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Capítulo 3 Renda econômica e fluxo de caixa na análise e avaliação das decisões econômicas e financeiras Capítulo 3 Carlos Patrício Samanez • O fluxo de caixa é a principal matéria-prima para estimar o valor de uma empresa, medir a rentabilidade de um projeto de investimento, planejar as operações ou estabelecer a capacidade de pagamento de uma dívida. • Os fluxos de caixa incrementais são a base para o cálculo dos índices que permitem efetuar a avaliação econômica dos projetos de investimento, porque, por meio do desconto desses fluxos, pode ser estabelecida a viabilidade econômica do projeto. Capítulo 3 | Renda econômica e fluxo de caixa na análise e avaliação das decisões econômicas e financeiras © 2009 by Pearson Education 3.1 Fluxo de caixa incremental Slide 2 Carlos Patrício Samanez Principais aspectos a serem considerados na montagem do fluxo de caixa: 1. Os fluxos de caixa devem ser estimados em base incremental. 2. Os custos de oportunidade associados a recursos previamente possuídos devem ser alocados com base no melhor uso alternativo do bem. Capítulo 3 | Renda econômica e fluxo de caixa na análise e avaliação das decisões econômicas e financeiras © 2009 by Pearson Education 3.2 Considerações na montagem do fluxo de caixa Slide 3 Carlos Patrício Samanez 3. Devem ser consideradas as mudanças nos requerimentos de capital de giro. 4. Os efeitos fiscais (economias de imposto) e qualquer outro efeito derivado da aceitação do projeto devem ser considerados. 5. Os efeitos derivados do projeto devem ser incluídos (como o impacto do projeto em outros setores da empresa). Capítulo 3 | Renda econômica e fluxo de caixa na análise e avaliação das decisões econômicas e financeiras © 2009 by Pearson Education 3.2 Considerações na montagem do fluxo de caixa Slide 4 Carlos Patrício Samanez 6. Os custos passados já gastos (custos afundados) não serão recuperados se o projeto não for empreendido e não devem ser incluídos. 7. Os custos diretamente atribuídos ao projeto devem ser alocados somente se forem incrementais. 8. Os fluxos devidos a financiamento não devem ser incluídos no fluxo de caixa livre para avaliação da viabilidade econômica do investimento de capital. Capítulo 3 | Renda econômica e fluxo de caixa na análise e avaliação das decisões econômicas e financeiras © 2009 by Pearson Education 3.2 Considerações na montagem do fluxo de caixa Slide 5 Carlos Patrício Samanez 9. Os efeitos da inflação nos fluxos de caixa e na avaliação devem receber tratamento adequado. 10. O valor residual ou de liquidação do projeto deve ser estimado de modo consistente. Capítulo 3 | Renda econômica e fluxo de caixa na análise e avaliação das decisões econômicas e financeiras © 2009 by Pearson Education 3.2 Considerações na montagem do fluxo de caixa Slide 6 Carlos Patrício Samanez Capítulo 3 | Renda econômica e fluxo de caixa na análise e avaliação das decisões econômicas e financeiras © 2009 by Pearson Education Horizonte de tempo das projeções Slide 7 Período de previsão explícita é normalmente definido em função de: • risco do projeto — quanto maior o risco, menor tenderá a ser o período de previsão explícita, pois, em ambiente de incerteza, menos relevante serão os fluxos mais distantes; • período de estabilidade — quanto maior a fase de investimento e crescimento do projeto, maior será o período de previsão explícita; • outros fatores — prazo de concessões, regulamentação econômica etc. Carlos Patrício Samanez Na abordagem patrimonial, o valor residual pode ser estimado das seguintes maneiras: • pelo valor de liquidação física dos bens; • pelo custo de reposição dos bens tangíveis e intangíveis do projeto; • pelo valor contábil do patrimônio líquido; • pelo valor de mercado de empresas similares que estejam sendo negociadas. Capítulo 3 | Renda econômica e fluxo de caixa na análise e avaliação das decisões econômicas e financeiras © 2009 by Pearson Education Valor residual do projeto Slide 8 Custos de oportunidade Carlos Patrício Samanez • Refere-se à quantia que se deixa de ganhar em prol do investimento, se, em vez de aplicados no projeto, os recursos fossem investidos em alternativas de risco similar. • É um reflexo da escassez de recursos, porque, se os recursos fossem ilimitados, não haveria custos de oportunidade. Capítulo 3 | Renda econômica e fluxo de caixa na análise e avaliação das decisões econômicas e financeiras © 2009 by Pearson Education Slide 9 Carlos Patrício Samanez • Correspondem a fatores irrecuperáveis ou sem alternativa de uso (custo de oportunidade igual a zero). • Regra: investimentos e fluxos de caixa passados são irrecuperáveis; apenas os fluxos de caixa presentes e futuros afetam a decisão de continuar ou abandonar um projeto. • Decisões econômicas são prospectivas e devem envolver apenas o que pode ser modificado pelos agentes decisores. Capítulo 3 | Renda econômica e fluxo de caixa na análise e avaliação das decisões econômicas e financeiras © 2009 by Pearson Education Custos afundados (sunk costs) Slide 10 Carlos Patrício Samanez Muitas vezes, os fluxos de caixa de um projeto de investimento são obtidos em detrimento ou em prol de outros projetos já existentes. A perda ou o ganho em outros projetos ocasionada pela decisão de investir é comumente chamada efeito derivado ou colateral. Capítulo 3 | Renda econômica e fluxo de caixa na análise e avaliação das decisões econômicas e financeiras © 2009 by Pearson Education Efeitos derivados Slide 11 Carlos Patrício Samanez Qualquer conseqüência potencial da decisão inicial de investir deve ser considerada como parte da proposta de investimento. Assim, os dispêndios de capital a serem feitos enquanto o projeto durar e que constituem a base para seu funcionamento contínuo devem ser incluídos no fluxo de caixa livre. Capítulo 3 | Renda econômica e fluxo de caixa na análise e avaliação das decisões econômicas e financeiras © 2009 by Pearson Education Dispêndios de capital Slide 12 Carlos Patrício Samanez Deve ser incluído no fluxo econômico unicamente seu impacto fiscal, pois elas representam despesas não-caixa. Em algumas situações, na falta de mais informações, pode ser utilizada a depreciação linear como valor aproximado da depreciação econômica dos ativos. Pelo princípio contábil da consistência, espera-se que, durante a vida útil do bem, a empresa mantenha o mesmo critério de depreciação que adotou desde o início. Capítulo 3 | Renda econômica e fluxo de caixa na análise e avaliação das decisões econômicas e financeiras © 2009 by Pearson Education Depreciação, amortização e exaustão Slide 13 Carlos Patrício Samanez Há vários métodos de depreciação, mas, na prática, o mais utilizado é o método linear, que estabelece um percentual anual fixo para a depreciação. Capítulo 3 | Renda econômica e fluxo de caixa na análise e avaliação das decisões econômicas e financeiras © 2009 by Pearson Education Depreciação, amortização e exaustão Slide 14 Carlos Patrício Samanez O investimento inicial de um projeto deve incluir: • gastos referentes à aquisição dos ativos necessários à sua implantação; • gastos com transporte e seguros dos ativos; • gastos necessários para colocar os ativos em condições de uso (inclusive impostos); Capítulo 3 | Renda econômica e fluxo de caixa na análise e avaliação das decisões econômicas e financeiras © 2009 by Pearson Education Investimento líquido Slide 15 Carlos Patrício Samanez • aumento do capital de giro necessário para sua operacionalização; • fluxo de caixa proveniente da venda dos equipamentos antigos (inclusive impostos). Capítulo 3 | Renda econômica e fluxo de caixa na análise e avaliação das decisões econômicas e financeiras © 2009 by Pearson Education Investimento líquido Slide 16 Carlos Patrício Samanez • Origina-se da necessidade de enfrentar a defasagem que normalmente existe entre os processos de produção e de vendas. • Serve para financiar a operação do negócio até que sejam recebidos os ingressos gerados pelas atividades produtivas. Capítulo 3 | Renda econômica e fluxo de caixa na análise e avaliação das decisões econômicas e financeiras © 2009 by Pearson Education Capital de giro Slide 17 Carlos Patrício Samanez Exemplo de montagem de um fluxo de caixa em que o capital de giro retorna no final do prazo: Um agricultor pretende investir em um projeto de sementes especiais. O investimento principal será o pagamento antecipado de aluguel do terreno por 4 anos de R$12.000,00. A colheita será feita a cada 4 meses, produzindo uma receita anual de R$9.600,00 com gastos operacionais de R$500,00/mês. Estruture o fluxo de caixa livre, supondo que o projeto tenha vida útil igual ao período de aluguel do terreno. Capítulo 3 | Renda econômica e fluxo de caixa na análise e avaliação das decisões econômicas e financeiras © 2009 by Pearson Education Slide 18 3.3 Análise das diversas variáveis e custos econômicos relevantes na determinação do fluxo de caixa incremental Carlos Patrício Samanez Quadro do Fluxo de Caixa Livre: (c) e (d) Capital de Giro necessário para os primeiros 4 meses. Capítulo 3 | Renda econômica e fluxo de caixa na análise e avaliação das decisões econômicas e financeiras © 2009 by Pearson Education Slide 19 3.3 Análise das diversas variáveis e custos econômicos relevantes na determinação do fluxo de caixa incremental Carlos Patrício Samanez • Fluxos em valores constantes são sinônimos de fluxos reais, enquanto fluxos em valores correntes são sinônimos de fluxos nominais. • Os fluxos de caixa em valores correntes devem ser descontados a uma taxa de desconto nominal, enquanto os fluxos em valores constantes devem ser descontados a uma taxa real. Capítulo 3 | Renda econômica e fluxo de caixa na análise e avaliação das decisões econômicas e financeiras © 2009 by Pearson Education 3.4 Fluxos de caixa e o tratamento adequado dos efeitos inflacionários Slide 20 Carlos Patrício Samanez Capítulo 3 | Renda econômica e fluxo de caixa na análise e avaliação das decisões econômicas e financeiras © 2009 by Pearson Education Slide 21 Comumente, a taxa de desconto é expressa em termos nominais, mas a taxa real pode ser estimada a partir dessa taxa nominal e da projeção inflacionária, por meio da seguinte identidade de cálculo: 3.4 Fluxos de caixa e o tratamento adequado dos efeitos inflacionários Carlos Patrício Samanez Exemplo: Uma empresa pretende investir $ 100.000 em um projeto para produzir um novo produto. • investimento = $ 100.000; • vida útil do projeto = 3 anos; • custo do capital (kN) = 12% ao ano (taxa nominal); • preço unitário de venda hoje (P) = $ 10/unidade; • produção (Q) = 6.000 unidades/ano (constante); • custos totais de produção (CT) = $ 10.000/ano; • taxa de inflação projetada: 10% ao ano (constante). Capítulo 3 | Renda econômica e fluxo de caixa na análise e avaliação das decisões econômicas e financeiras © 2009 by Pearson Education Slide 22 3.4 Fluxos de caixa e o tratamento adequado dos efeitos inflacionários Carlos Patrício Samanez a) Análise em valores constantes (a preços de hoje). Fluxo de caixa = Receitas – Custos totais = P × Q − CT = $ 10/unidade × 6.000 unidades/ano − $ 10.000/ano = $ 50.000 ano Custo real do capital: Capítulo 3 | Renda econômica e fluxo de caixa na análise e avaliação das decisões econômicas e financeiras © 2009 by Pearson Education Slide 23 3.4 Fluxos de caixa e o tratamento adequado dos efeitos inflacionários Carlos Patrício Samanez O fluxo de caixa expresso em valores constantes deve ser descontado ao custo real do capital: Capítulo 3 | Renda econômica e fluxo de caixa na análise e avaliação das decisões econômicas e financeiras © 2009 by Pearson Education Slide 24 3.4 Fluxos de caixa e o tratamento adequado dos efeitos inflacionários Carlos Patrício Samanez b) análise em valores correntes (a preços das respectivas datas). Nesse caso, os fluxos de caixa devem refletir o poder aquisitivo da moeda. Fluxo de caixa em valores correntes (fluxo nominal): Capítulo 3 | Renda econômica e fluxo de caixa na análise e avaliação das decisões econômicas e financeiras © 2009 by Pearson Education Slide 25 3.4 Fluxos de caixa e o tratamento adequado dos efeitos inflacionários Carlos Patrício Samanez Fluxos de caixa a preços correntes devem ser descontados ao custo nominal (aparente) do capital: Capítulo 3 | Renda econômica e fluxo de caixa na análise e avaliação das decisões econômicas e financeiras © 2009 by Pearson Education Slide 26 Constata-se que em ambas as formas de análise (em valores correntes ou em valores constantes) o VPL é o mesmo. Isso se deve à suposição de que tanto os custos quanto os preços acompanharão por igual a inflação (efeito inflacionário neutro). 3.4 Fluxos de caixa e o tratamento adequado dos efeitos inflacionários Carlos Patrício Samanez • FCL é o fluxo disponível para todos os provedores de capital, seja por endividamento ou por participação acionária. Capítulo 3 | Renda econômica e fluxo de caixa na análise e avaliação das decisões econômicas e financeiras © 2009 by Pearson Education 3.5 Fluxo de caixa livre (FCL) e avaliação econômica do empreendimento Slide 27 FCL = Lucro operacional depois de impostos – Dispêndios de capital ± Mudanças nos requerimentos de capital de giro + Depreciação Carlos Patrício Samanez • Lajir é a abreviação de lucro antes de juros e imposto de renda e representa o resultado operacional do projeto. • T é a alíquota de imposto de renda e contribuição social sobre o lucro (IR/CS), que pode ser efetivamente atribuível às operações da empresa. Capítulo 3 | Renda econômica e fluxo de caixa na análise e avaliação das decisões econômicas e financeiras © 2009 by Pearson Education Slide 28 FCL = Lajir × (1 – T) – Dispêndios de capital ± Mudanças nos requerimentos de capital de giro + Depreciação 3.5 Fluxo de caixa livre (FCL) e avaliação econômica do empreendimento Carlos Patrício Samanez • A inclusão dos fluxos financeiros decorrentes da forma como o projeto será financiado e dos impactos fiscais desses fluxos transforma o FCL em um fluxo denominado fluxo dos acionistas (FDA). • O FDA permite estimar a rentabilidade do projeto do ponto de vista do capital próprio (do ponto de vista dos acionistas): Capítulo 3 | Renda econômica e fluxo de caixa na análise e avaliação das decisões econômicas e financeiras © 2009 by Pearson Education 3.6 Fluxo dos acionistas (FDA) e avaliação do empreendimento sob o ponto de vista do acionista Slide 29 Carlos Patrício Samanez Monte o demonstrativo de fluxo de caixa anual do projeto de investimento, para o qual uma empresa projetou os seguintes valores: • receitas operacionais líquidas = $ 3.400/ano; • custos e despesas operacionais (sem depreciação) = $ 530/ano; • depreciação = $ 120/ano; • despesas financeiras (juros) = $ 115/ano. Para elaborar o demonstrativo, suponha também: • aumentos nos requerimentos de capital de giro = $ 100/ano; Capítulo 3 | Renda econômica e fluxo de caixa na análise e avaliação das decisões econômicas e financeiras © 2009 by Pearson Education Slide 30 3.6 Fluxo dos acionistas (FDA) e avaliação do empreendimento sob o ponto de vista do acionista Carlos Patrício Samanez • alíquota de IR = 30%; • o financiamento é uma perpetuidade (pagam-se unicamente os juros). Capítulo 3 | Renda econômica e fluxo de caixa na análise e avaliação das decisões econômicas e financeiras © 2009 by Pearson Education Slide 31 3.6 Fluxo dos acionistas (FDA) e avaliação do empreendimento sob o ponto de vista do acionista Carlos Patrício Samanez Estrutura do fluxo de caixa anual do projeto de investimento: Capítulo 3 | Renda econômica e fluxo de caixa na análise e avaliação das decisões econômicas e financeiras © 2009 by Pearson Education Slide 32 3.6 Fluxo dos acionistas (FDA) e avaliação do empreendimento sob o ponto de vista do acionista Carlos Patrício Samanez Capítulo 3 | Renda econômica e fluxo de caixa na análise e avaliação das decisões econômicas e financeiras © 2009 by Pearson Education Slide 33 3.6 Fluxo dos acionistas (FDA) e avaliação do empreendimento sob o ponto de vista do acionista Carlos Patrício Samanez • A separação das decisões de investimento e de financiamento é possível pela existência de um mercado de capitais eficiente, por meio do qual empresas e indivíduos podem aplicar e levantar capitais, e pela existência de oportunidades de investimento em atividades produtivas (projetos). • A existência desses fatores permite que a decisão de investimento seja tomada independentemente das preferências particulares das empresas ou indivíduos, tornando-a uma tarefa técnica que independe de gostos e preferências individuais. Capítulo 3 | Renda econômica e fluxo de caixa na análise e avaliação das decisões econômicas e financeiras © 2009 by Pearson Education 3.7 A separação das decisões econômicas e financeiras Slide 34 Carlos Patrício Samanez Um projeto de investimento de $ 100.000 gera um FCL $ 120.000 em um ano; 80% do investimento será financiado por empréstimo a juros de 15% a.a., a ser quitado em parcela única um ano depois. Determinar a viabilidade econômica e financeira do projeto. • custo do capital (custo médio ponderado) = 18% a.a. • rentabilidade esperada pelos acionistas = 30% a.a. Capítulo 3 | Renda econômica e fluxo de caixa na análise e avaliação das decisões econômicas e financeiras © 2009 by Pearson Education Slide 35 3.7 A separação das decisões econômicas e financeiras Carlos Patrício Samanez Fluxos de caixa e sua respectiva TIR: Capítulo 3 | Renda econômica e fluxo de caixa na análise e avaliação das decisões econômicas e financeiras © 2009 by Pearson Education Slide 36 3.7 A separação das decisões econômicas e financeiras Carlos Patrício Samanez Podemos observar que: • o FCL não inclui os fluxos do financiamento. O FCL do ano zero ($ 100.000) representa o aporte total de capital (acionistas + credores) e o do ano 1 o retorno decorrente desse aporte total; • a TIR do FCL (TIRE) representará a rentabilidade do ponto de vista do projeto como um todo [TIRE > 18%]; • o FDA do ano zero ($ 20.000) representa unicamente o aporte dos acionistas, e o do ano 1, o retorno decorrente desse aporte; • a TIR do FDA (TIRF) representará a rentabilidade do projeto do ponto de vista dos acionistas [TIRF > 30%]. Capítulo 3 | Renda econômica e fluxo de caixa na análise e avaliação das decisões econômicas e financeiras © 2009 by Pearson Education Slide 37 3.7 A separação das decisões econômicas e financeiras
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Capítulo 3 Renda econômica e fluxo de caixa na análise e avaliação das decisões econômicas e financeiras Capítulo 3 Carlos Patrício Samanez • O fluxo de caixa é a principal matéria-prima para estimar o valor de uma empresa, medir a rentabilidade de um projeto de investimento, planejar as operações ou estabelecer a capacidade de pagamento de uma dívida. • Os fluxos de caixa incrementais são a base para o cálculo dos índices que permitem efetuar a avaliação econômica dos projetos de investimento, porque, por meio do desconto desses fluxos, pode ser estabelecida a viabilidade econômica do projeto. Capítulo 3 | Renda econômica e fluxo de caixa na análise e avaliação das decisões econômicas e financeiras © 2009 by Pearson Education 3.1 Fluxo de caixa incremental Slide 2 Carlos Patrício Samanez Principais aspectos a serem considerados na montagem do fluxo de caixa: 1. Os fluxos de caixa devem ser estimados em base incremental. 2. Os custos de oportunidade associados a recursos previamente possuídos devem ser alocados com base no melhor uso alternativo do bem. Capítulo 3 | Renda econômica e fluxo de caixa na análise e avaliação das decisões econômicas e financeiras © 2009 by Pearson Education 3.2 Considerações na montagem do fluxo de caixa Slide 3 Carlos Patrício Samanez 3. Devem ser consideradas as mudanças nos requerimentos de capital de giro. 4. Os efeitos fiscais (economias de imposto) e qualquer outro efeito derivado da aceitação do projeto devem ser considerados. 5. Os efeitos derivados do projeto devem ser incluídos (como o impacto do projeto em outros setores da empresa). Capítulo 3 | Renda econômica e fluxo de caixa na análise e avaliação das decisões econômicas e financeiras © 2009 by Pearson Education 3.2 Considerações na montagem do fluxo de caixa Slide 4 Carlos Patrício Samanez 6. Os custos passados já gastos (custos afundados) não serão recuperados se o projeto não for empreendido e não devem ser incluídos. 7. Os custos diretamente atribuídos ao projeto devem ser alocados somente se forem incrementais. 8. Os fluxos devidos a financiamento não devem ser incluídos no fluxo de caixa livre para avaliação da viabilidade econômica do investimento de capital. Capítulo 3 | Renda econômica e fluxo de caixa na análise e avaliação das decisões econômicas e financeiras © 2009 by Pearson Education 3.2 Considerações na montagem do fluxo de caixa Slide 5 Carlos Patrício Samanez 9. Os efeitos da inflação nos fluxos de caixa e na avaliação devem receber tratamento adequado. 10. O valor residual ou de liquidação do projeto deve ser estimado de modo consistente. Capítulo 3 | Renda econômica e fluxo de caixa na análise e avaliação das decisões econômicas e financeiras © 2009 by Pearson Education 3.2 Considerações na montagem do fluxo de caixa Slide 6 Carlos Patrício Samanez Capítulo 3 | Renda econômica e fluxo de caixa na análise e avaliação das decisões econômicas e financeiras © 2009 by Pearson Education Horizonte de tempo das projeções Slide 7 Período de previsão explícita é normalmente definido em função de: • risco do projeto — quanto maior o risco, menor tenderá a ser o período de previsão explícita, pois, em ambiente de incerteza, menos relevante serão os fluxos mais distantes; • período de estabilidade — quanto maior a fase de investimento e crescimento do projeto, maior será o período de previsão explícita; • outros fatores — prazo de concessões, regulamentação econômica etc. Carlos Patrício Samanez Na abordagem patrimonial, o valor residual pode ser estimado das seguintes maneiras: • pelo valor de liquidação física dos bens; • pelo custo de reposição dos bens tangíveis e intangíveis do projeto; • pelo valor contábil do patrimônio líquido; • pelo valor de mercado de empresas similares que estejam sendo negociadas. Capítulo 3 | Renda econômica e fluxo de caixa na análise e avaliação das decisões econômicas e financeiras © 2009 by Pearson Education Valor residual do projeto Slide 8 Custos de oportunidade Carlos Patrício Samanez • Refere-se à quantia que se deixa de ganhar em prol do investimento, se, em vez de aplicados no projeto, os recursos fossem investidos em alternativas de risco similar. • É um reflexo da escassez de recursos, porque, se os recursos fossem ilimitados, não haveria custos de oportunidade. Capítulo 3 | Renda econômica e fluxo de caixa na análise e avaliação das decisões econômicas e financeiras © 2009 by Pearson Education Slide 9 Carlos Patrício Samanez • Correspondem a fatores irrecuperáveis ou sem alternativa de uso (custo de oportunidade igual a zero). • Regra: investimentos e fluxos de caixa passados são irrecuperáveis; apenas os fluxos de caixa presentes e futuros afetam a decisão de continuar ou abandonar um projeto. • Decisões econômicas são prospectivas e devem envolver apenas o que pode ser modificado pelos agentes decisores. Capítulo 3 | Renda econômica e fluxo de caixa na análise e avaliação das decisões econômicas e financeiras © 2009 by Pearson Education Custos afundados (sunk costs) Slide 10 Carlos Patrício Samanez Muitas vezes, os fluxos de caixa de um projeto de investimento são obtidos em detrimento ou em prol de outros projetos já existentes. A perda ou o ganho em outros projetos ocasionada pela decisão de investir é comumente chamada efeito derivado ou colateral. Capítulo 3 | Renda econômica e fluxo de caixa na análise e avaliação das decisões econômicas e financeiras © 2009 by Pearson Education Efeitos derivados Slide 11 Carlos Patrício Samanez Qualquer conseqüência potencial da decisão inicial de investir deve ser considerada como parte da proposta de investimento. Assim, os dispêndios de capital a serem feitos enquanto o projeto durar e que constituem a base para seu funcionamento contínuo devem ser incluídos no fluxo de caixa livre. Capítulo 3 | Renda econômica e fluxo de caixa na análise e avaliação das decisões econômicas e financeiras © 2009 by Pearson Education Dispêndios de capital Slide 12 Carlos Patrício Samanez Deve ser incluído no fluxo econômico unicamente seu impacto fiscal, pois elas representam despesas não-caixa. Em algumas situações, na falta de mais informações, pode ser utilizada a depreciação linear como valor aproximado da depreciação econômica dos ativos. Pelo princípio contábil da consistência, espera-se que, durante a vida útil do bem, a empresa mantenha o mesmo critério de depreciação que adotou desde o início. Capítulo 3 | Renda econômica e fluxo de caixa na análise e avaliação das decisões econômicas e financeiras © 2009 by Pearson Education Depreciação, amortização e exaustão Slide 13 Carlos Patrício Samanez Há vários métodos de depreciação, mas, na prática, o mais utilizado é o método linear, que estabelece um percentual anual fixo para a depreciação. Capítulo 3 | Renda econômica e fluxo de caixa na análise e avaliação das decisões econômicas e financeiras © 2009 by Pearson Education Depreciação, amortização e exaustão Slide 14 Carlos Patrício Samanez O investimento inicial de um projeto deve incluir: • gastos referentes à aquisição dos ativos necessários à sua implantação; • gastos com transporte e seguros dos ativos; • gastos necessários para colocar os ativos em condições de uso (inclusive impostos); Capítulo 3 | Renda econômica e fluxo de caixa na análise e avaliação das decisões econômicas e financeiras © 2009 by Pearson Education Investimento líquido Slide 15 Carlos Patrício Samanez • aumento do capital de giro necessário para sua operacionalização; • fluxo de caixa proveniente da venda dos equipamentos antigos (inclusive impostos). Capítulo 3 | Renda econômica e fluxo de caixa na análise e avaliação das decisões econômicas e financeiras © 2009 by Pearson Education Investimento líquido Slide 16 Carlos Patrício Samanez • Origina-se da necessidade de enfrentar a defasagem que normalmente existe entre os processos de produção e de vendas. • Serve para financiar a operação do negócio até que sejam recebidos os ingressos gerados pelas atividades produtivas. Capítulo 3 | Renda econômica e fluxo de caixa na análise e avaliação das decisões econômicas e financeiras © 2009 by Pearson Education Capital de giro Slide 17 Carlos Patrício Samanez Exemplo de montagem de um fluxo de caixa em que o capital de giro retorna no final do prazo: Um agricultor pretende investir em um projeto de sementes especiais. O investimento principal será o pagamento antecipado de aluguel do terreno por 4 anos de R$12.000,00. A colheita será feita a cada 4 meses, produzindo uma receita anual de R$9.600,00 com gastos operacionais de R$500,00/mês. Estruture o fluxo de caixa livre, supondo que o projeto tenha vida útil igual ao período de aluguel do terreno. Capítulo 3 | Renda econômica e fluxo de caixa na análise e avaliação das decisões econômicas e financeiras © 2009 by Pearson Education Slide 18 3.3 Análise das diversas variáveis e custos econômicos relevantes na determinação do fluxo de caixa incremental Carlos Patrício Samanez Quadro do Fluxo de Caixa Livre: (c) e (d) Capital de Giro necessário para os primeiros 4 meses. Capítulo 3 | Renda econômica e fluxo de caixa na análise e avaliação das decisões econômicas e financeiras © 2009 by Pearson Education Slide 19 3.3 Análise das diversas variáveis e custos econômicos relevantes na determinação do fluxo de caixa incremental Carlos Patrício Samanez • Fluxos em valores constantes são sinônimos de fluxos reais, enquanto fluxos em valores correntes são sinônimos de fluxos nominais. • Os fluxos de caixa em valores correntes devem ser descontados a uma taxa de desconto nominal, enquanto os fluxos em valores constantes devem ser descontados a uma taxa real. Capítulo 3 | Renda econômica e fluxo de caixa na análise e avaliação das decisões econômicas e financeiras © 2009 by Pearson Education 3.4 Fluxos de caixa e o tratamento adequado dos efeitos inflacionários Slide 20 Carlos Patrício Samanez Capítulo 3 | Renda econômica e fluxo de caixa na análise e avaliação das decisões econômicas e financeiras © 2009 by Pearson Education Slide 21 Comumente, a taxa de desconto é expressa em termos nominais, mas a taxa real pode ser estimada a partir dessa taxa nominal e da projeção inflacionária, por meio da seguinte identidade de cálculo: 3.4 Fluxos de caixa e o tratamento adequado dos efeitos inflacionários Carlos Patrício Samanez Exemplo: Uma empresa pretende investir $ 100.000 em um projeto para produzir um novo produto. • investimento = $ 100.000; • vida útil do projeto = 3 anos; • custo do capital (kN) = 12% ao ano (taxa nominal); • preço unitário de venda hoje (P) = $ 10/unidade; • produção (Q) = 6.000 unidades/ano (constante); • custos totais de produção (CT) = $ 10.000/ano; • taxa de inflação projetada: 10% ao ano (constante). Capítulo 3 | Renda econômica e fluxo de caixa na análise e avaliação das decisões econômicas e financeiras © 2009 by Pearson Education Slide 22 3.4 Fluxos de caixa e o tratamento adequado dos efeitos inflacionários Carlos Patrício Samanez a) Análise em valores constantes (a preços de hoje). Fluxo de caixa = Receitas – Custos totais = P × Q − CT = $ 10/unidade × 6.000 unidades/ano − $ 10.000/ano = $ 50.000 ano Custo real do capital: Capítulo 3 | Renda econômica e fluxo de caixa na análise e avaliação das decisões econômicas e financeiras © 2009 by Pearson Education Slide 23 3.4 Fluxos de caixa e o tratamento adequado dos efeitos inflacionários Carlos Patrício Samanez O fluxo de caixa expresso em valores constantes deve ser descontado ao custo real do capital: Capítulo 3 | Renda econômica e fluxo de caixa na análise e avaliação das decisões econômicas e financeiras © 2009 by Pearson Education Slide 24 3.4 Fluxos de caixa e o tratamento adequado dos efeitos inflacionários Carlos Patrício Samanez b) análise em valores correntes (a preços das respectivas datas). Nesse caso, os fluxos de caixa devem refletir o poder aquisitivo da moeda. Fluxo de caixa em valores correntes (fluxo nominal): Capítulo 3 | Renda econômica e fluxo de caixa na análise e avaliação das decisões econômicas e financeiras © 2009 by Pearson Education Slide 25 3.4 Fluxos de caixa e o tratamento adequado dos efeitos inflacionários Carlos Patrício Samanez Fluxos de caixa a preços correntes devem ser descontados ao custo nominal (aparente) do capital: Capítulo 3 | Renda econômica e fluxo de caixa na análise e avaliação das decisões econômicas e financeiras © 2009 by Pearson Education Slide 26 Constata-se que em ambas as formas de análise (em valores correntes ou em valores constantes) o VPL é o mesmo. Isso se deve à suposição de que tanto os custos quanto os preços acompanharão por igual a inflação (efeito inflacionário neutro). 3.4 Fluxos de caixa e o tratamento adequado dos efeitos inflacionários Carlos Patrício Samanez • FCL é o fluxo disponível para todos os provedores de capital, seja por endividamento ou por participação acionária. Capítulo 3 | Renda econômica e fluxo de caixa na análise e avaliação das decisões econômicas e financeiras © 2009 by Pearson Education 3.5 Fluxo de caixa livre (FCL) e avaliação econômica do empreendimento Slide 27 FCL = Lucro operacional depois de impostos – Dispêndios de capital ± Mudanças nos requerimentos de capital de giro + Depreciação Carlos Patrício Samanez • Lajir é a abreviação de lucro antes de juros e imposto de renda e representa o resultado operacional do projeto. • T é a alíquota de imposto de renda e contribuição social sobre o lucro (IR/CS), que pode ser efetivamente atribuível às operações da empresa. Capítulo 3 | Renda econômica e fluxo de caixa na análise e avaliação das decisões econômicas e financeiras © 2009 by Pearson Education Slide 28 FCL = Lajir × (1 – T) – Dispêndios de capital ± Mudanças nos requerimentos de capital de giro + Depreciação 3.5 Fluxo de caixa livre (FCL) e avaliação econômica do empreendimento Carlos Patrício Samanez • A inclusão dos fluxos financeiros decorrentes da forma como o projeto será financiado e dos impactos fiscais desses fluxos transforma o FCL em um fluxo denominado fluxo dos acionistas (FDA). • O FDA permite estimar a rentabilidade do projeto do ponto de vista do capital próprio (do ponto de vista dos acionistas): Capítulo 3 | Renda econômica e fluxo de caixa na análise e avaliação das decisões econômicas e financeiras © 2009 by Pearson Education 3.6 Fluxo dos acionistas (FDA) e avaliação do empreendimento sob o ponto de vista do acionista Slide 29 Carlos Patrício Samanez Monte o demonstrativo de fluxo de caixa anual do projeto de investimento, para o qual uma empresa projetou os seguintes valores: • receitas operacionais líquidas = $ 3.400/ano; • custos e despesas operacionais (sem depreciação) = $ 530/ano; • depreciação = $ 120/ano; • despesas financeiras (juros) = $ 115/ano. Para elaborar o demonstrativo, suponha também: • aumentos nos requerimentos de capital de giro = $ 100/ano; Capítulo 3 | Renda econômica e fluxo de caixa na análise e avaliação das decisões econômicas e financeiras © 2009 by Pearson Education Slide 30 3.6 Fluxo dos acionistas (FDA) e avaliação do empreendimento sob o ponto de vista do acionista Carlos Patrício Samanez • alíquota de IR = 30%; • o financiamento é uma perpetuidade (pagam-se unicamente os juros). Capítulo 3 | Renda econômica e fluxo de caixa na análise e avaliação das decisões econômicas e financeiras © 2009 by Pearson Education Slide 31 3.6 Fluxo dos acionistas (FDA) e avaliação do empreendimento sob o ponto de vista do acionista Carlos Patrício Samanez Estrutura do fluxo de caixa anual do projeto de investimento: Capítulo 3 | Renda econômica e fluxo de caixa na análise e avaliação das decisões econômicas e financeiras © 2009 by Pearson Education Slide 32 3.6 Fluxo dos acionistas (FDA) e avaliação do empreendimento sob o ponto de vista do acionista Carlos Patrício Samanez Capítulo 3 | Renda econômica e fluxo de caixa na análise e avaliação das decisões econômicas e financeiras © 2009 by Pearson Education Slide 33 3.6 Fluxo dos acionistas (FDA) e avaliação do empreendimento sob o ponto de vista do acionista Carlos Patrício Samanez • A separação das decisões de investimento e de financiamento é possível pela existência de um mercado de capitais eficiente, por meio do qual empresas e indivíduos podem aplicar e levantar capitais, e pela existência de oportunidades de investimento em atividades produtivas (projetos). • A existência desses fatores permite que a decisão de investimento seja tomada independentemente das preferências particulares das empresas ou indivíduos, tornando-a uma tarefa técnica que independe de gostos e preferências individuais. Capítulo 3 | Renda econômica e fluxo de caixa na análise e avaliação das decisões econômicas e financeiras © 2009 by Pearson Education 3.7 A separação das decisões econômicas e financeiras Slide 34 Carlos Patrício Samanez Um projeto de investimento de $ 100.000 gera um FCL $ 120.000 em um ano; 80% do investimento será financiado por empréstimo a juros de 15% a.a., a ser quitado em parcela única um ano depois. Determinar a viabilidade econômica e financeira do projeto. • custo do capital (custo médio ponderado) = 18% a.a. • rentabilidade esperada pelos acionistas = 30% a.a. Capítulo 3 | Renda econômica e fluxo de caixa na análise e avaliação das decisões econômicas e financeiras © 2009 by Pearson Education Slide 35 3.7 A separação das decisões econômicas e financeiras Carlos Patrício Samanez Fluxos de caixa e sua respectiva TIR: Capítulo 3 | Renda econômica e fluxo de caixa na análise e avaliação das decisões econômicas e financeiras © 2009 by Pearson Education Slide 36 3.7 A separação das decisões econômicas e financeiras Carlos Patrício Samanez Podemos observar que: • o FCL não inclui os fluxos do financiamento. O FCL do ano zero ($ 100.000) representa o aporte total de capital (acionistas + credores) e o do ano 1 o retorno decorrente desse aporte total; • a TIR do FCL (TIRE) representará a rentabilidade do ponto de vista do projeto como um todo [TIRE > 18%]; • o FDA do ano zero ($ 20.000) representa unicamente o aporte dos acionistas, e o do ano 1, o retorno decorrente desse aporte; • a TIR do FDA (TIRF) representará a rentabilidade do projeto do ponto de vista dos acionistas [TIRF > 30%]. Capítulo 3 | Renda econômica e fluxo de caixa na análise e avaliação das decisões econômicas e financeiras © 2009 by Pearson Education Slide 37 3.7 A separação das decisões econômicas e financeiras