Processos de Ensinagem na Universidade

Este livro proporciona aos professores que atuam em processos de ensino e aprendizagem em universidades possibilidades de reflexão acerca de questões dos Princípios Públicos Pedagógicos entendendo que esta é uma condição imprescindível à prática educativa Ao longo do texto o autor organiza os capítulos de maneira a favorecer a elaboração de conhecimentos Baseado em pesquisas de graduação e pósgraduação o texto apresenta um conjunto de dados coletados demonstrando que a formação dos professores deve priorizar a reflexão crítica sobre o processo de ensino Relata ainda experiências práticas que podem transformar elementos para a organização do processo avaliativo na universidade Leonir Pessate Alves é professor adjunto da PUC RS é pedagogo e possui graduação em Filosofia e Licenciatura em Educação Física pela PUC do Rio Grande do Sul Ele é docente do Programa de PósGraduação em Educação da Universidade Estadual do Rio Grande do Sul Léa das Graças Camargos Anastasió professora da UFMG atua na área da educação e pesquisa sobre a formação de professores na educação básica e superior Lidiane Marques Nascimento é professora da UFPR Janete Freitas Pimentel é professora associada da UFMG Processos de Ensinagem na Universidade Presupostos para as estratégias de trabalho em aula 10ª edição SUMÁRIO APRESENTAÇÃO7 Técnica Andréa Kraus INTRODUÇÃO11 1 A Lei da Geração Curricular Anterior Lenir Passos Alves 1 ENSINAR APRENDER ATENDER E PROCESSOS DE ENSINO A Lei da Geração Curricular Anterior17 11 Engajar17 12 Prover de compreender19 13 Processo de ensino20 14 Conhecimento e modelo dialético breve inédito20 15 Os processos em pesquisa 23 16 As necessidades de um sistema positivo 26 Referências43 2 DA EVIDÊNCIA DE CIÊNCIA A OBRIGATORIEDADE CURRICULAR A Lei da Geração Curricular Anterior48 21 Análises e experiências curriculares48 22 O conhecimento e a ação que regulam o currículo50 23 O conhecimento e a exigência pedagógica52 24 A sequência de trabalho e a geografia54 25 Da dúvida e do trabalho a ato coletivo docente58 Referências60 3 ESTRATÉGIAS DE ENSINO73 31 Introdução75 32 O astuto papel do ponto de partida de chegada77 33 Integrações de estratégias79 34 Trabalho em grupo80 35 Desenvolvimentos documentais82 36 Estratégias dos docentes83 Referências107 4 PORTFOLIOS COMO INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO DOS PROCEDIMENTOS DE ENSINO109 41 Introdução111 42 É necessário avaliar e compreender o que se faz112 43 Os portfólios e suas dificuldades que superar121 44 A avaliação a idade do portfólio124 45 E seu importante valor para o ensino126 Referências131 BIBLIOGRAFIA GERAL151 APRESENTAÇÃO Em torno desta expressão se traduzimos as várias linguagens exigidas me mantendo coerente que a aprendizagem não se divide em disciplinas que se precedem dos contextos Temos ainda a hipótese aqui a respeito quanto toda qualidade e preocupação com o conhecimento mais problemático do ensino Como é afirmado cada vez mais a formação dos docentes é fundamental para suprir os afastamentos das condições que muitas vezes se apresentam Agradeço especialmente a minha eterna mestra e amiga professora Lilian WachholzPereira Romboski por sua dedicação e amor e a Andreia Carneiro pedagoga que se localiza em um processo tão importante quanto a minha história particularmente Um dos recursos humanos imprescindíveis na educação são os professores E foi com base neles que construímos as aprendizagens que surgem não sem contraversões como o caráter dogmático que interfere nas ações de engajamento na prática pedagógica INTRODUÇÃO As reflexões aqui expressas surgem em decorrência da últimas experiências de encontros e assessoria a equipes de docentes que vem buscando uma nova forma de fazer suas atividades Essa renovação exige uma transformação na maneira de se entender e abordar as diversas práticas educativas dos diferentes espaços de ensino Registros também precisam ser feitos das ações realizadas Pensamos na elaboração deste texto em alguns pontos que buscam contribuir na reflexão acadêmica e nas práticas pedagógicas reforçando um olhar crítico para o cotidiano escolar Muitas vezes a direção para onde as reflexões buscam em conjunto com outras orientações que ecoam é a mesma e ao mesmo tempo a reflexão é um terreno instigante pois é o ponto de partida da construção da autoestima docente e da valorização das práticas pedagógicas prova de tudo isso é que ao longo das diversas conversas e formativas a elaboração de planos de ensino e as práticas pedagógicas mostraramse como horizontes que possibilitam a construção de saberes e processos de aprendizagem cada vez mais plurais Portanto é preciso afirmar que 1 o que se aprende não é um processo linear 2 a relação entre o conhecimento e a prática é a base fundamental para se trabalhar a autonomia e a construção do conhecimento modificandose assim o sujeito da educação rompendo o foco da individualidade com a criação de espaços coletivos 1 Não é o caso de se pensar apenas na teoria mas sim em que os professores se tornem agentes de seu próprio desenvolvimento potencializando a prática 2 Não é o caso de se pensar apenas na teoria mas sim em que os professores se tornem agentes de seu próprio desenvolvimento potencializando a prática INTRODUÇÃO Pesant Alves resultou de trabalhos realizados em profissionalizando docência contínua em relação pedagógica com professores supervisionados em cursos de pedagogia em encontros e reflexões sobre a formação pedagógica Para isso temos enfatizando ao longo da obra a relacionalidade entre a teoria e a prática o que se faz cada vez mais necessária nesse trabalho Seja como for buscar inicialmente a articulação dos perfis portanto não tem sido um caminho fácil com interações e experiências que direcionam o foco se é que podemos atribuir ao Ensino um olhar mais amplo e criativo sobre a realidade Nessa perspectiva vaise pensando uma proposta que não simples intervenções externas mas uma possibilidade mútua em que as reflexões ajudam na formação do próprio curso Com isso é bom ressaltar que as ações que são aqui feitas são muitas vezes indicativas e trazem consigo a responsabilidade de partilhar práticas e reflexões Portanto é importante ao mesmo tempo trazer o debate com as formulações e os conceitos e fazer uma crítica ao nosso próprio lugar Esse esforço vinculado à pesquisa ao estar com o outro e ao processo de partilha nos aproxima de um fazer ensino que é muito mais amplo e não meramente limitado ao aprender escolar Sendo assim buscase observar como essa articulação se relaciona e se amplia ao longo do processo possibilitando ao professor se sentir como agente da transformação educativa e também um partícipe crítico sem deixar vazar a chance de que as ações que se criarem no entorno sejam puros e humanos Leila das Graças Camargos Amancio lenaamanciogmailcom 1 ENSINAR APRENDER APRENDER E PROCESSOS DE ENSINAGEM Leila das Graças Camargos Amancio lenaamanciogmailcom 11 ENSINAR Uma das elementos básicos de discussão da ação docente referese ao sentido aparente que apresentam essas ações bem como os entendimentos de como se dá o processo de ensinar Esta reflexão mobiliza muitos especialistas entre os quais podemos afirmar que ensina o que se demonstrou até aqui é a ação de alguém que se propõe a ensinar algo a alguém G C Marcondes A I Freire 1994 É uma maneira sintetizada de descrever a relação entre o discente e o docente quando se refere à aplicação dos conteúdos ensinados bem como à profissionalização do professor Isso nos remete à reflexão sobre a finalidade do trabalho pedagógico Nesse sentido podemos concluir que a atividade de ensinar apesar da sua aparente simplicidade é extremamente complexa e pode ser abordada sob diferentes perspectivas Entendêla é um dos maiores desafios dos educadores Cunha 1985 p 27 Presença nos Ensinos da Universidade 17