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Engenharia Florestal ·

Genética Molecular

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LGN232 – Biologia Sintética BIOLOGIA SINTÉTICA Nicoli Gomes de Moraes Laboratório de Biologia e Sistemas regulatórios – CENA/USP nicoligm@usp.br Os desenvolvimentos do último século na física e na Biologia trouxeram conhecimento sobre composições atômicas de milhares de moléculas, revelando ao mundo, o talvez, imensurável grau de complexidade dos sistemas. Procariotos Eucariotos Unicelulares Eucariotos Multicelulares O QUE OS SERES VIVOS POSSUEM EM COMUM? O QUE OS SERES VIVOS POSSUEM EM COMUM? Procariotos Eucariotos Unicelulares Eucariotos Multicelulares Célula Genes Genoma DNA Árvore filogenética derivada das seqüências de base de RNA ribossômico (adaptado de Carl Woese). Fonte: Melo et al., 2002. TRÊS DOMÍNIOS • Quem são? Vírus Eucariotos Fungos Protozoários Algas Unicelulares Procariotos Eubactérias Arqueias MICRORGANISMOS • Onde eles podem ser encontrados??? florestas úmidas recifes de corais lagos tropicais mares profundos florestas tropicais em quase todos os habitats da Terra T elevadas (+110ºC) T muito baixas ambientes hipersalinos ambientes ácidos Alta variação na atividade metabólica DIVERSIDADE MICROBIANA DIVERSIDADE MICROBIANA Grande diversidade reflete a importância para a biosfera: • Degradação de materiais orgânicos; • Participação de ciclos biogeoquímicos; • Degradação de substâncias xenobióticas; • Produção de diversos compostos; DIVERSIDADE MICROBIANA • As células desenvolveram redes genéticas complexas para detectar sinais ambientais, incluindo produtos químicos, temperatura, pH e luz, e processar esses sinais para realizar tarefas e funções celulares. Mesmo as células de um organismo multicelular precisam responder a sinais de desenvolvimento, como moléculas sinalizadoras, para determinar quando se dividir, migrar ou morrer. https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0734975019300746 CARACTERÍSTICAS DE INTERESSE BIOTECNOLÓGICO Atuar na solução de problemas globais: • Saúde e bem-estar • Medicina • Indústria de tecnologia biomédica • Agricultura de precisão • Biorremediação ... Entre outros MOLÉCULAS DE INTERESSE • Essas características são conferidas por mecanismos celulares. São informações genéticas. • Como utilizar esses mecanismos na biotecnologia? Primeiro, é necessário conhecer quais genes estão envolvidos na função desejada, sua estrutura, onde atua .... Envolve uma série de passos que incluem: • Extração de DNA e RNA para sequenciamento. • Anotação do genoma. • Análise de bioinformática para identificar possíveis alvos. • Análise da expressão gênica dos genes selecionados. • Estudos funcionais e caracterização molecular, por exemplo. Um fluxograma generalizado de anotação do genoma KooninEV, GalperinMY. Boston:Kluwer Academic; 2003. BANCOS DE DADOS DE ANOTAÇÃO FUNCIONAL E DEPOIS? Informação Ação Dados biológicos Engenharia genética Obter a informação genética associada com características úteis de um organismo e adicioná-la em OUTRO EXEMPLO Bacillus thuringiensis- O cristal proteico também chamado de delta-endotoxinas, possui propriedades inseticidas Viés de códon Inserção de introns BIOENGENHARIA MOLECULAR Busca a compreensão fundamental das interações entre várias moléculas e usa essas informações para projetar novas moléculas ou melhorar as existentes. Envolve princípios de engenharia, biologia, química e física em suas aplicações. • Afinidade • Cinética • Estabilidade • Especificidade • Função É possível alterar EXEMPLO PETase de Ideonella sakaiensis descoberta em 2016 – Hidrolase de PET – Variante selvagem é altamente instável e perde atividade mesmo a 37 ºC após 24 h FastPETase desenvolvida por aprendizado de máquinas com apenas 5 mutações – aumento da Termoestabilidade e da atividade de degradação de PET https://doi.org/10.1038/s41586-022-04599-z Combinando avanços da engenharia genética e metabólica, bioengenharia molecular, métodos de bioinformática, biologia de sistemas e biofísica, é possível projetar ou redesenhar organismos para executarem funções inteiramente novas - Princípio de Biologia Sintética (Não se trata de uma técnica específica). BIOLOGIA SINTÉTICA https://doi.org/10.3389/fbioe.2019.00175 BIOLOGIA SINTÉTICA Design e construção (síntese) de circuitos biológicos modulares para o desempenho de funções celulares não naturais (artificiais) num dado organismo, visando produtos, serviços, soluções para o cotidiano. • Multidisciplinar • Princípio de bioengenharia – Células vistas como máquinas • Tornar os organismos mais fáceis de projetar OBJETIVOS 1. Aprender sobre a vida através de sua construção; 2. Fazer com que a engenharia genética, seja padronizada nas suas criações e recombinação para produzir novos e mais sofisticados sistemas; 3. Expandir os limites de seres vivos e máquinas até que ambos se unam, para produção de organismos realmente programáveis. MARCOS HISTÓRICOS DA BIOLOGIA SINTÉTICA 1912 – Primeira utilização do termo: Stéphane Leduc La biologie synthétique, étude de biophysique DOI: https://doi.org/10.1038/nrmicro3239 MARCOS HISTÓRICOS DA BIOLOGIA SINTÉTICA “Estou fascinado com a ideia de que a genética é digital. Um gene é uma longa sequência de letras codificadas, como informações do computador. A biologia moderna está se tornando muito mais um ramo da tecnologia da informação.” (Richard Dawkins, 2013) COMO CONSTRUIR MÁQUINAS BIOLÓGICAS? 1) Problema • O que você quer resolver? • Desenvolvimento de um novo produto? (Exemplo: Vacinas, biopesticidas...) • Melhorar algum processo? (exemplo: resistência de leveduras à pH durante processo de fermentação, Biosensor para detecção de algum patógeno...) 2) Escolha do Chassi Organismo hospedeiro no qual os componentes biológicos projetados serão inseridos e expressos. Escolhido com base em suas características: • Facilidade de manipulação • Capacidade de crescimento • Caixa de ferramentas bem definidas • Tolerância a modificações genéticas • Controle da expressão gênica ... COMO CONSTRUIR MÁQUINAS BIOLÓGICAS? Escherichia coli 1º Lugar – O chassi mais utilizado PRÓS • Organismo Modelo • Rápido crescimento • Genoma sequenciado • Muitas informações disponíveis • Diversas ferramentas e partes padronizadas • Fácil manipulação • Fácil transformação (ex: Choque térmico) • Armazenamento por longos períodos (-80ºC por até 10 anos) CONTRAS • Não secreta produtos • Não realiza modificações co e pós- traducionais • Problemas com expressão de genes eucarióticos 3) Reconhecer nos sistemas biológicos partes (genes, proteínas, metabólitos) que controlam funções específicas nas células e usá-los para gerar circuitos lógicos que realizam uma função biológica desejada. Elementos envolvidos no controle da expressão gênica e genes repórteres. Exemplos: • Riboswitches • Reguladores transcricionais • miRNA • Peptídeos de auto-clivagem • Peptídeo sinal • Promotores • Terminadores • Enzimas ... COMO CONSTRUIR MÁQUINAS BIOLÓGICAS? Promotores Characteristics Example References Constitutive Pcpc560 (Huang et al., 2010; Zhou et al., 2014; Englund et al., 2016; Ruffing et al., 2016; Ferreira et al., 2018; Li et al., 2018; Liu and Pakrasi, 2018) Inducible CO2 PcpcB (Sengupta et al., 2019) Cobalt PcoaT (Peca et al., 2008; Guerrero et al., 2012; Englund et al., 2016) Copper PpetE (Briggs et al., 1990; Guerrero et al., 2012; Englund et al., 2012; Englund et al., 2016) Green-light PcpcG2 (Abe et al., 2014a) Heavy metals Psmt (Guerrero et al., 2012) Light PpsbA2 (Englund et al., 2016; Li et al., 2018) Nickel PnrsB (Peca et al., 2008; Englund et al., 2016) Nitrite PnirA (Qi et al., 2005) Rhamnose PrhaBAD (Kelly et al., 2018) UV-B PpsbA3 (Máté et al., 1998) Zinc PziaA (Peca et al., 2008; Englund et al., 2016) Repressible CO2 Prbc (Sengupta et al., 2019) High light intensity PcpcB (Sengupta et al., 2019) LacI (IPTG Inducible) Ptrc (Huang et al., 2010; Guerrero et al., 2012; Oliver et al., 2013; Markley et al., 2015; Ferreira et al., 2018; Li et al., 2018) o Riboswitches • Elementos regulatórios de mRNA que controlam se a seção de codificação da proteína é lida ou não. Eles são compostos por 2 domínios funcionais (aptâmero e plataforma de expressão). • Encontrados em regiões não codificadoras (5’UTR) . • A presença ou ausência de um gatilho (de pequenos íons metálicos, aminoácidos, proteínas e outras moléculas de RNA), ou alterações de temperatura e pH, causam uma mudança na conformação do riboswitch, permitindo ou não que a região codificadora da proteína seja lida por um ribossomo e traduzida. Aptâmero o miRNAs https://doi.org/10.1038/sigtrans.2015.4 o Peptídeos de auto-clivagem https://doi.org/10.1038/sigtrans.2015.4 Ex. Peptídeos 2A • Promovem salto ribossômico durante a tradução que resulta na produção de peptídeos independentes a partir de um mRNA. • Proteína do gene A retém em seu C-terminal todos os aminoácidos 2A, exceto o resíduo (prolina) • A prolina permanece ligada ao N-terminal da proteína do gene B. o Peptídeos sinalizadores • São sequências de 15 a 30 aminoácidos envolvidas na translocação de proteínas através de diferentes membranas. • Direcionamento para: retículo endoplasmático, mitocôndrias, cloroplastos a membrana citoplasmática, por exemplo. https://doi.org/10.1016/B978-0-12-058757-5.50031-7 o Proteínas fluorescentes Muito utilizadas como proteínas repórteres. 4) Caracterizar e padronizar essas partes, para que elas possam ser reutilizadas. Sistema Biobricks (Tijolos biológicos) São sequências de DNA de estrutura e função definidas que compartilham uma interface em comum, flanqueadas por uma porção a jusante e a montante universal – Modularidade T C T A G A A G A T C T A G A T C T C T A G A T A C T A G T T G A T C A T G A T C A C T A G T A A G A T C T A C T A G T SpeI XbaI COMO CONSTRUIR MÁQUINAS BIOLÓGICAS? Golden Gate Modular cloning - Moclo • Padronizar as partes com extremidades contendo sítios de Enzimas de restrição do tipo IIS (ex. BsaI) – clivam fora do local de reconhecimento • Montagem de múltiplos fragmentos de DNA em uma ordem linear definida. Símbolos padrão em biologia sintética DOI: 10.1021/acssynbio.8b00251 1 feature is not displayed Synthetic Biology BIOFAB plasmid set - Endy CIDAR MoClo Extension, Volume I - Murray CIDAR MoClo Parts Kit - Densmore CyanoGate Kit - McCormick EcoFlex MoClo Toolkit for E. coli synthetic biology - Freemont GoldenBraid 2.0 Kit - Orzaez GoldenPiCS Kit - Gasser, Mattanovich, & Sauer Marionette Sensor Collection - Voigt MoChlo: Modular Cloning Chloroplast Toolbox - Lenaghan MoClo Toolkit - Marillonnet MoClo Pichia Toolkit - Sieber MoClo Plant Parts Kit - Patron MoClo Plant Parts II and Infrastructure Kit - Stuttmann MoClo Yeast Toolkit (YTK) - Dueber Start-Stop Assembly Toolkit - Heap Sybody Generation Toolbox - Seeger The Mammalian Toolkit - El-Samad UbiGate Collection - Trujillo Yeast GoldenBraid Cloning System and Toolkit - Bernat Yeast GPCR-sensor Toolkit - Ellis Yeast Secrete and Detect - Marillonnet Return to Top Image from Weber et al., PLoS One. 2011 Feb 18;6(2):e16765. 5) Escolher as partes para compor dispositivos, circuitos e sistemas – Programar o comportamento celular COMO CONSTRUIR MÁQUINAS BIOLÓGICAS? • Dispositivos que operam e trabalham com um ou mais sinais lógicos de entrada para produzir apenas uma saída. • Lógica Booleana: níveis lógicos 0 e 1 PORTAS LÓGICAS – ÁLGEBRA DE BOOLE Nível lógico 0 Nível lógico 1 Falso Verdadeiro Desligado Ligado Baixo Alto Não Sim Ausência Presença Análogo a um sensor eletromecânico, uma rede de sinalização celular normalmente consiste em três módulos interconectados: • Os sensores de entrada • O processamento interno • Circuitos reguladores e atuadores de saída para permitir a detecção de sinal e adaptações oportunas na fisiologia celular. https://doi.org/10.1016/j.bios.2012.08.011 MODELAGEM MATEMÁTICA • Através de softwares e ferramentas computacionais; • Permite predizer e simular o comportamento de um sistema; • Facilita a construção de um circuito eficiente; • Evita muitos erros; • Reduz a necessidade de experimentos. 6) Realizar a montagem das partes biológicas na prática – Processo de conectar uma parte a outra, formando partes maiores e com funções mais complexas (Métodos Biobricks e MOCLO). COMO CONSTRUIR MÁQUINAS BIOLÓGICAS? bb_P1 BsaI BsaI BbsI GFP BbsI BsaI BsaI P0 BsaI BsaI BsaI P0 P0 T BbsI BbsI BbsI BbsI P1 Bbsl TU1 TU2 TU3 TU4 P2 7) Testar a construção COMO CONSTRUIR MÁQUINAS BIOLÓGICAS? Deu certo??? Sim! Não  Repensar e redesenhar 7) Testar a construção COMO CONSTRUIR MÁQUINAS BIOLÓGICAS? • Abstração – Capacidade de olhar para um sistema complexo de uma maneira mais simples, isolando as variáveis para facilitar a compreensão. • Padronização – Sequências encaixáveis e caracterizadas. • Modularidade – Usar a mesma parte em diferentes circuitos PILARES DA BIOLOGIA SINTÉTICA APLICAÇÕES NA AGRICULTURA Plantas contendo circuitos moleculares, que lhes permitirem se ajustar adequadamente ao seu ambiente (Poluentes ambientais, nutrientes, estresses abióticos e outros fatores ambientais). Biosensor baseado em plantas para detectar a presença de pesticidas organofosforados proibidos https://doi.org/10.1038/s41589-023-01447-7 • O rendimento do arroz, uma gramínea do 'tipo C3 ', é limitado pela inerente ineficiência da fotossíntese C3 . • As espécies C4 , como o milho e o sorgo, são mais eficientes na assimilação de carbono do que as espécies C3 e, além disso, apresentam maior eficiência no uso da água, melhor eficiência no uso do nitrogênio e tolerância a temperaturas mais altas. • Hipótese - A eficiência fotossintética no arroz pode ser melhorada através da engenharia da maquinaria fotossintética para incluir componentes funcionais da via do tipo C4. • • Síntese rápida de proteínas de interesse. • Contornar o problema potencial de toxicidade nas células. • Contornar as questões regulamentares das células geneticamente modificadas. TÉCNOLOGIA CELL-FREE • Abordagens tecnológicas que envolvem a manipulação de componentes celulares sem a presença de células intactas. 1 - Estabilidade a longo prazo das reações. 2- Reprodução fiel de processos celulares complexos fora do ambiente celular. Desafios https://doi.org/10.1016/B978-0-12-824469-2.00016-6 • “As simulações mostraram as melhores configurações para células do coração e da pele de sapos pensando em algumas funções, como locomoção e transporte, com diferentes níveis de sucesso” • Configurações capazes de se mover: células da pele agiam como uma estrutura para manter o xenobot inteiro, enquanto as contrações das células do coração empurravam a máquina para a frente. • Sobreviveram 1 semana sem adição de nutrientes. • Genomicamente são 100% DNA de Sapos, mas não são sapos. XENOBOTS GENOMA MÍNIMO • Mycoplasma genitalium (580.070 pb) – 477 genes: – ~120 genes não são necessários para o crescimento em lab – ~350 genes são necessários para o crescimento em lab M .genitalium JCVI-1.0 http://www.sciencemag.org/content/319/5 867/1215.abstract PRIMEIRO ORGANISMO SINTÉTICO Custo = 20 milhões de dólares Next big Future - http://nextbigfuture.com/ Anunciada a criação da primeira linhagem de células viáveis de um ser vivo controlada por um genoma totalmente sintetizado em laboratório Pesquisadores transformaram uma vida em outra, no caso uma bactéria Mycoplasma capricolum em outra, a Mycoplasma mycoides Grupo de Venter transferiu o genoma de uma bactéria em outra que assumiu o comportamento da primeira COMO ACONTECEU? Dois dias após o transplante, as células deixaram de conter o DNA original da M. capricolum (seja porque ele foi destruído ou diluído no processo de replicação) e apresentavam um único tipo de material genético, o cromossomo sintético da M. mycoides Em toda essa operação, apenas 14 genes sem muita importância da M. mycoides se perderam ou foram anulados O transplante de DNA passo a passo Como os cientistas fizeram a célula de uma bactéria ser controlada pelo genoma sintético de outra 1 Os pesquisadores do JCVI sequenciaram o genoma da bactéria Mycoplasma mycoides, um único cromossomo com cerca de 1,1 milhão de pares de bases, e armazenaram os dados num computador. 2 Em seguida, pediram a um laboratório que todo o DNA do organismo fosse sintetizado em 1.078 fragmentos de acordo com especificações bastante precisas. Denominado tecnicamente cassette, cada fragmento tinha 1.080 pares de bases e mais uma determinada sequência de 80 pares de bases em cada extremidade, útil para a remontagem de todo o genoma. junho de 2010 - PESQUISA FAPESP 3 Quebrado em pedaços, o genoma sintético foi inserido na Saccharomyces cerevisiae. Dentro da levedura, os fragmentos de DNA foram unidos progressivamente na ordem correta com o auxílio do sistema genético do fungo. Primeiro, os cientistas juntaram todos os cassettes em trechos de DNA com 10 mil pares de bases. Depois, cada trecho foi ligado até originar 11 segmentos com 100 mil pares de bases. Por fim, os segmentos foram unidos e o cromossomo, remontado na célula de levedura. junho de 2010 - PESQUISA FAPESP 4 O cromossomo foi então retirado da levedura e transplantado para células de uma bactéria semelhante, a Mycoplasma capricolum. As células receptoras aceitaram o DNA implantado, passaram a produzir as proteínas da M. mycoides e a se replicar normalmente. Nascia o primeiro organismo regido por um genoma sintético, a bactéria M. mycoides JCVI-syn1.0. http://super.abril.com.br/ciencia/vida-artificial-587749.shtml ORGANISMOS SINTÉTICOS..COMO FAZER.. http://super.abril.com.br/ciencia/vida-artificial-587749.shtml Mãos a obra http://super.abril.com.br/ciencia/vida-artificial-587749.shtml MAS PARA QUE TUDO ISSO? http://super.abril.com.br/ciencia/vida-artificial-587749.shtml HÁ RISCOS? BIOSSEGURANÇA • Necessário rigor na contenção física, biológica e geográfica. • Avaliação, independente do risco ambiental, para cada produto. • Kill switch – mecanismo de autodestruição desencadeado por condições específicas programadas (Ex. Radiação solar, alteração de temperatura, presença de algum composto). Interruptor de interrupção MazF/MazE acionado a frio. A) sob temperatura corporal (37 ℃) e B) fora do corpo (30 ℃) Sistema toxina-antitoxina e um termômetro de RNA NoChill-06 A B https://parts.igem.org/Part:BBa_K3606028 http://synberc.org/sites/default/files/Concise%20Guide%20to%20Synbio%20Regulation%20OYE%20Jan%202012_0.pdf • A competição internacional de engenharia de sistemas biológicos. • Criada em 2003 pelo MIT. • Encontro anual de equipes de universidades de todo o mundo, que apresentam seus projetos de Biologia sintética. • O objetivo das equipes - criação de dispositivos biológicos inovadores que permitam a solução de problemas humanos relevantes. • A competição era exclusivamente para alunos de graduação, mas hoje conta com divisões especiais para alunos do ensino médio, empreendedores e programadores de software. Climate Crisis Environment Conservation Food & Nutrition Diagnostics Therapeutics Foundational Advance Biomanufacturing Software & A.I. Bioremediation Agriculture Space Local people solving local problems all over the world Through iGEM, people are creating synthetic biology ecosystems around the world. There are hundreds of success stories originating at iGEM. iGEM TEAMS SINCE 2004 1 817 ASIA 1 259 NORTH AMERICA 1 059 EUROPE 192 LATIN AMERICA 30 AFRICA • Ao final do ano os alunos deverão participar do encontro regional do iGEM, chamado Jamboree, que irá selecionar os finalistas para a grande competição no MIT. • Ao final da competição, dependendo do quanto a equipe conseguir realizar, poderá receber medalha de ouro, prata e bronze. • Cada equipe recebe em sua universidade um kit com partes de DNA padronizadas. • Os alunos terão alguns meses para construir um material genético inédito e capaz de solucionar o problema que eles inicialmente propuseram. • As equipes precisam criar uma página na internet do tipo Wiki para registrar o passo-a-passo do projeto, utilizando uma linguagem acessível para todos os públicos. Registry of Standard Biological Parts Catalog • Browse collections • Browse well documented parts • frequently used parts • Browse parts by type • devices by type • Browse parts and devices by function • by chassis • by standard • or by contributor • Browse chassis • Browse user-supplied catalog pages - these pages have not undergone curation by the Registry but have been made by t Browse parts by type Catalog List Promoters (2): A promoter is a DNA sequence that tends to recruit transcriptional machinery and lead to transcription of the downstream DNA sequence. Ribosome Binding Site/about (2): A ribosome binding site (RBS) is an RNA sequence found in mRNA to which ribosomes can bind and initiate translation. Protein domains (2): Protein domains are portions of proteins cloned in frame with other proteins domains to make up a protein coding sequence. Some protein domains might change the protein's location, alter its degradation rate, target the protein for cleavage, or enable it to be readily purified. Protein coding sequences (2): Protein coding sequences encode the amino acid sequence of a particular protein. Note that some protein coding sequences only encode a protein domain or half a protein. Others encode a full-length protein from start codon to stop codon. Coding sequences for gene expression reporters such as LacZ and GFP are also included here. Translational units (2): Translational units are composed of a ribosome binding site and a protein coding sequence. They begin at the site of translational initiation, the RBS, and end at the site of translational termination, the stop codon. Terminators (2): A terminator is an RNA sequence that usually occurs at the end of a gene or operon mRNA and causes transcription to stop. Browse parts and devices by function This section replaces the previous Featured parts pages. Biosafety: Parts and devices improving biological containment. Biosynthesis: Parts involved in the production or degradation of chemicals and metabolites are listed here. Cell-cell signaling and quorum sensing: Parts involved in intercellular signaling and quorum sensing between bacteria. Cell death: Parts involved in killing cells. Coliroid: Parts involved in taking a bacterial photograph. Conjugation: Parts involved in DNA conjugation between bacteria. Motility and chemotaxis: Parts involved in motility or chemotaxis of cells. Odor production and sensing: Parts the produce or sense odorants. DNA recombination: Parts involved in DNA recombination. Viral vectors: Parts involved in the production and modification of Viral vectors. TIMES IGEM BRASILEIROS • Utilização de bactérias probióticas geneticamente modificadas para a produção controlada de insulina, diretamente no intestino do portador de diabetes tip 1. Unesp, 2018 •Um promotor de pólen específico , para evitar tecidos fora do alvo. •Um peptídeo LP4/2A , para permitir a expressão de dois genes sob o mesmo promotor. •Uma enzima CYP6G1 , para metabolizar o pesticida Imidaclopride. •Um gene repórter GUS , para testes de expressão qualitativos e quantitativos. Foi desenvolvida uma planta transgênica com uma enzima capaz de metabolizar os neonicotinóides do seu pólen ICB – USP, 2021 Mais de 1000 reações podem ocorrer ao mesmo tempo em E. coli Mapa Metabólico - Sumariza a interdependência e coordenação das reações anabólicas e catabólicas SITES INTERESSANTES E VÍDEOS... THE SYNTHETIC BIOLOGY PROJECT (http://www.synbioproject.org/about/) SYNBIOSAFE (http://www.synbiosafe.eu/) JCVI (http://www.jcvi.org/cms/research/groups/synthetic-biology-bioenergy/) https://www.youtube.com/watch?v=UWXVgwHYtEM https://www.youtube.com/watch?v=-gnTr7itDHc https://www.youtube.com/watch?v=1YIME6_VsXk ESTUDO DIRIGIDO 1. Viés de codons 2. O que são Chassis 3. Partes, dispositivos e sistemas em biologia sintética 4. Pilares da Biologia Sintética 5. Importância de estudar o Genoma mínimo Leitura recomendada Silva & Paulillo, Biologia Sintética: possibilidades e desafios, Revista Biologia,, 14(1):33-39, 2015. Moe-Behrens et al. Preparing synthetic biology for the world. Frontiers in Microbiology, 4: 5, 2013. Pivetta, M. A síntese da criação. Pesquisa FAPESP , 172, 2010.