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FUNDAÇÃO EDUCACIONAL UNIFICADA CAMPOGRANDENSE FEUC FACULDADES INTEGRADAS CAMPOGRANDENSES FIC CURSO DE LICENCIATURA EM HISTÓRIA A ESTRUTURA DO ANTIGO REGIME O ABSOLUTISMO MONÁRQUICO E O MERCANTILISMO LARISSA DIAS REIS Rio de Janeiro Janeiro de 2022 O ABSOLUTISMO MONÁRQUICO E AS PRÁTICAS MERCANTILISTAS LARISSA DIAS REIS RESUMO O presente trabalho elucida os desdobramentos do absolutismo monárquico e as práticas econômicas do período conhecido como mercantilismo Além de abordar o contexto sociocultural e como é realizada a abordagem do período nos materiais didáticos Busca também promover o questionamento sobre como a memória histórica tem sido construída a partir das narrativas dos materiais didáticos em uma vertente eurocêntrica Além disso mostrar como o Brasil esteve inserido nesse contexto histórico pela colonização e como esses desdobramentos afetaram diretamente o Brasil Palavraschave Absolutismo Mercantilismo Economia Brasil INTRODUÇÃO Quando se fala em absolutismo monárquico e a maneira como esse tema é abordado nas escolas é muito comum que se pense em frases como O Estado sou eu ou Os fins justificam os meios ou se pense em um personagem tão marcante como o rei Luís XIV conheci do também como o rei sol Essas formas de exemplificar o absolutismo estão muito presentes nos materiais didáticos Um dos assuntos mais abordados do período é o mercantilismo pois as práticas mercantilistas e a maneira como a economia se desenrola são de suma importância para que se compreenda a transição do período feudal onde o capital estava ligado a terra para o período moderno em que o capital começa a ser vinculado ao mercado Cabe explicar que anteriormente ao absolutismo a Europa estava repartida em feudos a pirâmide social era constituída por camponeses nobres clero e senhores feudais Com a ruptura do feudalismo a constituição dos Estados nacionais se tornou propícia à concentração de poder O rei então seria o ponto de equilíbrio entre as out ras classes sociais visando se manter no poder e fortalecer a nação através de práticas econômicas É inerente que a Europa costuma ser retratada como o berço das civilizações desenvolvidas e esse discurso por muito tempo na história foi propagado como verdade absoluta Recentemente o debate sobre a ótica da história mais abrangente e menos excludente tem tomado força mas ainda é possível perceber ao analisar alguns discursos sutis que a prática de enaltecer a europa ainda está enraizada nos livros did áticos Assim não seria diferente quando se trata do período da idade moderna perceba como é colocado na frase algumas monarquias europeias como a da França evoluíram para o absolutismo BOULOS JÚNIOR 2009 p 123 O conceito de evolução estaria diretamente relacionado a práticas capitalistas E as sociedades que evoluíram de outras formas além dos parâmetros do capital seriam essas atrasadas Contudo o Brasil esteve diretamente ligado a Portugal e a sua exploraç ão baseada nos princípios mercantilistas por isso é irrefutável que não se pode falar em construção do Brasil sem citar as grandes navegações de Portugal essa prática estava diretamente vinculada ao mercantilismo e aos desdobramentos do período moderno DESENVOLVIMENTO Inicialmente cabe ressaltar que quando se analisa um período histórico não se relata fatos que aconteceram em ordem cronológica e ordenada mas de transformações que ocorreram simultaneamente ou de forma lenta trazendo ainda permanência s e não apenas rupturas Seria ainda um erro cometido por muitos livros didáticos na tentativa de filtrar o conteúdo e tornálo mais acessível aos alunos O livro didático é um norte para o educador mas quando utilizado como fonte única pode reproduzir a ideia de que essas vertentes históricas são únicas e imutáveis Essa problemática é muito perigosa quando analisamos que romper com o eurocentrismo ainda é difícil e a barreira da história única precisa ser rompida diariamenteDe acordo com Choppin O livr o didático não é um simples espelho ele modifica a realidade para educar as novas gerações fornecendo uma imagem deformada esquematizada modelada freqüentemente de forma favorável as ações contrárias à moral são quase sempre punidas exemplarmente os conflitos sociais os atos delituosos ou a violência cotidiana são sistematicamente silenciados CHOPPIN 2004 p 549 Por isso a maneira como é conduzida a aula e o discurso de uma história única influencia diretamente nas questões sociais como u ma nação não europeia se enxerga quando a história enaltece apenas o continente europeu como o berço da evolução Além disso elucidar como a nossa nação se encontra inserida dentro dos períodos históricos e como esses desdobramentos alteraram o Brasil se faz necessário para que o aluno se enxergue como parte da História que está entrelaçadaDe acordo com Ngozi A história única cria estereótipos e o problema com os estereótipos não é que sejam mentira mas que são incompletos Eles fazem com que uma histó ria se torne a única história NGOZICHIMAMANDA2009 p10 Não é difícil perceber a superficialidade dos discursos quando se analisa materiais didáticos que abordam esse período colocando a figura do rei como ponto central e as demais classes sociais orbitando ao seu redor fazendo com que as engrenagens do sistema funcionem No trecho de Boulos Júnior ele retrata o rei como aquele que estava acima da nobreza e da burguesia colocandose como mediador desses dois grupos rivais BOULOS JÚNIOR 2009 Fica explícito na passagem essa organização das classes sociais A inda analisando a passagem do autor podemos também relacionar a forma como ele caracteriza o rei como alguém que estaria acima de todosCom a economia não seria diferente visto que a prática econômica do mercantilismo que possuía como princípio fundamenta l a intervenção estatal na economia já que o rei governava e este era representante direto do Estado cabia ao Estado intervir na economia e nos seus desdobramentos Algumas obras consideradas clássicas desse período como Leviatã de Thomas Hobbes e O príncipe de Maquiavel trazem características que marcaram o período na frase O príncipe não deve ter a bondade como fundamento de suas ações mas deve saber ser bom ou mau conforme a necessidade políticaMAQUIAVELNICOLAU 2010 p58 grifo do autor explica claramente como o poder estava centralizado ao rei e como ele deveria agir para atender às suas necessidades Além disso é necessário apontar os pontos principais d o mercantilismo conjunto de práticas econômicas adotadas no período eram estas metalismocolbertismobalança comercial favorável intervenção estatal na economia protecionismo alfandegário e outros Para compreender melhor esse período é importante dest acar que o rei buscava incentivar práticas que pudessem trazer benefícios econômicos para a nação uma das práticas que ganhou destaque nesse período foi a prática das grandes navegações Essa prática consistia em navegar para descobrir novas terras e assi m explorar seus recursos naturais além de ser importantíssima para a economia foi também decisiva quando analisamos outro aspecto a ruptura de uma cultura nos moldes feudais que antes enxergava o mar como o desconhecido que deveria ser temido por ser per igoso e depois na idade moderna passa a ser visto como o desconhecido que precisava ser bravamente explorado Com as grandes navegações sendo incentivadas e exploradas pelas nações modernas a descoberta de metais preciosos nas novas terras impulsionou a prática chamada de metalismo que defendia a acumulação de metais preciosos Essa prática fica explícita quando analisamos de maneira mais profunda a carta de descobrimento do Brasil em que Pero Vaz de Caminha cita que os indígenas apontaram para o colar d o capitão e apontaram para a terra como se afirmasse que conheciam aquele objeto e que ele estava naquele território além disso de que era autorizado de maneira pacífica a sua exploração Porém essa carta data do ano de 1500 e o ouro só viria a ser desco berto nesses territórios aproximadamente em 1693 por volta de 193 anos depois Então qual seria a intencionalidade desse discurso O que os portugueses da expedição queriam que o rei entendesse ao receber tal carta A expedição tinha como finalidade t ornar aquele território atraente ao rei para que fosse financiada a exploração e principalmente o financiamento a outras expedições A aproximadamente 100 anos a América havia sido descoberta por Colombo e os povos que ali habitavam já conheciam e explora vam os metais preciosos Por isso era importante que no território vizinho também possuísse ouro que trouxesse retorno rentável ao rei Visto que a exploração de metais preciosos não foi bem sucedida no Brasil Portugal teve que optar por outra prática econômica mercantilista conhecida como colbertismo que era o incentivo à manufatura com o intuito de atrair riquezas com a vinda de moeda estrangeira através da venda de produtos Essa prática foi baseada nas ideias do economista JeanBaptiste Colbert D esta forma Portugal estruturou a sua colonização se analisarmos os produtos explorados no Brasil como PauBrasil Canade Açúcar e o café Outra prática do mercantilismo que precisa ser analisada é a balança comercial favorável que consistia em exporta r mais do que importar compreendendo melhor essa regra que vigorou como base de todo o mercantilismo e para a ampliação do capital financeiro das nações já que era de extrema necessidade possuir mais lucros com as vendas dos produtos em detrimento de comp rar e adquirir dívidas É importante destacar que algumas dessas práticas econômicas até hoje nas nações e a influência desse período e da forma como se desdobrou o início do do capitalismo é extremamente presente na realidade atual e principalmente na história do Brasil CONCLUSÃO Referente a tod a análise feita é possível concluir que o educador precisa confrontar diferentes materiais didáticos e fontes históricas para ensinar de maneira ampla e não mecânica Analisando a forma como se colocam os disc ursos nos materiais pedagógicos discorreu Gatti Júnior podese observar que em diversos momentos diferentes coleções didáticas destinadas para um determinado grau escolar apresentam conteúdos e textos muito parecidos Quais as razões disso Provavel mente a existência de um consenso social em torno do ensino daqueles conteúdos e não dos outros ou seja na sociedade criase uma variedade de determinações e imposições que não abrem muito espaço para a experiência alternativa GATTI JÚNIOR 2004 p 2 8 É também perceptível que na contemporaneidade em que o capitalismo é o ponto principal práticas econômicas do mercantilismo e a forma como se destrinchou o absolutismo foram importantes para a formação do mundo hoje Claramente percebemos como é importan te saber sobre esse período histórico e como o Brasil esteve presente nesse contexto enquanto colônia de Portugal REFERÊNCIAS BOULOS JÚNIOR Alfredo História sociedade e cidadania 7º ano São Paulo FTD 2009 CHOPPIN Alain História dos livros e das edições didáticas sobre o estado da arte online GATTI JÚNIOR Décio A Escrita Escolar da História livro didático e o ensino no Brasil 19701990 BauruSP Edusc 2004 NGOZI Chimamanda O perigo de uma história única São Paulo 2019

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realidade para educar as novas gerações fornecendo uma imagem deformada esquematizada modelada freqüentemente de forma favorável as ações contrárias à moral são quase sempre punidas exemplarmente os conflitos sociais os atos delituosos ou a violência cotidiana são sistematicamente silenciados CHOPPIN 2004 p 549 Por isso a maneira como é conduzida a aula e o discurso de uma história única influencia diretamente nas questões sociais como u ma nação não europeia se enxerga quando a história enaltece apenas o continente europeu como o berço da evolução Além disso elucidar como a nossa nação se encontra inserida dentro dos períodos históricos e como esses desdobramentos alteraram o Brasil se faz necessário para que o aluno se enxergue como parte da História que está entrelaçadaDe acordo com Ngozi A história única cria estereótipos e o problema com os estereótipos não é que sejam mentira mas que são incompletos Eles fazem com que uma histó ria se torne a única história NGOZICHIMAMANDA2009 p10 Não é difícil perceber a superficialidade dos discursos quando se analisa materiais didáticos que abordam esse período colocando a figura do rei como ponto central e as demais classes sociais orbitando ao seu redor fazendo com que as engrenagens do sistema funcionem No trecho de Boulos Júnior ele retrata o rei como aquele que estava acima da nobreza e da burguesia colocandose como mediador desses dois grupos rivais BOULOS JÚNIOR 2009 Fica explícito na passagem essa organização das classes sociais A inda analisando a passagem do autor podemos também relacionar a forma como ele caracteriza o rei como alguém que estaria acima de todosCom a economia não seria diferente visto que a prática econômica do mercantilismo que possuía como princípio fundamenta l a intervenção estatal na economia já que o rei governava e este era representante direto do Estado cabia ao Estado intervir na economia e nos seus desdobramentos Algumas obras consideradas clássicas desse período como Leviatã de Thomas 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