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Prática de Ensino em História no Ensino Médio Material Teórico Responsável pelo Conteúdo Profa Dra Marcia Barros Valdivia Revisão Textual Profa Ms Selma Aparecida Cesarin O Professor como Pesquisador Aspectos no Ambiente Escolar O Professor como Pesquisador Aspectos no Ambiente Escolar Conhecer as propostas de trabalho contidas nos Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Médio PCNEM que têm como base os princípios de levar o aluno a aprender conhecer aprender a fazer aprender a conviver e aprender a ser Repensar o papel do ensino de História em interlocução com outras áreas do conhecimento inclusive com aquelas que não são das Ciências Humanas OBJETIVO DE APRENDIZADO Nesta Unidade I O professor como pesquisador aspectos no ambiente escolar estudaremos a respeito das propostas de trabalho contidas nos Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Médio PCNEM no qual o foco está em pensar o papel do ensino de História em interlocução com outras áreas do conhecimento inclusive com aquelas que não são das Ciências Humanas Sendo assim o professor deve ser capaz de articular os variados conjuntos dos saberes que são necessários à formação dos alunos para serem cidadãos conscientes O ensino da Disciplina deve ser articulado com o conhecimento produzido pelos historiadores de ofício sobre o qual o docente deve estar a par das produções e utilizálas de forma adequada em sua realidade escolar Portanto a relação da História e da Historiografia deve nortear o trabalho dos professores que devem estar sempre atentos às novas produções historiográficas como também à aplicação da nova historiografia na escolha dos livros didáticos É importante lembrar que estão disponíveis recursos como a videoaula e o fórum de discussão materiais contribuintes no processo de aprendizagem Após usufruir desses recursos registre as dúvidas e as discuta junto ao professor tutor Tenha bons estudos ORIENTAÇÕES O Professor como Pesquisador Aspectos no Ambiente Escolar UNIDADE O Professor como Pesquisador Aspectos no Ambiente Escolar Contextualização O atual contexto brasileiro coloca os professores diante de mudanças necessárias para o bom desenvolvimento das aulas de História Nas escolas o profissional como docente encontra um hibridismo cultural que vem acompanhado de diferenças e diversidades Sendo assim é necessário que o professor estimule o interesse dos alunos e para que isso ocorra é de suma importância que a formação dele seja feita de forma atualizada tornandoo reflexivo crítico interessado em pesquisar a respeito do tema como também dialogar com outras áreas e com o próprio saber empírico que os alunos trazem como bagagem Com isso é possível envolver a classe em discussões abertas e ao mesmo tempo norteadas para os aspectos sociais políticos econômicos e culturais da História O profissional da área da Educação deve ser capaz de analisar sua própria prática e aprimorála constantemente adequandoa a cada realidade escolar Jamais deve ser receptor e repetidor de inúmeras informações que se tornam desinteressantes aos alunos Deve sim procurar a melhor forma de elaborar e transmitir as suas aulas sendo elas instigantes e inspiradoras ao aprendizado Diante do exposto acesse os artigos disponíveis nos links a seguir que contêm esclarecimentos e sugestões de como trabalhar a relação passado e presente e a história de vida dos alunos inserida na produção e transmissão do conhecimento histórico A História do Cotidiano Disponível em httpgooglL9tkwc Como podemos trabalhar com a nossa história de vida numa sala de aula Algumas considerações sobre história oral local e fontes visuais Disponível em httpgoogl9TAUkE Explor 6 7 O Professor como Pesquisador aspectos no Ambiente Escolar O docente em História é o profissional que dialoga intensamente com a Educação inserida em uma determinada época e cultura Por sua vez o professor também é o sujeito histórico e nessa condição ele deve perceber a realidade dos outros sujeitos históricos os alunos os colegas de outras áreas e demais funcionários da escola que se insere em uma Sociedade Sendo assim o profissional em sala de aula deve ter a capacidade de aproveitar esse cenário repleto de personagens para tornar o ensino de História instigante em constante aprendizado e transformação A Educação brasileira tem passado por mudanças necessárias para adequarse às novas necessidades de uma sociedade em constante transformação nos seus diversos setores econômico político e social As leis sobre Educação em especial a Lei de Diretrizes e Bases da Educação promulgada em 20 de dezembro de 1996 LDBE 939496 incluindo suas atualizações trazem as Propostas de Diretrizes para a Formação de Professores elaboradas pelo Conselho Nacional de Educação e se preocupam com essas e outras questões que são propostas pelo artigo 43 da LDBE visto em seus parágrafos I estimular a criação cultural e o desenvolvimento do espírito científico e do pensamento reflexivo II formar diplomados nas diferentes áreas de conhecimento aptos para a inserção em setores profissionais e para a participação no desenvolvimento da sociedade brasileira e colaborar na sua formação contínua III incentivar o trabalho de pesquisa e investigação científica visando o desenvolvimento da ciência e da tecnologia e da criação e difusão da cultura e desse modo desenvolver o entendimento do homem e do meio em que vive IV promover a divulgação de conhecimentos culturais científicos e técnicos que constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino de publicações ou de outras formas de comunicação V suscitar o desejo permanente de aperfeiçoamento cultural e profissional e possibilitar a correspondente concretização integrando os conhecimentos que vão sendo adquiridos numa estrutura intelectual sistematizadora do conhecimento de cada geração VI estimular o conhecimento dos problemas do mundo presente em particular os nacionais e regionais prestar serviços especializados à comunidade e estabelecer com esta uma relação de reciprocidade VII promover a extensão aberta à participação da população visando à difusão das conquistas e benefícios resultantes da criação cultural e da pesquisa científica e tecnológica geradas na instituição 7 UNIDADE O Professor como Pesquisador Aspectos no Ambiente Escolar VIII atuar em favor da universalização e do aprimoramento da educação básica mediante a formação e a capacitação de profissionais a realização de pesquisas pedagógicas e o desenvolvimento de atividades de extensão que aproximem os dois níveis escolares Incluído pela Lei nº 13174 de 2015 Sobre esse assunto confira httpgooglX2YvPN Explor Em diálogo com a Legislação de Diretrizes e Bases da Educação estão os Parâmetros Curriculares referentes ao Ensino Médio que é considerado a etapa final da Educação Básica e por isso esse documento contém os elementos indispensáveis ao exercício da cidadania não apenas no sentido político e formal mas da cidadania social que vai além das relações do mercado de trabalho enfrentado pelos jovens nessa fase de suas vidas O documento também incorpora outras relações sociais vividas e experimentadas pelos seres humanos Sobre esse assunto confira Ministério da Educação Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Médio PCN Orientações Educacionais Complementares aos Parâmetros Curriculares Nacionais Ciências Humanas e suas Tecnologias Brasília MEC Secretaria de Educação Média e Tecnológica Semtec 2002 Explor A proposta preocupase em abordar temas já trabalhados em outros momentos da produção e da transmissão do conhecimento histórico mas que agora devem incluir outros objetos e sujeitos isto é outros olhares pois a História social e cultural tem dialogado intensamente com a História econômica e política inclusive para o Ensino Médio no qual esses conhecimentos fazem interface com as Ciências Humanas e suas tecnologias Dessa forma é possível trazer à tona as vozes das mulheres das crianças dos idosos dos jovens dos homens entre outros sujeitos inseridos nas mais variadas etnias e categorias sociais Para que essa abordagem tenha êxito é fundamental que o professor esteja disposto a enfrentar o desafio da pesquisa histórica na qual é possível articular a História do cotidiano com a História da vida privada e com a História nacional e mundial na qual os acontecimentos datados oficialmente passam a compor uma rede interligada por meio da trama da vida humana Sendo assim não faz mais sentido apoiarse nas generalizações e na totalidade das abordagens para a compreensão do processo histórico Ao elaborar e transmitir as aulas o professor deve ser capaz de recuperar a diversidade de registros deixados no tempo pela ações humanas tais como os documentos oficiais produzidos nas esferas da hegemonia ou aqueles que foram 8 9 produzidos nos espaços da vida privada deixados pelos operários adultos eou infantis das fábricas e das oficinas pelas mulheres nas casas de elite ou por aquelas que viviam na pobreza das ruas com suas crianças ou nos prostíbulos do alto e ou do baixo meretrício como também pelos pescadores em sua labuta no mar pelos oficiais marinheiros entre tantas outras relações humanas visto que todos os sujeitos produziram registros em diversas temporalidades Entre os documentos registrados estão as fotografias os cartões postais as cartas as canções os objetos a arquitetura a indumentária os hábitos referentes à alimentação à beleza à higiene à saúde e à celebração da vida ou da morte e tantos outros espalhados entre os espaços e os lugares carregados de conflitos e de sentimentos que compõem a mentalidade de cada época Vale ressaltar que nesse caso o conceito de espaço referese ao espaço físico e o conceito de lugar referese ao espaço com sua representação afetiva no qual é possível resgatar a memória e a sua relação com a História como também o seu significado inserido em uma determinada época Exemplificando o pelourinho no Brasil colônia foi um espaço arquitetônico edificado para ser o lugar da tortura e da punição dos escravos Esse mesmo espaço físico arquitetônico preservado com o passar dos anos tornouse o lugar da representação da valorização da cultura africana e de todo o hibridismo cultural que passaram a ter visibilidade neste espaço que chega aos dias de hoje como o lugar de festa e celebração Explor Para que o professor tenha conhecimento diversificado sobre um assunto que deve ser aplicado em suas aulas é fundamental que ele ao elaborar suas aulas esteja preocupado em buscar maiores detalhes e informações enriquecedoras e essa busca deve ser feita por meio do trabalho de pesquisa A interface ensino e pesquisa precisa ser bem esclarecida para que possa ser praticada de forma segura e fluente pelos professores O professor deve perceber claramente que o ensino de História está relacionado ao seu próprio aprendizado como profissional de História essa que por sua vez está em constante construção A Nova História esclarece que a compressão do passado está em constante processo investigativo e por isso novos dados surgirão a cada nova produção historiográfica que se preocupa em investigar o passado pelos mais variados tipos de vestígios deixados pelo homem de forma crítica relacionandoo com o tempo presente Teorizar a fonte usada é desnaturalizála É compreendêla como monumento no sentido que Le Goff 1984 apresenta É ultrapassar a barreira simbólica que ela se constitui para a compreensão do próprio pesquisador É findar com a ilusão positivista de que se reportando a elas estamos nos reportando aos fatos como elas aconteceram ilusão que persiste apesar dos nossos arsenais teóricos Tenho lido vários trabalhos para pareceres em comitês editoriais comitês científicos e bancas 9 UNIDADE O Professor como Pesquisador Aspectos no Ambiente Escolar de dissertações e teses e observo como o pesquisador se deixa levar e aprisionar pela lógica interna de certas fontes a partir do fascínio que elas exercerem o que empobrece e reduz a análise O feitiço vira contra o feiticeiro O argumentador fica confinado ao ponto de vista dos nativos como diriam os antropólogos NUNES Clarice Interrogando a avaliação dos trabalhos de história da educação o inventário de uma prática In Pesquisa em História da Educação no Brasil GONDRA José Gonçalves org VIEIRA Carlos Eduardo et al Rio de Janeiro DPA 2005 p 6483 Portanto o conhecimento histórico constróise descontróise e se reconstrói constantemente porque a História investiga a vida humana que é permeada de tramas e de dramas que o profissional da área precisa desvelar com cautela e talento objetivando a contribuição para a produção do conhecimento por meio do ensino e da pesquisa Saiba mais sobre os progressos e retrocessos da Historiografia a partir do positivismo do século XIX que representava e considerava o passado imutável disposto a valorizar dimensões políticas e grandes personagens históricos da Humanidade era a chamada história oficial Esta teoria positivista desconsiderava também as mudanças e inovações ocorridas de maneira dinâmica no âmbito privado A história positivista e tradicional sempre buscou e defendeu uma representação unilateral do real e da verdade histórica Essa abordagem confrontase com as reflexões de Marc Bolch que deu origem a Nova História o que permitiu que o trabalho dos historiadores se tornasse mais reflexivo e instigante Disponível em httpgooglX1AIcQ Explor Ensinar é uma tarefa complexa que deve interagir com a Sociedade em constante transformação nos seus diversos setores como a formação da família a descoberta da sexualidade a afirmação dos papéis de gênero o mercado de trabalho entre outras questões e conquistas da vida humana seja no âmbito público ou privado Investigar esses processos e trazêlos para a sala é um desafio a ser enfrentado pelo professor de História A pesquisa feita sobre os vestígios históricos usada em sala de aula é diferente da pesquisa acadêmica no que se refere ao rigor científico porque as preocupações da Academia estão voltadas para a originalidade a validade e a aceitação pela comunidade científica e geralmente estão conectadas com objetivos sociais e políticos Enquanto a pesquisa para ser utilizada em sala de aula tem como finalidade a transmissão do Conhecimento em interface com a realidade do ambiente escolar e visa portanto à melhoria das práticas pedagógicas e à autonomia do professor que deverá ter conhecimento metodológico para lidar com o tipo de documentação eleita e se posicionar de forma reflexiva diante do material pesquisado que deve contribuir propositalmente com a temática das aulas Para isso basta que o docente tenha os conhecimentos básicos como ler analisar comparar refletir criticar e indagar 10 11 A pesquisa inserida nas aulas de História deve contribuir para a produção do Conhecimento e também colocar em diálogo o professor com os alunos e com a Escola atingindo consequentemente a comunidade Dessa forma é possível realizar aos poucos uma intervenção modificadora na sociedade na qual todos se sentem úteis e participantes do processo O professor que apenas utiliza a repetição de informações tornase um profissional ultrapassado mediante uma Sociedade que se modifica o tempo todo e que é permeada de informações efêmeras como por exemplo aquelas que estão disponíveis na internet e suas redes sociais A prática da docência só tem êxito quando o professor é capaz de refletir e tomar atitudes pertinentes diante dos desafios da contemporaneidade somente com essa postura é que os alunos terão interesse nos conhecimentos transmitidos nas aulas de História e passarão a reconhecer o quão importantes e úteis eles são para as suas vidas fora da sala de aula Saiba mais sobre a relação ensino e pesquisa por meio das refl exões de Paulo Freire que expõe que Não há ensino sem pesquisa e pesquisa sem ensino Esses fazeres se encontram um no corpo do outro Enquanto ensino continuo buscando reprocurando Ensino porque busco porque indaguei porque indago e me indago Pesquiso para constatar constatando intervenho intervindo educo e me educo Pesquiso para conhecer o que ainda não conheço e comunicar ou anunciar a novidade FREIRE 2008 p29 FREIRE Paulo Pedagogia da autonomia saberes necessários à prática educativa 37ed São Paulo Paz e Terra 2008 Disponível em httpgoogl008H0x Explor Quando o professor se propõe a pesquisar mediante o que foi aqui sugerido ele agrega ao seu currículo e à sua práxis muitos resultados positivos primeiro porque se atualiza e se recicla constantemente depois porque consegue aliar a docência prática à teoria e assim traz novidades para sua sala de aula transmitindo novas experiências aos seus alunos por meio da sua vivência como professor e pesquisador Nesse processo de investigação o professor pode envolver a classe os outros professores a escola toda e até mesmo a comunidade Para a efetivação dessa prática de ensino e pesquisa é necessário que seja feito um bom planejamento das aulas para ordenar todo o processo que deverá ser feito por meio da interdisciplinaridade e da transdisciplinaridade Interdisciplinaridade processo de integração recíproca entre várias disciplinas e campos de conhecimento Constitui uma associação de disciplinas por conta de um projeto ou de um objeto que lhes sejam comuns A transdisciplinaridade é um conceito mais amplo O prefi xo trans quer dizer aquilo que está entre através e além Nesse sentido o ensino transdisciplinar não se restringe apenas à reunião das disciplinas e nem à possibilidade de haver diálogo entre duas ou mais disciplinas e sim ultrapassar essa dimensão e alcançar as experiências e vivências particulares dos grupos envolvidos Explor 11 UNIDADE O Professor como Pesquisador Aspectos no Ambiente Escolar Dessa forma os professores de várias disciplinas devem planejar as suas aulas levando em consideração a interação entre as áreas com o objetivo de propor discussões que levem os alunos a estabelecerem relações entre o que estão estudando nas matérias O trabalho interdisciplinar é enriquecedor pois existe a possibilidade de trocas de conhecimento entre os vários saberes o que instiga a possibilidade de os alunos levarem o aprendizado para fora do ambiente escolar e ao mesmo tempo retornarem com os seus saberes empíricos para o meio escolar Na prática o corpo docente deve ter a percepção de que os alunos estão concluindo a última etapa da Educação Básica e por sua vez deverão ser preparados para a continuação dos estudos Para isso irão enfrentar os vestibulares para o ingresso nos cursos do Ensino Superior Muitos deles já estão inseridos no mercado de trabalho e outros ainda na busca do primeiro emprego Para terem êxito devem ser preparados e orientados pelos professores durante todo o Ensino Médio conforme propõem as Orientações Curriculares para o Ensino Médio As Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio estabelecem como finalidade vincular a educação com o mundo do trabalho e a prática social consolidando a preparação para o exercício da cidadania e propiciando preparação básica para o trabalho DCNEM Artigo 1 Procurase portanto contribuir para que a disparidade e as tensões existentes entre os objetivos que visam à preparação para o vestibular à preparação para o trabalho e à formação da cidadania possam ser atenuadas Pretendese que o ensino médio atinja um grau de qualidade em que o aluno dele egresso tenha todas as condições para enfrentar a continuidade dos estudos no ensino superior e para se posicionar na escolha das profissões que melhor se coadunem com suas possibilidades e habilidades Sobre esse assunto confira as Orientações Curriculares para o Ensino Médio Ciências Humanas e suas tecnologias Secretaria de Educação Básica Brasília Ministério da Educação Secretaria de Educação Básica 2006 v 3 p67 Explor As diretrizes curriculares orientam que o plano de ensino deve estar estruturado de forma que a contextualização histórica faça sentido na realidade dos alunos Dessa forma os temas históricos devem ser trabalhados no âmbito da vivência social na qual a Escola está inserida Para isso o professor deve saber articular os conceitos e as habilidades com as atividades didáticas sem deixar de levar em conta as especificidades do ambiente escolar no qual está lecionando 12 13 O referido documento que contém as diretrizes apresenta também sugestões a respeito de como o docente pode organizar as competências com a interdisciplinaridade e a contextualização histórica nas quais se deve levar em conta os seguintes conceitos básicos da história Historicidade História Processo Histórico Tempo Sujeitos Históricos Trabalho Poder Cultura Memória Cidadania em interlocução com as habilidades para o trabalho e com a história e as atividades didáticas como elucida o quadro a seguir Quadro 1 Articulação entre conceitos habilidades atividades didáticas Conceitos básicos da História Habilidades para o trabalhocom a História Elaboração e condução das atividades didáticas Historicidade dos conceitos Perceber os conceitos como representações gerais do real social organizadas pelo pensameto Compreender os conceitos como expectativas analíticas que auxiliam na indagação das fontes e das realidades históricas Considerar a dinâmica dos conceitos que adquirem especificidade a partir da construção de representações Na elaboração de proposta de ensino levar em conta a necessidade de problematizar a relação entre o conhecimento prévio dos alunos e os conhecimentos a importância de tomar os conhecimentos prévios dos alunos como referência para adequar o planejamento e as intervenções didáticas a adequação do planejamento dos programas com a realidade sócio econômica da escola e dos alunos que as atividades são procedimentos didáticos relacionados aos aspectos metodológicos História Reconhecer aa natureza específica de cada fonte histórica Criticar analisar e interpretar fontes documentais de natureza diversa Reconhecer o papel das diferentes linguagens escrita pictórica fotográfica etc Compreender textos de natureza histórica obras de historiadores materiais didáticos Organizar a produção do conhecimento Produzir textos analíticos e interpretativos sobre os processos históricos a partir das categorias e dos procedimentos metodológicos da História Reconhecer os diferentes agentes sociais e os contextos envolvidos na produção do conhecimento histórico Ter consciência de que o objeto da História são as relações humanas no tempo e no espaço Perceber os processos históricos como dinâmicos e não determinados por forças externas às ações humanas Exercitarse nos procedimentos metodológicos específicos para a produção do conhecimento histórico Praticar a interdisciplinaridade Processo histórico Compreender o passado como construção cognitiva que se baseia em registros deixados pela humanidade e pela natureza documentos fontes Perceber que o fato histórico dimensão micro adquire sentido relacionado aos processos históricos dimensão macro Buscar os sentidos das ações humanas que parecem disformes e desconectadas Entender que os processos sociais resultam de tomadas de posição diante de variadas possibilidades de encaminhamento Reconhecer nas ações e nas relações humanas as permanências e as rupturas as diferenças e as semelhanças os conflitos e as solidariedades as igualdades e as desigualdades Aceitar a possibilidade de várias interpretações Problematizar a vida social o passado e o presente na dimensão individual e social Comparar problemáticas atuais e de outros momentos históricos 13 UNIDADE O Professor como Pesquisador Aspectos no Ambiente Escolar Conceitos básicos da História Habilidades para o trabalhocom a História Elaboração e condução das atividades didáticas Tempo Reconhecer que as formas de medir o tempo são produtos culturais resultantes das necessidades de sociedades diversificadas Perceber que as temporalidades históricas e as periodizações propostas são criações sociais Estar atento às referências temporais sequencia simultaneidade periodização que permitem ao aluno se situar historicamente e ante as realidades presentes e passadas Estabelecer relações entre as dinâmicas temporais continuidaderuptura permanênciasmudanças sucessão simultaneidade antesagoradepois Perceber que os ritmos e as durações do tempo são resultantes de fenômenos sociais e de construções culturais Evitar anacronismos ao não atribuir valores da sociedade presente a situações históricas diferentes a importância da prática pedagógica interdisciplinar que o docente é o mediador nos processos de conhecimento construídos pelo aluno que é necessário evitar a simples memorização e repetição de definições o uso da memorização associado aos procedimentos de compreensão análise síntese interpretação criatividade inventividade curiosidade autonomia intelectual o cuidado em relacionar nas atividades competências gerais e específicas com conceitos estruturadores da História de forma explícita ou implícita Sujeito histórico Compreender que a Histria é construída pelos sujeitos históricos ressaltandose o lugar do indivíduo as identidades pessoais e sociais que a história se constrói no embate dos agentes sociais individuais e coletivos que as instituições são criações das ações sociais no decorrer dos tempos e não adquirem vontade nem ações próprias a importância apenas relativa de personalidades históricas que ocuparam lugar mais destacado nos processos históricos Trabalho Compreender o trabalho como elemento primordial nas transformações históricas Entender como o trabalho está presente em todas as atividades humanas social econômica política e cultural Perceber as diferentes formas de produção e organização da vida social em que se destacam a participação de homens e mulheres de relações de parentesco da comunidade de múltiplas gerações e de diversas formas de exercício do poder Poder Perceber a complexidade das relações de poder entre os sujeitos históricos Captar as relações de poder nas diversas instâncias da sociedade como as organizações do trabalho e as instituições da sociedade organizada sociais políticas étnicas e religiosas Perceber como o jogo das relações de dominação subordinação e resistência fazem parte das construções políticas sociais e econômicas Cultura Compreender a cultura como um conjunto de representações sociais que emerge no cotidiano da vida social e se solidifica nas diversas organizações e instituições da sociedade Perceber que as formações sociais são resultado de várias culturas Situar as diversas produções da cultura as linguagens as artes a filosofia a religião as ciências as tecnologias e outras manifestações sociais nos contextos históricos de sua constituição e significação Perceber e respeitar as diversidades étnicas sexuais religiosas de gerações e de classes como manifestações culturais por vezes conflitantes 14 15 Conceitos básicos da História Habilidades para o trabalhocom a História Elaboração e condução das atividades didáticas Memória Ter consciência de que a preservação da memória histórica é um direito do cidadão Identificar o papel e a importância da memória histórica para a vida da população e de suas raízes culturais Identificar e criticar as construções da memória de cunho propagandístico e político Valorizar a pluralidade das memórias históricas deixadas pelos mais variados grupos sociais Atuar sobre os processos de contrução da memória social partindo da crítica dos diversos lugares de memória socialmente instituídos Compreender a importância da escola e dos alunos na preservação dos bens culturais de sua comunidade e região a distinção entre saber acadêmico e conhecimento voltado para o desenvolvimento de competências habilidades e conceitos que é próprio do ensinoaprendizagem da escola o desenvolvimento de um conjunto de valores e atitudes condizentes como o exercício da cidadania plena e da democracia o combate a todas as formas de preconceitos a indignação diante da injustiças a atenção às contradições às mudanças e às transformações sociais evitandose a passividade no processo ensinoaprendizagem Cidadania Aprimorar atitudes e valores individuais e sociais Exercitar o conhecimento autônomo e crítico Sentirse um sujeito responsável pela construção da História Praticar o respeito às diferenças culturais étnicas de gênero religiosas políticas Auxiliar na busca de soluções para os problemas da comunidade Indignarse diante das injustiças Construir a identidade pessoal e social na dimensão histórica a partir do reconhecimento do papel do indivíduo nos processos históricos simultaneamente como sujeito e como produto destes Ter consciência da importância dos direitos pessoais e sociais e zelar pelo cumprimento dos deveres Incorporar os direitos sociais e humanos além dos direitos civis e políticos Posicionarse diante de fatos presentes a partir da interpretação de suas relações com o passado Fonte Orientações Curriculares para o Ensino Médio Ciências Humanas e suas tecnologias Secretaria de Educação Básica Brasília Ministério da Educação Secretaria de Educação Básica 2006 p 804 Disponível no link httpportalmecgovbrsebarquivospdfbookvolume03internetpdf O exemplo metodológico descrito a seguir poderá auxiliar na compreensão de como aplicar em sala de aula a práxis proposta que deverá conduzir o aluno na interpretação do processo histórico que é feito com a participação de homens mulheres jovens crianças entre outros anônimos ou não incluindo a análise econômica e política das variadas categorias sociais e suas mentalidades nas quais estão incluídas as questões que envolvem o comportamento os gestos as formas de vestir morar alimentar e até mesmo relacionarse afetivamente Sendo assim a aula de História que estuda a complexidade da vida humana pode ser elaborada por meio de um cenário que apresente mapas aos alunos para localizar o espaço nos quais os lugares são representativos e a época em questão fazendo o diálogo por exemplo com a Geografia Após a apresentação do cenário o professor pode trazer as personagens para demonstrar a variedade dos grupos os seus lugares na Sociedade e os conflitos entre as categorias e classes sociais o que pode ser chamado de trama social Dessa forma as cenas cotidianas e a história da vida privada emergem para ser analisadas 15 UNIDADE O Professor como Pesquisador Aspectos no Ambiente Escolar Por exemplo ao trabalhar o século XIX no Brasil governado pelo Império Português entre os anos de 1822 a 1899 dividido entre o primeiro reinado 1822 1831 pela administração de D Pedro I e depois do período das regências 1831 1840 a administração de Pedro II com o segundo reinado até a proclamação da República em 1899 o professor deve mostrar como o projeto das elites patrocinou o processo que colocou fim ao período colonial e proclamou a Independência do Brasil que passou a ser administrado pela elite portuguesa na figura do Imperador Pedro I Durante aquele processo ocorreram desentendimentos entre as elites devido às ideias liberais de alguns integrantes que propunham a Proclamação da República a abolição da escravidão e a industrialização com base no capital agroexportador Todo esse processo gerou resistências entre os grupos sociais e rebeliões por parte dos populares dos trabalhadores dos escravos e dos alforriados As manifestações e os desentendimentos entre as elites geraram o questionamento do poder monárquico o que pode ser trabalhado nas aulas por meio das mentalidades estudando os símbolos do poder a indumentária e os papéis sociais elitistas conservadores em confronto com os ideais liberais e populares Trazer a cidade por exemplo do Rio de Janeiro como sede do Império e toda a preocupação da elite em reformála higienizála e setorizála demonstra que houve cidades inseridas na cidade na qual a elite se refugiava no luxo das construções de estética neoclássica enquanto os populares ocupavam os espaços públicos afastados daqueles que podiam bem morar Fazse pertinente colocar em diálogo a História com a arquitetura e com o discurso médico já que a segregação espacial e social foi embasada nos discursos hegemônicos dos sanitaristas e higienistas que auxiliaram os engenheiros e arquitetos nas obras e reformulações É interessante demonstrar que a vida daqueles que pertenciam as famílias de elite também era bastante conturbada como o caso do príncipe Pedro de Alcântara Augusto Luis Maria Miguel Rafael Gonzaga de Bragança Saxe e Coburgo filho primogênito da princesa Leopoldina e de seu marido Luis Augusto Maria Eudes de Saxe e Coburgo Pedro Augusto é um personagem fascinante com o qual me deparei fazendo o que todo o historiador deve fazer full time pesquisa Seus atributos De carne e osso uma mistura pósmoderna de dândi e bad boy importantíssimo para a história do País e totalmente desconhecido Desconhecido porque nossa historiografia que cresceu bastante importa se pouco com a história das elites Prefere fazer a história vista de baixo na tradição marxista inglesa Desconhecido também porque os que fazem a história da família imperial em geral saudosistas evitam falar dos podres da família imperial In DEL PRIORE Mary Entrevista com autora do livro O Príncipe Maldito In httpgoogle5v7M6 Explor Primeiro neto de D Pedro II foi preparado pelo avô durante quase uma década para ser o futuro imperador do Brasil mas a Princesa Isabel sua tia deu à luz a um menino que por direito foi o primeiro na linha da sucessão da monarquia 16 17 Essa questão pública e política faz interface com questões pessoais da história da vida privada em que o menino que foi preparado para ser o terceiro imperador do Brasil caso não houvesse a Proclamação da República tornouse um jovem frustrado e com problemas emocionais Considerado louco pelos discursos médicos da época tentou suicídio aos 27 anos foi internado ficando aos cuidados de Freud em um manicômio na Áustria e morreu aos 68 anos Explore a respeito da trama política da família de Bragança mediante o estudo da história de vida de Pedro de Alcântara no livro de DEL PRIORE Mary O príncipe maldito traição e loucura na família imperial Rio de Janeiro Objetiva 2007 Explor Ser educador é formar seres pensantes que percebam que podem transformar as suas vidas e a de outras pessoas Conforme as reflexões tão pertinentes do educador Paulo Freire em suas obras o autor relata que o indivíduo deve saber sobre a sua realidade porque assim irá transformála naquilo que conscientemente julgar necessário O professor de História tem o privilégio de poder participar do processo de ensinoaprendizagem que estimule a curiosidade dos seus alunos orientandoos para a busca do saber ao mesmo tempo respeitando sua autonomia fazendoos amadurecer mediante a superação das dificuldades O professor que é reflexivo é capaz de analisar sua própria prática e por isso pode aprimorála pedagogicamente no sentido de informar formar e orientar cada vez mais os alunos para serem pessoas capazes de pensar criticamente relacionando suas histórias de vida pessoais à história local regional e nacional A formação de indivíduos críticos deve caracterizar o trabalho do professor de História que não se detém apenas aos métodos tecnicista e reprodutores dos fatos e sim que prepara as pessoas para serem capazes de refletir sobre as suas próprias ações como também sobre a dos outros Dessa forma a ação do corpo docente em diálogo com o corpo discente ressoa fora do âmbito escolar contribuindo para a construção de uma sociedade mais humanitária democrática tolerante engajada e modificada 17 UNIDADE O Professor como Pesquisador Aspectos no Ambiente Escolar Material Complementar Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade Sites O Ofício do Historiador entre testemunhos e silêncios httpgooglWzesps Vídeos Cantinho da História 72 Marc Bloch e o Ofício do Historiador httpsgoogldTCblw Leitura Apologia da História ou o Ofício do Historiador O livro de Marc Bolch Rio de Janeiro Zahar 2001 É um marco para os estudos e práticas da Nova História O autor que foi preso e fuzilado pelos nazistas em 16 de junho de 1944 deixava inacabado o seu livro de metodologia publicado pela primeira vez em 1949 por Lucien Febvre A nova edição da obra póstuma de Marc Bloch organizada e anotada por seu filho primogênito Étienne apresenta o texto em sua integralidade Inclui também o Prefácio de Jacques Le Goff à edição francesa e uma apresentação à edição brasileira feita pela professora Lilia Moritz Schwarcz Esse livro faz reflexões a respeito do trabalho do historiador e define a História como uma Ciência da área de Humanas como também propõe práticas objetivos e deveres éticos ao profissional da área Por sua vez as propostas de trabalho deixadas pelo autor passaram por diversas críticas e revisões ao longo das fases dos Analles que devem ser consideradas na atualidade httpgooglkr6llR Ensino de História e a prática educativa Projetos interdisciplinares httpgooglfhRjrG 18 19 Referências ABREU Martha SOHIET Rachel Org Ensino de História conceitos temáticas e metodologias Rio de Janeiro Casa da Pólvora 2003 BARRETO Elba Siqueira de Sá Coord Tendências recentes do currículo do ensino fundamental no Brasil Campinas Autores Associados São Paulo Fundação Carlos Chagas 1998 BEZERRA Holien Gonçalves Ensino de História conteúdos e conceitos básicos In KARNAL Leandro Org História na sala de aula São Paulo Contexto 2003 p 3748 BITTENCOURT Circe M Fernandes Pátria civilização e trabalho o ensino de história nas escolas paulistas 19171930 São Paulo Loyola 1990 O saber histórico na sala de aula São Paulo Contexto 1997 BLOCH Marc A apologia da História ou o ofício do historiador Tradução André Telles Rio de Janeiro Jorge Zahar 2001 BUSQUETS Maria Dolores et al Temas transversais em educação bases para uma formação integral São Paulo Ática 1997 CARRETERO Mário Construir e ensinar as Ciências Sociais e a História Porto Alegre Artes Médicas 1997 CORDEIRO Jaime F A História no centro do debate as propostas de renovação do ensino de História nas décadas de 70 e 80 Araraquara FLCLaboratório EditorialUNESP São Paulo Cultura Acadêmica Editora 2000 DAVIES Nicholas Org Para além dos conteúdos de História Niterói EdUFF 2000 FAZENDA Ivani Catarina Arantes Org Práticas interdisciplinares na escola São Paulo Cortez 1991 FERRO Marc A história vigiada São Paulo Martins Fontes 1989 FORQUIN JeanClaude Escola e cultura as bases sociais e epistemológicas do conhecimento escolar Tradução Guacira Lopes Louro Porto Alegre Artes Médicas 1993 FONSECA Selva Guimarães Caminhos da história ensinada Campinas Papirus 1993 Didática e interdisciplinaridade Campinas Papirus 1998 Coleção Práxis HOBSBAWN Eric Sobre a História São Paulo Companhia das Letras 1998 19 Era dos extremos o breve século XX 19141991 São Paulo Companhia das Letras 1995 KARNAL Leandro Org História na sala de aula São Paulo Contexto 2003 LÜCK Heloísa Pedagogia interdisciplinar fundamentos teórico metodológicos Petrópolis Vozes 1997 MARTINS Ismenia de L Org História e cidadania São Paulo Humanitas PublicaçõesFFLCHUSP 1998 MARTINS Maria do Carmo A História prescrita e disciplinada nos currículos escolares quem legitima esses saberes Bragança Paulista Edusf 2002 MENEZES Maria Cristina Org Educação memória história possibilidades de leituras Campinas Mercado de Letras 2004 MÉSZÁROS István O poder da ideologia São Paulo Boitempo 2004 MINISTÉRIO da Educação e do Desporto Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental Brasília MEC Secretaria de Educação Fundamental SEF 1997 Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Médio Brasília MEC Secretaria de Educação Média e Tecnológica Semtec 1999 Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Médio PCNOrientações Educacionais Complementares aos Parâmetros Curriculares Nacionais Ciências Humanas e suas TecnologiasBrasília MEC Secretaria de Educação Média e Tecnológica Semtec 2002 Matrizes Curriculares de Referência para o SAEB Maria Inês Gomes de Sá Pestana et al 2ed Brasília Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais 1999 MORIN Edgar Os sete saberes necessários à educação do futuroSão Paulo Cortez Brasília UNESCO 2002 NIKITIUK Sônia M L Org Repensando o ensino de História São Paulo Cortez 1996 OLIVEIRA Marcus A Taborda de RANZI Serlei M Fischer Org História das disciplinas escolares no Brasil Bragança Paulista Edusf 2003 PERRENOUD P Construir as competências desde a escola Tradução Bruno Charles Magne Porto Alegre Artes Médicas Sul 1999 PINSKY Jaime Org O ensino de História e a criação do fato São Paulo Contexto 1998 PINSKY Carla Bassanezi Org Fontes históricas São Paulo Contexto 2005 POPKEWITZ Thomas História do currículo regulação social e poder In SILVA Tomaz T Org O sujeito da educação estudos foucaultianos Petrópolis Vozes 1994 20 21 DEL PRIORE Mary O príncipe maldito traição e loucura na família imperial Rio de Janeiro Objetiva 2007 REVISTA Brasileira De História História em quadronegro escola ensino e aprendizagem ANPUHMarco Zero São Paulo v 9 n 19 19891990 Memória História historiografiadossiê ensino de História ANPUH Marco Zero São Paulo v 13 n 2526 19921993 REY Bernard As competências transversais em questãoTradução de Álvaro Manuel Mafran Lewis Porto Alegre Artmed 2002 RICCI Cláudia Sapag Quando os currículos não se encontram imaginário do professor de História e a Reforma Curricular dos anos 80 em São Paulo In Revista Brasileira de História v 18 n 36 1998 p 6188 ROCHA Ubiratan História currículo e cotidiano escolar São Paulo Cortez 2002 ROLDÃO Maria do Céu Gestão do currículo e avaliação de competências Lisboa Editorial Presença 2003 RONCA Paulo Afonso Caruso TERZI Cleide do Amaral A aula operatória e a Construção do conhecimento São Paulo Instituto Esplan 1995 SACRISTÁN J Gimeno GÓMEZ A I Péres Compreender e transformar o Ensino Porto Alegre Artmed 1988 SANTOMÉ Jurjo Torres Globalização e interdisciplinaridade Porto Alegre Artes Médicas 1998 SÃO PAULO Estado Secretaria da Educação Coordenadoria de Estudos e Normas Pedagógicas Propostas Curriculares para o Ensino de Primeiro e Segundo GrausSão Paulo SECENP 1985 a 1994 SCHMIDT M A CAINELLI M Ensinar história São Paulo Scipione 2004 SIMAN Lana Mara C A temporalidade histórica como categoria central do pensamento histórico desafios para o ensino e aprendizagem da História In ROSSI Vera L ZAMBONI Ernesta Org Quanto tempo o tempo tem Campinas Alínea 2003 STEPHANOU Maria Currículos de História instaurando maneiras de ser conhecer e interpretar Revista Brasileira de História v 18 n 36 1998 TARDIF Maurice Saberes docentes e formação profissional Petrópolis Vozes 2002 ZAMBONI Ernesta Representações e linguagens no ensino de História Revista Brasileira de História v 18 n 36 1998 21