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MEDOTOLOGIA DO TREINAMENTO PROVA ESPECÍFICA 1 A2 VALOR 50 DATA DE ENTREGA 26 de OUTUBRO Leia os textos e responda as perguntas relacionadas A O processo de treinamento pode ser simplificado em uma relação entre dose e resposta Nesta perspectiva a resposta estaria associada à mudança no desempenho ou a alteração de algum parâmetro fisiológico decorrente de uma determinada dose de treinamento a qual pode ser definida como o estresse fisiológico imposto ao corpo do atleta por uma determinada carga de treinamento ROSCHEL H et al Treinamento físico considerações práticas e científicas Revista Brasileira de Educação Física e Esporte v 25 p 5365 2011 A Supercompensação é uma relação entre trabalho e regeneração que conduz à adaptação física superior bem como à estimulação metabólica e neuropsicológica antes de uma competição Aplicar o conceito de supercompensação em treinamento tem muitos benefícios evita o aparecimento de níveis críticos de fadiga e o treinamento excessivo torna o treinador consciente da necessidade de alternar intensidades para facilitar as melhores adaptações e justifica o uso de diferentes tipos de técnicas de recuperação póstreinamento e póscompetição BOMPA TO HAFF GG Periodização Teoria e Metodologia do Treinamento 5ª ed Editora Phorte São Paulo 2012 O QUE OS OUTROS PRINCÍPIOS DE TREINAMENTO ESTABELECEM B A partir da década de 50 do século passado os modelos de organização da carga de treinamento começaram a ganhar muita popularidade O sucesso dos atletas da antiga União Soviética foi por muitos anos o cartão de visita da teoria da periodização do treinamento esportivo A periodização preconizava que os atletas deveriam ter longos períodos de preparação ie entre três e oito meses antes de participarem das competições alvo Ainda dois terços do tempo do chamado período preparatório deveriam ser dedicados a exercícios de preparação geral com baixo nível de especificidade ROSCHEL H et al Treinamento físico considerações práticas e científicas Revista Brasileira de Educação Física e Esporte v 25 p 5365 2011 Os modelos tradicionais de periodização eram orientados para macrociclos que duravam uma estação inteira Essa abordagem de planejamento pode ser definida como um plano anual de um pico No início da década de 1960 esse projeto correspondia a muitos esportes sazonais como remo ciclismo e esqui O surgimento de várias instalações esportivas e o progresso geral do esporte tornaram necessário expandir a prática competitiva Assim o design anual de um pico tornouse insuficiente e os planos anuais de dois picos foram introduzidos No entanto novos progressos nas instalações esportivas diversificação de competições e aumento do profissionalismo do treinamento levaram à elaboração de modelos de preparação com três picos que se tornou a última modificação geralmente reconhecida da periodização tradicional ISSURIN VB New horizons for the methodology and physiology of training periodization Sports Medicine v 40 n 3 p 189206 2010 COMENTE AS PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DAS DIFERENTES FASES QUE COMPÕE O MODELO TRADICIONAL DE PERIODIZAÇÃO OU LINEAR SIMPLES DEFINIDO COMO PLANO ANUAL DE UM PICO A O processo de treinamento pode ser simplificado em uma relação entre dose e resposta de acordo com a perspectiva apresentada no texto de Roschel et al Essa relação implica que a resposta ao treinamento está associada à mudança no desempenho ou a alterações em parâmetros fisiológicos A dose de treinamento se refere ao estresse fisiológico imposto ao corpo do atleta por uma carga de treinamento específica A ideia por trás desse conceito é que o corpo precisa ser desafiado para se adaptar e melhorar Além disso o conceito de supercompensação conforme explicado por Bompa e Haff destaca a importância da relação entre trabalho e regeneração no treinamento A supercompensação referese à adaptação física superior que ocorre como resultado do equilíbrio entre o estresse do treinamento e o período de recuperação Isso estimula tanto as adaptações metabólicas quanto neuropsicológicas no atleta A aplicação desse conceito no treinamento oferece benefícios significativos como evitar níveis críticos de fadiga e excesso de treinamento conscientizar os treinadores sobre a necessidade de alternar intensidades para otimizar as adaptações e justificar o uso de várias técnicas de recuperação após o treinamento e competições B A teoria da periodização do treinamento como mencionado por Roschel et al ganhou popularidade a partir da década de 1950 Ela se baseia na ideia de que os atletas devem passar por longos períodos de preparação que podem variar de três a oito meses antes de participarem das competiçõesalvo Durante essa fase preparatória cerca de dois terços do tempo devem ser dedicados a exercícios de preparação geral com baixo nível de especificidade Isso significa que os atletas focam em desenvolver uma base sólida de aptidão física e habilidades gerais antes de entrar na fase competitiva Os modelos tradicionais de periodização eram originalmente orientados para macrociclos que cobriam uma estação inteira o que era apropriado para esportes sazonais como remo ciclismo e esqui No entanto à medida que o esporte evoluiu e as instalações esportivas se tornaram mais diversas tornouse necessário expandir a prática competitiva Isso levou à introdução de planos anuais de dois picos e posteriormente modelos de preparação com três picos Essas modificações permitiram uma melhor adaptação aos calendários de competições e às necessidades dos atletas mantendo os princípios fundamentais da periodização Portanto as principais características dessas fases incluem a transição de preparação geral para específica e a flexibilidade na adaptação às mudanças no cenário esportivo Referências BUCCI M et al Efeitos do treinamento concomitante hipertrofia e endurance no músculo esquelético Revista Brasileira de Ciência e Movimento v 13 n 1 p 17 28 5 maio 2008 COELHO S O treino da flexibilidade muscular e o aumento da amplitude de movimento Uma revisão crítica da literatura Disponível em httpswwwresearchgatenetpublication317473615Otreinodaflexibilidademu sculareoaumentodaamplitudedemovimentoUmarevisaocriticadaliterat ura Acesso em 16 out 2023 CUNHA S JERRI LUIZ RIBEIRO DE R Sobretreinamento teorias diagnóstico e marcadores Revista Brasileira De Medicina Do Esporte v 12 n 5 p 297302 1 out 2006 Estrutura e planificação do treinamento desportivo Disponível em httpswwwefdeportescomefd48treinhtm Acesso em 16 out 2023 Introdução à fisiologia do exercício principais mecanismos dos Sintomas ao Diagnóstico e Tratamento MedicinaNET Disponível em httpswwwmedicinanetcombrconteudosrevisoes5972introducaoafisiologiad oexercicioprincipaismecanismoshtm Acesso em 16 out 2023 MINOZZO FABIO CARDERELLI et al Periodização do treinamento de força uma revisão crítica Rev bras ciênc mov p 8997 2023 KAUTZNER N Periodization models used in the current sport Disponível em httpswwwresearchgatenetpublication340834218Periodizationmodelsusedi nthecurrentsport Acesso em 16 out 2023 REIS O et al Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício EFEITOS CARDIORRESPIRATÓRIOS E HEMODINÂMICOS APÓS 12 MESES DE CONDICIONAMENTO FÍSICO EM UM GRUPO DE CARDIOPATAS EFFECT CARDIO RESPIRATORY AND HEMODYNAMIC AFTER 12 MONTHS OF PHYSICAL CONDITIONING IN A GROUP OF CARDIOPATAS sl sn Disponível em httpnippromovehospedagemdesiteswsarquivosupdocumentos41a1dab2c98f 1f285e5762f9b748e6c68aff61pdf Acesso em 16 out 2023 ROSCHEL H TRICOLI V UGRINOWITSCH C Treinamento físico considerações práticas e científicas Revista Brasileira de Educação Física e Esporte RBEFE v 25 n spe p 5365 1 dez 2011