·

Psicologia ·

Português

Envie sua pergunta para a IA e receba a resposta na hora

Fazer Pergunta

Texto de pré-visualização

Português Diacrônico Estudo das vogais latinas e sua transição ao português Prof Marcos Jaime Quantidade Latina Símbolos ˉ mákron bráquia Tem a ver com a duração da pronúncia da vogal uma é mais longa que a outra i Anterior alta e longa i Anterior alta e breve e Anterior média e longa e Anterior média e breve a Central baixa e longa a Central baixa e breve o Posterior média e longa o Posterior média e breve u Posterior alta e longa u Posterior alta e breve Observase que na representação acima há três conjuntos de traços fonêmicos para cada vogal que costumavam distinguir vogais no latim clássico 1 anterior versus central versus posterior 2 alta versus média versus baixa 3 longa versus breve ĭ ī ǔ ū ě ē ŏ ō ă ā i u e ɔ a O que aconteceu A perda da duração latina Latim clássico cinco vogais ā ă ē ĕ ī ĭ ō ŏ ū e ŭ Processo fonológico com função distintiva pōpulum choupo pŏpulum povo Num primeiro momento do uso das vogais no período da Romanização no o LC e no LV a diferença entre essas palavras era exclusivamente de duração longabreve ambas ō e ŏ eram fechadas timbre consequentemente a abertura também Então temos que num primeiro momento não havia distinção de timbre nem de abertura em relação às vogais O tempo passou A duração passou a apresentar uma distinção de timbre a longa permanecia fechada ô e a breve iniciava um processo de abertura para ó Num terceiro momento a distinção longa x breve deu espaço para fechada x aberta Vogais Tônicas Tônica Transição Exemplo ā a āquam água ă a păcem paz ē ê secrētum segredo ě é něbulam névoa ĭ ê ĭlle ele ī i rīvum rio ō ô sapōrem sabor ŏ ó rŏtam roda ū u secūrum seguro ŭ ó lŭcrum logro Transição das vogais tônicas Perdido o traço distintivo longo x breve coube ao acento tônico a uma maior intensidade ocupando a posição da duração O resultado foi o sistema vocálico do latim vulgar passa a diferenciarse ainda pela i altura ii posição e agora pela iii tonicidade Vogais tônicas e vogais átonas Átonas prétônicas e póstônicas Vogais Átonas Prétônicas e Póstônicas Vogais Prétônicas Inicias e não iniciais Vogais prétônicas iniciais Acompanhadas e desacompanhadas Vogais prétônicas iniciais acompanhadas tendem a permanecer na palavra portuguesa secūrum seguro sapōrem sabor Vogais prétônicas iniciais desacompanhadas tendem a cair na palavra portuguesa attōnitum tonto epīscopum bispo podem no entanto permanecer amāre amar amitītiam amizade Vogais prétônicas não iniciais tendem a cair bonitātem bondade veritātem verdade computāre contar Vogais Póstônicas podem ser finais e não finais Vogais póstônicas finais a e i o u a permanece ŏperam obra e caiu quando antecedido por RLN amāre amar fidĕle fidel fiel Bēne bem i elevouse em E dixĭt disse o não há registro em latim u elevouse em O lŭpum lobo Vogais póstônicas não finais sofreram queda ōculus oclu olho vēridem verde ŏperam opra obra lĕporem lepre lebre leporem lepore lebore lebre 1 L permanece 2ª lei fonética permanência da consoante inicial 2 M caiu 1ª Lei fonética economia fisiológica mØ 3 P passa a B em contexto intervocálico 1ª fonética economia fisiológica 4 O póstônico não final caiu 1ª fonética economia fisiológica oØ Português Diacrônico continuação Semivogais Ditongos Hiato Transição Prof Marcos Jaime Semivogais I e U J e V não existiam no latim Seguidas de vogais no início meio ou fim eram pronunciadas como as consoantes J e V IJ aparece somente no séc XIV iamiajá ieiunareieiunarieiuarjejuar cuiuscuiucujucujo UV também no séc XIV uaccamuaccauacavaca pauonempauonepavonepavão Pluuiampluuiachuiuachuva Ditongos Podem ser latinos época anterior ou românicos época posterior Ditongos latinos au ae oe au por assimilação passou a ou auou aurumauruouro ae quando tônico passou a É aeé Caesar César caelum céu Quando átono passou a I aei aetatem idade oe passou a E oee poenam pena foenum feno foedum feio Ditongos aiei ditongo românico Amauiamaviamaiamei Entendese também por românicos aqueles que apareceram pela dialetação dos latinos auou Taurumtouro Causas da ditongação 1 por síncope da consoante sonora intervocálica varitatem varitate vaitate vaidade vadi vai 2 por vocalização regnum regnu reino noctem nocte noite 3 por hipértese entre sílabas rabiam rabia raiba raiva primarium primairu primeiro Por que há três maneiras de formar o plural nasal em português Formação do ditongo nasal ÃO em português Proveniente das terminações latinas anu paganum paganu pagão anu one orationem oratione oração one ane canem cane cão ane paganos pagaos pagãos orationes oratiões orações canes cães cães O certo é escrivãos escrivões ou escrivães Agora é que eu quero ver scriba do egípcio Latinizado em Scriba anis 3ª declinação scribanem scribanes acus scribanem scribaneescribaneescrivaneescrivão Scribanesscribanesescribanesescrivanesescrivães