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Prática de Ensino em História no Ensino Médio Material Teórico Responsável pelo Conteúdo Prof Dra Marcia Barros Valdivia Revisão Textual Profa Ms Selma Aparecida Cesarin A História Local e a Sala de Aula A História Local e a Sala de Aula Refletir sobre a construção histórica da realidade sociocultural dentro e fora do ambiente escolar O corpo discente deve saber que a escola é também resultado do seu meio Portanto é importante situar o contexto da época e sua relação com os sujeitos sociais que compõem a referida realidade social Abordar de forma explícita a construção histórica da sociedade brasileira realizando a conexão da História local com a regional e com a nacional que por sua vez está envolvida com a História mundial As aulas devem dar historicidade às diversidades socioculturais existentes na realidade escolar na sala de aula e na sociedade que são consequências do hibridismo cultural brasileiro OBJETIVO DE APRENDIZADO Caroa alunoa Nesta unidade III A História local e a sala de aula vamos estudar as propostas de trabalho contidas nos Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Médio PCNEM referentes à discussão do ensino da História na atualidade relacionado a História local e a regional com abordagem das questões que envolvam o cotidiano das escolas e das salas de aula em constante articulação entre o passado e o presente O corpo discente deve saber que a escola é também resultado do seu meio portanto é importante situar o contexto da época e sua relação com os sujeitos sociais que compõem a referida realidade social O professor deve abordar de forma explícita a construção histórica da sociedade brasileira realizando a conexão da História local com a regional e com a nacional que por sua vez está envolvida com a História mundial As aulas devem dar historicidade às diversidades socioculturais existentes na realidade escolar na sala de aula e na sociedade que são consequências do hibridismo cultural brasileiro É importante lembrar que estão disponíveis recursos como a videoaula e o Fórum de discussão contribuintes no processo de aprendizagem Após usufruir desses recursos registre as dúvidas e as discuta com o professor tutor Tenha bons estudos ORIENTAÇÕES A História Local e a Sala de Aula UNIDADE A História Local e a Sala de Aula Contextualização Os parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Médio PCNEM orientam que é necessário abordar o conhecimento histórico mediante a relação do tempo passado com o tempo presente para perceber entre outras questões como alguns aspectos da vida humana ainda são residuais e como a construção do sujeito social e a sua percepção e ação na sociedade tem causas que por muitas vezes estão relacionadas a atitudes a comportamentos e a formas de pensar originadas em um contexto que ficou no passado Recuperar outras temporalidades e suas representações fazse necessário porque ajuda os alunos a compreenderem a sociedade atual e assim de maneira consciente podem agir de forma crítica e responsável trazendo benefícios para o tempo presente Relacionar a História com a memória do local é de extrema importância para pensar os papéis dos sujeitos sociais ao longo do tempo passado em conexão com o tempo presente Diante do exposto acesse o artigo a seguir que elucida a relação da História local e da memória História do lugar um método de ensino e pesquisa para as escolas de nível médio e fundamental Disponível em httpgoogl8tkKvA Explor 6 7 A História Local e a Sala de Aula A etimologia da palavra História vem de historie do grego antigo e seu significado referese àquele que vê e que se informa Esse termo surgiu por volta do século V antes de Cristo na Grécia com Heródoto e se espalhou pelo Ocidente embora estudos a respeito digam que as civilizações orientais também influenciaram bastante na construção na preservação e na transmissão da História da mesma forma que aquelas que viviam no Ocidente já que ambas as civilizações buscavam nos mitos e na Mitologia explicações da origem do mundo e dos homens e as transmitiam por meio da oralidade da escrita e dos desenhos entre outros meios que foram usados como forma de registro e conservação das vivências e experiências humanas A Nova História derivada da Escola dos Annales amplia a forma de construir e transmitir o conhecimento histórico por meio do ensino e da pesquisa quando propõe a interlocução com diversas áreas do conhecimento Considera como fonte no sentido documental todo e qualquer vestígio humano e por consequência desvela as formas de viver habitar pensar sentir como também as impressões as representações e as mentalidades de diversos seres humanos inseridos em suas temporalidades Os desdobramentos das correntes historiográficas inseridas na Nova História trouxeram abordagens teóricas como a História do Cotidiano que surgiu na França na década de 1960 e que tem como marco os trabalhos da filósofa Agnes Heller e do historiador Peter Burke A referida abordagem dá visibilidade à realidade das pessoas comuns investigando seus modos de viver de morar de se vestir e de sentir como por exemplo o modo como as mulheres namoravam noivavam casavam e cuidavam dos filhos na Rússia durante as revoluções de 1917 como também a História da Vida Privada com os estudos de Georges Duby e Philippe Ariès entre outros historiadores que têm como objetivo o estudo de temas que se preocupam com as formas de comportamentos íntimos presentes na vida humana A partir da década de 1980 surgiu a Microhistória com os estudos de Carlo Ginzburg e Giovanni Levi Por meio da delimitação rigorosa e específica do tema e da temporalidade a análise da documentação deve ser feita a partir de uma exploração muito cuidadosa e específica das fontes nas quais o historiador deve observar seu tema por um pequeno espaço inserido em um tempo Ambos devem estar conectados com o todo mas o olhar do pesquisador deverá estar totalmente focado nas especificidades de sua temática e de suas personagens mediante a delimitação temporal 7 UNIDADE A História Local e a Sala de Aula Microhistória httpgooglvRGIuO Explor Vale ressaltar que não se deve confundir o estudo da História local e regional com a abordagem teórico metodológica da Microhistória A referida metodologia poderá auxiliar o professor em seu processo investigativo quando ele for elaborar as suas aulas Sendo assim todas as abordagens teóricas da Nova História são contribuintes na construção e na transmissão do conhecimento histórico Paralelo a isso a diversidade de autores e suas reflexões são extremamente pertinentes e devem ser consultadas e usadas para o amadurecimento teórico e metodológico do professorpesquisador Fases e trabalhos dos autores da Nova História httpgooglCg05MF Explor A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional LDB 939496 no artigo 26 enfatiza que o professor deve observar as características regionais e locais da sociedade e por isso deve estar atento aos aspectos culturais que abrem possibilidades para a proposta de ensino da História local em que os bairros os municípios e os estados devem ser considerados Por esse motivo a História do Cotidano da Vida Privada e a Microhistória são abordagens metodológicas petinentes para serem usadas na elaboração das aulas porém não são as únicas Vale lembrar que o professor deve estar atento às contribuições deixadas pelos historiadores de ofício em cada fase da Escola dos Annales porque as inovações e as práticas descritas nos Parâmetros Curriculares Nacionais PCNs e nos Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Médio PCNEM são derivadas das conquistas dos Annales que felizmente chegaram à contemporaneidade a partir das reformas do ensino na década de 1980 A partir dos anos 1980 o assunto reformas do ensino foi se propagando cada vez mais Assim além dos estudos teóricos que se produziram e de práticas renovadas e pioneiras diversas medidas de cunho legal foram sendo tomadas para que o ensino desempenhasse a função social que lhe cabia no sentido de auxiliar as pessoas a viverem melhor na sociedade e dela participarem de forma ativa e crítica As concepções e os encaminhamentos foram passando de amplas definições para concretizações mais específicas Na Constituição Brasileira de 1988 Artigos 205 e 210 a educação definida como direito de todos e dever do Estado recebeu dispositivos amplos que foram detalhados na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional de 1996 para o ensino médio ver especialmente os Artigos 26 27 35 e 36 estes por sua vez foram ainda mais definidos e explicitados pelas Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio 1998 8 9 Sobre esse assunto cf Orientações Curriculares para o Ensino Médio Ciências Humanas e suas tecnologias Secretaria de Educação Básica Brasília Ministério da Educação Secretaria de Educação Básica 2006 p66 Disponível em httpgooglSf4Dy1 Explor A Nova História possibilita a práxis de trabalho com novos objetos e fontes que auxiliam o estudo de temas sobre o regional e o local ou seja a abordagem do assunto em sala de aula pode partir do particular para o geral por exemplo a História do município pode partir da História do bairro no qual a escola está localizada Dessa forma deverá ser feita a conexão da História do bairromunicípio com a História da cidade em diálogo com a História nacional e até mesmo mundial na qual os sujeitos históricos passam a ter visibilidade A execução desse trabalho é para que os alunos reconhecamse como sujeitos ativos e participantes isto é como cidadãos para que possam por meio da compreensão e da interpretação da História interferir ativamente no seu meio social É importante saber que é um trabalho de alta complexidade porque os conceitos de tempo espaço cultura e poder entre outros precisam ser trabalhados por meio de suas representações e alinhavados com as relações sociais delimitadas em seus respectivos tempos históricos em interface com a atualidade A proposta da História Cultural derivada da Nova História traz contribuições excelentes para esse trabalho que perpassa pelas práticas e representações das ações humanas Os trabalhos do historiador Roger Chartier são referências sobre História Cultural Segundo as reflexões do autor é importante identificar o modo como em diferentes tempos e espaços uma determinada realidade social é construída pensada e dada a ler Sobre essa importante refl exão confi ra CHARTIER Roger A História cultural entre práticas e representações Rio de Janeiro Bertrand Brasil 1990 Explor Ele apresenta vários caminhos um deles referese às delimitações às classificações e às divisões que organizam a apreensão do mundo social que são variáveis mediante as classes sociais e os meios intelectuais O autor esclarece que embora os estudiosos aspirem à universalidade racional as representações da sociedade são sempre determinadas pelos interesses de grupos hegemônicos ou daqueles que as criaram Portanto não há discursos neutrostodos têm uma intencionalidade Dessa forma os aspectos das representações têm tanta importância quanto os aspectos econômicos e políticos 9 UNIDADE A História Local e a Sala de Aula Para que ocorra a compreensão dos mecanismos pelos quais um grupo impõe ou tenta impor a sua concepção de mundo social seus valores e seus domínios é indispensável analisar os significados de diversos elementos que fizeram parte de um determinado contexto histórico e que podem ser considerados fonte documental Sendo assim cartas leis passaportes armas ídolos religiosos indumentárias fotografias brinquedos propagandas depoimentos orais utensílios de cozinha o cômodo de uma casa ou até mesmo toda a edificação podem ser utilizados pelo professor para resgatar e analisar um determinado contexto interligando o passado ao presente Revisão bibliográfica da obra de Roger Chartier sobre prática e representação Disponível em httpgoogluXiUkZ Explor Com a referida abordagem é possível reavaliar a construção dos conceitos históricos deixados pela História oficial e avaliar o porquê da elaboração de cada conceito deixado pela visão hegemônica das fontes documentais eleitas como oficiais É fundamental que o professor esclareça aos alunos que a História pode ser analisada por meio de outros olhares Deve mostrar que temas como a História das mulheres a História da infância a História da Educação a História da beleza a História dos hábitos alimentares e dos hábitos de higiene podem ser estudados e que todos eles diante do universo particular e regional fazem parte de algo maior que pode ser a História do Brasil eou do mundo Apesar da complexidade do trabalho ele se torna instigante e muito proveitoso para os alunos e professores porque amplia o conhecimento sobre as fontes sobre os objetos e sobre os sujeitos históricos Nunca é demais lembrar que o local não se contrapõe ao macro não se isola do geral mas o compõe com suas especificidades O local retém o passado presente no ambiente E esse ambiente é acessível ao aluno quando se estuda o local O local materializa as contradições das relações de poder que extrapolam o local mas que nele são visíveis desde que sob tratamento da investigação No local e no regional a diversidade cultural ou seu massacre pode ser observada na contradição entre atitudes culturais que as diversas gerações ou componentes étnicos da população manifestam No cotidiano local ou regional as relações sociais em todas as suas dimensões estão para ser observadas e interpretadas de maneira muito convidativa pois delas fazemos parte de maneiras disfarçáveis RIBEIRO Miriam Bianca Amaral A História local e regional na sala de aula mudanças e permanências Anais do XXVI Simpósio Nacional de História ANPUH São Paulo julho 2011 p12 Disponível em httpgoogldtjDw5 Explor 10 11 Portanto com base na etimologia grega da palavra História é possível e necessário realizar o diálogo entre o presente local e o regional em que estão os aspectos sociais políticos econômicos e culturais em diálogo com o passado visto que esses mesmos aspectos foram planejados construídos e vividos de forma diferenciada mas que deixaram suas marcas na atualidade Ao relacionar a História local e regional com a sala de aula o corpo docente deve estar ciente de que o passado deve ser estudado para entender o presente de forma que o tempo histórico seja significativo para os alunos mediante sua realidade Sendo assim o professor deve estar atento à necessidade de realizar a interdisciplinaridade com outras disciplinas e também de não esquecer que os alunos do Ensino Médio devem ser estimulados a continuarem seus estudos no Ensino Superior visto que para ingressarem nessa nova etapa irão enfrentar os vestibulares que podem ser elaborados ainda de forma tradicional por algumas instituições Diante dessa realidade é importante destacar que ao trabalhar o conteúdo de História localregional o professor não está tratando de algo supérfluo pelo contrário a atualidade mediante à globalização exige que o contexto macro da História mundial e nacional esteja em diálogo com o contexto micro da História regionallocal porque essa interlocução facilita a compreensão das contradições que podem ser observadas mediante as vivências e experiências de cada aluno Fica muito difícil para o aluno compreender seu município ou seu estado sem en tender quais são as relações desses lugares com o resto da nação e desta com mundo Para isso o professor deverá escolher uma prática pedagógica que possibilite aos alunos refletirem sobre os valores e suas práticas cotidianas relacionandoas à reflexão histórica referente ao seu grupo de convívio na sua localidade em diálogo com a História do Brasil e do mundo Os Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Médio PCNEM trazem propostas para o ensino de História que favorecem a compreensão dos alunos em relação ao estudo das vivências e experiências humanas por meio da História do Cotidiano e da História da Vida Privada Nessas é possível relacionar memória e História para a construção e a reconstrução do conhecimento histórico por meio do ensino e da pesquisa que o professor pode realizar em conjunto com seus alunos Desse modo é possível recuperar as relações mais complexas entre os diversos grupos sociais devidamente contextualizados estabelecendo conexões entre os conflitos diários atuais que podem ser compreendidos por meio de eventos históricos como por exemplo as lutas de resistência os movimentos sociais e também pelo viés das tradições discursos hegemônicos É importante que as aulas de História sejam elaboradas a partir das experiências de vida dos alunos por meio de uma perspectiva teóricometodológica que inclua a vida das pessoas e suas memórias 11 UNIDADE A História Local e a Sala de Aula É preciso que as vozes dos sujeitos que tiveram suas vivências e experiências em outros tempos e em outros lugares sejam ouvidas e recuperadas Dessa forma é possível investigar de maneira reflexiva a identidade coletiva na qual outros sujeitos estiveram inseridos isto é feito por meio da introdução do conhecimento sobre a dimensão do outro que esteve em outra sociedade com outros valores que precisam ser conhecidos de acordo com as problemáticas sociais do presente O professor deve demonstrar que as aulas de História não estão apenas focadas no ensino sobre o passado mas na sua reconstrução a partir das evidências balizadas em relação ao tempo presente com o objetivo de compreensão e transformação da sociedade por meio da atuação humana atual A abordagem do cotidiano e da vida privada tem grande importância porque é nessas esferas da vida humana que se estabelecem as articulações com as grandes estruturas do poder político e econômico Estudálos possibilita que as tensões do dia a dia possam emergir pela voz dos sujeitos sociais excluídos marginalizados como também é importante recuperar as ações daqueles que estiveram no poder o que permite maior compreensão das estruturas sociais e suas transformações de forma integralizada A vida cotidiana é a vida do homem inteiro ou seja o homem participa na vida cotidiana com todos os aspectos de sua individualidade de sua personalidade Nela colocamse em funcionamento todos os seus sentidos todas as suas capacidades intelectuais suas habilidades seus sentimentos paixões ideias ideologias HELLER Agnes O Cotidiano e a História São Paulo Paz e Terra 2008 p17 Trazer o ensino de História de forma integrada não significa ensinar de forma totalizante ou seja o professor não deve ser obrigado a explicar ou dar conta de tudo que diz respeito ao mundo e à vida humana como se fosse uma enciclopédia transmissora de fatos nomes e datas Muito pelo contrário o professor deve observar a proposta dos Parâmetros Curriculares para o Ensino Médio PCNEM fazer o recorte temporal adequado a cada série e elaborar as aulas de forma que o aluno possa ser levado a pensar historicamente percebendo as rupturas as permanências e as transformações ocorridas nas sociedades que são possíveis de avaliar por meio dos vestígios deixados ao longo do tempo analisados a partir de sua realidade local Os Parâmetros Curriculares chamam a atenção do docente que deve observar a importância que o ensino de História tem para a formação do aluno como cidadão O professor deve valorizar os principais conceitos contidos no referido documento e relacionálos com sua metodologia oferecendo estratégias e atividades por meio das quais os alunos participam da construção do conhecimento histórico através do tempo presente O quadro a seguir elaborado a partir das Orientações Curriculares para o Ensino Médio traz os principais tópicos que o professor precisa estar atento para a realização do trabalho da História local com a sala de aula 12 13 Tabela 1 Articulação entre Conceitos Habilidades e Atividades Didáticas Conceitos Básicos da História Habilidades para o Trabalho com a História Elaboração eCondução das Atividades Didáticas Historicidade dos Conceitos Considerar a dinâmica dos conceitos que adquirem especificidade a partir da construção de representações A necessidade de problematizar a relação entre o conhecimento prévio dos alunos como referência para adequar o planejamento e as intervenções didáticas História Reconhecer os diferentes agentes agentes sociais e os contextos envolvidos na produção do conhecimento histórico A importância de tomar os conhecimentos prévios dos alunos como referência para adequar o planejamento e as intervenções didáticas Processo Histórico Reconhecer nas ações e nas relações humanas as permanências e as rupturas as diferenças e as solidariedades as igualdades e as desigualdades Que é necessário evitar a simples memorização e repetição de definições Sujeito Histórico Compreender que a História é construída pelos sujeitos históricos ressaltandose O lugar do indivíduo As identidades pessoais e sociais Que a história se constrói no embate dos agentes sociais individuais e coletivos Memória Ter consciência de que a preservação da memória histórica e um direito do cidadão Valorizar a pluralidade das memórias históricas deixadas pelos mais variados grupos sociais Compreender a importâcia da escola e dos alunos na preservação dos bens culturais de sua comunidade e região Fonte Orientações Curriculares para o Ensino Médio Ciências Humanas e suas tecnologias Secretaria de Educação Básica Brasília Ministério da Educação Secretaria de Educação Básica 2006p 804 Disponível em httpportalmecgovbrsebarquivospdfbookvolume03internetpdf O quadro esclarece e sugere que os aspectos cotidianos e não cotidianos conectam se em cada realidade social porém não se deve tratar de assuntos da vida cotidiana de forma isolada mas articulados aos processos econômicos políticos e sociais O professor deve ser cauteloso com a abordagem para que a História do cotidiano e também da vida privada não seja vista pelos alunos como algo curioso e ilustrativo porque essa abordagem traz instâncias das relações sociais que permitem investigar atuações de poder por meio da trama histórica da vida humana com detalhes que enriquecem a aprendizagem do conteúdo A História local e a regional é o ponto de partida para a formação da identidade do aluno A partir do seu local e da sua região ele começa a construir sua cidadania pode tornarse membro ativo da sociedade e também perceber o seu direito de ter acesso aos bens culturais materiais ou não materiais Com isso é possível perceber que cada espaço e lugar tem suas especificidades e só podem ser compreendidos por meio da interlocução do local com o regional com o nacional e com o internacional Assim a História geral e do Brasil também se conectam o que é de suma importância Os estudos das historiadoras e educadoras Marlene Cainelli e Maria Auxiliadora Schimidt em especial na obra Ensinar História apontam para a necessidade de perceber a visão da História como Ciência a função do ensino da História na 13 UNIDADE A História Local e a Sala de Aula atualidade a elaboração do conteúdo a revisão da metodologia da didática o que envolve a relação professoraluno e a avaliação O quadro a seguir facilita a compreensão da proposta Tabela 2 A transformação na atual tendência do ensino de história no Brasil Visão da Ciência História como história de todos os homens e não somente de heróis Inclusão de novas contribuições historiográficas história econômica cultura e socia Análise do fato histórico substituída por outras possibilidades como análise do processo histórico e da experiência dos sujeitos da história Incorporação dos novos temas e objetivos da História como a história das mulheres a das crianças e a dos movimentos sociais Função do Ensino Contribuição para a construção da cidadania Desenvolvimento de raciocínios historicamente corretos Aquisição da capacidade de análise da relação presentepassado Apresentação da pluralidade de memórias e não somente da memória nacional Preocupação com as finalidades do ensino de História no mundo contemporâneo Relação professor x aluno Importância do domínio do conteúdo específico pelo professor que deve ser comprometido com o aluno e mediador entre o conhecimento histórico Professor como responsável pela intermediação entre o aluno e percurso para produção do conhecimento histórico Aluno como sujeito de seu próprio conhecimento e do conhecimento histórico Conteúdo Recuperação da historicidade do conhecimento histórico como produtor do saberfazer específico Novas possibilidades de organização curricular para o ensino de História como história temática e o ensino por conceitos Valorização do conteúdo e de visões plurais e críticas da História Incorporação de novas produções e historiadores Método Tem como referência a própria ciência Recuperação do método da História em sala de aula Preocupação com a transposição didática relação entre saber científico saber a ser ensinado saber ensinado saber aprendido e prática social Valorização do uso do documento histórico em sala de aula Incorporação de novas linguagens e tecnologias no ensino da História como análise de filmes e uso da informática Avaliação Diagnóstica processual formativa Busca o crescimento do aluno e não usa classificação e exclusão Fonte SCHMIDT2009 p1719 As autoras trazem na referida obra excelentes contribuições que exemplificam as estratégias de trabalho com a História local como aquelas sugeridas no quadro a seguir Tabela 3 Possibilidade do Trabalho com História Local como Estratégia de Aprendizagem O trabalho com História Local pode produzir a inserção do aluno na comunidade da qual faz parte criar a historicidade e a identidade dele O estudo com a História Local ajuda a gerar atitudes investigativas criadas com base no cotidiano do aluno além de ajudálo a refletir acerca do sentido da realidade social Como estratégia pedagógica as atividades com a História Local ajudam o aluno na análise dos diferentes níveis da realidade econômico político social e culutral O trabalho com espaços menores facilita o estabelecimento de continudades e diferenças com as evidências de mudanças conflitos e premanências O trabalho co ma História Local pode ser instrumento idôneo para a construção de uma história mais plural menos homogênea que não silencie a multiplicidade de vozes dos diferentes sujeitos da história Fonte SCHMIDT2009 p1719 14 15 O professor ao lecionar para o Ensino Médio deve sempre estar atualizado e em constante busca do conhecimento para que possa ter êxito no seu trabalho em sala de aula Pelo que foi exposto nos quadros acima é importante que o docente defina o conceito de História e faça os alunos perceberem as diferentes concepções e formas de abordagem do ensino de História ao longo do tempo É imprescindível estabelecer relações entre História cotidiano e imaginário para estudar as permanências e transformações da vida humana Dessa forma é possível compreender as representações culturais no contexto da sociedade estudada em sala de aula Na prática o professor deve dialogar com a classe e aproveitar os conhecimentos prévios dos alunos para que a partir da História de suas vidas possam ser selecionados os temas a serem estudados de acordo com o plano de ensino As aulas devem ser expositivas e dialogadas com esquematização temporal dos conceitos e dos temas de acordo com o contexto histórico a ser abordado sempre levando a classe a refletir sobre o tempo passado no tempo presente Por meio da análise dos documentos históricos o professor deve instigar os alunos a produzirem análises críticas sobre as quais a classe deve observar os seguintes quesitos o autor a época em que foi produzido a época que o documento re trata a intencionalidade do autor o meio de divulgação e a localização do arquivo no qual se encontra se público ou privado Esse exercício de interpretação de documentos historiográficos é fundamental para entender o processo histórico como também as reminiscências e as rupturas de valores culturais presentes nas mentalidades e no imaginário O professor dever orientar e estimular a pesquisa para a coleta de dados em arquivos físicos e virtuais nos quais é possível encontrar uma diversidade de fontes históricas como os periódicos nos quais estão os jornais as revistas os almanaques as iconografias nas quais estão as fotografias as propagandas as pinturas as esculturas a arquitetura os memoriais nos quais estão as certidões as atas os passaportes as listas de embarque e desembarque e os depoimentos entre outros Vale dizer que existem inúmeras possibilidades de pesquisa mediante a vastidão de fontes históricas que devem ser tratadas pelo professor por meio de forma crítica É importante também que o professor estimule a classe para que realize a leitura de livros A Nova História deixa bem claro que todo e qualquer vestígio deixado pelos seres humanos ao longo do tempo é considerado fonte para o trabalho de ensino e pesquisa em História mas nenhum desses vestígios podem ser trabalhados apenas como objeto de descrição e elucidação de um período histórico mas sim como pista para uma investigação reflexiva como elucida o exemplo a seguir 15 UNIDADE A História Local e a Sala de Aula Uma fotografia de um jovem soldado na década de 40 do século XX pode ser trazida até a sala de aula A pessoa fotografada pode ser o bisavô ou o avô de um dos alunos ou até mesmo o professor É evidente que essa abordagem deverá ser feita diante de um espaço geográfico que seja favorável como é o caso do município de Caçapava e do bairro de Quitaúna localizado no município de Osasco ambos no Estado de São Paulo As referidas localidades têm em comum bases militares Em Caçapava fica o 6º Batalhão de Infantaria Leve 6º BIL também conhecido como Regimento Ipiranga que é uma unidade vinculada à 12ª Brigada de Infantaria Leve de Aeromóveis sediada na mesma cidade Já em Quitaúna fica o 4 Batalhão de Infantaria Leve 4º BIL Por meio da fotografia do jovem soldado o professor pode levar os alunos para conhecerem os quartéis e perceberem o estilo arquitetônico vigente na época da construção que sofreu modificações até chegar ao contexto tratado em sala de aula no caso a década de 1940 compreendendo os anos de 19391949 Os quartéis são espaços físicos que representam o lugar da ordem e da punição e geralmente possuem museus que retratam o heroísmo militar desde a Guerra do Paraguai entre os anos de 1864 a 1870 ainda no período imperial e a exaltação da proclamação da República brasileira a partir do anos de 1889 Esses memoriais trazem a História do ponto de vista oficial e precisam ser analisados a contrapelo como propõem as reflexões de Walter Benjamin Sobre esse assunto cf LÖWY Michael Walter Benjamin aviso de incêndio Uma leitura das teses sobre o conceito de História São Paulo Boitempo 2005 Explor No caso o período exemplificado pode ser aproveitado para uma aula para o terceiro ano do Ensino Médio com a temática referente à Segunda Guerra Mundial Para entrar nesse assunto é importante que o professor já tenha deixado bem clara a questão do Imperialismo mundial praticado pelas potências industrializadas no século XIX A concorrência por mercados consumidores e matérias primas teve como consequência a exploração da África da Ásia e do Oriente Médio e a explosão da Primeira Guerra Mundial 19141918 que por sua vez gerou a crise econômica na Alemanha e na Itália nações que passaram a ser governadas por regimes totalitários como o caso do NaziFascismo A administração política e econômica dos governos de Benito Mussolini na Itália e de Adolf Hitler na Alemanha teve como consequência entre outras o estouro da Segunda Guerra Mundial 19391945 16 17 Naquele contexto o Brasil vivia na ditadura Varguista durante o período do Estado Novo 19371945 Por questões políticas e econômicas o Brasil entrou na Segunda Guerra no ano de 1944 quando o primeiro grupo de militares brasileiros chegou à Itália em julho do referido ano O Brasil ajudou os EUA na libertação da Itália que na época ainda estava parcialmente nas mãos do exército alemão após a queda de Mussolini O Brasil enviou cerca de 25 mil homens da Força Expedicionária Brasileira FEB 42 pilotos e 400 homens de apoio da Força Aérea Brasileira FAB Sobre os dados referentes à Força Expedicionária Brasileira confi ra Breve Balanço da participação brasileira na segunda guerra Disponível em httpgooglfebZld Explor Durante toda essa explicação histórica é importante que o professor reflita com a classe o porquê apesar de o governo brasileiro de Vargas ter simpatia pelo totalitarismo a nação ter lutado na Guerra contra o NaziFascismo Essa reflexão que deve ser feita mediante a abordagem econômica das dívidas externas brasileiras com os EUA que trazia a ideologia da democracia É importante dialogar com a fonte histórica inicial a fotografia do jovem soldado e fazer perguntas referentes àquela documentação Ver a data o local os dizeres da dedicatória é um bom começo e também onde se encontram informações sobre a indumentária capaz de agasalhar o jovem em meio ao frio europeu Refletir sobre a vida de jovens que foram para a Guerra com visão idealizada sobre a luta nos campos de batalha é importante Se possível é pertinente ouvir pessoalmente depoimentos dos excombatentes senão devese pesquisar em sites que disponibilizam depoimentos nos quais o cotidiano da Guerra pode ser descrito com os sentimentos e as sensações como a saudade o medo o frio e a fome etc O link httpgooglfebZld traz depoimentos interessantes para a análise histórica da Guerra Explor Entre outras dores físicas e sentimentais a alegria de receber ou poder enviar uma carta de se recuperar de uma enfermidade ou ferimento de ver um companheiro vivo também podem ser recuperadas por meio do discurso dos depoentes Recrutamento dos soldados os campos de batalha e o cotidiano Da Segunda Guerra Mundial por meio da memória dos excombatentes no site Homens de Guerra Disponível em httpwwwhomensdeguerracombr Explor Na sequência do plano de aulao professor poderá trazer o pósGuerra e toda a ideologia estadunidense infiltrada no Brasil na década de 1950 entre os anos de 19491959 época que ficou conhecida como Anos Dourados 17 UNIDADE A História Local e a Sala de Aula As mídias divulgam até hoje a imagem do período cheio de brilho e glamour No caso do Brasil isso se deu porque foi fixada a imagem de um país que havia recebido a influência modernamodernizadora e portanto promissora dos EUA que apadrinhava as construções e as obras de infraestrutura e modernizava os hábitos e os costumes O cinema Hollywoodiano e outros meios de comunicação no período se encarregavam de espalhar beleza e sedução nas áreas de influência estadunidenses Dessa forma os EUA expressavam o ideal valor dos Anos de Ouro Sobre esse assunto cf VALDIVIA Márcia Barros A São Paulo Glamorosa Encantos e Desencantos 19491959 Pontifícia Universidade Católica de São Paulo 2008 Tese de Doutorado São Paulo 2008 Explor Ao chegar à década de 1960 período de crise política econômica e contestação no qual inúmeras manifestações sociais ocorreram é propício estudar as diversas personagens que estiveram envolvidas com o movimento armado contra a ditadura militar após o ano de 1964 Foi no quartel de Quitaúna que o Capitão de Infantaria Carlos Lamarca foi desertado do Exército Brasileiro por se envolver nos movimentos de contestação ao regime vigente Lamarca atuou por meio do grupo Vanguarda Popular Revolucionária VPR Entre suas ações como militante esteve o transporte de fuzis dentro de uma viatura do Batalhão do Exército e o treinamento de civis para a luta armada entre eles estiveram bancários militantes O professor deve fazer a conexão com a atual situação política e econômica do Brasil mediante as inúmeras manifestações sociais ocorridas no tempo presente já que como profissional da área da Educação exigese do professor de História a responsabilidade de ensinar o conhecimento histórico de forma útil para a vida cotidiana do aluno Dessa maneira todos passam a ter a percepção de que são parte integrante da História que são sujeitos atuantes construtores e modificadores do processo histórico no qual os acontecimentos não são lineares mas sim permeados de descontinuidades próprias da vida humana A valorização da memória é uma forma interessante e eficaz para recuperar a História de vida individual e coletiva das regiões locais que sempre estão conectadas com a História geral Entre retratos relatos e outros vestígios singelos como uma canção o professor passa a ser o mediador do saber de forma interessante na qual aprender e ensinar tornase prazer contínuo permeado de descobertas e dinamismo aspectos tão necessários para a compreensão da vida conduzida em movimento e entrelaçada nas teias da História humana 18 19 Material Complementar Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade Sites O que é História Oral httpgooglssjGzd Sobre memória e sociedade httpgooglPc8KkF Livros Memória e sociedade lembrança de velhos No livro de Ecléa Bosi São Paulo T A Editor 1979 a autora recupera as vivências e as experiências de homens e mulheres maiores de 70 anos que viveram na cidade de São Paulo Por meio dos depoimentos foram resgatados aspectos da vida humana como a infância o trabalho a migração a diversão e sentimentos como o amor e a saudade entre outros O livro traz a voz dos idosos por intermédio de suas memórias pessoais e dessa forma recuperamse outras temporalidades reconstruindo a História da cidade de São Paulo por meio da oralidade Com base no referido livro reflita sobre as possibilidades de usar depoimentos orais para o resgate da História local envolvendo a comunidade em que os alunos do Ensino Médio estão inseridos Leitura O tempo vivo da memória ensaios de psicologia social A memória partilhada Bosi Ecléa 2003 São Paulo Ateliê httpgooglceURMr História Oral e Ensino de História uma experiência escolar em torno de memórias e narrativa httpgoogl9BrUXy 19 Referências BARBOSA Vilma de Lurdes Ensino de História Local Redescobrindo Sentidos Saeculum Revista de História João Pessoa 2006 BITTENCOURT Circe Maria Fernandes Ensino de História Fundamentos e Métodos São Paulo Cortez 2009 Org O Saber Histórico na Sala de Aula São Paulo Contexto 2009 BRASIL Lei nº 939496 Diretrizes e Bases da Educação Nacional Brasília Ministério da Educação 20 dez 1996 Artigo 22 BRASIL Orientações Curriculares para o Ensino Médio Conhecimentos de História Brasília Ministério da Educação Secretaria de Educação Básica 2006 BURKE Peter História Como Memória Social In Variedades de História Cultural Rio de Janeiro Civilização Brasileira 2000 CHARTIER Roger A História cultural entre práticas e representações Rio de Janeiro Bertrand Brasil 1990 DUARTE Newton A Individualidade para si Contribuição e uma Teoria HistóricoSocial da Formação do Indivíduo Campinas Autores Associados 1993 FONSECA Selva Guimarães Didática e Prática de Ensino de História Experiências Reflexões e Aprendizados São Paulo Papirus 2003 Coleção Magistério Formação e Trabalho GADDIS John Lewis Paisagens da História Como os Historiadores Mapeiam Passado Rio de Janeiro Campus 2003 GASPARELLO Arlette Medeiros MAGALHÃES Marcelo de Souza MONTEIRO Ana Maria F C Org Ensino de História Sujeitos Saberes e Práticas Rio de Janeiro Mauad 2009 GIROUX Henry SIMOM Roger Cultura Popular e Pedagogia Crítica A Vida Cotidiana como base para o Conhecimento Curricular In MOREIRA Antônio F B SILVA Tomaz Tadeu Org Currículo Cultura e Sociedade São Paulo Cortez1994 GOUBERT Pierre História Local Revista Arrabaldes Por Uma História Democrática Rio de Janeiro 1988 HELLER Agnes O Cotidiano e a História São Paulo Paz e Terra 2008 HORN Geraldo Balduíno GERMINARI Geyso Dongley O Ensino de História e seu Currículo Teoria e Método Rio de Janeiro Vozes 2010 20 21 KARNAL Leonardo Org História na Sala de Aula Conceitos Práticas e Propostas São Paulo Contexto 2010 LE GOFF Jacques Memória In História e Memória Campinas UNICAMP1994 LÖWY Michael Walter Benjamin aviso de incêndio Uma leitura das teses sobre o conceito de História São Paulo Boitempo 2005 MONTENEGRO Ana Maria da Costa Ensino de História das Dificuldades e Possibilidades de um Fazer In DAIVES N Org Para além dos Conteúdos no Ensino de História Niterói Eduff 2000 MORALES Elisa Vermelho História do cotidiano e ensino de Históriasd In wwwuelbr Acesso em julho 2012 MOREIRA Raimundo Nonato Pereira História e Memória Algumas Observações sd In wwwfjaedubr Acessado em Agosto de 2012 NEVES Joana História Local e Construção da Identidade Social Saeculum Revista de História João Pessoa Departamento de História da Universidade Federal da Paraíba n 3 jandez 1997 NORONHA Isabelle de Luna Alencar Livro Didático e Ensino de História Local no Ensino Fundamental Associação Nacional de História ANPUH XXIV Simpósio Nacional de História 2007 POLLAK Michael Memória e Identidade Social Estudos Históricos v5 n10 Rio de Janeiro CPDOC FGV 1992 PROENÇA Maria Cândida EnsinarAprender História Lisboa Horizonte 1990 RIBEIRO Miriam Bianca Amaral A História local e regional na sala de aula mudanças e permanências Anais do XXVI Simpósio Nacional de História ANPUH São Paulo jul 2011 SCHMIDT Maria Auxiliadora CAINELLI Marlene Ensinar História São Paulo Scipione 2009 THEOBALD Henrique Rodolfo Fundamentos e Metodologia do Ensino de História Curitiba Fael 2010 VALDIVIA Márcia Barros A São Paulo Glamorosa Entre Encantos e Desencantos 19491959 Pontifícia Universidade Católica de São Paulo 2008 Tese de Doutorado São Paulo 2008 ZAMBONI Ernesta O Ensino de História e a Construção da Identidade História Série Argumento São Paulo SEECenp 1993 21
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Prática de Ensino em História no Ensino Médio Material Teórico Responsável pelo Conteúdo Prof Dra Marcia Barros Valdivia Revisão Textual Profa Ms Selma Aparecida Cesarin A História Local e a Sala de Aula A História Local e a Sala de Aula Refletir sobre a construção histórica da realidade sociocultural dentro e fora do ambiente escolar O corpo discente deve saber que a escola é também resultado do seu meio Portanto é importante situar o contexto da época e sua relação com os sujeitos sociais que compõem a referida realidade social Abordar de forma explícita a construção histórica da sociedade brasileira realizando a conexão da História local com a regional e com a nacional que por sua vez está envolvida com a História mundial As aulas devem dar historicidade às diversidades socioculturais existentes na realidade escolar na sala de aula e na sociedade que são consequências do hibridismo cultural brasileiro OBJETIVO DE APRENDIZADO Caroa alunoa Nesta unidade III A História local e a sala de aula vamos estudar as propostas de trabalho contidas nos Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Médio PCNEM referentes à discussão do ensino da História na atualidade relacionado a História local e a regional com abordagem das questões que envolvam o cotidiano das escolas e das salas de aula em constante articulação entre o passado e o presente O corpo discente deve saber que a escola é também resultado do seu meio portanto é importante situar o contexto da época e sua relação com os sujeitos sociais que compõem a referida realidade social O professor deve abordar de forma explícita a construção histórica da sociedade brasileira realizando a conexão da História local com a regional e com a nacional que por sua vez está envolvida com a História mundial As aulas devem dar historicidade às diversidades socioculturais existentes na realidade escolar na sala de aula e na sociedade que são consequências do hibridismo cultural brasileiro É importante lembrar que estão disponíveis recursos como a videoaula e o Fórum de discussão contribuintes no processo de aprendizagem Após usufruir desses recursos registre as dúvidas e as discuta com o professor tutor Tenha bons estudos ORIENTAÇÕES A História Local e a Sala de Aula UNIDADE A História Local e a Sala de Aula Contextualização Os parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Médio PCNEM orientam que é necessário abordar o conhecimento histórico mediante a relação do tempo passado com o tempo presente para perceber entre outras questões como alguns aspectos da vida humana ainda são residuais e como a construção do sujeito social e a sua percepção e ação na sociedade tem causas que por muitas vezes estão relacionadas a atitudes a comportamentos e a formas de pensar originadas em um contexto que ficou no passado Recuperar outras temporalidades e suas representações fazse necessário porque ajuda os alunos a compreenderem a sociedade atual e assim de maneira consciente podem agir de forma crítica e responsável trazendo benefícios para o tempo presente Relacionar a História com a memória do local é de extrema importância para pensar os papéis dos sujeitos sociais ao longo do tempo passado em conexão com o tempo presente Diante do exposto acesse o artigo a seguir que elucida a relação da História local e da memória História do lugar um método de ensino e pesquisa para as escolas de nível médio e fundamental Disponível em httpgoogl8tkKvA Explor 6 7 A História Local e a Sala de Aula A etimologia da palavra História vem de historie do grego antigo e seu significado referese àquele que vê e que se informa Esse termo surgiu por volta do século V antes de Cristo na Grécia com Heródoto e se espalhou pelo Ocidente embora estudos a respeito digam que as civilizações orientais também influenciaram bastante na construção na preservação e na transmissão da História da mesma forma que aquelas que viviam no Ocidente já que ambas as civilizações buscavam nos mitos e na Mitologia explicações da origem do mundo e dos homens e as transmitiam por meio da oralidade da escrita e dos desenhos entre outros meios que foram usados como forma de registro e conservação das vivências e experiências humanas A Nova História derivada da Escola dos Annales amplia a forma de construir e transmitir o conhecimento histórico por meio do ensino e da pesquisa quando propõe a interlocução com diversas áreas do conhecimento Considera como fonte no sentido documental todo e qualquer vestígio humano e por consequência desvela as formas de viver habitar pensar sentir como também as impressões as representações e as mentalidades de diversos seres humanos inseridos em suas temporalidades Os desdobramentos das correntes historiográficas inseridas na Nova História trouxeram abordagens teóricas como a História do Cotidiano que surgiu na França na década de 1960 e que tem como marco os trabalhos da filósofa Agnes Heller e do historiador Peter Burke A referida abordagem dá visibilidade à realidade das pessoas comuns investigando seus modos de viver de morar de se vestir e de sentir como por exemplo o modo como as mulheres namoravam noivavam casavam e cuidavam dos filhos na Rússia durante as revoluções de 1917 como também a História da Vida Privada com os estudos de Georges Duby e Philippe Ariès entre outros historiadores que têm como objetivo o estudo de temas que se preocupam com as formas de comportamentos íntimos presentes na vida humana A partir da década de 1980 surgiu a Microhistória com os estudos de Carlo Ginzburg e Giovanni Levi Por meio da delimitação rigorosa e específica do tema e da temporalidade a análise da documentação deve ser feita a partir de uma exploração muito cuidadosa e específica das fontes nas quais o historiador deve observar seu tema por um pequeno espaço inserido em um tempo Ambos devem estar conectados com o todo mas o olhar do pesquisador deverá estar totalmente focado nas especificidades de sua temática e de suas personagens mediante a delimitação temporal 7 UNIDADE A História Local e a Sala de Aula Microhistória httpgooglvRGIuO Explor Vale ressaltar que não se deve confundir o estudo da História local e regional com a abordagem teórico metodológica da Microhistória A referida metodologia poderá auxiliar o professor em seu processo investigativo quando ele for elaborar as suas aulas Sendo assim todas as abordagens teóricas da Nova História são contribuintes na construção e na transmissão do conhecimento histórico Paralelo a isso a diversidade de autores e suas reflexões são extremamente pertinentes e devem ser consultadas e usadas para o amadurecimento teórico e metodológico do professorpesquisador Fases e trabalhos dos autores da Nova História httpgooglCg05MF Explor A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional LDB 939496 no artigo 26 enfatiza que o professor deve observar as características regionais e locais da sociedade e por isso deve estar atento aos aspectos culturais que abrem possibilidades para a proposta de ensino da História local em que os bairros os municípios e os estados devem ser considerados Por esse motivo a História do Cotidano da Vida Privada e a Microhistória são abordagens metodológicas petinentes para serem usadas na elaboração das aulas porém não são as únicas Vale lembrar que o professor deve estar atento às contribuições deixadas pelos historiadores de ofício em cada fase da Escola dos Annales porque as inovações e as práticas descritas nos Parâmetros Curriculares Nacionais PCNs e nos Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Médio PCNEM são derivadas das conquistas dos Annales que felizmente chegaram à contemporaneidade a partir das reformas do ensino na década de 1980 A partir dos anos 1980 o assunto reformas do ensino foi se propagando cada vez mais Assim além dos estudos teóricos que se produziram e de práticas renovadas e pioneiras diversas medidas de cunho legal foram sendo tomadas para que o ensino desempenhasse a função social que lhe cabia no sentido de auxiliar as pessoas a viverem melhor na sociedade e dela participarem de forma ativa e crítica As concepções e os encaminhamentos foram passando de amplas definições para concretizações mais específicas Na Constituição Brasileira de 1988 Artigos 205 e 210 a educação definida como direito de todos e dever do Estado recebeu dispositivos amplos que foram detalhados na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional de 1996 para o ensino médio ver especialmente os Artigos 26 27 35 e 36 estes por sua vez foram ainda mais definidos e explicitados pelas Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio 1998 8 9 Sobre esse assunto cf Orientações Curriculares para o Ensino Médio Ciências Humanas e suas tecnologias Secretaria de Educação Básica Brasília Ministério da Educação Secretaria de Educação Básica 2006 p66 Disponível em httpgooglSf4Dy1 Explor A Nova História possibilita a práxis de trabalho com novos objetos e fontes que auxiliam o estudo de temas sobre o regional e o local ou seja a abordagem do assunto em sala de aula pode partir do particular para o geral por exemplo a História do município pode partir da História do bairro no qual a escola está localizada Dessa forma deverá ser feita a conexão da História do bairromunicípio com a História da cidade em diálogo com a História nacional e até mesmo mundial na qual os sujeitos históricos passam a ter visibilidade A execução desse trabalho é para que os alunos reconhecamse como sujeitos ativos e participantes isto é como cidadãos para que possam por meio da compreensão e da interpretação da História interferir ativamente no seu meio social É importante saber que é um trabalho de alta complexidade porque os conceitos de tempo espaço cultura e poder entre outros precisam ser trabalhados por meio de suas representações e alinhavados com as relações sociais delimitadas em seus respectivos tempos históricos em interface com a atualidade A proposta da História Cultural derivada da Nova História traz contribuições excelentes para esse trabalho que perpassa pelas práticas e representações das ações humanas Os trabalhos do historiador Roger Chartier são referências sobre História Cultural Segundo as reflexões do autor é importante identificar o modo como em diferentes tempos e espaços uma determinada realidade social é construída pensada e dada a ler Sobre essa importante refl exão confi ra CHARTIER Roger A História cultural entre práticas e representações Rio de Janeiro Bertrand Brasil 1990 Explor Ele apresenta vários caminhos um deles referese às delimitações às classificações e às divisões que organizam a apreensão do mundo social que são variáveis mediante as classes sociais e os meios intelectuais O autor esclarece que embora os estudiosos aspirem à universalidade racional as representações da sociedade são sempre determinadas pelos interesses de grupos hegemônicos ou daqueles que as criaram Portanto não há discursos neutrostodos têm uma intencionalidade Dessa forma os aspectos das representações têm tanta importância quanto os aspectos econômicos e políticos 9 UNIDADE A História Local e a Sala de Aula Para que ocorra a compreensão dos mecanismos pelos quais um grupo impõe ou tenta impor a sua concepção de mundo social seus valores e seus domínios é indispensável analisar os significados de diversos elementos que fizeram parte de um determinado contexto histórico e que podem ser considerados fonte documental Sendo assim cartas leis passaportes armas ídolos religiosos indumentárias fotografias brinquedos propagandas depoimentos orais utensílios de cozinha o cômodo de uma casa ou até mesmo toda a edificação podem ser utilizados pelo professor para resgatar e analisar um determinado contexto interligando o passado ao presente Revisão bibliográfica da obra de Roger Chartier sobre prática e representação Disponível em httpgoogluXiUkZ Explor Com a referida abordagem é possível reavaliar a construção dos conceitos históricos deixados pela História oficial e avaliar o porquê da elaboração de cada conceito deixado pela visão hegemônica das fontes documentais eleitas como oficiais É fundamental que o professor esclareça aos alunos que a História pode ser analisada por meio de outros olhares Deve mostrar que temas como a História das mulheres a História da infância a História da Educação a História da beleza a História dos hábitos alimentares e dos hábitos de higiene podem ser estudados e que todos eles diante do universo particular e regional fazem parte de algo maior que pode ser a História do Brasil eou do mundo Apesar da complexidade do trabalho ele se torna instigante e muito proveitoso para os alunos e professores porque amplia o conhecimento sobre as fontes sobre os objetos e sobre os sujeitos históricos Nunca é demais lembrar que o local não se contrapõe ao macro não se isola do geral mas o compõe com suas especificidades O local retém o passado presente no ambiente E esse ambiente é acessível ao aluno quando se estuda o local O local materializa as contradições das relações de poder que extrapolam o local mas que nele são visíveis desde que sob tratamento da investigação No local e no regional a diversidade cultural ou seu massacre pode ser observada na contradição entre atitudes culturais que as diversas gerações ou componentes étnicos da população manifestam No cotidiano local ou regional as relações sociais em todas as suas dimensões estão para ser observadas e interpretadas de maneira muito convidativa pois delas fazemos parte de maneiras disfarçáveis RIBEIRO Miriam Bianca Amaral A História local e regional na sala de aula mudanças e permanências Anais do XXVI Simpósio Nacional de História ANPUH São Paulo julho 2011 p12 Disponível em httpgoogldtjDw5 Explor 10 11 Portanto com base na etimologia grega da palavra História é possível e necessário realizar o diálogo entre o presente local e o regional em que estão os aspectos sociais políticos econômicos e culturais em diálogo com o passado visto que esses mesmos aspectos foram planejados construídos e vividos de forma diferenciada mas que deixaram suas marcas na atualidade Ao relacionar a História local e regional com a sala de aula o corpo docente deve estar ciente de que o passado deve ser estudado para entender o presente de forma que o tempo histórico seja significativo para os alunos mediante sua realidade Sendo assim o professor deve estar atento à necessidade de realizar a interdisciplinaridade com outras disciplinas e também de não esquecer que os alunos do Ensino Médio devem ser estimulados a continuarem seus estudos no Ensino Superior visto que para ingressarem nessa nova etapa irão enfrentar os vestibulares que podem ser elaborados ainda de forma tradicional por algumas instituições Diante dessa realidade é importante destacar que ao trabalhar o conteúdo de História localregional o professor não está tratando de algo supérfluo pelo contrário a atualidade mediante à globalização exige que o contexto macro da História mundial e nacional esteja em diálogo com o contexto micro da História regionallocal porque essa interlocução facilita a compreensão das contradições que podem ser observadas mediante as vivências e experiências de cada aluno Fica muito difícil para o aluno compreender seu município ou seu estado sem en tender quais são as relações desses lugares com o resto da nação e desta com mundo Para isso o professor deverá escolher uma prática pedagógica que possibilite aos alunos refletirem sobre os valores e suas práticas cotidianas relacionandoas à reflexão histórica referente ao seu grupo de convívio na sua localidade em diálogo com a História do Brasil e do mundo Os Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Médio PCNEM trazem propostas para o ensino de História que favorecem a compreensão dos alunos em relação ao estudo das vivências e experiências humanas por meio da História do Cotidiano e da História da Vida Privada Nessas é possível relacionar memória e História para a construção e a reconstrução do conhecimento histórico por meio do ensino e da pesquisa que o professor pode realizar em conjunto com seus alunos Desse modo é possível recuperar as relações mais complexas entre os diversos grupos sociais devidamente contextualizados estabelecendo conexões entre os conflitos diários atuais que podem ser compreendidos por meio de eventos históricos como por exemplo as lutas de resistência os movimentos sociais e também pelo viés das tradições discursos hegemônicos É importante que as aulas de História sejam elaboradas a partir das experiências de vida dos alunos por meio de uma perspectiva teóricometodológica que inclua a vida das pessoas e suas memórias 11 UNIDADE A História Local e a Sala de Aula É preciso que as vozes dos sujeitos que tiveram suas vivências e experiências em outros tempos e em outros lugares sejam ouvidas e recuperadas Dessa forma é possível investigar de maneira reflexiva a identidade coletiva na qual outros sujeitos estiveram inseridos isto é feito por meio da introdução do conhecimento sobre a dimensão do outro que esteve em outra sociedade com outros valores que precisam ser conhecidos de acordo com as problemáticas sociais do presente O professor deve demonstrar que as aulas de História não estão apenas focadas no ensino sobre o passado mas na sua reconstrução a partir das evidências balizadas em relação ao tempo presente com o objetivo de compreensão e transformação da sociedade por meio da atuação humana atual A abordagem do cotidiano e da vida privada tem grande importância porque é nessas esferas da vida humana que se estabelecem as articulações com as grandes estruturas do poder político e econômico Estudálos possibilita que as tensões do dia a dia possam emergir pela voz dos sujeitos sociais excluídos marginalizados como também é importante recuperar as ações daqueles que estiveram no poder o que permite maior compreensão das estruturas sociais e suas transformações de forma integralizada A vida cotidiana é a vida do homem inteiro ou seja o homem participa na vida cotidiana com todos os aspectos de sua individualidade de sua personalidade Nela colocamse em funcionamento todos os seus sentidos todas as suas capacidades intelectuais suas habilidades seus sentimentos paixões ideias ideologias HELLER Agnes O Cotidiano e a História São Paulo Paz e Terra 2008 p17 Trazer o ensino de História de forma integrada não significa ensinar de forma totalizante ou seja o professor não deve ser obrigado a explicar ou dar conta de tudo que diz respeito ao mundo e à vida humana como se fosse uma enciclopédia transmissora de fatos nomes e datas Muito pelo contrário o professor deve observar a proposta dos Parâmetros Curriculares para o Ensino Médio PCNEM fazer o recorte temporal adequado a cada série e elaborar as aulas de forma que o aluno possa ser levado a pensar historicamente percebendo as rupturas as permanências e as transformações ocorridas nas sociedades que são possíveis de avaliar por meio dos vestígios deixados ao longo do tempo analisados a partir de sua realidade local Os Parâmetros Curriculares chamam a atenção do docente que deve observar a importância que o ensino de História tem para a formação do aluno como cidadão O professor deve valorizar os principais conceitos contidos no referido documento e relacionálos com sua metodologia oferecendo estratégias e atividades por meio das quais os alunos participam da construção do conhecimento histórico através do tempo presente O quadro a seguir elaborado a partir das Orientações Curriculares para o Ensino Médio traz os principais tópicos que o professor precisa estar atento para a realização do trabalho da História local com a sala de aula 12 13 Tabela 1 Articulação entre Conceitos Habilidades e Atividades Didáticas Conceitos Básicos da História Habilidades para o Trabalho com a História Elaboração eCondução das Atividades Didáticas Historicidade dos Conceitos Considerar a dinâmica dos conceitos que adquirem especificidade a partir da construção de representações A necessidade de problematizar a relação entre o conhecimento prévio dos alunos como referência para adequar o planejamento e as intervenções didáticas História Reconhecer os diferentes agentes agentes sociais e os contextos envolvidos na produção do conhecimento histórico A importância de tomar os conhecimentos prévios dos alunos como referência para adequar o planejamento e as intervenções didáticas Processo Histórico Reconhecer nas ações e nas relações humanas as permanências e as rupturas as diferenças e as solidariedades as igualdades e as desigualdades Que é necessário evitar a simples memorização e repetição de definições Sujeito Histórico Compreender que a História é construída pelos sujeitos históricos ressaltandose O lugar do indivíduo As identidades pessoais e sociais Que a história se constrói no embate dos agentes sociais individuais e coletivos Memória Ter consciência de que a preservação da memória histórica e um direito do cidadão Valorizar a pluralidade das memórias históricas deixadas pelos mais variados grupos sociais Compreender a importâcia da escola e dos alunos na preservação dos bens culturais de sua comunidade e região Fonte Orientações Curriculares para o Ensino Médio Ciências Humanas e suas tecnologias Secretaria de Educação Básica Brasília Ministério da Educação Secretaria de Educação Básica 2006p 804 Disponível em httpportalmecgovbrsebarquivospdfbookvolume03internetpdf O quadro esclarece e sugere que os aspectos cotidianos e não cotidianos conectam se em cada realidade social porém não se deve tratar de assuntos da vida cotidiana de forma isolada mas articulados aos processos econômicos políticos e sociais O professor deve ser cauteloso com a abordagem para que a História do cotidiano e também da vida privada não seja vista pelos alunos como algo curioso e ilustrativo porque essa abordagem traz instâncias das relações sociais que permitem investigar atuações de poder por meio da trama histórica da vida humana com detalhes que enriquecem a aprendizagem do conteúdo A História local e a regional é o ponto de partida para a formação da identidade do aluno A partir do seu local e da sua região ele começa a construir sua cidadania pode tornarse membro ativo da sociedade e também perceber o seu direito de ter acesso aos bens culturais materiais ou não materiais Com isso é possível perceber que cada espaço e lugar tem suas especificidades e só podem ser compreendidos por meio da interlocução do local com o regional com o nacional e com o internacional Assim a História geral e do Brasil também se conectam o que é de suma importância Os estudos das historiadoras e educadoras Marlene Cainelli e Maria Auxiliadora Schimidt em especial na obra Ensinar História apontam para a necessidade de perceber a visão da História como Ciência a função do ensino da História na 13 UNIDADE A História Local e a Sala de Aula atualidade a elaboração do conteúdo a revisão da metodologia da didática o que envolve a relação professoraluno e a avaliação O quadro a seguir facilita a compreensão da proposta Tabela 2 A transformação na atual tendência do ensino de história no Brasil Visão da Ciência História como história de todos os homens e não somente de heróis Inclusão de novas contribuições historiográficas história econômica cultura e socia Análise do fato histórico substituída por outras possibilidades como análise do processo histórico e da experiência dos sujeitos da história Incorporação dos novos temas e objetivos da História como a história das mulheres a das crianças e a dos movimentos sociais Função do Ensino Contribuição para a construção da cidadania Desenvolvimento de raciocínios historicamente corretos Aquisição da capacidade de análise da relação presentepassado Apresentação da pluralidade de memórias e não somente da memória nacional Preocupação com as finalidades do ensino de História no mundo contemporâneo Relação professor x aluno Importância do domínio do conteúdo específico pelo professor que deve ser comprometido com o aluno e mediador entre o conhecimento histórico Professor como responsável pela intermediação entre o aluno e percurso para produção do conhecimento histórico Aluno como sujeito de seu próprio conhecimento e do conhecimento histórico Conteúdo Recuperação da historicidade do conhecimento histórico como produtor do saberfazer específico Novas possibilidades de organização curricular para o ensino de História como história temática e o ensino por conceitos Valorização do conteúdo e de visões plurais e críticas da História Incorporação de novas produções e historiadores Método Tem como referência a própria ciência Recuperação do método da História em sala de aula Preocupação com a transposição didática relação entre saber científico saber a ser ensinado saber ensinado saber aprendido e prática social Valorização do uso do documento histórico em sala de aula Incorporação de novas linguagens e tecnologias no ensino da História como análise de filmes e uso da informática Avaliação Diagnóstica processual formativa Busca o crescimento do aluno e não usa classificação e exclusão Fonte SCHMIDT2009 p1719 As autoras trazem na referida obra excelentes contribuições que exemplificam as estratégias de trabalho com a História local como aquelas sugeridas no quadro a seguir Tabela 3 Possibilidade do Trabalho com História Local como Estratégia de Aprendizagem O trabalho com História Local pode produzir a inserção do aluno na comunidade da qual faz parte criar a historicidade e a identidade dele O estudo com a História Local ajuda a gerar atitudes investigativas criadas com base no cotidiano do aluno além de ajudálo a refletir acerca do sentido da realidade social Como estratégia pedagógica as atividades com a História Local ajudam o aluno na análise dos diferentes níveis da realidade econômico político social e culutral O trabalho com espaços menores facilita o estabelecimento de continudades e diferenças com as evidências de mudanças conflitos e premanências O trabalho co ma História Local pode ser instrumento idôneo para a construção de uma história mais plural menos homogênea que não silencie a multiplicidade de vozes dos diferentes sujeitos da história Fonte SCHMIDT2009 p1719 14 15 O professor ao lecionar para o Ensino Médio deve sempre estar atualizado e em constante busca do conhecimento para que possa ter êxito no seu trabalho em sala de aula Pelo que foi exposto nos quadros acima é importante que o docente defina o conceito de História e faça os alunos perceberem as diferentes concepções e formas de abordagem do ensino de História ao longo do tempo É imprescindível estabelecer relações entre História cotidiano e imaginário para estudar as permanências e transformações da vida humana Dessa forma é possível compreender as representações culturais no contexto da sociedade estudada em sala de aula Na prática o professor deve dialogar com a classe e aproveitar os conhecimentos prévios dos alunos para que a partir da História de suas vidas possam ser selecionados os temas a serem estudados de acordo com o plano de ensino As aulas devem ser expositivas e dialogadas com esquematização temporal dos conceitos e dos temas de acordo com o contexto histórico a ser abordado sempre levando a classe a refletir sobre o tempo passado no tempo presente Por meio da análise dos documentos históricos o professor deve instigar os alunos a produzirem análises críticas sobre as quais a classe deve observar os seguintes quesitos o autor a época em que foi produzido a época que o documento re trata a intencionalidade do autor o meio de divulgação e a localização do arquivo no qual se encontra se público ou privado Esse exercício de interpretação de documentos historiográficos é fundamental para entender o processo histórico como também as reminiscências e as rupturas de valores culturais presentes nas mentalidades e no imaginário O professor dever orientar e estimular a pesquisa para a coleta de dados em arquivos físicos e virtuais nos quais é possível encontrar uma diversidade de fontes históricas como os periódicos nos quais estão os jornais as revistas os almanaques as iconografias nas quais estão as fotografias as propagandas as pinturas as esculturas a arquitetura os memoriais nos quais estão as certidões as atas os passaportes as listas de embarque e desembarque e os depoimentos entre outros Vale dizer que existem inúmeras possibilidades de pesquisa mediante a vastidão de fontes históricas que devem ser tratadas pelo professor por meio de forma crítica É importante também que o professor estimule a classe para que realize a leitura de livros A Nova História deixa bem claro que todo e qualquer vestígio deixado pelos seres humanos ao longo do tempo é considerado fonte para o trabalho de ensino e pesquisa em História mas nenhum desses vestígios podem ser trabalhados apenas como objeto de descrição e elucidação de um período histórico mas sim como pista para uma investigação reflexiva como elucida o exemplo a seguir 15 UNIDADE A História Local e a Sala de Aula Uma fotografia de um jovem soldado na década de 40 do século XX pode ser trazida até a sala de aula A pessoa fotografada pode ser o bisavô ou o avô de um dos alunos ou até mesmo o professor É evidente que essa abordagem deverá ser feita diante de um espaço geográfico que seja favorável como é o caso do município de Caçapava e do bairro de Quitaúna localizado no município de Osasco ambos no Estado de São Paulo As referidas localidades têm em comum bases militares Em Caçapava fica o 6º Batalhão de Infantaria Leve 6º BIL também conhecido como Regimento Ipiranga que é uma unidade vinculada à 12ª Brigada de Infantaria Leve de Aeromóveis sediada na mesma cidade Já em Quitaúna fica o 4 Batalhão de Infantaria Leve 4º BIL Por meio da fotografia do jovem soldado o professor pode levar os alunos para conhecerem os quartéis e perceberem o estilo arquitetônico vigente na época da construção que sofreu modificações até chegar ao contexto tratado em sala de aula no caso a década de 1940 compreendendo os anos de 19391949 Os quartéis são espaços físicos que representam o lugar da ordem e da punição e geralmente possuem museus que retratam o heroísmo militar desde a Guerra do Paraguai entre os anos de 1864 a 1870 ainda no período imperial e a exaltação da proclamação da República brasileira a partir do anos de 1889 Esses memoriais trazem a História do ponto de vista oficial e precisam ser analisados a contrapelo como propõem as reflexões de Walter Benjamin Sobre esse assunto cf LÖWY Michael Walter Benjamin aviso de incêndio Uma leitura das teses sobre o conceito de História São Paulo Boitempo 2005 Explor No caso o período exemplificado pode ser aproveitado para uma aula para o terceiro ano do Ensino Médio com a temática referente à Segunda Guerra Mundial Para entrar nesse assunto é importante que o professor já tenha deixado bem clara a questão do Imperialismo mundial praticado pelas potências industrializadas no século XIX A concorrência por mercados consumidores e matérias primas teve como consequência a exploração da África da Ásia e do Oriente Médio e a explosão da Primeira Guerra Mundial 19141918 que por sua vez gerou a crise econômica na Alemanha e na Itália nações que passaram a ser governadas por regimes totalitários como o caso do NaziFascismo A administração política e econômica dos governos de Benito Mussolini na Itália e de Adolf Hitler na Alemanha teve como consequência entre outras o estouro da Segunda Guerra Mundial 19391945 16 17 Naquele contexto o Brasil vivia na ditadura Varguista durante o período do Estado Novo 19371945 Por questões políticas e econômicas o Brasil entrou na Segunda Guerra no ano de 1944 quando o primeiro grupo de militares brasileiros chegou à Itália em julho do referido ano O Brasil ajudou os EUA na libertação da Itália que na época ainda estava parcialmente nas mãos do exército alemão após a queda de Mussolini O Brasil enviou cerca de 25 mil homens da Força Expedicionária Brasileira FEB 42 pilotos e 400 homens de apoio da Força Aérea Brasileira FAB Sobre os dados referentes à Força Expedicionária Brasileira confi ra Breve Balanço da participação brasileira na segunda guerra Disponível em httpgooglfebZld Explor Durante toda essa explicação histórica é importante que o professor reflita com a classe o porquê apesar de o governo brasileiro de Vargas ter simpatia pelo totalitarismo a nação ter lutado na Guerra contra o NaziFascismo Essa reflexão que deve ser feita mediante a abordagem econômica das dívidas externas brasileiras com os EUA que trazia a ideologia da democracia É importante dialogar com a fonte histórica inicial a fotografia do jovem soldado e fazer perguntas referentes àquela documentação Ver a data o local os dizeres da dedicatória é um bom começo e também onde se encontram informações sobre a indumentária capaz de agasalhar o jovem em meio ao frio europeu Refletir sobre a vida de jovens que foram para a Guerra com visão idealizada sobre a luta nos campos de batalha é importante Se possível é pertinente ouvir pessoalmente depoimentos dos excombatentes senão devese pesquisar em sites que disponibilizam depoimentos nos quais o cotidiano da Guerra pode ser descrito com os sentimentos e as sensações como a saudade o medo o frio e a fome etc O link httpgooglfebZld traz depoimentos interessantes para a análise histórica da Guerra Explor Entre outras dores físicas e sentimentais a alegria de receber ou poder enviar uma carta de se recuperar de uma enfermidade ou ferimento de ver um companheiro vivo também podem ser recuperadas por meio do discurso dos depoentes Recrutamento dos soldados os campos de batalha e o cotidiano Da Segunda Guerra Mundial por meio da memória dos excombatentes no site Homens de Guerra Disponível em httpwwwhomensdeguerracombr Explor Na sequência do plano de aulao professor poderá trazer o pósGuerra e toda a ideologia estadunidense infiltrada no Brasil na década de 1950 entre os anos de 19491959 época que ficou conhecida como Anos Dourados 17 UNIDADE A História Local e a Sala de Aula As mídias divulgam até hoje a imagem do período cheio de brilho e glamour No caso do Brasil isso se deu porque foi fixada a imagem de um país que havia recebido a influência modernamodernizadora e portanto promissora dos EUA que apadrinhava as construções e as obras de infraestrutura e modernizava os hábitos e os costumes O cinema Hollywoodiano e outros meios de comunicação no período se encarregavam de espalhar beleza e sedução nas áreas de influência estadunidenses Dessa forma os EUA expressavam o ideal valor dos Anos de Ouro Sobre esse assunto cf VALDIVIA Márcia Barros A São Paulo Glamorosa Encantos e Desencantos 19491959 Pontifícia Universidade Católica de São Paulo 2008 Tese de Doutorado São Paulo 2008 Explor Ao chegar à década de 1960 período de crise política econômica e contestação no qual inúmeras manifestações sociais ocorreram é propício estudar as diversas personagens que estiveram envolvidas com o movimento armado contra a ditadura militar após o ano de 1964 Foi no quartel de Quitaúna que o Capitão de Infantaria Carlos Lamarca foi desertado do Exército Brasileiro por se envolver nos movimentos de contestação ao regime vigente Lamarca atuou por meio do grupo Vanguarda Popular Revolucionária VPR Entre suas ações como militante esteve o transporte de fuzis dentro de uma viatura do Batalhão do Exército e o treinamento de civis para a luta armada entre eles estiveram bancários militantes O professor deve fazer a conexão com a atual situação política e econômica do Brasil mediante as inúmeras manifestações sociais ocorridas no tempo presente já que como profissional da área da Educação exigese do professor de História a responsabilidade de ensinar o conhecimento histórico de forma útil para a vida cotidiana do aluno Dessa maneira todos passam a ter a percepção de que são parte integrante da História que são sujeitos atuantes construtores e modificadores do processo histórico no qual os acontecimentos não são lineares mas sim permeados de descontinuidades próprias da vida humana A valorização da memória é uma forma interessante e eficaz para recuperar a História de vida individual e coletiva das regiões locais que sempre estão conectadas com a História geral Entre retratos relatos e outros vestígios singelos como uma canção o professor passa a ser o mediador do saber de forma interessante na qual aprender e ensinar tornase prazer contínuo permeado de descobertas e dinamismo aspectos tão necessários para a compreensão da vida conduzida em movimento e entrelaçada nas teias da História humana 18 19 Material Complementar Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade Sites O que é História Oral httpgooglssjGzd Sobre memória e sociedade httpgooglPc8KkF Livros Memória e sociedade lembrança de velhos No livro de Ecléa Bosi São Paulo T A Editor 1979 a autora recupera as vivências e as experiências de homens e mulheres maiores de 70 anos que viveram na cidade de São Paulo Por meio dos depoimentos foram resgatados aspectos da vida humana como a infância o trabalho a migração a diversão e sentimentos como o amor e a saudade entre outros O livro traz a voz dos idosos por intermédio de suas memórias pessoais e dessa forma recuperamse outras temporalidades reconstruindo a História da cidade de São Paulo por meio da oralidade Com base no referido livro reflita sobre as possibilidades de usar depoimentos orais para o resgate da História local envolvendo a comunidade em que os alunos do Ensino Médio estão inseridos Leitura O tempo vivo da memória ensaios de psicologia social A memória partilhada Bosi Ecléa 2003 São Paulo Ateliê httpgooglceURMr História Oral e Ensino de História uma experiência escolar em torno de memórias e narrativa httpgoogl9BrUXy 19 Referências BARBOSA Vilma de Lurdes Ensino de História Local Redescobrindo Sentidos Saeculum Revista de História João Pessoa 2006 BITTENCOURT Circe Maria Fernandes Ensino de História Fundamentos e Métodos São Paulo Cortez 2009 Org O Saber Histórico na Sala de Aula São Paulo Contexto 2009 BRASIL Lei nº 939496 Diretrizes e Bases da Educação Nacional Brasília Ministério da Educação 20 dez 1996 Artigo 22 BRASIL Orientações Curriculares para o Ensino Médio Conhecimentos de História Brasília Ministério da Educação Secretaria de Educação Básica 2006 BURKE Peter História Como Memória Social In Variedades de História Cultural Rio de Janeiro Civilização Brasileira 2000 CHARTIER Roger A História cultural entre práticas e representações Rio de Janeiro Bertrand Brasil 1990 DUARTE Newton A Individualidade para si Contribuição e uma Teoria HistóricoSocial da Formação do Indivíduo Campinas Autores Associados 1993 FONSECA Selva Guimarães Didática e Prática de Ensino de História Experiências Reflexões e Aprendizados São Paulo Papirus 2003 Coleção Magistério Formação e Trabalho GADDIS John Lewis Paisagens da História Como os Historiadores Mapeiam Passado Rio de Janeiro Campus 2003 GASPARELLO Arlette Medeiros MAGALHÃES Marcelo de Souza MONTEIRO Ana Maria F C Org Ensino de História Sujeitos Saberes e Práticas Rio de Janeiro Mauad 2009 GIROUX Henry SIMOM Roger Cultura Popular e Pedagogia Crítica A Vida Cotidiana como base para o Conhecimento Curricular In MOREIRA Antônio F B SILVA Tomaz Tadeu Org Currículo Cultura e Sociedade São Paulo Cortez1994 GOUBERT Pierre História Local Revista Arrabaldes Por Uma História Democrática Rio de Janeiro 1988 HELLER Agnes O Cotidiano e a História São Paulo Paz e Terra 2008 HORN Geraldo Balduíno GERMINARI Geyso Dongley O Ensino de História e seu Currículo Teoria e Método Rio de Janeiro Vozes 2010 20 21 KARNAL Leonardo Org História na Sala de Aula Conceitos Práticas e Propostas São Paulo Contexto 2010 LE GOFF Jacques Memória In História e Memória Campinas UNICAMP1994 LÖWY Michael Walter Benjamin aviso de incêndio Uma leitura das teses sobre o conceito de História São Paulo Boitempo 2005 MONTENEGRO Ana Maria da Costa Ensino de História das Dificuldades e Possibilidades de um Fazer In DAIVES N Org Para além dos Conteúdos no Ensino de História Niterói Eduff 2000 MORALES Elisa Vermelho História do cotidiano e ensino de Históriasd In wwwuelbr Acesso em julho 2012 MOREIRA Raimundo Nonato Pereira História e Memória Algumas Observações sd In wwwfjaedubr Acessado em Agosto de 2012 NEVES Joana História Local e Construção da Identidade Social Saeculum Revista de História João Pessoa Departamento de História da Universidade Federal da Paraíba n 3 jandez 1997 NORONHA Isabelle de Luna Alencar Livro Didático e Ensino de História Local no Ensino Fundamental Associação Nacional de História ANPUH XXIV Simpósio Nacional de História 2007 POLLAK Michael Memória e Identidade Social Estudos Históricos v5 n10 Rio de Janeiro CPDOC FGV 1992 PROENÇA Maria Cândida EnsinarAprender História Lisboa Horizonte 1990 RIBEIRO Miriam Bianca Amaral A História local e regional na sala de aula mudanças e permanências Anais do XXVI Simpósio Nacional de História ANPUH São Paulo jul 2011 SCHMIDT Maria Auxiliadora CAINELLI Marlene Ensinar História São Paulo Scipione 2009 THEOBALD Henrique Rodolfo Fundamentos e Metodologia do Ensino de História Curitiba Fael 2010 VALDIVIA Márcia Barros A São Paulo Glamorosa Entre Encantos e Desencantos 19491959 Pontifícia Universidade Católica de São Paulo 2008 Tese de Doutorado São Paulo 2008 ZAMBONI Ernesta O Ensino de História e a Construção da Identidade História Série Argumento São Paulo SEECenp 1993 21