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Psicologia ·

Psicologia Social

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Realizar um diário de bordo Contendo citações dos capítulos lidos e seu entendimento sobre o assunto Conter mínimo 3 páginas cada LIVRO 1 PRIMEIRO CAPÍTULO Psicologia laicidade espiritualidade e religião CLEROT Psicologia laicidade espiritualidade religião e outras tradições os desafios de uma ciência e profissão no século XXI In CRP04 Psicologia laicidade espiritualidade religião e outras tradições encontrando os caminhos para o diálogo Belo Horizonte CRP04 2019 p 937 LIVRO 2 SEGUNDA CONFERÊNCIA Delimitação do assunto JAMES William As variedades da experiência religiosa um estudo sobre a natureza humana São Paulo Cultrix 1995 p 2943 II conferência CLEROT Psicologia laicidade espiritualidade religião e outras tradições os desafios de uma ciência e profissão no século XXI In CRP04 Psicologia laicidade espiritualidade religião e outras tradições encontrando os caminhos para o diálogo Belo Horizonte CRP 04 2019 p 937 1 PSICOLOGIA LAICIDADE ESPIRITUALIDADE RELIGIÃO E OUTRAS TRADIÇÕES OS DESAFIOS DE UMA CIÊNCIA E PROFISSÃO DO SÉCULO XXI A psicologia tendo sua prática alicerçada na escuta e no objeto de estudo o ser humano dotada de sua subjetividade e intersubjetividade está a todo momento em diálogo com o fenômeno religioso uma vez que desde dos seus primórdios a existência humana está em constante diálogo com tal fenômeno A religião em sua concepção mais ampla vai se mostrar nas estruturas sociais e nas relações intersubjetivas que são as experiências de exterioridade do indivíduo e também nas experiências internas que delimitam nossa subjetividadep 11 Sob essa ótica é impossível a formação de uma ciência e profissão psicológica desconsiderando como experiência real e legítima Nessa conjuntura é necessário delimitar e descrever tal fenômeno Utilizando o artifício epoché ou redução fenomenológica do filósofo Husserl se faz necessário que o profissional se abstenha de concepções anteriores e subjetivas sobre tal Possibilitando uma imersão no mistério da religião sabendo que não é possível compreendêla de forma 100 racional A religião em sua manifestação sociopolítica pode funcionar como um catalisador para libertação do ser humano pode ser uma promotora da consciência que nos ilumina ou fonte de alienação que nos desorienta p 13 por isso devido ao objeto de estudo da psicologia considerar o ser humana como ser autônomo libertado e dotado de suas subjetividades se faz necessário refletir sobre tal fenômeno 11 LAICIDADE UM CONCEITO DENTRO DA HISTÓRIA DO PENSAMENTO A partir de seu contexto sóciohistórico a ciência sempre teve nas mãos de poucos os privilegiados onde em determinadas épocas estes eram escolhidos pelos deuses formando assim uma elite políticoreligiosa p 14 Essa ótica está diretamente vinculada como a noção de que a razão instrumento primordial para a composição da ciências era de ordem transcendental Logo o laico ou leigo era aquela parcela da sociedade à margem do privilégio científico condenados a reprodução desta Nesse momento podemos entender que a laicidade era uma condição do ser humano alienado Entretanto na modernidade a laicidade a partir da ascensão burguesa mudança de dono iniciase um processo de desvincular a ciência e a religião deslocando a ordem transcendental da razão Agora o laico aquele que não é iniciado e por isso está fora da religião passa a ter voz e sua capacidade racional não é mais desprezada pela falta de vinculação com uma doutrina de fé A laicidade passou de uma condição não ser religioso para um conceito que estava pretende na essência da liberdade p 16 Em outras palavras o sujeito laico passa a ser dotado de liberdade de circular entre diferentes mundos religioso e racional e expressar suas ideias se tornando essa um meio para garantia da liberdade plena e democrática como cidadão sem o processo de hierarquização de um mundo em detrimento de outro 12 DEFININDO RELIGIÃO E PENSAMENTO SUA RELAÇÃO COM A PSICOLOGIA A partir de uma tentativa de compreensão etimológica a palavra religião é marcada por plurissignificados Entre eles o vocábulo religio palavra utilizada pelos romanos para dizer dos cultos prestados aos deuses do panteão de Roma implicava em todo conjunto de rios direcionados aos diversos deuses que compunham o universo mitológico da Roma Antiga p 19 Em outra vertente temos o termo religare como referência etimológica que é a junção do prefixo re com a palavra ligare dando sentido de uma fusão mais profunda uma ligação mais intensa p 19 Uma terceira possibilidade hermenêutica de leitura etimológica da palavra religião na língua latina é a sua vinculação como o verbo relegere que significa revisar ou reler e se refere à necessidade exegética para a leitura do texto sagrado p 19 Apesar de sua difícil definição de estudar sobre o fenômeno religioso como dito anteriormente rege a definição de critérios bem definidos o autor usa três critérios social analisandoo como uma instituição 2 antropológico e 3 psicológicos isto é os impactos do fenômeno na existência social e individual desse sujeito Considerando o critério social institucional é impreterível focar nas relações interpessoais e subjetivas como na formação individual de tal sujeito Com isso nesse contexto torna se também um objeto do estudo da psicologia A partir da lente antropológica se faz necessário analisar a complexidade simbólica das tradições observandoo por meio desses a realidade existencial e suas simbologias Entrando em consonância com a ideia de tornar esse fenômeno um objeto de estudo da psicologia O terceiro ponto no entanto rege uma análise mais cuidadosa utilizando a epoché do filósofo supracitado E apesar da psicologia também considerar instrumentos que não são passíveis de ver ou comprovar a existência como é o caso do inconsciente o mistério espiritual da religião não deveria ser um entrave para a análise do fenômeno Por isso essa resistência não é própria da religião e nem da ciência mas sim dos atores que respondem por esses lugares O que assistimos neste ringue é mais de ordem da luta pelo poder do que pelo saber p 26 13 PENSANDO O CONCEITO DE ESPIRITUALIDADE PARA A PSICOLOGIA O autor traz que o conceito se caracteriza por ser uma descrição fenomenológica rigorosa uma representação semântica que dá significado ao objeto por isso o conceito é universal pere não pode ser relativizado p 27 Ele é produto do desejo ou fruto do imaginário de alguma pessoa em particular p 27 Nesse viés a noção de incompletude do ser humano trazida dentro da noção de espiritualidade é visível dentro da psicologia apesar de não ser totalmente identificada com denominações distintas como é o caso de Freud que chamou de falta Logo a espiritualidade se torna uma condição ontológica do ser humano que irá moldar a perspectiva fenomenológica humana isto é a forma única e singular que o indivíduo possui e perceber significar e interpretar a realidade que está inserido É essa mesma condição humana que lhe permite vivenciar o que chamamos de experiência de transcendência uma experiência que no campo perceptivo da subjetividade pode ser descrita como uma sensação de preenchimento p 28 Em outras palavras está alicerçada na noção de que somos completos resultando em sentimento de paz tranquilidade e segurança apesar da percepção desta ser singular JAMES William As variedades da experiência religiosa um estudo sobre a natureza humana São Paulo Cultrix 1995 p 2943 2 II CONFERÊNCIA A maioria dos livros sobre filosofia da religião a partir de um tentativa de simplificação tenta definir o que consiste a sua essência por isso muitos conceitos divergentes e convergentes demonstrando o caráter coletivo da palavra essencia assim como da palavra religião Por isso para iniciar a análise é importante se desvincular da necessidade de encontrar uma essência básica e comum das coisas buscando compreender as particularidades de cada Nesse viés as maneiras diferente de concebê la geram uma noção de que não há uma religião em si e sim um sentimento religioso como um nome coletivo para os muitos sentimentos que os objetos religiosos podem despertar com alternação vemos que ela com certeza nada contém de uma natureza psicologicamente específica p 33 Logo há um aglomerado de sentimentos sobre os quais objetos religiosos podem formarse as emoções religiosas naturalmente são entidades psíquicas distinguíveis de outras emoções concretas No princípio é importante diferenciar o campo religioso em religião institucional como uma arte externa e de outra a religião pessoal com disposições subjetivas do próprio homem sendo essa mais fundamental do que a teologia bem como são considerados fenômeno de segunda e terceira ordem Nesse sentido a religião para o autor é os sentimentos atos e experiências de indivíduos em sua solidão na medida em que se sinta relacionados com o que quer que possa considerar o divino p 36 podendo essa moral física ou ritual dando ênfase na teologia em detrimento da religião pessoal Considerando que as experiências interiores que provocam expressões de fé também deve ser considerada como experiência religiosa válida sem se prender a determinados nomes Por conseguinte a religião pessoal se revelará mais fundamental do que a teologia O universo possui diversos tipos de alma como a alma de ordem como a alma moral sendo essa uma simples qualidade e ativa Em primeira instância é impreterível conceituar que as experiências interiores da religião interna também são consideradas experiências religiosas Lolo do ponto de vista da experiências chamar esses creds ímpios ou quase ímpios de religiões considerando o que o indivíduo considera como divino fazse mister interpretarmos o termo divino de modo muito lato como se denota se qualquer objeto semelhante à divindade seja ele uma divindade concreta ou não p 38 Além disso a expressão semelhante a Deus tornase indeterminada uma vez que devido a variedade de deuses diferentes entre si entretanto qual seria a qualidade essencialmente semelhante a Deus Nesse viés os deuses são as primeiras coisas dentro do campo do ser e do poder relacionados com a primeira e última palavra no caminho da verdade por isso a religião de um homem poderia assim identificarse com o que julgasse ser a verdade primordialp 39 O questionamento Por que não dizer que qualquer reação total à vida é uma religião p 39 trazida pelo autor é possui refletir que mesmo indivíduos ateístas possuem uma índole tamanha que pela lente psicológica não se distingue do zero religioso Porém um emprego da palavra religião seria tornalas também fúteis e até escarninhas seria força o uso uma vez que para os homens seja qual for o contexto e o significado que a palavra religião irá possui sempre representará seriedade estando na contramão por exemplo do emprego irônico Por isso mesmo que de o campo de experiência não possui uma exatidão ou concepção única o autor visa estreitar a definição trazendo que a palavra divino significará para nós tãosó uma realidade primitiva de tal natureza que o indivíduo se sente impelido a responderlhe solene e gravemente e nunca como uma imprecação nem como um chistep 42 Não obstante no extremo do seu desenvolvimento as experiências religiosas nunca permitirão a menor incerteza sobre a sua natureza p 42 Em outras palavras a característica divina do objeto é marcada pela certeza e precisão divergindo do campo das experiências Com isso é possível aplicar critérios rigorosos Como na diferença emocional e prática entre aceitar o universo de maneira filosófica à aceitálo a partir de preceitos religiosos tendo que passa por pontos críticos para sair de um caminho a outro sendo as filosofias marcada por palavras frias como gelo com ausência de paixão há apenas um estado de aceitação Sob essa ótica o autor traz que há uma diferença de atmosfera entocional semelhante à que existe entre o clima ártico e o clima dos trópicos p 45 Fazendo uma analogia que a busca no estudo da fisiologia da compreensão da função singular de um órgão tal qual nenhum outro consegue imitar a experiência filosófica é marcada pela noção da vida viril estóica moral ou filosófica na proporção em que é menos governada por insignificantes considerações pessoais p48 enquanto a religiosa é marcada pela naturalidade intensidade e exagero Nesse viés no estado religioso em momentos de guerra e angústia ela vem como um ajuda um auxílio toma nas mãos o nosso destino p49 tornado um instrumento nas mãos de Deus tornando um receptáculo de salvação p 49 Fundamentado nisso o sentimento religioso é uma adição absoluta à esfera de vida do indivíduo Dálhe uma nova esfera de poderp 50 Mesmo em uma batalha já dada como perdida Assim como dá a esse sujeito uma felicidade dentro do absoluto e do retorno só encontrada na religião Ademais é importante refletir sobre a felicidade religiosos às felicidade do dia a dia com uma notícia boa por exemplo pode ser interpretada como alívio momentâneo enquanto a felicidade relacionada a religião é transcendental e mais constante Em suma a religião desse modo facilita e felicita o que de qualquer maneira é necessário e se ela for o único agente capaz de obter esse resultado sua importância vital como faculdade humana estará indiscutivelmente demonstrada p 53 JAMES William As variedades da experiência religiosa um estudo sobre a natureza humana São Paulo Cultrix 1995 p 2943 2 II CONFERÊNCIA A maioria dos livros sobre filosofia da religião a partir de um tentativa de simplificação tenta definir o que consiste a sua essência por isso muitos conceitos divergentes e convergentes demonstrando o caráter coletivo da palavra essencia assim como da palavra religião Por isso para iniciar a análise é importante se desvincular da necessidade de encontrar uma essência básica e comum das coisas buscando compreender as particularidades de cada Nesse viés as maneiras diferente de concebê la geram uma noção de que não há uma religião em si e sim um sentimento religioso como um nome coletivo para os muitos sentimentos que os objetos religiosos podem despertar com alternação vemos que ela com certeza nada contém de uma natureza psicologicamente específica p 33 Logo há um aglomerado de sentimentos sobre os quais objetos religiosos podem formarse as emoções religiosas naturalmente são entidades psíquicas distinguíveis de outras emoções concretas No princípio é importante diferenciar o campo religioso em religião institucional como uma arte externa e de outra a religião pessoal com disposições subjetivas do próprio homem sendo essa mais fundamental do que a teologia bem como são considerados fenômeno de segunda e terceira ordem Nesse sentido a religião para o autor é os sentimentos atos e experiências de indivíduos em sua solidão na medida em que se sinta relacionados com o que quer que possa considerar o divino p 36 podendo essa moral física ou ritual dando ênfase na teologia em detrimento da religião pessoal Considerando que as experiências interiores que provocam expressões de fé também deve ser considerada como experiência religiosa válida sem se prender a determinados nomes Por conseguinte a religião pessoal se revelará mais fundamental do que a teologia O universo possui diversos tipos de alma como a alma de ordem como a alma moral sendo essa uma simples qualidade e ativa Em primeira instância é impreterível conceituar que as experiências interiores da religião interna também são consideradas experiências religiosas Lolo do ponto de vista da experiências chamar esses creds ímpios ou quase ímpios de religiões considerando o que o indivíduo considera como divino fazse mister interpretarmos o termo divino de modo muito lato como se denota se qualquer objeto semelhante à divindade seja ele uma divindade concreta ou não p 38 Além disso a expressão semelhante a Deus tornase indeterminada uma vez que devido a variedade de deuses diferentes entre si entretanto qual seria a qualidade essencialmente semelhante a Deus Nesse viés os deuses são as primeiras coisas dentro do campo do ser e do poder relacionados com a primeira e última palavra no caminho da verdade por isso a religião de um homem poderia assim identificarse com o que julgasse ser a verdade primordialp 39 O questionamento Por que não dizer que qualquer reação total à vida é uma religião p 39 trazida pelo autor é possui refletir que mesmo indivíduos ateístas possuem uma índole tamanha que pela lente psicológica não se distingue do zero religioso Porém um emprego da palavra religião seria tornalas também fúteis e até escarninhas seria força o uso uma vez que para os homens seja qual for o contexto e o significado que a palavra religião irá possui sempre representará seriedade estando na contramão por exemplo do emprego irônico Por isso mesmo que de o campo de experiência não possui uma exatidão ou concepção única o autor visa estreitar a definição trazendo que a palavra divino significará para nós tãosó uma realidade primitiva de tal natureza que o indivíduo se sente impelido a responderlhe solene e gravemente e nunca como uma imprecação nem como um chistep 42 Não obstante no extremo do seu desenvolvimento as experiências religiosas nunca permitirão a menor incerteza sobre a sua natureza p 42 Em outras palavras a característica divina do objeto é marcada pela certeza e precisão divergindo do campo das experiências Com isso é possível aplicar critérios rigorosos Como na diferença emocional e prática entre aceitar o universo de maneira filosófica à aceitálo a partir de preceitos religiosos tendo que passa por pontos críticos para sair de um caminho a outro sendo as filosofias marcada por palavras frias como gelo com ausência de paixão há apenas um estado de aceitação Sob essa ótica o autor traz que há uma diferença de atmosfera entocional semelhante à que existe entre o clima ártico e o clima dos trópicos p 45 Fazendo uma analogia que a busca no estudo da fisiologia da compreensão da função singular de um órgão tal qual nenhum outro consegue imitar a experiência filosófica é marcada pela noção da vida viril estóica moral ou filosófica na proporção em que é menos governada por insignificantes considerações pessoais p48 enquanto a religiosa é marcada pela naturalidade intensidade e exagero Nesse viés no estado religioso em momentos de guerra e angústia ela vem como um ajuda um auxílio toma nas mãos o nosso destino p49 tornado um instrumento nas mãos de Deus tornando um receptáculo de salvação p 49 Fundamentado nisso o sentimento religioso é uma adição absoluta à esfera de vida do indivíduo Dálhe uma nova esfera de poderp 50 Mesmo em uma batalha já dada como perdida Assim como dá a esse sujeito uma felicidade dentro do absoluto e do retorno só encontrada na religião Ademais é importante refletir sobre a felicidade religiosos às felicidade do dia a dia com uma notícia boa por exemplo pode ser interpretada como alívio momentâneo enquanto a felicidade relacionada a religião é transcendental e mais constante Em suma a religião desse modo facilita e felicita o que de qualquer maneira é necessário e se ela for o único agente capaz de obter esse resultado sua importância vital como faculdade humana estará indiscutivelmente demonstrada p 53 CLEROT Psicologia laicidade espiritualidade religião e outras tradições os desafios de uma ciência e profissão no século XXI In CRP04 Psicologia laicidade espiritualidade religião e outras tradições encontrando os caminhos para o diálogo Belo Horizonte CRP 04 2019 p 937 1 PSICOLOGIA LAICIDADE ESPIRITUALIDADE RELIGIÃO E OUTRAS TRADIÇÕES OS DESAFIOS DE UMA CIÊNCIA E PROFISSÃO DO SÉCULO XXI A psicologia tendo sua prática alicerçada na escuta e no objeto de estudo o ser humano dotada de sua subjetividade e intersubjetividade está a todo momento em diálogo com o fenômeno religioso uma vez que desde dos seus primórdios a existência humana está em constante diálogo com tal fenômeno A religião em sua concepção mais ampla vai se mostrar nas estruturas sociais e nas relações intersubjetivas que são as experiências de exterioridade do indivíduo e também nas experiências internas que delimitam nossa subjetividadep 11 Sob essa ótica é impossível a formação de uma ciência e profissão psicológica desconsiderando como experiência real e legítima Nessa conjuntura é necessário delimitar e descrever tal fenômeno Utilizando o artifício epoché ou redução fenomenológica do filósofo Husserl se faz necessário que o profissional se abstenha de concepções anteriores e subjetivas sobre tal Possibilitando uma imersão no mistério da religião sabendo que não é possível compreendêla de forma 100 racional A religião em sua manifestação sociopolítica pode funcionar como um catalisador para libertação do ser humano pode ser uma promotora da consciência que nos ilumina ou fonte de alienação que nos desorienta p 13 por isso devido ao objeto de estudo da psicologia considerar o ser humana como ser autônomo libertado e dotado de suas subjetividades se faz necessário refletir sobre tal fenômeno 11 LAICIDADE UM CONCEITO DENTRO DA HISTÓRIA DO PENSAMENTO A partir de seu contexto sóciohistórico a ciência sempre teve nas mãos de poucos os privilegiados onde em determinadas épocas estes eram escolhidos pelos deuses formando assim uma elite políticoreligiosa p 14 Essa ótica está diretamente vinculada como a noção de que a razão instrumento primordial para a composição da ciências era de ordem transcendental Logo o laico ou leigo era aquela parcela da sociedade à margem do privilégio científico condenados a reprodução desta Nesse momento podemos entender que a laicidade era uma condição do ser humano alienado Entretanto na modernidade a laicidade a partir da ascensão burguesa mudança de dono iniciase um processo de desvincular a ciência e a religião deslocando a ordem transcendental da razão Agora o laico aquele que não é iniciado e por isso está fora da religião passa a ter voz e sua capacidade racional não é mais desprezada pela falta de vinculação com uma doutrina de fé A laicidade passou de uma condição não ser religioso para um conceito que estava pretende na essência da liberdade p 16 Em outras palavras o sujeito laico passa a ser dotado de liberdade de circular entre diferentes mundos religioso e racional e expressar suas ideias se tornando essa um meio para garantia da liberdade plena e democrática como cidadão sem o processo de hierarquização de um mundo em detrimento de outro 12 DEFININDO RELIGIÃO E PENSAMENTO SUA RELAÇÃO COM A PSICOLOGIA A partir de uma tentativa de compreensão etimológica a palavra religião é marcada por plurissignificados Entre eles o vocábulo religio palavra utilizada pelos romanos para dizer dos cultos prestados aos deuses do panteão de Roma implicava em todo conjunto de rios direcionados aos diversos deuses que compunham o universo mitológico da Roma Antiga p 19 Em outra vertente temos o termo religare como referência etimológica que é a junção do prefixo re com a palavra ligare dando sentido de uma fusão mais profunda uma ligação mais intensa p 19 Uma terceira possibilidade hermenêutica de leitura etimológica da palavra religião na língua latina é a sua vinculação como o verbo relegere que significa revisar ou reler e se refere à necessidade exegética para a leitura do texto sagrado p 19 Apesar de sua difícil definição de estudar sobre o fenômeno religioso como dito anteriormente rege a definição de critérios bem definidos o autor usa três critérios social analisandoo como uma instituição 2 antropológico e 3 psicológicos isto é os impactos do fenômeno na existência social e individual desse sujeito Considerando o critério social institucional é impreterível focar nas relações interpessoais e subjetivas como na formação individual de tal sujeito Com isso nesse contexto torna se também um objeto do estudo da psicologia A partir da lente antropológica se faz necessário analisar a complexidade simbólica das tradições observandoo por meio desses a realidade existencial e suas simbologias Entrando em consonância com a ideia de tornar esse fenômeno um objeto de estudo da psicologia O terceiro ponto no entanto rege uma análise mais cuidadosa utilizando a epoché do filósofo supracitado E apesar da psicologia também considerar instrumentos que não são passíveis de ver ou comprovar a existência como é o caso do inconsciente o mistério espiritual da religião não deveria ser um entrave para a análise do fenômeno Por isso essa resistência não é própria da religião e nem da ciência mas sim dos atores que respondem por esses lugares O que assistimos neste ringue é mais de ordem da luta pelo poder do que pelo saber p 26 13 PENSANDO O CONCEITO DE ESPIRITUALIDADE PARA A PSICOLOGIA O autor traz que o conceito se caracteriza por ser uma descrição fenomenológica rigorosa uma representação semântica que dá significado ao objeto por isso o conceito é universal pere não pode ser relativizado p 27 Ele é produto do desejo ou fruto do imaginário de alguma pessoa em particular p 27 Nesse viés a noção de incompletude do ser humano trazida dentro da noção de espiritualidade é visível dentro da psicologia apesar de não ser totalmente identificada com denominações distintas como é o caso de Freud que chamou de falta Logo a espiritualidade se torna uma condição ontológica do ser humano que irá moldar a perspectiva fenomenológica humana isto é a forma única e singular que o indivíduo possui e perceber significar e interpretar a realidade que está inserido É essa mesma condição humana que lhe permite vivenciar o que chamamos de experiência de transcendência uma experiência que no campo perceptivo da subjetividade pode ser descrita como uma sensação de preenchimento p 28 Em outras palavras está alicerçada na noção de que somos completos resultando em sentimento de paz tranquilidade e segurança apesar da percepção desta ser singular Madame Chapeau un Institut de beauté visage corps 33 Quai de lIndustrie 69100 Villeurbanne Horaires Du mardi au samedi 9h19h Prise de rendezvous par téléphone au 04 72 88 73 59 Carte cadeau disponible