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Álgebra Linear

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Álgebra Linear Profs José Cláudio Maciel Freire Leonardo Medeiros de Queiroz Nome CPF Turma Gabarito do Segundo Exercício Escolar de 20241 Orientações Leia atentamente todas as questões antes de começar a prova Os cálculos necessários devem ser realizados na folha de resposta Não serão aceitas respostas sem justificativa Questão 01 30 pontos Seja F um operador linear no R3 tal que F1 0 0 1 1 0 F0 1 0 1 0 1 F0 0 1 0 1 0 a 15 Encontre Fx y z onde x y e z são números reais quaisquer b 15 Encontre a representação matricial de F na base canônica Solução a Como F é uma transformação linear Fx y z xF1 0 0 yF0 1 0 zF0 0 1 x1 1 0 y1 0 1 z0 1 0 Assim Fx y z x y z x y b Fx y z x1 1 0 y1 0 1 z0 1 0 1 1 0 1 0 1 0 1 0 x y z Portanto a matriz que representa F na base canônica é 1 1 0 1 0 1 0 1 0 Questão 02 35 Considere o operador linear T R3 R3 tal que Tx y z y z x y z x 3y z a 20 Encontre o núcleo e a imagem de T b 15 Encontre T1 se existir caso contrário justifique sua não existência Solução a A imagem de T é formada por todos os vetores que podem ser escritos como y z x y z x 3y z x0 1 1 y1 1 3 z1 1 1 com x y e z reais Ou seja a imagem de T é o subespaço do R3 gerado pelos vetores 0 1 1 1 1 3 e 1 1 1 O núcleo de T é formado por todos os vetores x y z tais que Tx y z 0 0 0 Ou seja para achar esses vetores precisamos achar os valores de x y e z tais que y z 0 x y z 0 x 3y z 0 Quando resolvemos o sistema homogêneo acima obtemos y z x 2z e z fica livre para assumir qualquer valor Assim o núcleo de T é dado por todos os vetores da forma 2z z z Ou seja o núcleo de T é o subespaço do R³ gerado pelo vetor 2 1 1 Como vimos os vetores 011 113 e 111 são LD podemos retirar um deles e o conjunto que resulta é uma base da imagem de T b Como o núcleo de T tem dimensão maior que zero então T não é injectiva Portanto T não pode ser bijetiva e sua inversa não existe Questão 03 35 pontos Considere a seguinte matriz A 34 14 14 34 a 15 Encontre os autovalores e os autovetores de A Os autovetores formam uma base do R² Justifique b 15 Encontre uma matriz P tal que P¹AP D onde D é uma matriz diagonal Explicite também a matriz D c 05 Calcule lim n Aⁿ Sugestão utilize os resultados dos itens anteriores Solução a Para encontrar os autovalores de A resolvemos a equação detA λI 0 donde resulta λ² 32x 12 0 As raízes dessa equação são λ₁ 1 e λ₂ 12 Para achar os autovetores basta substituir esses valores na equação matricial A λIv 0 onde 0 denota o vetor nulo Assim obtemos que os autovetores relativos a λ₁ 1 são os múltiplos do vetor 11 e os relativos a λ₂ 12 são os múltiplos de 11 Como 11 e 11 correspondem a autovetores diferentes eles são LI e formam uma base do R² b Como é possível formar uma base de autovetores de A a matriz A é diagonalizável e uma matriz P que a diagonaliza tem as colunas formadas pelos autovetores de A Assim P 1 1 1 1 Obtemos também P¹ 12 12 12 12 Assim D P¹AP 12 12 12 1234 14 14 341 1 1 1 1 0 0 12 c Podemos calcular o limite usando D lim n Dⁿ lim n 1ⁿ 0 0 12ⁿ 1 0 0 0 Ora sabemos que A PDP¹ portanto Aⁿ PDP¹ⁿ PDⁿP¹ Assim lim n Aⁿ Plim n DⁿP¹ 1 1 1 11 0 0 012 12 12 12 12 12 12 12 Boa Prova