimonial bem como o significado de cada uma delas na estrutura financeira e operacional da companhia Determine também as fontes de financiamento a curto e sua posição no balanço patrimonial bem como o significado de cada uma delas na estrutura financeira e operacional da companhia Ativo circulante 6019500 Disponibilidades 30000 Aplicações financeiras 1449000 Contas a receber 1842000 Estoques 1339700 Realizável a longo prazo 1349250 Ativo permanente 6594000 Total 12670500 Passivo circulante 3306000 Fornecedores 543750 Financiamentos crédito rotativo 1074000 Impostos a recolher 342000 Salários e contribuições a Pagar 470250 Dividendos a pagar 267750 Imposto de renda 608250 Exigível de longo prazo 1408500 Financiamentos 1408500 Patrimônio líquido 7956000 Total 12670500 5 Resolução da SP No balanço da Verdade SA podemos identificar como fontes espontâneas de curto prazo não garantidas algumas contas que representam as obrigações que vencem num intervalo de até um ano formam o passivo circulante e dão suporte a grande parte do ativo circulante da empresa como caixa duplicatas e estoque Temos a conta Contas a pagar fornecedores gerada através de compras de matériasprimas em conta corrente necessárias às operações da companhia Como fontes espontâneas temos a conta Fornecedores no valor de R 54375000 a conta Salários e Contribuições a pagar no valor de R 470250 e a conta Impostos a recolher no valor de R 342000 Essas contas de fontes espontâneas representam o financiamento que tem como origem as operações normais da empresa Como fontes bancárias temos as linhas de crédito no balanço da empresa essas fontes aparecem na conta Financiamentos no valor de R 42960000 Como a conta aparece no passivo circulante significa que o empréstimo é inferior a 1 ano Nesse caso a espécie de financiamento de curto prazo disponível e utilizada foi o crédito rotativo modalidade de financiamento de capital de giro das empresas Operações que têm entre seus principais encargos os juros e a comissão de abertura de crédito são normalmente um pouco mais caras que uma linha de crédito préaprovada mas são menos arriscadas pois a disponibilidade desses recursos é garantida por um período maior de tempo normalmente um ano U2 99 Fontes de financiamento e alavancagem Crédito rotativo operações que se desenvolvem através das resoluções do Banco Central do Brasil BACEN e tem entre seus principais encargos os juros e a comissão de abertura de crédito Normalmente é um pouco mais caro que uma linha de crédito préaprovada mas é menos arriscada para o empresário que necessita dos recursos pois a disponibilidade desses recursos é garantida por um período maior de tempo normalmente um ano Lembrese Faça você mesmo Dado o balanço da empresa Caminho SA determine as fontes de financiamento a curto prazo sua posição no balanço patrimonial bem como o significado de cada uma delas na estrutura financeira e operacional da companhia Ativo circulante 3009750 Disponibilidades 15000 Aplicações financeiras 724500 Contas a receber 921000 Estoques 699750 Realizável a longo prazo 674625 Ativo permanente 3297000 Total 6335250 Passivo circulante 1653000 Fornecedores 271875 Financiamentos empréstimo autoliquidável 537000 Impostos a recolher 171000 Salários e contribuições a pagar 235125 Dividendos a pagar 133875 Imposto de renda 304125 Exigível de longo prazo 704250 Financiamentos 1978000 Patrimônio líquido 2000000 Total 6335250 U2 100 Fontes de financiamento e alavancagem 1 Os passivos espontâneos têm origem com as operações do dia a dia das companhias uma vez que são fontes de financiamento de curto prazo não garantidas e livres de juros As duas principais fontes de financiamento de curto prazo são I Crédito rotativo e contas a pagar II Contas a pagar e despesas a pagar III Commercial paper e despesas a pagar a A afirmativa I está correta b A afirmativa II está correta c A afirmativa III está correta d I e II estão corretas e I II e III estão corretas 2 Ao aceitar a mercadoria enviada pelo fornecedor o comprador concorda em pagar o valor exigido pelas condições da venda que são discriminadas na fatura ou nota fiscal Assinale a alternativa que representa duas características da conta fornecedores a Saldo de caixa e custo financeiro b Armazenamento e condições de recebimento c Período de crédito e os descontos financeiros d Desconto financeiro e impostos a pagar e Dividendos e condições de crédito 3 Dadas as condições de crédito 525 líquido 30 fora o mês Todas as informações estão apresentadas período de crédito desconto financeiro período de desconto e início do período de crédito Assinale a alternativa que apresenta as condições de crédito fornecidas Faça valer a pena U2 101 Fontes de financiamento e alavancagem a Período do crédito de 25 dias desconto financeiro de 5 período do desconto de 15 dias e início do período do crédito o fim do mês Nesse caso a empresa deverá pagar até o dia 15 do mês seguinte com 5 de desconto Caso contrário poderá realizar o pagamento no dia 25 do mês seguinte sem o desconto b Período do crédito de 25 dias desconto financeiro de 3 período do desconto de 25 dias e início do período do crédito o fim do mês Nesse caso a empresa deverá pagar até o dia 25 do mês seguinte com 3 de desconto Caso contrário poderá realizar o pagamento no dia 30 do mês seguinte sem o desconto c Período do crédito de 25 dias desconto financeiro de 5 período do desconto de 25 dias e início do período do crédito o fim do mês Nesse caso a empresa deverá pagar até o dia 25 do mês seguinte com 5 de desconto Caso contrário poderá realizar o pagamento no dia 30 do mês seguinte sem o desconto d Período do crédito de 30 dias desconto financeiro de 5 período do desconto de 25 dias e início do período do crédito o fim do mês Nesse caso a empresa deverá pagar até o dia 25 do mês seguinte com 5 de desconto Caso contrário poderá realizar o pagamento no dia 30 do mês seguinte sem o desconto e Período do crédito de 30 dias desconto financeiro de 5 período do desconto de 25 dias e início do período do crédito o fim do mês Nesse caso a empresa deverá pagar até o dia 25 do mês seguinte com 5 de desconto Caso contrário poderá realizar o pagamento no dia 25 do mês seguinte sem o desconto U2 102 Fontes de financiamento e alavancagem U2 103 Fontes de financiamento e alavancagem Seção 24 Ferramentas de financiamento Vamos retomar nossos estudos Com esta seção finalizamos mais uma unidade de ensino da disciplina de Análise de Investimentos e Fontes de Financiamento Então vamos retomar a situação da realidade profissional apresentada no início desta unidade de ensino Vimos ao longo do nosso estudo a companhia Oruam Ottapots SA empresa atuante no ramo de hortifruti que fornece morangos para redes especializadas de varejo nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro com o objetivo de tomarmos decisões que envolvam fontes de financiamento e alavancagem Nas 3 primeiras seções estudamos alavancagem operacional alavancagem financeira e fontes de financiamento sem garantia Dessa maneira seguimos em nossa construção no caminho de adquirir a competência geral de conhecer o processo de análise e planejamento de estrutura de capital para a tomada de decisão sobre investimentos bem como a competência técnica de conhecer as técnicas de gestão do custo de capital e fontes de financiamento e de análise de investimento para apoio à tomada de decisão na gestão financeira das empresas Nesta seção estudaremos as fontes de financiamento a curto prazo com garantia Identificaremos as fontes de financiamento a curto prazo com garantia suas características sua posição e seu comportamento no balanço patrimonial fornecido pela companhia tais como descontos de duplicatas a receber factoring alienação fiduciária alienação de estoques bem como empréstimos garantidos por estoques Continuaremos ajudando a companhia Oruam a identificar e analisar as fontes Tudo bem até aqui Então a partir dos dados apresentados no balanço no decorrer desta seção ajudaremos a organização Oruam Ottapots SA a identificar as fontes de financiamento de curto prazo que poderão ser utilizadas como garantias bem como outras alternativas existentes Determinaremos as fontes de financiamento a curto prazo e sua posição no balanço patrimonial bem como o significado de cada uma delas na estrutura financeira e operacional da companhia Diálogo aberto U2 104 Fontes de financiamento e alavancagem Continuaremos a ver as fontes de financiamento a curto prazo Você aprenderá a identificar as contas de curto prazo garantidas descontos de duplicatas a receber factoring alienação fiduciária alienação de estoques bem como empréstimos garantidos por estoque e conceitos e cálculos envolvidos Na seção anterior vimos as fontes de financiamento a curto prazo sem garantia duplicatas a receber fontes bancárias notas promissórias linhas de crédito bem como fontes não bancárias como commercial paper Primeiro você compreendeu o que é financiamento a curto prazo que são as obrigações que vencem num intervalo de até um ano e dão suporte a grande parte do passivo circulante da empresa como caixa duplicatas e estoque Também estudou o financiamento a curto prazo não garantido além de conhecer quais são os recursos que a empresa consegue sem fornecer garantias Identificamos no balanço as operações espontâneas de curto prazo do cotidiano das companhias as contas Contas a pagar fornecedores e Despesas a pagar salários e impostos Vimos também as fontes bancárias notas promissórias linhas de crédito crédito rotativo e o commercial paper fontes de financimento a curto prazo não garantidas e não bancárias Muito bem Como ensina Gitman 2006 as fontes de financiamento de curto prazo com garantia poderão ser utilizadas após esgotadas as fontes de financiamento a curto prazo sem garantias Neste caso ao usarmos as fontes de empréstimos de curto prazo com garantia alguns ativos específicos são utilizados como garantia de dívida Mas o que vem a ser uma garantia Você sabe Sabe quais suas características Garantia é um ativo O que é ativo Nesse momento com certeza você já sabe mas não custa recordar Ativo é um bem ou direito Então a garantia é um ativo que como o próprio nome indica garante a dívida ou seja no caso das obrigações contratadas não serem honradas aquele que concede o empréstimo poderá executar a garantia e dessa maneira não sofrer prejuízo como credor da dívida Ficou claro Vamos dar um exemplo do cotidiano Você comprou um veículo de forma financiada Muito provavelmente esse financiamento é uma alienação fiduciária O que isso significa Significa que o veículo que você usa está alienado você tem o direito de uso mas o proprietário é aquele que realizou o empréstimo sendo o próprio bem o carro a garantia do empréstimo Você só se torna proprietário de fato após a quitação da dívida até lá o bem estará alienado Caso fique devendo o bem é resgatado como forma de quitação do saldo devedor da dívida contratada Não pode faltar Lembrese que ao final da unidade 2 você apresentará um produto relacionado à alavancagem financeira e operacional U2 105 Fontes de financiamento e alavancagem Ross 2002 aponta que as garantias de empréstimos a curto prazo normalmente envolvem contas a receber ou estoques Por quê Porque se essas garantias precisarem ser executadas poderão ser convertidas em caixa de maneira mais rápida que ativos não circulantes como imóveis e veículos por exemplo Dessa maneira os fornecedores dos empréstimos de curto prazo com garantia preferem os ativos que tenham duração próxima do empréstimo uma vez que podem ser convertidos em caixa de maneira muito mais rápida que ativos permanentes São os bancos comerciais e as financiadoras que oferecem esse tipo de empréstimo Os bancos comerciais são instituições financeiras privadas ou públicas que têm como objetivo principal proporcionar suprimento de recursos necessários para financiar a curto e a médio prazos o comércio a indústria as empresas prestadoras de serviços as pessoas físicas e terceiros em geral A captação de depósitos à vista livremente movimentáveis é atividade típica do banco comercial o qual pode também captar depósitos a prazo Deve ser constituído sob a forma de sociedade anônima e na sua denominação social deve constar a expressão Banco Resolução CMN 2099 de 1994 Já as financiadoras segundo Gitman 2006 são instituições de empréstimo que só realizam as disponibilizações dos recursos mediante garantias Uma informação importante sobre as financiadoras é que elas não são como os bancos e dessa maneira não podem receber depósitos A característica mais marcante dos empréstimos de uma forma geral é que o credor deseja receber os pagamentos previstos e não executar a dívida A existência de garantias não reduz e não exerce efeito o risco elas podem diminuir as perdas em caso do não pagamento das dívidas por parte do devedor Os juros cobrados nesse tipo de empréstimo curto prazo com garantias são superiores aos de curto sem garantia não são considerados como menos arriscados por parte do credor e também são mais trabalhosos para esses Assim a forma de compensação empregada pela credora vem como juros mais altos e ou uma comissão de serviço Vamos ver agora as maneiras contas e operações envolvidas nas operações de empréstimos de curto prazo com garantia Abordaremos a seguir o desconto de contas a receber o factoring o uso de estoques como garantia e empréstimos garantidos por recibo de depósito Começaremos pelo desconto de contas a receber Por elas serem geralmente muito líquidas ou seja facilmente convertidas em dinheiro as contas a receber são usadas frequentemente como garantias relacionadas a empréstimos de curto prazo Funciona da seguinte maneira ao solicitar o empréstimo tendo as contas a receber como garantia o credor o banco responsável pelo empréstimo faz rol Você sabe o que é um rol Rol é uma relação ordenada de informações No caso de contas a receber o banco ordena essas informações por data e valores e seleciona as que ele julga aceitáveis como garantias Os valores correspondentes U2 106 Fontes de financiamento e alavancagem Exemplificando O banco Olecram SA está analisando a carteira de contas a receber da Oruam para determinar a garantia A carteira de contas a receber possui as seguintes informações todas as contas a receber a idade das contas a receber e o prazo de recebimento A Oruam concede as seguintes condições de crédito aos clientes 510 líquido 30 fora o mês Conforme Tabela 27 abaixo Primeiro vamos traduzir o que significa os parâmetros 510 líquido 30 fora o mês O número 5 significa o percentual de desconto logo nesse caso específico 5 a ser descontado do valor da compra caso a empresa pague dentro do tempo de crédito concedido Fonte Adaptada de Gitman 1987 Tabela 27 Uma das carteiras de contas a receber Oruam Contas a receber Clientes Contas a receber Idade das contas em dias desde o início do período de crédito Período médio de pagamento A R 1000000 20 dias 35 dias B R 800000 5 dias 60 dias C R 1500000 50 dias 45 dias D R 400000 14 dias 30 dias E R 300000 70 dias 60 dias F R 600000 10 dias 20 dias G R 1400000 3 dias 10 dias H R 1100000 23 dias 10 dias I R 300000 45 dias 45 dias às garantias são percentuais aplicados sobre os valores das contas a receber a fim de diminuir a avaliação da garantia e também os riscos associados às garantias como devolução de mercadorias e abatimentos sobre as vendas Feita todas essas avaliações o credor libera até no máximo 90 do valor das contas selecionadas como aceitáveis O credor protegerá seus direitos sobre as garantias ou seja sobre as contas a receber registrando um direito legal de forma pública sobre o ativo U2 107 Fontes de financiamento e alavancagem O número 10 significa que a empresa tem até o dia 10 do mês posterior ao da compra para realizar o pagamento com o desconto concedido O número 30 significa que foi concedido à empresa realizar o pagamento em até 30 dias a contar da compra Nesse caso após o prazo de desconto citado anteriormente perdese o desconto Se a compra foi realizada em 20102015 a empresa pode pagar com desconto de 5 até o dia 10 de novembro e sem o desconto até o dia 20112015 Ao avaliar a carteira para concessão do crédito e seleção dos títulos que serão utilizados como garantia o banco Olecram realiza as seguintes avaliações primeiro verifica dentro da carteira os títulos que estão vencidos Uma vez que a concessão de crédito é de 30 dias os títulos C E e I são eliminados da relação de títulos a serem utilizados como garantia O segundo passo é analisar o padrão histórico de pagamentos O banco decide eliminar o cliente B que embora ainda não tenha o título vencido leva 60 dias em média para efetuar os pagamentos Dessa maneira o banco não irá utilizar esse título como garantia Eliminando as contas a receber títulos B C E e I o banco tem R 4500000 de títulos aceitáveis dos clientes A D F G e H ou seja R 4500000 como garantias de contas a receber O banco decide realizar um ajuste de 5 para se prevenir de devoluções ou descontos Assim a garantia reduzse para R 4275000 que é o resultado de R 4500000 5 Após determinar os títulos aceitáveis e realizar o ajuste o banco decide realizar o empréstimo num percentual de 85 do saldo da garantia Logo o banco emprestará R 3633750 que é o resultado de R 4275000 15 Faça você mesmo Sendo você funcionário do banco Olecram SA estude a possibilidade da concessão de empréstimo de curto prazo com garantia utilizando como garantia a carteira da Tabela 27 e verifique se realizará a indicação para o empréstimo e em caso positivo sob quais condições Saiba que a Oruam concede as seguintes condições de crédito aos clientes 210 líquido 30 fora o mês U2 108 Fontes de financiamento e alavancagem Até aqui você acompanhou Então está bem Vamos em frente Bom geralmente os clientes não são avisados que suas contas foram dadas em garantia de empréstimos Nesses casos o tomador do empréstimo a empresa que deu as contas em garantia é o responsável por receber os pagamentos dos clientes e repassar os valores ao credor o banco que realizou o empréstimo Isso significa que os descontos serão feitos sem notificação Caso haja notificação o cliente é avisado que deverá realizar os pagamentos diretamente aos credores O desconto de contas a receber possui custos elevados pois são cobrados percentuais de até 5 acima da taxa básica e comissões de até 3 Veremos agora o factoring Começaremos definindo quem opera com o factoring Quem opera são empresas de fomento comercial que compram as contas a receber das empresas chamada de factor Existem bancos e financiadoras que também operam com factoring Essas operações assemelhamse a empréstimos de curto prazo usando contas a receber como garantia Como funcionam as operações de factoring Funcionam da seguinte maneira o factor seleciona as contas que na avaliação dele possuem um risco apropriado e notifica os clientes das contas que realizam os pagamentos diretamente ao factor Caso a conta a receber não seja paga pelo cliente o factor ficará no prejuízo dessa forma ele assume o risco de crédito da operação O factor pagará à empresa nas datas dos pagamentos dos clientes Essas operações têm um custo que são comissões descontadas sobre os valores cobrados e variam entre 1 e 3 Existem as possibilidades de adiantamentos que possuem um custo associado podendo chegar a 4 acima da taxa básica Apesar do custo elevado das operações de factoring existe a vantagem para o empresário de não se preocupar com as Contas a receber Clientes Contas a receber Idade das contas em dias desde o início do período de crédito Período médio de pagamento J R 10000000 20 dias 35 dias K R 8000000 5 dias 60 dias L R 15000000 50 dias 45 dias M R 4000000 14 dias 30 dias N R 3000000 70 dias 60 dias Fonte Adaptada de Gitman 1987 Tabela 28 Uma carteira de contas a receber da Oruam U2 109 Fontes de financiamento e alavancagem questões de pagamento por parte do cliente uma vez que o recebimento é garantido pelo factor Agora você verá outra garantia de empréstimo de curto prazo que são os estoques Ao lado das contas a receber os estoques são bastante utilizados como garantia de empréstimos de curto prazo São avaliados para garantia pelo seu valor de mercado Tem como característica principal sua liquidez ou seja a facilidade de ser vendido para saldar as obrigações dos empréstimos Claro que dependerá das características dos produtos a serem dados em garantia como perecividade e mercado Outra possibilidade para o uso do estoque como garantia é a vinculação flutuante ou seja o direito sobre os estoques de forma generalizada e não sob itens específicos Nesses casos os valores emprestados são de no máximo 50 pela avaliação contábil e os valores cobrados são de até 5 acima da taxa básica que no Brasil corresponde à taxa de juros de longo prazo TJLP Os estoques também podem ser alienados Nesses casos temos os empréstimos com alienação de estoques que são feitos geralmente com veículos e máquinas logo bens duráveis facilmente identificáveis por números de série Os valores liberados podem chegar a 100 O banco ou financeira credora tem o direito sobre os bens registrados através de direito de alienação sobre os bens financiados A última modalidade que veremos de empréstimo de curto prazo com garantia são os empréstimos garantidos por recibo de depósito Nessa modalidade de empréstimo o credor assume o controle físico do armazenamento do estoque dado em garantia O tomador recebe até 90 do valor da avaliação do estoque e paga juros de até 5 superiores a taxa básica e a taxa de armazenamento de até 5 A liberação da mercadoria só ocorre com a autorização do credor Assimile Fontes de financiamento de curto prazo garantidas são descontos de duplicatas a receber factoring alienação fiduciária alienação de estoques e empréstimos garantidos por estoques As fontes de financiamento de curto prazo garantidas são ativos circulantes das companhias basicamente constituídos de duplicatas a receber e estoques Reflita U2 110 Fontes de financiamento e alavancagem Caso você queira saber mais sobre o factoring indico o artigo acadêmico da Revista de Negócios ALVEZ LCO SILVA MC SIQUEIRA JRM Factoring Uma opção das Micros e Pequenas Empresas aos Custos Financeiros de Inadimplência e Gerenciais Revista de Negócios Blumenau v 13 n 4 p 11 26 outdez 2008 Disponível em wwwspellorgbrdocumentos download5627 Acesso em 9 dez 2015 Pesquise mais Fontes de financiamento de curto prazo com garantia Contas a receber como garantia 1 Desconto Bancos comerciais e financiadoras 2 a 5 acima da taxa básica mais comissões de até 3 Adiantamento de 50 a 90 do valor da garantia Contas a receber selecionadas usadas como garantia Esperase que o tomador remeta o pagamento assim que as contas descontadas sejam pagas Operação feita sem notificação 2 Factoring Factors bancos comerciais e financiadoras Deságio de 1 a 3 do valor de face das contas vendidas Juros de 2 a 4 acima da taxa básica sobre os adiantamentos Contas a receber selecionadas vendidas com deságio Os riscos de crédito são transferidos ao factor Estoques como garantias Vínculos flutuantes Bancos comerciais e financiadoras 3 a 5 acima da taxa básica Adiantamento de menos de 50 do valor da garantia Um empréstimo com garantia geral de estoques Feito quando uma empresa tem estoque estável de uma variedade de itens não muito caros Quadro 25 Resumo das fontes de financiamento de curto prazo garantidas U2 111 Fontes de financiamento e alavancagem Fonte Gitman 2006 Fonte O autor Alienação Subsidiárias financeiras de indústrias bancos comerciais e financiadoras Pelo menos 2 acima da taxa básica Adiantamento de 80 a 100 do custo da garantia Empréstimo garantido por produtos automotivos bens duráveis de consumo e bens industriais relativamente caros e que podem ser identificados por um número de série A garantia permanece em poder do tomador que deve remeter o resultado da venda dos produtos ao credor Recibos de depósito Bancos comerciais e financiadoras De 3 a 5 acima da taxa básica mais comissão de armazenagem de a 3 Adiantamento de 75 a 90 do valor da garantia Os estoques utilizados em garantia são mantidos sob o controle do credor em um armazém terminal ou de campo Um terceiro uma cia de armazenamento guarda o estoque em nome do credor e só o libera com a aprovação do credor Sem medo de errar Dado o balanço patrimonial da Oruam Ottapots S determine as fontes de financiamento de curto prazo garantidas Ativo circulante 1888200 Passivo circulante 1322400 Disponibilidades 12000 Fornecedores 217500 Aplicações financeiras 579600 Financiamentos 429600 Contas a receber 736800 Impostos a recolher 136800 Estoques 559800 Salários e contribuições a pagar 188100 Realizável a longo prazo 539700 Dividendos a pagar 107100 Ativo permanente 2637600 Imposto de renda 243300 Total 5065500 Exigível de longo prazo 563400 Financiamentos 563400 Patrimônio líquido 3179700 Total 5065500 U2 112 Fontes de financiamento e alavancagem Nos estoques como garantia a alienação é um empréstimo garantido por produtos automotivos bens duráveis de consumo e bens industriais relativamente caros e que podem ser identificados por um número de série A garantia permanece em poder do tomador que deve remeter o resultado da venda dos produtos ao credor Lembrese Prezado aluno como estamos tratando de ferramentas de financiamento mais especificamente de fontes de financiamento de curto prazo com garantias para resolver essa atividade você deverá procurar seguir alguns passos Passo 1 Num primeiro momento identifique no balanço mais especificamente no ativo as contas que podem ser transformadas em caixa em até um ano Desta forma seu foco de observação neste momento é o ativo circulante Passo 2 Identifique as contas do ativo circulante que são resultado das operações da empresa e que podem ser usadas como garantias de empréstimos financiamentos de curto prazo Passo 3 Analise as contas apresentadas e o contexto financeiro da organização Aponte em que situação esses empréstimos garantidos deverão ser utilizados Passo 4 Dentro das modalidades disponíveis de financiamentos quais se enquadram e as que não enquadram no caso específico da empresa estudada Explique e justifique Atenção No balanço identificamos as contas do ativo circulante utilizadas como garantias a empréstimos de curto prazo que são as contas a receber clientes e os estoques U2 113 Fontes de financiamento e alavancagem Avançando na prática Pratique mais Instrução Desafiamos você a praticar o que aprendeu transferindo seus conhecimentos para novas situações que pode encontrar no ambiente de trabalho Realize as atividades e depois compareas com as de seus colegas Avaliação das fontes de financiamento de curto prazo com garantia 1 Competência geral Conhecer o processo de análise e planejamento de estrutura de capital para a tomada de decisão sobre investimentos 2 Objetivos de aprendizagem Conhecer as técnicas de gestão do custo de capital e fontes de financiamento e de análise de Investimento para apoio à tomada de decisão na Gestão Financeira das empresas 3 Conteúdos relacionados Ferramentas de financiamento com garantia a curto prazo duplicatas factoring alienação fiduciária 4 Descrição da SP Dado o balanço da empresa Law SA que comercializa veículos determine as garantias a curto prazo e sua posição no balanço patrimonial bem como o significado de cada uma delas na estrutura financeira e operacional da companhia Determinaremos as garantias a curto e sua posição no balanço patrimonial bem como o significado de cada uma delas na estrutura financeira e operacional da companhia Ativo circulante 3009750 Disponibilidades 15000 Aplicações financeiras 724500 Contas a receber 921000 Estoques 669850 Realizável a longo prazo 679400 Ativo permanente 3325500 Total 6335250 Passivo circulante 1653000 Fornecedores 271875 Financiamentos crédito rotativo 537000 Impostos a recolher 171000 Salários e contribuições a pagar 235125 Dividendos a pagar 133875 Imposto de renda 304125 Exigível de longo prazo 704250 Financiamentos 704250 Patrimônio líquido 3978000 Total 6335250 U2 114 Fontes de financiamento e alavancagem Nos Estados Unidos o factor é considerado uma instituição financeira Como vimos no Brasil é uma empresa de fomento comercial Lembrese Faça você mesmo Dado o balanço da empresa Mais Varejo SA determine as garantias de financiamento a curto prazo sua posição no balanço patrimonial bem como o significado de cada uma delas na estrutura financeira e operacional da companhia 5 Resolução da SP No balanço da Law SA podemos identificar como garantias para financiamentos de curto prazo as contas do ativo circulante contas a receber clientes geradas através da venda dos produtos comercializados pela empresa em conta corrente necessárias para as operações da companhia no valor de R 921000 e os estoques no valor de R R 66985000 sendo que representam os direitos convertíveis em caixa num intervalo de até um ano fazem parte do ativo circulante e representam as operações da empresa Esses dois ativos de curto prazo contas a receber e estoques podem ser usados como garantias para operações de financiamento de curto prazo Deverão ser utilizadas somente quando as fontes de financiamento de curto prazo não garantidas não forem suficientes e para cobrirem necessidades de caixa em momentos específicos Dessa maneira a conta Contas a receber no valor de R 92100000 pode ser usada como garantia para operações de desconto ou operações de factoring em banco comercial financiadora No caso da conta Estoques no valor de R 66985000 ela não pode ser usada como garantia para diversas operações de financiamento de curto prazo como operações de vínculos flutuantes ou seja um direito sobre os estoques pois nesse caso os estoques não são de item com valores baixos A modalidade da alienação se enquadra aqui pois o produto comercializado é um bem durável e dessa maneira a empresa poderá realizar a alienação dos veículos como forma de financiamento A empresa Law SA com o seu produto veículos não pode usar os estoques como garantia de empréstimos de curto prazo realizando operações de recibos de depósito pois no caso os bens são de consumo duráveis cuja melhor operação é a alienação U2 115 Fontes de financiamento e alavancagem 1 A garantia é um ativo que como o próprio nome indica garante a dívida ou seja no caso das obrigações contratadas não serem honradas aquele que concede o empréstimo poderá executar a garantia e dessa maneira não sofrer prejuízo como credor da dívida As fontes de financiamento de curto prazo com garantia poderão ser utilizadas após esgotadas as fontes de financiamento I De curto prazo sem garantias II A longo prazo com capital próprio III A longo prazo com capital de terceiros a Somente I está correta b Somente II está correta c Somente III está correta d I e II estão corretas e I II e III estão corretas Faça valer a pena Ativo circulante 2009750 Disponibilidades 15000 Aplicações financeiras 524500 Contas a receber 621000 Estoques 849250 Realizável a longo prazo 674625 Ativo permanente 2650875 Total 5335250 Passivo circulante 1153000 Fornecedores 271875 Financiamentos empréstimo autoliquidável 237000 Impostos a recolher 171000 Salários e contribuições a pagar 135125 Dividendos a pagar 133875 Imposto de renda 204125 Exigível de longo prazo 704250 Financiamentos 978000 Patrimônio líquido 1347000 Total 5335250 U2 116 Fontes de financiamento e alavancagem 2 Os fornecedores dos empréstimos de curto prazo com garantia preferem os ativos que tenham duração próxima do empréstimo uma vez que podem ser convertidos em caixa de maneira muito mais rápida que ativos permanentes Nesse caso marque dois ativos utilizados como garantia em empréstimos de curto prazo a Ações e realizáveis a longo prazo b Contas a receber e estoques c Disponibilidades e os terrenos d Terrenos e veículos e Caixa e bancos 3 Você comprou um veículo de forma financiada Muito provavelmente esse financiamento é uma alienação fiduciária o que significa que o veículo que você usa está alienado Assinale a alternativa que caracteriza a alienação fiduciária a Você tem o direito de uso e é o proprietário do carro Caso fique devendo o bem é resgatado como forma de quitação do saldo devedor da dívida contratada b Você tem o direito de uso mas o proprietário é aquele que realizou o empréstimo sendo o próprio bem o carro a garantia do empréstimo Você só se torna proprietário de fato após a quitação da dívida Caso fique devendo você garante o empréstimo com outros bens além do carro c Você tem o direito de uso mas o proprietário é aquele que realizou o empréstimo sendo o próprio bem o carro a garantia do empréstimo Você só se torna proprietário de fato após a quitação da dívida Caso fique devendo o bem é resgatado como forma de quitação do saldo devedor da dívida contratada d Você não tem o direito de uso mas é o proprietário do bem o carro que é a garantia do empréstimo Você só tem o direito de uso após a quitação da dívida Caso fique devendo o bem é resgatado como forma de quitação do saldo devedor da dívida contratada e Você não tem o direito de uso mas é o proprietário do bem o carro que é a garantia do empréstimo Você só tem o direito de uso após a quitação da dívida Caso fique devendo o bem não é resgatado como forma de quitação do saldo devedor da dívida contratada U2 117 Fontes de financiamento e alavancagem Referências DEBASTIANI Carlos Alberto Russo Felipe Augusto Avaliando empresas e investindo em ações São Paulo Novatec 2008 ISHIKAWA Sérgio Mellagi Filho Armando Mercado financeiro e de capitais 2 ed São Paulo Editora Atlas 2003 KERR Roberto Borges Mercado financeiro e de capitais 7 ed Rio de Janeiro Pearson 2011 PINHEIRO Carlos Alberto Orge Introdução a finanças e mercado de capitais 4 ed São Paulo Ciência Moderna 2011 PINHEIRO Juliano Lima Mercado de capitais Fundamentos e técnicas 7 ed São Paulo Atlas 2014 ROSS Stephen A Westerfield Randolph W Administração financeira 10 ed Rio de Janeiro Mc Graw Hill 2015 TEIXEIRA Umberlina Cravo Fundamentos do mercado de capitais 3 ed São Paulo Atlas 2011 Custo de capital Unidade 3 TAXAS DE RETORNOS LUCRATIVIDADE E SENSIBILIDADE FINANCEIRA Como vai aluno Seja bemvindo à continuação de nossos estudos Nesta unidade de ensino vamos estudar taxas de retornos lucratividade e sensibilidade financeira Ao final desta você terá conhecimento sobre taxa média de retorno conceitos e cálculos envolvidos período de payback e retornos conceitos e cálculos envolvidos valor presente líquido VPL conceitos e cálculos envolvidos e a taxa interna de retorno conceitos e sua relação com o custo de capital bem como os cálculos envolvidos Ao término desta unidade você conhecerá as taxas de retornos lucratividade e sensibilidade financeira conhecendo assim o processo de análise e planejamento de estrutura de capital para a tomada de decisão sobre investimentos bem como dando mais um passo no conhecimento das técnicas de gestão do custo de capital e fontes de financiamento e de análise de investimento para apoio à tomada de decisão na gestão financeira das empresas Iniciaremos os estudos apresentando a seguinte situação da realidade profissional A Companhia Omaru S A que atua no ramo de alimento semiprocessado tem como clientes lanchonetes em uma grande cidade brasileira Ela tomará decisões a respeito de implantações de projetos de investimento baseando se nas informações financeiras disponíveis na organização No decorrer desta unidade ajudaremos a organização Omaru SA a tomar decisões que envolvam taxas de retornos lucratividade e sensibilidade financeira Convite ao estudo U3 120 Taxas de retornos lucratividade e sensibilidade financeira A partir dos dados das demonstrações financeiras apresentadas veremos o estudo da taxa média de retorno analisando os conceitos e cálculos envolvidos o período de payback e retornos conceitos e cálculos envolvidos veremos o valor presente líquido VPL conceitos e cálculos envolvidos e encerrando a unidade estudaremos a taxa interna de retorno com seus conceitos sua relação com o custo de capital e cálculos envolvidos Ao término da unidade você deverá entregar como produto uma análise de valor presente líquido VPL U3 121 Taxas de retornos lucratividade e sensibilidade financeira Seção 31 Taxas médias de retorno Vamos retomar o caso da Companhia Omaru SA que atua no ramo de alimento semiprocessado tendo como clientes lanchonetes em uma grande cidade brasileira Com base em informações financeiras tomará decisões a respeito de implantações de projetos de investimento tendo como base informações financeiras disponíveis na organização A companhia levantou as seguintes demonstrações financeiras provenientes da implantação de uma planta para processamento de polpa de fruta Diálogo aberto Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Receita operacional 900000 1000000 800000 700000 600000 Despesas 566667 550000 533333 400000 400000 Fluxo de caixa antes do imposto 333333 450000 266667 300000 200000 Depreciação 200000 200000 200000 200000 200000 Lucro antes do imposto 133333 250000 66667 100000 0 Imposto de renda 33333 62500 16667 100000 0 Lucro líquido 100000 187500 50000 75500 0 Fonte O autor Tabela 31 Receitas e despesas anuais projetadas para cálculo da taxa média contábil de retorno Além das informações apresentadas nas demonstrações contábeis acima sabemos que o investimento inicial do projeto analisado é de R 100000000 e tem uma vida útil de cinco anos estando totalmente depreciada ao término desse período quando estará sucateada devendo ser substituída sendo a taxa do imposto de renda de 25 A taxa exigida para aprovação do projeto é de 14 U3 122 Taxas de retornos lucratividade e sensibilidade financeira Não pode faltar Tomando a Companhia Omaru SA como objeto de estudo você calculará a taxa média de retorno ou retorno contábil médio em três etapas Na primeira etapa obterá o lucro líquido médio que é igual ao fluxo líquido de caixa menos a depreciação e o imposto de renda Na segunda etapa determinará o investimento médio e na terceira etapa obterá o retorno contábil médio Após as três etapas calculadas e discutidas concluiremos a seção com a análise do método da taxa média de retorno vendo como o método de avaliação econômica de investimento é utilizado como critério para aceitar ou rejeitar o projeto em análise Você sabe o que é taxa média de retorno Começaremos então definindo esse método de avaliação econômica de investimento Segundo Ross 2002 o retorno contábil médio é o quociente entre o lucro médio do projeto após o imposto de renda e o valor contábil do investimento ao longo da existência do projeto A taxa média de retorno ou retorno contábil médio é uma técnica não sofisticada de análise econômica de investimentos e possui basicamente três deficiências A primeira não considera o valor do dinheiro no tempo e por isso é considerada uma técnica não sofisticada A segunda ao invés de fluxos de caixa antes de impostos e depreciação a base utilizada para realizar a aplicação do método da taxa média de retorno são os dados contábeis do investimento e o lucro líquido A terceira um prazo de retorno arbitrário e nenhuma referência ou orientação a respeito de uma taxa de retorno desejada ou ideal Essas são as deficiências técnicas e teóricas importantes deste método Como vantagem podemos apontar sua facilidade de aplicação em função dos dados contábeis serem obtidos rapidamente nas organizações Apesar das limitações técnicas esse método é utilizado como complemento aos demais auxiliando nas tomadas de decisão sobre investimentos das organizações Para compreendermos e aplicarmos o método partimos da informação inicial de uma análise de projeto de um investimento inicial de R 120000000 para compra de veículos a serem utilizados na limpeza pública Investimento esse em um caminhão necessário à prestação do serviço mencionado no projeto e com isso o serviço será prestado por um período de cinco anos A projeção para as receitas e despesas do projeto da empresa Sigma4 SA é apresentada na Tabela 32 abaixo Ao final do período os veículos estarão inutilizados sendo a taxa do imposto de renda de 25 U3 123 Taxas de retornos lucratividade e sensibilidade financeira Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Receita operacional 950000 950000 850000 750000 650000 Despesas 500000 500000 500000 450000 350000 Fluxo de caixa antes do imposto 450000 450000 350000 300000 300000 Depreciação 240000 240000 240000 240000 240000 Lucro antes do imposto 210000 210000 110000 60000 60000 Imposto de renda 52500 52500 27500 15000 15000 Lucro líquido 157500 157500 82500 45000 45000 Fonte O autor Tabela 32 Receitas e despesas anuais projetadas para cálculo da taxa média de retorno da empresa Sigma 4 E agora o que faremos Faremos o seguinte Examinaremos cuidadosamente a Tabela 32 Precisamos analisar com atenção os fluxos de caixa estimados Estima se que ao entrarem em operação os caminhões obterão uma receita de vendas ao ano de R 120000000 ao longo dos próximos cinco anos No primeiro ano após deduzidas as despesas o fluxo de caixa antes do imposto de renda será de R 45000000 O fluxo de caixa para o segundo ano é estimado em R 45000000 para o terceiro em R 35000000 para o quarto ano em R 30000000 e para o quinto e último ano do projeto em R 30000000 Para calcularmos a taxa média de retorno do projeto dividiremos o lucro líquido médio pelo valor médio do investimento efetuado Faremos isso em três etapas Primeira etapa determinação do lucro líquido médio Tudo bem mas o que é o lucro líquido médio Não sabe É a média dos lucros líquidos ou seja a soma dos lucros líquidos de todos os anos do projeto dividido pelo número de anos do projeto Mas para chegarmos ao lucro líquido temos de realizar algumas operações Quais Precisamos realizar o passo a passo das operações do DRE conforme apresentado no Tabela 31 Explicaremos primeiro as etapas para obtenção do lucro líquido Para calcularmos o lucro líquido de qualquer ano basta pegarmos o fluxo líquido de caixa e subtrair a depreciação e o imposto de renda Sabemos que o projeto tem cinco anos de vida pois ao final desse período os veículos estarão completamente sucateados O investimento inicial será de R 120000000 e terá valor nulo em cinco anos R 000 Por que será nulo ao final de cinco anos Porque os veículos entrarão em desgaste físico Estarão inutilizados após tantos anos de uso Mas e como a empresa recupera os valores investidos Recupera através da depreciação Lembrase da contabilidade Não A legislação também prevê através da depreciação linear a recuperação dos valores U3 124 Taxas de retornos lucratividade e sensibilidade financeira investidos nos veículos Nesse caso específico da Sigma4 SA realizaremos a depreciação linear em cinco anos Depreciação está amparada legalmente Como ocorre Da seguinte maneira Investimento inicial de R 120000000 Depreciação em cinco anos Depreciação anual Valor do bem 1200000 240000 ao ano Anos de vida útil 5 Os R 24000000 que calculamos é a perda anual de valor do bem É a perda uniforme a depreciação linear ano a ano de R 24000000 até atingir valor nulo ao final dos cinco anos Investimento inicial Depreciação anual Saldo do bem Ano R 120000000 0 R 120000000 1 R 24000000 R 96000000 2 R 24000000 R 72000000 3 R 24000000 R 48000000 4 R 24000000 R 24000000 5 R 24000000 0 6 Fonte Elaborada pelo autor Tabela 33 Depreciação linear do investimento inicial do projeto da Sigma4 SA Retomando o cálculo do lucro líquido médio conforme explicado temos para o primeiro ano um lucro líquido estimado em R 15750000 para o segundo ano estimado em R 15750000 para o terceiro ano estimado em R 8250000 para o quarto ano estimado em R 4500000 e para o último ano estimado em R 4500000 Dessa forma temos o lucro líquido médio conforme demonstrado abaixo Lucro líquido médio 157500 157500 82500 45000 45000 97500 5 Tudo bem até agora Estamos calculando a taxa média de retorno e a faremos em três etapas Fizemos até agora a etapa 1 o lucro líquido médio Agora faremos a etapa 2 que é a determinação do investimento médio Por causa da depreciação o investimento nos equipamentos da Omaru S A perde valor anualmente Temos uma depreciação linear de cinco anos em que o valor depreciado ao ano é de R 24000000 Conforme apresentado na tabela 32 o valor do investimento ao final do ano zero é R 120000000 ao final do ano 1 é de R 96000000 ao final do ano 2 é de R 72000000 ao final do ano 3 é de R 48000000 ao final do ano 4 é de R U3 125 Taxas de retornos lucratividade e sensibilidade financeira 24000000 e ao final do ano 5 de R 000 Qual o valor médio do investimento para a vida do projeto Investimento médio anual do projeto 1200000 960000 720000 480000 240000 0 6 Investimento médio anual do projeto 600000 Por que foi dividido por seis e não por cinco Porque 1200000 é o valor do investimento no início do período de cinco anos ou seja no ano 1 o investimento vale 1200000 ele só passa a descontar a depreciação após um ano de uso ou seja no início do segundo ano do projeto a segunda depreciação ocorre no início do terceiro ano do projeto a terceira depreciação ocorre no início do quarto ano do projeto a quarta depreciação ocorre no início do quinto ano do projeto e a quinta e última depreciação ocorre no início do sexto ano Logo em relação ao período em anos transcorridos do início do ano 1 do projeto ao início do ano 6 do projeto são transcorridos seis anos e não cinco anos Conforme demonstra a Tabela 32 Muito bem Já fizemos as etapas 1 e 2 para o cálculo da taxa média de retorno Calculamos o lucro líquido médio e o investimento médio anual do projeto Agora vamos realizar a etapa 3 do cálculo da taxa média de retorno que consiste em dividir o lucro líquido médio pelo investimento médio Taxa média de retorno TMR TMR lucro líquido médio Investimento médio TMR 97500 x 100 1625 5600000 Está tudo bem até aqui Realizamos o cálculo da taxa média do projeto de investimento da Sigma4 SA Essa taxa foi calculada em 1625 Mas o que isso significa Como interpretar este resultado Ok vamos à explicação É muito simples Todo projeto para ser aprovado necessita ter uma estimativa de retorno Os investidores antes de realizarem a execução do projeto necessitam calcular esta estimativa de retorno para saber se o retorno calculado para o projeto em análise é igual ou superior ao retorno estipulado pelo investidor Entendido Não Então analisemos o nosso exemplo da Sigma4 SA Se a exigência da empresa para se aprovar o projeto for uma taxa média de retorno acima de 1625 o projeto será rejeitado Se a taxa média de retorno exigida para aprovação do projeto for um percentual de até 135 o projeto será aprovado Agora ficou claro Que bom U3 126 Taxas de retornos lucratividade e sensibilidade financeira Assimile Assimile Depreciação linear a legislação prevê através da depreciação linear a recuperação dos valores investidos em máquinas e veículos O prazo varia para cada grupo específico de veículos máquinas e equipamentos O importante a observar é que os valores depreciados são iguais para cada ano da depreciação Taxa média de retorno lucro líquido médio x 100 Investimento médio Como os gestores das organizações atribuem um tempo de retorno para um investimento que será realizado Quais variáveis influenciam nessa decisão Reflita Exemplificando Determinada organização teve um lucro líquido médio projetado em R 100000000 e um investimento médio estimado em R 1000000000 Sabendo que para a aprovação do projeto a taxa exigida é de 11 determine a taxa média de retorno para o caso em questão E diga se o projeto deverá ser aprovado ou rejeitado Taxa média de retorno lucro líquido médio x 100 Investimento médio TMR lucro líquido médio x 100 Investimento médio TMR 1000000 x 100 10000000 TMR 10 Como a taxa para aprovação do projeto é de 11 e a taxa calculada foi de 10 o projeto nesse caso é rejeitado U3 127 Taxas de retornos lucratividade e sensibilidade financeira Faça você mesmo A Organização NAIRA LTDA teve um lucro líquido médio projetado em R 110000000 e um investimento médio estimado em R 900000000 Sabendo que para a aprovação do projeto a taxa exigida é de 12 determine a taxa média de retorno para o caso em questão E diga se o projeto deverá ser aprovado ou rejeitado Estamos estudando taxa média de retorno Caso você queira saber mais sobre o assunto indico o artigo no link a seguir httpwww administradorescombrartigoseconomiaefinancascriteriosde selecaodeinvestimentos49894 Acesso em 20 dez 2015 Pesquise mais Sem medo de errar Apresentamos as demonstrações do resultado do exercício projetadas para um projeto de investimento de cinco anos da organização Omaru SA ok Uma vez de posse dessas informações você ajudará a organização a determinar a taxa média de retorno do investimento analisado Calculará o retorno contábil médio apresentará as etapas de seu cálculo bem como analisará o método da taxa média de retorno ou retorno contábil médio Você mostrará aos dirigentes da Omaru a técnica da taxa média de retorno apresentando os passos dos cálculos envolvidos e a análise deste método Com todas as explicações dadas até agora você tem condições de ajudar a organização Omaru SA a tomar decisões que envolvam métodos de análise econômica de investimento mais precisamente taxa média de retorno Partimos da informação inicial fornecida no convite ao estudo um investimento inicial de R 1000000 num projeto para processamento de frutas em polpas investimento esse no maquinário e instalações necessárias para viabilizar o projeto e com isso fornecer por um período de cinco anos as polpas a lanchonetes de uma grande cidade brasileira A projeção para as receitas e despesas do projeto da Omaru SA foi apresentada na Tabela 31 Interprete o resultado sabendo que a taxa esperada de retorno para a Omaru SA é de 14 U3 128 Taxas de retornos lucratividade e sensibilidade financeira Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Receita operacional 900000 1000000 800000 700000 600000 Despesas 566667 550000 533333 400000 400000 Fluxo de caixa antes do imposto 333333 450000 266667 300000 200000 Depreciação 200000 200000 200000 200000 200000 Lucro antes do imposto 133333 250000 66667 100000 0 Imposto de renda 33333 62500 16667 100000 0 Lucro líquido 100000 187500 50000 75500 0 Fonte Elaborada pelo autor Tabela 34 Receitas e despesas anuais projetadas para cálculo da taxa média contábil de retorno E agora o que faremos Faremos o seguinte Examinaremos cuidadosamente a Tabela 34 Precisamos analisar com atenção os fluxos de caixa estimados Estimase que ao entrar em operação a fábrica de processamento de frutas em polpas obterá uma receita de vendas ao ano de R 100000000 ao longo dos próximos cinco anos Faça a resolução conforme apresentamos em três etapas Primeira etapa determinação do lucro líquido médio Lucro líquido médio Σ lucros de cada ano número de ano no projeto Segunda etapa determinação do investimento médio Dado pela divisão da soma dos saldos do investimento ao longo do projeto ano a ano considerando a subtração da depreciação a cada ano dividido pelo número de anos necessários para depreciar 100 o projeto Terceira etapa cálculo da taxa média de retorno Não se esquecer de interpretar o resultado TMR lucro líquido médio x 100 investimento médio Atenção Se o resultado da taxa média de retorno do projeto for maior que a exigida pela empresa aceitase o projeto Caso contrário o projeto é rejeitado U3 129 Taxas de retornos lucratividade e sensibilidade financeira TMR lucro líquido médio x 100 investimento médio Lembrese Avançando na prática Pratique mais Instrução Desafiamos você a praticar o que aprendeu transferindo seus conhecimentos para novas situações que pode encontrar no ambiente de trabalho Realize as atividades e depois compareas com as de seus colegas Taxa média e retorno 1 Competência Geral Conhecer o processo de análise e planejamento de estrutura de capital para a tomada de decisão sobre investimentos 2 Objetivos de aprendizagem Que o aluno compreenda e calcule a taxa média de retorno 3 Conteúdos relacionados Taxa média de retorno conceitos e cálculos envolvidos 4 Descrição da SP Determinada organização teve um lucro líquido médio projetado em R 200000000 e um investimento médio estimado em R 1800000000 Sabendo que para a aprovação do projeto a taxa exigida é de 11 determine a taxa média de retorno para o caso em questão E diga se o projeto deverá ser aprovado ou rejeitado 5 Resolução da SP Taxa média de retorno lucro líquido médio x 100 Investimento médio TMR lucro líquido médio x 100 Investimento médio TMR 2000000 x 100 18000000 TMR 1111 Como a taxa para aprovação do projeto é de 11 e a taxa calculada foi de 1111 o projeto nesse caso é aceito Sendo o resultado da taxa média de retorno calculada para o projeto maior que a taxa exigida pelo investidor aceitase o projeto Lembrese U3 130 Taxas de retornos lucratividade e sensibilidade financeira Faça você mesmo Determinada organização teve um lucro líquido médio projetado em R 300000000 e um investimento médio estimado em R 1500000000 Sabendo que para a aprovação do projeto a taxa exigida é de 21 determine a taxa média de retorno para o caso em questão E diga se o projeto deverá ser aprovado ou rejeitado 1 A taxa média de retorno é o quociente entre o lucro médio do projeto após o imposto de renda e o valor contábil do investimento ao longo da existência do projeto A taxa média de retorno também é conhecida como a retorno sobre o capital b lucro líquido c lucro operacional d lucro e retorno contábil médio 2 A legislação prevê também através da depreciação linear a recuperação dos valores investidos em máquinas e veículos O prazo varia para cada grupo específico de veículos máquinas e equipamentos O importante a observar é que os valores depreciados são iguais para cada ano da depreciação Dado um investimento inicial em uma máquina de R 1000000000 e uma depreciação linear de 10 anos qual é o valor anual da depreciação a R 200000000 b R 100000000 c R 300000000 d R 400000000 e R 150000000 Faça valer a pena U3 131 Taxas de retornos lucratividade e sensibilidade financeira 3 Dado o DRE conforme tabela abaixo Receitas e despesas anuais projetadas para cálculo da taxa média contábil de retorno Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Receita operacional 900000 800000 700000 600000 500000 Despesas 450000 350000 400000 350000 300000 Fluxo de caixa antes do imposto 450000 450000 300000 250000 200000 Depreciação 200000 200000 200000 200000 200000 Lucro antes do imposto 250000 250000 100000 50000 0 Imposto de renda 25 62500 62500 25000 37500 0 Lucro líquido 187500 187500 75000 12500 0 Determine o lucro líquido médio a 12750005 b 127000 c 125000 d 120000 e 130000 U3 132 Taxas de retornos lucratividade e sensibilidade financeira U3 133 Taxas de retornos lucratividade e sensibilidade financeira Seção 32 Payback e retorno por períodos Vamos retornar nossos estudos Conforme vimos na seção anterior estamos analisando o caso da organização Omaru SA que atua no ramo de alimento semiprocessado tendo como clientes lanchonetes em uma grande cidade brasileira A empresa apresentou o fluxo de caixa projetado para um projeto de investimento proveniente da implantação de uma planta para processamento de polpa de fruta bem como outras informações que utilizaremos para entendimento e cálculos financeiros necessários Na seção anterior você aprendeu a calcular a taxa média de retorno Para esta seção estudaremos o Payback e retorno por períodos O ponto de partida para auxiliarmos a Companhia Omaru SA é através de suas receitas e despesas anuais projetadas que entenderemos e calcularemos o período de payback A primeira consideração a ser feita sobre o período de payback é que esse método de análise econômica de investimentos é bastante utilizado na prática Esse método permite determinar o tempo necessário para que o investimento realizado seja recuperado pelo fluxo de caixa gerado por este investimento ou seja o retorno por período Ao estudarmos o período de payback damos mais um passo em direção de desenvolvermos em você aluno a competência geral que consiste em conhecer o processo de análise e planejamento de estrutura de capita l para a tomada de decisão sobre investimentos bem como desenvolver a competência técnica de conhecer as técnicas de gestão do custo de capital e fontes de financiamento e de análise de investimento para apoio à tomada de decisão na gestão financeira das empresas Verá nesta seção que a Companhia Omaru SA que atua no ramo de alimento semiprocessado e tem como clientes lanchonetes em uma grande cidade brasileira apresentou os seguintes fluxos de caixa projetados provenientes de um projeto de implantação de uma planta para processamento de polpa de fruta Aproveitaremos os dados da SituaçãoProblema da seção anterior para determinarmos o período de payback Diálogo aberto U3 134 Taxas de retornos lucratividade e sensibilidade financeira Além das informações apresentadas nas demonstrações contábeis consideradas nos referidos dados da situaçãoproblema anterior sabemos que o investimento inicial do projeto analisado é de R 100000000 e tem uma vida útil de cinco anos estando totalmente depreciada ao término deste período quando estará sucateada devendo ser substituída O período para aceitação do projeto é de três anos Ano 1 Ano 2 Ano3 Ano4 Ano5 Receita operacional 900000 1000000 800000 700000 6000 Despesas 566667 550000 533333 400000 400000 Fluxo de caixa antes do imposto 333333 450000 266667 300000 200000 Depreciação 200000 200000 200000 200000 200000 Lucro antes do imposto 133333 250000 66667 100000 0 Imposto de renda 33333 62500 16667 25000 0 Lucro líquido 100000 187500 50000 75500 0 Ano 1 Ano 2 Ano3 Ano4 Ano5 Fluxo de caixa 333333 450000 266667 300000 200000 Fonte O autor conforme Tabela 31 do LD seção 31 Fonte O autor Tabela 34 Receitas e despesas anuais projetadas para cálculo da taxa média contábil de retorno Tabela 35 Fluxo de caixa operacional projetado para a Companhia Omaru SA Lembramos a você que ao término da unidade deverá entregar como produto uma análise de valor presente líquido VPL Acabamos de apresentar os fluxos de caixa projetados para um projeto de investimento de cinco anos da organização Omaru SA ok Uma vez de posse dessas informações ajudaremos a organização a determinar o período de payback do investimento analisado Definiremos o que é o período de payback apresentaremos as etapas de seu cálculo bem como analisaremos seu método Você mostrará aos dirigentes da Omaru o período de payback apresentando os passos dos cálculos envolvidos e a análise desse método U3 135 Taxas de retornos lucratividade e sensibilidade financeira Não pode faltar Você sabe o que é o período de payback Começaremos então definindo esse método de avaliação econômica de investimento Segundo Gitman 2006 o período de payback é o tempo necessário para que a empresa recupere o investimento inicial em um projeto calculado com suas entradas de caixa É um método bastante utilizado na prática Conforme ensinam Assaf 2014 e Ross Westerfiel e Jaffe 2002 o critério do período de payback é uma das alternativas mais populares ao critério do valor presente líquido VPL Para os autores o critério do período payback na tomada de decisões de investimento é simples Selecionase certo período de corte por exemplo de três anos Todos os projetos que tiverem períodos de payback de três anos ou menos serão aceitos e todos os que tiverem recuperação do investimento superior a três anos serão rejeitados O período de payback apresenta alguns problemas Podemos destacar em três esses problemas segundo Ross Westerfiel e Jaffe 2002 o primeiro é a distribuição dos fluxos de caixa dentro do período de payback Esse critério ignora a distribuição dos fluxos de caixa dentro do período Caso comparemos projetos com fluxos de caixa diferentes essa diferença não será considerada Apenas é considerada a soma total dos fluxos independente de os fluxos serem maiores nos primeiros anos ou nos últimos anos do período considerado O segundo problema do critério é que esse método ignora os fluxos de caixa após a recuperação do investimento uma deficiência que é coberta pelo critério VPL uma vez que o VPL utiliza todo o fluxo gerado ao longo do projeto O terceiro problema é o padrão arbitrário de estabelecimento do período de payback Quando uma empresa avalia um investimento pelo critério do VPL ela pode facilmente recorrer ao mercado de capitais para estabelecer o custo de oportunidade do projeto No caso do payback não existe essa disponibilidade portanto as organizações que utilizam esse critério têm de estabelecer o prazo de recuperação do investimento de forma arbitrária Com relação a aspectos gerenciais existem algumas considerações que devemos fazer em relação à utilização do critério payback Considerações em relação ao tamanho das empresas e dos projetos analisados Como ensina Gitman 2006 as empresas de grande porte utilizam este critério em projetos com montantes de investimentos relativamente baixos Também é importante destacar que as empresas menores também utilizam este critério por uma facilidade de aplicação da metodologia À medida que os projetos ficam maiores as empresas optam mais pelo VPL Portanto em decisões de valor elevado tal como a compra de um maquinário ou a construção de uma fábrica ou aquisição de uma empresa o critério de payback raramente será utilizado Pelos motivos apresentados Assaf 2014 conclui que o período payback é uma medida auxiliar nas decisões financeiras de longo prazo U3 136 Taxas de retornos lucratividade e sensibilidade financeira Partimos da informação de uma análise de projeto de um investimento inicial de R 500000 para compra de uma máquina que será utilizada na limpeza pública Investimento esse necessário à prestação do serviço mencionado no projeto e com isso prestará o serviço por um período de cinco anos O fluxo de caixa do projeto da empresa Aziul LTDA é apresentado na Tabela 36 abaixo Ao final do período a máquina estará inutilizada Período para aceitação do projeto dois anos Projeto Aziul Investimento inicial 500000 Ano Entradas de caixa 1 250000 2 250000 3 50000 4 10000 5 5000 Fonte O autor Tabela 36 Fluxo de caixa projetado para cálculo do período de payback E agora o que faremos Faremos o seguinte Examinaremos cuidadosamente a Tabela 36 analisando com atenção os fluxos de caixa estimados Estimase que ao entrar em operação a máquina obterá um fluxo de caixa ao longo dos próximos cinco anos conforme demonstrado na Tabela 36 No primeiro ano o fluxo de caixa será de R 25000000 O fluxo de caixa para o segundo ano é estimado em R 25000000 para o terceiro em R 5000000 para o quarto ano R 1000000 e para o quinto e último ano do projeto em R 500000 Primeiro precisamos deixar claro que o período estabelecido como critério para aceitar ou rejeitar os projetos utilizando o método de payback é subjetivo e definido a critério da administração da empresa Uma vez que a empresa tenha definido o período de recuperação do investimento inicial realizase o cálculo de acordo com os projetos selecionados para ver então se serão aprovados ou rejeitados De acordo com Ross 2002 digamos que o período de corte seja de dois anos Todos os projetos que tiverem períodos de payback de dois anos ou menos serão aceitos e todos os que tiverem recuperação do investimento em mais de dois anos serão rejeitados O critério para a empresa Aziul é exatamente esse conforme U3 137 Taxas de retornos lucratividade e sensibilidade financeira definido pela administração da empresa aceitamse projetos com recuperação igual ou inferior a dois anos Vamos ao cálculo do payback Investimento inicial 500000 No primeiro ano a empresa recupera 250000 no segundo ano mais 250000 Nos dois primeiros anos existe uma entrada de caixa de R 50000000 logo o payback será de dois anos Está claro Fonte Elaborada pelo autor Figura 37 Fluxo de caixa projetado para cálculo do período de payback da empresa Aziul LTDA 500000 Investimento 250000 250000 50000 10000 5000 0 1 2 3 4 5 Fluxo de caixa Período de payback O período de payback é bastante utilizado nas grandes empresas em seus pequenos projetos e nas pequenas empresas é utilizado na maioria de seus projetos Tratase de um método simples e intuitivo É um método de avaliação econômica de investimento melhor do que a taxa média de retorno uma vez que considera fluxos de caixa ao invés de lucros contábeis Os fluxos de caixa ao longo do tempo são considerados para calcular o tempo de recuperação do investimento inicial Quanto menor for o tempo para recuperar o capital menos a empresa estará exposta a riscos Conforme nos ensina Gitman 2006 apesar de ser vantajoso em relação à taxa média de retorno pois o período de payback utiliza fluxos de caixa ao invés de dados contábeis o período de payback também apresenta deficiências A principal delas assim como na taxa média reside na subjetividade da determinação do período de payback Outra deficiência é a não consideração do valor do dinheiro no tempo U3 138 Taxas de retornos lucratividade e sensibilidade financeira Exemplificando Cálculo de períodos de payback para dois projetos alternativos de investimentos Projeto A Projeto B Investimento inicial R 10000000 R10000000 Ano Entradas de caixa 1 R 5000000 R 3000000 2 R 5000000 R 4000000 3 R 1000000 R 3000000 4 R 100000 R 4000000 5 R 100000 R 3000000 Período de payback 2 anos 3 anos O período de payback para o projeto A é de dois anos e do projeto B de três anos O projeto A seria preferível pelo critério do payback Porém se não nos limitarmos a esse critério veremos que o projeto A retorna R 2200000 enquanto o projeto B retorna R 7000000 Se levarmos essa análise em conta temos que o projeto B é mais vantajoso Está claro até aqui para você Pelo exemplo acima fica bem evidente que o payback não leva em conta os fluxos de caixa após o período de payback Apesar disso esta técnica é a melhor entre as duas técnicas não sofisticadas de avaliação de alternativas de investimento pois considera os fluxos de caixa ao invés de valores contábeis Faça você mesmo Calcule os períodos de payback para dois projetos alternativos de investimentos e analise os resultados apontando o melhor projeto Projeto A Projeto B Investimento inicial R 100000000 R 100000000 Ano Entradas de caixa 1 R 50000000 R 50000000 2 R 50000000 R 40000000 3 R 10000000 R 30000000 4 R 1000000 R 4000000 5 R 1000000 R 30000000 U3 139 Taxas de retornos lucratividade e sensibilidade financeira Assimile O período de payback é o tempo necessário para que a empresa recupere o investimento inicial em um projeto calculado com suas entradas de caixa Por que o período de payback é a melhor entre as duas técnicas não sofisticadas de avaliação de alternativas de investimento taxa média de retorno e período payback de retorno Quais aspectos você pode considerar Reflita Estamos estudando o período de payback Caso você queira saber mais sobre o tema indico o artigo sobre o assunto no link a seguir Disponível em httpwwwdesenbahiabagovbruploads2308201122384375Arti go05pdf Acesso em 2 jan 2016 Pesquise mais Pronúncia de payback Peibeque Vocabulário Sem medo de errar Com os fluxos de caixa projetados para um projeto de investimento de cinco anos da organização Omaru SA você irá ajudar a organização a determinar o período de payback do investimento analisado Você mostrará aos dirigentes da Omaru o período de payback apresentando os passos dos cálculos envolvidos e a análise desse método U3 140 Taxas de retornos lucratividade e sensibilidade financeira Além das informações apresentadas nas demonstrações contábeis acima sabemos que o investimento inicial do projeto analisado é de R 100000000 e tem uma vida útil de cinco anos estando totalmente depreciada ao término deste período quando estará sucateada devendo ser substituída O período para aceitação do projeto é de três anos Tomando como base as informações apresentadas no texto e no fluxo de caixa apresentado na Tabela 37 basta que você determine o período em anos necessário à recuperação do valor inicial investido Lembrando que o período de aceitação do projeto pela empresa é de dois anos Realize o calcule conforme os exemplos da seção Ano 1 Ano 2 Ano3 Ano4 Ano5 Fluxo de caixa 333333 450000 266667 300000 200000 Fonte O autor Tabela 37 Fluxo de caixa projetado para a Companhia Omaru SA Atenção A principal deficiência do período de payback reside na subjetividade da determinação do período de tempo para a recuperação do investimento Algumas deficiências do método de avaliação econômica de investimento payback são a não consideração do valor do dinheiro no tempo e o fato de a técnica não considerar os fluxos de caixa dos períodos posteriores ao payback Lembrese U3 141 Taxas de retornos lucratividade e sensibilidade financeira Avançando na prática Pratique mais Instrução Desafiamos você a praticar o que aprendeu transferindo seus conhecimentos para novas situações que pode encontrar no ambiente de trabalho Realize as atividades e depois compareas com as de seus colegas Calcule o payback e determine se o projeto será aceito ou rejeitado 1 Competência Geral Conhecer o processo de análise e planejamento de estrutura de capital para a tomada de decisão sobre investimentos 2 Objetivos de aprendizagem Que o aluno compreenda e calcule o período de payback bem como determine se o projeto será aceito ou rejeitado 3 Conteúdos relacionados Período de payback conceitos e cálculos envolvidos 4 Descrição da SP Dado o fluxo de caixa do projeto de investimento da empresa JHT abaixo sabendo que o investimento inicial será de R 300000000 e que o critério de aceitação do projeto pela empresa é de três anos determine o período de payback e informe se o projeto será aceito ou rejeitado Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Fluxo de caixa 1000000 450000 1000000 550000 300000 5 Resolução da SP Investimento inicial 3000000 Ano 1 1000000 Saldo 2000000 Ano 2 450000 Saldo 1550000 Ano 3 1000000 Saldo 550000 Ano 4 550000 Saldo 0 Payback quatro anos Como o critério definido pela administração da empresa é aceitar projetos com até três anos para retornar o investimento desta maneira como o período de payback calculado foi de quatro anos o projeto é rejeitado No método de avaliação econômica de investimento payback o critério de decisão para os projetos analisados é aceitar ou rejeitar o projeto em função do prazo de payback definido pela administração da empresa Lembrese U3 142 Taxas de retornos lucratividade e sensibilidade financeira Faça você mesmo Dado o fluxo de caixa do projeto de investimento da empresa JHT abaixo sabendo que o investimento inicial será de R 200000000 e que o critério de aceitação do projeto pela empresa é de três anos determine o período de payback e informe se o projeto será aceito ou rejeitado Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Fluxo de caixa 800000 500000 800000 550000 300000 1 Conforme Assaf 2014 o período de payback consiste na determinação do tempo necessário para que o dispêndio de capital seja recuperado por meio dos fluxos de caixa promovidos pelo investimento Nesse contexto temse como característica do payback a considerar os fluxos de caixa após o retorno do investimento b considerar até o primeiro fluxo de caixa após a recuperação do investimento c considerar o valor do dinheiro no tempo após a recuperação do investimento d desconsiderar os fluxos de caixa antes do retorno do investimento e desconsiderar o valor do dinheiro no tempo 2 Considere que a empresa Geek Tools apresentou dois projetos mutuamente excludentes com os seguintes fluxos de caixa Projeto Sith Investimento R 50000000 Período Entradas de caixa 1 R 18000000 2 R 22000000 3 R 10000000 4 R 45000000 Projeto Seth Investimento R 70000000 Período Entradas de caixa 1 R 40000000 2 R 30000000 3 R 20000000 4 R 10000000 Faça valer a pena U3 143 Taxas de retornos lucratividade e sensibilidade financeira Sabendo que o período de retorno estabelecido será de dois anos o período payback e a escolha do projeto serão respectivamente a Dois anos projeto Sith b Três anos projeto Seth c Quatro anos projeto Sith d Dois anos projeto Seth e Três anos projeto Sith e projeto Seth 3 Conforme Ross 2002 e Gitman 2006 payback eou retorno por períodos é também utilizado por empresas de pequeno porte para avaliação de projetos Complete a frase As empresas de pequeno porte utilizam amplamente esta técnica para avaliar a projetos pequenos b projetos grandes c a maioria de seus projetos d projetos médios e projetos de todos tamanhos U3 144 Taxas de retornos lucratividade e sensibilidade financeira U3 145 Taxas de retornos lucratividade e sensibilidade financeira Seção 33 Valor presente líquido Olá aluno Vamos retornar nossos estudos Conforme vimos na seção anterior estamos analisando o caso da organização Omaru SA que atua no ramo de alimento semiprocessado tendo como clientes lanchonetes em uma grande cidade brasileira A empresa apresentou o fluxo de caixa projetado para um projeto de investimento proveniente da implantação de uma planta para processamento de polpa de fruta bem como outras informações que utilizaremos para entendimento e cálculos financeiros necessários Na seção anterior você aprendeu o retorno por períodos payback Para esta seção estudaremos o Valor Presente Líquido VPL O ponto de partida para auxiliarmos a Companhia Omaru SA é através de suas receitas e despesas anuais projetadas entenderemos e calcularemos o valor presente líquido VPL A primeira consideração a ser feita sobre o valor presente líquido VPL é que esse método de análise econômica de investimentos é considerado uma técnica sofisticada de orçamento de capital Isso quer dizer que esta técnica leva em consideração o valor do dinheiro no tempo e desta forma desconta o fluxo de caixa da empresa por uma determinada taxa estipulada Este método permite determinar qual o valor atual de um determinado fluxo de caixa projetado descontandose o investimento inicial do projeto que será avaliado e o custo de capital que será aplicado à equação para que o valor de mercado da empresa permaneça inalterado Verá nesta seção que a Companhia Omaru SA que atua no ramo de alimento semiprocessado e tem como clientes lanchonetes em uma grande cidade brasileira apresentou os seguintes fluxos de caixa projetados provenientes de um projeto de implantação de uma planta para processamento de polpa de fruta Diálogo aberto U3 146 Taxas de retornos lucratividade e sensibilidade financeira Ao estudarmos o valor presente líquido damos mais um passo em direção de desenvolvermos em você aluno a competência geral que consiste em conhecer o processo de análise e planejamento de estrutura de capital para a tomada de decisão sobre investimentos bem como desenvolver a competência técnica de conhecer as técnicas de gestão do custo de capital e fontes de financiamento e de análise de Investimento para apoio à tomada de decisão na gestão financeira das empresas Ano 1 Ano 2 Ano3 Ano4 Ano5 Receita operacional 900000 1000000 800000 700000 600000 Despesas 566667 550000 533333 400000 400000 Fluxo de caixa antes do imposto 333333 450000 266667 300000 200000 Depreciação 200000 200000 200000 200000 200000 Lucro antes do imposto 133333 250000 66667 100000 0 Imposto de renda 33333 62500 16667 25000 0 Lucro líquido 100000 187500 50000 75500 0 Fonte O autor conforme quadro 31 do LD seção 1 Tabela 38 Receitas e despesas anuais projetadas para cálculo do valor presente líquido VPL Ano 1 Ano 2 Ano3 Ano4 Ano5 Fluxo de caixa 333333 450000 266667 300000 200000 Fonte O autor conforme quadro 31 do LD seção 1 Tabela 39 Fluxo de caixa operacional projetado para a Companhia Omaru SA Além das informações apresentadas nas demonstrações contábeis acima sabemos que o investimento inicial do projeto analisado é de R 100000000 e tem uma vida útil de cinco anos estando totalmente depreciada ao término desse período quando estará sucateada devendo ser substituída A taxa de desconto é de 14 Lembramos a você que ao término da unidade deverá entregar como produto uma análise de valor presente líquido VPL Acabamos de apresentar os fluxos de caixa projetados para um projeto de investimento de cinco anos da organização Omaru SA Uma vez de posse dessas informações ajudaremos a organização a determinar o período de payback do investimento analisado Definiremos o que é o VPL apresentaremos as etapas de seu cálculo bem como analisaremos seu método Você mostrará aos dirigentes da U3 147 Taxas de retornos lucratividade e sensibilidade financeira Não pode faltar Omaru o valor presente líquido apresentando os passos dos cálculos envolvidos e a análise deste método Você sabe o que é o valor presente líquido VPL Começaremos então definindo este método de avaliação econômica de investimento O VPL é uma técnica sofisticada de avaliação econômica de investimento que leva em consideração o valor do dinheiro no tempo ou seja o dinheiro ao longo do tempo descontado a uma determinada taxa de desconto ou custo de oportunidade ou retorno exigido A técnica consiste em calcular conforme Assaf Neto 2014 a medida do valor presente líquido que é obtido pela diferença entre o valor presente dos benefícios líquidos de caixa previstos para cada período do projeto e o valor presente do investimento Esse método traz a vantagem de que caso o projeto seja aceito garantirá a remuneração exigida pelo investidos pois os fluxos de caixa futuros projetados são descontados a um custo de capital estabelecido pelo investidor Esse custo de capital é uma taxa de desconto que remunera o capital a ser aplicado pelo investidor garantindo retorno suficiente para preservar e aumentar sua riqueza Ross Westerfield e Jaffe 2002 nos ensinam que a superioridade do critério de avaliação econômica de investimentos pelo critério do valor presente líquido VPL reside em três características principais que são Primeira o valor presente líquido usa fluxos de caixa Estes fluxos são utilizados em projetos de investimento pagamento de dividendos pagamento de juros Conforme esclarece Gitman 2006 os lucros contábeis não devem ser usados em análise de investimentos pois não representam fluxos de caixa Segunda o valor presente líquido usa todos os fluxos de caixa do projeto analisado Outros critérios ignoram os fluxos além de determinada data Terceira o valor presente líquido desconta os fluxos de caixa corretamente Outros critérios podem ignorar o valor do dinheiro no tempo Por essas características o valor presente líquido VPL é considerado o melhor método de análise econômica de investimentos Partimos da informação inicial de uma análise de projeto de um investimento U3 148 Taxas de retornos lucratividade e sensibilidade financeira Projeto Aziul Investimento inicial 500000 Ano Entradas de caixa 1 250000 2 250000 3 150000 4 100000 5 100000 Fonte Elaborado pelo autor Tabela 310 Fluxo de caixa projetado para cálculo do período do VPL E agora o que faremos Faremos o seguinte Examinaremos cuidadosamente a Tabela 310 precisamos analisar com atenção os fluxos de caixa estimados Estimase que ao entrar em operação a máquina obterá um fluxo de caixa operacional ao longo dos próximos cinco anos conforme demonstrado no Quadro 311 acima No primeiro ano o fluxo de caixa será de R 25000000 O fluxo de caixa para o segundo ano é estimado em R 25000000 para o terceiro ano em R 15000000 para o quarto ano R 10000000 e para o quinto e último ano do projeto em R 10000000 Primeiro precisamos deixar claro que a decisão estabelecida como critério para aceitar ou rejeitar os projetos utilizando o método de VPL é uma decisão objetiva e definida pela aceitação do projeto se o VPL for maior ou igual a zero Por outro lado o projeto com VPL negativo indica retorno inferior à taxa mínima requerida para o investimento revelando ser economicamente desinteressante sua aceitação VPL 0 projeto aceito VPL 0 projeto rejeitado Uma vez que a empresa tenha definido o investimento inicial tenha os valores projetados dos fluxos futuros de caixa e tenha estabelecido ou determinado ou estipulado o custo de oportunidade que é a taxa de desconto realizase o cálculo inicial de R 500000 para compra de uma máquina que será utilizada no processamento de alimentos Investimento este necessário à prestação do serviço mencionado no projeto e com isso prestará o serviço por um período de cinco anos O fluxo de caixa do projeto da empresa NPV LTDA é apresentado na Tabela 310 abaixo Ao final do período a máquina estará totalmente depreciada U3 149 Taxas de retornos lucratividade e sensibilidade financeira de acordo com os projetos selecionados para ver então se serão aprovados ou rejeitados De acordo com Gitman 2006 digamos que a taxa de desconto seja de 10aa Todos os projetos levando em consideração o custo de oportunidade ou taxa de desconto que tiverem VPL 0 para o fluxo de caixa em questão descontado do investimento serão aceitos Bem como todo projeto que tiver levando em consideração o custo de oportunidade ou taxa de desconto VPL 0 para o fluxo de caixa em questão descontado do investimento inicial será rejeitado O critério adotado para a empresa NPV LTDA é exatamente esse Vamos ao cálculo do VPL Investimento inicial R 50000000 No primeiro ano a empresa tem um fluxo de caixa de R 25000000 no segundo ano mais R 25000000 no terceiro ano a empresa recupera R 15000000 no quarto ano mais R 10000000 e no quinto e último ano a empresa recupera R 100000 Fonte O autor Figura 32 Fluxo de caixa projetado para cálculo do período de VPL da empresa NPV LTDA 500000 Investimento 250000 250000 150000 100000 100000 0 1 2 3 4 5 Fluxo de caixa O cálculo do VPL é bastante utilizado pelas empresas em seus projetos Tratase de um método sofisticado É um método de avaliação econômica de investimento melhor do que a taxa média de retorno e que o payback que são técnicas não sofisticadas É uma técnica superior uma vez que considera fluxos de caixa descontados ao invés de fluxo de caixa sem desconto como no critério payback ou lucros contábeis como no retorno médio O cálculo do valor presente líquido é obtido utilizando a fórmula abaixo conforme Gitman 2003 U3 150 Taxas de retornos lucratividade e sensibilidade financeira VPL FC K FC t t n 1 1 0 Aplicando ao caso da empresa NPV LTDA temos VPL K K K K 250 000 1 250 000 1 150 000 1 100 000 1 1 2 3 4 5 100 000 1 500 000 K VPL 250 000 1 0 1 250 000 1 0 1 150 000 1 0 1 100 00 1 2 3 0 1 0 1 100 000 1 0 1 500 000 4 5 VPL 250 000 1 1 250 000 1 1 150 000 1 1 100 000 1 1 1 2 3 4 5 100 000 1 1 500 000 VPL 250 000 1 1 250 000 1 21 150 000 1 331 100 000 1 4641 100 000 1 6105 500 000 VPL 676 975 39 500 000 VPL 176 975 39 Como o VPL 0 o projeto deve ser aceito Exemplificando Cálculo de VPL para o projeto JJF de investimento a taxa de desconto para o projeto é de 9 aa Projeto JJF Investimento inicial R 10000000 Ano Entradas de caixa 1 R 3000000 2 R 4000000 3 R 3000000 4 R 4000000 5 R 3000000 U3 151 Taxas de retornos lucratividade e sensibilidade financeira O cálculo do valor presente líquido VPL é obtido utilizando a fórmula abaixo conforme Gitman 2003 Aplicando ao caso da empresa NPV LTDA temos Como o VPL 0 o projeto deve ser aceito VPL FC K FC t t n 1 1 0 VPL K K K K 30 000 1 40 000 1 30 000 1 40 000 1 30 1 2 3 4 000 1 100 000 5 K VPL 30 000 1 0 09 40 000 1 0 09 30 000 1 0 09 40 000 1 2 3 1 0 09 30 000 1 0 09 100 000 4 5 VPL 30 000 1 09 40 000 1 1881 30 000 1 295 40 000 1 4111 30 00 0 1 5336 100 000 VPL 132 264 66 100 000 Está claro até aqui para você Pelo exemplo acima fica bem evidente que o VPL leva em conta os fluxos de caixa para todos os períodos do projeto e os atualiza por uma taxa de desconto Essa técnica é uma das melhores disponíveis para análise econômica de investimentos Faça você mesmo Calcule o VPL para o projeto SM3 de investimento a taxa de desconto para o projeto é de 11aa e determine se o projeto será aceito ou rejeitado Projeto JJF Investimento inicial R 20000000 Ano Entradas de caixa 1 R 6000000 2 R 8000000 3 R 6000000 4 R 8000000 5 R 6000000 U3 152 Taxas de retornos lucratividade e sensibilidade financeira O cálculo do valor presente líquido VPL é obtido utilizando a fórmula abaixo conforme Gitman 2003 VPL FC K FC t t n 1 1 0 Assimile O VPL é uma técnica sofisticada de avaliação econômica de investimento que leva em consideração o valor do dinheiro no tempo ou seja o dinheiro ao longo do tempo descontado a uma determinada taxa de desconto ou custo de oportunidade ou retorno exigido O movimento do capital nas organizações é constante pois há investimentos e reinvestimentos para o aumento da produtividade Por que o VPL não considera os ganhos de produtividade da empresa Reflita Estamos estudando o valor presente líquido VPL Caso você queira saber mais sobre o tema indico o artigo sobre o assunto no link a seguir Disponível em httpswwwyoutubecomwatchvWkWZPcxLRQ Acesso em 13 jan 2016 Pesquise mais Sem medo de errar Com os fluxos de caixa projetados para um projeto de investimento de cinco anos da organização Omaru SA você irá ajudar a organização a determinar o valor presente líquido VPL do investimento analisado Você mostrará aos dirigentes da Omaru o período de payback apresentando os passos dos cálculos envolvidos e a análise desse método U3 153 Taxas de retornos lucratividade e sensibilidade financeira Além das informações apresentadas nas demonstrações contábeis acima sabemos que o investimento inicial do projeto analisado é de R 100000000 e tem uma vida útil de cinco anos estando totalmente depreciada ao término desse período quando estará sucateada devendo ser substituída A taxa de desconto do projeto é de 14 aa Tomando como base as informações apresentadas no texto e no fluxo de caixa apresentado na Tabela 311 basta que você determine o fluxo de caixa descontado que é o VPL Lembrando que do fluxo de caixa descontado você deverá subtrair o investimento inicial Realize o cálculo conforme os exemplos da seção Ano 1 Ano 2 Ano3 Ano4 Ano5 Fluxo de caixa 333333 450000 266667 300000 200000 Fonte O autor Tabela 311 Fluxo de caixa projetado para a Companhia Omaru SA Atenção A decisão estabelecida como critério para aceitar ou rejeitar os projetos utilizando o método de VPL é uma decisão objetiva e definida pela aceitação do projeto se o VPL for maior ou igual a zero Por outro lado o projeto com VPL negativo indica retorno inferior à taxa mínima requerida para o investimento revelando ser economicamente desinteressante sua aceitação VPL 0 projeto aceito VPL 0 projeto rejeitado Lembrese U3 154 Taxas de retornos lucratividade e sensibilidade financeira Avançando na prática Pratique mais Instrução Desafiamos você a praticar o que aprendeu transferindo seus conhecimentos para novas situações que pode encontrar no ambiente de trabalho Realize as atividades e depois compareas com as de seus colegas Calcule o valor presente líquido VPL e determine se o projeto será aceito ou rejeitado 1 Competência geral Conhecer o processo de análise e planejamento de estrutura de capital para a tomada de decisão sobre investimentos 2 Objetivos de aprendizagem Que o aluno compreenda e calcule o período de payback bem como determine se o projeto será aceito ou rejeitado 3 Conteúdos relacionados Valor Presente Líquido Conceitos e Cálculos envolvidos 4 Descrição da SP Dado o fluxo de caixa do projeto de investimento da empresa THT abaixo sabendo que o investimento inicial será de R 200000000 e que o custo de oportunidade é de 10 aa Determine o VPL bem como se o projeto deve ser aceito ou rejeitado Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Fluxo de caixa 800000 800000 1000000 550000 300000 5 Resolução da SP Cálculo de VPL para o projeto THT de investimento a taxa de desconto para o projeto é de 11 aa Projeto THT Investimento inicial R200000000 Ano Entradas de caixa 1 R 80000000 2 R 80000000 3 R 100000000 4 R 55000000 5 R 30000000 O cálculo do valor presente líquido VPL é obtido utilizando a fórmula abaixo conforme Gitman 2003 Aplicando ao caso da empresa THT temos Como o VPL 0 o projeto deve ser aceito VPL FC K FC t t n 1 1 0 VPL K K K 800 000 1 800 000 1 1 000 000 1 550 000 1 1 2 3 K K 4 5 300 000 1 2 000 000 VPL 800 000 1 0 1 800 000 1 0 1 1 000 000 1 0 1 550 1 2 3 000 1 0 1 300 000 1 0 1 2 000 000 4 5 VPL 333 333 1 14 450 000 1 14 266 667 1 14 300 000 1 14 20 1 2 3 4 0 000 1 14 1 000 000 5 VPL 727 272 73 661 157 02 751 314 80 375 657 40 186 277 55 2 000 000 VPL 2 701 679 50 2 000 000 VPL 701 679 50 U3 155 Taxas de retornos lucratividade e sensibilidade financeira A decisão estabelecida como critério para aceitar ou rejeitar os projetos utilizando o método de VPL é uma decisão objetiva e definida pela aceitação do projeto se o VPL for maior ou igual a zero Por outro lado o projeto com VPL negativo indica retorno inferior à taxa mínima requerida para o investimento revelando ser economicamente desinteressante sua aceitação Lembrese Faça você mesmo Dado o fluxo de caixa do projeto de investimento da empresa JHT abaixo sabendo que o investimento inicial será de R 200000000 e que o critério de aceitação do projeto pela empresa é de três anos determine o VPL e informe se o projeto será aceito ou rejeitado sabendo que o custo de oportunidade é de 10 aa Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Fluxo de caixa 800000 500000 800000 550000 30000 1 O método do valor presente líquido VPL conforme Gitman 2010 é um método sofisticado de análise econômica de investimentos É uma característica marcante do período de VPL a É pouco utilizado na prática b Não utiliza o valor do dinheiro no tempo c Utiliza o valor do dinheiro no tempo d Não é utilizado na prática e É ocasionalmente utilizado na prática 2 Segundo Schiev e Mantovan 2013 os projetos de investimentos são classificados em razão das restrições de recursos que limitam investimentos simultâneos de dois ou mais projetos nas empresas Ao investir as organizações buscam agregar valor patrimonial e para isso utilizam métodos de avaliação que possam evidenciar de forma consistente os resultados futuros Faça valer a pena U3 156 Taxas de retornos lucratividade e sensibilidade financeira O VPL nesse cenário se apresenta como uma ferramenta amplamente difundida no meio empresarial que permite avaliar investimentos futuros Porém apresenta limitações dentre as quais a Apresenta um cenário futuro móvel considerando eventuais mudanças b Apresenta um cenário futuro fixo sem considerar eventuais mudanças c Apresenta um cenário futuro fixo considerando eventuais mudanças econômicas d Apresenta um cenário futuro moderado considerando eventuais mudanças econômicas e Apresenta um cenário futuro sem estimar variáveis econômicas 3 O projeto Power Company apresenta o seguinte fluxo de caixa cujo investimento será de R 75000000 e a taxa de desconto no fluxo de caixa é de 15 aa Fluxo de Caixa Valores 1 R 65000000 2 R 40000000 3 R 30000000 4 R 15000000 Nesse caso o VPL será a R 22063146 b R 19036486 c R 10832484 d R 14060397 e R 15069271 U3 157 Taxas de retornos lucratividade e sensibilidade financeira Seção 34 Taxa interna de retorno Vamos retomar nossos estudos Conforme vimos na seção anterior estamos analisando o caso da organização Omaru SA que atua no ramo de alimento semiprocessado tendo como clientes lanchonetes em uma grande cidade brasileira A empresa apresentou o fluxo de caixa projetado para um projeto de investimento proveniente da implantação de uma planta para processamento de polpa de fruta bem como outras informações que utilizaremos para entendimento e cálculos financeiros necessários Na seção anterior você aprendeu a técnica de avaliação econômica de investimento valor presente líquido VPL Para esta seção estudaremos a taxa interna de retorno O ponto de partida para auxiliarmos a Companhia Omaru SA é através de suas receitas e despesas anuais projetadas entenderemos e calcularemos taxa interna de retorno Ao estudarmos a taxa interna de retorno TIR damos mais um passo em direção de desenvolvermos em você aluno a competência geral que consiste em conhecer o processo de análise e planejamento de estrutura de capital para a tomada de decisão sobre investimentos bem como desenvolver a competência técnica de conhecer as técnicas de gestão do custo de capital e fontes de financiamento e de análise de investimento para apoio à tomada de decisão na gestão financeira das empresas Lembramos a você que ao término da unidade deverá entregar como produto uma análise de valor presente líquido VPL Verá nesta seção que a Companhia Omaru SA que atua no ramo de alimento semiprocessado e tem como clientes lanchonetes em uma grande cidade brasileira apresentou os seguintes fluxos de caixa projetados provenientes de um projeto de implantação de uma planta para processamento de polpa de fruta Diálogo aberto U3 158 Taxas de retornos lucratividade e sensibilidade financeira Ano 1 Ano 2 Ano3 Ano4 Ano5 Receita Operacional 900000 1000000 800000 700000 600000 Despesas 566667 550000 533333 400000 400000 Fluxo de caixa antes do imposto 333333 450000 266667 300000 200000 Depreciação 200000 200000 200000 200000 200000 Lucro antes do imposto 133333 250000 66667 100000 0 Imposto de Renda 33333 62500 16667 25000 0 Lucro Líquido 100000 187500 50000 75500 0 Fonte O autor conforme tabela 31 do LD seção 1 Tabela 312 Receitas e despesas anuais projetadas para cálculo do valor presente líquido VPL Não pode faltar Ano 1 Ano 2 Ano3 Ano4 Ano5 Fluxo de caixa 333333 450000 266667 300000 200000 Fonte O autor Tabela 313 Fluxo de caixa operacional projetado para a Companhia Omaru SA Acabamos de apresentar os fluxos de caixa projetados para um projeto de investimento de cinco anos da organização Omaru SA ok Uma vez de posse dessas informações ajudaremos a organização a determinar a taxa interna de retorno Definiremos o que é a TIR apresentaremos as etapas de seu cálculo bem como analisaremos seu método Você mostrará aos dirigentes da Omaru a taxa interna de retorno apresentando os passos dos cálculos envolvidos e a análise desse método Além das informações apresentadas nas demonstrações contábeis acima sabemos que o investimento inicial do projeto analisado é de R 100000000 e tem uma vida útil de cinco anos estando totalmente depreciada ao término deste período quando estará sucateada devendo ser substituída A taxa de desconto é de 14 Você sabe o que é a taxa interna de retorno Começaremos então definindo esse método de avaliação econômica de investimento A TIR é uma técnica sofisticada de avaliação econômica de investimento que leva em consideração o valor do dinheiro no tempo ou seja o dinheiro ao longo do tempo descontado a U3 159 Taxas de retornos lucratividade e sensibilidade financeira uma determinada taxa de desconto ou custo de oportunidade ou retorno exigido A técnica consiste em se obter uma taxa para sintetizar os méritos de um projeto conforme ensinam Ross Westerfield e Jaffe 2002 Essa taxa não depende do mercado a taxa é chamada de interna porque é calculada em função do fluxo de caixa do projeto estudado Dessa forma conforme Assaf Neto 2003 a TIR requer basicamente o conhecimento do valor investido no projeto e o valor presente dos fluxos de caixa projetados Ao considerar o valor do dinheiro no tempo a TIR representa a taxa de rentabilidade do projeto Essa técnica poderá ser empregada e calculada na situação que chamamos de convencional Nessa situação existe um fluxo financeiro inicialmente negativo que nada mais é que os desembolsos com o investimento inicial do projeto que se queira avaliar e fluxos financeiros positivos que são as entradas de caixa previstas pelo projeto Esse modelo convencional é verificável na prática e permite o cálculo da rentabilidade do projeto em análise Além disso a técnica apresenta um pressuposto básico que é a taxa interna de retorno de um projeto que somente será verdadeira se todos os fluxos de caixa forem reinvestidos na própria TIR Reinvestimento dos fluxos de caixa com a remuneração da própria taxa de retorno Em nossa seção utilizaremos o modelo convencional de projeto de investimento para podermos aplicar e analisar a TIR Apesar disso a TIR é uma excelente técnica de análise econômica de investimento mas apresenta algumas limitações para projetos de investimentos não convencionais Aqueles em que os fluxos financeiros alternamse entre entradas e saídas intercaladas ou seja podem existir saídas de caixa depois entradas depois saídas novamente e assim sucessivamente Nesses casos ao calcularmos a TIR poderemos encontrar várias taxas possíveis uma única taxa ou situações em que não há solução Todas essas três possibilidades se dão em virtude de questões matemáticas que fogem ao escopo de nossa aula mas é importante que vocês saibam que elas existem De acordo com Gitman 2006 matematicamente a TIR é o valor de t na equação 34 abaixo que faz com que o VPL se iguale a R 0 Equação 34 Cálculo da TIR U3 160 Taxas de retornos lucratividade e sensibilidade financeira 0 1 1 0 1 0 1 FC TIR FC FC TIR FC t t t n t t t n Partimos da informação inicial de uma análise de projeto de um investimento inicial de R 500000 para compra de uma máquina que será utilizada no processamento de alimentos Investimento esse necessário à prestação do serviço mencionado no projeto e com isso prestará o serviço por um período de cinco anos O fluxo de caixa do projeto da empresa XPIOTOC LTDA é apresentado na Tabela 314 abaixo Ao final do período a máquina estará inutilizada Período para aceitação do projeto dois anos Projeto XPIOTOC Investimento inicial 500000 Ano Entradas de caixa 1 250000 2 250000 3 150000 4 100000 5 100000 Fonte O autor Tabela 314 Fluxo de caixa projetado para cálculo da TIR E agora o que faremos Faremos o seguinte Examinaremos cuidadosamente a Tabela 314 Precisamos analisar com atenção os fluxos de caixa estimados Estimase que ao entrar em operação a máquina obterá um fluxo de caixa operacional ao longo dos próximos cinco anos conforme demonstrado na Tabela 314 acima No primeiro ano o fluxo de caixa será de R 25000000 O fluxo de caixa para o segundo ano é estimado em R 25000000 para o terceiro ano em R 15000000 para o quarto ano R 10000000 e para o quinto e último ano do projeto em R 10000000 U3 161 Taxas de retornos lucratividade e sensibilidade financeira Primeiro precisamos deixar claro que a decisão estabelecida como critério para aceitar ou rejeitar os projetos utilizando o método da TIR é objetiva e definida de modo que se a TIR for maior que o custo de capital devese aceitar o projeto Por outro lado o projeto com TIR menor que o custo de capital deve ser rejeitado Resumindo TIR que o custo de capital devese aceitar o projeto TIR que o custo de capital devese rejeitar o projeto Fonte O autor Quadro 31 Critérios de aceitação da TIR Uma vez que a empresa tenha definido o investimento inicial tenha os valores projetados dos fluxos futuros de caixa e tenha estabelecido ou determinado ou estipulado o custo de oportunidade que é a taxa de desconto realizase o cálculo de acordo com os projetos selecionados para ver então se serão aprovados ou rejeitados De acordo com Gitman 2006 digamos que a taxa de desconto seja de 10aa Todos os projetos levando em consideração o custo de oportunidade ou taxa de desconto que tiverem TIR 10 para o fluxo de caixa em questão descontado do investimento serão aceitos Bem como todo projeto que tiver levando em consideração o custo de oportunidade ou taxa de desconto TIR 10 para o fluxo de caixa em questão descontado do investimento inicial será rejeitado O critério para a empresa XPIOTOC LTDA é exatamente esse conforme será definido pelo cálculo da TIR aceitase projeto com TIR 10 e rejeitase com TIR 10 Vamos ao cálculo da TIR Investimento inicial R 50000000 No primeiro ano a empresa tem um fluxo de caixa de R 25000000 no segundo ano mais R 25000000 no terceiro ano a empresa recupera R 15000000 no quarto ano mais R 10000000 e no quinto e último ano a empresa recupera R 100000 U3 162 Taxas de retornos lucratividade e sensibilidade financeira Fonte O autor Figura 33 Fluxo de caixa projetado para cálculo do período de TIR da empresa XPIOTOC LTDA 500000 Investimento 250000 250000 150000 100000 100000 0 1 2 3 4 5 Fluxo de caixa O critério da taxa interna de retorno é um método de avaliação econômica de investimento melhor do que a taxa média de retorno e que o payback que são técnicas não sofisticadas É uma técnica superior uma vez que considera fluxos de caixa descontados ao invés de fluxo de caixa sem desconto como no critério payback ou lucros contábeis como no retorno médio O cálculo da taxa interna de retorno TIR é obtido utilizando a fórmula abaixo conforme Gitman 2006 0 1 1 0 1 0 1 FC TIR FC FC TIR FC t t t n t t t n Aplicando ao caso da empresa XPIOTOC LTDA temos 0 250 000 1 250 000 1 150 000 1 100 000 1 2 3 TIR TIR TIR 1 100 000 1 500 000 4 5 TIR TIR Se você souber programar uma calculadora científica ou financeira através da função solve insira a fórmula da TIR e desta maneira obtenha o resultado de 2624 aa Antes de iniciar tecle f depois FIN pois trabalharemos as funções financeiras fluxos de caixa associados ao projeto XPIOTOC U3 163 Taxas de retornos lucratividade e sensibilidade financeira Periodo ano fluxo de entrada 0 R 500000 12 R 250000 3 R 150000 4 R 100000 5 R 100000 O investimento inicial de 500000 Utilizando uma calculadora financeira Inserir função financeira tecle F tecle FIN Dados Função tecle 500000 tecle CHS g CFo investimento inicial tecle250000 tecle g CFj Fluxo de caixa do primeiro ano tecle250000 tecle g CFj Fluxo de caixa do segundo ano tecle150000 tecle g CFj Fluxo de caixa do terceiro ano tecle100000 tecle g CFj Fluxo de caixa do quarto ano tecle100000 tecle g CFj Fluxo de caixa do quinto ano tecle F IRR 2624 aa valor da TIR para o investimento e fluxos de caixa apresentados Solução Obteremos ou via programação através da função solve ou via HP 12 c o resultado de 2624 aa E agora o mais importante que decisão tomar Temos a TIR calculada de 2624 e a taxa de desconto de 10aa pelo critério de decisão da TIR devemos aceitar o projeto Pois com a TIR que o custo de capital o projeto deve ser aceito TIR 2625 Taxa de desconto 10 projeto deve ser aceito Como a TIR que o custo de capital o projeto deve ser aceito U3 164 Taxas de retornos lucratividade e sensibilidade financeira Exemplificando Cálculo da TIR para o projeto THEOS de investimento a taxa de desconto para o projeto é de 9 aa Projeto THEOS Investimento inicial R 10000000 Ano Entradas de caixa 1 R 3000000 2 R 4000000 3 R 3000000 4 R 4000000 5 R 3000000 O cálculo da taxa interna de retorno TIR é obtido utilizando a fórmula abaixo conforme Gitman 2006 0 1 1 0 1 0 1 FC TIR FC FC TIR FC t t t n t t t n Aplicando ao caso do projeto THEOS temos Período anos fluxo de caixa 0 R 100000 1 R30000 2 R 40000 3 R 30000 4 R 40000 5 R30000 O investimento inicial de 100000 Utilizando uma calculadora financeira Inserir função financeira tecle F tecle FIN 0 30 000 1 40 000 1 30 000 1 40 000 1 1 2 3 TIR TIR TIR TIR TIR 4 5 30 000 1 100 000 U3 165 Taxas de retornos lucratividade e sensibilidade financeira Dados Função tecle 100000 tecle CHS g CFo investimento inicial tecle30000 tecle g CFj Fluxo de caixa do primeiro ano tecle40000 tecle g CFj Fluxo de caixa do segundo ano tecle30000 tecle g CFj Fluxo de caixa do terceiro ano tecle40000 tecle g CFj Fluxo de caixa do quarto ano tecle30000 tecle g CFj Fluxo de caixa do quinto ano tecle F IRR 2624 aa valor da TIR para o investimento e fluxos de caixa apresentados Solução Obteremos ou via programação através da função solve ou via HP 12 c o resultado de 2067 aa E agora o mais importante é que decisão tomar Temos a TIR calculada de 2067 e a taxa de desconto de 9aa pelo critério de decisão da TIR devemos aceitar o projeto Pois com a TIR que o custo de capital o projeto deve ser aceito TIR 2067 taxa de desconto 9 projeto deve ser aceito Como a TIR que o custo de capital o projeto deve ser aceito Está claro até aqui para você Pelo exemplo acima fica bem evidente que a TIR leva em conta os fluxos de caixa para todos os períodos do projeto e calcula a taxa de desconto com os dados do projeto analisado Investimento inicial e fluxos de caixa Com essas informações é calculada a TIR Essa é a técnica econômica de análise de investimento mais utilizada pelo mercado por apresentar o resultado sob a forma de percentual ou taxa Como vimos é uma técnica sofisticada de análise Faça você mesmo Calcule a TIR para o projeto LOGUS de investimento a taxa de desconto para o projeto é de 11 aa e determine se o projeto será aceito ou rejeitado Projeto LOGUS Investimento inicial R 20000000 Ano Entradas de caixa 1 R 6000000 2 R 8000000 3 R 6000000 4 R 8000000 5 R 6000000 U3 166 Taxas de retornos lucratividade e sensibilidade financeira O cálculo da taxa interna de retorno é obtido utilizando a fórmula abaixo conforme Gitman 2006 0 1 1 0 1 0 1 FC TIR FC FC TIR FC t t t n t t t n Assimile A TIR é uma técnica sofisticada de avaliação econômica de investimento que leva em consideração o valor do dinheiro no tempo ou seja descontado a uma determinada taxa Você é capaz de responder por que a TIR tem esse nome Por que é taxa interna de retorno Reflita Estamos estudando a taxa interna de retorno Caso você queira saber mais sobre o tema indico o artigo sobre o assunto no link a seguir Disponível em httpwwwpgsskrotoncombrseerindexphpexatasarticle view488457 Acesso em 23 jan 2016 Pesquise mais U3 167 Taxas de retornos lucratividade e sensibilidade financeira Sem medo de errar Com os fluxos de caixa projetados para um projeto de investimento de cinco anos da organização Omaru SA ok Você irá ajudar a organização a determinar a taxa interna de retorno TIR do investimento analisado Você mostrará aos dirigentes da Omaru a TIR apresentando os passos dos cálculos envolvidos e a análise deste método Além das informações apresentadas nas demonstrações contábeis acima sabemos que o investimento inicial do projeto analisado é de R 100000000 e tem uma vida útil de cinco anos estando totalmente depreciada ao término desse período quando estará sucateada devendo ser substituída A taxa de desconto do projeto é de 14 aa Tomando como base as informações apresentadas no texto e no fluxo de caixa apresentado na Tabela 315 basta que você determine a taxa interna para o fluxo de caixa e o investimento do projeto que é a TIR Realize o cálculo conforme os exemplos da seção ok Ano 1 Ano 2 Ano3 Ano4 Ano5 Fluxo de caixa 333333 450000 266667 300000 200000 Fonte O autor Tabela 315 Fluxo de caixa projetado para a companhia Omaru SA Atenção A decisão estabelecida como critério para aceitar ou rejeitar os projetos utilizando o método da TIR é objetiva e definida de modo que se a TIR for maior que o custo de capital devese aceitar o projeto Por outro lado o projeto com TIR menor que o custo de capital deve ser rejeitado TIR que o custo de capital devese aceitar o projeto TIR que o custo de capital devese rejeitar o projeto Lembrese U3 168 Taxas de retornos lucratividade e sensibilidade financeira Avançando na prática Pratique mais Instrução Desafiamos você a praticar o que aprendeu transferindo seus conhecimentos para novas situações que pode encontrar no ambiente de trabalho Realize as atividades e depois compareas com as de seus colegas Calcule a taxa interna de retorno e determine se o projeto será aceito ou rejeitado 1 Competência geral Conhecer o processo de análise e planejamento de estrutura de capital para a tomada de decisão sobre investimentos 2 Objetivos de aprendizagem Que o aluno compreenda e calcule a TIR bem como determine se o projeto será aceito ou rejeitado 3 Conteúdos relacionados Taxa interna de retorno conceitos e cálculos envolvidos 4 Descrição da SP Dado o fluxo de caixa do projeto de investimento da empresa ABBA abaixo sabendo que o investimento inicial será de R 200000000 e que o custo de oportunidade é de 10 aa determine a TIR bem como se o projeto deve ser aceito ou rejeitado por esse critério Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Fluxo de caixa 800000 800000 1000000 550000 300000 5 Resolução da SP Cálculo da TIR para o projeto ABBA de investimento Projeto ABBA Investimento inicial R200000000 Ano Entradas de caixa 1 R 80000000 2 R 80000000 3 R 100000000 4 R 55000000 5 R 30000000 O cálculo da taxa interna de retorno é obtido utilizando a fórmula abaixo conforme Gitman 2006 Aplicando ao caso da empresa THT temos 0 1 1 0 1 0 1 FC TIR FC FC TIR FC t t t n t t t n 0 800 000 1 800 000 1 1 000 000 1 550 00 1 2 3 TIR TIR TIR 0 1 300 000 1 2 000 000 4 5 TIR TIR Periodo ano fluxo de entrada 0 R 500000 12 R 250000 3 R 150000 4 R 100000 5 R 100000 U3 169 Taxas de retornos lucratividade e sensibilidade financeira 5 Resolução da SP O investimento inicial de 2000000 Utilizando uma calculadora financeira Inserir função financeira tecle F tecle FIN ados Função tecle 2000000 tecle CHS g CFo investimento inicial tecle 800000 tecle g CFj Fluxo de caixa do primeiro ano tecle 800000 tecle g CFj Fluxo de caixa do segundo ano tecle 1000000 tecle g CFj Fluxo de caixa do terceiro ano tecle 550000 tecle g CFj Fluxo de caixa do quarto ano tecle 300000 tecle g CFj Fluxo de caixa do quinto ano tecle F IRR 2466 aa valor da TIR para o investimento e fluxos de caixa apresentados Solução Obteremos ou via programação através da função solve ou via HP 12 c o resultado de 2466 aa E agora o mais importante que decisão tomar Temos a TIR de 2466 e a taxa de desconto de 10 aa pelo critério de decisão da TIR devemos aceitar o projeto Com a TIR que o custo de capital o projeto deve ser aceito A decisão estabelecida como critério para aceitar ou rejeitar os projetos utilizando o método da TIR é uma decisão objetiva e definida pela aceitação do projeto se a TIR for maior que a taxa de desconto Por outro lado o projeto com TIR menor que a taxa de desconto indica retorno inferior à taxa mínima requerida para o investimento revelando ser economicamente desinteressante sua aceitação Lembrese Faça você mesmo Dado o fluxo de caixa do projeto de investimento da empresa EL abaixo sabendo que o investimento inicial será de R 200000000 determine a taxa interna de retorno e informe se o projeto será aceito ou rejeitado Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Fluxo de caixa 800000 500000 800000 550000 30000 U3 170 Taxas de retornos lucratividade e sensibilidade financeira 1 O método da taxa interna de retorno é um método sofisticado de análise econômica de investimentos É uma característica marcante da TIR a A taxa é calculada com os próprios dados do projeto b Não utiliza o valor do dinheiro no tempo c Utiliza o valor do dinheiro no tempo d Não é utilizada na prática e É ocasionalmente utilizada na prática 2 Dentre os métodos de análise econômica de investimento a TIR tem característica de ser considerada ao lado do VPL uma técnica que Complete a frase I Não sofisticada de análise de projetos de investimento II Sofisticada de análise de projetos de investimento III Leva em consideração o valor do dinheiro no tempo IV Não leva em consideração o valor do dinheiro no tempo a A I está correta b A II está correta c A I a II e a III estão corretas d A I e a III estão corretas e A II e a III estão corretas Faça valer a pena U3 171 Taxas de retornos lucratividade e sensibilidade financeira 3 A taxa interna de retorno é uma técnica sofisticada de avaliação econômica de investimentos que possui um critério objetivo de aprovação de projetos Qual o critério objetivo de aprovação de projetos de investimentos utilizado pelo método da TIR I A decisão estabelecida como critério para aceitar os projetos utilizando o método da TIR é uma decisão objetiva e definida pela aceitação do projeto se a TIR for igual a zero II A decisão estabelecida como critério para aceitar os projetos utilizando o método da TIR é uma decisão objetiva e definida pela aceitação do projeto se a TIR for menor ou igual a zero III A decisão estabelecida como critério para aceitar os projetos utilizando o método da TIR é uma decisão objetiva e definida pela aceitação do projeto se a TIR for maior que o custo de oportunidade a A I está correta b A II está correta c A I a II e a III estão corretas d A III está correta e A I e a III estão corretas U3 172 Taxas de retornos lucratividade e sensibilidade financeira U3 173 Taxas de retornos lucratividade e sensibilidade financeira Referências Bibliografia básica ASSAF NETO Alexandre Finanças Corporativas e Valor São Paulo Atlas 2003 CASAROTTO FILHO NELSON KOPITTKE Bruno Hartmut Análise de Investimentos São Paulo Atlas 2011 CAMLOFFSKI Rodrigo Análise de Investimentos e Viabilidade Financeira das Empresas São Paulo Atlas 2014 GITMAN Lawrence J Princípios de Administração Financeira São Paulo Pearson 2006 HOJI Masakazu Administração Financeira São Paulo Atlas 2014 OLIVO Rodolfo Leandro de Faria Análise de investimentos Campinas Alinea 2013 ROSS Stephen A WESTERFIELD Randolph W JAFFE Jeffrey F Administração Financeira Corporate Finance São Paulo Atlas 2002 SILVA Jose Pereira Análise Financeira das Empresas São Paulo Atlas 2013 SOUZA Acilon Batista Curso de Administração Financeira e Orçamento São Paulo Atlas 2014 SVIECH V MANTOVAN E A Analise de investimentos controvérsias na utilização da TIR e VPL na comparação de projetos Revista Uni Curitiba Curitiba v 13 n 1 2013 Unidade 4 ANÁLISE DE VIABILIDADE ECONÔMICOFINANCEIRA Convite ao estudo Como vai aluno Chegamos à última unidade de ensino de nossa disciplina Análise de Investimentos e Fontes de Financiamento Seja bemvindo à continuação de nossos estudos Nesta unidade de ensino vamos estudar análise de viabilidade econômicofinanceira Ao final desta você terá conhecimento sobre índice de lucratividade conceito cálculo e situações que viabilizam ou não os projetos de investimentos índice de rentabilidade aplicações no mercado financeiro PL dividend yield payout análise de sensibilidade financeira variação na TIR seus desdobramentos e o ponto de equilíbrio e preceitos de identificação de viabilidade econômicofinanceira comparações entre VPL TIR e IL e relatório de viabilidade econômicofinanceiro Ao término desta unidade você conhecerá o índice de lucratividade o índice de rentabilidade a análise de sensibilidade financeira e os preceitos de identificação de viabilidade econômicofinanceira comparações entre valor presente líquido VPL taxa interna de retorno TIR e índice de lucratividade IL Caminhará assim de forma decisiva para o desenvolvimento da competência geral de conhecer o processo de análise e planejamento de estrutura de capital para a tomada de decisão sobre investimentos bem como desenvolver a competência técnica de conhecer as técnicas de gestão do custo de capital e fontes de financiamento e de análise de investimento para apoio à tomada de decisão na gestão financeira das empresas Iniciaremos os estudos apresentando a seguinte situação da realidade profissional A companhia Dog Ym SA que atua no ramo de ração animal tendo como Convite ao estudo U4 176 Análise de viabilidade econômicofinanceira clientes pet shops em todo o país Você tomará decisões a respeito de implantações de projetos de investimento com informações financeiras disponíveis na organização No decorrer desta unidade ajudaremos a organização Dog Ym SA a tomar decisões que envolvam lucratividade rentabilidade e sensibilidade financeira A partir dos dados das demonstrações financeiras apresentadas veremos ao longo desta unidade o estudo do índice de lucratividade conceito cálculo e situações que viabilizam ou não os projetos de investimentos o índice de rentabilidade aplicações no mercado financeiro PL dividend yield payout veremos a análise de sensibilidade financeira variação na TIR seus desdobramentos e o ponto de equilíbrio E encerrando a unidade estudaremos os preceitos de identificação de viabilidade econômicofinanceira comparações entre VPL TIR e IL e relatório de viabilidade econômicofinanceiro U4 177 Análise de viabilidade econômicofinanceira Seção 41 Índice de lucratividade líquida Vamos retomar o caso da companhia Dog Ym SA que atua no ramo de ração animal tendo como clientes pet shops em todo o país e tomará decisões a respeito de implantações de projetos de investimento com informações financeiras disponíveis na organização A companhia levantou as seguintes demonstrações financeiras provenientes da implantação de uma planta para fabricação de rações Diálogo aberto Fontes O autor Tabela 41 Receitas e despesas anuais projetadas para cálculo do índice de lucratividade líquida Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Receita operacional 1900000 2000000 1800000 1700000 1600000 Despesas 1200000 1300000 1200000 1200000 1200000 Fluxo de caixa antes do imposto 700000 700000 600000 500000 400000 Depreciação 400000 400000 400000 400000 400000 Lucro antes do imposto 300000 300000 200000 100000 0 Imposto de renda 75000 75000 50000 25000 0 Lucro líquido 225000 225000 150000 75000 0 U4 178 Análise de viabilidade econômicofinanceira Além das informações apresentadas nas demonstrações contábeis acima sabemos que o investimento inicial do projeto analisado referente a equipamentos é de R 200000000 e tem uma vida útil de 5 anos estando totalmente depreciada ao término desse período quando se encontrará sucateada devendo ser substituída A taxa do imposto de renda é de 25 A taxa exigida para aprovação do projeto é de 13 Tomando a Companhia Dog Ym SA como objeto de estudo você calculará o índice de lucratividade líquida Após o cálculo do índice de lucratividade concluiremos a seção analisando as situações que viabilizam ou não os projetos de investimentos vendo como o método de avaliação econômica de investimento é utilizado como critério para aceitar ou rejeitar o projeto em análise Não pode faltar Você sabe o que é o índice de lucratividade Começaremos então definindo esse método de avaliação econômica de investimento Segundo Assaf 2006 o índice de lucratividade IL é o quociente entre o valor atual das entradas de caixa e o investimento inicial do projeto O índice de lucratividade não difere muito do valor presente líquido A única diferença é o fato que o IL mede o retorno relativo ao valor atual dividido pelo valor investido O valor presente líquido é a diferença de valores entre o valor atual dos retornos e o investimento inicial O IL é definido pela equação IL Valor Atual das Entradas de Caixa Investimento Inicial O índice de lucratividade é uma técnica sofisticada de análise econômica de investimentos pois considera o valor do dinheiro no tempo Possui como critério de decisão de aceitar projetos quando IL 1 caso contrário IL 1 o projeto deverá ser rejeitado Quando o índice de lucratividade for maior ou igual a 1 o valor presente líquido será maior ou igual a zero Dentre as vantagens que podemos destacar para a técnica do índice de lucratividade estão a facilidade de compreensão e a de decisão entre alternativas de investimento baseadas nos maiores índices Outra característica marcante e também apontada como uma vantagem do método é que ele incorpora o valor do dinheiro no tempo pois utiliza fluxos de caixa descontados ao custo de oportunidade Como desvantagem o índice de lucratividade assim como a taxa interna de retorno não leva em consideração o volume dos retornos em termos absolutos mas apenas em termos percentuais Pode ocorrer que sendo o objetivo corporativo o de gerar maiores ganhos absolutos esse poderá não ser atingido utilizando como critério de U4 179 Análise de viabilidade econômicofinanceira decisão de investimento o IL pois esse pode apontar um projeto mais lucrativo em termos percentuais mas que pode gerar em termos absolutos menores retornos sobre o investimento Para compreendermos e aplicarmos o método partimos da informação inicial de uma análise de projeto de um investimento inicial de R 1600000 para compra de veículos a serem utilizados por uma transportadora Investimento esse em caminhões que serão necessários para prestação do serviço mencionado no projeto por um período de 5 anos correspondente ao período de vida útil dos caminhões A projeção para as receitas e despesas do projeto da empresa Sixsigma SA é apresentada na Tabela 42 abaixo Ao final do período os veículos estarão inutilizados sendo a taxa do imposto de renda de 25 e o custo de oportunidade de 10 Fontes O autor Tabela 42 Receitas e despesas anuais projetadas para cálculo do índice de lucratividade da Sixsigma Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Receita operacional 1950000 1950000 1850000 1750000 1650000 Despesas 1000000 1000000 1000000 900000 700000 Fluxo de caixa antes do imposto 950000 950000 850000 850000 950000 Depreciação 320000 320000 320000 320000 320000 Lucro antes do imposto 630000 630000 530000 530000 630000 Imposto de renda 157500 157500 132500 132500 157500 Lucro líquido 472500 472500 397500 397500 472500 E agora o que faremos Faremos o seguinte examinaremos cuidadosamente a Tabela 42 analisando com atenção os fluxos de caixa estimados Estimase que ao entrarem em operação os caminhões obtenham receitas de vendas de R 915000000 ao longo dos próximos 5 anos No primeiro ano depois de deduzidas as despesas o fluxo de caixa antes do imposto de renda será de R 95000000 O fluxo de caixa para o segundo ano é estimado em R 95000000 para o terceiro em R 85000000 para o quarto ano em R 85000000 e para o quinto e último ano do projeto em R 95000000 U4 180 Análise de viabilidade econômicofinanceira Para calcularmos o índice de lucratividade do projeto dividiremos o IL Valor Atual das Entradas de Caixa Investimento Inicial Investimento Inicial R 160000000 O cálculo do valor atual das entradas de caixa é obtido utilizando a fórmula abaixo conforme Gitman 2006 Valor Atual das Entradas de Caixa FC 1Kt t1 n Aplicando ao caso da empresa SIXSIGMA SA temos Valor Atual das Entradas de Caixa 950 000 1 950 000 1 1 K K K K K 2 3 4 5 850 000 1 850 000 1 950 000 1 Valor Atual das Entradas de Caixa 950000 101 950000 1 101 850000 101 850000 101 950000 101 2 3 4 5 Valor Atual das Entradas de Caixa 950 000 1 1 950 000 1 1 1 850 000 1 1 850 000 1 1 950 000 1 1 2 3 4 5 Valor Atual das Entradas de Caixa 950 000 1 1 950 000 1 21 8 50 000 1 331 850 000 1 4641 950 000 1 6105 Valor Atual das Entradas de Caixa 3 457 818 27 IL Valor Atual das Entradas de Caixa Investimento Inicial U4 181 Análise de viabilidade econômicofinanceira IL IL 3 457 818 27 1 600 000 00 2 16 Como o IL 1 pelo critério de decisão o projeto será aceito Assimile O índice de lucratividade IL é o quociente entre o valor atual das entradas de caixa e o investimento inicial do projeto Assimile IL Valor Atual das Entradas de Caixa Investimento Inicial Reflita Como os gestores das organizações diferem os critérios do valor presente líquido e do índice de lucratividade O que os dois critérios de análise econômica de investimento têm em comum Exemplificando Determinada organização teve um valor atual das entradas de caixa de R 110000000 e um investimento inicial R 100000000 Determine o índice de lucratividade E diga se o projeto deverá ser aprovado ou rejeitado IL Valor Atual das Entradas de Caixa Investimento Inicial U4 182 Análise de viabilidade econômicofinanceira IL IL 1 100 000 00 1 000 000 00 1 10 Como o IL 1 pelo critério de decisão o projeto será aceito Faça você mesmo A Organização Aziul LTDA teve um valor atual das entradas de caixa em R 90000000 e um investimento inicial de R 100000000 Determine o índice de lucratividade e diga se o projeto deverá ser aprovado ou rejeitado Pesquise mais Estamos estudando índice de lucratividade Caso você queira saber mais sobre o assunto veja o artigo sobre o assunto no link a seguir Disponível em httpwwwcavalcanteassociadoscombrutd UpToDate211pdf Acesso em 31 jan 2016 Sem medo de errar Apresentamos as demonstrações do resultado do exercício projetadas para um projeto de investimento de 5 anos da organização Dog Ym SA Uma vez de posse dessas informações você ajudará a organização a determinar o índice de lucratividade do investimento analisado Apresentará as etapas de seu cálculo bem como analisará o método do IL Você mostrará aos dirigentes da Dog Ym a técnica do índice de lucratividade apresentando os passos dos cálculos envolvidos e a análise desse método Com todas as explicações dadas até agora você tem condições de ajudar a organização Dog Ym SA a tomar decisões que envolvam métodos de análise econômica de investimento mais precisamente o IL Partimos da informação inicial fornecida no convite ao estudo um investimento inicial de R 2000000 num U4 183 Análise de viabilidade econômicofinanceira projeto para processamento de frutas em polpas Investimento esse no maquinário e instalações necessárias para viabilizar o projeto e com isso fornecer por um período de 5 anos as polpas a lanchonetes de uma grande cidade brasileira A projeção para as receitas e despesas do projeto da Dog Ym SA foi apresentada na Tabela 41 Interprete o resultado sabendo que o custo de oportunidade para a Dog Ym SA é de 13 Fontes O autor Tabela 41 Receitas e despesas anuais projetadas para cálculo do índice de lucratividade líquida Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Receita operacional 1900000 2000000 1800000 1700000 1600000 Despesas 1200000 1300000 1200000 1200000 1200000 Fluxo de caixa antes do imposto 700000 700000 600000 500000 400000 Depreciação 400000 400000 400000 400000 400000 Lucro antes do imposto 300000 300000 200000 100000 0 Imposto de renda 75000 75000 50000 25000 0 Lucro líquido 225000 225000 150000 75000 0 Determinação do índice de lucratividade IL Valor Atual das Entradas de Caixa Investimento Inicial Investimento Inicial O cálculo do valor atual das entradas de caixa é obtido utilizando a fórmula abaixo conforme Gitman 2006 U4 184 Análise de viabilidade econômicofinanceira PV FC K t t n 1 1 Após os cálculos aplique a fórmula IL Valor Atual das Entradas de Caixa Investimento Inicial Dado pela divisão da soma do valor atual das entradas de caixa pelo investimento necessário Analise o resultado e diga se o projeto deve ser aceito ou rejeitado Atenção Sendo o resultado do índice de lucratividade do projeto maior ou igual a 1 aceitase o projeto Caso contrário o projeto é rejeitado Lembrese IL Valor Atual das Entradas de Caixa Investimento Inicial Avançando na prática Pratique mais Instrução Desafiamos você a praticar o que aprendeu transferindo seus conhecimentos para novas situações que pode encontrar no ambiente de trabalho Realize as atividades e depois compareas com as de seus colegas U4 185 Análise de viabilidade econômicofinanceira Índice de lucratividade 1 Competência de Fundamento de Área Conhecer o processo de análise e planejamento de estrutura de capital para a tomada de decisão sobre investimentos 2 Objetivos de aprendizagem O aluno deve compreender calcular e analisar o índice de lucratividade 3 Conteúdos relacionados Índice de lucratividade conceitos e cálculos envolvidos 4 Descrição da SP Determinada organização tem um valor atual das entradas de caixa de R 9000000 e um investimento estimado em R 8800000 Sabendo que o custo de oportunidade é de 11 determine o índice de lucratividade para o caso em questão E diga se o projeto deverá ser aprovado ou rejeitado 5 Resolução da SP IL Valor Atual das Entradas de Caixa Investimento Inicial IL IL 90 000 88 000 1 02 Como o IL 1 o projeto nesse caso é aceito Significa que para cada R 100 investido a empresa receberá R 102 de retorno Lembrese Sendo o valor presente líquido maior ou igual a 1 aceitase o projeto Caso contrário o projeto será rejeitado Faça você mesmo Determinada organização tem um valor atual das entradas de caixa projetado em R 11000000 e um investimento estimado em R 11200000 Determine o índice de lucratividade para o caso em questão E diga se o projeto deverá ser aprovado ou rejeitado analisando o resultado encontrado U4 186 Análise de viabilidade econômicofinanceira Faça valer a pena 1 O índice de lucratividade é um método de análise econômica de investimentos Seu cálculo é obtido através de qual fórmula a IL VPL Investimento Inicial b IL VPL c IL TIR d IL payback e IL Valor Atual das Entradas de Caixa Investimento Inicial 2 O método de avaliação econômica de investimentos assemelhase a outro método de avaliação Assinale o método a que estamos referindo a TIR b VPL c TMR d PAYBACK e Retorno contábil médio 3 Dado o DRE conforme tabela abaixo sabendo que o investimento inicial foi de R 10000000 e o custo de oportunidade é de 10 aa U4 187 Análise de viabilidade econômicofinanceira Receitas e despesas anuais projetadas para cálculo do índice de lucratividade Determine o índice de lucratividade a 131 b 279 c 179 d 1 e 2 Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Receita operacional 100000 100000 100000 100000 100000 Despesas 50000 60000 70000 75000 80000 Fluxo de caixa antes do imposto 50000 40000 30000 25000 20000 Depreciação 10000 10000 10000 10000 10000 Lucro antes do imposto 40000 30000 20000 15000 10000 Imposto de renda 10000 7500 5000 3750 2500 Lucro líquido 30000 22500 15000 11250 7500 U4 188 Análise de viabilidade econômicofinanceira U4 189 Análise de viabilidade econômicofinanceira Seção 42 Índice de rentabilidade Vamos retomar o caso da companhia Dog Ym SA que atua no ramo de ração animal tendo como clientes pet shops em todo o país Você tomará decisões a respeito de implantações de projetos de investimento com base em informações financeiras disponíveis na organização Ao estudarmos os índices de rentabilidade damos mais um passo à direção de desenvolvermos em você aluno a competência geral que consiste em conhecer o processo de análise e planejamento de estrutura de capital para a tomada de decisão sobre investimentos bem como desenvolver a competência técnica de conhecer as técnicas de gestão do custo de capital e fontes de financiamento e de análise de Investimento para apoio à tomada de decisão na gestão financeira das empresas A companhia levantou as seguintes demonstrações financeiras provenientes da implantação de uma planta para fabricação de rações Diálogo aberto Tabela 43 Demonstrações de resultado da Dog Ym SA para cálculo dos índices de rentabilidade Exercícios encerrados em 31 de dezembro 2015 2014 Receita de vendas 1010000 1000000 Custo dos produtos vendidos 700000 690000 Margem de lucro bruto 310000 310000 Despesas operacionais U4 190 Análise de viabilidade econômicofinanceira Além das informações apresentadas nas demonstrações contábeis acima sabemos que o investimento inicial do projeto analisado é de R 200000000 Os equipamentos terão uma vida útil de 5 anos estando totalmente depreciados ao término desse período quando estarão sucateados devendo ser substituídos A taxa do imposto de renda é de 25 e a distribuição de dividendos é de 10 do lucro líquido A empresa possui 10000 ações Tomando a Companhia Dog Ym SA como objeto de estudo você calculará os índices de rentabilidade margem de lucro bruto margem de lucro operacional margem de lucro líquido lucro por ação LPA e o índice preçolucro PL Após o cálculo dos índices de rentabilidade concluiremos a seção analisando a evolução de rentabilidade em relação às vendas através da ferramenta de avaliação conhecida como avaliação de rentabilidade tamanho comum ou demonstração de resultado percentual Lembramos que ao final da unidade você realizará a entrega de uma análise comparativa entre VPL TIR e IL e relatório de viabilidade econômicofinanceiro que vem construindo ao longo desta unidade de vendas 30000 40000 gerais e administrativas 70100 70000 depreciação 10000 10000 Total de despesas operacionais 110000 120000 Margem de lucro operacional 200000 190000 despesas financeiras 50000 30000 LAIR 150000 160000 IR 37500 40000 LL 112500 120000 Dividendos de ações preferenciais 11250 12000 Margem de lucro líquido 101250 108000 Fontes O autor U4 191 Análise de viabilidade econômicofinanceira Não pode faltar Você sabe o que são os índices de rentabilidade Começaremos então definindo essas medições pois de acordo com Gitman 2010 são os índices que permitem a avaliação dos lucros da empresa em relação às vendas aos ativos e ao capital investido Assaf 2014 ensina que esses indicadores têm o objetivo de avaliar os resultados de uma empresa e têm como principais bases os ativos o patrimônio líquido e as receitas de vendas Os índices são indicadores que podem e devem ser utilizados como ferramentas auxiliares para a tomada de decisões financeiras Como ensinam Ross Westerfield e Jaffe 2015 os atributos da rentabilidade em uma organização são de difícil visualização pois de forma geral medem as diferenças entre as receitas e os custos As maneiras para medirmos a rentabilidade não são infalíveis O que é feito em termos de medição de rentabilidade é a medição contábil passada ou corrente Podemos apontar como deficiência da utilização dos índices o fato de que eles ignoram o risco sendo a maior fragilidade conceitual das medidas de rentabilidade contábil a ausência de padrões de comparação A rentabilidade econômica para as empresas é comprovada quando essa rentabilidade obtida por uma empresa é maior que a fornecida pelo custo de oportunidade A maior fragilidade dessa metodologia assim como outros critérios que são utilizados para análise econômica é o fato de não considerar os fluxos de caixa ao longo do tempo Apresentamos alguns índices de rentabilidade começando pela margem de lucro bruto que mede o percentual do lucro bruto sobre as receitas de vendas Margem de Lucro Bruto Receita de Vendas Custo dos Produtos Vendidos Receita de Vendas x 100 Outro índice de rentabilidade bastante utilizado é a margem de lucro operacional Gitman 2010 esclarece que esse índice mede o percentual de valores de receita que permanecem após a dedução de custos e despesas exceto juros impostos e dividendos É o lucro para cada unidade monetária da receita Margem de Lucro Operacional Resultado Operacional Receita de Vendas x 100 Outro índice de rentabilidade muito importante é a margem de lucro líquido que representa a proporção de cada unidade monetária de receita de vendas após a dedução de custos despesas juros impostos e dividendos Margem de Lucro Líquido Lucro disponível aos Acionistas Receita de Vendas x 100 U4 192 Análise de viabilidade econômicofinanceira Uma importante medida de avaliação pelo mercado do desempenho das companhias é a política de dividendos Essa politica adotada interfere diretamente na escolha dos investimentos A rentabilidade sobre os investimentos será alavancada pela política de distribuição de dividendos e juros As políticas de dividendos podem ser avaliadas pelo índice payout que é a proporção de pagamento de dividendos e pelo dividend yield que é o retorno de dividendos O payout é calculado como uma proporção dos lucros que são distribuídos em dinheiro sendo uma política das companhias definidas em seus estatutos Por exemplo se a companhia ABC SA tiver uma política de payout de 30 irá distribuir ao término de exercício financeiro 30 de seus lucros aos seus acionistas O dividend yield avalia o quanto representa do que foi distribuído em relação ao preço da ação da companhia Ele é calculado em duas etapas Primeiro é mensurado tudo o que foi pago em determinado período geralmente o último exercício Assim se a companhia ABC SA pagou R 100 em dividendos por ação e R 100 como juros sobre o capital próprio ela pagou R 200 por ação no último exercício Dessa forma se em nosso exemplo a ação da companhia vale 2000 o retorno de dividendos será de 10 que nada mais é que a divisão de R 200 que foi pago por R 2000 do valor da ação Logo 10 são o Dividend Yield da ação da companhia O último índice que veremos nesta seção é o índice preçolucro utilizado como medida de avaliação da empresa por parte dos investidores Representa o quanto esses se dispõem a pagar para investir na empresa Mede a confiança do mercado na companhia avaliada O cálculo do índice preçolucro se dá PL Preço da Ação Lucro por Ação Vamos exercitar o cálculo dos índices através do exemplo da Tabela 44 Exemplificando A Organização MSAS teve O DRE conforme a Tabela 44 abaixo Determine para o ano de 2015 os índices de rentabilidade margem de lucro bruto margem de lucro operacional margem de lucro líquido e índice preçolucro PL A empresa possui 1000 ações que estão cotadas a R 1000 U4 193 Análise de viabilidade econômicofinanceira A Organização MSAS teve o DRE conforme a Tabela 44 abaixo Determine para o ano de 2015 os índices de rentabilidade margem de lucro bruto margem de lucro operacional margem de lucro líquido e índice preço lucro PL A empresa possui 1000 ações que estão cotadas a R 1000 Margem de Lucro Bruto Receita de Vendas Custo dos Produtos Vendidos Receita deVendas x 100 Margem de Lucro Bruto Margem de L 101 000 60 000 101 000 100 x ucro Bruto 40 59 Analisando o resultado para esse índice podemos dizer que após o pagamento dos custos dos produtos vendidos é um percentual da receita Tabela 43 Demonstrações de resultado da Dog Ym SA para cálculo dos índices de rentabilidade Exercícios encerrados em 31 de dezembro 2015 2014 Receita de vendas 1010000 1000000 Custo dos produtos vendidos 700000 690000 Margem de lucro bruto 310000 310000 Despesas operacionais de Vendas 3000 4000 gerais e administrativas 7000 7000 depreciação 1000 1000 Total de despesas operacionais 11000 12000 Margem de lucro operacional 30000 33000 despesas financeiras 5000 3000 LAIR 25000 30000 IR 6250 7500 LL 18750 22500 Dividendos de ações preferenciais 1875 2250 Margem de lucro líquido 16875 20250 Fontes O autor U4 194 Análise de viabilidade econômicofinanceira de venda obtida menos o custo dos produtos vendidos em relação às receitas de vendas Em nosso exemplo após o pagamento dos custos dos produtos vendidos sobraram 4059 da receita de vendas obtida Margem de Lucro Operacional Resultado Operacional Receita de Vendas x 100 Margem de Lucro Operacional 30000 101000 x 100 Margem de LLucro Operacional 29 70 Analisando o resultado obtido para esse índice podemos interpretar da seguinte maneira cada real obtido com receita de vendas após a dedução dos custos e despesas exceto juros impostos e dividendos gera um lucro puro ou operacional de 2970 em relação à receita de vendas em nosso exemplo Margem de Lucro Líquido Lucro disponível aos Acionistas Receita deVendas x 100 Margem de Lucro Líquido 18750 101000 x100 Margem de Lucro Líquido1856 Analisando esse índice podemos dizer que em relação à receita de vendas obtivemos um percentual de lucro líquido de 1856 em relação à receita ou seja uma rentabilidade de 1856 após a dedução de todos os custos despesas juros impostos e dividendos pagos U4 195 Análise de viabilidade econômicofinanceira P L LPA LPA P L Preço da Ação Lucro por Ação 16 875 1 000 16 87 10 16 87 0 59 P L Analisando o resultado desse índice PL podemos dizer que os investidores estão dispostos a pagar R 059 para cada R100 de lucro obtido por ação da empresa Faça você mesmo A organização MSAS teve o DRE conforme a Tabela 45 abaixo Determine para o ano de 2014 os índices de rentabilidade margem de lucro bruto margem de lucro operacional margem de lucro líquido e índice preço lucro PL A empresa possui 1000 ações que estão cotadas a R 1000 Tabela 45 Demonstrações de resultado da MSAS para cálculo dos índices de rentabilidade Exercícios encerrados em 31 de dezembro 2015 2014 Receita de vendas 101000 100000 Custo dos produtos vendidos 60000 55000 Margem de lucro bruto 41000 45000 Despesas operacionais U4 196 Análise de viabilidade econômicofinanceira de Vendas 3000 4000 gerais e administrativas 7000 7000 depreciação 1000 1000 Total de despesas operacionais 11000 12000 Margem de lucro operacional 30000 33000 despesas financeiras 5000 3000 LAIR 25000 30000 IR 6250 7500 LL 18750 22500 Dividendos de ações preferenciais 1875 2250 Margem de lucro líquido 16875 20250 Fontes O autor Assimile Os índices de rentabilidade são os índices que permitem a avaliação dos lucros da empresa em relação às vendas aos ativos e ao capital investido Assimile Índices de rentabilidade Margem de Lucro Bruto Receita de Vendas Custo dos Produtos Vendidos Receita de Vendas x 100 Margem de Lucro Operacional Resultado Operacional Receita de Vendas x 100 Margem de Lucro Líquido Lucro disponível aos Acionistas Receita de Vendas x 100 PL Preço da Ação Lucro por Ação U4 197 Análise de viabilidade econômicofinanceira Reflita O que os indicadores de rentabilidade objetivam avaliar Quais são as principais bases de dados para as empresas construírem esses indicadores Pesquise mais Estamos estudando Índices de rentabilidade Caso você queira saber mais sobre o assunto indico o artigo sobre o assunto no link a seguir Disponível em httpwwwufrgsbrnapeadrepositorioobjetosanalisar demonstracoescontabeisindicadoresrentabilidadephp Acesso em 15 jan 2016 Sem medo de errar Apresentamos as demonstrações do resultado do exercício projetadas para um projeto de investimento de 5 anos da organização Dog Ym SA Uma vez de posse dessas informações você ajudará a organização a determinar os índices de rentabilidade do investimento analisado Apresentará as etapas de seu cálculo bem como analisará o método Você mostrará aos dirigentes da Dog Ym a técnica dos índices apresentando os passos dos cálculos envolvidos e a análise desse método Com todas as explicações dadas até agora você tem condições de ajudar a organização Dog Ym SA a tomar decisões que envolvam métodos de análise financeira mais precisamente os índices de rentabilidade Partimos da informação inicial fornecida no convite ao estudo um investimento inicial de R 2000000 num projeto para processamento de rações Esse investimento foi feito no maquinário e nas instalações necessárias para viabilizar o projeto e com isso fornecer por um período de 5 anos as rações a pet shops em todo o país A projeção para as receitas e despesas do projeto da Dog Ym SA foi apresentada na Tabela 43 Interprete o resultado sabendo que o custo de oportunidade para a Dog Ym SA é de 13 e a distribuição de dividendos é de 10 do lucro líquido A empresa possui 10000 ações U4 198 Análise de viabilidade econômicofinanceira Tabela 43 Demonstrações de resultado da Dog Ym SA para cálculo dos índices de rentabilidade Exercícios encerrados em 31 de dezembro 2015 2014 Receita de vendas 1010000 1000000 Custo dos produtos vendidos 700000 690000 Margem de lucro bruto 310000 310000 Despesas operacionais 30000 40000 de Vendas gerais e administrativas 70100 70000 depreciação 10000 10000 Total de despesas operacionais 110000 120000 Margem de lucro operacional 200000 190000 despesas financeiras 50000 30000 LAIR 150000 160000 IR 37500 40000 LL 112500 120000 Dividendos de ações preferenciais 11250 12000 Margem de lucro líquido 101250 108000 Fontes O autor Tomando a Companhia Dog Ym SA como objeto de estudo você calculará os índices de rentabilidade e analisará os resultados encontrados U4 199 Análise de viabilidade econômicofinanceira Margem de Lucro bruto Margem de Lucro Bruto Receita de Vendas Custo dos Produtos Vendidos Receita de Vendas x 100 Margem de Lucro Operacional Margem de Lucro Operacional Resultado Operacional Receita de Vendas x 100 Margem de Lucro Líquido Margem de Lucro Líquido Lucro disponível aos Acionistas Receita deVendas x 100 Índice preçolucro PL PL Preço da Ação Lucro por Ação Atenção Procure interpretar o que representa cada um dos índices calculados e o que representa cada percentual ou número Lembrese LPA Lucro à Disposição do Acionista Número de Ações U4 200 Análise de viabilidade econômicofinanceira Avançando na prática Pratique mais Instrução Desafiamos você a praticar o que aprendeu transferindo seus conhecimentos para novas situações que pode encontrar no ambiente de trabalho Realize as atividades e depois compareas com as de seus colegas Índices de rentabilidade 1 Competência geral Conhecer o processo de análise e planejamento de estrutura de capital para a tomada de decisão sobre investimentos 2 Objetivos de aprendizagem Compreender e calcular os índices de rentabilidade 3 Conteúdos relacionados Índices de rentabilidade conceitos e cálculos envolvidos 4 Descrição da SP Determinada organização tem um lucro líquido ao final do exercício de R 30000000 O número de ações da empresa é de 10000 determine o índice PL sabendo que o preço da ação é de R 500 5 Resolução da SP PL Preço da Ação Lucro por Ação LPA Lucro à Disposição do Acionista Número de Ações LPA 300000 10 000 30 LPA PL Preço da Ação Lucro por Ação P L P L 5 30 0 17 Para cada R 100 de lucro por ação o investidor está disposto a pagar R 017 U4 201 Análise de viabilidade econômicofinanceira Faça valer a pena 1 O índice de rentabilidade margem de lucro bruto é um dos índices de rentabilidade que utilizamos para análise da rentabilidade das empresas tomando como base de dados as informações extraídas das demonstrações financeiras Seu cálculo é obtido através de qual fórmula a Margem de Lucro Bruto Investimento Inicial VPL b Preço da Ação Lucro por Ação Preço da Ação Lucro por Ação c Margem de Lucro Bruto Resultado Operacional Receita de Vendas d Margem de Lucro Bruto Custo dos Produtos Vendidos Receita de Vendas x 100 Lembrese Sendo o valor presente líquido maior ou igual a 1 aceitase o projeto Caso contrário o projeto será rejeitado Faça você mesmo Determinada organização tem um valor atual das entradas de caixa projetado em R 11000000 e um investimento estimado em R 11200000 Determine o índice de lucratividade para o caso em questão E diga se o projeto deverá ser aprovado ou rejeitado analisandose o resultado encontrado U4 202 Análise de viabilidade econômicofinanceira e Margem de Lucro Bruto Receita de Vendas Custo dos Produtos Vendidos Receita de Vendas x 100 2 Dentre os índices de rentabilidade a margem de lucro operacional é um dos índices de rentabilidade utilizados para análise da rentabilidade das empresas e as informações utilizadas para a obtenção desse índice são retiradas das demonstrações das companhias estudadas Seu cálculo é obtido através de qual fórmula a Margem de Lucro Operacional Investimento Inicial VPL b Margem de Lucro Operacional Preço da Ação Lucro por Ação c Margem de Lucro Operacional Resultado Operacional Receita de Vendas x 100 d Margem de Lucro Bruto Custo dos Produtos Vendidos Receita de Vendas x 100 e Margem de Lucro Bruto Receita de Vendas Custo dos Produtos Vendidos Receita de Vendas x 100 3 Dentre os índices disponíveis que podem ser calculados tomando como base as demonstrações contábeis o índice margem de lucro líquido é um dos índices de rentabilidade que as organizações utilizam para análise da rentabilidade das empresa Seu cálculo é obtido através de qual fórmula U4 203 Análise de viabilidade econômicofinanceira a Margem de Lucro Líquido Pr eçodaAção LucroPorAção b Margem de Lucro Líquido Lucrodisponível aos Acionistas Receita de Vendas x 100 c Margem de Lucro Líquido Investimento Inicial VPL d Margem de Lucro Líquido Preço da Ação Lucro por Ação x100 e Margem de Lucro Líquido Receita de Vendas Custo dos Produtos Vendidos Receita de Vendas x 100 U4 204 Análise de viabilidade econômicofinanceira U4 205 Análise de viabilidade econômicofinanceira Seção 43 Análise de sensibilidade financeira Olá Tudo bem Vamos retomar o caso da companhia Dog Ym SA que atua no ramo de ração animal tendo como clientes pet shops em todo o país Você tomará decisões a respeito de implantações de projetos de investimento com base em informações financeiras disponíveis na organização A companhia levantou as seguintes demonstrações financeiras provenientes da implantação de uma planta para fabricação de rações Diálogo aberto Fonte O autor Tabela 47 Demonstrações de resultado da Dog Ym SA para realização de análise de sensibilidade financeira Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Receita operacional 1900000 2000000 1800000 1700000 1600000 Despesas 1200000 1300000 1200000 1200000 1200000 Fluxo de caixa antes do imposto 700000 700000 600000 500000 400000 Depreciação 400000 400000 400000 400000 400000 Lucro antes do imposto 300000 300000 200000 100000 0 Imposto de renda 75000 75000 50000 25000 0 Lucro líquido 225000 225000 150000 75000 0 U4 206 Análise de viabilidade econômicofinanceira Além das informações apresentadas nas demonstrações contábeis acima sabemos que o investimento inicial do projeto analisado é de R 200000000 e tem uma vida útil de 5 anos estando totalmente depreciada ao término desse período quando estará sucateada devendo ser substituída A taxa do imposto de renda é de 25 e o custo de oportunidade é de 10 Sabemos ainda que o preço unitário da ração é de R 500 e a participação no mercado nacional é de 1 o que representa uma comercialização de 380 toneladas do produto por ano Tomando a Companhia Dog Ym SA como objeto de estudo você realizará a análise de sensibilidade e analise de cenários Após as análises concluiremos a seção analisando o ponto de equilíbrio Ao estudarmos a análise de sensibilidade damos mais um passo à direção de desenvolvermos em você aluno a competência geral que consiste em conhecer o processo de análise e planejamento de estrutura de capital para a tomada de decisão sobre investimentos bem como desenvolver a competência técnica de conhecer as técnicas de gestão do custo de capital e fontes de financiamento e de análise de Investimento para apoio à tomada de decisão na gestão financeira das empresas Lembramos que ao final da unidade você realizará a entrega de uma análise comparativa entre VPL TIR e IL por meio de um relatório de viabilidade econômicofinanceiro construído ao longo desta unidade Não pode faltar Você sabe o que é análise de sensibilidade Começaremos então com a definição desse termo Segundo Ross Westerfield e Jaffe 2015 a análise de sensibilidade consiste em avaliar o quanto é a sensibilidade de um cálculo de VPL em relação às variações de informações complementares Essas informações complementares podem ser o tamanho e participação de mercado da empresa analisada além dos preços dos produtos comercializados dentre outras variáveis A ideia central é realizar uma análise do valor presente líquido VPL Vimos ao longo de nosso estudo que o VPL é uma técnica superior de análise econômica de investimentos Essa técnica de análise econômica é teoricamente robusta Como estudamos ela considera os fluxos de caixa ao invés de lucros descontando corretamente esse fluxo utilizando a taxa apropriada Para que possamos potencializar o uso da técnica VPL utilizamos a análise de sensibilidade conforme ensinam Ross Westerfield e Jaffe 2015 Vamos demonstrar o uso da técnica com o exemplo das munições produzidas e comercializadas pela companhia Brother Army As previsões de fluxo de caixa são apresentadas na Tabela 46 Vamos considerar as informações complementares da U4 207 Análise de viabilidade econômicofinanceira Brother Army receitas despesas e fluxos de caixa antes de imposto conforme Tabela 47 Além das informações apresentadas nas demonstrações contábeis acima sabemos que o investimento inicial do projeto analisado é de R 100000000 e tem uma vida útil de 5 anos estando totalmente depreciada ao término desse período quando estará sucateada devendo ser substituída O custo de oportunidade é de 10 Fontes O autor Tabela 46 Demonstrações de resultado da Brother Army para realização de análise de sensibilidade financeira Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Receita operacional 900000 1000000 800000 700000 600000 Despesas 100000 100000 100000 100000 100000 Fluxo de caixa antes do imposto 800000 900000 700000 600000 500000 Depreciação 200000 200000 200000 200000 200000 Lucro antes do imposto 600000 700000 500000 400000 30000 Imposto de renda 150000 175000 125000 100000 75000 Lucro líquido 450000 525000 375000 300000 225000 Fontes O autor Tabela 48 Receitas projetadas pela venda de munições pela Brother Army Quantidade de munições Participação no mercado Tamanho do mercado em unidades 100000 50 200000 Receita de Vendas Munições vendidas Preço da unidade de munição R 900000 100000 R 900 U4 208 Análise de viabilidade econômicofinanceira Conforme podemos observar na Tabela 48 as receitas da empresa dependem da participação no mercado do tamanho do mercado de rações e do preço da ração As estimativas sobre o tamanho do mercado participação no mercado preço despesas e investimento estão presentes na Tabela 49 abaixo Essas são as expectativas da companhia Dessa forma para que existam comparações a companhia prepara previsões pessimistas e otimistas dos dados analisados Vamos então à análise de sensibilidade que consistirá na realização do cálculo do VPL para todas as possibilidades de cada variável exposto na Tabela 49 Fontes O autor Tabela 49 Estimativas de receitas projetadas pela venda de rações pela Brother Army Variável Pessimista Esperada Otimista Tamanho do mercado ao ano em milhares de unidades 190000 200000 220000 Participação no mercado 4737 50 60 Preço quilo R 800 R 900 R 1000 Despesas R 100000 R 100000 R 100000 Investimentos R 1000000 R 1000000 R 1000000 Fontes O autor Tabela 410 Cálculo de VPL para Brother Army usando análise de sensibilidade Variável Pessimista Esperada Otimista VPL 127905963 171726540 378675864 Para situação esperada Calculando o VPL para a companhia Dog Ym temos VPL FC K Investimento t t n 1 1 U4 209 Análise de viabilidade econômicofinanceira VPL K K K K 800 000 1 900 000 1 900 000 1 600 000 1 1 2 3 4 5 500 000 1 1 000 000 K VPL 800 000 1 0 1 900 000 1 0 1 700 000 1 0 1 600 00 1 2 3 0 1 0 1 500 000 1 0 1 1 000 000 4 5 VPL 800 000 1 1 900 000 1 1 700 000 1 1 600 000 1 1 1 2 3 4 5 500 000 1 1 1 000 000 VPL 800 000 1 1 900 000 1 21 700 000 1 331 600 000 1 4641 500 000 1 6105 1 000 000 VPL VPL 2 717 265 40 1 000 000 1 717 265 40 Fontes O autor Tabela 411 Demonstrações de resultado da Brother Army SA para realização de análise de sensibilidade financeira situação pessimista Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Receita operacional 720000 800000 700000 650000 600000 Despesas 100000 100000 100000 100000 100000 Fluxo de caixa antes do imposto 620000 700000 600000 550000 500000 Depreciação 200000 200000 200000 200000 200000 Lucro antes do imposto 420000 500000 400000 350000 300000 Imposto de renda 105000 125000 100000 87500 75000 Lucro líquido 315000 375000 300000 262500 225000 U4 210 Análise de viabilidade econômicofinanceira Para situação pessimista Calculando o VPL para a companhia Brother Army temos VPL FC K Investimento t t n 1 1 VPL K K K K 620 000 1 700 000 1 600 000 1 550 000 1 1 2 3 4 5 500 000 1 1 000 000 K VPL 620 000 1 0 1 700 000 1 0 1 600 000 1 0 1 550 00 1 2 3 0 1 0 1 500 000 1 0 1 1 000 000 4 5 VPL 620 000 1 1 700 000 1 1 600 000 1 1 550 000 1 1 1 2 3 4 5 500 000 1 1 1 000 000 VPL 620 000 1 1 700 000 1 21 600 000 1 331 550 000 1 4641 500 000 1 6105 1 000 000 VPL VPL 2 279 057 63 1 000 000 1 279 059 63 Tabela 412 Demonstrações de resultado da Brother Army para realização de análise de sensibilidade financeira situação otimista Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Receita operacional 1320000 1400000 1300000 1200000 1150000 Despesas 100000 100000 100000 100000 100000 Fluxo de caixa antes do imposto 1220000 1100000 1000000 900000 850000 Depreciação 200000 200000 200000 200000 200000 U4 211 Análise de viabilidade econômicofinanceira Fontes O autor Lucro antes do imposto 1020000 1100000 1000000 900000 85000 Imposto de renda 255000 275000 250000 225000 212500 Lucro líquido 765000 825000 750000 765000 637500 Para situação otimista Calculando o VPL para a companhia Brother Army temos VPL FC K Investimento t t n 1 1 VPL K K K 1 220 000 1 1 300 000 1 1 200 000 1 1 100 1 2 3 000 1 1 050 000 1 1 000 000 4 5 K k VPL 1 220 000 1 0 1 1 300 000 1 0 1 1 200 000 1 0 1 1 2 3 1 100 000 1 0 1 1 050 000 1 0 1 1 000 000 4 4 VPL 1 220 000 1 1 1 300 000 1 1 1 200 000 1 1 1 100 1 2 3 000 1 1 1 050 000 1 1 1 000 000 4 5 VPL 1 220 000 1 1 1 300 000 1 21 1 200 000 1 331 1 100 000 1 4 641 1 050 000 1 6105 1 000 000 VPL VPL 4 786 758 64 1 000 000 3 786 758 64 Podemos realizar diversas interpretações baseadas nos dados na Tabela 410 Uma vez que realizamos simulações que alterem as previsões iniciais criamos um cenário pessimista e outro otimista Dessa maneira o valor presente líquido do projeto VPL U4 212 Análise de viabilidade econômicofinanceira sofre significativa variação Devemos realizar algumas considerações a respeito dessas simulações Temos uma redução da falsa sensação de segurança gerada elo VPL pois é percebida a grande alteração no VPL gerada por mudanças nas expectativas do projeto A análise de sensibilidade nos mostra quais informações são relevantes e ocasionam as maiores variações nas expectativas dos projetos Assim no caso em questão as variáveis que ocasionam maiores impactos no projeto são o tamanho do mercado e a participação da companhia neste mercado A análise de sensibilidade produziu VPLs positivos mesmo para cenários pessimistas incorrendo em uma sensação de falsa segurança É o caso que estamos estudando pois em nosso exemplo o VPL foi positivo para o cenário pessimista É preciso estar ciente que o VPL também pode ser negativo ocasionando um projeto que deverá ser rejeitado Observe as Tabelas 48 e 49 abaixo Faremos a seguir uma breve análise delas Fontes O autor Tabela 49 Estimativas de receitas projetadas pela venda de rações pela Brother Army Variável Pessimista Esperada Otimista Tamanho do mercado ao ano em milhares de unidades 190000 200000 220000 Participação no mercado 4737 50 60 Preço quilo R 800 R 900 R 1000 Despesas R 100000 R 100000 R 100000 Investimentos R 1000000 R 1000000 R 1000000 Fontes O autor Tabela 410 Cálculo de VPL para Brother Army usando análise de sensibilidade Variável Pessimista Esperada Otimista VPL 127905963 171726540 378675864 U4 213 Análise de viabilidade econômicofinanceira Conforme mencionado acima a Tabela 410 apresenta informações bastante relevantes para realizarmos uma breve análise Observe também na Tabela 49 que uma pequena variação na participação de mercado 50 para 4737 ocasionará uma variação no VPL de 171726540 para 127905963 uma redução de 2552 Outro efeito bastante relevante é que uma alteração de participação de mercado de 50 para 60 ocasionará uma variação de VPL de 12051 passando de um VPL esperado de 171726540 para um VPL de 378675864 Na intenção de minimizar possíveis deficiências com a análise de sensibilidade existe a técnica da análise de cenários que é uma variação na análise de sensibilidade Essa técnica analisa diversos cenários prováveis Vamos exercitar o cálculo da análise de sensibilidade através do exemplo a seguir Exemplificando A organização BIGBIG fabricante de sandálias teve o DRE conforme a tabela abaixo Determine para o ano de 2015 uma análise de sensibilidade sabendo que o investimento inicial foi de R 15000000 e a taxa de desconto é de 10 Fontes O autor Tabela 413 Demonstrações de resultado da Brother Army SA para realização de análise de sensibilidade financeira situação pessimista Ano 1 Ano 2 Ano 3 Receita operacional 100000 200000 180000 Despesas 30000 30000 30000 Fluxo de caixa antes do imposto 70000 140000 150000 Depreciação 50000 50000 50000 Lucro antes do imposto 20000 90000 100000 Imposto de renda 5000 22500 25000 Lucro líquido 15000 67500 75000 U4 214 Análise de viabilidade econômicofinanceira Dado o DRE da BIGBIG construa estimativas pessimistas e otimistas para o tamanho do mercado a participação no mercado o preço do produto comercializado despesas e investimentos Fontes O autor Tabela 414 Estimativas de receitas projetadas pela venda de rações pela BIGBIG Variável Pessimista Esperada Otimista Tamanho do mercado ao ano em milhares de unidades 1000 Participação no mercado 10 Preço unitário R 100 Despesas R 10000 Investimentos R 90000 Fontes O autor Tabela 415 Estimativas de receitas projetadas pela venda de rações pela BIGBIG Variável Pessimista Esperada Otimista Tamanho do mercado local ao ano 9000 10000 12000 Participação no mercado local 5 10 15 Preço unitário R 90 R 100 R 110 Despesas R 10000 R 10000 R 10000 Investimentos R 90000 R 90000 R 90000 Faça você mesmo A organização DATACENTER fabricante de CPUs teve o DRE conforme a tabela abaixo Determine para o ano de 2015 uma análise de sensibilidade sabendo que o investimento inicial foi de R 90000000 e a taxa de desconto é de 10 U4 215 Análise de viabilidade econômicofinanceira Fontes O autor Tabela 416 Demonstrações de resultado da DATACENTER para realização de análise de sensibilidade financeira Ano 1 Ano 2 Ano 3 Receita operacional 700000 700000 700000 Despesas 100000 100000 100000 Fluxo de caixa antes do imposto 600000 600000 600000 Depreciação 300000 300000 300000 Lucro antes do imposto 300000 300000 300000 Imposto de renda 75000 75000 75000 Lucro líquido 225000 225000 225000 Dado o DRE da DATACENTER construa estimativas pessimistas e otimistas para o tamanho do mercado a participação no mercado o preço do produto comercializado despesas e investimentos Fontes O autor Tabela 417 Estimativas de receitas projetadas pela venda de rações pela BIGBIG Variável Pessimista Esperada Otimista Tamanho do mercado ao ano em milhares de unidades 10000 Participação no mercado regional 10 Preço unitário R 70 Despesas R 100000 Investimentos R 900000 Assimile A análise de sensibilidade consiste em avaliar quanto é a sensibilidade de um cálculo de VPL em relação a variações de informações complementares U4 216 Análise de viabilidade econômicofinanceira Reflita Verifique qual a variação percentual ocorre no VPL pela variação percentual ocorrida na participação de mercado da Brother Army Pesquise mais Estamos estudando índices de rentabilidade Caso você queira saber mais sobre o assunto veja o artigo no link a seguir Disponível em http wwwvamcombrwebexportsitesvambbprogressivoIIptarquivos estudoviabilidadepdf Acesso em 25 fev 2016 Sem medo de errar Apresentamos as demonstrações do resultado do exercício projetadas para um projeto de investimento de 5 anos da organização Dog Ym SA Uma vez de posse dessas informações você ajudará a organização a realizar uma análise de sensibilidade do investimento analisado Apresentará as etapas de seu cálculo bem como analisará o método Você mostrará aos dirigentes da Dog Ym a técnica da análise de sensibilidade apresentando os passos dos cálculos envolvidos e a análise desse método Com todas as explicações dadas até agora você tem condições de ajudar a organização Dog Ym SA a tomar decisões que envolvam métodos de análise financeira mais precisamente a análise de sensibilidade Partimos da informação inicial fornecida no convite ao estudo um investimento inicial de R 2000000 num projeto para processamento de rações Investimento esse no maquinário e instalações necessárias para viabilizar o projeto e com isso fornecer por um período de 5 anos as rações a pet shops em todo o país A projeção para as receitas e despesas do projeto da Dog Ym SA foi apresentada na Tabela 45 Interprete o resultado sabendo que o custo de oportunidade é para a Dog Ym SA de 10 Tabela 45 Demonstrações de resultado da Dog Ym SA para realização de análise de sensibilidade financeira Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Receita operacional 1900000 2000000 1800000 1700000 1600000 Despesas 1200000 1300000 1200000 1200000 1200000 U4 217 Análise de viabilidade econômicofinanceira Fonte O autor Fluxo de caixa antes do imposto 700000 700000 600000 500000 400000 Depreciação 400000 400000 400000 400000 400000 Lucro antes do imposto 300000 300000 200000 100000 0 Imposto de renda 75000 75000 50000 25000 0 Lucro líquido 225000 225000 150000 75000 0 Tomando a Companhia Dog Ym SA como objeto de estudo você realizará uma análise de sensibilidade Demonstre o uso da técnica com o exemplo das rações produzidas e comercializadas pela companhia Dog Ym As previsões de fluxo de caixa foram apresentadas na Tabela 45 Vamos considerar as informações complementares da Dog Ym receitas despesas e fluxos de caixa antes de imposto conforme Tabela 45 bem como participação no mercado valor unitário do produto e quantidade comercializada Construa uma tabela para inserir as informações relevantes quanto a tamanho de mercado participação de mercado valor de comercialização do produto e receita de vendas Fontes O autor Tabela 418 Receitas projetadas pela venda de rações pela Dog Ym Toneladas de ração Participação no Mercado Tamanho do Mercado em toneladas Receita de Vendas Toneladas de ração vendidas Preço do quilo de ração Estime receitas projetadas de forma pessimista e otimista bem como insira os dados esperados para o projeto U4 218 Análise de viabilidade econômicofinanceira Fontes O autor Tabela 419 Estimativas de receitas projetadas pela venda de rações pela Dog Ym Variável Pessimista Esperada Otimista Tamanho do mercado ao ano em toneladas Participação no mercado Preço quilo Despesas Investimentos Realize a análise de sensibilidade construindo uma tabela comparativa em que você calcula os valores presentes líquidos para uma situação esperada para uma situação pessimista e para uma situação otimista Fontes O autor Tabela 420 Cálculo de VPL para Dog Ym usando análise de sensibilidade Variável Pessimista Esperada Otimista VPL Para situação esperada Calculando o VPL para a companhia Dog Ym VPL FC K Investimento t t n 1 1 Para situação pessimista Calculando o VPL para a companhia Dog Ym VPL FC K Investimento t t n 1 1 Para situação otimista Calculando o VPL para a companhia Dog Ym VPL FC K Investimento t t n 1 1 U4 219 Análise de viabilidade econômicofinanceira Atenção Procure interpretar o que representa cada um dos VPLs calculados e o que representa cada valor Lembrese O VPL é uma técnica superior de análise econômica de investimentos Essa técnica de análise econômica é teoricamente robusta considera os fluxos de caixa ao invés de lucros usa todos os fluxos de caixa do projeto e desconta este corretamente utilizando a taxa apropriada Avançando na prática Pratique mais Instrução Desafiamos você a praticar o que aprendeu transferindo seus conhecimentos para novas situações que pode encontrar no ambiente de trabalho Realize as atividades e depois compareas com as de seus colegas Análise de sensibilidade 1 Competência Geral Conhecer o processo de análise e planejamento de estrutura de capital para a tomada de decisão sobre investimentos 2 Objetivos de aprendizagem Que o aluno compreenda e calcule a análise de sensibilidade 3 Conteúdos relacionados Análise de sensibilidade conceitos e cálculos envolvidos 4 Descrição da SP A Organização Water fabricante de sorvetes teve o DRE conforme a tabela abaixo Determine para o ano de 2015 uma análise de sensibilidade sabendo que o investimento inicial foi de R 27000000 e a taxa de desconto é de 10 IR de 25 Fontes O autor Tabela 421 Demonstrações de resultado da Water para realização de análise de sensibilidade financeira Ano 1 Ano 2 Ano 3 Receita operacional 220000 250000 180000 Despesas 50000 50000 50000 Fluxo de caixa antes do imposto 170000 200000 130000 Depreciação 90000 90000 90000 Lucro antes do imposto 80000 110000 40000 Imposto de renda 20000 27500 10000 Lucro líquido 60000 82500 30000 U4 220 Análise de viabilidade econômicofinanceira Dado o DRE da Water construa estimativas pessimistas e otimistas para o tamanho do mercado a participação no mercado o preço do produto comercializado despesas e investimentos 5 Resolução da chamada Fontes O autor Tabela 422 Estimativas de receitas projetadas pela venda de rações pela Water Variável Pessimista Esperada Otimista Tamanho do mercado ao ano em milhares de unidades 22000 Kg Participação no mercado local 10 Preço unitário R 1000 Despesas R 50000 Investimentos R 270000 Fontes O autor Tabela 423 Estimativas de receitas projetadas pela venda de sovertes da Water Variável Pessimista Esperada Otimista Tamanho do mercado local ao ano 17000 22000 25000 Participação no mercado local ao ano 77 10 1136 Preço unitário R 900 R 1000 R 1100 Despesas R 50000 R 50000 R 50000 Investimentos R 270000 R 270000 R 270000 Lembrese O estudo da análise de sensibilidade visa analisar as variações de informações complementares e seus impactos nas variações do VPL Faça você mesmo Realize uma análise de sensibilidade com as informações dadas abaixo A organização King Food fabricante de pães teve o DRE conforme a tabela abaixo Determine para o ano de 2015 uma análise de sensibilidade sabendo que o investimento inicial foi de R 33000000 e a taxa de U4 221 Análise de viabilidade econômicofinanceira Fontes O autor Tabela 424 Demonstrações de resultado da King Food para realização de análise de sensibilidade financeira Ano 1 Ano 2 Ano 3 Receita operacional 320000 350000 280000 Despesas 60000 60000 60000 Fluxo de caixa antes do imposto 260000 290000 220000 Depreciação 110000 110000 110000 Lucro antes do imposto 150000 180000 110000 Imposto de renda 37500 45000 27500 Lucro líquido 112500 135000 82500 Dado o DRE da King Food construa estimativas pessimistas e otimistas para o tamanho do mercado a participação no mercado o preço do produto comercializado despesas e investimentos Fontes O autor Tabela 425 Estimativas de receitas projetadas pela venda de rações pela King Food Variável Pessimista Esperada Otimista Tamanho do mercado ao ano em milhares de unidades 40000 Kg Participação no mercado local 10 Preço quilo R 800 Despesas R 60000 Investimentos R 330000 desconto é de 10 e o IR de 25 U4 222 Análise de viabilidade econômicofinanceira 1 Dentre os métodos de análise econômica de investimentos temos as técnicas sofisticadas e as não sofisticadas Identifique as técnicas sofisticadas de análise econômica de investimentos I Período de payback II Taxa média III VAL e TIR a O item I está correto b O item II está correto c O item III está correto d Os itens I e II estão corretos e Os itens II e III estão corretos 2 Ao realizar estudos de análises econômicas de projetos de investimento existe a possibilidade de se realizar a análise de sensibilidade Qual alternativa apresenta um conceito de analise de sensibilidade I Consiste em avaliar o quanto é a sensibilidade de um cálculo de VPL em relação às variações de informações complementares II Consiste em avaliar o quanto é a sensibilidade de um cálculo de VPL em relação às variações de informações principais III Consiste em avaliar o quanto é a sensibilidade de um cálculo de VPL em relação às variações de informações principais e complementares a O item I está correto b O item II está correto c O item III está correto d Os itens I e II estão corretos e Os itens II e III estão corretos 3 O valor presente líquido VPL é uma técnica de análise econômica de investimento considerada teoricamente robusta como já vimos ela considera Faça valer a pena U4 223 Análise de viabilidade econômicofinanceira os fluxos de caixa ao invés de lucros usa todos os fluxos de caixa do projeto e desconta este corretamente utilizando a taxa apropriada Para que possamos potencializar o uso da técnica VPL utilizamos a análise de sensibilidade Qual alternativa apresenta as características de robustez do VPL I Considera os fluxos de caixa ao invés de lucros II Usa todos os fluxos de caixa do projeto III Desconta corretamente o fluxo de caixa utilizando a taxa apropriada a O item II está correto b O item III está correto c Os itens I e II estão corretos d Os itens I II e III estão corretos e O item I está correto U4 224 Análise de viabilidade econômicofinanceira U4 225 Análise de viabilidade econômicofinanceira Seção 44 Preceitos de identificação de rentabilidade econômica financeira Vamos retomar o caso da companhia Dog Ym SA que atua no ramo de ração animal tendo como clientes pet shops em todo o país você tomará decisões a respeito de implantações de projetos de investimento com base em informações financeiras disponíveis na organização A companhia levantou as seguintes demonstrações financeiras provenientes da implantação de uma planta para fabricação de rações Diálogo aberto Fontes O autor Tabela 426 Demonstrações de resultado da Dog Ym SA para realização de identificação de viabilidade econômicofinanceira comparações entre VPL TIR e IL Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Receita operacional 1900000 2000000 1800000 1700000 1600000 Despesas 1200000 1300000 1200000 1200000 1200000 Fluxo de caixa antes do imposto 700000 700000 600000 500000 400000 Depreciação 400000 400000 400000 400000 400000 Lucro antes do imposto 300000 300000 200000 100000 0 Imposto de renda 75000 75000 50000 25000 0 Lucro líquido 225000 225000 150000 75500 0 Além das informações apresentadas nas demonstrações contábeis acima sabemos que o investimento inicial do projeto analisado é de R 200000000 e tem uma vida U4 226 Análise de viabilidade econômicofinanceira útil de 5 anos estando totalmente depreciada ao término desse período quando estará sucateada devendo ser substituída A taxa do imposto de renda é de 25 e o custo de oportunidade é de 10 Sabemos ainda que o preço unitário da ração é de R 500 e a participação no mercado nacional é de 1 o que representa uma comercialização de 380 toneladas do produto por ano Tomando a Companhia Dog Ym SA como objeto de estudo você realizará a identificação de viabilidade econômicofinanceira e a comparação entre VPL TIR e IL Ao estudarmos a comparação entre VPL TIR e IL damos mais um passo à direção de desenvolvermos em você aluno a competência geral que consiste em conhecer o processo de análise e planejamento de estrutura de capital para a tomada de decisão sobre investimentos bem como desenvolver a competência técnica de conhecer as técnicas de gestão do custo de capital e fontes de financiamento e de análise de investimento para apoio à tomada de decisão na gestão financeira das empresas Lembramos que ao final da unidade você realizará a entrega de uma análise comparativa entre VPL TIR e IL e relatório de viabilidade econômicofinanceiro que vem construindo ao longo desta unidade Não pode faltar Prezado aluno chegamos à nossa última seção de nosso livro didático Ao longo de todo esse tempo você estudou diversas técnicas e conteúdos relacionados à análise de investimento e fontes de financiamento Você aprendeu dentre outros conhecimentos várias técnicas de análise econômica de investimentos cada uma delas com seus critérios de decisão e com suas vantagens pontos positivos e também suas fragilidades Neste momento vamos estudar uma comparação entre as técnicas de análise econômica de investimentos valor presente líquido VPL taxa interna de retorno e índice de lucratividade IL Conforme aprendemos em seções anteriores um projeto de investimento é economicamente atraente quando apresenta o valor presente líquido VPL maior ou igual a zero conforme ensina Assaf 2014 Você também aprendeu segundo Gitman 2010 que caso um projeto tenha uma taxa interna de retorno TIR maior ou igual à taxa mínima requerida o projeto deverá ser aprovado Você também estudou que de acordo com Ross Westerfield e Jaffe 2015 um projeto com índice de lucratividade maior ou igual a 1 deverá ser aprovado Para essas técnicas de análise econômica de investimento citadas acima VPL TIR e IL são utilizados fluxos de caixa descontados e possuem como critério de decisão aceitar ou rejeitar o projeto Vamos realizar a comparação das técnicas citadas com o exemplo da companhia Ana Aziul Ottapots SA esmagadora de soja situada na região CentroOeste do país As previsões de fluxo de caixa estão apresentadas na tabela 427 Vamos considerar as U4 227 Análise de viabilidade econômicofinanceira informações complementares da Ana Aziul Ottapots SA receitas despesas e fluxos de caixa antes de imposto conforme essa tabela Além das informações apresentadas nas demonstrações contábeis acima sabemos que o investimento inicial do projeto analisado é de R 100000000 e tem uma vida útil de 5 anos estando totalmente depreciada ao término deste período quando estará sucateada devendo ser substituída A taxa do imposto de renda é de 25 e o custo de oportunidade é de 10 Fontes O autor Tabela 427 Demonstrações de resultado da Ana Aziul Ottapots SA para realização de identificação de viabilidade econômicofinanceira comparações entre VPL TIR e IL Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Receita operacional 950000 1000000 900000 850000 800000 Despesas 600000 650000 600000 600000 600000 Fluxo de caixa antes do imposto 350000 350000 300000 250000 200000 Depreciação 200000 200000 200000 200000 200000 Lucro antes do imposto 150000 150000 100000 50000 0 Imposto de renda 37500 37500 25000 12500 0 Lucro líquido 112500 112500 75000 37500 0 Vamos então calcular o valor presente líquido a taxa interna de retorno e o índice de lucratividade para a companhia Ana Aziul Ottapots SA Tomando como base o custo de oportunidade de 10 para o investimento conforme os cálculos abaixo Calculando o VPL para a companhia Ana Aziul Ottapots temos VPL FC K Investimento t t n 1 1 U4 228 Análise de viabilidade econômicofinanceira VPL K K K K 350 000 1 350 000 1 300 000 1 250 000 1 1 2 3 4 5 200 000 1 1 000 000 K VPL 350 000 1 0 1 350 000 1 0 1 300 000 1 0 1 250 00 1 2 3 0 1 0 1 200 000 1 0 1 1 000 000 4 5 VPL 350 000 1 1 350 000 1 1 300 000 1 1 250 000 1 1 1 2 3 4 5 200 000 1 1 1 000 000 VPL 350 000 1 1 350 000 1 21 300 000 1 331 250 000 1 4641 200 000 1 6105 1 000 000 318 181 82 289 256 20 225 39 VPL 4 44 170 753 36 124 185 04 1 000 000 VPL VPL 1 127 770 86 1 000 000 127 770 86 Pelo critério VPL o projeto deve ser aprovado pois apresenta VPL positivo Sabemos que com VPL maior ou igual zero o projeto deve ser aprovado Calculando taxa interna de retorno para a companhia Ana Aziul Ottapots temos 0 1 1 0 1 0 1 FC TIR FC FC TIR FC t t t n t t t n Aplicando ao caso da companhia Ana Aziul Ottapots temos 0 350 000 1 350 000 1 300 000 1 250 000 1 2 3 TIR TIR TIR 1 200 000 1 1 000 000 4 5 TIR TIR U4 229 Análise de viabilidade econômicofinanceira Se você souber programar uma calculadora científica ou financeira através da função solve inserir a fórmula da TIR e dessa maneira obter o resultado de 1540 aa Antes de iniciar os cálculos utilizandose a calculadora financeira hp tecle f e depois FIN pois trabalharemos as funções financeiras Fluxos de caixa associados ao projeto Ana Aziul Ottapots Período anos Fluxo de caixa 0 R 1000000 12 R 350000 3 R 300000 4 R 250000 5 R 200000 O investimento inicial de 1000000 Utilizando uma calculadora financeira Inserir função financeira tecle F tecle FIN Dados Função tecle 1000000 tecle CHS g CFo investimento inicial tecle 350000 tecle g CFj Fluxo de caixa do primeiro ano tecle 350000 tecle g CFj Fluxo de caixa do segundo ano tecle 300000 tecle g CFj Fluxo de caixa do terceiro ano tecle 250000 tecle g CFj Fluxo de caixa do quarto ano tecle 200000 tecle g CFj Fluxo de caixa do quinto ano tecle F RR 1540 aa valor da TIR para o investimento e fluxos de caixa apresentados Solução Obteremos ou via programação através da função solve ou via HP 12 c o resultado de 1540 aa Pelo critério da TIR o projeto também deverá ser aprovado pois a TIR calculada é maior que o custo de oportunidade Como sabemos que por esse método toda vez que o projeto for maior ou igual ao custo de oportunidade ele deverá ser aprovado logo o projeto Ana Aziul Ottapots deve ser aprovado U4 230 Análise de viabilidade econômicofinanceira Para calcularmos o índice de lucratividade do projeto da companhia dividiremos o valor atual das entradas de caixa pelo investimento inicial IL Valor Atual das Entradas de Caixa Investimento Inicial Investimento Inicial R 100000000 O cálculo do valor atual das entradas de caixa é obtido utilizando a fórmula abaixo ValorAtualdasEntradasdeCaixa FC K t t n 1 1 Aplicando ao caso da empresa Ana Aziul Ottapots temos Valor Atual das Entradas de Caixa 350 000 1 350 000 1 1 K K K K K 2 3 4 5 300 000 1 250 000 1 200 000 1 Valor Atual das Entradas de Caixa 350 000 1 0 1 350 000 1 1 0 1 300 000 1 0 1 250 000 1 0 1 200 000 1 0 1 2 3 4 5 Valor Atual das Entradas de Caixa 350 000 1 1 350 000 1 1 1 300 000 1 1 250 000 1 1 200 000 1 1 2 3 4 5 Valor Atual das Entradas de Caixa 350 000 1 1 350 000 1 21 3 00 000 1 331 250 000 1 4641 200 000 1 6105 Valor Atual das Entradas de Caixa 350 000 1 1 350 000 1 21 3 00 000 1 331 250 000 1 4641 200 000 1 6105 Valor Atual das Entradas de Caixa 318 181 82 289 256 20 225 394 44 17 0 753 36 124 185 04 Valor Atual das Entradas de Caixa 1 127 770 86 U4 231 Análise de viabilidade econômicofinanceira IL Valor Atual das Entradas de Caixa Investimento Inicial IL IL 1 127 770 86 1 000 000 00 1 13 O projeto Ana Aziul Ottapots deve ser aprovado por esse critério pois o IL calculado é maior que 1 Como sabemos que quando o IL é maior ou igual a 1 o projeto deverá ser aprovado esse projeto deve ser aprovado por esse critério Conforme pudemos observar pelos 3 métodos analisados VPL TIR e IL que são métodos que utilizam fluxos de caixa descontado o projeto Ana Aziul Ottapots deve ser aprovado pois nos 3 critérios ele é economicamente atrativo Possui VPL maior que zero possui TIR maior que o custo de oportunidade e o IL maior que 1 Fontes O autor Tabela 428 Tabela comparativa para o projeto Ana Aziul Ottapots utilizando fluxos de caixa descontados VPL TIR IL 12777086 1540 113 Podemos observar que ao trabalharmos com um projeto de investimento a aplicação dos métodos de avaliação econômica de investimentos é realizada de maneira simples apresentando como característica marcante a coincidência das decisões para o projeto Vamos exercitar o cálculo e a comparação dos critérios de análise econômica de investimentos pelo critério de fluxo de caia descontados VPL TIR e IL através do exemplo abaixo Exemplificando A organização Small fabricante de bonés teve o DRE conforme a tabela abaixo Determine para o ano de 2015 uma avaliação do projeto utilizando os métodos de fluxo de caixa descontados VPL TIR e IL sabendo que o U4 232 Análise de viabilidade econômicofinanceira Fontes O autor Tabela 429 Demonstrações de resultado da Small para realização de avaliação econômica de investimento Ano 1 Ano 2 Ano 3 Receita operacional 90000 190000 150000 Despesas 30000 30000 30000 Fluxo de caixa antes do imposto 60000 160000 120000 Depreciação 33333 33333 33333 Lucro antes do imposto 26667 126667 86667 Imposto de renda 666675 3166675 2166675 Lucro líquido 2000025 9500025 75000 Fontes O autor Tabela 430 Tabela comparativa para o projeto Ana Aziul Ottapots utilizando fluxos de caixa descontados VPL TIR IL 17693464 8314 274 investimento inicial foi de R 10000000 e a taxa de desconto é de 10 Dado o DRE da Small construa tabela comparativa apresentando o VPL a TIR e IL para o projeto Small Pelos 3 critérios de fluxo de caixa utilizados o projeto Small deve ser aprovado pois conforme podemos observar pelos 3 métodos analisados VPL TIR e IL que são métodos que utilizam fluxos de caixa descontado o projeto Small deverá ser aprovado nos 3 critérios ele é economicamente atrativo Possui VPL maior que zero possui TIR maior que o custo de oportunidade no caso 10 e o IL maior que 1 U4 233 Análise de viabilidade econômicofinanceira Faça você mesmo A organização DATABIG fabricante de mainframe teve o DRE conforme a tabela abaixo Determine para o ano de 2015 uma avaliação do projeto utilizando os métodos de fluxo de caixa descontados VPL TIR e IL sabendo que o investimento inicial foi de R 100000000 e a taxa de desconto é de 10 Dado o DRE da DATABIG construa tabela comparativa apresentando o VPL a TIR e IL para o projeto DATABIG Conclusão ANÁLISE Fontes O autor Tabela 431 Demonstrações de resultado da Small para realização de avaliação econômica de investimento Ano 1 Ano 2 Ano 3 Receita operacional 600000 600000 600000 Despesas 100000 100000 100000 Fluxo de caixa antes do imposto 500000 500000 500000 Depreciação 333333 333333 333333 Lucro antes do imposto 166667 166667 166667 Imposto de renda 4166675 4166675 4166675 Lucro líquido 12500025 12500025 12500025 Fontes O autor Tabela 432 Tabela comparativa para o projeto Ana Aziul Ottapots utilizando fluxos de caixa descontados VPL TIR IL U4 234 Análise de viabilidade econômicofinanceira Assimile Os preceitos de identificação da análise econômica de investimentos pelos métodos que utilizam o fluxo de caixa descontado são justamente a comparação dessas diversas técnicas Reflita O que a comparação dos métodos de análise econômica de investimento através da comparação dos métodos que utilizam o fluxo de caixa descontado objetiva avaliar Pesquise mais Estamos estudando a comparação de alguns métodos de análise econômica de investimento que utilizam o fluxo de caixa descontado Caso você queira saber mais sobre o assunto veja o artigo sobre o assunto no link a seguir Disponível em httpwwwscielobrscielo phppidS010320032004000400005scriptsciarttext Acesso em 6 mar 2016 Sem medo de errar Apresentamos as demonstrações do resultado do exercício projetadas para um projeto de investimento de 5 anos da organização Dog Ym SA Uma vez de posse dessas informações você ajudará a organização a realizar uma análise de sensibilidade do investimento analisado Apresentará as etapas de seu cálculo bem como analisará o método Você mostrará aos dirigentes da Dog Ym a identificação de viabilidade econômicofinanceira e a comparação entre VPL TIR e IL Com todas as explicações dadas até agora você tem condições de ajudar a organização Dog Ym SA a tomar decisões que envolvam métodos de análise financeira Partimos da informação inicial fornecida no convite ao estudo um investimento inicial de R 2000000 num projeto para processamento de rações Investimento esse feito no maquinário e em instalações necessárias para viabilizar o projeto e com isso fornecer por um período de 5 anos as rações a pet shops em todo o país A projeção para as receitas e despesas do projeto da Dog Ym SA foi apresentada na Tabela 426 Interprete o resultado sabendo que o custo de oportunidade para a Dog Ym SA é de 10 U4 235 Análise de viabilidade econômicofinanceira Fontes O autor Tabela 426 Demonstrações de resultado da Dog Ym SA para realização de identificação de viabilidade econômicofinanceira comparações entre VPL TIR e IL Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Receita operacional 1900000 2000000 1800000 1700000 1600000 Despesas 1200000 1300000 1200000 1200000 1200000 Fluxo de caixa antes do imposto 700000 700000 600000 500000 400000 Depreciação 400000 400000 400000 400000 400000 Lucro antes do imposto 300000 300000 200000 100000 0 Imposto de renda 75000 75000 50000 25000 0 Lucro líquido 225000 225000 150000 75500 0 Tomando a Companhia Dog Ym SA como objeto de estudo você calculará o VPL a TIR e o IL Demonstre o uso da técnica com o exemplo das rações produzidas e comercializadas pela companhia Dog Ym As previsões de fluxo de caixa foram apresentadas na Tabela 426 Vamos considerar as informações complementares da Dog Ym receitas despesas e fluxos de caixa antes de imposto conforme Tabela 426 Construa uma tabela para inserir os calculados com as técnicas que envolvem fluxo de caixa descontado Calculando o VPL para a companhia Dog Ym VPL FC K Investimento t t n 1 1 Calculando taxa interna de retorno para a companhia Dog Ym temos 0 1 1 0 1 0 1 FC TIR FC FC TIR FC t t t n t t t n U4 236 Análise de viabilidade econômicofinanceira Para calcularmos o índice de lucratividade do projeto da companhia Dog Ym dividiremos o valor atual das entradas de caixa pelo investimento inicial IL Valor Atual das Entradas de Caixa Investimento Inicial Fontes O autor Tabela 433 Tabela comparativa para o projeto Dog Ym utilizando fluxos de caixa descontados VPL TIR IL Atenção Procure interpretar o que representa cada um dos valores calculados Lembrese As técnicas superiores de análise econômica de investimentos são teoricamente robustas elas consideram os fluxos de caixa descontados ao invés de lucros usam todos os fluxos de caixa do projeto e desconta este corretamente utilizando a taxa apropriada Avançando na prática Pratique mais Instrução Desafiamos você a praticar o que aprendeu transferindo seus conhecimentos para novas situações que pode encontrar no ambiente de trabalho Realize as atividades e depois compareas com as de seus colegas Preceitos de Identificação de viabilidade econômicafinanceira 1 Competência Geral Conhecer o processo de análise e planejamento de estrutura de capital para a tomada de decisão sobre investimentos 2 Objetivos de aprendizagem Que o aluno compreenda e calcule a análise de sensibilidade 3 Conteúdos relacionados Preceitos de identificação de viabilidade econômicofinanceira comparações entre VPL TIR e IL U4 237 Análise de viabilidade econômicofinanceira Fontes O autor Tabela 434 Demonstrações de resultado da Water para realização de análise de sensibilidade financeira Ano 1 Ano 2 Ano 3 Receita operacional 210000 230000 170000 Despesas 50000 50000 50000 Fluxo de caixa antes do imposto 160000 180000 80000 Depreciação 70000 70000 70000 Lucro antes do imposto 80000 110000 10000 Imposto de renda 20000 27500 2500 Lucro líquido 60000 82500 7500 Fontes O autor Tabela 435 Tabela comparativa para o projeto Wafer utilizando fluxos de caixa descontados VPL TIR IL 12777086 1540 113 4 Descrição da SP A organização Wafer fabricante de biscoitos teve o DRE conforme a tabela abaixo Determine para o ano de 2015 uma avaliação do projeto utilizando os métodos de fluxo de caixa descontados VPL TIR e IL sabendo que o investimento inicial foi de R 21000000 e a taxa de desconto é de 10 IR de 25 Dado o DRE da Wafer construa tabela comparativa apresentando o VPL a TIR e IL para o projeto Wafer 5 Resolução da SP Pelos 3 critérios de fluxo de caixa utilizados o projeto Wafer deve ser aprovado Pelos 3 critérios de fluxo de caixa utilizados o projeto Wafer deve ser aprovado pois conforme podemos observar pelos 3 métodos analisados VPL TIR e IL que são métodos que utilizam fluxos de caixa descontado o projeto Wafer deverá ser aprovado pois nos 3 critérios ele é economicamente atrativo Possui VPL maior que zero possui TIR maior que o custo de oportunidade no caso 10 e o IL maior que 1 Fontes O autor Tabela 436 Tabela comparativa para o projeto Wafer utilizando fluxos de caixa descontados VPL TIR IL U4 238 Análise de viabilidade econômicofinanceira Lembrese O estudo da análise de sensibilidade visa analisar as variações de informações complementares e seus impactos nas variações do VPL Faça você mesmo A organização Kid fabricante de calças teve o DRE conforme a tabela abaixo Determine para o ano de 2015 uma avaliação do projeto utilizando os métodos de fluxo de caixa descontados VPL TIR e IL sabendo que o investimento inicial foi de R 24000000 e a taxa de desconto é de 10 IR de 25 Fontes O autor Tabela 437 Demonstrações de resultado da Kid para realização de análise econômica de investimento Ano 1 Ano 2 Ano 3 Receita operacional 300000 320000 260000 Despesas 60000 60000 60000 Fluxo de caixa antes do imposto 240000 260000 200000 Depreciação 80000 80000 80000 Lucro antes do imposto 160000 180000 120000 Imposto de renda 40000 45000 30000 Lucro líquido 120000 135000 90000 Fontes O autor Tabela 438 Tabela comparativa para o projeto Kid utilizando fluxos de caixa descontados VPL TIR IL U4 239 Análise de viabilidade econômicofinanceira 1 Dentre os métodos de análise econômica de investimentos temos as técnicas sofisticadas e as não sofisticadas Quais das técnicas apresentadas abaixo podem ser consideradas técnicas sofisticadas de análise econômica de investimentos I VPL II TIR III IL a A alternativa I está correta b A alternativa II está correta c A alternativa III está correta d As alternativas I e II estão corretas e As alternativas I II e III estão corretas 2 Ao realizar estudos de análises econômicas de projetos de investimento existe a possibilidade de se realizar a análise pelo método do valor presente líquido VPL Qual alternativa apresenta uma característica do VPL I Considera os fluxos de caixa de todo o projeto II Realiza a técnica de fluxo de caixa descontado III Considera os fluxos de caixa de apenas um período do projeto a A alternativa I está correta b A alternativa II está correta c A alternativa III está correta d As alternativas I e II estão corretas e As alternativas II e III estão corretas 3 A taxa interna de retorno é uma técnica de análise econômica de investimento considerada teoricamente robusta Qual alternativa apresenta as características de robustez da TIR Faça valer a pena U4 240 Análise de viabilidade econômicofinanceira I Considera os fluxos de caixa ao invés de lucros II Usa todos os fluxos de caixa do projeto III Calcula a taxa do projeto através dos fluxos de caixa a A alternativa II está correta b A alternativa III está correta c As alternativas I e II estão corretas d As alternativas I II e III estão corretas e A alternativa I está correta U4 241 Análise de viabilidade econômicofinanceira Referências Bibliografia básica ASSAF NETO Alexandre Finanças Corporativas e Valor São Paulo Atlas 2003 CASAROTTO FILHO NELSON KOPITTKE Bruno Hartmut Análise de Investimentos São Paulo Atlas 2011 CAMLOFFSKI Rodrigo Análise de Investimentos e Viabilidade Financeira das Empresas São Paulo Atlas 2014 GITMAN Lawrence J Princípios de Administração Financeira São Paulo Pearson 2006 HOJI Masakazu Administração Financeira São Paulo Atlas 2014 OLIVO Rodolfo Leandro de Faria Análise de investimentos Campinas Alinea 2013 ROSS Stephen A WESTERFIELD Randolph W JAFFE Jeffrey F Administração Financeira Corporate Finance São Paulo Atlas 2002 SILVA Jose Pereira Análise Financeira das Empresas São Paulo Atlas 2013 SOUZA Acilon Batista Curso de Administração Financeira e Orçamento São Paulo Atlas 2014 ANÁLISE DE INVESTIMENTOS E FONTES DE FINANCIAMENTO Análise de investimentos e fontes de fi nanciamento KLS KLS
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Análise de Investimentos
FPAS
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Análise de Investimentos
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ANÁLISE DE INVESTIMENTOS E FONTES DE FINANCIAMENTO Análise de investimentos e fontes de fi nanciamento KLS KLS Mauro Stopatto Análise de investimentos e fontes de financiamento Dados Internacionais de Catalogação na Publicação CIP Stopatto Mauro ISBN 9788584823802 1 Investimentos Análise 2 Matemática financeira 3 Análise Modelos matemáticos I Título CDD 3326 Mauro Stopatto Londrina Editora e Distribuidora Educacional SA 2016 244 p S883a Análise de investimentos e fontes de financiamento 2016 por Editora e Distribuidora Educacional SA Todos os direitos reservados Nenhuma parte desta publicação poderá ser reproduzida ou transmitida de qualquer modo ou por qualquer outro meio eletrônico ou mecânico incluindo fotocópia gravação ou qualquer outro tipo de sistema de armazenamento e transmissão de informação sem prévia autorização por escrito da Editora e Distribuidora Educacional SA Presidente Rodrigo Galindo VicePresidente Acadêmico de Graduação Mário Ghio Júnior Conselho Acadêmico Dieter S S Paiva Camila Cardoso Rotella Emanuel Santana Alberto S Santana Regina Cláudia da Silva Fiorin Cristiane Lisandra Danna Danielly Nunes Andrade Noé Parecerista Wilson Moisés Paim Editoração Emanuel Santana Cristiane Lisandra Danna André Augusto de Andrade Ramos Daniel Roggeri Rosa Adilson Braga Fontes Diogo Ribeiro Garcia eGTB Editora 2016 Editora e Distribuidora Educacional SA Avenida Paris 675 Parque Residencial João Piza CEP 86041100 Londrina PR email editoraeducacionalkrotoncombr Homepage httpwwwkrotoncombr Unidade 2 Fontes de Financiamento e Alavancagem Seção 21 Alavancagem operacional Seção 22 Alavancagem financeira Seção 23 Fontes de financiamento a curto e longo prazo Seção 24 Ferramentas de financiamento Unidade 1 Custo de capital Seção 11 Custo de capital Seção 12 Custo de empréstimo a longo prazo Seção 13 Custo dos lucros retidos Seção 14 Custo médio ponderado de capital 7 9 21 35 47 Sumário 59 63 75 89 103 Unidade 3 Taxas de retornos lucratividade e sensibilidade financeira Seção 31 Taxas médias de retorno Seção 32 Payback e retorno por períodos Seção 33 Valor presente líquido Seção 34 Taxa interna de retorno 119 121 133 145 157 Unidade 4 Análise de viabilidade econômicofinanceira Seção 41 Taxa interna de retorno Seção 42 Índice de rentabilidade Seção 43 Análise de sensibilidade financeira Seção 44 Preceitos de identificação de rentabilidade econômica financeira 175 177 189 205 225 Palavras do autor Prezado aluno convidamos você a assumir uma postura ativa de busca contínua pelo conhecimento e aperfeiçoamento profissional Como você imagina que as grandes organizações tomam suas decisões a respeito de seus investimentos Como esses investimentos são financiados As técnicas envolvidas com as análises e escolhas das opções de investimentos e financiamentos são o foco de nosso estudo nesta obra Você será levado a conhecer o processo de análise e planejamento de estrutura de capital para tomada de decisão como competência geral que são importantes assuntos para esse processo de construção Para tanto preparamos ao longo das unidades uma série de abordagens a saber Estudaremos na primeira unidade o custo de capital as origens dos recursos no balanço patrimonial à taxa interna de retorno fatores que afetam o risco os custos de fontes específicas custos de empréstimos de longo prazo debêntures conceitos e cálculos envolvidos custos e lucros retidos opção pelo reinvestimento conceitos e cálculos bem como o custo médio ponderado de capital Na segunda unidade estudaremos as fontes de financiamento e alavancagem alavancagem operacional ponto de equilíbrio tipos de custos determinação do ponto de equilíbrio operacional e financeiro o grau de alavancagem operacional e financeiro as fontes de financiamento a curto prazo e sua posição no balanço patrimonial duplicatas a pagar fontes bancárias notas promissórias linhas de crédito crédito rotativo fontes não bancárias commercial paper além de ferramentas de financiamento com garantia a curto prazo duplicatas factoring e alienação fiduciária O objeto de estudo da terceira unidade são as taxas de retornos lucratividade e sensibilidade financeira que envolve os estudos de taxa média de retorno período de payback valor presente líquido taxa interna de retorno bem como os conceitos e cálculos envolvidos a esses temas Na última unidade estudaremos a análise de viabilidade econômicofinanceira Nessa unidade o foco do estudo serão os índices de lucratividade rentabilidade análise de sensibilidade ponto de equilíbrio e seus cálculos envolvidos Estudaremos também os preceitos de identificação de viabilidade econômica financeira e as comparações entre valor presente líquido taxa interna de retorno e índice de lucratividade Veremos também nessa unidade o relatório de viabilidade econômicofinanceiro Esperamos que ao final desta caminhada você domine os conhecimentos envolvidos e que saiba aplicar esses conhecimentos para tomada de decisões e para o auxílio na tomada de decisões de investimento e financiamento Bemvindo ao início desta nossa caminhada Bons estudos Unidade 1 CUSTO DE CAPITAL Caro aluno Seja bemvindo Nesta unidade de ensino vamos estudar custo de capital Ao final deste estudo você terá conhecido o conceito de custo de capital sua posição no balanço patrimonial a taxa interna de retorno TIR os fatores que afetam o risco e os custos de fontes específicas Terá desenvolvido a competência técnica de conhecer as técnicas de gestão do custo de capital e fontes de financiamento e de análise de investimento para apoio à tomada de decisão na gestão financeira das empresas O objetivo aqui é que você compreenda a formação do custo de capital e sua posição no balanço patrimonial a formação da taxa interna de retorno TIR os fatores que afetam o risco e por fim os custos do capital a partir de fontes específicas Assim para melhor compreensão sobre o tema iniciaremos os estudos apresentando uma situação corriqueira em empresas que auxiliará bastante em nossas discussões sobre custo de capital Veja Genésio é sóciodiretor de uma empresa que atua no segmento de bebidas O negócio começou há três gerações com seu avô e hoje é uma empresa multinacional A empresa cresceu muito e há dois anos inaugurou uma fábrica no Nordeste brasileiro A nova fábrica atendeu bem às expectativas dos consumidores e apesar de recéminaugurada precisará ser ampliada exigindo um grande investimento de recursos financeiros As decisões de investimento que antes eram realizadas por Genésio com Convite ao estudo Custo de capital U1 8 ajuda de seu pai agora são responsabilidades de um diretor financeiro auxiliado por sua equipe O diretor organizou o departamento e sua equipe é formada por cinco pessoas ele o diretor um gerente e três analistas Portanto nesta primeira unidade ajudaremos a empresa de Genésio a tomar decisões que envolvam custo de capital e elaborar um relatório de análise de indicadores de custo de capital Afinal por que é importante analisar investimentos e as fontes de financiamento das empresas e da sociedade como um todo Como as proporções da estrutura de capital pode influenciar nas decisões de financiamento das empresas Quais oportunidades essa área apresenta aos profissionais das áreas de negócios Esperamos que você aproveite pois o assunto é interessante Custo de capital U1 9 Seção 11 Custo de capital Vamos recordar a situação de Genésio Ele precisa ampliar sua fábrica recém inaugurada no Nordeste para atender à demanda crescente por seus produtos Genésio é sóciodiretor da companhia e pertence à terceira geração da família que iniciou o negócio de bebidas no interior de São Paulo O negócio iniciado com seu avô prosperou ao longo de mais de 50 anos e com isso de uma pequena cervejaria de fundo de quintal se tornou uma gigante nacional de bebidas As decisões de investimento antes eram tomadas com base no julgamento de Genésio auxiliado por seu pai Agora Genésio contratou um diretor financeiro que com sua equipe é o responsável pelas decisões de investimento Para ampliar a fábrica de Genésio no Nordeste e com isso atender à demanda por seus produtos o diretor financeiro calculou um investimento de R 40000000000 nos próximos dois anos Você foi contratado como consultor pelo diretor financeiro para assessorálo nas decisões de investimento relacionadas a custo de capital Para iniciar os trabalhos você apresentará um relatório com as alternativas do mercado para financiar o investimento necessário os custos relacionados com essas alternativas e também as técnicas de decisão adotadas como critérios Você levantou uma série de informações no mercado e também com o diretor financeiro da empresa Diante das informações apuradas concluiuse que a melhor decisão será a de fazer o empréstimo junto ao BNDES cuja taxa de juros será de 10aa Além disso foi apurado com o diretor financeiro que para manter a saúde financeira da companhia é exigido uma taxa interna de retorno de 15 aa Também foi verificada a opção de financiamento com capital próprio que custa 16 aa Qual decisão tomar sabendo que no mercado uma situação dessa exige uma estrutura de financiamento que tenha 50 de capital próprio e 50 capital de terceiros Para auxiliálo nesta tarefa vamos estudar nesta seção o conceito de custo de capital a posição no balanço patrimonial das fontes de financiamento a taxa interna de retorno TIR os fatores que afetam o risco e os custos de fontes específicas Também verá a relação das fontes de financiamento e custos de capital com os objetivos da empresa Diálogo aberto Custo de capital U1 10 Custo de capital diz respeito ao custo dos recursos necessários para realizar investimentos empresariais certo Todas as empresas pequenas médias ou grandes companhias necessitam de capital para realizarem seus investimentos Esse custo referese à remuneração do capital do empresário ou pagamento de juros ao banco Portanto o custo de capital afeta diretamente a vida de todas as pessoas pois a economia como um todo é tremendamente impactada pelas decisões e pelos de investimentos empresarias que geram empregos e riquezas e beneficiam toda sociedade Caro aluno ao estudar a análise de investimentos e os custos de capital associados a esses investimentos você precisa ter a compreensão de alguns conceitos fundamentais custo de capital taxa interna de retorno risco risco do negócio e risco financeiro Vamos começar discutindo sobre o custo do capital Muito bem O termo custo de capital aqui empregado referese às expectativas mínimas de retorno sobre o investimento de uma organização em ativos de bens de capital E o que isso significa Quais as referências que se deve adotar para determinar o valor do dinheiro de uma organização A ideia de se determinar o custo do dinheiro parte da premissa que uma organização precisa custear as suas atividades operacionais ou seja em sua rotina as empresas geram gastos que muitas vezes são pagos geralmente com os recursos advindos das receitas com vendas Bem com a dinâmica de compra e venda de mercadorias e serviços algumas organizações necessitam de recursos para pagar os seus fornecedores bem como fazer novos investimentos seja para expansão ou manutenção de seu parque produtivo Nesses casos as empresas necessitam de dinheiro para financiar essas atividades e pode haver momentos em que não o tem de forma imediata levando as então a buscar os recursos necessários para pagar pelas suas necessidades que nem sempre estão disponíveis naquele exato momento Dessa forma as empresas buscam captar esses recursos no mercado como forma de financiar seus projetos de investimento por exemplo o que pressupõe procurar as fontes de financiamento disponíveis para que a viabilização dos projetos possa acontecer ou seja possam ser viabilizados e executados em sua plenitude Assim o custo de capital também poderá ser entendido como o custo dos recursos captado no mercado para financiamento da empresa Em outros momentos será o retorno mínimo que o investidor exigirá para investir recursos Não pode faltar Custo de capital U1 11 por ele disponível nas organizações à uma taxa mínima para fazer um aporte de capital no negócio Na prática isso significa dizer que sendo você um potencial empreendedor de sucesso que desenvolve um projeto sobre um novo produto no mercado mas não possui os recursos necessários para montar a empresa e propõe então a um investidor entrar com os recursos necessários pois a ideia você já teve e ao analisar o fluxo de caixa do projeto o investidor traz os valores futuros do fluxo de caixa a valores presentes Para fazer isso o investidor aplica uma taxa de desconto para atualizar esses valores futuros Perceba que ao fazer esse procedimento de atualização dos valores muitas vezes a taxa de referência utilizada é o próprio custo do capital do investidor pois em uma análise inicial se o seu projeto não cobre o custo do dinheiro do investidor não há razão para se investir em seu projeto mas se ao analisar o projeto foi verificado que ele apresenta uma sobra de recursos após aplicar a taxa de desconto o investido aceita o seu projeto certo Pois bem Vejamos agora outro aspecto conceitual a taxa interna de retorno TIR A taxa interna de retorno é a taxa de retorno que precisa ser obtida por uma empresa sobre seus investimentos para manter o valor da empresa inalterada Se pegarmos o exemplo do empreendedor ficará mais claro A TIR é a taxa de retorno que os investidores exigem para conseguirem o financiamento que precisam ou seja para que o investidor disponibilize recursos para o seu projeto será necessário que nas projeções do fluxo de caixa haja a cobertura do custo de capital e proporcione ainda rentabilidade Com essa lógica os retornos devem estar acima do custo de capital para poderem aumentar o valor da empresa caso contrário diminuiriam seu valor Saiba você que na análise do investido o projeto deve pagar o custo do dinheiro captado e ainda apresentar uma rentabilidade que atraia o investidor Essa rentabilidade denominamos como a taxa interna de retorno Feitas essas considerações devemos saber também que a TIR é uma técnica bastante utilizada para alternativas de investimento de capital que ocorre quando o valor presente líquido VPL das entradas de caixa se iguala ao investimento inicial ou seja a taxa de desconto que iguala o VPL a R 0 Quando analisamos os projetos de investimentos e utilizarmos a TIR como referência no critério de aceitação ou rejeição de investimentos devemos considerar que a aceitação do projeto se dará quando a TIR for maior que o custo do dinheiro Custo de capital U1 12 Então ao avançarmos no entendimento das análises de investimentos iremos nos deparar com fatores que podem afetar o custo do capital e esses fatores estão associados ao risco pois se referem à possibilidade de perda financeira em função de investimentos arriscados A hipótese básica da análise de custo de capital é que o risco do negócio ou risco econômico e o risco financeiro dos empreendimentos não se modifiquem pelo financiamento entrada de recursos na empresa pelos sócios ou empréstimos e pela escolha dos projetos O risco do negócio ou econômico relacionase com o estado do lucro operacional lucro antes de juros e imposto de renda como decorrência da variação das receitas da companhia Os projetos implantados pela companhia poderão afetar o risco do negócio À medida que o projeto aceito pela empresa apresenta variações no risco os fornecedores dos recursos sejam eles próprios ou de terceiros aumentarão os custos em suas remunerações sobre os empréstimos Figura 11 Critério de aceitação pela TIR Figura 12 Critério de aceitação pela TIR Fonte O autor Fonte O autor Aceitase o projeto Custo de capital menor que a TIR Projeto de investimento Projeto de investimento Custo de capital menor que a TIR Rejeitase o projeto Por outro lado deveremos rejeitar o projeto quando o custo do capital for maior que a TIR Custo de capital U1 13 para compensar o aumento no risco A premissa é que os projetos aceitos não afetarão o risco do negócio O risco financeiro relacionase com a variação da rentabilidade da companhia representado por seu aumento do lucro sobre seu patrimônio ou seja seu lucro por ação como consequência de variações no lucro operacional lucro antes de juros e imposto de renda Ele se altera em função da composição do financiamento de longo prazo ou seja à proporção da estrutura de capital Com um aumento dos financiamentos de longo prazo ações preferenciais leasing a companhia aumentará seu risco bem como os custos financeiros Aqui você deve compreender que ao menor sinal do investidor ter a possibilidade de perder seu ativo será um motivo para aumentar o grau de risco e consequentemente aumentar o custo da captação do recurso financeiro pela empresa Fatores que afetam o custo de financiamento partindo da premissa de que o projeto escolhido não afetará o risco financeiro nem de negócio permanecendo sem alteração a preferência pelo risco por parte do investidor a oferta e demanda por recursos de longo prazo alterará os custos de financiamento Prevalece dessa forma como medida dos custos de avaliação o custo livre de risco de fundos dados por Kj rj bp fp Kj custo de financiamento de longo prazo rj custo livre de risco do financiamento bp prêmio de risco do negócio fp prêmio de risco financeiro Se não vai obter lucros não invista Lely Santana Reflita Exemplificando A companhia BHWP tinha há três anos um custo de empréstimo de longo prazo de 11 desses 11 5 eram custo sem risco 3 prêmio pelo risco do negócio e 3 prêmio pelo risco financeiro Hoje o custo sem risco do empréstimo de longo prazo é de 7 Com os riscos financeiro e de negócio sem alteração qual será o custo esperado da BHWP Custo de capital U1 14 Kj rj bp fp Kj 7 3 3 Kj 13 Kj custo de financiamento de longo prazo rj custo livre de risco do financiamento 7 bp prêmio de risco do negócio 3 fp prêmio de risco financeiro 3 Nesse caso houve um aumento no custo de financiamento de longo prazo de 11 para 13 ou seja o custo do capital ficou mais caro Todo investimento que será realizado por uma empresa deve ser precedido de cuidadosa estimativa do desembolso envolvido bem como da estimativa dos fluxos futuros de caixa Da mesma forma também deve ser estimado seu custo de capital Os erros nessas atividades geram resultados equivocados na seleção de projetos que deveriam ser rejeitados e a não aceitação dos que deveriam ser aceitáveis As empresas normalmente captam os recursos em blocos O custo de capital precisa expressar as relações entre as atividades financeiras Dessa forma as empresas precisam ponderar sua estrutura de financiamento entre capital próprio ações lucros retidos e de terceiros financiamentos e essa composição tem o objetivo de maximizar a riqueza dos proprietários Assim devemos analisar a estrutura do financiamento com estrutura preestabelecida de proporções entre as fontes de endividamento Analisamos nessa perspectiva o custo combinado ao invés do específico para financiar um determinado investimento Exemplificando Vamos supor que uma determinada empresa tenha a seguinte oportunidade Projeto mais vantajoso em junho Investimento 500000 Duração 25 anos TIR 8 Custo de financiamento mais barato à disposição Financiamento capital de terceiro 7 Custo de capital U1 15 A empresa aprova a oportunidade pois o custo de financiamento de 7 é menor que o retorno de 10 Vamos supor que um mês mais tarde a empresa tenha outra oportunidade Projeto mais vantajoso em junho Investimento 500000 Duração 25 anos TIR 10 Custo de financiamento mais barato à disposição capital próprio 12 A empresa rejeita a oportunidade pois o custo de financiamento de 12 é maior que o retorno de 10 As decisões tomadas foram as melhores para a empresa e seus acionistas Foram atingidos os melhores retornos Não pois foi aceito um projeto com retorno de 8 e rejeitado um com 10 Existe uma melhor alternativa Sim com uma combinação média ponderada de financiamento de capital Admitindo uma estrutura de financiamento com 50 de capital próprio e 50 de terceiros Calculamos o custo médio ponderado de capital na proporção 5050 050 x 7 050 x 12 35 6 950 Com o novo cálculo rejeitamos o primeiro projeto TIR 8 e aceitamos o segundo TIR 10 pois o retorno deve ser maior que o custo de capital Nesse módulo o principal objetivo é analisar as fontes específicas de capital para determinação do custo médio ponderado de capital Os financiamentos que estudaremos são os de longo prazo que fornecem os recursos para investimentos em ativos fixos da empresa Esses fundos de longo prazo estão localizados no lado direito do balanço patrimonial São os empréstimos de longo prazo ações preferenciais e ordinárias e lucros acumulados Assimile Estrutura de financiamento no balanço patrimonial fontes de recursos longo prazo Custo de capital U1 16 As fontes básicas de recursos de longo prazo são empréstimos a longo prazo ações preferenciais e ordinárias e lucros acumulados Apresentaremos ao longo das seções as técnicas para determinar o custo de cada fonte de fundo de longo prazo Balanço Passivos circulantes Ativos Empréstimo a longo prazo Patrimônio líquido Ações preferenciais Ações ordinárias Lucros acumulados Fontes de fundos a longo prazo Nesta disciplina vamos estudar as análises de investimentos e as fontes de financiamento Caso você queira saber mais sobre o assunto indico o artigo de iniciação científica apresentado na FAE de Curitiba LOURENÇO Gilmar Mendes O financiamento de longo prazo no Brasil Curitiba FAE v 4 n 1 mar 2011 Disponível em httpwwwfaeedu galeriagetImage14753172117135378pdf Acesso em 25 set 2015 Pesquise mais Faça você mesmo Então agora você já pode definir um projeto de investimento semelhante ao exemplo dado Modifique os números e valores variáveis e em seguida decida pela aceitação ou rejeição do projeto pelo critério da TIR Depois reveja a decisão utilizando o custo médio ponderado de capital Sem medo de errar Você foi contratado como consultor pelo diretor financeiro da cervejaria para assessorálo nas decisões de investimento relacionadas ao custo de capital Para iniciar os trabalhos você apresentará um relatório com as alternativas do mercado para financiar o investimento necessário os custos relacionados com essas alternativas e também as técnicas de decisão adotadas como critérios Você levantou uma série de informações no mercado e também com o diretor financeiro da empresa Diante das informações apuradas concluiu que a decisão de tomar emprestado o capital necessário utilizado no investimento tem uma taxa de 10 aa no BNDES e também apurou com o diretor financeiro que para manter a remuneração do capital investido na companhia ele exige uma taxa interna de Custo de capital U1 17 retorno TIR de 15 aa Levantou que a opção de financiamento com capital próprio custa 16 aa Qual decisão tomar sabendo que no mercado uma situação dessa exige uma estrutura de financiamento que tenha 50 de capital próprio e 50 capital de terceiros Itens a serem observados para a resolução do problema Levante os dados relacionados do problema como a TIR custo de financiamento mais barato A proporção da estrutura de capital da empresa A equação que deve ser aplicada aos dados Ao finalizar os cálculos faça um comparativo entre as situações pois a resposta estará baseada na interpretação que você deve fazer com base nos conceitos discutidos Critério de decisão usando a TIR Usase o conceito de aceitar ou rejeitar da seguinte forma se a TIR for maior ou igual ao custo de capital o projeto será aceito Se a TIR for menor que o custo de capital o projeto será rejeitado Lembrese Atenção Essa composição de estrutura de capital é amplamente utilizada pelo mercado O próprio BNDES em sua linha de financiamento para ativo fixo investimento em máquinas prédios etc utiliza a proporção 5050 ou seja empresta 50 da necessidade do financiamento e os outros 50 têm de ser financiado com recursos próprios Atenção Elabore o relatório dessa atividade com bastante atenção pois ele é parte componente do relatório de análise de indicadores de custo de capital que você irá entregar ao final desta primeira unidade de ensino ok Custo de capital U1 18 Avançando na prática Pratique mais Instrução Desafiamos você a praticar o que aprendeu transferindo seus conhecimentos para novas situações que pode encontrar no ambiente de trabalho Realize as atividades e depois compareas com as de seus colegas Aprovar ou rejeitar o projeto de construção da nova fábrica 1 Competência Geral Conhecer o processo de análise e planejamento de estrutura de capital para a tomada de decisão sobre investimentos 2 Objetivos de aprendizagem Conhecer as técnicas de gestão do custo de capital e fontes de financiamento e de análise de investimento para apoio à tomada de decisão na Gestão Financeira das empresas 3 Conteúdos relacionados Conceito de custo de capital posição no balanço patrimonial e TIR fatores que afetam o risco custos de fontes específicas 4 Descrição da SP Você atua como consultor para um grande grupo empresarial e foi contratado para apresentar um parecer sobre um projeto de investimento de uma nova planta fabril do ramo alimentício processamento de proteína animal A importância do valor do investimento do projeto é de R 10000000000 Seu parecer será apoiado nas seguintes opções tomar emprestado o capital necessário utilizado no investimento a uma taxa de 9 aa Sabendo que a TIR é de 11 bem como a opção de financiamento com capital próprio de 12 qual decisão tomar Admitindo uma estrutura de financiamento com 50 de capital próprio e 50 de terceiros Tempo de maturação do projeto 20 anos 5 Resolução da SP Investimento 10000000000 TIR 11 Tempo de duração 20 anos Custo de financiamento mais barato à disposição financiamento 9 A empresa a princípio aprovaria a oportunidade pois o custo de financiamento de 9 é menor que o retorno exigido de 11 Investimento 10000000000 TIR 11 Tempo de duração 20 anos Custo de financiamento mais barato a disposição capital próprio de 12 A empresa nesse caso a princípio rejeitaria a oportunidade pois o custo do capital próprio é de 12 portanto maior que o retorno exigido de 11 As decisões tomadas foram as melhores para a empresa e seus acionistas Não Foram atingidos os melhores retornos Não pois foi aceito um projeto com retorno de 11 e rejeitado outro com retorno de 11 Custo de capital U1 19 Faça valer a pena 1 A taxa interna de retorno TIR é a taxa de retorno que precisa ser obtida por uma empresa sobre seus investimentos para manter o valor da empresa inalterado A TIR é a taxa de retorno que os investidores exigem para conseguirem o financiamento de que precisam Com essa lógica os retornos devem estar acima do custo de capital para poderem aumentar o valor da empresa caso contrário diminuiriam seu valor Assinale a alternativa que contém a definição da TIR a É a taxa de retorno que precisa ser obtida por uma empresa sobre seus investimentos para alterar o valor da empresa b A hipótese básica da análise de custo de capital é que o risco do negócio ou risco econômico e o risco financeiro dos empreendimentos não se modificam pelo financiamento e a escolha dos projetos c Técnica mais utilizada para alternativas de investimento de capital Ela ocorre quando o valor presente líquido das entradas de caixa se iguala ao investimento inicial É a taxa de desconto que iguala o VPL a R 0 Existe uma melhor alternativa Sim com uma combinação média ponderada de financiamento de capital Com uma estrutura de financiamento combinada média ponderada de financiamento de capital com 50 de capital próprio e 50 de terceiros Calculamos o custo médio ponderado de capital na proporção 5050 050 x 9 050 x 12 45 6 105 Com o novo cálculo aceitamos o primeiro projeto TIR 11 e aceitamos o segundo projeto TIR 11 pois o retorno deve ser maior que o custo médio ponderado calculado em 105 Recomende aceitação de projetos com o custo médio ponderado abaixo da TIR Lembrese Faça você mesmo Defina um projeto de investimento diferente dos já abordados bem como com valores de investimento TIR custo de financiamento e custo de capital próprio diferentes dos valores utilizados anteriormente Calcule e faça as recomendações de aceitação ou rejeição dos projetos Custo de capital U1 20 d Relacionase com o estado do lucro operacional lucro antes de juros e imposto de renda como decorrência da variação das receitas da companhia e Relacionase com a variação da rentabilidade da companhia representado por seu aumento do lucro sobre seu patrimônio ou seja seu lucro por ação 2 A hipótese básica da análise de custo de capital é que o risco do negócio ou risco econômico e o risco financeiro dos empreendimentos não se modifiquem pelo financiamento e escolha dos projetos Assinale a alternativa que contém a definição de custo de capital a É a taxa de retorno que precisa ser obtida por uma empresa sobre seus investimentos para manter o valor da empresa inalterada b A hipótese básica da análise de custo de capital é que o risco do negócio ou risco econômico e o risco financeiro dos empreendimentos não se modifiquem pelo financiamento e a escolha dos projetos c Técnica mais utilizada para alternativas de investimento de capital Ocorre quando o valor presente líquido das entradas de caixa se iguala ao investimento inicial É a taxa de desconto que iguala o VPL a R 0 d Relacionase com o estado do lucro operacional lucro antes de juros e imposto de renda como decorrência da variação das receitas da companhia e Relacionase com a variação da rentabilidade da companhia representado por seu aumento do lucro sobre seu patrimônio ou seja seu lucro por ação 3 A companhia BP tinha há um ano um custo de empréstimo de longo prazo de 9 Desses 9 5 eram custo sem risco 25 prêmio pelo risco do negócio e 25 prêmio pelo risco financeiro sendo hoje o custo sem risco do empréstimo de longo prazo de 7 Com os riscos financeiro e de negócio sem alteração qual será o custo esperado da BP a 10 b 12 c 11 d 13 e 14 Custo de capital U1 21 Seção 12 Custo de empréstimo a longo prazo Chegamos à seção 12 para discutirmos o custo de empréstimos a longo prazo e debêntures Contudo é bom relembrarmos o que trabalhamos na aula anterior na parte conceitual e na resolução da situaçãoproblema para verificar os nossos avanços e o que será importante para desenvolver as nossas atividades para esta seção Você se lembra que a nossa situação da realidade profissional apresentada foi da companhia que irá investir R 400 milhões para os próximos dois anos e que a finalidade do referido investimento é para ampliar a unidade instalada da fábrica de bebidas no Nordeste brasileiro não é Pois bem lembrase que para resolver a nossa situaçãoproblema abordamos alguns conceitos importantes para a resolução da atividade como o conceito do custo de capital Você deve se lembrar também que os recursos que as empresas buscam possuem um custo e que esses custos se transformam em expectativas mínimas de retorno sobre o capital investido Trabalhamos também o conceito da TIR e descobrimos que a TIR se refere à expectativa de retorno do investidor após descontar dos fluxos de caixa de um projeto de investimento o custo daquele dinheiro Vimos quais os fatores podem afetar o risco e como isso irá influenciar as fontes de custo de capital específico nas organizações certo Imagine algumas situações de financiamentos sendo você um consultor contratado para auxiliar na decisão desse projeto de investimento Você deverá realizar o assessoramento ao diretor financeiro para tomar as decisões através das situações apresentadas a seguir por meio de três opções de financiamento de longo prazo para projeto Faça um relatório para cada situação abaixo Para esta seção a decisão de tomar emprestado o capital necessário utilizado no investimento pode se dar por uma das três situações a saber Primeira situação a empresa faz a opção de realizar parte do investimento no valor de R 10000000000 através de um financiamento de logo prazo como a emissão de Diálogo aberto Custo de capital U1 22 100000 de debêntures de 20 anos a 10 mais uma taxa de 15 cobrada pela empresa responsável pela subscrição Calcule o custo de capital de terceiros via emissão de debêntures Segunda situação a empresa faz a opção de realizar parte do investimento no valor de R 10000000000 através de uma emissão de 100000 de ações preferenciais a 10 mais dispêndio de 35 Calcule o custo de financiamento via ação preferencial Terceira situação a empresa faz a opção de realizar parte do investimento no valor de R 10000000000 por meio de ações ordinárias sendo que a empresa pagou R 9000 de dividendo por ação ordinária e esta vale R 95000 e o crescimento no pagamento dos dividendos consiste em 4 ao ano Calcule o custo de financiamento via ação ordinária Para resolver todas essas questões você precisa compreender o custo de empréstimos a longo prazo via debênture seu funcionamento o cálculo do custo da ação preferencial e o custo da ação ordinária além de todos os conceitos e cálculos envolvidos Qual das opções de financiamento de longo prazo apresenta o menor custo o financiamento com capital próprio via ações ou com capital de terceiros via debêntures São perguntas desafiadoras Então vamos lá Ao avançar em nossos estudos veremos agora os custos dos empréstimos a longo prazo Estudaremos alguns conceitos fundamentais para a compreensão do conteúdo desta seção como custo de empréstimos em longo prazo debêntures conceitos e cálculos envolvidos Como vimos na seção anterior custo de capital diz respeito ao custo dos recursos necessários aos investimentos empresariais Custos dos empréstimos em longo prazo referese a quanto custa tomar emprestado recurso com prazos superiores há um ano É importante que você saiba que quando necessário as empresas se utilizam de algumas fontes para captação de recursos como I capital de terceiros dívidas de longo prazo e II capital próprio ações ordinárias ações preferenciais e lucros retidos Como você sabe o dinheiro tem um valor e um custo ao longo do tempo A correção do valor do dinheiro no tempo para manter seu poder de compra ou para remunerálo é feita através de uma taxa de juros chamada taxa de desconto Essa taxa de desconto é a referência para a remuneração dos empréstimos Não pode faltar Custo de capital U1 23 Você pode estar se perguntando o que vem a ser o valor presente de um fluxo de caixa futuro descontado a uma determinada taxa Vamos entender este processo Imagine que temos um projeto para reciclagem de materiais e elaboramos um plano de negócios Ao chegarmos no plano de investimentos e no plano financeiro estipulamos os investimentos necessários bem como a projeção das receitas e dos gastos que nos levou ao resultado do fluxo de caixa do projeto Muito bem Fizemos as nossas projeções de fluxo de caixa ano a ano até o quinto ano Como não possuímos os recursos suficientes vamos imaginar que será necessário captar esse recurso por meio de empréstimo junto a uma instituição financeira qualquer Então por esse empréstimo a instituição financeira irá cobrar uma taxa de juros para poder emprestálo à nossa empresa Dessa forma quando analisarmos se realmente os resultados que estamos projetando cobrirá o pagamento do empréstimo temos de pegar todos os valores futuros e calcularmos ao valor atual ou seja de um fluxo de caixa que estamos prevendo para daqui a cinco anos utilizamos os juros do empréstimo para calcular quanto que esse dinheiro vale atualmente Essa sequência de cálculos deverá ser feita para os valores referentes ao quarto ano terceiro ano e assim sucessivamente até chegarmos aos valores do primeiro ano O ato de execução desse processo em finanças se refere a calcular os valores presentes O custo de capital de terceiros de longo prazo é o custo ao valor atual dos fluxos descontados de caixa considerando o custo anual as taxas de emissão e o valor de resgate Para se chegar ao custo efetivo que é a taxa de desconto do título é necessária a utilização de calculadoras financeiras Agora é bom você saber que existem outros componentes básicos para calcularmos os custos dos empréstimos no longo prazo Os juros anuais e a amortização de descontos referentes aos prêmios pagos ou recebidos quando se adquire empréstimos são os dois componentes fundamentais Muitos empréstimos para grandes companhias de capital aberto aquelas com ações negociadas em bolsa são realizados através da venda de debêntures Os valores obtidos com a venda de debêntures são conseguidos após os pagamentos das taxas de corretagem e de subscrição E por falar nisso você sabe o que é uma debênture Debêntures são certificados de empréstimos de grandes somas um título mobiliário com prazo de resgate estipulado e com uma remuneração por período de tempo estipulado É emitido por sociedades anônimas SA e assegura aos possuidores o direito de crédito em relação à empresa que a emitiu Custo de capital U1 24 Nas demonstrações contábeis das empresas as debêntures figuram como capital de terceiros de longo prazo ou seja no passivo não circulante e se tornam fonte alternativa de captação de recursos pelas empresas no mercado no que concerne aos financiamentos dos projetos de longo prazo pelas organizações Vale lembrar que a empresa que emite esses títulos de certa forma determina o fluxo de pagamentos amortizações e a forma de remuneração do possível compradorinvestidor o que permite maior flexibilidade ao fluxo de caixa da empresa É uma fonte alternativa interessante de captação mas que como qualquer outra tem de ser atrativa para o investidor Para melhor compreensão analisaremos as três situações que envolvem a capitação de recursos no longo prazo considerando as abordagens com a emissão de ações e emissão de debêntures Na primeira situação a empresa faz a opção de realizar parte do investimento no valor de R 10000000000 através de um financiamento de logo prazo como a emissão de 100000 de debêntures de 20 anos a 10 mais uma taxa de 15 cobrada pela empresa responsável pela subscrição Calcule o custo de capital de terceiros via emissão de debêntures Fluxos de caixa associados à emissão de obrigações da cervejaria A entrada inicial foi de R 9850000000 que são os R 10000000000 15 de subscrição ou seja 100000000 1500000 98500000 A companhia aberta é a instituição mais democrática do mundo não importam raça sexo religião ou nacionalidade qualquer um pode tornarse sócio de uma empresa de capital aberto por meio da compra de ações É um exemplo da verdadeira igualdade de oportunidade Peter Lynch Disponível em httpstopinvestcombracoes Acesso em 18 ago 2017 Reflita Período anos Fluxo de caixa 0 R 98500000 120 R 10000000 20 R 100000000 Custo de capital U1 25 Segunda situação a empresa faz a opção de realizar parte do investimento no valor de R 10000000000 através de uma emissão de 100000 de ações preferenciais a 10 mais dispêndio de 35 Agora você precisa saber o que é uma ação e o que é uma ação preferencial tudo bem Uma ação nada mais é que um fragmento do capital da empresa Toda empresa possui seu capital social aquele que no ato de sua abertura foi constituído como sendo a base financeira para o início das atividades econômicas As ações representam o capital da empresa dividido pelo número de cada ação Então se a empresa possui R 100000000 de capital e tem 100000 ações cada ação vale R 100000 Utilizando uma calculadora financeira Solução custo de capital de terceiros taxa do custo da debênture 101783 aa Nessa situação a empresa recebe R 9850000000 na emissão das debêntures pois ele emite R 10000000000 e gasta 15 como a emissão R 150000000 Depois são gastos anualmente ao longo de 20 anos R 1000000000 que são os 10 ao ano remuneração prevista na emissão do título Após 20 anos a empresa paga o valor de face da emissão R 10000000000 Dados Função 20 N Prazo 98500000 PV Valor presente 10000000 PMT Amortização custo anual da debênture 10 de 100000000 100000000 FV Valor futuro I 101783 Assimile Debêntures são certificados de empréstimos de grandes somas um título mobiliário com prazo de resgate estipulado e com uma remuneração por período de tempo estipulado É emitido por sociedades anônimas SA e assegura a seus possuidores o direito de crédito em relação à empresa que a emitiu É uma ferramenta de captação de recursos no mercado de capitais que as empresas usam para financiar seus projetos Custo de capital U1 26 Agora vamos entender sobre ação preferencial Como vimos a ação é uma fração do capital da empresa Basicamente as ações dividemse em dois tipos ordinárias e preferenciais As ações preferenciais têm como principais características a preferência na hora de receber dividendos e não dão direito a votos E o que são dividendos É o pagamento de um valor ou percentual por ação após o encerramento do exercício financeiro e a apuração dos lucros ou seja é a parcela do lucro líquido dividido aos acionistas Agora vamos calcular o custo com capital próprio e com ações preferenciais através da segunda situação O custo será dado por Kp Dp Np Sendo Kp custo da ação preferencial Dp o dividendo por ação e Np o valor líquido da ação Para calcular o custo da ação preferencial devemos seguir alguns passos Primeiro devemos ter o valor por ação depois calcular o dispêndio por ação em seguida calcular o valor do dividendo por ação e por último calcular o valor líquido por ação Veremos passo a passo Passos Primeiro calcular o valor da ação Exemplificando Valor unitário da ação capital 100000000 R 100000 Número de ações 100000 Faça você mesmo Qual o valor unitário de uma ação cujo capital é de R 100000000 e a empresa possui 100000 ações Custo de capital U1 27 Terceira situação a empresa faz a opção de realizar parte do investimento no valor de R 10000000000 através de ações ordinárias sendo que a empresa pagou R 9000 de dividendo por ação ordinária sendo que esta vale R 95000 e o crescimento no pagamento dos dividendos é constante a 4 Nessa terceira situação já envolve as ações ordinárias Esse tipo de ação capital 100000000 R 100000 cada ação nº de ações 100000 Segundo calcular o dispêndio que é o custo com a emissão e venda da ação No caso foi de 35 de R 1000 dispêndio por ação 35 35 0035 R 100000 x 0035R 3500 100 é o dispêndio por ação Terceiro calcular o dividendo por ação Como foi estabelecido em 10 o cálculo é bastante simples 10 10 010 100 Assim pegamos o percentual e multiplicamos pelo valor de face R 100000 Então temos 1000 x 010 R 10000 dividendo por ação Quarto calcular o valor líquido da ação É igual ao valor de face menos o dividendo menos o dispêndio Np é o valor líquido da ação 1000 35 100 86500 Portanto Kp Dp 100 01156 x 100 1156 é o custo da ação preferencial Np 865 Assimile As ações representam a menor fração do capital social de uma empresa Ela é o resultado da divisão do capital social em partes iguais O capital social é o investimento dos proprietários seu patrimônio Custo de capital U1 28 tem algumas das características da ação preferencial Representam uma fração da empresa Quem as possui tem direito a recebe dividendo mas a prioridade do recebimento é para o detentor da ação preferencial porém somente após o recebimento de quem possui a ação preferencial é que o detentor das ações ordinárias poderá receber A grande diferença da ação ordinária é que ela dá direito a voto Dessa forma seus possuidores podem influenciar nas decisões administrativas da empresa Agora vamos calcular o custo de financiamento de longo prazo com capital próprio com ações ordinárias através da terceira situação O custo será dado por Kp D1 g Nn Sendo Kp custo da ação ordinária D1 o dividendo por ação Nn o valor de recebimento líquido com a venda das novas ações ordinárias e g a taxa esperada de crescimento do dividendo Kp D1 g Kp 90 004 01447 x 100 1447 Nn 860 é o custo da ação ordinária Assimile As ações ordinárias dão direito a voto Caso você queira saber mais sobre o mercado de capitais o ambiente onde as ações são comercializadas indico o artigo da FGV Mercado de capitais Disponível em httpbibliotecadigitalfgvbrojsindexphp gvexecutivoarticleviewFile3431733124 Acesso em 7 out 2015 Pesquise mais Sem medo de errar Você foi contratado como consultor pelo diretor financeiro da cervejaria para assessorálo nas decisões de investimento relacionadas a custo de capital Para iniciar os trabalhos você apresentará um relatório com as alternativas do mercado para Custo de capital U1 29 financiar o investimento necessário os custos relacionados com essas alternativas e também as técnicas de decisão adotadas como critérios Qual das opções de financiamento de longo prazo apresenta o menor custo o financiamento com capital próprio via ações ou com capital de terceiros via debêntures Resolução algumas dicas Na primeira situação o objetivo é saber o custo da debênture Não se esqueça que é um título de longo prazo e que para calcular o custo o procedimento pode ser feito utilizando calculadoras financeiras Serão necessários o período o valor presente a amortização e o valor futuro Na segunda situação precisaremos determinar quanto custaria o capital se a captação fosse por meio de emissão de ações Lembrese de que temos um investimento e que haverá um custo de captação para com o investidor e também para emitila tudo bem Na terceira situação pense que a captação também será por meio de emissão de ações mas as ações serão as ordinárias Para essa modalidade também há custos e lembrese que há desconto no preço da ação Para verificar a melhor opção de financiamento a longo prazo você terá de calcular os custos de cada alternativa debêntures ações ordinárias e ações preferenciais e escolher a que tenha o menor custo Lembrese Atenção A solução nesse caso virá pela comparação dos custos calculados entre as alternativas de financiamento de longo prazo debêntures e ações preferenciais e ordinárias Avançando na prática Pratique mais Instrução Desafiamos você a praticar o que aprendeu transferindo seus conhecimentos para novas situações que pode encontrar no ambiente de trabalho Realize as atividades e depois compareas com as de seus colegas Custo de capital U1 30 Escolha entre alternativas de investimento a logo prazo 1 Competência geral Conhecer o processo de análise e planejamento de estrutura de capital para a tomada de decisão sobre investimentos 2 Objetivos de aprendizagem Conhecer as técnicas de gestão do custo de capital e fontes de financiamento e de análise de investimento para apoio à tomada de decisão na gestão financeira das empresas 3 Conteúdos relacionados Custo de empréstimos a longo prazo e debêntures conceitos e cálculos envolvidos 4 Descrição da SP Você é um consultor contratado para auxiliar na decisão de um projeto de investimento A partir das três situações seguintes como você realizará o assessoramento ao cliente para tomar as decisões de financiamento de longo prazo para projeto Faça um relatório para cada situação Primeira situação a empresa faz a opção de realizar investimento no valor de R 100000000 através de um financiamento de logo prazo como a emissão de 100000 debêntures de 15 anos a 11 mais uma taxa de 16 cobrada pela empresa responsável pela subscrição Calcule o custo de capital de terceiros via emissão de debêntures Segunda situação a empresa faz a opção de realizar investimento no valor de R 100000000 através de uma emissão de 100000 ações preferenciais a 105 mais dispêndio de 3 Calcule o custo de financiamento via ação preferencial Terceira situação a empresa faz a opção de realizar um investimento no valor de R 100000000 através de ações ordinárias sendo que a empresa pagou 085 de dividendo por ação ordinária e esta vale 960 e o crescimento no pagamento dos dividendos constante a 3 Calcule o custo de financiamento via ação ordinária Qual das opções de financiamento de longo prazo apresenta o menor custo O financiamento com capital próprio via ações ou com capital de terceiros via debêntures 5 Resolução da SP Primeira situação a empresa faz a opção de realizar investimento no valor de R 100000000 através de um financiamento de logo prazo como a emissão de 100000 debêntures de 15 anos a 11 mais uma taxa de 16 cobrada pela empresa responsável pela subscrição Calcule o custo de capital de terceiros via emissão de debêntures Utilizando uma calculadora financeira Dados Função 15 N Prazo 984000 PV Valor presente 110000 PMT Amortização custo anual da debênture 11 de 110000 1000000 FV Valor futuro I 1122 Custo de capital de terceiros taxa do custo da debênture 1122 Segunda situação a empresa faz a opção de realizar investimento no valor de R 100000000 através de uma emissão de 100000 ações preferenciais a 105 mais dispêndio de 3 Custo de capital U1 31 Calcule o custo de financiamento via ação preferencial Kp Dp Np Sendo Kp custo da ação preferencial Dp o dividendo por ação e Np o valor líquido da ação Portanto Kp Dp 105 01214 x 100 Np 865 1214 é o custo da ação preferencial Terceira situação a empresa faz a opção de realizar investimento no valor de R 100000000 através de ações ordinárias sendo que a empresa pagou 085 de dividendo por ação ordinária e esta vale 960 e o crescimento no pagamento dos dividendos constante a 3 Calcule o custo de financiamento via ação ordinária Kp D1 g Nn Sendo Kp custo da ação ordinária D1 o dividendo por ação Nn o valor de recebimento líquido com a venda das novas ações ordinárias e g a taxa esperada de crescimento do dividendo Kp D1 g Kp 085 003 01185 x 100 Nn 960 1185 é o custo da ação ordinária Qual das opções de financiamento de longo prazo apresenta o menor custo o financiamento com capital próprio via ações ou com capital de terceiros via debêntures Solução O custo de capital de terceiros taxa do custo da debênture 1122 O custo da ação preferencial é de 1214 O custo da ação ordinária é de 1185 Menor custo e melhor solução neste caso financiamento via debênture com custo de 1122 Recomendar aceitação de financiamento de longo prazo com o menor custo Lembrese Faça você mesmo Defina um projeto de investimento diferente dos já abordados e com valores de dividendo subscrição e taxa de crescimento diferentes dos valores abordados anteriormente Calcule e faça a recomendação do menor custo Custo de capital U1 32 Faça valer a pena 1 Como você sabe o dinheiro tem um valor e um custo ao longo do tempo A correção do valor do dinheiro no tempo para manter seu poder de compra ou para remunerálo é feita através de uma taxa de juros chamada taxa de desconto Essa taxa de desconto é a referência para a remuneração dos empréstimos Ao calcularmos o valor presente que nada mais é do que o fluxo de caixa futuro descontado a uma taxa encontramos o custo de capital dos empréstimos de longo prazo Portanto o custo de capital de terceiros de longo prazo é a o custo ao valor atual dos fluxos descontados de caixa considerando os custos as taxas e o valor de resgate b o custo de capital sem levar em conta os fluxos de caixa c o valor de resgate do título juntamente com seu custo anual d o custo efetivo e a taxa de desconto do título a valor futuro e o valor presente dos fluxos de caixa descontados do título mobiliário 2 Existem outros componentes básicos para calcularmos os custos dos empréstimos a longo prazo Os juros anuais e a amortização de descontos ou prêmios pagos ou recebidos quando o empréstimo foi recebido são os dois componentes fundamentais Muitos empréstimos para grandes companhias de capital aberto aquelas com ações negociadas em bolsa são realizadas através da venda de debêntures Os valores obtidos com a venda de debêntures são conseguidos após os pagamentos a de juros b de corretagem c das taxas de corretagem e subscrição d de juros sobre o capital e de subscrição 3 As ações representam a menor fração do capital social de uma empresa e é o resultado da divisão do capital social em partes iguais O capital social é o investimento dos proprietários seu patrimônio A empresa XWH possui capital de R 300000000 Sabendo que ela tem 200000 ações qual o valor de cada ação Custo de capital U1 33 a R 1000 b R 1200 c R 1600 d R 1500 e R 1400 Custo de capital Custo de capital U1 35 Seção 13 Custo dos lucros retidos Retomando a situação da realidade profissional apresentada na seção anterior a companhia vai investir R 400 milhões nos próximos dois anos com a finalidade de ampliar a unidade instalada da fábrica de bebidas no Nordeste brasileiro Imagine algumas situações de financiamentos sendo você um consultor contratado para auxiliar na decisão deste projeto de investimento Como você realizará o assessoramento ao diretor financeiro para tomar a decisão de optar ou não pelo reinvestimento de lucros retidos através do cálculo de seus custos Em seguida elabore um relatório Para esta seção a decisão de reinvestir os lucros retidos passa pelo cálculo do custo desse reinvestimento necessário utilizado e sua comparação com o custo de subscrever ações ordinárias Vamos optar entre uma das situações a seguir Primeira situação a empresa faz a opção de realizar parte do investimento no valor de R 1000000000 através de um financiamento de logo prazo com capital próprio através da emissão de ações ordinárias Calcule o custo de utilização de capital próprio via subscrição de ações sabendo que a empresa pagou R 9000 de dividendo por ação ordinária e essa vale R 95000 e que o crescimento no pagamento dos dividendos é constante a 4 ao ano Além disso o custo de subscrição é de 3 Segunda situação a empresa faz a opção de realizar parte do investimento no valor de R 1000000000 através de um financiamento de logo prazo com capital próprio através da utilização de lucros retidos Calcule o custo de utilização de capital próprio via lucros retidos sabendo que a empresa pagou R 9000 de dividendo por ação ordinária e esta vale R 95000 e que o crescimento no pagamento dos dividendos é constante a 4 ao ano Para resolver as questões apresentadas você precisa compreender o custo de financiamento de longo prazo via retenção de lucros seu funcionamento além de calcular o custo da ação ordinária Será preciso também comparar os custos envolvidos Diálogo aberto Custo de capital U1 36 Qual das opções de financiamento de longo prazo apresenta o menor custo o financiamento com capital próprio via lucros retidos ou via emissão de ações ordinárias Olá aluno Como vai Nesta seção veremos os custos de lucros retidos Para isso você precisará ter o domínio de conceitos fundamentais como custo de lucros retidos conceitos e cálculos envolvidos e também sua comparação com outros custos de longo prazo como debêntures e ações preferenciais Como vimos na seção anterior custos dos empréstimos de longo prazo referese a quanto custa tomar emprestado recursos com prazos superiores há um ano Vimos também que o dinheiro tem um valor e um custo ao longo do tempo que o custo de capital de terceiros de longo prazo é o custo ao valor atual dos fluxos descontados de caixa levandose em conta o custo anual as taxas de emissão e o valor de resgate e que para se chegar ao custo efetivo que é a taxa de desconto do título é necessária a utilização de calculadoras financeiras Muito bem Agora teremos a oportunidade de conhecer outra modalidade de capitação de recursos das empresas A forma de captação de recursos de fonte própria via lucros retidos também é uma alternativa de angariar dinheiro para custeamento das atividades empresariais Você sabe o que é são lucros retidos Segundo Gitman 2002 o termo se refere aos lucros que não foram distribuídos pela empresa aos acionistas em forma de dividendos A decisão de fazer a retenção do lucro tem como objetivo custear investimentos futuros seja para o operacional ou para a estrutura da organização Quando uma empresa não distribui os lucros aos acionistas a consequência imediata é que a empresa fica capitalizada ou seja aumenta a proporção do capital próprio em relação ao capital de terceiros na empresa Para Salotti e Santos 2009 em situações como essa a empresa melhora a sua estrutura de capital capitalizase e financia o seu crescimento com seus próprios recursos Os lucros que retidos nas organizações têm como característica possuir um custo mais barato que emissões de novas ações ocorrem porque há incidência de custos adicionais na operação além do processo ser de certa maneira dispendioso para a empresa e haver o risco de situações adversas BRUGIOLO et al 2013 Muitas vezes devido a essa diferença entre o custo de emissão de novas ações no mercado e o uso do lucro retido na empresa essas organizações optam por utilizar este último em razão do seu custo ser menor Tudo bem Não pode faltar Custo de capital U1 37 É interessante você saber que há empresas que possuem grade capacidade de gerar caixa recursos mas devido às características singulares de alguns segmentos há pouca oportunidade para crescimento e consequente expansão Em casos como esses as empresas apresentam um nível de distribuição de lucro muito maior o que aos olhos do mercado principalmente de investidores é muito mais interessante BRUGIOLO et al 2013 Agora se você pensou que há apenas aquele investidor interessado em receber os dividendos da empresa veja que há investidores com outros perfis Por exemplo ao contrário do que se imagina há investidores que preferem vivenciar situações em que a empresa tem em mãos muitas oportunidades de negócios e pouco distribuem de lucro aos seus acionistas Mesmo assim há investidores que se interessam por empresas com esse perfil pois apesar da distribuição do lucro por meio do dividendo ser menor a contrapartida será no ganho maior com a valorização do preço das ações da organização Como você pode observar há diferentes perfis de empresas e investidores com objetivos também bastante distintos Com a crescente complexidade nas organizações no âmbito interno somada à alta concorrência mercadológica e à escassez do capital os gestores têm de trabalhar observando as melhores oportunidades de captar e utilizar os recursos nas empresas de maneira que possa gerar cada vez mais valor aos acionistas Em alguns momentos você pode até levantar questionamentos do tipo qual é a melhor política a ser adotada quanto a distribuição do lucro É melhor distribuir ou reter o lucro Mas elas não são questões tão fáceis de responder pois tudo dependerá dos interesses que envolverão o corpo acionista da empresa Manter o equilíbrio na relação estratégica dos investimentos dos acionistas sem que haja o comprometimento dos recursos nas organizações é o desafio dos administradores pois como podemos verificar os interesses são muitos mas a decisão é única Feitas as considerações iniciais vamos conhecer agora o que envolve as operações utilizando recursos próprios retidos nas empresas versus a emissão de ações Os custos dos lucros retidos são considerados uma emissão de ações ordinárias inteiramente subscritas Os juros compostos são a força mais poderosa do universo Albert Einstein Reflita Custo de capital U1 38 Caso não fossem retidos os lucros seriam distribuídos aos acionistas na forma de dividendos Dessa maneira os custos dos lucros retidos estão relacionados ao custo das ações ordinárias e precisam ser considerados como custo de oportunidade em relação aos dividendos que o acionista deixou de receber Caso a empresa não consiga ganhar com os lucros retidos o mesmo que outras oportunidades oferecem os acionistas vão preferir o recebimento dos lucros para realizar essas oportunidades de aplicações alternativas Para calcularmos o custo dos lucros retidos usamos a equação Kp D1 g Nn Sendo Kp custo dos lucros retidos D1 o dividendo por ação Nn o valor de recebimento líquido com a venda das novas ações ordinárias e g a taxa esperada de crescimento do dividendo Vamos analisar a primeira situação Nesta primeira situação a empresa faz a opção de realizar parte do investimento no valor de R 1000000000 através de um financiamento de logo prazo com capital próprio através da subscrição de ações ordinárias É preciso calcular o custo de utilização de capital próprio via lucros retidos sabendo que a empresa pagou R 9000 de dividendo por ação ordinária e esta vale R 95000 o crescimento no pagamento dos dividendos constante a 4 ao ano e sendo também o custo de subscrição de 3 Custo de subscrição 3 de 950 003 x 950 2850 3 003 100 Kp D1 g Kp 90 004 90 004 Nn 950 28509000 83150 01082 004 01482 x100 1482 é o custo da ação ordinária Perceba que a empresa irá optar por fazer a subscrição das ações e que essas ações ordinárias têm um custo que está atrelado à operação Portanto a empresa precisa remunerálo e para tanto o gestor precisará calculálo para posteriormente comparar com as alternativas de financiamento da empresa certo Custo de capital U1 39 Bem ao calcular o custo do capital pela opção em buscar via subscrição das ações temos que dadas essas condições de mercado o custo do dinheiro será de 1482 Já na segunda situação a empresa faz a opção de realizar parte do investimento no valor de R 1000000000 através de um financiamento de logo prazo com capital próprio através da utilização de lucros retidos É preciso calcular o custo de utilização de capital próprio via lucros retidos sabendo que a empresa pagou R 9000 de dividendo por ação ordinária e essa vale R 95000 e que o crescimento no pagamento dos dividendos é constante a 4 ao ano Kp D1 g Kp 90 004 01447 x 100 1447 Nn 95090 é o custo dos lucros retidos Percebam que nessa situação a empresa irá optar por utilizar os recursos que estão retidos internamente ou seja houve retenção na distribuição de lucro para o acionista O que devemos entender aqui é que I o capital retido na empresa não pertence a ela mas sim ao acionista II como tal esse acionista espera ser remunerado por esse capital que ficou retido na empresa Dessa forma a empresa precisa remunerálo e para tanto o gestor precisará calculálo para posteriormente comparar com as alternativas de financiamento da empresa Ao calcular o custo do capital pela opção em buscar os recursos retidos na empresa temos de dadas essas condições de mercado e não havendo o custo para a subscrição o custo do dinheiro considerando que será feita a emissão das ações ordinárias será de 1447 Verifique que ao utilizar o recurso próprio o custo do capital da empresa via lucros retidos ficou abaixo do que se ela tivesse optado por fazer por intermédio da subscrição das ações Nesse caso o dinheiro mais barato será através da captação de recursos via lucros retidos Ficou claro Assimile Lucros retidos são considerados uma emissão de ações ordinárias inteiramente subscritas Portanto sem custos de subscrição Custo de capital U1 40 Assimile Ações ordinárias como toda ação representam uma fração do capital de uma empresa e são aquelas que dão direito a voto Exemplificando Uma empresa faz a opção de realizar parte do investimento no valor de R 100000000 através de um financiamento de logo prazo com capital próprio através da utilização de lucros retidos Calcule o custo de utilização de capital próprio via lucros retidos sabendo que a empresa pagou R 1000 de dividendo por ação ordinária e essa vale R 10000 e que o crescimento no pagamento dos dividendos é constante a 1 ao ano Kp D1 g Sendo Nn Kp custo dos lucros retidos D1 o dividendo por ação Nn o valor de recebimento líquido com a venda das novas ações ordinárias e g a taxa esperada de crescimento do dividendo Kp D1 g Kp 10 001 01211 x 100 1211 Nn 10010 é o custo dos lucros retidos Faça você mesmo Uma empresa faz a opção de realizar parte do investimento no valor de R 100000000 através de um financiamento de logo prazo com capital próprio através da emissão de ações ordinárias Calcule o custo de emissão de ações ordinárias sabendo que a empresa pagou R 1000 de dividendo por ação ordinária e esta vale R 10000 que o crescimento no pagamento dos dividendos é constante a 1 ao ano e que o custo de subscrição é de 2 Caso você queira saber mais sobre lucros retidos e dividendos indico Pesquise mais Custo de capital U1 41 o artigo da FEA USP Retenção de Lucros versus Investimentos As companhias abertas do mercado brasileiro estão cumprindo as normas legais Disponível em httpwwwrevistaufpebrricontabeisindex phpcontabeisarticleviewFile125160 Acesso em 17 out 2015 Sem medo de errar Para resolver a questão apresentada você precisa compreender o custo de financiamento de longo prazo via retenção de lucros seu funcionamento o cálculo do custo da ação ordinária além de comparar os custos envolvidos Qual das opções de financiamento de longo prazo apresenta o menor custo o financiamento com capital próprio via lucros retidos ou via emissão de ações ordinárias Primeira situação a empresa faz a opção de realizar parte do investimento no valor de R 1000000000 através de um financiamento de logo prazo com capital próprio por meio da subscrição de ações ordinárias É preciso calcular o custo de utilização de capital próprio via lucros retidos sabendo que a empresa pagou R 9000 de dividendo por ação ordinária esta vale R 95000 que o crescimento no pagamento dos dividendos é constante a 4 ao ano e que o custo de subscrição é 3 Pontos a observar esse caso se refere ao custo para emitir ações ordinárias O ato de emitir ações pressupõe um custo de operação mas não se esqueça que para essa modalidade deve ser observada a subscrição da ação e o tratamento a ser dado deve ir ao encontro do que apresentamos nos conceitos Segunda situação a empresa faz a opção de realizar parte do investimento no valor de R 1000000000 através de um financiamento de logo prazo com capital próprio através da utilização de lucros retidos É preciso calcular o custo de utilização de capital próprio via lucros retidos sabendo que a empresa pagou R 9000 de dividendo por ação ordinária e esta vale R 95000 e que o crescimento no pagamento dos dividendos é constante a 4 ao ano Pontos a observar esse caso se refere ao custo do lucro que está retido na empresa ou seja não foi passado aos investidores ainda O ato de emitir ações dessa modalidade também irá pressupor um custo de operação mas esse custo é um pouco diferente do que foi utilizado na situação anterior Qual das opções de financiamento de longo prazo apresenta o menor custo o financiamento com capital próprio via lucros retidos ou via emissão de ações ordinárias Custo de capital U1 42 Atenção A diferença entre o cálculo do custo de emissão de ações ordinárias e o custo dos lucros retido são apenas os custos de subscrição que não existem no caso de lucros retidos Kp D1 g Sendo Nn Kp custo dos lucros retidos D1 o dividendo por ação Nn o valor de recebimento líquido com a venda das novas ações ordinárias e g a taxa esperada de crescimento do dividendo O relatório a ser construído nessa atividade deverá ser parte integrante da composição do relatório de análise de indicadores de custo de capital ao final desta unidade 1 Lembrese Avançando na prática Pratique mais Instrução Desafiamos você a praticar o que aprendeu transferindo seus conhecimentos para novas situações que pode encontrar no ambiente de trabalho Realize as atividades e depois compareas com as de seus colegas Escolha entre fontes de financiamento 1 Competência Geral Conhecer o processo de análise e planejamento de estrutura de capital para a tomada de decisão sobre investimentos 2 Objetivos de aprendizagem Conhecer as técnicas de gestão do custo de capital e fontes de financiamento e de análise de investimento para apoio à tomada de decisão na gestão financeira das empresas 3 Conteúdos relacionados Custos de lucro retido opção pelo reinvestimento conceitos e cálculos envolvidos 4 Descrição da SP A companhia WX3 vai investir em torno de R 30 milhões no projeto de expansão de sua rede de restaurantes e com isso consolidar sua posição na capital do país Imagine algumas situações de financiamentos sendo você um consultor contratado para auxiliar na decisão desse projeto de investimento Como você realizará o assessoramento ao diretor presidente da companhia para tomar a decisão de optar pelo reinvestimento de lucros retidos ou pelo lançamento de ações ordinárias Faça um relatório para a situação Custo de capital U1 43 Primeira opção a empresa realiza o investimento no valor de R 3000000000 através de um financiamento de logo prazo com capital próprio através da emissão de ações ordinárias Calcule o custo de utilização de capital próprio via subscrição de ações ordinárias sabendo que a empresa pagou R 3000 de dividendo por ação ordinária e esta vale R 30000 que o crescimento no pagamento dos dividendos é constante a 3 ao ano e que o custo de subscrição é de 4 Segunda situação a empresa faz a opção de realizar o investimento no valor de R 3000000000 através de um financiamento de logo prazo com capital próprio através da utilização de lucros retidos Calcule o custo de utilização de capital próprio via lucros retidos sabendo que a empresa pagou R 3000 de dividendo por ação ordinária e esta vale R 30000 e que o crescimento no pagamento dos dividendos é constante a 3 ao ano Qual das opções de financiamento de longo prazo apresenta o menor custo o financiamento com capital próprio via lucros retidos ou via emissão de ações ordinárias 5 Resolução da SP Para esta seção a decisão de reinvestir os lucros retidos passa pelo cálculo do custo desse reinvestimento necessário utilizado e sua comparação com o custo de subscrever ações ordinárias Vamos optar entre uma das situações Para resolver a questão apresentada você precisa compreender o custo de financiamento de longo prazo via retenção de lucros seu funcionamento e o cálculo do custo da ação ordinária além de precisar comparar os custos envolvidos Custo de subscrição 4 de 300 004 x 300 12 3 004 100 Kp D1 g Kp 30 003 30 003 Nn 3001230 258 01163 003 01463 x 100 1463 é o custo de subscrição da ação ordinária Kp D1 g Kp 30 003 01411 x 100 Nn 30030 1411 é o custo dos lucros retidos Qual das opções de financiamento de longo prazo apresenta o menor custo o financiamento com capital próprio via lucros retidos ou via emissão de ações ordinárias Sendo 1463 o custo de subscrição da ação ordinária e 1411 o custo dos lucros retidos o custo dos lucros retidos é melhor opção do que utilizar a emissão de ações ordinárias Custo de capital U1 44 A diferença entre o cálculo do custo de emissão de ações ordinárias e o custo dos lucros retido são apenas os custos de subscrição que não existem no caso de lucros retidos Lembrese Faça você mesmo Refaça os cálculos do exercício anterior Para realizar este novo cálculo você irá retirar o custo de subscrição Nesta nova situação o que ocorrerá Faça valer a pena 1 Custos dos empréstimos de longo prazo referese a quanto custa tomar emprestado recursos com prazos superiores há um ano Assinale a alternativa em que todas as contas são fontes de financiamento de longo prazo a Caixa patrimônio líquido e ações ordinárias b Bancos ações preferenciais e lucros acumulados c Fontes de fundos lucros acumulados e duplicatas a pagar d Ações preferenciais ações ordinárias e duplicatas a receber e Ações preferenciais ações ordinárias e patrimônio líquido 2 O dinheiro tem um custo no tempo e o custo de capital de terceiros de longo prazo é o custo ao valor atual dos fluxos descontados de caixa levandose em conta o custo anual Complete a frase Os custos dos empréstimos de longo prazo referemse a quanto custa tomar emprestado recursos com prazos a de um ano b inferiores a um ano c entre um e três anos d superiores a um ano e de zero a um ano Custo de capital U1 45 3 Caso não fossem retidos os lucros seriam distribuídos aos acionistas como dividendos Dessa maneira os custos dos lucros retidos estão relacionados ao custo das ações Marque a questão que se refere a lucros retidos a São uma fonte de financiamento de curto prazo b São considerados uma emissão de ações preferenciais inteiramente subscritas c Lucros retidos são considerados uma emissão de ações ordinárias inteiramente subscritas d Lucros retidos são considerados uma emissão de ações ordinárias e São uma fonte de financiamento de longo prazo Custo de capital U1 47 Seção 14 Custo médio ponderado de capital Revendo a situação da realidade profissional mostrada na seção anterior a companhia vai investir mais de R 400 milhões para os próximos dois anos com a finalidade de ampliar a unidade instalada da fábrica de bebidas no Nordeste brasileiro Imagine algumas situações de financiamentos sendo você um consultor contratado para auxiliar na decisão desse projeto de investimento Como você auxiliará o diretor financeiro a tomar a decisão de escolher a melhor opção possível a estrutura meta e das fontes de financiamento de capital através do cálculo do custo médio ponderado de capital Para esta seção a montagem da melhor estrutura para as fontes de financiamento passa pelo cálculo do custo médio ponderado de capital Saiba que o custo de empréstimo é de 9 o de ações preferenciais de 11 o de ações ordinárias 125 e o de lucros retidos é de 12 A partir disso vamos calcular o custo médio ponderado de capital primeiramente de acordo com os valores apurados em seus relatórios contábeis De acordo com os relatórios contábeis a empresa possuía em 31 de dezembro de 2014 1000000 de ações ordinárias a R 5000 500000 ações preferenciais a R 5000 e R 35000000 de empréstimos de longo prazo Em um segundo momento o custo médio será calculado com os valores de mercado de suas ações ordinárias e preferenciais De acordo com o mercado a empresa possuía em 31 de dezembro de 2014 1000000 de ações ordinárias a R 7000 500000 ações preferenciais a R 6000 e R 35000000 de empréstimos de longo prazo E no terceiro e último momento vamos calcular o custo médio ponderado de capital estabelecendo a estrutura meta ou seja a melhor opção possível para compor a estrutura de capital estabelecida nesse caso com a proporção 40 para empréstimos 10 para ações preferenciais e 50 para ações ordinárias Diálogo aberto Custo de capital U1 48 Para resolver a questão apresentada você precisará compreender sobre o custo médio ponderado de capital seu funcionamento e calcular seu custo Precisará também comparar os custos envolvidos pelo critério contábil de mercado e estrutura meta ou ideal Ao final desta seção você deverá elaborar um relatório com uma análise dos indicadores levantados de custo de capital Qual das opções de cálculo de custo médio ponderado de capital apresenta o menor custo o calculado através dos dados de registro contábil o calculado através do valor de mercado ou através da estrutura meta idealizada pelos gestores da empresa Qual das opções calculadas apresenta a informação mais correta Qual ou quais você utilizaria como ferramenta de gestão e qual ou quais você não utilizaria Faça um relatório de indicadores com o custo médio ponderado de capital partindo das respostas a essas questões Vamos recomeçar nossos estudos Então sigamos em frente Você sabe o que é custo médio ponderado de capital De acordo com cada fonte de financiamento fonte própria ou de terceiros é de suma importância determinarmos o custo total desse financiamento para que esta informação sirva de orientação para as decisões financeiras O custo total de capital mais conhecido como custo médio ponderado de capital representa o mínimo de remuneração exigida do capital investido ou seja é a taxa de desconto ou de retorno na qual o investidor espera ser remunerado Esse custo é calculado através da fórmula abaixo Ka Wi x ki Wp x Kp Ws x Kr ou n sendo Ka custo médio ponderado de capital Wi participação relativa de capital de terceiros na estrutura de capital da empresa Ki custo de capital de terceiros Wp participação relativa de ações preferenciais na estrutura de capital da empresa Kp custo das ações preferenciais Ws participação relativa de ações ordinárias ou capital próprio na estrutura de capital da empresa Não pode faltar Custo de capital U1 49 Kr custo de novas ações ordinárias Wi Wp Ws 1 ou seja a soma das participações relativas percentuais de cada parte da estrutura de capital é 100 ou 1 Para esta seção a montagem da melhor estrutura possível para as fontes de financiamento passa pelo cálculo do custo médio ponderado de capital Sabendo que o custo de empréstimo é de 9 o de ações preferenciais de 11 o de ações ordinárias 125 e o de lucros retidos é de 12 vamos calcular o custo médio ponderado de capital de acordo com as seguintes situações Primeiramente com os valores apurados em seus relatórios contábeis conforme apresentado a seguir De acordo com os relatórios contábeis a empresa possuía em 31 de dezembro de 2014 1000000 de ações ordinárias a R 5000 500000 ações preferenciais a R 5000 e R 35000000 de empréstimos de longo prazo Calculando o custo médio ponderado de capital WACC com valores contábeis temos R 35000000 em empréstimos de longo prazo 500000 x 50 R 25000000 em ações preferenciais 1000000 x 50 R 50000000 em ações ordinárias Capital total R 110000000 Percentual de cada componente da estrutura de capital sobre o valor total do capital Empréstimos de longo prazo 35000000 03182 110000000 Ações preferenciais 25000000 02273 110000000 Assimile Custo médio ponderado de capital representa o mínimo de remuneração exigida do capital investido ou seja é a taxa de desconto ou de retorno na qual o investidor espera ser remunerado Custo de capital U1 50 Ações ordinárias 50000000 04545 110000000 Aplicando os percentuais à fórmula Ka Wi x ki Wp x Kp Ws x Kr ou n Ka 03182 x 009 02273 x 011 04545 x 012 Ka 00286 00250 00545 Ka 01081 10814 Em um segundo momento vamos calcular com os valores de mercado de suas ações ordinárias e preferenciais conforme apresentado a seguir De acordo com o mercado a empresa possuía em 31 de dezembro de 2014 1000000 de ações ordinárias a R 7000 500000 ações preferenciais a R 6000 e R 35000000 de empréstimos de longo prazo Calculando o custo médio ponderado de capital WACC com valores de mercado temos R 35000000 em empréstimos de longo prazo 500000 x 60 R 30000000 em ações preferenciais 1000000 x 70 R 70000000 em ações ordinárias Capital total R 135000000 Percentual de cada componente da estrutura de capital sobre o valor total do capital Empréstimos de longo prazo 35000000 02593 135000000 Ações preferenciais 30000000 02222 135000000 Ações ordinárias 70000000 05185 135000000 Aplicando os percentuais à fórmula Custo de capital U1 51 Ka Wi x ki Wp x Kp Ws x Kr ou n Ka 02593 x 009 02222 x 011 05185 x 012 Ka 00233 00244 00622 Ka 011 11 E no terceiro e último momento vamos calcular o custo médio ponderado de capital estabelecendo a estrutura meta ou seja a melhor opção possível para compor a estrutura de capital Pesos meta refletem as proporções desejadas da estrutura de capital é a estrutura ótima que a empresa pretende atingir Nesse caso foram estabelecidas as proporções da estrutura de capital em 40 de empréstimo 10 com ações preferenciais e 50 com ações ordinárias para se chegar a uma estrutura ótima que minimize o custo Calculando o custo médio ponderado de capital WACC com estrutura meta de mercado temos Percentual de cada componente da estrutura de capital sobre o valor total do capital Empréstimos de longo prazo X 040 54000000 135000000 Ações preferenciais X 010 13500000 135000000 Ações ordinárias X 050 67500000 135000000 R 54000000 em empréstimos de longo prazo R 13500000 em ações preferenciais R 67500000 em ações ordinárias Capital total R 135000000 Percentual de cada componente da estrutura de capital sobre o valor total do capital Aplicando os percentuais à fórmula Ka Wi x ki Wp x Kp Ws x Kr ou n Custo de capital U1 52 Ka 04 x 009 01 x 011 05 x 012 Ka 0036 0011 006 Ka 0107 107 Estrutura meta é a melhor opção possível para compor a estrutura de capital Pesos meta refletem as proporções desejadas da estrutura de capital é a estrutura ótima que a empresa pretende atingir Reflita Exemplificando Calcular o custo médio ponderado de capital com as proporções da estrutura de capital estrutura meta em 40 de empréstimo 15 com ações preferenciais e 45 com ações ordinárias para se chegar a uma estrutura ótima que minimize o custo Sabendo que o custo de empréstimo é de 10 o de ações preferenciais de 12 o de ações ordinárias 125 e o de lucros retidos é de 13 calcule o custo médio ponderado de capital Aplicando os percentuais à fórmula Ka Wi x ki Wp x Kp Ws x Kr ou n Ka 04 x 010 015 x 012 045 x 013 Ka 004 0018 00585 Ka 01165 1165 Faça você mesmo Calcular o custo médio ponderado de capital com as proporções da estrutura de capital estrutura meta em 35 de empréstimo 15 com ações preferenciais e 50 com ações ordinárias para se chegar a uma estrutura ótima que minimize o custo Sabendo que o custo de empréstimo é de 10 o de ações preferenciais de 12 o de ações ordinárias 125 e o de lucros retidos é de 13 calcule o custo médio ponderado de capital Custo de capital U1 53 Para resolver a questão apresentada você precisa compreender o custo de médio ponderado de capital seu funcionamento e o cálculo para o seu custo Precisará também comparar os custos envolvidos pelo critério contábil de mercado e estrutura meta ou ideal Qual das opções de cálculo de custo médio ponderado de capital apresenta o menor custo o calculado através dos dados de registro contábil o calculado através do valor de mercado ou através da estrutura meta idealizada pelos gestores da empresa Qual das opções calculadas apresenta a informação mais correta Qual ou quais você utilizaria como ferramenta de gestão e qual ou quais você não utilizaria Faça um relatório de indicadores com o custo médio ponderado de capital partindo das respostas a essas questões Sabendo que o custo de empréstimo é de 9 o de ações preferenciais de 11 o de ações ordinárias 125 e o de lucros retidos é de 12 calcule o custo médio ponderado de capital de acordo com as seguintes orientações No primeiro momento calcule as proporções da estrutura de capital da empresa entre próprios e terceiros utilize para isso as informações sobre o balanço patrimonial aplique as proporções com os respectivos custos de capitais na equação para chegar ao valor de Ka No segundo momento faça os mesmos procedimentos utilizando os dados para a segunda situação lembrese que para a segunda situação as proporções irão se alterar E no terceiro e último momento calcule o custo médio ponderado de capital estabelecendo a estrutura meta O objetivo ao calcular o custo médio é saber quando vale o dinheiro partindo da premissa de que existe capital próprio e de terceiros no investimento Indico a leitura do artigo Estimativa do custo de capital de empresas brasileiras de capital fechado sem comparáveis de capital aberto de Tarcísio Tomazoni e Emílio Araújo Menezes Disponível em wwwrausp uspbrdownloadaspfileV370438pdf Acesso em 10 dez 2015 Pesquise mais Atenção Ka Wi x ki Wp x Kp Ws x Kr ou n sendo Ka custo médio ponderado de capital Sem medo de errar Custo de capital U1 54 Wi participação relativa de capital de terceiros na estrutura de capital da empresa Ki custo de capital de terceiros Wp participação relativa de ações preferenciais na estrutura de capital da empresa Kp custo das ações preferenciais Ws participação relativa de ações ordinárias ou capital próprio na estrutura de capital da empresa Kr custo de novas ações ordinárias Wi Wp Ws 1 ou seja a soma das participações relativas percentuais de cada parte da estrutura de capital é 100 ou 11 O custo total de capital mais conhecido como custo médio ponderado de capital representa o mínimo de remuneração exigida do capital investido ou seja é a taxa de desconto ou de retorno na qual o investidor espera ser remunerado Lembrese Avançando na prática Pratique mais Instrução Desafiamos você a praticar o que aprendeu transferindo seus conhecimentos para novas situações que pode encontrar no ambiente de trabalho Realize as atividades e depois compareas com as de seus colegas Custo médio ponderado de capital com valores de mercado 1 Competência geral Conhecer o processo de análise e planejamento de estrutura de capital para a tomada de decisão sobre investimentos 2 Objetivos de aprendizagem Conhecer as técnicas de gestão do custo de capital e fontes de financiamento e de análise de investimento para apoio à tomada de decisão na gestão financeira das empresas 3 Conteúdos relacionados Custo médio ponderado de capital conceitos e cálculos envolvidos 4 Descrição da SP A empresa KonuskSA possui os valores de mercado de suas ações ordinárias e preferenciais conforme apresentado a seguir De acordo com o mercado a empresa possuía em 31 de dezembro de 2013 800000 de ações ordinárias a R 6500 300000 ações preferenciais a R 5000 e R 25000000 de empréstimos de longo prazo Custo de capital U1 55 Calcule o custo médio ponderado de capital WACC com valores de mercado sabendo que o custo de empréstimo é de 8 o de ações preferenciais de 10 o de ações ordinárias 115 e o de lucros retidos é de 11 5 Resolução da SP R 25000000 em empréstimos de longo prazo 300000 x 50 R 15000000 em ações preferenciais 800000 x 65 R 52000000 em ações ordinárias Capital total R 92000000 Percentual de cada componente da estrutura de capital sobre o valor total do capital Empréstimos de longo prazo 25000000 02717 92000000 Ações preferenciais 15000000 01630 92000000 Ações ordinárias 70000000 05652 92000000 Aplicando os percentuais à fórmula Ka Wi x ki Wp x Kp Ws x Kr ou n Ka 02717 x 008 01630 x 010 05652 x 011 Ka 00217 00163 00622 Ka 01002 1002 Custo médio ponderado de capital representa o mínimo de remuneração exigida do capital investido ou seja é a taxa de desconto ou de retorno na qual o investidor espera ser remunerado Lembrese Faça você mesmo Calcule o custo médio ponderado de capital com as proporções da estrutura de capital estrutura meta em 38 de empréstimo 17 com ações preferenciais e 45 com ações ordinárias para se chegar a uma estrutura ótima que minimize o custo Sabendo que o custo de empréstimo é de 95 o de ações preferenciais de 11 o de ações ordinárias 115 e o de lucros retidos é de 12 calcule o custo médio ponderado de capital Faça valer a pena 1 De acordo com cada fonte de financiamento fonte própria ou de terceiros é de suma importância determinarmos o custo total desse Custo de capital U1 56 financiamento pois essa informação servirá de orientação para as decisões financeiras O custo total de capital mais conhecido como custo médio ponderado de capital representa a o máximo de remuneração exigida do capital investido ou seja é a taxa de desconto ou de retorno na qual o investidor espera ser remunerado b a remuneração exigida do capital investido ou seja é a taxa de desconto ou de retorno na qual o investidor espera ser remunerado c a remuneração exigida do capital investido ou seja é a taxa de desconto ou de retorno d o mínimo de remuneração exigida do capital investido ou seja é a taxa de desconto ou de retorno na qual o investidor espera ser remunerado e o máximo de remuneração exigida do capital investido ou seja é a taxa de desconto ou de retorno na qual o investidor espera ser remunerado 2 O custo médio ponderado de capital é a taxa de desconto ou de retorno que representa a ponderação do capital próprio com o capital de terceiros na qual o investidor espera ser remunerado Dessa forma podemos expressar na fórmula a Ka Wi x ki Wp x Ki Ws x Kr ou n b Ka Wi x kp Wp x Kp Ws x Kr ou n c Ka Wp x ki Wp x Kp Ws x Kr ou n d Ka Wi x ki Wp x Ki Ws x Kr ou n e Ka Wi x ki Wp x Kp Ws x Kr ou n 3 Na fórmula do custo médio ponderado de capital Wi representa a participação relativa de capital de terceiros Wp representa a participação relativa de ações preferenciais e Ws representa a participação relativa de ações ordinárias ou capital próprio na estrutura de capital Nesse contexto a soma das participações relativas percentuais de cada parte da estrutura de capital é de a 99 b 100 c 90 d 80 e 101 U1 57 Custo de capital Referências Bibliografia ASSAF NETO Alexandre Finanças Corporativas e Valor São Paulo Atlas 2003 CASAROTTO FILHO NELSON KOPITTKE Bruno Hartmut Análise de Investimentos São Paulo Atlas 2011 CAMLOFFSKI Rodrigo Análise de Investimentos e Viabilidade Financeira das Empresas São Paulo Atlas 2014 GITMAN Lawrence J Princípios de Administração Financeira São Paulo Pearson 2006 HOJI Masakazu Administração Financeira São Paulo Atlas 2014 OLIVO Rodolfo Leandro de Faria Análise de investimentos Campinas Alinea 2013 ROSS Stephen A WESTERFIELD Randolph W JAFFE Jeffrey F Administração Financeira Corporate Finance São Paulo Atlas 2002 SILVA Jose Pereira Análise Financeira das Empresas São Paulo Atlas 2013 SOUZA Acilon Batista Curso de Administração Financeira e Orçamento São Paulo Atlas 2014 Unidade 2 FONTES DE FINANCIAMENTO E ALAVANCAGEM Como vai aluno Seja bemvindo à continuação de nossos estudos Nesta unidade de ensino vamos estudar as fontes de financiamento e alavancagem Ao final você terá conhecimento sobre alavancagem operacional ponto de equilíbrio tipos de custos determinação do ponto de equilíbrio operacional grau de alavancagem alavancagem financeira grau de alavancagem financeira fontes de financiamento a curto e a longo prazo posição no balanço patrimonial duplicatas a pagar fontes bancárias notas promissórias linhas de crédito crédito rotativo fontes não bancárias commercial paper taxa média de retorno conceitos e cálculos envolvidos para apoio à tomada de decisão na gestão financeira das empresas Ao término desta unidade você conhecerá o processo de análise e planejamento de estrutura de capital para a tomada de decisão sobre investimentos e também conhecerá as técnicas de gestão do custo de capital e fontes de financiamento e de análise de Investimento para apoio à tomada de decisão na gestão financeira das empresas Ao final desta unidade você apresentará um produto relacionado à alavancagem financeira e operacional Iniciaremos os estudos apresentando a seguinte situação da realidade profissional A companhia Oruam Ottapots SA que atua no ramo de hortifrúti fornecendo morangos para redes especializadas de varejo nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro apresentou as seguintes demonstrações financeiras Convite ao estudo U2 60 Fontes de financiamento e alavancagem Ativo circulante 1888200 Passivo circulante 1322400 Disponibilidades 12000 Fornecedores 217500 Aplicações financeiras 579600 Financiamentos 429600 Contas a receber 736800 Impostos a recolher 136800 Estoques 559800 Salários e contribuições a pagar 188100 Realizável a longo prazo 539700 Dividendos a pagar 107100 Ativo Permanente 2637600 Imposto de renda 243300 Exigível de longo prazo 563400 Financiamentos 563400 Patrimônio líquido 3179700 Total 5065500 Total 5065500 Fonte Elaborado pelo autor Tabela 21 Balanço patrimonial Fonte Elaborado pelo autor Tabela 22 Demonstrativo de resultado Receita operacional 846000 Custo dos produtos vendidos 494700 Lucro bruto 351300 Despesas operacionais 203400 Vendas 102000 Administrativas e gerais 41400 Comissões 3600 Despesas financeiras 56400 Lucro operacional 147900 Imposto de renda 50286 Lucro líquido 97614 Além das informações apresentadas nas demonstrações contábeis acima sabemos que os custos fixos da operação da organização é R 5000000 por mês O LAJIR do ano anterior foi 140000 O preço de venda unitário atual é de R 600 o quilo com o custo variável unitário atual de R 400 o quilo Preço de venda unitário do ano anterior R 550 custo variável unitário do ano anterior R 400 Foram vendidos 141000 Kg a R 600 no ano anterior foram vendidos 139000 quilos pelo mesmo preço No decorrer desta unidade ajudaremos a organização Oruam Ottapots SA a tomar decisões que envolvam Fontes de Financiamento e Alavancagem A partir dos dados das demonstrações financeiras apresentadas teremos mais um desafio Será preciso que você entenda a necessidade de abordar os conceitos dessas ferramentas E para isso veremos como calcular a alavancagem operacional como apresentar os tipos de custos como determinar o ponto de equilíbrio operacional como calcular o grau de alavancagem operacional como calcular a alavancagem financeira como determinar o grau de alavancagem financeira como determinar as fontes de financiamento a curto e a longo prazos e sua posição no balanço patrimonial estudaremos as duplicatas a pagar U2 61 Fontes de financiamento e alavancagem as fontes bancárias as notas promissórias as linhas de crédito o crédito rotativo as fontes não bancárias o commercial paper a taxa média de retorno bem como os conceitos e cálculos envolvidos Chegou a hora de encarar mais este desafio Vamos lá U2 62 Fontes de financiamento e alavancagem U2 63 Fontes de financiamento e alavancagem Seção 21 Alavancagem operacional Caro aluno você vai conhecer o processo de análise e planejamento de estrutura de capital para a tomada de decisão sobre investimentos além de conhecer também as técnicas de gestão do custo de capital e fontes de financiamento e de análise de investimento para apoio à tomada de decisão na gestão financeira das empresas Acabamos de apresentar as demonstrações financeiras da organização Oruam Ottapots SA certo Uma vez que você está de posse dessas informações ajudaremos a organização a determinar o ponto de equilíbrio operacional abordaremos brevemente os tipos de custos e analisaremos a alavancagem operacional bem como o seu grau Lembrese você irá ajudar a companhia nos passos necessários da alavancagem operacional O ponto de partida para determinarmos o grau de alavancagem operacional é ajudarmos a Oruam na determinação de seu ponto de equilíbrio Essa análise de ponto de equilíbrio também conhecida como custovolumelucro visa à determinação do volume de operações necessárias para a cobertura total dos custos operacionais Uma vez determinado o ponto de equilíbrio o próximo passo é determinarmos o lucro antes de juros e imposto de renda conhecido como LAJIR Mostraremos graficamente aos dirigentes da Ottapots a alavancagem apresentando sua variação conforme o volume de vendas Após todos esses passos determinaremos quantitativamente o grau da alavancagem operacional que será medida através da divisão da variação percentual do LAJIR sobre a variação percentual sobre as vendas Explicaremos aos dirigentes da companhia o que representam os cálculos obtidos Diálogo aberto Alavancagem Operacional Custo dos Produtos Vendidos Despesas Operacionais Receita de Vedas Lucro Bruto LAJIR Lucro Antes dos Juros e Imposto de Renda Fonte Elaborado pelo autor Figura 21 Estrutura do LAJIR U2 64 Fontes de financiamento e alavancagem Não pode faltar Você sabe o que é ponto de equilíbrio Ele referese ao nível de vendas necessários para cobrir os custos operacionais Com essa quantidade de vendas o LAJIR lucro antes de juros e imposto de renda é igual a R 000 Para determinarmos seu cálculo precisamos separar dos gastos os custos fixos e variáveis sendo os custos fixos aqueles que não variam em função do volume de vendas e sim do tempo em função de contratos como os aluguéis que serão cobrados independentemente do volume de vendas da organização Os custos variáveis estão relacionados diretamente aos volumes de vendas e não em função do tempo como os custos fixos Para calcular o LAJIR devemos agir do seguinte modo LAJIR Receita de vendas custos fixos totais Custos variáveis totais A receita de vendas é conseguida a partir da multiplicação da quantidade vendida pelo preço de venda unitário do produto Exemplo um artesão vende por mês 1000 chinelos a R 1000 Ele tem um custo variável de R 600 por chinelo matériasprimas diretas usadas na fabricação solado alças etc e um custo fixo total de R 280000 gasto com o aluguel da oficina Calcule o ponto de equilíbrio operacional para o caso Assimile Pe Ponto de equilíbrio CF total Custo fixo total Vunt Valor de venda unitário Cvunt Custo variável unitário Fonte Elaborado pelo autor Quadro 21 Variáveis para cálculo do ponto de equilíbrio Custos fixos não variam em função do volume de vendas e sim do tempo via contratos Exemplo aluguéis que serão cobrados independentemente do volume de vendas da organização Custos variáveis estão relacionados diretamente aos volumes de vendas e não em função do tempo como os custos fixos U2 65 Fontes de financiamento e alavancagem Pe CF total Pe 2800 Pe 2800 Pe 700 Vunt Cvunt 10 6 4 Dessa forma é preciso vender 700 chinelos para que o artesão tenha um equilíbrio operacional ou seja para cobrir os custos fixos totais mais os custos variáveis que incidem na produção dos chinelos Você sabe calcular o LAJIR para o exemplo do artesão Não É simples vamos lá Para calcular o LAJIR devemos pegar a receita de vendas e subtrair os custos fixos totais e os custos variáveis totais Então temos LAJIR Receita de vendas custo fixo total custo variável total LAJIR Total Vds CFtotal CvTotal LAJIR 10000 2800 6000 LAJIR 1200 LAJIR Receita de vendas custo fixo total custo variável total Receita com Vendas R 1000000 Valor de venda unitário Vunt R 1000 Custo variável unitário Cvunt R 600 Custo variável Total CvTotal 1000 unidades vendidas x R 600 custo variável unitário R 600000 Fonte Elaborado pelo autor Quadro 22 Variáveis para cálculo do LAJIR U2 66 Fontes de fi nanciamento e alavancagem Você imagina o que ocorreria se aumentássemos ou diminuíssemos os fatores que influenciam o ponto de equilíbrio Vamos imaginar três situações 1º O custo fixo aumenta de R 280000 para R 400000 permanecendo os demais fatores sem alterações 2º O custo variável unitário aumenta de R 600 para R 700 permanecendo os demais fatores sem alterações 3º O valor de venda aumenta de R 1000 para R 1100 permanecendo os demais fatores sem alterações Ponto de equilíbrio para a 1ª situação o custo fixo aumenta de R 280000 para R 400000 Pe CF total Pe 4000 Pe 4000 Pe 1000 Vunt Cvunt 10 6 4 Dessa forma precisam ser vendidos 1000 chinelos Conclusão o ponto de equilíbrio que era de 700 unidades passou para 1000 unidades Fonte Elaborado pelo autor onde se lê custo operacional no gráfico corresponde a custo do produto vendido no DRE Gráfico 25 Receitas custos e ponto de equilíbrio Receita LAJIR Custo operacional R10000 1000 chinelos x R1000 Ponto de equilíbrio R 7000 700 chinelos x R10 Prejuízo vendas abaixo de 700 chinelos Unidades 0 700 1000 Custo Fixo R 2800 Receitas Custos em R U2 67 Fontes de financiamento e alavancagem LAJIR Receita de vendas custo fixo total custo variável total LAJIR Total Vds CFtotal CvTotal LAJIR 10000 4000 6000 LAJIR R 000 Ponto de equilíbrio para 2ª situação o custo variável aumenta de R 600 para R 700 Pe CF total Pe 2800 Pe 2800 Pe 93333 Vunt Cvunt 10 7 3 Dessa forma precisam ser vendidos 93333 chinelos Conclusão o ponto de equilíbrio que era de 700 unidades passou para aproximadamente 93333 unidades LAJIR Receita de vendas custo fixo total custo variável total LAJIR Total Vds CFtotal CvTotal LAJIR 10000 2800 7000 LAJIR R 20000 Ponto de equilíbrio para 3ª situação o preço de venda unitário aumenta de R 1000 para R1100 Pe CF total Pe 2800 Pe 2800 Pe 700 Vunt Cvunt 11 6 5 Dessa forma precisam ser vendidos 560 chinelos Conclusão o ponto de equilíbrio que era de 700 unidades mudou para 560 unidades U2 68 Fontes de financiamento e alavancagem LAJIR Receita de vendas custo fixo total custo variável total LAJIR Total Vds CFtotal CvTotal LAJIR 10000 2800 6000 LAJIR R 120000 Conseguiu acompanhar até aqui Agora mediremos o grau de alavancagem operacional GAO GAO Variação percentual do LAJIR Variação percentual nas vendas Então vamos calcular o grau de alavancagem operacional GAO de nosso artesão Para realizarmos esses cálculos devemos utilizar as variações ocorridas conforme as três situações anteriores Grau de alavancagem operacional para a 1ª situação LAJIR original 1200 Novo LAJIR 0 Variação percentual do LAJIR 0 1200 x 100 100 1200 Variação percentual nas vendas de 0 pois as vendas originais foram de 10000 e na 1ª situação mantiveramse em 10000 GAO Variação percentual do LAJIR 100 sem resultado Variação percentual nas Vendas 0 Nesse caso não houve alavancagem apenas uma variação percentual de 100 no LAJIR O ponto de equilíbrio é o resultado da divisão do custo fixo total pela diferença entre o valor de venda unitário e o valor dos custos variáveis unitários Reflita U2 69 Fontes de financiamento e alavancagem Grau de alavancagem operacional para a 2ª situação LAJIR original1200 novo LAJIR 200 Variação percentual do LAJIR 200 1200 x100 8333 1200 Variação percentual nas vendas 0 pois as vendas originais foram de 10000 e na 2ª situação mantiveramse em 10000 GAO Variação percentual do LAJIR 8333 sem resultado Variação percentual nas vendas 0 Nesse caso não houve alavancagem apenas uma variação percentual de 8333 no LAJIR Grau de alavancagem operacional para 3ª situação Variação percentual nas vendas 10 pois as vendas originais foram de 10000 e na 2ª situação moveramse para 11000 GAO Variação percentual do LAJIR 0 0 Variação percentual nas vendas 10 Nesse caso não houve alavancagem apenas uma variação percentual de 10 nas vendas Exemplificando Determinada organização teve um LAJIR inicial de R 200000 num segundo momento após 1 ano esse LAJIR passou para R 230000 As vendas iniciais eram de 3000 unidades e passaram no ano seguinte para 3200 unidades Calcule o GAO Variação percentual do LAJIR 2300 2000 x 100 15 2000 Variação percentual nas vendas 3200 3000 x 100 667 3000 GAO Variação percentual do LAJIR 15 225 Variação percentual nas vendas 667 Se o resultado da alavancagem for maior que 1 é porque existe a alavancagem U2 70 Fontes de financiamento e alavancagem Agora com todo o conteúdo apresentado você tem condições de ajudar a organização Oruam Ottapots SA a tomar decisões que envolvam fontes de financiamento e alavancagem a partir dos dados das demonstrações financeiras apresentados Vamos calcular a alavancagem operacional Apresentaremos os tipos de custos e determinaremos o ponto de equilíbrio operacional e o grau de alavancagem operacional Sem medo de errar O resultado 225 significa que cada percentual a mais de venda realizada gerou um resultado de 225 vezes mais de LAJIR Neste caso 1 a mais em quantidade vendida gerou 225 a mais de LAJIR Como foi vendido 667 a mais de produtos x 225 do GAO 15 a mais de LAJIR O GAO sendo maior que 1 significa que uma determinada variação percentual nas vendas ocasiona uma maior variação percentual no LAJIR existindo assim a alavancagem operacional Reflita Faça você mesmo A organização ANAIRDA LTDA teve um LAJIR inicial de R 300000 Após 1 ano esse LAJIR passou para R 330000 As vendas iniciais eram de 6000 unidades e passaram no ano seguinte para 6200 unidades Calcule o GAO Estamos estudando Fontes de Financiamento e Alavancagem Caso você queira saber mais sobre o assunto leia o artigo Grau de alavancagem operacional em cooperativas agropecuárias um estudo de caso MENEGASSI E M GIMENES R M T Grau de alavancagem operacional em cooperativas agropecuárias um estudo de caso Revista de Ciências Empresariais UNIPAR Umuarama v 9 n 1 e 2 p 173189 jandez 2008 Pesquise mais U2 71 Fontes de financiamento e alavancagem LAJIR atual 147900 LAJIR anterior 140000 Preço de venda unitário R 6 Custo variável unitário R 4 Preço de venda uni no ano anterior R 6 Custo variável uni no ano anterior R 550 Custo fixo R 50000 Venda neste ano 141000 kg a R 6 Venda ano anterior 139000 kg a R 600 Primeiro passo Extrairmos as informações relativas ao LAJIR custo fixo custo variável e preço de venda do relatório de demonstração do resultado do exercício No caso o lucro operacional é de R 147900 Calculando o ponto de equilíbrio da Oruam Ottapots SA temos Pe CF total Pe Vunt Cvunt Segundo passo calcular o grau de alavancagem operacional Variação percentual do LAJIR Variação percentual nas vendas GAO Variação percentual do LAJIR Variação percentual nas vendas Atenção Se o resultado da alavancagem for maior que 1 existe a alavancagem O resultado 394 significa que cada percentual a mais de venda realizada gerou um resultado a mais de LAJIR 394 vezes mais Nesse caso 1 a mais em quantidade vendida gerou 394 a mais de LAJIR Como foi vendido 143 a mais de produtos x 394 do GAO 564 a mais de LAJIR Lembrese U2 72 Fontes de financiamento e alavancagem Avançando na prática Pratique mais Instrução Desafiamos você a praticar o que aprendeu transferindo seus conhecimentos para novas situações que pode encontrar no ambiente de trabalho Realize as atividades e depois compareas com as de seus colegas Cálculo do grau de alavancagem operacional 1 Competência geral Conhecer o processo de análise e planejamento de estrutura de capital para a tomada de decisão sobre investimentos 2 Objetivos de aprendizagem Compreender e calcular a alavancagem operacional e o ponto de equilíbrio e identificar os custos e o grau de alavancagem 3 Conteúdos relacionados Alavancagem operacional ponto de equilíbrio tipos de custos determinação do ponto de equilíbrio operacional grau de alavancagem 4 Descrição da SP Determinada organização teve um LAJIR inicial de R 400000 Num segundo momento após 1 ano esse LAJIR passou para R 420000 As vendas iniciais eram de 5000 unidades e passaram no ano seguinte para 5100 unidades Calcule o GAO 5 Resolução da SP Variação percentual do LAJIR 4200 4000 x 100 5 4000 Variação percentual nas vendas 5100 5000 x 100 2 5000 GAO Variação percentual do LAJIR 5 25 Variação percentual nas Vendas 2 Sendo o resultado da alavancagem maior que 1 é porque existe a alavancagem O resultado 25 significa que cada percentual a mais de venda realizada gerou um resultado a mais de LAJIR 25 vezes Neste caso 1 a mais em quantidade vendida gerou 225 a mais de LAJIR Como foi vendido 2 a mais de produtos x 25 do GAO 5 a mais de LAJIR Faça você mesmo Determinada organização teve um LAJIR inicial de R 600000 Num segundo momento após 1 ano esse LAJIR passou para R 620000 As vendas iniciais eram de 7000 unidades e passaram no ano seguinte para 7100 unidades Calcule o GAO Se o resultado da alavancagem for menor que 1não existe a alavancagem Lembrese U2 73 Fontes de financiamento e alavancagem 1 Sabemos que para calcular o LAJIR que é o lucro antes de juros e imposto de renda devemos agir do seguinte modo LAJIR Receita de vendas Custos fixos totais Custos variáveis totais O LAJIR também é conhecido como a Lucro bruto b Lucro líquido c Lucro operacional d Lucro e Patrimônio líquido 2 O nível de vendas suficiente para cobrir os custos operacionais é o ponto de equilíbrio Com essa quantidade de vendas o LAJIR é igual a R 000 Assinale a alternativa que apresenta a fórmula para o cálculo do ponto de equilíbrio a Receita de vendas custo fixo total custo variável total b GAO Variação percentual do LAJIR Variação percentual nas vendas c Pe Vunt Cvunt CF total d Pe CF total Vunt Cvunt e Pe CF total Cvunt Vunt 3 Considere que uma certa rede do varejo apresentou os seguintes resultados receita operacional 846 Custo dos produtos vendidos 49470 despesas operacionais 20340 imposto de renda 5028 Faça valer a pena U2 74 Fontes de financiamento e alavancagem Determine o LAJIR a 9762 b 14790 c 9700 d 14700 e 35100 U2 75 Fontes de financiamento e alavancagem Seção 22 Alavancagem financeira Conforme vimos na seção anterior estamos analisando o caso da companhia Oruam Ottapots SA que atua no ramo de hortifruti fornecendo morangos para redes especializadas de varejo nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro com o objetivo de tomar decisões que envolvam fontes de financiamento e alavancagem Muito bem A partir dessa situação iremos proporcionar a você a competência geral de conhecer o processo de análise e planejamento de estrutura de capital para a tomada de decisão sobre investimentos além da competência técnica de conhecer as técnicas de gestão do custo de capital e fontes de financiamento e de análise de investimento para apoio à tomada de decisão na gestão financeira das empresas Agora para esta seção propomos como atividade o seguinte caso Após o levantamento das informações junto ao setor financeiro verificamos que a companhia Oruam Ottapots SA emitiu R 200000 em debêntures a um custo anual de 10 Ela também possui 10000 ações preferenciais com dividendo anual de R 2 por ação além de 10000 ações ordinárias Sabemos também através do setor financeiro que a incidência do imposto de renda será de 34 sobre o LAJIR ou lucro operacional Com base no demonstrativo do resultado do exercício DRE calcule para a empresa a alavancagem financeira bem como o grau de alavancagem financeira O ponto de partida para auxiliarmos a companhia Oruam é através de seu demonstrativo do resultado do exercício A partir dele entenderemos a alavancagem e calcularemos seu grau de alavancagem financeira utilizando este processo Embora fonte de dados para os cálculos seja a mesma a estrutura do DRE nos fornece informações distintas conforme o Quadro 23 Diálogo aberto U2 76 Fontes de financiamento e alavancagem Você sabe o que é alavancagem financeira Podemos definir alavancagem financeira como sendo a capacidade da organização em usar os encargos financeiros fixos para maximizar os efeitos do LAJIR sobre o lucro por ação LPA Ao verificarmos em detalhes a demonstração de resultado apresentada anteriormente na tabela 22 verificamos que temos o encargo dividendos Poderíamos ter também outro encargo financeiro juros sobre empréstimos Dos fluxos de lucros da empresa são deduzidos o imposto de renda os custos financeiros e os dividendos Observamos porém que o imposto de renda não representa um custo fixo pois varia em conformidade com o nível de operações da companhia e em consequência com o nível de lucro antes do imposto de renda LAIR Logo o imposto de renda é um custo financeiro variável que não exerce efeito sobre a alavancagem financeira Conforme podemos apurar na tabela seguinte a Oruam teve um LAJIR de R 147900 LAJIR e lucro operacional são sinônimos A primeira consideração a ser feita sobre alavancagem financeira é que ela é resultado da existência de encargos fixos financeiros no fluxo de lucros da companhia e que esses encargos não variam conforme o LAJIR da empresa e precisarão ser pagos independentemente se houver ou não o lucro suficiente para cobrilos Então vamos a mais esse desafio Não pode faltar ALAVANCAGEM OPERACIONAL RECEITA DE VENDAS CMV LUCRO BRUTO DESPESAS OPERACIONAIS LAJIR ALAVANCAGEM FINANCEIRA JUROS LUCRO LÍQUIDO ANTES DE JUROS E IMPOSTO DE RENDA IR LUCRO LÍQUIDO APÓS O IMPOSTO DE RENDA DIVIDENDOS LUCRO DISPONÍVEL PARA OS ACIONISTAS DE AÇÕES ORDINÁRIAS NÚMERO DE AÇÕES ORDINÁRIAS LUCRO POR AÇÃO LPA Quadro 23 Demonstrativo de resultado e alavancagens Fonte Elaborado pelo autor U2 77 Fontes de financiamento e alavancagem Apuramos também junto ao setor financeiro que a companhia emitiu R 300000 em debêntures a um custo anual de 10 e possui além disso 10000 ações preferenciais com dividendo anual de R 25 por ação e outras 15000 ações ordinárias Sendo o custo anual das debêntures de 10 será 10 de R 300000 01 x R 300000 R 30000 é o custo anual das debêntures Os dividendos anuais sobre as ações preferenciais são de R 25ação x 10000 ações R 25000 Sabemos também através do setor financeiro que a incidência do imposto de renda será de 34 sobre o LAJIR ou lucro operacional Observarmos que os cálculos serão executados com a base financeira atual DRE sendo a única alteração a mudança do IR conforme apresentado Dessa forma temos Tabela 23 Demonstrativo de resultado Fonte O autor LAJIR 147900 JUROS 30000 LUCRO LÍQUIDO ANTES DE JUROS E IMPOSTO DE RENDA LAIR 117900 IR 34 40086 LUCRO LÍQUIDO APÓS O IMPOSTO DE RENDA 77814 DIVIDENDOS 25000 Tabela 24 Cálculo do lucro por ação LPA Assimile Alavancagem financeira é a capacidade da organização em usar os encargos financeiros fixos para maximizar os efeitos do LAJIR sobre o lucro por ação LPA Receita operacional 846000 Custo dos produtos vendidos 494700 Lucro bruto 351300 Despesas operacionais 203400 Vendas 102000 Administrativas e gerais 41400 Comissões 3600 Despesas financeiras 56400 Lucro operacional 147900 Imposto de renda 50286 Lucro líquido 97614 U2 78 Fontes de financiamento e alavancagem Nesse caso um aumento de 30 no LAJIR ocasionou um aumento de 5540 no LPA Memória de cálculo 547 352 x 100 5540 352 Para compreendermos a alavancagem financeira e seu efeito sobre o LPA faremos a avaliação das consequências sobre o LPA de uma variação de 30 para mais e para menos no LAJIR Fonte O autor LUCRO DISPONÍVEL PARA OS ACIONISTAS DE AÇÕES ORDINÁRIAS 52814 NÚMERO DE AÇÕES ORDINÁRIAS 5281415000 LUCRO POR AÇÃO LPA R 352 LAJIR 192270 JUROS 30000 LUCRO LÍQUIDO ANTES DE JUROS E IMPOSTO DE RENDA LAIR 162270 IR 34 5517180 LUCRO LÍQUIDO APÓS O IMPOSTO DE RENDA 10709820 DIVIDENDOS 2500000 LUCRO DISPONÍVEL PARA OS ACIONISTAS DE AÇÕES ORDINÁRIAS 8209820 NÚMERO DE AÇÕES ORDINÁRIAS 15000 820982015000 LUCRO POR AÇÃO LPA R 547 Tabela 25 Aumento de 30 no LAJIR Fonte O autor LAJIR 103530 JUROS 30000 LUCRO LÍQUIDO ANTES DE JUROS E IMPOSTO DE RENDA LAIR 73530 IR 34 2500020 LUCRO LÍQUIDO APÓS O IMPOSTO DE RENDA 4852980 DIVIDENDOS 25000 Tabela 26 Diminuição de 30 no LAJIR U2 79 Fontes de financiamento e alavancagem Fonte O autor Nesse caso uma diminuição de 30 no LAJIR ocasionou uma diminuição de 5540 no LPA Memória de cálculo 157 352 x 100 5540 352 Ao avaliarmos as consequências sobre o LPA de uma variação percentual no LAJIR percebemos as consequências sobre o LPA e assim as consequências da alavancagem financeira A cada percentual para mais ou para menos no LAJIR ocorre um aumento ou diminuição mais que proporcional no LPA Vamos medir agora o grau de alavancagem financeira grau de alavancagem financeira GAF O GAF é uma medida em números da alavancagem financeira da empresa e representa a medida da variação da alavancagem do LPA sobre o LAJIR Se o grau de alavancagem calculado for maior que 1 então houve a alavancagem financeira e o seu número representa quantas vezes o LPA cresce a cada aumento no LAJIR Para calcularmos o GAF aplicamos a fórmula GAF variação percentual no LPA variação percentual no LAJIR Aplicando a fórmula para a variação de 30 no LAJIR temos GAF 5540 185 30 Aplicando a fórmula para a variação de 30 no LAJIR temos GAF 5540 185 30 Como o índice ficou maior que 1 temos a alavancagem financeira Esse número calculado representa que para cada percentual aumentado no LAJIR 1 ocorre um aumento 185 no LPA Alguém está sentado na sombra hoje porque alguém plantou uma árvore há muito tempo Warren Buffett Reflita LUCRO DISPONÍVEL PARA OS ACIONISTAS DE AÇÕES ORDINÁRIAS 2352980 NÚMERO DE AÇÕES ORDINÁRIAS 15000 235298015000 LUCRO POR AÇÃO LPA R 157 U2 80 Fontes de financiamento e alavancagem Faça você mesmo Para você compreender a alavancagem financeira e seu efeito sobre o LPA faça a avaliação das consequências sobre o LPA com uma variação de 20 para mais e para menos no LAJIR tomando como base a base de dados da Oruam conforme dados abaixo LAJIR 147900 JUROS 30000 LUCRO LÍQUIDO ANTES DE JUROS E IMPOSTO DE RENDA LAIR 117900 IR 34 40086 LUCRO LÍQUIDO APÓS O IMPOSTO DE RENDA 77814 DIVIDENDOS 25000 LUCRO DISPONÍVEL PARA OS ACIONISTAS DE AÇÕES ORDINÁRIAS 52814 NÚMERO DE AÇÕES ORDINÁRIAS 15000 5281415000 LUCRO POR AÇÃO LPA R 352 Fonte O autor Exemplificando Calcule o GAF sendo que de um ano para o outro houve uma redução de 20 no LAJIR e uma redução de 30 no LPA Calculando GAF variação percentual no LPA variação percentual no LAJIR GAF 30 20 GAF 15 Houve a alavancagem financeira pois o GAF é maior que 1 Para cada variação no LAJIR ocorre uma variação de uma vez e meia no LPA Assimile A alavancagem financeira mede o nível de alavancagem do lucro por ação sobre o LAJIR ou seja quanto o lucro por ação é impulsionado pelo custo fixo financeiro U2 81 Fontes de financiamento e alavancagem Existe outra opção para o cálculo do grau de alavancagem financeira Sim temos outra opção de cálculo do GAF sendo GAF LAJIR Onde LAJIR J DP X 1 1 T GAF Grau de alavancagem financeira LAJIR Lucro antes de juros e imposto de renda J Juros pagos sobre capital de terceiros DP Dividendos pagos a acionistas preferenciais T Alíquota do IR Vamos calcular com os dados da Oruam LAJIR 147900 J 30000 DP 25000 T 34 Calculando GAF LAJIR LAJIR J DP X 1 1 T GAF 147900 147900 30000 25000 x 1 1 034 GAF 147900 185 117900 3787880 Assimile GAF variação percentual no LPA variação percentual no LAJIR U2 82 Fontes de financiamento e alavancagem Faça você mesmo Calcule o GAF utilizando a fórmula alternativa com os dados da situação descrita Para você compreender a alavancagem financeira e seu efeito sobre o LPA faça a avaliação das consequências sobre o LPA de uma variação de 20 para mais e para menos no LAJIR tomando como base a base de dados da Oruam a seguir LAJIR 147900 JUROS 30000 LUCRO LÍQUIDO ANTES DE JUROS E IMPOSTO DE RENDA LAIR 117900 IR 34 40086 LUCRO LÍQUIDO APÓS O IMPOSTO DE RENDA 77814 DIVIDENDOS 25000 LUCRO DISPONÍVEL PARA OS ACIONISTAS DE AÇÕES ORDINÁRIAS 52814 NÚMERO DE AÇÕES ORDINÁRIAS 15000 5281415000 LUCRO POR AÇÃO LPA R 352 Fonte O autor Acesse o link abaixo SILVA Joilma Neves da Alavancagem Financeira como Instrumento de Gestão Racional dos Recursos de Terceiros nas Organizações Disponível em httpsemanaacademicaorgbrsystemfilesartigos artigocientificojoilmanevespdf Acesso em 16 nov 2015 Pesquise mais Sem medo de errar Após o levantamento das informações junto ao setor financeiro verificamos que a companhia Oruam Ottapots SA emitiu R 200000 em debêntures a um custo anual de 10 Ela também possui 10000 ações preferenciais com dividendo anual de R 2 por ação além de 10000 ações ordinárias Sabemos também através do setor financeiro que a incidência do imposto de renda será de 34 U2 83 Fontes de financiamento e alavancagem sobre o LAJIR ou lucro operacional Com base no demonstrativo do resultado do exercício DRE calcule para a empresa a alavancagem financeira bem como o grau de alavancagem financeira Dessa forma temos GAF LAJIR Onde LAJIR J DP X 1 1 T GAF Grau de alavancagem financeira LAJIR Lucro antes de juros e imposto de renda J Juros pagos sobre capital de terceiros DP Dividendos pagos a acionistas preferenciais T Alíquota do IR Vamos calcular com os dados da Oruam LAJIR 147900 J 20000 DP 20000 T 34 Calculando GAF LAJIR LAJIR J DP X 1 1 T GAF 147900 147900 20000 20000 x 1 1 034 GAF 147900 152 127900 3030303 U2 84 Fontes de financiamento e alavancagem Fórmula alternativa para cálculo do GAF sendo GAF LAJIR Onde LAJIR J DP X 1 1 T GAF Grau de alavancagem financeira LAJIR Lucro antes de juros e imposto de renda J Juros pagos sobre capital de terceiros DP Dividendos pagos a acionistas preferenciais T Alíquota do IR Lembrese Avançando na prática Pratique mais Instrução Desafiamos você a praticar o que aprendeu transferindo seus conhecimentos para novas situações que pode encontrar no ambiente de trabalho Realize as atividades e depois compareas com as de seus colegas Alavancagem Financeira 1 Competência geral Conhecer o processo de análise e planejamento de estrutura de capital para a tomada de decisão sobre investimentos 2 Objetivos de aprendizagem Conhecer a alavancagem financeira e o grau de alavancagem financeira 3 Conteúdos relacionados Alavancagem financeira grau de alavancagem financeira 4 Descrição da SP Apuramos junto ao setor financeiro que a companhia Anairda teve um LAJIR de R 83400 bem como emitiu R 100000 em debêntures a um custo anual de 9 que ela possui 8000 ações preferenciais com dividendo anual de R 1 por ação e tem também 6000 ações ordinárias sendo também o IR de 30 Com essas informações verifique se há alavancagem financeira e calcule seu grau Atenção O imposto de renda é um custo financeiro variável que não exerce efeito sobre a alavancagem financeira U2 85 Fontes de financiamento e alavancagem Faça você mesmo Seu chefe apurou junto ao setor financeiro o LAJIR e LPA do ano corrente e do anterior e pediu para você calcular o GAF Calcule e explique o significado do resultado LAJIR atual 73845 A alavancagem financeira mede o nível de alavancagem ou seja o quanto o lucro por ação é impulsionado pelo custo fixo financeiro Ela existirá caso o grau de alavancagem apurado seja maior que 1 GAF maior que 1 Lembrese 5 Resolução da SP Sendo o custo anual das debêntures de 9 será 9 de R 100000 009 x R 100000 R 9000 o custo anual das debêntures Os dividendos anuais sobre as ações preferenciais são de R 1ação x 8000 ações R 8000 Sabemos também através do setor financeiro que a incidência do imposto de renda será de 30 sobre o LAJIR ou lucro operacional Dessa forma temos GAF LAJIR Onde LAJIR J DP X 1 1 T GAF Grau de alavancagem financeira LAJIR Lucro antes de juros e imposto de renda J Juros pagos sobre capital de terceiros DP Dividendos pagos a acionistas preferenciais T Alíquota do IR Vamos calcular com os dados da Oruam LAJIR 83400 J 9000 DP 8000 T 30 Calculando GAF LAJIR LAJIR J DP X 1 1 T GAF 83400 83400 9000 8000 x 1 1 03 GAF 83400 122 74400 1142857 Existe alavancagem pois o GAF é maior que um U2 86 Fontes de financiamento e alavancagem 1 A primeira consideração a ser feita sobre alavancagem financeira é que ela é o resultado da existência de encargos fixos Esses encargos são I Financeiros no fluxo de lucros da companhia II Não variam conforme o LAJIR da empresa III Precisarão ser pagos independente de se ter LAJIR suficiente para cobrilos a Somente a I está correta b Somente a II está correta c Somente a III está correta d I e II estão corretas e I II e III estão corretas 2 Podemos definir alavancagem financeira como sendo a capacidade da organização de usar os encargos financeiros fixos para maximizar os efeitos do LAJIR sobre o lucro por ação LPA Assinale o item que consta os custos financeiros fixos que influenciam a alavancagem financeira a Imposto de renda b Dividendo c Juros sobre empréstimo d Dividendos e juros sobre empréstimo e Juros sobre capital e encargos financeiros 3 Dos fluxos de lucros da empresa são deduzidos o imposto de renda os custos financeiros e os dividendos Qual ou quais custos financeiros não são fixos Faça valer a pena LAJIR anterior 6713182 LPA atual R 058 LPA anterior R 050 U2 87 Fontes de financiamento e alavancagem a Dividendos b Custos financeiros c Imposto de renda d Dividendos e custos financeiros e Dividendos e imposto de renda U2 88 Fontes de financiamento e alavancagem U2 89 Fontes de financiamento e alavancagem Seção 23 Fontes de financiamento a curto e longo prazo Vamos recomeçar os estudos Retomando a situação da realidade profissional apresentada no início desta unidade de ensino vimos o caso da companhia Oruam Ottapots SA que atua no ramo de hortifrúti fornecendo morangos para redes especializadas de varejo nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro com o objetivo de tomar decisões que envolvam fontes de financiamento e alavancagem Então continuaremos a proporcionar a competência geral de conhecer o processo de análise e planejamento de estrutura de capital para a tomada de decisão sobre investimentos e também seguimos o caminho da obtenção da competência técnica de conhecer as técnicas de gestão do custo de capital e fontes de financiamento e de análise de investimento para apoio à tomada de decisão na gestão financeira das empresas Para tanto foi preparado para você nesta seção mais um caso a ser resolvido sobre a nossa empresa em estudo Veja A partir dos dados apresentados do balanço no decorrer desta seção ajudaremos a organização Oruam Ottapots SA a identificar as fontes de financiamento a curto prazo não garantidas Determinaremos as fontes de financiamento a curto prazo sua posição no balanço patrimonial bem como o significado de cada fonte de financiamento de curto prazo na estrutura financeira e operacional da companhia Para esse caso será necessário identificarmos as fontes de financiamento a curto prazo sua posição e seu comportamento no balanço patrimonial fornecido pela companhia tais como duplicatas a receber fontes bancárias notas promissórias linhas de crédito como fontes não bancárias e commercial paper Com isso vamos ajudar a companhia Oruam agora a identificar e analisar as fontes de financiamento Vejam que nas duas primeiras seções estudamos alavancagem operacional e financeira Nesta seção estudaremos as fontes de financiamento a curto prazo não garantidas Tudo isso como parte integrante do processo de construção para a atividade prevista ao final desta unidade na qual você deverá apresentar um relatório sobre alavancagem financeira e operacional Vamos solucionar mais esse desafio Diálogo aberto U2 90 Fontes de financiamento e alavancagem Como vai aluno Avancemos em nossos estudos A partir de agora veremos as fontes de financiamento a curto prazo Você aprenderá a identificar as contas de curto prazo não garantidas duplicatas a pagar as fontes bancárias as notas promissórias as linhas de crédito o crédito rotativo as fontes não bancárias e o commercial paper bem como os conceitos e cálculos envolvidos Na seção anterior vimos que alavancagem financeira se refere à capacidade da organização de usar os encargos financeiros fixos para maximizar os efeitos do LAJIR sobre o lucro por ação LPA Agora vamos ao conteúdo desta seção Muito bem O que vem a ser fontes de financiamento a curto prazo não garantido Não sabe Tudo bem Primeiro você precisa compreender o que é financiamento a curto prazo São as obrigações que vencem num intervalo de até um ano e dão suporte a grande parte do ativo circulante da empresa como caixa duplicatas e estoque Já o financiamento a curto prazo não garantido são os recursos que a empresa consegue sem fornecer garantias Identificamos no balanço como operações de curto prazo do cotidiano das companhias contas a pagar fornecedores e despesas a pagar salários e impostos De acordo com Gitman 2006 as contas a pagar fornecedores são geradas através de compras de matériasprimas em conta corrente pois são as principais fontes de financiamento em curto prazo não garantidas Ao aceitar a mercadoria enviada pelo fornecedor o comprador concorda em pagar o valor exigido pelas condições da venda que são discriminadas na fatura ou nota fiscal Nesse caso as condições de crédito o período de crédito os descontos financeiros o período do desconto financeiro e as condições de recebimento são as características mais importantes da conta fornecedores ou duplicatas a pagar As condições de crédito apresentam o prazo de crédito o valor do desconto financeiro o período do desconto e do início do crédito Exemplo 315 líquido 30 fora o mês Todas as informações do período de crédito estão apresentadas no período do crédito de 30 dias o desconto financeiro de 3 o período do desconto de 15 dias e início do período do crédito o fim do mês Nesse caso a empresa deverá pagar até o dia 15 do mês seguinte com 3 de desconto Caso contrário poderá realizar o pagamento no dia 30 do mês seguinte sem o desconto Não pode faltar U2 91 Fontes de financiamento e alavancagem Falamos sobre contas a pagar basicamente representada pelos fornecedores e condições de créditos relacionadas Veremos agora despesas a pagar que são basicamente salários e impostos Essa categoria de contas são fontes espontâneas de financiamento de curto prazo são passivos gerados por serviços utilizados que ainda não foram pagos No caso dos impostos esses são pagos aos governos e não podem ser manipulados ou seja acumulados mas no caso dos salários apesar da legislação vigente existe certa margem para acumulação Como assim Como posso acumular salários Bem vejamos Ocorre da seguinte forma até certo ponto podemos acumular salários pois a empresa pode esticar o prazo de pagamento Dessa forma a empresa recebe um empréstimo dos funcionários sem juros que recebem seus salários após 30 dias da prestação dos serviços mais um prazo de alguns dias úteis na maioria dos casos Agora que você viu que existem como fontes de financiamento de curto prazo as contas a pagar representadas pelos fornecedores e as despesas a pagar representadas pelos salários e impostos apresentaremos também as fontes de empréstimos de curto prazo sem garantias que são bancos e notas promissórias Conforme ensina Ross 2002 a maneira mais comum de financiar um déficit temporário é recorrer a um empréstimo bancário sem garantia O exemplo mais comum desses empréstimos é o autoliquidável de curto prazo que sustentam as empresas nos picos sazonais com origens principalmente em aumento de Exemplificando A Oruam Ottapots SA comprou mercadorias no valor de R 3000000 em 20 de outubro e o fornecedor lhe ofereceu 315 30 dias líquidos a contar do final do mês Ao utilizar o desconto a companhia pagará R 2910000 até 15 de novembro economizando R 90000 Ou pagar no dia 3011 sem o desconto Faça você mesmo A Oruam Ottapots SA comprou mercadorias no valor de R 1500000 em 20 de novembro e o fornecedor lhe ofereceu 420 30 dias líquidos a contar do final do mês Ao utilizar o desconto quando a companhia pagará se liquidar a fatura até 20 de dezembro Haveria economia neste caso De quanto Sem o desconto poderia realizar o pagamento em qual data U2 92 Fontes de financiamento e alavancagem estoques e contas a receber À medida que as contas a receber e os estoques são transformados em caixa a empresa liquida os empréstimos Nesses casos os bancos podem liberar linhas de crédito Mas o que vem a ser uma linha de crédito A linha de crédito nada mais é do que um acordo entre o banco e a empresa em que ficam estipulados o volume de recursos e o período que esses recursos ficarão disponíveis à empresa como forma de empréstimo não garantido O banco após um prévio estudo decide fazer essa liberação para a empresa evitando que a cada necessidade ela venha a realizar um novo processo específico a cada liberação Naturalmente antes da liberação da linha é realizada uma relação de exigências e apresentações de documentos específicos que atestam a capacidade da empresa em saldar a eventual utilização dos recursos Geralmente os documentos solicitados são as demonstrações financeiras mais recentes em que são evidenciadas as receitas da empresa sua liquidez bem como as próprias movimentações da conta da empresa É claro que esses empréstimos são concedidos a partir de taxas de juros sobre os financiamentos que são formados por duas partes de uma parte básica e um prêmio pelo risco A taxa normalmente varia em função dos riscos que a empresa apresenta Quanto maior o risco maior o prêmio e viceversa O desempenho operacional da organização é observado pelo banco que pode suspender o crédito caso a empresa apresente modificações na operação dos negócios que venham a comprometer sua liquidez Outra restrição que pode ser exigida pelos bancos é a manutenção de saldos médios Nesse caso o custo do empréstimo se eleva pela necessidade da manutenção do saldo fazendo com que o volume à disposição da empresa fique menor Você se lembra o que é taxa nominal e taxa efetiva de um empréstimo Para relembrálo vamos ver o exemplo da empresa Éden SA que toma emprestados R 10000000 em uma linha préaprovada a uma taxa nominal de 3 ao mês Qual seria o custo mensal do empréstimo 3 3 003 003 x 100000 R 300000 100 Logo o custo mensal do empréstimo préaprovado nesse caso é de R 300000 por mês Mas e se o banco exigir um saldo médio de R 1000000 Qual será o custo efetivo do empréstimo Nesse caso o custo efetivo do empréstimo será calculado como segue Juros R 300000 valor efetivamente liberado de R 9000000 pois R 10000000 U2 93 Fontes de financiamento e alavancagem do empréstimo menos R 1000000 do saldo médio Assim estão sendo cobrados juros de R 300000 sobre um valor efetivamente liberado de R 9000000 Os juros cobrados são de 3000 x 100 00333 x100 333 90000 Logo os juros efetivos são 333 ao invés dos nominais 3 Estamos falando em curto prazo que são intervalos de tempo de até 1 ano Lembramos que no financiamento de curto prazo as contas que estão envolvidas são as do passivo circulante que você já estudou em contabilidade Nesse caso específico o financiamento de curto prazo ou seja através de origem de curto prazo tem como fonte o passivo circulante fornecedores salários impostos e financiamentos que mobilizam o ativo circulante principalmente estoques e contas a receber Assim o giro financeiro e operacional da empresa é financiado por fontes de curto prazo O ativo circulante será financiado pelo passivo circulante Está claro até aqui Assaf 2003 nos apresenta mais uma modalidade de financiamento de capital de giro das empresas que é o crédito rotativo Essas operações desenvolvemse através das resoluções do Banco Central do Brasil BACEN e têm entre seus principais encargos os juros e a comissão de abertura de crédito Normalmente é um pouco mais caro que uma linha de crédito préaprovada contudo é menos arriscada para o empresário que necessita dos recursos pois a disponibilidade desses recursos é garantida por um período maior de tempo normalmente por um ano Sem problemas até aqui Veremos agora sobre a nota promissória Você conhece ou já ouviu falar Pois bem a nota promissória é um instrumento de empréstimo de curto prazo não garantido Ela estabelece as condições do empréstimo que incluem o prazo do empréstimo a data do vencimento e a taxa de juros a ser cobrada A taxa envolvida geralmente é a interbancária que é a menor taxa de juros cobrada sobre empréstimos Para finalizar veremos agora o commercial paper Nada mais são que notas promissórias a curto prazo não garantidas emitidas por grandes empresas com sólida posição financeira A vantagem para a empresa emitente do commercial paper é que o custo financeiro é inferior à taxa de empréstimo bancário resultando em vantagem para a empresa emitente Os juros pagos pelo emitente são determinados pelo valor do desconto e pelo tempo decorrido até a data do vencimento São vendidos diretamente aos compradores ou através de distribuidores de valores U2 94 Fontes de financiamento e alavancagem Exemplificando A Companhia Sesiom SA empresa do ramo de alumínio emite commercial paper notas promissórias comerciais no valor de R 200000000 com o prazo de 90 dias por 190000000 Ao final do prazo de 90 dias o comprador do título recebe R 200000000 sendo que investiu R 190000000 Foram pagos juros de R 4000000 sobre uma aplicação de R 190000000 Portanto foi paga uma taxa efetiva de 400000001900000 x 100 211 no período O comprador do commercial paper recebe juros conforme demonstrado no exemplo abaixo A taxa nominal pela qual as grandes empresas captam os recursos via commercial paper são geralmente inferiores às taxas básicas interbancárias prime rate mas o custo geral pode chegar a ser superior ao de um empréstimo bancário quando são incluídos nos cálculos os custos adicionais como as comissões pagas na obtenção de crédito para apoiar o título e comissões para obtenção de boa colocação na avaliação do título por empresas especializadas em classificação de riscos Assimile Fontes de financiamento de curto prazo não garantidas são fornecedores ou duplicatas a pagar despesas a pagar que são basicamente salários e impostos as notas promissórias as linhas de crédito o crédito rotativo e o commercial paper Caso você queira saber mais sobre o commercial paper no Brasil indico a dissertação de mestrado de Leandro Josias Sathler Berbert do instituto COPPEAD da Universidade Federal do Rio de Janeiro BERBERT Leandro Josias Sathler O Mercado de Commercial Papers no Brasil 2010 51 f Dissertação Mestrado em Administração Universidade Federal do Rio de Janeiro Instituto COPPEAD de Administração Rio de Janeiro 2010 Disponível em httpwwwcoppeadufrjbrupload publicacoesLeandroBerbertpdf Acesso em 7 dez 2015 Pesquise mais U2 95 Fontes de financiamento e alavancagem Financiamento tipo Fonte Custo Contas características Fontes espontâneas Contas a pagar Fornecedores Sem custo Salários e impostos Fontes bancárias Notas Promissórias Bancos comerciais Taxa interbancária mais prêmio Promissória Linhas de crédito Bancos comerciais Taxa interbancária mais prêmio mais saldo médio Limite de empréstimo Crédito rotativo Bancos comerciais Taxa interbancária mais prêmio mais saldo médio mais taxa de reserva Contrato de linhas de crédito Fontes não bancárias Commercial Paper Bancos comerciais e distribuidoras de valores Abaixo da taxa interbancária Promissória a curto prazo não garantida emitida por grande empresa De acordo com Ross 2002 a administração financeira a curto prazo envolve ativos e passivos de curta duração Ativos e passivos circulantes resultam das atividades operacionais da empresa a curto prazo Reflita Fonte Elaborado pelo autor Quadro 24 Resumo das fontes de financiamento Dado o balanço patrimonial da Oruam Ottapots SA determinaremos as fontes de financiamento de curto prazo não garantidas Sem medo de errar U2 96 Fontes de financiamento e alavancagem Em nosso balanço podemos identificar como fontes de curto prazo não garantidas algumas contas que representam as obrigações que vencem num intervalo de até um ano formam o passivo circulante e dão suporte a grande parte do ativo circulante da empresa como caixa duplicatas e estoque Temos a conta Contas a pagar fornecedores gerada através de compras de matériasprimas em conta corrente que são as principais fontes de financiamento a curto prazo não garantidas Como fontes espontâneas temos a conta Fornecedores no valor de R 21750000 a conta Salários e Contribuições a pagar R 18810000 e a conta Impostos a recolher no valor de R 13680000 Essas contas de fontes espontâneas representam o financiamento que tem como origem as operações normais da empresa Como fontes bancárias temos as linhas de crédito em nosso balanço aparecem sobre a forma da conta Financiamentos no valor de R 42960000 Como a conta aparece no passivo circulante significa que o empréstimo é inferior a 1 ano Essa conta pode ser de qualquer das espécies de financiamento Ativo circulante 1888200 Passivo circulante 1322400 Disponibilidades 12000 Fornecedores 217500 Aplicações financeiras 579600 Financiamentos 429600 Contas a receber 736800 Impostos a recolher 136800 Estoques 559800 Salários e contribuições a pagar 188100 Realizável a longo prazo 539700 Dividendos a pagar 107100 Ativo permanente 2637600 Imposto de renda 243300 Exigível de longo prazo 563400 Financiamentos 563400 Patrimônio líquido 3179700 Total 5065500 Total 506550 Receita operacional 846000 Custo dos produtos vendidos 494700 Lucro bruto 351300 Despesas operacionais 203400 Vendas 102000 Administrativas e gerais 41400 Comissões 3600 Despesas financeiras 56400 Lucro operacional 147900 Imposto de renda 50286 Lucro líquido 97614 Fonte O autor Fonte O autor U2 97 Fontes de financiamento e alavancagem Atenção Identificamos no balanço como operações de curto prazo do cotidiano das companhias as contas contas a pagar fornecedores e despesas a pagar salários e impostos que também são conhecidas como fontes espontâneas Avançando na prática Pratique mais Instrução Desafiamos você a praticar o que aprendeu transferindo seus conhecimentos para novas situações que pode encontrar no ambiente de trabalho Realize as atividades e depois compareas com as de seus colegas Análise das fontes de financiamento de curto prazo 1 Competência geral Conhecer o processo de análise e planejamento de estrutura de capital para a tomada de decisão sobre investimentos 2 Objetivos de aprendizagem Conhecer as técnicas de gestão do custo de capital e fontes de financiamento e de análise de Investimento para apoio à tomada de decisão na gestão financeira das empresas 3 Conteúdos relacionados Fontes de financiamento a curto prazo posição no balanço patrimonial duplicatas a pagar fontes bancárias notas promissórias linhas de crédito crédito rotativo fontes não bancárias commercial paper de curto prazo disponível no mercado sendo os mais comuns o empréstimo autoliquidável as linhas de crédito e o crédito rotativo que podem ficar disponíveis a empresa como forma de empréstimo não garantido Como fontes bancárias podemos identificar as fontes nas companhias como notas promissórias linhas de credito e crédito rotativo Lembrese U2 98 Fontes de financiamento e alavancagem 4 Descrição da SP Dado o balanço da empresa Verdade SA determine as fontes de financiamento a curto e sua posição no balanço patrimonial bem como o significado de cada uma delas na estrutura financeira e operacional da companhia Determine também as fontes de financiamento a curto e sua posição no balanço patrimonial bem como o significado de cada uma delas na estrutura financeira e operacional da companhia Ativo circulante 6019500 Disponibilidades 30000 Aplicações financeiras 1449000 Contas a receber 1842000 Estoques 1339700 Realizável a longo prazo 1349250 Ativo permanente 6594000 Total 12670500 Passivo circulante 3306000 Fornecedores 543750 Financiamentos crédito rotativo 1074000 Impostos a recolher 342000 Salários e contribuições a Pagar 470250 Dividendos a pagar 267750 Imposto de renda 608250 Exigível de longo prazo 1408500 Financiamentos 1408500 Patrimônio líquido 7956000 Total 12670500 5 Resolução da SP No balanço da Verdade SA podemos identificar como fontes espontâneas de curto prazo não garantidas algumas contas que representam as obrigações que vencem num intervalo de até um ano formam o passivo circulante e dão suporte a grande parte do ativo circulante da empresa como caixa duplicatas e estoque Temos a conta Contas a pagar fornecedores gerada através de compras de matériasprimas em conta corrente necessárias às operações da companhia Como fontes espontâneas temos a conta Fornecedores no valor de R 54375000 a conta Salários e Contribuições a pagar no valor de R 470250 e a conta Impostos a recolher no valor de R 342000 Essas contas de fontes espontâneas representam o financiamento que tem como origem as operações normais da empresa Como fontes bancárias temos as linhas de crédito no balanço da empresa essas fontes aparecem na conta Financiamentos no valor de R 42960000 Como a conta aparece no passivo circulante significa que o empréstimo é inferior a 1 ano Nesse caso a espécie de financiamento de curto prazo disponível e utilizada foi o crédito rotativo modalidade de financiamento de capital de giro das empresas Operações que têm entre seus principais encargos os juros e a comissão de abertura de crédito são normalmente um pouco mais caras que uma linha de crédito préaprovada mas são menos arriscadas pois a disponibilidade desses recursos é garantida por um período maior de tempo normalmente um ano U2 99 Fontes de financiamento e alavancagem Crédito rotativo operações que se desenvolvem através das resoluções do Banco Central do Brasil BACEN e tem entre seus principais encargos os juros e a comissão de abertura de crédito Normalmente é um pouco mais caro que uma linha de crédito préaprovada mas é menos arriscada para o empresário que necessita dos recursos pois a disponibilidade desses recursos é garantida por um período maior de tempo normalmente um ano Lembrese Faça você mesmo Dado o balanço da empresa Caminho SA determine as fontes de financiamento a curto prazo sua posição no balanço patrimonial bem como o significado de cada uma delas na estrutura financeira e operacional da companhia Ativo circulante 3009750 Disponibilidades 15000 Aplicações financeiras 724500 Contas a receber 921000 Estoques 699750 Realizável a longo prazo 674625 Ativo permanente 3297000 Total 6335250 Passivo circulante 1653000 Fornecedores 271875 Financiamentos empréstimo autoliquidável 537000 Impostos a recolher 171000 Salários e contribuições a pagar 235125 Dividendos a pagar 133875 Imposto de renda 304125 Exigível de longo prazo 704250 Financiamentos 1978000 Patrimônio líquido 2000000 Total 6335250 U2 100 Fontes de financiamento e alavancagem 1 Os passivos espontâneos têm origem com as operações do dia a dia das companhias uma vez que são fontes de financiamento de curto prazo não garantidas e livres de juros As duas principais fontes de financiamento de curto prazo são I Crédito rotativo e contas a pagar II Contas a pagar e despesas a pagar III Commercial paper e despesas a pagar a A afirmativa I está correta b A afirmativa II está correta c A afirmativa III está correta d I e II estão corretas e I II e III estão corretas 2 Ao aceitar a mercadoria enviada pelo fornecedor o comprador concorda em pagar o valor exigido pelas condições da venda que são discriminadas na fatura ou nota fiscal Assinale a alternativa que representa duas características da conta fornecedores a Saldo de caixa e custo financeiro b Armazenamento e condições de recebimento c Período de crédito e os descontos financeiros d Desconto financeiro e impostos a pagar e Dividendos e condições de crédito 3 Dadas as condições de crédito 525 líquido 30 fora o mês Todas as informações estão apresentadas período de crédito desconto financeiro período de desconto e início do período de crédito Assinale a alternativa que apresenta as condições de crédito fornecidas Faça valer a pena U2 101 Fontes de financiamento e alavancagem a Período do crédito de 25 dias desconto financeiro de 5 período do desconto de 15 dias e início do período do crédito o fim do mês Nesse caso a empresa deverá pagar até o dia 15 do mês seguinte com 5 de desconto Caso contrário poderá realizar o pagamento no dia 25 do mês seguinte sem o desconto b Período do crédito de 25 dias desconto financeiro de 3 período do desconto de 25 dias e início do período do crédito o fim do mês Nesse caso a empresa deverá pagar até o dia 25 do mês seguinte com 3 de desconto Caso contrário poderá realizar o pagamento no dia 30 do mês seguinte sem o desconto c Período do crédito de 25 dias desconto financeiro de 5 período do desconto de 25 dias e início do período do crédito o fim do mês Nesse caso a empresa deverá pagar até o dia 25 do mês seguinte com 5 de desconto Caso contrário poderá realizar o pagamento no dia 30 do mês seguinte sem o desconto d Período do crédito de 30 dias desconto financeiro de 5 período do desconto de 25 dias e início do período do crédito o fim do mês Nesse caso a empresa deverá pagar até o dia 25 do mês seguinte com 5 de desconto Caso contrário poderá realizar o pagamento no dia 30 do mês seguinte sem o desconto e Período do crédito de 30 dias desconto financeiro de 5 período do desconto de 25 dias e início do período do crédito o fim do mês Nesse caso a empresa deverá pagar até o dia 25 do mês seguinte com 5 de desconto Caso contrário poderá realizar o pagamento no dia 25 do mês seguinte sem o desconto U2 102 Fontes de financiamento e alavancagem U2 103 Fontes de financiamento e alavancagem Seção 24 Ferramentas de financiamento Vamos retomar nossos estudos Com esta seção finalizamos mais uma unidade de ensino da disciplina de Análise de Investimentos e Fontes de Financiamento Então vamos retomar a situação da realidade profissional apresentada no início desta unidade de ensino Vimos ao longo do nosso estudo a companhia Oruam Ottapots SA empresa atuante no ramo de hortifruti que fornece morangos para redes especializadas de varejo nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro com o objetivo de tomarmos decisões que envolvam fontes de financiamento e alavancagem Nas 3 primeiras seções estudamos alavancagem operacional alavancagem financeira e fontes de financiamento sem garantia Dessa maneira seguimos em nossa construção no caminho de adquirir a competência geral de conhecer o processo de análise e planejamento de estrutura de capital para a tomada de decisão sobre investimentos bem como a competência técnica de conhecer as técnicas de gestão do custo de capital e fontes de financiamento e de análise de investimento para apoio à tomada de decisão na gestão financeira das empresas Nesta seção estudaremos as fontes de financiamento a curto prazo com garantia Identificaremos as fontes de financiamento a curto prazo com garantia suas características sua posição e seu comportamento no balanço patrimonial fornecido pela companhia tais como descontos de duplicatas a receber factoring alienação fiduciária alienação de estoques bem como empréstimos garantidos por estoques Continuaremos ajudando a companhia Oruam a identificar e analisar as fontes Tudo bem até aqui Então a partir dos dados apresentados no balanço no decorrer desta seção ajudaremos a organização Oruam Ottapots SA a identificar as fontes de financiamento de curto prazo que poderão ser utilizadas como garantias bem como outras alternativas existentes Determinaremos as fontes de financiamento a curto prazo e sua posição no balanço patrimonial bem como o significado de cada uma delas na estrutura financeira e operacional da companhia Diálogo aberto U2 104 Fontes de financiamento e alavancagem Continuaremos a ver as fontes de financiamento a curto prazo Você aprenderá a identificar as contas de curto prazo garantidas descontos de duplicatas a receber factoring alienação fiduciária alienação de estoques bem como empréstimos garantidos por estoque e conceitos e cálculos envolvidos Na seção anterior vimos as fontes de financiamento a curto prazo sem garantia duplicatas a receber fontes bancárias notas promissórias linhas de crédito bem como fontes não bancárias como commercial paper Primeiro você compreendeu o que é financiamento a curto prazo que são as obrigações que vencem num intervalo de até um ano e dão suporte a grande parte do passivo circulante da empresa como caixa duplicatas e estoque Também estudou o financiamento a curto prazo não garantido além de conhecer quais são os recursos que a empresa consegue sem fornecer garantias Identificamos no balanço as operações espontâneas de curto prazo do cotidiano das companhias as contas Contas a pagar fornecedores e Despesas a pagar salários e impostos Vimos também as fontes bancárias notas promissórias linhas de crédito crédito rotativo e o commercial paper fontes de financimento a curto prazo não garantidas e não bancárias Muito bem Como ensina Gitman 2006 as fontes de financiamento de curto prazo com garantia poderão ser utilizadas após esgotadas as fontes de financiamento a curto prazo sem garantias Neste caso ao usarmos as fontes de empréstimos de curto prazo com garantia alguns ativos específicos são utilizados como garantia de dívida Mas o que vem a ser uma garantia Você sabe Sabe quais suas características Garantia é um ativo O que é ativo Nesse momento com certeza você já sabe mas não custa recordar Ativo é um bem ou direito Então a garantia é um ativo que como o próprio nome indica garante a dívida ou seja no caso das obrigações contratadas não serem honradas aquele que concede o empréstimo poderá executar a garantia e dessa maneira não sofrer prejuízo como credor da dívida Ficou claro Vamos dar um exemplo do cotidiano Você comprou um veículo de forma financiada Muito provavelmente esse financiamento é uma alienação fiduciária O que isso significa Significa que o veículo que você usa está alienado você tem o direito de uso mas o proprietário é aquele que realizou o empréstimo sendo o próprio bem o carro a garantia do empréstimo Você só se torna proprietário de fato após a quitação da dívida até lá o bem estará alienado Caso fique devendo o bem é resgatado como forma de quitação do saldo devedor da dívida contratada Não pode faltar Lembrese que ao final da unidade 2 você apresentará um produto relacionado à alavancagem financeira e operacional U2 105 Fontes de financiamento e alavancagem Ross 2002 aponta que as garantias de empréstimos a curto prazo normalmente envolvem contas a receber ou estoques Por quê Porque se essas garantias precisarem ser executadas poderão ser convertidas em caixa de maneira mais rápida que ativos não circulantes como imóveis e veículos por exemplo Dessa maneira os fornecedores dos empréstimos de curto prazo com garantia preferem os ativos que tenham duração próxima do empréstimo uma vez que podem ser convertidos em caixa de maneira muito mais rápida que ativos permanentes São os bancos comerciais e as financiadoras que oferecem esse tipo de empréstimo Os bancos comerciais são instituições financeiras privadas ou públicas que têm como objetivo principal proporcionar suprimento de recursos necessários para financiar a curto e a médio prazos o comércio a indústria as empresas prestadoras de serviços as pessoas físicas e terceiros em geral A captação de depósitos à vista livremente movimentáveis é atividade típica do banco comercial o qual pode também captar depósitos a prazo Deve ser constituído sob a forma de sociedade anônima e na sua denominação social deve constar a expressão Banco Resolução CMN 2099 de 1994 Já as financiadoras segundo Gitman 2006 são instituições de empréstimo que só realizam as disponibilizações dos recursos mediante garantias Uma informação importante sobre as financiadoras é que elas não são como os bancos e dessa maneira não podem receber depósitos A característica mais marcante dos empréstimos de uma forma geral é que o credor deseja receber os pagamentos previstos e não executar a dívida A existência de garantias não reduz e não exerce efeito o risco elas podem diminuir as perdas em caso do não pagamento das dívidas por parte do devedor Os juros cobrados nesse tipo de empréstimo curto prazo com garantias são superiores aos de curto sem garantia não são considerados como menos arriscados por parte do credor e também são mais trabalhosos para esses Assim a forma de compensação empregada pela credora vem como juros mais altos e ou uma comissão de serviço Vamos ver agora as maneiras contas e operações envolvidas nas operações de empréstimos de curto prazo com garantia Abordaremos a seguir o desconto de contas a receber o factoring o uso de estoques como garantia e empréstimos garantidos por recibo de depósito Começaremos pelo desconto de contas a receber Por elas serem geralmente muito líquidas ou seja facilmente convertidas em dinheiro as contas a receber são usadas frequentemente como garantias relacionadas a empréstimos de curto prazo Funciona da seguinte maneira ao solicitar o empréstimo tendo as contas a receber como garantia o credor o banco responsável pelo empréstimo faz rol Você sabe o que é um rol Rol é uma relação ordenada de informações No caso de contas a receber o banco ordena essas informações por data e valores e seleciona as que ele julga aceitáveis como garantias Os valores correspondentes U2 106 Fontes de financiamento e alavancagem Exemplificando O banco Olecram SA está analisando a carteira de contas a receber da Oruam para determinar a garantia A carteira de contas a receber possui as seguintes informações todas as contas a receber a idade das contas a receber e o prazo de recebimento A Oruam concede as seguintes condições de crédito aos clientes 510 líquido 30 fora o mês Conforme Tabela 27 abaixo Primeiro vamos traduzir o que significa os parâmetros 510 líquido 30 fora o mês O número 5 significa o percentual de desconto logo nesse caso específico 5 a ser descontado do valor da compra caso a empresa pague dentro do tempo de crédito concedido Fonte Adaptada de Gitman 1987 Tabela 27 Uma das carteiras de contas a receber Oruam Contas a receber Clientes Contas a receber Idade das contas em dias desde o início do período de crédito Período médio de pagamento A R 1000000 20 dias 35 dias B R 800000 5 dias 60 dias C R 1500000 50 dias 45 dias D R 400000 14 dias 30 dias E R 300000 70 dias 60 dias F R 600000 10 dias 20 dias G R 1400000 3 dias 10 dias H R 1100000 23 dias 10 dias I R 300000 45 dias 45 dias às garantias são percentuais aplicados sobre os valores das contas a receber a fim de diminuir a avaliação da garantia e também os riscos associados às garantias como devolução de mercadorias e abatimentos sobre as vendas Feita todas essas avaliações o credor libera até no máximo 90 do valor das contas selecionadas como aceitáveis O credor protegerá seus direitos sobre as garantias ou seja sobre as contas a receber registrando um direito legal de forma pública sobre o ativo U2 107 Fontes de financiamento e alavancagem O número 10 significa que a empresa tem até o dia 10 do mês posterior ao da compra para realizar o pagamento com o desconto concedido O número 30 significa que foi concedido à empresa realizar o pagamento em até 30 dias a contar da compra Nesse caso após o prazo de desconto citado anteriormente perdese o desconto Se a compra foi realizada em 20102015 a empresa pode pagar com desconto de 5 até o dia 10 de novembro e sem o desconto até o dia 20112015 Ao avaliar a carteira para concessão do crédito e seleção dos títulos que serão utilizados como garantia o banco Olecram realiza as seguintes avaliações primeiro verifica dentro da carteira os títulos que estão vencidos Uma vez que a concessão de crédito é de 30 dias os títulos C E e I são eliminados da relação de títulos a serem utilizados como garantia O segundo passo é analisar o padrão histórico de pagamentos O banco decide eliminar o cliente B que embora ainda não tenha o título vencido leva 60 dias em média para efetuar os pagamentos Dessa maneira o banco não irá utilizar esse título como garantia Eliminando as contas a receber títulos B C E e I o banco tem R 4500000 de títulos aceitáveis dos clientes A D F G e H ou seja R 4500000 como garantias de contas a receber O banco decide realizar um ajuste de 5 para se prevenir de devoluções ou descontos Assim a garantia reduzse para R 4275000 que é o resultado de R 4500000 5 Após determinar os títulos aceitáveis e realizar o ajuste o banco decide realizar o empréstimo num percentual de 85 do saldo da garantia Logo o banco emprestará R 3633750 que é o resultado de R 4275000 15 Faça você mesmo Sendo você funcionário do banco Olecram SA estude a possibilidade da concessão de empréstimo de curto prazo com garantia utilizando como garantia a carteira da Tabela 27 e verifique se realizará a indicação para o empréstimo e em caso positivo sob quais condições Saiba que a Oruam concede as seguintes condições de crédito aos clientes 210 líquido 30 fora o mês U2 108 Fontes de financiamento e alavancagem Até aqui você acompanhou Então está bem Vamos em frente Bom geralmente os clientes não são avisados que suas contas foram dadas em garantia de empréstimos Nesses casos o tomador do empréstimo a empresa que deu as contas em garantia é o responsável por receber os pagamentos dos clientes e repassar os valores ao credor o banco que realizou o empréstimo Isso significa que os descontos serão feitos sem notificação Caso haja notificação o cliente é avisado que deverá realizar os pagamentos diretamente aos credores O desconto de contas a receber possui custos elevados pois são cobrados percentuais de até 5 acima da taxa básica e comissões de até 3 Veremos agora o factoring Começaremos definindo quem opera com o factoring Quem opera são empresas de fomento comercial que compram as contas a receber das empresas chamada de factor Existem bancos e financiadoras que também operam com factoring Essas operações assemelhamse a empréstimos de curto prazo usando contas a receber como garantia Como funcionam as operações de factoring Funcionam da seguinte maneira o factor seleciona as contas que na avaliação dele possuem um risco apropriado e notifica os clientes das contas que realizam os pagamentos diretamente ao factor Caso a conta a receber não seja paga pelo cliente o factor ficará no prejuízo dessa forma ele assume o risco de crédito da operação O factor pagará à empresa nas datas dos pagamentos dos clientes Essas operações têm um custo que são comissões descontadas sobre os valores cobrados e variam entre 1 e 3 Existem as possibilidades de adiantamentos que possuem um custo associado podendo chegar a 4 acima da taxa básica Apesar do custo elevado das operações de factoring existe a vantagem para o empresário de não se preocupar com as Contas a receber Clientes Contas a receber Idade das contas em dias desde o início do período de crédito Período médio de pagamento J R 10000000 20 dias 35 dias K R 8000000 5 dias 60 dias L R 15000000 50 dias 45 dias M R 4000000 14 dias 30 dias N R 3000000 70 dias 60 dias Fonte Adaptada de Gitman 1987 Tabela 28 Uma carteira de contas a receber da Oruam U2 109 Fontes de financiamento e alavancagem questões de pagamento por parte do cliente uma vez que o recebimento é garantido pelo factor Agora você verá outra garantia de empréstimo de curto prazo que são os estoques Ao lado das contas a receber os estoques são bastante utilizados como garantia de empréstimos de curto prazo São avaliados para garantia pelo seu valor de mercado Tem como característica principal sua liquidez ou seja a facilidade de ser vendido para saldar as obrigações dos empréstimos Claro que dependerá das características dos produtos a serem dados em garantia como perecividade e mercado Outra possibilidade para o uso do estoque como garantia é a vinculação flutuante ou seja o direito sobre os estoques de forma generalizada e não sob itens específicos Nesses casos os valores emprestados são de no máximo 50 pela avaliação contábil e os valores cobrados são de até 5 acima da taxa básica que no Brasil corresponde à taxa de juros de longo prazo TJLP Os estoques também podem ser alienados Nesses casos temos os empréstimos com alienação de estoques que são feitos geralmente com veículos e máquinas logo bens duráveis facilmente identificáveis por números de série Os valores liberados podem chegar a 100 O banco ou financeira credora tem o direito sobre os bens registrados através de direito de alienação sobre os bens financiados A última modalidade que veremos de empréstimo de curto prazo com garantia são os empréstimos garantidos por recibo de depósito Nessa modalidade de empréstimo o credor assume o controle físico do armazenamento do estoque dado em garantia O tomador recebe até 90 do valor da avaliação do estoque e paga juros de até 5 superiores a taxa básica e a taxa de armazenamento de até 5 A liberação da mercadoria só ocorre com a autorização do credor Assimile Fontes de financiamento de curto prazo garantidas são descontos de duplicatas a receber factoring alienação fiduciária alienação de estoques e empréstimos garantidos por estoques As fontes de financiamento de curto prazo garantidas são ativos circulantes das companhias basicamente constituídos de duplicatas a receber e estoques Reflita U2 110 Fontes de financiamento e alavancagem Caso você queira saber mais sobre o factoring indico o artigo acadêmico da Revista de Negócios ALVEZ LCO SILVA MC SIQUEIRA JRM Factoring Uma opção das Micros e Pequenas Empresas aos Custos Financeiros de Inadimplência e Gerenciais Revista de Negócios Blumenau v 13 n 4 p 11 26 outdez 2008 Disponível em wwwspellorgbrdocumentos download5627 Acesso em 9 dez 2015 Pesquise mais Fontes de financiamento de curto prazo com garantia Contas a receber como garantia 1 Desconto Bancos comerciais e financiadoras 2 a 5 acima da taxa básica mais comissões de até 3 Adiantamento de 50 a 90 do valor da garantia Contas a receber selecionadas usadas como garantia Esperase que o tomador remeta o pagamento assim que as contas descontadas sejam pagas Operação feita sem notificação 2 Factoring Factors bancos comerciais e financiadoras Deságio de 1 a 3 do valor de face das contas vendidas Juros de 2 a 4 acima da taxa básica sobre os adiantamentos Contas a receber selecionadas vendidas com deságio Os riscos de crédito são transferidos ao factor Estoques como garantias Vínculos flutuantes Bancos comerciais e financiadoras 3 a 5 acima da taxa básica Adiantamento de menos de 50 do valor da garantia Um empréstimo com garantia geral de estoques Feito quando uma empresa tem estoque estável de uma variedade de itens não muito caros Quadro 25 Resumo das fontes de financiamento de curto prazo garantidas U2 111 Fontes de financiamento e alavancagem Fonte Gitman 2006 Fonte O autor Alienação Subsidiárias financeiras de indústrias bancos comerciais e financiadoras Pelo menos 2 acima da taxa básica Adiantamento de 80 a 100 do custo da garantia Empréstimo garantido por produtos automotivos bens duráveis de consumo e bens industriais relativamente caros e que podem ser identificados por um número de série A garantia permanece em poder do tomador que deve remeter o resultado da venda dos produtos ao credor Recibos de depósito Bancos comerciais e financiadoras De 3 a 5 acima da taxa básica mais comissão de armazenagem de a 3 Adiantamento de 75 a 90 do valor da garantia Os estoques utilizados em garantia são mantidos sob o controle do credor em um armazém terminal ou de campo Um terceiro uma cia de armazenamento guarda o estoque em nome do credor e só o libera com a aprovação do credor Sem medo de errar Dado o balanço patrimonial da Oruam Ottapots S determine as fontes de financiamento de curto prazo garantidas Ativo circulante 1888200 Passivo circulante 1322400 Disponibilidades 12000 Fornecedores 217500 Aplicações financeiras 579600 Financiamentos 429600 Contas a receber 736800 Impostos a recolher 136800 Estoques 559800 Salários e contribuições a pagar 188100 Realizável a longo prazo 539700 Dividendos a pagar 107100 Ativo permanente 2637600 Imposto de renda 243300 Total 5065500 Exigível de longo prazo 563400 Financiamentos 563400 Patrimônio líquido 3179700 Total 5065500 U2 112 Fontes de financiamento e alavancagem Nos estoques como garantia a alienação é um empréstimo garantido por produtos automotivos bens duráveis de consumo e bens industriais relativamente caros e que podem ser identificados por um número de série A garantia permanece em poder do tomador que deve remeter o resultado da venda dos produtos ao credor Lembrese Prezado aluno como estamos tratando de ferramentas de financiamento mais especificamente de fontes de financiamento de curto prazo com garantias para resolver essa atividade você deverá procurar seguir alguns passos Passo 1 Num primeiro momento identifique no balanço mais especificamente no ativo as contas que podem ser transformadas em caixa em até um ano Desta forma seu foco de observação neste momento é o ativo circulante Passo 2 Identifique as contas do ativo circulante que são resultado das operações da empresa e que podem ser usadas como garantias de empréstimos financiamentos de curto prazo Passo 3 Analise as contas apresentadas e o contexto financeiro da organização Aponte em que situação esses empréstimos garantidos deverão ser utilizados Passo 4 Dentro das modalidades disponíveis de financiamentos quais se enquadram e as que não enquadram no caso específico da empresa estudada Explique e justifique Atenção No balanço identificamos as contas do ativo circulante utilizadas como garantias a empréstimos de curto prazo que são as contas a receber clientes e os estoques U2 113 Fontes de financiamento e alavancagem Avançando na prática Pratique mais Instrução Desafiamos você a praticar o que aprendeu transferindo seus conhecimentos para novas situações que pode encontrar no ambiente de trabalho Realize as atividades e depois compareas com as de seus colegas Avaliação das fontes de financiamento de curto prazo com garantia 1 Competência geral Conhecer o processo de análise e planejamento de estrutura de capital para a tomada de decisão sobre investimentos 2 Objetivos de aprendizagem Conhecer as técnicas de gestão do custo de capital e fontes de financiamento e de análise de Investimento para apoio à tomada de decisão na Gestão Financeira das empresas 3 Conteúdos relacionados Ferramentas de financiamento com garantia a curto prazo duplicatas factoring alienação fiduciária 4 Descrição da SP Dado o balanço da empresa Law SA que comercializa veículos determine as garantias a curto prazo e sua posição no balanço patrimonial bem como o significado de cada uma delas na estrutura financeira e operacional da companhia Determinaremos as garantias a curto e sua posição no balanço patrimonial bem como o significado de cada uma delas na estrutura financeira e operacional da companhia Ativo circulante 3009750 Disponibilidades 15000 Aplicações financeiras 724500 Contas a receber 921000 Estoques 669850 Realizável a longo prazo 679400 Ativo permanente 3325500 Total 6335250 Passivo circulante 1653000 Fornecedores 271875 Financiamentos crédito rotativo 537000 Impostos a recolher 171000 Salários e contribuições a pagar 235125 Dividendos a pagar 133875 Imposto de renda 304125 Exigível de longo prazo 704250 Financiamentos 704250 Patrimônio líquido 3978000 Total 6335250 U2 114 Fontes de financiamento e alavancagem Nos Estados Unidos o factor é considerado uma instituição financeira Como vimos no Brasil é uma empresa de fomento comercial Lembrese Faça você mesmo Dado o balanço da empresa Mais Varejo SA determine as garantias de financiamento a curto prazo sua posição no balanço patrimonial bem como o significado de cada uma delas na estrutura financeira e operacional da companhia 5 Resolução da SP No balanço da Law SA podemos identificar como garantias para financiamentos de curto prazo as contas do ativo circulante contas a receber clientes geradas através da venda dos produtos comercializados pela empresa em conta corrente necessárias para as operações da companhia no valor de R 921000 e os estoques no valor de R R 66985000 sendo que representam os direitos convertíveis em caixa num intervalo de até um ano fazem parte do ativo circulante e representam as operações da empresa Esses dois ativos de curto prazo contas a receber e estoques podem ser usados como garantias para operações de financiamento de curto prazo Deverão ser utilizadas somente quando as fontes de financiamento de curto prazo não garantidas não forem suficientes e para cobrirem necessidades de caixa em momentos específicos Dessa maneira a conta Contas a receber no valor de R 92100000 pode ser usada como garantia para operações de desconto ou operações de factoring em banco comercial financiadora No caso da conta Estoques no valor de R 66985000 ela não pode ser usada como garantia para diversas operações de financiamento de curto prazo como operações de vínculos flutuantes ou seja um direito sobre os estoques pois nesse caso os estoques não são de item com valores baixos A modalidade da alienação se enquadra aqui pois o produto comercializado é um bem durável e dessa maneira a empresa poderá realizar a alienação dos veículos como forma de financiamento A empresa Law SA com o seu produto veículos não pode usar os estoques como garantia de empréstimos de curto prazo realizando operações de recibos de depósito pois no caso os bens são de consumo duráveis cuja melhor operação é a alienação U2 115 Fontes de financiamento e alavancagem 1 A garantia é um ativo que como o próprio nome indica garante a dívida ou seja no caso das obrigações contratadas não serem honradas aquele que concede o empréstimo poderá executar a garantia e dessa maneira não sofrer prejuízo como credor da dívida As fontes de financiamento de curto prazo com garantia poderão ser utilizadas após esgotadas as fontes de financiamento I De curto prazo sem garantias II A longo prazo com capital próprio III A longo prazo com capital de terceiros a Somente I está correta b Somente II está correta c Somente III está correta d I e II estão corretas e I II e III estão corretas Faça valer a pena Ativo circulante 2009750 Disponibilidades 15000 Aplicações financeiras 524500 Contas a receber 621000 Estoques 849250 Realizável a longo prazo 674625 Ativo permanente 2650875 Total 5335250 Passivo circulante 1153000 Fornecedores 271875 Financiamentos empréstimo autoliquidável 237000 Impostos a recolher 171000 Salários e contribuições a pagar 135125 Dividendos a pagar 133875 Imposto de renda 204125 Exigível de longo prazo 704250 Financiamentos 978000 Patrimônio líquido 1347000 Total 5335250 U2 116 Fontes de financiamento e alavancagem 2 Os fornecedores dos empréstimos de curto prazo com garantia preferem os ativos que tenham duração próxima do empréstimo uma vez que podem ser convertidos em caixa de maneira muito mais rápida que ativos permanentes Nesse caso marque dois ativos utilizados como garantia em empréstimos de curto prazo a Ações e realizáveis a longo prazo b Contas a receber e estoques c Disponibilidades e os terrenos d Terrenos e veículos e Caixa e bancos 3 Você comprou um veículo de forma financiada Muito provavelmente esse financiamento é uma alienação fiduciária o que significa que o veículo que você usa está alienado Assinale a alternativa que caracteriza a alienação fiduciária a Você tem o direito de uso e é o proprietário do carro Caso fique devendo o bem é resgatado como forma de quitação do saldo devedor da dívida contratada b Você tem o direito de uso mas o proprietário é aquele que realizou o empréstimo sendo o próprio bem o carro a garantia do empréstimo Você só se torna proprietário de fato após a quitação da dívida Caso fique devendo você garante o empréstimo com outros bens além do carro c Você tem o direito de uso mas o proprietário é aquele que realizou o empréstimo sendo o próprio bem o carro a garantia do empréstimo Você só se torna proprietário de fato após a quitação da dívida Caso fique devendo o bem é resgatado como forma de quitação do saldo devedor da dívida contratada d Você não tem o direito de uso mas é o proprietário do bem o carro que é a garantia do empréstimo Você só tem o direito de uso após a quitação da dívida Caso fique devendo o bem é resgatado como forma de quitação do saldo devedor da dívida contratada e Você não tem o direito de uso mas é o proprietário do bem o carro que é a garantia do empréstimo Você só tem o direito de uso após a quitação da dívida Caso fique devendo o bem não é resgatado como forma de quitação do saldo devedor da dívida contratada U2 117 Fontes de financiamento e alavancagem Referências DEBASTIANI Carlos Alberto Russo Felipe Augusto Avaliando empresas e investindo em ações São Paulo Novatec 2008 ISHIKAWA Sérgio Mellagi Filho Armando Mercado financeiro e de capitais 2 ed São Paulo Editora Atlas 2003 KERR Roberto Borges Mercado financeiro e de capitais 7 ed Rio de Janeiro Pearson 2011 PINHEIRO Carlos Alberto Orge Introdução a finanças e mercado de capitais 4 ed São Paulo Ciência Moderna 2011 PINHEIRO Juliano Lima Mercado de capitais Fundamentos e técnicas 7 ed São Paulo Atlas 2014 ROSS Stephen A Westerfield Randolph W Administração financeira 10 ed Rio de Janeiro Mc Graw Hill 2015 TEIXEIRA Umberlina Cravo Fundamentos do mercado de capitais 3 ed São Paulo Atlas 2011 Custo de capital Unidade 3 TAXAS DE RETORNOS LUCRATIVIDADE E SENSIBILIDADE FINANCEIRA Como vai aluno Seja bemvindo à continuação de nossos estudos Nesta unidade de ensino vamos estudar taxas de retornos lucratividade e sensibilidade financeira Ao final desta você terá conhecimento sobre taxa média de retorno conceitos e cálculos envolvidos período de payback e retornos conceitos e cálculos envolvidos valor presente líquido VPL conceitos e cálculos envolvidos e a taxa interna de retorno conceitos e sua relação com o custo de capital bem como os cálculos envolvidos Ao término desta unidade você conhecerá as taxas de retornos lucratividade e sensibilidade financeira conhecendo assim o processo de análise e planejamento de estrutura de capital para a tomada de decisão sobre investimentos bem como dando mais um passo no conhecimento das técnicas de gestão do custo de capital e fontes de financiamento e de análise de investimento para apoio à tomada de decisão na gestão financeira das empresas Iniciaremos os estudos apresentando a seguinte situação da realidade profissional A Companhia Omaru S A que atua no ramo de alimento semiprocessado tem como clientes lanchonetes em uma grande cidade brasileira Ela tomará decisões a respeito de implantações de projetos de investimento baseando se nas informações financeiras disponíveis na organização No decorrer desta unidade ajudaremos a organização Omaru SA a tomar decisões que envolvam taxas de retornos lucratividade e sensibilidade financeira Convite ao estudo U3 120 Taxas de retornos lucratividade e sensibilidade financeira A partir dos dados das demonstrações financeiras apresentadas veremos o estudo da taxa média de retorno analisando os conceitos e cálculos envolvidos o período de payback e retornos conceitos e cálculos envolvidos veremos o valor presente líquido VPL conceitos e cálculos envolvidos e encerrando a unidade estudaremos a taxa interna de retorno com seus conceitos sua relação com o custo de capital e cálculos envolvidos Ao término da unidade você deverá entregar como produto uma análise de valor presente líquido VPL U3 121 Taxas de retornos lucratividade e sensibilidade financeira Seção 31 Taxas médias de retorno Vamos retomar o caso da Companhia Omaru SA que atua no ramo de alimento semiprocessado tendo como clientes lanchonetes em uma grande cidade brasileira Com base em informações financeiras tomará decisões a respeito de implantações de projetos de investimento tendo como base informações financeiras disponíveis na organização A companhia levantou as seguintes demonstrações financeiras provenientes da implantação de uma planta para processamento de polpa de fruta Diálogo aberto Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Receita operacional 900000 1000000 800000 700000 600000 Despesas 566667 550000 533333 400000 400000 Fluxo de caixa antes do imposto 333333 450000 266667 300000 200000 Depreciação 200000 200000 200000 200000 200000 Lucro antes do imposto 133333 250000 66667 100000 0 Imposto de renda 33333 62500 16667 100000 0 Lucro líquido 100000 187500 50000 75500 0 Fonte O autor Tabela 31 Receitas e despesas anuais projetadas para cálculo da taxa média contábil de retorno Além das informações apresentadas nas demonstrações contábeis acima sabemos que o investimento inicial do projeto analisado é de R 100000000 e tem uma vida útil de cinco anos estando totalmente depreciada ao término desse período quando estará sucateada devendo ser substituída sendo a taxa do imposto de renda de 25 A taxa exigida para aprovação do projeto é de 14 U3 122 Taxas de retornos lucratividade e sensibilidade financeira Não pode faltar Tomando a Companhia Omaru SA como objeto de estudo você calculará a taxa média de retorno ou retorno contábil médio em três etapas Na primeira etapa obterá o lucro líquido médio que é igual ao fluxo líquido de caixa menos a depreciação e o imposto de renda Na segunda etapa determinará o investimento médio e na terceira etapa obterá o retorno contábil médio Após as três etapas calculadas e discutidas concluiremos a seção com a análise do método da taxa média de retorno vendo como o método de avaliação econômica de investimento é utilizado como critério para aceitar ou rejeitar o projeto em análise Você sabe o que é taxa média de retorno Começaremos então definindo esse método de avaliação econômica de investimento Segundo Ross 2002 o retorno contábil médio é o quociente entre o lucro médio do projeto após o imposto de renda e o valor contábil do investimento ao longo da existência do projeto A taxa média de retorno ou retorno contábil médio é uma técnica não sofisticada de análise econômica de investimentos e possui basicamente três deficiências A primeira não considera o valor do dinheiro no tempo e por isso é considerada uma técnica não sofisticada A segunda ao invés de fluxos de caixa antes de impostos e depreciação a base utilizada para realizar a aplicação do método da taxa média de retorno são os dados contábeis do investimento e o lucro líquido A terceira um prazo de retorno arbitrário e nenhuma referência ou orientação a respeito de uma taxa de retorno desejada ou ideal Essas são as deficiências técnicas e teóricas importantes deste método Como vantagem podemos apontar sua facilidade de aplicação em função dos dados contábeis serem obtidos rapidamente nas organizações Apesar das limitações técnicas esse método é utilizado como complemento aos demais auxiliando nas tomadas de decisão sobre investimentos das organizações Para compreendermos e aplicarmos o método partimos da informação inicial de uma análise de projeto de um investimento inicial de R 120000000 para compra de veículos a serem utilizados na limpeza pública Investimento esse em um caminhão necessário à prestação do serviço mencionado no projeto e com isso o serviço será prestado por um período de cinco anos A projeção para as receitas e despesas do projeto da empresa Sigma4 SA é apresentada na Tabela 32 abaixo Ao final do período os veículos estarão inutilizados sendo a taxa do imposto de renda de 25 U3 123 Taxas de retornos lucratividade e sensibilidade financeira Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Receita operacional 950000 950000 850000 750000 650000 Despesas 500000 500000 500000 450000 350000 Fluxo de caixa antes do imposto 450000 450000 350000 300000 300000 Depreciação 240000 240000 240000 240000 240000 Lucro antes do imposto 210000 210000 110000 60000 60000 Imposto de renda 52500 52500 27500 15000 15000 Lucro líquido 157500 157500 82500 45000 45000 Fonte O autor Tabela 32 Receitas e despesas anuais projetadas para cálculo da taxa média de retorno da empresa Sigma 4 E agora o que faremos Faremos o seguinte Examinaremos cuidadosamente a Tabela 32 Precisamos analisar com atenção os fluxos de caixa estimados Estima se que ao entrarem em operação os caminhões obterão uma receita de vendas ao ano de R 120000000 ao longo dos próximos cinco anos No primeiro ano após deduzidas as despesas o fluxo de caixa antes do imposto de renda será de R 45000000 O fluxo de caixa para o segundo ano é estimado em R 45000000 para o terceiro em R 35000000 para o quarto ano em R 30000000 e para o quinto e último ano do projeto em R 30000000 Para calcularmos a taxa média de retorno do projeto dividiremos o lucro líquido médio pelo valor médio do investimento efetuado Faremos isso em três etapas Primeira etapa determinação do lucro líquido médio Tudo bem mas o que é o lucro líquido médio Não sabe É a média dos lucros líquidos ou seja a soma dos lucros líquidos de todos os anos do projeto dividido pelo número de anos do projeto Mas para chegarmos ao lucro líquido temos de realizar algumas operações Quais Precisamos realizar o passo a passo das operações do DRE conforme apresentado no Tabela 31 Explicaremos primeiro as etapas para obtenção do lucro líquido Para calcularmos o lucro líquido de qualquer ano basta pegarmos o fluxo líquido de caixa e subtrair a depreciação e o imposto de renda Sabemos que o projeto tem cinco anos de vida pois ao final desse período os veículos estarão completamente sucateados O investimento inicial será de R 120000000 e terá valor nulo em cinco anos R 000 Por que será nulo ao final de cinco anos Porque os veículos entrarão em desgaste físico Estarão inutilizados após tantos anos de uso Mas e como a empresa recupera os valores investidos Recupera através da depreciação Lembrase da contabilidade Não A legislação também prevê através da depreciação linear a recuperação dos valores U3 124 Taxas de retornos lucratividade e sensibilidade financeira investidos nos veículos Nesse caso específico da Sigma4 SA realizaremos a depreciação linear em cinco anos Depreciação está amparada legalmente Como ocorre Da seguinte maneira Investimento inicial de R 120000000 Depreciação em cinco anos Depreciação anual Valor do bem 1200000 240000 ao ano Anos de vida útil 5 Os R 24000000 que calculamos é a perda anual de valor do bem É a perda uniforme a depreciação linear ano a ano de R 24000000 até atingir valor nulo ao final dos cinco anos Investimento inicial Depreciação anual Saldo do bem Ano R 120000000 0 R 120000000 1 R 24000000 R 96000000 2 R 24000000 R 72000000 3 R 24000000 R 48000000 4 R 24000000 R 24000000 5 R 24000000 0 6 Fonte Elaborada pelo autor Tabela 33 Depreciação linear do investimento inicial do projeto da Sigma4 SA Retomando o cálculo do lucro líquido médio conforme explicado temos para o primeiro ano um lucro líquido estimado em R 15750000 para o segundo ano estimado em R 15750000 para o terceiro ano estimado em R 8250000 para o quarto ano estimado em R 4500000 e para o último ano estimado em R 4500000 Dessa forma temos o lucro líquido médio conforme demonstrado abaixo Lucro líquido médio 157500 157500 82500 45000 45000 97500 5 Tudo bem até agora Estamos calculando a taxa média de retorno e a faremos em três etapas Fizemos até agora a etapa 1 o lucro líquido médio Agora faremos a etapa 2 que é a determinação do investimento médio Por causa da depreciação o investimento nos equipamentos da Omaru S A perde valor anualmente Temos uma depreciação linear de cinco anos em que o valor depreciado ao ano é de R 24000000 Conforme apresentado na tabela 32 o valor do investimento ao final do ano zero é R 120000000 ao final do ano 1 é de R 96000000 ao final do ano 2 é de R 72000000 ao final do ano 3 é de R 48000000 ao final do ano 4 é de R U3 125 Taxas de retornos lucratividade e sensibilidade financeira 24000000 e ao final do ano 5 de R 000 Qual o valor médio do investimento para a vida do projeto Investimento médio anual do projeto 1200000 960000 720000 480000 240000 0 6 Investimento médio anual do projeto 600000 Por que foi dividido por seis e não por cinco Porque 1200000 é o valor do investimento no início do período de cinco anos ou seja no ano 1 o investimento vale 1200000 ele só passa a descontar a depreciação após um ano de uso ou seja no início do segundo ano do projeto a segunda depreciação ocorre no início do terceiro ano do projeto a terceira depreciação ocorre no início do quarto ano do projeto a quarta depreciação ocorre no início do quinto ano do projeto e a quinta e última depreciação ocorre no início do sexto ano Logo em relação ao período em anos transcorridos do início do ano 1 do projeto ao início do ano 6 do projeto são transcorridos seis anos e não cinco anos Conforme demonstra a Tabela 32 Muito bem Já fizemos as etapas 1 e 2 para o cálculo da taxa média de retorno Calculamos o lucro líquido médio e o investimento médio anual do projeto Agora vamos realizar a etapa 3 do cálculo da taxa média de retorno que consiste em dividir o lucro líquido médio pelo investimento médio Taxa média de retorno TMR TMR lucro líquido médio Investimento médio TMR 97500 x 100 1625 5600000 Está tudo bem até aqui Realizamos o cálculo da taxa média do projeto de investimento da Sigma4 SA Essa taxa foi calculada em 1625 Mas o que isso significa Como interpretar este resultado Ok vamos à explicação É muito simples Todo projeto para ser aprovado necessita ter uma estimativa de retorno Os investidores antes de realizarem a execução do projeto necessitam calcular esta estimativa de retorno para saber se o retorno calculado para o projeto em análise é igual ou superior ao retorno estipulado pelo investidor Entendido Não Então analisemos o nosso exemplo da Sigma4 SA Se a exigência da empresa para se aprovar o projeto for uma taxa média de retorno acima de 1625 o projeto será rejeitado Se a taxa média de retorno exigida para aprovação do projeto for um percentual de até 135 o projeto será aprovado Agora ficou claro Que bom U3 126 Taxas de retornos lucratividade e sensibilidade financeira Assimile Assimile Depreciação linear a legislação prevê através da depreciação linear a recuperação dos valores investidos em máquinas e veículos O prazo varia para cada grupo específico de veículos máquinas e equipamentos O importante a observar é que os valores depreciados são iguais para cada ano da depreciação Taxa média de retorno lucro líquido médio x 100 Investimento médio Como os gestores das organizações atribuem um tempo de retorno para um investimento que será realizado Quais variáveis influenciam nessa decisão Reflita Exemplificando Determinada organização teve um lucro líquido médio projetado em R 100000000 e um investimento médio estimado em R 1000000000 Sabendo que para a aprovação do projeto a taxa exigida é de 11 determine a taxa média de retorno para o caso em questão E diga se o projeto deverá ser aprovado ou rejeitado Taxa média de retorno lucro líquido médio x 100 Investimento médio TMR lucro líquido médio x 100 Investimento médio TMR 1000000 x 100 10000000 TMR 10 Como a taxa para aprovação do projeto é de 11 e a taxa calculada foi de 10 o projeto nesse caso é rejeitado U3 127 Taxas de retornos lucratividade e sensibilidade financeira Faça você mesmo A Organização NAIRA LTDA teve um lucro líquido médio projetado em R 110000000 e um investimento médio estimado em R 900000000 Sabendo que para a aprovação do projeto a taxa exigida é de 12 determine a taxa média de retorno para o caso em questão E diga se o projeto deverá ser aprovado ou rejeitado Estamos estudando taxa média de retorno Caso você queira saber mais sobre o assunto indico o artigo no link a seguir httpwww administradorescombrartigoseconomiaefinancascriteriosde selecaodeinvestimentos49894 Acesso em 20 dez 2015 Pesquise mais Sem medo de errar Apresentamos as demonstrações do resultado do exercício projetadas para um projeto de investimento de cinco anos da organização Omaru SA ok Uma vez de posse dessas informações você ajudará a organização a determinar a taxa média de retorno do investimento analisado Calculará o retorno contábil médio apresentará as etapas de seu cálculo bem como analisará o método da taxa média de retorno ou retorno contábil médio Você mostrará aos dirigentes da Omaru a técnica da taxa média de retorno apresentando os passos dos cálculos envolvidos e a análise deste método Com todas as explicações dadas até agora você tem condições de ajudar a organização Omaru SA a tomar decisões que envolvam métodos de análise econômica de investimento mais precisamente taxa média de retorno Partimos da informação inicial fornecida no convite ao estudo um investimento inicial de R 1000000 num projeto para processamento de frutas em polpas investimento esse no maquinário e instalações necessárias para viabilizar o projeto e com isso fornecer por um período de cinco anos as polpas a lanchonetes de uma grande cidade brasileira A projeção para as receitas e despesas do projeto da Omaru SA foi apresentada na Tabela 31 Interprete o resultado sabendo que a taxa esperada de retorno para a Omaru SA é de 14 U3 128 Taxas de retornos lucratividade e sensibilidade financeira Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Receita operacional 900000 1000000 800000 700000 600000 Despesas 566667 550000 533333 400000 400000 Fluxo de caixa antes do imposto 333333 450000 266667 300000 200000 Depreciação 200000 200000 200000 200000 200000 Lucro antes do imposto 133333 250000 66667 100000 0 Imposto de renda 33333 62500 16667 100000 0 Lucro líquido 100000 187500 50000 75500 0 Fonte Elaborada pelo autor Tabela 34 Receitas e despesas anuais projetadas para cálculo da taxa média contábil de retorno E agora o que faremos Faremos o seguinte Examinaremos cuidadosamente a Tabela 34 Precisamos analisar com atenção os fluxos de caixa estimados Estimase que ao entrar em operação a fábrica de processamento de frutas em polpas obterá uma receita de vendas ao ano de R 100000000 ao longo dos próximos cinco anos Faça a resolução conforme apresentamos em três etapas Primeira etapa determinação do lucro líquido médio Lucro líquido médio Σ lucros de cada ano número de ano no projeto Segunda etapa determinação do investimento médio Dado pela divisão da soma dos saldos do investimento ao longo do projeto ano a ano considerando a subtração da depreciação a cada ano dividido pelo número de anos necessários para depreciar 100 o projeto Terceira etapa cálculo da taxa média de retorno Não se esquecer de interpretar o resultado TMR lucro líquido médio x 100 investimento médio Atenção Se o resultado da taxa média de retorno do projeto for maior que a exigida pela empresa aceitase o projeto Caso contrário o projeto é rejeitado U3 129 Taxas de retornos lucratividade e sensibilidade financeira TMR lucro líquido médio x 100 investimento médio Lembrese Avançando na prática Pratique mais Instrução Desafiamos você a praticar o que aprendeu transferindo seus conhecimentos para novas situações que pode encontrar no ambiente de trabalho Realize as atividades e depois compareas com as de seus colegas Taxa média e retorno 1 Competência Geral Conhecer o processo de análise e planejamento de estrutura de capital para a tomada de decisão sobre investimentos 2 Objetivos de aprendizagem Que o aluno compreenda e calcule a taxa média de retorno 3 Conteúdos relacionados Taxa média de retorno conceitos e cálculos envolvidos 4 Descrição da SP Determinada organização teve um lucro líquido médio projetado em R 200000000 e um investimento médio estimado em R 1800000000 Sabendo que para a aprovação do projeto a taxa exigida é de 11 determine a taxa média de retorno para o caso em questão E diga se o projeto deverá ser aprovado ou rejeitado 5 Resolução da SP Taxa média de retorno lucro líquido médio x 100 Investimento médio TMR lucro líquido médio x 100 Investimento médio TMR 2000000 x 100 18000000 TMR 1111 Como a taxa para aprovação do projeto é de 11 e a taxa calculada foi de 1111 o projeto nesse caso é aceito Sendo o resultado da taxa média de retorno calculada para o projeto maior que a taxa exigida pelo investidor aceitase o projeto Lembrese U3 130 Taxas de retornos lucratividade e sensibilidade financeira Faça você mesmo Determinada organização teve um lucro líquido médio projetado em R 300000000 e um investimento médio estimado em R 1500000000 Sabendo que para a aprovação do projeto a taxa exigida é de 21 determine a taxa média de retorno para o caso em questão E diga se o projeto deverá ser aprovado ou rejeitado 1 A taxa média de retorno é o quociente entre o lucro médio do projeto após o imposto de renda e o valor contábil do investimento ao longo da existência do projeto A taxa média de retorno também é conhecida como a retorno sobre o capital b lucro líquido c lucro operacional d lucro e retorno contábil médio 2 A legislação prevê também através da depreciação linear a recuperação dos valores investidos em máquinas e veículos O prazo varia para cada grupo específico de veículos máquinas e equipamentos O importante a observar é que os valores depreciados são iguais para cada ano da depreciação Dado um investimento inicial em uma máquina de R 1000000000 e uma depreciação linear de 10 anos qual é o valor anual da depreciação a R 200000000 b R 100000000 c R 300000000 d R 400000000 e R 150000000 Faça valer a pena U3 131 Taxas de retornos lucratividade e sensibilidade financeira 3 Dado o DRE conforme tabela abaixo Receitas e despesas anuais projetadas para cálculo da taxa média contábil de retorno Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Receita operacional 900000 800000 700000 600000 500000 Despesas 450000 350000 400000 350000 300000 Fluxo de caixa antes do imposto 450000 450000 300000 250000 200000 Depreciação 200000 200000 200000 200000 200000 Lucro antes do imposto 250000 250000 100000 50000 0 Imposto de renda 25 62500 62500 25000 37500 0 Lucro líquido 187500 187500 75000 12500 0 Determine o lucro líquido médio a 12750005 b 127000 c 125000 d 120000 e 130000 U3 132 Taxas de retornos lucratividade e sensibilidade financeira U3 133 Taxas de retornos lucratividade e sensibilidade financeira Seção 32 Payback e retorno por períodos Vamos retornar nossos estudos Conforme vimos na seção anterior estamos analisando o caso da organização Omaru SA que atua no ramo de alimento semiprocessado tendo como clientes lanchonetes em uma grande cidade brasileira A empresa apresentou o fluxo de caixa projetado para um projeto de investimento proveniente da implantação de uma planta para processamento de polpa de fruta bem como outras informações que utilizaremos para entendimento e cálculos financeiros necessários Na seção anterior você aprendeu a calcular a taxa média de retorno Para esta seção estudaremos o Payback e retorno por períodos O ponto de partida para auxiliarmos a Companhia Omaru SA é através de suas receitas e despesas anuais projetadas que entenderemos e calcularemos o período de payback A primeira consideração a ser feita sobre o período de payback é que esse método de análise econômica de investimentos é bastante utilizado na prática Esse método permite determinar o tempo necessário para que o investimento realizado seja recuperado pelo fluxo de caixa gerado por este investimento ou seja o retorno por período Ao estudarmos o período de payback damos mais um passo em direção de desenvolvermos em você aluno a competência geral que consiste em conhecer o processo de análise e planejamento de estrutura de capita l para a tomada de decisão sobre investimentos bem como desenvolver a competência técnica de conhecer as técnicas de gestão do custo de capital e fontes de financiamento e de análise de investimento para apoio à tomada de decisão na gestão financeira das empresas Verá nesta seção que a Companhia Omaru SA que atua no ramo de alimento semiprocessado e tem como clientes lanchonetes em uma grande cidade brasileira apresentou os seguintes fluxos de caixa projetados provenientes de um projeto de implantação de uma planta para processamento de polpa de fruta Aproveitaremos os dados da SituaçãoProblema da seção anterior para determinarmos o período de payback Diálogo aberto U3 134 Taxas de retornos lucratividade e sensibilidade financeira Além das informações apresentadas nas demonstrações contábeis consideradas nos referidos dados da situaçãoproblema anterior sabemos que o investimento inicial do projeto analisado é de R 100000000 e tem uma vida útil de cinco anos estando totalmente depreciada ao término deste período quando estará sucateada devendo ser substituída O período para aceitação do projeto é de três anos Ano 1 Ano 2 Ano3 Ano4 Ano5 Receita operacional 900000 1000000 800000 700000 6000 Despesas 566667 550000 533333 400000 400000 Fluxo de caixa antes do imposto 333333 450000 266667 300000 200000 Depreciação 200000 200000 200000 200000 200000 Lucro antes do imposto 133333 250000 66667 100000 0 Imposto de renda 33333 62500 16667 25000 0 Lucro líquido 100000 187500 50000 75500 0 Ano 1 Ano 2 Ano3 Ano4 Ano5 Fluxo de caixa 333333 450000 266667 300000 200000 Fonte O autor conforme Tabela 31 do LD seção 31 Fonte O autor Tabela 34 Receitas e despesas anuais projetadas para cálculo da taxa média contábil de retorno Tabela 35 Fluxo de caixa operacional projetado para a Companhia Omaru SA Lembramos a você que ao término da unidade deverá entregar como produto uma análise de valor presente líquido VPL Acabamos de apresentar os fluxos de caixa projetados para um projeto de investimento de cinco anos da organização Omaru SA ok Uma vez de posse dessas informações ajudaremos a organização a determinar o período de payback do investimento analisado Definiremos o que é o período de payback apresentaremos as etapas de seu cálculo bem como analisaremos seu método Você mostrará aos dirigentes da Omaru o período de payback apresentando os passos dos cálculos envolvidos e a análise desse método U3 135 Taxas de retornos lucratividade e sensibilidade financeira Não pode faltar Você sabe o que é o período de payback Começaremos então definindo esse método de avaliação econômica de investimento Segundo Gitman 2006 o período de payback é o tempo necessário para que a empresa recupere o investimento inicial em um projeto calculado com suas entradas de caixa É um método bastante utilizado na prática Conforme ensinam Assaf 2014 e Ross Westerfiel e Jaffe 2002 o critério do período de payback é uma das alternativas mais populares ao critério do valor presente líquido VPL Para os autores o critério do período payback na tomada de decisões de investimento é simples Selecionase certo período de corte por exemplo de três anos Todos os projetos que tiverem períodos de payback de três anos ou menos serão aceitos e todos os que tiverem recuperação do investimento superior a três anos serão rejeitados O período de payback apresenta alguns problemas Podemos destacar em três esses problemas segundo Ross Westerfiel e Jaffe 2002 o primeiro é a distribuição dos fluxos de caixa dentro do período de payback Esse critério ignora a distribuição dos fluxos de caixa dentro do período Caso comparemos projetos com fluxos de caixa diferentes essa diferença não será considerada Apenas é considerada a soma total dos fluxos independente de os fluxos serem maiores nos primeiros anos ou nos últimos anos do período considerado O segundo problema do critério é que esse método ignora os fluxos de caixa após a recuperação do investimento uma deficiência que é coberta pelo critério VPL uma vez que o VPL utiliza todo o fluxo gerado ao longo do projeto O terceiro problema é o padrão arbitrário de estabelecimento do período de payback Quando uma empresa avalia um investimento pelo critério do VPL ela pode facilmente recorrer ao mercado de capitais para estabelecer o custo de oportunidade do projeto No caso do payback não existe essa disponibilidade portanto as organizações que utilizam esse critério têm de estabelecer o prazo de recuperação do investimento de forma arbitrária Com relação a aspectos gerenciais existem algumas considerações que devemos fazer em relação à utilização do critério payback Considerações em relação ao tamanho das empresas e dos projetos analisados Como ensina Gitman 2006 as empresas de grande porte utilizam este critério em projetos com montantes de investimentos relativamente baixos Também é importante destacar que as empresas menores também utilizam este critério por uma facilidade de aplicação da metodologia À medida que os projetos ficam maiores as empresas optam mais pelo VPL Portanto em decisões de valor elevado tal como a compra de um maquinário ou a construção de uma fábrica ou aquisição de uma empresa o critério de payback raramente será utilizado Pelos motivos apresentados Assaf 2014 conclui que o período payback é uma medida auxiliar nas decisões financeiras de longo prazo U3 136 Taxas de retornos lucratividade e sensibilidade financeira Partimos da informação de uma análise de projeto de um investimento inicial de R 500000 para compra de uma máquina que será utilizada na limpeza pública Investimento esse necessário à prestação do serviço mencionado no projeto e com isso prestará o serviço por um período de cinco anos O fluxo de caixa do projeto da empresa Aziul LTDA é apresentado na Tabela 36 abaixo Ao final do período a máquina estará inutilizada Período para aceitação do projeto dois anos Projeto Aziul Investimento inicial 500000 Ano Entradas de caixa 1 250000 2 250000 3 50000 4 10000 5 5000 Fonte O autor Tabela 36 Fluxo de caixa projetado para cálculo do período de payback E agora o que faremos Faremos o seguinte Examinaremos cuidadosamente a Tabela 36 analisando com atenção os fluxos de caixa estimados Estimase que ao entrar em operação a máquina obterá um fluxo de caixa ao longo dos próximos cinco anos conforme demonstrado na Tabela 36 No primeiro ano o fluxo de caixa será de R 25000000 O fluxo de caixa para o segundo ano é estimado em R 25000000 para o terceiro em R 5000000 para o quarto ano R 1000000 e para o quinto e último ano do projeto em R 500000 Primeiro precisamos deixar claro que o período estabelecido como critério para aceitar ou rejeitar os projetos utilizando o método de payback é subjetivo e definido a critério da administração da empresa Uma vez que a empresa tenha definido o período de recuperação do investimento inicial realizase o cálculo de acordo com os projetos selecionados para ver então se serão aprovados ou rejeitados De acordo com Ross 2002 digamos que o período de corte seja de dois anos Todos os projetos que tiverem períodos de payback de dois anos ou menos serão aceitos e todos os que tiverem recuperação do investimento em mais de dois anos serão rejeitados O critério para a empresa Aziul é exatamente esse conforme U3 137 Taxas de retornos lucratividade e sensibilidade financeira definido pela administração da empresa aceitamse projetos com recuperação igual ou inferior a dois anos Vamos ao cálculo do payback Investimento inicial 500000 No primeiro ano a empresa recupera 250000 no segundo ano mais 250000 Nos dois primeiros anos existe uma entrada de caixa de R 50000000 logo o payback será de dois anos Está claro Fonte Elaborada pelo autor Figura 37 Fluxo de caixa projetado para cálculo do período de payback da empresa Aziul LTDA 500000 Investimento 250000 250000 50000 10000 5000 0 1 2 3 4 5 Fluxo de caixa Período de payback O período de payback é bastante utilizado nas grandes empresas em seus pequenos projetos e nas pequenas empresas é utilizado na maioria de seus projetos Tratase de um método simples e intuitivo É um método de avaliação econômica de investimento melhor do que a taxa média de retorno uma vez que considera fluxos de caixa ao invés de lucros contábeis Os fluxos de caixa ao longo do tempo são considerados para calcular o tempo de recuperação do investimento inicial Quanto menor for o tempo para recuperar o capital menos a empresa estará exposta a riscos Conforme nos ensina Gitman 2006 apesar de ser vantajoso em relação à taxa média de retorno pois o período de payback utiliza fluxos de caixa ao invés de dados contábeis o período de payback também apresenta deficiências A principal delas assim como na taxa média reside na subjetividade da determinação do período de payback Outra deficiência é a não consideração do valor do dinheiro no tempo U3 138 Taxas de retornos lucratividade e sensibilidade financeira Exemplificando Cálculo de períodos de payback para dois projetos alternativos de investimentos Projeto A Projeto B Investimento inicial R 10000000 R10000000 Ano Entradas de caixa 1 R 5000000 R 3000000 2 R 5000000 R 4000000 3 R 1000000 R 3000000 4 R 100000 R 4000000 5 R 100000 R 3000000 Período de payback 2 anos 3 anos O período de payback para o projeto A é de dois anos e do projeto B de três anos O projeto A seria preferível pelo critério do payback Porém se não nos limitarmos a esse critério veremos que o projeto A retorna R 2200000 enquanto o projeto B retorna R 7000000 Se levarmos essa análise em conta temos que o projeto B é mais vantajoso Está claro até aqui para você Pelo exemplo acima fica bem evidente que o payback não leva em conta os fluxos de caixa após o período de payback Apesar disso esta técnica é a melhor entre as duas técnicas não sofisticadas de avaliação de alternativas de investimento pois considera os fluxos de caixa ao invés de valores contábeis Faça você mesmo Calcule os períodos de payback para dois projetos alternativos de investimentos e analise os resultados apontando o melhor projeto Projeto A Projeto B Investimento inicial R 100000000 R 100000000 Ano Entradas de caixa 1 R 50000000 R 50000000 2 R 50000000 R 40000000 3 R 10000000 R 30000000 4 R 1000000 R 4000000 5 R 1000000 R 30000000 U3 139 Taxas de retornos lucratividade e sensibilidade financeira Assimile O período de payback é o tempo necessário para que a empresa recupere o investimento inicial em um projeto calculado com suas entradas de caixa Por que o período de payback é a melhor entre as duas técnicas não sofisticadas de avaliação de alternativas de investimento taxa média de retorno e período payback de retorno Quais aspectos você pode considerar Reflita Estamos estudando o período de payback Caso você queira saber mais sobre o tema indico o artigo sobre o assunto no link a seguir Disponível em httpwwwdesenbahiabagovbruploads2308201122384375Arti go05pdf Acesso em 2 jan 2016 Pesquise mais Pronúncia de payback Peibeque Vocabulário Sem medo de errar Com os fluxos de caixa projetados para um projeto de investimento de cinco anos da organização Omaru SA você irá ajudar a organização a determinar o período de payback do investimento analisado Você mostrará aos dirigentes da Omaru o período de payback apresentando os passos dos cálculos envolvidos e a análise desse método U3 140 Taxas de retornos lucratividade e sensibilidade financeira Além das informações apresentadas nas demonstrações contábeis acima sabemos que o investimento inicial do projeto analisado é de R 100000000 e tem uma vida útil de cinco anos estando totalmente depreciada ao término deste período quando estará sucateada devendo ser substituída O período para aceitação do projeto é de três anos Tomando como base as informações apresentadas no texto e no fluxo de caixa apresentado na Tabela 37 basta que você determine o período em anos necessário à recuperação do valor inicial investido Lembrando que o período de aceitação do projeto pela empresa é de dois anos Realize o calcule conforme os exemplos da seção Ano 1 Ano 2 Ano3 Ano4 Ano5 Fluxo de caixa 333333 450000 266667 300000 200000 Fonte O autor Tabela 37 Fluxo de caixa projetado para a Companhia Omaru SA Atenção A principal deficiência do período de payback reside na subjetividade da determinação do período de tempo para a recuperação do investimento Algumas deficiências do método de avaliação econômica de investimento payback são a não consideração do valor do dinheiro no tempo e o fato de a técnica não considerar os fluxos de caixa dos períodos posteriores ao payback Lembrese U3 141 Taxas de retornos lucratividade e sensibilidade financeira Avançando na prática Pratique mais Instrução Desafiamos você a praticar o que aprendeu transferindo seus conhecimentos para novas situações que pode encontrar no ambiente de trabalho Realize as atividades e depois compareas com as de seus colegas Calcule o payback e determine se o projeto será aceito ou rejeitado 1 Competência Geral Conhecer o processo de análise e planejamento de estrutura de capital para a tomada de decisão sobre investimentos 2 Objetivos de aprendizagem Que o aluno compreenda e calcule o período de payback bem como determine se o projeto será aceito ou rejeitado 3 Conteúdos relacionados Período de payback conceitos e cálculos envolvidos 4 Descrição da SP Dado o fluxo de caixa do projeto de investimento da empresa JHT abaixo sabendo que o investimento inicial será de R 300000000 e que o critério de aceitação do projeto pela empresa é de três anos determine o período de payback e informe se o projeto será aceito ou rejeitado Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Fluxo de caixa 1000000 450000 1000000 550000 300000 5 Resolução da SP Investimento inicial 3000000 Ano 1 1000000 Saldo 2000000 Ano 2 450000 Saldo 1550000 Ano 3 1000000 Saldo 550000 Ano 4 550000 Saldo 0 Payback quatro anos Como o critério definido pela administração da empresa é aceitar projetos com até três anos para retornar o investimento desta maneira como o período de payback calculado foi de quatro anos o projeto é rejeitado No método de avaliação econômica de investimento payback o critério de decisão para os projetos analisados é aceitar ou rejeitar o projeto em função do prazo de payback definido pela administração da empresa Lembrese U3 142 Taxas de retornos lucratividade e sensibilidade financeira Faça você mesmo Dado o fluxo de caixa do projeto de investimento da empresa JHT abaixo sabendo que o investimento inicial será de R 200000000 e que o critério de aceitação do projeto pela empresa é de três anos determine o período de payback e informe se o projeto será aceito ou rejeitado Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Fluxo de caixa 800000 500000 800000 550000 300000 1 Conforme Assaf 2014 o período de payback consiste na determinação do tempo necessário para que o dispêndio de capital seja recuperado por meio dos fluxos de caixa promovidos pelo investimento Nesse contexto temse como característica do payback a considerar os fluxos de caixa após o retorno do investimento b considerar até o primeiro fluxo de caixa após a recuperação do investimento c considerar o valor do dinheiro no tempo após a recuperação do investimento d desconsiderar os fluxos de caixa antes do retorno do investimento e desconsiderar o valor do dinheiro no tempo 2 Considere que a empresa Geek Tools apresentou dois projetos mutuamente excludentes com os seguintes fluxos de caixa Projeto Sith Investimento R 50000000 Período Entradas de caixa 1 R 18000000 2 R 22000000 3 R 10000000 4 R 45000000 Projeto Seth Investimento R 70000000 Período Entradas de caixa 1 R 40000000 2 R 30000000 3 R 20000000 4 R 10000000 Faça valer a pena U3 143 Taxas de retornos lucratividade e sensibilidade financeira Sabendo que o período de retorno estabelecido será de dois anos o período payback e a escolha do projeto serão respectivamente a Dois anos projeto Sith b Três anos projeto Seth c Quatro anos projeto Sith d Dois anos projeto Seth e Três anos projeto Sith e projeto Seth 3 Conforme Ross 2002 e Gitman 2006 payback eou retorno por períodos é também utilizado por empresas de pequeno porte para avaliação de projetos Complete a frase As empresas de pequeno porte utilizam amplamente esta técnica para avaliar a projetos pequenos b projetos grandes c a maioria de seus projetos d projetos médios e projetos de todos tamanhos U3 144 Taxas de retornos lucratividade e sensibilidade financeira U3 145 Taxas de retornos lucratividade e sensibilidade financeira Seção 33 Valor presente líquido Olá aluno Vamos retornar nossos estudos Conforme vimos na seção anterior estamos analisando o caso da organização Omaru SA que atua no ramo de alimento semiprocessado tendo como clientes lanchonetes em uma grande cidade brasileira A empresa apresentou o fluxo de caixa projetado para um projeto de investimento proveniente da implantação de uma planta para processamento de polpa de fruta bem como outras informações que utilizaremos para entendimento e cálculos financeiros necessários Na seção anterior você aprendeu o retorno por períodos payback Para esta seção estudaremos o Valor Presente Líquido VPL O ponto de partida para auxiliarmos a Companhia Omaru SA é através de suas receitas e despesas anuais projetadas entenderemos e calcularemos o valor presente líquido VPL A primeira consideração a ser feita sobre o valor presente líquido VPL é que esse método de análise econômica de investimentos é considerado uma técnica sofisticada de orçamento de capital Isso quer dizer que esta técnica leva em consideração o valor do dinheiro no tempo e desta forma desconta o fluxo de caixa da empresa por uma determinada taxa estipulada Este método permite determinar qual o valor atual de um determinado fluxo de caixa projetado descontandose o investimento inicial do projeto que será avaliado e o custo de capital que será aplicado à equação para que o valor de mercado da empresa permaneça inalterado Verá nesta seção que a Companhia Omaru SA que atua no ramo de alimento semiprocessado e tem como clientes lanchonetes em uma grande cidade brasileira apresentou os seguintes fluxos de caixa projetados provenientes de um projeto de implantação de uma planta para processamento de polpa de fruta Diálogo aberto U3 146 Taxas de retornos lucratividade e sensibilidade financeira Ao estudarmos o valor presente líquido damos mais um passo em direção de desenvolvermos em você aluno a competência geral que consiste em conhecer o processo de análise e planejamento de estrutura de capital para a tomada de decisão sobre investimentos bem como desenvolver a competência técnica de conhecer as técnicas de gestão do custo de capital e fontes de financiamento e de análise de Investimento para apoio à tomada de decisão na gestão financeira das empresas Ano 1 Ano 2 Ano3 Ano4 Ano5 Receita operacional 900000 1000000 800000 700000 600000 Despesas 566667 550000 533333 400000 400000 Fluxo de caixa antes do imposto 333333 450000 266667 300000 200000 Depreciação 200000 200000 200000 200000 200000 Lucro antes do imposto 133333 250000 66667 100000 0 Imposto de renda 33333 62500 16667 25000 0 Lucro líquido 100000 187500 50000 75500 0 Fonte O autor conforme quadro 31 do LD seção 1 Tabela 38 Receitas e despesas anuais projetadas para cálculo do valor presente líquido VPL Ano 1 Ano 2 Ano3 Ano4 Ano5 Fluxo de caixa 333333 450000 266667 300000 200000 Fonte O autor conforme quadro 31 do LD seção 1 Tabela 39 Fluxo de caixa operacional projetado para a Companhia Omaru SA Além das informações apresentadas nas demonstrações contábeis acima sabemos que o investimento inicial do projeto analisado é de R 100000000 e tem uma vida útil de cinco anos estando totalmente depreciada ao término desse período quando estará sucateada devendo ser substituída A taxa de desconto é de 14 Lembramos a você que ao término da unidade deverá entregar como produto uma análise de valor presente líquido VPL Acabamos de apresentar os fluxos de caixa projetados para um projeto de investimento de cinco anos da organização Omaru SA Uma vez de posse dessas informações ajudaremos a organização a determinar o período de payback do investimento analisado Definiremos o que é o VPL apresentaremos as etapas de seu cálculo bem como analisaremos seu método Você mostrará aos dirigentes da U3 147 Taxas de retornos lucratividade e sensibilidade financeira Não pode faltar Omaru o valor presente líquido apresentando os passos dos cálculos envolvidos e a análise deste método Você sabe o que é o valor presente líquido VPL Começaremos então definindo este método de avaliação econômica de investimento O VPL é uma técnica sofisticada de avaliação econômica de investimento que leva em consideração o valor do dinheiro no tempo ou seja o dinheiro ao longo do tempo descontado a uma determinada taxa de desconto ou custo de oportunidade ou retorno exigido A técnica consiste em calcular conforme Assaf Neto 2014 a medida do valor presente líquido que é obtido pela diferença entre o valor presente dos benefícios líquidos de caixa previstos para cada período do projeto e o valor presente do investimento Esse método traz a vantagem de que caso o projeto seja aceito garantirá a remuneração exigida pelo investidos pois os fluxos de caixa futuros projetados são descontados a um custo de capital estabelecido pelo investidor Esse custo de capital é uma taxa de desconto que remunera o capital a ser aplicado pelo investidor garantindo retorno suficiente para preservar e aumentar sua riqueza Ross Westerfield e Jaffe 2002 nos ensinam que a superioridade do critério de avaliação econômica de investimentos pelo critério do valor presente líquido VPL reside em três características principais que são Primeira o valor presente líquido usa fluxos de caixa Estes fluxos são utilizados em projetos de investimento pagamento de dividendos pagamento de juros Conforme esclarece Gitman 2006 os lucros contábeis não devem ser usados em análise de investimentos pois não representam fluxos de caixa Segunda o valor presente líquido usa todos os fluxos de caixa do projeto analisado Outros critérios ignoram os fluxos além de determinada data Terceira o valor presente líquido desconta os fluxos de caixa corretamente Outros critérios podem ignorar o valor do dinheiro no tempo Por essas características o valor presente líquido VPL é considerado o melhor método de análise econômica de investimentos Partimos da informação inicial de uma análise de projeto de um investimento U3 148 Taxas de retornos lucratividade e sensibilidade financeira Projeto Aziul Investimento inicial 500000 Ano Entradas de caixa 1 250000 2 250000 3 150000 4 100000 5 100000 Fonte Elaborado pelo autor Tabela 310 Fluxo de caixa projetado para cálculo do período do VPL E agora o que faremos Faremos o seguinte Examinaremos cuidadosamente a Tabela 310 precisamos analisar com atenção os fluxos de caixa estimados Estimase que ao entrar em operação a máquina obterá um fluxo de caixa operacional ao longo dos próximos cinco anos conforme demonstrado no Quadro 311 acima No primeiro ano o fluxo de caixa será de R 25000000 O fluxo de caixa para o segundo ano é estimado em R 25000000 para o terceiro ano em R 15000000 para o quarto ano R 10000000 e para o quinto e último ano do projeto em R 10000000 Primeiro precisamos deixar claro que a decisão estabelecida como critério para aceitar ou rejeitar os projetos utilizando o método de VPL é uma decisão objetiva e definida pela aceitação do projeto se o VPL for maior ou igual a zero Por outro lado o projeto com VPL negativo indica retorno inferior à taxa mínima requerida para o investimento revelando ser economicamente desinteressante sua aceitação VPL 0 projeto aceito VPL 0 projeto rejeitado Uma vez que a empresa tenha definido o investimento inicial tenha os valores projetados dos fluxos futuros de caixa e tenha estabelecido ou determinado ou estipulado o custo de oportunidade que é a taxa de desconto realizase o cálculo inicial de R 500000 para compra de uma máquina que será utilizada no processamento de alimentos Investimento este necessário à prestação do serviço mencionado no projeto e com isso prestará o serviço por um período de cinco anos O fluxo de caixa do projeto da empresa NPV LTDA é apresentado na Tabela 310 abaixo Ao final do período a máquina estará totalmente depreciada U3 149 Taxas de retornos lucratividade e sensibilidade financeira de acordo com os projetos selecionados para ver então se serão aprovados ou rejeitados De acordo com Gitman 2006 digamos que a taxa de desconto seja de 10aa Todos os projetos levando em consideração o custo de oportunidade ou taxa de desconto que tiverem VPL 0 para o fluxo de caixa em questão descontado do investimento serão aceitos Bem como todo projeto que tiver levando em consideração o custo de oportunidade ou taxa de desconto VPL 0 para o fluxo de caixa em questão descontado do investimento inicial será rejeitado O critério adotado para a empresa NPV LTDA é exatamente esse Vamos ao cálculo do VPL Investimento inicial R 50000000 No primeiro ano a empresa tem um fluxo de caixa de R 25000000 no segundo ano mais R 25000000 no terceiro ano a empresa recupera R 15000000 no quarto ano mais R 10000000 e no quinto e último ano a empresa recupera R 100000 Fonte O autor Figura 32 Fluxo de caixa projetado para cálculo do período de VPL da empresa NPV LTDA 500000 Investimento 250000 250000 150000 100000 100000 0 1 2 3 4 5 Fluxo de caixa O cálculo do VPL é bastante utilizado pelas empresas em seus projetos Tratase de um método sofisticado É um método de avaliação econômica de investimento melhor do que a taxa média de retorno e que o payback que são técnicas não sofisticadas É uma técnica superior uma vez que considera fluxos de caixa descontados ao invés de fluxo de caixa sem desconto como no critério payback ou lucros contábeis como no retorno médio O cálculo do valor presente líquido é obtido utilizando a fórmula abaixo conforme Gitman 2003 U3 150 Taxas de retornos lucratividade e sensibilidade financeira VPL FC K FC t t n 1 1 0 Aplicando ao caso da empresa NPV LTDA temos VPL K K K K 250 000 1 250 000 1 150 000 1 100 000 1 1 2 3 4 5 100 000 1 500 000 K VPL 250 000 1 0 1 250 000 1 0 1 150 000 1 0 1 100 00 1 2 3 0 1 0 1 100 000 1 0 1 500 000 4 5 VPL 250 000 1 1 250 000 1 1 150 000 1 1 100 000 1 1 1 2 3 4 5 100 000 1 1 500 000 VPL 250 000 1 1 250 000 1 21 150 000 1 331 100 000 1 4641 100 000 1 6105 500 000 VPL 676 975 39 500 000 VPL 176 975 39 Como o VPL 0 o projeto deve ser aceito Exemplificando Cálculo de VPL para o projeto JJF de investimento a taxa de desconto para o projeto é de 9 aa Projeto JJF Investimento inicial R 10000000 Ano Entradas de caixa 1 R 3000000 2 R 4000000 3 R 3000000 4 R 4000000 5 R 3000000 U3 151 Taxas de retornos lucratividade e sensibilidade financeira O cálculo do valor presente líquido VPL é obtido utilizando a fórmula abaixo conforme Gitman 2003 Aplicando ao caso da empresa NPV LTDA temos Como o VPL 0 o projeto deve ser aceito VPL FC K FC t t n 1 1 0 VPL K K K K 30 000 1 40 000 1 30 000 1 40 000 1 30 1 2 3 4 000 1 100 000 5 K VPL 30 000 1 0 09 40 000 1 0 09 30 000 1 0 09 40 000 1 2 3 1 0 09 30 000 1 0 09 100 000 4 5 VPL 30 000 1 09 40 000 1 1881 30 000 1 295 40 000 1 4111 30 00 0 1 5336 100 000 VPL 132 264 66 100 000 Está claro até aqui para você Pelo exemplo acima fica bem evidente que o VPL leva em conta os fluxos de caixa para todos os períodos do projeto e os atualiza por uma taxa de desconto Essa técnica é uma das melhores disponíveis para análise econômica de investimentos Faça você mesmo Calcule o VPL para o projeto SM3 de investimento a taxa de desconto para o projeto é de 11aa e determine se o projeto será aceito ou rejeitado Projeto JJF Investimento inicial R 20000000 Ano Entradas de caixa 1 R 6000000 2 R 8000000 3 R 6000000 4 R 8000000 5 R 6000000 U3 152 Taxas de retornos lucratividade e sensibilidade financeira O cálculo do valor presente líquido VPL é obtido utilizando a fórmula abaixo conforme Gitman 2003 VPL FC K FC t t n 1 1 0 Assimile O VPL é uma técnica sofisticada de avaliação econômica de investimento que leva em consideração o valor do dinheiro no tempo ou seja o dinheiro ao longo do tempo descontado a uma determinada taxa de desconto ou custo de oportunidade ou retorno exigido O movimento do capital nas organizações é constante pois há investimentos e reinvestimentos para o aumento da produtividade Por que o VPL não considera os ganhos de produtividade da empresa Reflita Estamos estudando o valor presente líquido VPL Caso você queira saber mais sobre o tema indico o artigo sobre o assunto no link a seguir Disponível em httpswwwyoutubecomwatchvWkWZPcxLRQ Acesso em 13 jan 2016 Pesquise mais Sem medo de errar Com os fluxos de caixa projetados para um projeto de investimento de cinco anos da organização Omaru SA você irá ajudar a organização a determinar o valor presente líquido VPL do investimento analisado Você mostrará aos dirigentes da Omaru o período de payback apresentando os passos dos cálculos envolvidos e a análise desse método U3 153 Taxas de retornos lucratividade e sensibilidade financeira Além das informações apresentadas nas demonstrações contábeis acima sabemos que o investimento inicial do projeto analisado é de R 100000000 e tem uma vida útil de cinco anos estando totalmente depreciada ao término desse período quando estará sucateada devendo ser substituída A taxa de desconto do projeto é de 14 aa Tomando como base as informações apresentadas no texto e no fluxo de caixa apresentado na Tabela 311 basta que você determine o fluxo de caixa descontado que é o VPL Lembrando que do fluxo de caixa descontado você deverá subtrair o investimento inicial Realize o cálculo conforme os exemplos da seção Ano 1 Ano 2 Ano3 Ano4 Ano5 Fluxo de caixa 333333 450000 266667 300000 200000 Fonte O autor Tabela 311 Fluxo de caixa projetado para a Companhia Omaru SA Atenção A decisão estabelecida como critério para aceitar ou rejeitar os projetos utilizando o método de VPL é uma decisão objetiva e definida pela aceitação do projeto se o VPL for maior ou igual a zero Por outro lado o projeto com VPL negativo indica retorno inferior à taxa mínima requerida para o investimento revelando ser economicamente desinteressante sua aceitação VPL 0 projeto aceito VPL 0 projeto rejeitado Lembrese U3 154 Taxas de retornos lucratividade e sensibilidade financeira Avançando na prática Pratique mais Instrução Desafiamos você a praticar o que aprendeu transferindo seus conhecimentos para novas situações que pode encontrar no ambiente de trabalho Realize as atividades e depois compareas com as de seus colegas Calcule o valor presente líquido VPL e determine se o projeto será aceito ou rejeitado 1 Competência geral Conhecer o processo de análise e planejamento de estrutura de capital para a tomada de decisão sobre investimentos 2 Objetivos de aprendizagem Que o aluno compreenda e calcule o período de payback bem como determine se o projeto será aceito ou rejeitado 3 Conteúdos relacionados Valor Presente Líquido Conceitos e Cálculos envolvidos 4 Descrição da SP Dado o fluxo de caixa do projeto de investimento da empresa THT abaixo sabendo que o investimento inicial será de R 200000000 e que o custo de oportunidade é de 10 aa Determine o VPL bem como se o projeto deve ser aceito ou rejeitado Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Fluxo de caixa 800000 800000 1000000 550000 300000 5 Resolução da SP Cálculo de VPL para o projeto THT de investimento a taxa de desconto para o projeto é de 11 aa Projeto THT Investimento inicial R200000000 Ano Entradas de caixa 1 R 80000000 2 R 80000000 3 R 100000000 4 R 55000000 5 R 30000000 O cálculo do valor presente líquido VPL é obtido utilizando a fórmula abaixo conforme Gitman 2003 Aplicando ao caso da empresa THT temos Como o VPL 0 o projeto deve ser aceito VPL FC K FC t t n 1 1 0 VPL K K K 800 000 1 800 000 1 1 000 000 1 550 000 1 1 2 3 K K 4 5 300 000 1 2 000 000 VPL 800 000 1 0 1 800 000 1 0 1 1 000 000 1 0 1 550 1 2 3 000 1 0 1 300 000 1 0 1 2 000 000 4 5 VPL 333 333 1 14 450 000 1 14 266 667 1 14 300 000 1 14 20 1 2 3 4 0 000 1 14 1 000 000 5 VPL 727 272 73 661 157 02 751 314 80 375 657 40 186 277 55 2 000 000 VPL 2 701 679 50 2 000 000 VPL 701 679 50 U3 155 Taxas de retornos lucratividade e sensibilidade financeira A decisão estabelecida como critério para aceitar ou rejeitar os projetos utilizando o método de VPL é uma decisão objetiva e definida pela aceitação do projeto se o VPL for maior ou igual a zero Por outro lado o projeto com VPL negativo indica retorno inferior à taxa mínima requerida para o investimento revelando ser economicamente desinteressante sua aceitação Lembrese Faça você mesmo Dado o fluxo de caixa do projeto de investimento da empresa JHT abaixo sabendo que o investimento inicial será de R 200000000 e que o critério de aceitação do projeto pela empresa é de três anos determine o VPL e informe se o projeto será aceito ou rejeitado sabendo que o custo de oportunidade é de 10 aa Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Fluxo de caixa 800000 500000 800000 550000 30000 1 O método do valor presente líquido VPL conforme Gitman 2010 é um método sofisticado de análise econômica de investimentos É uma característica marcante do período de VPL a É pouco utilizado na prática b Não utiliza o valor do dinheiro no tempo c Utiliza o valor do dinheiro no tempo d Não é utilizado na prática e É ocasionalmente utilizado na prática 2 Segundo Schiev e Mantovan 2013 os projetos de investimentos são classificados em razão das restrições de recursos que limitam investimentos simultâneos de dois ou mais projetos nas empresas Ao investir as organizações buscam agregar valor patrimonial e para isso utilizam métodos de avaliação que possam evidenciar de forma consistente os resultados futuros Faça valer a pena U3 156 Taxas de retornos lucratividade e sensibilidade financeira O VPL nesse cenário se apresenta como uma ferramenta amplamente difundida no meio empresarial que permite avaliar investimentos futuros Porém apresenta limitações dentre as quais a Apresenta um cenário futuro móvel considerando eventuais mudanças b Apresenta um cenário futuro fixo sem considerar eventuais mudanças c Apresenta um cenário futuro fixo considerando eventuais mudanças econômicas d Apresenta um cenário futuro moderado considerando eventuais mudanças econômicas e Apresenta um cenário futuro sem estimar variáveis econômicas 3 O projeto Power Company apresenta o seguinte fluxo de caixa cujo investimento será de R 75000000 e a taxa de desconto no fluxo de caixa é de 15 aa Fluxo de Caixa Valores 1 R 65000000 2 R 40000000 3 R 30000000 4 R 15000000 Nesse caso o VPL será a R 22063146 b R 19036486 c R 10832484 d R 14060397 e R 15069271 U3 157 Taxas de retornos lucratividade e sensibilidade financeira Seção 34 Taxa interna de retorno Vamos retomar nossos estudos Conforme vimos na seção anterior estamos analisando o caso da organização Omaru SA que atua no ramo de alimento semiprocessado tendo como clientes lanchonetes em uma grande cidade brasileira A empresa apresentou o fluxo de caixa projetado para um projeto de investimento proveniente da implantação de uma planta para processamento de polpa de fruta bem como outras informações que utilizaremos para entendimento e cálculos financeiros necessários Na seção anterior você aprendeu a técnica de avaliação econômica de investimento valor presente líquido VPL Para esta seção estudaremos a taxa interna de retorno O ponto de partida para auxiliarmos a Companhia Omaru SA é através de suas receitas e despesas anuais projetadas entenderemos e calcularemos taxa interna de retorno Ao estudarmos a taxa interna de retorno TIR damos mais um passo em direção de desenvolvermos em você aluno a competência geral que consiste em conhecer o processo de análise e planejamento de estrutura de capital para a tomada de decisão sobre investimentos bem como desenvolver a competência técnica de conhecer as técnicas de gestão do custo de capital e fontes de financiamento e de análise de investimento para apoio à tomada de decisão na gestão financeira das empresas Lembramos a você que ao término da unidade deverá entregar como produto uma análise de valor presente líquido VPL Verá nesta seção que a Companhia Omaru SA que atua no ramo de alimento semiprocessado e tem como clientes lanchonetes em uma grande cidade brasileira apresentou os seguintes fluxos de caixa projetados provenientes de um projeto de implantação de uma planta para processamento de polpa de fruta Diálogo aberto U3 158 Taxas de retornos lucratividade e sensibilidade financeira Ano 1 Ano 2 Ano3 Ano4 Ano5 Receita Operacional 900000 1000000 800000 700000 600000 Despesas 566667 550000 533333 400000 400000 Fluxo de caixa antes do imposto 333333 450000 266667 300000 200000 Depreciação 200000 200000 200000 200000 200000 Lucro antes do imposto 133333 250000 66667 100000 0 Imposto de Renda 33333 62500 16667 25000 0 Lucro Líquido 100000 187500 50000 75500 0 Fonte O autor conforme tabela 31 do LD seção 1 Tabela 312 Receitas e despesas anuais projetadas para cálculo do valor presente líquido VPL Não pode faltar Ano 1 Ano 2 Ano3 Ano4 Ano5 Fluxo de caixa 333333 450000 266667 300000 200000 Fonte O autor Tabela 313 Fluxo de caixa operacional projetado para a Companhia Omaru SA Acabamos de apresentar os fluxos de caixa projetados para um projeto de investimento de cinco anos da organização Omaru SA ok Uma vez de posse dessas informações ajudaremos a organização a determinar a taxa interna de retorno Definiremos o que é a TIR apresentaremos as etapas de seu cálculo bem como analisaremos seu método Você mostrará aos dirigentes da Omaru a taxa interna de retorno apresentando os passos dos cálculos envolvidos e a análise desse método Além das informações apresentadas nas demonstrações contábeis acima sabemos que o investimento inicial do projeto analisado é de R 100000000 e tem uma vida útil de cinco anos estando totalmente depreciada ao término deste período quando estará sucateada devendo ser substituída A taxa de desconto é de 14 Você sabe o que é a taxa interna de retorno Começaremos então definindo esse método de avaliação econômica de investimento A TIR é uma técnica sofisticada de avaliação econômica de investimento que leva em consideração o valor do dinheiro no tempo ou seja o dinheiro ao longo do tempo descontado a U3 159 Taxas de retornos lucratividade e sensibilidade financeira uma determinada taxa de desconto ou custo de oportunidade ou retorno exigido A técnica consiste em se obter uma taxa para sintetizar os méritos de um projeto conforme ensinam Ross Westerfield e Jaffe 2002 Essa taxa não depende do mercado a taxa é chamada de interna porque é calculada em função do fluxo de caixa do projeto estudado Dessa forma conforme Assaf Neto 2003 a TIR requer basicamente o conhecimento do valor investido no projeto e o valor presente dos fluxos de caixa projetados Ao considerar o valor do dinheiro no tempo a TIR representa a taxa de rentabilidade do projeto Essa técnica poderá ser empregada e calculada na situação que chamamos de convencional Nessa situação existe um fluxo financeiro inicialmente negativo que nada mais é que os desembolsos com o investimento inicial do projeto que se queira avaliar e fluxos financeiros positivos que são as entradas de caixa previstas pelo projeto Esse modelo convencional é verificável na prática e permite o cálculo da rentabilidade do projeto em análise Além disso a técnica apresenta um pressuposto básico que é a taxa interna de retorno de um projeto que somente será verdadeira se todos os fluxos de caixa forem reinvestidos na própria TIR Reinvestimento dos fluxos de caixa com a remuneração da própria taxa de retorno Em nossa seção utilizaremos o modelo convencional de projeto de investimento para podermos aplicar e analisar a TIR Apesar disso a TIR é uma excelente técnica de análise econômica de investimento mas apresenta algumas limitações para projetos de investimentos não convencionais Aqueles em que os fluxos financeiros alternamse entre entradas e saídas intercaladas ou seja podem existir saídas de caixa depois entradas depois saídas novamente e assim sucessivamente Nesses casos ao calcularmos a TIR poderemos encontrar várias taxas possíveis uma única taxa ou situações em que não há solução Todas essas três possibilidades se dão em virtude de questões matemáticas que fogem ao escopo de nossa aula mas é importante que vocês saibam que elas existem De acordo com Gitman 2006 matematicamente a TIR é o valor de t na equação 34 abaixo que faz com que o VPL se iguale a R 0 Equação 34 Cálculo da TIR U3 160 Taxas de retornos lucratividade e sensibilidade financeira 0 1 1 0 1 0 1 FC TIR FC FC TIR FC t t t n t t t n Partimos da informação inicial de uma análise de projeto de um investimento inicial de R 500000 para compra de uma máquina que será utilizada no processamento de alimentos Investimento esse necessário à prestação do serviço mencionado no projeto e com isso prestará o serviço por um período de cinco anos O fluxo de caixa do projeto da empresa XPIOTOC LTDA é apresentado na Tabela 314 abaixo Ao final do período a máquina estará inutilizada Período para aceitação do projeto dois anos Projeto XPIOTOC Investimento inicial 500000 Ano Entradas de caixa 1 250000 2 250000 3 150000 4 100000 5 100000 Fonte O autor Tabela 314 Fluxo de caixa projetado para cálculo da TIR E agora o que faremos Faremos o seguinte Examinaremos cuidadosamente a Tabela 314 Precisamos analisar com atenção os fluxos de caixa estimados Estimase que ao entrar em operação a máquina obterá um fluxo de caixa operacional ao longo dos próximos cinco anos conforme demonstrado na Tabela 314 acima No primeiro ano o fluxo de caixa será de R 25000000 O fluxo de caixa para o segundo ano é estimado em R 25000000 para o terceiro ano em R 15000000 para o quarto ano R 10000000 e para o quinto e último ano do projeto em R 10000000 U3 161 Taxas de retornos lucratividade e sensibilidade financeira Primeiro precisamos deixar claro que a decisão estabelecida como critério para aceitar ou rejeitar os projetos utilizando o método da TIR é objetiva e definida de modo que se a TIR for maior que o custo de capital devese aceitar o projeto Por outro lado o projeto com TIR menor que o custo de capital deve ser rejeitado Resumindo TIR que o custo de capital devese aceitar o projeto TIR que o custo de capital devese rejeitar o projeto Fonte O autor Quadro 31 Critérios de aceitação da TIR Uma vez que a empresa tenha definido o investimento inicial tenha os valores projetados dos fluxos futuros de caixa e tenha estabelecido ou determinado ou estipulado o custo de oportunidade que é a taxa de desconto realizase o cálculo de acordo com os projetos selecionados para ver então se serão aprovados ou rejeitados De acordo com Gitman 2006 digamos que a taxa de desconto seja de 10aa Todos os projetos levando em consideração o custo de oportunidade ou taxa de desconto que tiverem TIR 10 para o fluxo de caixa em questão descontado do investimento serão aceitos Bem como todo projeto que tiver levando em consideração o custo de oportunidade ou taxa de desconto TIR 10 para o fluxo de caixa em questão descontado do investimento inicial será rejeitado O critério para a empresa XPIOTOC LTDA é exatamente esse conforme será definido pelo cálculo da TIR aceitase projeto com TIR 10 e rejeitase com TIR 10 Vamos ao cálculo da TIR Investimento inicial R 50000000 No primeiro ano a empresa tem um fluxo de caixa de R 25000000 no segundo ano mais R 25000000 no terceiro ano a empresa recupera R 15000000 no quarto ano mais R 10000000 e no quinto e último ano a empresa recupera R 100000 U3 162 Taxas de retornos lucratividade e sensibilidade financeira Fonte O autor Figura 33 Fluxo de caixa projetado para cálculo do período de TIR da empresa XPIOTOC LTDA 500000 Investimento 250000 250000 150000 100000 100000 0 1 2 3 4 5 Fluxo de caixa O critério da taxa interna de retorno é um método de avaliação econômica de investimento melhor do que a taxa média de retorno e que o payback que são técnicas não sofisticadas É uma técnica superior uma vez que considera fluxos de caixa descontados ao invés de fluxo de caixa sem desconto como no critério payback ou lucros contábeis como no retorno médio O cálculo da taxa interna de retorno TIR é obtido utilizando a fórmula abaixo conforme Gitman 2006 0 1 1 0 1 0 1 FC TIR FC FC TIR FC t t t n t t t n Aplicando ao caso da empresa XPIOTOC LTDA temos 0 250 000 1 250 000 1 150 000 1 100 000 1 2 3 TIR TIR TIR 1 100 000 1 500 000 4 5 TIR TIR Se você souber programar uma calculadora científica ou financeira através da função solve insira a fórmula da TIR e desta maneira obtenha o resultado de 2624 aa Antes de iniciar tecle f depois FIN pois trabalharemos as funções financeiras fluxos de caixa associados ao projeto XPIOTOC U3 163 Taxas de retornos lucratividade e sensibilidade financeira Periodo ano fluxo de entrada 0 R 500000 12 R 250000 3 R 150000 4 R 100000 5 R 100000 O investimento inicial de 500000 Utilizando uma calculadora financeira Inserir função financeira tecle F tecle FIN Dados Função tecle 500000 tecle CHS g CFo investimento inicial tecle250000 tecle g CFj Fluxo de caixa do primeiro ano tecle250000 tecle g CFj Fluxo de caixa do segundo ano tecle150000 tecle g CFj Fluxo de caixa do terceiro ano tecle100000 tecle g CFj Fluxo de caixa do quarto ano tecle100000 tecle g CFj Fluxo de caixa do quinto ano tecle F IRR 2624 aa valor da TIR para o investimento e fluxos de caixa apresentados Solução Obteremos ou via programação através da função solve ou via HP 12 c o resultado de 2624 aa E agora o mais importante que decisão tomar Temos a TIR calculada de 2624 e a taxa de desconto de 10aa pelo critério de decisão da TIR devemos aceitar o projeto Pois com a TIR que o custo de capital o projeto deve ser aceito TIR 2625 Taxa de desconto 10 projeto deve ser aceito Como a TIR que o custo de capital o projeto deve ser aceito U3 164 Taxas de retornos lucratividade e sensibilidade financeira Exemplificando Cálculo da TIR para o projeto THEOS de investimento a taxa de desconto para o projeto é de 9 aa Projeto THEOS Investimento inicial R 10000000 Ano Entradas de caixa 1 R 3000000 2 R 4000000 3 R 3000000 4 R 4000000 5 R 3000000 O cálculo da taxa interna de retorno TIR é obtido utilizando a fórmula abaixo conforme Gitman 2006 0 1 1 0 1 0 1 FC TIR FC FC TIR FC t t t n t t t n Aplicando ao caso do projeto THEOS temos Período anos fluxo de caixa 0 R 100000 1 R30000 2 R 40000 3 R 30000 4 R 40000 5 R30000 O investimento inicial de 100000 Utilizando uma calculadora financeira Inserir função financeira tecle F tecle FIN 0 30 000 1 40 000 1 30 000 1 40 000 1 1 2 3 TIR TIR TIR TIR TIR 4 5 30 000 1 100 000 U3 165 Taxas de retornos lucratividade e sensibilidade financeira Dados Função tecle 100000 tecle CHS g CFo investimento inicial tecle30000 tecle g CFj Fluxo de caixa do primeiro ano tecle40000 tecle g CFj Fluxo de caixa do segundo ano tecle30000 tecle g CFj Fluxo de caixa do terceiro ano tecle40000 tecle g CFj Fluxo de caixa do quarto ano tecle30000 tecle g CFj Fluxo de caixa do quinto ano tecle F IRR 2624 aa valor da TIR para o investimento e fluxos de caixa apresentados Solução Obteremos ou via programação através da função solve ou via HP 12 c o resultado de 2067 aa E agora o mais importante é que decisão tomar Temos a TIR calculada de 2067 e a taxa de desconto de 9aa pelo critério de decisão da TIR devemos aceitar o projeto Pois com a TIR que o custo de capital o projeto deve ser aceito TIR 2067 taxa de desconto 9 projeto deve ser aceito Como a TIR que o custo de capital o projeto deve ser aceito Está claro até aqui para você Pelo exemplo acima fica bem evidente que a TIR leva em conta os fluxos de caixa para todos os períodos do projeto e calcula a taxa de desconto com os dados do projeto analisado Investimento inicial e fluxos de caixa Com essas informações é calculada a TIR Essa é a técnica econômica de análise de investimento mais utilizada pelo mercado por apresentar o resultado sob a forma de percentual ou taxa Como vimos é uma técnica sofisticada de análise Faça você mesmo Calcule a TIR para o projeto LOGUS de investimento a taxa de desconto para o projeto é de 11 aa e determine se o projeto será aceito ou rejeitado Projeto LOGUS Investimento inicial R 20000000 Ano Entradas de caixa 1 R 6000000 2 R 8000000 3 R 6000000 4 R 8000000 5 R 6000000 U3 166 Taxas de retornos lucratividade e sensibilidade financeira O cálculo da taxa interna de retorno é obtido utilizando a fórmula abaixo conforme Gitman 2006 0 1 1 0 1 0 1 FC TIR FC FC TIR FC t t t n t t t n Assimile A TIR é uma técnica sofisticada de avaliação econômica de investimento que leva em consideração o valor do dinheiro no tempo ou seja descontado a uma determinada taxa Você é capaz de responder por que a TIR tem esse nome Por que é taxa interna de retorno Reflita Estamos estudando a taxa interna de retorno Caso você queira saber mais sobre o tema indico o artigo sobre o assunto no link a seguir Disponível em httpwwwpgsskrotoncombrseerindexphpexatasarticle view488457 Acesso em 23 jan 2016 Pesquise mais U3 167 Taxas de retornos lucratividade e sensibilidade financeira Sem medo de errar Com os fluxos de caixa projetados para um projeto de investimento de cinco anos da organização Omaru SA ok Você irá ajudar a organização a determinar a taxa interna de retorno TIR do investimento analisado Você mostrará aos dirigentes da Omaru a TIR apresentando os passos dos cálculos envolvidos e a análise deste método Além das informações apresentadas nas demonstrações contábeis acima sabemos que o investimento inicial do projeto analisado é de R 100000000 e tem uma vida útil de cinco anos estando totalmente depreciada ao término desse período quando estará sucateada devendo ser substituída A taxa de desconto do projeto é de 14 aa Tomando como base as informações apresentadas no texto e no fluxo de caixa apresentado na Tabela 315 basta que você determine a taxa interna para o fluxo de caixa e o investimento do projeto que é a TIR Realize o cálculo conforme os exemplos da seção ok Ano 1 Ano 2 Ano3 Ano4 Ano5 Fluxo de caixa 333333 450000 266667 300000 200000 Fonte O autor Tabela 315 Fluxo de caixa projetado para a companhia Omaru SA Atenção A decisão estabelecida como critério para aceitar ou rejeitar os projetos utilizando o método da TIR é objetiva e definida de modo que se a TIR for maior que o custo de capital devese aceitar o projeto Por outro lado o projeto com TIR menor que o custo de capital deve ser rejeitado TIR que o custo de capital devese aceitar o projeto TIR que o custo de capital devese rejeitar o projeto Lembrese U3 168 Taxas de retornos lucratividade e sensibilidade financeira Avançando na prática Pratique mais Instrução Desafiamos você a praticar o que aprendeu transferindo seus conhecimentos para novas situações que pode encontrar no ambiente de trabalho Realize as atividades e depois compareas com as de seus colegas Calcule a taxa interna de retorno e determine se o projeto será aceito ou rejeitado 1 Competência geral Conhecer o processo de análise e planejamento de estrutura de capital para a tomada de decisão sobre investimentos 2 Objetivos de aprendizagem Que o aluno compreenda e calcule a TIR bem como determine se o projeto será aceito ou rejeitado 3 Conteúdos relacionados Taxa interna de retorno conceitos e cálculos envolvidos 4 Descrição da SP Dado o fluxo de caixa do projeto de investimento da empresa ABBA abaixo sabendo que o investimento inicial será de R 200000000 e que o custo de oportunidade é de 10 aa determine a TIR bem como se o projeto deve ser aceito ou rejeitado por esse critério Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Fluxo de caixa 800000 800000 1000000 550000 300000 5 Resolução da SP Cálculo da TIR para o projeto ABBA de investimento Projeto ABBA Investimento inicial R200000000 Ano Entradas de caixa 1 R 80000000 2 R 80000000 3 R 100000000 4 R 55000000 5 R 30000000 O cálculo da taxa interna de retorno é obtido utilizando a fórmula abaixo conforme Gitman 2006 Aplicando ao caso da empresa THT temos 0 1 1 0 1 0 1 FC TIR FC FC TIR FC t t t n t t t n 0 800 000 1 800 000 1 1 000 000 1 550 00 1 2 3 TIR TIR TIR 0 1 300 000 1 2 000 000 4 5 TIR TIR Periodo ano fluxo de entrada 0 R 500000 12 R 250000 3 R 150000 4 R 100000 5 R 100000 U3 169 Taxas de retornos lucratividade e sensibilidade financeira 5 Resolução da SP O investimento inicial de 2000000 Utilizando uma calculadora financeira Inserir função financeira tecle F tecle FIN ados Função tecle 2000000 tecle CHS g CFo investimento inicial tecle 800000 tecle g CFj Fluxo de caixa do primeiro ano tecle 800000 tecle g CFj Fluxo de caixa do segundo ano tecle 1000000 tecle g CFj Fluxo de caixa do terceiro ano tecle 550000 tecle g CFj Fluxo de caixa do quarto ano tecle 300000 tecle g CFj Fluxo de caixa do quinto ano tecle F IRR 2466 aa valor da TIR para o investimento e fluxos de caixa apresentados Solução Obteremos ou via programação através da função solve ou via HP 12 c o resultado de 2466 aa E agora o mais importante que decisão tomar Temos a TIR de 2466 e a taxa de desconto de 10 aa pelo critério de decisão da TIR devemos aceitar o projeto Com a TIR que o custo de capital o projeto deve ser aceito A decisão estabelecida como critério para aceitar ou rejeitar os projetos utilizando o método da TIR é uma decisão objetiva e definida pela aceitação do projeto se a TIR for maior que a taxa de desconto Por outro lado o projeto com TIR menor que a taxa de desconto indica retorno inferior à taxa mínima requerida para o investimento revelando ser economicamente desinteressante sua aceitação Lembrese Faça você mesmo Dado o fluxo de caixa do projeto de investimento da empresa EL abaixo sabendo que o investimento inicial será de R 200000000 determine a taxa interna de retorno e informe se o projeto será aceito ou rejeitado Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Fluxo de caixa 800000 500000 800000 550000 30000 U3 170 Taxas de retornos lucratividade e sensibilidade financeira 1 O método da taxa interna de retorno é um método sofisticado de análise econômica de investimentos É uma característica marcante da TIR a A taxa é calculada com os próprios dados do projeto b Não utiliza o valor do dinheiro no tempo c Utiliza o valor do dinheiro no tempo d Não é utilizada na prática e É ocasionalmente utilizada na prática 2 Dentre os métodos de análise econômica de investimento a TIR tem característica de ser considerada ao lado do VPL uma técnica que Complete a frase I Não sofisticada de análise de projetos de investimento II Sofisticada de análise de projetos de investimento III Leva em consideração o valor do dinheiro no tempo IV Não leva em consideração o valor do dinheiro no tempo a A I está correta b A II está correta c A I a II e a III estão corretas d A I e a III estão corretas e A II e a III estão corretas Faça valer a pena U3 171 Taxas de retornos lucratividade e sensibilidade financeira 3 A taxa interna de retorno é uma técnica sofisticada de avaliação econômica de investimentos que possui um critério objetivo de aprovação de projetos Qual o critério objetivo de aprovação de projetos de investimentos utilizado pelo método da TIR I A decisão estabelecida como critério para aceitar os projetos utilizando o método da TIR é uma decisão objetiva e definida pela aceitação do projeto se a TIR for igual a zero II A decisão estabelecida como critério para aceitar os projetos utilizando o método da TIR é uma decisão objetiva e definida pela aceitação do projeto se a TIR for menor ou igual a zero III A decisão estabelecida como critério para aceitar os projetos utilizando o método da TIR é uma decisão objetiva e definida pela aceitação do projeto se a TIR for maior que o custo de oportunidade a A I está correta b A II está correta c A I a II e a III estão corretas d A III está correta e A I e a III estão corretas U3 172 Taxas de retornos lucratividade e sensibilidade financeira U3 173 Taxas de retornos lucratividade e sensibilidade financeira Referências Bibliografia básica ASSAF NETO Alexandre Finanças Corporativas e Valor São Paulo Atlas 2003 CASAROTTO FILHO NELSON KOPITTKE Bruno Hartmut Análise de Investimentos São Paulo Atlas 2011 CAMLOFFSKI Rodrigo Análise de Investimentos e Viabilidade Financeira das Empresas São Paulo Atlas 2014 GITMAN Lawrence J Princípios de Administração Financeira São Paulo Pearson 2006 HOJI Masakazu Administração Financeira São Paulo Atlas 2014 OLIVO Rodolfo Leandro de Faria Análise de investimentos Campinas Alinea 2013 ROSS Stephen A WESTERFIELD Randolph W JAFFE Jeffrey F Administração Financeira Corporate Finance São Paulo Atlas 2002 SILVA Jose Pereira Análise Financeira das Empresas São Paulo Atlas 2013 SOUZA Acilon Batista Curso de Administração Financeira e Orçamento São Paulo Atlas 2014 SVIECH V MANTOVAN E A Analise de investimentos controvérsias na utilização da TIR e VPL na comparação de projetos Revista Uni Curitiba Curitiba v 13 n 1 2013 Unidade 4 ANÁLISE DE VIABILIDADE ECONÔMICOFINANCEIRA Convite ao estudo Como vai aluno Chegamos à última unidade de ensino de nossa disciplina Análise de Investimentos e Fontes de Financiamento Seja bemvindo à continuação de nossos estudos Nesta unidade de ensino vamos estudar análise de viabilidade econômicofinanceira Ao final desta você terá conhecimento sobre índice de lucratividade conceito cálculo e situações que viabilizam ou não os projetos de investimentos índice de rentabilidade aplicações no mercado financeiro PL dividend yield payout análise de sensibilidade financeira variação na TIR seus desdobramentos e o ponto de equilíbrio e preceitos de identificação de viabilidade econômicofinanceira comparações entre VPL TIR e IL e relatório de viabilidade econômicofinanceiro Ao término desta unidade você conhecerá o índice de lucratividade o índice de rentabilidade a análise de sensibilidade financeira e os preceitos de identificação de viabilidade econômicofinanceira comparações entre valor presente líquido VPL taxa interna de retorno TIR e índice de lucratividade IL Caminhará assim de forma decisiva para o desenvolvimento da competência geral de conhecer o processo de análise e planejamento de estrutura de capital para a tomada de decisão sobre investimentos bem como desenvolver a competência técnica de conhecer as técnicas de gestão do custo de capital e fontes de financiamento e de análise de investimento para apoio à tomada de decisão na gestão financeira das empresas Iniciaremos os estudos apresentando a seguinte situação da realidade profissional A companhia Dog Ym SA que atua no ramo de ração animal tendo como Convite ao estudo U4 176 Análise de viabilidade econômicofinanceira clientes pet shops em todo o país Você tomará decisões a respeito de implantações de projetos de investimento com informações financeiras disponíveis na organização No decorrer desta unidade ajudaremos a organização Dog Ym SA a tomar decisões que envolvam lucratividade rentabilidade e sensibilidade financeira A partir dos dados das demonstrações financeiras apresentadas veremos ao longo desta unidade o estudo do índice de lucratividade conceito cálculo e situações que viabilizam ou não os projetos de investimentos o índice de rentabilidade aplicações no mercado financeiro PL dividend yield payout veremos a análise de sensibilidade financeira variação na TIR seus desdobramentos e o ponto de equilíbrio E encerrando a unidade estudaremos os preceitos de identificação de viabilidade econômicofinanceira comparações entre VPL TIR e IL e relatório de viabilidade econômicofinanceiro U4 177 Análise de viabilidade econômicofinanceira Seção 41 Índice de lucratividade líquida Vamos retomar o caso da companhia Dog Ym SA que atua no ramo de ração animal tendo como clientes pet shops em todo o país e tomará decisões a respeito de implantações de projetos de investimento com informações financeiras disponíveis na organização A companhia levantou as seguintes demonstrações financeiras provenientes da implantação de uma planta para fabricação de rações Diálogo aberto Fontes O autor Tabela 41 Receitas e despesas anuais projetadas para cálculo do índice de lucratividade líquida Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Receita operacional 1900000 2000000 1800000 1700000 1600000 Despesas 1200000 1300000 1200000 1200000 1200000 Fluxo de caixa antes do imposto 700000 700000 600000 500000 400000 Depreciação 400000 400000 400000 400000 400000 Lucro antes do imposto 300000 300000 200000 100000 0 Imposto de renda 75000 75000 50000 25000 0 Lucro líquido 225000 225000 150000 75000 0 U4 178 Análise de viabilidade econômicofinanceira Além das informações apresentadas nas demonstrações contábeis acima sabemos que o investimento inicial do projeto analisado referente a equipamentos é de R 200000000 e tem uma vida útil de 5 anos estando totalmente depreciada ao término desse período quando se encontrará sucateada devendo ser substituída A taxa do imposto de renda é de 25 A taxa exigida para aprovação do projeto é de 13 Tomando a Companhia Dog Ym SA como objeto de estudo você calculará o índice de lucratividade líquida Após o cálculo do índice de lucratividade concluiremos a seção analisando as situações que viabilizam ou não os projetos de investimentos vendo como o método de avaliação econômica de investimento é utilizado como critério para aceitar ou rejeitar o projeto em análise Não pode faltar Você sabe o que é o índice de lucratividade Começaremos então definindo esse método de avaliação econômica de investimento Segundo Assaf 2006 o índice de lucratividade IL é o quociente entre o valor atual das entradas de caixa e o investimento inicial do projeto O índice de lucratividade não difere muito do valor presente líquido A única diferença é o fato que o IL mede o retorno relativo ao valor atual dividido pelo valor investido O valor presente líquido é a diferença de valores entre o valor atual dos retornos e o investimento inicial O IL é definido pela equação IL Valor Atual das Entradas de Caixa Investimento Inicial O índice de lucratividade é uma técnica sofisticada de análise econômica de investimentos pois considera o valor do dinheiro no tempo Possui como critério de decisão de aceitar projetos quando IL 1 caso contrário IL 1 o projeto deverá ser rejeitado Quando o índice de lucratividade for maior ou igual a 1 o valor presente líquido será maior ou igual a zero Dentre as vantagens que podemos destacar para a técnica do índice de lucratividade estão a facilidade de compreensão e a de decisão entre alternativas de investimento baseadas nos maiores índices Outra característica marcante e também apontada como uma vantagem do método é que ele incorpora o valor do dinheiro no tempo pois utiliza fluxos de caixa descontados ao custo de oportunidade Como desvantagem o índice de lucratividade assim como a taxa interna de retorno não leva em consideração o volume dos retornos em termos absolutos mas apenas em termos percentuais Pode ocorrer que sendo o objetivo corporativo o de gerar maiores ganhos absolutos esse poderá não ser atingido utilizando como critério de U4 179 Análise de viabilidade econômicofinanceira decisão de investimento o IL pois esse pode apontar um projeto mais lucrativo em termos percentuais mas que pode gerar em termos absolutos menores retornos sobre o investimento Para compreendermos e aplicarmos o método partimos da informação inicial de uma análise de projeto de um investimento inicial de R 1600000 para compra de veículos a serem utilizados por uma transportadora Investimento esse em caminhões que serão necessários para prestação do serviço mencionado no projeto por um período de 5 anos correspondente ao período de vida útil dos caminhões A projeção para as receitas e despesas do projeto da empresa Sixsigma SA é apresentada na Tabela 42 abaixo Ao final do período os veículos estarão inutilizados sendo a taxa do imposto de renda de 25 e o custo de oportunidade de 10 Fontes O autor Tabela 42 Receitas e despesas anuais projetadas para cálculo do índice de lucratividade da Sixsigma Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Receita operacional 1950000 1950000 1850000 1750000 1650000 Despesas 1000000 1000000 1000000 900000 700000 Fluxo de caixa antes do imposto 950000 950000 850000 850000 950000 Depreciação 320000 320000 320000 320000 320000 Lucro antes do imposto 630000 630000 530000 530000 630000 Imposto de renda 157500 157500 132500 132500 157500 Lucro líquido 472500 472500 397500 397500 472500 E agora o que faremos Faremos o seguinte examinaremos cuidadosamente a Tabela 42 analisando com atenção os fluxos de caixa estimados Estimase que ao entrarem em operação os caminhões obtenham receitas de vendas de R 915000000 ao longo dos próximos 5 anos No primeiro ano depois de deduzidas as despesas o fluxo de caixa antes do imposto de renda será de R 95000000 O fluxo de caixa para o segundo ano é estimado em R 95000000 para o terceiro em R 85000000 para o quarto ano em R 85000000 e para o quinto e último ano do projeto em R 95000000 U4 180 Análise de viabilidade econômicofinanceira Para calcularmos o índice de lucratividade do projeto dividiremos o IL Valor Atual das Entradas de Caixa Investimento Inicial Investimento Inicial R 160000000 O cálculo do valor atual das entradas de caixa é obtido utilizando a fórmula abaixo conforme Gitman 2006 Valor Atual das Entradas de Caixa FC 1Kt t1 n Aplicando ao caso da empresa SIXSIGMA SA temos Valor Atual das Entradas de Caixa 950 000 1 950 000 1 1 K K K K K 2 3 4 5 850 000 1 850 000 1 950 000 1 Valor Atual das Entradas de Caixa 950000 101 950000 1 101 850000 101 850000 101 950000 101 2 3 4 5 Valor Atual das Entradas de Caixa 950 000 1 1 950 000 1 1 1 850 000 1 1 850 000 1 1 950 000 1 1 2 3 4 5 Valor Atual das Entradas de Caixa 950 000 1 1 950 000 1 21 8 50 000 1 331 850 000 1 4641 950 000 1 6105 Valor Atual das Entradas de Caixa 3 457 818 27 IL Valor Atual das Entradas de Caixa Investimento Inicial U4 181 Análise de viabilidade econômicofinanceira IL IL 3 457 818 27 1 600 000 00 2 16 Como o IL 1 pelo critério de decisão o projeto será aceito Assimile O índice de lucratividade IL é o quociente entre o valor atual das entradas de caixa e o investimento inicial do projeto Assimile IL Valor Atual das Entradas de Caixa Investimento Inicial Reflita Como os gestores das organizações diferem os critérios do valor presente líquido e do índice de lucratividade O que os dois critérios de análise econômica de investimento têm em comum Exemplificando Determinada organização teve um valor atual das entradas de caixa de R 110000000 e um investimento inicial R 100000000 Determine o índice de lucratividade E diga se o projeto deverá ser aprovado ou rejeitado IL Valor Atual das Entradas de Caixa Investimento Inicial U4 182 Análise de viabilidade econômicofinanceira IL IL 1 100 000 00 1 000 000 00 1 10 Como o IL 1 pelo critério de decisão o projeto será aceito Faça você mesmo A Organização Aziul LTDA teve um valor atual das entradas de caixa em R 90000000 e um investimento inicial de R 100000000 Determine o índice de lucratividade e diga se o projeto deverá ser aprovado ou rejeitado Pesquise mais Estamos estudando índice de lucratividade Caso você queira saber mais sobre o assunto veja o artigo sobre o assunto no link a seguir Disponível em httpwwwcavalcanteassociadoscombrutd UpToDate211pdf Acesso em 31 jan 2016 Sem medo de errar Apresentamos as demonstrações do resultado do exercício projetadas para um projeto de investimento de 5 anos da organização Dog Ym SA Uma vez de posse dessas informações você ajudará a organização a determinar o índice de lucratividade do investimento analisado Apresentará as etapas de seu cálculo bem como analisará o método do IL Você mostrará aos dirigentes da Dog Ym a técnica do índice de lucratividade apresentando os passos dos cálculos envolvidos e a análise desse método Com todas as explicações dadas até agora você tem condições de ajudar a organização Dog Ym SA a tomar decisões que envolvam métodos de análise econômica de investimento mais precisamente o IL Partimos da informação inicial fornecida no convite ao estudo um investimento inicial de R 2000000 num U4 183 Análise de viabilidade econômicofinanceira projeto para processamento de frutas em polpas Investimento esse no maquinário e instalações necessárias para viabilizar o projeto e com isso fornecer por um período de 5 anos as polpas a lanchonetes de uma grande cidade brasileira A projeção para as receitas e despesas do projeto da Dog Ym SA foi apresentada na Tabela 41 Interprete o resultado sabendo que o custo de oportunidade para a Dog Ym SA é de 13 Fontes O autor Tabela 41 Receitas e despesas anuais projetadas para cálculo do índice de lucratividade líquida Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Receita operacional 1900000 2000000 1800000 1700000 1600000 Despesas 1200000 1300000 1200000 1200000 1200000 Fluxo de caixa antes do imposto 700000 700000 600000 500000 400000 Depreciação 400000 400000 400000 400000 400000 Lucro antes do imposto 300000 300000 200000 100000 0 Imposto de renda 75000 75000 50000 25000 0 Lucro líquido 225000 225000 150000 75000 0 Determinação do índice de lucratividade IL Valor Atual das Entradas de Caixa Investimento Inicial Investimento Inicial O cálculo do valor atual das entradas de caixa é obtido utilizando a fórmula abaixo conforme Gitman 2006 U4 184 Análise de viabilidade econômicofinanceira PV FC K t t n 1 1 Após os cálculos aplique a fórmula IL Valor Atual das Entradas de Caixa Investimento Inicial Dado pela divisão da soma do valor atual das entradas de caixa pelo investimento necessário Analise o resultado e diga se o projeto deve ser aceito ou rejeitado Atenção Sendo o resultado do índice de lucratividade do projeto maior ou igual a 1 aceitase o projeto Caso contrário o projeto é rejeitado Lembrese IL Valor Atual das Entradas de Caixa Investimento Inicial Avançando na prática Pratique mais Instrução Desafiamos você a praticar o que aprendeu transferindo seus conhecimentos para novas situações que pode encontrar no ambiente de trabalho Realize as atividades e depois compareas com as de seus colegas U4 185 Análise de viabilidade econômicofinanceira Índice de lucratividade 1 Competência de Fundamento de Área Conhecer o processo de análise e planejamento de estrutura de capital para a tomada de decisão sobre investimentos 2 Objetivos de aprendizagem O aluno deve compreender calcular e analisar o índice de lucratividade 3 Conteúdos relacionados Índice de lucratividade conceitos e cálculos envolvidos 4 Descrição da SP Determinada organização tem um valor atual das entradas de caixa de R 9000000 e um investimento estimado em R 8800000 Sabendo que o custo de oportunidade é de 11 determine o índice de lucratividade para o caso em questão E diga se o projeto deverá ser aprovado ou rejeitado 5 Resolução da SP IL Valor Atual das Entradas de Caixa Investimento Inicial IL IL 90 000 88 000 1 02 Como o IL 1 o projeto nesse caso é aceito Significa que para cada R 100 investido a empresa receberá R 102 de retorno Lembrese Sendo o valor presente líquido maior ou igual a 1 aceitase o projeto Caso contrário o projeto será rejeitado Faça você mesmo Determinada organização tem um valor atual das entradas de caixa projetado em R 11000000 e um investimento estimado em R 11200000 Determine o índice de lucratividade para o caso em questão E diga se o projeto deverá ser aprovado ou rejeitado analisando o resultado encontrado U4 186 Análise de viabilidade econômicofinanceira Faça valer a pena 1 O índice de lucratividade é um método de análise econômica de investimentos Seu cálculo é obtido através de qual fórmula a IL VPL Investimento Inicial b IL VPL c IL TIR d IL payback e IL Valor Atual das Entradas de Caixa Investimento Inicial 2 O método de avaliação econômica de investimentos assemelhase a outro método de avaliação Assinale o método a que estamos referindo a TIR b VPL c TMR d PAYBACK e Retorno contábil médio 3 Dado o DRE conforme tabela abaixo sabendo que o investimento inicial foi de R 10000000 e o custo de oportunidade é de 10 aa U4 187 Análise de viabilidade econômicofinanceira Receitas e despesas anuais projetadas para cálculo do índice de lucratividade Determine o índice de lucratividade a 131 b 279 c 179 d 1 e 2 Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Receita operacional 100000 100000 100000 100000 100000 Despesas 50000 60000 70000 75000 80000 Fluxo de caixa antes do imposto 50000 40000 30000 25000 20000 Depreciação 10000 10000 10000 10000 10000 Lucro antes do imposto 40000 30000 20000 15000 10000 Imposto de renda 10000 7500 5000 3750 2500 Lucro líquido 30000 22500 15000 11250 7500 U4 188 Análise de viabilidade econômicofinanceira U4 189 Análise de viabilidade econômicofinanceira Seção 42 Índice de rentabilidade Vamos retomar o caso da companhia Dog Ym SA que atua no ramo de ração animal tendo como clientes pet shops em todo o país Você tomará decisões a respeito de implantações de projetos de investimento com base em informações financeiras disponíveis na organização Ao estudarmos os índices de rentabilidade damos mais um passo à direção de desenvolvermos em você aluno a competência geral que consiste em conhecer o processo de análise e planejamento de estrutura de capital para a tomada de decisão sobre investimentos bem como desenvolver a competência técnica de conhecer as técnicas de gestão do custo de capital e fontes de financiamento e de análise de Investimento para apoio à tomada de decisão na gestão financeira das empresas A companhia levantou as seguintes demonstrações financeiras provenientes da implantação de uma planta para fabricação de rações Diálogo aberto Tabela 43 Demonstrações de resultado da Dog Ym SA para cálculo dos índices de rentabilidade Exercícios encerrados em 31 de dezembro 2015 2014 Receita de vendas 1010000 1000000 Custo dos produtos vendidos 700000 690000 Margem de lucro bruto 310000 310000 Despesas operacionais U4 190 Análise de viabilidade econômicofinanceira Além das informações apresentadas nas demonstrações contábeis acima sabemos que o investimento inicial do projeto analisado é de R 200000000 Os equipamentos terão uma vida útil de 5 anos estando totalmente depreciados ao término desse período quando estarão sucateados devendo ser substituídos A taxa do imposto de renda é de 25 e a distribuição de dividendos é de 10 do lucro líquido A empresa possui 10000 ações Tomando a Companhia Dog Ym SA como objeto de estudo você calculará os índices de rentabilidade margem de lucro bruto margem de lucro operacional margem de lucro líquido lucro por ação LPA e o índice preçolucro PL Após o cálculo dos índices de rentabilidade concluiremos a seção analisando a evolução de rentabilidade em relação às vendas através da ferramenta de avaliação conhecida como avaliação de rentabilidade tamanho comum ou demonstração de resultado percentual Lembramos que ao final da unidade você realizará a entrega de uma análise comparativa entre VPL TIR e IL e relatório de viabilidade econômicofinanceiro que vem construindo ao longo desta unidade de vendas 30000 40000 gerais e administrativas 70100 70000 depreciação 10000 10000 Total de despesas operacionais 110000 120000 Margem de lucro operacional 200000 190000 despesas financeiras 50000 30000 LAIR 150000 160000 IR 37500 40000 LL 112500 120000 Dividendos de ações preferenciais 11250 12000 Margem de lucro líquido 101250 108000 Fontes O autor U4 191 Análise de viabilidade econômicofinanceira Não pode faltar Você sabe o que são os índices de rentabilidade Começaremos então definindo essas medições pois de acordo com Gitman 2010 são os índices que permitem a avaliação dos lucros da empresa em relação às vendas aos ativos e ao capital investido Assaf 2014 ensina que esses indicadores têm o objetivo de avaliar os resultados de uma empresa e têm como principais bases os ativos o patrimônio líquido e as receitas de vendas Os índices são indicadores que podem e devem ser utilizados como ferramentas auxiliares para a tomada de decisões financeiras Como ensinam Ross Westerfield e Jaffe 2015 os atributos da rentabilidade em uma organização são de difícil visualização pois de forma geral medem as diferenças entre as receitas e os custos As maneiras para medirmos a rentabilidade não são infalíveis O que é feito em termos de medição de rentabilidade é a medição contábil passada ou corrente Podemos apontar como deficiência da utilização dos índices o fato de que eles ignoram o risco sendo a maior fragilidade conceitual das medidas de rentabilidade contábil a ausência de padrões de comparação A rentabilidade econômica para as empresas é comprovada quando essa rentabilidade obtida por uma empresa é maior que a fornecida pelo custo de oportunidade A maior fragilidade dessa metodologia assim como outros critérios que são utilizados para análise econômica é o fato de não considerar os fluxos de caixa ao longo do tempo Apresentamos alguns índices de rentabilidade começando pela margem de lucro bruto que mede o percentual do lucro bruto sobre as receitas de vendas Margem de Lucro Bruto Receita de Vendas Custo dos Produtos Vendidos Receita de Vendas x 100 Outro índice de rentabilidade bastante utilizado é a margem de lucro operacional Gitman 2010 esclarece que esse índice mede o percentual de valores de receita que permanecem após a dedução de custos e despesas exceto juros impostos e dividendos É o lucro para cada unidade monetária da receita Margem de Lucro Operacional Resultado Operacional Receita de Vendas x 100 Outro índice de rentabilidade muito importante é a margem de lucro líquido que representa a proporção de cada unidade monetária de receita de vendas após a dedução de custos despesas juros impostos e dividendos Margem de Lucro Líquido Lucro disponível aos Acionistas Receita de Vendas x 100 U4 192 Análise de viabilidade econômicofinanceira Uma importante medida de avaliação pelo mercado do desempenho das companhias é a política de dividendos Essa politica adotada interfere diretamente na escolha dos investimentos A rentabilidade sobre os investimentos será alavancada pela política de distribuição de dividendos e juros As políticas de dividendos podem ser avaliadas pelo índice payout que é a proporção de pagamento de dividendos e pelo dividend yield que é o retorno de dividendos O payout é calculado como uma proporção dos lucros que são distribuídos em dinheiro sendo uma política das companhias definidas em seus estatutos Por exemplo se a companhia ABC SA tiver uma política de payout de 30 irá distribuir ao término de exercício financeiro 30 de seus lucros aos seus acionistas O dividend yield avalia o quanto representa do que foi distribuído em relação ao preço da ação da companhia Ele é calculado em duas etapas Primeiro é mensurado tudo o que foi pago em determinado período geralmente o último exercício Assim se a companhia ABC SA pagou R 100 em dividendos por ação e R 100 como juros sobre o capital próprio ela pagou R 200 por ação no último exercício Dessa forma se em nosso exemplo a ação da companhia vale 2000 o retorno de dividendos será de 10 que nada mais é que a divisão de R 200 que foi pago por R 2000 do valor da ação Logo 10 são o Dividend Yield da ação da companhia O último índice que veremos nesta seção é o índice preçolucro utilizado como medida de avaliação da empresa por parte dos investidores Representa o quanto esses se dispõem a pagar para investir na empresa Mede a confiança do mercado na companhia avaliada O cálculo do índice preçolucro se dá PL Preço da Ação Lucro por Ação Vamos exercitar o cálculo dos índices através do exemplo da Tabela 44 Exemplificando A Organização MSAS teve O DRE conforme a Tabela 44 abaixo Determine para o ano de 2015 os índices de rentabilidade margem de lucro bruto margem de lucro operacional margem de lucro líquido e índice preçolucro PL A empresa possui 1000 ações que estão cotadas a R 1000 U4 193 Análise de viabilidade econômicofinanceira A Organização MSAS teve o DRE conforme a Tabela 44 abaixo Determine para o ano de 2015 os índices de rentabilidade margem de lucro bruto margem de lucro operacional margem de lucro líquido e índice preço lucro PL A empresa possui 1000 ações que estão cotadas a R 1000 Margem de Lucro Bruto Receita de Vendas Custo dos Produtos Vendidos Receita deVendas x 100 Margem de Lucro Bruto Margem de L 101 000 60 000 101 000 100 x ucro Bruto 40 59 Analisando o resultado para esse índice podemos dizer que após o pagamento dos custos dos produtos vendidos é um percentual da receita Tabela 43 Demonstrações de resultado da Dog Ym SA para cálculo dos índices de rentabilidade Exercícios encerrados em 31 de dezembro 2015 2014 Receita de vendas 1010000 1000000 Custo dos produtos vendidos 700000 690000 Margem de lucro bruto 310000 310000 Despesas operacionais de Vendas 3000 4000 gerais e administrativas 7000 7000 depreciação 1000 1000 Total de despesas operacionais 11000 12000 Margem de lucro operacional 30000 33000 despesas financeiras 5000 3000 LAIR 25000 30000 IR 6250 7500 LL 18750 22500 Dividendos de ações preferenciais 1875 2250 Margem de lucro líquido 16875 20250 Fontes O autor U4 194 Análise de viabilidade econômicofinanceira de venda obtida menos o custo dos produtos vendidos em relação às receitas de vendas Em nosso exemplo após o pagamento dos custos dos produtos vendidos sobraram 4059 da receita de vendas obtida Margem de Lucro Operacional Resultado Operacional Receita de Vendas x 100 Margem de Lucro Operacional 30000 101000 x 100 Margem de LLucro Operacional 29 70 Analisando o resultado obtido para esse índice podemos interpretar da seguinte maneira cada real obtido com receita de vendas após a dedução dos custos e despesas exceto juros impostos e dividendos gera um lucro puro ou operacional de 2970 em relação à receita de vendas em nosso exemplo Margem de Lucro Líquido Lucro disponível aos Acionistas Receita deVendas x 100 Margem de Lucro Líquido 18750 101000 x100 Margem de Lucro Líquido1856 Analisando esse índice podemos dizer que em relação à receita de vendas obtivemos um percentual de lucro líquido de 1856 em relação à receita ou seja uma rentabilidade de 1856 após a dedução de todos os custos despesas juros impostos e dividendos pagos U4 195 Análise de viabilidade econômicofinanceira P L LPA LPA P L Preço da Ação Lucro por Ação 16 875 1 000 16 87 10 16 87 0 59 P L Analisando o resultado desse índice PL podemos dizer que os investidores estão dispostos a pagar R 059 para cada R100 de lucro obtido por ação da empresa Faça você mesmo A organização MSAS teve o DRE conforme a Tabela 45 abaixo Determine para o ano de 2014 os índices de rentabilidade margem de lucro bruto margem de lucro operacional margem de lucro líquido e índice preço lucro PL A empresa possui 1000 ações que estão cotadas a R 1000 Tabela 45 Demonstrações de resultado da MSAS para cálculo dos índices de rentabilidade Exercícios encerrados em 31 de dezembro 2015 2014 Receita de vendas 101000 100000 Custo dos produtos vendidos 60000 55000 Margem de lucro bruto 41000 45000 Despesas operacionais U4 196 Análise de viabilidade econômicofinanceira de Vendas 3000 4000 gerais e administrativas 7000 7000 depreciação 1000 1000 Total de despesas operacionais 11000 12000 Margem de lucro operacional 30000 33000 despesas financeiras 5000 3000 LAIR 25000 30000 IR 6250 7500 LL 18750 22500 Dividendos de ações preferenciais 1875 2250 Margem de lucro líquido 16875 20250 Fontes O autor Assimile Os índices de rentabilidade são os índices que permitem a avaliação dos lucros da empresa em relação às vendas aos ativos e ao capital investido Assimile Índices de rentabilidade Margem de Lucro Bruto Receita de Vendas Custo dos Produtos Vendidos Receita de Vendas x 100 Margem de Lucro Operacional Resultado Operacional Receita de Vendas x 100 Margem de Lucro Líquido Lucro disponível aos Acionistas Receita de Vendas x 100 PL Preço da Ação Lucro por Ação U4 197 Análise de viabilidade econômicofinanceira Reflita O que os indicadores de rentabilidade objetivam avaliar Quais são as principais bases de dados para as empresas construírem esses indicadores Pesquise mais Estamos estudando Índices de rentabilidade Caso você queira saber mais sobre o assunto indico o artigo sobre o assunto no link a seguir Disponível em httpwwwufrgsbrnapeadrepositorioobjetosanalisar demonstracoescontabeisindicadoresrentabilidadephp Acesso em 15 jan 2016 Sem medo de errar Apresentamos as demonstrações do resultado do exercício projetadas para um projeto de investimento de 5 anos da organização Dog Ym SA Uma vez de posse dessas informações você ajudará a organização a determinar os índices de rentabilidade do investimento analisado Apresentará as etapas de seu cálculo bem como analisará o método Você mostrará aos dirigentes da Dog Ym a técnica dos índices apresentando os passos dos cálculos envolvidos e a análise desse método Com todas as explicações dadas até agora você tem condições de ajudar a organização Dog Ym SA a tomar decisões que envolvam métodos de análise financeira mais precisamente os índices de rentabilidade Partimos da informação inicial fornecida no convite ao estudo um investimento inicial de R 2000000 num projeto para processamento de rações Esse investimento foi feito no maquinário e nas instalações necessárias para viabilizar o projeto e com isso fornecer por um período de 5 anos as rações a pet shops em todo o país A projeção para as receitas e despesas do projeto da Dog Ym SA foi apresentada na Tabela 43 Interprete o resultado sabendo que o custo de oportunidade para a Dog Ym SA é de 13 e a distribuição de dividendos é de 10 do lucro líquido A empresa possui 10000 ações U4 198 Análise de viabilidade econômicofinanceira Tabela 43 Demonstrações de resultado da Dog Ym SA para cálculo dos índices de rentabilidade Exercícios encerrados em 31 de dezembro 2015 2014 Receita de vendas 1010000 1000000 Custo dos produtos vendidos 700000 690000 Margem de lucro bruto 310000 310000 Despesas operacionais 30000 40000 de Vendas gerais e administrativas 70100 70000 depreciação 10000 10000 Total de despesas operacionais 110000 120000 Margem de lucro operacional 200000 190000 despesas financeiras 50000 30000 LAIR 150000 160000 IR 37500 40000 LL 112500 120000 Dividendos de ações preferenciais 11250 12000 Margem de lucro líquido 101250 108000 Fontes O autor Tomando a Companhia Dog Ym SA como objeto de estudo você calculará os índices de rentabilidade e analisará os resultados encontrados U4 199 Análise de viabilidade econômicofinanceira Margem de Lucro bruto Margem de Lucro Bruto Receita de Vendas Custo dos Produtos Vendidos Receita de Vendas x 100 Margem de Lucro Operacional Margem de Lucro Operacional Resultado Operacional Receita de Vendas x 100 Margem de Lucro Líquido Margem de Lucro Líquido Lucro disponível aos Acionistas Receita deVendas x 100 Índice preçolucro PL PL Preço da Ação Lucro por Ação Atenção Procure interpretar o que representa cada um dos índices calculados e o que representa cada percentual ou número Lembrese LPA Lucro à Disposição do Acionista Número de Ações U4 200 Análise de viabilidade econômicofinanceira Avançando na prática Pratique mais Instrução Desafiamos você a praticar o que aprendeu transferindo seus conhecimentos para novas situações que pode encontrar no ambiente de trabalho Realize as atividades e depois compareas com as de seus colegas Índices de rentabilidade 1 Competência geral Conhecer o processo de análise e planejamento de estrutura de capital para a tomada de decisão sobre investimentos 2 Objetivos de aprendizagem Compreender e calcular os índices de rentabilidade 3 Conteúdos relacionados Índices de rentabilidade conceitos e cálculos envolvidos 4 Descrição da SP Determinada organização tem um lucro líquido ao final do exercício de R 30000000 O número de ações da empresa é de 10000 determine o índice PL sabendo que o preço da ação é de R 500 5 Resolução da SP PL Preço da Ação Lucro por Ação LPA Lucro à Disposição do Acionista Número de Ações LPA 300000 10 000 30 LPA PL Preço da Ação Lucro por Ação P L P L 5 30 0 17 Para cada R 100 de lucro por ação o investidor está disposto a pagar R 017 U4 201 Análise de viabilidade econômicofinanceira Faça valer a pena 1 O índice de rentabilidade margem de lucro bruto é um dos índices de rentabilidade que utilizamos para análise da rentabilidade das empresas tomando como base de dados as informações extraídas das demonstrações financeiras Seu cálculo é obtido através de qual fórmula a Margem de Lucro Bruto Investimento Inicial VPL b Preço da Ação Lucro por Ação Preço da Ação Lucro por Ação c Margem de Lucro Bruto Resultado Operacional Receita de Vendas d Margem de Lucro Bruto Custo dos Produtos Vendidos Receita de Vendas x 100 Lembrese Sendo o valor presente líquido maior ou igual a 1 aceitase o projeto Caso contrário o projeto será rejeitado Faça você mesmo Determinada organização tem um valor atual das entradas de caixa projetado em R 11000000 e um investimento estimado em R 11200000 Determine o índice de lucratividade para o caso em questão E diga se o projeto deverá ser aprovado ou rejeitado analisandose o resultado encontrado U4 202 Análise de viabilidade econômicofinanceira e Margem de Lucro Bruto Receita de Vendas Custo dos Produtos Vendidos Receita de Vendas x 100 2 Dentre os índices de rentabilidade a margem de lucro operacional é um dos índices de rentabilidade utilizados para análise da rentabilidade das empresas e as informações utilizadas para a obtenção desse índice são retiradas das demonstrações das companhias estudadas Seu cálculo é obtido através de qual fórmula a Margem de Lucro Operacional Investimento Inicial VPL b Margem de Lucro Operacional Preço da Ação Lucro por Ação c Margem de Lucro Operacional Resultado Operacional Receita de Vendas x 100 d Margem de Lucro Bruto Custo dos Produtos Vendidos Receita de Vendas x 100 e Margem de Lucro Bruto Receita de Vendas Custo dos Produtos Vendidos Receita de Vendas x 100 3 Dentre os índices disponíveis que podem ser calculados tomando como base as demonstrações contábeis o índice margem de lucro líquido é um dos índices de rentabilidade que as organizações utilizam para análise da rentabilidade das empresa Seu cálculo é obtido através de qual fórmula U4 203 Análise de viabilidade econômicofinanceira a Margem de Lucro Líquido Pr eçodaAção LucroPorAção b Margem de Lucro Líquido Lucrodisponível aos Acionistas Receita de Vendas x 100 c Margem de Lucro Líquido Investimento Inicial VPL d Margem de Lucro Líquido Preço da Ação Lucro por Ação x100 e Margem de Lucro Líquido Receita de Vendas Custo dos Produtos Vendidos Receita de Vendas x 100 U4 204 Análise de viabilidade econômicofinanceira U4 205 Análise de viabilidade econômicofinanceira Seção 43 Análise de sensibilidade financeira Olá Tudo bem Vamos retomar o caso da companhia Dog Ym SA que atua no ramo de ração animal tendo como clientes pet shops em todo o país Você tomará decisões a respeito de implantações de projetos de investimento com base em informações financeiras disponíveis na organização A companhia levantou as seguintes demonstrações financeiras provenientes da implantação de uma planta para fabricação de rações Diálogo aberto Fonte O autor Tabela 47 Demonstrações de resultado da Dog Ym SA para realização de análise de sensibilidade financeira Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Receita operacional 1900000 2000000 1800000 1700000 1600000 Despesas 1200000 1300000 1200000 1200000 1200000 Fluxo de caixa antes do imposto 700000 700000 600000 500000 400000 Depreciação 400000 400000 400000 400000 400000 Lucro antes do imposto 300000 300000 200000 100000 0 Imposto de renda 75000 75000 50000 25000 0 Lucro líquido 225000 225000 150000 75000 0 U4 206 Análise de viabilidade econômicofinanceira Além das informações apresentadas nas demonstrações contábeis acima sabemos que o investimento inicial do projeto analisado é de R 200000000 e tem uma vida útil de 5 anos estando totalmente depreciada ao término desse período quando estará sucateada devendo ser substituída A taxa do imposto de renda é de 25 e o custo de oportunidade é de 10 Sabemos ainda que o preço unitário da ração é de R 500 e a participação no mercado nacional é de 1 o que representa uma comercialização de 380 toneladas do produto por ano Tomando a Companhia Dog Ym SA como objeto de estudo você realizará a análise de sensibilidade e analise de cenários Após as análises concluiremos a seção analisando o ponto de equilíbrio Ao estudarmos a análise de sensibilidade damos mais um passo à direção de desenvolvermos em você aluno a competência geral que consiste em conhecer o processo de análise e planejamento de estrutura de capital para a tomada de decisão sobre investimentos bem como desenvolver a competência técnica de conhecer as técnicas de gestão do custo de capital e fontes de financiamento e de análise de Investimento para apoio à tomada de decisão na gestão financeira das empresas Lembramos que ao final da unidade você realizará a entrega de uma análise comparativa entre VPL TIR e IL por meio de um relatório de viabilidade econômicofinanceiro construído ao longo desta unidade Não pode faltar Você sabe o que é análise de sensibilidade Começaremos então com a definição desse termo Segundo Ross Westerfield e Jaffe 2015 a análise de sensibilidade consiste em avaliar o quanto é a sensibilidade de um cálculo de VPL em relação às variações de informações complementares Essas informações complementares podem ser o tamanho e participação de mercado da empresa analisada além dos preços dos produtos comercializados dentre outras variáveis A ideia central é realizar uma análise do valor presente líquido VPL Vimos ao longo de nosso estudo que o VPL é uma técnica superior de análise econômica de investimentos Essa técnica de análise econômica é teoricamente robusta Como estudamos ela considera os fluxos de caixa ao invés de lucros descontando corretamente esse fluxo utilizando a taxa apropriada Para que possamos potencializar o uso da técnica VPL utilizamos a análise de sensibilidade conforme ensinam Ross Westerfield e Jaffe 2015 Vamos demonstrar o uso da técnica com o exemplo das munições produzidas e comercializadas pela companhia Brother Army As previsões de fluxo de caixa são apresentadas na Tabela 46 Vamos considerar as informações complementares da U4 207 Análise de viabilidade econômicofinanceira Brother Army receitas despesas e fluxos de caixa antes de imposto conforme Tabela 47 Além das informações apresentadas nas demonstrações contábeis acima sabemos que o investimento inicial do projeto analisado é de R 100000000 e tem uma vida útil de 5 anos estando totalmente depreciada ao término desse período quando estará sucateada devendo ser substituída O custo de oportunidade é de 10 Fontes O autor Tabela 46 Demonstrações de resultado da Brother Army para realização de análise de sensibilidade financeira Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Receita operacional 900000 1000000 800000 700000 600000 Despesas 100000 100000 100000 100000 100000 Fluxo de caixa antes do imposto 800000 900000 700000 600000 500000 Depreciação 200000 200000 200000 200000 200000 Lucro antes do imposto 600000 700000 500000 400000 30000 Imposto de renda 150000 175000 125000 100000 75000 Lucro líquido 450000 525000 375000 300000 225000 Fontes O autor Tabela 48 Receitas projetadas pela venda de munições pela Brother Army Quantidade de munições Participação no mercado Tamanho do mercado em unidades 100000 50 200000 Receita de Vendas Munições vendidas Preço da unidade de munição R 900000 100000 R 900 U4 208 Análise de viabilidade econômicofinanceira Conforme podemos observar na Tabela 48 as receitas da empresa dependem da participação no mercado do tamanho do mercado de rações e do preço da ração As estimativas sobre o tamanho do mercado participação no mercado preço despesas e investimento estão presentes na Tabela 49 abaixo Essas são as expectativas da companhia Dessa forma para que existam comparações a companhia prepara previsões pessimistas e otimistas dos dados analisados Vamos então à análise de sensibilidade que consistirá na realização do cálculo do VPL para todas as possibilidades de cada variável exposto na Tabela 49 Fontes O autor Tabela 49 Estimativas de receitas projetadas pela venda de rações pela Brother Army Variável Pessimista Esperada Otimista Tamanho do mercado ao ano em milhares de unidades 190000 200000 220000 Participação no mercado 4737 50 60 Preço quilo R 800 R 900 R 1000 Despesas R 100000 R 100000 R 100000 Investimentos R 1000000 R 1000000 R 1000000 Fontes O autor Tabela 410 Cálculo de VPL para Brother Army usando análise de sensibilidade Variável Pessimista Esperada Otimista VPL 127905963 171726540 378675864 Para situação esperada Calculando o VPL para a companhia Dog Ym temos VPL FC K Investimento t t n 1 1 U4 209 Análise de viabilidade econômicofinanceira VPL K K K K 800 000 1 900 000 1 900 000 1 600 000 1 1 2 3 4 5 500 000 1 1 000 000 K VPL 800 000 1 0 1 900 000 1 0 1 700 000 1 0 1 600 00 1 2 3 0 1 0 1 500 000 1 0 1 1 000 000 4 5 VPL 800 000 1 1 900 000 1 1 700 000 1 1 600 000 1 1 1 2 3 4 5 500 000 1 1 1 000 000 VPL 800 000 1 1 900 000 1 21 700 000 1 331 600 000 1 4641 500 000 1 6105 1 000 000 VPL VPL 2 717 265 40 1 000 000 1 717 265 40 Fontes O autor Tabela 411 Demonstrações de resultado da Brother Army SA para realização de análise de sensibilidade financeira situação pessimista Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Receita operacional 720000 800000 700000 650000 600000 Despesas 100000 100000 100000 100000 100000 Fluxo de caixa antes do imposto 620000 700000 600000 550000 500000 Depreciação 200000 200000 200000 200000 200000 Lucro antes do imposto 420000 500000 400000 350000 300000 Imposto de renda 105000 125000 100000 87500 75000 Lucro líquido 315000 375000 300000 262500 225000 U4 210 Análise de viabilidade econômicofinanceira Para situação pessimista Calculando o VPL para a companhia Brother Army temos VPL FC K Investimento t t n 1 1 VPL K K K K 620 000 1 700 000 1 600 000 1 550 000 1 1 2 3 4 5 500 000 1 1 000 000 K VPL 620 000 1 0 1 700 000 1 0 1 600 000 1 0 1 550 00 1 2 3 0 1 0 1 500 000 1 0 1 1 000 000 4 5 VPL 620 000 1 1 700 000 1 1 600 000 1 1 550 000 1 1 1 2 3 4 5 500 000 1 1 1 000 000 VPL 620 000 1 1 700 000 1 21 600 000 1 331 550 000 1 4641 500 000 1 6105 1 000 000 VPL VPL 2 279 057 63 1 000 000 1 279 059 63 Tabela 412 Demonstrações de resultado da Brother Army para realização de análise de sensibilidade financeira situação otimista Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Receita operacional 1320000 1400000 1300000 1200000 1150000 Despesas 100000 100000 100000 100000 100000 Fluxo de caixa antes do imposto 1220000 1100000 1000000 900000 850000 Depreciação 200000 200000 200000 200000 200000 U4 211 Análise de viabilidade econômicofinanceira Fontes O autor Lucro antes do imposto 1020000 1100000 1000000 900000 85000 Imposto de renda 255000 275000 250000 225000 212500 Lucro líquido 765000 825000 750000 765000 637500 Para situação otimista Calculando o VPL para a companhia Brother Army temos VPL FC K Investimento t t n 1 1 VPL K K K 1 220 000 1 1 300 000 1 1 200 000 1 1 100 1 2 3 000 1 1 050 000 1 1 000 000 4 5 K k VPL 1 220 000 1 0 1 1 300 000 1 0 1 1 200 000 1 0 1 1 2 3 1 100 000 1 0 1 1 050 000 1 0 1 1 000 000 4 4 VPL 1 220 000 1 1 1 300 000 1 1 1 200 000 1 1 1 100 1 2 3 000 1 1 1 050 000 1 1 1 000 000 4 5 VPL 1 220 000 1 1 1 300 000 1 21 1 200 000 1 331 1 100 000 1 4 641 1 050 000 1 6105 1 000 000 VPL VPL 4 786 758 64 1 000 000 3 786 758 64 Podemos realizar diversas interpretações baseadas nos dados na Tabela 410 Uma vez que realizamos simulações que alterem as previsões iniciais criamos um cenário pessimista e outro otimista Dessa maneira o valor presente líquido do projeto VPL U4 212 Análise de viabilidade econômicofinanceira sofre significativa variação Devemos realizar algumas considerações a respeito dessas simulações Temos uma redução da falsa sensação de segurança gerada elo VPL pois é percebida a grande alteração no VPL gerada por mudanças nas expectativas do projeto A análise de sensibilidade nos mostra quais informações são relevantes e ocasionam as maiores variações nas expectativas dos projetos Assim no caso em questão as variáveis que ocasionam maiores impactos no projeto são o tamanho do mercado e a participação da companhia neste mercado A análise de sensibilidade produziu VPLs positivos mesmo para cenários pessimistas incorrendo em uma sensação de falsa segurança É o caso que estamos estudando pois em nosso exemplo o VPL foi positivo para o cenário pessimista É preciso estar ciente que o VPL também pode ser negativo ocasionando um projeto que deverá ser rejeitado Observe as Tabelas 48 e 49 abaixo Faremos a seguir uma breve análise delas Fontes O autor Tabela 49 Estimativas de receitas projetadas pela venda de rações pela Brother Army Variável Pessimista Esperada Otimista Tamanho do mercado ao ano em milhares de unidades 190000 200000 220000 Participação no mercado 4737 50 60 Preço quilo R 800 R 900 R 1000 Despesas R 100000 R 100000 R 100000 Investimentos R 1000000 R 1000000 R 1000000 Fontes O autor Tabela 410 Cálculo de VPL para Brother Army usando análise de sensibilidade Variável Pessimista Esperada Otimista VPL 127905963 171726540 378675864 U4 213 Análise de viabilidade econômicofinanceira Conforme mencionado acima a Tabela 410 apresenta informações bastante relevantes para realizarmos uma breve análise Observe também na Tabela 49 que uma pequena variação na participação de mercado 50 para 4737 ocasionará uma variação no VPL de 171726540 para 127905963 uma redução de 2552 Outro efeito bastante relevante é que uma alteração de participação de mercado de 50 para 60 ocasionará uma variação de VPL de 12051 passando de um VPL esperado de 171726540 para um VPL de 378675864 Na intenção de minimizar possíveis deficiências com a análise de sensibilidade existe a técnica da análise de cenários que é uma variação na análise de sensibilidade Essa técnica analisa diversos cenários prováveis Vamos exercitar o cálculo da análise de sensibilidade através do exemplo a seguir Exemplificando A organização BIGBIG fabricante de sandálias teve o DRE conforme a tabela abaixo Determine para o ano de 2015 uma análise de sensibilidade sabendo que o investimento inicial foi de R 15000000 e a taxa de desconto é de 10 Fontes O autor Tabela 413 Demonstrações de resultado da Brother Army SA para realização de análise de sensibilidade financeira situação pessimista Ano 1 Ano 2 Ano 3 Receita operacional 100000 200000 180000 Despesas 30000 30000 30000 Fluxo de caixa antes do imposto 70000 140000 150000 Depreciação 50000 50000 50000 Lucro antes do imposto 20000 90000 100000 Imposto de renda 5000 22500 25000 Lucro líquido 15000 67500 75000 U4 214 Análise de viabilidade econômicofinanceira Dado o DRE da BIGBIG construa estimativas pessimistas e otimistas para o tamanho do mercado a participação no mercado o preço do produto comercializado despesas e investimentos Fontes O autor Tabela 414 Estimativas de receitas projetadas pela venda de rações pela BIGBIG Variável Pessimista Esperada Otimista Tamanho do mercado ao ano em milhares de unidades 1000 Participação no mercado 10 Preço unitário R 100 Despesas R 10000 Investimentos R 90000 Fontes O autor Tabela 415 Estimativas de receitas projetadas pela venda de rações pela BIGBIG Variável Pessimista Esperada Otimista Tamanho do mercado local ao ano 9000 10000 12000 Participação no mercado local 5 10 15 Preço unitário R 90 R 100 R 110 Despesas R 10000 R 10000 R 10000 Investimentos R 90000 R 90000 R 90000 Faça você mesmo A organização DATACENTER fabricante de CPUs teve o DRE conforme a tabela abaixo Determine para o ano de 2015 uma análise de sensibilidade sabendo que o investimento inicial foi de R 90000000 e a taxa de desconto é de 10 U4 215 Análise de viabilidade econômicofinanceira Fontes O autor Tabela 416 Demonstrações de resultado da DATACENTER para realização de análise de sensibilidade financeira Ano 1 Ano 2 Ano 3 Receita operacional 700000 700000 700000 Despesas 100000 100000 100000 Fluxo de caixa antes do imposto 600000 600000 600000 Depreciação 300000 300000 300000 Lucro antes do imposto 300000 300000 300000 Imposto de renda 75000 75000 75000 Lucro líquido 225000 225000 225000 Dado o DRE da DATACENTER construa estimativas pessimistas e otimistas para o tamanho do mercado a participação no mercado o preço do produto comercializado despesas e investimentos Fontes O autor Tabela 417 Estimativas de receitas projetadas pela venda de rações pela BIGBIG Variável Pessimista Esperada Otimista Tamanho do mercado ao ano em milhares de unidades 10000 Participação no mercado regional 10 Preço unitário R 70 Despesas R 100000 Investimentos R 900000 Assimile A análise de sensibilidade consiste em avaliar quanto é a sensibilidade de um cálculo de VPL em relação a variações de informações complementares U4 216 Análise de viabilidade econômicofinanceira Reflita Verifique qual a variação percentual ocorre no VPL pela variação percentual ocorrida na participação de mercado da Brother Army Pesquise mais Estamos estudando índices de rentabilidade Caso você queira saber mais sobre o assunto veja o artigo no link a seguir Disponível em http wwwvamcombrwebexportsitesvambbprogressivoIIptarquivos estudoviabilidadepdf Acesso em 25 fev 2016 Sem medo de errar Apresentamos as demonstrações do resultado do exercício projetadas para um projeto de investimento de 5 anos da organização Dog Ym SA Uma vez de posse dessas informações você ajudará a organização a realizar uma análise de sensibilidade do investimento analisado Apresentará as etapas de seu cálculo bem como analisará o método Você mostrará aos dirigentes da Dog Ym a técnica da análise de sensibilidade apresentando os passos dos cálculos envolvidos e a análise desse método Com todas as explicações dadas até agora você tem condições de ajudar a organização Dog Ym SA a tomar decisões que envolvam métodos de análise financeira mais precisamente a análise de sensibilidade Partimos da informação inicial fornecida no convite ao estudo um investimento inicial de R 2000000 num projeto para processamento de rações Investimento esse no maquinário e instalações necessárias para viabilizar o projeto e com isso fornecer por um período de 5 anos as rações a pet shops em todo o país A projeção para as receitas e despesas do projeto da Dog Ym SA foi apresentada na Tabela 45 Interprete o resultado sabendo que o custo de oportunidade é para a Dog Ym SA de 10 Tabela 45 Demonstrações de resultado da Dog Ym SA para realização de análise de sensibilidade financeira Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Receita operacional 1900000 2000000 1800000 1700000 1600000 Despesas 1200000 1300000 1200000 1200000 1200000 U4 217 Análise de viabilidade econômicofinanceira Fonte O autor Fluxo de caixa antes do imposto 700000 700000 600000 500000 400000 Depreciação 400000 400000 400000 400000 400000 Lucro antes do imposto 300000 300000 200000 100000 0 Imposto de renda 75000 75000 50000 25000 0 Lucro líquido 225000 225000 150000 75000 0 Tomando a Companhia Dog Ym SA como objeto de estudo você realizará uma análise de sensibilidade Demonstre o uso da técnica com o exemplo das rações produzidas e comercializadas pela companhia Dog Ym As previsões de fluxo de caixa foram apresentadas na Tabela 45 Vamos considerar as informações complementares da Dog Ym receitas despesas e fluxos de caixa antes de imposto conforme Tabela 45 bem como participação no mercado valor unitário do produto e quantidade comercializada Construa uma tabela para inserir as informações relevantes quanto a tamanho de mercado participação de mercado valor de comercialização do produto e receita de vendas Fontes O autor Tabela 418 Receitas projetadas pela venda de rações pela Dog Ym Toneladas de ração Participação no Mercado Tamanho do Mercado em toneladas Receita de Vendas Toneladas de ração vendidas Preço do quilo de ração Estime receitas projetadas de forma pessimista e otimista bem como insira os dados esperados para o projeto U4 218 Análise de viabilidade econômicofinanceira Fontes O autor Tabela 419 Estimativas de receitas projetadas pela venda de rações pela Dog Ym Variável Pessimista Esperada Otimista Tamanho do mercado ao ano em toneladas Participação no mercado Preço quilo Despesas Investimentos Realize a análise de sensibilidade construindo uma tabela comparativa em que você calcula os valores presentes líquidos para uma situação esperada para uma situação pessimista e para uma situação otimista Fontes O autor Tabela 420 Cálculo de VPL para Dog Ym usando análise de sensibilidade Variável Pessimista Esperada Otimista VPL Para situação esperada Calculando o VPL para a companhia Dog Ym VPL FC K Investimento t t n 1 1 Para situação pessimista Calculando o VPL para a companhia Dog Ym VPL FC K Investimento t t n 1 1 Para situação otimista Calculando o VPL para a companhia Dog Ym VPL FC K Investimento t t n 1 1 U4 219 Análise de viabilidade econômicofinanceira Atenção Procure interpretar o que representa cada um dos VPLs calculados e o que representa cada valor Lembrese O VPL é uma técnica superior de análise econômica de investimentos Essa técnica de análise econômica é teoricamente robusta considera os fluxos de caixa ao invés de lucros usa todos os fluxos de caixa do projeto e desconta este corretamente utilizando a taxa apropriada Avançando na prática Pratique mais Instrução Desafiamos você a praticar o que aprendeu transferindo seus conhecimentos para novas situações que pode encontrar no ambiente de trabalho Realize as atividades e depois compareas com as de seus colegas Análise de sensibilidade 1 Competência Geral Conhecer o processo de análise e planejamento de estrutura de capital para a tomada de decisão sobre investimentos 2 Objetivos de aprendizagem Que o aluno compreenda e calcule a análise de sensibilidade 3 Conteúdos relacionados Análise de sensibilidade conceitos e cálculos envolvidos 4 Descrição da SP A Organização Water fabricante de sorvetes teve o DRE conforme a tabela abaixo Determine para o ano de 2015 uma análise de sensibilidade sabendo que o investimento inicial foi de R 27000000 e a taxa de desconto é de 10 IR de 25 Fontes O autor Tabela 421 Demonstrações de resultado da Water para realização de análise de sensibilidade financeira Ano 1 Ano 2 Ano 3 Receita operacional 220000 250000 180000 Despesas 50000 50000 50000 Fluxo de caixa antes do imposto 170000 200000 130000 Depreciação 90000 90000 90000 Lucro antes do imposto 80000 110000 40000 Imposto de renda 20000 27500 10000 Lucro líquido 60000 82500 30000 U4 220 Análise de viabilidade econômicofinanceira Dado o DRE da Water construa estimativas pessimistas e otimistas para o tamanho do mercado a participação no mercado o preço do produto comercializado despesas e investimentos 5 Resolução da chamada Fontes O autor Tabela 422 Estimativas de receitas projetadas pela venda de rações pela Water Variável Pessimista Esperada Otimista Tamanho do mercado ao ano em milhares de unidades 22000 Kg Participação no mercado local 10 Preço unitário R 1000 Despesas R 50000 Investimentos R 270000 Fontes O autor Tabela 423 Estimativas de receitas projetadas pela venda de sovertes da Water Variável Pessimista Esperada Otimista Tamanho do mercado local ao ano 17000 22000 25000 Participação no mercado local ao ano 77 10 1136 Preço unitário R 900 R 1000 R 1100 Despesas R 50000 R 50000 R 50000 Investimentos R 270000 R 270000 R 270000 Lembrese O estudo da análise de sensibilidade visa analisar as variações de informações complementares e seus impactos nas variações do VPL Faça você mesmo Realize uma análise de sensibilidade com as informações dadas abaixo A organização King Food fabricante de pães teve o DRE conforme a tabela abaixo Determine para o ano de 2015 uma análise de sensibilidade sabendo que o investimento inicial foi de R 33000000 e a taxa de U4 221 Análise de viabilidade econômicofinanceira Fontes O autor Tabela 424 Demonstrações de resultado da King Food para realização de análise de sensibilidade financeira Ano 1 Ano 2 Ano 3 Receita operacional 320000 350000 280000 Despesas 60000 60000 60000 Fluxo de caixa antes do imposto 260000 290000 220000 Depreciação 110000 110000 110000 Lucro antes do imposto 150000 180000 110000 Imposto de renda 37500 45000 27500 Lucro líquido 112500 135000 82500 Dado o DRE da King Food construa estimativas pessimistas e otimistas para o tamanho do mercado a participação no mercado o preço do produto comercializado despesas e investimentos Fontes O autor Tabela 425 Estimativas de receitas projetadas pela venda de rações pela King Food Variável Pessimista Esperada Otimista Tamanho do mercado ao ano em milhares de unidades 40000 Kg Participação no mercado local 10 Preço quilo R 800 Despesas R 60000 Investimentos R 330000 desconto é de 10 e o IR de 25 U4 222 Análise de viabilidade econômicofinanceira 1 Dentre os métodos de análise econômica de investimentos temos as técnicas sofisticadas e as não sofisticadas Identifique as técnicas sofisticadas de análise econômica de investimentos I Período de payback II Taxa média III VAL e TIR a O item I está correto b O item II está correto c O item III está correto d Os itens I e II estão corretos e Os itens II e III estão corretos 2 Ao realizar estudos de análises econômicas de projetos de investimento existe a possibilidade de se realizar a análise de sensibilidade Qual alternativa apresenta um conceito de analise de sensibilidade I Consiste em avaliar o quanto é a sensibilidade de um cálculo de VPL em relação às variações de informações complementares II Consiste em avaliar o quanto é a sensibilidade de um cálculo de VPL em relação às variações de informações principais III Consiste em avaliar o quanto é a sensibilidade de um cálculo de VPL em relação às variações de informações principais e complementares a O item I está correto b O item II está correto c O item III está correto d Os itens I e II estão corretos e Os itens II e III estão corretos 3 O valor presente líquido VPL é uma técnica de análise econômica de investimento considerada teoricamente robusta como já vimos ela considera Faça valer a pena U4 223 Análise de viabilidade econômicofinanceira os fluxos de caixa ao invés de lucros usa todos os fluxos de caixa do projeto e desconta este corretamente utilizando a taxa apropriada Para que possamos potencializar o uso da técnica VPL utilizamos a análise de sensibilidade Qual alternativa apresenta as características de robustez do VPL I Considera os fluxos de caixa ao invés de lucros II Usa todos os fluxos de caixa do projeto III Desconta corretamente o fluxo de caixa utilizando a taxa apropriada a O item II está correto b O item III está correto c Os itens I e II estão corretos d Os itens I II e III estão corretos e O item I está correto U4 224 Análise de viabilidade econômicofinanceira U4 225 Análise de viabilidade econômicofinanceira Seção 44 Preceitos de identificação de rentabilidade econômica financeira Vamos retomar o caso da companhia Dog Ym SA que atua no ramo de ração animal tendo como clientes pet shops em todo o país você tomará decisões a respeito de implantações de projetos de investimento com base em informações financeiras disponíveis na organização A companhia levantou as seguintes demonstrações financeiras provenientes da implantação de uma planta para fabricação de rações Diálogo aberto Fontes O autor Tabela 426 Demonstrações de resultado da Dog Ym SA para realização de identificação de viabilidade econômicofinanceira comparações entre VPL TIR e IL Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Receita operacional 1900000 2000000 1800000 1700000 1600000 Despesas 1200000 1300000 1200000 1200000 1200000 Fluxo de caixa antes do imposto 700000 700000 600000 500000 400000 Depreciação 400000 400000 400000 400000 400000 Lucro antes do imposto 300000 300000 200000 100000 0 Imposto de renda 75000 75000 50000 25000 0 Lucro líquido 225000 225000 150000 75500 0 Além das informações apresentadas nas demonstrações contábeis acima sabemos que o investimento inicial do projeto analisado é de R 200000000 e tem uma vida U4 226 Análise de viabilidade econômicofinanceira útil de 5 anos estando totalmente depreciada ao término desse período quando estará sucateada devendo ser substituída A taxa do imposto de renda é de 25 e o custo de oportunidade é de 10 Sabemos ainda que o preço unitário da ração é de R 500 e a participação no mercado nacional é de 1 o que representa uma comercialização de 380 toneladas do produto por ano Tomando a Companhia Dog Ym SA como objeto de estudo você realizará a identificação de viabilidade econômicofinanceira e a comparação entre VPL TIR e IL Ao estudarmos a comparação entre VPL TIR e IL damos mais um passo à direção de desenvolvermos em você aluno a competência geral que consiste em conhecer o processo de análise e planejamento de estrutura de capital para a tomada de decisão sobre investimentos bem como desenvolver a competência técnica de conhecer as técnicas de gestão do custo de capital e fontes de financiamento e de análise de investimento para apoio à tomada de decisão na gestão financeira das empresas Lembramos que ao final da unidade você realizará a entrega de uma análise comparativa entre VPL TIR e IL e relatório de viabilidade econômicofinanceiro que vem construindo ao longo desta unidade Não pode faltar Prezado aluno chegamos à nossa última seção de nosso livro didático Ao longo de todo esse tempo você estudou diversas técnicas e conteúdos relacionados à análise de investimento e fontes de financiamento Você aprendeu dentre outros conhecimentos várias técnicas de análise econômica de investimentos cada uma delas com seus critérios de decisão e com suas vantagens pontos positivos e também suas fragilidades Neste momento vamos estudar uma comparação entre as técnicas de análise econômica de investimentos valor presente líquido VPL taxa interna de retorno e índice de lucratividade IL Conforme aprendemos em seções anteriores um projeto de investimento é economicamente atraente quando apresenta o valor presente líquido VPL maior ou igual a zero conforme ensina Assaf 2014 Você também aprendeu segundo Gitman 2010 que caso um projeto tenha uma taxa interna de retorno TIR maior ou igual à taxa mínima requerida o projeto deverá ser aprovado Você também estudou que de acordo com Ross Westerfield e Jaffe 2015 um projeto com índice de lucratividade maior ou igual a 1 deverá ser aprovado Para essas técnicas de análise econômica de investimento citadas acima VPL TIR e IL são utilizados fluxos de caixa descontados e possuem como critério de decisão aceitar ou rejeitar o projeto Vamos realizar a comparação das técnicas citadas com o exemplo da companhia Ana Aziul Ottapots SA esmagadora de soja situada na região CentroOeste do país As previsões de fluxo de caixa estão apresentadas na tabela 427 Vamos considerar as U4 227 Análise de viabilidade econômicofinanceira informações complementares da Ana Aziul Ottapots SA receitas despesas e fluxos de caixa antes de imposto conforme essa tabela Além das informações apresentadas nas demonstrações contábeis acima sabemos que o investimento inicial do projeto analisado é de R 100000000 e tem uma vida útil de 5 anos estando totalmente depreciada ao término deste período quando estará sucateada devendo ser substituída A taxa do imposto de renda é de 25 e o custo de oportunidade é de 10 Fontes O autor Tabela 427 Demonstrações de resultado da Ana Aziul Ottapots SA para realização de identificação de viabilidade econômicofinanceira comparações entre VPL TIR e IL Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Receita operacional 950000 1000000 900000 850000 800000 Despesas 600000 650000 600000 600000 600000 Fluxo de caixa antes do imposto 350000 350000 300000 250000 200000 Depreciação 200000 200000 200000 200000 200000 Lucro antes do imposto 150000 150000 100000 50000 0 Imposto de renda 37500 37500 25000 12500 0 Lucro líquido 112500 112500 75000 37500 0 Vamos então calcular o valor presente líquido a taxa interna de retorno e o índice de lucratividade para a companhia Ana Aziul Ottapots SA Tomando como base o custo de oportunidade de 10 para o investimento conforme os cálculos abaixo Calculando o VPL para a companhia Ana Aziul Ottapots temos VPL FC K Investimento t t n 1 1 U4 228 Análise de viabilidade econômicofinanceira VPL K K K K 350 000 1 350 000 1 300 000 1 250 000 1 1 2 3 4 5 200 000 1 1 000 000 K VPL 350 000 1 0 1 350 000 1 0 1 300 000 1 0 1 250 00 1 2 3 0 1 0 1 200 000 1 0 1 1 000 000 4 5 VPL 350 000 1 1 350 000 1 1 300 000 1 1 250 000 1 1 1 2 3 4 5 200 000 1 1 1 000 000 VPL 350 000 1 1 350 000 1 21 300 000 1 331 250 000 1 4641 200 000 1 6105 1 000 000 318 181 82 289 256 20 225 39 VPL 4 44 170 753 36 124 185 04 1 000 000 VPL VPL 1 127 770 86 1 000 000 127 770 86 Pelo critério VPL o projeto deve ser aprovado pois apresenta VPL positivo Sabemos que com VPL maior ou igual zero o projeto deve ser aprovado Calculando taxa interna de retorno para a companhia Ana Aziul Ottapots temos 0 1 1 0 1 0 1 FC TIR FC FC TIR FC t t t n t t t n Aplicando ao caso da companhia Ana Aziul Ottapots temos 0 350 000 1 350 000 1 300 000 1 250 000 1 2 3 TIR TIR TIR 1 200 000 1 1 000 000 4 5 TIR TIR U4 229 Análise de viabilidade econômicofinanceira Se você souber programar uma calculadora científica ou financeira através da função solve inserir a fórmula da TIR e dessa maneira obter o resultado de 1540 aa Antes de iniciar os cálculos utilizandose a calculadora financeira hp tecle f e depois FIN pois trabalharemos as funções financeiras Fluxos de caixa associados ao projeto Ana Aziul Ottapots Período anos Fluxo de caixa 0 R 1000000 12 R 350000 3 R 300000 4 R 250000 5 R 200000 O investimento inicial de 1000000 Utilizando uma calculadora financeira Inserir função financeira tecle F tecle FIN Dados Função tecle 1000000 tecle CHS g CFo investimento inicial tecle 350000 tecle g CFj Fluxo de caixa do primeiro ano tecle 350000 tecle g CFj Fluxo de caixa do segundo ano tecle 300000 tecle g CFj Fluxo de caixa do terceiro ano tecle 250000 tecle g CFj Fluxo de caixa do quarto ano tecle 200000 tecle g CFj Fluxo de caixa do quinto ano tecle F RR 1540 aa valor da TIR para o investimento e fluxos de caixa apresentados Solução Obteremos ou via programação através da função solve ou via HP 12 c o resultado de 1540 aa Pelo critério da TIR o projeto também deverá ser aprovado pois a TIR calculada é maior que o custo de oportunidade Como sabemos que por esse método toda vez que o projeto for maior ou igual ao custo de oportunidade ele deverá ser aprovado logo o projeto Ana Aziul Ottapots deve ser aprovado U4 230 Análise de viabilidade econômicofinanceira Para calcularmos o índice de lucratividade do projeto da companhia dividiremos o valor atual das entradas de caixa pelo investimento inicial IL Valor Atual das Entradas de Caixa Investimento Inicial Investimento Inicial R 100000000 O cálculo do valor atual das entradas de caixa é obtido utilizando a fórmula abaixo ValorAtualdasEntradasdeCaixa FC K t t n 1 1 Aplicando ao caso da empresa Ana Aziul Ottapots temos Valor Atual das Entradas de Caixa 350 000 1 350 000 1 1 K K K K K 2 3 4 5 300 000 1 250 000 1 200 000 1 Valor Atual das Entradas de Caixa 350 000 1 0 1 350 000 1 1 0 1 300 000 1 0 1 250 000 1 0 1 200 000 1 0 1 2 3 4 5 Valor Atual das Entradas de Caixa 350 000 1 1 350 000 1 1 1 300 000 1 1 250 000 1 1 200 000 1 1 2 3 4 5 Valor Atual das Entradas de Caixa 350 000 1 1 350 000 1 21 3 00 000 1 331 250 000 1 4641 200 000 1 6105 Valor Atual das Entradas de Caixa 350 000 1 1 350 000 1 21 3 00 000 1 331 250 000 1 4641 200 000 1 6105 Valor Atual das Entradas de Caixa 318 181 82 289 256 20 225 394 44 17 0 753 36 124 185 04 Valor Atual das Entradas de Caixa 1 127 770 86 U4 231 Análise de viabilidade econômicofinanceira IL Valor Atual das Entradas de Caixa Investimento Inicial IL IL 1 127 770 86 1 000 000 00 1 13 O projeto Ana Aziul Ottapots deve ser aprovado por esse critério pois o IL calculado é maior que 1 Como sabemos que quando o IL é maior ou igual a 1 o projeto deverá ser aprovado esse projeto deve ser aprovado por esse critério Conforme pudemos observar pelos 3 métodos analisados VPL TIR e IL que são métodos que utilizam fluxos de caixa descontado o projeto Ana Aziul Ottapots deve ser aprovado pois nos 3 critérios ele é economicamente atrativo Possui VPL maior que zero possui TIR maior que o custo de oportunidade e o IL maior que 1 Fontes O autor Tabela 428 Tabela comparativa para o projeto Ana Aziul Ottapots utilizando fluxos de caixa descontados VPL TIR IL 12777086 1540 113 Podemos observar que ao trabalharmos com um projeto de investimento a aplicação dos métodos de avaliação econômica de investimentos é realizada de maneira simples apresentando como característica marcante a coincidência das decisões para o projeto Vamos exercitar o cálculo e a comparação dos critérios de análise econômica de investimentos pelo critério de fluxo de caia descontados VPL TIR e IL através do exemplo abaixo Exemplificando A organização Small fabricante de bonés teve o DRE conforme a tabela abaixo Determine para o ano de 2015 uma avaliação do projeto utilizando os métodos de fluxo de caixa descontados VPL TIR e IL sabendo que o U4 232 Análise de viabilidade econômicofinanceira Fontes O autor Tabela 429 Demonstrações de resultado da Small para realização de avaliação econômica de investimento Ano 1 Ano 2 Ano 3 Receita operacional 90000 190000 150000 Despesas 30000 30000 30000 Fluxo de caixa antes do imposto 60000 160000 120000 Depreciação 33333 33333 33333 Lucro antes do imposto 26667 126667 86667 Imposto de renda 666675 3166675 2166675 Lucro líquido 2000025 9500025 75000 Fontes O autor Tabela 430 Tabela comparativa para o projeto Ana Aziul Ottapots utilizando fluxos de caixa descontados VPL TIR IL 17693464 8314 274 investimento inicial foi de R 10000000 e a taxa de desconto é de 10 Dado o DRE da Small construa tabela comparativa apresentando o VPL a TIR e IL para o projeto Small Pelos 3 critérios de fluxo de caixa utilizados o projeto Small deve ser aprovado pois conforme podemos observar pelos 3 métodos analisados VPL TIR e IL que são métodos que utilizam fluxos de caixa descontado o projeto Small deverá ser aprovado nos 3 critérios ele é economicamente atrativo Possui VPL maior que zero possui TIR maior que o custo de oportunidade no caso 10 e o IL maior que 1 U4 233 Análise de viabilidade econômicofinanceira Faça você mesmo A organização DATABIG fabricante de mainframe teve o DRE conforme a tabela abaixo Determine para o ano de 2015 uma avaliação do projeto utilizando os métodos de fluxo de caixa descontados VPL TIR e IL sabendo que o investimento inicial foi de R 100000000 e a taxa de desconto é de 10 Dado o DRE da DATABIG construa tabela comparativa apresentando o VPL a TIR e IL para o projeto DATABIG Conclusão ANÁLISE Fontes O autor Tabela 431 Demonstrações de resultado da Small para realização de avaliação econômica de investimento Ano 1 Ano 2 Ano 3 Receita operacional 600000 600000 600000 Despesas 100000 100000 100000 Fluxo de caixa antes do imposto 500000 500000 500000 Depreciação 333333 333333 333333 Lucro antes do imposto 166667 166667 166667 Imposto de renda 4166675 4166675 4166675 Lucro líquido 12500025 12500025 12500025 Fontes O autor Tabela 432 Tabela comparativa para o projeto Ana Aziul Ottapots utilizando fluxos de caixa descontados VPL TIR IL U4 234 Análise de viabilidade econômicofinanceira Assimile Os preceitos de identificação da análise econômica de investimentos pelos métodos que utilizam o fluxo de caixa descontado são justamente a comparação dessas diversas técnicas Reflita O que a comparação dos métodos de análise econômica de investimento através da comparação dos métodos que utilizam o fluxo de caixa descontado objetiva avaliar Pesquise mais Estamos estudando a comparação de alguns métodos de análise econômica de investimento que utilizam o fluxo de caixa descontado Caso você queira saber mais sobre o assunto veja o artigo sobre o assunto no link a seguir Disponível em httpwwwscielobrscielo phppidS010320032004000400005scriptsciarttext Acesso em 6 mar 2016 Sem medo de errar Apresentamos as demonstrações do resultado do exercício projetadas para um projeto de investimento de 5 anos da organização Dog Ym SA Uma vez de posse dessas informações você ajudará a organização a realizar uma análise de sensibilidade do investimento analisado Apresentará as etapas de seu cálculo bem como analisará o método Você mostrará aos dirigentes da Dog Ym a identificação de viabilidade econômicofinanceira e a comparação entre VPL TIR e IL Com todas as explicações dadas até agora você tem condições de ajudar a organização Dog Ym SA a tomar decisões que envolvam métodos de análise financeira Partimos da informação inicial fornecida no convite ao estudo um investimento inicial de R 2000000 num projeto para processamento de rações Investimento esse feito no maquinário e em instalações necessárias para viabilizar o projeto e com isso fornecer por um período de 5 anos as rações a pet shops em todo o país A projeção para as receitas e despesas do projeto da Dog Ym SA foi apresentada na Tabela 426 Interprete o resultado sabendo que o custo de oportunidade para a Dog Ym SA é de 10 U4 235 Análise de viabilidade econômicofinanceira Fontes O autor Tabela 426 Demonstrações de resultado da Dog Ym SA para realização de identificação de viabilidade econômicofinanceira comparações entre VPL TIR e IL Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Receita operacional 1900000 2000000 1800000 1700000 1600000 Despesas 1200000 1300000 1200000 1200000 1200000 Fluxo de caixa antes do imposto 700000 700000 600000 500000 400000 Depreciação 400000 400000 400000 400000 400000 Lucro antes do imposto 300000 300000 200000 100000 0 Imposto de renda 75000 75000 50000 25000 0 Lucro líquido 225000 225000 150000 75500 0 Tomando a Companhia Dog Ym SA como objeto de estudo você calculará o VPL a TIR e o IL Demonstre o uso da técnica com o exemplo das rações produzidas e comercializadas pela companhia Dog Ym As previsões de fluxo de caixa foram apresentadas na Tabela 426 Vamos considerar as informações complementares da Dog Ym receitas despesas e fluxos de caixa antes de imposto conforme Tabela 426 Construa uma tabela para inserir os calculados com as técnicas que envolvem fluxo de caixa descontado Calculando o VPL para a companhia Dog Ym VPL FC K Investimento t t n 1 1 Calculando taxa interna de retorno para a companhia Dog Ym temos 0 1 1 0 1 0 1 FC TIR FC FC TIR FC t t t n t t t n U4 236 Análise de viabilidade econômicofinanceira Para calcularmos o índice de lucratividade do projeto da companhia Dog Ym dividiremos o valor atual das entradas de caixa pelo investimento inicial IL Valor Atual das Entradas de Caixa Investimento Inicial Fontes O autor Tabela 433 Tabela comparativa para o projeto Dog Ym utilizando fluxos de caixa descontados VPL TIR IL Atenção Procure interpretar o que representa cada um dos valores calculados Lembrese As técnicas superiores de análise econômica de investimentos são teoricamente robustas elas consideram os fluxos de caixa descontados ao invés de lucros usam todos os fluxos de caixa do projeto e desconta este corretamente utilizando a taxa apropriada Avançando na prática Pratique mais Instrução Desafiamos você a praticar o que aprendeu transferindo seus conhecimentos para novas situações que pode encontrar no ambiente de trabalho Realize as atividades e depois compareas com as de seus colegas Preceitos de Identificação de viabilidade econômicafinanceira 1 Competência Geral Conhecer o processo de análise e planejamento de estrutura de capital para a tomada de decisão sobre investimentos 2 Objetivos de aprendizagem Que o aluno compreenda e calcule a análise de sensibilidade 3 Conteúdos relacionados Preceitos de identificação de viabilidade econômicofinanceira comparações entre VPL TIR e IL U4 237 Análise de viabilidade econômicofinanceira Fontes O autor Tabela 434 Demonstrações de resultado da Water para realização de análise de sensibilidade financeira Ano 1 Ano 2 Ano 3 Receita operacional 210000 230000 170000 Despesas 50000 50000 50000 Fluxo de caixa antes do imposto 160000 180000 80000 Depreciação 70000 70000 70000 Lucro antes do imposto 80000 110000 10000 Imposto de renda 20000 27500 2500 Lucro líquido 60000 82500 7500 Fontes O autor Tabela 435 Tabela comparativa para o projeto Wafer utilizando fluxos de caixa descontados VPL TIR IL 12777086 1540 113 4 Descrição da SP A organização Wafer fabricante de biscoitos teve o DRE conforme a tabela abaixo Determine para o ano de 2015 uma avaliação do projeto utilizando os métodos de fluxo de caixa descontados VPL TIR e IL sabendo que o investimento inicial foi de R 21000000 e a taxa de desconto é de 10 IR de 25 Dado o DRE da Wafer construa tabela comparativa apresentando o VPL a TIR e IL para o projeto Wafer 5 Resolução da SP Pelos 3 critérios de fluxo de caixa utilizados o projeto Wafer deve ser aprovado Pelos 3 critérios de fluxo de caixa utilizados o projeto Wafer deve ser aprovado pois conforme podemos observar pelos 3 métodos analisados VPL TIR e IL que são métodos que utilizam fluxos de caixa descontado o projeto Wafer deverá ser aprovado pois nos 3 critérios ele é economicamente atrativo Possui VPL maior que zero possui TIR maior que o custo de oportunidade no caso 10 e o IL maior que 1 Fontes O autor Tabela 436 Tabela comparativa para o projeto Wafer utilizando fluxos de caixa descontados VPL TIR IL U4 238 Análise de viabilidade econômicofinanceira Lembrese O estudo da análise de sensibilidade visa analisar as variações de informações complementares e seus impactos nas variações do VPL Faça você mesmo A organização Kid fabricante de calças teve o DRE conforme a tabela abaixo Determine para o ano de 2015 uma avaliação do projeto utilizando os métodos de fluxo de caixa descontados VPL TIR e IL sabendo que o investimento inicial foi de R 24000000 e a taxa de desconto é de 10 IR de 25 Fontes O autor Tabela 437 Demonstrações de resultado da Kid para realização de análise econômica de investimento Ano 1 Ano 2 Ano 3 Receita operacional 300000 320000 260000 Despesas 60000 60000 60000 Fluxo de caixa antes do imposto 240000 260000 200000 Depreciação 80000 80000 80000 Lucro antes do imposto 160000 180000 120000 Imposto de renda 40000 45000 30000 Lucro líquido 120000 135000 90000 Fontes O autor Tabela 438 Tabela comparativa para o projeto Kid utilizando fluxos de caixa descontados VPL TIR IL U4 239 Análise de viabilidade econômicofinanceira 1 Dentre os métodos de análise econômica de investimentos temos as técnicas sofisticadas e as não sofisticadas Quais das técnicas apresentadas abaixo podem ser consideradas técnicas sofisticadas de análise econômica de investimentos I VPL II TIR III IL a A alternativa I está correta b A alternativa II está correta c A alternativa III está correta d As alternativas I e II estão corretas e As alternativas I II e III estão corretas 2 Ao realizar estudos de análises econômicas de projetos de investimento existe a possibilidade de se realizar a análise pelo método do valor presente líquido VPL Qual alternativa apresenta uma característica do VPL I Considera os fluxos de caixa de todo o projeto II Realiza a técnica de fluxo de caixa descontado III Considera os fluxos de caixa de apenas um período do projeto a A alternativa I está correta b A alternativa II está correta c A alternativa III está correta d As alternativas I e II estão corretas e As alternativas II e III estão corretas 3 A taxa interna de retorno é uma técnica de análise econômica de investimento considerada teoricamente robusta Qual alternativa apresenta as características de robustez da TIR Faça valer a pena U4 240 Análise de viabilidade econômicofinanceira I Considera os fluxos de caixa ao invés de lucros II Usa todos os fluxos de caixa do projeto III Calcula a taxa do projeto através dos fluxos de caixa a A alternativa II está correta b A alternativa III está correta c As alternativas I e II estão corretas d As alternativas I II e III estão corretas e A alternativa I está correta U4 241 Análise de viabilidade econômicofinanceira Referências Bibliografia básica ASSAF NETO Alexandre Finanças Corporativas e Valor São Paulo Atlas 2003 CASAROTTO FILHO NELSON KOPITTKE Bruno Hartmut Análise de Investimentos São Paulo Atlas 2011 CAMLOFFSKI Rodrigo Análise de Investimentos e Viabilidade Financeira das Empresas São Paulo Atlas 2014 GITMAN Lawrence J Princípios de Administração Financeira São Paulo Pearson 2006 HOJI Masakazu Administração Financeira São Paulo Atlas 2014 OLIVO Rodolfo Leandro de Faria Análise de investimentos Campinas Alinea 2013 ROSS Stephen A WESTERFIELD Randolph W JAFFE Jeffrey F Administração Financeira Corporate Finance São Paulo Atlas 2002 SILVA Jose Pereira Análise Financeira das Empresas São Paulo Atlas 2013 SOUZA Acilon Batista Curso de Administração Financeira e Orçamento São Paulo Atlas 2014 ANÁLISE DE INVESTIMENTOS E FONTES DE FINANCIAMENTO Análise de investimentos e fontes de fi nanciamento KLS KLS