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Elementos de Máquina Ajustes de Rolamentos Professor Argelio Paniago DEFINIÇÃO DE AJUSTES DE ROLAMENTOS EM EIXOS E CAIXAS • Ajustes de rolamentos nos eixos: ✓ Catálogo FAG: página 54 (pdf). ✓ Catálogo Timken: página 34 (pdf) • Ajuste de rolamentos nas caixas: ✓ Catálogo FAG: página 59 (pdf). ✓ Catálogo Timken: página 38 (pdf) Ajuste em eixos: Rolamentos Timken Faixa de diâmetros internos Situação com carga constante e choque moderado Situação com carga pesada e alta velocidade ou choque Interferência Folga DEFINIÇÃO DE AJUSTES DE ROLAMENTOS EM EIXOS E CAIXAS Ajuste em eixos: Rolamentos Timken Exemplo: Para um rolamento de rolo cônico 32217, com d = 85mm e D = 150 mm, tem-se: O diâmetro do rolamento deve ter as medidas 85,000+0,000 −0,020 mm Ou seja, de 84,980 a 85,000 mm Isso vai resultar em um ajuste com interferência de 0,055 a 0, 013 mm, devido à tolerância do diâmetro interno do rolamento. DEFINIÇÃO DE AJUSTES DE ROLAMENTOS EM EIXOS E CAIXAS Ajuste em eixos: Rolamentos Fag DEFINIÇÃO DE AJUSTES DE ROLAMENTOS EM EIXOS E CAIXAS Ajuste em eixos: Rolamentos Fag Tabelas para tolerâncias e ajustes Recomendações para as tolerâncias de eixos se encontram à página 105 do catálogo. DEFINIÇÃO DE AJUSTES DE ROLAMENTOS EM EIXOS E CAIXAS Ajuste em eixos: Rolamentos Fag Para um rolamento com carga rotativa no anel interno, com diâmetro interno d = 85 mm, carga normal. O ajuste recomendado é o k6 ou k5. Assim, para ajuste k5, as dimensões do eixo deverão ter os valores: 85,003 a 85,018 mm Isso acarretará uma interferência máxima de 38μm e uma interferência mínima de 3μm DEFINIÇÃO DE AJUSTES DE ROLAMENTOS EM EIXOS E CAIXAS Ajuste em caixas: Rolamentos Fag Tabelas para tolerâncias e ajustes Recomendações para as tolerâncias de caixas se encontram à página 114 do catálogo. DEFINIÇÃO DE AJUSTES DE ROLAMENTOS EM EIXOS E CAIXAS Encosto dos rolamentos em eixos e caixas FAG DEFINIÇÃO DE AJUSTES DE ROLAMENTOS EM EIXOS E CAIXAS Encosto dos rolamentos em eixos e caixas TIMKEN DEFINIÇÃO DE AJUSTES DE ROLAMENTOS EM EIXOS E CAIXAS Elementos adicionais de fixação DEFINIÇÃO DE AJUSTES DE ROLAMENTOS EM EIXOS E CAIXAS Elementos adicionais de fixação DEFINIÇÃO DE AJUSTES DE ROLAMENTOS EM EIXOS E CAIXAS Elementos adicionais de fixação DEFINIÇÃO DE AJUSTES DE ROLAMENTOS EM EIXOS E CAIXAS Elementos adicionais de fixação DEFINIÇÃO DE AJUSTES DE ROLAMENTOS EM EIXOS E CAIXAS 6 2 1 3 4 5 ΦA? ΦB? ΦC? ΦD? ΦE? ΦF? ΦG? ΦAj2? ΦAj3? ΦAj4? ΦAj5? Φ20 Posição Elemento Código Posição Dimensão Posição Dimensão Ajuste 1 Rolamento de Esferas Simples 6204 ΦA ΦAj2 2 Porca e Arruela de Montagem ΦB ΦAj3 3 Rolamento de rolos cilíndricos NU2305E ΦC ΦAj4 4 Rolamento de rolos cilíndricos NJ206E ΦD ΦAj5 5 Rolamento dupla carreira de esferas autocompensador 2205 ΦE 6 Retentor Sabó Tipo B ΦF ΦG DEFINIÇÃO DE AJUSTES DE ROLAMENTOS EM EIXOS E CAIXAS Exercício Proposto – Completar as informações *Considerar para ajuste: eixo girante e caixa estática; Carga normal; a direção da carga gira com o anel interno Utilizar tolerância fora dos parêntesis 12 37 12 1 29.6 31.4 19.5 0,062 9.65 4.15 53000 24000 6301 17,6 31.4 1 12 37 12 1 29.6 31.4 19.5 0.062 9.65 4.15 53000 24000 6301-ZZ 17.6 31,4 1 12 37 12 1 29.6 31.4 19.5 0.065 9.65 4.15 13000 12000 6301-2ZR 17.6 31.4 1 12 37 12 1 29.6 31.4 19.5 0.065 9.65 4.15 13000 12000 6301-2RSR 17.6 31.4 1 17 62 17 1.1 50.2 52.5 36.4 0,269 22.4 11,4 28000 17000 6403 26 53 1 FAG 3 FAG FAG 2 Designações, iniciadas com números Página 10 Rolamento autocompensador de esferas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 251 112 Rolamento autocompensador de esferas com anel interno largo . . . . . . 251 12 · 13 Rolamento autocompensador de esferas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 251 160 · 161 Rolamento fixo de esferas, de uma carreira . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 155 162 Rolamento de fixação rápida (tipo S) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 514 202 · 203 Rolamento de rolos esféricos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 355 213 Rolamento autocompensador de rolos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 371 22 Rolamento autocompensador de esferas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 251 222 · 223 Rolamento autocompensador de rolos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 371 23 Rolamento autocompensador de esferas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 251 230 · 231 · 232 · 233 Rolamento autocompensador de rolos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 377 2344 · 2347 Rolamento axial de esferas, de escora dupla . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 481 239 Rolamento autocompensador de rolos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 385 240 · 241 Rolamento autocompensador de rolos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 377 292 · 293 · 294 Rolamento axial autocompensador de rolos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 503 302 · 303 Rolamento de rolos cônicos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 329 313 Rolamento de rolos cônicos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 329 32 Rolamento de contato angular de esferas, de duas carreiras . . . . . . . . . 195 320 · 322 · 323 · 329 Rolamento de rolos cônicos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 329 33 Rolamento de contato angular de esferas, de duas carreiras . . . . . . . . . 195 330 · 331 · 332 Rolamento de rolos cônicos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 329 362 Rolamento de fixação rápida (tipo S) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 514 511 · 512 · 513 · 514 Rolamento axial de esferas de escora simples . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 449 522 · 523 Rolamento axial de esferas de escora dupla . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 463 532 · 533 Rolamento axial de esferas de escora simples, com placa de assentamento esférica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 449 542 · 543 Rolamento axial de esferas de escora dupla, com placa de assentamento esférica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 463 562 Rolamento de fixação rápida (tipo S) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 514 60 Rolamento fixo de esferas, de uma carreira . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 153 618 Rolamento fixo de esferas, de uma carreira . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 175 62 Rolamento fixo de esferas, de uma carreira . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 153 622 · 623 Rolamento fixo de esferas, de uma carreira . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 155 63 · 64 Rolamento fixo de esferas, de uma carreira . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 153 72 · 73 Rolamento fixo de esferas, de uma carreira . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 185 7602 · 7603 Rolamento axial de contato angular de esferas, de escora simples . . . . . 473 762 Rolamento fixo de esferas com anel externo esférico (tipo S) . . . . . . . . 514 811 · 812 Rolamento axial de rolos cilíndricos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 493 Designações, iniciadas com letras Página AH2 · AH22 · AH23 · Bucha de desmontagem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 569 AH240 · AH241 · AH3 · AH30 · AH31· AH32 · AH33 · AH38 · AH39 Arcanol Graxa para rolamentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 679 B70 · B719 · B72 Rolamentos para fusos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 207 BND Caixa, inteiriça . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 663 DH Vedação para caixa SNV . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 675 DK Tampa para caixa S30 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 676 DK.F112 Tampa para mancal flangeado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 669 DKV · DKVT Tampa para caixa SNV . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 676 F112 · F5 Mancal flangeado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 669 F162 Mancal monobloco (tipo S) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 527 F2 Mancal flangeado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 527 F362 · F562 · F762 Mancal monobloco (tipo S) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 527 FB2 Mancal flangeado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 547 FBB2 Mancal flangeado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 555 FE Anel de bloqueio para caixa F5 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 671 FJST Tira de feltro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 677 FL162 Mancal monobloco (tipo S) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 535 FL2 Mancal flangeado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 535 FL362 · FL562 · FL762 Mancal monobloco (tipo S) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 535 FRM Anel de bloqueio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 674 FSV Vedação de feltro para caixa SNV . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 625 H2 · H23 · H240 · H241 ·Bucha de fixação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 562 H3 · H30 · H31 · H32 · H33 · H38 · H39 HCS70 · HCS719 Rolamento para fusos híbridos de cerâmica, vedado . . . . . . . . . . . . . . 229 HJ2 · HJ22 · HJ23 · HJ3 Anel de encosto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 277 HM · HM30 · HM31 Porca de extração . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 583 HSS70 · HSS719 Rolamento para fusos de alta velocidade, vedado . . . . . . . . . . . . . . . . 221 K Rolamento de rolos cônicos com medidas em polegadas . . . . . . . . . . . 347 KH · KHM Rolamento de rolos cônicos com medidas em polegadas . . . . . . . . . . . 347 KIKU Esferas, fornecidas a peso . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 593 KL · KLM Rolamento de rolos cônicos com medidas em polegadas . . . . . . . . . . . 347 KM Rolamento de rolos cônicos com medidas em polegadas . . . . . . . . . . . 347 KM · KML Porca de eixo, de extração . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 581 KU Esfera . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 597 LOE2 · LOE3 Caixa, bipartida . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 653 LOE5 · LOE6 Caixa, bipartida . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 649 5 FAG FAG 4 Designações, iniciadas com letras Página MB · MBL Arruela de segurança . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 586 MS30 · MS31 Grampo de segurança . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 589 N2 · N3 Rolamento de rolos cilíndricos, de uma carreira . . . . . . . . . . . . . . . . . 277 NCF29 · NCF30 Rolamento de rolos cilíndricos, de uma carreira, sem gaiola . . . . . . . . 317 NJ2 · NJ22 · NJ23 Rolamento de rolos cilíndricos, de uma carreira . . . . . . . . . . . . . . . . . 277 NJ23 (VH) Rolamento de rolos cilíndricos, de uma carreira, sem gaiola . . . . . . . . 317 NJ3 Rolamento de rolos cilíndricos, de uma carreira . . . . . . . . . . . . . . . . . 277 NN30 Rolamento de rolos cilíndricos, de duas carreiras . . . . . . . . . . . . . . . . 307 NNC49 Rolamento de rolos cilíndricos, de duas carreiras, sem gaiola . . . . . . . . 321 NNF50 Rolamento de rolos cilíndricos, de duas carreiras, sem gaiola, vedado . . 321 NU10 · NU19 · NU2 · Rolamento de rolos cilíndricos, de uma carreira . . . . . . . . . . . . . . . . . 277 NU22 · NU23 · NU3 NUP2 · NUP22 · Rolamento de rolos cilíndricos, de uma carreira . . . . . . . . . . . . . . . . . 277 NUP23 · NUP3 P162 Mancal monobloco (tipo S) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 519 P2 Mancal flangeado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 519 P362 · P562 · P762 Mancal monobloco (tipo S) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 519 QJ2 · QJ3 Rolamento de quatro pistas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 241 RSV Disco de regulagem para caixa SNV . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 613 S30 Caixa, bipartida . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 643 S60 · S62 · S63 Rolamento fixo de esferas, de uma carreira de aço inoxidável . . . . . . . . 155 SB2 Caixa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 543 SD31 Caixa, bipartida . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 645 SNV Caixa, bipartida . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 625 T Rolamento de rolos cônicos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 329 TSV Anel de labirinto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 625 U2 · U3 Contraplaca . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 449 VR3 Caixa, inteiriça . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 657 VRE3 Mancal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 657 VRW3 Eixo para mancal VRE3 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 657 ZRO Rolo cilíndrico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 599 Rolamentos FAG Rolamentos de esferas · Rolamentos de rolos · Caixas · Acessórios Catálogo WL 41 520/3 PB Edição 1999 ROLAMENTOS FAG LTDA. Av. das Nações Unidas, 21612 – Santo Amaro 04795-913 – São Paulo – SP Fone (011) 5525 8622 · Telefax: (011) 5522 8901 Telex 1157572 fagbr 7 FAG FAG 6 Acerca deste catálogo Programa de rolamentos FAG O presente catálogo contêm um extrato do pro- grama de rolamentos da FAG, para a Aplicação Industrial Original (OEM), a distribuição e a demanda de reposição. Com os produtos geralmente de série deste catálogo, podem ser cobertos quase que todos os casos de aplicação. Para que os rolamentos, caixas e acessórios necessários em seu mercado estejam rapidamente disponíveis, adaptamos permanen- temente o nosso programa de estoque. As suas vantagens são: – preços de acordo com às necessidades do mercado – curto prazo de entrega – fornecimento a longo prazo – planejamento a longo prazo – manutenção simplificada do estoque O atual programa FAG de produção se encontra em nossa lista de preços em vigor. Dirija as suas consultas ao seu parceiro FAG (quanto aos endereços vide as páginas 709 e seguintes). Programa FAG de rolamentos normalizados O ponto central do catálogo é formado pelos rolamentos em dimensões DIN/ISO. Isto possibi- lita ao construtor resolver a maior parte de seus problemas de mancais, de forma rápida e econô- mica. Além disto, a FAG oferece outros tipos construti- vos de rolamentos, com um diâmetro externo entre 3 milímetros e 4,25 metros. O programa FAG por setores Para determinados setores, a FAG elaborou pro- gramas especiais (vide também as páginas 693 e seguintes). Estes programas contêm, além dos rolamentos normalizados, uma infinidade de execuções espe- ciais, com ôs quais podem ser solucionados pro- blemas de assentamentos de forma funcional e econômica. Em caso de necessidade entre, o quanto antes, em contato com o nosso Serviço de Assistência Técnica. Aproveite o amplo conhecimento de nossos especialistas na tecnologia de aplicação. Constante avanço tecnológico – Cálculo de vida aperfeiçoado – Novos índices de números de rotação – Catálogo em CD-ROM No Programa Global de rolamentos FAG ocorre um constante avanço tecnológico. Este catálogo demonstra as melhorias de qualidade alcançadas nos últimos anos. Isto se manifesta de forma mais clara no novo sistema de cálculos, oriundo dos conhecimentos adquiridos pelas pesquisas da FAG relacionadas com o dimensionamento dos rolamentos e com o cálculo da vida nominal dos mesmos. Já no início dos anos 80 a FAG publicou os mais novos conhecimentos acerca da vida efetivamente atingível de rolamentos. O sistema FAG para o cálculo ampliado de vida, daí derivado, se baseia em prescrições de Normas Internacionais, abran- gentes pesquisas da FAG e em experiências práti- cas. Este cálculo considera a probabilidade de Acerca deste catálogo falha, o material, a lubrificação, a magnitude da carga, o tipo construtivo do rolamento e a lim- peza. De-monstra que, com uma película de filme lubrificante completamente separada, uma lim- peza máxima e uma carga realmente próxima à realidade, é possível obter a durabilidade perma- nente. Com o sistema de cálculos aperfeiçoado pela FAG nos anos 90, também é possível dimen- sionar com segurança mancais com lubrificantes contaminados. A aptidão dos rolamentos para altas velocidades, geralmente é determinada pela temperatura em serviço permitida. Nas tabelas dos rolamentos são mencionados os números de rotação de referên- cia, determinados por critérios exatamente defi- nidos e uniformes (condições de referência), baseados na DIN 732 parte I (esboço). Se as con- dições de serviço, carga, viscosidade do óleo e temperatura permitida se desviarem das condições de referência, pode ser determinado o número de rotações termicamente permitido segundo um sistema derivado da DIN 732 parte II (esboço). O limite de rotações considera, ao contrário, os limites mecânicos, por exemplo a velocidade de deslizamento em vedações de contato ou a rigidez das peças do rolamento. Após consulta à FAG, pode ser permitido ultrapassá-la. O catálogo de rolamentos eletrônico da FAG na versão 1.1 se baseia neste catálogo impresso. O programa em CD-ROM oferece ao usuário muito mais eficiência e vantagens. Ele é guiado em diálogo seguro e rapidamente ao melhor resulta- do, economizando muito trabalho e tempo na busca, seleção e cálculo dos rolamentos. Todas as informações podem ser acessadas por ajuda on- line, como texto, fotos, desenhos, diagramas, tabelas ou como animação em quadros com movimento. Se encontrará à disposição sob consulta também um CD-ROM, com o qual será possível a seleção de rolamentos para um mancal, um eixo ou um conjunto de eixos. Divisão do catálogo No primeiro capítulo “Estruturação dos mancais de rolamentos”, o construtor encontra , em seqüência prática, as indicações necessárias para uma elaboração segura e econômica de seus assen- tamentos. Aqui estão reunidas as informações válidas para todos os tipos construtivos de rola- mentos, p.ex. dimensionamento, dados dos rola- mentos, peças contíguas, lubrificação e manu- tenção, montagem e desmontagem. Explicações específicas sobre os tipos construtivos se encontram no segundo capítulo do catálogo “Programa FAG de rolamentos normalizados”. Dimensões, medidas para a montagem, capacida- de de carga, índices de números de rotação e demais informações técnicas são descritas nas tabelas de rolamentos do segundo capítulo. Observe também o amplo Programa de Serviços da FAG para um aumento da segurança em ser- viço (páginas 685 e seguintes). Em mais um capítulo, apresentamos os Programas da FAG por Setores que se referem a condições especiais em cada uma das máquinas. Os programas por setores contêm tanto rolamen- tos normalizados como também tipos construti- vos e execuções especiais de rolamentos. O seu parceiro FAG (vide os endereços nas páginas 709 e seguintes) o orientará com prazer na escolha de rolamentos e caixas adequadas. Ele também tem à sua disposição publicações especí- ficas, mencionadas em diversos pontos do texto. Estas publicações o informarão, em parte, sobre temas da tecnologia de rolamentos como monta- gem e desmontagem, lubrificação e manutenção, cálculo de vida, etc., mas também sobre temas específicos, que fogem ao âmbito deste catálogo. Todos os dados foram elaborados e verificados cuidadosamente. Todavia não podemos assumir nenhuma responsabilidade por eventuais erros ou omissões. Reservamo-nos o direito de intro- duzir modificações decorrentes do avanço tecnológico. © by FAG 1999. Qualquer cópia ou reprodução mesmo sendo parcial, só poderá ser feita com o nosso consentimento. Impresso na Alemanha por Weppert GmbH & Co. KG, Schweinfurt. 9 FAG FAG 8 O Departamento OEM e Comercialização da FAG Kugelfischer Georg Schäfer AG supre clien- tes de aplicação original em máquinas e instala- ções, como também clientes do ramo de distri- buição e reposição de rolamentos, acessórios cor- respondentes e serviços. Um grande conhecimen- to em rolamentos, uma competente Assessoria de Aplicação e um amplo Serviço aos Clientes para uma maior segurança no trabalho, fazem da FAG um parceiro indispensável de seus clientes. O desenvolvimento e o pós-desenvolvimento de nossos produtos é orientado pelas exigências da futura prática em serviço. O perfil de exigências é formulado em conjunto com os nossos técnicos de pesquisa e de aplicação juntamente com os fabricantes e usuários de máquinas. Esta é a base para soluções técnicas e econômicas. A produção é feita na Alemanha, na Itália, em Portugal, na Índia, na Coréia, como também nos EUA. A comercialização é feita por filiais e distri- buidores em quase todos os países do mundo. Índice Página Estruturação dos mancais de rolamentos Influências . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10 Seleção do tipo construtivo Carga radial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14 Carga axial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15 Compensação linear dentro do próprio rolamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16 Compensação linear por assento corrediço . . . 16 Rolamentos separáveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17 Precisão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17 Compensação de erros de alinhamento . . . . . 18 Números de rotação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18 Giro silencioso . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18 Furo cônico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19 Rolamentos vedados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19 Rigidez . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19 Atrito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19 Tabela: tipos construtivos e suas características . 20 Seleção e disposição dos rolamentos Mancal fixo-livre . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24 Mancal ajustado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27 Mancal flutuante . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29 Dimensionamento Rolamentos solicitados estaticamente . . . . . . . 30 Rolamentos solicitados dinamicamente . . . . . 31 Carga mínima do rolamento . . . . . . . . . . . . . 33 Cálculo ampliado da duração da vida . . . . . . . 40 Dados dos rolamentos Dimensões principais . . . . . . . . . . . . . . . . . . 50 Dimensões de canto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 52 Tolerâncias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 54 Folga dos rolamentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . 74 Material dos rolamentos . . . . . . . . . . . . . . . . 83 Execução das gaiolas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 83 Aptidão para altas temperaturas . . . . . . . . . . . 86 Aptidão para altas rotações . . . . . . . . . . . . . . 87 Atrito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 96 Configuração das peças contíguas Ajustes, assentamentos . . . . . . . . . . . . . . . . 100 Rugosidade dos assentamentos . . . . . . . . . . . 103 Pistas em assentamentos diretos . . . . . . . . . . 121 Fixação axial dos rolamentos . . . . . . . . . . . . 122 Vedação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 124 Página Lubrificação e manutenção Estrutura do filme lubrificante . . . . . . . . . . . 127 Seleção do método de lubrificação . . . . . . . . 127 Escolha da graxa adequada . . . . . . . . . . . . . 129 Suprimento dos rolamentos com graxa . . . . . 130 Escolha do óleo adequado . . . . . . . . . . . . . . 131 Suprimento dos rolamentos com óleo . . . . . 132 Armazenamento dos rolamentos . . . . . . . . . 134 Limpeza de rolamentos sujos . . . . . . . . . . . . 135 Montagem e desmontagem Montagem e desmontagem . . . . . . . . . . . . . 135 Tabela: ferramentas e métodos . . . . . . . . . . . 136 Preparação para a montagem e desmontagem 138 Montagem dos rolamentos em assentamentos cilíndricos . . . . . . . . . . . . 138 Montagem de rolamentos com furo cônico . 140 Desmontagem de rolamentos de assentamentos cilíndricos . . . . . . . . . . . . 142 Desmontagem de rolamentos com furo cônico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 142 Programa de Rolamentos FAG normalizados Rolamentos fixos de esferas . . . . . . . . . . . . . 146 Rolamentos de contato angular de esferas . . . 178 Rolamentos para fusos . . . . . . . . . . . . . . . . 200 Rolamentos de quatro pistas . . . . . . . . . . . . 236 Rolamentos autocompensadores de esferas . . 246 Rolamentos de rolos cilíndricos . . . . . . . . . . 270 Rolamentos de rolos cônicos . . . . . . . . . . . . 322 Rolamentos de rolos esféricos . . . . . . . . . . . 350 Rolamentos autocompensadores de rolos . . . 364 Rolamentos axiais de esferas . . . . . . . . . . . . 444 Rolamentos axiais de contato angular de esferas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 468 Rolamentos axiais de rolos cilíndricos . . . . . 488 Rolamentos axiais autocompensadores de rolos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 498 Rolamentos para mancais monobloco . . . . . 510 Buchas de fixação, buchas de desmontagem, acessórios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 558 Esferas, rolos cilíndricos . . . . . . . . . . . . . . . 592 Caixas para rolamentos . . . . . . . . . . . . . . . . 602 Graxa para rolamentos Arcanol . . . . . . . . . . 678 Embalagens . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 682 Programa FAG de Serviços . . . . . . . . . . . . . 685 Programa FAG por setores . . . . . . . . . . . . . 693 Parceiros FAG . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 709 11 FAG FAG 10 Estruturação dos mancais de rolamentos Influências Estruturação dos mancais de rolamentos As metas importantes na estruturação dos man- cais de rolamentos são uma longa durabilidade, uma alta confiabilidade e economia. Para atingi- las, o projetista deve lançar em uma lista descriti- va todas as condições e exigências que influam no mancal. Ao fazer o projeto não devem ser selecio- nados só o tipo construtivo certo, a execução e a disposição dos rolamentos mas também as partes contíguas como o eixo, a caixa, as peças de fixação, a vedação e, especialmente, a lubrificação devem ser coordenadas com as influências indica- das na lista descritiva. Os passos para a estruturação de um mancal são dados, geralmente, na mesma seqüência. Inicialmente procura-se obter uma visão global, a mais correta possível, de todas as influências. Sendo estas conhecidas, parte-se para o tipo cons- trutivo, disposição e tamanho dos rolamentos, verificando-se ainda as alternativas. No desenho do projeto é então fixado o mancal inteiro, ou seja, além dos rolamentos (dimensões principais, tolerâncias, folgas, gaiolas, designações) também as peças contíguas (ajustes, fixação, vedação) e a lubrificação. Também a montagem e desmonta- gem devem ser coordenadas. Para a escolha do mancal mais econômico são então comparadas as alternativas, em que medida foram consideradas as influências previstas e quais os riscos totais envolvidos. Influências Devem ser conhecidos os seguintes dados: – A máquina/aparelho e os locais de aplicação dos rolamentos (mediante um esboço) – As condições de trabalho (cargas, rotação, espaço disponível, temperatura, condições ambientais, disposição dos eixos, rigidez das peças contíguas) – Exigências (vida, precisão, ruído, atrito e tem- peratura em serviço, lubrificação e manu- tenção, montagem e desmontagem) – Dados comerciais (prazos, quantidades) Antes de iniciar a construção do mancal, ainda deverá ser feita uma análise em relação a cada influência, segundo o esquema: – Carga e número de rotações – Há elevada carga axial ou radial? A direção se modifica? Qual o número de rotações? Há mudança no sentido da rotação? Qual o tempo de trabalho? Ocorrem cho- ques? Como deve ser considerada a conju- gação da carga e da rotação no dimensio- namento? – Espaço disponível O espaço é predeterminado? Alguma dimen- são pode ser modificada sem influir no funcio- namento da máquina? – Temperatura Qual é a temperatura ambiente? Pode-se con- tar com um aquecimento ou uma refrigeração externa? Quais as deformações lineares causa- das por dilatações térmicas (rolamento livre)? – Condições ambientais Existe uma grande umidade do ar? Deve o mancal ser protegido contra uma contami- nação elevada? Atuam meios agressivos? São transmitidas vibrações aos rolamentos? – Disposição dos eixos Os eixos são na vertical, horizontal ou inclina- dos? – Rigidez das peças contíguas Deve ser considerada uma deformação da caixa? Deve ser considerada uma inclinação dos mancais por flexões dos eixos? – Vida Qual a vida requerida? O mancal pode ser comparado a um já comprovado (vida nomi- nal Lh, capacidade de carga dinâmica fL)? Deverá ser usado o cálculo de vida ampliado em função de condições de serviço específicas? Qual o tempo de funcionamento da máquina? – Precisão Existem exigências elevadas quanto à precisão de giro como, p.ex. em mancais de máquinas- ferramenta? – Ruído É exigido um giro silencioso como, p.ex. em motores elétricos de aparelhos domésticos? – Atrito e temperatura em serviço É tolerada somente uma pequena perda na potência do mancal? A elevação da temperatu- ra é limitada para não colocar em risco a pre- cisão? Estruturação dos mancais de rolamentos Influências dos Programas de PC como meio auxiliar – Lubrificação e manutenção São previstas condições para a lubrificação dos rolamentos, seja por banho ou por circulação de óleo? Há necessidade ou não de evitar a saída do lubrificante do mancal, para garantir a qualidade do processo de fabricação, p.ex. na fabricação de produtos alimentícios? Existe previsão de central de lubrificação, caso neces- sária? Existem exigências de ausência de manutenção? – Montagem e desmontagem São necessários dispositivos especiais para a montagem? Que tipo de assentamento tem o anel interno: sobre eixo cilíndrico ou cônico? Os rolamentos serão fixados diretamente sobre o eixo ou serão utilizadas buchas de fixação e desmontagem? A desmontagem é freqüente, como p.ex. em mancais de laminadores? – Dados comerciais Qual é a necessidade? Quando deverão os rolamentos estar disponíveis? Podem ser usa- dos rolamentos de execução padrão, para pronta entrega (vide a lista de preços)? Para casos especiais, são necessárias variantes ou execuções especiais? O preço e os prazos de entrega lhe serão indicados pelo distribuidor FAG. As influências mencionadas acima deverão ser consideradas no projeto dos mancais, incluindo: – a seleção e tipo do rolamento – a escolha da disposição – a determinação do tamanho (vida útil, segurança estática) – a fixação dos dados dos rolamentos – a estruturação das peças contíguas – a lubrificação e a manutenção – a montagem e a desmontagem Na maioria dos casos, o trabalho ao projetar um mancal é facilitado, pois podem ser utilizados os conhecimentos adquiridos em mancais equivalen- tes. As indicações deste catálogo se referem a estas aplicações. Mancais recém desenvolvidos ou condições extre- mas exigem, muitas vezes, a elaboração de cálcu- los complexos e medidas construtivas, que não podem entrar no âmbito deste catálogo. Casos como estes devem ser discutidos com o Departa- mento de Serviços Técnicos da FAG. Para muitos casos de aplicação, também se encontram dis- poníveis publicações específicas, sobre as quais há indicações em várias partes do catálogo. Programas de PC como meio auxiliar O Catálogo Eletrônico de Rolamentos da FAG na versão 1.1 se baseia sobre o presente catálogo impresso. O programa em CD-ROM oferece ao usuário ainda mais eficiência e vantagens. Ele é conduzido em diálogo, de forma segura e rápida, economizando-se com isto muito tempo e tra- balho ao procurar, selecionar e calcular os rola- mentos. Código para pedidos: CD41520/3D-E A pedidos, também estará disponível um CD-ROM que possibilita a escolha de rolamen- tos e o seu cálculo para um mancal, um eixo e um conjunto de eixos. Este e outros programas para PC para o cálculo de rolamentos são descritos no capítulo “Programa de Serviços FAG”, às páginas 689 e seguintes. 13 FAG FAG 12 Tipo construtivo do rolamento Rolamentos de esferas Seleção do tipo construtivo O programa de fornecimento da FAG compreen- de uma grande variedade de tipos construtivos, dentre os quais o projetista pode escolher aquele que se mostre mais adequado ao campo de apli- cação. Conforme o tipo dos corpos rolantes, os rolamentos se classificam em rolamentos de esferas e de rolos (Vide tabela). Rolamento fixo de esferas Rolamento de contato angular de esferas Rolamento de contato angular de esferas de uma carreira de uma carreira de duas carreiras Rolamento de quatro pistas Rolamento autocompensador de esferas Rolamento axial de esferas Rolamento axial de esferas Rolamento axial de contato angular de escora simples de escora dupla esferas de escora dupla ▼ Rolamentos de esferas Tipo construtivo do rolamento Rolamentos de rolos Rolamento de rolos cilíndricos Rolamento de rolos cilíndricos Rolamento de rolos cilíndricos de uma carreira de duas carreiras de duas carreiras, sem gaiola Rolamento de rolos cônicos Rolamento de rolos esféricos Rolamento autocompensador de rolos E Rolamento axial de rolos cilíndricos Rolamento axial autocompensadores de rolos ▼ Rolamentos de rolos Tipo construtivo do rolamento Carga radial No quadro à páginas 20 a 23 estão resumidas as características mais importantes dos diversos tipos construtivos de rolamentos. Estas características, no entanto, são somente orientativas, pois na decisão por um determinado tipo construtivo devem ser considerados diversos critérios. Muitas exigências são cobertas pelos rolamentos fixos de esferas, pois admitem cargas radiais médias e também cargas axiais, são aptos para altos números de rotações e giram silenciosamente. Os rolamentos fixos de esferas também existem com placas de vedação ou de blindagem. Por seu custo vantajoso, os rolamentos fixos de esferas são os mais amplamente difundidos. Dados mais específicos sobre as propriedades dos tipos construtivos e sobre as execuções possíveis se encontram nos textos preliminares de cada capítulo da parte de tabelas. Carga radial Os rolamentos destinados a admitir cargas predominantemente radiais são conhecidos por rolamentos radiais. Têm um ângulo de contato nominal α0 ≤ 45°. Os rolamentos de rolos são adequados para admitir solicitações radiais mais elevadas que os rolamentos de esferas de mesmo tamanho. Os rolamentos de rolos cilíndricos das séries N e NU só admitem cargas radiais. Os rolamentos radiais dos demais tipos construtivos admitem também cargas radiais como axiais. FAG | 14 Tipo construtivo dos rolamentos Carga axial Carga axial Os rolamentos em que prevelace a carga axial (rolamentos axiais) têm um ângulo de contato nominal α0 > 45°. Os rolamentos axiais de esferas e aqueles axiais de contato angular de esferas podem, dependendo de sua execução, admitir forças axiais tanto em uma como em ambas as direções. Quando houver cargas axiais especialmente altas, são preferidos os rolamentos axiais de rolos cilíndricos ou axiais autocompensadores de rolos. Os rolamentos axiais autocompensadores de rolos e axiais de contato angular de esfera de escora simples admitem cargas axiais e radiais combinadas. Os demais tipos de rolamentos se prestam somente para cargas axiais. Rolamentos radiais com um ângulo de contato nominal α0 ≤ 45° para carga preponderantemente radial: a = fixo de esferas, b = de contato angular de esferas, c = de rolos cilíndricos NU, d = de rolos cônicos, e = autocompensador de rolos α0 ≤ 45° α0 = 0° α0 ≤ 45° α0 ≤ 45° Rolamentos axiais com um ângulo de contato nominal α0 > 45° para carga preponderantemente axial: a = fixo de esferas, b = axial de contato angular de esferas, c = axial de rolos cilíndricos, d = axial autocompensador de rolos α0 > 45° α0 > 45° 17 FAG FAG 16 Tipo construtivo dos rolamentos Compensação linear Compensação linear dentro do próprio rolamento Para o apoio de um eixo, geralmente é usado um rolamento fixo e um livre. O rolamento livre compensa tolerâncias lineares axiais e dilatações térmicas. Os rolamentos livres ideais são os rolamentos de rolos cilíndricos dos tipos NU e N. Nestes rola- mentos a compensação linear ocorre dentro do próprio rolamento. Os anéis recebem ajustes interferentes. Compensação linear por assento corrediço Também os rolamentos não separáveis, como os fixos de esferas e os autocompensadores de rolos, são aplicados como rolamentos livres. Um dos dois recebe um ajuste livre, sem peça adjacente de apoio axial, para que ele possa se deslocar sobre o seu assentamento. s ▼ O rolamento de rolos cilíndricos permite um deslocamento axial (s) dentro do próprio rolamento ▼ Um ajuste livre no furo da caixa permite um desloca- mento (s) do rolamento fixo de esferas (a) ou do auto- compensador de rolos (b) a b ▼ Um ajuste livre do rolamento fixo de esferas (a) ou do autocompensador de rolos (b) sobre o eixo permite um deslocamento axial (s) a b s s s s Tipo construtivo dos rolamentos Rolamentos separáveis · Precisão Rolamentos separáveis Como rolamentos separáveis são denominados aqueles, cujos anéis podem ser montados separa- damente. Isto vem a ser vantajoso para um ajuste fixo de ambos os anéis. Os rolamentos separáveis são os de quatro pistas, de contato angular de esferas de duas carreiras com anel interno biparti- do, de rolos cilíndricos, de rolos cônicos, axiais fixos de esferas, axiais de rolos cilíndricos e os axiais autocompensadores de rolos. Não separáveis são, em contrapartida, p.ex. os rolamentos fixos de esferas, de contato angular de esferas de uma carreira, de rolos esféricos e os autocompensadores de rolos. Precisão Na maioria das aplicações é suficiente uma pre- cisão normal de medidas e precisão de giro dos rolamentos (classe de tolerância PN). Para exigên- cias mais elevadas como, p.ex. fusos de máquinas- ferramenta, são necessários rolamentos com uma precisão maior. Para atender a estes casos, são padronizadas as classes de tolerância P6, P6X, P5, P4 e P2. Existe ainda, em tipos construtivos específicos, as classes de tolerância P4S, SP e UP, conforme nor- mas internas da FAG. (vide a publicação n° AC 41 130 “Rolamentos de alta precisão”. Na parte preliminar das tabelas, se encontram discrimina- das quais as classes de tolerância disponíveis. ▼ Rolamentos separáveis de rolos cilíndricos (a), de rolos cônicos (b) e axiais de esferas (c) a b c ▼ Rolamentos não separáveis fixos de esferas (a), autocompensadores de esferas (b) e autocompensadores de rolos (c) a b c 19 FAG FAG 18 Tipo construtivo dos rolamentos Compensação de erros de alinhamento · Número de rotação · Giro silencioso Compensação de erros de alinhamento Ao usinar os assentamentos de um eixo ou de uma caixa, podem ocorrer erros de alinhamento especialmente se os assentos não forem usinados em uma só fixação. Também surgem desalinha- mentos se forem usadas caixas individuais, sejam elas normais ou com flange. De forma semelhan- te se manifestam inclinações dos anéis entre si, ocasionadas por deflexões do eixo devido ao excesso de solicitação em serviço. Os rolamentos com adaptabilidade angular, sejam eles autocompensadores de esferas, de rolos esféri- cos e autocompensadores de rolos axiais ou radiais, compensam desvios angulares e oscilações. Os rolamentos possuem uma pista esférico cônca- va no anel externo, nô qual o anel interno pode oscilar junto com a coroa de corpos rolantes. A adaptabilidade angular destes rolamentos depende do seu tipo construtivo, de seu tamanho, assim como da carga incidente. Os rolamentos de fixação rápida e os axiais de esferas com contraplacas possuem uma superfície de apoio esférica, o que possibilita a ajustagem na superfície côncava contrária, quando da monta- gem. Os valores para os ângulos de ajuste admissíveis se encontram nos textos antes das tabelas dos tipos construtivos correspondentes. Números de rotação Os números de rotação mencionados nas tabelas fornecem uma indicação quanto à aptidão dos rolamentos para a alta rotação. A rotação máxima é atingida por tipos de rolamentos com atrito particularmente reduzido, que sob carga radial permanente são os fixos de esferas e sob carga combinada os de contato angular de esferas. Geralmente a aptidão para a rotação é auxiliada por uma precisão de medidas e de giro mais ele- vada dos rolamentos e partes adjacentes, lubrifi- cação a frio, construções e materiais especiais das gaiolas. Para os rolamentos axiais são permitidos números de rotação mais baixos que para os radiais. Para maiores detalhes vide o capítulo “Aptidão para alto número de rotações”(página 87). Giro silencioso Em motores elétricos pequenos, máquinas para escritório e nos eletrodomésticos etc., geralmente é exigido um giro silencioso. Para esta finalidade são, antes de tudo, indicados os rolamentos fixos de esferas. Estes rolamentos giram tão silenciosa- mente que não há a necessidade de uma execução especial. Neste caso é vantajoso um ajuste axial dos rolamentos. ▼ Rolamentos com adaptabilidade angular: de rolos esféricos (a), autocompensadores de rolos (b), axiais autocompensadores de rolos (c), de fixação rápida (d), e rolamentos axiais de esferas com contraplaca (e) têm uma superfície de apoio esférica Tipo construtivo dos rolamentos Furo cônico · Rolamentos vedados · Rigidez · Atrito Furo cônico Os rolamentos com furo cônico podem ser mon- tados diretamente sobre um assentamento de eixo cônico, como p.ex. os rolamentos de rolos cilín- dricos de uma ou de duas carreiras em execução de precisão. Ao montar estes rolamentos pode ser ajustada uma folga radial definida. recebem de fábrica um enchimento de graxa, se encontram discriminados no capítulo “Suprimento dos rolamentos com graxa”, página 130. Os exemplos mais conhecidos são os rola- mentos fixos de esferas das execuções .2RSR (vedações de ambos os lados) e .2ZR (blindagem de ambos os lados). Em exigências mais reduzidas quanto à precisão de giro, sobretudo os rolamentos autocompensa- dores de esferas, de rolos esféricos e autocompen- sadores de rolos com furo cônico são montados sobre um assentamento de eixo cilíndrico, com buchas de fixação e de desmontagem. A monta- gem e desmontagem destes rolamentos é extre- mamente facilitada. Rolamentos vedados A FAG fornece uma série de rolamentos com vedações de um ou de ambos os lados. Estes rola- mentos com vedações de contato (vide também a página 125) ou com blindagens sem contato (vide também a página 124), possibilitam cons- truções simples. Os rolamentos vedados, que Rigidez Sob rigidez é entendida a força a ser aplicada para se obter uma determinada deflexão, em razão da elasticidade do rolamento. Procura-se atingir uma elevada rigidez dos rolamentos nos mancais de fusos-mestre de máquinas-ferramenta e em mancais de pinhão. A rigidez dos rolamen- tos de rolos é superior à dos rolamentos de esferas , pelas condições de contato entre os cor- pos rolantes e as pistas. Para ser obtida uma maior rigidez, os rolamentos para fusos são, p.ex., pré-carregados com molas (vide também a publicação FAG AC 41 130). Atrito Para a temperatura em serviço de um mancal, além da admissão e dissipação do calor, o atrito do rolamento é especialmente importante. Particularmente baixos em atrito são, p.ex. os rolamentos fixos de esferas, os de contato angular de esferas de uma carreira e os rolamentos de rolos cilíndricos com gaiola sob carga radial. Em compensação, pode-se contar com um atrito mais elevado nos rolamentos com vedações de contato, nos de rolos cilíndricos sem gaiola e nos axiais de rolos. Para o cálculo do momento de atrito, vide também a página 96. ▼ Rolamentos com furo cônico: a = de rolos cilíndricos de duas carreira, b = autocompensadores de esferas com bucha de fixação, c = autocompensador de rolos com bucha de desmontagem a b c ▼ Rolamento fixo de esferas vedado de ambos os lados com anéis de vedação (a) e anéis de blindagem (b) a b a b c d e 21 FAG FAG 20 Tipo construtivo dos rolamentos Tabela: tipos construtivos e suas características Aptidão muito boa boa normal/possível Topo construtivo fixo de esferas de contato angular de esferas de contato angular de esferas de duas carreiras para fusos de quatro pistas autocompensador de esferas de rolos cilíndricos NU, N NJ NUP, NJ + HJ NN NCF, NJ23VH NNC, NNF com restrições impróprio Características Capacidade de carga radial Capacidade de carga axial em ambas as direções Compensação linear dentro do rolamento Compensação linear por ajuste livre rolamentos individuais e rolamentos a) montagem aos pares b) sob reduzida carga axial na disposição em na disposiçáo em Tandem em uma direção. Tandem em uma direção c c b b d a a a a a a e f b b Rolamentos separaveis Compensação de erros de alinhamento Precisão elevada Aptidão para alto número de rotação Giro silencioso Furo cônico Vedação em um ou ambos os lados elevada rigidez reduzido atrito Rolamento fixo Rolamento livre c) aptidão reduzida na montagem aos pares d) também com buchas de fixação e desmontagem e) exclusivamente solicitação axial f) muito bom nas séries estreitas a a 23 FAG FAG 22 Tipo construtivo dos rolamentos Tabela: tipos construtivos e suas características a com restrições impróprio Tipo construtivo de rolos cônicos de rolos esféricos autocompensador de rolos axial fixo de esferas axial de contato angular de esferas axial de rolos cilíndricos axial autocompensador de rolos de fixação rápida Aptidão muito boa boa normal/possível Características rolamentos individuais e rolamentos a) montagem aos pares c) Aptidão reduzida na montagem aos pares na disposição em Tandem em uma direção d) também com buchas de fixação e de desmontagem g) Os rolamentos de fixação rápida e os axiais de esferas com contraplaca compensam erros de alinhamento c d d g g g a a a a a Rolamentos separaveis Compensação de erros de alinhamento Precisão elevada Aptidão para alto número de rotação Giro silencioso Furo cônico Vedação em um ou ambos os lados elevada rigidez reduzido atrito Rolamento fixo Rolamento livre Capacidade de carga radial Capacidade de carga axial em ambas as direções Compensação linear dentro do rolamento Compensação linear por ajuste livre c 25 FAG FAG 24 Disposição dos rolamentos Mancal fixo-livre Seleção da disposição dos rolamentos Para o apoio e guia de um eixo giratório são necessários, no mínimo, dois rolamentos, dispos- tos a uma determinada distância. Conforme a aplicação, há a possibilidade de seleção de um mancal fixo-livre, um mancal ajustado ou um mancal flutuante. Mancal fixo-livre Em um eixo, apoiado em dois rolamentos radiais, as distâncias dos assentamentos no eixo e na caixa nem sempre combinam, devido às tolerâncias de usinagem. As distâncias se modificam também pelo aquecimento em serviço. Estas diferenças são compensadas pelo rolamento livre. Os rolamentos livres ideais são os de rolos cilín- dricos dos tipos construtivos N e NU, pois per- mitem que a coroa de rolos se desloque sobre a pista do anel sem rebordo. Todos os outros tipos de rolamentos, como p.ex., os fixos de esferas e os autocompensadores de rolos, agem como rolamentos livres desde que um dos anéis possua um ajuste deslizante. O anel car- regado de forma fixa (vide a tabela na página 104) normalmente recebe um ajuste deslizante o qual é, na maioria das vezes, o anel externo. O rolamento fixo, ao contrário, guia o eixo em senti- do axial e transmite cargas axiais externas. Para evitar tensões axiais em eixos com mais de dois rolamentos, usa-se ajustar só um deles como livre. O tipo construtivo selecionado para ser o rola- mento fixo depende da magnitude das forças axiais e de quão precisa deva ser a guia do eixo. Um rolamento de contato angular de esferas de duas carreiras propicia, p. ex., uma guia axial mais precisa do que com um rolamento fixo de esferas ou um autocompensador de rolos. Também um par de rolamentos de contato angu- lar de esferas ou de rolos cônicos ajustado de forma simétrica oferece uma guia axial muito estreitada. Praticamente vantajosos são os rolamentos de contato angular de esferas na execução universal. Os rolamentos podem ser conjugados tanto nas disposições em O, X ou Tandem, sem arruelas de ajuste. Estes rolamentos são ajustados de forma que,na montagem de qualquer destas disposições, apresentam uma reduzida folga axial (execução UA), sem folga (execução UO) ou uma leve pré- carga (UL). Os rolamentos para fusos da execução universal UL têm, na montagem nas disposições X ou O, uma leve pré-carga (execuções com uma pré-carga maior, sob consulta). Também os rolamentos de rolos cônicos ajustados como rolamentos fixos (execução N11) facilitam a montagem. São ajustados com uma folga axial correspondente, de modo que não necessitam de ajustes posteriores. Em caixas de engrenagens, às vezes é montado um rolamento de quatro pistas ao lado de um rolamento de rolos cilíndricos, de modo a formar um mancal rígido. O rolamento de quatro pistas, cujo anel externo não tem apoio radial, só pode transmitir forças axiais. As forças radiais são admitidas pelo de rolos cilíndricos. Sob a ação de forças radiais reduzidas, também pode ser usado como rolamento fixo, um rola- mento de rolos cilíndricos do tipo NUP. Disposição dos rolamentos Mancal fixo-livre ▼ Exemplos para uma disposição – rolamento fixo livre d) Rolamento fixo: Rolamento livre: e) Rolamento fixo: Rolamento livre: f) Rolamento fixo: Rolamento livre: autocompensa- de rolos cilíndricos de contato de rolos cilíndricos de quatro pistas de rolos cilíndricos dor de rolos NU angular de NU e rolamento de NU esferas rolos cilíndricos a. Rolamento fixo: Rolamento livre: b. Rolamento fixo: Rolamento livre: c. Rolamento fixo: Rolamento livre: fixo de fixo de autocompensa- autocompensador fixo de de rolos esferas esferas dor de rolos de rolos esferas cilíndricos NU g) Rolamento fixo: Rolamento livre: h) Rolamento fixo: Rolamento livre: dois rolamentos de rolos cilíndricos de rolos de rolos de rolos NU cilíndricos NUP cilíndricos NU cônicos 27 FAG FAG 26 Disposição dos rolamentos Mancal fixo-livre ▼ Par de rolamentos de contato angular de esferas na execução universal como rolamentos fixos a = disposição em O, b = disposição em X a b ▼ Rolamentos para fusos na execução universal como rolamentos fixos a = disposição em O, b = disposição em X, c = disposição em Tandem-O a b c ▼ Par de rolamentos de rolos cônicos como rolamentos fixos a = disposição em O, b = disposição em X a b Disposição dos rolamentos Mancal ajustado Mancal ajustado Um mancal ajustado é formado, via de regra, por dois rolamentos de contato angular de esferas ou de rolos cônicos. Durante a montagem, um dos anéis é deslocado de modo que o mancal apresen- te a folga desejada ou tenha a pré-carga neces- sária. Esta possibilidade de ajuste torna o mancal apropriado principalmente nos casos em que seja necessária uma guia estreitada, como nos mancais de pinhões com engrenagens helicoidais ou nos mancais de fusos em máquinas-ferramenta. Na disposição em O, o vértice do ângulo forma- do pelas linhas de pressão S aponta para fora, enquanto que na disposição em X este vértice se encontra voltado para dentro. A base de apoio H, ou seja, a distância entre os vértices dos ângulos de contato é maior em uma disposição em O do que na disposição em X, motivo pelo qual a dis- posição em O apresenta um jogo de basculamen- to menor. ▼ Mancal ajustado na disposição em O (a) Mancal ajustado na disposição em X (b) a b H S S H S S 29 FAG FAG 28 Disposição dos rolamentos Mancal ajustado Ao efetuar o ajuste da folga axial, deve ser consi- derada a dilatação térmica. Na disposição em X (a), uma queda de temperatura provoca sempre uma diminuição da folga (partindo do pressupos- to de que a matéria-prima, tanto do rolamento como do eixo e da caixa, seja a mesma e as tem- peraturas dos anéis internos e do eixo, respectiva- mente dos anéis externos e da caixa, sejam idênti- cas. Em contrapartida, distingue-se três casos na dis- posição em O. Se os vértices dos ângulos dos rolos R, ou seja, os pontos de intersecção da extensão da pista do anel externo com o eixo do rolamento coincidirem (b), a folga ajustada do rolamento se manterá. Se, entretanto, em uma distância curta entre os rolamentos, os cones dos rolos se cortarem (c) ou, quando a distância dos rolamentos for maior, não se encontrarem (d), a folga axial pode se tornar maior ou menor, em conseqüência da dilatação térmica. ▼ Mancal ajustado com rolamentos de rolos cônicos na disposição em X (a) e os seus vértices do cone dos rolos Mancal ajustado com rolamentos de rolos cônicos na disposição em O onde os vértices dos cones dos rolos coincidem (b) onde os vértices dos cones dos rolos se cortam (c) onde os vértices dos cones dos rolos não se encontram (d) d c b a R S R S R S S S R R S R S R S Disposição dos rolamentos Mancal ajustado · Mancal flutuante Os mancais ajustados também são obtidos medi- ante pré-carga com molas. Este tipo de ajuste elástico compensa as dilatações térmicas e é uti- lizado quando os mancais parados correm o risco de vibrações. Mancal flutuante O mancal flutuante é uma solução econômica, quando não for exigida uma guia axial estreitada do eixo. A estrutura do mancal é semelhante ao ajustado só que neste, o eixo pode se deslocar pela folga axial S em relação à caixa. O valor para S é determinado de tal forma em relação à pre- cisão de guia exigida, que mesmo em condições térmicas adversas o mancal não fique tensionado axialmente. Os tipos construtivos de rolamentos apropriados para mancais flutuantes são os fixos de esferas e os autocompensadores de esferas ou de rolos. Nos dois rolamentos, um dos anéis – geralmente o externo – tem que ser ajustado de forma deslizan- te. Nos mancais flutuantes formados com rolamen- tos de rolos cilíndricos da série NJ, a compen- sação linear ocorre dentro do próprio rolamento. Tanto o anel externo como o interno podem ser ajustados firmemente. Os rolamentos de rolos cônicos e os de contato angular de esferas não são apropriados para man- cais flutuantes, porque precisam ser ajustados para que girem de forma correta. ▼ Rolamentos fixos de esferas ajustados e pré-carregados por mola de disco ▼ Exemplos para um mancal flutuante a = dois rolamentos fixos de esferas, b = dois rolamentos autocompensadores de rolos, c = dois rolamentos de rolos cilíndricos NJ, s = folga axial a b c s s s P0 = X0 · Fr + Y0 · Fa [kN] Onde P0 carga estática equivalente [kN] Fr carga radial [kN] Fa carga axial [kN] X0 fator radial Y0 fator axial Os valores para X0 e Y0 bem como indicações para o cálculo da carga estática equivalente estão mencionados nas tabelas para os diversos tipos de rolamentos ou em seu preâmbulo. Rolamentos solicitados dinamicamente O cálculo normalizado (DIN ISO 281) para os rolamentos dinamicamente solicitados tem por base a fadiga do material (formação de pittings), como causa da falha. A fórmula para o cálculo de vida nominal é: onde L10 = L vida nominal [106 rotações] C capacidade dinâmica [kN] P carga dinâmica equivalente [kN] p expoente de duração da vida L10 é a vida nominal em milhões de rotações, atingida ou superada por, no mínimo, 90% de um lote significativo de rolamentos iguais. A capacidade dinâmica C [kN] conforme DIN/ISO281-1993 consta nas tabelas para cada rolamento. Uma carga desta magnitude resulta em uma vida nominal L10 de 106 rotações. L10 = L = C P p [106 Umdrehungen ] 31 FAG FAG 30 Dimensionamento Rolamentos solicitados estaticamente · Rolamentos solicitados dinamicamente Dimensionamento O projeto completo da máquina ou do aparelho já determina, em muitos dos casos, o diâmetro do furo dos rolamentos. Para uma determinação final das demais dimensões principais e do tipo cons- trutivo deve, entretanto, ser constatado através de um cálculo de dimensionamento se as exigên- cias quanto à vida útil, à segurança estática e à economia estão satisfeitas. Neste cálculo, a solici- tação do rolamento é comparada à sua capacidade de carga. Na tecnologia dos rolamentos há uma diferen- ciação entre uma solicitação dinâmica e uma estática. Na solicitação estática o rolamento não apresenta ou há só um pequeno movimento relativo (n < 10 rpm). Nestes casos, deve ser verificada a segurança contra deformações plásticas muito ele- vadas das pistas e dos corpos rolantes. A maioria dos rolamentos é solicitada dinamica- mente. Nestes, os anéis giram um em relação ao outro. Com o cálculo do dimensionamento, é controlada a segurança contra uma fadiga prema- tura do material das pistas e dos corpos rolantes. A vida nominal L10 conforme DIN ISO 281 rara- mente indica a duração realmente atingível. Construções econômicas exigem, no entanto, que a capacidade de rendimento dos rolamentos seja aproveitada ao máximo. Quanto mais for este o caso, mais importante é um correto dimensio- namento dos rolamentos. Comprovado de forma positiva tem sido o sistema de cálculo do dimen- sionamento desenvolvido pela FAG, no qual são consideradas as influências de serviço e ambien- tais. O sistema se baseia na DIN ISO 281 e nos conhecimentos da FAG trazidos ao conhecimento público em 1981, resultantes da pesquisa acerca da durabilidade dos rolamentos. Este sistema foi tão melhorado que possibilita uma estruturação segura de mancais, mesmo com lubrificação con- taminada. As capacidades dinâmica e estática mencionadas neste catálogo se aplicam a rolamentos de aço cromo temperados em estado padrão para tempe- raturas de serviços usuais de até 100 °C. A dureza mínima das pistas e dos corpos rolantes corres- ponde a 58 HRC. Sob temperaturas mais elevadas, a dureza do material se reduz e com isto, a capacidade de carga do rolamento. Nestes casos, é recomendável contatar o Serviço de Aplicação da FAG. Rolamentos solicitados estaticamente Quando se trata de solicitação estática, calcula-se o fator de esforços estáticos fs para comprovar que o rolamento selecionado possui uma capacidade de carga estática suficiente. C0 fs = P0 Onde fs = fator de esforços estáticos C0 = capacidade de carga estática [kN] P0 = carga estática equivalente kN] O fator de esforços estáticos fs é um valor de segurança contra deformações elásticas elevadas, nos pontos de contato dos corpos rolantes. Para rolamentos que devam ter um giro particular- mente suave e silencioso, deverá ser alcançado um fator elevado de esforços estáticos. Se as exigên- cias que se referirem à suavidade de giro forem menores, bastarão fatores fs menores. De um modo geral, devem ser atingidos os seguintes valores: fs = 1,5 ... 2,5 para exigências elevadas fs = 1,0 ... 1,5 para exigências normais fs = 0,7 ... 1,0 para exigências reduzidas. Os valores correspondentes aos rolamentos axiais autocompensadores de rolos e aos de alta precisão estão dados na parte das tabelas. A capacidade de carga estática C0 [kN] se encon- tra indicada nas respectivas tabelas dos rolamen- tos. Uma carga desta magnitude (nos rolamentos radiais uma carga radial e nos axiais uma carga axial e central), provoca uma pressão de superfície p0 calculada, no centro do ponto de contato mais carregado entre os corpos rolantes e a pista de: – 4600 N/mm2 em todos os rolamentos auto- compensadores de esferas – 4200 N/mm2 em todos os outros rolamentos de esferas – 4000 N/mm2 em todos os rolamentos de rolos. A carga ocasionada por C0 produz, no ponto onde incide a maior carga, uma deformação plás- tica total dos corpos rolantes e da pista da ordem de 1/10000 do diâmetro do corpo rolante. A carga equivalente P0 [kN] é um valor calculado, ou seja, uma carga radial nos rolamentos radiais e uma carga axial e central nos rolamentos axiais. P0 ocasiona a mesma solicitação no ponto central de contato onde incide a maior carga entre os corpos rolantes e a pista como a solicitação real- mente atuante. Dimensionamento Rolamentos solicitados estaticamente · Rolamentos solicitados dinamicamente A carga dinâmica equivalente P [kN] é um fator calculado, ou seja, uma carga radial constante em tamanho e direção, em rolamentos radiais ou uma carga axial em rolamentos axiais. O resulta- do de P é a mesma duração de vida quanto à carga combinada realmente atuante. P = X · Fr + Y · Fa [kN] Sendo: P carga estática equivalente [kN] Fr carga radial [kN] Fa carga axial [kN] X fator radial [kN] Y fator axial [kN] Os valores para X e Y e também as indicações para calcular a carga dinâmica equivalente estão indicados nas tabelas dos diversos tipos de rola- mentos ou no texto preliminar de cada capítulo. O expoente de duração de vida nominal p é dife- renciado para rolamentos de esferas ou de rolos. p = 3 para rolamentos de esferas Se a rotação do rolamento for constante, a vida nominal pode ser expressa em horas: sendo: Lh10 = Lh duração de vida nominal [h] L vida nominal [106 rotações] n rotação (freqüência de giro) [rpm] Simplificando-se a fórmula, teremos: der Lh 500 p = 33 13 n p ⋅ C P L h 500 = C P p ⋅ 33 13 n L h = L ⋅500⋅33 13⋅60 n⋅60 L h10 = L h = L ⋅106 n⋅60 h[ ] p = 10 3 für Rollenlager [106 rotações] para rolamentos de rolos ou 33 FAG FAG 32 Dimensionamento Rolamentos solicitados dinamicamente Neste contexto significam: Isto é fL = 1 para uma vida nominal de 500 horas Ou seja, fn = 1 em uma rotação de 33 1/3 rpm. Veja na página 34 os valores fn para rolamentos de esferas e na página 35, os correspondentes aos de rolos. A equação da vida nominal fica, portanto, com a forma simplificada: fL = C P · fn Sendo fL fator dinâmico C capacidade de carga dinâmica [kN] P carga dinâmica equivalente fn fator de rotação Fator dinâmico fL O fator fL a ser alcançado resulta de experiências com aplicações de rolamentos iguais ou seme- lhantes, que tenham demonstrado comprovada eficiência na prática. Nas tabelas às páginas 36 a 39, foram compilados os valores fL a serem atingidos para inúmeras apli- cações. Estes valores levam em consideração não somente um período suficientemente longo de funcionamento até a fadiga, mas também outras exigências como o peso reduzido em construções leves, adaptação às peças contíguas, picos de carga extrema e outras (veja também outras publicações para aplicações especiais). Os valores fL são corri- gidos de acordo com a evolução tecnológica. Ao se estabelecer comparações com aplicações comprovadas na prática, deve-se naturalmente determinar a magnitude do esforço segundo o mesmo método de cálculo. Nas tabelas estão indicados, além dos valores fL a serem alcançados, também os dados comumente utilizados no cál- culo. Nos casos em que se utiliza fatores adicio- nais, o valor fz se encontra indicado. Ao invés de se utilizar P, calcula-se com fz ·P. Do valor fL obti- do, determina-se a vida nominal Lh. f n = 33 13 n p Drehzahlfaktor f L = Lh 500 p dynamische Kennzahl Para transformar fL em Lh usa-se, para rolamentos de esferas, a tabela à pág. 34, para rolamentos de rolos e agulhas a tabela à pág. 35. Com os valores fL e Lh obtém-se os parâmetros para o dimensionamento, somente para aqueles casos onde a comparaçáo entre os rolamentos testados em campo é possível. Para uma mais precisa determinação da vida útil, também os efeilos da lubrificação, temperatura e limpeza devem ser levados em consideração (ver pág. 41). Carga e rotação variáveis Se, no decorrer do tempo houver alteraçóes na carga ena rotação de um rolamento solicitado dinamicamente, este fato deve ser considerado no cálculo da carga equivalente. Neste caso, aproxi- ma-se a curva do gráfico obtido mediante uma série de cargas isoladas e rotaçóes com uma duração determinada q %. Neste caso, obtém-se a earga dinâmica equivalente P, aplicando-se a seguinte fórmula: e a rotação média (rpm), da seguinte fórmula: nm = n1 ⋅ q 1 100 + n2 ⋅ q 2 100 + ... min −1 [ ] P = P1 3 ⋅ n1 nm ⋅ q1 100 +P2 3 ⋅ n2 nm ⋅ q2 100 + ... 3 [kN ] P P1 P2 P3 P4 n4 n3 n2 n1 nm q1 q2 q3 q4 100% Carga P [ kN ] Rotação n [ min-1 ] Franção de tempo q Dimensionamento Rolamentos solicitados dinamicamente Para simplificar, consta o expoente 3 nas fórmulas para rolamentos de esferas e de rolos. Se a carga for sujeita a alterações mas a rotação permanecer constante, teremos: Se, a uma rotação constante, a carga crescer de forma linear de um valor Pmin para um valor máximo Pmax, obtém-se: O cálculo ampliado de vida (vide à página 40) não deve ser calculado com o valor médio da carga dinâmica equivalente. O melhor é determi- nar o valor Lhna para cada duração sob condições constantes e, baseado nestas, obter-se a vida atingível usando a fórmula da página 49. Carga mínima dos rolamentos Evitação de super dimensionamento Sob uma carga muito baixa – por exemplo em alta rotação em giro de teste – pode surgir desliz- amento que, com uma lubrificação deficiente pode provocar danificações. Como uma carga mínima para rolamentos radiais recomendamos: para rolamentos de esferas com gaiola: P/C = 0,01, para rolamentos de rolos com gaiola: P/C = 0,02, para rolamentos sem gaiola: P/C = 0,04 (P é a carga dinâmica equivalente e C a capacida- de de carga dinâmica). P = Pmin + 2Pmax 3 [kN ] P = P1 3⋅ q1 100 +P2 3⋅ q2 100 + ... 3 [kN ] A carga mínima dos rolamentos axiais está dada no preâmbulo da parte de tabelas. Quanto a dúvidas acerca da carga mínima dos rolamentos, dirija-se ao nosso Serviço Técnico. Um super dimensionamento dos rolamentos pode levar a uma duração da vida menor. Nestes rolamentos existe o perigo de deslizamento e uma solicitação elevada do lubrificante. O deslizamen- to pode danificar as superfícies funcionais, por um engraxamento ou pela formação de micro pit- tings. Para um mancal ser econômico e seguro, deve ser aproveitada toda a sua capacidade de carga. Para isto é necessário que ao projetá-lo, se considere outras grandezas de influência, além da capacidade de carga, como é o caso do cálculo de vida. Observações Os métodos de cálculo e símbolos acima expostos correspondem às indicações DIN ISO 76 e 281. A título de simplificação são utilizados nas fór- mulas e tabelas para os rolamentos radiais e axiais, os símbolos C e C0 para a capacidade de carga dinâmica e estática assim como P e P0 para a carga dinâmica e estática equivalente. A Norma diferencia: Cr fator de carga radial dinâmica Ca fator de carga axial dinâmica C0r fator de carga radial estática C0a fator de carga axial estática Pr carga radial dinâmica equivalente Pa carga axial dinâmica equivalente P0r carga radial estática equivalente P0a carga axial estática equivalente No intuito de simplificar, deixou-se de indicar os índices “r” e “a” junto a “C” e ”P”, haja visto não existir, na prática, margem para dúvidas quanto à pertinência dos fatores de carga e cargas equiva- lentes para rolamentos radiais ou axiais. A DIN ISO 281 restringe-se à indicação da duração da vida nominal L10 e à vida ampliada Lna em 106 rotações. A partir destes dados é pos- sível ser deduzida a duração de vida nominal em horas Lh e Lhna (vide também às páginas 31 e 40). Na prática, é costume se tomar por base Lh, Lhna e em especial o fator dinâmico (fL). Devido a isto foram incluídos neste catálogo, como comple- mentos valiosos, valores orientativos para fL e fórmulas para Lh e Lhna. P Pmax Pmin Carga P [ kN ] Tempo índice dinâmico fator de rotação 35 FAG FAG 34 Dimensionamento Vida nominal Lh e fator de rotação fn para rolamentos de esferas ▼ Valores fL para rolamentos de esferas Lh fL Lh fL Lh fL Lh fL Lh fL h h h h h 100 0,585 420 0,944 1700 1,5 6500 2,35 28000 3,83 110 0,604 440 0,958 1800 1,53 7000 2,41 30000 3,91 120 0,621 460 0,973 1900 1,56 7500 2,47 32000 4 130 0,638 480 0,986 2000 1,59 8000 2,52 34000 4,08 140 0,654 500 1 2200 1,64 8500 2,57 36000 4,16 150 0,669 550 1,03 2400 1,69 9000 2,62 38000 4,24 160 0,684 600 1,06 2600 1,73 9500 2,67 40000 4,31 170 0,698 650 1,09 2800 1,78 10000 2,71 42000 4,38 180 0,711 700 1,12 3000 1,82 11000 2,8 44000 4,45 190 0,724 750 1,14 3200 1,86 12000 2,88 46000 4,51 200 0,737 800 1,17 3400 1,89 13000 2,96 48000 4,58 220 0,761 850 1,19 3600 1,93 14000 3,04 50000 4,64 240 0,783 900 1,22 3800 1,97 15000 3,11 55000 4,79 260 0,804 950 1,24 4000 2 16000 3,17 60000 4,93 280 0,824 1000 1,26 4200 2,03 17000 3,24 65000 5,07 300 0,843 1100 1,3 4400 2,06 18000 3,3 70000 5,19 320 0,862 1200 1,34 4600 2,1 19000 3,36 75000 5,31 340 0,879 1300 1,38 4800 2,13 20000 3,42 80000 5,43 360 0,896 1400 1,41 5000 2,15 22000 3,53 85000 5,54 380 0,913 1500 1,44 5500 2,22 24000 3,63 90000 5,65 400 0,928 1600 1,47 6000 2,29 26000 3,73 100000 5,85 ▼ Valores fn para rolamentos de esferas n fn n fn n fn n fn n fn rpm rpm rpm rpm rpm 10 1,49 55 0,846 340 0,461 1800 0,265 9500 0,152 11 1,45 60 0,822 360 0,452 1900 0,26 10000 0,149 12 1,41 65 0,8 380 0,444 2000 0,255 11000 0,145 13 1,37 70 0,781 400 0,437 2200 0,247 12000 0,141 14 1,34 75 0,763 420 0,43 2400 0,24 13000 0,137 15 1,3 80 0,747 440 0,423 2600 0,234 14000 0,134 16 1,28 85 0,732 460 0,417 2800 0,228 15000 0,131 17 1,25 90 0,718 480 0,411 3000 0,223 16000 0,128 18 1,23 95 0,705 500 0,405 3200 0,218 17000 0,125 19 1,21 100 0,693 550 0,393 3400 0,214 18000 0,123 20 1,19 110 0,672 600 0,382 3600 0,21 19000 0,121 22 1,15 120 0,652 650 0,372 3800 0,206 20000 0,119 24 1,12 130 0,635 700 0,362 4000 0,203 22000 0,115 26 1,09 140 0,62 750 0,354 4200 0,199 24000 0,112 28 1,06 150 0,606 800 0,347 4400 0,196 26000 0,109 30 1,04 160 0,593 850 0,34 4600 0,194 28000 0,106 32 1,01 170 0,581 900 0,333 4800 0,191 30000 0,104 34 0,993 180 0,57 950 0,327 5000 0,188 32000 0,101 36 0,975 190 0,56 1000 0,322 5500 0,182 34000 0,0993 38 0,957 200 0,55 1100 0,312 6000 0,177 36000 0,0975 40 0,941 220 0,533 1200 0,303 6500 0,172 38000 0,0957 42 0,926 240 0,518 1300 0,295 7000 0,168 40000 0,0941 44 0,912 260 0,504 1400 0,288 7500 0,164 42000 0,0926 46 0,898 280 0,492 1500 0,281 8000 0,161 44000 0,0912 48 0,886 300 0,481 1600 0,275 8500 0,158 46000 0,0898 50 0,874 320 0,471 1700 0,27 9000 0,155 50000 0,0874 fn = 33 13 n 3 fL = Lh 500 3 Dimensionamento Vida nominal Lh e fator de rotação fn para rolamentos de rolos ▼ Valores fL para rolamentos de rolos Lh fL Lh fL Lh fL Lh fL Lh fL h h h h h 100 0,617 420 0,949 1700 1,44 6500 2,16 28000 3,35 110 0,635 440 0,962 1800 1,47 7000 2,21 30000 3,42 120 0,652 460 0,975 1900 1,49 7500 2,25 32000 3,48 130 0,668 480 0,988 2000 1,52 8000 2,3 34000 3,55 140 0,683 500 1 2200 1,56 8500 2,34 36000 3,61 150 0,697 550 1,03 2400 1,6 9000 2,38 38000 3,67 160 0,71 600 1,06 2600 1,64 9500 2,42 40000 3,72 170 0,724 650 1,08 2800 1,68 10000 2,46 42000 3,78 180 0,736 700 1,11 3000 1,71 11000 2,53 44000 3,83 190 0,748 750 1,13 3200 1,75 12000 2,59 46000 3,88 200 0,76 800 1,15 3400 1,78 13000 2,66 48000 3,93 220 0,782 850 1,17 3600 1,81 14000 2,72 50000 3,98 240 0,802 900 1,19 3800 1,84 15000 2,77 55000 4,1 260 0,822 950 1,21 4000 1,87 16000 2,83 60000 4,2 280 0,84 1000 1,23 4200 1,89 17000 2,88 65000 4,31 300 0,858 1100 1,27 4400 1,92 18000 2,93 70000 4,4 320 0,875 1200 1,3 4600 1,95 19000 2,98 80000 4,58 340 0,891 1300 1,33 4800 1,97 20000 3,02 90000 4,75 360 0,906 1400 1,36 5000 2 22000 3,11 100000 4,9 380 0,921 1500 1,39 5500 2,05 24000 3,19 150000 5,54 400 0,935 1600 1,42 6000 2,11 26000 3,27 200000 6,03 ▼ Valores fn para rolamentos de rolos n fn n fn n fn n fn n fn rpm rpm rpm rpm rpm 10 1,44 55 0,861 340 0,498 1800 0,302 9500 0,183 11 1,39 60 0,838 360 0,49 1900 0,297 10000 0,181 12 1,36 65 0,818 380 0,482 2000 0,293 11000 0,176 13 1,33 70 0,8 400 0,475 2200 0,285 12000 0,171 14 1,3 75 0,784 420 0,468 2400 0,277 13000 0,167 15 1,27 80 0,769 440 0,461 2600 0,270 14000 0,163 16 1,25 85 0,755 460 0,455 2800 0,265 15000 0,16 17 1,22 90 0,742 480 0,449 3000 0,259 16000 0,157 18 1,2 95 0,73 500 0,444 3200 0,254 17000 0,154 19 1,18 100 0,719 550 0,431 3400 0,25 18000 0,151 20 1,17 110 0,699 600 0,42 3600 0,245 19000 0,149 22 1,13 120 0,681 650 0,41 3800 0,242 20000 0,147 24 1,1 130 0,665 700 0,401 4000 0,238 22000 0,143 26 1,08 140 0,65 750 0,393 4200 0,234 24000 0,139 28 1,05 150 0,637 800 0,385 4400 0,231 26000 0,136 30 1,03 160 0,625 850 0,378 4600 0,228 28000 0,133 32 1,01 170 0,613 900 0,372 4800 0,225 30000 0,13 34 0,994 180 0,603 950 0,366 5000 0,222 32000 0,127 36 0,977 190 0,593 1000 0,36 5500 0,216 34000 0,125 38 0,961 200 0,584 1100 0,35 6000 0,211 36000 0,123 40 0,947 220 0,568 1200 0,341 6500 0,206 38000 0,121 42 0,933 240 0,553 1300 0,333 7000 0,201 40000 0,119 44 0,92 260 0,54 1400 0,326 7500 0,197 42000 0,117 46 0,908 280 0,528 1500 0,319 8000 0,193 44000 0,116 48 0,896 300 0,517 1600 0,313 8500 0,19 46000 0,114 50 0,885 320 0,507 1700 0,307 9000 0,186 50000 0,111 fn = 33 13 n 10 3 fL = Lh 500 10 3 fL = 100 q1 fL1 3 + q2 fL2 3 + q3 fL3 3 + ... 37 FAG FAG 36 Dimensionamento Valores orientativos para fL e dados para o cálculo Aplicação Valor fL Dados para o cálculo a ser alcançado Veículos automotores Acionamento Motocicletas 0,9 ... 1,6 Regime de torque máximo com rotação do motor, conside- Carros de passageiros: acionamento 1 ... 1,3 rando-se o momento de torção a ser transmitido. O valor Rolamentos protegidos contra sujeira: médio de fL é obtido dos valores individuais fL1,fL2 e fL3, ... câmbio 0,7 ... 1 relativos às diferentes velocidades da caixa de câmbio por Carros de passageiros: rolamentos de rodas 1,4 ... 2,2 frações de tempo q1, q2, q3 ... (%) Caminhões leves 1,6 ... 2 Caminhões médios 1,8 ... 2,2 Caminhões pesados 2 ... 2,6 Ônibus 1,8 ... 2,8 Rolamentos de roda, por exemplo para veículos coletivos Carga de eixo estática Kstat em velocidade média. Valor fL médio (vide acima), resultante das três seguintes condições de rodagem: em linha reta, boa pista, com Kstat; em linha reta, com pista irregular, com Kstat · fz em curva, com Kstat · fz · m. Tipo de veiculo fator fz adicional Carros de passageiros, ônibus, motocicletas 1,3 Furgão, caminhão, cavalos mecânicos 1,5 Caminhão fora de estrada, trator agrícola 1,5 ... 1,7 O fator m considera a aderência ao solo Tipo de rodas m Rodas dirigíveis 0,6 Rodas não dirigíveis 0,35 Motores de combustão interna 1,2 ... 2 Esforços máximos (pressão dos gases, força de inércia) no ponto morto superior com carga máxima Fator fz: Sistema Motor ciclo Otto Motor Diesel Dois tempos 0,35 0,5 Quatro tempos 0,3 0,4 Veículos ferroviários Mancais de rolamentos para Carga estática sobre o eixo com fator de correção fz vagões de extração 2,5 ... 3,5 (depende da velocidade máxima, tipo de veículo e super estrutura da via permanente). Bondes 3,5 ... 4 Vagões de passageiros 3 ... 3,5 Tipo de veículo fz Vagões de carga 3 ... 3,5 Vagões de minério 3 ... 3,5 Vagões de minério, Carros tração 3,5 ... 4 de extração, de siderurgia 1,2 ... 1,4 Locomotivas / rolamento externo 3,5 ... 4 Vagões de carga, de passageiros Locomotivas / rolamento interno 4,5 ... 5 carros de tração, bondes 1,2 ... 1,5 Locomotivas 1,3 ... 1,8 Caixa de engrenagens de veículos 3 ... 4,5 Grupos de carga com os correspondentes números médios ferroviários de rotação, valor fL médio (vide também acionamento de veículos automotores). 3 Dimensionamento Valores orientativos para fL e dados para o cálculo Aplicação Valor fL Dados para o cálculo a ser alcançado Construção naval Rolamento de empuxo do hélice do navio 3 ... 4 Empuxo nominal da hélice, n° de rotações nominal Rolamento do eixo da hélice do navio 4 ... 6 Peso proporcional do eixo, n° de rotações nominal, fz = 2 Grandes redutores marítimos 2,5 ... 3,7 Potência nominal, n° de rotações nominal Pequenos redutores marítimos 2 ... 3 Potência nominal, n° de rotações nominal Reversores para barcos 1,5 ... 2,5 Potência nominal, n° de rotações nominal Rolamentos do leme do navio Solicitados estaticamente por: esforço do leme, peso do leme, esforço de acionamento Máquinas agrícolas Tratores agrícolas 1,5 ... 2 Vide veículos automotores Máquinas automotrizes 1,5 ... 2 Vide veículos automotores Máquinas de uso sazonal 1 ... 1,5 Potência máxima, n° de rotações nominal Maquinaria de terraplanagem Tratores de esteira, carregadeiras 2 ... 2,5 Vide veículos automotores Escavadeiras/mecanismo propulsor 1 ... 1,5 Valor médio de acionamento hidroestático Escavadeiras/mecanismo giratório 1,5 ... 2 Número médio de rotações Rolos compressores vibratórios, compactadores 1,5 ... 2,5 Força centrífuga · fz (fator adicional fz = 1,1 ... 1,3) Excitadores 1 ... 1,5 Motores elétricos Motores para aparelhos eletrodomésticos 1,5 ... 2 Peso do rotor · fz; n° de rotações nominal Motores de série 3,5 ... 4,5 Fator adicional fz = 1,5 ... 2 para motores estacionários Motores de grande porte 4 ... 5 fz = 1,5 ... 2,5 para motores de tração Motores de tração 3 ... 3,5 Com acionamento por pinhão: esforços generalizados Laminadores, equipamentos siderúrgicos Laminadores 1 ... 3 Pressão média de laminação, velocidade de laminação (Valor fL conforme o tipo de laminador e o programa de laminação) Acionamento de laminadores 3 ... 4 Potência nominal, n° de rotações nominal Mesas de rolos 2,5 ... 3,5 Peso do material a laminar, choques, velocidade de laminação Máquinas de fundição por centrifugação 3,5 ... 4,5 Peso, desbalanceamento, n° de rotações nominal Convertedor Solicitação estática por peso máximo Máquinas-ferramenta Fusos de tornos, de fresadoras 3 ... 4,5 Potência de corte, potência de acionamento, pré-carga Fusos de furadeiras 3 ... 4 Peso da peça, n° de rotações em serviço Fusos de retificadoras 2,5 ... 3,5 Fusos de porta-peças de retificadoras 3,5 ... 5 Caixas de engrenagem de máquinas-ferramenta 3 ... 4 Potência nominal, n° de rotações nominal Prensas/Volante 3,5 ... 4 Peso do volante, n° de rotações nominal Prensas/eixo excêntrico 3 ... 3,5 Potência de prensagem, fração de tempo, n° de rotações nominal Ferramentas elétricas e de ar comprimido 2 ... 3 Potência de corte e acionamento, n° de rotações nominal 39 FAG FAG 38 Dimensionamento Valores orientativos para fL e dados para o cálculo Aplicação Valor fL Dados para o cálculo a ser alcançado Máquinas de beneficiamento de madeira Fusos de tupias e eixos de plainas 3 ... 4 Força de corte e de acionamento, n° de rotações nominal Rolamentos principais de serras de fita 3,5 ... 4 Forças de inércia, n° de rotações nominal Rolamentos de biela de serras de fita 2,5 ... 3 Forças de inércia, n° de rotações nominal Serra circular 2 ... 3 Força de acionamento e de corte, n° de rotações nominal Acionamento em máquinas em geral Redutores universais 2 ... 3 Potência nominal, n° de rotações nominal Motores de acionamento 2 ... 3 Potência nominal, n° de rotações nominal Engrenagens de grande porte, estacionárias 3 ... 4,5 Potência nominal, n° de rotações nominal Equipamentos de transporte e de extração Acionamento de correias/mineração de superfície 4,5 ... 5,5 Potência nominal, n° de rotações nominal Transportadoras/mineração de superfície 4,5 ... 5 Peso da correia e da carga, n° de rotações em serviço Rolos de apoio de correias transportadoras em geral 2,5 ... 3,5 Peso da correia e da carga, n° de rotações em serviço Transportadoras de correias 4 ... 4,5 Força da correia, peso da correia e da carga, n° de rotações em serviço Escavadeira de roda de pás/mecanismo de propulsão 2,5 ... 3,5 Potência nominal, n° de rotações nominal Escavadeira de roda de pás/roda de pás 4,5 ... 6 Resistência de solo, peso, n° de rotações nominal Escavadeira de roda de pás/acionamento da roda de pás 4,5 ... 5,5 Potência nominal, n° de rotações nominal Polia de cabos transportadores 4 ... 4,5 Esforço do cabo, n° de rotações nominal (DIN 22 410) Rolos de cabos 2,5 ... 3,5 Esforço do cabo, n° de rotações nominal Bombas, sopradores, compressores Ventiladores, sopradores 3,5 ... 4,5 Empuxo axial, resp. radial, peso do rotor, desbalanceamento Sopradores de grande porte 4 ... 5 Desbalanceamento = peso do rotor · fz; n° de rotações nominal Fator adicional fz = 0,5 para sopradores de ar fresco fz = 0,8 ... 1 para sopradores de gases quentes Bombas de pistão 3,5 ... 4,5 Potência nominal, n° de rotações nominal Bombas centrífugas 3 ... 4,5 Empuxo axial, peso do rotor, n° de rotações nominal Bombas hidráulicas axiais de pistão e bombas hidráulicas radiais de pistão 1 ... 2,5 Pressão nominal, n° de rotações nominal Bombas de engrenagens 1 ... 2,5 Pressão de serviço, n° de rotações nominal Compressores 2 ... 3,5 Pressão de serviço, força de inércia, n° de rotações nominal Centrífugas, misturadores Centrífugas 2,5 ... 3 Peso, desbalanceamento, n° de rotações nominal Misturadores de maior porte 3,5 ... 4 Peso, força de acionamento, n° de rotações nominal Britadores, moinhos, peneiras e outros Britadores de mandíbulas 3 ... 3,5 Potência de acionamento, raio de excentricidade, n° de rotações nominal Britador de cone, britador de rolos 3 ... 3,5 Força de trituração · n° de rotações nominal Moinhos de percussão, moinhos de martelos moinhos de impacto 4 ... 5 Peso do rotor · n° de rotações nominal; fz = 2 ... 2,5 Moinhos tubulares 4 ... 5 Peso total, n° de rotações nominal; fz = 1,5 ... 2,5 Moinhos vibratórios 2 ... 3 Força centrífuga · fz ; n° de rotações nominal fz = 1,2 ... 1,3 Moinhos verticais de rolos e pistas 4 ... 5 Força de compressão · fz; fz = 1,5 ... 3 Peneiras vibratórias 2,5 ... 3 Força centrífuga · n° de rotações nominal; fz = 1,2 Prensas de briquetagem 3,5 ... 4 Força de compressão, n° de rotações nominal Roletes para fornos giratórios 4 ... 5 Carga dos roletes · fz; n° de rotações nominal Fator para cargas excêntricas fz = 1,2 ... 1,3 Em casos de cargas mais elevadas, examinar também a capacidade de carga estática Dimensionamento Valores orientativos para fL e dados para o cálculo Aplicação Valor fL Dados para o cálculo a ser alcançado Máquinas de papel e impressoras Máquinas de papel/parte úmida 5 ... 5,5 Tração de peneira, tração de feltro, peso dos cilindros, força de compressão, n° de rotações nominal Máquinas de papel/parte secadora 5,5 ... 6,5 Máquinas de papel/parte refinadora 5 ... 5,5 Máquinas de papel/calandras 4,5 ... 5 Impressoras 4 ... 4,5 Peso dos cilindros, força de compressão, n° de rotações nominal Máquinas têxteis Fiadeiras, fusos de teares 3,5 ... 4,5 Desbalanceamento, n° de rotações nominal Máquinas de malharia 3 ... 4 Força de acionamento, desbalanceamento, força de inércia, n° de rotações nominal Máquinas para processamento de plástico Extrusoras 3 ... 3,5 Pressão máxima de injeção, n° de rotações em serviço. Em máquinas de injeção de plásticos deve ser verificada também a capacidade de carga estática Calandras de borracha e de material plástico 3,5 ... 4,5 Pressão média de laminação, n° médio de rotações (temperatura) Transmissão por correias e cabos Força periférica fz (devido à pré-carga e aos choques) Transmissão por corrente fz = 1,5 Correias em V fz = 2 ... 2,5 Correias de fibra fz = 2 ... 3 Correias de couro fz = 2,5 ... 3,5 Cintas de aço fz = 3 ... 4 Correias dentadas fz = 1,5 ... 2 Dimensionamento Cálculo ampliado da duração de vida Cálculo ampliado da duração de vida A vida nominal L10 ou Lh, difere em mais ou em menos da vida atingível dos rolamentos na prática. Das condições de serviço a equação e.c. (Cr/P) considera apenas a carga. Em realidade, porém, a vida atingível depende ainda de uma série de outras influências como, p.ex. da espessura da película lubrificante, da limpeza na fenda de lubrificação, da ativação dos lubrificantes e do tipo construtivo do rolamento. Por isto, a Norma DIN ISO 281 inclui, adicionalmente à duração da vida nominal a "duração atingível modificada da vida", não tendo, entretanto, indicado ainda um valor numérico para o fator que considera as condições em serviço. Ao contrário, no sistema de cálculo da FAG, as condições em serviço podem ser quantificadas numericamente pelo fator a23, como um critério para o dimensionamento também é considerado o fator fT. Este é uma medida para as tensões de pressão máximas que surgem nos contatos rolantes. Duração atingível (modificada) da vida Segundo DIN ISO 281 a duração atingível (modificada) da vida é obtida segundo a seguinte fórmula: Lah = a1 · a2 · a3 · L10 [106 rotações] Ou expresso em horas: Lna = a1 · a2 · a3 · Lh [h] Onde: Lah = duração atingível (modificada) da vida [106 rotações] Lna = a duração atingível de vida [h] a1 = o fator para a probabilidade de falha a2 = o fator para o material a3 = o fator para as condições em serviço L Lh = a duração de vida nominal [106 rotações] resp. [h] Fator a1 para a probabilidade de falha As falhas dos rolamentos devidas à fadiga estão sujeitas às leis de probabilidade estatística, motivo pelo qual, a probabilidade de falha deve ser considerada no cálculo da duração da vida. Normalmente, calcula-se com 10% de probabilidade de falha. A vida L10 é a vida nominal. Para poder abarcar as probabilidades de falha entre 10% e 1% é utilizado a fator a1, conforme a tabela abaixo: Fator a1 para a probabilidade de falha Probabilidade de falha % 10 5 4 3 2 1 Duração da vida útil livre da fadiga L10 L5 L4 L3 L2 L1 Fator a1 1 0.62 0.53 0.44 0.33 0.21 Fator a2 para a matéria-prima O fator a2 considera as características do material e seu tratamento térmico. A Norma só permite fatores a2 > 1 para rolamentos de aço com alto grau de pureza. Fator a3 para as condições de serviço O fator a3 considera as condições de serviço, principalmente a situação da lubrificação no número de rotações em serviço e a temperatura em serviço. A Norma ainda não considera valores numéricos para este fator. Dimensionamento Cálculo ampliado da duração de vida Método FAG de cálculo ampliado da duração da vida Experiências extensas e sistemáticas feitas em laboratório corroboradas por conhecimentos obtidos na prática, possibilitam quantificar hoje a influência das mais variadas condições de serviço sobre a vida atingível pelos rolamentos. O método de cálculo para a determinação da vida atingível se apoia na ISO 281 e considera as influências da magnitude de carga, a espessura da película lubrificante, atividos dos lubrificantes, contaminações na fenda de lubrificação e o tipo construtivo do rolamento. Se houver mudanças das influências durante o tempo de serviço, para cada quota de tempo deverá ser determinado o valor de Lah e daí, a vida atingível aplicado-se a fórmula à página 49. Este método de cálculo demonstra que os rolamentos em durabilidade permanente, se forem cumpridas as seguintes premissas: – máxima limpeza na película lubrificante correspondente a V0 = 0,3 (vide à página 46) – uma separação completa das superfícies pela película lubrificante – uma solicitação correspondente a fH ≥ 8 fc = C0/P0 C0 é a capacidade de carga estática [kN] P0 é a carga equivalente do rolamento [kN] que é determinada através da equação P0 = X0 · Fr + Y0 · Fa, onde X0 e Y0 são fatores das tabelas dos rolamentos Fr é a força radial dinâmica [kN] Fa é a força axial dinâmica Através do índice de solicitação fH é efetuada uma relação entre a solicitação do rolamento e o desenvolvimento usual na construção de máquinas. Duração da vida atingível Lna, Lah Lah = a1 · a2s · 1 · L10 [106 rotações] e Lna, a1 · a2s · 1 · Lh [h] Sendo a1 o fator para a probabilidade de falha (vide à página 40) a2s o fator para a matéria e condições de serviço. Devido à sua interdependência, a FAG reuniu os fatores a2 e a3, mencionados na DIN ISO 281 no fator a2s, sendo: a2s = a23 · a21 a23 = a fT · fs Lh, a duração da vida nominal [106 rotações] Lna, a duração da vida nominal [h] Fator a23 O fator a23 para a determinação da duração de vida atingível Lna ou Lah (vide o parágrafo anterior), é obtido através da relação a23 = a1 · eps1, sendo: a1 = admite em particular é: puro ou 1≤ a puro ≤ 2,0, conforme as propriedades do material, tratamento térmico e pureza do aço; a1 = 0 se o material apresentar alta pureza, sendo em geral para materiais normais 1, eps1 = 1, resp. ≤ s. 43 FAG Dimensionamento Cálculo ampliado da duração da vida Relação de viscosidade κ No eixo de abcissas do diagrama da página 45 está indicada a relação de viscosidade κ como medida para a formação da película lubrificante. κ = ν/ν1 ν viscosidade em serviço da película lubrificante no contato de rolagem ν1 viscosidade de referência na dependência do diâmetro e do número de rotações A viscosidade de referência ν1 é determinada através do diagrama da página 43, em cima, com o auxílio do diâmetro médio do rolamento (D + d)/2 e do número de rotações em serviço. A viscosidade em serviço ν de um óleo lubrifi- cante é obtida do diagrama V-T (vide à página 43, embaixo) com o auxílio da temperatura em serviço t e da viscosidade (nominal) do óleo a 40 °C. Para graxas, usa-se para ν a viscosidade em ser- viço do óleo básico. Sugestões para a viscosidade do óleo e para a seleção do óleo, vide também à página 131. Em rolamentos altamente solicitados e com gran- des parcelas de deslizamento (fs* < 4) a tempera- tura do rolamento nas áreas de contato dos cor- pos rolantes é até 20 K mais alta que a tempera- tura medida no anel do rolamento parado (sem influência de aquecimento externo). Isto é em parte considerado, colocando-se a metade do valor da viscosidade ν obtida do diagrama V-T na fórmula κ = ν/ν1. FAG 42 C0 n dm fs* = C0 / P0* κ = ν / ν1 V K a23II · s = a23 P0* t ν40 ν1 ν (D-d)/2 ISO 4406 ▼ Esquema para a determinação de a23 C0 capacidade de carga estática (pág. 41) P0* carga equivalente do rolamento (pág. 41) fs* índice de solicitação (pág. 41) K = K1 + K2 fator de determinação (diagramas pág. 44) a23II valor básico (diagrama página 45) s fator de limpeza (diagramas da página 47) t Temperatura de serviço ν40 Viscosidade nominal ν Viscosidade de serviço (Diagrama pág. 43 embaixo) n Número de rotações em serviço dm Diâmetro médio ν1 Viscosidade de referência (Diagrama pág. 43 em cima) κ Relação de viscosidade V Fator de contaminação (tabela da pág. 46) Dimensionamento Cálculo ampliado da duração da vida ▼ Viscosidade de referência ν1 ▼ Diagrama V-T para óleos minerais 100 000 50 000 20 000 10 000 5 000 2 000 1 000 500 200 100 50 20 10 5 2 1 000 500 200 100 50 20 10 5 3 10 20 50 100 200 500 1 000 n [min-1] mm2 Viscosidade da referência ν1 Diâmetro médio do rolamento dm = D+d 2 mm s 1500 1000 680 460 320 220 150 100 68 46 32 22 15 10 120 110 100 90 80 70 60 50 40 30 20 10 4 6 8 10 20 30 40 60 100 200 300 Viscosidade [mm2/s] à 40 °C Temperatura em serviço t [°C] Viscosidade em serviço ν [mm2/s] Características dos rolamentos Características dos rolamentos Para que todas as influências contidas na descrição do projeto possam ser consideradas, devem ser fixadas as mesmas características e dados da execução do rolamento, além do tipo construtivo apropriado e do tamanho do rolamento, como p.ex.: – tolerâncias (pág. 54) – folga do rolamento (pág. 74) – material do rolamento (pág. 83) – execução da gaiola (pág. 83) – vedação (pág. 124) Dimensões principais, sistemas de designação Os rolamentos são elementos de máquinas utilizáveis universalmente, portanto para a montagem devido ao fato de suas dimensões principais usuais serem normalizadas. Nos planos de medidas da norma DIN 616, vários diâmetros externos e larguras são alocados a um furo de rolamento. As séries usuais de diâmetro são 0, 1, 2, 3, 4 (nesta ordem, com diâmetros crescentes). Em cada série de diâmetros se distinguem diversas séries de largura como, p.ex. 0, 1, 2, 3, 4 (correspondendo uma largura maior a cada número crescente seguinte). No número de dois algarismos para a série de medidas, o primeiro corresponde à série de larguras (nos rolamentos axiais à altura) e o segundo indica a série de diâmetro. No plano de medidas para os rolamentos de rolos cônicos com dimensões métricas segundo DIN ISO 355, um dos algarismos (2, 3, 4, 5, 6) indica a faixa do ângulo de contato. Quanto maior o algarismo, tanto maior o ângulo de contato. As séries de diâmetro e de larguras são identificadas por duas letras. Exemplo: 6206 Rolamento fixo de esferas Série de largura 0 Série de diâmetro 2 Ød = 5 A 30 mm de furo 30209A Rolamento de rolos cônicos Rebordos no anel externo 0 Série de largura 2 Série de diâmetro 9 Ød = 5 A 45 mm de furo FAG 50 51 FAG 53 FAG FAG 52 Características dos rolamentos Dimensões de canto Limites das dimensões de canto Símbolos r1s, r3s dimensão de canto no sentido radial r2s, r4s dimensão de canto no sentido axial rsmin *) símbolo genérico para a menor dimensão de canto r1smin, r2smin, r3smin, r4smin r1smax, r3smax maior dimensão de canto no sentido radial r2smax, r4smax maior dimensão de canto no sentido axial Dimensão de canto dos rolamentos radiais (exceto os de rolos cônicos) Medidas em mm rsmin 0,1 0,15 0,2 0,3 0,6 1 1,1 1,5 Diâmetro nominal de 40 40 50 120 120 do furo d até 40 40 50 120 120 r1smax 0,2 0,3 0,5 0,6 0,8 1 1,3 1,5 1,9 2 2,5 2,3 3 r2smax 0,4 0,6 0,8 1 1 2 2 3 3 3,5 4 4 5 Dimensão de canto dos rolamentos de rolos cônicos Anel interno Medidas em mm rsmin 0,3 0,6 1 1,5 2 Diâmetro nominal de 40 40 50 120 250 120 250 do furo d até 40 40 50 120 250 120 250 r1smax 0,7 0,9 1,1 1,3 1,6 1,9 2,3 2,8 3,5 2,8 3,5 4 r2smax 1,4 1,6 1,7 2 2,5 3 3 3,5 4 4 4,5 5 Anel externo Medidads em mm rsmin 0,3 0,6 1 1,5 2 Diâmetro externo de 40 40 50 120 250 120 250 nominal D até 40 40 50 120 250 120 250 r3smax 0,7 0,9 1,1 1,3 1,6 1,9 2,3 2,8 3,5 2,8 3,5 4 r4smax 1,4 1,6 1,7 2 2,5 3 3 3,5 4 4 4,5 5 Dimensão de canto dos rolamentos axiais Medidas em mm rsmin 0,1 0,15 0,2 0,3 0,6 1 1,1 1,5 2 2,1 3 4 5 6 7,5 9,5 12 15 19 r1smax, r2smax 0,2 0,3 0,5 0,8 1,5 2,2 2,7 3,5 4 4,5 5,5 6,5 8 10 12,5 15 18 21 25 *) Nas tabelas de medidas é indicado o limite inferior rsmin para a dimensão de canto conforme ISO 582 e DIN 620 parte 6. De acordo com este valor limite se orientam os raios das caneluras nos eixos e nos rebaixos das caixas Rolamentos radiais Rolamentos de rolos cônicos Rolamentos axiais Rolamentos de rolos cônicos com medidas em polegadas (ISO 1123) Anel interno Medidas em mm Diâmetro nominal de 50,8 101,6 do furo d até 50,8 101,6 254 rsmin (vide as tabelas de medidas) Desvios em mm r1smax rsmin rsmin rsmin +0,4 +0,5 +0,65 r2smax rsmin rsmin rsmin +0,9 +1,25 +1,8 Anel externo Medidas em mm Medida nominal do de 101,6 168,3 266,7 diâmetro externo D até 101,6 168,3 266,7 355,6 rsmin (vide as tabelas de medidas) Desvios em mm r3smax rsmin rsmin rsmin rsmin +0,6 +0,65 +0,85 +1,7 r4smax rsmin rsmin rsmin rsmin +1,05 +1,15 +1,35 +1,7 D d r1smax r1s rsmin r2smax r2s rsmin r2smax r1smax r1s rsmin rsmin r2s r2smax r1smax r1s rsmin rsmin r2s D d r3smax r3s rsmin r4smax r4s rsmin r2smax r1smax r1s rsmin rsmin r2s dw r1smax r1s rsmin r2smax r2s rsmin Dg 2 2,1 2,5 3 4 5 6 7,5 9,5 12 15 19 80 220 280 100 280 280 80 220 280 100 280 280 3 3,5 3,8 4 4,5 3,8 4,5 5 5 5,5 6,5 8 10 12,5 15 18 21 25 4,5 5 6 6,5 7 6 6 7 8 8 9 10 13 17 19 24 30 38 2,5 3 4 5 6 120 250 120 250 400 120 250 400 180 180 120 250 120 250 400 120 250 400 180 180 3,5 4 4,5 4 4,5 5 5,5 5 5,5 6 6,5 6,5 7,5 7,5 9 5 5,5 6 5,5 6,5 7 7,5 7 7,5 8 8,5 8 9 10 11 2,5 3 4 5 6 120 250 120 250 400 120 250 400 180 180 120 250 120 250 400 120 250 400 180 180 3,5 4 4,5 4 4,5 5 5,5 5 5,5 6 6,5 6,5 7,5 7,5 9 5 5,5 6 5,5 6,5 7 7,5 7 7,5 8 8,5 8 9 10 11 55 FAG FAG 54 Características dos rolamentos Tolerâncias Tolerâncias As tolerâncias de medida e de giro dos rolamen- tos são padronizados em DIN 620. As tabelas (páginas 56 a 73) também contêm valores de tolerância que ultrapassam a faixa fixada em DIN 620 parte 2 (edição de 02.88) e DIN 620 parte 3 (edição 06.82). As definições para as medidas e as tolerâncias são dadas pela DIN ISO 1132. Os rolamentos da classe de tolerância PN (tole- rância normal) cumprem normalmente as exigên- cias usuais da indústria de máquinas para a quali- dade dos assentamentos. Para as máquinas-ferramenta, aparelhos de medição, etc. Geralmente são feitas exigências muito altas em precisão de trabalho, números de rotação e giro silencioso. Para isto a norma prevê as classes de tolerância ... P6, P6X, P5, P4 e P2. Além das classes de tolerâncias normalizadas, a FAG produz rolamentos de precisáo também nas classes de tolerâncias P4S, SP (Super-precisáo) e UP (Ultra-precisáo). Simbologia de tolerâncias DIN ISO 1132, DIN 620 Diâmetro do furo d diâmetro nominal do furo (diâmetro menorteórico em furo cônico) ds diâmetro individual do furo medido em umponto dmp 1. diâmetro médio do furo; média aritmética dos diâmetros de furo maior e menor medidos em um plano radial 2. diâmetro médio teórico em furos cônicos; média aritmética do maior e do menor diâmetros do furo d1mp maior diâmetro médio teórico em furos cônicos, média aritmética do maior e do menor diâmetro do furo ∆dmp = dmp – d desvio do diâmetro médio do furo em relação ao diâmetro nominal ∆ds = ds – d desvio do diâmetro individual do furo em relação ao diâmetro nominal ∆d1mp= d1mp – d1 desvio do maior diâmetro médio de um furo cônico em relação ao diâmetro nominal Vdp = variação do diâmetro do furo; diferença entre o maior e o menor diâmetro do furo medidos em um plano radial Vdmp = dmpmax – dmpmin variação do diâmetro médio do furo; diferença entre o maior e o menor diâmetro médio do furo Diâmetro externo D diâmetro externo nominal Ds diâmetro externo individual medido em um ponto Dmp diâmetro externo médio; média aritmética do maior e do menor diâmetro externo, medidos em um plano radial ∆Dmp = Dmp – D desvio do diâmetro externo médio em relação ao diâmetro nominal ∆Ds = Ds – D desvio de um diâmetro externo individual em relação ao diâmetro nominal VDp variação do diâmetro externo; diferença entre o maior e o menor diâmetro externo, medidos em um plano radial VDmp= Dmpmax – Dmpmin variação do diâmetro externo médio; diferença entre o maior e o menor diâmetro externo médio. Largura e altura Bs, Cs largura medida em um ponto do anel interno ou externo, respectivamente ∆Bs = Bs – B, ∆Cs = Cs – C desvio de uma medida da largura do anel interno ou externo em relação à medida nominal VBs = Bsmax – Bsmin, VCs = Csmax – Csmin variação da largura do anel interno ou externo; diferença entre a maior e a menor largura do anel Ts largura total de um rolamento de rolos cônicos medida em um ponto T1s largura total na montagem do cone com a capa padrão T2s largura total na montagem da capa com o cone padrão ∆Ts = Ts - T, ∆T1s = T1s - T1, ∆T2s = T2s - T2 desvio de uma largura total individual em relação à medida nominal *) Hs, H1s, H2s, H3s, H4s altura total medida em um ponto de um rolamento axial *) ∆Hs =Hs-H, ∆H1s=H1s-H1, ∆H2s=H2s-H2, ... desvio de uma largura total individual de um rolamento axial em relação à medida nominal Precisão de giro Kia precisão radial de giro do anel interno do rolamento montado (desvio radial) Kea precisão radial de giro do anel externo do rolamento montado (desvio radial) Sd precisão de giro da face lateral do anel interno em relação ao furo (desvio lateral) SD variação da inclinação da superfície cilíndrica externa relativa à face lateral de referência (desvio lateral) Sia precisão de giro da face lateral em relação à pista do anel interno do rolamento montado (desvio axial) Sea precisão de giro da face lateral em relação à pista do anel externo do rolamento montado (desvio axial) Si variação de espessura do anel de eixo de um rolamento axial (desvio axial em rolamentos axiais) Se variação de espessura do anel de caixa de um rolamento axial (desvio axial em rolamentos axiais) *) Na Norma a altura total dos rolamentos axiais é definida como T. 57 FAG FAG 56 Características dos rolamentos Tolerâncias Anel externo Medidas em mm Diâmetro externo de 6 18 30 50 80 120 150 180 250 315 400 500 630 800 1000 1250 1600 2000 nominal até 18 30 50 80 120 150 180 250 315 400 500 630 800 1000 1250 1600 2000 2500 Classe de tolerância PN (tolerância normal) Tolerância em µm Desvio ∆Dmp 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 –8 –9 –11 –13 –15 –18 –25 –30 –35 –40 –45 –50 –75 –100 –125 –160 –200 –250 Variaçâo Série de diâ- VDp metros 7 · 8 · 9 10 12 14 16 19 23 31 38 44 50 56 63 94 125 0 · 1 8 9 11 13 19 23 31 38 44 50 56 63 94 125 2 · 3 · 4 6 7 8 10 11 14 19 23 26 30 34 38 55 75 Rolamentos ve- dados 2 · 3 · 4 10 12 16 20 26 30 38 Variaçâo VDmp 6 7 8 10 11 14 19 23 26 30 34 38 55 75 Desvio radial Kea 15 15 20 25 35 40 45 50 60 70 80 100 120 140 160 190 220 250 As tolerâncias de largura ∆Cs e VCs são idênticas a ∆Bs e VBs para o respectivo anel interno. Classe de tolerância P6 Desvio ∆Dmp 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 –7 –8 –9 –11 –13 –15 –18 –20 –25 –28 –33 –38 –45 –60 –80 –100 –140 –180 Variaçâo Série de diâ- VDp metros 7 · 8 · 9 9 10 11 14 16 19 23 25 31 35 41 48 56 75 0 · 1 7 8 9 11 16 19 23 25 31 35 41 48 56 75 2 · 3 · 4 5 6 7 8 10 11 14 15 19 21 25 29 34 45 Rolamentos vedados 0 · 1 · 2 · 3 · 4 9 10 13 16 20 25 30 Variaçâo VDmp 5 6 7 8 10 11 14 15 19 21 25 29 34 45 Desvio radial Kea 8 9 10 13 18 20 23 25 30 35 40 50 60 75 100 100 100 120 As tolerâncias de largura ∆Cs e VCs são idênticas a ∆Bs e VBs para o respectivo anel interno. Tolerâncias dos rolamentos radiais (exceto os de rolos cônicos) Anel interno Medidas em mm Diâmetro nominal de 2,5 10 18 30 50 80 120 180 250 315 400 500 630 800 1000 1250 1600 do furo até 10 18 30 50 80 120 180 250 315 400 500 630 800 1000 1250 1600 2000 Classe de tolerância PN (tolerância normal) Tolerâncias em µm Furo cilíndrico 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Desvio ∆dmp –8 –8 –10 –12 –15 –20 –25 –30 –35 –40 –45 –50 –75 –100 –125 –160 –200 Variaçâo Série de diâ- Vdp metros 7 · 8 · 9 10 10 13 15 19 25 31 38 44 50 56 63 0 · 1 8 8 10 12 19 25 31 38 44 50 56 63 2 · 3 · 4 6 6 8 9 11 15 19 23 26 30 34 38 Variaçâo Vdmp 6 6 8 9 11 15 19 23 26 30 34 38 Furo, conicidade 1:12 +15 +18 +21 +25 +30 +35 +40 +46 +52 +57 +63 +70 +80 +90 +105 +125 +150 Desvio ∆dmp 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Desvio ∆d1mp – +15 +18 +21 +25 +30 +35 +40 +46 +52 +57 +63 +70 +80 +90 +105 +125 +150 ∆dmp 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Variaçâo Vdp 10 10 13 15 19 25 31 38 44 50 56 Furo, conicidade 1:30 +15 +20 +25 +30 +35 +40 +45 +50 +75 +100 +125 +160 +200 Desvio ∆dmp 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Desvio ∆d1mp – +35 +40 +50 +55 +60 +65 +75 +85 +100 +100 +115 +125 +150 ∆dmp 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Variaçâo Vdp 19 25 31 38 44 50 56 63 Desvio da 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 largura ∆Bs –120 –120 –120 –120 –150 –200 –250 –300 –350 –400 –450 –500 –750 –1000 –1250 –1600 –2000 Variação da largura VBs 15 20 20 20 25 25 30 30 35 40 50 60 70 80 100 120 140 Desvio radial Kia 10 10 13 15 20 25 30 40 50 60 65 70 80 90 100 120 140 Classe de tolerância P6 Desvio ∆dmp 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 –7 –7 –8 –10 –12 –15 –18 –22 –25 –30 –35 –40 –50 –65 –80 –100 –130 Variação Série de diâ- Vdp metros 7 · 8 · 9 9 9 10 13 15 19 23 28 31 38 44 50 0 · 1 7 7 8 10 15 19 23 28 31 38 44 50 2 · 3 · 4 5 5 6 8 9 11 14 17 19 23 26 30 Variação Vdmp 5 5 6 8 9 11 14 17 19 23 26 30 Desvio da 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 largura ∆Bs –120 –120 –120 –120 –150 –200 –250 –300 –350 –400 –450 –500 –750 –1000 –1250 –1600 –2000 Variação da largura VBs 15 20 20 20 25 25 30 30 35 40 45 50 55 60 70 70 80 Desvio radial Kia 6 7 8 10 10 13 18 20 25 30 35 40 50 60 80 80 100 As tolerâncias de largura ∆Bs para os rolamentos de contato angular e para fusos na execução universal estão à página 181 59 FAG FAG 58 Anel externo Medidas em mm Diâmetro externo de 6 18 30 50 80 120 150 180 250 315 400 500 630 800 1000 1250 nominal até 18 30 50 80 120 150 180 250 315 400 500 630 800 1000 1250 1600 Classe de tolerância P5 Tolerâncias em µm Desvio ∆Dmp 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 –5 –6 –7 –9 –10 –11 –13 –15 –18 –20 –23 –28 –35 –40 –50 –65 Variação Série de diâ- VDp metros 7 · 8 · 9 5 6 7 9 10 11 13 15 18 20 23 28 35 0 · 1 · 2 · 3 · 4 4 5 5 7 8 8 10 11 14 15 17 21 26 Variação VDmp 3 3 4 5 5 6 7 8 9 10 12 14 18 Variação da largura VCs 5 5 5 6 8 8 8 10 11 13 15 18 20 25 30 40 Desvio radial Kea 5 6 7 8 10 11 13 15 18 20 23 25 30 35 50 65 Variação da inclinação SD 8 8 8 8 9 10 10 11 13 13 15 18 20 30 40 50 Desvio axial Sea 8 8 8 10 11 13 14 15 18 20 23 25 30 40 55 70 As tolerâncias de largura ∆Cs e VCs são idênticas a ∆Bs e VBs para o respectivo anel interno. Os desvios axiais Sea valem para rolamentos de esferas (exceto os autocompensadores de esferas). Classe de tolerância P4 Desvio ∆Dmp, 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 ∆Ds *) –4 –5 –6 –7 –8 –9 –10 –11 –13 –15 –20 –25 –28 –35 –40 –55 Variação Série de diâ- VDp metros 7 · 8 · 9 4 5 6 7 8 9 10 11 13 15 0 · 1 · 2 · 3 · 4 3 4 5 5 6 7 8 8 10 11 Variação VDmp 2 2,5 3 3,5 4 5 5 6 7 8 Variação da largura VCs 2,5 2,5 2,5 3 4 5 5 7 7 8 9 10 12 15 20 25 Desvio radial Kea 3 4 5 5 6 7 8 10 11 13 14 17 20 25 30 40 Variação da inclinaçãp SD 4 4 4 4 5 5 5 7 8 10 10 12 14 20 25 30 Desvio axial Sea 5 5 5 5 6 7 8 10 10 13 15 18 22 28 35 45 As tolerâncias de largura ∆Cs é idêntica à ∆Bs para o respectivo anel interno. Os desvios axiais Sea valem para os rolamentos de esferas (exceto os autocompensadores de esferas). Características dos rolamentos Tolerâncias Tolerâncias dos rolamentos radiais (exceto os de rolos cônicos) Anel interno Medidas em mm Diâmetro nominal de 2,5 10 18 30 50 80 120 180 250 315 400 500 630 do furo até 10 18 30 50 80 120 180 250 315 400 500 630 800 Classe de tolerância P5 Toleràncias em µm Desvio ∆dmp 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 –5 –5 –6 –8 –9 –10 –13 –15 –18 –23 –27 –33 –40 Variação Série de diâ- Vdp metros 7 · 8 · 9 5 5 6 8 9 10 13 15 18 23 0 · 1 · 2 · 3 · 4 4 4 5 6 7 8 10 12 14 18 Variação Vdmp 3 3 3 4 5 5 7 8 9 12 Desvio de 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 largura ∆Bs –40 –80 –120 –120 –150 –200 –250 –300 –350 –400 –450 –500 –750 Variação de largura VBs 5 5 5 5 6 7 8 10 13 15 17 20 30 Desvio radial Kia 4 4 4 5 5 6 8 10 13 15 17 20 25 Desvio lateral Sd 7 7 8 8 8 9 10 11 13 15 17 20 30 Desvio axial Sia 7 7 8 8 8 9 10 13 15 20 23 25 30 Os desvios axiais Sia valem para os rolamentos de esferas (exceto os autocompensadores de esferas) Classe de tolerância P4 Desvio ∆dmp, 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 ∆ds*) –4 –4 –5 –6 –7 –8 –10 –12 –15 –19 –23 –26 –34 Variação Série de diâ- Vdp metros 7 · 8 · 9 4 4 5 6 7 8 10 12 0 · 1 · 2 · 3 · 4 3 3 4 5 5 6 8 9 Variação Vdmp 2 2 2,5 3 3,5 4 5 6 Desvio da 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 largura ∆Bs –40 –80 –120 –120 –150 –200 –250 –300 –350 –400 –450 –500 –750 Variação da largura VBs 2,5 2,5 2,5 3 4 4 5 6 7 8 9 10 15 Desvio radial Kia 2,5 2,5 3 4 4 5 6 8 8 10 10 12 15 Desvio lateral Sd 3 3 4 4 5 5 6 7 7 8 9 10 15 Desvio axial Sia 3 3 4 4 5 5 7 8 10 12 13 15 20 As tolerâncias axiais Sia valem para os rolamentos de esferas (exceto os autocompensadores de esferas) *) Estes valores ∆ds e ∆Ds valem só para a série de diâmetros 0 – 1 – 2 – 3 – 4. Para as tolerâncias de largura ∆Bs para rolamentos de contato angular da execução universal vide à página 181. 61 FAG FAG 60 Anel externo Medidas em mm Diâmetro externo de 18 30 50 80 120 150 180 250 315 nominal até 30 50 80 120 150 180 250 315 400 Classe de tolerância P4S Tolerâncias em µm Desvio ∆Dmp 0 0 0 0 0 0 0 0 0 –5 –6 –7 –8 –9 –10 –11 –13 –15 Variação da largura VCs 2,5 2,5 3 4 5 5 7 7 8 Desvio radial Kea 2,5 2,5 4 5 5 5 7 7 8 Desvio lateral SD 1,5 1,5 1,5 2,5 2,5 2,5 4 5 7 Desvio axial Sea 2,5 2,5 4 5 5 5 7 7 8 A tolerância de largura ∆Cs é idêntica a ∆Bs do respectivo anel interno. Características dos rolamentos Tolerâncias Tolerâncias dos rolamentos para fusos Anel interno Medidas em mm Diâmetro nominal de 10 18 30 50 80 120 150 180 do furo até 10 18 30 50 80 120 150 180 250 Classe de tolerância P4S Tolerâncias em µm Desvio ∆dmp 0 0 0 0 0 0 0 0 0 –4 –4 –5 –6 –7 –8 –10 –10 –12 Desvio da 0 0 0 0 0 0 0 0 0 largura ∆Bs –40 –80 –120 –120 –150 –200 –250 –250 –300 Variação da largura VBs 2,5 2,5 2,5 3 4 4 5 5 6 Desvio radial Kia 1,5 1,5 2,5 2,5 2,5 2,5 2,5 5 5 Desvio lateral Sd 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 2,5 2,5 4 5 Desvio axial Sia 1,5 1,5 2,5 2,5 2,5 2,5 2,5 5 5 As tolerâncias de largura ∆Bs para os rolamentos para fusos, vide à página 202. 63 FAG FAG 62 Anel externo Medidas em mm Diâmetro externo de 30 50 80 120 150 180 250 315 400 500 630 800 1000 1250 nominal até 50 80 120 150 180 250 315 400 500 630 800 1000 1250 1600 Classe de tolerância SP (rolamentos com duas carreiras de rolos cilíndricos) Tolerâncias em µm Desvio ∆Dmp, ∆Ds 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 –7 –9 –10 –11 –13 –15 –18 –20 –23 –28 –35 –40 –50 –65 Variação VDp 4 5 5 6 7 8 9 10 12 14 18 Desvio radial Kea 5 5 6 7 8 10 11 13 15 17 20 25 30 30 Variação da inclinação SD 8 8 9 10 10 11 13 13 15 18 20 30 40 50 Desvio axial Sea 8 10 11 13 14 15 18 20 23 25 30 40 55 70 As tolerâncias de largura ∆Cs e VCs são idênticas a ∆Bs e VBs para o respectivo anel interno. Classe de tolerância UP (rolamentos com duas carreiras de rolos cilíndricos) Desvio ∆Dmp,∆Ds 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 –5 –6 –7 –8 –9 –10 –12 –14 –17 –20 –25 –30 –36 –48 Variação VDp 3 3 4 4 5 5 6 7 9 10 13 Desvio radial Kea 3 3 3 4 4 5 6 7 8 9 11 12 15 19 Variação da inclinação SD 2 2 3 3 3 4 4 5 5 6 7 10 12 15 Desvio axial Sea 4 4 5 6 7 9 9 12 12 14 17 21 26 34 As tolerâncias de largura ∆Cs e VCs são idênticas a ∆Bs e VBs para o respectivo anel interno. Características dos rolamentos Tolerâncias Tolerâncias dos rolamentos radiais (exceto os de rolos cônicos) Anel interno Medidas em mm Diâmetro nominal de 18 30 50 80 120 180 250 315 400 500 630 800 1000 do furo até 30 50 80 120 180 250 315 400 500 630 800 1000 1250 Classe de tolerância SP (rolamentos com duas carreiras de rolos cilíndricos) Tolerâncias em µm Furo cilíndrico, 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 desvio ∆dmp, ∆ds –6 –8 –9 –10 –13 –15 –18 –23 –27 –30 –40 –50 –65 Variação Vdp 3 4 5 5 7 8 9 12 14 Furo cônico, +10 +12 +15 +20 +25 +30 +35 +40 +45 +50 +65 +75 +90 desvio ∆ds 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Variação da Vdp 3 4 5 5 7 8 9 12 14 inclinação Desvio ∆d1mp-∆dmp +4 +6 +6 +8 +8 +10 +12 +12 +14 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Desvio da 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 largura ∆Bs –100 –120 –150 –200 –250 –300 –350 –400 –450 –500 –750 –1000 –1250 Variação da largura VBs 5 5 6 7 8 10 13 15 17 20 30 33 40 Desvio radial Kia 3 4 4 5 6 8 8 10 10 12 15 17 20 Desvio lateral Sd 8 8 8 9 10 11 13 15 17 20 23 30 40 Desvio axial Sia 8 8 8 9 10 13 15 20 23 25 30 40 50 Classe de tolerância UP (rolamentos com duas carreiras de rolos cilíndricos) Furo cilíndrico, 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 desvio ∆dmp, ∆ds –5 –6 –7 –8 –10 –12 –15 –19 –23 –26 –34 –40 –55 Variação Vdp 2,5 3 3,5 4 5 6 8 10 12 Furo cônico, +6 +7 +8 +10 +12 +14 +15 +17 +19 +20 +22 +25 +30 desvio ∆ds 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Variação da Vdp 2,5 3 3,5 4 5 6 8 10 12 inclinação Desvio ∆d1mp-∆dmp +2 +3 +3 +4 +4 +5 +6 +6 +7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Desvio da 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 largura ∆Bs –25 –30 –40 –50 –60 –75 –100 –100 –100 –125 –125 –125 –125 Variação da largura VBs 1,5 2 3 3 4 5 5 6 7 8 11 12 15 Desvio radial Kia 1,5 2 2 3 3 4 4 5 5 6 7 9 10 Desvio lateral Sd 3 3 4 4 5 6 6 7 8 9 11 12 15 Desvio axial Sia 3 3 3 4 6 7 8 9 10 12 18 19 23 Características dos rolamentos Tolerâncias Tolerâncias dos rolamentos cônicos com medidas métricas Anel interno Medidas em mm Diâmetro nominal do furo de até 10 18 30 50 80 120 180 250 315 400 500 630 800 30 50 80 120 180 250 315 400 500 630 800 1000 Classe de tolerância PN (tolerância normal) Tolerâncias em µm Desvio ∆amp 0 -12 -12 -12 -15 -20 -25 -30 -35 -40 -45 -50 0 -12 -12 -15 -20 -25 -30 -35 -40 -45 -50 -75 -100 Variação Vdp 12 12 15 20 25 30 40 50 75 Vimp 9 9 11 11 15 19 23 26 30 Desvio de largura ∆Bs -120 -120 -150 Desvio radial Kia 15 18 20 25 30 35 35 50 60 70 80 100 Desvio de largura ∆3 0 +200 +200 +250 ∆1s +100 +150 ∆2ts +0 +100 Classe de tolerância P6X Desvio ∆amp 0 -12 -12 -15 -20 -25 -30 Variação Vdp 12 12 15 20 25 30 35 40 Vimp 9 Desvio de largura ∆Bs -50 -50 -50 -50 -50 -50 -50 Desvio radial Kia 15 Desvio de largura ∆3 0 +100 +150 ∆1s +50 ∆2ts 0 +50 Rolamentos sem flange das séries 320X, 329, 330, 331, 332 (d ≤ 200 mm) têm tolerância P6X. Anel externo Medidas em mm Diâmetro externo nominal de até 18 30 50 80 120 150 180 250 315 400 500 630 800 1000 1250 1600 Classe de tolerância PN (tolerância normal) Tolerâncias em µm Desvio ∆amp 0 -12 -14 -16 Variação Vdp 12 14 16 18 20 Vimp 9 Desvio de largura ∆Cs Desvio radial Kia 18 20 25 35 40 Classe de tolerância P6X Desvio ∆amp 0 -12 -14 Variação Vdp 12 14 16 18 20 Vimp 9 Desvio de largura ∆Cs 0 -100 Desvio radial Kia 18 FAG 64 65 FAG 67 FAG FAG 66 Anel externo Medidas em mm Diâmetro externo de 18 30 50 80 120 150 180 250 315 400 500 630 800 nominal até 30 50 80 120 150 180 250 315 400 500 630 800 1000 Classe de tolerância P5 Tolerâncias em µm Desvio ∆Dmp 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 –8 –9 –11 –13 –15 –18 –20 –25 –28 –33 –38 –45 –60 Variação VDp 6 7 8 10 11 14 15 19 22 VDmp 5 5 6 7 8 9 10 13 14 Desvio da largura ∆Cs A tolerância de largura ∆Cs é idêntica a ∆Bs do respectivo anel interno. Desvio radial Kea 6 7 8 10 11 13 15 18 20 23 25 30 35 Variação da inclinação SD 8 8 8 9 10 10 11 13 13 15 18 20 30 Classe de tolerância P4 Desvio ∆Dmp, ∆Ds 0 0 0 0 0 0 0 0 0 –6 –7 –9 –10 –11 –13 –15 –18 –20 Variação VDp 5 5 7 8 8 10 11 14 15 VDmp 4 5 5 5 6 7 8 9 10 Desvio da largura ∆Cs A tolerância de largura ∆Cs é idêntica a ∆Bs do respectivo anel interno. Desvio radial Kea 4 5 5 6 7 8 10 11 13 Variação da inclinação SD 4 4 4 5 5 5 7 8 10 Desvio axial Sea 5 5 5 6 7 8 10 10 13 Características dos rolamentos Tolerâncias Tolerâncias dos rolamentos cônicos com medidas métricas Anel interno Medidas em mm Diâmetro nominal de 10 18 30 50 80 120 180 250 315 400 500 630 do furo até 18 30 50 80 120 180 250 315 400 500 630 800 Classe de tolerância P5 Tolerâncias em µm Desvio ∆dmp 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 –7 –8 –10 –12 –15 –18 –22 –25 –30 –35 –40 –75 Variação Vdp 5 6 8 9 11 14 17 Vdmp 5 5 5 6 8 9 11 Desvio da 0 0 0 0 0 0 0 largura ∆Bs –200 –200 –240 –300 –400 –500 –600 Desvio radial Kia 5 5 6 7 8 11 13 Desvio lateral Sd 7 8 8 8 9 10 11 13 15 17 20 30 Desvio da +200 +200 +200 +200 +200 +350 +350 +350 +400 +400 +500 +600 largura ∆Ts –200 –200 –200 –200 –200 –250 –250 –250 –400 –400 –500 –600 Classe de tolerância P4 Desvio ∆dmp, ∆ds 0 0 0 0 0 0 0 –5 –6 –8 –9 –10 –13 –15 Variação Vdp 4 5 6 7 8 10 11 Vdmp 4 4 5 5 5 7 8 Desvio da 0 0 0 0 0 0 0 largura ∆Bs –200 –200 –240 –300 –400 –500 –600 Desvio radial Kia 3 3 4 4 5 6 8 Desvio lateral Sd 3 4 4 5 5 6 7 Desvio axial Sia 3 4 4 4 5 7 8 Desvio da +200 +200 +200 +200 +200 +350 +350 largura ∆Ts –200 –200 –200 –200 –200 –250 –250 69 FAG FAG 68 Anel externo Medidas em mm Diâmetro externo de 305 610 915 1220 nominal até 305 610 915 1220 Classe de tolerância normal Tolerâncias em µm Desvio ∆Dmp +25 +50 +75 +100 +125 0 0 0 0 0 Desvio radial Kea Tolerância normal dos rolamentos de rolos cônicos com medidas métricas Medidas em mm Diâmetro externo de 150 250 315 500 630 nominal até 150 250 315 500 630 900 Classe de tolerância Q3 Tolerâncias em µm Desvio ∆Dmp +11 +13 +13 +20 +25 +38 0 0 0 0 0 0 Variação da largura VCs 2 3 5 7 10 20 Desvio radial Kea 4 4 4 7 9 18 Variação da inclinação SD 4 6 7 8 10 20 Características dos rolamentos Tolerâncias Tolerâncias dos rolamentos cônicos com medidas em polegadas Anel interno Medidas em mm Diâmetro nominal de 81 102 127 305 508 610 915 1220 do furo até 81 102 127 305 508 610 915 1220 Tolerância normal Tolerâncias em µm Desvio ∆dmp +13 +25 +25 +25 +50 +50 +75 +100 +125 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Desvio da largura com medidas métricas ∆Bs Tolerância normal dos rolamentos de rolos cônicos com medidas métricas Desvio radial Kia Tolerância normal dos rolamentos de rolos cônicos com medidas métricas Desvio da largura dos rolamentos de +200 +200 +350 +350 +375 +375 +375 +375 +375 uma carreira ∆Ts 0 0 –250 –250 –375 –375 –375 –375 –375 Medidas em mm Diâmetro nominal de 150 250 315 500 do furo até 150 250 315 500 710 Tolerância Q3 Tolerâncias em µm Desvio ∆dmp +11 +13 +13 +20 +25 0 0 0 0 0 Desvio da 0 0 0 0 0 largura ∆Bs –250 –300 –350 –400 –600 Variação da largura VBs 2 3 5 7 10 Desvio radial Kia 4 4 4 7 9 Desvio lateral Sd 4 6 7 8 10 Desvio axial Sia 4 6 8 10 13 Desvio da largura dos rolamentos de +200 +200 +200 +200 +380 uma carreira ∆Ts –200 –200 –200 –200 –380 71 FAG FAG 70 Anel de caixa Medidas em mm Diâmetro externo de 18 30 50 80 120 180 250 315 400 500 630 800 1000 1250 nominal até 30 50 80 120 180 250 315 400 500 630 800 1000 1250 1600 Classe de tolerância PN (tolerância normal) Tolerâncias em µm Desvio ∆Dmp 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 –13 –16 –19 –22 –25 –30 –35 –40 –45 –50 –75 –100 –125 –160 Variação VDp 10 12 14 17 19 23 26 30 34 38 55 75 Variação da espessura Se a variação da espessura Se para o anel de caixa é idêntica a Si para o anel de eixo. Desvio do anel 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 de apoio ∆Du –30 –35 –45 –60 –75 –90 –105 –120 –135 –180 Classe de tolerância P6 Desvio ∆Dmp 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 –13 –16 –19 –22 –25 –30 –35 –40 –45 –50 –75 –100 –125 –160 Variação VDp 10 12 14 17 19 23 26 30 34 38 55 75 Variação da espessura Se a variação da espessura Se para o anel de caixa é idêntica a Si para o anel de eixo. Classe de tolerância P5 Desvio ∆Dmp 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 –13 –16 –19 –22 –25 –30 –35 –40 –45 –50 –75 –100 –125 –160 Variação VDp 10 12 14 17 19 23 26 30 34 38 55 75 Variação da espessura Se a variação da espessura Se para o anel de caixa é idêntica a Si para o anel de eixo. Classe de tolerância P4 Desvio ∆Dmp 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 –8 –9 –11 –13 –15 –20 –25 –28 –33 –38 –45 –70 –90 –125 Variação VDp 6 7 8 10 11 15 19 21 25 29 34 Variação da espessura Se a variação da espessura Se para o anel de caixa é idêntica a Si para o anel de eixo. Classe de tolerância SP (Rolamentos axiais de contato angular de esferas, séries 2344 e 2347) Desvio ∆Dmp –24 –28 –33 –37 –41 –46 –50 –55 –43 –50 –58 –66 –73 –82 –90 –99 Variação VDp 6 8 9 10 12 Variação da espessura Se a variação da espessura Se para o anel de caixa é idêntica a Si para o anel de eixo. Características dos rolamentos Tolerâncias Tolerâncias dos rolamentos axiais Anel de eixo Medidas em mm Diâmetro nominal de 18 30 50 80 120 180 250 315 400 500 630 800 1000 do furo até 18 30 50 80 120 180 250 315 400 500 630 800 1000 1250 Classe de tolerância PN (tolerância normal) Tolerâncias em µm Desvio ∆dmp 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 –8 –10 –12 –15 –20 –25 –30 –35 –40 –45 –50 –75 –100 –125 Variação Vdp 6 8 9 11 15 19 23 26 30 34 38 Variação da Si 10 10 10 10 15 15 20 25 30 30 35 40 45 50 espessura Desvio do anel +70 +70 +85 +100 +120 +140 +140 +160 +180 +180 de apoio ∆du 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Classe de tolerância P6 Desvio ∆dmp 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 –8 –10 –12 –15 –20 –25 –30 –35 –40 –45 –50 –75 –100 –125 Variação Vdp 6 8 9 11 15 19 23 26 30 34 38 Variação da Si 5 5 6 7 8 9 10 13 15 18 21 25 30 35 espessura Classe de tolerância P5 Desvio ∆dmp 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 –8 –10 –12 –15 –20 –25 –30 –35 –40 –45 –50 –75 –100 –125 Variação Vdp 6 8 9 11 15 19 23 26 30 34 38 Variação da Si 3 3 3 4 4 5 5 7 7 9 11 13 15 18 espessura Classe de tolerância P4 Desvio ∆dmp 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 –7 –8 –10 –12 –15 –18 –22 –25 –30 –35 –40 –50 –70 –100 Variação Vdp 5 6 8 9 11 14 17 19 23 26 30 Variação da Si 2 2 2 3 3 4 4 5 5 6 7 8 8 9 espessura Classe de tolerância SP (Rolamentos axiais de contato angular de esferas, séries 2344 e 2347) Desvio ∆dmp 0 0 0 0 0 0 0 0 –8 –10 –12 –15 –18 –22 –25 –30 Variação Vdp 6 8 9 11 14 17 Variação da Si 3 3 4 4 5 5 7 7 espessura Variação da +50 +75 +100 +125 +150 +175 +200 +250 altura ∆Hs –150 –200 –250 –300 –350 –400 –450 –600 73 FAG FAG 72 Altura dos rolamentos axiais Medidas em mm Diâmetro nominal de 30 50 80 120 180 250 315 400 500 630 800 1000 do furo até 30 50 80 120 180 250 315 400 500 630 800 1000 1250 Classes de tolerância PN . . . P4 Tolerâncias em µm Desvio ∆Hs +20 +20 +20 +25 +25 +30 +40 +40 +50 +60 +70 +80 +100 –250 –250 –300 –300 –400 –400 –400 –500 –500 –600 –750 –1000 –1400 ∆H1s +100 +100 +100 +150 +150 +150 +200 +200 +300 +350 +400 +450 +500 –250 –250 –300 –300 –400 –400 –400 –500 –500 –600 –750 –1000 –1400 ∆H2s +150 +150 +150 +200 +200 +250 +350 +350 +400 +500 +600 +700 +900 –400 –400 –500 –500 –600 –600 –700 –700 –900 –1100 –1300 –1500 –1800 ∆H3s +300 +300 +300 +400 +400 +500 +600 +600 +750 +900 +1100 +1300 +1600 –400 –400 –500 –500 –600 –600 –700 –700 –900 –1100 –1300 –1500 –1800 ∆H4s +20 +20 +20 +25 +25 +30 +40 +40 +50 +60 +70 +80 +100 –300 –300 –400 –400 –500 –500 –700 –700 –900 –1200 –1400 –1800 –2400 Características dos rolamentos Tolerâncias Altura dos rolamentos axiais Rolamento axial de esferas Rolamento axial de rolos Rolamento axial de rolos de escora dupla, cilíndricos com contraplacas Rolamento axial de esferas Rolamento axial de rolos com contraplaca de escora dupla Rolamento axial de esferas Rolamento axial de escora dupla autocompensador de rolos H H3 H H1 H2 H2 H4 75 FAG FAG 74 Características dos rolamentos Folga dos rolamentos A folga do rolamento não montado e a folga do mesmo montado, na temperatura de serviço são diferentes (folga ou “jogo” em serviço). Para que o eixo seja guiado com precisão, a folga em ser- viço deve ser a menor possível. A folga do rolamento montado é diminuída, na montagem, pelos ajustes interferentes dos anéis. Esta deve ser, portanto, maior que a folga em serviço. Além disto, a folga radial em serviço normalmente é menor, quando o anel interno se aquece mais do que o externo, como acontece geralmente. A Norma DIN 620 determina valores para a folga radial dos rolamentos. A folga radial normal (grupo de folgas CN) foi determinada de maneira que, com ajustes normais e condições normais de serviço, possa ser garantida uma folga em serviço apropriada. Considera-se como ajustes normais Redução da folga radial causada por diferenças de temperatura A redução da folga radial ∆Grt devida as diferenças de temperatura ∆t [K] corresponde em apoios não ajustados, a aproximadamente: ∆Grt = ∆t · α · (d + D)/2 [mm], onde: α = 0,000011 K–1coeficiente linear de dilatação do aço d = furo do rolamento [mm] D = diâmetro externo do rolamento [mm] Pode-se contar com uma modificação maior da folga radial se houver uma adução ou uma supressão de calor ao mancal. A folga radial dimi- nui quando for aduzido calor através do eixo ou suprimido através da caixa. Uma folga radial maior é decorrente da adução de calor pela caixa ou pela supressão de calor pelo eixo. Acelerar rapidamente até a rotação de serviço causa dife- renças maiores de temperatura entre os anéis do rolamento, do que durante o estado de per- manência. Para que os rolamentos não sejam ten- sionados devem ser acelerado devagar ou então escolhida uma folga radial maior do que seria necessária teoricamente para o rolamento em temperatura de serviço. Redução da folga radial por ajustes interferentes Por aproximação, a expansão da pista do anel interno pode ser assumida em 80% da sobreme- dida de ajuste e a contração da pista do anel externo com 70% desta sobremedida, (desde que o eixo seja de aço inteiriço, e as paredes da caixa de aço de espessura normal). Para cálculos mais precisos há programas de computador disponíveis (vide o capítulo Programa de Serviços FAG, às páginas 685 e seguintes). Características dos rolamentos Folga dos rolamentos d = furo do rolamento [mm] Gr = folga radial [µm] Ga = folga axial [µm] Exemplo: Rolamento fixo de esferas 6008.C3 com d = 40 mm Folga radial antes de montado: de 15 a 33 µm Folga radial efetiva: Gr = 24 µm Tolerâncias de montagem: eixo k5 caixa J6 redução da folga radial ao montar: 14 µm folga radial depois de montado: 24 µm – 14 µm = 10 µm do diagrama resulta Ga/Gr = 13 folga axial: Ga = 13 · 10 µm = 130 µm ▼ Em alguns tipos de rolamentos, a folga radial e a axial são interdependentes. Tipo Ga/Gr De contato angular de uma carreira de esferas, das séries 1,2 72B e 73B e ajustados aos pares de quatro pistas 1,4 de contato angular de duas carreiras de esferas, das séries 32 e 33 1,4 séries 32B e 33B 2 autocompensadores de esferas 2,3 · Y0*) de rolos cônicos de uma carreira 4,6 · Y0*) de rolamentos cônicos, ajustados aos pares (N11CA) 2,3 · Y0*) autocompensadores de rolos 2,3 · Y0*) *) valor Y0 das tabelas Folga dos rolamentos A folga é a medida pela qual um anel do rola- mento pode ser deslocado, em relação ao outro, em sentido radial (folga radial) ou axial (folga axial). ▼ Interdependência entre as folgas radial e axial nos rolamentos fixos de esferas ▼ Folga dos rolamentos Ga = folga axial, Gr = folga radial Condições de montagem e de serviço diferentes, p.ex. ajustes com interferência para os dois anéis ou uma diferença de temperatura > 10 K, exigem grupos de folga maiores. O grupo de folga ade- quado a cada caso é fixado baseado nas caracterís- ticas dos ajustes. Os sufixos para os grupos de folga conforme DIN 620 são: C2 folga radial menor que a normal (CN) C3 folga radial maior que a normal (CN) C4 folga radial maior que C3 Para os tipos de construção mais importantes, as folgas dos rolamentos em estado não montado, constam nas tabelas às páginas 76 a 82. As tabelas também contêm valores que vão além da faixa fixada pela Norma DIN 620, parte 4 (edição 08.87). Eixo Caixa Rolamento de esferas j5...k5 H7...J7 Rolamento de rolos k5...m5 H7...M7 1 2 5 10 Gr = 20 µm 50 100 200 160 60 62 63 64 80 60 50 40 30 20 10 8 6 5 4 3 2 10 20 30 40 50 60 80 100 200 mm d Gr Ga Série do rolamento Gr Ga 77 FAG FAG 76 225 250 280 315 355 400 450 500 560 630 710 800 900 1000 1120 1250 1400 250 280 315 355 400 450 500 560 630 710 800 900 1000 1120 1250 1400 1600 4 4 8 8 8 10 10 20 20 30 30 30 40 40 40 60 60 36 39 45 50 60 70 80 90 100 120 130 150 160 170 180 210 230 31 36 42 50 60 70 80 90 100 120 130 150 160 170 180 210 230 92 97 110 120 140 160 180 200 220 250 280 310 340 370 400 440 480 87 97 110 120 140 160 180 200 220 250 280 310 340 370 400 440 480 152 162 180 200 230 260 290 320 350 390 440 490 540 590 640 700 770 140 152 175 200 230 260 290 320 350 390 440 490 540 590 640 700 770 217 237 260 290 330 370 410 460 510 560 620 690 760 840 910 1000 1100 Folga axial dos rolamentos de contato angular de esferas das séries 32, 32B, 33, 33B Medidas em mm Diâmetro nominal do furo de 6 10 18 24 30 40 50 65 80 100 120 do rolamento até 10 18 24 30 40 50 65 80 100 120 140 Folga em µm Classe de folga min 1 1 2 2 2 2 3 3 3 4 4 C2 max 11 12 14 15 16 18 22 24 26 30 34 Classe de folga min 5 6 7 8 9 11 13 15 18 22 25 CN (normal) max 21 23 25 27 29 33 36 40 46 53 59 Classe de folga min 12 13 16 18 21 23 26 30 35 42 48 C3 max 28 31 34 37 40 44 48 54 63 73 82 Classe de folga min 25 27 28 30 33 36 40 46 55 65 74 C4 max 45 47 48 50 54 58 63 71 83 96 108 Folga axial dos rolamentos de contato angular de esferas da série 33DA Folga em µm Classe de folga min 5 6 7 8 9 11 13 15 18 22 25 C2 max 22 24 25 27 29 33 36 40 46 53 59 Classe de folga min 11 13 14 16 18 22 25 29 35 42 48 CN (normal) max 28 31 32 35 38 44 48 54 63 73 82 Classe de folga min 20 23 24 27 30 36 40 46 55 65 74 C3 max 37 41 42 46 50 58 63 71 83 96 108 Características dos rolamentos Folga dos rolamentos Folga radial dos rolamentos fixos de esferas FAG com furo cilíndrico Medidas em mm Diâmetro nominal do furo de 2,5 6 10 18 24 30 40 50 65 80 100 120 140 160 180 200 do rolamento até 6 10 18 24 30 40 50 65 80 100 120 140 160 180 200 225 Folga em µm Classe de folga min 0 0 0 0 1 1 1 1 1 1 2 2 2 2 2 4 C2 max 7 7 9 10 11 11 11 15 15 18 20 23 23 25 30 32 Classe de folga min 2 2 3 5 5 6 6 8 10 12 15 18 18 20 25 28 CN (normal) max 13 13 18 20 20 20 23 28 30 36 41 48 53 61 71 82 Classe de folga min 8 8 11 13 13 15 18 23 25 30 36 41 46 53 63 73 C3 max 23 23 25 28 28 33 36 43 51 58 66 81 91 102 117 132 Classe de folga min 14 18 20 23 28 30 38 46 53 61 71 81 91 107 120 C4 max 29 33 36 41 46 51 61 71 84 97 114 130 147 163 187 Folga radial dos rolamentos autocompensadores de esferas Medidas em mm Diâmetro nominal do furo de 6 10 14 18 24 30 40 50 65 80 100 120 140 do rolamento até 6 10 14 18 24 30 40 50 65 80 100 120 140 160 com furo cilíndrico Folga em µm Classe de folga min 1 2 2 3 4 5 6 6 7 8 9 10 10 15 C2 max 8 9 10 12 14 16 18 19 21 24 27 31 38 44 Classe de folga min 5 6 6 8 10 11 13 14 16 18 22 25 30 35 CN (normal) max 15 17 19 21 23 24 29 31 36 40 48 56 68 80 Classe de folga min 10 12 13 15 17 19 23 25 30 35 42 50 60 70 C3 max 20 25 26 28 30 35 40 44 50 60 70 83 100 120 Classe de folga min 15 19 21 23 25 29 34 37 45 54 64 75 90 110 C4 max 25 33 35 37 39 46 53 57 69 83 96 114 135 161 com furo cônico Folga em µm Classe de folga min 7 9 12 14 18 23 29 35 40 45 C2 max 17 20 24 27 32 39 47 56 68 74 Classe de folga min 13 15 19 22 27 35 42 50 60 65 CN (normal) max 26 28 35 39 47 57 68 81 98 110 Classe de folga min 20 23 29 33 41 50 62 75 90 100 C3 max 33 39 46 52 61 75 90 108 130 150 Classe de folga min 28 33 40 45 56 69 84 100 120 140 C4 max 42 50 59 65 80 98 116 139 165 191 79 FAG FAG 78 Características dos rolamentos Folga dos rolamentos 400 450 500 560 630 710 800 900 450 500 560 630 710 800 900 1000 200 220 240 260 280 300 330 360 290 310 330 360 390 420 460 500 270 290 310 340 370 400 440 480 360 390 420 450 490 540 590 630 340 370 400 430 470 520 570 620 430 470 510 550 590 660 730 780 250 280 315 355 400 450 500 560 630 710 800 900 1000 1120 1250 1400 1600 1800 280 315 355 400 450 500 560 630 710 800 900 1000 1120 1250 1400 1600 1800 2000 20 20 20 25 25 25 25 30 30 35 35 35 50 60 60 70 80 100 55 60 65 75 85 95 100 110 130 140 160 180 200 220 240 270 300 320 55 55 65 100 110 110 120 140 145 150 180 200 220 230 270 330 380 400 125 130 145 190 210 220 240 260 285 310 350 390 430 470 530 610 700 760 125 130 145 190 210 220 240 260 285 310 350 390 430 470 530 610 700 760 195 205 225 280 310 330 360 380 425 470 520 580 640 710 790 890 1020 1120 190 200 225 280 310 330 360 380 425 470 520 580 640 710 790 890 1020 1120 260 275 305 370 410 440 480 500 565 630 690 770 850 950 1050 1170 1340 1480 260 275 305 370 410 440 480 500 565 630 690 770 850 950 1050 1170 1340 1480 330 350 385 460 510 550 600 620 705 790 860 960 1060 1190 1310 1450 1660 1840 75 80 90 100 110 120 130 140 160 170 190 210 230 250 270 300 320 340 110 120 135 150 170 190 210 230 260 290 330 360 400 440 460 500 530 560 115 130 145 165 185 205 230 260 295 325 370 410 455 490 550 640 700 760 185 205 225 255 285 315 350 380 435 485 540 600 665 730 810 920 1020 1120 185 205 225 255 285 315 350 380 435 485 540 600 665 730 810 920 1020 1120 255 280 305 345 385 425 470 500 575 645 710 790 875 970 1070 1200 1340 1480 240 265 290 330 370 410 455 500 565 630 700 780 865 960 1070 1200 1340 1480 310 340 370 420 470 520 575 620 705 790 870 970 1075 1200 1330 1480 1660 1840 295 325 355 405 455 505 560 620 695 775 860 960 1065 1200 1330 1480 1660 1840 365 400 435 495 555 615 680 740 835 935 1030 1150 1275 1440 1590 1760 1980 2200 1) A folga C1NA têm os rolamentos de rolos cilíndricos de uma e de duas carreiras das classes de tolerância SP e UP. Folga axial dos rolamentos de quatro pistas Medidas em mm Diâmetro nominal do furo de 18 40 60 80 100 140 180 220 260 300 355 do rolamento até 18 40 60 80 100 140 180 220 260 300 355 400 Folga em µm Classe de folga min 20 30 40 50 60 70 80 100 120 140 160 180 C2 max 60 70 90 100 120 140 160 180 200 220 240 270 Classe de folga min 50 60 80 90 100 120 140 160 180 200 220 250 CN (normal) max 90 110 130 140 160 180 200 220 240 280 300 330 Classe de folga min 80 100 120 130 140 160 180 200 220 260 280 310 C3 max 120 150 170 180 200 220 240 260 300 340 360 390 Folga radial dos rolamentos de rolos cilíndricos de uma e de duas carreiras Medidas em mm Diâmetro nominal do furo de 24 30 40 50 65 80 100 120 140 160 180 200 225 do rolamento até 24 30 40 50 65 80 100 120 140 160 180 200 225 250 com furo cilíndrico Folga em µm Classe de folga min 5 5 5 5 5 10 10 10 10 10 10 15 15 15 C1NA1) max 15 15 15 18 20 25 30 30 35 35 40 45 50 50 Classe de folga min 0 0 5 5 10 10 15 15 15 20 25 35 45 45 C2 max 25 25 30 35 40 45 50 55 60 70 75 90 105 110 Classe de folga min 20 20 25 30 40 40 50 50 60 70 75 90 105 110 CN (normal) max 45 45 50 60 70 75 85 90 105 120 125 145 165 175 Classe de folga min 35 35 45 50 60 65 75 85 100 115 120 140 160 170 C3 max 60 60 70 80 90 100 110 125 145 165 170 195 220 235 Classe de folga min 50 50 60 70 80 90 105 125 145 165 170 195 220 235 C4 max 75 75 85 100 110 125 140 165 190 215 220 250 280 300 com furo cônico Folga em µm Classe de folga min 10 15 15 17 20 25 35 40 45 50 55 60 60 65 C1NA1) max 20 25 25 30 35 40 55 60 70 75 85 90 95 100 Classe de folga min 15 20 20 25 30 35 40 50 55 60 75 85 95 105 C2 max 40 45 45 55 60 70 75 90 100 110 125 140 155 170 Classe de folga min 30 35 40 45 50 60 70 90 100 110 125 140 155 170 CN (normal) max 55 60 65 75 80 95 105 130 145 160 175 195 215 235 Classe de folga min 40 45 55 60 70 85 95 115 130 145 160 180 200 220 C3 max 65 70 80 90 100 120 130 155 175 195 210 235 260 285 Classe de folga min 50 55 70 75 90 110 120 140 160 180 195 220 245 270 C4 max 75 80 95 105 120 145 155 180 205 230 245 275 305 335 81 FAG FAG 80 Características dos rolamentos Folga dos rolamentos 250 280 315 355 400 450 500 560 630 710 800 900 1000 1120 1250 1400 280 315 355 400 450 500 560 630 710 800 900 1000 1120 1250 1400 1600 100 110 120 130 140 140 150 170 190 210 230 260 290 320 350 380 170 190 200 220 240 260 280 310 350 390 430 480 530 580 630 700 170 190 200 220 240 260 280 310 350 390 430 480 530 580 630 700 260 280 310 340 370 410 440 480 530 580 650 710 770 840 910 1020 260 280 310 340 370 410 440 480 530 580 650 710 770 840 910 1020 350 370 410 450 500 550 600 650 700 770 860 930 1050 1140 1240 1390 350 370 410 450 500 550 600 650 700 770 860 930 1050 1140 1240 1390 460 500 550 600 660 720 780 850 920 1010 1120 1220 1430 1560 1700 1890 150 170 190 210 230 260 290 320 350 390 440 490 540 600 660 740 220 240 270 300 330 370 410 460 510 570 640 710 780 860 940 1060 220 240 270 300 330 370 410 460 510 570 640 710 780 860 940 1060 300 330 360 400 440 490 540 600 670 750 840 930 1020 1120 1220 1380 300 330 360 400 440 490 540 600 670 750 840 930 1020 1120 1220 1380 390 430 470 520 570 630 680 760 850 960 1070 1190 1300 1420 1550 1750 390 430 470 520 570 630 680 760 850 960 1070 1190 1300 1420 1550 1750 490 540 590 650 720 790 870 980 1090 1220 1370 1520 1650 1800 1960 2200 Folga radial dos rolamentos autocompensadores de rolos Medidas em mm Diâmetro nominal do furo de 18 24 30 40 50 65 80 100 120 140 160 180 200 225 do rolamento até 24 30 40 50 65 80 100 120 140 160 180 200 225 250 com furo cilíndrico Folga em µm Classe de folga min 10 15 15 20 20 30 35 40 50 60 65 70 80 90 C2 max 20 25 30 35 40 50 60 75 95 110 120 130 140 150 Classe de folga min 20 25 30 35 40 50 60 75 95 110 120 130 140 150 CN (normal) max 35 40 45 55 65 80 100 120 145 170 180 200 220 240 Classe de folga min 35 40 45 55 65 80 100 120 145 170 180 200 220 240 C3 max 45 55 60 75 90 110 135 160 190 220 240 260 290 320 Classe de folga min 45 55 60 75 90 110 135 160 190 220 240 260 290 320 C4 max 60 75 80 100 120 145 180 210 240 280 310 340 380 420 Com furo cônico Folga em µm Classe de folga min 15 20 25 30 40 50 55 65 80 90 100 110 120 140 C2 max 25 30 35 45 55 70 80 100 120 130 140 160 180 200 Classe de folga min 25 30 35 45 55 70 80 100 120 130 140 160 180 200 CN (normal) max 35 40 50 60 75 95 110 135 160 180 200 220 250 270 Classe de folga min 35 40 50 60 75 95 110 135 160 180 200 220 250 270 C3 max 45 55 65 80 95 120 140 170 200 230 260 290 320 350 Classe de folga min 45 55 65 80 95 120 140 170 200 230 260 290 320 350 C4 max 60 75 85 100 120 150 180 220 260 300 340 370 410 450 83 FAG FAG 82 Características dos rolamentos Material · gaiolas Material dos rolamentos A alta eficiência dos rolamentos é influenciada, em grande parte, pelo material neles utilizado. O material para os anéis e para os corpos rolantes dos rolamentos FAG é, via de regra, um aço cromo de baixa liga, temperado. Trata-se de um aço de alta qualidade com elevada pureza. Para rolamentos sujeitos a golpes e solicitados a dobra- mentos e esforços alternados também é usado aço cementado (fornecimento sob consulta). Principalmente pela qualidade melhorada dos aços para rolamentos, a FAG pôde elevar sensivel- mente a capacidade de carga nos últimos anos. Resultados de pesquisas da FAG e a experiência prática confirmam que os rolamentos feitos do aço atual atingem a durabilidade permanente, desde que não sejam submetidos a cargas muito elevadas e sejam operados em condições de lim- peza e de lubrificação favoráveis. Os anéis dos rolamentos e os corpos rolantes dos rolamentos FAG são termicamente tratados, de modo que tenham, via de regra, uma estabilidade dimensional até 150°C. Para temperaturas mais altas é necessário um tratamento térmico especial (vide o capítulo “Aptidão para altas temperaturas” à página 86). A aplicação em meios corrosivos exige aço para rolamentos com uma resistência elevada à cor- rosão. Os rolamentos padrão de “aço inoxidável” (conforme DIN 17440) têm o prefixo S e o sufixo W203B (vide também os rolamentos fixos de esferas de aço inoxidável, à página 150). As suas dimensões principais e a sua capacidade de carga são idênticas aos de rolamentos de aço tem- perado. Para que a resistência à corrosão mais ele- vada permaneça ativa, as superfícies não podem ser danificadas nem na montagem, nem durante o serviço (p.ex. por corrosão de contato). Para a escolha, o Depto. de Serviços Técnicos da FAG deverá ser consultado. A FAG produz esferas de nitreto de silício (cerâ- mica) para os rolamentos híbridos para fusos. As esferas de nitreto de silício (cerâmica) são muito mais leves que as esferas de aço, reduzindo as forças centrífugas e o atrito. Os rolamentos híbri- dos permitem os mais altos números de rotação, mesmo lubrificados com graxa, alta durabilidade e temperaturas em serviço baixas. Execução das gaiolas As funções principais das gaiolas são: – Separar os corpos rolantes, para manter o atri- to e a geração de calor tão baixos quanto pos- sível. – Manter a mesma distância dos corpos rolantes entre si, para que a carga seja distribuída de forma uniforme. – Evitar que, em rolamentos separáveis ou bas- culáveis, os corpos rolantes se desprendam – Guiar os corpos rolantes na zona livre de carga As gaiolas dos rolamentos são subdivididas em maciças ou de chapa. As gaiolas de chapa são feitas, em sua maioria, de aço sendo que, para alguns rolamentos, também sejam feitas de latão. Em comparação com as gaiolas maciças de metal elas apresentam a vanta- gem do peso mais reduzido. Pela razão de preen- cher menos a fenda entre os anéis interno e exter- no, o lubrificante atinge o interior do rolamento com mais facilidade. O lubrificante é armazenado na gaiola. Normalmente uma gaiola de chapa de aço só é indicada na designação do rolamento, quando ela não for execução padrão do rolamento. As gaiolas maciças são produzidas de metal, resi- na fenólica ou plástico. As gaiolas maciças de metal são usadas quando houver altas exigências quanto à rigidez da gaiola ou sob altas temperaturas. As gaiolas maciças também são usadas quando for necessária uma guia no rebordo. As gaiolas guia- das no rebordo, para os rolamentos de alta veloci- dade, muitas vezes são produzidas de materiais leves como ligas leves ou resina sintética, para que as forças de massa fiquem reduzidas. As gaiolas maciças de Poliamida 66 são produzi- das pelo método de injeção. A injeção permite a obtenção de formas da gaiola que possibilitam construções com uma alta capacidade de carga. A elasticidade e o peso baixo da poliamida se mos- tram favoráveis nas solicitações por golpes, eleva- das acelerações e retardamento, bem como desa- linhamentos dos anéis do rolamento entre si. As gaiolas de poliamida têm boas características de deslizamento e de giro de emergência. Características dos rolamentos Folga dos rolamentos Folga radial dos rolamentos de rolos esféricos Medidas em mm Diâmetro nominal do furo de 30 40 50 65 80 100 120 140 160 180 225 250 280 315 do rolamento até 30 40 50 65 80 100 120 140 160 180 225 250 280 315 355 com furo cilíndrico Folga em µm Classe de folga min 2 3 3 4 5 7 10 15 20 25 30 35 40 40 45 C2 max 9 10 13 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 70 75 Classe de folga min 9 10 13 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 70 75 CN (normal) max 17 20 23 27 35 45 50 55 65 70 75 80 85 100 105 Classe de folga min 17 20 23 27 35 45 50 55 65 70 75 80 85 100 105 C3 max 28 30 35 40 55 65 70 80 95 100 105 110 115 135 140 Classe de folga min 28 30 35 40 55 65 70 80 95 100 105 110 115 135 140 C4 max 40 45 50 55 75 90 95 110 125 130 135 140 145 170 175 com furo cônico Folga em µm Classe de folga min 9 10 13 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 70 75 C2 max 17 20 23 27 35 45 50 55 65 70 75 80 85 100 105 Classe de folga min 17 20 23 27 35 45 50 55 65 70 75 80 85 100 105 CN (normal) max 28 30 35 40 55 65 70 80 95 100 105 110 115 135 140 Classe de folga min 28 30 35 40 55 65 70 80 95 100 105 110 115 135 140 C3 max 40 45 50 55 75 90 95 110 125 130 135 140 145 170 175 Classe de folga min 40 45 50 55 75 90 95 110 125 130 135 140 145 170 175 C4 max 55 60 65 75 95 120 125 140 155 160 165 170 175 205 210 85 FAG FAG 84 Características dos rolamentos Gaiolas As gaiolas de Poliamida 66 reforçada com fibra de vidro são adequadas para suportar temperaturas constantes de até 120 °C. Em uma lubrificação com óleo, os aditivos nele contidos podem afetar a durabilidade da gaiola. O diagrama mostra a interdependência entre a duração da gaiola, a temperatura constante do rolamento parado e o tipo de lubrificante. Também o óleo envelhecido pode influir na dura- bilidade da gaiola sob altas temperaturas, sendo importante observar os prazos para a troca do óleo. Características dos rolamentos Gaiolas ▼ A durabilidade das gaiolas tipo janela, de Poliamida PA66-GF25. As curvas valem para uma temperatura constante. Se a ação da alta temperatura não for constante, a durabilidade das gaiolas se situa acima. 1 = Graxa lubrificante para rolamentos K conforme DIN 51825, óleo de motor ou óleo lubrificante para máquina, 2 = óleo para transmissão, 3 = óleo hipóide. ▼ Exemplos de gaiolas para rolamentos Gaiolas de chapa de aço: gaiola tamboreada (a) e rebitada (b) para rolamentos fixos de esferas, gaiola tipo janela (c) para rolamentos autocompensadores de rolos. Gaiolas maciças de latão: rebitada (d) para rolamentos fixos de esferas, tipo janela (e) para rolamentos de contato angular de esferas e de nervuras rebitadas (f) para rolamentos de rolos cilíndricos. Gaiolas maciças de poliamida reforçada com fibra de vidro: tipo janela (g) para rolamentos fixos de esferas e tipo janela (h) para rolamentos de rolos cilíndricos. a b c d e f g h 160 °C 150 140 130 120 110 100 90 80 70 500 1 000 2 000 5 000 10 000 30 000 h 1 2 3 Durabilidade da gaiola Temperatura constante t doanel do rolamento parado Características dos rolamentos Aptidão para altas temperaturas · Aptidão para altas rotações Com a utilização de materiais sintéticos para altas temperaturas, deverá ser tomado o cuidado pois os materiais fluorados de alto rendimento des- prendem gases e vapores tóxicos em temperaturas de aprox. 300 °C. Isto pode ocorrer se, ao des- montar um rolamento, for utilizado um maçarico. A FAG utiliza materiais fluorados (FKM, FPM, p.ex. Viton®) ou lubrificantes fluorados como a graxa para rolamentos Arcanol L79V. Se não for possível evitar as altas temperaturas, devem ser observadas as precauções válidas para os materiais fluorados, contidas em folha de dados de segu- rança, fornecida sob consulta. Aptidão para altas rotações Critérios para o número de rotações atingível Normalmente o limite de rotações atingível é determinado pela temperatura em serviço permi- tida. Esta depende do calor de atrito gerado no rolamento, um calor eventualmente aduzido do exterior e do calor dissipado do mancal. O tipo construtivo e o tamanho do rolamento, a precisão do rolamento e das peças contíguas, a folga do rolamento, a execução da gaiola, a lubrificação e a solicitação têm grande influência sobre o limite de rotações atingível. Nas tabelas de medidas, está mencionada para a maioria dos rolamentos, a rotação de referência (térmica). Esta é determinada pela FAG segundo o método para as condições de referência, contido na DIN 732, parte 1 (esboço). A DIN 732, parte 2 (esboço), contém um méto- do para a determinação do número de rotações permitido termicamente para os casos, nos quais as condições de serviço forem diferentes das con- dições de referência, p.ex. a solicitação, a viscosi- dade do óleo ou o limite de temperatura permiti- do. Para isto, a FAG coloca à disposição diagra- mas simples, vide à página 89. O limite de rotações, que pode desviar da rotação de referência para cima ou para baixo, ao contrário, considera somente limites mecânicos e deve ser considerado como limite máximo de rotação em serviço. Basicamente deve ser observado que, sob um alto número de rotações e sob elevadas acelerações, a solicitação não pode ser muito baixa, vide tam- bém “Solicitação mínima dos rolamentos” à página 33. Limite de rotações Decisivos para o limite de rotações são os limites mecânicos, como a rigidez das partes do rolamen- to ou a velocidade de deslizamento das vedações de contato. O limite de rotações é dado nas tabelas dos rola- mentos também para aqueles, para os quais se- gundo a Norma, não haja sido definido qualquer rotação de referência, como p.ex. para rolamentos com vedações de contato. O valor para o limite de rotações nestes casos vale para uma solicitação correspondente a P/C ≈ 0,1, uma temperatura em serviço de 70 °C, lubrificação por imersão em óleo e condições usuais de montagem. 87 FAG Características dos rolamentos Gaiolas · Aptidão para altas temperaturas Uma outra característica de diferenciação das gaiolas é o tipo de guia. A maioria das gaiolas são guiadas pelos corpos rolantes, não sendo esta pro- priedade identificada através de sufixo. Quando guiadas pelo anel externo, recebem o sufixo A. As gaiolas que são guiadas pelo anel interno recebem o sufixo B. Nas condições normais de trabalho, a execução da gaiola não é de grande importância, tanto que é escolhida a execução mais econômica como a gaiola padrão. As gaiolas padrão que, em uma série de rolamentos podem ser distintas conforme o tamanho do rolamento, são descritas mais detalhadamente nas tabelas de medidas. Só para condições de trabalho especiais deverá ser escolhi- da uma gaiola específica para o caso. Aptidão para altas temperaturas Os rolamentos FAG com até 240 mm de diâme- tro externo são tratados termicamente para que permaneçam com a forma estável em temperatu- ras de até 150 °C. As temperaturas em serviço mais altas, acima de 150 °C, exigem um trata- mento especial. As designações dos rolamentos tratados desta forma, recebem os sufixos S1 ... S4 (DIN 623). As exceções são indicadas nas expli- cações antes das tabelas dos diversos capítulos do catálogo. Sufixos S1 S2 S3 S4 Temperatura 200 °C 250 °C 300 °C 350 °C máxima em serviço Os rolamentos FAG com um diâmetro externo acima de 240 mm, geralmente são estáveis até 200 °C. Os rolamentos com gaiolas de Poliamida 66 reforçada com fibra de vidro são adequadas para suportar temperaturas de até 120 °C. Em uma lubrificação com óleo, os aditivos nele contidos podem afetar a durabilidade da gaiola. Também um óleo envelhecido, submetido à altas tempera- turas, pode influir na durabilidade da gaiola, motivo pelo qual devem ser mantidos os prazos para a troca do óleo, vide também pág. 85. Nos rolamentos vedados, a temperatura permitida ainda fica na dependência das exigências quanto à durabilidade da graxa que os preenche e da ação das vedações de contato. Os rolamentos vedados FAG, normalmente são lubrificados com uma graxa à base de sabão de lítio, especialmente testada e de alto rendimento. Estas graxas suportam, por períodos curtos de tempo, temperaturas de +120 °C. A partir de uma temperatura constante de +70 °C deve-se prever uma redução na durabilidade das graxas padrão à base de sabão de lítio. Muitas vezes uma durabilidade suficientemente longa é obtida, sob temperaturas elevadas, só com graxas especiais. Também será necessário verificar, nestes casos, se as vedações terão que ser de mate- rial resistente ao calor, pois o limite de aplicação das vedações usuais se situa ao redor de +110 °C. FAG 86 ▼ As gaiolas dos rolamentos podem ser guiadas pelos corpos rolantes (acima) ou nos rebordos (abaixo) Características dos rolamentos Aptidão para altas rotações 89 FAG Características dos rolamentos Aptidão para altas rotações Se nas tabelas dos rolamentos for indicado um limi- te de rotação inferior ao de referência, isto indica p.ex. uma rigidez limitada da gaiola. Nestes casos não se deve aproveitar o valor mais alto. O limite de rotação só pode ser ultrapassado após consulta à FAG. Rotação de referência A rotação de referência nΘr está definida na DIN 732 parte 1 (esboço) como a rotação, na qual se ajusta a temperatura de referência. Existe então um equilíbrio entre a força de atrito surgida no rola- mento e os fluxos de calor dissipados pelo mesmo. As condições de referência normalmente se orien- tam nas condições em serviço surgidas nos rola- mentos usuais. Valem para todos os tipos constru- tivos e tamanhos de rolamentos. Não se aplicam aos rolamentos para fusos, de quatro pistas, de rolos esféricos e axiais de esferas. As condições de referência são selecionadas de tal forma que se obtém as mesmas rotações de referência, seja na lubrificação com óleo ou com graxa. Rotação em serviço termicamente permitida A rotação em serviço termicamente permitida nzul é a rotação na qual a temperatura média, sob as condições reais de serviço, atinge o valor permiti- do. Ela é obtida pela multiplicação da rotação de referência nΘr com a relação de rotação fN. nzul = nΘr · fN A determinação de fN está descrita na DIN 732, parte 2 (atualmente em esboço). A FAG se apoia nela, porém usa diagramas, ao invés de fórmulas para os rolamentos radiais de esferas, os rolamentos radiais de rolos e os rola- mentos axiais de rolos, de modo a facilitar a determinação. A relação de rotação fN é obtida aproximadamen- te do produto de um parâmetro de carga fp, um parâmetro de temperatura ft e um parâmetro de lubrificação fν40. fN = fp · ft · fν40 Sempre deverá ser verificado se a rotação em ser- viço termicamente permitida não excede o limite de rotação (vide o capítulo “Limite de rotação”). FAG 88 Condições de referência – Uma temperatura de referência de 70 °C me- dida no anel externo. Temperatura de referên- cia das cercanias do rolamento de 20 °C. – Uma solicitação de referência de 5% da capa- cidade de carga estática C0; nos rolamentos radiais, uma pura solicitação radial e, nos rolamentos axiais uma solicitação axial cen- tralmente atuante. – Uma lubrificação com graxa dos rolamentos radiais com graxa à base de sabão de lítio com óleo básico mineral sem aditivos EP (viscosi- dade básica do óleo de 22 mm2/s a 70 °C); a carga da graxa corresponde a 30% do espaço livre do rolamento. – Uma lubrificação com óleo dos rolamentos radiais com um óleo mineral de uso comerci- al, sem aditivos EP; viscosidade cinemática de 12 mm2/s (a 70 °C); lubrificação por imersão em óleo com o nível do óleo até o meio do corpo rolante inferior. – Uma lubrificação com óleo (exclusivamente por circulação de óleo) dos rolamentos axiais com um óleo mineral de uso comercial sem aditivos EP; uma viscosidade cinemática (a 70 °C) de 48 mm2/s para rolamentos axiais de rolos cilíndricos e de 24 mm2/s para rola- mentos axiais autocompensadores de rolos. – Rolamentos em execução normal, ou seja, com precisão normal, folga normal e sem vedações de contato. – Montagem dos rolamentos com o anel exter- no parado, sobre um eixo na horizontal e com os ajustes de montagem usuais, para que os rolamentos tenham folga normal. – A distribuição usual de solicitação no rola- mento, ou seja, sem que haja estorvo por erros de alinhamento ou inclinação, por deformação das peças contíguas, por forças centrífugas dos corpos rolantes, por tensão indevida ou uma folga muito grande em ser- viço. – Dissipação do calor do mancal por áreas de referência padronizadas, que dependem do tipo construtivo do rolamento; daí será deter- minada a densidade do fluxo de calor especí- fica do rolamento, dissipada através do assen- to do rolamento. Há uma dissipação adicio- nal de calor nos rolamentos axiais com lubri- ficação por circulação de óleo. Fica pressupos- to que a densidade do fluxo de calor específi- ca do rolamento seja de 20 kW/m2, para os rolamentos axiais de rolos cilíndricos e para os rolamentos axiais autocompensadores de rolos. Diagramas para os parâmetros de carga fp Os parâmetros de carga fp são representados na dependência do diâmetro médio do rolamento dm = (D + d)/2 e da relação P/C0 (carga dinâmica equivalente/capacidade de carga estática). O diagrama 1 contém as curvas para todos os rolamentos de esferas radiais, o diagrama 3 para todos os rolamentos de rolos radiais e o diagrama 5, todos os rolamentos axiais de rolos. Diagrama para o parâmetro de temperatura ft O produto do parâmetro de temperatura ft pelo valor fp anteriormente determinado se obtém dos diagramas 2, 4 e 6 (sempre da parte superior) para as temperaturas dos anéis externos dos rola- mentos, entre 30 °C e 110 °C. Os diagramas são semelhantes para todos os tipos construtivos de rolamentos abrangidos pela Norma. Diagramas para o parâmetro de lubrificação fν40 Na parte inferior dos diagramas 2 (rolamentos radiais de esferas) e 4 (rolamentos radiais de rolos) é determinada a relação de rotação fN = fp · ft · fν40 através do parâmetro de lubrifi- cação fν40 para viscosidades nominais ν40 de 10 a 1500 mm2/s Através de 6 diagramas separados, no centro resp. em baixo, será considerado que, para os rolamentos axiais de rolos cilíndricos a Norma indica uma viscosidade em serviço de ν70 = 48 mm2/s (o que corresponde a uma viscosidade nominal ν40 de 204 mm2/s) e para os rolamentos axiais autocompensadores de rolos, entretanto, uma viscosidade ν70 = 24 mm2/s (corresponden- do a uma viscosidade nominal ν40 de 84 mm2/s). Na lubrificação com graxa, se usa a viscosidade do óleo básico. Para cálculos mais precisos, se encontra à sua dis- posição o nosso catálogo em CD-ROM e o nosso Serviço de Orientação Técnica. Exemplos para a utilização dos diagramas Rolamentos Rolamento fixo de esferas 6216 (80 x 140 x 26 mm) dm = D + d)/2 = 110 mm Rotação de referência = 6300 rpm Limite de rotação 11000 rpm Relação de solicitação P/C0 = 0,1 Viscosidade nominal ν40 = 36 mm2/s Parâmetro de carga fp = 0,94 (do diagrama 1) com P/C0 = 0,1 para rolamen- tos fixos de esferas e um dm = 110 mm Temperatura do anel externo t = 90 °C Produto fp · ft = 1,4 (do diagrama 2, em cima) com fp = 0,94 até a intersecção com a curva de temperatura de 90 °C Relação de rotação fN = 1,4 (do diagrama 2, em baixo) com fp · ft = 1,4 até a intersecção com a curva para o parâmetro de lubrificação fν40 = 36 mm2/s Rotação em serviço termicamente permitida Produto de fN pela rotação de referência, ou seja de 1,4 · 6300 rpm, são atingíveis 8800 rpm, que é menor que o limite de rotação (11000 rpm). 91 FAG FAG 90 Características dos rolamentos Aptidão para altas rotações 10 mm2/s 22 mm2/s 36 mm2/s 68 mm2/s 2,5 t = 90 °C 2,0 1,5 1,0 0,5 2,0 1,8 1,6 1,4 1,2 1,0 0,8 0,6 0,4 0,2 0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0 t = 50 °C t = 30 °C t = 70 °C t = 110 °C fp fN = fp · ft · fν40 fp · ft ν40 = 1500 mm2/s 220 mm2/s Parâmetro de lubrificação fν40 Parâmetro de temperatura ft ▼ Diagrama 2: parâmetro de temperatura ft (em cima), parâmetro de lubrificação fν40 e relação de rotação fN (em baixo) para rolamentos radiais de esferas, para a determinação da rotação em serviço termicamente permitida Características dos rolamentos Aptidão para altas rotações 10 20 30 40 50 60 80 100 200 300 400 600 mm 1000 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 1,0 0,95 0,85 fp dm P/C0 = 0,05 P/C0 = 0,1 P/C0 = 0,2 P/C0 = 0,1 P/C0 = 0,5 P/C0 = 0,3 P/C0 = 0,1 P/C0 = 0,2 P/C0 = 0,8 P/C0 = 0,3 P/C0 = 0,2 P/C0 = 0,5 P/C0 = 0,3 P/C0 = 0,8 P/C0 = 0,5 P/C0 = 0,8 Parâmetro de carga fp ▼ Diagrama 1: parâmetro de carga fp para rolamentos radiais de esferas, para a determinação da rotação em serviço termicamente permitida 93 FAG FAG 92 Características dos rolamentos Aptidão para altas rotações 10 mm2/s 22 mm2/s 36 mm2/s 68 mm2/s 220 mm2/s ν40 = 1500 mm2/s 3,0 2,5 2,0 1,5 1,0 0,5 0 0,4 0,6 0,8 1,0 1,2 1,4 1,6 1,8 2,0 2,5 2,0 1,5 1,0 0,5 t = 110 °C t = 90 °C t = 70 °C t = 50 °C t = 30 °C 0,2 fp · ft fN = fp · ft · fν40 fp Parâmetro de lubrificação fν40 Parâmetro de temperatura ft ▼ Diagrama 4: parâmetro de temperatura ft (em cima), parâmetro de lubrificação fν40 e relação de rotação fN (em baixo) para rolamentos radiais de rolos para a determinação da rotação em serviço termicamente permitida Características dos rolamentos Aptidão para altas rotações 20 30 40 50 60 7080 100 200 300 400 600 1000 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 1,0 1,1 1,2 1,3 1,4 1,5 1,6 1,7 1,8 1,9 P/C0 = 0,05 P/C0 = 0,01 P/C0 = 0,01 P/C0 = 0,01 P/C0 = 0,01 P/C0 = 0,1 P/C0 = 0,1 P/C0 = 0,1 P/C0 = 0,1 P/C0 = 0,2 P/C0 = 0,2 P/C0 = 0,2 fp dm mm 0,95 0,85 * * * * Parâmetro de carga fp ▼ Diagrama 3: parâmetro de carga fp para rolamentos radiais de rolos, para a determinação da rotação em serviço termicamente permitida * Rolamentos de rolos cilíndricos, sem gaiola 95 FAG FAG 94 Características dos rolamentos Aptidão para altas rotações 10 mm2/s 68 mm2/s 204 mm2/s 680 mm2/s ν40 = 1500 mm2/s 36 mm2/s 84 mm2/s 10 mm2/s 220 mm2/s ν40 = 1500 mm2/s 3,0 t = 110 °C 2,5 2,0 1,5 1,0 0,5 0 3,0 2,5 2,0 1,5 1,0 0,5 0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0 1,2 1,4 1,6 1,8 2,0 2,5 2,0 1,5 1,0 0,5 t = 90 °C t = 70 °C t = 50 °C t = 30 °C fN = fp · ft · fν40 fN = fp · ft · fν40 fp fp · ft Parâmetro de temperatura ft Parâmetro de lubrificação fν40 para rolamentos axiais autocompen- sadores de rolos Parâmetro de lubrificação fν40 para rolamentos axiais de rolos cilíndricos ▼ Diagrama 6: parâmetro de temperatura ft para rolamentos axiais de rolos (em cima), parâmetro de lubrificação fν40 e relação de rotação fN (em baixo) para rolamentos axiais autocompensadores de rolos, (meio), e para rolamentos axiais de rolos cilíndricos (em baixo), para a determinação da rotação em serviço termicamente permitida Características dos rolamentos Aptidão para altas rotações 20 30 40 50 60 70 80 100 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 1,0 2,0 3,0 4,0 5,0 6,0 7,0 8,0 9,0 10,0 200 300 400 500 600 mm 1000 P/C0 = 0,01 P/C0 = 0,01 P/C0 = 0,05 P/C0 = 0,1 P/C0 = 0,1 P/C0 = 0,2 P/C0 = 0,2 dm fp 0,95 0,85 Parâmetro de carga fp ▼ Diagrama 5: parâmetro de carga fp para rolamentos axiais de rolos, para a determinação da rotação em serviço termicamente permitida Características dos rolamentos Atrito Atrito O atrito nos rolamentos é reduzido. Nos diversos tipos construtivos de rolamento, entretanto, as condições de atrito são relativamente distintas, pois, além do atrito de rolagem ainda surgem diferentes parcelas de atrito por deslizamento. Acresce ainda o atrito de lubrificação. O calor gerado pelo atrito atua sobre a temperatura em serviço do mancal. Um atrito de rolagem ocorre pela rolagem dos corpos rolantes sobre as pistas, um atrito por deslizamento nas áreas de guia dos corpos rolantes na gaiola, nas áreas de guia dos bordos da gaiola como também – nos rolamentos de rolos –nas áreas frontais e nos rebordos. O atrito de lubrificação surge pelo trabalho de respingo e de amaciamento do lubrificante. Momento de atrito O momento de atrito M é a resistência que o rolamento cria contra o seu movimento. Determinação aproximada do momento de atrito: Sob as condições – solicitação média (P/C = 0,1) – relação de viscosidade κ ≈ 1 – faixa média de rotação – carga preponderantemente radial nos rolamentos radiais, carga puramente axial nos rolamentos axiais se obtém aproximadamente o momento de atrito M da equação M = µ · F · d /102 Onde M [Nmm] momento de atrito total µ coeficiente de atrito (tabela) F [N] F = Frad + Fax [ ) ) ) ] d [mm] diâmetro do furo do rolamento Os coeficientes de atrito constantes da tabela são diferentes em função das condições de serviço diferentes (intensidade de carga, viscosidade, faixa de rotação) e médio a kappa, sendo o cálculo. Como exemplo o seguinte: V [mm2/s] viscosidade em serviço do óleo n [rpm] rotação ndm[V/(0,5c) ≥ 9000 µ = 0,01 ndm[V/(0,5c) < 9000 µ = 0,02 103 FAG FAG 102 Configuração das peças contíguas Ajustes · Assentamentos · Rugosidade ∆Dmp ∆Dmp ∆dmp ∆dmp = = + - S6 R6 P6 P7 N6 N7 M6 M7 K5 K6 K7 JS4 JS5 JS6 JS7 J6 J7 H5 H6 H7 G6 H8 G7 F6 F7 E8 s7 s6 r7 r6 p7 p6 p5 n6 n5 n4 m6 m5 k6 k5 k4 js5 js4 js3 j6 j5 h3 h4 h5 h6 h7 g6 f6 + - Diâmetro do eixo Furo da caixa Ajuste livre Ajuste transitório Ajuste fixo Tolerância do diâmetro externo do rolamento Tolerância do furo do rolamento Linha zero Diâmetro nominal Linha zero Diâmetro nominal ▼ Ajustes principais para rolamentos ▼ Valores orientativos para a tolerância de usinagem e a rugosidade dos assentamentos dos rolamentos Classe de tolerância Assenta- Tolerância Classe de dos rolamentos mento de rugosi- usinagem dade Normal, P6X Exo IT6 (IT5) N5...N7 Caixa IT7 (IT6) N6...N8 P5 Eixo IT5 N5...N7 Caixa IT6 N6...N8 P4, P4S, SP Eixo IT4 N4...N6 Caixa IT5 N5...N7 UP Eixo IT3 N3...N5 Caixa IT4 N4...N6 As maiores classes de rugosidade são escolhidas para diâmetros maiores. Rugosidade dos assentamentos A rugosidade dos assentamentos deve ser ajustada à classe de tolerância dos rolamentos. O valor médio de rugosidade Ra não pode ser grande demais, para que a perda da sobremedida perma- neça dentro dos limites. Os valores orientativos de rugosidade correspondem à DIN 5425, edição de 11.84. ▼ Classe de rugosidade conforme DIN ISO 1302 Classe de N3 N4 N5 N6 N7 N8 N9 N10 rugosidade Valores em µm Valor médio de rugosidade Ra 0,1 0,2 0,4 0,8 1,6 3,2 6,3 12,5 Profundidade de rugosidade Rz ≈ Rt 1 1,6 2,5 6,3 10 25 40 63 Configuração das peças contíguas Ajustes · Assentamentos Assentos para anéis de rolamentos axiais Os rolamentos axiais, que só admitem solicitações axiais, não podem ser guiados radialmente (exceção: rolamentos axiais de rolos cilíndricos, nos quais existe o grau de liberdade em direção radial por causa das pistas planas). Isto não é pos- sível nos rolamentos axiais com pistas côncavas, como p.ex. os rolamentos axiais rígidos de esferas e, portanto, precisa ser criado através de um assento livre do anel parado. Para o anel rotativo normalmente é selecionado um ajuste fixo. Se os rolamentos axiais, além das solicitações axiais ainda admitirem solicitações radiais, como p.ex. os rolamentos axiais autocompensadores de rolos, deverão ser escolhidos assentamentos como para rolamentos radiais. As superfícies de encosto das peças adjacentes têm que estar dispostas verticalmente ao eixo giratório (tolerância do desvio axial conforme IT5 ou melhor), para que a carga se distribua uniforme- mente sobre todos os corpos rolantes. ▼ Tolerância básica ISO (qualidades IT), segundo DIN ISO 286 Medida nominal em mm de 1 3 6 10 18 30 50 80 120 180 250 315 400 500 630 800 1000 1250 1600 2000 2500 até 3 6 10 18 30 50 80 120 180 250 315 400 500 630 800 1000 1250 1600 2000 2500 3150 Valores em µm IT0 0,5 0,6 0,6 0,8 1 1 1,2 1,5 2 3 4 5 6 IT1 0,8 1 1 1,2 1,5 1,5 2 2,5 3,5 4,5 6 7 8 IT2 1,2 1,5 1,5 2 2,5 2,5 3 4 5 7 8 9 10 IT3 2 2,5 2,5 3 4 4 5 6 8 10 12 13 15 IT4 3 4 4 5 6 7 8 10 12 14 16 18 20 IT5 4 5 6 8 9 11 13 15 18 20 23 25 27 29 32 36 42 50 60 70 86 IT6 6 8 9 11 13 16 19 22 25 29 32 36 40 44 50 56 66 78 92 110 135 IT7 10 12 15 18 21 25 30 35 40 46 52 57 63 70 80 90 105 125 150 175 210 IT8 14 18 22 27 33 39 46 54 63 72 81 89 97 110 125 140 165 195 230 280 330 IT9 25 30 36 43 52 62 74 87 100 115 130 140 155 175 200 230 260 310 370 440 540 IT10 40 48 58 70 84 100 120 140 160 185 210 230 250 280 320 360 420 500 600 700 860 IT11 60 75 90 110 130 160 190 220 250 290 320 360 400 440 500 560 660 780 920 1100 1350 IT12 100 120 150 180 210 250 300 350 400 460 520 570 630 700 800 900 1050 1250 1500 1750 2100 105 FAG FAG 104 Configuração das peças contíguas Tolerâncias de eixo Configuração das peças contíguas Ajustes · Assentamentos ▼ Distinção entre carga rotativa e carga fixa Cinética do Exemplo Esquema Espécie Ajuste rolamento de carga o anel interno gira eixo o anel externo carregado carga rotativa anel interno: permanece imóvel com sobre o anel é admissível um peso interno um ajuste a direção da carga com permanece invariável peso interferência e o anel interno permanece imóvel cubo de roda carga fixa anel externo: com sobre o anel é admissível o anel externo acentuado externo um ajuste gira desbalan- com ceamento deslizante a direção da carga gira com o anel externo desbalan- ceamento Cinética do Exemplo Esquema Espécie Ajuste rolamento de carga o anel interno roda dianteiro permanece imóvel de um automóvel o anel externo roldana de carga fixa anel interno: gira correia trans- sobre é admissível portadora o anel interno um ajuste a direção da carga (apoio do deslizante permanece invariável cubo) peso e o anel interno gira o anel externo centrífuga carga rotativa anel externo: permanece imóvel peneira sobre o anel é nexessário vibratória externo um ajuste a direção da carga com gira com desbalan- interferência o anel interno ceamento Tabelas para tolerâncias e ajustes Recomendações para as tolerâncias de eixos e de caixas se encontram às páginas 105 e 114. Os valores para as tolerâncias (tabelas nas páginas 106 a 120) valem para eixos maciços de aço e para caixas fundidas. No cabeçalho das tabelas constam, sob as medidas nominais dos diâmetros, as tolerâncias normais para o diâmetro do furo ou do diâmetro externo dos rolamentos radiais (exce- to os de rolos cônicos). Abaixo estão mencionadas as medidas dos campos de tolerância mais usuais para a montagem de rolamentos. Em cada quadrinho constam 5 números, obede- cendo ao seguinte esquema: Lado passa +6 18 Interferência ou folga em caso de coincidência dos lados passa Eixo Ø 40 10 Interferência ou folga provável j5 Lado não Interferência ou folga em caso passa –5 5 de coincidência dos lados não passa Os números em negrito significam interferência Os outros números no grupo de 3 significam folga Como interferência ou folga provável é indicado o valor obtido, quando as medidas efetivas estive- rem distanciadas a 1/3 do lado passa. Rolamentos radiais com furo cilíndrico Tipo de carga Tipo construtivo Diâmetro Deslocamento Tolerância do rolamento do eixo carga Carga fixa para o Rolamentos de todos os rolamento livre com g6 (g5) anel interno esferas e de rolos tamanhos anel interno deslocável rolamento de contato angular de esferas h6 (j6) e rolos cônicos com anel interno ajustado Carga rotativa para Rolamentos de até 40 mm carga normal j6 (j5) o anel interno ou esferas carga até 100 mm carga reduzida j6 (j5) indeterminada carga normal e elevada k6 (k5) até 200 mm carga reduzida k6 (k5) carga normal e elevada m6 (m5) acima de carga normal m6 (m5) 200 mm carga elevada, golpes n6 (n5) Rolamentos de até 60 mm carga reduzida j6 (j5) rolos carga normal e elevada k6 (k5) até 200 mm carga reduzida k6 (k5) carga normal m6 (m5) carga elevada n6 (n5) até 500 mm carga normal m6 (n6) carga elevada, golpes p6 acima de carga normal n6 (p6) 500 mm carga elevada p6 Rolamentos axiais Tipo de carga Tipo construtivo Diâmetro do Condições de Tolerância do rolamento eixo serviço Carga axial Rolamento axial de esferas todos os tamanhos j6 Rolamentos axiais de esferas todos os tamanhos k6 de escora dupla Rolamentos de rolos cilíndricos todos os tamanhos h6 (j6) com anel de eixo Coroa de rolos cilíndricos todos os tamanhos h8 Carga combinada Rolamentos axiais autocompensa- todos os tamanhos carga fixa para j6 dores de rolos o anel de eixo até 200 mm carga rotativa j6 (k6) para o anel acima de 200 mm de eixo k6 (m6) Configuração das peças contíguas Ajustes do eixo Medida nominal do eixo Medidas em mm 250 até 280 280 até 315 315 até 355 355 até 400 400 até 450 450 até 500 500 até 560 560 até 630 630 até 710 710 até 800 800 até 900 900 até 1000 1000 até 1120 1120 até 1250 1250 até 1600 Tolerâncias em µm (Tolerância normal) Desvio do diâmetro do furo do rolamento ∆dmp 0 -35 0 -35 0 -40 0 -45 0 -45 0 -50 0 -50 0 -75 0 -75 0 -100 0 -100 0 -125 0 -125 0 -160 Esquema do ajuste Eixo f6 + + -56 -88 -16 -88 +6 -88 -14 -62 -22 -98 -22 -98 +2 -82 +27 -122 +68 -108 +23 -68 -8 -108 +14 -98 +27 -108 +5 +5 +50 -120 +23 -56 +10 -130 +14 -130 +23 -130 +39 -30 +39 -30 +47 -130 +50 -50 +4 3 +4 -4 +7 56 +6 +6 +87 -80 0 1 -1 -13 0 1 -8 70 76 123 -20 +106 -126 -118 -99 1 13 0 -72 +40 0 3 91 0 14 19 3 0 32 75 -59 15 25 -55 11 17 -76 31 37 19 69 -94 10 -24 77 -116 53 -92 28 28 6 9 -52 99 1 71 152 -87 -142 -112 163 -176 93 123 91 102 0 14 0 78 -10 -54 43 46 0 33 57 -58 79 19 -47 28 0 -50 26 14 1 0 10 0 4 3 19 19 0 0 2 22 -92 -89 +43 -111 0 20 -55 -73 -92 156 173 157 -135 79 7 4 6 14 11 90 7 5 24 -23 32 20 94 -116 117 101 46 41 57 5 8 53 18 50 -79 -40 46 1 63 30 -57 15 48 93 15 -79 66 19 31 0 29 -29 54 76 30 85 61 6 28 13 45 47 5 7 2 47 67 50 15 54 25 57 99 62 14 22 2 15 39 12 -44 11 16 -54 +42 -13 13 6 0 73 -47 -50 68 -21 32 15 -38 -12 56 14 0 -87 -120 4 12 58 +1 +71 73 -12 59 12 0 13 1 5 +1 69 +65 -43 -36 40 7 58 51 58 3 54 -81 -41 26 0 71 99 84 +5 24 34 5 +1 64 131 56 23 3 5 26 8 3 15 7 7 13 83 -40 -69 0 29 3 21 74 51 16 9 2 -17 -33 61 32 53 66 86 85 33 48 53 -57 93 79 49 52 -77 53 4 9 43 -49 61 62 9 0 +6 35 -3 +6 +8 2 41 22 13 8 26 31 10 14 0 13 8 4 65 16 4 30 10 61 0 6 130 0 18 32 25 4 13 +2 30 17 2 44 31 -44 22 0 10 8 -68 66 89 19 43 1 62 32 15 11 5 18 +1 27 116 -63 93 93 -65 82 78 1 6 35 24 7 14 36 44 24 21 5 16 0 125 78 0 77 +1 87 103 3 76 11 16 5 62 125 -149 23 0 9 66 -56 47 9 18 0 9 +4 -47 15 11 4 11 1 44 115 15 +40 53 63 5 6 5 -10 0 12 107 119 93 0 0 -43 -55 127 66 -146 -67 87 133 80 36 5 9 9 +9 58 53 48 17 36 -21 39 9 19 12 6 9 115 30 13 9 101 90 70 86 54 11 7 5 5 3 72 17 27 30 41 14 14 11 47 -7 24 -24 37 0 73 0 30 2 4 -1 67 53 15 14 12 -11 8 79 1 19 10 2 32 25 +1 164 46 0 97 0 -28 96 +9 46 7 37 58 30 49 0 17 27 31 4 5 5 16 68 -34 35 33 0 5 68 71 80 69 79 23 11 5 19 15 14 80 25 0 47 67 49 45 30 49 14 68 10 53 10 83 88 20 63 93 116 86 15 53 52 0 17 69 280 1 26 16 17 -22 -90 57 155 201 137 95 9 10 15 26 13 43 63 85 110 48 5 85 Configuração das peças contíguas Ajustes do eixo Medida nominal do eixo Medidas em mm 6 até 10 10 até 18 18 até 30 30 até 50 50 até 65 65 até 80 80 até 100 100 até 120 120 até 140 140 até 160 160 até 180 180 até 200 200 até 225 225 até 250 Tolerâncias em µm (Tolerância normal) Desvio do diâmetro do furo do rolamento ∆dmp 0 -8 0 -8 0 -10 0 -12 0 -15 0 -15 0 -20 0 -20 0 -25 0 -25 0 -25 0 -25 0 -30 0 -30 Esquema do ajuste Eixo n5 +13 +8 +21 +12 +36 +30 +48 +20 +61 +32 +77 +43 +77 +43 +81 +47 +94 +60 +120 +66 +120 +66 +132 +78 +138 +84 +145 +91 +153 +99 +159 +105 +174 +120 n6 +1 +8 +12 +20 +18 +25 +23 +10 +23 +20 +20 +25 +23 +23 +23 +23 +27 +27 +31 +31 +31 +31 +37 +37 +43 +20 +45 +23 +45 +23 +51 +30 +58 +37 +65 +44 +65 +44 +65 +44 n7 +2 +14 +22 +12 +3 +12 +15 +7 +17 +17 +23 +27 +35 +35 +43 +43 +43 +43 +43 +35 +51 +57 +54 +60 +66 +66 +73 +43 +75 +51 +81 +51 +81 +51 +81 +51 +81 +51 +92 +62 +7 +12 +21 +18 +36 +36 +93 +40 +62 +37 +79 +59 +77 +43 +86 +50 +92 +56 +95 +59 +99 +63 +109 +73 +109 +73 +92 +62 +62 +79 +66 +20 +62 +79 +69 +25 +73 +43 +79 +66 +32 +86 +50 +87 +60 +86 +62 +81 +51 +78 +55 +92 +75 Configuração das peças contíguas Ajustes do eixo Medida nominal do eixo Medidas em mm 250 até 280 280 até 315 315 até 355 355 até 400 400 até 450 450 até 500 500 até 560 560 até 630 630 até 710 710 até 800 800 até 900 900 até 1000 1000 até 1120 1120 até 1250 1250 até 1600 Tolerâncias em µm (Tolerância normal) Desvio do diâmetro do furo do rolamento ∆dmp 0 -35 0 -35 0 -40 0 -45 0 -45 0 -50 0 -50 0 -75 0 -75 0 -100 0 -100 0 -125 0 -125 0 -160 Esquema do ajuste Eixo n5 +57 +34 +73 +44 +96 +67 +102 +73 +102 +73 +112 +83 +113 +84 +113 +84 +135 +106 +147 +118 +147 +118 +167 +138 n6 +5 +20 +8 +25 +15 +30 +23 +10 +27 +14 +28 +15 +27 +14 +39 +26 +40 +27 +44 +31 +44 +31 +56 +43 +68 +55 n7 +6 +24 +11 +27 +20 +36 +18 +26 +27 +35 +39 +36 +45 +20 +57 +32 +60 +35 +60 +35 +62 +37 +70 +45 +81 +51 +81 +51 +92 +62 +100 +120 +126 +74 +142 +82 +160 +100 +168 +108 +202 +142 +178 +108 +187 +117 +204 +134 +204 +134 +285 +215 +342 //+1 116 //+1 136 //+1 143 +232 +144 +223 +135 +291 Configuração das peças contíguas Ajustes da caixa Medidas em mm Medida nominal do furo da caixa 6 de 10 até 18 30 50 80 120 180 250 315 400 500 630 800 1000 0 ±Δmp Tolerâncias em μm (Tolerância normal) Desvio do diâmetro exterior do rolamento 10 18 30 50 80 120 150 180 250 315 400 500 630 1000 0 -8 -9 -11 -13 -15 -18 -25 -30 -35 -40 -45 -50 -100 esquema do ajuste Caixa - + Tolerância do furo da caixa, interferência ou folga do ajuste em μm M6 0 -12 -3 -15 -5 -17 -4 -14 -5 -20 -9 -24 -14 -25 -11 -20 -15 -30 -19 -28 -19 -24 -23 -58 -33 M7 0 -15 -8 -19 -10 -21 -9 -20 -8 -21 -11 -26 -14 -30 -18 -28 -24 -45 -35 N6 0 -16 -7 -24 -10 -20 -14 -24 -12 -27 -13 -33 -22 -35 -45 -45 -45 N7 0 -19 -4 -28 -13 -31 -15 -24 -15 -29 -24 -33 -39 -39 -45 -45 P6 0 -14 -3 -21 -5 -31 -9 -24 -7 -25 -17 -28 -20 -22 -23 -60 -45 P7 0 -21 -6 -26 -9 -35 -15 -27 -10 -30 -15 -37 -25 -42 -42 Exemplo: Caixa Ø 100 M7 Lado passa Lado não passa Interferência ou folga em caso de coincidência dos lados passa Provável interferência ou folga Interferência ou folga em caso de coincidência dos lados não passa Os números em negrito significam interferência Os números normais no grupo de 3 significam folga FAG 118 FAG 119 Configuração das peças contíguas Tolerâncias da caixa Rolamentos radiais Tipo de carga Anel externo Carga rotativa para o anel externo ou carga indeterminada Deslocamento carga Rolamento livre com anel externo facilmente deslizável Anel externo, geralmente deslizável, rolamento de contato angular de esferas e rolamento de rolos cônicos com anel externo ajustado Carga reduzida Carga normal, golpes Carga elevada, golpes Condições de serviço A qualidade da tolerância é determinada pelo grau de precisão de giro necessário Alta precisão de giro necessária Precisão de giro normal Aquecimento vindo do eixo Caso seja requerida uma alta precisão de giro, K6, M6, N6 e P6 Tolerância H7 (H6?) H6 (J6) H7 (J7) G7(?) K7 (K6) M7 (M6) N7 (N6) P7 (P6) Rolamentos axiais Tipo de carga Carga axial Carga combinada carga fixa para o anel de caixa Carga combinada carga rotativa para o anel de caixa Tipo de construção Rolamentos axiais de esferas Rolamentos axiais de rolos cilíndricos com anel de caixa Coroa axial de rolos cilíndricos Rolamentos axiais Autocompensadores de rolos Rolamentos axiais autocompensadores de rolos Condições de serviço Precisão de giro normal Alta precisão de giro Carga normal Carga elevada Tolerância E8 H6 H7 (K7) H10 G7 E8 H7 K7 G7 para caixas de ferro fundido cinzento, quando diâmetro externo do rolamento D > 250 mm e diferença de temperatura entre o anel externo e caixa for > 10 K F7 para caixas de ferro fundido cinzento, quando diâmetro externo do rolamento D > 250 mm e diferença de temperatura entre o anel externo e caixa for > 10 K FAG 114 Configuração das peças contíguas Ajustes da caixa Medidas em mm Medida nominal do furo da caixa 6 de 10 até 18 30 50 80 120 180 250 315 400 500 630 800 1000 0 ±Δmp Tolerâncias em μm (Tolerância normal) Desvio do diâmetro exterior do rolamento 8 18 30 50 80 120 150 180 250 315 400 500 630 1000 0 -8 -9 -11 -13 -15 -18 -25 -30 -35 -40 -45 -50 -100 esquema do ajuste Caixa - + Tolerância do furo da caixa, interferência ou folga do ajuste em μm E8 47 25 35 42 61 74 89 105 63 160 270 324 383 469 F7 36 28 41 46 45 50 107 86 147 105 280 330 343 391 503 G6 11 14 19 21 26 56 57 61 64 126 131 108 116 162 250 293 G7 15 20 29 25 32 62 69 72 75 135 154 40 128 210 283 H6 12 15 18 20 37 80 72 65 66 117 145 23 130 268 350 H7 15 20 20 25 12 12 25 54 45 66 149 33 123 263 389 H8 22 28 26 57 56 68 105 102 145 241 190 58 215 380 482 J6 9 4 0 11 14 16 9 -3 44 81 93 41 122 192 287 J7 10 8 7 18 26 30 38 3 103 173 82 330 513 JS6 5.5 -2 -5.5 6 13 14 7 -5 40 66 78 48 118 221 JS7 7.5 5.5 7.5 9 10.5 12 15 11 47 60 95 85 248 K6 7 10 11 19 27 31 34 2 108 256 146 106 373 K7 9 12 13 20 31 19 53 57 57 47 127 162 77 349 Exemplo: Caixa Ø 100 K6 Lado passa 4 18 Lado não passa 18 19 Interferência ou folga no caso de coincidência dos lados passa Provável interferência ou folga Interferência ou folga em caso de coincidência dos lados não passa Os números em negrito significam interferência Os números normais no grupo de 3 significam folga FAG 115 Configuração das peças contíguas Ajustes da caixa Medidas em mm Medida nominal do furo da caixa 120 de 150 até 180 250 315 400 500 630 800 1000 1250 1600 2000 2500 0 ±Δmp Tolerâncias em μm (Tolerância normal) Desvio do diâmetro exterior do rolamento 150 180 250 315 400 500 630 1000 1250 1600 2000 2500 0 -18 -25 -30 -35 -40 -45 -50 -75 -100 -125 -160 -200 -250 esquema do ajuste Caixa - + Tolerância do furo da caixa, interferência ou folga do ajuste em μm E8 85 148 73 186 100 210 131 227 258 345 285 477 445 771 F7 43 83 104 125 169 196 108 237 275 396 362 640 518 1049 G6 13 39 68 81 58 65 70 105 75 230 249 63 268 522 826 G7 14 54 74 94 126 132 164 221 265 387 399 646 652 1208 H6 14 20 37 40 63 70 47 121 106 143 233 67 231 508 841 H7 20 40 76 102 110 126 52 286 355 100 397 491 180 640 H8 40 63 74 98 133 145 72 164 108 240 710 471 181 1261 2211 J6 12 18 39 82 108 127 48 302 401 49 455 713 287 J7 16 21 45 91 97 147 65 362 183 37 61 305 241 JS6 13 12.5 50 63.5 105 64 197 57 398 66 52 331 224 328 468 JS7 20 35 75 90 267 226 38 579 560 51 660 181 756 1138 K6 4 18 55 58 80 122 4 225 292 56 67 342 57 662 1092 K7 70 112 175 194 230 287 424 680 940 545 1052 1726 2736 Exemplo: Caixa Ø 560 K6 Lado passa 0 44 Lado não passa 44 52 Interferência ou folga em caso de coincidência dos lados passa Provável interferência ou folga Interferência ou folga em caso de coincidência dos lados não passa Os números em negrito significam interferência Os números normais no grupo de 3 significam folga FAG 116 117 123 FAG FAG 122 Configuração das peças contíguas Assentamentos diretos · Fixação axial As pistas devem ser retificadas sem apresentar ondulações. Com uma rugosidade média Ra > 0,2 µm não se pode aproveitar a capacidade total dos rolamentos. Nos assentamentos diretos, as tolerâncias de diâ- metro do eixo e da caixa são as que determinam a folga do rolamento. Nos preâmbulos de cada capítulo constam indicações mais detalhadas quanto à folga dos rolamentos. A tabela a seguir contém os valores orientativos para as tolerâncias de usinagem e de forma das pistas para um assentamento direto, com exigên- cias normais e elevadas quanto à precisão de giro. Fixação axial dos rolamentos No que se refere à tarefa de guia, distingue-se entre rolamentos fixos, livres, ajustados ou na disposição flutuante (vide o capítulo Seleção de disposição, à página 24). A fixação axial dos anéis dos rolamentos é feita de acordo com a dis- posição dos mesmos. Mancais com rolamentos fixos ou livres Os rolamentos fixos têm que admitir forças axiais mais ou menos elevadas, o que deve ser conside- rado quando da fixação axial. No eixo e na caixa devem ser previstos encostos, anéis retentores, tampas de caixa, capas de eixo, porcas, etc. Os rolamentos livres só devem transmitir forças axiais pequenas quando houver dilatação térmica. A fixação axial deverá evitar, então, só o desloca- mento dos anéis para o que, geralmente, é sufi- ciente um ajuste interferente. Nos rolamentos não separáveis, só um dos anéis deverá ter este ajuste, pois o outro é seguro pelos corpos rolan- tes. ▼ Valores orientativos para a usinagem das pistas em assentamentos diretos Precisão de giro Pista Tolerância de Cilindricidade Precisão de giro Precisão de giro usinagem dos encostos das pistas (DIN ISO 1101) Rolamentos radiais normal Eixo IT6 IT3 IT3 2 Caixa IT6 IT3 IT3 2 alta Eixo IT4 IT1 IT1 2 Caixa IT5 IT2 IT2 2 Rolamentos axiais normal IT5 alta IT4 As qualidades IT para uma elevada precisão de giro deverão ser previstas também para alto número de rotações e com folga radial reduzida. Configuração das peças contíguas Fixação axial ▼ Fixação axial positiva de um rolamento fixo de esferas e de um anel externo de um rolamento de rolos cilíndricos ▼ Rolamento de rolos cilíndricos da execução NJ, montado como rolamento livre, sendo que o rebordo do anel interno evita o deslocamento axial para um dos lados ▼ Fixação axial em mancais ajustados ▼ Fixação axial em mancais flutuantes a = folga de guia; a < b (b= fenda do labirinto axial) a a b Rolamento fixo Rolamento livre h h rs rs rs rg rg rs ▼ Medidas de montagem conforme DIN 5418 Mancais ajustados ou na disposição flutuante Como os rolamentos ajustados ou na disposição flutuante só transmitem forças axiais em um sentido, os anéis necessitam de encosto só de um lado. A guia contrária é admitida por um segun- do rolamento, disposto de forma simétrica. Como elementos de apoio são utilizadas porcas de eixo, anéis roscados, tampas ou anéis distanciadores. Nos mancais flutuantes, o deslo- camento lateral é limitado através de encostos de eixo ou de caixa, tampas, anéis de retenção, etc. Medidas de Montagem Os anéis dos rolamentos só podem encostar nos rebordos do eixo e da caixa e não no rebaixo. O maior raio rg da peça contrária rsmin tem que ser, portanto, menor que a menor dimensão de canto rsmin do rolamento (vide pág. 52). A altura do rebordo da peça contrária deverá ser de tal forma que, mesmo com a maior dimensão de canto, ainda permaneça uma superfície de apoio com uma largura suficiente (DIN 5418). Nas tabelas dos rolamentos estão indicadas as medidas máximas do raio rg e o diâmetro dos encostos. No preâmbulo do capítulo respectivo constam eventuais peculiaridades, como p.ex. nos rolamentos de rolos cilíndricos, nos de rolos cônicos e nos axiais. Configuração das peças contíguas Vedação Com eixos na horizontal e lubrificados com óleo, são apropriados anéis protetores contra salpicos (c) para evitar a saída do óleo. A abertura de dreno do óleo na parte inferior do local de vedação deve ser suficientemente grande, para que a sujeira não possa fechá-la. Anéis centrífugos (d) girando junto, protegem a fenda de vedação quando houver uma contami- nação maior. Discos redutores de retenção (e) agem para que a graxa permaneça nas proximidades do rolamento. O colar de graxa que se forma na fenda de vedação protege o rolamento das impurezas. Anéis lamelares de aço (f), que se flexionam tanto para dentro como para fora, necessitam de pouco espaço para a montagem. Evitam a saída da graxa e são usados como pré-vedação contra respingos de água. Elementos vedantes , que ocupam pouco espaço, são os anéis de blindagem (g) montados em um ou em ambos os lados do rolamento. Os rola- mentos com duas blindagens (sufixo .2ZR, nos rolamentos pequenos .2Z) são fornecidos de fábrica com uma carga de graxa. Nas vedações RSD (h) o lábio vedante forma uma pequena fenda junto ao anel interno. O atri- to é tão reduzido como nos rolamentos com anéis de blindagem, mas têm a vantagem de que o rebordo elástico externo veda muito bem na ran- hura do anel externo. Isto é importante no anel externo giratório, pois, devido a influência da força centrífuga, o óleo básico da graxa é lançado fora do sabão e sairia do anel externo, através do assento metálico não estanque (ZR, .2ZR, .2Z) dos anéis de blindagem. Com as vedações RSD, os números de rotação dos anéis externos são dominados até o limite permitido. Vedações de contato As vedações de contato (veja o resumo à página 126) se ajustam com uma certa pressão (na maior parte radial) na superfície da pista. A pressão deve ser mantida tão baixa quanto possível, para que o momento de atrito e a temperatura não se elevem demais. Estes também são influenciados pelo estado do lubrificante nas pistas, pela rugosidade das mesmas e pela velocidade de deslizamento, bem como pelo desgaste da vedação. Os anéis de feltro (a) são elementos de vedação simples, bem comprovados, principalmente na lubrificação com graxa. Antes da montagem eles são embebi- dos com óleo e vedam bem contra a poeira. Sob condições ambientais desfavoráveis, podem ser ajustados dois anéis de feltro lado a lado. Para a vedação em uma lubrificação com óleo são, antes de tudo, aplicados discos radiais de vedação de eixo (b). A guarnição provida de um lábio é prensada por uma mola, contra a superfí- cie do eixo. Se a intenção for evitar principalmen- te a saída do lubrificante, o lábio é ajustado do lado interno do mancal. Um anel de vedação, com um lábio vedante adicional, evita também a penetração de sujeira. Os lábios vedantes do material usual, borracha nitrílica (NBR) em uma lubrificação com óleo, se prestam a velocidades periféricas de até 12 m/s. Uma vedação de lábio axialmente atuante é o anel-V (c). Este anel de borracha inteiriço é des- locado sobre o eixo até que o lábio encoste axial- mente na parede da caixa, funcionando ao mesmo tempo como um disco centrífugo. Estas vedações axiais de lábios são insensíveis a desloca- mentos radiais ou a leves inclinações do eixo. Os anéis-V rotativos servem na lubrificação com graxa para velocidades periféricas de até 12 m/s e aqueles fixos, em velocidades de até 20 m/s. Em velocidades acima de 8 m/s, o anel-V deve ter apoio axial e a partir de 12 m/s ainda ser fixado radialmente. Os anéis-V são muito usados como pré-vedações para manter as contaminações afa- stadas do anel de vedação radial do eixo. Uma vedação eficaz na lubrificação com graxa é obtida também com discos de vedação elásticos (d). Os discos de chapa fina são fixados na face lateral, seja do anel interno ou do externo, e repousam elasticamente, de forma axial, sobre o anel contrário. Os rolamentos com um ou dois discos de vedação (e) possibilitam construções simples. São apropria- dos para uma vedação contra a poeira, sujeira, umidade do ar e pequenas diferenças de pressão. A FAG fornece rolamentos sem necessidade de manutenção, com dois anéis de vedação e uma carga de graxa (veja também o capítulo “Supri- mento dos rolamentos com graxa”, à página 130). A execução RSR, feita de borracha nitrílica (NBR) é a mais comum das vedações usadas nos rolamen- tos fixos de esferas e encosta com pressão radial no anel interno retificado. A execução RS nos rola- mentos fixos de esferas pequenos, veda contra um chanfro no anel interno. 125 FAG Configuração das peças contíguas Vedação Vedação A vedação exerce uma função predominante sobre a duração da vida de um mancal. Se, por um lado deve manter o lubrificante dentro do rolamento, por outro deve evitar a penetração de impurezas. As contaminações podem agir de modos diversos: – um grande número de partículas muito pequenas, agindo como abrasivos, provocam um desgaste do rolamento. O aumento da folga ou o desenvolvimento crescente do ruído indicam o término da duração da vida de um rolamento. – partículas maiores, duras e que causam impressões (laminadas) reduzem a duração da vida até a fadiga, porque se formam pittings nos pontos de impressão pelas altas solici- tações dos rolamentos. Basicamente, as vedações se diferenciam em vedações de contato e vedações não de contato. Vedações não de contato Nas vedações não de contato não surgem atritos, além daquele causado pelo lubrificante. As vedações não se desgastam e permanecem funcio- nando por muito tempo. Como não geram calor, as vedações não de contato são adequadas tam- bém para um alto número de rotações. Simples, mas de grande eficiência, é uma fenda estreita de vedação entre o eixo e a caixa (a). Um efeito vedante bem maior têm os labirintos (b), cujas fendas são preenchidas com graxa. Em ambientes que apresentem sujeira, de tempos em tempos se pressiona graxa, por dentro, na fenda de vedação. FAG 124 ▼ Vedações sem contato a = de fenda, b = de labirinto, c = anéis protetores contra salpicos, d = anéis centrífugos, e = discos de retenção f = anéis lamelares, g = rolamentos com blindagens (à esquerda .2ZR, à direita .ZR) h = rolamento com vedações RSD (.2RSD) a b f g c e d h Lubrificação e manutenção Seleção da graxa · Suprimento com graxa Em aplicações próximas a curva limite, a tempe- ratura de desempenho geralmente é ela, motivo pelo qual são necessárias graxas para temperaturas mais altas. Veja maiores detalhes para a seleção da graxa na publ. FAG WL 81115 “Lubrificação de rolamentos”. As graxas Arcanol para rolamentos FAG são lubri- ficantes comprovados que permitem cumprir o que todas as exigências feitas à lubrificação de rolamentos. Dados químico-físicos, instruções de aplicação e dados sobre disponibilidade, con- sulte as páginas 679 a 681, como também a publicação FAG WL 81116 “Arcanol – a graxa testada para rolamentos”. Suprimento dos rolamentos com graxa Nos rolamentos lubrificados para à vida, aprox. 30% do espaço interno vago é preenchido com graxa. Este volume se irá aumentar no decorrer das horas de serviço e, a partir de então, o rola- mento gira só com 30% a 50% do atrito inicial. A FAG fornece inúmeros rolamentos já com uma carga de graxa: – fixos de esferas execuções Z2R (,ZZ/, ,2RSR (2RS) e 2RSD. – de contato angular de duas carrei entradas da execução-s _fatH/89852R e 23RR – rolamentos para fusos de alta velocidade das séries HCS HC_GENCH, como também os rolamentos híbridos de cerâmica das séries_ ste HG822.. – rolamentos auto compensadores de esferas na execução -2RS rolamentos de duas carreiras de rolos cilín- dricos, sem gaiola, séries NNF508.2LS.V e NNF506.2LS.V – rolamentos de fusoçs rápida das séries 162, 362, 562, 762.2763.POR06 Se forem usados de acordo com as instruções da graxa, o resultado deverá aplicar.4 Recomendações: preencher o rolamento com graxa para que todas as superfícies funcionais recebam graxa em cobertura. – preenchimento dos espaços provisórios com rolamentos especialmente danificados por uma otorgação – rotacionar com baixa rotação inicialmente para que a graxa se expida do rolamento ainda não em e o2 a têmpera so continuar parc 2a0%s0 50 0d tempo anual do serviço (2nd30% ao espaço livre). Librificação e manutenção lubrificação com o realizopa Seleção da graxa · Suprimento com graxa Intervalos para a relubrificação sob condições ambientais favoráveis. Durabilidade ao o para as graxas padrão à base de sabão de lítio, contorme DIN 51825, a T= 70 °c, com uma probabilidade de falha de 10%. Fator f_{ u} para rolamentos fixos de esferas Índice do furo 3 4 5 6 7 8 9 01 02 03 /mussmuhw o. a 0. ) * )os //30 55 178 300 ~ o x ; SeriES deyolingnüì ’enttamn: ocõesozo 137 FAG FAG 136 Montagem e desmontagem Tabela: ferramentas e métodos Tipo construtivo do rolamento Furo do rolamento Tamanho Fixos de esferas de rolos cônicos de contato angular para fusos de rolos esféricos de quatro pistas autocom- pensadores de rolos autocompensadores de esferas de rolos cilíndricos cilíndrico cilíndrico com aquecimento Montagem axiais de esferas axiais de contato angular de esferas axiais de rolos cilíndricos axiais autocompensadores de rolos autocompensadores de esferas autocompensadores de esferas com bucha de fixação de rolos esféricos de rolos esféricos com bucha de fixação autocompensadores de rolos autocompensadores de rolos com bucha de fixação autocompensadores de rolos com bucha de desmontagem bucha de fixação bucha de desmontagem cilíndrico cônico pequeno médio grande pequeno médio grande pequeno médio grande pequeno médio grande de rolos cilíndricos, de duas carreiras cônico pequeno médio grande sem aque- cimento método hidráulico Método hidráulico Símbolos Desmontagem banho de óleo placa de aquecimento cabine de ar quente dispositivo de aquecimento por indução espiral indutiva anel aquecedor martelo e casquilho prensas mecânicas e hidráulicas porca e chave de gancho porcas e parafusos de montagem capa de eixo prensa de êmbolo anular martelo e punção dispositivo extrator método hidráulico chave de gancho duplo com aque- cimento sem aquecimento ▼ Tabela: ferramentas e métodos para a montagem e a desmontagem de rolamentos · Símbolos 139 FAG Montagem e desmontagem Preparação para a montagem e a desmontagem · Montagem em assentamentos cilíndricos Preparação para a montagem e a desmontagem Dados minuciosos para a montagem e desmonta- gem de rolamentos constam das publicações FAG WL 80100 “Montagem de rolamentos” e WL 80200 “Métodos e aparelhos para a monta- gem e a manutenção de rolamentos”. Antes de iniciar a montagem baseada nos dese- nhos do projeto deve-se estar familiarizado com a construção. A seqüência das diferentes etapas no serviço é fixada esquematicamente, além das tem- peraturas de aquecimento necessárias, as forças de montagem e as quantidades de graxa. Nos ser- viços maiores, o montador recebe uma instrução de montagem, descrevendo os diversos passos. Esta instrução contém também os detalhes quan- to aos meios de transporte, dispositivos para a montagem, ferramentas de medição, tipo e volu- me do lubrificante e uma descrição detalhada do processo de montagem. Antes da montagem, o montador verificará se o rolamento previsto corresponde às indicações dadas no desenho, o que exige um conhecimento básico acerca da composição da designação, objeto do capítulo “Dados do rolamento”, página 50. A proteção anticorrosiva dos rolamentos FAG embalados se comporta de forma neutra perante as graxas padrão mais utilizadas (graxas à base de sabão de lítio e óleo mineral) e não precisa ser removida antes da montagem, sendo eliminada só das superfícies de assentamento e de encosto. Nos furos cônicos dos rolamentos, entretanto, deve ser tirada a proteção anticorrosiva, para a obtenção de um ajuste firme. Veja o capítulo “Limpeza de rolamentos sujos” à página 135. Os rolamentos devem ser protegidos, sobretudo, da sujeira e da umidade, para evitar danificações das pistas, o que exige um local de montagem limpo e livre de poeira. Não devem ficar perto de retificadoras e deve ser evitado o uso de ar com- primido. Tanto o eixo como a caixa devem estar limpos, eliminando-se todos os resquícios de tinta, como também a areia de fundição de peças fundidas. Nas peças torneadas devem ser removi- das as rebarbas ou os cantos afiados. Todas as peças pertencentes ao mancal devem ser verificadas quanto à precisão de forma e de medi- das. Montagem de rolamentos em assentamentos cilíndricos A todo o custo deverão ser evitados golpes de martelo sobre os anéis do rolamento. Nos rola- mentos não separáveis, a força de montagem deve ser aplicada no anel com ajuste fixo, que também será o primeiro a ser montado. Os anéis dos rola- mentos separáveis, no entanto, podem ser monta- dos um a um. Os rolamentos com um diâmetro de furo de aprox. 80 mm, podem ser colocados frios sobre os assentos fixos usuais, para o que servem pren- sas hidráulicas ou mecânicas. Se não houver uma prensa disponível, o rolamento pode ser fixado com o auxílio de um martelo e de uma bucha. Adequado é, p.ex., o jogo de ferramentas FAG 172013 (vide a publicação FAG WL 80200). Nos rolamentos com adaptabilidade angular, pode ser evitado um empenamento do anel exter- no por meio de um disco, que se apoia nos dois anéis do rolamento. Nos rolamentos com gaiolas ou corpos rolantes salientes (p.ex. alguns auto- compensadores de esferas) este disco deverá ser torneado. Se estiver previsto um assento fixo no eixo e o dispêndio para um deslocamento mecânico se tornar muito alto, os rolamentos com furo cilín- drico serão aquecidos para a montagem. O dia- grama à página 139 indica a temperatura de aquecimento (°C) necessária para uma montagem sem dificuldades, dependendo do furo do rola- mento. Os dados valem para uma sobremedida máxima de ajuste, uma temperatura ambiente de 20 °C e, por questões de segurança, uma sobre- temperatura de 30 K. FAG 138 ▼ Se o anel interno de um rolamento não separável receber um ajuste fixo, prensa-se o rolamento inicial- mente sobre o eixo. Em seguida, introduz-se o rolamento junto com o eixo na caixa ( folga de ajuste) Montagem e desmontagem Montagem em assentamentos cilíndricos ▼ Nos rolamentos de rolos cilíndricos, os anéis são montados separadamente (ajuste fixo) ▼ um rolamento fixo de esferas montado com uma prensa hidráulica ▼ Deslocamento simultâneo do rolamento sobre o eixo e colocação na caixa com o auxílio de: a) disco de montagem sem torneamento interior para rolamentos de rolos esféricos e b) disco de montagem com torneamento interno para alguns rolamentos autocompensadores de esferas ▼ Diagrama para averiguar a temperatura de aquecimento dos rolamentos p6 (p5) n6 (n5) m6 (m5) k6 (k5) 120 °C 110 100 90 80 70 60 50 50 100 200 300 400 mm 500 d Diâmetro do furo Tempera- tura de aque- cimento Tolerância do eixo a b 141 FAG Montagem e desmontagem Montagem em assentamentos cilíndricos · Montagem de furos cônicos Para um aquecimento rápido, seguro e limpo são especialmente apropriados os aparelhos de aqueci- mento indutivo. Estes aparelhos são usados prin- cipalmente nas montagens em série. A FAG ofe- rece seis aparelhos indutivos. O menor aparelho AWG.MINI é usado para rolamentos com furos a partir de 20 mm, com um peso limite de 20 kg. A faixa de aplicação do aparelho maior AWG40 começa com 85 mm de furo, para um peso máxi- mo de 800 kg por rolamento. A descrição se encontra na FAG-TI n° WL 80-47. Os dispositivos indutivos são usados para des- montar e fixar os anéis internos de rolamentos de rolos cilíndricos, com um furo a partir de 100 mm, que tenham só um ou nenhum rebordo fixo. Para maiores detalhes, veja a publicação FAG WL 80107 “Dispositivos FAG para a mon- tagem indutiva”. Um método alternativo é aquecer os rolamentos sobre uma placa de aquecimento. Cobre-se o rolamento com uma chapa, virando-o por diver- sas vezes. Neste caso é imprescindível um contro- le termostático, como o instalado nas placas de aquecimento FAG 172017 e 172108 (consulte a publicação FAG WL 80200). Um método seguro e limpo é o aquecimento dos rolamentos em gabinetes-estufa térmicos ou de ar quente. O processo em geral é aplicado em rola- mentos pequenos e médios, sendo o tempo de aquecimento relativamente longo. Rolamentos de todos os tipos e tamanhos, desde que não vedados, engraxados ou de precisão, podem ser aquecidos em banhos de óleo. É de interesse ter uma regulagem termostática (tempe- ratura entre 80 e 100 °C). Para que haja um aquecimento uniforme o rolamento é apoiado sobre uma grelha ou suspenso no banho. As des- vantagens do sistema são os riscos de acidentes, poluição ambiental através dos vapores do óleo, inflamabilidade do óleo quente e o risco de con- taminação dos rolamentos. Montagem de rolamentos com furo cônico Os rolamentos com furo cônico são montados diretamente sobre o assentamento cônico do eixo ou com uma bucha de fixação ou de desmonta- gem sobre um eixo cilíndrico. O assento fixo ocorre por um deslocamento axial firme do anel interno. Como uma medida para o assentamento fixo, controla-se a diminuição da folga radial, decorrente da expansão do anel interno, ou mede-se o curso do deslocamento axial. Os valo- res para a diminuição da folga radial e o curso de deslocamento axial constam à página 368. Como recurso para a medição da folga radial em rola- mentos maiores, são adequados, p.ex., os cálibres FAG 172031 e 172032. Os rolamentos pequenos (com até 80 mm de furo) podem ser deslocados sobre o assentamento cônico do eixo ou da bucha mediante uma porca de eixo. Para a fixação da porca é usada uma chave de gancho da série FAG HN, detalhadas na publicação FAG WL 80200. Também buchas de desmontagem pequenas são fixadas com uma porca de eixo na fenda entre o eixo e o furo do anel interno. Para a fixação de rolamentos de tamanho médio já são necessárias consideráveis forças de aperto. As porcas de aperto com parafusos de pressão facilitam estas montagens (não adequadas para rolamentos autocompensadores de rolos da exe- cução E). Na montagem de rolamentos maiores é recomen- dável o uso de um dispositivo hidráulico, tanto para deslocar o rolamento como para prensar uma bucha. Encontram-se disponíveis bombas anulares de pressão para todas as roscas usuais de buchas e de eixos (vide a publicação FAG WL 80103 “Prensa de êmbolo anular”). Pelo método hidráulico, a montagem e principal- mente a desmontagem de rolamentos com um diâmetro de furo a partir de 160 mm fica grande- mente facilitada (veja a página 142, uma des- crição detalhada consta da publicação WL 80102 “Método hidráulico para a montagem e a des- montagem de rolamentos”). Para a montagem é recomendado um óleo com uma viscosidade de 75 mm2/s a 20 °C (viscosidade nominal a 40 °C : 32 mm2/s). FAG 140 Montagem e desmontagem Montagem de furos cônicos ▼ Nos rolamentos autocompensadores de rolos, a folga radial (Gr) deve ser medida sobre ambas as carreiras de rolos. Gr Gr ▼ Montagem de rolamentos com furo cônico a) em um eixo cônico com uma porca de eixos b) sobre uma bucha de fixação, com uma porca de bucha de fixação c) sobre uma bucha de desmontagem com a porca de eixo d) sobre uma bucha de desmontagem com porca de eixo e parafusos de pressão e e) sobre um eixo cônico com uma prensa de êmbolo anular a b c d e Montagem e desmontagem Desmontagem de furos cônicos Os rolamentos que estão fixados com buchas de desmontagem são desmontados com o auxílio de uma porca de fixação. Nos rolamentos de grande porte, se tornam necessárias forças elevadas. Podem ser usadas então porcas de extração com parafusos de pressão, sendo que, é colocada uma arruela entre o anel interno do rolamento e os parafusos de pressão. A desmontagem de buchas se torna mais simples e econômica usando prensas de êmbolo anular. Para facilitar a desmontagem de rolamentos de grande porte, usa-se o método hidráulico, bom- beando-se óleo entre as fendas de ajuste e possibi- litando, sem perigo, o deslocamento das peças ajustadas, sem o risco de uma danificação das superfícies e sem a necessidade de maiores esforços. Os eixos cônicos devem estar providos de ranhu- ras e furos para o bombeamento do óleo. Para a formação de pressão, bastam injetores de óleo. Na desmontagem usa-se um óleo com uma visco- sidade de aprox. 150 mm2/s a 20 °C (correspon- dendo a uma viscosidade nominal de 46 mm2/s a 40 °C). A corrosão de contato pode ser dissolvida por aditivos antiferruginosos adicionados ao óleo. Nos furos cônicos dos rolamentos é suficiente bombear óleo entre as superfícies de ajuste. Como a união de ajuste se solta repentinamente, o movimento axial do rolamento ou da bucha deve ser limitado por uma porca ou por um batente. 143 FAG Montagem e desmontagem Desmontagem de assentamentos cilíndricos · Desmontagem de furos cônicos Desmontagem de rolamentos de assentamentos cilíndricos Se estiver prevista a reutilização dos rolamentos, a ferramenta de desmontagem deve ser aplicada no anel com ajuste firme. Nos rolamentos não separáveis, o mancal primeiramente é desmonta- do através do anel ajustado com assento móvel e depois removido o anel que esteja assentado com ajuste interferente. Para desmontar rolamentos pequenos são adequa- dos os dispositivos de desmontagem mecânicos ou as prensas hidráulicas. A desmontagem fica facilitada se houver ranhuras para desmontagem, tanto no eixo como na caixa, de tal forma que a ferramenta possa ser aplicada diretamente no anel fixo. Existem dispositivos especiais para casos em que faltem as ranhuras de desmontagem. Os dispositivos de desmontagem indutiva se usam principalmente para remover os anéis de rolamen- tos cilíndricos que tenham sido contraídos sobre o eixo. O aquecimento ocorre rapidamente, de forma que os anéis se soltam facilmente sem que haja uma transmissão de muito calor para o eixo. Também com a ajuda do método hidráulico (vide a página 143) podem ser tirados os anéis de rola- mentos cilíndricos. Para os anéis internos dos rolamentos de rolos cilíndricos sem rebordos ou que tenham só um rebordo fixo, podem ser usados os anéis aquecedo- res de liga leve com fendas. Estes anéis são aqueci- dos sobre uma placa elétrica a temperaturas entre 200 e 300 °C, adaptados sobre o anel do rolamen- to a ser removido e apertados. Ao se soltar o assentamento sobre o eixo, tira-se ambos os anéis, separando-se o anel do rolamento logo em segui- da, para que este não sofra um superaquecimento. Se não houver um aparelho indutivo e faltarem ranhuras de óleo para o sistema hidráulico, os anéis internos de rolamentos separáveis também podem ser aquecidos à chama, de preferência com um anel queimador. No entanto, é neces- sário um cuidado extremo, pois os anéis são sensíveis a um aquecimento irregular e a um superaquecimento localizado. Desmontagem de rolamentos com furo cônico Se os rolamentos se encontrarem montados sobre um eixo com assentamento cônico ou sobre uma bucha de fixação, solta-se primeiramente a trava da porca de eixo ou da bucha, voltando-se a porca pelo curso de deslocamento. Solta-se então o anel interno do eixo ou da bucha com um martelo e um batente. Se for aplicada uma prensa, apoia-se a bucha de fixação e tira-se o rolamento. FAG 142 ▼ Dispositivo de desmontagem com três braços reguláveis, para sacar rolamentos separáveis ▼ Dispositivo indutivo para desmontar anéis internos de rolamentos de rolos cilíndricos ▼ Anéis aquecedores servem para a desmontagem de anéis internos de rolamentos de rolos cilíndricos ▼ Desmontagem de rolamentos com furo cônico a) de um rolamento autocompensador de rolos com bucha de fixação. Usando-se um punção metálico, o anel interno é removido da bucha. b) de um rolamento autocompensador de esferas com bucha de fixação. Usando-se um anel ou uma bucha evita-se o risco de um deslizamento. c) de uma bucha de desmontagem com uma porca de extração d) com uma porca e parafusos de pressão, que comprimem o anel interno sobre uma arruela e) de uma bucha de desmontagem com a prensa de êmbolo anular. A bucha, que sobrepassa, é apoiada por um anel de paredes espessas. f) de um rolamento autocompensador de rolos sobre uma bucha de desmontagem, usando o método hidráulico. Injetar óleo entre as superfícies de ajuste. A bucha se solta repentinamente, portanto deixar a porca sobre o eixo a b c d e f ▼ Disposição dos canais de óleo no método hidráulico, para a desmontagem de um rolamento autocompensa- dor de rolos de sobre um assentamento cônico do eixo B (0,3...0,4) B 160, 161, 60, S60, 618, 62, .2ZR (.2Z) .2RSR (.2RS) S62, 622, 623, 63, S63, 64 72B, 73B 32B, 33B 32, 33 33DA 32B.2ZR 32B.2RSR 33B.2ZR 33B.2RSR B70, B719, B72 disposição disposição em O disposição em X HCS70, HCS719 em tandem HSS70, HSS719 QJ2, QJ3 N2 12, 13 22.2RS 12K, 13K 22K.2RS 112 bucha de fixação 22, 23 23.2RS 22K, 23K NJ23VH NCF29V NNCV49V NNF50B.2LS.V NCF30V NNF50C.2LS.V 302, 303, 313, 320, 322 313N11CA K, KH, KHM, KL, KLM, KM 323, 329, 330, 331, 332, T...... (com medidas em polegadas) 202, 203 202K bucha de fixação 203K 213, 222, 223, 230, 231 213K, 222K, 223K, 230K bucha de fixação bucha de desmontagem 232, 233, 239, 240, 241 231K, 232K, 239K 240K30, 241K30 NU10, 19 NJ2, 22 NUP2, 22 N2, 3 NN30ASK 2, 22, 23, 3 23, 3 23, 3 Rolamentos fixos de esferas Rolamentos de contato angular de esferas, de uma carreira Rolamentos de contato angular de esferas, de duas carreiras Rolamentos para fusos Rolamentos de quatro pistas Rolamentos autocompensadores de esferas com furo cilíndrico e cônico, bucha de fixação Rolamentos de rolos cilíndricos, de uma carreira Rolamentos de rolos cilíndricos, de duas carreiras Rolamentos de rolos cilíndricos, sem gaiola Rolamentos de rolos cônicos Rolamentos de rolos cônicos, ajustados Rolamentos de rolos cônicos com medidas em polegadas Rolamentos de rolos esféricos, com furo cilíndrico e cônico, Bucha de fixação Rolamentos autocompensadores de rolos, com furo cilíndrico e cônico, Bucha de fixação, bucha de desmontagem Rolamentos FAG fixos de esferas Normas · Execuções básicas · Tolerâncias · Folga · Gaiolas · Adaptabilidade angular · Aptidão para alta rotação · Tratamento térmico Os rolamentos fixos de esferas de uma carreira suportam cargas radiais e axiais e são adequados para rotações elevadas. Os rolamentos fixos de esferas não são separáveis. A adaptabilidade angular é relativamente reduzi- da. Os rolamentos fixos de esferas vedados são livres de manutenção e possibilitam construções simples. Normas Rolamentos fixos de esferas de uma carreira DIN 625 Parte 1. Execuções básicas Os rolamentos fixos de esferas existem tanto na execução básica aberta como também com anéis de vedação ou discos de blindagem de ambos os lados, vide à página 148. Por motivos de técnica de fabricação, os rolamentos abertos também têm os rebaixos para os anéis de vedação e discos de blindagem nos anéis interno e externo. rolamento fixo de esferas rolamento fixo de esferas com aberto sem rebaixos rebaixo no anel externo (exemplo) Tolerâncias Os rolamentos fixos de esferas de uma carreira da execução básica têm tolerâncias normais. Sob consulta fornecemos também rolamentos com tolerâncias estreitadas. Tolerâncias: rolamentos radiais, página 56. Folga Os rolamentos fixos de esferas de uma carreira da execução básica têm folga normal. Sob consulta, fornecemos rolamentos com folga radial maior. Folga radial: rolamentos fixos de esferas de uma carreira, página 76. Gaiolas Os rolamentos fixos de esferas sem sufixo de gaio- la têm como execução básica uma gaiola de chapa de aço. Os rolamentos fixos de esferas com gaio- las maciças de latão, guiadas pelas esferas, são reconhecidos pelo sufixo M. Outras execuções de gaiolas, p.ex. de poliamida, sob consulta. Com tais gaiolas a aptidão para alta rotação e altas tempera- turas como também as capacidades de carga podem desviar das indicações para os rolamentos com gaiolas standard. Adaptabilidade angular A adaptabilidade angular dos rolamentos fixos de esferas é relativamente reduzida; os assentamentos devem estar rigorosamente alinhados. Um desa- linhamento conduz a um giro desfavorável das esferas e causam exigências adicionais ao rolamen- to que reduzem a vida útil. Para que as solici- tações adicionais fiquem nos limites, os rolamen- tos fixos de esferas – dependendo da solicitação – só permitem ângulos de ajuste relativamente pequenos. 147 FAG FAG 146 Rolamentos FAG fixos de esferas Aptidão para alta rotação Indicações gerais sobre a aptidão para altas rotações, vide às páginas 87 e seguintes. A rotação de referência pode ser ultrapassada até o nível do limite de rotação, quando as condições de serviço o permitirem. Para a consideração de condições de serviço especiais, calcula-se a rotação em ser- viço termicamente permitida. Se nas tabelas a rotação de referência for mais alta que o limite de rotação, o valor mais alto não pode ser aproveita- do. As limitações para os rolamentos vedados estão no capítulo correspondente à página 148. Tratamento térmico Os rolamentos fixos de esferas FAG têm o trata- mento térmico para que possam ser aplicados em uma temperatura em serviço de até 150 °C. Os rolamentos com diâmetro externo superior a 240 mm são dimensionalmente estáveis até 200 °C. Para os rolamentos vedados (vide à pági- na 148) deverá ser observado o limite de apli- cação válido. ▼ Ângulos de ajuste em minutos Série Solicitação Solicitação baixa elevada 62, 622, 63, 623, 64 5’...10’ 8’...16’ 618, 160, 60 2’...6’ 5’...10’ ▼ Gaiolas padrão dos rolamentos fixos de esferas Série Gaiola de chapa Gaiola maciça de de aço latão (M) Índice do furo 60 até 30, 34 32, de 36 62 até 30 a partir de 32 63 até 24 a partir de 26 64 até 14 a partir de 15 160 até 52 a partir de 56 161 00, 01 618 a partir de 64 622 até 10 623 até 10 Rolamentos FAG fixos de esferas Rolamentos vedados · Carga equivalente Rolamentos vedados Além de rolamentos abertos, a FAG fornece tam) bém aqueles com anéis de vedação (vedações de contato) ou com diesseite aos lados. Estes rôle indo estes rolamentos com blindagens (vedações inteireidadedementecosedudoedasasDUDas Estas rolamentos carvão, uma carga de muita qualidade testada para seleçãos da FAG. Sob consulta, fornecemos também rolamentos sem graxa com vedação de um lado. Nos rolamentos com blindagens (sufixo .2ZR,ou nos rolamentos com até 22 mm de diâmetro externo, .2Z) o limite de rotação é menor do que para os rolamentos abertos. Acerca do comportamento de rolamentos veda- dos, sob altas temperaturas, vida a página 86; sob temperatura inferior de -30 °C. Mais some details de media fadas são€.que jsondos, JOSANDAND £300 Vedação de contato de ambos os lados (exemplo ZRSR) Os rolamentos com vedações não de contato RSD (descrição veja à página 125) têm um com- portamento de atrito tão vantajoso como os rola- mentos com vedações não de contato ZR. Com um interno parado e o externo girando, a perda de lubrificante dos rolamentos com vedações RSD é menor do que aqueles com vedações ZR. Os rolamentos fixos de esferas com vedações RSD são fornecidos sob consulta. Nos rolamentos com vedações de contato (2RSR), ou nos rolamentos com até 22 mm de diâmetro externo .2RS) o lábio de vedação limita o número de rotações de comoquem, nas, tabelas, só é dado o limite de rotações. Rolamentos FAG fixos de esferas Rolamentos de aço inoxidável · Sufixos · Medidas de montagem Rolamentos de aço inoxidável A FAG fornece os rolamentos fixos de esferas abertos e vedados de ambos os lados (.2RSR) também de aço inoxidável X 65 Cr 13 (material n° 1.3541 M). As esferas são de aço-cromo de alta liga X 102 CrMo 17 (material n° 1.3543). Os rolamentos têm o prefixo S e o sufixo W203B. Exemplo S6204.2RSR.W203B Os rolamentos resistentes à corrosão da série S60, S62 e S63 têm as medidas principais e a capaci- dade de carga como os rolamentos das mesmas séries de medidas de aço para rolamentos tempe- rado. Os rolamentos de aço inoxidável são insensíveis e resistentes à água, vapor de água, alcalinos, revela- dores fotográficos e, condicionalmente, contra os ácidos. Principalmente a resistência contra os áci- dos é limitada pelos rolamentos vedados de ambos os lados com anéis de vedação RSR de borracha nitrilo-butadieno (NBR). Deverão ser observadas a temperatura e a concentração do ácido. Para que a resistência maior à corrosão destes rolamentos permaneça atuante, as superfícies não podem ser danificadas na montagem e em serviço. Sufixos M gaiola maciça de latão, guiada pelas esferas .2RS, 2RSR dois anéis de vedação .W203B rolamentos de aço inoxidável .2Z,. 2ZR duas blindagens Medidas de montagem Indicações em geral quanto às medidas de monta- gem constam à página 123. Nas tabelas dos rolamentos estão indicadas as medidas máximas rg e o diâmetro dos ressaltos. FAG 150 Rolamentos FAG fixos de esferas de uma carreira Eixo Dimensão Peso Capacidade de carga Limite de rotação Rotação de referência Designação Medida de montagem d D B rs min H H1 H2 J ~ kg din. est. C C0 rpm 10 10 26 8 0,3 21,4 22,5 14,7 0.019 4,55 1,96 34000 32000 6000 12 24 0,3 10 26 8 0,3 21,4 22,5 14,7 0,019 4,55 1,96 34000 32000 6000-ZZ 12 24 0,3 10 26 8 0,3 21,4 22,5 14,7 0,022 4,55 1,96 34000 32000 6000-2ZR 12 24 0,3 10 26 8 0,3 21,4 22,5 14,7 0,022 4,55 1,96 19000 32000 6000-2RSR 12 24 0,3 10 26 8 0,3 21,4 22,5 14,7 0,02 4,55 1,96 34000 32000 56002.2RSR-W203B 12 24 0,3 10 30 9 0,6 24 25 16,6 0.031 6 2,6 32000 26000 6200 14,2 25.8 0,6 10 30 9 0,6 24 25 16,6 0,031 6 2,6 32000 26000 6200-ZZ 14,2 25.8 0,6 10 30 9 0,6 24 25 16,6 0,034 6 2,6 32000 26000 6200-2ZR 14,2 25.8 0,6 10 30 9 0,6 24×25 16,6 0,034 6 2,6 32000 26000 6200-2RSR 14,2 25.8 0,6 10 35 11 0,6 27 28.6 18,1 0,055 8.15 3.45 56000 26000 6300 16,7 30.8 0,6 10 35 11 0,6 27 28,6 18,1 0,055 8.15 3,45 56000 26000 6300-ZZ 16,7 30,8 0,6 10 35 11 0,6 27 28.6 18,1 0.058 8.15 3.45 15000 16000 6300-2ZR 16,7 30.8 0,6 10 35 11 0,6 27 28,6 18 0,058 8.15 3.45 15000 15000 6300-2RSR 16,7 30.8 0,6 12 12 28 8 0,3 23.5 24,4 16,6 0,02 5,1 2,36 32000 28000 6001 14 26 0.3 12 28 8 0,3 23.5 24,4 16,6 0.02 5,1 2,36 32000 28000 6001-ZZ 14 26 0.3 12 28 8 0.3 23.5 24,4 16,6 0,023 5.1 2.36 32000 28000 6001-2ZR 14 26 0.3 12 28 8 0.3 23,5 24,4 16,6 0,026 5,1 2.36 32000 28000 6001-2RSR 14 26 0.03 12 32 10 0,6 25.8 27,4 18.3 0,037 6,95 3.1 30000 26000 6201 16,2 27,8 0.6 12 32 10 0.6 25.8 27.4 18.3 0.037 6.95 3.1 30000 26000 6201-ZZ 16.2 27.8 0.6 12 32 10 0.6 25.8 27.4 18.3 0.042 6.95 3.1 30000 26000 6201-2ZR 16.2 27.8 0.6 12 32 10 0.6 25,8 27.4 18.3 0.042 6,95 3.1 30000 26000 6201-2RSR 16.2 27.8 0.6 Rolamentos FAG fixos de esferas de uma carreira Eixo Dimensão Peso Capacidade de carga Limite de rotação Rotação de referência Designação Medida de montagem d D B rs min H H1 H2 J ~ kg din. est. C C0 rpm mm 3 3 10 4 0,15 7,7 8,2 5 0,001 0,64 0,22 53000 67000 623 4,4 8,6 0,15 3 10 4 0,15 7,7 8,2 5 0,001 0,64 0,22 53000 67000 623-ZZ 4,4 8,6 0,15 3 10 4 0,15 7,7 8,2 5 0,001 0,64 0,22 53000 67000 623-2RSR 4,4 8,6 0,15 4 4 13 5 0,2 10,5 11,2 7 0,003 1,29 0,49 45000 53000 624 5,8 11,2 0,2 4 13 5 0,2 10,5 11,2 7 0,003 1,29 0,49 45000 53000 624-ZZ 5,8 11,2 0,2 4 13 5 0,2 10,5 11,2 7 0,003 1,29 0,49 45000 53000 624-2RSR 5,8 11,2 0,2 4 16 5 0,3 12,5 13,4 8,5 0,006 1,73 0,67 33000 43000 634 6,4 13,6 0,3 4 16 5 0,3 12,5 13,4 8,5 0,006 1,73 0,67 33000 43000 634-ZZ 6,4 13,6 0,3 4 16 5 0,3 12,5 13,4 8,5 0,006 1,73 0,67 33000 43000 634-2RSR 6,4 13,6 0,3 5 5 16 5 0,3 12,5 13,4 8,5 0,005 1,32 0,44 36000 43000 625 7,4 13,6 0,3 5 16 5 0,3 12,5 13,4 8,5 0,005 1,32 0.44 36000 43000 625-ZZ 7,4 13,6 0,3 5 16 5 0,3 12,5 13,4 8,5 0,005 1.32 0.44 36000 43000 625-2RSR 7,4 13,6 0,3 5 19 6 0,3 15,5 16,7 10,8 0,008 2,55 1,04 32000 40000 635 7,4 16,8 0,3 5 19 6 0,3 15,5 16,7 10,8 0,008 2,55 1,04 32000 40000 635-ZZ 7,4 16,8 0,3 5 19 6 0,3 15,5 16,7 10,8 0,008 2.55 1,04 32000 40000 635-2RSR 7,4 16,8 0,3 6 6 19 6 0,3 15,5 16,7 10,8 0,008 2,55 1,04 38000 38000 626 8,4 16,6 0,3 6 19 6 0,3 15,5 16,7 10,8 0,008 2,55 1,04 38000 38000 626-ZZ 8,4 16,6 0,3 6 19 6 0,3 15,5 16,7 10,8 0,008 2.55 1,04 38000 38000 626-2RSR 8,4 16,6 0,3 7 7 19 6 0,3 15,5 16,7 10,8 0,007 2,55 1.04 38000 38000 607 8 16,6 0,3 7 19 6 0,3 15,5 16,7 10,8 0,007 2,55 1,04 38000 38000 607-ZZ 8 16,6 0,3 7 19 6 0,3 15,5 16,7 10,8 0,007 2.55 1.04 38000 38000 607-2RSR 8 16,6 0,3 7 22 7 0,3 18 19,1 12,4 0,01 3,25 1,37 36000 34000 627 9.4 19,6 0,3 7 22 7 0,3 18 19,1 12,4 0,01 3.25 1,37 36000 34000 627-ZZ 9.4 19,6 0,3 7 22 7 0,3 18 19,1 12,4 0,01 3.25 1,37 36000 34000 627-2RSR 9.4 19,6 0,3 8 8 22 7 0,3 18 19,1 12,4 0,01 3,25 1.37 36000 36000 608 10 20 0,3 8 22 7 0,3 18 19.1 12,4 0,01 3.25 1.37 36000 36000 608-ZZ 10 20 0,3 8 22 7 0,3 18 19.1 12,4 0,01 3.25 1.37 36000 36000 608-2RSR 10 20 0,3 9 9 24 7 0,3 19,6 20,5 14 0,016 3.65 1.63 36000 32000 609 11 22 0,3 9 24 7 0,3 19,6 20,5 14 0.016 3,65 1.63 36000 32000 609-ZZ 11 22 0,3 9 24 7 0,3 19,6 20,5 14 0.016 3.65 1.63 36000 32000 609-2RSR 11 22 0,3 10 10 26 8 0,3 21,4 22,5 14,7 0.021 4.55 1.96 28000 30000 629 13,4 23,6 0,3 10 26 8 0,3 21,4 22,5 14,7 0.021 4,55 1.96 28000 30000 629-ZZ 13,4 23,6 0,3 10 26 8 0,3 21,4 22,5 14,7 0.021 4,55 1.96 19000 23000 629-2RSR 13,4 23,6 0,3 Rolamentos FAG fixos de esferas de uma carreira Eixo Dimensão Peso Capacidade de carga Limite de rotação Rotação de referência Designação Medida de montagem d D B rs min H H1 H2 J ~ kg din. est. C C0 rpm 15 15 32 8 0,3 26,9 28,4 20,4 0.027 5,6 2,85 30000 22000 16002 17 30 0,3 15 32 9 0,3 26,9 28,4 20,4 0,033 5,6 2,85 24000 20000 6002 17 30 0,3 15 32 9 0,3 26,9 28,4 20,4 0,033 5.6 2.85 24000 20000 6002-ZZ 17 30 0,3 15 32 9 0,3 26,9 28,4 20,4 0,031 5,6 2.85 16000 24000 6002-2ZR 17 30 0,3 15 32 9 0,3 26,9 28,4 20,4 0,031 5,6 2,85 16000 24000 6002-2RSR 17 30 0,3 17 17 35 8 0,3 29,5 30,9 22,6 0,03 6 3.25 28000 20000 16003 19 33 0,3 17 35 10 0,3 29,4 30,8 22,6 0,038 6 3.25 28000 22000 6003 19 33 0,3 17 35 10 0,3 29,4 30,8 22,6 0,038 6 3,25 28000 22000 6003-ZZ 19 33 0,3 17 35 10 0,3 29,4 30,8 22,6 0,038 6 3,25 18000 20000 6003-2ZR 19 33 0,3 17 35 10 0,3 29,4 30,8 22,6 0,04 6 3.25 14000 20000 6003-2RSR 19 33 0,3 17 40 10 0,6 33,1 34,4 24 0,057 9,5 4,75 12000 10000 6203 21,2 35.8 0,6 17 40 12 0,6 33,1 34,4 24 0,065 9,5 4.75 12000 12000 6203-ZZ 21,2 35.8 0,6 17 40 12 0,6 33,1 34,4 24 0,065 9,5 4,75 12000 12000 6203-2ZR 21,2 35.8 0,6 17 40 12 0,6 33,1 34,4 24 0,065 9,5 4,75 12000 12000 6203-2RSR 21,2 35.8 0,6 17 40 16 0,6 33,1 34,4 24 0,087 9,5 4,75 12000 9000 6203-2RSR 20 20 42 8 0,3 34,7 36,1 21,2 0,05 6,95 4,05 22000 15000 16004 22 40 0,3 20 42 12 0,6 35.5 37,4 26,6 0,064 9,3 5 20000 20000 6004 23,2 38.8 0,6 20 42 12 0,6 35,5 37,4 26,6 0,064 9,3 5 20000 20000 6004-ZZ 23,2 38.8 0,6 20 42 12 0,6 35,5 37,4 26,6 0,064 9,3 5 12000 14000 6004-2ZR 23,2 38.8 0,6 20 42 12 0,6 35,5 37,4 26,6 0,067 9,3 5 12000 12000 6004-2RSR 23,2 38.8 0,6 Rolamentos FAG fixos de esferas de uma carreira Eixo Dimensao Peso Capacidade Limite de Rotacao Medida de montagem de carga rotacao de r engenharia min mm C d, rog ro mm 23 Mercer 16 8 1605 11 26209675 1 121 LEI 4 FAG Os rolamentos podem atingir a durabilidade permanente, desde que Cp/Croma & 0,6, vid pil"&. 13000 Referência 51,> 158 FAG H en xD F37 me 41.1 el 19 Rolamentos FAG fixos de esferas de uma carreira Eixo Dimensao Peso mm 121 Caso os 6 lr ligin den grads fag O3608 20 915 5 310 Ku ro I Rolamentos FAG fixos de esferas de uma carreira Eixo Dimensao Peso Limite de Rotacao Medida de montagem angBtelengebay lb minimion kg Kapf mm FAG Os rolamentos podem atingir a durabilidade permanente, desde que Cp/C = 0,8, vida pic. 41 D, H Engencv t. 8 13 5 hk 100023 Ex 393 m0.395 cpicions** dambukkan 22000 FAGR 163 FAG Rolamentos FAG fixos de esferas de uma carreira Eixo Dimensão Peso Capacidade de carga Limite de rotação Rotação de referência Designação Medida de montagem d D B rs min H H1 J ~ kg din. C est. C0 D1 D2 ds max mm kN rpm mm 50 90 20 1,1 77,9 80 62 0,466 36,5 24 18000 9500 6210 57 83 1 50 90 20 1,1 77,9 80 62 0,48 36,5 24 13000 9500 6210.2ZR 57 83 1 50 90 20 1,1 77,9 80 62 0,48 36,5 24 4800 9500 6210.2RSR 57 83 1 50 90 23 1,1 77,9 80 62 0,543 39 28,5 4800 9500 6210.2RSR 57 83 1 50 110 27 2 91,6 95,1 68 1,12 62 38 16000 9500 6310.2ZR 61 99 2 50 110 27 2 91,6 95,1 68 1,12 62 38 5000 9500 6310.2RSR 61 99 2 50 110 40 2 91,6 95,1 68 1,59 82 60 4000 6310.2RSR.W203B 61 99 2 50 130 31 2,1 108,4 113,1 81,6 1,96 81,5 52 11000 9000 6410 64 116 2,1 55 90 11 0,6 78 67 78 0,261 19,3 16,3 18000 7000 16011 58,2 86,9 0,6 55 90 18 1,1 78,9 81,5 66,2 0,397 28,5 21,2 18000 9500 6011 61 84 1 55 90 18 1,1 78,9 81,5 66,2 0,397 28,5 21,2 16000 9500 6011.2ZR 61 84 1 55 90 18 1,1 78,9 81,5 66,2 0,408 28,5 21,2 5000 9500 6011.2RSR 61 84 1 55 100 21 1,5 86,1 88,2 68,7 0,518 43 29 16000 8500 6211 64 91 1,5 55 100 21 1,5 86,1 88,2 68,7 0,518 43 29 10000 8500 6211.W203B 64 91 1,5 55 100 21 1,5 86,1 88,2 68,7 0,532 43 29 4800 8500 6211.2RSR 64 91 1,5 55 120 29 2 100,9 104,3 75,2 1,34 76,5 47,5 13000 9000 6311 68 109 2 55 120 29 2 100,9 104,3 75,2 1,34 76,5 47,5 10000 9000 6311.2ZR 68 109 2 55 120 29 2 100,9 104,3 75,2 1,36 76,5 47,5 3600 9000 6311.2RSR 68 109 2 55 140 33 2,1 117,5 122,2 88,6 2,18 93 60 11000 8500 6411 69 126 2,1 60 95 11 0,6 82,9 72,1 72,1 0,283 20 17,6 17000 6300 16012 63,2 91,8 0,6 60 95 18 1,1 83,9 86 71,3 0,416 29 23,2 15000 8500 6012 66 89 1 60 95 18 1,1 83,9 86 71,3 0,416 29 23,2 10000 8500 6012.2ZR 66 89 1 60 95 18 1,1 83,9 86 71,3 0,432 29 23,2 4800 8500 6012.2RSR 66 89 1 60 110 22 1,5 95,6 97,7 75,8 0,798 52 36 14000 8000 6212 69 101 1,5 60 110 22 1,5 95,6 97,7 75,8 0,798 52 36 9000 8000 6212.W203B 69 101 1,5 60 110 22 1,5 95,6 97,7 75,8 0,809 52 36 3500 8000 6212.2RSR 69 101 1,5 60 130 31 2,1 108,4 113,1 81,3 1,79 81,5 52 6300 8500 6312 72 118 2,1 60 130 31 2,1 108,4 113,1 81,3 1,79 81,5 52 5000 8500 6312.W203B 72 118 2,1 60 130 31 2,1 108,4 113,1 81,3 1,87 81,5 52 3400 8500 6312.2RSR 72 118 2,1 60 150 35 2,1 124,9 130,2 95,1 2,89 104 68 10000 8000 6412 74 136 2,1 Rolamentos FAG fixos de esferas de uma carreira Os rolamentos podem atingir a durabilidade permanente, desde que C/P 8, vide pág. 41. Eixo Dimensão Peso Capacidade de carga Limite de rotação Rotação de referência Designação Medida de montagem d D B r s H H 1 J ~ din. est. Rolamento D 1 D 2 r ls mm kg C C0 rpm FAG mm 65 65 100 11 0,6 87,9 71,1 0,302 21,2 19,6 16000 6000 16013 68,2 96,8 0,6 65 100 18 1,1 88,8 91,5 76,2 0,448 30,5 25 13000 8000 6013 71 94 1 65 100 18 1,1 88,8 91,5 76,2 0,464 30,5 25 8000 6013.2ZR 71 94 1 65 100 18 1,1 88,8 91,5 76,2 0,463 30,5 25 4300 6013.2RSR 71 94 1 65 120 23 1,5 103,1 106,3 82 1,03 60 41,5 6300 7500 6213 74 111 1,5 65 120 23 1,5 103,1 106,3 82 1,03 60 41,5 5000 7500 6213.2ZR 74 111 1,5 65 120 23 1,5 103,1 106,3 82 1,03 60 41,5 3600 7500 6213.2RSR 74 111 1,5 65 140 33 2,1 117,5 122,2 88,3 2,18 90 60 4500 8000 6313 77 128 2,1 65 140 33 2,1 117,5 122,2 88,3 2,18 90 60 3500 8000 6313.2ZR 77 128 2,1 65 140 33 2,1 117,5 122,2 88,3 2,34 90 60 2300 8000 6313.2RSR 77 128 2,1 65 150 37 2,1 124,9 130,2 95,1 2,98 114 75,5 9000 6413 79 142 2,1 70 110 13 0,6 96,2 83,7 0,438 28 25 14000 6000 16014 73,2 106,8 0,6 70 110 20 1,1 97,3 100 82,8 0,522 38 31 14000 7500 6014 76 104 1 70 110 20 1,1 97,3 100 82,8 0,538 38 31 10000 7500 6014.2ZR 76 104 1 70 110 20 1,1 97,3 100 82,8 0,552 38 31 4800 7500 6014.2RSR 76 104 1 70 125 24 1,5 108 110,7 86,8 1,09 62 44 12000 7000 6214 79 116 1,5 70 125 24 1,5 108 110,7 86,8 0,95 62 44 7500 6214.2ZR 79 116 1,5 70 125 24 1,5 108 110,7 86,8 1,1 62 44 6000 7500 6214.2RSR 79 116 1,5 70 150 35 2,1 124,9 130,2 94,4 2,65 104 68 10000 7500 6314 82 138 2,1 70 150 35 2,1 124,9 130,2 94,8 2,66 104 68 4300 7500 6314.2ZR 82 138 2,1 70 150 35 2,1 124,9 130,2 94,8 2,66 104 68 2300 7500 6314.2RSR 82 138 2,1 70 180 42 3 151,6 114,4 5,08 132 96,5 8500 6700 6414 86 164 2,5 Rolamentos FAG fixos de esferas de uma carreira Os rolamentos podem atingir a durabilidade permanente, desde que C/P 8, vide pág. 41. Eixo Dimensão Peso Capacidade de carga Limite de rotação Rotação de referência Designação Medida de montagem d D B rs min H H1 J ~ din. C est. C0 D1 D2 ds max mm kg kN rpm Rolamento FAG mm 80 125 14 0,6 110,7 96,9 0,059 32 31 13000 5300 16016 83,2 121,8 0,6 80 125 22 1,1 111 113,7 93,7 0,833 45 40 10000 7500 6016 86 119 1 80 125 22 1,1 111 113,7 93,7 0,853 45 40 5000 6016.2ZR 86 119 1 80 140 26 2 121,2 98,8 1,46 72 53 11000 6300 6216 91 129 2 80 140 26 2 121,2 124,5 98,9 1,49 72 53 4500 6300 6216.2ZR 91 129 2 80 140 26 2 121,2 124,5 98,9 1,49 72 53 6300 6216.2RSR 91 129 2 80 170 39 2,1 141,8 108,6 3,75 122 86,5 9800 6700 6316 92 158 2,1 80 170 39 2,1 141,8 145,5 108,2 3,92 122 86,5 3800 6700 6316.2ZR 92 158 2,1 80 170 39 2,1 141,8 145,5 108,2 3,92 122 86,5 2500 6316.2RSR 92 158 2,1 80 200 48 3 162,1 117,9 8,29 163 125 7500 5000 6416M 96 184 2,5 85 130 14 0,6 118,8 101,6 0,656 34 32,5 12000 5000 16017 88,2 126,8 0,6 85 130 22 1,1 116 99,6 0,916 49 43 11000 6700 6017 91 124 1 85 130 22 1,1 116 119,2 99,2 0,939 49 43 4800 6700 6017.2ZR 91 124 1 85 150 28 2 129,6 108,6 1,87 83 64 10000 6300 6217 96 139 2 85 150 28 2 129,6 108,6 1,87 83 64 6300 6217.2ZR 96 139 2 85 150 28 2 129,6 108,6 2,02 83 64 4000 6300 6217.2RSR 96 139 2 85 180 41 3 151,6 114,4 4,33 132 96,5 3400 5000 6317 99 166 2,5 85 210 52 4 122,9 173 5600 6417M 105 190 3 90 140 16 1 122,7 107,6 0,866 41,5 39 11000 5000 16018 94,6 135,4 1 90 140 24 1,5 123,7 126,8 106,2 1,21 58,5 50 15000 6300 6018 97 133 1,5 90 140 24 1,5 123,7 126,8 106,2 1,23 58,5 50 4500 6300 6018.2ZR 97 133 1,5 90 160 30 2 134,7 112,6 2,54 91,5 57,5 9000 5600 6218 101 149 2 90 160 30 2 134,7 134,4 112,2 2,71 91,5 57,5 4300 5600 6218.2ZR 101 149 2 90 160 30 2 134,7 134,4 112,2 2,71 91,5 57,5 2300 5600 6218.2RSR 101 149 2 90 190 43 3 157,1 123,8 5,43 134 102 8400 5000 6318 104 176 2,5 90 190 43 3 157,1 160,7 123,3 5,53 134 102 3800 6318.2ZR 104 176 2,5 90 190 43 3 157,1 160,7 123,3 5,53 134 102 2200 6318.2RSR 104 176 2,5 90 225 54 4 184 132,2 11,7 196 163 6700 3500 6418M 110 205 3 95 145 16 1 128,3 113,8 0,922 40 40,5 11000 4800 16019 99,6 140,4 1 95 145 24 1,5 129 111 1,29 58,5 54 15000 5000 6019 102 143 1,5 95 145 24 1,5 129 111 1,29 58,5 54 10000 5000 6019.2ZR 102 143 1,5 95 145 24 1,5 129 111 1,29 58,5 54 4500 6019.2RSR 102 143 1,5 95 170 32 2,1 146,6 150,9 118,3 2,79 108 81,5 8600 3600 6219 107 158 2,1 95 170 32 2,1 146,6 150,9 118,3 2,79 108 81,5 3500 6219.2ZR 107 158 2,1 95 170 32 2,1 146,6 150,9 118,3 2,87 108 81,5 2800 6219.2RSR 107 158 2,1 95 200 45 3 165 170,4 128,1 6,23 143 112 3200 5000 6319 109 186 2,5 95 200 45 3 165 170,4 128,1 6,23 143 112 3200 6319.2ZR 109 186 2,5 95 200 45 3 165 170,4 128,1 6,23 143 112 2200 6319.2RSR 109 186 2,5 100 150 16 1 132,7 117,6 0,956 44 40 11000 5500 16020 104,6 145,4 1 100 150 24 1,5 134 116,6 1,32 60 54 9500 5600 6020 107 143 1,5 100 150 24 1,5 134 137,3 116,2 1,38 60 54 4000 6020.2ZR 107 143 1,5 Rolamentos FAG fixos de esferas de uma carreira Os rolamentos podem atingir a durabilidade permanente, desde que C/P ≤ 8, e vide pág. 41. Eixo Dimensão Carga Peso Capacidade dinâmica de carga Limite de rotação Rotação de referência Rolamento Designação Medida de montagem FAG C C0 rpm D1 D2 D3 D4 D5 D6 D7 D8 D9 D10 D11 D12 D13 D14 D15 D16 D17 D18 D19 D20 D21 D22 D23 D24 D25 D26 D27 D28 D29 D30 D31 D32 D33 D34 D35 D36 D37 D38 D39 D40 D41 D42 D43 D44 D45 D46 D47 D48 D49 D50 D51 D52 D53 D54 D55 D56 D57 D58 D59 D60 D61 D62 D63 D64 D65 D66 D67 D68 D69 D70 D71 D72 D73 D74 D75 D76 D77 D78 D79 D80 D81 D82 D83 D84 D85 D86 D87 D88 D89 D90 D91 D92 D93 D94 D95 D96 D97 D98 D99 D100 D101 D102 D103 D104 D105 D106 D107 D108 D109 D110 D111 D112 D113 D114 D115 D116 D117 D118 D119 D120 D121 D122 D123 D124 D125 D126 D127 D128 D129 D130 D131 D132 D133 D134 D135 D136 D137 D138 D139 D140 D141 D142 D143 D144 D145 D146 D147 D148 D149 D150 D151 D152 D153 D154 D155 D156 D157 D158 D159 D160 D161 D162 D163 D164 D165 D166 D167 D168 D169 D170 D171 D172 D173 D174 D175 D176 D177 D178 D179 D180 D181 D182 D183 D184 D185 D186 D187 D188 D189 D190 D191 D192 D193 D194 D195 D196 D197 D198 D199 D200 D201 D202 D203 D204 D205 D206 D207 D208 D209 D210 D211 D212 D213 D214 (continua) Os rolamentos podem atingir a durabilidade permanente, desde que C/P ≤ 8, e vide pág. 41. Os rolamentos podem atingir a durabilidade permanente, desde que C/P ≤ 8, e vide pág. 41. Rolamentos FAG fixos de esferas de uma carreira Os rolamentos podem atingir a durabilidade permanente, desde que C/P ≤ 8, e vide pág. 41. Eixo Dimensão Carga Peso Capacidade dinâmica de carga Limite de rotação Rotação de referência Rolamento Designação Medida de montagem FAG C C0 rpm Largura Largura Largura Largura Lead Lead Lead Lead Lead Lead Lead Lead Lead Lead Lead Lead Lead Lead Lead Lead Lead Lead Lead Lead Lead Lead Lead Lead Lead Largura Largura Largura Largura Largura Largura Largura Largura Largura Largura Largura Largura Largura Largura Largura Largura Lead Lead Lead Lead Lead Lead Lead Lead Lead Lead Lead Lead Lead Lead Lead Lead (continua) Os rolamentos podem atingir a durabilidade permanente, desde que C/P ≤ 8, e vide pág. 41. Os rolamentos podem atingir a durabilidade permanente, desde que C/P ≤ 8, e vide pág. 41. Rolamentos FAG de contato angular de esferas de uma carreira · Normas · Execução básica · Tolerâncias · Gaiolas · Aptidão para alta rotação · Trata- mento térmico Rolamentos FAG de contato angular de esferas de uma carreira Os rolamentos de contato angular de esferas de uma carreira suportam cargas radiais e axiais. As forças axiais só são admitidas em um sentido sen- do que eles são montados contrapostos a um se- gundo rolamento, que admite as cargas em direção oposta. Eles não são separáveis e têm apti- dão para altas velocidades. A sua adaptabilidade angular é muito reduzida. Normas Rolamentos de contato angular de esferas de uma carreira DIN 628 Parte 1 Execução básica dos rolamentos de contato an- gular de esferas Os rolamentos de contato angular de esferas de uma carreira das séries 72B e 73B têm um ângulo de contato de 40°. Admitem, portanto, elevadas cargas axiais. 72B, 73B Tolerâncias Na execução básica, os rolamentos de contato an- gular de esferas das séries 72B e 73B são produzi- dos com tolerância normal (classe de tolerância PN), sem sufixo. Tolerâncias dos rolamentos de contato angular de esferas: rolamentos radiais, página 56. Gaiolas A maioria dos rolamentos de contato angular de esferas têm uma gaiola maciça de Poliamida 66 re- forçada com fibra de vidro (sufixo TVP). As gaio- las de Poliamida 66 reforçada com fibra de vidro são adequadas para temperaturas de até 120 °C. Na lubrificação com óleo, os aditivos contidos nele, podem provocar uma redução da durabilida- de da gaiola. Também o óleo envelhecido pode influir na duração da vida da gaiola sob tempera- turas mais altas, de modo que deve ser mantida a periodicidade da troca do óleo (vide também à página 85). Os rolamentos de contato angular de esferas com gaiola maciça de latão têm o sufixo MP. 179 FAG FAG 178 ▼ Gaiolas STANDARD dos rolamentos de contato angular de esferas Série gaiola maciça de gaiola maciça de poliamida (TVP) latão (MP) Índice do furo 72B até 20, 22 até 26 21, a partir de 28 73B até 20, 22 até 26 21, a partir de 28 Outras execuções de gaiolas, sob consulta. Com tais gaiolas a aptidão para alta rotação e altas temperaturas como tam- bém as capacidades de carga podem desviar das indicações para os rolamentos com gaiolas padrão. Aptidão para alta rotação Indicações gerais sobre a aptidão para altas rota- ções, vide às páginas 87 e seguintes. A rotação de referência pode ser ultrapassada até o nível do limite de rotação, quando as condições de serviço o permitirem. Para a consideração de condições de serviço especiais, calcula-se a rotação em serviço termicamente permitida. Se nas tabelas a rotação de referência for mais alta que o limite de rotação, o valor mais alto não pode ser apro- veitado. Em rolamentos de contato angular de esferas jus- tapostos são necessários medidas especiais para que as altas rotações dos rolamentos individuais sejam atingidas (vide o capítulo “Rotação atingível de pares de rolamentos”, página 181). Tratamento térmico Os rolamentos de contato angular de esferas FAG têm o tratamento térmico para que possam ser aplicados em uma temperatura em serviço de até 150 °C. Os rolamentos com diâmetro externo su- perior a 240 mm são dimensionalmente estáveis até 200 °C. Para os rolamentos com gaiolas de po- liamida deverá ser observado o limite de aplicação válido para este material. Rolamentos FAG para fusos Execução normal Rolamentos FAG para fusos Os rolamento para fusos são uma execução espe- cial de rolamentos de contato angular de esferas de uma carreira, na qual o ângulo de contato, as tolerâncias e a execução da gaiola são diferentes. Os rolamentos para fusos são especialmente ade- quados para mancais dos quais são exigidas uma altíssima precisão de guia e uma aptidão para altas rotações. Eles tem tido a melhor comprovação na utilização em fusos de máquinas-ferramenta. Rolamentos para fusos B719, B70, B72 Rolamentos para fusos de alta velocidade HSS719, HSS70 HS719, HS70 Dois anéis de vedação não vedados Rolamentos para fusos híbridos de cerâmica HCS719M HCS70 HC719, HC70 HCB719, HCB70, Dois anéis de vedação não vedados HCB72 Todos os rolamentos para fusos podem ser fornecidos com o ângulo de contato α de 15° (C) ou de 25° (E). A FAG, já há diversos anos, fornece os rolamentos para fusos das séries B719, B70 e B72 com esferas de aço. Os rolamentos híbridos de cerâmica das séries HCB719, HCB70 e HCB72 têm as esferas do mesmo tamanho, porém de cerâmica. Os rolamentos para fusos de alta velocidade das séries HS719 e HS70 como também os rolamen- tos híbridos de cerâmica das séries HC719 e HC70 têm esferas menores de aço ou de cerâmi- ca. Estes rolamentos se destacam pela aptidão para uma rotação mais elevada, atrito e geração de ca- lor mais reduzidos, menos necessidade de lubrifi- cante e com isto uma duração de vida mais alta. Com os rolamentos para fusos de alta velocidade HSS719 e HSS70, como com os rolamentos hí- bridos de cerâmica HCS719 e HCS70, obtém-se soluções extremamente econômicas. Estes rola- mentos têm anéis de vedação de ambos os lados. São lubrificados com graxa para a vida e livres de manutenção. Execução normal Os rolamentos para fusos da execução normal têm o sufixo C.T.P4S ou E.T.P4S. Designa o ângulo de contato de 15° (C) ou 25° (E), uma gaiola tipo janela maciça de fibra (T) e a classe de tolerância P4S. 201 FAG FAG 200 Rolamentos FAG autocompensadores de esferas Normas · Execuções básicas · Tolerâncias · Folga · Rolamentos vedados · Adaptabilidade angular Rolamentos FAG autocompensadores de esferas O rolamento autocompensador de esferas é um rolamento com duas carreiras e com uma pista esférico-côncava no anel externo. Desta forma ele se adapta angularmente e pode compensar erros de alinhamento, flexões de eixo ou deformações da caixa. Existem rolamentos autocompensadores de esferas com o furo cilíndrico e com o furo cô- nico. Os rolamentos não são separáveis. Normas Rolamentos autocompensadores de esferas, DIN 630 Execuções básicas Os rolamentos autocompensadores de esferas das séries 12, 13, 22 e 23 são fornecidos pela FAG com o furo cilíndrico ou com o furo cônico. Os rolamentos autocompensadores de esferas com o furo de conicidade 1:12 (sufixo K) são fixados di- retamente sobre eixos cônicos ou com buchas de fixação, sobre eixos cilíndricos (vide buchas de fixação à página 559). A par dos rolamentos auto- compensadores de esferas vedados, a FAG tam- bém fornece uma execução básica com vedações de ambos os lados (sufixo .2RS). furo cilíndrico furo cônico (furo 1:12) Bucha de fixação, porca e arruela de segurança Os rolamentos autocompensadores de esferas da série 112 têm um anel interno largo. São fixados com pinos de fixação, que se prendem na cava de um dos lados do anel interno. Dois rolamentos autocompensadores de esferas que apoiam um eixo, são montados de forma que as cavas fiquem voltadas uma para a outra ou em extremos opos- tos. Os furos dos rolamentos da série 112 tem uma tolerância J7. 112 Anel interno largo Tolerâncias Os rolamentos autocompensadores de esferas da execução básica são produzidos com tolerância normal Tolerâncias: rolamentos radiais, página 56. Folga Os rolamentos autocompensadores de esferas da execução básica tem uma folga “normal”. A pedi- do, estes rolamentos também podem ser forneci- dos com uma folga radial maior (sufixo C3). Os rolamentos com furo cônico têm a folga radial maior C3, como execução básica. Folga radial: Rolamentos autocompensadores de esferas, página 76. Rolamentos autocompensadores de esferas vedados Os rolamentos vedados (sufixo .2RS) têm anéis de vedação de ambos os lados (vedações de contato). Eles recebem, de fábrica, uma carga de graxa. Sobre o comportamento de rolamentos vedados sob altas temperaturas vide à página 86; limite de tempera- tura mínima –30 °C. Aptidão para altas rotações, veja a página 248. Adaptabilidade angular Os rolamentos autocompensadores de esferas po- dem ser oscilados em até 4° da linha de centro; os rolamentos vedados, em no máximo 1,5°. 247 FAG FAG 246 .2RS duas vedações K.2RS duas vedações K.2RS duas vedações 139 139 10,819,1 g: ntrirre co oule ins 2110 137. 133 /110 442 tien ose que Jrsks/1656 a0 mi along/23805 rfifc cd afe 3 38,659 mid tu Y Sty week an_% wH ves. F J Rolamentos FAG de rolos cilíndricos de uma carreira · Medidas de montagem · Execução RNU · Sufixos FAG 274 Medidas de montagem Indicações genéricas para as medidas de monta- gem são dadas à página 123. Nas tabelas de medidas estão indicados os valores máximos do raio rg e os diâmetros dos encostos. Informações para o suporte dos rebordos em ele- vadas solicitações axiais, vide “Limites de carga axial”, à página 273. Rolamento de rolos cilíndricos RNU sem anel interno Os rolamentos de rolos cilíndricos sem anel inter- no (execução RNU , disponíveis sob consulta) re- sultam em mancais de espaço reduzido. Os rolos giram diretamente sobre o eixo temperado e retifi- cado. Via de regra, o eixo (medida de montagem F, vide a tabela de medidas) é usinado conforme g6 e o furo da caixa conforme K6. Demais indi- cações sobre materiais e sobre a usinagem das pistas de assentamentos diretos, veja a página 121. O diâmetro do eixo J (vide as tabelas de medidas) é usinado conforme a tolerância h9. ▼ Medidas de montagem para a execução RNU sem o anel interno Sufixos E execução reforçada M, M1 gaiola maciça de latão, guiada pelos rolos TVP2 gaiola de poliamida reforçada com fibra de vidro, tipo janela, guiada pelos rolos X* construção modificada conforme a Norma * Os rolamentos com o sufixo combinado EX têm uma construção interna modificada, conforme o esboço da DIN 5412 parte 1 (fevereiro de 1994). As peças destes rolamentos de rolos cilíndricos desta nova execução não podem ser trocados por peças de rolamentos do mesmo tamanho da exe- cução E. Rolamentos FAG de rolos cilíndricos de duas carreiras · Normas · Execução básica · Tolerâncias · Folga · Adaptabilidade angular · Gaiolas Ranhura para lubrificação · Aptidão para alta rotação · Tratamento térmico Rolamentos FAG de rolos cilíndricos de duas carreiras Os rolamentos de duas carreiras de rolos cilíndricos são rolamentos livres. Como são separáveis simpli- ficam a sua montagem e desmontagem e ambos os anéis podem ser ajustados com interferência. Os rolamentos da série de medidas NN30 com furo cônico são usados principalmente para o apoio radial de fusos mestres de máquinas-ferra- menta. Para esta aplicação, a FAG também fornece rola- mentos de duas carreiras de rolos cilíndricos da série NNU49 e rolamentos com uma carreira das séries N19 e N10, vide a publicação n° AC 41151. Normas Rolamentos de rolos cilíndricos de duas carreiras DIN 5412 parte 4 Execução básica Os rolamentos de duas carreiras de rolos cilíndri- cos NN30ASK.M.SP possibilitam assentamentos rígidos, com elevada capacidade de carga e de alta precisão. A força axial é admitida, usualmente, por um rolamento axial de contato angular de esferas da série 2344 (vide à página 477). Na execução NN o anel interno tem três rebor- dos; o anel externo não tem nenhum. O sufixo ASK designa uma ranhura e furos para lubrificação no anel externo, como também um furo cônico (conicidade 1:12) para o ajuste oti- mizado da folga radial. NN30ASK Furo cônico (conicidade 1:12) Tolerâncias Os rolamentos de rolos cilíndricos de duas carrei- ras NN30ASK.M.SP são rolamentos de precisão para máquinas-ferramenta. A classe de tolerância SP significa precisão especial. Rolamentos com precisão diferente, sob consulta. Tolerâncias: rolamentos radiais, página 62. Folga A folga radial C1NA, diminuída em relação à folga normal dos rolamentos de duas carreiras de rolos cilíndricos não é mencionada na designação do rolamento. Execuções com outra folga, sob consulta. Folga radial: Rolamentos de rolos cilíndricos, página 78. Adaptabilidade angular Os locais de montagem de rolamentos de duas carreiras de rolos cilíndricos não podem apresen- tar qualquer erro de alinhamento. Gaiolas Os rolamentos de duas carreiras de rolos cilíndri- cos da série NN30ASK têm duas gaiolas maciças de latão, guiadas pelos rolos (sufixo M). Ranhura, furos de lubrificação Os rolamentos de duas carreiras de rolos cilíndri- cos têm, no anel externo, uma ranhura e três furos de lubrificação (sufixo S). Isto simplifica a lubrifi- cação. Aptidão para alta rotação Nos rolamentos de duas carreiras de rolos cilíndri- cos com furo cônico, o número de rotações atingível é determinada pela folga radial na tem- peratura em estado de serviço. Os valores indica- dos nas tabelas de medidas para a aptidão para as altas rotações são multiplicadas por um fator de correção, conforme a tabela abaixo. Folga ou pré-carga fator de correção em serviço [µm] 0...5 1...1,1 -5...0 (pré-carga) 0,8...1 Tratamento térmico Os rolamentos de duas carreiras de rolos cilíndri- cos sofrem um tratamento térmico que permite a aplicação a uma temperatura em serviço de 150 °C. Os rolamentos com um diâmetro externo acima de 120 mm são dimensionalmente estáveis até 200 °C. 303 FAG FAG 302 Rolamentos FAG de rolos cilíndricos de duas carreiras · Carga equivalente · Fator estático · Sufixos · Medidas de montagem Carga dinâmica equivalente Para os rolamentos de rolos cilíndricos radialmen- te carregados vale: P = Fr [kN] Carga estática equivalente Para os rolamentos de rolos cilíndricos carregados estaticamente em sentido radial vale: P0 = Fr [kN] Fator estático Para um giro suficientemente silencioso dos rola- mentos, o fator estático fs deve se situar acima de 3. fs = C0/P0 C0 fator estático [kN] da tabela dos rolamentos P0 solicitação estática equivalente (vide acima) Sufixos A construção interna modificada S Ranhura e furos de lubrificação no anel externo K furo cônico, conicidade 1:12 M gaiola maciça de latão, guiada pelos rolos SP Classe de tolerância SP, folga C1NA Medidas de montagem Indicações gerais quanto às medidas de monta- gem, vide à página 123. Nas tabelas dos rolamentos estão indicados a maior medida do raio rg e os diâmetros dos enco- stos de apoio. Com isto o rolamento pode, ser montado em con- junto ou separado, sendo necessário se observar a medida D5min. FAG 304 Rolamentos FAG de rolos cilíndricos sem gaiola · Normas · Execuções básicas · Tolerâncias · Folga Rolamentos FAG de rolos cilíndricos sem gaiola Os rolamentos de rolos cilíndricos sem gaiolas são adequados para assentamentos altamente solicita- dos e número de rotações moderado. Os rolamen- tos de uma e de duas carreiras, não vedados, são principalmente usados na construção de caixas de engrenagens. Os rolamentos de duas carreiras de rolos cilíndricos vedados são utilizados, em sua maioria, na construção de guindastes. Os rolamentos de uma carreira de rolos cilíndricos sem gaiola não são separáveis, a não ser os rolamen- tos da série NJ23VH. Nos rolamentos separáveis, os dois anéis podem ser ajustados com interferên- cia. Isto facilita a montagem e a desmontagem. Normas Rolamentos de duas carreiras de rolos cilíndricos, sem gaiola DIN 5412 parte 9 Execuções básicas dos rolamentos de uma carreira Os rolamentos de uma carreira de rolos cilíndricos sem gaiola, são apropriados para admitir forças ra- diais muito elevadas. Os rolamentos também ad- mitem forças axiais em um sentido. Quanto à ca- pacidade de carga axial, vide a página 272. Para a guia axial em sentido contrário, contrapõe-se um outro rolamento simetricamente ao primeiro. Os rolamentos das séries NCF29V e NCF30V têm dois rebordos fixos no anel interno. Eles transmitem forças axiais só no sentido do rebordo fixo do anel externo. Os rolamentos da série NJ23VH admitem forças axiais no sentido do rebordo do anel interno. Nestes rolamentos, a coroa de rolos se situa de forma autoportante no anel externo, de forma que os rolos não caem, mesmo desmontando o anel interno. Isto facilita a montagem e a desmonta- gem de ambos os anéis com ajuste interferente. NCF29V NJ23VH NCF30V Execuções básicas dos rolamentos de duas carreiras Os rolamentos de duas carreiras de rolos cilíndri- cos sem gaiola, além das forças radiais muito ele- vadas, ainda admitem forças axiais em ambos os sentidos, como também momentos de bascula- mento. São indicados, portanto, como rolamen- tos fixos. Quanto à capacidade de carga axial, vide a página 272. Os rolamentos das séries NNC49V têm uma ra- nhura e furos para lubrificação no anel externo e podem ser , a partir do centro, lubrificados du- rante o serviço. Os rolamentos das séries NNF50B.2LS.V e NNF50C.2LS.V têm vedações de contato de am- bos os lados e são cheios de graxa. Sob condições vantajosas, a carga de graxa é suficiente para a vida útil dos rolamentos. Uma relubrificação é possível através de uma ranhura e de furos de lubrificação no anel externo. Na disposição de vários rolamen- tos iguais sobre um eixo, os anéis externos podem ter rotações diferentes, pois são mais estreitos que os anéis internos. Isto é de vantagem em polias de cabos. Para uma fixação simples dos anéis de cabo sobre os anéis externos dos rolamentos, estes têm, de ambos os lados, ranhuras anulares para anéis de retenção. NNC49V NNF50B.2LS.V NNF50C.2LS.V Tolerâncias Os rolamentos de rolos cilíndricos sem gaiola têm, em sua execução básica, a tolerância normal dos rolamentos radiais. Execuções com tolerâncias diferentes, sob consulta. Tolerâncias: Rolamentos radiais, página 56. Folga Os rolamentos de uma e de duas carreiras de rolos cilíndricos sem gaiola não vedados, têm a folga radial maior C3. 313 FAG FAG 312 Rolamentos FAG de rolos esféricos Normas · Execuções básicas · Tolerâncias · Folga · Adaptabilidade angular · Gaiolas Rolamentos FAG de rolos esféricos O rolamento de rolos esféricos é um rolamento de uma carreira de rolos, angularmente ajustável. É adequado principalmente para construções nas quais seja exigida uma alta capacidade de carga ra- dial e uma compensação de erros de alinhamento. A construção robusta tem se comprovado sobre- maneira nos casos em que as forças radiais surgem aos golpes. A capacidade de carga axial, no entan- to, é reduzida. Os rolamentos não são separáveis. Normas Rolamentos de rolos esféricos DIN 635 parte 1. Execução básica Os rolamentos de rolos esféricos na execução bási- ca são fornecidos tanto com furo cônico como com furo cilíndrico. Os rolamentos com furo cilíndrico tem uma folga radial normal, os com furo cônico, uma folga radial maior (grupo de folgas C3). Furo cilíndrico Furo cônico (conicidade 1:12) As buchas de fixação para a fixação dos rolamen- tos com furo cônico estão detalhadamente descri- tas à página 559. Bucha de fixação, Porca e Arruela de segurança Tolerâncias Os rolamentos de rolos esféricos da execução bási- ca são produzidos com tolerância normal. Tolerâncias: rolamentos radiais, página 56. Folga Os rolamentos com furo cilíndrico têm uma folga “normal“ (sem sufixo). Os rolamentos com furo cônico, tem uma folga radial maior ( sufixo C3). Folga radial: Rolamentos de rolos esféricos, página 82. Adaptabilidade angular Sob solicitações normais e com o anel interno giratório os rolamentos de rolos esféricos podem ser oscilado em até 4° da linha de centro Acerca da adaptabilidade angular com o anel externo gi- ratório, resp. com o anel interno vacilante, o nos- so Serviço Técnico lhe fornecerá as informações. Gaiolas A execução básica dos rolamentos de rolos esféri- cos tem uma gaiola maciça, tipo janela, de Poli- amida 66 reforçada com fibra de vidro (sufixo T) ou uma gaiola maciça de latão (sufixo MB). ▼ Gaiolas standard dos rolamentos de rolos esféricos Série Gaiola maciça de Gaiola maciça poliamida de latão (T) (MB) Ííndice do furo 202 até 16 a partir de 17 203 até 12 a partir de 13 Outras execuções de gaiolas, como p.ex. gaiolas maciças de latão ao invés de poliamida, sob consulta. Nestes casos, a aptidão para altas rotações e altas temperaturas como também as capacidades de carga podem desviar dos dados dos rolamentos com a gaiola standard. As gaiolas de Poliamida 66 reforçadas com fibra de vida são adequadas para temperaturas constan- tes de até 120 °C. Na lubrificação com óleo, os aditivos nele contidos podem influir na durabili- dade da gaiola. Também um óleo envelhecido pode influenciar a durabilidade da gaiola sob altas temperaturas, de modo que é necessário observar o intervalo de troca do óleo (vide também à página 85). 351 FAG FAG 350 Rolamentos FAG de rolos esféricos Aptidão para altas rotações · Tratamento térmico · Pesos · Carga equivalente · Sufixos · Medidas de montagem Aptidão para altas rotações Indicações genéricas sobre a aptidão para altas rotações, vide às páginas 87 e seguintes. O esboço da DIN 732 não fornece rotações de re- ferência para os rolamentos de rolos esféricos, de forma que nas tabelas só estão mencionados os limites de rotação. Tratamento térmico Os rolamentos FAG de rolos esféricos são subme- tidos a um tratamento térmico que possibilita a sua aplicação em temperaturas em serviço de até 150 °C. Os rolamentos com um diâmetro externo maior que 120 mm são dimensionalmente estáveis até 200 °C. Nos rolamentos com gaiolas de poliamida, deverá ser respeitado o limite deste material. Pesos Nas tabelas dos rolamentos constam pesos para os rolamentos com furo cilíndrico e para os rolamen- tos com furo cônico. Nos rolamentos com bucha de fixação. O peso desta está indicado separada- mente. Carga dinâmica equivalente P = Fr + 9,5 · Fa [kN] Carga estática equivalente P0 = Fr + 5 · Fa [kN] Sufixos C3 Folga radial maior que a normal K Furo cônico MB Gaiola maciça de latão, guiada no anel interno T Gaiola maciça, tipo janela, de poliamida reforçada com fibra de vidro Medidas de montagem Veja à página 123, informações genéricas quanto às medidas de montagem. Nas tabelas dos rolamentos estão indicadas as medidas máximas para o raio rg e os diâmetros dos encostos de apoio. Na montagem dos rolamentos de rolos esféricos com bucha de fixação deverão ser observadas as medidas do anel de apoio. FAG 352 Rolamentos autocompensadores de rolos com furo cônico (Conicidade 1:12 ou 1:30) Rolamentos autocompensadores de rolos com bucha de fixação Bucha de fixação, porca e Bucha de fixação, porca e arruela de segurança grampo de segurança Rolamentos autocompensadores de rolos com bucha de desmontagem Adaptabilidade angular Sob condições normais de serviço e com o anel in- terno giratório, os rolamentos autocompensadores de rolos podem ser basculados em 0,5° desde a linha de centro, para compensar erros de alinha- mento. Sob solicitações baixas (P/C < 0,1), são permitidos ângulos de basculamento de até 2°, se a construção adjacente assim o permitir. Com o anel externo giratório, resp. anel interno vacilante, a adaptabilidade angular é menor. O nosso Departa- mento de Serviços pode informá-lo sobre isto. Rolamentos FAG autocompensadores de rolos Normas · Execuções básicas · Adaptabilidade angular Rolamentos FAG autocompensadores de rolos O rolamento autocompensador de rolos é um ro- lamento para solicitações elevadas. Ele contém duas carreiras de rolos esféricos simétricos, que se ajustam com facilidade na pista côncava-esférica do anel externo. Isso compensa desalinhamentos e flexões do eixo dos assentamentos . Os rolamentos autocompensadores de rolos têm uma quantidade máxima de rolos de grande diâ- metro e de grande comprimento. Pelo contato estreito entre os rolos e as pistas é atingida uma distribuição uniforme das tensões e uma alta ca- pacidade de carga. A FAG produz rolamentos autocompensadores de rolos especiais, com tolerâncias de medidas estreitadas e uma folga radial maior, para con- dições de serviço extremamente difíceis. Estes rolamentos são reconhecidos pelo sufixo T41A. Normas Rolamentos autocompensadores de rolos, DIN 635, parte 2. Execuções básicas A maioria dos rolamentos autocompensadores de rolos com um diâmetro externo de até 320 mm são produzidos na construção reforçada E. Estes, ao contrário dos demais rolamentos autocompensa- dores de rolos, não têm um rebordo central no anel interno, o que possibilita rolos esféricos mais com- pridos, oferecendo aos rolamentos da construção E, uma capacidade de carga sensivelmente maior. Os rolamentos autocompensadores de rolos são produzidos com o furo cilíndrico ou com o furo cônico. Os rolamentos autocompensadores de rolos com furo cônico (vide também à página 368) são fixa- dos sobre o eixo, primordialmente com buchas de fixação ou de desmontagem. Rolamentos autocompensadores de rolos com furo cilíndrico Execução E Execução com rebordo central no anel interno 365 FAG FAG 364 Rolamentos FAG autocompensadores de rolos Gaiolas · Tratamento térmico · Pesos Gaiolas Os rolamentos autocompensadores de rolos das séries 222E e 223E, sem sufixo de gaiola, têm gaiolas de chapa de aço. As duas metades da gaiola se apoiam no anel externo mediante um anel guia. Nos rolamentos da série 223E, todas as peças das gaiolas têm a superfície temperada, tanto na exe- cução básica como naquela segundo a especifi- cação T41A. Nos outros rolamentos da execução E, são usadas gaiolas maciças de Poliamida 66 reforçada com fibra de vidro (sufixo TVPB) ou gaiolas maciças de latão (sufixo M). Os rolamentos autocompensadores de rolos com rebordo central fixo no anel interno têm gaiolas maciças ou de chapa de latão. Os rolamentos com gaiolas de chapa não têm sufixo identificador. Nos rolamentos com sufixo MB, as gaiolas ma- ciças são guiadas no anel interno. As gaiolas ma- ciças de latão guiadas no anel externo (MA) são usadas nos rolamentos autocompensadores de ro- los especiais, conforme a especificação T41A (nos diâmetros externos maiores que 320 mm). Os rolamentos com gaiola de latão podem ser apli- cados em uma temperatura de serviço de até 200 °C, aquelas de Poliamida 66 reforçada com fibra de vidro são adequadas para temperaturas constantes de até 120 °C. Em uma lubrificação com óleo, os aditivos neste contidos podem influir na durabilidade da gaiola. Também um óleo envel- hecido pode influenciar a durabilidade da gaiola em altas temperaturas, motivo pelo qual o interva- lo para a troca do óleo deverá ser observado. Tratamento térmico Os rolamentos FAG autocompensadores de rolos normalmente são tratados termicamente, para que os rolamentos possam ser aplicados em tem- peraturas em serviço de até 200 °C. Nos rolamen- tos autocompensadores da construção E, com gaiola de poliamida, deverá ser observado o limite de temperatura da gaiola. Pesos As tabelas dos rolamentos contêm os pesos para os rolamentos com furo cilíndrico e com furo côni- co. Nos rolamentos com buchas de fixação ou de desmontagem, o peso da bucha é mencionado em separado. 367 FAG Rolamentos FAG autocompensadores de rolos Tolerâncias · Folga · Ranhura, furos para lubrificação · Aptidão para altas rotações Tolerâncias Os rolamentos autocompensadores de rolos são produzidos, na execução básica, com a tolerância normal dos rolamentos radiais (sem sufixo para as tolerâncias). Os rolamentos FAG autocompensadores espe- ciais, conforme a especificação T41A (execução para solicitações vibratórias) têm tolerâncias estreitadas para o furo e para o diâmetro externo nos de furo cilíndrico (vide abaixo). Nos rolamen- tos com furo cônico, só o diâmetro externo tem a tolerância estreitada. Tolerâncias: Rolamentos radiais, página 56. Folga Na execução básica, os rolamentos autocompensa- dores de rolos são produzidos com o grupo de fol- ga “normal“ (sem sufixo para a folga). Para poder considerar as diversas condições de montagem e de serviço, também podem ser forne- cidos rolamentos com uma folga maior. Os su- fixos são C3 para uma folga radial maior que a normal e C4 para a folga maior que C3. Os rolamentos autocompensadores de rolos segundo a especificação T41A têm a folga radial aumentada C4. Folga radial: Rolamentos autocompensadores de rolos, página 80. Ranhura, furos para lubrificação Para simplificar a lubrificação, os rolamentos autocompensadores de rolos têm, em seu anel ex- terno, uma ranhura circular e três furos para lubrificação (exceto os da série 213). Nos rola- mentos com um diâmetro externo menor que 320 mm – não entretanto nos das séries 222E e 223E – isto é reconhecido pelo sufixo S. Aptidão para altas rotações Indicações genéricas quanto à aptidão para altas rotações, consulte a página 87 e seguintes. A rotação de referência pode ser ultrapassada até o limite de rotações, se as condições em serviço assim o permitirem. Para considerar condições de serviço especiais, calcula-se a rotação termicamen- te permitida. FAG 366 ▼ Tolerância estreitada segundo a especificação T41A da FAG Anel interno Medidas em mm Medida nominal acima 30 50 80 120 180 250 do furo até 50 80 120 180 250 315 Valores de tolerância em µm Desvio ∆dmp 0 0 0 0 0 0 -7 -9 -12 -15 -18 -21 Anel externo Medidas em mm Medida nominal acima 80 150 180 315 400 500 do diâmetro externo até 150 180 315 400 500 630 Valores de tolerância em µm Desvio ∆Dmp -5 -5 -10 -13 -13 -15 -13 -18 -23 -28 -30 -35 ▼ Gaiolas standard dos rolamentos autocompensadores de rolos Série Gaiola de Gaiola de Gaiola maciça Gaiola maciça de latão (execução) chapa de aço chapa de latão de poliamida Guiada Guiada no Guiada no pelos rolos anel interno anel externo (-) (-) (TVPB) (M) (MB) (MA) Código do furo 213E até 22 222 a partir de 38 222E até 36 223 a partir de 32 223A(T41A) a partir de 32 223E até 30 223E(T41A) até 30 230 a partir de 44 230E até 40 230EA até 40 231 a partir de 40 231E até 38 231EA até 38 232 a partir de 38 232E até 36 232EA até 36 233A(T41A) a partir de 20 239 a partir de 36 240 a partir de 24 240E até 32 241 até 88 a partir de 92 241E até 28 Rolamentos axiais de esferas, de escora simples e dupla Rolamentos axiais de contato angular de esferas, de escora simples e dupla Rolamentos axiais de rolos cilíndricos Rolamentos axiais autocompensadores de rolos Rolamentos de fixação rápida (tipo S) Mancais monobloco Mancais flangeados Buchas de fixação Buchas de desmontagem Porcas · Dispositivos de travamento Esferas · Rolos cilíndricos Caixas para rolamentos Graxas para rolamentos Arcanol Embalagens Programas de serviços Programas por segmentos Parceiros para orientação Técnica e vendas 511, 512, 513, 514 532, 533 522, 523 542, 543 7602, 7603 2344, 2347 811, 812 292E, 293E, 294E 162 362 562 762.2RSR P2 SB2 KU ZRO H2, H23, H240, H241, H3, H30, H31, H32, H33, H38, H39 AH2, AH22, AH23, AH240, AH241, HM, HM30, HM31, MB MS30, MS31 com porca e com porca e AH3, AH30, AH31, AH32, AH33, KM, KML MBL arruela de segurança grampo de segurança AH38, AH39 F2 FL2 FB2 FBB2 LOE2 LOE3 SNV LOE5 S30K SD31TS LOE6 VRE3 F5 BND F112 445 FAG FAG 444 Rolamentos FAG axiais de esferas de escora simples e dupla Rolamentos FAG axiais de esferas de escora simples e dupla · Normas · Execuções básicas Os rolamentos axiais de esferas são produzidos na execução de escora simples e dupla. Ambas as execuções suportam altas cargas axiais, porém não devem ser solicitadas radialmente. Além da exe- cução com as superfícies de apoio planas, a FAG oferece rolamentos axiais de esferas com anéis de caixa esféricos e contraplacas. Normas Rolamentos axiais de esferas de escora simples DIN 711 Rolamentos axiais de esferas de escora dupla DIN 715 Contraplacas para os rolamentos axiais de esferas DIN 711 Execuções básicas Os rolamentos axiais de esferas de escora simples com superfícies de apoio planas são fornecidos pela FAG nas séries 511, 512, 513 e 514. Para os rolamentos das séries 532 e 533 com anéis de caixa esféricos, também são fornecidas contraplacas U2 e U3. Também nas séries 522 e 523 existem os rola- mentos axiais de esferas de escora dupla com superfícies de apoio planas. Para os rolamentos das séries 542 e 543 com anéis de caixa esféricos, são fornecidas também contraplacas U2 e U3. Rolamentos axiais de esferas de escora simples 511, 512, 513, 514 532, 533 532, 533 Anel de caixa esférico Anel de caixa esférico e contraplaca U2, U3 Rolamentos axiais de esferas de escora dupla 522, 523 542, 543 542, 543 Anéis de caixa esféricos Anéis de caixa esféricos e contraplacas U2, U3 FAG 446 Rolamentos FAG axiais de esferas Tolerâncias · Adaptabilidade angular · Gaiolas · Carga axial mínima · Carga equivalente · Sufixos · Configuração das peças contíguas Tolerâncias Os rolamentos axiais de esferas na execução bási- ca são produzidos com tolerância normal. Sob consulta, são fornecidas execuções com tole- râncias estreitadas (sufixos P6 ou P5). Tolerância : Rolamentos axiais, página 70. Adaptabilidade angular As superfícies de apoio para os anéis dos rolamen- tos deverão ser paralelas. Entretanto, desvios angulares podem ser compensados com os anéis de caixa esféricos e contraplacas. Gaiolas Os rolamentos pequenos têm gaiolas prensadas de chapa de aço (sem sufixo indicativo). Os de maior tamanho têm gaiolas, tipo janela, maciças de aço ou de latão (sufixo FP ou MP) ou gaiolas maciças de latão guiadas pelas esferas (sufixo M). ▼ Gaiolas standard dos rolamentos axiais de esferas Série Gaiola de Gaiola maciça Gaiola maciça chapa de aço de aço de latão (-) (FP) (M, MP) Código do furo 511 até 28 de 30 a 68 a partir de 72 512 até 28 a partir de 30 513 até 20 a partir de 22 514 até 11 a partir de 12 522 até 28 a partir de 30 523 até 20 a partir de 22 532 até 28 a partir de 30 533 até 20 a partir de 22 542 todos 543 até 20 22 Carga axial mínima, alta rotação Sob rotações elevadas, as condições de giro são prejudicadas pela força de inércia das esferas, quando a solicitação axial não atingir um valor mínimo. Esta carga axial mínima Famin é calculada pela fórmula nmax 2 Famin = M · [kN] 1000 A constante mínima M é dada nas tabelas dos rolamentos. Para nmax é colocada a rotação em serviço máxima. Caso a carga axial externa for muito baixa, os rolamentos serão pré-tensionados, p.ex. com molas. Para os rolamentos axiais de esferas não são incluídas, na DIN 732, as rotações de referência. Por isso são indicadas nas tabelas de medidas apenas Limites de rotações, vide também página 87. Carga dinâmica equivalente Os rolamentos axiais de esferas só admitem cargas axiais. Para tanto vale: P = Fa [kN] Carga estática equivalente Os rolamentos axiais de esferas só admitem cargas axiais. Para tanto vale: P0 = Fa [kN] Sufixos FP Gaiola maciça, tipo janela, de aço, guiada pelas esferas M Gaiola maciça de latão, guiada pelas esferas MP Gaiola maciça, tipo janela, de latão, guiada pelas esferas Configuração das peças contíguas Indicações genéricas para a configuração dos assentamentos para anéis de rolamentos axiais, vide às páginas 102; para as medidas de monta- gem, a página 123. As superfícies de apoio têm que ser de forma a que os anéis de eixo e os da caixa estejam apoia- dos, no mínimo, pela metade. Nas tabelas dos rolamentos estão indicadas as medidas máximas do raio rg e os diâmetros das superfícies de apoio. ( ) FAG 468 Rolamentos FAG axiais de contato angular de esferas de escora simples · Execução básica · Tolerâncias Rolamentos FAG axiais de contato angular de esferas de escora simples Os rolamentos axiais de contato angular de esferas de escora simples, são rolamentos de precisão com tolerâncias estreitadas e destinados a fusos de es- feras de máquinas-ferramenta. Os rolamentos se destacam pela sua alta rigidez, baixo atrito e uma aptidão para altas rotações sob rápidas mudanças de sentido. Não são desmontáveis. Execução básica As dimensões externas dos rolamentos FAG de contato angular de esferas de escora simples corres- pondem ao plano de medidas da DIN 616. São produzidos, nas séries 7602 e 7603, para diâme- tros de eixo de 12 a 100 mm. Além disto, a FAG fornece também a série mais estreita BSB, vide a publicação FAG AC 41130. Os rolamentos FAG axiais de contato angular de esferas de escora sim- ples têm um ângulo de contato de 60° e com isto, podem admitir elevadas forças axiais. Além das forças axiais, também admitem, em volume pe- queno, as forças radiais. Como todos os rolamen- tos de contato angular, podem ser carregados axialmente em uma direção. Tolerâncias Os rolamentos FAG de contato angular de escora simples são produzidos com a tolerância estreitada P4, da classe de tolerância ISO. As tolerâncias de diâmetro correspondem às dos rolamentos radiais, o desvio axial corresponde aos valores de tolerân- cia para a variação da espessura dos rolamentos axiais. Valores orientativos para as tolerâncias de usinagem dos assentamentos constam da publi- cação FAG n° AC 41130. 469 FAG ▼ Tolerâncias dos rolamentos axiais de contato angular de escora simples, das séries 7602 e 7603 Medidas em mm Medida nominal do acima furo do rolamento de 30 50 80 120 150 180 do diâmetro externo até 30 50 80 120 150 180 250 Valores em µm Desvio do furo –5 –6 –7 –8 ∆dmp 0 0 0 0 Desvio do 0 0 0 0 0 0 diâmetro externo ∆Dmp –6 –7 –8 –9 –10 –11 Desvio de largura 0 0 0 0 (com referência ∆Bs –250 –250 –250 –380 ao furo) Desvio axial do anel interno Sia 2 2 3 3 Desvio axial do anel externo Sea 2 3 3 4 4 4 7602, 7603 Rolamentos FAG axiais de contato angular de esferas de escora simples · Carga equivalente · Sufixos · Medidas de montagem Carga dinâmica equivalente A carga dinâmica equivalente P é determinada mediante a força axial Fa, com a equação P = Fa [kN] Os rolamentos contidos neste catálogo não são adequados para a admissão de forças radiais Fr > 0,47 Fa. As forças radiais Fr menores não são consideradas na determinação da carga dinâmica equivalente. Carga estática equivalente Sob solicitação estática, ou seja, parado, os rola- mentos axiais de contato de esferas de escora sim- ples podem ser mais solicitados do que sob solici- tação dinâmica. A solicitação estática só poderá ser de tal grandeza que não provoque deformação plástica no rolamento, que possa influir em seu giro silencioso. O fator estático fs, portanto, não deverá ser menor que 2,5. fs = C0 · i/P0 C0 capacidade de carga estática [kN] (vide as tabelas dos rolamentos) i quantidade de rolamentos que admite a força axial P0 carga estática equivalente [kN] P0 = Fa [kN] Sufixos TVP Gaiola maciça tipo janela, de poliamida, reforçada com fibra de vidro Medidas de montagem Para indicações genéricas das medidas de monta- gem consulte a página 123. Nas tabelas dos rolamentos estão indicados a medida máxima do raio rg e os diâmetros dos encostos de apoio. 471 FAG Rolamentos FAG axiais de contato angular de esferas de escora simples · Disposição dos rolamentos · Rigidez e pré-carga · Gaiola · Lubrificação · Aptidão para altas rotações · Atrito Disposição dos rolamentos Os rolamentos axiais de contato angular de esferas são normalmente montados aos pares ou em gru- pos. Os anéis dos rolamentos são ajustados em sua largura, de forma que os rolamentos das mesmas séries e tamanhos podem ser justapostos aos pares ou em grupos (rolamentos universais). Nas dispo- sições em O ou em X, os rolamentos aos pares ou em grupos têm uma leve pré-carga. Rigidez e pré-carga Os rolamentos axiais de contato angular de esferas obtêm a sua rigidez pela sua construção interna e pela pré-carga pré-estabelecida. Se dois rolamen- tos forem montados nas disposições em O ou em X, eles têm automaticamente uma alta pré-carga definida, (força de pré-carga Fv, vide as tabelas de medida). Conjugando diversos rolamentos em um assentamento, aumentam a rigidez e a pré- carga. Gaiola Os rolamentos têm uma gaiola maciça, de polia- mida, tipo janela, guiada pelas esferas (sufixo TVP). Esta gaiola permite que possa ser montada uma grande quantidade de esferas. As boas pro- priedades de deslizamento da gaiola e a vantajosa formação do alojamento das esferas, propiciam um giro do rolamento com um atrito muito baixo. Quanto ao limite de temperatura da gaiola de poliamida, veja a página 85. Lubrificação Os rolamentos FAG axiais de contato angular de esferas podem ser lubrificados com óleo ou com graxa. Pela facilidade maior de manuseio e da ve- dação mais simples, é preferida uma lubrificação com graxa. Como graxas para a lubrificação, con- sagraram-se aquelas à base de sabão de lítio com aditivos EP, como por exemplo, a graxa FAG Arcanol L135V. Aptidão para altas rotações As rotações atingíveis com uma lubrificação com graxa estão indicadas nas tabelas. Os valores men- cionados se referem a um par de rolamentos nas disposições em O ou em X. Em uma montagem de rolamentos em grupos de três ou quatro, os valores deverão ser reduzidos, vide a tabela. ▼ Redução da rotação em disposições diferentes dos rolamentos Disposição dos rolamentos Redução do número de rotação 0,7 · n* 0,85 · n* 0,65 · n* * rotação atingível conforme a tabela de medidas Atrito Os rolamentos FAG axiais de contato angular de esferas têm um atrito baixo, possibilitando um baixo poder de acionamento. Nas tabelas às pá- ginas 472 até 475 são dados valores orientativos para o momento de atrito. Os valores indicados se referem sempre ao rolamento individual. Para grupos de rolamentos, o momento de atrito é obtido mediante a soma correspondente. FAG 470 477 FAG Rolamentos FAG axiais de contato angular de esferas de escora dupla · Execução básica · Tolerâncias · Pré-carga · Aptidão para altas rotações · Gaiola · Lubrificação Rolamentos FAG axiais de contato angular de esferas de escora dupla Os rolamentos axiais de contato angular de esferas de escora dupla são rolamentos de precisão com tolerâncias estreitadas e montados principalmente em fusos de precisão de máquinas-ferramenta. O rolamento axial de contato angular de esferas é montado justaposto a um rolamento de duas carreiras de rolos cilíndricos com furo cônico. As diversas execuções dos rolamentos de contato angular de esferas de escora dupla consideram que o rolamento possa ser montado tanto no diâmetro menor do cone (série 2344) como no diâmetro maior do mesmo (série 2347). Os rolamentos axiais de contato angular de esferas de escora dupla são desmontáveis. As peças com- ponentes de um rolamento não podem ser troca- das por outras de rolamentos do mesmo tamanho. Execução básica Os rolamentos axiais de contato angular de esferas de escora dupla das séries 2344 e 2347 têm a mes- ma medida nominal para o diâmetro externo, como os rolamentos de rolos cilíndricos NN30ASK. A tolerância do diâmetro externo, entretanto, é fixado para que resulte uma folga de ajuste, quando os assentamentos do rolamento axial e do rolamento de rolos cilíndricos forem usinados de uma só vez. Valores orientativos para as tolerâncias de usinagem, constam da publ. FAG n° AC 41130. Os rolamentos axiais de contato angular de esferas de escora dupla têm um ângulo de contato de 60°. Isto propicia a sua alta capacidade de carga axial e rigidez. 2344, 2347 Tolerâncias Os rolamentos axiais de contato angular de esferas de escora dupla são produzidos na classe de tole- rância SP. A classe de tolerância UP está disponível, sob con- sulta. Tolerâncias: rolamentos axiais, página 70. Pré-carga A pré-carga dos rolamentos axiais de contato angular de esferas de escora dupla é determinada pelo anel distanciador colocado entre os dois anéis de eixo. Aptidão para altas rotações Os rolamentos axiais de contato de esferas de escora dupla se prestam para altas rotações. Nas tabelas de medidas está indicado o número de rotações atingível na lubrificação com graxa e naquela com quantidades mínimas de óleo. As altas rotações não podem ser atingidas, se o rolamento de rolos cilíndricos ajustado ao lado do rolamento axial for trabalhar pré-tensionado. Gaiola Uma influência marcante na aptidão para as altas rotações dos rolamentos axiais de contato angular de esferas de escora dupla é proporcionada, além da lubrificação (vide o próximo parágrafo) tam- bém pela gaiola maciça de latão (sufixo M). Cada carreira de esferas tem a sua própria gaiola, guiada pelos corpos rolantes. Lubrificação Com óleo ou com graxa, pode ser atingida uma lubrificação segura dos rolamentos axiais de con- tato angular de esferas de dupla escora. Para uma lubrificação permanente, são adequadas as graxas para rolamentos FAG Arcanol L74V. O mais alto número de rotações, entretanto, é atingido com uma lubrificação com óleo. Para que o óleo circu- le entre ambas as carreiras de esferas, o anel de caixa tem uma ranhura e furos para lubrificação. Nas altas rotações pode ser evitado um excesso de lubrificação, separando os locais de montagem entre o rolamento axial de contato angular de esferas do rolamento de rolos cilíndricos. FAG 476 FAG 478 Rolamentos FAG axiais de contato angular de esferas de escora dupla · Carga equivalente · Sufixos · Medidas de montagem Carga dinâmica equivalente Os rolamentos axiais de contato angular de esferas montados justapostos a um rolamento de rolos cilíndricos só admitem forças axiais P = Fa [kN] Carga estática equivalente Os rolamentos axiais de contato angular de esferas montados justapostos a um rolamento de rolos cilíndricos só admitem forças axiais P0 = Fa [kN] O fator de esforços estáticos fs não deverá ser menor do que 2,5, afim de obter-se um nível de ruído de giro satisfatório. fs = C0/P0 C0 capacidade de carga estática [kN] vide as tabelas dos rolamentos Sufixos M Gaiola maciça de latão, guiada pelas esferas SP Classe de tolerância SP Medidas de montagem Para indicações genéricas das medidas de monta- gem consulte a página 123. Nas tabelas dos rolamentos estão indicados a medida máxima do raio rg e os diâmetros dos encostos de apoio. Rolamentos FAG axiais de rolos cilíndricos Normas · Execução básica · Tolerâncias · Gaiolas · Carga axial mínima · Aptidão para altas rotações · Carga equivalente Os rolamentos axiais de rolos cilíndricos são rígi- dos, com uma alta capacidade de carga e insen- síveis a golpes. Em uma direção os rolamentos ad- mitem cargas axiais bem elevadas, entretanto não admitem forças radiais. Não são angularmente ajustáveis. Os rolamentos axiais de rolos cilíndricos são se- paráveis em coroas axiais de rolos cilíndricos, anel de eixo e anel de caixa. Normas Rolamentos axiais de rolos cilíndricos DIN 722 Execução básica Os rolamentos axiais de rolos cilíndricos das séries 811 e 812 são compostos da coroa de rolos cilín- dricos, do anel de eixo e do anel de caixa. O ele- mento mais importante do rolamento é a coroa axial de rolos cilíndricos. O contato de linha modificado evita tensões de canto nas extremidades dos rolos. 811, 812 Tolerâncias As tolerâncias de giro, forma e de medidas dos ro- lamentos axiais de rolos cilíndricos correspondem às tolerâncias normais dos rolamentos axiais (página 70). Gaiolas Os rolamentos axiais de rolos cilíndricos têm gaiolas maciças de Poliamida 66 reforçada com fibra de vidro (TVPB, TVPB1) liga leve (LPB) ou latão (MB, MPB). A gaiola é guiada no eixo. As gaiolas de Poliamida 66 reforçada com fibra de vidro são adequadas para temperaturas constantes de até 120°C. Na lubrificação com óleo, os aditi- vos nele contidos podem influir na durabilidade da gaiola. Também o óleo envelhecido sob altas temperaturas pode influenciar a durabilidade da gaiola, de forma que é muito importante observar os intervalos de troca do óleo(vide também a página 85). ▼ Gaiolas standard dos rolamentos axiais de rolos cilíndricos Série Gaiola maciça Gaiola maciça Gaiola maciça de poliamida de latão de metal leve (LPB) (TVPB, TVPB1) (MB, MPB) Códico do furo 811 04 até 14 24, a partir de 28 02, 03, 15...22, 26 812 06 até 11 a partir de 22 12 até 20 Carga axial mínima Para que não ocorra deslizamento entre os rolos e os anéis, o rolamento axial de rolos cilíndricos deve estar sempre carregado axialmente. Se a força exterior for muito reduzida, tensiona-se o rola- mento com molas, por exemplo. A carga axial mí- nima Famin [kN] é C0 Dg · H · n 2 Famin = + A · [kN] 22 000 106 C0 Capacidade de carga estática [kN] Vide as tabelas dos rolamentos A Fator dependente da série A = 0,003 para a série 811 A = 0,0025 para a série 812 Dg Diâmetro externo do anel de caixa [mm] H Altura total [mm] n Rotação máxima em serviço [rpm] Aptidão para altas rotações Indicações genéricas quanto à aptidão para altas rotações constam às páginas 87 e seguintes. A rotação de referência pode ser ultrapassada até o valor do limite de rotação, se as condições em serviço assim o permitirem. Para considerar con- dições de serviço especiais, determina-se a rotação em serviço termicamente permitida. Carga dinâmica equivalente P = Fa [kN] Carga estática equivalente P0 = Fa [kN] 489 FAG Rolamentos FAG axiais de rolos cilíndricos FAG 488 ( ) Rolamentos FAG axiais de rolos cilíndricos Sufixos · Configuração das peças adjacentes Sufixos LPB Gaiola maciça, tipo janela, de metal leve, guiada no eixo MB Gaiola maciça de latão, guiada no eixo MPB Gaiola maciça, tipo janela de latão, guiada no eixo TVPB, Gaiola maciça, tipo janela de poliamida TVPB1 reforçada com fibra de vidro, guiada no eixo Configuração das peças adjacentes Quanto as indicações genéricas para a configu- ração das peças adjacentes, consulte a página 102. As tolerâncias para o eixo e para a caixa para a montagem de rolamentos axiais de rolos cilíndri- cos e de coroas axiais de rolos cilíndricos, constam às páginas 105 e 114. As superfícies de encosto para o anel de eixo e para o anel de caixa dos rolamentos axiais de rolos cilíndricos deverão apoiar a coroa de rolos em toda a sua largura (medidas D1 e D2). Os diâme- tros dos apoios de encosto e a medida máxima do raio rg da peça contrária estão indicados na tabela dos rolamentos. Se os rolamentos axiais de rolos cilíndricos gira- rem diretamente sobre as superfícies de apoio adjacentes, pelo menos as medidas D1 e D2 terão que ser mantidas como limites para as pistas. As indicações para a configuração de assentamentos diretos se encontram à página 121. FAG 490 Rolamentos FAG de fixação rápida (tipo S) Normas · Execuções básicas dos Rolamentos de fixação rápida · Mancais monobloco Os Rolamentos FAG de fixação rápida são usados, com predominância, em mancais simples. São en- contradas, p. exemplo, em máquinas agrícolas, instalações de transporte e máquinas para con- strução. Uma unidade de Rolamento de fixação rápida é composta de um rolamento fixo de es- feras vedado de ambos os lados, com a superfície exterior esférica e uma caixa de ferro fundido cin- zento ou de chapa de aço prensada. O programa FAG dispõe de Rolamentos de fixação rápida para eixos em milímetros ou em polegadas, bem como os mancais monoblocos e os mancais flangeados correspondentes (as medidas da caixa, em parte, são diferentes das execuções anteriores). Os Rolamentos FAG de fixação rápida são quase que exclusivamente usados como rolamentos fixos, sendo indicados principalmente para o assentamento de eixos curtos e em locais em que só haja uma pequena dilatação térmica. Pequenas dilatações são compensadas pela folga axial dos rolamentos. Normas Rolamentos de fixação rápida ISO 9628 e DIN 626-1 Caixas ISO 3228 e DIN 626-2 Execuções básicas dos Rolamentos de fixação rápida Nas diversas caixas são montados rolamentos fixos de esferas das séries 162, 362, 562 e 762.2RSR. Os rolamentos das primeiras três séries têm um anel interno largo e são fixados no eixo com anéis excêntricos (série 162 e 362) ou com dois pinos roscados (série 562, vide o torque de aperto e di- mensões da chave na tabela). Os discos centrífu- gos, que equipam os rolamentos das séries 362 e 562, protegem contra contaminações maiores. Os rolamentos da série 762.2RSR têm as mesmas medidas dos rolamentos fixos de esferas da série 62.2RSR, diferenciando-se somente pelo anel externo esférico. ▼ Torque de aperto e tamanho das chaves para os pinos roscados dos rolamentos da série 562 Série do Código do furo rolamento FAG 562 04 05 06 07 08 09 10 11 12 Torque de 6 6 6 12 12 12 23 23 23 aperto em Nm Tamanho da 3 3 3 4 4 4 5 5 5 chave em mm Caixa de ferro fundido cinzento P2 Caixa de chapa de aço SB2 511 FAG Rolamentos FAG de fixação rápida (tipo S) FAG 510 162 362 562 762.2RSR Rolamentos FAG de fixação rápida (tipo S) Tolerâncias · Folga · Temperatura em serviço · Aptidão para altas rotações · Capacidade de carga · Conservação 513 FAG Rolamentos FAG de fixação rápida (tipo S) Mancais flangeados · Lubrificação · Adaptabilidade angular · Tolerâncias Lubrificação Os Rolamentos FAG de fixação rápida são livres de manutenção. A carga de graxa à base de sabão de lítio da classe de penetração 3, recebida de fábrica, geralmente é bastante para a duração da vida do rolamento. Se os rolamentos tiverem que ser relubrificados, são necessárias caixas de ferro fundido cinzento. Estas caixas são dotadas de um niple de lubrificação GU1. Os rolamentos têm, no anel externo, dois furos para lubrificação, deslocados em 180° na circun- ferência. Adaptabilidade angular Os Rolamentos FAG de fixação rápida possibili- tam a compensação de erros de alinhamento FAG 512 Caixa com flange de ferro fundido cinzento F2 FL2 estáticos de até 5° da posição central. Ao relubrifi- car, o ajuste angular não deverá exceder os 2,5°, para que o furo de lubrificação no anel externo não seja encoberto. Tolerâncias Basicamente, vale a classe de tolerância PN (tole- rância normal) dos rolamentos radiais para os Ro- lamentos FAG de fixação rápida (vide também à página 56). Uma exceção é a tolerância do furo dos rolamentos das séries 162, 362 e 562. A tole- rância prescrita é aquela do diâmetro médio do furo. dmp média aritmética do maior e do menor diâmetro do furo medido em um plano Caixa de flange de chapa de aço FB203 até FB207 a partir de FB208 FBB2 ▼ Tolerâncias do diâmetro do furo Medidas em mm Medida nominal acima 18 30 50 do diâmetro até 18 30 50 do furo Valores de tolerância em µm Desvio do +18 +21 +25 +30 diâmetro médio ∆dmp 0 0 0 0 do furo Estas tolerâncias, em todos os casos, resultam em um ajuste livre, se o eixo for usinado de acordo com um dos campos h de tolerância. São suficien- tes os eixos comerciais trefilados ou descascados conforme a tolerância h9. Os rolamentos da série 762.2RSR têm, para todas as medidas, a tolerância normal dos rolamentos radiais. Os assentamentos sobre o eixo são, por- tanto, usinados conforme j6 ou k6. Folga Os Rolamentos FAG de fixação rápida têm a folga radial C3 (mas a série 762.2RSR a folga CN) dos rolamentos fixos de esferas (página 76). A folga maior C3 faz com que sejam compensados erros de alinhamento e flexões do eixo. A folga axial é de oito a doze vezes maior que a folga radial, o que torna inofensivas pequenas dilatações térmi- cas. Temperatura em serviço A temperatura em serviço permitida para os Rola- mentos FAG de fixação rápida é de, no máximo, 110 °C; o limite mínimo é de –30 °C. Aptidão para altas rotações Os números de rotações atingidos pelos Rolamen- tos FAG de fixação rápida dependem principal- mente do assentamento do rolamento sobre o eixo. Nos eixos com usinagem grosseira e com ajustes livres o número de rotações atingível é re- duzido. Uma rotação mais elevada é atingida com ajustes fixos e uma usinagem dos eixos mais preci- sa. Na tabela a seguir estão indicados os números de rotações para diversas tolerâncias de eixos. ▼ Números de rotação atingíveis Códi- Eixo Tolerância do eixo go do furo m7,k7 j7 h7 h8 h9 mm Números de rotação em rpm 03 17 12000 9500 6000 4300 1500 04 20 10000 8000 5000 3600 1200 05 25 9000 7200 4500 3100 1100 06 30 7500 6000 3800 2600 900 07 35 6300 5000 3200 2200 750 08 40 5600 4500 2800 1900 670 09 45 5300 4300 2600 1800 630 10 50 4800 3800 2400 1700 580 11 55 4300 3400 2200 1500 520 12 60 4000 3200 2000 1400 480 Capacidade de carga dos Rolamentos FAG de fixação rápida Os Rolamentos FAG de fixação rápida são calcu- ladas como os rolamentos fixos de esferas. Para a carga equivalente dinâmica e estática valem as fór- mulas citadas à página 148. Dependendo se os aparelhos trabalhem em serviço temporário ou permanente, são necessários os fatores dinâmicos fL de 1 a 4. (período de giro até a fadiga, de 500 a 30000 horas). A capacidade de solicitação axial dos Rolamentos FAG de fixação rápida depende da firmeza da união do anel interno com o eixo. Sob cargas axiais maiores, o anel interno será apoiado contra um rebaixo no eixo. Nos Rolamentos FAG de fixação rápida com caixa de ferro fundido cinzento a capacidade de carga do rolamento pode ser aproveitada, daí o fato de se usar as caixas fundidas principalmente sob altas solicitações. As caixas de chapa de aço, bem mais econômicas, só podem ser utilizadas sob solicitações menores, devido à sua rigidez menor. As capacidades de carga radial e axial das caixas de chapas de aço são indicadas nas tabelas. Conservação dos Rolamentos de fixação rápida As caixas de chapa de aço são zincadas e croma- tizadas sendo, com isto, protegidas contra a ferru- gem. As superfícies externas usinadas sem remoção de cavacos das caixas de ferro fundido cinzento têm uma pintura cinza azulada. Todas as superfícies usinadas são conservadas. Acessórios FAG Porcas de eixo · Travas Porcas de eixo As porcas de eixo servem para fixar os rolamentos sobre o eixo ou sobre uma bucha de fixação (a porca e a trava pertencem ao volume de forneci- mento da bucha). As porcas de eixo também podem ser utilizadas na montagem e desmonta- gem de rolamentos sobre buchas de desmontagem ou sobre eixos cônicos. As porcas de eixo têm quatro ou oito ranhuras dis- tribuídas de modo uniforme pela sua circunferên- cia, nas quais se aplica a chave de gancho (Chaves de gancho FAG, veja a publicação FAG WL 80 200). As dimensões e o material das porcas são de acor- do com as Normas DIN 981 (edição 02.93) e ISO 2982-2 (edição 09.95), menos algumas por- cas que estão identificadas nas tabelas. As porcas são de aço (resistência à tração de, no mínimo, 350 N/mm2). As porcas de eixo com até 200 mm de diâmetro de rosca tem rosca métrica fina, as maiores têm rosca trapezoidal. Arruela de segurança, Braçadeira de segurança DIN 5406 (02.93) Para a segurança de pequenas porcas de eixo são utilizadas as arruelas de segurança (Série MB, MBL). As arruelas de segurança MB1A até MB20A, as quais naõ pertencem ao campo de fornecimento das buchas de fixação, desviam-se quanto a espessura da arruela da edição 09.93 da DIN 5406. Braçadeiras de segurança (Série MS), pertencem a porcas maiores e são fixadas nos rasgos das buchas. Arruelas e braçadeiras de segurança são de’aço. (Resistência à tração de pelo menos 300 N/mm2). Arruela segurança Braçadeira de segu- rança com parafuso sextavado MB, MBL MS30, MS31 561 FAG Acessórios FAG Buchas de desmontagem FAG 560 Buchas de desmontagem Com as buchas de desmontagem fendidas, côni- cas em sua superfície externa, são fixados os rola- mentos com furo cônico sobre eixos cilíndricos (vide também à página 140). O rolamento se apoia em um encosto do eixo, sendo que a bucha de desmontagem é prensada no furo do rolamen- to até que seja atingida a diminuição da folga radial. As dimensões e os materiais das buchas de des- montagem correspondem à Norma DIN 5416 (edição de 03.90) resp. – com o sufixo G para a rosca modificada d2, à ISO 2982-1 (edição 09.95). As buchas de desmontagem são de aço (resistência à tração de, no mínimo, 430 N/mm2). A tolerância do furo, antes das buchas serem fen- didas, corresponde a JS9 na conicidade 1:12 e JS7 na conicidade 1:30. Para as buchas de desmontagem FAG com ranhuras para óleo e conexões para bombas (sufixo H), estão indicadas as medidas de conexão nas tabelas de medidas. As duas conexões para as bombas estão deslocadas em 90° uma contra a outra. Buchas de desmontagem AH38, AH39, AH(X)30, AH240, AH241 AH(X)31, AH2, AH22. Conicidade 1:30 AH(X)32, AH(X)3 AH(X)23, AH33 Conicidade 1:12 Porca de eixo KM, KML, HM HM30, HM31 HM30H, HM31H Furos roscados para parafusos de montagem (sob consulta) Esferas FAG · Rolos Cilíndricos Esferas FAG DIN 5401 (11.93) e ISO 3290 As esferas de aço para rolamentos têm uma dureza de 58 a 66 HRC. São fornecidas em diversas classes com diferentes tolerâncias de medidas e forma. Em cada classe, dependente do diâmetro, sâo fixados o maior e menor desvios de medidas permitidos, como também a tolerância de forma. Das esferas produzidas com tolerâncias de medidas, sâo classificados os grupos com uma to- lerância de diâmetro muito estreitada. Cada gru- po é embalado separadamente e identificado, na embalagem, com o desvio médio. A correspon- dente marcação encontra-se abaixo da designação da esfera. P0 quando for nulo, P quando for um valor positivo e M se o valor for negativo. Exemplo conforme DIN 5401 e ISO 3290: KU.12,7G10 P0 O diâmetro nominal é 12,7 mm Medida de tolerância para classe G10 IG = 1 µm (tabela pág. 595). Com P0 o diâmetro médio do lote de esferas DwmL está entre 12,700 + IG/2 = 12,7005 mm e 12,700 – IG/2 = 12,6995 mm. Se um fornecimento constar de diversas embala- gens, o grupo pode variar de uma para outra. En- tretanto, cada embalagem contém esferas de um só grupo. A classificação, a qualidade e o diãmetro nominal da esfera devem ser especificadas com maior pre- cisão possivel quando solicitadas. Designações para pedidos de esferas FAG As designações consistem em – prefixo*) KU. esfera – Diâmetro nominal em mm – Sufixos G3 esferas de qualidade G3 (DIN/ISO) G5 esferas de qualidade G5 (DIN/ISO) G10 esferas de qualidade G10 (DIN/ISO) G16 esferas de qualidade G16 (DIN/ISO) G20 esferas de qualidade G20 (DIN/ISO) G28 esferas de qualidade G28 (DIN/ISO) G40 esferas de qualidade G40 (DIN/ISO) G100 esferas de qualidade G100 (DIN/ISO) G500 esferas de qualidade G500 (DIN) G600 esferas de qualidade G600 (DIN) G700 esferas de qualidade G700 (DIN) O aumento do grau de qualidade é possível mas não necessário. (veja acima) Para esferas de tamanhos e tipos não contidos nas tabelas, p. ex.: esferas de cerâmica ou aços espe- ciais, favor contactar FAG. *) Esferas fornecidas a peso possuem prefixo KIKU. 593 FAG Esferas FAG · Rolos Cilíndricos FAG FAG 592 +2 VDwL VDws +1 -1 µm +0 VDwL/2 VDws/2 IG IG Diâmetro médio dos lotes DwmL Maior esfera em um lote Lote com menor diâmetro DwmL Lote com maior diâmetro DwmL Menor esfera em um lote Limite máximo permitido em um grupo Intervalo de grupo IG Sortenmitten Grupo S Grupo S Grupo S Diâmetro nominal Dw Lote Limite do lote permitidos dentro de um grupo Grupo S Esferas FAG Tolerâncias ▼ Tolerância de esferas de aço temperadas ISO 3290: 1998 (valores para G500 e G700 náu normalizados) Quali- Diâmetro Tolerância de uma Tolerância Valor médio de dade de esfera esfera por lote cada grupo (Grau) Campo de Medida nominal de de Rugo- Lote tolerância Limite de campo medida forma sidate para grupo Dw VDws tDw Ra VDwL1) IG de até max. max. max. max. mm µm µm µm µm µm µm G3 - 12,7 0,08 0,08 0,01 0,13 0,5 -5 +5 G5 - 13.5 0,13 0,13 0,014 0,25 1 -5 +5 G10 - 25,4 0,25 0,25 0,02 0,5 1 -9 +9 G16 - 38.1 0,4 0,4 0,025 0,8 2 -10 +10 G20 - 38,1 0,5 0,5 0,032 1 2 -10 +10 G28 - 38,1 0,7 0,7 0,05 1,4 2 -12 +12 G40 25,4 38,1 1 1 0,06 2 4 -16 +16 G100 - 152,4 2,5 2,5 0,1 5 10 -40 +40 G200 - 152,4 5 5 0,15 10 15 -60 +60 G500 - 25,4 25 25 0,2 50 50 -50 +50 25,4 50,8 25 25 0,2 75 75 -75 +75 50,8 76,2 25 25 0,2 100 100 -100 +100 76,2 101,6 32 32 0,2 125 125 -125 +125 101,6 127 38 38 0,2 150 150 -150 +150 127 152,4 44 44 0,4 175 175 -175 +175 152,4 320 88 88 0,4 200 200 -200 +200 G600 todos - - - 400 - - - G700 todos - - - 2000 - - - 1) De G500 a G700 a tolerância é VDwA ao invés de VDwL. 595 FAG Esferas FAG Tolerâncias Símbolos, conceitos e definições G Grau, qualidade de esfera segundo a Norma ISO 3290 Dw Diâmetro nominal da esfera Dwm Diâmetro médio de uma esfera · Média aritmética do maior e do menor diâmetro individual Dws de uma esfera. DwmL Diâmetro médio de um lote de esferas · Média aritmética do maior e menor diâ- metro médio Dwm de esferas de um lote. Dws Diâmetro individual de uma esfera · Distância entre dois planos paralelos que tocam a superfície da esfera IG Campo de tolerânca para grupo · Inter- valo no qual está uniformemente dividido o desvio permitido do diâmetro nominal da esfera. Lote Uma determinada quantidade de esferas produzidas sob condições idênticas (uma carga de máquina) Ra Rugosidade de superfície, conforme DIN 4768. S O valor pelo qual o diâmetro médio DwmL em um lote diverge do diâmetro nominal Dw da esfera, arredondado ao multiplo in- teîro no campo de tolerância para grupos. O grupo é, em conjunto com a qualidade da esfera e o diâmetro nominal, a mais precisa especificação, pela qual se pode encomendar esferas. tDw Tolerância de forma· Desvio da forma es- férica VDwA Variação dos diâmetros em um grupo · Diferença entre o maior e o menor diâ- metros Dwm em um grupo ·Vale de G500 até G700 e para esferas especiais VDwL Variação do diâmetro em um lote · Dife- rença entre o maior e menor diâmetro médio Dwm em um lote (válido para desde de G3 até G200) VDws Diferença entre o maior e o menor diâ- metro Dws de uma esfera individual Os lotes são agregados aos grupos corresponden- tes, de acordo com seu valor médio estatístico, ou seja, é admissível ultrapassar nas duas demar- cações do grupo um máximo de VDwL/2. Adicio- nalmente é permitido ainda um excesso de até VDws/2 (vide ilustração das relações). Todas as esferas de uma embalagem deverão estar incluídas na variação do lote VDwL. FAG 594 ▼ Relação entre campo de tolerância para grupo e lote Exemplo: G10, P0 (veja também pág. 593) Dw Caixas para rolamentos FAG Execuções · Vedações As caixas FAG e seus respectivos rolamentos for- mam conjuntos de eficiência comprovada em má- quinas, aparelhos e equipamentos. Entretanto, de toda a gama de tamanhos e execuções fornecida pela FAG só é possível ilustrar uma pequena se- leção neste catálogo. (para o resumo das caixas de série FAG, vide a publicação TI n° WL 90-30). No caso de serem necessárias outras caixas ou execuções, solicitamos consultar a FAG. A grande maioria das caixas para rolamentos FAG é de ferro fundido cinzento, podendo ser forneci- das também de aço fundido ou ferro fundido nodular. Dado que os rolamentos geralmente são lubrificados com graxa, e uma carga de graxa é suficiente para um longo tempo de uso, a maioria das caixas não têm furos para lubrificação. Exis- tem, entretanto, cavidades ou marcações que pos- sibilitam a perfuração de orifícios para uma relu- brificação, quando deverá ser observado que o excesso de graxa possa sair. Os assentamentos na caixa, via de regra são usina- dos para que os rolamentos sejam deslocáveis, ou seja, funcionem como rolamentos livres. Os as- sentamentos com rolamentos fixos são obtidos aplicando-se anéis de bloqueio, desde que men- cionados nas tabelas. Estes anéis de bloqueio têm que ser encomendados separadamente. As caixas sem os anéis de bloqueio são fornecidas para rola- mentos tanto em execução livre (L) como fixa (F). Todas as superfícies externas das caixas e partes de caixas usinadas sem levantamento de aparas são – exceto nas caixas para rolamentos de fixação rápi- da – cobertas com uma pintura universal (cor RAL 7031, azul acinzentado). A pintura pode ser coberta com todos os tipos de esmaltes de resina sintética, de poliuretano, de acrílicos, de resina epóxida, de borracha clorada, ou de nitrocelulose. Para a vedação das caixas para rolamentos, se encon- tram disponíveis, conforme as condições de aplica- ção, vedações de contato, não de contato e com- binações destas, vide os desenhos esquemáticos. 603 FAG Caixas para rolamentos FAG FAG 602 Exemplos para vedações para caixas de rolamentos Vedações de contato Vedação de dois lábios Vedação de feltro Vedação de feltro + anel V Vedações não de contato Vedações combinadas Vedação de labirinto Vedação de labirinto Vedação de labirinto + vedação radial axial de contato (Taconite) Caixas para rolamentos FAG Execuções · Cortes transversais 605 FAG Caixas para rolamentos FAG Execuções · Cortes transversais Caixa FAG, bipartida (vide também a publicação FAG n° WL 90118) SNV para rolamentos com furo para rolamentos com cônico e bucha de fixação furo cilíndrico Parafuso anular a partir de SNV215 (só destinado ao transporte da caixa com o rolamento) Caixa FAG, bipartida, para rolamentos com furo cônico e bucha de fixação S30K Rolamento Rolamento fixo fixo Rolamento Rolamento livre livre Tampa DK Rolamento fixo a partir do tamanho S3040 inclusive, com anel de bloqueio a partir do tamanho S3044K Rolamento Rolamento fixo fixo S30KAF S30KBF Rolamento Rolamento livre livre S30KAL S30KBL Execução A Execução B Parafuso anular a partir do tamanho S3034K (só destinado ao transporte da caixa com o rolamento) Caixa FAG, bipartida, para rolamentos com furo cônico e bucha de fixação SD31TS até SD3140TS com 2 anéis de bloqueio Os parafusos anulares são só destinados ao transporte da caixa com o rolamento Caixa FAG, bipartida, para rolamentos com furo cônico e bucha de fixação, lubrificação com óleo LOE5, LOE6 Caixa FAG, bipartida, para rolamentos com furo cilíndrico, lubrificação com óleo LOE2, LOE3 Os parafusos anulares são só destinados ao transporte da caixa com o rolamento FAG 604 Rolamento Rolamento fixo fixo LOE5AF LOE5BF LOE6AF LOE6BF Rolamento Rolamento livre livre LOE5AL LOE5BL LOE6AL LOE6BL Rolamento Rolamento fixo fixo LOE2AF LOE2BF LOE3AF LOE3BF Rolamento Rolamento livre livre LOE2AL LOE2BL LOE3AL LOE3BL Rolamento Rolamento fixo fixo SD31TSA SD31TSB Rolamento Rolamento livre livre SD31TSA SD31TSB Rolamento Rolamento fixo fixo SD31TSAF SD31TSBF Rolamento Rolamento livre livre SD31TSAL SD31TSBL TSV DH FSV DKV Rolamento fixo Rolamento livre TSV DH FSV DKVT Execução A Execução B Execução A Execução B Execução A Execução B Execução A Execução B Caixas para rolamentos FAG Execuções · Cortes transversais Caixa FAG, inteiriça para rolamentos com furo cilíndrico (vedação de labirinto) BND 607 FAG Caixas para rolamentos FAG Execuções · Cortes transversais Caixa FAG, inteiriça, para rolamentos com furo cilíndrico (unidades de rolamentos VRE3 vide a publicação FAG n° WL 90121) Unidade VRE3..A: – Caixa VR3..A – 2 rolamentos fixos de esferas, ajustados de modo flutuante – Eixo VRW3..A Unidade VRE3..B: – Caixa VR3..A – 1 rolamento fixo de esferas +1rolamento de rolos cilíndricos NJ, ajustados de modo flutuante – Eixo VRW3..A Unidade VRE3..C: – Caixa VR3..C – Disposição de rolamentos fixo-livre com 1 rolamento de rolos cilíndricos NU + 2 rola- mentos de contato angular de esferas na dispo- sição em O – Eixo VRW3..C Unidade VRE3..D: – Caixa VR3..D – Disposição de rolamentos fixo-livre com 1 rolamento de rolos cilíndricos NU + 1 rola- mento fixo de esferas – Eixo VRW3..D Unidade VRE3..E: – Caixa VR3..E – Disposição de rolamentos fixo-livre com 1 rolamento de rolos cilíndricos NU + 1 rola- mento de rolos cilíndricos NU + 1 rolamento fixo de esferas – Eixo VRW3..C Unidade VRE3..F: – Caixa VR3..F – 2 rolamentos fixos de esferas ajustados de modo flutuante, ajustados axialmente sobre mola entre o anel externo e a tampa da caixa – Eixo VRW3..F FAG 606 Rolamento fixo Rolamento fixo BND....AF BND....BF Rolamento livre Rolamento livre BND....AL BND....BL Execução A Execução B para rolamentos com furo cilíndrico (vedação de Taconite) Rolamento fixo Rolamento fixo BND....TAF BND....TBF Rolamento livre Rolamento livre BND....TAL BND....TBL Execução A Execução B para rolamentos com furo cônico e bucha de fixação (vedação de labirinto) Rolamento fixo Rolamento fixo BND....KAF BND....KBF Rolamento livre Rolamento livre BND....KAL BND....KBL Execução A Execução B para rolamentos com furo cônico e bucha de fixação (vedação de Taconite) Rolamento fixo Rolamento fixo BND....KTAF BND....KTBF Rolamento livre Rolamento livre BND....KTAL BND....KTBL Execução A Execução B para rolamentos com furo cônico e bucha de fixação e para eixo com ressalto de apoio (vedação de labirinto) Rolamento fixo Rolamento fixo BND....KCAF BND....KCBF Rolamento livre Rolamento livre BND....KCAL BND....KCBL Execução A Execução B Os parafusos anulares são só destinados ao transporte da caixa com o rolamento 609 FAG Caixas para rolamentos FAG Acessórios · Cortes transversais Acessórios para caixas FAG Discos reguladores RSV RSV2 RSV5 RSV3 RSV6 Anéis de bloqueio FRM Vedações DH FSV FJST TSV TCV Tampas DK DKV DKVT Caixas para rolamentos FAG Execuções · Cortes transversais FAG 608 Caixa FAG com flange, para rolamentos autocompensadores de esferas com anel interno largo F112 Execução Execução Execução Execução F11204...F11206 F11207...F11210 F11204...F11208 F11209 e F11210 Caixa FAG com flange, para rolamentos com furo cônico e bucha de fixação F5 F505, F506, F508 F507, F509...F513 F515...F522 Rolamento Rolamento fixo fixo F5A F5B F5WA F5WB Rola- Rola- mento mento livre livre F5A F5B F5WA F5WB Execução A Execução B 611 FAG FAG 610 Caixas para rolamentos FAG Caixas bipartidas · Série SNV Vedações e tampas As vedações e as tampas cabem nas ranhuras re- tangulares de ambos os lados das caixas SNV. A vedação de dois lábios DH é a vedação mais uti- lizada. Se desejado, a FAG fornece também ve- dações de labirinto TSV, vedações de feltro FSV, vedações combinadas TCV e vedações especiais. As vedações devem ser encomendadas separada- mente. Estas vedações são especialmente apropria- das para uma lubrificação com graxa. A vedação FAG de dois lábios DH de borracha nitrílica (NBR) é apropriada para uma velocidade periférica de até 13 m/s e pode ser colocada nas ranhuras anulares da caixa (observar a posição da fenda de separação). Os dois lábios deslizam sobre o eixo giratório, sendo que o exterior evita a entra- da de impurezas no rolamento. A graxa introduzi- da durante a montagem entre os dois lábios, coo- pera nesta função. O lábio interno veda a saída do lubrificante da caixa. Esta vedação permite um desalinhamento do eixo em até 0,5° para cada lado, sendo estável para temperaturas entre –40° e + 100 °C. Na faixa da vedação o eixo deverá ter uma rugosidade correspondente à classe N8 (DIN ISO 1302), vide também à página 103. Os anéis de labirinto FAG da série TSV são ade- quados para altas velocidades periféricas, por não serem de contato. O cordão circular, prensado entre o anel de labirinto e o eixo evita que o anel labirinto se desloque, mesmo em um ajuste livre. Este cordão é de borracha fluorada (Viton®) e apropriado para temperaturas de até 200°C. A ve- dação de labirinto permite um desalinhamento do eixo em até 0,5° para cada lado e, caso necessário, permite uma relubrificação. As vedações FAG de feltro FSV se prestam para lubrificação com graxa e temperaturas de até 100 °C (sob consulta, também se encontram dis- poníveis gaxetas de aramida para temperatura mais altas). O adaptador, com uma tira embebida em óleo embutida, é fixada na ranhura da caixa com um anel circular evitando o seu deslocamen- to. As vedações de feltro são para velocidades pe- riféricas de até 5 m/s mas, após o amaciamento, adequadas para velocidades periféricas de até 15 m/s. O desalinhamento do eixo permitido é de 0,5° para ambos os lados. Se as caixas SNV tiverem que ser fechadas de um lado, deverão ser encomendadas separadamente as tampas DKV. Estas tampas de material sintético são adequadas para temperaturas em serviço cons- tantes de até 120 °C. Fornecemos também, sob consulta, tampas DKVT para temperaturas mais altas. Lubrificação com graxa Em muitas aplicações os rolamentos podem fun- cionar com uma lubrificação para a vida, ou seja, a graxa aplicada de fábrica (vide a tabela para a primeira carga à página 612), é suficiente para a longa vida útil do rolamento na utilização de ve- dações de contato (p.ex. DH, FSV). Os rolamen- to são inteiramente preenchidos e os espaços vazi- os da caixa com 60% de graxa. Bem comprovada foi a graxa FAG Arcanol L135V, uma graxa à base de sabão de lítio da classe NLGI 2 e com aditivos especialmente atuantes EP, em regime de serviço dos rolamentos < 100 °C, solicitações P/C < 0,3 e um índice relativo ao rola- mento (vide à página 129) ka · n · dm < 700 000 rpm · mm, consulte também a página 680 bem como a publicação FAG n° WL 81116. Em um índice de rotação n · dm < 50000 rpm · mm e uma vedação sem contato (p.ex. TSV), quando a graxa também assume a função vedante, os espaços vagos da caixa e da vedação deverão ser preenchidos com 100%. Se a vida atingível até a fadiga do rolamento for maior que a vida útil da graxa, deve ser prevista a troca da graxa por uma nova. Se em determinados casos de aplicação ocorrerem intervalos para a troca de graxa muito curtos, é re- comendada uma relubrificação. O lubrificante pode ser introduzido lateralmente na caixa, sendo que nos rolamentos com ranhuras e furos para lu- brificação, também pelo centro da caixa. Na relubrificação lateral, os espaços vazios da caixa no lado do niple deverão ser preenchidos com aprox. 100% de graxa, para que esta possa agir imediatamente sobre o rolamento. Conforme a vedação selecionada e o caso de aplicação, po- dem ser aplicados dispositivos de suprimento e dreno do lubrificante nos locais marcados da caixa. Ao encomendar as caixas com o sufixo G944A* já se encontram disponíveis niples de lubrificação e furos para a saída da graxa. A posição e dimensões dos furos e dos niples de lubrificação estão na figura da página 612, à direita. Caixas para rolamentos FAG Caixas bipartidas · Série SNV Caixas FAG bipartidas As caixas bipartidas normalmente são destinadas para mancais com rolamentos autocompensadores de esferas, de rolos esféricos e autocompensadores de rolos. Para cada caixa as tabelas indicam so- mente a execução básica dos rolamentos corres- pondentes. Indicações sobre as outras execuções constam no texto preliminar de cada tabela de ro- lamentos. A parte superior da caixa, destacável, centrada em relação à parte inferior por meio de pinos de fixação, facilitam a montagem e a manutenção. As partes superiores não podem ser trocadas. Nas caixas bipartidas, as indicações de tolerâncias (consulte também a página 101) valem só para o estado de fornecimento, ou seja, antes de soltar os parafusos de união entre as partes superior e infe- rior. Caixas FAG da série SNV As caixas SNV são construídas segundo o sistema modular, o que permite a montagem de rolamen- tos de diversos diâmetros e larguras. Por exemplo, na caixa SNV 160 cabem três tipos diferentes de rolamentos ajustáveis angularmente, ou seja, au- tocompensadores de esferas, de rolos esféricos e autocompensadores de rolos, de 20 séries de rola- mentos todos os rolamentos com o mesmo diâ- metro externo de 160 mm. Na caixa SNV tam- bém cabem rolamentos fixos de esferas e auto- compensadores de rolos bipartidos. Os rolamentos de séries de diâmetros diferentes com as mesmas dimensões externas têm diâmetro de furo diferente. Ainda temos o modo de fixação do rolamento sobre o eixo: por assentamento dire- to ou por meio de uma bucha de fixação, o que conduz a diferentes diâmetros de eixos. Isto pro- voca nas caixas SNV um espaço de tamanho dife- rente entre o eixo e a passagem da caixa. Este espaço é coberto pela vedação. Nas tabelas de medidas estão atribuídos a cada ro- lamento as vedações e tampas correspondentes. Se o furo da caixa admitir um outro rolamento, as vedações deverão ser selecionadas de acordo. As vantagens principais das caixas SNV são: – Manutenção de estoque simplificado, pelo princípio de construção modular. Um só tamanho de caixa se presta para diversos diâ- metros de eixos. – Alta capacidade de carga – Conforme as condições de serviço, podem ser usadas vedações de dois lábios, de labirinto, de feltro ou combinadas – Rolamentos fixos instalados centralmente por meio de dois anéis de bloqueio da mesma lar- gura – Faces laterais planas no pé da caixa permitem um encosto por ressaltos, quando não houver cargas elevadas agindo verticalmente sobre as superfícies de fixação – Em locais marcados da caixa podem ser feito orifícios para lubrificação e vigilância, parafu- sos de fixação, pinos cilíndricos ou cônicos. Dimensões, material As dimensões das caixas SNV correspondem, me- nos quanto à largura, às Normas DIN 736 a DIN 739 ou ISO 113/II. As caixas SNV são intercam- biáveis com as caixas SN(E) fornecidas até então. As caixas SNV mencionadas nas tabelas são pro- duzidas de ferro fundido cinzento. Sob consulta, se encontram disponíveis caixas de ferro nodular. Assentamento e montagem dos rolamentos O local de assentamento na caixa SNV é usinada conforme H7. Os rolamentos são deslocáveis agindo como rolamentos livres. Mancais fixos se obtém mediante a colocação de um anel de blo- queio (FRM) de ambos os lados do rolamento. O rolamento, com isto, se situa centralizado na caixa. Nas caixas SNV podem ser montados rolamentos que se situam diretamente sobre um eixo rebaixa- do ou sobre uma bucha de fixação. 613 FAG FAG 612 Caixas para rolamentos FAG Caixas bipartidas · Série SNV · Capacidade de carga das caixas bipartidas Para o serviço sob altas rotações, como p.ex. em mancais de ventiladores, fornecemos, a pedido, discos reguladores de graxa RSV, vide a figura abaixo. Os discos reguladores de graxa para as caixa SNV da execução G944A* têm que ser encomendados separadamente. Nos rolamentos fixados com buchas de fixação são usados os discos reguladores de graxa RSV5 ou RSV6, nos rolamentos com furo cilíndricos, os tipos RSV2 ou RSV3. ▼ Disco regulador de graxa RSV Disco regulador Lar- Disco regulador Lar- gura gura b b FAG mm FAG mm RSV205 até 211 8 RSV305 até 308 8 RSV212 até 218 10 RSV309 até 313 10 RSV219 até 222 13 RSV314 até 316 13 RSV224 até 232 15 RSV317 até 322 15 RSV324 até 332 16 Lubrificação com óleo As caixa SNV são projetadas para que possam ser lubrificadas tanto com óleo como com graxa. Dispõem de um espaço interno com grandes cole- tores na parte inferior e também a possibilidade para conexões de entrada e de saída do óleo, indi- cador de nível e sensor de temperatura. Na lubrifi- cação por banho de óleo é necessário observar um nível mínimo do óleo. Na utilização das vedações FAG com dois lábios deve-se prever uma certa perda de óleo, inevitável nas vedações bipartidas e pré-carregadas com molas. Para manter baixa a quantidade de vazamento, o eixo na área de con- tato dos lábios de vedação deve ter, no mínimo, uma dureza de 55 HRC, ser retificado sem estrias e com um Ra de 0,2 µm até máximo de 0,5 µm. A fenda de separação entre as partes superior e inferior da caixa deve ser vedada com uma massa vedante usual finamente aplicável (elástica). Favor notar que na lubrificação com óleo, deve haver um furo de respiro (fechar o furo de entrada com um parafuso de ventilação). Capacidade de carga de caixas bipartidas A capacidade de carga permitida da caixa depende da firmeza da caixa e dos parafusos de fixação, da capacidade de carga do rolamento e da direção da carga. Os valores orientativos para a carga de ruptura das caixas e para a capacidade de carga máxima dos parafusos de fixação das partes super- ior e inferior da caixa são indicados à página 614 para caixas SNV à página 615 para caixas S30K e à página 616 para caixas SD31TS Na fixação da carga permitida devem ser conside- rados fatores de segurança. Na construção de má- quinas em geral um fator de segurança 6 é usual contra a carga de ruptura. Os valores das tabelas são aplicados, quando as su- perfícies de fixação das peças contíguas forem exe- cutadas conforme DIN ISO 2768-H. A premissa para a admissão das cargas é de que a superfície da base da caixa esteja total e rigidamente apoiada. O máximo esforço axial permitido para as caixas SNV e SD31TS é de no máximo 2/3 da carga de ruptura F180° e as caixas S30K com, no máximo, 35% desta carga. Com uma direção de carga entre 55° e 120° e sob carga axial, recomendamos apoi- ar as caixas com anteparos ou com pinos. Os parafusos anulares na parte superior da caixa só poderão ser carregados, no máximo, com o peso da caixa e do rolamento. RSV 5 RSV 6 RSV 2 RSV 3 Caixas para rolamentos FAG Caixas bipartidas · Série SNV Se existirem furos para a saída da graxa ou uma vedação não de contato, não pode ocorrer um excesso de lubrificação. A temperatura mais alta resultante do trabalho de amaciamento da graxa se normaliza após algumas horas de giro, depois que o excesso de graxa houver sido expelido. No interesse do meio ambiente é recomendada uma dosagem precisa da graxa. Em virtude da fluidez melhor, são mais adequadas as graxas de consistência 2, como Arcanol L135V e L78V, do que as graxas das classes de consistên- cia mais alta. ▼ Sugestões de medidas para o furo de conexão para o niple de lubrificação e o furo para a saída da graxa Caixas SNV para relubrificação com graxa (sufixo G944A*, fornecimento sob consulta) dispõem de um niple de lubrifi- cação e um furo para a saída da graxa com a dimensões mencionadas na tabela. Exemplo: Execução G944AA com niple de lubrificação cônico NIP.DIN71412 - AM 10x1) ▼ Quantidade de graxa recomendada para a primeira carga das caixas SNV (espaços vagos 60%, rolamento inteiramente preenchido) Caixa Quantidade de graxa ≈ Primeira carga FAG g SNV052 30 SNV062 45 SNV072 65 SNV080 80 SNV085 105 SNV090 130 SNV100 180 SNV110 210 SNV120 270 SNV125 290 SNV130 330 SNV140 440 SNV150 500 SNV160 650 SNV170 700 SNV180 900 SNV190 950 SNV200 1200 SNV215 1400 SNV230 1600 SNV240 1700 SNV250 2000 SNV260 2000 SNV270 2500 SNV280 2600 SNV290 3000 SNV300 3100 SNV320 3700 SNV340 4500 Caixa Conexão para o Furo para a niple de lubrificação saída da graxa n3 D4 g6 2 FAG mm mm SNV052 19 10 27,5 SNV062 21 10 30 SNV072 23 10 33 SNV080 26 10 36 SNV085 23,5 10 34,5 SNV090 29 10 41,5 SNV100 31 15 44 SNV110 33,5 15 46 SNV120 35,5 15 49 SNV125 28,5 10 41 SNV130 38 15 51,5 SNV140 40,5 15 57,5 SNV150 42,5 15 60 SNV160 45 15 62,5 SNV170 46,5 20 64 SNV180 49,5 20 69 SNV190 49,5 20 68,5 SNV200 55,5 20 77,5 SNV215 58,5 20 80 SNV230 61 20 83 SNV240 60 20 81,5 SNV250 65,5 20 89 SNV260 62,5 20 84 SNV270 71,5 20 96,5 SNV280 68 20 92,5 SNV290 76 20 102,5 SNV300 73 20 99,5 SNV320 77 20 104,5 SNV340 81 20 109,5 Niple de lubrificação Furo para a saída n3 g6 M10x1 ∅D4 n3 2 45° (Exemplo) b 615 FAG FAG 614 Caixas para rolamentos FAG Caixas bipartidas · Série S30K · Capacidade de carga ▼ Valores orientativos para a carga de ruptura das caixas S30K e carga máxima permitida sobre os parafusos de união Recomendamos um fator de segurança de 6 para o valor orientativo da carga de ruptura Caixa Carga de ruptura da caixa Parafusos de união Parafusos de base*) Designa- em direção da carga Designação Carga máxima Torque de Designação Torque ção conforme dos dois parafusos aperto**) conforme de aperto**) DIN931 em direção da carga DIN 931 55° 90° 120° 150° 180° Material 8.8 120° 150° 180° Mat. 8.8 Mat. 8.8 Mat. 8.8 FAG kN kN Nm Nm S3024K 540 320 245 215 270 M20x90 260 150 130 410 M24 710 S3026K 620 370 280 250 310 M20x100 260 150 130 410 M24 710 S3028K 700 420 315 280 350 M20x100 260 150 130 410 M24 710 S3030K 780 470 350 310 390 M20x100 260 150 130 410 M24 710 S3032K 860 520 390 345 430 M20x100 260 150 130 410 M24 710 S3034K 1000 600 450 400 500 M24x120 360 210 180 710 M30 1450 S3036K 1160 700 520 465 580 M24x130 360 210 180 710 M30 1450 S3038K 1300 780 585 520 650 M24x130 360 210 180 710 M30 1450 S3040K 1500 890 665 590 740 M24x140 360 210 180 710 M30 1450 S3044K 1700 1020 765 680 850 M30x160 640 370 320 1450 M36 2600 S3048K 1900 1130 845 750 940 M30x160 640 370 320 1450 M36 2600 S3052K 2200 1320 990 880 1100 M36x180 800 460 400 2600 M45 4950 S3056K 2500 1500 1120 1000 1240 M36x190 800 460 400 2600 M45 4950 *) Os parafusos de base não pertencem ao volume de fornecimento da FAG **) Os torques de aperto são valores máximos no aproveitamento de 90% do limite de estiramento do material dos parafusos e um índice de atrito de 0,14. Recomendamos apertar os parafusos com 70% destes valores. Caixas para rolamentos FAG Caixas bipartidas · Série SNV · Capacidade de carga ▼ Valores orientativos para a carga de ruptura das caixas SNV e carga máxima permitida sobre os parafusos de união Recomendamos um fator de segurança de 6 para o valor orientativo da carga de ruptura Caixa Carga de ruptura da caixa Parafusos de união Parafusos de base*) Designa- em direção da carga Designação carga máxima Torque de Designação Torque ção conforme dos dois parafusos aperto**) conforme de aperto**) DIN931 em direção da carga DIN 931 55° 90° 120° 150° 180° Material 8.8 120° 150° 180° Mat. 8.8 Mat. 8.8 Mat. 8.8 FAG kN kN Nm Nm SNV052 160 95 70 60 80 M10x40 60 35 30 50 M12 85 SNV062 170 100 80 65 85 M10x50 60 35 30 50 M12 85 SNV072 190 110 85 80 95 M10x50 60 35 30 50 M12 85 SNV080 210 130 95 85 105 M10x50 60 35 30 50 M12 85 SNV085 225 140 100 90 120 M10x50 60 35 30 50 M12 85 SNV090 265 160 120 105 130 M10x50 60 35 30 50 M12 85 SNV100 280 170 125 120 140 M12x60 80 45 40 85 M16 210 SNV110 300 180 130 125 150 M12x60 80 45 40 85 M16 210 SNV120 335 200 150 130 170 M12x70 80 45 40 85 M16 210 SNV125 335 200 150 130 170 M12x70 80 45 40 85 M16 210 SNV130 400 250 180 150 200 M12x70 80 45 40 85 M16 210 SNV140 425 265 190 170 210 M12x70 80 45 40 85 M20 410 SNV150 475 280 200 180 235 M12x80 80 45 40 85 M20 410 SNV160 530 335 250 210 265 M16x90 180 100 90 210 M20 410 SNV170 560 355 265 225 280 M16x90 180 100 90 210 M20 410 SNV180 630 375 280 250 300 M20x110 260 150 130 410 M24 710 SNV190 630 375 280 250 300 M20x110 260 150 130 410 M24 710 SNV200 670 400 315 280 335 M20x110 260 150 130 410 M24 710 SNV215 800 450 355 315 400 M20x110 260 150 130 410 M24 710 SNV230 900 530 400 355 450 M24x130 360 210 180 710 M24 710 SNV240 1000 600 450 400 500 M24x130 360 210 180 710 M24 710 SNV250 1060 630 475 425 530 M24x130 360 210 180 710 M30 1450 SNV260 1180 710 530 475 600 M24x130 360 210 180 710 M30 1450 SNV270 1180 710 530 475 600 M24x130 360 210 180 710 M30 1450 SNV280 1320 750 600 530 630 M24x140 360 210 180 710 M30 1450 SNV290 1400 850 630 560 710 M24x140 360 210 180 710 M30 1450 SNV300 1500 900 670 600 750 M24x140 360 210 180 710 M30 1450 SNV320 1700 1000 750 670 850 M24x150 360 210 180 710 M30 1450 SNV340 1900 1120 850 750 950 M30x160 640 370 320 1450 M36 2600 *) Os parafusos de base não pertencem ao volume de fornecimento da FAG **) Os torques de aperto são valores máximos no aproveitamento de 90% do limite de estiramento do material dos parafusos e um índice de atrito de 0,14. Recomendamos apertar os parafusos com 70% destes valores. F180° F150° F120° F90° F55° F180° F150° F120° F90° F55° 617 FAG FAG 616 Caixas para rolamentos FAG Caixas bipartidas · Série S30K · Série SD31TS Caixas da série S30K para rolamentos auto- compensadores de rolos da série 230K com furo cônico e bucha de fixação As caixas de menor tamanho inclusive S3040K, são caixas de rolamentos livres, ou seja, obtém-se mancais fixos pela colocação de um anel de blo- queio, que deve ser pedido em separado. As caixas fechadas dimensões maiores que S3040K têm uma tampa de poliamida, encaixada na ranhura ao invés da tira de feltro. Estas tampas devem ser pedidas em separado. As caixas maiores a partir de S3044K são produzi- das nas execuções para rolamentos livres (L) ou fixos (F). Quando forem pedidas caixas de maior tamanho fechadas de um lado deverá ser mencio- nado no pedido a execução A, onde a tampa, nes- te caso é de aço. As caixas na execução B são para eixos passantes. As caixas são vedadas com tiras de feltro. As ve- dações de feltro permitem desalinhamentos do eixo em até 0,5° para cada lado. As caixas da série S30K podem ser relubrificadas através de uma conexão para lubrificação no meio da caixa. Do tamanho S3034K em diante, as caixas têm um parafuso anular que deverá ser carregado no máximo com o peso da caixa e do rolamento. Material da caixa: ferro fundido cinzento Capacidade de carga vide também às páginas 613 e 615. Capacidade de carga axial, no máximo 35% de F180° Caixas da série SD31TS para rolamentos auto- compensadores de rolos da série 231K com furo cônico e bucha de fixação Estas caixas são destinadas a assentamentos alta- mente solicitados. Os rolamentos são fixados sob- re o eixo mediante buchas de fixação. A partir das caixas SD3144TS são fornecidas em execução para rolamentos fixos (F) ou livres (L). As caixas de menor porte são previstas para rola- mentos livres que, no entanto, se tornam fixos ao se utilizar anéis de bloqueio, encomendados em separado, e colocados um de cada lado do rola- mento. As caixas são previstas para uma lubrificação com graxa e podem ser relubrificadas através de um ni- ple de lubrificação. Para a lubrificação com óleo, existem cavidades nas partes inferior e superior da caixa para serem feitos furos para a lubrificação. A vedação consiste de um labirinto de três passa- gens. As vedações de labirinto permitem um des- alinhamento angular do eixo de até 0,25° para cada lado. As caixas fechadas de um lado (exe- cução A) são fornecidas com uma tampa de aço. Os parafusos anulares na parte superior da caixa só poderão ser carregados, no máximo, com o peso da caixa e do rolamento. Material da caixa: ferro fundido cinzento Capacidade de carga vide também às páginas 613 e 616. Capacidade de carga axial, no máximo 2/3 de F180° ▼ Quantidade de graxa recomendada para a primeira carga das caixas S30K (espaços vagos 60%, rolamento inteiramente preenchido) Caixa Quantidade de graxa ≈ Primeira carga FAG kg S3024K 0,39 S3026K 0,56 S3028K 0,63 S3030K 0,73 S3032K 0,97 S3034K 1,1 S3036K 1,3 S3038K 1,3 S3040K 2 S3044K 2,7 S3048K 2,7 S3052K 3,7 S3056K 4,2 ▼ Quantidade de graxa recomendada para a primeira carga das caixas SDT31TS (espaços vagos 60%, rolamento inteiramente preenchido) Caixa Quantidade de graxa ≈ Primeira carga FAG kg SD3134TS 1,7 SD3136TS 2,1 SD3138TS 2,8 SD3140TS 3,6 SD3144TS 4,2 SD3148TS 5,2 SD3152TS 6,7 SD3156TS 7 SD3160TS 10 SD3164TS 12 SD3168TS 18 SD3172TS 18 SD3176TS 23 SD3180TS 23 SD3184TS 32 Caixas para rolamentos FAG Caixas bipartidas · Série SSD31TS · Capacidade de carga ▼ Valores orientativos para a carga de ruptura das caixas SD31TS e carga máxima permitida sobre os parafusos de união Recomendamos um fator de segurança de 6 para o valor orientativo da carga de ruptura Caixa Carga de ruptura da caixa Parafusos de união Parafusos de base*) Designa- em direção da carga Designação Carga máxima Torque de Designação Torque ção conforme dos quatro parafusos aperto**) conforme de aperto**) DIN931 em direção da carga DIN 931 55° 90° 120° 150° 180° Material 8.8 120° 150° 180° Mat. 8.8 Mat. 8.8 Mat. 8.8 FAG kN kN Nm Nm SD3134TS 2600 1100 1000 940 1050 M20x130 520 300 260 410 M24 710 SD3136TS 2750 1200 1050 1000 1100 M20x130 520 300 260 410 M24 710 SD3138TS 3000 1350 1150 1100 1200 M20x130 520 300 260 410 M24 710 SD3140TS 4000 1700 1450 1400 1600 M24x150 720 420 360 710 M30 1450 SD3144TS 4250 1900 1600 1500 1700 M24x160 720 420 360 710 M30 1450 SD3148TS 4600 2300 1800 1600 1850 M24x170 720 420 360 710 M30 1450 SD3152TS 5500 2550 2150 2050 2200 M30x180 1280 740 640 1450 M36 2600 SD3156TS 6600 3100 2400 2250 2650 M30x180 1280 740 640 1450 M36 2600 SD3160TS 7750 3400 2900 2800 3100 M30x200 1280 740 640 1450 M36 2600 SD3164TS 8100 3650 3100 3000 3250 M30x220 1280 740 640 1450 M36 2600 SD3168TS 8850 4000 3200 3100 3550 M30x220 1280 740 640 1450 M36 2600 SD3172TS 9750 4500 3350 3250 3900 M30x230 1280 740 640 1450 M36 2600 SD3176TS 10300 4800 3400 3300 4150 M30x240 1280 740 640 1450 M36 2600 SD3180TS 10700 5000 3500 3400 4300 M36x240 1600 920 800 2600 M42 3900 SD3184TS 12000 5800 4000 3750 4800 M36x260 1600 920 800 2600 M42 3900 *) Os parafusos de base não pertencem ao volume de fornecimento da FAG **) Os torques de aperto são valores máximos no aproveitamento de 90% do limite de estiramento do material dos parafusos e um índice de atrito de 0,14. Recomendamos apertar os parafusos com 70% destes valores. F180° F150° F120° F90° F55° 619 FAG FAG 618 Caixas para rolamentos FAG Caixas inteiriças da série VR3 · Série BND Faixas de aplicação das execuções A execução A é adequada para cargas predomi- nantemente radiais e número elevado de rotações. Ela é solicitável de ambas as direções, mas não de forma alternada. A execução B é indicada para uma solicitação radial elevada em uma direção. Uma solicitação axial só é possível de uma direção. A execução C é adequada para uma elevada carga radial de uma direção, sendo admitidas forças axiais de ambas as direções. A execução D admite solicitações axiais de ambas as direções. A execução E é apropriada para uma admissão de forças radiais e axiais em ambas as direções. A execução F é adequada para uma solicitação radial elevada e um alto número de rotações. Ela pode ser solicitada axialmente em uma direção (contrária à mola). Identificações Uma marcação no corpo básico da caixa identifi- ca: – na execução B,a localização do rolamento de rolos cilíndricos – nas execuções C, D e E, a localização do rola- mento livre – na execução F, a localização da mola de eixo No eixo VRW..F também está identificada a loca- lização da mola de eixo Material A caixa é de ferro fundido cinzento, o eixo é de aço. Demais características Indicações para a lubrificação, montagem e ma- nutenção de unidades VRE se encontram na pu- blicação FAG n° 90121 “Unidades de rolamentos FAG da série VRE3 para ventiladores”. Caixas da série BND As caixas inteiriça da série BND formam, com os rolamentos FAG autocompensadores de rolos, vedações de labirinto e uma carga de graxa, unida- des de mancais para as mais elevadas solicitações. As caixas, que originalmente haviam sido desen- volvidas para instalações transportadores de cor- reias, são utilizadas com vantagem também na tecnologia de tratamento como, p.ex., nas má- quinas picadoras de resinas e no acionamento de moinhos de cana de açúcar, como em eixos de rotores de instalações eólicas. As dimensões das caixas BND são ajustadas aos rolamentos autocompensadores de rolos das séries 222, 230, 231 e 232. Nas caixas BND da execução A para mancais em pontas de eixos, um dos lados é fechado por uma tampa. A execução B é prevista para eixos passan- tes. A execução KC para rolamentos autocompen- sadores de rolos com furo cônico e para um eixo com um ressalto de apoio, tem mesmas dimensões que as caixas padrão. Os corpos das caixas, os anéis de labirinto e as tampas são inteiriços. Para a fixação dos anéis de labirinto servem anéis de pressão cônicos, fendi- dos. A fenda do labirinto é projetada para que o eixo possa girar em aprox. 1° do ponto central, sem que raspe nos labirintos. Material O material padrão para o corpo das caixas é aço fundido. A pedido, podem ser fornecidos os cor- pos das caixas em ferro nodular. Assentamento e montagem dos rolamentos O assentamento do rolamento na caixa é usinado conforme H7. As caixas são fornecidas em exe- cuções para rolamentos fixos (F) ou para rolamen- tos livres (L). No rolamento fixo, este é fixado entre as duas tampas da caixa. No rolamento livre o rolamento pode se ajustar axialmente, porque as tampas têm ressaltos mais curtos. Nas caixas BND podem ser montados rolamentos com furo cilíndrico, que se assentam diretamente sobre um eixo rebaixado. Recomendamos usinar o eixo para estes rolamentos conforme m6. Os as- sentos nos eixos para rolamentos com furo cônico, que estão sobre buchas de fixação, deverão ser usinados conforme h8. Caixas para rolamentos FAG Caixas bipartidas da série LOE · Caixas inteiriças da série VR3 Caixas da série LOE para lubrificação com óleo As caixas LOE2 e LOE3 são destinadas a rola- mentos autocompensadores de rolos com furo cilíndrico das séries 222 e 223. Os rolamentos são ajustados com interferência sobre o eixo e fixados axialmente por uma porca de eixo. A FAG também fornece caixas do tipo LOE5 e LOE6 para rolamentos autocompensadores de rolos com furo cônico, montados com buchas de fixação. A caixa é bipartida, entretanto as duas tampas de vedação labirinto são inteiriças. A vedação consta de dois anéis labirinto. As vedações de anéis de la- birinto permitem um desalinhamento do eixo de 0,25° para cada lado. A cavidade de graxa do labi- rinto é relubrificável. A base da caixa possui qua- tro furos oblongos. As caixas do tipo LOE permitem mancais com número de rotações muito elevados e são adequa- dos para uma lubrificação com óleo. Um anel de alimentação dosa a quantidade de óleo vinda do recipiente na parte inferior da caixa e em uma das tampas existe um indicador angular do nível do óleo. Caixas da série LOU para lubrificação por recircu- lação de óleo, sob consulta. Os parafusos anulares na parte superior da caixa só poderão ser carregados, no máximo, com o peso da caixa e do rolamento. Material da caixa: ferro fundido cinzento Caixas da série VR3 Estas caixas inteiriças, desenvolvidas para mancais de ventiladores possuem alojamentos para dois ro- lamentos. São utilizadas também em outros casos, onde seja necessária uma montagem precisa e fácil dos mancais como, p.ex. em – dispositivos de transporte – bancadas de ensaio – máquinas da tecnologia de processo – acionadores por correias – aparelhos para laboratórios – máquinas têxteis – dispositivos de alimentação Todas as variantes das caixas VR3 (vide o resumo constante à página 606) são completamente mon- tadas e engraxada como unidade de rolamento VRE. Elas podem ser integradas diretamente, sem qualquer preparação, nos agregados existentes (vide a publicação FAG n° WL 90121 “Unidades de rolamentos FAG da série VRE3 para ventilado- res”). O diâmetro do eixo atinge desde 25 até 120 mm. Vantagens das unidades FAG de rolamentos VRE3: • Montagem simplificada • Baixa necessidade de manutenção • Vedação atuante, isenta de atrito contra a poeira e a umidade (temperatura de serviço permitida de 100 °C) • Mancal unificado em uma caixa inteiriça, evi- tando um ajuste demorado • Admissão de altos momentos de basculamento por dois rolamentos em distância otimizada • Adaptáveis a diferentes exigências, devido às suas seis execuções Além das unidades VRE3 completas, ainda estão disponíveis: – Caixas VR3 com tampas, anéis reguladores de graxa, niple para lubrificação, vedações, peças para fixação e evtl. um disco elástico – Eixos VRW com peças para fixação, – Rolamentos. Caixas para rolamentos FAG Caixas inteiriças da série BND · Solicitação de carga 621 FAG Caixas para rolamentos FAG Caixas inteiriças da série BND Vedações As caixas para rolamentos da série BND são veda- das com labirintos de um (execução A) ou dos dois lados (execução B). Sob consulta, a FAG também fornece vedações de Taconite (T), nas quais há um anel integrado (que precisa ser relu- brificável separadamente). Lubrificação As caixas BND são projetada para uma lubrifi- cação com graxa. As graxas à base de sabão de lítio da consistência 2 e 3 são adequadas, sob baixas so- licitações, p.ex., a graxa FAG L71V e sob altas e muito altas solicitações, as graxas L135V e L186V. As caixas têm niples de lubrificação pla- nos com o diâmetro do cabeçote de 22 mm, nor- malizado segundo DIN 3404. A graxa atinge uni- formemente as duas carreiras de rolos dos rola- mentos autocompensadores de rolos, através da ranhura e dos furos de lubrificação. Na lubrificação inicial, os espaços vazios do rola- mento, da caixa e dos labirintos são preenchidos totalmente com graxa. As quantidades de graxa recomendadas se encontram na tabela. Os intervalos para a relubrificação devem ser adaptados às condições ambientais. Após no máximo quatro semanas os rolamentos devem ser lubrificados. Para a relubrificação recomendamos 10% da quantidade usada para o preenchimento inicial. Nas instalações com grande ataque de sujeira, de- verão ser relubrificadas pequenas quantidades todos os dias. Solicitação de carga As indicações quanto à carga de ruptura das caixas BND estão indicadas à página 621. Na determi- nação da solicitação permitida, deverá ser consi- derado um fator de segurança de 6 em relação à carga de ruptura da caixa. As caixas BND são axialmente solicitáveis, no má- ximo, com 20% da carga de ruptura F180°. Nas di- reções de carga entre 55° e 120° e sob solicitações axiais, recomendamos apoiar a caixa com rebaixos ou com pinos no sentido da carga. FAG 620 F180° F150° F120° F55° F90° O parafuso anular só deverá ser carregado com o peso da caixa e dos rolamentos. ▼ Quantidade de graxa recomendada para a primeira carga das caixas BND (espaços vazios da caixa e do rolamento totalmente preenchidos) Furo do Quantidade de graxa para o rolamento primeiro preenchimento BND31(K), BND22(K) BND30(K) BND32(K) ≈ mm kg 65 0,7 75 0,8 90 0,9 100 0,95 110 1 120 1,1 0,5 130 1,25 0,6 140 1,4 0,7 150 1,7 0,8 160 1,9 0,9 170 2,2 1 180 2,5 1,2 190 6 1,3 200 3,6 1,6 220 4,2 1,9 240 5 2,1 260 6 2,5 280 7 3 300 8 3,5 320 9 4,1 340 10,5 4,8 360 12 5,5 380 13 6,2 400 14,5 7 420 16 8 ▼ Valores indicativos para a carga de ruptura das caixas BND ( a FAG recomenda, em relação ao valor indicado, um fator de segurança 6) Caixa Carga de ruptura da caixa Designação em direção à carga 55° 90° 120° 150° 180° FAG kN BND2213 665 530 440 350 440 BND2215 880 705 580 465 580 BND2218 1125 900 745 595 745 BND2220 BND3024 1325 1070 1020 815 1020 BND3122 1900 1530 1685 1345 1685 BND2222 BND3026 1580 1275 1120 920 1120 BND3124 BND3222 1875 1500 1685 1345 1685 BND2224 BND3028 1785 1430 1225 1020 1225 BND3126 BND3224 2020 1610 1735 1385 1735 BND2226 BND3030 2040 1630 2140 1735 2140 BND3032 2295 1835 2245 1835 2245 BND3128 BND3226 2295 1835 1735 1385 1735 BND2228 BND3034 2755 2195 2245 1835 2245 BND3130 BND3228 2755 2195 1785 1430 1785 BND2230 BND3036 3060 2450 2245 1835 2245 BND3132 BND3230 3110 2500 1835 1470 1835 BND2232 BND3038 3365 2705 2450 1940 2450 BND3134 BND3232 3570 2855 1940 1550 1940 BND2234 BND3040 3925 3110 3060 2450 3060 BND3136 BND3234 4285 3415 2040 1630 2040 BND2236 4435 3570 3470 2755 3470 BND2238 BND3044 4435 3570 3470 2755 3470 BND3138 BND3236 4590 3725 2140 1715 2140 BND3140 BND3238 5610 4540 2295 1835 2295 BND2240 BND3048 5050 4030 4895 3875 4895 BND3144 BND3240 6120 4935 2550 2040 2550 BND2244 BND3052 5660 4540 5000 3980 5000 BND3056 6580 5255 6120 4895 6120 BND3148 BND3244 6835 5510 3060 2450 3060 BND2248 BND3060 7295 5815 6325 5100 6325 BND3152 BND3248 7650 6170 3570 2855 3570 BND2252 BND3064 8000 6425 6835 5400 6835 BND3156 BND3252 9385 7550 4180 3365 4180 BND2256 BND3068 8825 7040 6835 5400 6835 BND3160 BND3256 10200 8260 4490 3570 4490 BND2260 BND3072 9640 7700 8160 6530 8160 BND3076 10810 8670 8365 8770 8365 BND3164 BND3260 11935 9535 5100 4080 5100 BND2264 BND3080 12035 9690 9080 7240 9080 BND3168 BND3264 14280 11375 5815 4590 5815 BND2268 BND3084 13360 10760 9280 7345 9280 BND3172 14485 11630 6630 5300 6630 BND2272 15700 12570 10370 8325 10370 BND3176 BND3268 16320 13055 6630 5300 6630 BND2276 16600 13280 10960 8800 10960 BND3180 BND3272 17850 14280 7345 5815 7345 BND2280 19750 15800 13030 10470 13030 BND3276 18870 15050 8160 6530 8160 BND3184 19380 15600 8160 6530 8160 BND2284 21540 17240 14220 11420 14220 BND3280 22440 17950 9280 7445 9280 BND3284 24480 19380 10710 8570 10710 623 FAG Caixas para rolamentos FAG Exemplos para pedidos Exemplos para pedidos EXEMPLO 1 Caixa para rolamentos, fechada de um lado, rola- mento autocompensador de rolos 22210EK como rolamento fixo, montagem por bucha de fixação, vedação de dois lábios. Pedido: 1 caixa para rolamentos SNV090 1 rolamento autocompen- sador de rolos 22210EK 1 bucha de fixação H310 2 anéis de bloqueio FRM90/9 1 tampa DKV090 1 vedação de dois lábios DH510 EXEMPLO 2 Caixa de rolamentos para eixo passante (ø 2 3/4 pol), rolamento autocompensador de esferas 1316K.M.C3 como rolamento fixo, mon- tagem por bucha de fixação, vedação de feltro. Pedido: 1 caixa para rolamentos SNV170 1 rolamento autocompen- sador de esferas 1316K.M.C3 1 bucha de fixação H316.212 2 anéis de bloqueio FRM170/14,5 2 vedações de feltro FSV616 EXEMPLO 3 Caixa para rolamentos, fechada de um lado, rola- mento autocompensador de rolos 22216EK como rolamento livre, montagem por bucha de fixação com vedação de labirinto Pedido: 1 caixa para rolamentos SNV140 1 rolamento autocompen- sador de rolos 22216EK 1 bucha de fixação H316 1 anel de labirinto TSV516 1 tampa DKV140 EXEMPLO 4 Caixa para rolamentos para eixo passante, rola- mento autocompensador de rolos 23036ESK.TVPB como rolamento fixo, monta- gem por bucha de fixação Pedido: 1 caixa para rolamentos S3036K 1 rolamento autocompen- sador de rolos 23036ESK.TVPB 1 bucha de fixação H3036 1 anel de bloqueio FRM280/10 EXEMPLO 5 Mancal com duas caixas para rolamentos, vedação de labirinto, rolamento autocompensador de rolos 23144BK.MB, montagem por bucha de fixação, lado do rolamento livre fechado, lado do rolamento fixo aberto de ambos os lados. Pedido: 1 caixa para rolamentos SD3144TSAL 1 caixa para rolamentos SD3144TSBF 1 rolamento autocompen- sador de rolos 23144BK.MB 2 buchas de fixação H3144X EXEMPLO 6 Mancal para ventilador com duas caixas para rola- mentos, rolamento autocompensador de rolos 22222E, lubrificação com óleo com anel de ali- mentação, lado do rolamento livre fechado de um lado, lado do rolamento fixo aberto de ambos os lados. Pedido: 1 caixa para rolamentos LOE222AL 1 caixa para rolamentos LOE222BF 1 rolamento autocompen- sador de rolos 22222E 2 porcas de eixo KM22 2 chapas de segurança MB22 EXEMPLO 7 Caixa para rolamentos para eixo passante, rola- mento autocompensador de rolos 23040ESK.TVPB como rolamento fixo, fixação por bucha de fixação. Pedido: 1 caixa para rolamentos BND3040KBF 1 rolamento autocompen- sador de rolos 23040ESK.TVPB 1 bucha de fixação H3040 Caixas para rolamentos FAG Caixas com flange da série F112, F5 Caixas FAG com flange Caixas com flange da série F112 Nestas caixas, são montados os rolamentos auto- compensadores de esferas com anel externo largo. As caixas com flanges F11204 a F11208, na parte oposta à do flange, têm uma tampa de poliamida, que é projetada como vedação. As caixas de maior porte têm tampas de ferro fundido cinzento e vedações de feltro. As vedações de feltro permitem um desalinhamento de até 0,5° para cada lado. Todas as caixas com flange têm um furo roscado M10x1, que permanece tapado com um bujão de material plástico até à relubrificação. Caixas com flange da série F5 Estas caixas com flange são adequadas para a montagem de rolamentos autocompensadores de rolos, rolamentos de rolos esféricos e rolamentos autocompensadores de esferas com furo cônico, que são fixados sobre o eixo com buchas de fixação. A FAG fornece as caixas fechadas de um lado (execução A) ou – para eixos passantes – abertas de ambos os lados (execução B). Para a vedação estão previstas tiras de feltro. As vedações de feltro permitem um desalinhamento de até 0,5° para cada lado. As caixas são previstas para assentamentos livres. Os assentamentos fixos são obtidos mediante a colocação de anéis de bloqueio. Nas tabelas está indicada a quantidade de anéis necessária. Dois anéis são colocados de ambos os lados do rola- mento, sendo um anel colocado no lado da porca da bucha de fixação. Os anéis de bloqueio devem ser pedidos em separado. FAG 622 677 FAG Tiras de feltro FAG Série FJST l b a Designação Dimensão Tira de feltro a b l FAG mm FJST5x4x1000 5 4 1000 FJST6x5x1000 6 5 1000 FJST8x6,5x1000 8 6,5 1000 FJST9x7,5x1000 9 7,5 1000 FJST10x8,5x1000 10 8,5 1000 FJST12x10x1000 12 10 1000 FJST14x11x1000 14 11 1000 FJST16x12x1000 16 12 1000 As tiras de feltro têm um comprimento de 1000 mm e devem ser cortadas de acordo, sendo embebidas em óleo antes da montagem. Dureza do feltro conforme DIN 61200 : F2. Tampas FAG série DKV e DKVT para caixas SNV série DK para caixas S30K DKV1) DKVT1) DK2) Designação Designação Designação Tampa Tampa Tampa FAG FAG FAG FAG 676 1) As tampas DKVT cabem na mesma caixa SNV como as tampas DKV, vide a tabela de medidas às páginas 624 a 641. 2) Vide a combinação das tampas DK para as caixas S30K à página 643 DKV052 DKVT052 DK127..135 DKV062 DKVT062 DK147..155 DKV072 DKVT072 DK156..163 DKV080 DKVT080 DK166..182 DKV085 DKVT085 DK185..197 DKV090 DKVT090 DK200..212 DKV100 DKVT100 DKV110 DKVT110 DKV120 DKVT120 DKV130 DKVT130 DKV140 DKVT140 DKV150 DKVT150 DKV160 DKVT160 DKV170 DKVT170 DKV180 DKVT180 DKV200 DKVT200 DKV215 DKVT215 DKV230 DKVT230 DKV250 DKVT250 DKV270 DKVT270 DKV290 DKVT290 Graxas para rolamentos Arcanol da FAG Graxas para rolamentos Arcanol da FAG A partir de inúmeros lubrificantes, a FAG desen- volveu o programa de graxas para rolamentos Arcanol. Elas oferecem boas premissas para um giro vantajoso, uma longa durabilidade e uma alta segurança em serviço dos mancais. Com modernos métodos e sistemas de ensaio a FAG determinou as faixas de aplicação das graxas Arcanol, sob as mais diversas condições de serviço e com rolamentos de todos os tipos. O programa está estruturado de tal maneira que, com onze tipos de graxas, está coberta quase que a totalidade dos campos de aplicação. A tabela às páginas 680 e 681 contêm os dados fí- sico-químicos destas graxas, bem como indicações quanto ao campo de aplicação. Para a lubrificação com graxa, a FAG fornece a prensa de alavanca 139450 com a mangueira blindada correspondente 139451. Embalagens As graxas para rolamentos Arcanol da FAG são fornecidas em tubos, cartuchos, latas, baldes e tambores. A tabela a seguir mostra os tipos de graxa fornecidos nas diversas embalagens. Exemplos para pedidos Graxa para rolamentos Arcanol 70GR.TUBE.L79V Graxa para rolamentos Arcanol 400GR.KART.L71V Graxa para rolamentos Arcanol 1 KG.DOSE.L135V Graxa para rolamentos Arcanol 5 KG.EIMER.L12V Graxa para rolamentos Arcanol 175KG.FASS.L78V Prensa de alavanca 139450 Mangueira blindada 139451 679 FAG Graxas para rolamentos Arcanol da FAG FAG 678 ▼ Tamanhos das embalagens das graxas para rolamentos Arcanol Designação Tubo Cartucho Lata Balde Tambor FAG 70 g 250 g 400 g 1 kg 5 kg 10 kg 175 kg 180 kg L12V • • • L71V • • • • • L74V • • L78V • • • • • • L79V • • L135V • • • • L166V • • • L186V • • • • L195V • • L215V • • L223V • • 681 FAG Graxas para rolamentos Arcanol da FAG Dados físico-químicos · Indicações para a aplicação FAG 680 ▼ Graxas para rolamentos Arcanol da FAG · Dados físico-químicos e indicações para a aplicação Designação*) Espessante Viscosidade básica Consistência Temperatura de do óleo a 40 °C Aplicação FAG mm2/s Classe NLGI °C L78V Sabão de lítio ISO VG 100 2 –30...+140 L71V Sabão de lítio ISO VG 100 3 –30...+140 L135V Sabão de lítio com 85 2 –40...+150 aditivos EP L186V Sabão de lítio com ISO VG 460 2 –20...+140 aditivos EP L223V Sabão de lítio/cálcio com ISO VG 1000 2 –20...+140 aditivos EP L74V Sabão especial ISO VG 22 2 –40...+100 L12V Cálcio poliuréa 130 2 –40...+160 L79V PTFE 400 2 –40...+260 L166V Sabão de lítio com 170 3 –30...+150 aditivos EP L195V Poliuréia com ISO VG 460 2 –35...+180 aditivos EP L215V Sabão de lítio/cálcio com ISO VG 220 2 –20...+140 aditivos EP *) Exemplos para a designação para pedidos, vide à página 679 Característica principal Exemplos de aplicação Tamanhos das embalagens Graxa padrão para Motores elétricos pequenos, 250 g, 400 g, rolamentos com máquinas agrícolas e para construção, 1 kg, 5 kg, øD ≤ 62 mm aparelhos eletrodomésticos 10 kg, 175 kg Graxa padrão para Motores elétricos grandes, 400 g, rolamentos com rolamentos de automóveis, 1 kg, 5 kg, øD > 62 mm ventiladores 10 kg, 175 kg Graxa especial para Laminadoras, máquinas para construção. 400 g, alto número de rotações Veículos automotores, ferroviários, 1 kg, 5 kg, elevada solicitação fusos têxteis e retificadores 180 kg elevada temperatura Graxa especial para Máquinas de extração altamente solicitadas, 400 g, alto número de rotações máquinas para construção, 5 kg, 10 kg, elevada solicitação Máquinas com movimentos oscilantes 180 kg temperatura média Graxa especial para Máquinas de extração altamente solicitadas, 5 kg, baixo número de rotações máquinas para construção, 180 kg solicitação máxima principalmente sob carga de golpes, e rolamentos de grande porte Graxa especial para Máquinas-ferramenta, 250 g, alto número de rotações mancais para fusos, 1 kg temperatura reduzida mancais para instrumentos Graxa especial para Acoplamentos, 1 kg, alta temperatura máquinas elétricas 5 kg, (motores, geradores) 180 kg Graxa especial para Rolos deslizantes em fornos automáticos 70 g, temperatura máxima pinos de pistão em compressores 1 kg (veja o alerta de segurança à pág. 86) carrinhos para fornalhas ambiente quimicamente agressivo instalações químicas Graxa especial para Mudança de posição das lâminas 400 g, alta temperatura em instalações eólicas, 5 kg, elevada solicitação máquinas de embalagem 180 kg movimentos oscilantes Graxa especial para Instalações de fundição por extrusão 5 kg, temperatura elevada 180 kg alta solicitação Graxa especial para Mancais de laminadoras, 400 g, temperatura elevada veículos ferroviários 5 kg faixa de rotação elevada alta umidade Embalagens FAG Nas embalagens originais, o conteúdo, as dimen- sões e os pesos são ajustados às exigências dos usuários, principalmente no que se refere à facili- dade de manuseio. Os meios de embalagem uti- lizados não agridem o ambiente, ou seja, reutili- záveis de acordo com a “Determinação para evitar lixo de embalagens” de 12.06.91. Como embalagens originais são utilizadas as seguintes: Embalagem pequena “K” Conteúdo: 1 peça Rolamento embalado em filme de plástico em caixa dobrável. A embalagem pequena é prevista principalmente para a necessidade de reposição ou para o comércio. Embalagem normal “N” Conteúdo: 1, 5, 10 peças (com acessórios são possíveis outras quantidades) As caixas dobráveis ou com tampa de sobrepor para rolamentos com um diâmetro externo maior que 360 mm ou mais pesadas que 30 kg, são em- baladas individualmente em caixas de madeira. Em uma embalagem normal, com poucas ex- ceções, todos os rolamentos são embalados indivi- dualmente, ou seja, podem ser tiradas peças sem que se perca a proteção das demais. A embalagem normal é principalmente usada para o uso de reposição ou no comércio. FAG 682 K Caixa dobrável N Caixa dobrável Caixa com tampa de sobrepor Caixa de madeira Embalagem grande “G” Conteúdo: dependente das dimensões do produ- to. A caixa de papelão ondulada é revestida por um filme plástico. Os rolamentos ou as peças são colocadas sem uma embalagem interna adicional, evitando-se um lixo desnecessário. As embalagens grandes, antes de tudo, são destinadas a grandes usuários. As unidades de embalagem abertas deverão ser utilizadas o mais rapidamente possível. Embalagens FAG Embalagem média “M” Conteúdo: 5, 10, 15, 25, 50 ou 100 peças Os rolamentos são embalados em rolos de 5 ou de 10 em caixas com tampa de sobrepor A embalagem média é utilizada primordialmente para quantidades de pequeno e médio giro. Os rolamentos dos rolos abertos deverão ser usados o mais depressa possível. 683 FAG M G Rolamentos soltos, embalados em uma caixa de papelão ondulado Rolos de 5 ou de 10 em caixas com tampa de sobrepor Embalagem dos corpos rolantes FAG Distingue-se entre Embalagem pequena “K” Embalagem normal “N” Embalagem média “M” As esferas das classes de tolerância G5 até G500 são fornecidas nas unidades de embalagem K, N e M. O conteúdo das embalagens é determinado pelo tamanho dos corpos rolantes (vide a lista de preços). As esferas das classes de tolerância G600 (KIKU) e as esferas da classe de tolerância G700 (KIKU) de até 8 mm de diâmetro são fornecidas conforme o peso nas embalagens K e N. Embalagem pequena K = 1 kg Embalagem normal N = 12 kg As esferas da classe de tolerância G700 (KIKU) com um diâmetro acima de 8 mm são fornecidas a peso na unidade de embalagem H. H = 100 kg Embalagens FAG Embalagem em engradados “H” Conteúdo: depende das dimensões do produto A unidade de embalagem “H” é uma embalagem de reutilização. Compõe-se de um ou dois estra- dos dobráveis, um estrado reutilizável e uma tam- pa nas medidas de 600 x 800 mm. Os rolamentos são colocados sem maior embalagem no recipien- te revestido com um saco plástico e são fáceis de serem tirados. Os estrados dobráveis permitem uma devolução com economia de frete. Os estrados “H” são destinados aos grandes con- sumidores. O conteúdo das unidades de embala- gem abertas, deve ser rapidamente utilizado. Embalagem especial “S” As embalagens especiais são projetadas de acordo com as exigências dos clientes e cobradas pelo valor dos custos decorrentes. FAG 684 Unidades de embalagem para corpos rolantes Embalagem com estrado de madeira H K, N e M Programa de serviços FAG Serviço para maior segurança no trabalho O Programa de Serviços FAG em torno do rolamento Sob o lema “Serviço para maior segurança no trabalho” a FAG oferece um pacote completo em aparelhos e prestação de serviços. O espectro passa desde os aparelhos de medição e de montagem, por programas para computadores destinados ao cálculo e à seleção de rolamentos até ao diagnósti- co de rolamentos com o auxílio de aparelhos mo- dernos e processos bem elaborados. O cliente decide se ele adquire só o produto de qualidade ou também toda a prestação de serviços. Montagem, manutenção e diagnóstico Montadores experientes da FAG assumem, se de- sejado, a montagem de rolamentos de todos os ti- pos, o controle de recebimento das peças contígu- as (eixos e caixas), a procura de falhas em mancais que não funcionem a contento, a manutenção e inspeção de assentamentos, a desmontagem de ro- 685 FAG Medição do furo de um rolamento com um micrômetro interno Montagem hidráulica a pressão de uma unidade de rolamento de rodas TAROL sobre a ponta do eixo lamentos de todos os tipos, o treinamento de pessoal de montagem, como também a orientação para a racionalização de processos de montagem. Os montadores auxiliam também na escolha das ferramentas apropriadas e demonstram os apare- lhos e os processos. Um cuidado e controle esmerados dos rolamentos são garantias para uma vida muito longa. Como muito econômica, se apresenta a manutenção pre- ventiva que permite conhecer, a tempo, os danos e a extensão dos mesmos nos rolamentos. Os técni- cos de serviço da FAG analisam, por exemplo, as vibrações dos rolamentos com o “Bearing Analy- ser” e, com a ajuda de um programa, avaliam lo- calmente as medições. Isto evita uma parada inú- til, não prevista de uma máquina. A FAG orienta de modo abrangente. Em diálogo com o usuário, muitas soluções surpreendentes foram encontradas para aumentar a capacidade de uma máquina ou dilatar os intervalos entre as ma- nutenções. A premissa para tanto é um estreito trabalho em conjunto. Programa de serviços FAG FAG 686 Diagnóstico de um rolamento com o FAG Bearing Analyser como auxiliar de serviços 687 FAG Programa de serviços FAG Montagem e aparelhos de medição A FAG oferece um programa completo de ferra- mentas de qualidade para a montagem e desmon- tagem de rolamentos. Para os processos mecâni- cos, p.ex. chaves de gancho, dispositivos de ex- tração ou prensas anulares. Para os processos tér- micos, p.ex. aparelhos de aquecimento indutivo, Processo mecânico: jogo de ferramentas para montagem FAG 172013 Processo hidráulico: p.ex. jogo de bomba manual FAG PUMPE 1000.4L Processo térmico: p.ex. Aparelho de aquecimento indutivo FAG AWG8 placas de aquecimento ou anéis aquecedores. Para os processos hidráulicos, p.ex. injetores de óleo, jogos de bombas manuais ou bombas de alta pressão. A utilização de equipamentos adequados para a montagem, cuidado e limpeza no local da montagem são pressupostos importantes para uma longa vida do rolamento. FAG 688 Programa de serviços FAG Para o controle do assentamento do rolamento, para o ajuste da folga radial, para a vigilância da temperatura durante a montagem e, mais tarde em serviço, para a medição do número de ro- tações e para analisar os ruídos dos rolamentos, etc., a FAG elaborou um programa de aparelhos de medição adaptado exatamente às necessidades do dia a dia. Deste fazem parte simples apalpado- res e anéis cônico, comparadores de cones, apare- lhos para a medição de círculos inscritos, para me- dição de temperatura, para medição de rotação e detectores acústicos. Sistemas de diagnóstico Para que cada usuário de máquinas possam, por si mesmos, aproveitar as vantagens de uma manu- tenção preventiva, a FAG oferece sistemas de dia- gnóstico diferentes. O FAG Detector é usado para mancais simples. Com o modo “Rolling Bearing Condition” e “Vibration”, pode ser avaliado o estado dos rola- mentos ou das máquinas. Aparelho de medição de temperatura FAG 175830 Tacômetro manual digital FAG 172025 Detector FAG 689 FAG Programa de serviços FAG Mais conforto, mobilidade e segurança de ava- liação são oferecidos pelo “Bearing Analyser”, uma síntese de detetor e Laptop. O espectro dos círculos inscritos e sinais de tempo tornam os danos aparentes e aptos a serem prognosticados. Programas de cálculos em PC O esforço por mais segurança no trabalho se inicia bem antes da montagem dos rolamentos. No co- meço, sempre é importante a seleção do rolamen- to certo. O catálogo eletrônico FAG roda sob WINDOWS 3.1 ou mais atualizado e é fornecido em CD- ROM. A par disto, a FAG tem disponível uma série de programas de cálculo especiais. Os programas rodam em PCs IBM ou compatíveis, com o siste- ma DOS. Catálogo de rolamentos em CD-ROM: A procura, a indicação, a seleção e o cálculo de rolamentos, a apresentação da vida útil nominal e atingível, número de rotações permitido, atrito, temperaturas e frequências de sobrerrolagem. (A seleção e cálculo de rolamentos para um man- cal, um eixo ou um conjunto de eixos se torna possível por um CD-ROM, que a FAG oferece sob consulta.) Catálogo de rolamentos eletrônico FAG em CD-ROM FAG Bearing Analyser O sistema de diagnóstico Vibrocheck se destina à vigilância On-line e remota de mancais de rola- mentos e de caixas de engrenagens. Com o auxílio do modem, a instalação em questão é atingível mundialmente por Telefone, Internet ou através de satélites. A instalação de vigilância inteira é ajustada e comandada através de um PC. FAG 690 Programa de serviços FAG T144, O cálculo dos rolamentos em caixas de engrenagens: Para o cálculo da vida útil até a fadiga e a segu- rança estática dos rolamentos em caixas de engre- nagens. K094, Determinação da mudança na folga do rolamento: Para a determinação da folga de todos os rolamen- to usuais (folga ou pré-tensão ;de uma ou duas carreiras, mesmo ajustados ou dispostos nas dis- posições em X ou em O) em estado estático mon- tado, interferência ou folga de ajuste no assenta- mento e as tensões nas fendas de ajuste. FSL, Elasticidade ou rigidez dos rolamentos: Para a determinação da elasticidade ou a rigidez em rolamentos individuais e em mancais com di- versos rolamentos. K077, Flexão dos eixos: Para a determinação da flexão do eixo e das forças de reação dos rolamentos de um eixo rebaixado, elástico, em um assentamento estaticamente inde- terminado, para o cálculo da rotação de flexão crítica sob a influência da ação centrífuga. Treinamento e formação, programas de ensino em PC, filmes em vídeo Um conhecimento especializado melhor evita da- nos aos rolamentos e eleva a durabilidade dos mesmos. Sob este aspecto, a FAG, já há muitos anos dirige um treinamento voltado à prática em cursos de formação e seminários sobre o tema de rolamentos. A oferta de treinamento se compõe de quatro módulos, o curso básico de montagem, o seminário básico sobre rolamentos, o seminário de construção de rolamentos e o seminário de manutenção. Especialmente para a formação profissional, a FAG concebeu um curso básico (armário para a montagem de rolamentos). Este curso de rola- mentos, em primeira linha, transmite aos partici- pantes os conhecimentos para a seleção do rola- mento certo, para uma montagem e uma desmon- tagem especializadas, bem como para uma manu- tenção dos assentamentos. Neste armário de mon- tagem são oferecidos três jogos distintos de mon- tagem. Com os jogos 1 e 2 – treinamento indivi- dual do armário de montagem – o instrutor pode demonstrar ou deixar executar a montagem e a desmontagem de rolamentos durante o curso. O jogo 3, um treino adicional, possibilita a monta- gem de um rolamento autocompensador de es- feras em uma caixa. Oferta de treinamento FAG Curso básico para a formação profissional 691 FAG Programa de serviços FAG Para todos aqueles dos Departamentos de Com- pras, Material, Construção, Desenvolvimento e Manutenção que queiram relembrar ou aumentar os seus conhecimentos sobre rolamentos com o estudo individual no PC, a FAG recomenda o “Wälzlager-Lern-System W.L.S.”. O W.L.S. é indicado principalmente para a instrução e um aperfeiçoamento. O pacote de programas proporciona um conheci- mento básico sobre as características dos diversos tipos de rolamentos, sobre o sistema de desi- gnações, acerca da montagem e de como evitar danos nos rolamentos. O programa de treinamento é complementado por diversos filmes em vídeos com títulos, como a tabuada dos rolamentos, montagem de rolamen- tos para rodas, etc. Parcerias de desenvolvimento com os nossos clientes Para que os desejos dos clientes da construção de máquinas, instalações e aparelhos possam ser tor- nados realidade com mancais seguros e econômi- cos, são feitas parcerias de desenvolvimento entre o usuário e o fabricante dos rolamentos. Uma par- ceria deste tipo conosco, compreende a configu- ração conjunta de inúmeros processos: na venda, na produção, na logística e na gerência de quali- dade, como também na seleção e desenvolvimen- to de produtos e na determinação de característi- cas de eficiência na produção. Quão mais complexas as tarefas, tão mais lógicas são as parcerias de desenvolvimento. Os projetos devem ocorrer já no estágio inicial. A grande van- tagem obtida é que as exigências desde logo são definidas em um memorial descritivo. A fixação em conjunto é a base para que as máquinas, equi- pamentos e aparelhos funcionem de modo seguro e econômico. As soluções econômicas só podem ser frutíferas em diálogo entre o usuário e o fabricante de rola- mentos. A FAG está bem preparada para este diálogo. Sistema de treinamento W.L.S. da FAG Parceria de desenvolvimento FAG 692 Programa de serviços FAG Pesquisa e desenvolvimento a serviço do cliente O desenvolvimento, resp. aperfeiçoamento de nossos produtos se orienta nas exigências do ser- viço prático futuro. O perfil de exigências, de for- ma ideal, está no trabalho em conjunto entre nos- sos pesquisadores e os nossos clientes. Esta é a base para soluções efetivamente técnicas e econô- micas. De especial importância é a Engenharia Simultâ- nea, o apanhado de tarefas nas áreas de Vendas, Técnica de Aplicação, Pesquisa e Desenvolvimen- to, Planejamento da Produção , Produção e a Gerência de Qualidade. A par de pesquisas na área de tribologia, as nossas atividades se estendem pela análise de materiais, pela solicitação dos materiais, a análise de danos e o desenvolvimento dos mais diversos métodos de cálculos. A infra estrutura de nosso centro de pesquisas faz jus às mais modernas exigências. A oferta total de capacidade também é colocada à disposição de cliente externos. Isto tanto vale para a pesquisa como também para os serviços de laboratório. Seleção de publicações FAG especiais Publ. N° WL 00106 W.L.S. Wälzlager Lern System WL 80100 Montagem de rolamentos WL 80102 O processo hidráulico na monta- gem e desmontagem de rolamentos WL 80103 Prensa anular FAG WL 80107 Dispositivos indutivos FAG de montagem WL 80111 Armário e jogos para a montagem de rolamentos – curso básico para a formação profissional WL 80123 Ao redor do rolamento – Oferta de instrução FAG sobre o tema rola- mentos na teoria e na prática WL 80134 Vídeo FAG sobre montagem e des- montagem de rolamentos WL 80135 Vídeo FAG acerca do processo de montagem e desmontagem hidráu- lico de rolamentos WL 80137 Diagnóstico de rolamentos com o Detector FAG WL 80141 Diagnóstico de rolamentos com o FAG Bearing Analyser WL 81115 Lubrificação dos rolamentos WL 82102 Danificação em rolamentos TI WL 00-11 Vídeo FAG para a técnica de Armazenagem TI WL 49-41 Programas de cálculos no PC TI WL 80-3 Dispositivos mecânicos de extração TI WL 80-9 Anel aquecedor de alumínio para anéis internos de rolamentos de rolos cilíndricos TI WL 80-14 Montagem e desmontagem de rolamentos autocompensadores de rolos com furo cônico TI WL 80-38 Montagem de rolamentos auto- compensadores de esferas sobre buchas de fixação TI WL 80-46 Novos jogos de bombas manuais FAG TI WL 80-47 Aparelhos de aquecimento induti- vo FAG Bancada de ensaio para graxa FE8 693 FAG Programa FAG por segmentos Rolamentos para veículos ferroviários Nos veículos ferroviários (locomotivas, vagões de passageiros, vagões de carga) e nos de transito local (bondes e metrôs subterrâneos) existem hoje em dia as exigências por uma velocidade maior com um giro mais silencioso, sendo dominadas com segurança pelos mancais de roda da FAG. Os rolamentos e caixas para jogos de rodas, caixas de engrenagens e motores de acionamento estão adaptados de forma otimizada aos desejos dos clientes. Mancais de rodas Para os jogos de rodas de veículos ferroviários, muitas vezes são aplicados rolamentos de rolos cilíndricos, com giro suave, baixos em atrito e adequados para altas rotações, em caixas para rola- mentos de roda especialmente desenvolvidos. Rolamentos FAG de rolos cilíndricos com caixa de metal leve para um veículo de tráfego local Unidade de rolamentos de rolos cônicos FAG para vagões de passageiros São fornecidos pela FAG jogos de rodas com rola- mentos autocompensadores de rolos para caixas rígidas acopladas ao chassis ou à estrutura gi- ratória do veículo. As unidades de rolamentos de rolos cônicos TAROL se prestam a altas velocidades e elevadas cargas axiais. As unidades prontas para a monta- gem, podem ser montadas em uma só operação, são vedadas, lubrificadas e têm uma folga axial ajustada. Elas são fornecidas em medidas métricas (área UIC) ou segundo especificações da AAR, com dimensões em polegadas. Mancais para caixas de engrenagens Nas caixas de engrenagens ferroviárias hidrodinâ- micas e mecânicas, são montados praticamente todos os tipos de rolamentos radiais para guiar os eixos de coroa , intermediário e de pinhão. FAG 694 Programa FAG por segmentos Mancais para acionamento Nos acionamento elástico, na maioria lubrificado com graxa, são usados os rolamentos de rolos cilíndricos, de rolos cônicos ou autocompensado- res de rolos. Na maioria dos mancais de rodas de maior porte (cubo de engrenagem) são usados os rolamentos de rolos cônicos na disposição em O, ajustados mediante um anel intermediário. Nos locais de rolamentos dos motores de acio- namento (vide também a página 706), são com- provados os rolamentos de rolos cilíndricos e os fixos de esferas. Demais produtos A FAG fornece também para os veículos ferro- viários, os rolos de apoio e rolos-guia, rolamentos para os agregados auxiliares, jogos de rolamentos de rodas com adaptadores, rolamentos fixos de es- feras isolados e rolamentos de rolos cilíndricos em dimensões DIN/ISO, graxas especiais para rola- mentos Arcanol e ferramentas para a montagem. Seleção de publicações FAG especiais Publ. N° WL 07150 Rolamentos FAG para veículos ferro- viários, um programa de forneci- mento completo WL 07152 Conceitos de mancais modernos para veículos ferroviários WL 07153 Jogos de rolamentos para rodas FAG para veículos ferroviários · Unidades TAROL em dimensões métricas WL 07154 Jogos de rolamentos para rodas TAROL – montagem, manutenção, conserto com dimensões da caixa padronizadas WL 07159 Rolamentos FAG para rodas de veículos ferroriários com dimensões de caixas normalizadas. Mancal elástico 695 FAG Programa FAG por segmentos Rolamentos para instalações siderúrgi- cas e de laminação Sobre os mancais nas instalações siderúrgicas e de laminadores agem normalmente elevadas solici- tações, em muitos casos também altas temperatu- ras e contaminações. Além de rolamentos padro- nizados, também são necessários rolamentos espe- cialmente projetados para estas condições. Mancais para convertedores Os rolamentos para convertedores, além de admi- tir elevadas cargas, também têm que suportar fortes golpes. Os rolamentos autocompensadores de rolos, em execução inteiriça ou bipartida suprem estas exigências. Mancais em instalações de lingotamento contínuo Os braços giratórios da torre são apoiados em ro- lamentos de grande porte. Podem ser usados rola- mentos combinados axiais/radiais de rolos ou axiais de rolos para a admissão das forças do peso e rolamentos radiais de rolos para suportar o mo- mento de basculamento. No local de apoio interno dos rolos-guia aciona- dos, são colocados rolamentos de rolos bipartidos. Para proteger o rolamento das altas temperaturas das placas, das faíscas e da água de refrigeração, as caixas são resfriadas com água. A vedação é feita por anéis lamelares e de labirinto. Para o apoio de rolos-guia não acionados e para o apoio externo de rolos-guia acionados são utiliza- dos rolamentos inteiriços. Os rolamentos autocompensadores de rolos veda- dos reduzem o gasto de graxa e como conseqüên- cia, a poluição do meio ambiente. Mancais de estruturas laminadoras Para a admissão das altas forças radiais, muitas ve- zes são escolhidos os rolamentos de duas ou qua- tro carreiras de rolos cilíndricos e como rolamen- tos axiais auxiliares, os rolamentos fixos de esferas, de contato angular de esferas, de duas carreiras de rolos cônicos, axiais autocompensadores de rolos ou os axiais autocompensadores de esferas. Quan- do forem utilizados os rolamentos de duas ou quatro carreiras de rolos cônicos como rolamentos radiais, normalmente, não é necessário nenhum rolamento axial. Também os rolamentos auto- compensadores de rolos são usuais como rolamen- tos para laminadores, quando for exigida uma alta precisão de guia e a rotação for baixa. Os rolamentos de diversas carreiras de rolos côni- cos vedados para os cilindros de trabalho reduzem o uso de graxa e protegem com isto o meio am- biente. Os rolamentos axiais de rolos cônicos para os fu- sos de compressão, mantêm as forças de reajuste baixas devido ao seu baixo atrito. Rolamento autocompensador de rolos vedado para os rolos-guia de lingotes Rolamento de quatro carreiras de rolos cônicos vedados para os cilindros de laminação FAG 696 Programa FAG por segmentos Os rolamentos de uma carreira de rolos cilíndri- cos, como os rolamentos de uma e de duas carrei- ras de contato angular de esferas são muitas vezes encontrados em estruturas de altas velocidades nas linhas de arames e ferros finos. Mancais para acionamento de laminadores Os eixos de acionamento de laminadores pesados têm um peso bem elevado. Antigamente eles eram apoiados em rolamentos deslizantes. Hoje em dia, o desgaste e o consumo de lubrificantes se tornou bem mais reduzido com a utilização de rolamen- tos de rolos cilíndricos especiais, em execução bi- partida. Nas caixas de engrenagens para laminadores, mui- tas vezes estão montados rolamentos autocom- pensadores de rolos. Nas construções mais novas, os eixos são apoiados em rolamentos de duas car- reiras de rolos cilíndricos como rolamentos livres e em rolamentos de duas carreiras de rolos cônicos como rolamentos fixos. Este mancal oferece uma guia extremamente precisa dos eixos, tanto radial como axial. Nos virabrequins dos laminadores a passo de pe- regrino, muitas vezes são usados os rolamentos de rolos cilíndricos bipartidos, ao invés dos rolamen- tos deslizantes. Rolamentos para os cilindros dos laminadores a passo de peregrino Como mancais dos cilindros de trabalho dos la- minadores a passo de peregrino são utilizados ro- lamentos autocompensadores de rolos com furo cônico e uma construção interna especial, adapta- da às solicitações especiais destas máquinas. Rolos de apoio para estruturas de laminação a frio de vários cilindros O assentamento de cilindros exige uma alta quali- dade de superfície e uma espessura uniforme das fitas laminadas. Os rolamentos de diversas carrei- ras de rolos cilíndricos ou de rolos cônicos em di- versas execuções cumprem esta tarefa como rolos de apoio. Seleção de publicações FAG especiais Publ. N° WL 17114 Rolamentos autocompensadores de rolos, vedados WL 17200 Rolamentos FAG nas cadeiras de laminadores WL 41140 Rolamentos FAG para as cadeiras de laminadores TI n° WL 17-5 Rolamentos de quatro carreiras de rolos cônicos para mancais de lami- nadores WL 17-7 Rolamentos de rolos cilíndricos bi- partidos para o assentamento de eixos acionadores de cilindros lami- nadores WL 17-8 Rolamentos fixos de esferas em rolos-guia de linhas de arame Rolo de apoio para laminadores a frio com vários cilindros 697 FAG Programa FAG por segmentos Rolamentos para a tecnologia de acionamento Os mecanismos de engrenagens modernos trans- mitem uma alta potência em pouco espaço. Isto exige a seleção cuidadosa de rolamentos com um alto poder de capacidade. Além da capacidade de carga, também o desenvolvimento das peças contí- guas, da lubrificação e da vedação são premissas para mancais seguros e econômicos. Conforme o tipo da caixa de engrenagens e o tipo de engrena- mento, quase todos os tipos construtivos de rola- mentos são utilizados na tecnologia de acionamen- to. Nos mancais de caixas de engrenagens é extre- mamente vantajoso aproveitar o cálculo de vida ampliada e considerar, desta forma, a influência da limpeza e da lubrificação. Os eixos de entrada de mecanismos com engrena- gens retas, normalmente são apoiados em rolamen- tos autocompensadores de rolos ou em rolamentos de rolos cônicos. Nas velocidades muito altas, são adequadas combinações de rolamentos de rolos cilíndricos, com grande capacidade radial, e de rola- mentos de quatro pistas, axialmente carregados. Para os eixos intermediários e de acionamento mui- tas vezes são escolhidos os rolamentos autocompen- sadores de rolos em disposição flutuante. Nos mecanismos com engrenagens cônicas, mui- tas vezes é necessário ter uma guia axial estreitada, para garantir o engrenamento dos dentes. Para esta função são apropriados os rolamentos de rolos cônicos ou de contato angular de esferas ajus- tados ou justapostos. As elevadas forças axiais do eixo helicoidal de caixas de engrenagens helicoidais podem ser transmitidas por rolamentos de rolos cônicos justapostos ou ajus- tados. Nestas caixas de engrenagens, são exigidas uma possibilidade de ajuste e uma guia muito estrei- tada do engrenamento. Aí são usados os rolamentos fixos de esferas ou os de rolos cônicos ajustados. Para o assentamento das rodas planetárias em caixas planetárias, são utilizados rolamentos de uma ou mais carreiras de rolos cilíndricos, em ca- sos especiais, também os autocompensadores de rolos. Os pinos mais grossos da roda planetária são atingidos com assentamento direto. Os corpos ro- lantes giram sobre estes pinos. A qualidade da têm- pera e a da superfície das pistas rolantes devem ser feitas segundo especificações muito especiais, para garantir a capacidade de carga e a durabilidade dos mancais das rodas planetárias. Seleção de publicações FAG especiais Publ. N° WL 04200 Mancais de mecanismos de engrena- gens WL 04204 Caixas de engrenagens industriais e rolamentos FAG – os parceiros certos Cálculo de vida ampliada para assentamentos seguros e econômicos de mecanismos de engrenagens. Os rolamentos FAG em um mecanismo de engrenagens retas FAG 698 Programa FAG por segmentos Rolamentos para a indústria de papel As grandes máquinas modernas de fabricação de papel, contêm inúmeros rolamentos dos mais di- versos tipos construtivos e dimensões. De todos os rolamentos, é exigida a mais alta segurança em serviço, para evitar paradas altamente dispendio- sas. Para controlá-los, muitas vezes é usado o Ser- viço de Diagnóstico FAG (vide também à página 685). Também deve ser observada uma facilidade na montagem. Acrescem ainda as exigências espe- ciais, conforme o tipo construtivo e o grupo de montagem da máquina. Na parte úmida, a cor- rosão é o ponto principal e nos mancais da parte seca, é necessária uma resistência a altas tempera- turas. Assentamentos da parte úmida Nos cilindros de aspiração e de peneira, são nor- malmente utilizados os rolamentos autocompen- sadores de rolos de grande porte, com furo cônico ou cilíndrico, com uma precisão de giro muito elevada. Os rolamentos autocompensadores de rolos com furos para lubrificação no anel interno são aplica- dos quando o anel interno gira. Sob um número muito alto de rotações são montados rolamentos autocompensadores de rolos com precisão de giro aumentada e com uma folga radial maior. Também nos cilindros centrais de compressão são exigidos ajustes angulares e uma alta capacidade de carga, motivo pelo qual se usa os rolamentos autocompensadores de rolos. Na parte úmida são necessários labirintos de vedação dispendiosos, para evitar a entrada de respingos de água. Nos cilindros de flexão-compensação a capa ex- terna gira ao redor do eixo fixo. A capa é guiada por rolamentos autocompensadores de rolos, cu- jas características marcantes podem ser a precisão de giro aumentada, uma folga radial maior e furos para lubrificação no anel interno. Para os cilindros acionados, entre outros, podem ser aplicados rolamentos com três anéis. O eixo se apoia no anel interno e o anel intermediário gi- rando une o acionamento com a capa externa. Vigilância preventiva dos rolamentos com o “FAG Bearing Analyzer” Rolamentos autocompensadores de rolos com furos para lubrificação no anel interno 699 FAG Programa FAG por segmentos Assentamento da parte seca As condições de serviço são caracterizadas pela alta temperatura e pela dilatação pelo calor do ci- lindro de secagem. Usualmente os rolamentos fixos são os autocompensadores de rolos. Com uma largura de trabalho de até 5 m, também são utilizados os rolamentos autocompensadores de esferas como rolamentos livres, que podem se des- locar axialmente na caixa quando da dilatação do cilindro de secagem. Nas larguras de trabalho ain- da maiores, muitas vezes é aplicado um assenta- mento chamado de cutelo. Em um suporte é montado um rolamento autocompensador de ro- los como um rolamento fixo, que pode ser deslo- cado axialmente sobre três cutelos. Uma solução tecnicamente mais elegante é colo- car rolamentos de duas carreiras de rolos cilíndri- cos, axialmente ajustáveis, em suportes normais. Os rolamentos autocompensadores de rolos têm uma folga aumentada C4 e os rolamentos de rolos cilíndricos uma folga C5. Também nos cilindros-condutores da parte seca têm que ser consideradas mudanças maiores no comprimento devido às altas temperaturas do ambiente. Os rolamentos autocompensadores de rolos usuais têm uma folga radial aumentada. Os rolamentos são conectados ao circuito de óleo do cilindro de secagem. Nas máquinas grandes, com velocidades altas, os rolamentos com furo cônico são montados diretamente sobre as pontas de eixo cônicas. Assentamento do grupo final Nos cilindros-calandras-térmicos, normalmente são utilizados rolamentos autocompensadores de rolos. Devido às altas temperaturas, eles têm uma folga maior e, em parte, são de furo cônico. A dis- sipação de calor é obtida por um grande fluxo de óleo. Eventuais dobras nas fitas de papel são alisadas pe- los cilindros de assentamento. A capa externa do cilindro, composta de partes, gira ao redor de um eixo fixo. Para o apoio, serve-se de rolamentos fixos de esferas, lubrificados para a vida. Seleção de publicações FAG especiais Publ. N° WL 13103 Mancais de rolamentos para a in- dústria de papel WL 13111 Rolamentos FAG de rolos cilíndri- cos angularmente ajustáveis para os cilindros de secagem/alisamento e para os cilindros condutores em máquinas para papel TI n° WL 13-1 Caixas para cilindros de secagem em máquinas para papel WL 13-2 Rolamentos para cilindros-condu- tores em máquinas para papel WL 43-1192 Rolamentos FAG de três anéis para a indústria de papel Rolamento de duas carreiras de rolos cilíndricos, angularmente ajustável Caixa para cilindro secador FAG 700 Programa FAG por segmentos Rolamentos para a tecnologia de preparação Mancais robustos são exigidos pelas condições de serviço e ambientais extremas nos britadores e nos moinhos, peneiras e separadoras, como nos fornos giratórios, instalações para sinterização e pele- tização. Têm que ser compensadas flexões muito grandes dos eixos e erros de alinhamento dos mancais. Altas solicitações também recaem sobre a lubrificação e a vedação dos rolamentos. Assentamentos de britadores Devido à enorme força e do serviço rude, quase sempre são utilizados os rolamentos autocompen- sadores de rolos e de rolos cilíndricos. Nos britadores de mandíbulas – também conhe- cidas como tirantes ou britadores à alavanca arti- culada – as forças de quebra, o peso dos volantes e a força periférica do acionamento são admitidas por rolamentos autocompensadores de rolos, por meio de um eixo excêntrico. Nos britadores giratórios ou de cones as altas forças radiais são admitidas por dois rolamentos de rolos cilíndricos (rolamentos externos) e um rolamento autocompensador de rolos (rolamento central). Na maioria das vezes, as forças axiais do peso são admitidas por um rolamento axial de ro- los cilíndricos. Os mancais dos britadores de co- nes e de seus eixos têm rolamentos de uma ou de duas carreiras de rolos cilíndricos radiais e axiais ou rolamentos especiais de rolos cônicos. Para as ferramentas de percussão de um ou de dois eixos dos britadores de martelo são apropria- dos os rolamentos autocompensadores de rolos devido ao serviço rude e das flexões dos eixos. Assentamentos de moinhos Altos pesos e solicitações por golpes são a carac- terística dos moinhos giratórios como também dos moinhos de martelos, de pancada, batidas e rodas de percussão. Para estas exigências os rola- mentos autocompensadores de rolos em caixas es- pecialmente desenvolvidas são a solução. Nos moinhos de cilindros as forças atuantes sobre o cilindro moedor geram elevadas forças de com- pressão, de basculamento e forças axiais. Estas po- dem ser admitidas por um rolamento de rolos cilín- dricos combinado com um autocompensador de rolos ou com uma unidade de rolamentos de rolos cônicos na disposição em X. Em outros moinhos cada cilindro moedor é apoiado por dois rolamen- tos de rolos cônicos montados na disposição em O. Os tipos construtivos preferidos para prensas de cilindros são rolamentos autocompensadores de rolos e rolamentos com várias carreiras de rolos cilíndricos. Assentamento de máquinas-peneira e máquinas separadoras Para a admissão das solicitações em forma de gol- pes extremamente elevadas e as acelerações radiais Rolamentos autocompensadores de rolos de grande porte para moinhos giratórios Rolamentos autocompensadores de rolos especiais para solicitações oscilantes 701 FAG Programa FAG por segmentos do eixo excitador de osciladores lineares e de osci- lação livre como de peneiras excêntricas são usa- dos rolamentos autocompensadores de rolos das séries 223E e 223A em execução especial. Estes rolamentos se destacam por gaiolas guiadas no anel externo, tolerâncias estreitadas e folga radial aumentada. Para casos especiais de aplicação são aplicados rolamentos autocompensadores de rolos das séries 223EA e 233. Assentamento de fornos giratórios, instalações de sinterização e de pelotização As altas solicitações combinadas, com um número de rotação baixo das roldanas radiais dos fornos giratórios são admitidas por rolamentos autocom- pensadores de rolos da série 241, montados em caixas bipartidas RLE ou RLZ. Nas roldanas axiais, em sua maior parte, são comprovados os rolamentos de rolos cônicos na disposição em O. Para o assentamento do eixo de acionamento do pinhão são adequados os rolamentos autocom- pensadores de rolos em caixas especialmente de- senvolvidas para esta finalidade. As condições de serviço especiais existentes nas instalações de sinterização e de pelotização são melhor assumidas por rolamentos autocompensa- dores de rolos com furo cônico sobre buchas de desmontagem. Os rolamentos são montados em caixas bipartidas do tipo RA ou SGB. Para o as- sentamento dos rolos de pressão são indicados os rolamentos de duas carreiras de rolos cilíndricos e para as rodas móveis, os rolamentos de rolos côni- cos. Seleção de publicações FAG especiais Publ. N° WL 21100 Rolamentos autocompensadores especiais para máquinas vibratórias WL 21105 Rolamentos em moinhos triturado- res WL 21106 Dominar altas vibrações · Rolamen- tos autocompensadores especiais em- peneiras vibratórias FAG 702 Programa FAG por segmentos Rolamentos para bombas e instalações eólicas Assentamentos para bombas Sobre os assentamentos de bombas agem forças radiais e axiais relativamente elevadas. Usual é a disposição de rolamento fixo – rolamento livre. Usados são os rolamentos fixos de esferas, de uma carreira de contato angular ou rolamentos de rolos cônicos na disposição em X, O ou em tandem, ro- lamentos de rolos cilíndricos, e rolamentos radiais ou axiais autocompensadores de esferas. Para o assentamento de parafusos transportadores em bombas de fusos roscados são apropriados os rola- mentos de duas carreiras de contato angular de es- feras ou os rolamentos de quatro pistas. Assentamentos de instalações eólicas Para manter as perdas das fendas nos compresso- res o menor possível, é necessário ter uma folga de guia o mais estreitada possível. Muitos compresso- res giram com um alto número de rotações, de tal modo que é necessário observar se existe a aptidão dos rolamentos para uma alta rotação (vide tam- bém à página 87). Os rolamentos mais usados são os de quatro pistas, os de rolos cilíndricos e os de contato angular de esferas. Para o assentamentos de ventiladores, a FAG ofe- rece unidades especiais de rolamentos VRE3. Conforme a solicitação, se encontram disponíveis seis variantes de mancais. Nas caixas tubulares e inteiriças, estão rolamentos fixos de esferas, de contato angular de esferas justapostos e rolamen- tos de rolos cilíndricos. Os eixos das hélices e do rotor de grandes ventila- dores e sopradores se apoiam em rolamentos de contato angular de esferas, de rolos cilíndricos ou em autocompensadores de esferas. Os rolamentos autocompensadores de esferas e os de rolos podem ser montados em caixas da série SNV (para uma lubrificação com graxa) ou nas da série LOE (para uma lubrificação com óleo). Seleção de publicações FAG especiais Publ. N° WL 90121 Unidades de rolamentos FAG para ventiladores WL 90118 Caixas FAG bipartidas da série SNV Unidade de caixa para ventiladores VRE3 703 FAG Programa FAG por segmentos Rolamentos para máquinas de construção Da grande variedade de assentamentos para a in- dústria de máquinas, devem ser especialmente mencionados aqueles dos eixos excitadores em aparelhos vibratórios como também os mancais em perfuradoras e de pinhão em máquinas de per- furação de túneis. Assentamentos de eixos em excitadores de máquinas para a construção viária e de terraplanagem Rolos compressores, compressores , rolos compac- tadores ou vibratórios trabalham com vibrações mecânicas. Os eixos excitadores, com pesos mon- tados excentricamente giram a velocidades muito altas. Aqui se comprovam os rolamentos fixos de esferas (para aparelhos de vibração pequenos), ro- lamentos autocompensadores de rolos e rolamen- tos de rolos cilíndricos (em execução N ou NU). Para compensar erros de alinhamento e flexões do eixo, os rolos e as pistas do anel interno têm um perfil transversal lo- garítmico, o que permi- te um basculamento de até 4 minutos angula- res sem que a vida útil seja comprometida. No caso de basculamentos maiores, o perfil trans- versal pode ser ajusta- do. Assentamentos de cabeçotes perfuradores em máquinas perfu- radoras de túneis A alta capacidade de carga dos mancais dos cabeçotes de perfuração é garantida pelos rola- mentos de rolos cilín- dricos e pelos autocom- pensadores de rolos. Rolamentos de uma ou duas carreiras de rolos cilíndricos ou dois rola- mentos radiais de autocompensadores de rolos ad- mitem o peso e as forças de basculamento, que se originam pela pressão que atua fora de centro. Os rolos axiais de rolos cilíndricos ou os axiais auto- compensadores de rolos admitem as pressão da perfuração. Nas máquinas maiores e compactas, o mancal do cabeçote de perfuração é uma unidade pronta para a montagem. Elas se compõe de um rola- mento de duas carreiras de rolos cônicos ou de um rolamento axial-radial de três carreiras de rolos cilíndricos, no qual a roda dentada pode ser in- tegrada. A unidade de rolamento domina todas as combinações de carga, sejam axiais, radiais ou de basculamento. Assentamento dos eixos do pinhão das máquinas perfuradoras de túneis As forças atuantes sobre o pinhão de acionamento são seguramente admitidas por um rolamento autocompensador de rolos e por um rolamento de rolos cilíndricos. Rolamento axial-radial de rolos cilíndricos com coroa dentada integrada FAG 704 Programa FAG por segmentos Rolamentos para a tecnologia de transporte Para instalações para transportar e levantar, são normalmente usados os rolamentos padronizados de todos os tipos construtivos, tamanhos e exe- cuções. Algumas aplicações exigem também rola- mentos grandes ou bipartidos. Assentamento de escavadeiras de rodas de pás A roda de pás se apoia em rolamentos autocom- pensadores de rolos de grande porte (na aplicação original inteiriços, como reposição bipartidos). Estes rolamentos transmitem altas solicitações e compensam, sem problemas, grandes erros de ali- nhamento, resultantes da grande distância entre o rolamento fixo e o rolamento livre. As demais so- licitações ao rolamento são: – agüentar grandes variações térmicas do am- biente – longa durabilidade – vedação contra a lama, umidade, sujeira e areia – manutenção simples, como também uma montagem e desmontagem rápidas. Devido à dificuldade de acesso na troca, para os assentamentos das caixas de engrenagens e para os mancais entre o volante e a flange de eixo oco, os melhores rolamentos são os de rolos cilíndricos bipartidos. Assentamento do tambor de acionamento de uma instalação de transporte por correias Um dos diversos tambores em uma instalação de correias trabalha como tambor de acionamento. Os rolamentos autocompensadores de rolos com- pensam, sem dificuldades, quaisquer erros de ali- nhamento oriundos por flexões de eixo e pela de- formação da estrutura portante. Com eles o trans- porte pode ser efetuado com alta segurança em serviço e pouca manutenção. A FAG tem dis- ponível caixas especialmente desenvolvidas para todos os tamanhos de rolamentos. Assentamento de esteiras de rolos transportadores Os rolos de apoio unidos uns aos outros de forma rígida ou elástica. São equipados em sua maioria com rolamentos fixos de esferas padronizados, vedados e lubrificados para a vida. Através de vedações pré colocadas é evitada a entrada de con- taminações no assentamento. Rolamento de rolos cilíndricos bipartido Rolamento autocompensador de rolos bipartido 705 FAG Programa FAG por segmentos Rolamentos em máquinas transportadoras ao rés do chão Exemplos para execuções especiais de assentamen- tos se encontram em empilhadeiras. Na área da alavanca de elevação são usados diversos rolos de guia de coluna e um ou mais rolos de retorno de correntes. O rolamento de três apoios assume nas empilhadeiras de três rodas, o apoio da roda traseira giratório e, em sua grande maioria, acio- nada. Seleção de publicações FAG especiais Publ. N° WL 43140 Roldanas FAG · rolos de apoio e de comando, rolos de comando de torre de elevação · execuções especiais WL 43165 Rolamentos autocompensadores de rolos bipartidos WL 90118 Caixas FAG para rolamentos bi- partidas da série SNV Rolos de comando de torre de elevação FAG 706 Programa FAG por segmentos Rolamentos para máquina elétricas Os motores elétricos, em sua maioria equipados com rolamentos padronizados são aplicados nas mais diversas máquinas e aparelhos. Exemplos de aplicação – aparelhos eletrodomésticos, máquinas de lavar roupa, louça, exaustores de ar – ferramentas elétricas (furadeiras, serras circula- res, lixadeiras, politrizes) – veículos automotores (alternadores, motores de ignição, ventiladores, servo-motores) – veículos ferroviários (de tração, de ventilação) Assentamentos de rotores Os rolamentos para rotores de máquinas elétricas têm que ser especialmente silenciosos e de vibra- ção reduzida, como também livres ou de pouca manutenção. Além disto, devem ser econômicos (fabricação em grande série). As demais exigências são pouco atrito, boa aptidão para altas rotações, uma faixa de aplicação de temperatura definida e uma alta durabilidade. Estas características são cumpridas na maioria por rolamentos fixos de es- feras, lubrificados para a vida. Conforme a seleção da vedação (de contato ou não), do material da vedação, da folga radial, do tipo construtivo da gaiola, do material da gaiola e da quantidade de graxa, o assentamento pode ser obtido de maneira otimizada para cada caso de aplicação. Os rolamentos de rolos cilíndricos são mais ade- quados nas máquinas maiores, devido à sua alta capacidade de carga radial, sua precisão na guia como rolamento livre e à facilidade de montagem. Por exemplo, o tipo construtivo NUP se compro- vou para a admissão das altas forças radiais de am- bos os lados para os motores tratores dos veículos ferroviários. Nos grandes motores verticais, normalmente são os rolamentos de contato angular de esferas de uma carreira que admitem as forças de carga axiais. Se atuarem cargas axiais alternadas ou for exigida uma guia precisa do eixo do rotor, a guia do eixo é assumida por um par de rolamentos de contato angular de esferas na disposição em O ou em X. Em motores especiais também podem ser usados outros tipos construtivos de rolamentos, como p.ex. rolamentos de contato angular de duas car- reiras em motores de bombas, rolamentos auto- compensadores de esferas em máquinas oscilantes, rolamentos para fusos em motores de alta fre- qüência ou rolamentos axiais autocompensadores de rolos em motores verticais de porte maior. Para os assentamentos de rotores de grandes má- quinas elétricas, a FAG fornece unidades de flange prontas para a montagem, (FERB, FERS) como assentamentos fixos ou livres, com rolamentos fixos de esferas, de contato angular de esferas e ro- lamentos de rolos cilíndricos, como por exemplo: Rolamentos para máquinas elétricas 707 FAG Programa FAG por segmentos – caixas com flanges FERS com um rolamento de rolos cilíndricos – caixas com flange FERB para a admissão sepa- rada das forças radiais e axiais através de um rolamento de rolos cilíndricos e de um fixo de esferas São também possíveis execuções especiais de caixas com flange com rolamentos fixos de esferas ou com rolamentos de contato angular de esferas (nas disposições em X ou Tandem). Para a obten- ção do número de rotações e do sentido de rota- ção, a FAG também oferece rolamentos fixos de esferas com um sensor integrado. Rolamentos isolados Para evitar danos por passagem de corrente elétri- ca, a FAG fornece os chamados "rolamentos isola- dos”. Para a ação do isolamento é aplicada uma camada de óxido de cerâmica em estado de plas- ma, sobre a capa externa e sobre as faces laterais do anel externo. A capacidade de carga e as di- mensões gerais não são afetadas por este revesti- mento. Na maioria, são necessários rolamentos fixos de esferas e rolamentos de rolos cilíndricos em execução isolada (sufixo J20A), mas outro ti- pos construtivos também o podem ser. A ação da isolação também pode ser obtida por esferas de nitrito de silício. Os rolamentos híbri- dos com tais esferas (prefixo HC) são fornecidos pela FAG sob consulta. Seleção de publicações FAG especiais Publ. N° WL 01201 Rolamentos em máquinas elétricas e na tecnologia do escritório TI n° WL 43165 Rolamentos autocompensadores de rolos bipartidos WL 90118 Caixas FAG para rolamentos biparti- das da série SNV Unidade de rolamento com flange Rolamentos isolados eletricamente Programa FAG por segmentos Rolamentos para instalações de força eólica Com as instalações de força eólica pode-se, hoje em dia, obter um rendimento de acima de 3 MW. O assentamentos têm que admitir cargas médias até elevadas, oscilações e vibrações. Normalmente são adequados os rolamentos padronizados FAG, com baixo atrito. Os rolamentos são montados em séries ou em caixas especiais. Para casos espe- ciais, também podem ser aplicados rolamentos especiais. Os rolamentos FAG para instalações de força eóli- cas são sujeitos muitas vezes a exigências de quali- dade com atestados correspondentes (Prescrições de Certificação do Loyd Germânico). Assentamento dos rotores O assentamento do rotor pode ser executado como de eixo ou de cubo. Para o apoio do eixo do rotor normalmente são usadas disposições de rola- mentos fixos-livres, mas também as de rolamentos ajustados. As instalações com um rotor H giram, p.ex., em construções de um só rolamento. As exigências quanto a longa vida útil e um ajuste angular sob carga média são, na maioria dos casos, cumpridas por rolamentos autocompensadores de rolos. Os rolamentos de rolos cilíndricos como rolamen- tos livres e rolamentos de rolos cônicos na dispo- sição em O como rolamentos fixos, em muitos casos de construções de um rolamento. Assentamentos das lâminas e da torre Os rolamentos de quatro pistas admitem normal- mente os pequenos movimentos giratórios no ajuste das lâminas do rotor, como as elevadas soli- citações e momentos de basculamento. Como rolamentos para a torre, os rolamentos de quatro pistas admitem os altos pesos e as forças do vento. Assentamentos dos mecanismos de engrenagens Em todos os tipos de construção dos mecanismos de engrenagens se utilizam os tipos construtivos de rolamentos usuais. FAG 708 Rolamentos autocompensadores de rolos em mancais de rotores Parceiros para orientação técnica e vendas 709 FAG FAG OEM und Handel AG Georg-Schäfer-Str. 30 · D-97421 Schweinfurt Tel. (0 97 21) 91-0 · Fax (0 97 21) 91 34 35 Telex 67345-0 fag d www.fag.de Os distribuidores FAG encontram-se relaciona- dos nas listas de endereços e/ou por segmentos nas páginas amarelas sob o título “Rolamentos e mancais de deslizamento” ou “Rolamentos de esferas”. FAG Automobiltechnik AG Georg-Schäfer-Str. 30 · D-97421 Schweinfurt Tel. (0 97 21) 91 34 07 · Fax (0 97 21) 91 33 11 Telex 67345-0 fag d www.fag.de FAG Komponenten AG Georg-Schäfer-Str. 30 · D-97421 Schweinfurt Tel. (0 97 21) 91-0 · Fax (0 97 21) 91 34 35 Telex 67345-0 fag d www.fag.de FAG Aircraft/Super Precision Bearings GmbH Georg-Schäfer-Str. 30 · D-97421 Schweinfurt Tel. (0 97 21) 91 33 72 · Fax (0 97 21) 91 36 66 Telex 67345-0 fag d www.fag.de EGITO FAG Delegation Office 25, El Obour Buildings, Salah Salem St., Nasr City, Cairo Tel. (02) 4 01 24 32 E-Mail: fag@dotcomsite.com www.dotcomsite.com/fag Argentina vide USA AUSTRÁLIA FAG Australia Pty Ltd 4 Aquatic Drive · Frenchs Forest NSW 2086 P.O. Box 234 Forestville NSW 2087 Tel. (02) 89 77 10 00 · Fax (02) 94 52 42 42 E-Mail: fagaus@ozemail.com.au Internet: www.ozemail.com.au/~fagaus BELARUS FAG International Sales and Service GmbH Büro Minsk Ul. Lobanka 13-1-238 BY-220 136 Minsk Tel. (0172) 76 03 39 Fax (0172) 58 34 71 · E-mail: igor@belonet.net BÉLGICA FAG Sales Europe - Belgium 42 Avenue François Malherbe Laan B-1070 Bruxelles Tel. (02) 529 44 11 · Fax (02) 520 31 15 E-Mail: info@fag-benelux.be BRASIL Rolamentos FAG Ltda. Av. das Nações Unidas, 21.612 CEP 04795-913 São Paulo Tel. (011) 525 86 22 · Fax (011) 522 89 01 Telex 1157572RFAGBR BULGÁRIA FAG International Sales and Service GmbH Büro Sofia Dondukov-Blvd. 62 / Eingang A / Etage 6 / App. 9 BG-1504 Sofia Tel. (02) 943 40 08 o. 43 73 56 Fax (02) 943 41 34 E-Mail: fag@fag.bg AParceiros para orientação técnica e vendas FAG 710 CHINA FAG China Company Ltd. Unit 3710-11, 37th Floor No. 9 Wing Hong Street Cheung Sha Wan Kowloon, Hong Kong Tel. (852) 2371-2680, Fax (852) 2371-2112 FAG China Company Limited Beijing Representative Office of FAG China Room 711, Scitech Tower 22 Jianguomenwai Avenue Beijing 100004, China Tel. (86) 10 65 12 3532, 10 65 12 3621 Fax (86) 10 65 12 3433 FAG China Company Limited Shanghai Representative Office Room 1610, 16/F, Central Plaza No. 227 Huangpi Bei Lu Shanghai China Postal Code 200003 Tel. (86-21) 6375-8235, 6375-8236 Fax (86-21) 6375-8237 DINAMARCA FAG Sales Europe - Danmark Jens Baggesens Vej 90A · DK-8200 Århus N Tel. 86 16 58 11 · Fax 86 16 80 90 E-Mail: fag_dk@fag.com ALEMANHA FAG Sales Europe GmbH Postfach 1260 · D-97419 Schweinfurt Tel. (0 97 21) 91-38 15 · Fax (0 97 21) 91 35 93 www.fag.de E-Mail: kupczyk_m@fag.de paul_j@fag.de FAG Sales Europe GmbH Vertriebszentrum Hannover Postfach 3644 · D-30036 Hannover Büttnerstr. 13 · D-30165 Hannover Tel. (05 11) 3 58 12-0 · Fax (05 11) 3 58 12-35 E-Mail: fag_hannover@fag.de FAG Sales Europe GmbH Vertriebszentrum Stuttgart Merowinger Straße 7 D-70736 Fellbach-Schmiden Tel. (07 11) 9 57 64-0 · Fax (07 11) 9 57 64-50 E-Mail: fag_stuttgart@fag.de FAG Sales Europe GmbH Vertriebszentrum Wuppertal Postfach 10 14 40 · D-42014 Wuppertal Mettmanner Straße 79 · 42115 Wuppertal Tel. (02 02) 293-1 · Fax (02 02) 293 27 50 E-Mail: fag_vertrieb_wuppertal@fag.de FINLNDIA FAG Sales Europe GmbH - Finland Kutojantie 11 · Fin-02630 Espoo Tel. 09 41 34 21 00 · Fax 02 07 36 62 05 E-Mail: fag_sf@fag.com FRANÇA FAG S.E. France 44-48, rue Louveau B.P. 91 · F-92 323 CHATILLON Cédex Tel. (01) 40 92 16 16 · Fax (01) 40 92 87 57 E-Mail: fag_f@fag.de BARDEN - FAG Division Aerospace and Super Precision 44-48, rue Louveau B.P. 91 · F-92 323 CHATILLON Cédex Tel. (01) 42 53 27 00 · Fax (01) 42 53 25 90 GRÉCIA S & M E. Scazikis - L. Marangos SA Serron Str. 8 GR-10441 Athen Tel. (01) 522 53 10 · Fax (01) 522 34 12 E-Mail: smath@newfaces.gr S & M E. Scazikis - L. Marangos SA Industrial Area, P.O. Box 154 GR-57022 Sindos - Thessaloniki Tel. (031) 79 76 40 · Fax (031) 79 88 90 E-Mail: s&m.skg@magnet.gr GRÃ-BRETANHA FAG Sales Europe - UK 1 Hollinswood Court · Stafford Park, Telford GB-Shropshire TF3 3DE Tel. (0 19 52) 20 81 00 · Fax (0 19 52) 29 39 40 E-Mail: fag_uk@fag.de The Barden Corporation (U.K.) Limited Plymbridge Road, Estover, · Plymouth PL6 7LH Devon Tel. (07 52) 73 55 55 · Fax (07 52) 73 34 81 Telex 45248 Parceiros para orientação técnica e vendas 711 FAG ÍNDIA FAG Precision Bearings Ltd. Maneja · Vadodara 390013 · Gujarat Tel. (02 65) 64 26 51-2-3-4, 64 35 51, 64 37 51, Tlx 0175 62 80 FAG IN · Fax (0265) 64 21 97 Grams: FAG BEAR INDONÉSIA P.T. Gerindo Super Teknik Jalan Sukarjo Wiryopranoto 52A Jakarta 10120 Tel. (021) 384 18 66, 385 53 85 Fax (021) 345 26 69 Jalan Rawa Udang No. 1 Kawasan Industri Pulogadung Jakarta 13920 Tel. (021) 460 33 66 · Fax (021) 460 33 70 PT Fortuna Agungmulia Gemilang Jalan Lautze 14 K, Jakarta 10710 Tel. (021) 386 66 88 · Fax (021) 380 90 38 E-mail: yuanwira@indosat.net.id IRÃ FAG Coordination Office Teheran No. 43 Soleiman Khater (Amir Atabak) Ave. Malayeri Pour Cross Rd, 7th Of Tir Square 3rd Floor Teheran 15797 Tel. (021) 883 63 51, 83 88 13 · Fax (021) 83 88 13 E-Mail: FAGIran@safineh.net Mehr Azad 161 Motahhary Ave. · 15766 Teheran Tel. (021) 875 27 26, 874 27 54, 874 33 59 Fax (021) 874 27 30 E-Mail: Mehrazadco@systemgroup.net IRLANDA Bearing Power (Ireland) Ltd. Greenhills Industrial Estate Walkinstown · Dublin 12 Tel. (01) 450 16 44, 450 16 05, 450 18 11 Fax (01) 451 45 08 ISLNDIA Falkinn Limited P.O.Box 8420 · IS-128 Reykjavik Tel. 5 81 46 70 · Fax 5 81 38 82 Telex 2078 fastal is or ITÁLIA FAG Italia S.p.A. Via Giorgio Stephenson, 94 · I-20157 Milano Tel. (02) 390 97.1 · Fax (02) 357 31 38 E-Mail: fag-italia@tin.it JAPÃO FAG Japan Co., Ltd. Sumitomo Fudosan Minami Shinagawa Bldg. 6F 5-2-10, Minami Shinagawa 5-chome Shinagawa-ku · Tokyo 140 · Japan Tel. (03) 54 61 19 82 · Fax (03) 54 61 19 80 IUGOSLÁVIA FAG International Sales and Service GmbH Büro Beograd Branka Krsmanovica 12 YU-11118 Beograd Tel. (011) 340 74 14 · Fax (011) 42 68 06 CANADÁ FAG Bearings Limited 6255 Cantay Road, Mississauga, Ontario, Canada L5R3Z4 Tel. (09 05) 890 97 70 Fax: (09 05) 890 97 79 E-Mail: @fag-bearings.ca FAG Bearings Corporation Automotive Division Oak Hollow Corporate Campus 30 Oak Hollow, Suite 101 · Southfield, MI 48034-7467 Tel. (08 10) 354 04 80 · Fax (08 10) 354 00 76 Colômbia vide USA CROÁCIA FAG International Sales and Service GmbH Büro Zagreb Domobranska 11/I HR-10000 Zagreb Tel. (01) 37 01 943 o. 37 01 944 Fax (01) 37 70 018 MALÁSIA Representative Office in Malaysia 5 B3, 5th Floor, Sungai Mas Plaza Jalan Ipoh, 51200 Kuala Lumpur Tel. (03) 626 1620/21 · Fax (03) 626 1614 México vide USA Parceiros para orientação técnica e vendas FAG 712 MAYANMAR Inspection and Agency Services No. 504/506 Merchant Street · G.P.O. Box 404 · Yangon Telex 21215/21229 inagco bm Telegram "INAGCO2 YANGON NOVA ZELNDIA FAG New Zealand 6 Te Apunga Place Mt. Wellington, Auckland New Zealand Tel. (09) 276 77 44 · Fax (09) 276 33 99 HOLANDA FAG Sales Europe - Nederland Postbus 11039 · NL - 3004 EA Rotterdam Tel. (0 10) 245 19 55 · Fax (0 10) 245 19 50 E-Mail: fag_nl@fag.de NORUEGA FAG Sales Europe GmbH - Norge Nils Hansens vei 2 · Postbox 6097 Etterstad N-0601 Oslo Tel. 23 24 93 30 · Fax 23 24 93 31 Ordretelefon 23 24 93 50 E-Mail: fag_n@fag.com ÁUSTRIA FAG Sales Europe GmbH Zweigniederlassung Österreich Verkaufszentrale Ferdinand-Pölzl-Straße 2 · A-2562 Berndorf-St.Veit Tel. (0 26 72) 8 77 00-0 · Fax (0 26 72) 8 77 00-73 Telex 14487 · E-Mail: meissl_k@at.fag.com Paquistão Hyder Ali & Co. 1/5A, 1st Floor Arkay Square (Ext.), Shahrah-e-Liaquat Karachi - 74000 Tel. (21) 2 42 25 94/95 · Fax (21) 2 41 60 18 E-mail:hyderpk@digicom.net.pk FILIPINAS Bearing Center & Machinery Inc. 641-645 Evangelista Street · Quiapo, Manila Tel. (02) 7 33 82 71 · Fax (02) 7 33 23 37 E-mail:bemi.mla@itworks.com.ph POLÔNIA FAG International Sales and Service GmbH Büro Warszawa ul. Mokotowska 5 M 8 PL-00-640 Warszawa Tel. (022) 825 41 25, 825 42 88 Fax (022) 825 41 77 · E-Mail: fag-iss@medianet.pl PORTUGAL FAG Sales Europe GmbH - Portugal Rua 9 de Abril, Lote 3 - 3A S. Pedro do Estoril · P-2765 Estoril Tel. 3511 467 57 67 · Fax 3511 467 60 87 e-mail: figueiredo_v@es.fag.com ROMÊNIA FAG International Sales and Service GmbH Büro Bukarest Bulevardul 1 Mai Nr. 58, Bl. 35A, Sc. A, Et. 6, Ap. 28. Sector 1 R-782151 Bukarest Tel. (01) 222 83 12, 223 26 95 Fax (01) 222 43 77 · E-Mail: fag@fag.ro RÚSSIA FAG International Sales and Service GmbH Büro Moskau Leninskiy Prospekt 38 G/K "Sputnik", Office 1405 RU-117334 Moskau Tel. (095) 930 56 71 · Fax (095) 930 56 84 E-Mail: fagmo@cityline.ru FAG International Sales and Service GmbH Büro St. Petersburg Ul. Tjuschina 4-6 RU-191119 St. Petersburg Tel. (0812) 164 11 26 o. 166 80 43 Fax 0812) 164 00 54 SUÉCIA FAG Sales Europe - Sverige Box 91720 · S-120 17 Stockholm Besöksadress: Heliosvägen 1A S-120 30 Stockholm Tel. (0)8-55 60 05 20 · Fax (0)8-55 60 05 49 E-Mail: fag_s@fag.com SUIÇA FAG Sales Europe GmbH Zweigniederlassung Oberglatt-Zürich Aspstraße 12 · CH-8154 Oberglatt Tel. (01) 852 11 11 · Fax (01) 852 15 57 E-Mail: fag_ch@fag.de Parceiros para orientação técnica e vendas FAG Aircraft/Super Precision Bearings GmbH Division Schweiz Aspstraße 12 · CH-8154 Oberglatt Tel. (01) 852 11 11 · Fax (01) 852 14 17 SINGAPURA FAG South East Asia Pte. Ltd. 9 Changi South Street 3 #08-00 Freight Links Express Districentre Singapore 486361 Tel. (65) 5433383 · Fax (65) 5433393 E-mail: mgt@fag.com.sg REPÚBLICA ESLOVÁQUIA FAG International Sales and Service GmbH Büro Bratislava Nevâdzova 5 SK-821 01 Bratislava Tel. 07) 43 29 42 60 o. 48 28 75 01 Fax (07) 43 33 08 20 · E-mail: fag@fag.sk ESPANHA FAG Sales Europe - España Centre de Negocis Can Castanyer Ctra. de Rubí, 88 Plta. 1A Apdo Correos 278 08190 Sant Cugat del Vallès (Barcelona) Tel. (093) 590 65 00 · Fax (093) 675 93 90 E-Mail: fag_esp@fag.de ÁFRICA DO SUL FAG South Africa (Pty.) Ltd. 1 End Street Ext.- Cor. Heidelberg Road City and Suburban · Johannesburg 2001 P.O. Box 10597 · Johannesburg 2000 Tel. (011) 334 16 42 · Fax (011) 334 21 13 Telex 4-85359 sa · E-Mail: fagza@icon.co.za CORÉA DO SUL FAG Hanwha Bearings Corp. Hanwha Bldg, 7th F #1 Changgyo-dong Chung-gu, Seoul, 100-797 Korea Tel. (02) 729 33 35 · Fax (02) 729 33 37 TAIWAN China Bearing Co. Ltd. P.O. Box 3714 8th Fl. 495 Chung Cheng Road Hsin Tien City, Taipei Hsien · Taipei Tel. (02) 218 93 58 · Fax (02) 218 30 00 TAILNDIA FAG South East Asia Pte. Ltd. Representative Office Thailand Suite 104, 10/F Lake Rajada Office Complex, 193/38 Rachadapisek Road Klongtoey, Bangkok 10110 Tel. (662) 661 9244, 661 9245 Fax (662) 661 9246 REPÚBLICA TCHECA FAG International Sales and Service GmbH Büro Praha Vilimovska 13 CR-160 00 Praha 6 Tel. (02) 33 32 33 19 o. 33 32 33 20 Fax 02) 33 32 33 09 · E-Mail: fag@seznam.cz TURQUIA FAG International Sales and Service GmbH FAG Delegation Türkei Halit Ziya Türkan Sok. FAMAS Plaza A Blok Kat 11, Daire 37 80270 Okmeydani -Sisli / Istanbul Tel. (0212) 210 32 91, 210 40 80 Fax (0212) 210 32 90 TUNÍSIA FAG Afrique du Nord 72, Avenue de Carthage TN-1000 Tunis Tel. (01) 34 14 48, 34 01 23 · Fax (01) 33 85 52 UCRNIA FAG International Sales and Service GmbH Büro Ukraine Mendeleew-Straße 1 · Postfach 14 71 UA-257 009 Tscherkassy Tel. (0472) 54 21 92 0. 47 75 64 Fax (0472) 47 74 36 E-Mail: fag@fag.cherkassy.ua HUNGRIA FAG International Sales and Service GmbH Büro Budapest Tengerszem u.25 H-1142 Budapest Tel. (01) 252 29 92 o. 363 09 62 Fax (01) 1 251 33 27 · E-Mail: fag@fag.hu 713 FAG USA FAG Bearings Corporation 200 Park Avenue · P.O. Box 1933 Danbury, Connecticut 06813-1933 Tel. (0203) 790 54 74 · Fax (0203) 830 81 71 www.bearingsfag.com FAG Bearings Corporation Automotive Division Oak Hollow Corporate Campus 30 Oak Hollow, Suite 101 Southfield, MI 48034-7467 Tel. (0810) 354 04 80 · Fax (0810) 354 00 76 The Barden Corporation 200 Park Avenue · P.O. Box 2449 Danbury, Connecticut 06813-2449 Tel. (0203) 744 22 11 · Fax (0203) 744 37 56 FAG Interamericana AG 8880 N.W. 20th Street, Suite A Miami, Florida 33172 Tel. (305) 592 50 43 · Fax (305) 592 56 32 E-Mail: FAGINT@sGate.NET Rodamientos FAG, S.A. de C.V. Bosques de Ciruclos 140-904 Bosque de las Lomas Mexico, D.F., 11700, Mexico Tel. (0525) 596 77 34 · Fax (0525) 596 79 57 FAG Interamericana AG Calle 90, No. 11-44, Oficina 504 Santafe de Bogota, Colombia S.A. Tel. (0571) 611 09 02 · Fax (0571) 611 08 37 Rodamientos FAG S.A.C. el Carlos Pellegrini 1063, Piso 8 (1009) Buenos Aires, Argentina Tel. (0541) 328 29 67 · Fax (0541) 328 29 89 VIETNÃ Industrial Equipment Trade Company (IETC) H2 Bldg Thanh Xuan Nam · Nguyen Trai Road Hanoi Tel. (04) 542 370 · Fax (04) 542 570 Visando-se consultas direcionadas aos principais segmentos industriais, dispomos dos endereços internacionais (via e-mail) abaixo: Rail + Transport E-Mail: rail_transport@fag.de Steel E-Mail: steel@fag.de Pulp + Paper E-Mail: pulp_paper@fag.de Mining + Construction E-Mail: mining_construction@fag.de Gears + Transmission E-Mail: gears_transmission@fag.de Electro Machinery E-Mail: electromachinery@fag.de Pumps + Compressors E-Mail: pumps_compressors@fag.de Conveying + Handling E-Mail: conveying_handling@fag.de Caso não haja um Representante FAG Nomeado em seu país, favor utilize: FAG International Sales and Service GmbH Georg-Schäfer-Str. 30 · D-97421 Schweinfurt Tel. (09721) 91-0 · Fax (09721) 91 39 48, 91 33 47 E-Mail: – East Europe: sales-east-europe@fag.de – Near- Middle East, Africa, Turkey, India: hess_f@fag.de FAG 714 Parceiros para orientação técnica e vendas Rolamentos Rolamentos Rolamentos FAG Rolamentos de esferas · Rolamentos de rolos · Caixas · Acessórios Rolamentos FAG Ltda. Catálogo WL 41 520/3 PB Rolamentos FAG Rolamentos de esferas · Rolamentos de rolos · Caixas · Acessórios Rolamentos FAG Rolamentos de esferas · Rolamentos de rolos · Caixas · Acessórios WL 41 520/3 PB/97/1/01 DEFINIÇÃO DE AJUSTES DE ROLAMENTOS EM EIXOS E CAIXAS Posição Elemento Código Diâmetro Nominal do Eixo [mm] Posição Dimensão [mm] Posição Dimensão de Ajuste [mm] Dimensão de Interferência [mm] 1 Rolamento de Esferas Simples 6204 20 A 41,4 Aj2 19,996 - 20,009 4mm a 19mm 2 Porca e Arruela de Montagem KM4 e MB4 M20×1 B 25,6 3 Rolamento de rolos cilíndricos NU2305E 25 C 55,0 Aj3 25,002 - 25,015 2mm a 25mm Rolamento de rolos cilíndricos NU2305E 25 D 33,0 4 Rolamento de rolos cilíndricos NJ206E 30 E 44,0 Aj4 30,002 - 30,015 2mm a 25mm 5 Rolamento dupla carreira de esferas autocompensador 2205 25 F 30,6 Aj5 24,996 - 25,009 4mm a 19mm 6 Rolamento dupla carreira de esferas autocompensador 2205 25 G 46,4 7 Retentor Sabó Tipo B BR 20 20,0 Fonte: FAG Rolamentos - Catálogo WL 41 520/3 PB O diâmetro nominal para os rolamenos solicitados obtém-se multiplicando por 5 os últimos dígitos do código dessse rolamentos, sendo: 2205 = 05x5 = 25mm -> Consultar na página 128 do catálogo 6204 = 04x5 = 20 mm -> Consultar na página 81 do catálogo NU2305E = 05x5 = 25 mm -> Consultar na página 141 do catálogo NJ206E = 06x5 = 30mm -> Consultar na página 141 do catálogo As explicações tanto para realizar o cáculo dos ajustes no eixo quanto dos diâmetros para escalonamento do eixo-árvore estão nos slides 7 e 9 enviado como anexo com o problema proposto. A porca e a arruela de segurança estão na página 292 considerando o eixo de diâmetro 20mm e a correspondente rosca M20x1 disponível 08/09/2022 [MeuGuru] Pedido ID 7aERTXcIX 17:26
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Elementos de Máquina Ajustes de Rolamentos Professor Argelio Paniago DEFINIÇÃO DE AJUSTES DE ROLAMENTOS EM EIXOS E CAIXAS • Ajustes de rolamentos nos eixos: ✓ Catálogo FAG: página 54 (pdf). ✓ Catálogo Timken: página 34 (pdf) • Ajuste de rolamentos nas caixas: ✓ Catálogo FAG: página 59 (pdf). ✓ Catálogo Timken: página 38 (pdf) Ajuste em eixos: Rolamentos Timken Faixa de diâmetros internos Situação com carga constante e choque moderado Situação com carga pesada e alta velocidade ou choque Interferência Folga DEFINIÇÃO DE AJUSTES DE ROLAMENTOS EM EIXOS E CAIXAS Ajuste em eixos: Rolamentos Timken Exemplo: Para um rolamento de rolo cônico 32217, com d = 85mm e D = 150 mm, tem-se: O diâmetro do rolamento deve ter as medidas 85,000+0,000 −0,020 mm Ou seja, de 84,980 a 85,000 mm Isso vai resultar em um ajuste com interferência de 0,055 a 0, 013 mm, devido à tolerância do diâmetro interno do rolamento. DEFINIÇÃO DE AJUSTES DE ROLAMENTOS EM EIXOS E CAIXAS Ajuste em eixos: Rolamentos Fag DEFINIÇÃO DE AJUSTES DE ROLAMENTOS EM EIXOS E CAIXAS Ajuste em eixos: Rolamentos Fag Tabelas para tolerâncias e ajustes Recomendações para as tolerâncias de eixos se encontram à página 105 do catálogo. DEFINIÇÃO DE AJUSTES DE ROLAMENTOS EM EIXOS E CAIXAS Ajuste em eixos: Rolamentos Fag Para um rolamento com carga rotativa no anel interno, com diâmetro interno d = 85 mm, carga normal. O ajuste recomendado é o k6 ou k5. Assim, para ajuste k5, as dimensões do eixo deverão ter os valores: 85,003 a 85,018 mm Isso acarretará uma interferência máxima de 38μm e uma interferência mínima de 3μm DEFINIÇÃO DE AJUSTES DE ROLAMENTOS EM EIXOS E CAIXAS Ajuste em caixas: Rolamentos Fag Tabelas para tolerâncias e ajustes Recomendações para as tolerâncias de caixas se encontram à página 114 do catálogo. DEFINIÇÃO DE AJUSTES DE ROLAMENTOS EM EIXOS E CAIXAS Encosto dos rolamentos em eixos e caixas FAG DEFINIÇÃO DE AJUSTES DE ROLAMENTOS EM EIXOS E CAIXAS Encosto dos rolamentos em eixos e caixas TIMKEN DEFINIÇÃO DE AJUSTES DE ROLAMENTOS EM EIXOS E CAIXAS Elementos adicionais de fixação DEFINIÇÃO DE AJUSTES DE ROLAMENTOS EM EIXOS E CAIXAS Elementos adicionais de fixação DEFINIÇÃO DE AJUSTES DE ROLAMENTOS EM EIXOS E CAIXAS Elementos adicionais de fixação DEFINIÇÃO DE AJUSTES DE ROLAMENTOS EM EIXOS E CAIXAS Elementos adicionais de fixação DEFINIÇÃO DE AJUSTES DE ROLAMENTOS EM EIXOS E CAIXAS 6 2 1 3 4 5 ΦA? ΦB? ΦC? ΦD? ΦE? ΦF? ΦG? ΦAj2? ΦAj3? ΦAj4? ΦAj5? Φ20 Posição Elemento Código Posição Dimensão Posição Dimensão Ajuste 1 Rolamento de Esferas Simples 6204 ΦA ΦAj2 2 Porca e Arruela de Montagem ΦB ΦAj3 3 Rolamento de rolos cilíndricos NU2305E ΦC ΦAj4 4 Rolamento de rolos cilíndricos NJ206E ΦD ΦAj5 5 Rolamento dupla carreira de esferas autocompensador 2205 ΦE 6 Retentor Sabó Tipo B ΦF ΦG DEFINIÇÃO DE AJUSTES DE ROLAMENTOS EM EIXOS E CAIXAS Exercício Proposto – Completar as informações *Considerar para ajuste: eixo girante e caixa estática; Carga normal; a direção da carga gira com o anel interno Utilizar tolerância fora dos parêntesis 12 37 12 1 29.6 31.4 19.5 0,062 9.65 4.15 53000 24000 6301 17,6 31.4 1 12 37 12 1 29.6 31.4 19.5 0.062 9.65 4.15 53000 24000 6301-ZZ 17.6 31,4 1 12 37 12 1 29.6 31.4 19.5 0.065 9.65 4.15 13000 12000 6301-2ZR 17.6 31.4 1 12 37 12 1 29.6 31.4 19.5 0.065 9.65 4.15 13000 12000 6301-2RSR 17.6 31.4 1 17 62 17 1.1 50.2 52.5 36.4 0,269 22.4 11,4 28000 17000 6403 26 53 1 FAG 3 FAG FAG 2 Designações, iniciadas com números Página 10 Rolamento autocompensador de esferas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 251 112 Rolamento autocompensador de esferas com anel interno largo . . . . . . 251 12 · 13 Rolamento autocompensador de esferas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 251 160 · 161 Rolamento fixo de esferas, de uma carreira . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 155 162 Rolamento de fixação rápida (tipo S) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 514 202 · 203 Rolamento de rolos esféricos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 355 213 Rolamento autocompensador de rolos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 371 22 Rolamento autocompensador de esferas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 251 222 · 223 Rolamento autocompensador de rolos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 371 23 Rolamento autocompensador de esferas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 251 230 · 231 · 232 · 233 Rolamento autocompensador de rolos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 377 2344 · 2347 Rolamento axial de esferas, de escora dupla . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 481 239 Rolamento autocompensador de rolos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 385 240 · 241 Rolamento autocompensador de rolos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 377 292 · 293 · 294 Rolamento axial autocompensador de rolos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 503 302 · 303 Rolamento de rolos cônicos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 329 313 Rolamento de rolos cônicos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 329 32 Rolamento de contato angular de esferas, de duas carreiras . . . . . . . . . 195 320 · 322 · 323 · 329 Rolamento de rolos cônicos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 329 33 Rolamento de contato angular de esferas, de duas carreiras . . . . . . . . . 195 330 · 331 · 332 Rolamento de rolos cônicos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 329 362 Rolamento de fixação rápida (tipo S) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 514 511 · 512 · 513 · 514 Rolamento axial de esferas de escora simples . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 449 522 · 523 Rolamento axial de esferas de escora dupla . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 463 532 · 533 Rolamento axial de esferas de escora simples, com placa de assentamento esférica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 449 542 · 543 Rolamento axial de esferas de escora dupla, com placa de assentamento esférica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 463 562 Rolamento de fixação rápida (tipo S) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 514 60 Rolamento fixo de esferas, de uma carreira . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 153 618 Rolamento fixo de esferas, de uma carreira . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 175 62 Rolamento fixo de esferas, de uma carreira . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 153 622 · 623 Rolamento fixo de esferas, de uma carreira . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 155 63 · 64 Rolamento fixo de esferas, de uma carreira . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 153 72 · 73 Rolamento fixo de esferas, de uma carreira . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 185 7602 · 7603 Rolamento axial de contato angular de esferas, de escora simples . . . . . 473 762 Rolamento fixo de esferas com anel externo esférico (tipo S) . . . . . . . . 514 811 · 812 Rolamento axial de rolos cilíndricos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 493 Designações, iniciadas com letras Página AH2 · AH22 · AH23 · Bucha de desmontagem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 569 AH240 · AH241 · AH3 · AH30 · AH31· AH32 · AH33 · AH38 · AH39 Arcanol Graxa para rolamentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 679 B70 · B719 · B72 Rolamentos para fusos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 207 BND Caixa, inteiriça . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 663 DH Vedação para caixa SNV . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 675 DK Tampa para caixa S30 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 676 DK.F112 Tampa para mancal flangeado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 669 DKV · DKVT Tampa para caixa SNV . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 676 F112 · F5 Mancal flangeado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 669 F162 Mancal monobloco (tipo S) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 527 F2 Mancal flangeado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 527 F362 · F562 · F762 Mancal monobloco (tipo S) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 527 FB2 Mancal flangeado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 547 FBB2 Mancal flangeado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 555 FE Anel de bloqueio para caixa F5 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 671 FJST Tira de feltro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 677 FL162 Mancal monobloco (tipo S) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 535 FL2 Mancal flangeado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 535 FL362 · FL562 · FL762 Mancal monobloco (tipo S) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 535 FRM Anel de bloqueio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 674 FSV Vedação de feltro para caixa SNV . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 625 H2 · H23 · H240 · H241 ·Bucha de fixação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 562 H3 · H30 · H31 · H32 · H33 · H38 · H39 HCS70 · HCS719 Rolamento para fusos híbridos de cerâmica, vedado . . . . . . . . . . . . . . 229 HJ2 · HJ22 · HJ23 · HJ3 Anel de encosto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 277 HM · HM30 · HM31 Porca de extração . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 583 HSS70 · HSS719 Rolamento para fusos de alta velocidade, vedado . . . . . . . . . . . . . . . . 221 K Rolamento de rolos cônicos com medidas em polegadas . . . . . . . . . . . 347 KH · KHM Rolamento de rolos cônicos com medidas em polegadas . . . . . . . . . . . 347 KIKU Esferas, fornecidas a peso . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 593 KL · KLM Rolamento de rolos cônicos com medidas em polegadas . . . . . . . . . . . 347 KM Rolamento de rolos cônicos com medidas em polegadas . . . . . . . . . . . 347 KM · KML Porca de eixo, de extração . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 581 KU Esfera . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 597 LOE2 · LOE3 Caixa, bipartida . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 653 LOE5 · LOE6 Caixa, bipartida . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 649 5 FAG FAG 4 Designações, iniciadas com letras Página MB · MBL Arruela de segurança . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 586 MS30 · MS31 Grampo de segurança . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 589 N2 · N3 Rolamento de rolos cilíndricos, de uma carreira . . . . . . . . . . . . . . . . . 277 NCF29 · NCF30 Rolamento de rolos cilíndricos, de uma carreira, sem gaiola . . . . . . . . 317 NJ2 · NJ22 · NJ23 Rolamento de rolos cilíndricos, de uma carreira . . . . . . . . . . . . . . . . . 277 NJ23 (VH) Rolamento de rolos cilíndricos, de uma carreira, sem gaiola . . . . . . . . 317 NJ3 Rolamento de rolos cilíndricos, de uma carreira . . . . . . . . . . . . . . . . . 277 NN30 Rolamento de rolos cilíndricos, de duas carreiras . . . . . . . . . . . . . . . . 307 NNC49 Rolamento de rolos cilíndricos, de duas carreiras, sem gaiola . . . . . . . . 321 NNF50 Rolamento de rolos cilíndricos, de duas carreiras, sem gaiola, vedado . . 321 NU10 · NU19 · NU2 · Rolamento de rolos cilíndricos, de uma carreira . . . . . . . . . . . . . . . . . 277 NU22 · NU23 · NU3 NUP2 · NUP22 · Rolamento de rolos cilíndricos, de uma carreira . . . . . . . . . . . . . . . . . 277 NUP23 · NUP3 P162 Mancal monobloco (tipo S) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 519 P2 Mancal flangeado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 519 P362 · P562 · P762 Mancal monobloco (tipo S) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 519 QJ2 · QJ3 Rolamento de quatro pistas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 241 RSV Disco de regulagem para caixa SNV . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 613 S30 Caixa, bipartida . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 643 S60 · S62 · S63 Rolamento fixo de esferas, de uma carreira de aço inoxidável . . . . . . . . 155 SB2 Caixa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 543 SD31 Caixa, bipartida . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 645 SNV Caixa, bipartida . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 625 T Rolamento de rolos cônicos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 329 TSV Anel de labirinto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 625 U2 · U3 Contraplaca . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 449 VR3 Caixa, inteiriça . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 657 VRE3 Mancal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 657 VRW3 Eixo para mancal VRE3 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 657 ZRO Rolo cilíndrico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 599 Rolamentos FAG Rolamentos de esferas · Rolamentos de rolos · Caixas · Acessórios Catálogo WL 41 520/3 PB Edição 1999 ROLAMENTOS FAG LTDA. Av. das Nações Unidas, 21612 – Santo Amaro 04795-913 – São Paulo – SP Fone (011) 5525 8622 · Telefax: (011) 5522 8901 Telex 1157572 fagbr 7 FAG FAG 6 Acerca deste catálogo Programa de rolamentos FAG O presente catálogo contêm um extrato do pro- grama de rolamentos da FAG, para a Aplicação Industrial Original (OEM), a distribuição e a demanda de reposição. Com os produtos geralmente de série deste catálogo, podem ser cobertos quase que todos os casos de aplicação. Para que os rolamentos, caixas e acessórios necessários em seu mercado estejam rapidamente disponíveis, adaptamos permanen- temente o nosso programa de estoque. As suas vantagens são: – preços de acordo com às necessidades do mercado – curto prazo de entrega – fornecimento a longo prazo – planejamento a longo prazo – manutenção simplificada do estoque O atual programa FAG de produção se encontra em nossa lista de preços em vigor. Dirija as suas consultas ao seu parceiro FAG (quanto aos endereços vide as páginas 709 e seguintes). Programa FAG de rolamentos normalizados O ponto central do catálogo é formado pelos rolamentos em dimensões DIN/ISO. Isto possibi- lita ao construtor resolver a maior parte de seus problemas de mancais, de forma rápida e econô- mica. Além disto, a FAG oferece outros tipos construti- vos de rolamentos, com um diâmetro externo entre 3 milímetros e 4,25 metros. O programa FAG por setores Para determinados setores, a FAG elaborou pro- gramas especiais (vide também as páginas 693 e seguintes). Estes programas contêm, além dos rolamentos normalizados, uma infinidade de execuções espe- ciais, com ôs quais podem ser solucionados pro- blemas de assentamentos de forma funcional e econômica. Em caso de necessidade entre, o quanto antes, em contato com o nosso Serviço de Assistência Técnica. Aproveite o amplo conhecimento de nossos especialistas na tecnologia de aplicação. Constante avanço tecnológico – Cálculo de vida aperfeiçoado – Novos índices de números de rotação – Catálogo em CD-ROM No Programa Global de rolamentos FAG ocorre um constante avanço tecnológico. Este catálogo demonstra as melhorias de qualidade alcançadas nos últimos anos. Isto se manifesta de forma mais clara no novo sistema de cálculos, oriundo dos conhecimentos adquiridos pelas pesquisas da FAG relacionadas com o dimensionamento dos rolamentos e com o cálculo da vida nominal dos mesmos. Já no início dos anos 80 a FAG publicou os mais novos conhecimentos acerca da vida efetivamente atingível de rolamentos. O sistema FAG para o cálculo ampliado de vida, daí derivado, se baseia em prescrições de Normas Internacionais, abran- gentes pesquisas da FAG e em experiências práti- cas. Este cálculo considera a probabilidade de Acerca deste catálogo falha, o material, a lubrificação, a magnitude da carga, o tipo construtivo do rolamento e a lim- peza. De-monstra que, com uma película de filme lubrificante completamente separada, uma lim- peza máxima e uma carga realmente próxima à realidade, é possível obter a durabilidade perma- nente. Com o sistema de cálculos aperfeiçoado pela FAG nos anos 90, também é possível dimen- sionar com segurança mancais com lubrificantes contaminados. A aptidão dos rolamentos para altas velocidades, geralmente é determinada pela temperatura em serviço permitida. Nas tabelas dos rolamentos são mencionados os números de rotação de referên- cia, determinados por critérios exatamente defi- nidos e uniformes (condições de referência), baseados na DIN 732 parte I (esboço). Se as con- dições de serviço, carga, viscosidade do óleo e temperatura permitida se desviarem das condições de referência, pode ser determinado o número de rotações termicamente permitido segundo um sistema derivado da DIN 732 parte II (esboço). O limite de rotações considera, ao contrário, os limites mecânicos, por exemplo a velocidade de deslizamento em vedações de contato ou a rigidez das peças do rolamento. Após consulta à FAG, pode ser permitido ultrapassá-la. O catálogo de rolamentos eletrônico da FAG na versão 1.1 se baseia neste catálogo impresso. O programa em CD-ROM oferece ao usuário muito mais eficiência e vantagens. Ele é guiado em diálogo seguro e rapidamente ao melhor resulta- do, economizando muito trabalho e tempo na busca, seleção e cálculo dos rolamentos. Todas as informações podem ser acessadas por ajuda on- line, como texto, fotos, desenhos, diagramas, tabelas ou como animação em quadros com movimento. Se encontrará à disposição sob consulta também um CD-ROM, com o qual será possível a seleção de rolamentos para um mancal, um eixo ou um conjunto de eixos. Divisão do catálogo No primeiro capítulo “Estruturação dos mancais de rolamentos”, o construtor encontra , em seqüência prática, as indicações necessárias para uma elaboração segura e econômica de seus assen- tamentos. Aqui estão reunidas as informações válidas para todos os tipos construtivos de rola- mentos, p.ex. dimensionamento, dados dos rola- mentos, peças contíguas, lubrificação e manu- tenção, montagem e desmontagem. Explicações específicas sobre os tipos construtivos se encontram no segundo capítulo do catálogo “Programa FAG de rolamentos normalizados”. Dimensões, medidas para a montagem, capacida- de de carga, índices de números de rotação e demais informações técnicas são descritas nas tabelas de rolamentos do segundo capítulo. Observe também o amplo Programa de Serviços da FAG para um aumento da segurança em ser- viço (páginas 685 e seguintes). Em mais um capítulo, apresentamos os Programas da FAG por Setores que se referem a condições especiais em cada uma das máquinas. Os programas por setores contêm tanto rolamen- tos normalizados como também tipos construti- vos e execuções especiais de rolamentos. O seu parceiro FAG (vide os endereços nas páginas 709 e seguintes) o orientará com prazer na escolha de rolamentos e caixas adequadas. Ele também tem à sua disposição publicações especí- ficas, mencionadas em diversos pontos do texto. Estas publicações o informarão, em parte, sobre temas da tecnologia de rolamentos como monta- gem e desmontagem, lubrificação e manutenção, cálculo de vida, etc., mas também sobre temas específicos, que fogem ao âmbito deste catálogo. Todos os dados foram elaborados e verificados cuidadosamente. Todavia não podemos assumir nenhuma responsabilidade por eventuais erros ou omissões. Reservamo-nos o direito de intro- duzir modificações decorrentes do avanço tecnológico. © by FAG 1999. Qualquer cópia ou reprodução mesmo sendo parcial, só poderá ser feita com o nosso consentimento. Impresso na Alemanha por Weppert GmbH & Co. KG, Schweinfurt. 9 FAG FAG 8 O Departamento OEM e Comercialização da FAG Kugelfischer Georg Schäfer AG supre clien- tes de aplicação original em máquinas e instala- ções, como também clientes do ramo de distri- buição e reposição de rolamentos, acessórios cor- respondentes e serviços. Um grande conhecimen- to em rolamentos, uma competente Assessoria de Aplicação e um amplo Serviço aos Clientes para uma maior segurança no trabalho, fazem da FAG um parceiro indispensável de seus clientes. O desenvolvimento e o pós-desenvolvimento de nossos produtos é orientado pelas exigências da futura prática em serviço. O perfil de exigências é formulado em conjunto com os nossos técnicos de pesquisa e de aplicação juntamente com os fabricantes e usuários de máquinas. Esta é a base para soluções técnicas e econômicas. A produção é feita na Alemanha, na Itália, em Portugal, na Índia, na Coréia, como também nos EUA. A comercialização é feita por filiais e distri- buidores em quase todos os países do mundo. Índice Página Estruturação dos mancais de rolamentos Influências . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10 Seleção do tipo construtivo Carga radial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14 Carga axial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15 Compensação linear dentro do próprio rolamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16 Compensação linear por assento corrediço . . . 16 Rolamentos separáveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17 Precisão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17 Compensação de erros de alinhamento . . . . . 18 Números de rotação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18 Giro silencioso . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18 Furo cônico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19 Rolamentos vedados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19 Rigidez . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19 Atrito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19 Tabela: tipos construtivos e suas características . 20 Seleção e disposição dos rolamentos Mancal fixo-livre . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24 Mancal ajustado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27 Mancal flutuante . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29 Dimensionamento Rolamentos solicitados estaticamente . . . . . . . 30 Rolamentos solicitados dinamicamente . . . . . 31 Carga mínima do rolamento . . . . . . . . . . . . . 33 Cálculo ampliado da duração da vida . . . . . . . 40 Dados dos rolamentos Dimensões principais . . . . . . . . . . . . . . . . . . 50 Dimensões de canto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 52 Tolerâncias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 54 Folga dos rolamentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . 74 Material dos rolamentos . . . . . . . . . . . . . . . . 83 Execução das gaiolas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 83 Aptidão para altas temperaturas . . . . . . . . . . . 86 Aptidão para altas rotações . . . . . . . . . . . . . . 87 Atrito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 96 Configuração das peças contíguas Ajustes, assentamentos . . . . . . . . . . . . . . . . 100 Rugosidade dos assentamentos . . . . . . . . . . . 103 Pistas em assentamentos diretos . . . . . . . . . . 121 Fixação axial dos rolamentos . . . . . . . . . . . . 122 Vedação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 124 Página Lubrificação e manutenção Estrutura do filme lubrificante . . . . . . . . . . . 127 Seleção do método de lubrificação . . . . . . . . 127 Escolha da graxa adequada . . . . . . . . . . . . . 129 Suprimento dos rolamentos com graxa . . . . . 130 Escolha do óleo adequado . . . . . . . . . . . . . . 131 Suprimento dos rolamentos com óleo . . . . . 132 Armazenamento dos rolamentos . . . . . . . . . 134 Limpeza de rolamentos sujos . . . . . . . . . . . . 135 Montagem e desmontagem Montagem e desmontagem . . . . . . . . . . . . . 135 Tabela: ferramentas e métodos . . . . . . . . . . . 136 Preparação para a montagem e desmontagem 138 Montagem dos rolamentos em assentamentos cilíndricos . . . . . . . . . . . . 138 Montagem de rolamentos com furo cônico . 140 Desmontagem de rolamentos de assentamentos cilíndricos . . . . . . . . . . . . 142 Desmontagem de rolamentos com furo cônico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 142 Programa de Rolamentos FAG normalizados Rolamentos fixos de esferas . . . . . . . . . . . . . 146 Rolamentos de contato angular de esferas . . . 178 Rolamentos para fusos . . . . . . . . . . . . . . . . 200 Rolamentos de quatro pistas . . . . . . . . . . . . 236 Rolamentos autocompensadores de esferas . . 246 Rolamentos de rolos cilíndricos . . . . . . . . . . 270 Rolamentos de rolos cônicos . . . . . . . . . . . . 322 Rolamentos de rolos esféricos . . . . . . . . . . . 350 Rolamentos autocompensadores de rolos . . . 364 Rolamentos axiais de esferas . . . . . . . . . . . . 444 Rolamentos axiais de contato angular de esferas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 468 Rolamentos axiais de rolos cilíndricos . . . . . 488 Rolamentos axiais autocompensadores de rolos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 498 Rolamentos para mancais monobloco . . . . . 510 Buchas de fixação, buchas de desmontagem, acessórios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 558 Esferas, rolos cilíndricos . . . . . . . . . . . . . . . 592 Caixas para rolamentos . . . . . . . . . . . . . . . . 602 Graxa para rolamentos Arcanol . . . . . . . . . . 678 Embalagens . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 682 Programa FAG de Serviços . . . . . . . . . . . . . 685 Programa FAG por setores . . . . . . . . . . . . . 693 Parceiros FAG . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 709 11 FAG FAG 10 Estruturação dos mancais de rolamentos Influências Estruturação dos mancais de rolamentos As metas importantes na estruturação dos man- cais de rolamentos são uma longa durabilidade, uma alta confiabilidade e economia. Para atingi- las, o projetista deve lançar em uma lista descriti- va todas as condições e exigências que influam no mancal. Ao fazer o projeto não devem ser selecio- nados só o tipo construtivo certo, a execução e a disposição dos rolamentos mas também as partes contíguas como o eixo, a caixa, as peças de fixação, a vedação e, especialmente, a lubrificação devem ser coordenadas com as influências indica- das na lista descritiva. Os passos para a estruturação de um mancal são dados, geralmente, na mesma seqüência. Inicialmente procura-se obter uma visão global, a mais correta possível, de todas as influências. Sendo estas conhecidas, parte-se para o tipo cons- trutivo, disposição e tamanho dos rolamentos, verificando-se ainda as alternativas. No desenho do projeto é então fixado o mancal inteiro, ou seja, além dos rolamentos (dimensões principais, tolerâncias, folgas, gaiolas, designações) também as peças contíguas (ajustes, fixação, vedação) e a lubrificação. Também a montagem e desmonta- gem devem ser coordenadas. Para a escolha do mancal mais econômico são então comparadas as alternativas, em que medida foram consideradas as influências previstas e quais os riscos totais envolvidos. Influências Devem ser conhecidos os seguintes dados: – A máquina/aparelho e os locais de aplicação dos rolamentos (mediante um esboço) – As condições de trabalho (cargas, rotação, espaço disponível, temperatura, condições ambientais, disposição dos eixos, rigidez das peças contíguas) – Exigências (vida, precisão, ruído, atrito e tem- peratura em serviço, lubrificação e manu- tenção, montagem e desmontagem) – Dados comerciais (prazos, quantidades) Antes de iniciar a construção do mancal, ainda deverá ser feita uma análise em relação a cada influência, segundo o esquema: – Carga e número de rotações – Há elevada carga axial ou radial? A direção se modifica? Qual o número de rotações? Há mudança no sentido da rotação? Qual o tempo de trabalho? Ocorrem cho- ques? Como deve ser considerada a conju- gação da carga e da rotação no dimensio- namento? – Espaço disponível O espaço é predeterminado? Alguma dimen- são pode ser modificada sem influir no funcio- namento da máquina? – Temperatura Qual é a temperatura ambiente? Pode-se con- tar com um aquecimento ou uma refrigeração externa? Quais as deformações lineares causa- das por dilatações térmicas (rolamento livre)? – Condições ambientais Existe uma grande umidade do ar? Deve o mancal ser protegido contra uma contami- nação elevada? Atuam meios agressivos? São transmitidas vibrações aos rolamentos? – Disposição dos eixos Os eixos são na vertical, horizontal ou inclina- dos? – Rigidez das peças contíguas Deve ser considerada uma deformação da caixa? Deve ser considerada uma inclinação dos mancais por flexões dos eixos? – Vida Qual a vida requerida? O mancal pode ser comparado a um já comprovado (vida nomi- nal Lh, capacidade de carga dinâmica fL)? Deverá ser usado o cálculo de vida ampliado em função de condições de serviço específicas? Qual o tempo de funcionamento da máquina? – Precisão Existem exigências elevadas quanto à precisão de giro como, p.ex. em mancais de máquinas- ferramenta? – Ruído É exigido um giro silencioso como, p.ex. em motores elétricos de aparelhos domésticos? – Atrito e temperatura em serviço É tolerada somente uma pequena perda na potência do mancal? A elevação da temperatu- ra é limitada para não colocar em risco a pre- cisão? Estruturação dos mancais de rolamentos Influências dos Programas de PC como meio auxiliar – Lubrificação e manutenção São previstas condições para a lubrificação dos rolamentos, seja por banho ou por circulação de óleo? Há necessidade ou não de evitar a saída do lubrificante do mancal, para garantir a qualidade do processo de fabricação, p.ex. na fabricação de produtos alimentícios? Existe previsão de central de lubrificação, caso neces- sária? Existem exigências de ausência de manutenção? – Montagem e desmontagem São necessários dispositivos especiais para a montagem? Que tipo de assentamento tem o anel interno: sobre eixo cilíndrico ou cônico? Os rolamentos serão fixados diretamente sobre o eixo ou serão utilizadas buchas de fixação e desmontagem? A desmontagem é freqüente, como p.ex. em mancais de laminadores? – Dados comerciais Qual é a necessidade? Quando deverão os rolamentos estar disponíveis? Podem ser usa- dos rolamentos de execução padrão, para pronta entrega (vide a lista de preços)? Para casos especiais, são necessárias variantes ou execuções especiais? O preço e os prazos de entrega lhe serão indicados pelo distribuidor FAG. As influências mencionadas acima deverão ser consideradas no projeto dos mancais, incluindo: – a seleção e tipo do rolamento – a escolha da disposição – a determinação do tamanho (vida útil, segurança estática) – a fixação dos dados dos rolamentos – a estruturação das peças contíguas – a lubrificação e a manutenção – a montagem e a desmontagem Na maioria dos casos, o trabalho ao projetar um mancal é facilitado, pois podem ser utilizados os conhecimentos adquiridos em mancais equivalen- tes. As indicações deste catálogo se referem a estas aplicações. Mancais recém desenvolvidos ou condições extre- mas exigem, muitas vezes, a elaboração de cálcu- los complexos e medidas construtivas, que não podem entrar no âmbito deste catálogo. Casos como estes devem ser discutidos com o Departa- mento de Serviços Técnicos da FAG. Para muitos casos de aplicação, também se encontram dis- poníveis publicações específicas, sobre as quais há indicações em várias partes do catálogo. Programas de PC como meio auxiliar O Catálogo Eletrônico de Rolamentos da FAG na versão 1.1 se baseia sobre o presente catálogo impresso. O programa em CD-ROM oferece ao usuário ainda mais eficiência e vantagens. Ele é conduzido em diálogo, de forma segura e rápida, economizando-se com isto muito tempo e tra- balho ao procurar, selecionar e calcular os rola- mentos. Código para pedidos: CD41520/3D-E A pedidos, também estará disponível um CD-ROM que possibilita a escolha de rolamen- tos e o seu cálculo para um mancal, um eixo e um conjunto de eixos. Este e outros programas para PC para o cálculo de rolamentos são descritos no capítulo “Programa de Serviços FAG”, às páginas 689 e seguintes. 13 FAG FAG 12 Tipo construtivo do rolamento Rolamentos de esferas Seleção do tipo construtivo O programa de fornecimento da FAG compreen- de uma grande variedade de tipos construtivos, dentre os quais o projetista pode escolher aquele que se mostre mais adequado ao campo de apli- cação. Conforme o tipo dos corpos rolantes, os rolamentos se classificam em rolamentos de esferas e de rolos (Vide tabela). Rolamento fixo de esferas Rolamento de contato angular de esferas Rolamento de contato angular de esferas de uma carreira de uma carreira de duas carreiras Rolamento de quatro pistas Rolamento autocompensador de esferas Rolamento axial de esferas Rolamento axial de esferas Rolamento axial de contato angular de escora simples de escora dupla esferas de escora dupla ▼ Rolamentos de esferas Tipo construtivo do rolamento Rolamentos de rolos Rolamento de rolos cilíndricos Rolamento de rolos cilíndricos Rolamento de rolos cilíndricos de uma carreira de duas carreiras de duas carreiras, sem gaiola Rolamento de rolos cônicos Rolamento de rolos esféricos Rolamento autocompensador de rolos E Rolamento axial de rolos cilíndricos Rolamento axial autocompensadores de rolos ▼ Rolamentos de rolos Tipo construtivo do rolamento Carga radial No quadro à páginas 20 a 23 estão resumidas as características mais importantes dos diversos tipos construtivos de rolamentos. Estas características, no entanto, são somente orientativas, pois na decisão por um determinado tipo construtivo devem ser considerados diversos critérios. Muitas exigências são cobertas pelos rolamentos fixos de esferas, pois admitem cargas radiais médias e também cargas axiais, são aptos para altos números de rotações e giram silenciosamente. Os rolamentos fixos de esferas também existem com placas de vedação ou de blindagem. Por seu custo vantajoso, os rolamentos fixos de esferas são os mais amplamente difundidos. Dados mais específicos sobre as propriedades dos tipos construtivos e sobre as execuções possíveis se encontram nos textos preliminares de cada capítulo da parte de tabelas. Carga radial Os rolamentos destinados a admitir cargas predominantemente radiais são conhecidos por rolamentos radiais. Têm um ângulo de contato nominal α0 ≤ 45°. Os rolamentos de rolos são adequados para admitir solicitações radiais mais elevadas que os rolamentos de esferas de mesmo tamanho. Os rolamentos de rolos cilíndricos das séries N e NU só admitem cargas radiais. Os rolamentos radiais dos demais tipos construtivos admitem também cargas radiais como axiais. FAG | 14 Tipo construtivo dos rolamentos Carga axial Carga axial Os rolamentos em que prevelace a carga axial (rolamentos axiais) têm um ângulo de contato nominal α0 > 45°. Os rolamentos axiais de esferas e aqueles axiais de contato angular de esferas podem, dependendo de sua execução, admitir forças axiais tanto em uma como em ambas as direções. Quando houver cargas axiais especialmente altas, são preferidos os rolamentos axiais de rolos cilíndricos ou axiais autocompensadores de rolos. Os rolamentos axiais autocompensadores de rolos e axiais de contato angular de esfera de escora simples admitem cargas axiais e radiais combinadas. Os demais tipos de rolamentos se prestam somente para cargas axiais. Rolamentos radiais com um ângulo de contato nominal α0 ≤ 45° para carga preponderantemente radial: a = fixo de esferas, b = de contato angular de esferas, c = de rolos cilíndricos NU, d = de rolos cônicos, e = autocompensador de rolos α0 ≤ 45° α0 = 0° α0 ≤ 45° α0 ≤ 45° Rolamentos axiais com um ângulo de contato nominal α0 > 45° para carga preponderantemente axial: a = fixo de esferas, b = axial de contato angular de esferas, c = axial de rolos cilíndricos, d = axial autocompensador de rolos α0 > 45° α0 > 45° 17 FAG FAG 16 Tipo construtivo dos rolamentos Compensação linear Compensação linear dentro do próprio rolamento Para o apoio de um eixo, geralmente é usado um rolamento fixo e um livre. O rolamento livre compensa tolerâncias lineares axiais e dilatações térmicas. Os rolamentos livres ideais são os rolamentos de rolos cilíndricos dos tipos NU e N. Nestes rola- mentos a compensação linear ocorre dentro do próprio rolamento. Os anéis recebem ajustes interferentes. Compensação linear por assento corrediço Também os rolamentos não separáveis, como os fixos de esferas e os autocompensadores de rolos, são aplicados como rolamentos livres. Um dos dois recebe um ajuste livre, sem peça adjacente de apoio axial, para que ele possa se deslocar sobre o seu assentamento. s ▼ O rolamento de rolos cilíndricos permite um deslocamento axial (s) dentro do próprio rolamento ▼ Um ajuste livre no furo da caixa permite um desloca- mento (s) do rolamento fixo de esferas (a) ou do auto- compensador de rolos (b) a b ▼ Um ajuste livre do rolamento fixo de esferas (a) ou do autocompensador de rolos (b) sobre o eixo permite um deslocamento axial (s) a b s s s s Tipo construtivo dos rolamentos Rolamentos separáveis · Precisão Rolamentos separáveis Como rolamentos separáveis são denominados aqueles, cujos anéis podem ser montados separa- damente. Isto vem a ser vantajoso para um ajuste fixo de ambos os anéis. Os rolamentos separáveis são os de quatro pistas, de contato angular de esferas de duas carreiras com anel interno biparti- do, de rolos cilíndricos, de rolos cônicos, axiais fixos de esferas, axiais de rolos cilíndricos e os axiais autocompensadores de rolos. Não separáveis são, em contrapartida, p.ex. os rolamentos fixos de esferas, de contato angular de esferas de uma carreira, de rolos esféricos e os autocompensadores de rolos. Precisão Na maioria das aplicações é suficiente uma pre- cisão normal de medidas e precisão de giro dos rolamentos (classe de tolerância PN). Para exigên- cias mais elevadas como, p.ex. fusos de máquinas- ferramenta, são necessários rolamentos com uma precisão maior. Para atender a estes casos, são padronizadas as classes de tolerância P6, P6X, P5, P4 e P2. Existe ainda, em tipos construtivos específicos, as classes de tolerância P4S, SP e UP, conforme nor- mas internas da FAG. (vide a publicação n° AC 41 130 “Rolamentos de alta precisão”. Na parte preliminar das tabelas, se encontram discrimina- das quais as classes de tolerância disponíveis. ▼ Rolamentos separáveis de rolos cilíndricos (a), de rolos cônicos (b) e axiais de esferas (c) a b c ▼ Rolamentos não separáveis fixos de esferas (a), autocompensadores de esferas (b) e autocompensadores de rolos (c) a b c 19 FAG FAG 18 Tipo construtivo dos rolamentos Compensação de erros de alinhamento · Número de rotação · Giro silencioso Compensação de erros de alinhamento Ao usinar os assentamentos de um eixo ou de uma caixa, podem ocorrer erros de alinhamento especialmente se os assentos não forem usinados em uma só fixação. Também surgem desalinha- mentos se forem usadas caixas individuais, sejam elas normais ou com flange. De forma semelhan- te se manifestam inclinações dos anéis entre si, ocasionadas por deflexões do eixo devido ao excesso de solicitação em serviço. Os rolamentos com adaptabilidade angular, sejam eles autocompensadores de esferas, de rolos esféri- cos e autocompensadores de rolos axiais ou radiais, compensam desvios angulares e oscilações. Os rolamentos possuem uma pista esférico cônca- va no anel externo, nô qual o anel interno pode oscilar junto com a coroa de corpos rolantes. A adaptabilidade angular destes rolamentos depende do seu tipo construtivo, de seu tamanho, assim como da carga incidente. Os rolamentos de fixação rápida e os axiais de esferas com contraplacas possuem uma superfície de apoio esférica, o que possibilita a ajustagem na superfície côncava contrária, quando da monta- gem. Os valores para os ângulos de ajuste admissíveis se encontram nos textos antes das tabelas dos tipos construtivos correspondentes. Números de rotação Os números de rotação mencionados nas tabelas fornecem uma indicação quanto à aptidão dos rolamentos para a alta rotação. A rotação máxima é atingida por tipos de rolamentos com atrito particularmente reduzido, que sob carga radial permanente são os fixos de esferas e sob carga combinada os de contato angular de esferas. Geralmente a aptidão para a rotação é auxiliada por uma precisão de medidas e de giro mais ele- vada dos rolamentos e partes adjacentes, lubrifi- cação a frio, construções e materiais especiais das gaiolas. Para os rolamentos axiais são permitidos números de rotação mais baixos que para os radiais. Para maiores detalhes vide o capítulo “Aptidão para alto número de rotações”(página 87). Giro silencioso Em motores elétricos pequenos, máquinas para escritório e nos eletrodomésticos etc., geralmente é exigido um giro silencioso. Para esta finalidade são, antes de tudo, indicados os rolamentos fixos de esferas. Estes rolamentos giram tão silenciosa- mente que não há a necessidade de uma execução especial. Neste caso é vantajoso um ajuste axial dos rolamentos. ▼ Rolamentos com adaptabilidade angular: de rolos esféricos (a), autocompensadores de rolos (b), axiais autocompensadores de rolos (c), de fixação rápida (d), e rolamentos axiais de esferas com contraplaca (e) têm uma superfície de apoio esférica Tipo construtivo dos rolamentos Furo cônico · Rolamentos vedados · Rigidez · Atrito Furo cônico Os rolamentos com furo cônico podem ser mon- tados diretamente sobre um assentamento de eixo cônico, como p.ex. os rolamentos de rolos cilín- dricos de uma ou de duas carreiras em execução de precisão. Ao montar estes rolamentos pode ser ajustada uma folga radial definida. recebem de fábrica um enchimento de graxa, se encontram discriminados no capítulo “Suprimento dos rolamentos com graxa”, página 130. Os exemplos mais conhecidos são os rola- mentos fixos de esferas das execuções .2RSR (vedações de ambos os lados) e .2ZR (blindagem de ambos os lados). Em exigências mais reduzidas quanto à precisão de giro, sobretudo os rolamentos autocompensa- dores de esferas, de rolos esféricos e autocompen- sadores de rolos com furo cônico são montados sobre um assentamento de eixo cilíndrico, com buchas de fixação e de desmontagem. A monta- gem e desmontagem destes rolamentos é extre- mamente facilitada. Rolamentos vedados A FAG fornece uma série de rolamentos com vedações de um ou de ambos os lados. Estes rola- mentos com vedações de contato (vide também a página 125) ou com blindagens sem contato (vide também a página 124), possibilitam cons- truções simples. Os rolamentos vedados, que Rigidez Sob rigidez é entendida a força a ser aplicada para se obter uma determinada deflexão, em razão da elasticidade do rolamento. Procura-se atingir uma elevada rigidez dos rolamentos nos mancais de fusos-mestre de máquinas-ferramenta e em mancais de pinhão. A rigidez dos rolamen- tos de rolos é superior à dos rolamentos de esferas , pelas condições de contato entre os cor- pos rolantes e as pistas. Para ser obtida uma maior rigidez, os rolamentos para fusos são, p.ex., pré-carregados com molas (vide também a publicação FAG AC 41 130). Atrito Para a temperatura em serviço de um mancal, além da admissão e dissipação do calor, o atrito do rolamento é especialmente importante. Particularmente baixos em atrito são, p.ex. os rolamentos fixos de esferas, os de contato angular de esferas de uma carreira e os rolamentos de rolos cilíndricos com gaiola sob carga radial. Em compensação, pode-se contar com um atrito mais elevado nos rolamentos com vedações de contato, nos de rolos cilíndricos sem gaiola e nos axiais de rolos. Para o cálculo do momento de atrito, vide também a página 96. ▼ Rolamentos com furo cônico: a = de rolos cilíndricos de duas carreira, b = autocompensadores de esferas com bucha de fixação, c = autocompensador de rolos com bucha de desmontagem a b c ▼ Rolamento fixo de esferas vedado de ambos os lados com anéis de vedação (a) e anéis de blindagem (b) a b a b c d e 21 FAG FAG 20 Tipo construtivo dos rolamentos Tabela: tipos construtivos e suas características Aptidão muito boa boa normal/possível Topo construtivo fixo de esferas de contato angular de esferas de contato angular de esferas de duas carreiras para fusos de quatro pistas autocompensador de esferas de rolos cilíndricos NU, N NJ NUP, NJ + HJ NN NCF, NJ23VH NNC, NNF com restrições impróprio Características Capacidade de carga radial Capacidade de carga axial em ambas as direções Compensação linear dentro do rolamento Compensação linear por ajuste livre rolamentos individuais e rolamentos a) montagem aos pares b) sob reduzida carga axial na disposição em na disposiçáo em Tandem em uma direção. Tandem em uma direção c c b b d a a a a a a e f b b Rolamentos separaveis Compensação de erros de alinhamento Precisão elevada Aptidão para alto número de rotação Giro silencioso Furo cônico Vedação em um ou ambos os lados elevada rigidez reduzido atrito Rolamento fixo Rolamento livre c) aptidão reduzida na montagem aos pares d) também com buchas de fixação e desmontagem e) exclusivamente solicitação axial f) muito bom nas séries estreitas a a 23 FAG FAG 22 Tipo construtivo dos rolamentos Tabela: tipos construtivos e suas características a com restrições impróprio Tipo construtivo de rolos cônicos de rolos esféricos autocompensador de rolos axial fixo de esferas axial de contato angular de esferas axial de rolos cilíndricos axial autocompensador de rolos de fixação rápida Aptidão muito boa boa normal/possível Características rolamentos individuais e rolamentos a) montagem aos pares c) Aptidão reduzida na montagem aos pares na disposição em Tandem em uma direção d) também com buchas de fixação e de desmontagem g) Os rolamentos de fixação rápida e os axiais de esferas com contraplaca compensam erros de alinhamento c d d g g g a a a a a Rolamentos separaveis Compensação de erros de alinhamento Precisão elevada Aptidão para alto número de rotação Giro silencioso Furo cônico Vedação em um ou ambos os lados elevada rigidez reduzido atrito Rolamento fixo Rolamento livre Capacidade de carga radial Capacidade de carga axial em ambas as direções Compensação linear dentro do rolamento Compensação linear por ajuste livre c 25 FAG FAG 24 Disposição dos rolamentos Mancal fixo-livre Seleção da disposição dos rolamentos Para o apoio e guia de um eixo giratório são necessários, no mínimo, dois rolamentos, dispos- tos a uma determinada distância. Conforme a aplicação, há a possibilidade de seleção de um mancal fixo-livre, um mancal ajustado ou um mancal flutuante. Mancal fixo-livre Em um eixo, apoiado em dois rolamentos radiais, as distâncias dos assentamentos no eixo e na caixa nem sempre combinam, devido às tolerâncias de usinagem. As distâncias se modificam também pelo aquecimento em serviço. Estas diferenças são compensadas pelo rolamento livre. Os rolamentos livres ideais são os de rolos cilín- dricos dos tipos construtivos N e NU, pois per- mitem que a coroa de rolos se desloque sobre a pista do anel sem rebordo. Todos os outros tipos de rolamentos, como p.ex., os fixos de esferas e os autocompensadores de rolos, agem como rolamentos livres desde que um dos anéis possua um ajuste deslizante. O anel car- regado de forma fixa (vide a tabela na página 104) normalmente recebe um ajuste deslizante o qual é, na maioria das vezes, o anel externo. O rolamento fixo, ao contrário, guia o eixo em senti- do axial e transmite cargas axiais externas. Para evitar tensões axiais em eixos com mais de dois rolamentos, usa-se ajustar só um deles como livre. O tipo construtivo selecionado para ser o rola- mento fixo depende da magnitude das forças axiais e de quão precisa deva ser a guia do eixo. Um rolamento de contato angular de esferas de duas carreiras propicia, p. ex., uma guia axial mais precisa do que com um rolamento fixo de esferas ou um autocompensador de rolos. Também um par de rolamentos de contato angu- lar de esferas ou de rolos cônicos ajustado de forma simétrica oferece uma guia axial muito estreitada. Praticamente vantajosos são os rolamentos de contato angular de esferas na execução universal. Os rolamentos podem ser conjugados tanto nas disposições em O, X ou Tandem, sem arruelas de ajuste. Estes rolamentos são ajustados de forma que,na montagem de qualquer destas disposições, apresentam uma reduzida folga axial (execução UA), sem folga (execução UO) ou uma leve pré- carga (UL). Os rolamentos para fusos da execução universal UL têm, na montagem nas disposições X ou O, uma leve pré-carga (execuções com uma pré-carga maior, sob consulta). Também os rolamentos de rolos cônicos ajustados como rolamentos fixos (execução N11) facilitam a montagem. São ajustados com uma folga axial correspondente, de modo que não necessitam de ajustes posteriores. Em caixas de engrenagens, às vezes é montado um rolamento de quatro pistas ao lado de um rolamento de rolos cilíndricos, de modo a formar um mancal rígido. O rolamento de quatro pistas, cujo anel externo não tem apoio radial, só pode transmitir forças axiais. As forças radiais são admitidas pelo de rolos cilíndricos. Sob a ação de forças radiais reduzidas, também pode ser usado como rolamento fixo, um rola- mento de rolos cilíndricos do tipo NUP. Disposição dos rolamentos Mancal fixo-livre ▼ Exemplos para uma disposição – rolamento fixo livre d) Rolamento fixo: Rolamento livre: e) Rolamento fixo: Rolamento livre: f) Rolamento fixo: Rolamento livre: autocompensa- de rolos cilíndricos de contato de rolos cilíndricos de quatro pistas de rolos cilíndricos dor de rolos NU angular de NU e rolamento de NU esferas rolos cilíndricos a. Rolamento fixo: Rolamento livre: b. Rolamento fixo: Rolamento livre: c. Rolamento fixo: Rolamento livre: fixo de fixo de autocompensa- autocompensador fixo de de rolos esferas esferas dor de rolos de rolos esferas cilíndricos NU g) Rolamento fixo: Rolamento livre: h) Rolamento fixo: Rolamento livre: dois rolamentos de rolos cilíndricos de rolos de rolos de rolos NU cilíndricos NUP cilíndricos NU cônicos 27 FAG FAG 26 Disposição dos rolamentos Mancal fixo-livre ▼ Par de rolamentos de contato angular de esferas na execução universal como rolamentos fixos a = disposição em O, b = disposição em X a b ▼ Rolamentos para fusos na execução universal como rolamentos fixos a = disposição em O, b = disposição em X, c = disposição em Tandem-O a b c ▼ Par de rolamentos de rolos cônicos como rolamentos fixos a = disposição em O, b = disposição em X a b Disposição dos rolamentos Mancal ajustado Mancal ajustado Um mancal ajustado é formado, via de regra, por dois rolamentos de contato angular de esferas ou de rolos cônicos. Durante a montagem, um dos anéis é deslocado de modo que o mancal apresen- te a folga desejada ou tenha a pré-carga neces- sária. Esta possibilidade de ajuste torna o mancal apropriado principalmente nos casos em que seja necessária uma guia estreitada, como nos mancais de pinhões com engrenagens helicoidais ou nos mancais de fusos em máquinas-ferramenta. Na disposição em O, o vértice do ângulo forma- do pelas linhas de pressão S aponta para fora, enquanto que na disposição em X este vértice se encontra voltado para dentro. A base de apoio H, ou seja, a distância entre os vértices dos ângulos de contato é maior em uma disposição em O do que na disposição em X, motivo pelo qual a dis- posição em O apresenta um jogo de basculamen- to menor. ▼ Mancal ajustado na disposição em O (a) Mancal ajustado na disposição em X (b) a b H S S H S S 29 FAG FAG 28 Disposição dos rolamentos Mancal ajustado Ao efetuar o ajuste da folga axial, deve ser consi- derada a dilatação térmica. Na disposição em X (a), uma queda de temperatura provoca sempre uma diminuição da folga (partindo do pressupos- to de que a matéria-prima, tanto do rolamento como do eixo e da caixa, seja a mesma e as tem- peraturas dos anéis internos e do eixo, respectiva- mente dos anéis externos e da caixa, sejam idênti- cas. Em contrapartida, distingue-se três casos na dis- posição em O. Se os vértices dos ângulos dos rolos R, ou seja, os pontos de intersecção da extensão da pista do anel externo com o eixo do rolamento coincidirem (b), a folga ajustada do rolamento se manterá. Se, entretanto, em uma distância curta entre os rolamentos, os cones dos rolos se cortarem (c) ou, quando a distância dos rolamentos for maior, não se encontrarem (d), a folga axial pode se tornar maior ou menor, em conseqüência da dilatação térmica. ▼ Mancal ajustado com rolamentos de rolos cônicos na disposição em X (a) e os seus vértices do cone dos rolos Mancal ajustado com rolamentos de rolos cônicos na disposição em O onde os vértices dos cones dos rolos coincidem (b) onde os vértices dos cones dos rolos se cortam (c) onde os vértices dos cones dos rolos não se encontram (d) d c b a R S R S R S S S R R S R S R S Disposição dos rolamentos Mancal ajustado · Mancal flutuante Os mancais ajustados também são obtidos medi- ante pré-carga com molas. Este tipo de ajuste elástico compensa as dilatações térmicas e é uti- lizado quando os mancais parados correm o risco de vibrações. Mancal flutuante O mancal flutuante é uma solução econômica, quando não for exigida uma guia axial estreitada do eixo. A estrutura do mancal é semelhante ao ajustado só que neste, o eixo pode se deslocar pela folga axial S em relação à caixa. O valor para S é determinado de tal forma em relação à pre- cisão de guia exigida, que mesmo em condições térmicas adversas o mancal não fique tensionado axialmente. Os tipos construtivos de rolamentos apropriados para mancais flutuantes são os fixos de esferas e os autocompensadores de esferas ou de rolos. Nos dois rolamentos, um dos anéis – geralmente o externo – tem que ser ajustado de forma deslizan- te. Nos mancais flutuantes formados com rolamen- tos de rolos cilíndricos da série NJ, a compen- sação linear ocorre dentro do próprio rolamento. Tanto o anel externo como o interno podem ser ajustados firmemente. Os rolamentos de rolos cônicos e os de contato angular de esferas não são apropriados para man- cais flutuantes, porque precisam ser ajustados para que girem de forma correta. ▼ Rolamentos fixos de esferas ajustados e pré-carregados por mola de disco ▼ Exemplos para um mancal flutuante a = dois rolamentos fixos de esferas, b = dois rolamentos autocompensadores de rolos, c = dois rolamentos de rolos cilíndricos NJ, s = folga axial a b c s s s P0 = X0 · Fr + Y0 · Fa [kN] Onde P0 carga estática equivalente [kN] Fr carga radial [kN] Fa carga axial [kN] X0 fator radial Y0 fator axial Os valores para X0 e Y0 bem como indicações para o cálculo da carga estática equivalente estão mencionados nas tabelas para os diversos tipos de rolamentos ou em seu preâmbulo. Rolamentos solicitados dinamicamente O cálculo normalizado (DIN ISO 281) para os rolamentos dinamicamente solicitados tem por base a fadiga do material (formação de pittings), como causa da falha. A fórmula para o cálculo de vida nominal é: onde L10 = L vida nominal [106 rotações] C capacidade dinâmica [kN] P carga dinâmica equivalente [kN] p expoente de duração da vida L10 é a vida nominal em milhões de rotações, atingida ou superada por, no mínimo, 90% de um lote significativo de rolamentos iguais. A capacidade dinâmica C [kN] conforme DIN/ISO281-1993 consta nas tabelas para cada rolamento. Uma carga desta magnitude resulta em uma vida nominal L10 de 106 rotações. L10 = L = C P p [106 Umdrehungen ] 31 FAG FAG 30 Dimensionamento Rolamentos solicitados estaticamente · Rolamentos solicitados dinamicamente Dimensionamento O projeto completo da máquina ou do aparelho já determina, em muitos dos casos, o diâmetro do furo dos rolamentos. Para uma determinação final das demais dimensões principais e do tipo cons- trutivo deve, entretanto, ser constatado através de um cálculo de dimensionamento se as exigên- cias quanto à vida útil, à segurança estática e à economia estão satisfeitas. Neste cálculo, a solici- tação do rolamento é comparada à sua capacidade de carga. Na tecnologia dos rolamentos há uma diferen- ciação entre uma solicitação dinâmica e uma estática. Na solicitação estática o rolamento não apresenta ou há só um pequeno movimento relativo (n < 10 rpm). Nestes casos, deve ser verificada a segurança contra deformações plásticas muito ele- vadas das pistas e dos corpos rolantes. A maioria dos rolamentos é solicitada dinamica- mente. Nestes, os anéis giram um em relação ao outro. Com o cálculo do dimensionamento, é controlada a segurança contra uma fadiga prema- tura do material das pistas e dos corpos rolantes. A vida nominal L10 conforme DIN ISO 281 rara- mente indica a duração realmente atingível. Construções econômicas exigem, no entanto, que a capacidade de rendimento dos rolamentos seja aproveitada ao máximo. Quanto mais for este o caso, mais importante é um correto dimensio- namento dos rolamentos. Comprovado de forma positiva tem sido o sistema de cálculo do dimen- sionamento desenvolvido pela FAG, no qual são consideradas as influências de serviço e ambien- tais. O sistema se baseia na DIN ISO 281 e nos conhecimentos da FAG trazidos ao conhecimento público em 1981, resultantes da pesquisa acerca da durabilidade dos rolamentos. Este sistema foi tão melhorado que possibilita uma estruturação segura de mancais, mesmo com lubrificação con- taminada. As capacidades dinâmica e estática mencionadas neste catálogo se aplicam a rolamentos de aço cromo temperados em estado padrão para tempe- raturas de serviços usuais de até 100 °C. A dureza mínima das pistas e dos corpos rolantes corres- ponde a 58 HRC. Sob temperaturas mais elevadas, a dureza do material se reduz e com isto, a capacidade de carga do rolamento. Nestes casos, é recomendável contatar o Serviço de Aplicação da FAG. Rolamentos solicitados estaticamente Quando se trata de solicitação estática, calcula-se o fator de esforços estáticos fs para comprovar que o rolamento selecionado possui uma capacidade de carga estática suficiente. C0 fs = P0 Onde fs = fator de esforços estáticos C0 = capacidade de carga estática [kN] P0 = carga estática equivalente kN] O fator de esforços estáticos fs é um valor de segurança contra deformações elásticas elevadas, nos pontos de contato dos corpos rolantes. Para rolamentos que devam ter um giro particular- mente suave e silencioso, deverá ser alcançado um fator elevado de esforços estáticos. Se as exigên- cias que se referirem à suavidade de giro forem menores, bastarão fatores fs menores. De um modo geral, devem ser atingidos os seguintes valores: fs = 1,5 ... 2,5 para exigências elevadas fs = 1,0 ... 1,5 para exigências normais fs = 0,7 ... 1,0 para exigências reduzidas. Os valores correspondentes aos rolamentos axiais autocompensadores de rolos e aos de alta precisão estão dados na parte das tabelas. A capacidade de carga estática C0 [kN] se encon- tra indicada nas respectivas tabelas dos rolamen- tos. Uma carga desta magnitude (nos rolamentos radiais uma carga radial e nos axiais uma carga axial e central), provoca uma pressão de superfície p0 calculada, no centro do ponto de contato mais carregado entre os corpos rolantes e a pista de: – 4600 N/mm2 em todos os rolamentos auto- compensadores de esferas – 4200 N/mm2 em todos os outros rolamentos de esferas – 4000 N/mm2 em todos os rolamentos de rolos. A carga ocasionada por C0 produz, no ponto onde incide a maior carga, uma deformação plás- tica total dos corpos rolantes e da pista da ordem de 1/10000 do diâmetro do corpo rolante. A carga equivalente P0 [kN] é um valor calculado, ou seja, uma carga radial nos rolamentos radiais e uma carga axial e central nos rolamentos axiais. P0 ocasiona a mesma solicitação no ponto central de contato onde incide a maior carga entre os corpos rolantes e a pista como a solicitação real- mente atuante. Dimensionamento Rolamentos solicitados estaticamente · Rolamentos solicitados dinamicamente A carga dinâmica equivalente P [kN] é um fator calculado, ou seja, uma carga radial constante em tamanho e direção, em rolamentos radiais ou uma carga axial em rolamentos axiais. O resulta- do de P é a mesma duração de vida quanto à carga combinada realmente atuante. P = X · Fr + Y · Fa [kN] Sendo: P carga estática equivalente [kN] Fr carga radial [kN] Fa carga axial [kN] X fator radial [kN] Y fator axial [kN] Os valores para X e Y e também as indicações para calcular a carga dinâmica equivalente estão indicados nas tabelas dos diversos tipos de rola- mentos ou no texto preliminar de cada capítulo. O expoente de duração de vida nominal p é dife- renciado para rolamentos de esferas ou de rolos. p = 3 para rolamentos de esferas Se a rotação do rolamento for constante, a vida nominal pode ser expressa em horas: sendo: Lh10 = Lh duração de vida nominal [h] L vida nominal [106 rotações] n rotação (freqüência de giro) [rpm] Simplificando-se a fórmula, teremos: der Lh 500 p = 33 13 n p ⋅ C P L h 500 = C P p ⋅ 33 13 n L h = L ⋅500⋅33 13⋅60 n⋅60 L h10 = L h = L ⋅106 n⋅60 h[ ] p = 10 3 für Rollenlager [106 rotações] para rolamentos de rolos ou 33 FAG FAG 32 Dimensionamento Rolamentos solicitados dinamicamente Neste contexto significam: Isto é fL = 1 para uma vida nominal de 500 horas Ou seja, fn = 1 em uma rotação de 33 1/3 rpm. Veja na página 34 os valores fn para rolamentos de esferas e na página 35, os correspondentes aos de rolos. A equação da vida nominal fica, portanto, com a forma simplificada: fL = C P · fn Sendo fL fator dinâmico C capacidade de carga dinâmica [kN] P carga dinâmica equivalente fn fator de rotação Fator dinâmico fL O fator fL a ser alcançado resulta de experiências com aplicações de rolamentos iguais ou seme- lhantes, que tenham demonstrado comprovada eficiência na prática. Nas tabelas às páginas 36 a 39, foram compilados os valores fL a serem atingidos para inúmeras apli- cações. Estes valores levam em consideração não somente um período suficientemente longo de funcionamento até a fadiga, mas também outras exigências como o peso reduzido em construções leves, adaptação às peças contíguas, picos de carga extrema e outras (veja também outras publicações para aplicações especiais). Os valores fL são corri- gidos de acordo com a evolução tecnológica. Ao se estabelecer comparações com aplicações comprovadas na prática, deve-se naturalmente determinar a magnitude do esforço segundo o mesmo método de cálculo. Nas tabelas estão indicados, além dos valores fL a serem alcançados, também os dados comumente utilizados no cál- culo. Nos casos em que se utiliza fatores adicio- nais, o valor fz se encontra indicado. Ao invés de se utilizar P, calcula-se com fz ·P. Do valor fL obti- do, determina-se a vida nominal Lh. f n = 33 13 n p Drehzahlfaktor f L = Lh 500 p dynamische Kennzahl Para transformar fL em Lh usa-se, para rolamentos de esferas, a tabela à pág. 34, para rolamentos de rolos e agulhas a tabela à pág. 35. Com os valores fL e Lh obtém-se os parâmetros para o dimensionamento, somente para aqueles casos onde a comparaçáo entre os rolamentos testados em campo é possível. Para uma mais precisa determinação da vida útil, também os efeilos da lubrificação, temperatura e limpeza devem ser levados em consideração (ver pág. 41). Carga e rotação variáveis Se, no decorrer do tempo houver alteraçóes na carga ena rotação de um rolamento solicitado dinamicamente, este fato deve ser considerado no cálculo da carga equivalente. Neste caso, aproxi- ma-se a curva do gráfico obtido mediante uma série de cargas isoladas e rotaçóes com uma duração determinada q %. Neste caso, obtém-se a earga dinâmica equivalente P, aplicando-se a seguinte fórmula: e a rotação média (rpm), da seguinte fórmula: nm = n1 ⋅ q 1 100 + n2 ⋅ q 2 100 + ... min −1 [ ] P = P1 3 ⋅ n1 nm ⋅ q1 100 +P2 3 ⋅ n2 nm ⋅ q2 100 + ... 3 [kN ] P P1 P2 P3 P4 n4 n3 n2 n1 nm q1 q2 q3 q4 100% Carga P [ kN ] Rotação n [ min-1 ] Franção de tempo q Dimensionamento Rolamentos solicitados dinamicamente Para simplificar, consta o expoente 3 nas fórmulas para rolamentos de esferas e de rolos. Se a carga for sujeita a alterações mas a rotação permanecer constante, teremos: Se, a uma rotação constante, a carga crescer de forma linear de um valor Pmin para um valor máximo Pmax, obtém-se: O cálculo ampliado de vida (vide à página 40) não deve ser calculado com o valor médio da carga dinâmica equivalente. O melhor é determi- nar o valor Lhna para cada duração sob condições constantes e, baseado nestas, obter-se a vida atingível usando a fórmula da página 49. Carga mínima dos rolamentos Evitação de super dimensionamento Sob uma carga muito baixa – por exemplo em alta rotação em giro de teste – pode surgir desliz- amento que, com uma lubrificação deficiente pode provocar danificações. Como uma carga mínima para rolamentos radiais recomendamos: para rolamentos de esferas com gaiola: P/C = 0,01, para rolamentos de rolos com gaiola: P/C = 0,02, para rolamentos sem gaiola: P/C = 0,04 (P é a carga dinâmica equivalente e C a capacida- de de carga dinâmica). P = Pmin + 2Pmax 3 [kN ] P = P1 3⋅ q1 100 +P2 3⋅ q2 100 + ... 3 [kN ] A carga mínima dos rolamentos axiais está dada no preâmbulo da parte de tabelas. Quanto a dúvidas acerca da carga mínima dos rolamentos, dirija-se ao nosso Serviço Técnico. Um super dimensionamento dos rolamentos pode levar a uma duração da vida menor. Nestes rolamentos existe o perigo de deslizamento e uma solicitação elevada do lubrificante. O deslizamen- to pode danificar as superfícies funcionais, por um engraxamento ou pela formação de micro pit- tings. Para um mancal ser econômico e seguro, deve ser aproveitada toda a sua capacidade de carga. Para isto é necessário que ao projetá-lo, se considere outras grandezas de influência, além da capacidade de carga, como é o caso do cálculo de vida. Observações Os métodos de cálculo e símbolos acima expostos correspondem às indicações DIN ISO 76 e 281. A título de simplificação são utilizados nas fór- mulas e tabelas para os rolamentos radiais e axiais, os símbolos C e C0 para a capacidade de carga dinâmica e estática assim como P e P0 para a carga dinâmica e estática equivalente. A Norma diferencia: Cr fator de carga radial dinâmica Ca fator de carga axial dinâmica C0r fator de carga radial estática C0a fator de carga axial estática Pr carga radial dinâmica equivalente Pa carga axial dinâmica equivalente P0r carga radial estática equivalente P0a carga axial estática equivalente No intuito de simplificar, deixou-se de indicar os índices “r” e “a” junto a “C” e ”P”, haja visto não existir, na prática, margem para dúvidas quanto à pertinência dos fatores de carga e cargas equiva- lentes para rolamentos radiais ou axiais. A DIN ISO 281 restringe-se à indicação da duração da vida nominal L10 e à vida ampliada Lna em 106 rotações. A partir destes dados é pos- sível ser deduzida a duração de vida nominal em horas Lh e Lhna (vide também às páginas 31 e 40). Na prática, é costume se tomar por base Lh, Lhna e em especial o fator dinâmico (fL). Devido a isto foram incluídos neste catálogo, como comple- mentos valiosos, valores orientativos para fL e fórmulas para Lh e Lhna. P Pmax Pmin Carga P [ kN ] Tempo índice dinâmico fator de rotação 35 FAG FAG 34 Dimensionamento Vida nominal Lh e fator de rotação fn para rolamentos de esferas ▼ Valores fL para rolamentos de esferas Lh fL Lh fL Lh fL Lh fL Lh fL h h h h h 100 0,585 420 0,944 1700 1,5 6500 2,35 28000 3,83 110 0,604 440 0,958 1800 1,53 7000 2,41 30000 3,91 120 0,621 460 0,973 1900 1,56 7500 2,47 32000 4 130 0,638 480 0,986 2000 1,59 8000 2,52 34000 4,08 140 0,654 500 1 2200 1,64 8500 2,57 36000 4,16 150 0,669 550 1,03 2400 1,69 9000 2,62 38000 4,24 160 0,684 600 1,06 2600 1,73 9500 2,67 40000 4,31 170 0,698 650 1,09 2800 1,78 10000 2,71 42000 4,38 180 0,711 700 1,12 3000 1,82 11000 2,8 44000 4,45 190 0,724 750 1,14 3200 1,86 12000 2,88 46000 4,51 200 0,737 800 1,17 3400 1,89 13000 2,96 48000 4,58 220 0,761 850 1,19 3600 1,93 14000 3,04 50000 4,64 240 0,783 900 1,22 3800 1,97 15000 3,11 55000 4,79 260 0,804 950 1,24 4000 2 16000 3,17 60000 4,93 280 0,824 1000 1,26 4200 2,03 17000 3,24 65000 5,07 300 0,843 1100 1,3 4400 2,06 18000 3,3 70000 5,19 320 0,862 1200 1,34 4600 2,1 19000 3,36 75000 5,31 340 0,879 1300 1,38 4800 2,13 20000 3,42 80000 5,43 360 0,896 1400 1,41 5000 2,15 22000 3,53 85000 5,54 380 0,913 1500 1,44 5500 2,22 24000 3,63 90000 5,65 400 0,928 1600 1,47 6000 2,29 26000 3,73 100000 5,85 ▼ Valores fn para rolamentos de esferas n fn n fn n fn n fn n fn rpm rpm rpm rpm rpm 10 1,49 55 0,846 340 0,461 1800 0,265 9500 0,152 11 1,45 60 0,822 360 0,452 1900 0,26 10000 0,149 12 1,41 65 0,8 380 0,444 2000 0,255 11000 0,145 13 1,37 70 0,781 400 0,437 2200 0,247 12000 0,141 14 1,34 75 0,763 420 0,43 2400 0,24 13000 0,137 15 1,3 80 0,747 440 0,423 2600 0,234 14000 0,134 16 1,28 85 0,732 460 0,417 2800 0,228 15000 0,131 17 1,25 90 0,718 480 0,411 3000 0,223 16000 0,128 18 1,23 95 0,705 500 0,405 3200 0,218 17000 0,125 19 1,21 100 0,693 550 0,393 3400 0,214 18000 0,123 20 1,19 110 0,672 600 0,382 3600 0,21 19000 0,121 22 1,15 120 0,652 650 0,372 3800 0,206 20000 0,119 24 1,12 130 0,635 700 0,362 4000 0,203 22000 0,115 26 1,09 140 0,62 750 0,354 4200 0,199 24000 0,112 28 1,06 150 0,606 800 0,347 4400 0,196 26000 0,109 30 1,04 160 0,593 850 0,34 4600 0,194 28000 0,106 32 1,01 170 0,581 900 0,333 4800 0,191 30000 0,104 34 0,993 180 0,57 950 0,327 5000 0,188 32000 0,101 36 0,975 190 0,56 1000 0,322 5500 0,182 34000 0,0993 38 0,957 200 0,55 1100 0,312 6000 0,177 36000 0,0975 40 0,941 220 0,533 1200 0,303 6500 0,172 38000 0,0957 42 0,926 240 0,518 1300 0,295 7000 0,168 40000 0,0941 44 0,912 260 0,504 1400 0,288 7500 0,164 42000 0,0926 46 0,898 280 0,492 1500 0,281 8000 0,161 44000 0,0912 48 0,886 300 0,481 1600 0,275 8500 0,158 46000 0,0898 50 0,874 320 0,471 1700 0,27 9000 0,155 50000 0,0874 fn = 33 13 n 3 fL = Lh 500 3 Dimensionamento Vida nominal Lh e fator de rotação fn para rolamentos de rolos ▼ Valores fL para rolamentos de rolos Lh fL Lh fL Lh fL Lh fL Lh fL h h h h h 100 0,617 420 0,949 1700 1,44 6500 2,16 28000 3,35 110 0,635 440 0,962 1800 1,47 7000 2,21 30000 3,42 120 0,652 460 0,975 1900 1,49 7500 2,25 32000 3,48 130 0,668 480 0,988 2000 1,52 8000 2,3 34000 3,55 140 0,683 500 1 2200 1,56 8500 2,34 36000 3,61 150 0,697 550 1,03 2400 1,6 9000 2,38 38000 3,67 160 0,71 600 1,06 2600 1,64 9500 2,42 40000 3,72 170 0,724 650 1,08 2800 1,68 10000 2,46 42000 3,78 180 0,736 700 1,11 3000 1,71 11000 2,53 44000 3,83 190 0,748 750 1,13 3200 1,75 12000 2,59 46000 3,88 200 0,76 800 1,15 3400 1,78 13000 2,66 48000 3,93 220 0,782 850 1,17 3600 1,81 14000 2,72 50000 3,98 240 0,802 900 1,19 3800 1,84 15000 2,77 55000 4,1 260 0,822 950 1,21 4000 1,87 16000 2,83 60000 4,2 280 0,84 1000 1,23 4200 1,89 17000 2,88 65000 4,31 300 0,858 1100 1,27 4400 1,92 18000 2,93 70000 4,4 320 0,875 1200 1,3 4600 1,95 19000 2,98 80000 4,58 340 0,891 1300 1,33 4800 1,97 20000 3,02 90000 4,75 360 0,906 1400 1,36 5000 2 22000 3,11 100000 4,9 380 0,921 1500 1,39 5500 2,05 24000 3,19 150000 5,54 400 0,935 1600 1,42 6000 2,11 26000 3,27 200000 6,03 ▼ Valores fn para rolamentos de rolos n fn n fn n fn n fn n fn rpm rpm rpm rpm rpm 10 1,44 55 0,861 340 0,498 1800 0,302 9500 0,183 11 1,39 60 0,838 360 0,49 1900 0,297 10000 0,181 12 1,36 65 0,818 380 0,482 2000 0,293 11000 0,176 13 1,33 70 0,8 400 0,475 2200 0,285 12000 0,171 14 1,3 75 0,784 420 0,468 2400 0,277 13000 0,167 15 1,27 80 0,769 440 0,461 2600 0,270 14000 0,163 16 1,25 85 0,755 460 0,455 2800 0,265 15000 0,16 17 1,22 90 0,742 480 0,449 3000 0,259 16000 0,157 18 1,2 95 0,73 500 0,444 3200 0,254 17000 0,154 19 1,18 100 0,719 550 0,431 3400 0,25 18000 0,151 20 1,17 110 0,699 600 0,42 3600 0,245 19000 0,149 22 1,13 120 0,681 650 0,41 3800 0,242 20000 0,147 24 1,1 130 0,665 700 0,401 4000 0,238 22000 0,143 26 1,08 140 0,65 750 0,393 4200 0,234 24000 0,139 28 1,05 150 0,637 800 0,385 4400 0,231 26000 0,136 30 1,03 160 0,625 850 0,378 4600 0,228 28000 0,133 32 1,01 170 0,613 900 0,372 4800 0,225 30000 0,13 34 0,994 180 0,603 950 0,366 5000 0,222 32000 0,127 36 0,977 190 0,593 1000 0,36 5500 0,216 34000 0,125 38 0,961 200 0,584 1100 0,35 6000 0,211 36000 0,123 40 0,947 220 0,568 1200 0,341 6500 0,206 38000 0,121 42 0,933 240 0,553 1300 0,333 7000 0,201 40000 0,119 44 0,92 260 0,54 1400 0,326 7500 0,197 42000 0,117 46 0,908 280 0,528 1500 0,319 8000 0,193 44000 0,116 48 0,896 300 0,517 1600 0,313 8500 0,19 46000 0,114 50 0,885 320 0,507 1700 0,307 9000 0,186 50000 0,111 fn = 33 13 n 10 3 fL = Lh 500 10 3 fL = 100 q1 fL1 3 + q2 fL2 3 + q3 fL3 3 + ... 37 FAG FAG 36 Dimensionamento Valores orientativos para fL e dados para o cálculo Aplicação Valor fL Dados para o cálculo a ser alcançado Veículos automotores Acionamento Motocicletas 0,9 ... 1,6 Regime de torque máximo com rotação do motor, conside- Carros de passageiros: acionamento 1 ... 1,3 rando-se o momento de torção a ser transmitido. O valor Rolamentos protegidos contra sujeira: médio de fL é obtido dos valores individuais fL1,fL2 e fL3, ... câmbio 0,7 ... 1 relativos às diferentes velocidades da caixa de câmbio por Carros de passageiros: rolamentos de rodas 1,4 ... 2,2 frações de tempo q1, q2, q3 ... (%) Caminhões leves 1,6 ... 2 Caminhões médios 1,8 ... 2,2 Caminhões pesados 2 ... 2,6 Ônibus 1,8 ... 2,8 Rolamentos de roda, por exemplo para veículos coletivos Carga de eixo estática Kstat em velocidade média. Valor fL médio (vide acima), resultante das três seguintes condições de rodagem: em linha reta, boa pista, com Kstat; em linha reta, com pista irregular, com Kstat · fz em curva, com Kstat · fz · m. Tipo de veiculo fator fz adicional Carros de passageiros, ônibus, motocicletas 1,3 Furgão, caminhão, cavalos mecânicos 1,5 Caminhão fora de estrada, trator agrícola 1,5 ... 1,7 O fator m considera a aderência ao solo Tipo de rodas m Rodas dirigíveis 0,6 Rodas não dirigíveis 0,35 Motores de combustão interna 1,2 ... 2 Esforços máximos (pressão dos gases, força de inércia) no ponto morto superior com carga máxima Fator fz: Sistema Motor ciclo Otto Motor Diesel Dois tempos 0,35 0,5 Quatro tempos 0,3 0,4 Veículos ferroviários Mancais de rolamentos para Carga estática sobre o eixo com fator de correção fz vagões de extração 2,5 ... 3,5 (depende da velocidade máxima, tipo de veículo e super estrutura da via permanente). Bondes 3,5 ... 4 Vagões de passageiros 3 ... 3,5 Tipo de veículo fz Vagões de carga 3 ... 3,5 Vagões de minério 3 ... 3,5 Vagões de minério, Carros tração 3,5 ... 4 de extração, de siderurgia 1,2 ... 1,4 Locomotivas / rolamento externo 3,5 ... 4 Vagões de carga, de passageiros Locomotivas / rolamento interno 4,5 ... 5 carros de tração, bondes 1,2 ... 1,5 Locomotivas 1,3 ... 1,8 Caixa de engrenagens de veículos 3 ... 4,5 Grupos de carga com os correspondentes números médios ferroviários de rotação, valor fL médio (vide também acionamento de veículos automotores). 3 Dimensionamento Valores orientativos para fL e dados para o cálculo Aplicação Valor fL Dados para o cálculo a ser alcançado Construção naval Rolamento de empuxo do hélice do navio 3 ... 4 Empuxo nominal da hélice, n° de rotações nominal Rolamento do eixo da hélice do navio 4 ... 6 Peso proporcional do eixo, n° de rotações nominal, fz = 2 Grandes redutores marítimos 2,5 ... 3,7 Potência nominal, n° de rotações nominal Pequenos redutores marítimos 2 ... 3 Potência nominal, n° de rotações nominal Reversores para barcos 1,5 ... 2,5 Potência nominal, n° de rotações nominal Rolamentos do leme do navio Solicitados estaticamente por: esforço do leme, peso do leme, esforço de acionamento Máquinas agrícolas Tratores agrícolas 1,5 ... 2 Vide veículos automotores Máquinas automotrizes 1,5 ... 2 Vide veículos automotores Máquinas de uso sazonal 1 ... 1,5 Potência máxima, n° de rotações nominal Maquinaria de terraplanagem Tratores de esteira, carregadeiras 2 ... 2,5 Vide veículos automotores Escavadeiras/mecanismo propulsor 1 ... 1,5 Valor médio de acionamento hidroestático Escavadeiras/mecanismo giratório 1,5 ... 2 Número médio de rotações Rolos compressores vibratórios, compactadores 1,5 ... 2,5 Força centrífuga · fz (fator adicional fz = 1,1 ... 1,3) Excitadores 1 ... 1,5 Motores elétricos Motores para aparelhos eletrodomésticos 1,5 ... 2 Peso do rotor · fz; n° de rotações nominal Motores de série 3,5 ... 4,5 Fator adicional fz = 1,5 ... 2 para motores estacionários Motores de grande porte 4 ... 5 fz = 1,5 ... 2,5 para motores de tração Motores de tração 3 ... 3,5 Com acionamento por pinhão: esforços generalizados Laminadores, equipamentos siderúrgicos Laminadores 1 ... 3 Pressão média de laminação, velocidade de laminação (Valor fL conforme o tipo de laminador e o programa de laminação) Acionamento de laminadores 3 ... 4 Potência nominal, n° de rotações nominal Mesas de rolos 2,5 ... 3,5 Peso do material a laminar, choques, velocidade de laminação Máquinas de fundição por centrifugação 3,5 ... 4,5 Peso, desbalanceamento, n° de rotações nominal Convertedor Solicitação estática por peso máximo Máquinas-ferramenta Fusos de tornos, de fresadoras 3 ... 4,5 Potência de corte, potência de acionamento, pré-carga Fusos de furadeiras 3 ... 4 Peso da peça, n° de rotações em serviço Fusos de retificadoras 2,5 ... 3,5 Fusos de porta-peças de retificadoras 3,5 ... 5 Caixas de engrenagem de máquinas-ferramenta 3 ... 4 Potência nominal, n° de rotações nominal Prensas/Volante 3,5 ... 4 Peso do volante, n° de rotações nominal Prensas/eixo excêntrico 3 ... 3,5 Potência de prensagem, fração de tempo, n° de rotações nominal Ferramentas elétricas e de ar comprimido 2 ... 3 Potência de corte e acionamento, n° de rotações nominal 39 FAG FAG 38 Dimensionamento Valores orientativos para fL e dados para o cálculo Aplicação Valor fL Dados para o cálculo a ser alcançado Máquinas de beneficiamento de madeira Fusos de tupias e eixos de plainas 3 ... 4 Força de corte e de acionamento, n° de rotações nominal Rolamentos principais de serras de fita 3,5 ... 4 Forças de inércia, n° de rotações nominal Rolamentos de biela de serras de fita 2,5 ... 3 Forças de inércia, n° de rotações nominal Serra circular 2 ... 3 Força de acionamento e de corte, n° de rotações nominal Acionamento em máquinas em geral Redutores universais 2 ... 3 Potência nominal, n° de rotações nominal Motores de acionamento 2 ... 3 Potência nominal, n° de rotações nominal Engrenagens de grande porte, estacionárias 3 ... 4,5 Potência nominal, n° de rotações nominal Equipamentos de transporte e de extração Acionamento de correias/mineração de superfície 4,5 ... 5,5 Potência nominal, n° de rotações nominal Transportadoras/mineração de superfície 4,5 ... 5 Peso da correia e da carga, n° de rotações em serviço Rolos de apoio de correias transportadoras em geral 2,5 ... 3,5 Peso da correia e da carga, n° de rotações em serviço Transportadoras de correias 4 ... 4,5 Força da correia, peso da correia e da carga, n° de rotações em serviço Escavadeira de roda de pás/mecanismo de propulsão 2,5 ... 3,5 Potência nominal, n° de rotações nominal Escavadeira de roda de pás/roda de pás 4,5 ... 6 Resistência de solo, peso, n° de rotações nominal Escavadeira de roda de pás/acionamento da roda de pás 4,5 ... 5,5 Potência nominal, n° de rotações nominal Polia de cabos transportadores 4 ... 4,5 Esforço do cabo, n° de rotações nominal (DIN 22 410) Rolos de cabos 2,5 ... 3,5 Esforço do cabo, n° de rotações nominal Bombas, sopradores, compressores Ventiladores, sopradores 3,5 ... 4,5 Empuxo axial, resp. radial, peso do rotor, desbalanceamento Sopradores de grande porte 4 ... 5 Desbalanceamento = peso do rotor · fz; n° de rotações nominal Fator adicional fz = 0,5 para sopradores de ar fresco fz = 0,8 ... 1 para sopradores de gases quentes Bombas de pistão 3,5 ... 4,5 Potência nominal, n° de rotações nominal Bombas centrífugas 3 ... 4,5 Empuxo axial, peso do rotor, n° de rotações nominal Bombas hidráulicas axiais de pistão e bombas hidráulicas radiais de pistão 1 ... 2,5 Pressão nominal, n° de rotações nominal Bombas de engrenagens 1 ... 2,5 Pressão de serviço, n° de rotações nominal Compressores 2 ... 3,5 Pressão de serviço, força de inércia, n° de rotações nominal Centrífugas, misturadores Centrífugas 2,5 ... 3 Peso, desbalanceamento, n° de rotações nominal Misturadores de maior porte 3,5 ... 4 Peso, força de acionamento, n° de rotações nominal Britadores, moinhos, peneiras e outros Britadores de mandíbulas 3 ... 3,5 Potência de acionamento, raio de excentricidade, n° de rotações nominal Britador de cone, britador de rolos 3 ... 3,5 Força de trituração · n° de rotações nominal Moinhos de percussão, moinhos de martelos moinhos de impacto 4 ... 5 Peso do rotor · n° de rotações nominal; fz = 2 ... 2,5 Moinhos tubulares 4 ... 5 Peso total, n° de rotações nominal; fz = 1,5 ... 2,5 Moinhos vibratórios 2 ... 3 Força centrífuga · fz ; n° de rotações nominal fz = 1,2 ... 1,3 Moinhos verticais de rolos e pistas 4 ... 5 Força de compressão · fz; fz = 1,5 ... 3 Peneiras vibratórias 2,5 ... 3 Força centrífuga · n° de rotações nominal; fz = 1,2 Prensas de briquetagem 3,5 ... 4 Força de compressão, n° de rotações nominal Roletes para fornos giratórios 4 ... 5 Carga dos roletes · fz; n° de rotações nominal Fator para cargas excêntricas fz = 1,2 ... 1,3 Em casos de cargas mais elevadas, examinar também a capacidade de carga estática Dimensionamento Valores orientativos para fL e dados para o cálculo Aplicação Valor fL Dados para o cálculo a ser alcançado Máquinas de papel e impressoras Máquinas de papel/parte úmida 5 ... 5,5 Tração de peneira, tração de feltro, peso dos cilindros, força de compressão, n° de rotações nominal Máquinas de papel/parte secadora 5,5 ... 6,5 Máquinas de papel/parte refinadora 5 ... 5,5 Máquinas de papel/calandras 4,5 ... 5 Impressoras 4 ... 4,5 Peso dos cilindros, força de compressão, n° de rotações nominal Máquinas têxteis Fiadeiras, fusos de teares 3,5 ... 4,5 Desbalanceamento, n° de rotações nominal Máquinas de malharia 3 ... 4 Força de acionamento, desbalanceamento, força de inércia, n° de rotações nominal Máquinas para processamento de plástico Extrusoras 3 ... 3,5 Pressão máxima de injeção, n° de rotações em serviço. Em máquinas de injeção de plásticos deve ser verificada também a capacidade de carga estática Calandras de borracha e de material plástico 3,5 ... 4,5 Pressão média de laminação, n° médio de rotações (temperatura) Transmissão por correias e cabos Força periférica fz (devido à pré-carga e aos choques) Transmissão por corrente fz = 1,5 Correias em V fz = 2 ... 2,5 Correias de fibra fz = 2 ... 3 Correias de couro fz = 2,5 ... 3,5 Cintas de aço fz = 3 ... 4 Correias dentadas fz = 1,5 ... 2 Dimensionamento Cálculo ampliado da duração de vida Cálculo ampliado da duração de vida A vida nominal L10 ou Lh, difere em mais ou em menos da vida atingível dos rolamentos na prática. Das condições de serviço a equação e.c. (Cr/P) considera apenas a carga. Em realidade, porém, a vida atingível depende ainda de uma série de outras influências como, p.ex. da espessura da película lubrificante, da limpeza na fenda de lubrificação, da ativação dos lubrificantes e do tipo construtivo do rolamento. Por isto, a Norma DIN ISO 281 inclui, adicionalmente à duração da vida nominal a "duração atingível modificada da vida", não tendo, entretanto, indicado ainda um valor numérico para o fator que considera as condições em serviço. Ao contrário, no sistema de cálculo da FAG, as condições em serviço podem ser quantificadas numericamente pelo fator a23, como um critério para o dimensionamento também é considerado o fator fT. Este é uma medida para as tensões de pressão máximas que surgem nos contatos rolantes. Duração atingível (modificada) da vida Segundo DIN ISO 281 a duração atingível (modificada) da vida é obtida segundo a seguinte fórmula: Lah = a1 · a2 · a3 · L10 [106 rotações] Ou expresso em horas: Lna = a1 · a2 · a3 · Lh [h] Onde: Lah = duração atingível (modificada) da vida [106 rotações] Lna = a duração atingível de vida [h] a1 = o fator para a probabilidade de falha a2 = o fator para o material a3 = o fator para as condições em serviço L Lh = a duração de vida nominal [106 rotações] resp. [h] Fator a1 para a probabilidade de falha As falhas dos rolamentos devidas à fadiga estão sujeitas às leis de probabilidade estatística, motivo pelo qual, a probabilidade de falha deve ser considerada no cálculo da duração da vida. Normalmente, calcula-se com 10% de probabilidade de falha. A vida L10 é a vida nominal. Para poder abarcar as probabilidades de falha entre 10% e 1% é utilizado a fator a1, conforme a tabela abaixo: Fator a1 para a probabilidade de falha Probabilidade de falha % 10 5 4 3 2 1 Duração da vida útil livre da fadiga L10 L5 L4 L3 L2 L1 Fator a1 1 0.62 0.53 0.44 0.33 0.21 Fator a2 para a matéria-prima O fator a2 considera as características do material e seu tratamento térmico. A Norma só permite fatores a2 > 1 para rolamentos de aço com alto grau de pureza. Fator a3 para as condições de serviço O fator a3 considera as condições de serviço, principalmente a situação da lubrificação no número de rotações em serviço e a temperatura em serviço. A Norma ainda não considera valores numéricos para este fator. Dimensionamento Cálculo ampliado da duração de vida Método FAG de cálculo ampliado da duração da vida Experiências extensas e sistemáticas feitas em laboratório corroboradas por conhecimentos obtidos na prática, possibilitam quantificar hoje a influência das mais variadas condições de serviço sobre a vida atingível pelos rolamentos. O método de cálculo para a determinação da vida atingível se apoia na ISO 281 e considera as influências da magnitude de carga, a espessura da película lubrificante, atividos dos lubrificantes, contaminações na fenda de lubrificação e o tipo construtivo do rolamento. Se houver mudanças das influências durante o tempo de serviço, para cada quota de tempo deverá ser determinado o valor de Lah e daí, a vida atingível aplicado-se a fórmula à página 49. Este método de cálculo demonstra que os rolamentos em durabilidade permanente, se forem cumpridas as seguintes premissas: – máxima limpeza na película lubrificante correspondente a V0 = 0,3 (vide à página 46) – uma separação completa das superfícies pela película lubrificante – uma solicitação correspondente a fH ≥ 8 fc = C0/P0 C0 é a capacidade de carga estática [kN] P0 é a carga equivalente do rolamento [kN] que é determinada através da equação P0 = X0 · Fr + Y0 · Fa, onde X0 e Y0 são fatores das tabelas dos rolamentos Fr é a força radial dinâmica [kN] Fa é a força axial dinâmica Através do índice de solicitação fH é efetuada uma relação entre a solicitação do rolamento e o desenvolvimento usual na construção de máquinas. Duração da vida atingível Lna, Lah Lah = a1 · a2s · 1 · L10 [106 rotações] e Lna, a1 · a2s · 1 · Lh [h] Sendo a1 o fator para a probabilidade de falha (vide à página 40) a2s o fator para a matéria e condições de serviço. Devido à sua interdependência, a FAG reuniu os fatores a2 e a3, mencionados na DIN ISO 281 no fator a2s, sendo: a2s = a23 · a21 a23 = a fT · fs Lh, a duração da vida nominal [106 rotações] Lna, a duração da vida nominal [h] Fator a23 O fator a23 para a determinação da duração de vida atingível Lna ou Lah (vide o parágrafo anterior), é obtido através da relação a23 = a1 · eps1, sendo: a1 = admite em particular é: puro ou 1≤ a puro ≤ 2,0, conforme as propriedades do material, tratamento térmico e pureza do aço; a1 = 0 se o material apresentar alta pureza, sendo em geral para materiais normais 1, eps1 = 1, resp. ≤ s. 43 FAG Dimensionamento Cálculo ampliado da duração da vida Relação de viscosidade κ No eixo de abcissas do diagrama da página 45 está indicada a relação de viscosidade κ como medida para a formação da película lubrificante. κ = ν/ν1 ν viscosidade em serviço da película lubrificante no contato de rolagem ν1 viscosidade de referência na dependência do diâmetro e do número de rotações A viscosidade de referência ν1 é determinada através do diagrama da página 43, em cima, com o auxílio do diâmetro médio do rolamento (D + d)/2 e do número de rotações em serviço. A viscosidade em serviço ν de um óleo lubrifi- cante é obtida do diagrama V-T (vide à página 43, embaixo) com o auxílio da temperatura em serviço t e da viscosidade (nominal) do óleo a 40 °C. Para graxas, usa-se para ν a viscosidade em ser- viço do óleo básico. Sugestões para a viscosidade do óleo e para a seleção do óleo, vide também à página 131. Em rolamentos altamente solicitados e com gran- des parcelas de deslizamento (fs* < 4) a tempera- tura do rolamento nas áreas de contato dos cor- pos rolantes é até 20 K mais alta que a tempera- tura medida no anel do rolamento parado (sem influência de aquecimento externo). Isto é em parte considerado, colocando-se a metade do valor da viscosidade ν obtida do diagrama V-T na fórmula κ = ν/ν1. FAG 42 C0 n dm fs* = C0 / P0* κ = ν / ν1 V K a23II · s = a23 P0* t ν40 ν1 ν (D-d)/2 ISO 4406 ▼ Esquema para a determinação de a23 C0 capacidade de carga estática (pág. 41) P0* carga equivalente do rolamento (pág. 41) fs* índice de solicitação (pág. 41) K = K1 + K2 fator de determinação (diagramas pág. 44) a23II valor básico (diagrama página 45) s fator de limpeza (diagramas da página 47) t Temperatura de serviço ν40 Viscosidade nominal ν Viscosidade de serviço (Diagrama pág. 43 embaixo) n Número de rotações em serviço dm Diâmetro médio ν1 Viscosidade de referência (Diagrama pág. 43 em cima) κ Relação de viscosidade V Fator de contaminação (tabela da pág. 46) Dimensionamento Cálculo ampliado da duração da vida ▼ Viscosidade de referência ν1 ▼ Diagrama V-T para óleos minerais 100 000 50 000 20 000 10 000 5 000 2 000 1 000 500 200 100 50 20 10 5 2 1 000 500 200 100 50 20 10 5 3 10 20 50 100 200 500 1 000 n [min-1] mm2 Viscosidade da referência ν1 Diâmetro médio do rolamento dm = D+d 2 mm s 1500 1000 680 460 320 220 150 100 68 46 32 22 15 10 120 110 100 90 80 70 60 50 40 30 20 10 4 6 8 10 20 30 40 60 100 200 300 Viscosidade [mm2/s] à 40 °C Temperatura em serviço t [°C] Viscosidade em serviço ν [mm2/s] Características dos rolamentos Características dos rolamentos Para que todas as influências contidas na descrição do projeto possam ser consideradas, devem ser fixadas as mesmas características e dados da execução do rolamento, além do tipo construtivo apropriado e do tamanho do rolamento, como p.ex.: – tolerâncias (pág. 54) – folga do rolamento (pág. 74) – material do rolamento (pág. 83) – execução da gaiola (pág. 83) – vedação (pág. 124) Dimensões principais, sistemas de designação Os rolamentos são elementos de máquinas utilizáveis universalmente, portanto para a montagem devido ao fato de suas dimensões principais usuais serem normalizadas. Nos planos de medidas da norma DIN 616, vários diâmetros externos e larguras são alocados a um furo de rolamento. As séries usuais de diâmetro são 0, 1, 2, 3, 4 (nesta ordem, com diâmetros crescentes). Em cada série de diâmetros se distinguem diversas séries de largura como, p.ex. 0, 1, 2, 3, 4 (correspondendo uma largura maior a cada número crescente seguinte). No número de dois algarismos para a série de medidas, o primeiro corresponde à série de larguras (nos rolamentos axiais à altura) e o segundo indica a série de diâmetro. No plano de medidas para os rolamentos de rolos cônicos com dimensões métricas segundo DIN ISO 355, um dos algarismos (2, 3, 4, 5, 6) indica a faixa do ângulo de contato. Quanto maior o algarismo, tanto maior o ângulo de contato. As séries de diâmetro e de larguras são identificadas por duas letras. Exemplo: 6206 Rolamento fixo de esferas Série de largura 0 Série de diâmetro 2 Ød = 5 A 30 mm de furo 30209A Rolamento de rolos cônicos Rebordos no anel externo 0 Série de largura 2 Série de diâmetro 9 Ød = 5 A 45 mm de furo FAG 50 51 FAG 53 FAG FAG 52 Características dos rolamentos Dimensões de canto Limites das dimensões de canto Símbolos r1s, r3s dimensão de canto no sentido radial r2s, r4s dimensão de canto no sentido axial rsmin *) símbolo genérico para a menor dimensão de canto r1smin, r2smin, r3smin, r4smin r1smax, r3smax maior dimensão de canto no sentido radial r2smax, r4smax maior dimensão de canto no sentido axial Dimensão de canto dos rolamentos radiais (exceto os de rolos cônicos) Medidas em mm rsmin 0,1 0,15 0,2 0,3 0,6 1 1,1 1,5 Diâmetro nominal de 40 40 50 120 120 do furo d até 40 40 50 120 120 r1smax 0,2 0,3 0,5 0,6 0,8 1 1,3 1,5 1,9 2 2,5 2,3 3 r2smax 0,4 0,6 0,8 1 1 2 2 3 3 3,5 4 4 5 Dimensão de canto dos rolamentos de rolos cônicos Anel interno Medidas em mm rsmin 0,3 0,6 1 1,5 2 Diâmetro nominal de 40 40 50 120 250 120 250 do furo d até 40 40 50 120 250 120 250 r1smax 0,7 0,9 1,1 1,3 1,6 1,9 2,3 2,8 3,5 2,8 3,5 4 r2smax 1,4 1,6 1,7 2 2,5 3 3 3,5 4 4 4,5 5 Anel externo Medidads em mm rsmin 0,3 0,6 1 1,5 2 Diâmetro externo de 40 40 50 120 250 120 250 nominal D até 40 40 50 120 250 120 250 r3smax 0,7 0,9 1,1 1,3 1,6 1,9 2,3 2,8 3,5 2,8 3,5 4 r4smax 1,4 1,6 1,7 2 2,5 3 3 3,5 4 4 4,5 5 Dimensão de canto dos rolamentos axiais Medidas em mm rsmin 0,1 0,15 0,2 0,3 0,6 1 1,1 1,5 2 2,1 3 4 5 6 7,5 9,5 12 15 19 r1smax, r2smax 0,2 0,3 0,5 0,8 1,5 2,2 2,7 3,5 4 4,5 5,5 6,5 8 10 12,5 15 18 21 25 *) Nas tabelas de medidas é indicado o limite inferior rsmin para a dimensão de canto conforme ISO 582 e DIN 620 parte 6. De acordo com este valor limite se orientam os raios das caneluras nos eixos e nos rebaixos das caixas Rolamentos radiais Rolamentos de rolos cônicos Rolamentos axiais Rolamentos de rolos cônicos com medidas em polegadas (ISO 1123) Anel interno Medidas em mm Diâmetro nominal de 50,8 101,6 do furo d até 50,8 101,6 254 rsmin (vide as tabelas de medidas) Desvios em mm r1smax rsmin rsmin rsmin +0,4 +0,5 +0,65 r2smax rsmin rsmin rsmin +0,9 +1,25 +1,8 Anel externo Medidas em mm Medida nominal do de 101,6 168,3 266,7 diâmetro externo D até 101,6 168,3 266,7 355,6 rsmin (vide as tabelas de medidas) Desvios em mm r3smax rsmin rsmin rsmin rsmin +0,6 +0,65 +0,85 +1,7 r4smax rsmin rsmin rsmin rsmin +1,05 +1,15 +1,35 +1,7 D d r1smax r1s rsmin r2smax r2s rsmin r2smax r1smax r1s rsmin rsmin r2s r2smax r1smax r1s rsmin rsmin r2s D d r3smax r3s rsmin r4smax r4s rsmin r2smax r1smax r1s rsmin rsmin r2s dw r1smax r1s rsmin r2smax r2s rsmin Dg 2 2,1 2,5 3 4 5 6 7,5 9,5 12 15 19 80 220 280 100 280 280 80 220 280 100 280 280 3 3,5 3,8 4 4,5 3,8 4,5 5 5 5,5 6,5 8 10 12,5 15 18 21 25 4,5 5 6 6,5 7 6 6 7 8 8 9 10 13 17 19 24 30 38 2,5 3 4 5 6 120 250 120 250 400 120 250 400 180 180 120 250 120 250 400 120 250 400 180 180 3,5 4 4,5 4 4,5 5 5,5 5 5,5 6 6,5 6,5 7,5 7,5 9 5 5,5 6 5,5 6,5 7 7,5 7 7,5 8 8,5 8 9 10 11 2,5 3 4 5 6 120 250 120 250 400 120 250 400 180 180 120 250 120 250 400 120 250 400 180 180 3,5 4 4,5 4 4,5 5 5,5 5 5,5 6 6,5 6,5 7,5 7,5 9 5 5,5 6 5,5 6,5 7 7,5 7 7,5 8 8,5 8 9 10 11 55 FAG FAG 54 Características dos rolamentos Tolerâncias Tolerâncias As tolerâncias de medida e de giro dos rolamen- tos são padronizados em DIN 620. As tabelas (páginas 56 a 73) também contêm valores de tolerância que ultrapassam a faixa fixada em DIN 620 parte 2 (edição de 02.88) e DIN 620 parte 3 (edição 06.82). As definições para as medidas e as tolerâncias são dadas pela DIN ISO 1132. Os rolamentos da classe de tolerância PN (tole- rância normal) cumprem normalmente as exigên- cias usuais da indústria de máquinas para a quali- dade dos assentamentos. Para as máquinas-ferramenta, aparelhos de medição, etc. Geralmente são feitas exigências muito altas em precisão de trabalho, números de rotação e giro silencioso. Para isto a norma prevê as classes de tolerância ... P6, P6X, P5, P4 e P2. Além das classes de tolerâncias normalizadas, a FAG produz rolamentos de precisáo também nas classes de tolerâncias P4S, SP (Super-precisáo) e UP (Ultra-precisáo). Simbologia de tolerâncias DIN ISO 1132, DIN 620 Diâmetro do furo d diâmetro nominal do furo (diâmetro menorteórico em furo cônico) ds diâmetro individual do furo medido em umponto dmp 1. diâmetro médio do furo; média aritmética dos diâmetros de furo maior e menor medidos em um plano radial 2. diâmetro médio teórico em furos cônicos; média aritmética do maior e do menor diâmetros do furo d1mp maior diâmetro médio teórico em furos cônicos, média aritmética do maior e do menor diâmetro do furo ∆dmp = dmp – d desvio do diâmetro médio do furo em relação ao diâmetro nominal ∆ds = ds – d desvio do diâmetro individual do furo em relação ao diâmetro nominal ∆d1mp= d1mp – d1 desvio do maior diâmetro médio de um furo cônico em relação ao diâmetro nominal Vdp = variação do diâmetro do furo; diferença entre o maior e o menor diâmetro do furo medidos em um plano radial Vdmp = dmpmax – dmpmin variação do diâmetro médio do furo; diferença entre o maior e o menor diâmetro médio do furo Diâmetro externo D diâmetro externo nominal Ds diâmetro externo individual medido em um ponto Dmp diâmetro externo médio; média aritmética do maior e do menor diâmetro externo, medidos em um plano radial ∆Dmp = Dmp – D desvio do diâmetro externo médio em relação ao diâmetro nominal ∆Ds = Ds – D desvio de um diâmetro externo individual em relação ao diâmetro nominal VDp variação do diâmetro externo; diferença entre o maior e o menor diâmetro externo, medidos em um plano radial VDmp= Dmpmax – Dmpmin variação do diâmetro externo médio; diferença entre o maior e o menor diâmetro externo médio. Largura e altura Bs, Cs largura medida em um ponto do anel interno ou externo, respectivamente ∆Bs = Bs – B, ∆Cs = Cs – C desvio de uma medida da largura do anel interno ou externo em relação à medida nominal VBs = Bsmax – Bsmin, VCs = Csmax – Csmin variação da largura do anel interno ou externo; diferença entre a maior e a menor largura do anel Ts largura total de um rolamento de rolos cônicos medida em um ponto T1s largura total na montagem do cone com a capa padrão T2s largura total na montagem da capa com o cone padrão ∆Ts = Ts - T, ∆T1s = T1s - T1, ∆T2s = T2s - T2 desvio de uma largura total individual em relação à medida nominal *) Hs, H1s, H2s, H3s, H4s altura total medida em um ponto de um rolamento axial *) ∆Hs =Hs-H, ∆H1s=H1s-H1, ∆H2s=H2s-H2, ... desvio de uma largura total individual de um rolamento axial em relação à medida nominal Precisão de giro Kia precisão radial de giro do anel interno do rolamento montado (desvio radial) Kea precisão radial de giro do anel externo do rolamento montado (desvio radial) Sd precisão de giro da face lateral do anel interno em relação ao furo (desvio lateral) SD variação da inclinação da superfície cilíndrica externa relativa à face lateral de referência (desvio lateral) Sia precisão de giro da face lateral em relação à pista do anel interno do rolamento montado (desvio axial) Sea precisão de giro da face lateral em relação à pista do anel externo do rolamento montado (desvio axial) Si variação de espessura do anel de eixo de um rolamento axial (desvio axial em rolamentos axiais) Se variação de espessura do anel de caixa de um rolamento axial (desvio axial em rolamentos axiais) *) Na Norma a altura total dos rolamentos axiais é definida como T. 57 FAG FAG 56 Características dos rolamentos Tolerâncias Anel externo Medidas em mm Diâmetro externo de 6 18 30 50 80 120 150 180 250 315 400 500 630 800 1000 1250 1600 2000 nominal até 18 30 50 80 120 150 180 250 315 400 500 630 800 1000 1250 1600 2000 2500 Classe de tolerância PN (tolerância normal) Tolerância em µm Desvio ∆Dmp 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 –8 –9 –11 –13 –15 –18 –25 –30 –35 –40 –45 –50 –75 –100 –125 –160 –200 –250 Variaçâo Série de diâ- VDp metros 7 · 8 · 9 10 12 14 16 19 23 31 38 44 50 56 63 94 125 0 · 1 8 9 11 13 19 23 31 38 44 50 56 63 94 125 2 · 3 · 4 6 7 8 10 11 14 19 23 26 30 34 38 55 75 Rolamentos ve- dados 2 · 3 · 4 10 12 16 20 26 30 38 Variaçâo VDmp 6 7 8 10 11 14 19 23 26 30 34 38 55 75 Desvio radial Kea 15 15 20 25 35 40 45 50 60 70 80 100 120 140 160 190 220 250 As tolerâncias de largura ∆Cs e VCs são idênticas a ∆Bs e VBs para o respectivo anel interno. Classe de tolerância P6 Desvio ∆Dmp 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 –7 –8 –9 –11 –13 –15 –18 –20 –25 –28 –33 –38 –45 –60 –80 –100 –140 –180 Variaçâo Série de diâ- VDp metros 7 · 8 · 9 9 10 11 14 16 19 23 25 31 35 41 48 56 75 0 · 1 7 8 9 11 16 19 23 25 31 35 41 48 56 75 2 · 3 · 4 5 6 7 8 10 11 14 15 19 21 25 29 34 45 Rolamentos vedados 0 · 1 · 2 · 3 · 4 9 10 13 16 20 25 30 Variaçâo VDmp 5 6 7 8 10 11 14 15 19 21 25 29 34 45 Desvio radial Kea 8 9 10 13 18 20 23 25 30 35 40 50 60 75 100 100 100 120 As tolerâncias de largura ∆Cs e VCs são idênticas a ∆Bs e VBs para o respectivo anel interno. Tolerâncias dos rolamentos radiais (exceto os de rolos cônicos) Anel interno Medidas em mm Diâmetro nominal de 2,5 10 18 30 50 80 120 180 250 315 400 500 630 800 1000 1250 1600 do furo até 10 18 30 50 80 120 180 250 315 400 500 630 800 1000 1250 1600 2000 Classe de tolerância PN (tolerância normal) Tolerâncias em µm Furo cilíndrico 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Desvio ∆dmp –8 –8 –10 –12 –15 –20 –25 –30 –35 –40 –45 –50 –75 –100 –125 –160 –200 Variaçâo Série de diâ- Vdp metros 7 · 8 · 9 10 10 13 15 19 25 31 38 44 50 56 63 0 · 1 8 8 10 12 19 25 31 38 44 50 56 63 2 · 3 · 4 6 6 8 9 11 15 19 23 26 30 34 38 Variaçâo Vdmp 6 6 8 9 11 15 19 23 26 30 34 38 Furo, conicidade 1:12 +15 +18 +21 +25 +30 +35 +40 +46 +52 +57 +63 +70 +80 +90 +105 +125 +150 Desvio ∆dmp 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Desvio ∆d1mp – +15 +18 +21 +25 +30 +35 +40 +46 +52 +57 +63 +70 +80 +90 +105 +125 +150 ∆dmp 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Variaçâo Vdp 10 10 13 15 19 25 31 38 44 50 56 Furo, conicidade 1:30 +15 +20 +25 +30 +35 +40 +45 +50 +75 +100 +125 +160 +200 Desvio ∆dmp 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Desvio ∆d1mp – +35 +40 +50 +55 +60 +65 +75 +85 +100 +100 +115 +125 +150 ∆dmp 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Variaçâo Vdp 19 25 31 38 44 50 56 63 Desvio da 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 largura ∆Bs –120 –120 –120 –120 –150 –200 –250 –300 –350 –400 –450 –500 –750 –1000 –1250 –1600 –2000 Variação da largura VBs 15 20 20 20 25 25 30 30 35 40 50 60 70 80 100 120 140 Desvio radial Kia 10 10 13 15 20 25 30 40 50 60 65 70 80 90 100 120 140 Classe de tolerância P6 Desvio ∆dmp 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 –7 –7 –8 –10 –12 –15 –18 –22 –25 –30 –35 –40 –50 –65 –80 –100 –130 Variação Série de diâ- Vdp metros 7 · 8 · 9 9 9 10 13 15 19 23 28 31 38 44 50 0 · 1 7 7 8 10 15 19 23 28 31 38 44 50 2 · 3 · 4 5 5 6 8 9 11 14 17 19 23 26 30 Variação Vdmp 5 5 6 8 9 11 14 17 19 23 26 30 Desvio da 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 largura ∆Bs –120 –120 –120 –120 –150 –200 –250 –300 –350 –400 –450 –500 –750 –1000 –1250 –1600 –2000 Variação da largura VBs 15 20 20 20 25 25 30 30 35 40 45 50 55 60 70 70 80 Desvio radial Kia 6 7 8 10 10 13 18 20 25 30 35 40 50 60 80 80 100 As tolerâncias de largura ∆Bs para os rolamentos de contato angular e para fusos na execução universal estão à página 181 59 FAG FAG 58 Anel externo Medidas em mm Diâmetro externo de 6 18 30 50 80 120 150 180 250 315 400 500 630 800 1000 1250 nominal até 18 30 50 80 120 150 180 250 315 400 500 630 800 1000 1250 1600 Classe de tolerância P5 Tolerâncias em µm Desvio ∆Dmp 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 –5 –6 –7 –9 –10 –11 –13 –15 –18 –20 –23 –28 –35 –40 –50 –65 Variação Série de diâ- VDp metros 7 · 8 · 9 5 6 7 9 10 11 13 15 18 20 23 28 35 0 · 1 · 2 · 3 · 4 4 5 5 7 8 8 10 11 14 15 17 21 26 Variação VDmp 3 3 4 5 5 6 7 8 9 10 12 14 18 Variação da largura VCs 5 5 5 6 8 8 8 10 11 13 15 18 20 25 30 40 Desvio radial Kea 5 6 7 8 10 11 13 15 18 20 23 25 30 35 50 65 Variação da inclinação SD 8 8 8 8 9 10 10 11 13 13 15 18 20 30 40 50 Desvio axial Sea 8 8 8 10 11 13 14 15 18 20 23 25 30 40 55 70 As tolerâncias de largura ∆Cs e VCs são idênticas a ∆Bs e VBs para o respectivo anel interno. Os desvios axiais Sea valem para rolamentos de esferas (exceto os autocompensadores de esferas). Classe de tolerância P4 Desvio ∆Dmp, 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 ∆Ds *) –4 –5 –6 –7 –8 –9 –10 –11 –13 –15 –20 –25 –28 –35 –40 –55 Variação Série de diâ- VDp metros 7 · 8 · 9 4 5 6 7 8 9 10 11 13 15 0 · 1 · 2 · 3 · 4 3 4 5 5 6 7 8 8 10 11 Variação VDmp 2 2,5 3 3,5 4 5 5 6 7 8 Variação da largura VCs 2,5 2,5 2,5 3 4 5 5 7 7 8 9 10 12 15 20 25 Desvio radial Kea 3 4 5 5 6 7 8 10 11 13 14 17 20 25 30 40 Variação da inclinaçãp SD 4 4 4 4 5 5 5 7 8 10 10 12 14 20 25 30 Desvio axial Sea 5 5 5 5 6 7 8 10 10 13 15 18 22 28 35 45 As tolerâncias de largura ∆Cs é idêntica à ∆Bs para o respectivo anel interno. Os desvios axiais Sea valem para os rolamentos de esferas (exceto os autocompensadores de esferas). Características dos rolamentos Tolerâncias Tolerâncias dos rolamentos radiais (exceto os de rolos cônicos) Anel interno Medidas em mm Diâmetro nominal de 2,5 10 18 30 50 80 120 180 250 315 400 500 630 do furo até 10 18 30 50 80 120 180 250 315 400 500 630 800 Classe de tolerância P5 Toleràncias em µm Desvio ∆dmp 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 –5 –5 –6 –8 –9 –10 –13 –15 –18 –23 –27 –33 –40 Variação Série de diâ- Vdp metros 7 · 8 · 9 5 5 6 8 9 10 13 15 18 23 0 · 1 · 2 · 3 · 4 4 4 5 6 7 8 10 12 14 18 Variação Vdmp 3 3 3 4 5 5 7 8 9 12 Desvio de 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 largura ∆Bs –40 –80 –120 –120 –150 –200 –250 –300 –350 –400 –450 –500 –750 Variação de largura VBs 5 5 5 5 6 7 8 10 13 15 17 20 30 Desvio radial Kia 4 4 4 5 5 6 8 10 13 15 17 20 25 Desvio lateral Sd 7 7 8 8 8 9 10 11 13 15 17 20 30 Desvio axial Sia 7 7 8 8 8 9 10 13 15 20 23 25 30 Os desvios axiais Sia valem para os rolamentos de esferas (exceto os autocompensadores de esferas) Classe de tolerância P4 Desvio ∆dmp, 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 ∆ds*) –4 –4 –5 –6 –7 –8 –10 –12 –15 –19 –23 –26 –34 Variação Série de diâ- Vdp metros 7 · 8 · 9 4 4 5 6 7 8 10 12 0 · 1 · 2 · 3 · 4 3 3 4 5 5 6 8 9 Variação Vdmp 2 2 2,5 3 3,5 4 5 6 Desvio da 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 largura ∆Bs –40 –80 –120 –120 –150 –200 –250 –300 –350 –400 –450 –500 –750 Variação da largura VBs 2,5 2,5 2,5 3 4 4 5 6 7 8 9 10 15 Desvio radial Kia 2,5 2,5 3 4 4 5 6 8 8 10 10 12 15 Desvio lateral Sd 3 3 4 4 5 5 6 7 7 8 9 10 15 Desvio axial Sia 3 3 4 4 5 5 7 8 10 12 13 15 20 As tolerâncias axiais Sia valem para os rolamentos de esferas (exceto os autocompensadores de esferas) *) Estes valores ∆ds e ∆Ds valem só para a série de diâmetros 0 – 1 – 2 – 3 – 4. Para as tolerâncias de largura ∆Bs para rolamentos de contato angular da execução universal vide à página 181. 61 FAG FAG 60 Anel externo Medidas em mm Diâmetro externo de 18 30 50 80 120 150 180 250 315 nominal até 30 50 80 120 150 180 250 315 400 Classe de tolerância P4S Tolerâncias em µm Desvio ∆Dmp 0 0 0 0 0 0 0 0 0 –5 –6 –7 –8 –9 –10 –11 –13 –15 Variação da largura VCs 2,5 2,5 3 4 5 5 7 7 8 Desvio radial Kea 2,5 2,5 4 5 5 5 7 7 8 Desvio lateral SD 1,5 1,5 1,5 2,5 2,5 2,5 4 5 7 Desvio axial Sea 2,5 2,5 4 5 5 5 7 7 8 A tolerância de largura ∆Cs é idêntica a ∆Bs do respectivo anel interno. Características dos rolamentos Tolerâncias Tolerâncias dos rolamentos para fusos Anel interno Medidas em mm Diâmetro nominal de 10 18 30 50 80 120 150 180 do furo até 10 18 30 50 80 120 150 180 250 Classe de tolerância P4S Tolerâncias em µm Desvio ∆dmp 0 0 0 0 0 0 0 0 0 –4 –4 –5 –6 –7 –8 –10 –10 –12 Desvio da 0 0 0 0 0 0 0 0 0 largura ∆Bs –40 –80 –120 –120 –150 –200 –250 –250 –300 Variação da largura VBs 2,5 2,5 2,5 3 4 4 5 5 6 Desvio radial Kia 1,5 1,5 2,5 2,5 2,5 2,5 2,5 5 5 Desvio lateral Sd 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 2,5 2,5 4 5 Desvio axial Sia 1,5 1,5 2,5 2,5 2,5 2,5 2,5 5 5 As tolerâncias de largura ∆Bs para os rolamentos para fusos, vide à página 202. 63 FAG FAG 62 Anel externo Medidas em mm Diâmetro externo de 30 50 80 120 150 180 250 315 400 500 630 800 1000 1250 nominal até 50 80 120 150 180 250 315 400 500 630 800 1000 1250 1600 Classe de tolerância SP (rolamentos com duas carreiras de rolos cilíndricos) Tolerâncias em µm Desvio ∆Dmp, ∆Ds 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 –7 –9 –10 –11 –13 –15 –18 –20 –23 –28 –35 –40 –50 –65 Variação VDp 4 5 5 6 7 8 9 10 12 14 18 Desvio radial Kea 5 5 6 7 8 10 11 13 15 17 20 25 30 30 Variação da inclinação SD 8 8 9 10 10 11 13 13 15 18 20 30 40 50 Desvio axial Sea 8 10 11 13 14 15 18 20 23 25 30 40 55 70 As tolerâncias de largura ∆Cs e VCs são idênticas a ∆Bs e VBs para o respectivo anel interno. Classe de tolerância UP (rolamentos com duas carreiras de rolos cilíndricos) Desvio ∆Dmp,∆Ds 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 –5 –6 –7 –8 –9 –10 –12 –14 –17 –20 –25 –30 –36 –48 Variação VDp 3 3 4 4 5 5 6 7 9 10 13 Desvio radial Kea 3 3 3 4 4 5 6 7 8 9 11 12 15 19 Variação da inclinação SD 2 2 3 3 3 4 4 5 5 6 7 10 12 15 Desvio axial Sea 4 4 5 6 7 9 9 12 12 14 17 21 26 34 As tolerâncias de largura ∆Cs e VCs são idênticas a ∆Bs e VBs para o respectivo anel interno. Características dos rolamentos Tolerâncias Tolerâncias dos rolamentos radiais (exceto os de rolos cônicos) Anel interno Medidas em mm Diâmetro nominal de 18 30 50 80 120 180 250 315 400 500 630 800 1000 do furo até 30 50 80 120 180 250 315 400 500 630 800 1000 1250 Classe de tolerância SP (rolamentos com duas carreiras de rolos cilíndricos) Tolerâncias em µm Furo cilíndrico, 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 desvio ∆dmp, ∆ds –6 –8 –9 –10 –13 –15 –18 –23 –27 –30 –40 –50 –65 Variação Vdp 3 4 5 5 7 8 9 12 14 Furo cônico, +10 +12 +15 +20 +25 +30 +35 +40 +45 +50 +65 +75 +90 desvio ∆ds 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Variação da Vdp 3 4 5 5 7 8 9 12 14 inclinação Desvio ∆d1mp-∆dmp +4 +6 +6 +8 +8 +10 +12 +12 +14 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Desvio da 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 largura ∆Bs –100 –120 –150 –200 –250 –300 –350 –400 –450 –500 –750 –1000 –1250 Variação da largura VBs 5 5 6 7 8 10 13 15 17 20 30 33 40 Desvio radial Kia 3 4 4 5 6 8 8 10 10 12 15 17 20 Desvio lateral Sd 8 8 8 9 10 11 13 15 17 20 23 30 40 Desvio axial Sia 8 8 8 9 10 13 15 20 23 25 30 40 50 Classe de tolerância UP (rolamentos com duas carreiras de rolos cilíndricos) Furo cilíndrico, 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 desvio ∆dmp, ∆ds –5 –6 –7 –8 –10 –12 –15 –19 –23 –26 –34 –40 –55 Variação Vdp 2,5 3 3,5 4 5 6 8 10 12 Furo cônico, +6 +7 +8 +10 +12 +14 +15 +17 +19 +20 +22 +25 +30 desvio ∆ds 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Variação da Vdp 2,5 3 3,5 4 5 6 8 10 12 inclinação Desvio ∆d1mp-∆dmp +2 +3 +3 +4 +4 +5 +6 +6 +7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Desvio da 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 largura ∆Bs –25 –30 –40 –50 –60 –75 –100 –100 –100 –125 –125 –125 –125 Variação da largura VBs 1,5 2 3 3 4 5 5 6 7 8 11 12 15 Desvio radial Kia 1,5 2 2 3 3 4 4 5 5 6 7 9 10 Desvio lateral Sd 3 3 4 4 5 6 6 7 8 9 11 12 15 Desvio axial Sia 3 3 3 4 6 7 8 9 10 12 18 19 23 Características dos rolamentos Tolerâncias Tolerâncias dos rolamentos cônicos com medidas métricas Anel interno Medidas em mm Diâmetro nominal do furo de até 10 18 30 50 80 120 180 250 315 400 500 630 800 30 50 80 120 180 250 315 400 500 630 800 1000 Classe de tolerância PN (tolerância normal) Tolerâncias em µm Desvio ∆amp 0 -12 -12 -12 -15 -20 -25 -30 -35 -40 -45 -50 0 -12 -12 -15 -20 -25 -30 -35 -40 -45 -50 -75 -100 Variação Vdp 12 12 15 20 25 30 40 50 75 Vimp 9 9 11 11 15 19 23 26 30 Desvio de largura ∆Bs -120 -120 -150 Desvio radial Kia 15 18 20 25 30 35 35 50 60 70 80 100 Desvio de largura ∆3 0 +200 +200 +250 ∆1s +100 +150 ∆2ts +0 +100 Classe de tolerância P6X Desvio ∆amp 0 -12 -12 -15 -20 -25 -30 Variação Vdp 12 12 15 20 25 30 35 40 Vimp 9 Desvio de largura ∆Bs -50 -50 -50 -50 -50 -50 -50 Desvio radial Kia 15 Desvio de largura ∆3 0 +100 +150 ∆1s +50 ∆2ts 0 +50 Rolamentos sem flange das séries 320X, 329, 330, 331, 332 (d ≤ 200 mm) têm tolerância P6X. Anel externo Medidas em mm Diâmetro externo nominal de até 18 30 50 80 120 150 180 250 315 400 500 630 800 1000 1250 1600 Classe de tolerância PN (tolerância normal) Tolerâncias em µm Desvio ∆amp 0 -12 -14 -16 Variação Vdp 12 14 16 18 20 Vimp 9 Desvio de largura ∆Cs Desvio radial Kia 18 20 25 35 40 Classe de tolerância P6X Desvio ∆amp 0 -12 -14 Variação Vdp 12 14 16 18 20 Vimp 9 Desvio de largura ∆Cs 0 -100 Desvio radial Kia 18 FAG 64 65 FAG 67 FAG FAG 66 Anel externo Medidas em mm Diâmetro externo de 18 30 50 80 120 150 180 250 315 400 500 630 800 nominal até 30 50 80 120 150 180 250 315 400 500 630 800 1000 Classe de tolerância P5 Tolerâncias em µm Desvio ∆Dmp 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 –8 –9 –11 –13 –15 –18 –20 –25 –28 –33 –38 –45 –60 Variação VDp 6 7 8 10 11 14 15 19 22 VDmp 5 5 6 7 8 9 10 13 14 Desvio da largura ∆Cs A tolerância de largura ∆Cs é idêntica a ∆Bs do respectivo anel interno. Desvio radial Kea 6 7 8 10 11 13 15 18 20 23 25 30 35 Variação da inclinação SD 8 8 8 9 10 10 11 13 13 15 18 20 30 Classe de tolerância P4 Desvio ∆Dmp, ∆Ds 0 0 0 0 0 0 0 0 0 –6 –7 –9 –10 –11 –13 –15 –18 –20 Variação VDp 5 5 7 8 8 10 11 14 15 VDmp 4 5 5 5 6 7 8 9 10 Desvio da largura ∆Cs A tolerância de largura ∆Cs é idêntica a ∆Bs do respectivo anel interno. Desvio radial Kea 4 5 5 6 7 8 10 11 13 Variação da inclinação SD 4 4 4 5 5 5 7 8 10 Desvio axial Sea 5 5 5 6 7 8 10 10 13 Características dos rolamentos Tolerâncias Tolerâncias dos rolamentos cônicos com medidas métricas Anel interno Medidas em mm Diâmetro nominal de 10 18 30 50 80 120 180 250 315 400 500 630 do furo até 18 30 50 80 120 180 250 315 400 500 630 800 Classe de tolerância P5 Tolerâncias em µm Desvio ∆dmp 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 –7 –8 –10 –12 –15 –18 –22 –25 –30 –35 –40 –75 Variação Vdp 5 6 8 9 11 14 17 Vdmp 5 5 5 6 8 9 11 Desvio da 0 0 0 0 0 0 0 largura ∆Bs –200 –200 –240 –300 –400 –500 –600 Desvio radial Kia 5 5 6 7 8 11 13 Desvio lateral Sd 7 8 8 8 9 10 11 13 15 17 20 30 Desvio da +200 +200 +200 +200 +200 +350 +350 +350 +400 +400 +500 +600 largura ∆Ts –200 –200 –200 –200 –200 –250 –250 –250 –400 –400 –500 –600 Classe de tolerância P4 Desvio ∆dmp, ∆ds 0 0 0 0 0 0 0 –5 –6 –8 –9 –10 –13 –15 Variação Vdp 4 5 6 7 8 10 11 Vdmp 4 4 5 5 5 7 8 Desvio da 0 0 0 0 0 0 0 largura ∆Bs –200 –200 –240 –300 –400 –500 –600 Desvio radial Kia 3 3 4 4 5 6 8 Desvio lateral Sd 3 4 4 5 5 6 7 Desvio axial Sia 3 4 4 4 5 7 8 Desvio da +200 +200 +200 +200 +200 +350 +350 largura ∆Ts –200 –200 –200 –200 –200 –250 –250 69 FAG FAG 68 Anel externo Medidas em mm Diâmetro externo de 305 610 915 1220 nominal até 305 610 915 1220 Classe de tolerância normal Tolerâncias em µm Desvio ∆Dmp +25 +50 +75 +100 +125 0 0 0 0 0 Desvio radial Kea Tolerância normal dos rolamentos de rolos cônicos com medidas métricas Medidas em mm Diâmetro externo de 150 250 315 500 630 nominal até 150 250 315 500 630 900 Classe de tolerância Q3 Tolerâncias em µm Desvio ∆Dmp +11 +13 +13 +20 +25 +38 0 0 0 0 0 0 Variação da largura VCs 2 3 5 7 10 20 Desvio radial Kea 4 4 4 7 9 18 Variação da inclinação SD 4 6 7 8 10 20 Características dos rolamentos Tolerâncias Tolerâncias dos rolamentos cônicos com medidas em polegadas Anel interno Medidas em mm Diâmetro nominal de 81 102 127 305 508 610 915 1220 do furo até 81 102 127 305 508 610 915 1220 Tolerância normal Tolerâncias em µm Desvio ∆dmp +13 +25 +25 +25 +50 +50 +75 +100 +125 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Desvio da largura com medidas métricas ∆Bs Tolerância normal dos rolamentos de rolos cônicos com medidas métricas Desvio radial Kia Tolerância normal dos rolamentos de rolos cônicos com medidas métricas Desvio da largura dos rolamentos de +200 +200 +350 +350 +375 +375 +375 +375 +375 uma carreira ∆Ts 0 0 –250 –250 –375 –375 –375 –375 –375 Medidas em mm Diâmetro nominal de 150 250 315 500 do furo até 150 250 315 500 710 Tolerância Q3 Tolerâncias em µm Desvio ∆dmp +11 +13 +13 +20 +25 0 0 0 0 0 Desvio da 0 0 0 0 0 largura ∆Bs –250 –300 –350 –400 –600 Variação da largura VBs 2 3 5 7 10 Desvio radial Kia 4 4 4 7 9 Desvio lateral Sd 4 6 7 8 10 Desvio axial Sia 4 6 8 10 13 Desvio da largura dos rolamentos de +200 +200 +200 +200 +380 uma carreira ∆Ts –200 –200 –200 –200 –380 71 FAG FAG 70 Anel de caixa Medidas em mm Diâmetro externo de 18 30 50 80 120 180 250 315 400 500 630 800 1000 1250 nominal até 30 50 80 120 180 250 315 400 500 630 800 1000 1250 1600 Classe de tolerância PN (tolerância normal) Tolerâncias em µm Desvio ∆Dmp 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 –13 –16 –19 –22 –25 –30 –35 –40 –45 –50 –75 –100 –125 –160 Variação VDp 10 12 14 17 19 23 26 30 34 38 55 75 Variação da espessura Se a variação da espessura Se para o anel de caixa é idêntica a Si para o anel de eixo. Desvio do anel 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 de apoio ∆Du –30 –35 –45 –60 –75 –90 –105 –120 –135 –180 Classe de tolerância P6 Desvio ∆Dmp 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 –13 –16 –19 –22 –25 –30 –35 –40 –45 –50 –75 –100 –125 –160 Variação VDp 10 12 14 17 19 23 26 30 34 38 55 75 Variação da espessura Se a variação da espessura Se para o anel de caixa é idêntica a Si para o anel de eixo. Classe de tolerância P5 Desvio ∆Dmp 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 –13 –16 –19 –22 –25 –30 –35 –40 –45 –50 –75 –100 –125 –160 Variação VDp 10 12 14 17 19 23 26 30 34 38 55 75 Variação da espessura Se a variação da espessura Se para o anel de caixa é idêntica a Si para o anel de eixo. Classe de tolerância P4 Desvio ∆Dmp 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 –8 –9 –11 –13 –15 –20 –25 –28 –33 –38 –45 –70 –90 –125 Variação VDp 6 7 8 10 11 15 19 21 25 29 34 Variação da espessura Se a variação da espessura Se para o anel de caixa é idêntica a Si para o anel de eixo. Classe de tolerância SP (Rolamentos axiais de contato angular de esferas, séries 2344 e 2347) Desvio ∆Dmp –24 –28 –33 –37 –41 –46 –50 –55 –43 –50 –58 –66 –73 –82 –90 –99 Variação VDp 6 8 9 10 12 Variação da espessura Se a variação da espessura Se para o anel de caixa é idêntica a Si para o anel de eixo. Características dos rolamentos Tolerâncias Tolerâncias dos rolamentos axiais Anel de eixo Medidas em mm Diâmetro nominal de 18 30 50 80 120 180 250 315 400 500 630 800 1000 do furo até 18 30 50 80 120 180 250 315 400 500 630 800 1000 1250 Classe de tolerância PN (tolerância normal) Tolerâncias em µm Desvio ∆dmp 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 –8 –10 –12 –15 –20 –25 –30 –35 –40 –45 –50 –75 –100 –125 Variação Vdp 6 8 9 11 15 19 23 26 30 34 38 Variação da Si 10 10 10 10 15 15 20 25 30 30 35 40 45 50 espessura Desvio do anel +70 +70 +85 +100 +120 +140 +140 +160 +180 +180 de apoio ∆du 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Classe de tolerância P6 Desvio ∆dmp 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 –8 –10 –12 –15 –20 –25 –30 –35 –40 –45 –50 –75 –100 –125 Variação Vdp 6 8 9 11 15 19 23 26 30 34 38 Variação da Si 5 5 6 7 8 9 10 13 15 18 21 25 30 35 espessura Classe de tolerância P5 Desvio ∆dmp 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 –8 –10 –12 –15 –20 –25 –30 –35 –40 –45 –50 –75 –100 –125 Variação Vdp 6 8 9 11 15 19 23 26 30 34 38 Variação da Si 3 3 3 4 4 5 5 7 7 9 11 13 15 18 espessura Classe de tolerância P4 Desvio ∆dmp 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 –7 –8 –10 –12 –15 –18 –22 –25 –30 –35 –40 –50 –70 –100 Variação Vdp 5 6 8 9 11 14 17 19 23 26 30 Variação da Si 2 2 2 3 3 4 4 5 5 6 7 8 8 9 espessura Classe de tolerância SP (Rolamentos axiais de contato angular de esferas, séries 2344 e 2347) Desvio ∆dmp 0 0 0 0 0 0 0 0 –8 –10 –12 –15 –18 –22 –25 –30 Variação Vdp 6 8 9 11 14 17 Variação da Si 3 3 4 4 5 5 7 7 espessura Variação da +50 +75 +100 +125 +150 +175 +200 +250 altura ∆Hs –150 –200 –250 –300 –350 –400 –450 –600 73 FAG FAG 72 Altura dos rolamentos axiais Medidas em mm Diâmetro nominal de 30 50 80 120 180 250 315 400 500 630 800 1000 do furo até 30 50 80 120 180 250 315 400 500 630 800 1000 1250 Classes de tolerância PN . . . P4 Tolerâncias em µm Desvio ∆Hs +20 +20 +20 +25 +25 +30 +40 +40 +50 +60 +70 +80 +100 –250 –250 –300 –300 –400 –400 –400 –500 –500 –600 –750 –1000 –1400 ∆H1s +100 +100 +100 +150 +150 +150 +200 +200 +300 +350 +400 +450 +500 –250 –250 –300 –300 –400 –400 –400 –500 –500 –600 –750 –1000 –1400 ∆H2s +150 +150 +150 +200 +200 +250 +350 +350 +400 +500 +600 +700 +900 –400 –400 –500 –500 –600 –600 –700 –700 –900 –1100 –1300 –1500 –1800 ∆H3s +300 +300 +300 +400 +400 +500 +600 +600 +750 +900 +1100 +1300 +1600 –400 –400 –500 –500 –600 –600 –700 –700 –900 –1100 –1300 –1500 –1800 ∆H4s +20 +20 +20 +25 +25 +30 +40 +40 +50 +60 +70 +80 +100 –300 –300 –400 –400 –500 –500 –700 –700 –900 –1200 –1400 –1800 –2400 Características dos rolamentos Tolerâncias Altura dos rolamentos axiais Rolamento axial de esferas Rolamento axial de rolos Rolamento axial de rolos de escora dupla, cilíndricos com contraplacas Rolamento axial de esferas Rolamento axial de rolos com contraplaca de escora dupla Rolamento axial de esferas Rolamento axial de escora dupla autocompensador de rolos H H3 H H1 H2 H2 H4 75 FAG FAG 74 Características dos rolamentos Folga dos rolamentos A folga do rolamento não montado e a folga do mesmo montado, na temperatura de serviço são diferentes (folga ou “jogo” em serviço). Para que o eixo seja guiado com precisão, a folga em ser- viço deve ser a menor possível. A folga do rolamento montado é diminuída, na montagem, pelos ajustes interferentes dos anéis. Esta deve ser, portanto, maior que a folga em serviço. Além disto, a folga radial em serviço normalmente é menor, quando o anel interno se aquece mais do que o externo, como acontece geralmente. A Norma DIN 620 determina valores para a folga radial dos rolamentos. A folga radial normal (grupo de folgas CN) foi determinada de maneira que, com ajustes normais e condições normais de serviço, possa ser garantida uma folga em serviço apropriada. Considera-se como ajustes normais Redução da folga radial causada por diferenças de temperatura A redução da folga radial ∆Grt devida as diferenças de temperatura ∆t [K] corresponde em apoios não ajustados, a aproximadamente: ∆Grt = ∆t · α · (d + D)/2 [mm], onde: α = 0,000011 K–1coeficiente linear de dilatação do aço d = furo do rolamento [mm] D = diâmetro externo do rolamento [mm] Pode-se contar com uma modificação maior da folga radial se houver uma adução ou uma supressão de calor ao mancal. A folga radial dimi- nui quando for aduzido calor através do eixo ou suprimido através da caixa. Uma folga radial maior é decorrente da adução de calor pela caixa ou pela supressão de calor pelo eixo. Acelerar rapidamente até a rotação de serviço causa dife- renças maiores de temperatura entre os anéis do rolamento, do que durante o estado de per- manência. Para que os rolamentos não sejam ten- sionados devem ser acelerado devagar ou então escolhida uma folga radial maior do que seria necessária teoricamente para o rolamento em temperatura de serviço. Redução da folga radial por ajustes interferentes Por aproximação, a expansão da pista do anel interno pode ser assumida em 80% da sobreme- dida de ajuste e a contração da pista do anel externo com 70% desta sobremedida, (desde que o eixo seja de aço inteiriço, e as paredes da caixa de aço de espessura normal). Para cálculos mais precisos há programas de computador disponíveis (vide o capítulo Programa de Serviços FAG, às páginas 685 e seguintes). Características dos rolamentos Folga dos rolamentos d = furo do rolamento [mm] Gr = folga radial [µm] Ga = folga axial [µm] Exemplo: Rolamento fixo de esferas 6008.C3 com d = 40 mm Folga radial antes de montado: de 15 a 33 µm Folga radial efetiva: Gr = 24 µm Tolerâncias de montagem: eixo k5 caixa J6 redução da folga radial ao montar: 14 µm folga radial depois de montado: 24 µm – 14 µm = 10 µm do diagrama resulta Ga/Gr = 13 folga axial: Ga = 13 · 10 µm = 130 µm ▼ Em alguns tipos de rolamentos, a folga radial e a axial são interdependentes. Tipo Ga/Gr De contato angular de uma carreira de esferas, das séries 1,2 72B e 73B e ajustados aos pares de quatro pistas 1,4 de contato angular de duas carreiras de esferas, das séries 32 e 33 1,4 séries 32B e 33B 2 autocompensadores de esferas 2,3 · Y0*) de rolos cônicos de uma carreira 4,6 · Y0*) de rolamentos cônicos, ajustados aos pares (N11CA) 2,3 · Y0*) autocompensadores de rolos 2,3 · Y0*) *) valor Y0 das tabelas Folga dos rolamentos A folga é a medida pela qual um anel do rola- mento pode ser deslocado, em relação ao outro, em sentido radial (folga radial) ou axial (folga axial). ▼ Interdependência entre as folgas radial e axial nos rolamentos fixos de esferas ▼ Folga dos rolamentos Ga = folga axial, Gr = folga radial Condições de montagem e de serviço diferentes, p.ex. ajustes com interferência para os dois anéis ou uma diferença de temperatura > 10 K, exigem grupos de folga maiores. O grupo de folga ade- quado a cada caso é fixado baseado nas caracterís- ticas dos ajustes. Os sufixos para os grupos de folga conforme DIN 620 são: C2 folga radial menor que a normal (CN) C3 folga radial maior que a normal (CN) C4 folga radial maior que C3 Para os tipos de construção mais importantes, as folgas dos rolamentos em estado não montado, constam nas tabelas às páginas 76 a 82. As tabelas também contêm valores que vão além da faixa fixada pela Norma DIN 620, parte 4 (edição 08.87). Eixo Caixa Rolamento de esferas j5...k5 H7...J7 Rolamento de rolos k5...m5 H7...M7 1 2 5 10 Gr = 20 µm 50 100 200 160 60 62 63 64 80 60 50 40 30 20 10 8 6 5 4 3 2 10 20 30 40 50 60 80 100 200 mm d Gr Ga Série do rolamento Gr Ga 77 FAG FAG 76 225 250 280 315 355 400 450 500 560 630 710 800 900 1000 1120 1250 1400 250 280 315 355 400 450 500 560 630 710 800 900 1000 1120 1250 1400 1600 4 4 8 8 8 10 10 20 20 30 30 30 40 40 40 60 60 36 39 45 50 60 70 80 90 100 120 130 150 160 170 180 210 230 31 36 42 50 60 70 80 90 100 120 130 150 160 170 180 210 230 92 97 110 120 140 160 180 200 220 250 280 310 340 370 400 440 480 87 97 110 120 140 160 180 200 220 250 280 310 340 370 400 440 480 152 162 180 200 230 260 290 320 350 390 440 490 540 590 640 700 770 140 152 175 200 230 260 290 320 350 390 440 490 540 590 640 700 770 217 237 260 290 330 370 410 460 510 560 620 690 760 840 910 1000 1100 Folga axial dos rolamentos de contato angular de esferas das séries 32, 32B, 33, 33B Medidas em mm Diâmetro nominal do furo de 6 10 18 24 30 40 50 65 80 100 120 do rolamento até 10 18 24 30 40 50 65 80 100 120 140 Folga em µm Classe de folga min 1 1 2 2 2 2 3 3 3 4 4 C2 max 11 12 14 15 16 18 22 24 26 30 34 Classe de folga min 5 6 7 8 9 11 13 15 18 22 25 CN (normal) max 21 23 25 27 29 33 36 40 46 53 59 Classe de folga min 12 13 16 18 21 23 26 30 35 42 48 C3 max 28 31 34 37 40 44 48 54 63 73 82 Classe de folga min 25 27 28 30 33 36 40 46 55 65 74 C4 max 45 47 48 50 54 58 63 71 83 96 108 Folga axial dos rolamentos de contato angular de esferas da série 33DA Folga em µm Classe de folga min 5 6 7 8 9 11 13 15 18 22 25 C2 max 22 24 25 27 29 33 36 40 46 53 59 Classe de folga min 11 13 14 16 18 22 25 29 35 42 48 CN (normal) max 28 31 32 35 38 44 48 54 63 73 82 Classe de folga min 20 23 24 27 30 36 40 46 55 65 74 C3 max 37 41 42 46 50 58 63 71 83 96 108 Características dos rolamentos Folga dos rolamentos Folga radial dos rolamentos fixos de esferas FAG com furo cilíndrico Medidas em mm Diâmetro nominal do furo de 2,5 6 10 18 24 30 40 50 65 80 100 120 140 160 180 200 do rolamento até 6 10 18 24 30 40 50 65 80 100 120 140 160 180 200 225 Folga em µm Classe de folga min 0 0 0 0 1 1 1 1 1 1 2 2 2 2 2 4 C2 max 7 7 9 10 11 11 11 15 15 18 20 23 23 25 30 32 Classe de folga min 2 2 3 5 5 6 6 8 10 12 15 18 18 20 25 28 CN (normal) max 13 13 18 20 20 20 23 28 30 36 41 48 53 61 71 82 Classe de folga min 8 8 11 13 13 15 18 23 25 30 36 41 46 53 63 73 C3 max 23 23 25 28 28 33 36 43 51 58 66 81 91 102 117 132 Classe de folga min 14 18 20 23 28 30 38 46 53 61 71 81 91 107 120 C4 max 29 33 36 41 46 51 61 71 84 97 114 130 147 163 187 Folga radial dos rolamentos autocompensadores de esferas Medidas em mm Diâmetro nominal do furo de 6 10 14 18 24 30 40 50 65 80 100 120 140 do rolamento até 6 10 14 18 24 30 40 50 65 80 100 120 140 160 com furo cilíndrico Folga em µm Classe de folga min 1 2 2 3 4 5 6 6 7 8 9 10 10 15 C2 max 8 9 10 12 14 16 18 19 21 24 27 31 38 44 Classe de folga min 5 6 6 8 10 11 13 14 16 18 22 25 30 35 CN (normal) max 15 17 19 21 23 24 29 31 36 40 48 56 68 80 Classe de folga min 10 12 13 15 17 19 23 25 30 35 42 50 60 70 C3 max 20 25 26 28 30 35 40 44 50 60 70 83 100 120 Classe de folga min 15 19 21 23 25 29 34 37 45 54 64 75 90 110 C4 max 25 33 35 37 39 46 53 57 69 83 96 114 135 161 com furo cônico Folga em µm Classe de folga min 7 9 12 14 18 23 29 35 40 45 C2 max 17 20 24 27 32 39 47 56 68 74 Classe de folga min 13 15 19 22 27 35 42 50 60 65 CN (normal) max 26 28 35 39 47 57 68 81 98 110 Classe de folga min 20 23 29 33 41 50 62 75 90 100 C3 max 33 39 46 52 61 75 90 108 130 150 Classe de folga min 28 33 40 45 56 69 84 100 120 140 C4 max 42 50 59 65 80 98 116 139 165 191 79 FAG FAG 78 Características dos rolamentos Folga dos rolamentos 400 450 500 560 630 710 800 900 450 500 560 630 710 800 900 1000 200 220 240 260 280 300 330 360 290 310 330 360 390 420 460 500 270 290 310 340 370 400 440 480 360 390 420 450 490 540 590 630 340 370 400 430 470 520 570 620 430 470 510 550 590 660 730 780 250 280 315 355 400 450 500 560 630 710 800 900 1000 1120 1250 1400 1600 1800 280 315 355 400 450 500 560 630 710 800 900 1000 1120 1250 1400 1600 1800 2000 20 20 20 25 25 25 25 30 30 35 35 35 50 60 60 70 80 100 55 60 65 75 85 95 100 110 130 140 160 180 200 220 240 270 300 320 55 55 65 100 110 110 120 140 145 150 180 200 220 230 270 330 380 400 125 130 145 190 210 220 240 260 285 310 350 390 430 470 530 610 700 760 125 130 145 190 210 220 240 260 285 310 350 390 430 470 530 610 700 760 195 205 225 280 310 330 360 380 425 470 520 580 640 710 790 890 1020 1120 190 200 225 280 310 330 360 380 425 470 520 580 640 710 790 890 1020 1120 260 275 305 370 410 440 480 500 565 630 690 770 850 950 1050 1170 1340 1480 260 275 305 370 410 440 480 500 565 630 690 770 850 950 1050 1170 1340 1480 330 350 385 460 510 550 600 620 705 790 860 960 1060 1190 1310 1450 1660 1840 75 80 90 100 110 120 130 140 160 170 190 210 230 250 270 300 320 340 110 120 135 150 170 190 210 230 260 290 330 360 400 440 460 500 530 560 115 130 145 165 185 205 230 260 295 325 370 410 455 490 550 640 700 760 185 205 225 255 285 315 350 380 435 485 540 600 665 730 810 920 1020 1120 185 205 225 255 285 315 350 380 435 485 540 600 665 730 810 920 1020 1120 255 280 305 345 385 425 470 500 575 645 710 790 875 970 1070 1200 1340 1480 240 265 290 330 370 410 455 500 565 630 700 780 865 960 1070 1200 1340 1480 310 340 370 420 470 520 575 620 705 790 870 970 1075 1200 1330 1480 1660 1840 295 325 355 405 455 505 560 620 695 775 860 960 1065 1200 1330 1480 1660 1840 365 400 435 495 555 615 680 740 835 935 1030 1150 1275 1440 1590 1760 1980 2200 1) A folga C1NA têm os rolamentos de rolos cilíndricos de uma e de duas carreiras das classes de tolerância SP e UP. Folga axial dos rolamentos de quatro pistas Medidas em mm Diâmetro nominal do furo de 18 40 60 80 100 140 180 220 260 300 355 do rolamento até 18 40 60 80 100 140 180 220 260 300 355 400 Folga em µm Classe de folga min 20 30 40 50 60 70 80 100 120 140 160 180 C2 max 60 70 90 100 120 140 160 180 200 220 240 270 Classe de folga min 50 60 80 90 100 120 140 160 180 200 220 250 CN (normal) max 90 110 130 140 160 180 200 220 240 280 300 330 Classe de folga min 80 100 120 130 140 160 180 200 220 260 280 310 C3 max 120 150 170 180 200 220 240 260 300 340 360 390 Folga radial dos rolamentos de rolos cilíndricos de uma e de duas carreiras Medidas em mm Diâmetro nominal do furo de 24 30 40 50 65 80 100 120 140 160 180 200 225 do rolamento até 24 30 40 50 65 80 100 120 140 160 180 200 225 250 com furo cilíndrico Folga em µm Classe de folga min 5 5 5 5 5 10 10 10 10 10 10 15 15 15 C1NA1) max 15 15 15 18 20 25 30 30 35 35 40 45 50 50 Classe de folga min 0 0 5 5 10 10 15 15 15 20 25 35 45 45 C2 max 25 25 30 35 40 45 50 55 60 70 75 90 105 110 Classe de folga min 20 20 25 30 40 40 50 50 60 70 75 90 105 110 CN (normal) max 45 45 50 60 70 75 85 90 105 120 125 145 165 175 Classe de folga min 35 35 45 50 60 65 75 85 100 115 120 140 160 170 C3 max 60 60 70 80 90 100 110 125 145 165 170 195 220 235 Classe de folga min 50 50 60 70 80 90 105 125 145 165 170 195 220 235 C4 max 75 75 85 100 110 125 140 165 190 215 220 250 280 300 com furo cônico Folga em µm Classe de folga min 10 15 15 17 20 25 35 40 45 50 55 60 60 65 C1NA1) max 20 25 25 30 35 40 55 60 70 75 85 90 95 100 Classe de folga min 15 20 20 25 30 35 40 50 55 60 75 85 95 105 C2 max 40 45 45 55 60 70 75 90 100 110 125 140 155 170 Classe de folga min 30 35 40 45 50 60 70 90 100 110 125 140 155 170 CN (normal) max 55 60 65 75 80 95 105 130 145 160 175 195 215 235 Classe de folga min 40 45 55 60 70 85 95 115 130 145 160 180 200 220 C3 max 65 70 80 90 100 120 130 155 175 195 210 235 260 285 Classe de folga min 50 55 70 75 90 110 120 140 160 180 195 220 245 270 C4 max 75 80 95 105 120 145 155 180 205 230 245 275 305 335 81 FAG FAG 80 Características dos rolamentos Folga dos rolamentos 250 280 315 355 400 450 500 560 630 710 800 900 1000 1120 1250 1400 280 315 355 400 450 500 560 630 710 800 900 1000 1120 1250 1400 1600 100 110 120 130 140 140 150 170 190 210 230 260 290 320 350 380 170 190 200 220 240 260 280 310 350 390 430 480 530 580 630 700 170 190 200 220 240 260 280 310 350 390 430 480 530 580 630 700 260 280 310 340 370 410 440 480 530 580 650 710 770 840 910 1020 260 280 310 340 370 410 440 480 530 580 650 710 770 840 910 1020 350 370 410 450 500 550 600 650 700 770 860 930 1050 1140 1240 1390 350 370 410 450 500 550 600 650 700 770 860 930 1050 1140 1240 1390 460 500 550 600 660 720 780 850 920 1010 1120 1220 1430 1560 1700 1890 150 170 190 210 230 260 290 320 350 390 440 490 540 600 660 740 220 240 270 300 330 370 410 460 510 570 640 710 780 860 940 1060 220 240 270 300 330 370 410 460 510 570 640 710 780 860 940 1060 300 330 360 400 440 490 540 600 670 750 840 930 1020 1120 1220 1380 300 330 360 400 440 490 540 600 670 750 840 930 1020 1120 1220 1380 390 430 470 520 570 630 680 760 850 960 1070 1190 1300 1420 1550 1750 390 430 470 520 570 630 680 760 850 960 1070 1190 1300 1420 1550 1750 490 540 590 650 720 790 870 980 1090 1220 1370 1520 1650 1800 1960 2200 Folga radial dos rolamentos autocompensadores de rolos Medidas em mm Diâmetro nominal do furo de 18 24 30 40 50 65 80 100 120 140 160 180 200 225 do rolamento até 24 30 40 50 65 80 100 120 140 160 180 200 225 250 com furo cilíndrico Folga em µm Classe de folga min 10 15 15 20 20 30 35 40 50 60 65 70 80 90 C2 max 20 25 30 35 40 50 60 75 95 110 120 130 140 150 Classe de folga min 20 25 30 35 40 50 60 75 95 110 120 130 140 150 CN (normal) max 35 40 45 55 65 80 100 120 145 170 180 200 220 240 Classe de folga min 35 40 45 55 65 80 100 120 145 170 180 200 220 240 C3 max 45 55 60 75 90 110 135 160 190 220 240 260 290 320 Classe de folga min 45 55 60 75 90 110 135 160 190 220 240 260 290 320 C4 max 60 75 80 100 120 145 180 210 240 280 310 340 380 420 Com furo cônico Folga em µm Classe de folga min 15 20 25 30 40 50 55 65 80 90 100 110 120 140 C2 max 25 30 35 45 55 70 80 100 120 130 140 160 180 200 Classe de folga min 25 30 35 45 55 70 80 100 120 130 140 160 180 200 CN (normal) max 35 40 50 60 75 95 110 135 160 180 200 220 250 270 Classe de folga min 35 40 50 60 75 95 110 135 160 180 200 220 250 270 C3 max 45 55 65 80 95 120 140 170 200 230 260 290 320 350 Classe de folga min 45 55 65 80 95 120 140 170 200 230 260 290 320 350 C4 max 60 75 85 100 120 150 180 220 260 300 340 370 410 450 83 FAG FAG 82 Características dos rolamentos Material · gaiolas Material dos rolamentos A alta eficiência dos rolamentos é influenciada, em grande parte, pelo material neles utilizado. O material para os anéis e para os corpos rolantes dos rolamentos FAG é, via de regra, um aço cromo de baixa liga, temperado. Trata-se de um aço de alta qualidade com elevada pureza. Para rolamentos sujeitos a golpes e solicitados a dobra- mentos e esforços alternados também é usado aço cementado (fornecimento sob consulta). Principalmente pela qualidade melhorada dos aços para rolamentos, a FAG pôde elevar sensivel- mente a capacidade de carga nos últimos anos. Resultados de pesquisas da FAG e a experiência prática confirmam que os rolamentos feitos do aço atual atingem a durabilidade permanente, desde que não sejam submetidos a cargas muito elevadas e sejam operados em condições de lim- peza e de lubrificação favoráveis. Os anéis dos rolamentos e os corpos rolantes dos rolamentos FAG são termicamente tratados, de modo que tenham, via de regra, uma estabilidade dimensional até 150°C. Para temperaturas mais altas é necessário um tratamento térmico especial (vide o capítulo “Aptidão para altas temperaturas” à página 86). A aplicação em meios corrosivos exige aço para rolamentos com uma resistência elevada à cor- rosão. Os rolamentos padrão de “aço inoxidável” (conforme DIN 17440) têm o prefixo S e o sufixo W203B (vide também os rolamentos fixos de esferas de aço inoxidável, à página 150). As suas dimensões principais e a sua capacidade de carga são idênticas aos de rolamentos de aço tem- perado. Para que a resistência à corrosão mais ele- vada permaneça ativa, as superfícies não podem ser danificadas nem na montagem, nem durante o serviço (p.ex. por corrosão de contato). Para a escolha, o Depto. de Serviços Técnicos da FAG deverá ser consultado. A FAG produz esferas de nitreto de silício (cerâ- mica) para os rolamentos híbridos para fusos. As esferas de nitreto de silício (cerâmica) são muito mais leves que as esferas de aço, reduzindo as forças centrífugas e o atrito. Os rolamentos híbri- dos permitem os mais altos números de rotação, mesmo lubrificados com graxa, alta durabilidade e temperaturas em serviço baixas. Execução das gaiolas As funções principais das gaiolas são: – Separar os corpos rolantes, para manter o atri- to e a geração de calor tão baixos quanto pos- sível. – Manter a mesma distância dos corpos rolantes entre si, para que a carga seja distribuída de forma uniforme. – Evitar que, em rolamentos separáveis ou bas- culáveis, os corpos rolantes se desprendam – Guiar os corpos rolantes na zona livre de carga As gaiolas dos rolamentos são subdivididas em maciças ou de chapa. As gaiolas de chapa são feitas, em sua maioria, de aço sendo que, para alguns rolamentos, também sejam feitas de latão. Em comparação com as gaiolas maciças de metal elas apresentam a vanta- gem do peso mais reduzido. Pela razão de preen- cher menos a fenda entre os anéis interno e exter- no, o lubrificante atinge o interior do rolamento com mais facilidade. O lubrificante é armazenado na gaiola. Normalmente uma gaiola de chapa de aço só é indicada na designação do rolamento, quando ela não for execução padrão do rolamento. As gaiolas maciças são produzidas de metal, resi- na fenólica ou plástico. As gaiolas maciças de metal são usadas quando houver altas exigências quanto à rigidez da gaiola ou sob altas temperaturas. As gaiolas maciças também são usadas quando for necessária uma guia no rebordo. As gaiolas guia- das no rebordo, para os rolamentos de alta veloci- dade, muitas vezes são produzidas de materiais leves como ligas leves ou resina sintética, para que as forças de massa fiquem reduzidas. As gaiolas maciças de Poliamida 66 são produzi- das pelo método de injeção. A injeção permite a obtenção de formas da gaiola que possibilitam construções com uma alta capacidade de carga. A elasticidade e o peso baixo da poliamida se mos- tram favoráveis nas solicitações por golpes, eleva- das acelerações e retardamento, bem como desa- linhamentos dos anéis do rolamento entre si. As gaiolas de poliamida têm boas características de deslizamento e de giro de emergência. Características dos rolamentos Folga dos rolamentos Folga radial dos rolamentos de rolos esféricos Medidas em mm Diâmetro nominal do furo de 30 40 50 65 80 100 120 140 160 180 225 250 280 315 do rolamento até 30 40 50 65 80 100 120 140 160 180 225 250 280 315 355 com furo cilíndrico Folga em µm Classe de folga min 2 3 3 4 5 7 10 15 20 25 30 35 40 40 45 C2 max 9 10 13 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 70 75 Classe de folga min 9 10 13 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 70 75 CN (normal) max 17 20 23 27 35 45 50 55 65 70 75 80 85 100 105 Classe de folga min 17 20 23 27 35 45 50 55 65 70 75 80 85 100 105 C3 max 28 30 35 40 55 65 70 80 95 100 105 110 115 135 140 Classe de folga min 28 30 35 40 55 65 70 80 95 100 105 110 115 135 140 C4 max 40 45 50 55 75 90 95 110 125 130 135 140 145 170 175 com furo cônico Folga em µm Classe de folga min 9 10 13 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 70 75 C2 max 17 20 23 27 35 45 50 55 65 70 75 80 85 100 105 Classe de folga min 17 20 23 27 35 45 50 55 65 70 75 80 85 100 105 CN (normal) max 28 30 35 40 55 65 70 80 95 100 105 110 115 135 140 Classe de folga min 28 30 35 40 55 65 70 80 95 100 105 110 115 135 140 C3 max 40 45 50 55 75 90 95 110 125 130 135 140 145 170 175 Classe de folga min 40 45 50 55 75 90 95 110 125 130 135 140 145 170 175 C4 max 55 60 65 75 95 120 125 140 155 160 165 170 175 205 210 85 FAG FAG 84 Características dos rolamentos Gaiolas As gaiolas de Poliamida 66 reforçada com fibra de vidro são adequadas para suportar temperaturas constantes de até 120 °C. Em uma lubrificação com óleo, os aditivos nele contidos podem afetar a durabilidade da gaiola. O diagrama mostra a interdependência entre a duração da gaiola, a temperatura constante do rolamento parado e o tipo de lubrificante. Também o óleo envelhecido pode influir na dura- bilidade da gaiola sob altas temperaturas, sendo importante observar os prazos para a troca do óleo. Características dos rolamentos Gaiolas ▼ A durabilidade das gaiolas tipo janela, de Poliamida PA66-GF25. As curvas valem para uma temperatura constante. Se a ação da alta temperatura não for constante, a durabilidade das gaiolas se situa acima. 1 = Graxa lubrificante para rolamentos K conforme DIN 51825, óleo de motor ou óleo lubrificante para máquina, 2 = óleo para transmissão, 3 = óleo hipóide. ▼ Exemplos de gaiolas para rolamentos Gaiolas de chapa de aço: gaiola tamboreada (a) e rebitada (b) para rolamentos fixos de esferas, gaiola tipo janela (c) para rolamentos autocompensadores de rolos. Gaiolas maciças de latão: rebitada (d) para rolamentos fixos de esferas, tipo janela (e) para rolamentos de contato angular de esferas e de nervuras rebitadas (f) para rolamentos de rolos cilíndricos. Gaiolas maciças de poliamida reforçada com fibra de vidro: tipo janela (g) para rolamentos fixos de esferas e tipo janela (h) para rolamentos de rolos cilíndricos. a b c d e f g h 160 °C 150 140 130 120 110 100 90 80 70 500 1 000 2 000 5 000 10 000 30 000 h 1 2 3 Durabilidade da gaiola Temperatura constante t doanel do rolamento parado Características dos rolamentos Aptidão para altas temperaturas · Aptidão para altas rotações Com a utilização de materiais sintéticos para altas temperaturas, deverá ser tomado o cuidado pois os materiais fluorados de alto rendimento des- prendem gases e vapores tóxicos em temperaturas de aprox. 300 °C. Isto pode ocorrer se, ao des- montar um rolamento, for utilizado um maçarico. A FAG utiliza materiais fluorados (FKM, FPM, p.ex. Viton®) ou lubrificantes fluorados como a graxa para rolamentos Arcanol L79V. Se não for possível evitar as altas temperaturas, devem ser observadas as precauções válidas para os materiais fluorados, contidas em folha de dados de segu- rança, fornecida sob consulta. Aptidão para altas rotações Critérios para o número de rotações atingível Normalmente o limite de rotações atingível é determinado pela temperatura em serviço permi- tida. Esta depende do calor de atrito gerado no rolamento, um calor eventualmente aduzido do exterior e do calor dissipado do mancal. O tipo construtivo e o tamanho do rolamento, a precisão do rolamento e das peças contíguas, a folga do rolamento, a execução da gaiola, a lubrificação e a solicitação têm grande influência sobre o limite de rotações atingível. Nas tabelas de medidas, está mencionada para a maioria dos rolamentos, a rotação de referência (térmica). Esta é determinada pela FAG segundo o método para as condições de referência, contido na DIN 732, parte 1 (esboço). A DIN 732, parte 2 (esboço), contém um méto- do para a determinação do número de rotações permitido termicamente para os casos, nos quais as condições de serviço forem diferentes das con- dições de referência, p.ex. a solicitação, a viscosi- dade do óleo ou o limite de temperatura permiti- do. Para isto, a FAG coloca à disposição diagra- mas simples, vide à página 89. O limite de rotações, que pode desviar da rotação de referência para cima ou para baixo, ao contrário, considera somente limites mecânicos e deve ser considerado como limite máximo de rotação em serviço. Basicamente deve ser observado que, sob um alto número de rotações e sob elevadas acelerações, a solicitação não pode ser muito baixa, vide tam- bém “Solicitação mínima dos rolamentos” à página 33. Limite de rotações Decisivos para o limite de rotações são os limites mecânicos, como a rigidez das partes do rolamen- to ou a velocidade de deslizamento das vedações de contato. O limite de rotações é dado nas tabelas dos rola- mentos também para aqueles, para os quais se- gundo a Norma, não haja sido definido qualquer rotação de referência, como p.ex. para rolamentos com vedações de contato. O valor para o limite de rotações nestes casos vale para uma solicitação correspondente a P/C ≈ 0,1, uma temperatura em serviço de 70 °C, lubrificação por imersão em óleo e condições usuais de montagem. 87 FAG Características dos rolamentos Gaiolas · Aptidão para altas temperaturas Uma outra característica de diferenciação das gaiolas é o tipo de guia. A maioria das gaiolas são guiadas pelos corpos rolantes, não sendo esta pro- priedade identificada através de sufixo. Quando guiadas pelo anel externo, recebem o sufixo A. As gaiolas que são guiadas pelo anel interno recebem o sufixo B. Nas condições normais de trabalho, a execução da gaiola não é de grande importância, tanto que é escolhida a execução mais econômica como a gaiola padrão. As gaiolas padrão que, em uma série de rolamentos podem ser distintas conforme o tamanho do rolamento, são descritas mais detalhadamente nas tabelas de medidas. Só para condições de trabalho especiais deverá ser escolhi- da uma gaiola específica para o caso. Aptidão para altas temperaturas Os rolamentos FAG com até 240 mm de diâme- tro externo são tratados termicamente para que permaneçam com a forma estável em temperatu- ras de até 150 °C. As temperaturas em serviço mais altas, acima de 150 °C, exigem um trata- mento especial. As designações dos rolamentos tratados desta forma, recebem os sufixos S1 ... S4 (DIN 623). As exceções são indicadas nas expli- cações antes das tabelas dos diversos capítulos do catálogo. Sufixos S1 S2 S3 S4 Temperatura 200 °C 250 °C 300 °C 350 °C máxima em serviço Os rolamentos FAG com um diâmetro externo acima de 240 mm, geralmente são estáveis até 200 °C. Os rolamentos com gaiolas de Poliamida 66 reforçada com fibra de vidro são adequadas para suportar temperaturas de até 120 °C. Em uma lubrificação com óleo, os aditivos nele contidos podem afetar a durabilidade da gaiola. Também um óleo envelhecido, submetido à altas tempera- turas, pode influir na durabilidade da gaiola, motivo pelo qual devem ser mantidos os prazos para a troca do óleo, vide também pág. 85. Nos rolamentos vedados, a temperatura permitida ainda fica na dependência das exigências quanto à durabilidade da graxa que os preenche e da ação das vedações de contato. Os rolamentos vedados FAG, normalmente são lubrificados com uma graxa à base de sabão de lítio, especialmente testada e de alto rendimento. Estas graxas suportam, por períodos curtos de tempo, temperaturas de +120 °C. A partir de uma temperatura constante de +70 °C deve-se prever uma redução na durabilidade das graxas padrão à base de sabão de lítio. Muitas vezes uma durabilidade suficientemente longa é obtida, sob temperaturas elevadas, só com graxas especiais. Também será necessário verificar, nestes casos, se as vedações terão que ser de mate- rial resistente ao calor, pois o limite de aplicação das vedações usuais se situa ao redor de +110 °C. FAG 86 ▼ As gaiolas dos rolamentos podem ser guiadas pelos corpos rolantes (acima) ou nos rebordos (abaixo) Características dos rolamentos Aptidão para altas rotações 89 FAG Características dos rolamentos Aptidão para altas rotações Se nas tabelas dos rolamentos for indicado um limi- te de rotação inferior ao de referência, isto indica p.ex. uma rigidez limitada da gaiola. Nestes casos não se deve aproveitar o valor mais alto. O limite de rotação só pode ser ultrapassado após consulta à FAG. Rotação de referência A rotação de referência nΘr está definida na DIN 732 parte 1 (esboço) como a rotação, na qual se ajusta a temperatura de referência. Existe então um equilíbrio entre a força de atrito surgida no rola- mento e os fluxos de calor dissipados pelo mesmo. As condições de referência normalmente se orien- tam nas condições em serviço surgidas nos rola- mentos usuais. Valem para todos os tipos constru- tivos e tamanhos de rolamentos. Não se aplicam aos rolamentos para fusos, de quatro pistas, de rolos esféricos e axiais de esferas. As condições de referência são selecionadas de tal forma que se obtém as mesmas rotações de referência, seja na lubrificação com óleo ou com graxa. Rotação em serviço termicamente permitida A rotação em serviço termicamente permitida nzul é a rotação na qual a temperatura média, sob as condições reais de serviço, atinge o valor permiti- do. Ela é obtida pela multiplicação da rotação de referência nΘr com a relação de rotação fN. nzul = nΘr · fN A determinação de fN está descrita na DIN 732, parte 2 (atualmente em esboço). A FAG se apoia nela, porém usa diagramas, ao invés de fórmulas para os rolamentos radiais de esferas, os rolamentos radiais de rolos e os rola- mentos axiais de rolos, de modo a facilitar a determinação. A relação de rotação fN é obtida aproximadamen- te do produto de um parâmetro de carga fp, um parâmetro de temperatura ft e um parâmetro de lubrificação fν40. fN = fp · ft · fν40 Sempre deverá ser verificado se a rotação em ser- viço termicamente permitida não excede o limite de rotação (vide o capítulo “Limite de rotação”). FAG 88 Condições de referência – Uma temperatura de referência de 70 °C me- dida no anel externo. Temperatura de referên- cia das cercanias do rolamento de 20 °C. – Uma solicitação de referência de 5% da capa- cidade de carga estática C0; nos rolamentos radiais, uma pura solicitação radial e, nos rolamentos axiais uma solicitação axial cen- tralmente atuante. – Uma lubrificação com graxa dos rolamentos radiais com graxa à base de sabão de lítio com óleo básico mineral sem aditivos EP (viscosi- dade básica do óleo de 22 mm2/s a 70 °C); a carga da graxa corresponde a 30% do espaço livre do rolamento. – Uma lubrificação com óleo dos rolamentos radiais com um óleo mineral de uso comerci- al, sem aditivos EP; viscosidade cinemática de 12 mm2/s (a 70 °C); lubrificação por imersão em óleo com o nível do óleo até o meio do corpo rolante inferior. – Uma lubrificação com óleo (exclusivamente por circulação de óleo) dos rolamentos axiais com um óleo mineral de uso comercial sem aditivos EP; uma viscosidade cinemática (a 70 °C) de 48 mm2/s para rolamentos axiais de rolos cilíndricos e de 24 mm2/s para rola- mentos axiais autocompensadores de rolos. – Rolamentos em execução normal, ou seja, com precisão normal, folga normal e sem vedações de contato. – Montagem dos rolamentos com o anel exter- no parado, sobre um eixo na horizontal e com os ajustes de montagem usuais, para que os rolamentos tenham folga normal. – A distribuição usual de solicitação no rola- mento, ou seja, sem que haja estorvo por erros de alinhamento ou inclinação, por deformação das peças contíguas, por forças centrífugas dos corpos rolantes, por tensão indevida ou uma folga muito grande em ser- viço. – Dissipação do calor do mancal por áreas de referência padronizadas, que dependem do tipo construtivo do rolamento; daí será deter- minada a densidade do fluxo de calor especí- fica do rolamento, dissipada através do assen- to do rolamento. Há uma dissipação adicio- nal de calor nos rolamentos axiais com lubri- ficação por circulação de óleo. Fica pressupos- to que a densidade do fluxo de calor específi- ca do rolamento seja de 20 kW/m2, para os rolamentos axiais de rolos cilíndricos e para os rolamentos axiais autocompensadores de rolos. Diagramas para os parâmetros de carga fp Os parâmetros de carga fp são representados na dependência do diâmetro médio do rolamento dm = (D + d)/2 e da relação P/C0 (carga dinâmica equivalente/capacidade de carga estática). O diagrama 1 contém as curvas para todos os rolamentos de esferas radiais, o diagrama 3 para todos os rolamentos de rolos radiais e o diagrama 5, todos os rolamentos axiais de rolos. Diagrama para o parâmetro de temperatura ft O produto do parâmetro de temperatura ft pelo valor fp anteriormente determinado se obtém dos diagramas 2, 4 e 6 (sempre da parte superior) para as temperaturas dos anéis externos dos rola- mentos, entre 30 °C e 110 °C. Os diagramas são semelhantes para todos os tipos construtivos de rolamentos abrangidos pela Norma. Diagramas para o parâmetro de lubrificação fν40 Na parte inferior dos diagramas 2 (rolamentos radiais de esferas) e 4 (rolamentos radiais de rolos) é determinada a relação de rotação fN = fp · ft · fν40 através do parâmetro de lubrifi- cação fν40 para viscosidades nominais ν40 de 10 a 1500 mm2/s Através de 6 diagramas separados, no centro resp. em baixo, será considerado que, para os rolamentos axiais de rolos cilíndricos a Norma indica uma viscosidade em serviço de ν70 = 48 mm2/s (o que corresponde a uma viscosidade nominal ν40 de 204 mm2/s) e para os rolamentos axiais autocompensadores de rolos, entretanto, uma viscosidade ν70 = 24 mm2/s (corresponden- do a uma viscosidade nominal ν40 de 84 mm2/s). Na lubrificação com graxa, se usa a viscosidade do óleo básico. Para cálculos mais precisos, se encontra à sua dis- posição o nosso catálogo em CD-ROM e o nosso Serviço de Orientação Técnica. Exemplos para a utilização dos diagramas Rolamentos Rolamento fixo de esferas 6216 (80 x 140 x 26 mm) dm = D + d)/2 = 110 mm Rotação de referência = 6300 rpm Limite de rotação 11000 rpm Relação de solicitação P/C0 = 0,1 Viscosidade nominal ν40 = 36 mm2/s Parâmetro de carga fp = 0,94 (do diagrama 1) com P/C0 = 0,1 para rolamen- tos fixos de esferas e um dm = 110 mm Temperatura do anel externo t = 90 °C Produto fp · ft = 1,4 (do diagrama 2, em cima) com fp = 0,94 até a intersecção com a curva de temperatura de 90 °C Relação de rotação fN = 1,4 (do diagrama 2, em baixo) com fp · ft = 1,4 até a intersecção com a curva para o parâmetro de lubrificação fν40 = 36 mm2/s Rotação em serviço termicamente permitida Produto de fN pela rotação de referência, ou seja de 1,4 · 6300 rpm, são atingíveis 8800 rpm, que é menor que o limite de rotação (11000 rpm). 91 FAG FAG 90 Características dos rolamentos Aptidão para altas rotações 10 mm2/s 22 mm2/s 36 mm2/s 68 mm2/s 2,5 t = 90 °C 2,0 1,5 1,0 0,5 2,0 1,8 1,6 1,4 1,2 1,0 0,8 0,6 0,4 0,2 0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0 t = 50 °C t = 30 °C t = 70 °C t = 110 °C fp fN = fp · ft · fν40 fp · ft ν40 = 1500 mm2/s 220 mm2/s Parâmetro de lubrificação fν40 Parâmetro de temperatura ft ▼ Diagrama 2: parâmetro de temperatura ft (em cima), parâmetro de lubrificação fν40 e relação de rotação fN (em baixo) para rolamentos radiais de esferas, para a determinação da rotação em serviço termicamente permitida Características dos rolamentos Aptidão para altas rotações 10 20 30 40 50 60 80 100 200 300 400 600 mm 1000 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 1,0 0,95 0,85 fp dm P/C0 = 0,05 P/C0 = 0,1 P/C0 = 0,2 P/C0 = 0,1 P/C0 = 0,5 P/C0 = 0,3 P/C0 = 0,1 P/C0 = 0,2 P/C0 = 0,8 P/C0 = 0,3 P/C0 = 0,2 P/C0 = 0,5 P/C0 = 0,3 P/C0 = 0,8 P/C0 = 0,5 P/C0 = 0,8 Parâmetro de carga fp ▼ Diagrama 1: parâmetro de carga fp para rolamentos radiais de esferas, para a determinação da rotação em serviço termicamente permitida 93 FAG FAG 92 Características dos rolamentos Aptidão para altas rotações 10 mm2/s 22 mm2/s 36 mm2/s 68 mm2/s 220 mm2/s ν40 = 1500 mm2/s 3,0 2,5 2,0 1,5 1,0 0,5 0 0,4 0,6 0,8 1,0 1,2 1,4 1,6 1,8 2,0 2,5 2,0 1,5 1,0 0,5 t = 110 °C t = 90 °C t = 70 °C t = 50 °C t = 30 °C 0,2 fp · ft fN = fp · ft · fν40 fp Parâmetro de lubrificação fν40 Parâmetro de temperatura ft ▼ Diagrama 4: parâmetro de temperatura ft (em cima), parâmetro de lubrificação fν40 e relação de rotação fN (em baixo) para rolamentos radiais de rolos para a determinação da rotação em serviço termicamente permitida Características dos rolamentos Aptidão para altas rotações 20 30 40 50 60 7080 100 200 300 400 600 1000 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 1,0 1,1 1,2 1,3 1,4 1,5 1,6 1,7 1,8 1,9 P/C0 = 0,05 P/C0 = 0,01 P/C0 = 0,01 P/C0 = 0,01 P/C0 = 0,01 P/C0 = 0,1 P/C0 = 0,1 P/C0 = 0,1 P/C0 = 0,1 P/C0 = 0,2 P/C0 = 0,2 P/C0 = 0,2 fp dm mm 0,95 0,85 * * * * Parâmetro de carga fp ▼ Diagrama 3: parâmetro de carga fp para rolamentos radiais de rolos, para a determinação da rotação em serviço termicamente permitida * Rolamentos de rolos cilíndricos, sem gaiola 95 FAG FAG 94 Características dos rolamentos Aptidão para altas rotações 10 mm2/s 68 mm2/s 204 mm2/s 680 mm2/s ν40 = 1500 mm2/s 36 mm2/s 84 mm2/s 10 mm2/s 220 mm2/s ν40 = 1500 mm2/s 3,0 t = 110 °C 2,5 2,0 1,5 1,0 0,5 0 3,0 2,5 2,0 1,5 1,0 0,5 0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0 1,2 1,4 1,6 1,8 2,0 2,5 2,0 1,5 1,0 0,5 t = 90 °C t = 70 °C t = 50 °C t = 30 °C fN = fp · ft · fν40 fN = fp · ft · fν40 fp fp · ft Parâmetro de temperatura ft Parâmetro de lubrificação fν40 para rolamentos axiais autocompen- sadores de rolos Parâmetro de lubrificação fν40 para rolamentos axiais de rolos cilíndricos ▼ Diagrama 6: parâmetro de temperatura ft para rolamentos axiais de rolos (em cima), parâmetro de lubrificação fν40 e relação de rotação fN (em baixo) para rolamentos axiais autocompensadores de rolos, (meio), e para rolamentos axiais de rolos cilíndricos (em baixo), para a determinação da rotação em serviço termicamente permitida Características dos rolamentos Aptidão para altas rotações 20 30 40 50 60 70 80 100 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 1,0 2,0 3,0 4,0 5,0 6,0 7,0 8,0 9,0 10,0 200 300 400 500 600 mm 1000 P/C0 = 0,01 P/C0 = 0,01 P/C0 = 0,05 P/C0 = 0,1 P/C0 = 0,1 P/C0 = 0,2 P/C0 = 0,2 dm fp 0,95 0,85 Parâmetro de carga fp ▼ Diagrama 5: parâmetro de carga fp para rolamentos axiais de rolos, para a determinação da rotação em serviço termicamente permitida Características dos rolamentos Atrito Atrito O atrito nos rolamentos é reduzido. Nos diversos tipos construtivos de rolamento, entretanto, as condições de atrito são relativamente distintas, pois, além do atrito de rolagem ainda surgem diferentes parcelas de atrito por deslizamento. Acresce ainda o atrito de lubrificação. O calor gerado pelo atrito atua sobre a temperatura em serviço do mancal. Um atrito de rolagem ocorre pela rolagem dos corpos rolantes sobre as pistas, um atrito por deslizamento nas áreas de guia dos corpos rolantes na gaiola, nas áreas de guia dos bordos da gaiola como também – nos rolamentos de rolos –nas áreas frontais e nos rebordos. O atrito de lubrificação surge pelo trabalho de respingo e de amaciamento do lubrificante. Momento de atrito O momento de atrito M é a resistência que o rolamento cria contra o seu movimento. Determinação aproximada do momento de atrito: Sob as condições – solicitação média (P/C = 0,1) – relação de viscosidade κ ≈ 1 – faixa média de rotação – carga preponderantemente radial nos rolamentos radiais, carga puramente axial nos rolamentos axiais se obtém aproximadamente o momento de atrito M da equação M = µ · F · d /102 Onde M [Nmm] momento de atrito total µ coeficiente de atrito (tabela) F [N] F = Frad + Fax [ ) ) ) ] d [mm] diâmetro do furo do rolamento Os coeficientes de atrito constantes da tabela são diferentes em função das condições de serviço diferentes (intensidade de carga, viscosidade, faixa de rotação) e médio a kappa, sendo o cálculo. Como exemplo o seguinte: V [mm2/s] viscosidade em serviço do óleo n [rpm] rotação ndm[V/(0,5c) ≥ 9000 µ = 0,01 ndm[V/(0,5c) < 9000 µ = 0,02 103 FAG FAG 102 Configuração das peças contíguas Ajustes · Assentamentos · Rugosidade ∆Dmp ∆Dmp ∆dmp ∆dmp = = + - S6 R6 P6 P7 N6 N7 M6 M7 K5 K6 K7 JS4 JS5 JS6 JS7 J6 J7 H5 H6 H7 G6 H8 G7 F6 F7 E8 s7 s6 r7 r6 p7 p6 p5 n6 n5 n4 m6 m5 k6 k5 k4 js5 js4 js3 j6 j5 h3 h4 h5 h6 h7 g6 f6 + - Diâmetro do eixo Furo da caixa Ajuste livre Ajuste transitório Ajuste fixo Tolerância do diâmetro externo do rolamento Tolerância do furo do rolamento Linha zero Diâmetro nominal Linha zero Diâmetro nominal ▼ Ajustes principais para rolamentos ▼ Valores orientativos para a tolerância de usinagem e a rugosidade dos assentamentos dos rolamentos Classe de tolerância Assenta- Tolerância Classe de dos rolamentos mento de rugosi- usinagem dade Normal, P6X Exo IT6 (IT5) N5...N7 Caixa IT7 (IT6) N6...N8 P5 Eixo IT5 N5...N7 Caixa IT6 N6...N8 P4, P4S, SP Eixo IT4 N4...N6 Caixa IT5 N5...N7 UP Eixo IT3 N3...N5 Caixa IT4 N4...N6 As maiores classes de rugosidade são escolhidas para diâmetros maiores. Rugosidade dos assentamentos A rugosidade dos assentamentos deve ser ajustada à classe de tolerância dos rolamentos. O valor médio de rugosidade Ra não pode ser grande demais, para que a perda da sobremedida perma- neça dentro dos limites. Os valores orientativos de rugosidade correspondem à DIN 5425, edição de 11.84. ▼ Classe de rugosidade conforme DIN ISO 1302 Classe de N3 N4 N5 N6 N7 N8 N9 N10 rugosidade Valores em µm Valor médio de rugosidade Ra 0,1 0,2 0,4 0,8 1,6 3,2 6,3 12,5 Profundidade de rugosidade Rz ≈ Rt 1 1,6 2,5 6,3 10 25 40 63 Configuração das peças contíguas Ajustes · Assentamentos Assentos para anéis de rolamentos axiais Os rolamentos axiais, que só admitem solicitações axiais, não podem ser guiados radialmente (exceção: rolamentos axiais de rolos cilíndricos, nos quais existe o grau de liberdade em direção radial por causa das pistas planas). Isto não é pos- sível nos rolamentos axiais com pistas côncavas, como p.ex. os rolamentos axiais rígidos de esferas e, portanto, precisa ser criado através de um assento livre do anel parado. Para o anel rotativo normalmente é selecionado um ajuste fixo. Se os rolamentos axiais, além das solicitações axiais ainda admitirem solicitações radiais, como p.ex. os rolamentos axiais autocompensadores de rolos, deverão ser escolhidos assentamentos como para rolamentos radiais. As superfícies de encosto das peças adjacentes têm que estar dispostas verticalmente ao eixo giratório (tolerância do desvio axial conforme IT5 ou melhor), para que a carga se distribua uniforme- mente sobre todos os corpos rolantes. ▼ Tolerância básica ISO (qualidades IT), segundo DIN ISO 286 Medida nominal em mm de 1 3 6 10 18 30 50 80 120 180 250 315 400 500 630 800 1000 1250 1600 2000 2500 até 3 6 10 18 30 50 80 120 180 250 315 400 500 630 800 1000 1250 1600 2000 2500 3150 Valores em µm IT0 0,5 0,6 0,6 0,8 1 1 1,2 1,5 2 3 4 5 6 IT1 0,8 1 1 1,2 1,5 1,5 2 2,5 3,5 4,5 6 7 8 IT2 1,2 1,5 1,5 2 2,5 2,5 3 4 5 7 8 9 10 IT3 2 2,5 2,5 3 4 4 5 6 8 10 12 13 15 IT4 3 4 4 5 6 7 8 10 12 14 16 18 20 IT5 4 5 6 8 9 11 13 15 18 20 23 25 27 29 32 36 42 50 60 70 86 IT6 6 8 9 11 13 16 19 22 25 29 32 36 40 44 50 56 66 78 92 110 135 IT7 10 12 15 18 21 25 30 35 40 46 52 57 63 70 80 90 105 125 150 175 210 IT8 14 18 22 27 33 39 46 54 63 72 81 89 97 110 125 140 165 195 230 280 330 IT9 25 30 36 43 52 62 74 87 100 115 130 140 155 175 200 230 260 310 370 440 540 IT10 40 48 58 70 84 100 120 140 160 185 210 230 250 280 320 360 420 500 600 700 860 IT11 60 75 90 110 130 160 190 220 250 290 320 360 400 440 500 560 660 780 920 1100 1350 IT12 100 120 150 180 210 250 300 350 400 460 520 570 630 700 800 900 1050 1250 1500 1750 2100 105 FAG FAG 104 Configuração das peças contíguas Tolerâncias de eixo Configuração das peças contíguas Ajustes · Assentamentos ▼ Distinção entre carga rotativa e carga fixa Cinética do Exemplo Esquema Espécie Ajuste rolamento de carga o anel interno gira eixo o anel externo carregado carga rotativa anel interno: permanece imóvel com sobre o anel é admissível um peso interno um ajuste a direção da carga com permanece invariável peso interferência e o anel interno permanece imóvel cubo de roda carga fixa anel externo: com sobre o anel é admissível o anel externo acentuado externo um ajuste gira desbalan- com ceamento deslizante a direção da carga gira com o anel externo desbalan- ceamento Cinética do Exemplo Esquema Espécie Ajuste rolamento de carga o anel interno roda dianteiro permanece imóvel de um automóvel o anel externo roldana de carga fixa anel interno: gira correia trans- sobre é admissível portadora o anel interno um ajuste a direção da carga (apoio do deslizante permanece invariável cubo) peso e o anel interno gira o anel externo centrífuga carga rotativa anel externo: permanece imóvel peneira sobre o anel é nexessário vibratória externo um ajuste a direção da carga com gira com desbalan- interferência o anel interno ceamento Tabelas para tolerâncias e ajustes Recomendações para as tolerâncias de eixos e de caixas se encontram às páginas 105 e 114. Os valores para as tolerâncias (tabelas nas páginas 106 a 120) valem para eixos maciços de aço e para caixas fundidas. No cabeçalho das tabelas constam, sob as medidas nominais dos diâmetros, as tolerâncias normais para o diâmetro do furo ou do diâmetro externo dos rolamentos radiais (exce- to os de rolos cônicos). Abaixo estão mencionadas as medidas dos campos de tolerância mais usuais para a montagem de rolamentos. Em cada quadrinho constam 5 números, obede- cendo ao seguinte esquema: Lado passa +6 18 Interferência ou folga em caso de coincidência dos lados passa Eixo Ø 40 10 Interferência ou folga provável j5 Lado não Interferência ou folga em caso passa –5 5 de coincidência dos lados não passa Os números em negrito significam interferência Os outros números no grupo de 3 significam folga Como interferência ou folga provável é indicado o valor obtido, quando as medidas efetivas estive- rem distanciadas a 1/3 do lado passa. Rolamentos radiais com furo cilíndrico Tipo de carga Tipo construtivo Diâmetro Deslocamento Tolerância do rolamento do eixo carga Carga fixa para o Rolamentos de todos os rolamento livre com g6 (g5) anel interno esferas e de rolos tamanhos anel interno deslocável rolamento de contato angular de esferas h6 (j6) e rolos cônicos com anel interno ajustado Carga rotativa para Rolamentos de até 40 mm carga normal j6 (j5) o anel interno ou esferas carga até 100 mm carga reduzida j6 (j5) indeterminada carga normal e elevada k6 (k5) até 200 mm carga reduzida k6 (k5) carga normal e elevada m6 (m5) acima de carga normal m6 (m5) 200 mm carga elevada, golpes n6 (n5) Rolamentos de até 60 mm carga reduzida j6 (j5) rolos carga normal e elevada k6 (k5) até 200 mm carga reduzida k6 (k5) carga normal m6 (m5) carga elevada n6 (n5) até 500 mm carga normal m6 (n6) carga elevada, golpes p6 acima de carga normal n6 (p6) 500 mm carga elevada p6 Rolamentos axiais Tipo de carga Tipo construtivo Diâmetro do Condições de Tolerância do rolamento eixo serviço Carga axial Rolamento axial de esferas todos os tamanhos j6 Rolamentos axiais de esferas todos os tamanhos k6 de escora dupla Rolamentos de rolos cilíndricos todos os tamanhos h6 (j6) com anel de eixo Coroa de rolos cilíndricos todos os tamanhos h8 Carga combinada Rolamentos axiais autocompensa- todos os tamanhos carga fixa para j6 dores de rolos o anel de eixo até 200 mm carga rotativa j6 (k6) para o anel acima de 200 mm de eixo k6 (m6) Configuração das peças contíguas Ajustes do eixo Medida nominal do eixo Medidas em mm 250 até 280 280 até 315 315 até 355 355 até 400 400 até 450 450 até 500 500 até 560 560 até 630 630 até 710 710 até 800 800 até 900 900 até 1000 1000 até 1120 1120 até 1250 1250 até 1600 Tolerâncias em µm (Tolerância normal) Desvio do diâmetro do furo do rolamento ∆dmp 0 -35 0 -35 0 -40 0 -45 0 -45 0 -50 0 -50 0 -75 0 -75 0 -100 0 -100 0 -125 0 -125 0 -160 Esquema do ajuste Eixo f6 + + -56 -88 -16 -88 +6 -88 -14 -62 -22 -98 -22 -98 +2 -82 +27 -122 +68 -108 +23 -68 -8 -108 +14 -98 +27 -108 +5 +5 +50 -120 +23 -56 +10 -130 +14 -130 +23 -130 +39 -30 +39 -30 +47 -130 +50 -50 +4 3 +4 -4 +7 56 +6 +6 +87 -80 0 1 -1 -13 0 1 -8 70 76 123 -20 +106 -126 -118 -99 1 13 0 -72 +40 0 3 91 0 14 19 3 0 32 75 -59 15 25 -55 11 17 -76 31 37 19 69 -94 10 -24 77 -116 53 -92 28 28 6 9 -52 99 1 71 152 -87 -142 -112 163 -176 93 123 91 102 0 14 0 78 -10 -54 43 46 0 33 57 -58 79 19 -47 28 0 -50 26 14 1 0 10 0 4 3 19 19 0 0 2 22 -92 -89 +43 -111 0 20 -55 -73 -92 156 173 157 -135 79 7 4 6 14 11 90 7 5 24 -23 32 20 94 -116 117 101 46 41 57 5 8 53 18 50 -79 -40 46 1 63 30 -57 15 48 93 15 -79 66 19 31 0 29 -29 54 76 30 85 61 6 28 13 45 47 5 7 2 47 67 50 15 54 25 57 99 62 14 22 2 15 39 12 -44 11 16 -54 +42 -13 13 6 0 73 -47 -50 68 -21 32 15 -38 -12 56 14 0 -87 -120 4 12 58 +1 +71 73 -12 59 12 0 13 1 5 +1 69 +65 -43 -36 40 7 58 51 58 3 54 -81 -41 26 0 71 99 84 +5 24 34 5 +1 64 131 56 23 3 5 26 8 3 15 7 7 13 83 -40 -69 0 29 3 21 74 51 16 9 2 -17 -33 61 32 53 66 86 85 33 48 53 -57 93 79 49 52 -77 53 4 9 43 -49 61 62 9 0 +6 35 -3 +6 +8 2 41 22 13 8 26 31 10 14 0 13 8 4 65 16 4 30 10 61 0 6 130 0 18 32 25 4 13 +2 30 17 2 44 31 -44 22 0 10 8 -68 66 89 19 43 1 62 32 15 11 5 18 +1 27 116 -63 93 93 -65 82 78 1 6 35 24 7 14 36 44 24 21 5 16 0 125 78 0 77 +1 87 103 3 76 11 16 5 62 125 -149 23 0 9 66 -56 47 9 18 0 9 +4 -47 15 11 4 11 1 44 115 15 +40 53 63 5 6 5 -10 0 12 107 119 93 0 0 -43 -55 127 66 -146 -67 87 133 80 36 5 9 9 +9 58 53 48 17 36 -21 39 9 19 12 6 9 115 30 13 9 101 90 70 86 54 11 7 5 5 3 72 17 27 30 41 14 14 11 47 -7 24 -24 37 0 73 0 30 2 4 -1 67 53 15 14 12 -11 8 79 1 19 10 2 32 25 +1 164 46 0 97 0 -28 96 +9 46 7 37 58 30 49 0 17 27 31 4 5 5 16 68 -34 35 33 0 5 68 71 80 69 79 23 11 5 19 15 14 80 25 0 47 67 49 45 30 49 14 68 10 53 10 83 88 20 63 93 116 86 15 53 52 0 17 69 280 1 26 16 17 -22 -90 57 155 201 137 95 9 10 15 26 13 43 63 85 110 48 5 85 Configuração das peças contíguas Ajustes do eixo Medida nominal do eixo Medidas em mm 6 até 10 10 até 18 18 até 30 30 até 50 50 até 65 65 até 80 80 até 100 100 até 120 120 até 140 140 até 160 160 até 180 180 até 200 200 até 225 225 até 250 Tolerâncias em µm (Tolerância normal) Desvio do diâmetro do furo do rolamento ∆dmp 0 -8 0 -8 0 -10 0 -12 0 -15 0 -15 0 -20 0 -20 0 -25 0 -25 0 -25 0 -25 0 -30 0 -30 Esquema do ajuste Eixo n5 +13 +8 +21 +12 +36 +30 +48 +20 +61 +32 +77 +43 +77 +43 +81 +47 +94 +60 +120 +66 +120 +66 +132 +78 +138 +84 +145 +91 +153 +99 +159 +105 +174 +120 n6 +1 +8 +12 +20 +18 +25 +23 +10 +23 +20 +20 +25 +23 +23 +23 +23 +27 +27 +31 +31 +31 +31 +37 +37 +43 +20 +45 +23 +45 +23 +51 +30 +58 +37 +65 +44 +65 +44 +65 +44 n7 +2 +14 +22 +12 +3 +12 +15 +7 +17 +17 +23 +27 +35 +35 +43 +43 +43 +43 +43 +35 +51 +57 +54 +60 +66 +66 +73 +43 +75 +51 +81 +51 +81 +51 +81 +51 +81 +51 +92 +62 +7 +12 +21 +18 +36 +36 +93 +40 +62 +37 +79 +59 +77 +43 +86 +50 +92 +56 +95 +59 +99 +63 +109 +73 +109 +73 +92 +62 +62 +79 +66 +20 +62 +79 +69 +25 +73 +43 +79 +66 +32 +86 +50 +87 +60 +86 +62 +81 +51 +78 +55 +92 +75 Configuração das peças contíguas Ajustes do eixo Medida nominal do eixo Medidas em mm 250 até 280 280 até 315 315 até 355 355 até 400 400 até 450 450 até 500 500 até 560 560 até 630 630 até 710 710 até 800 800 até 900 900 até 1000 1000 até 1120 1120 até 1250 1250 até 1600 Tolerâncias em µm (Tolerância normal) Desvio do diâmetro do furo do rolamento ∆dmp 0 -35 0 -35 0 -40 0 -45 0 -45 0 -50 0 -50 0 -75 0 -75 0 -100 0 -100 0 -125 0 -125 0 -160 Esquema do ajuste Eixo n5 +57 +34 +73 +44 +96 +67 +102 +73 +102 +73 +112 +83 +113 +84 +113 +84 +135 +106 +147 +118 +147 +118 +167 +138 n6 +5 +20 +8 +25 +15 +30 +23 +10 +27 +14 +28 +15 +27 +14 +39 +26 +40 +27 +44 +31 +44 +31 +56 +43 +68 +55 n7 +6 +24 +11 +27 +20 +36 +18 +26 +27 +35 +39 +36 +45 +20 +57 +32 +60 +35 +60 +35 +62 +37 +70 +45 +81 +51 +81 +51 +92 +62 +100 +120 +126 +74 +142 +82 +160 +100 +168 +108 +202 +142 +178 +108 +187 +117 +204 +134 +204 +134 +285 +215 +342 //+1 116 //+1 136 //+1 143 +232 +144 +223 +135 +291 Configuração das peças contíguas Ajustes da caixa Medidas em mm Medida nominal do furo da caixa 6 de 10 até 18 30 50 80 120 180 250 315 400 500 630 800 1000 0 ±Δmp Tolerâncias em μm (Tolerância normal) Desvio do diâmetro exterior do rolamento 10 18 30 50 80 120 150 180 250 315 400 500 630 1000 0 -8 -9 -11 -13 -15 -18 -25 -30 -35 -40 -45 -50 -100 esquema do ajuste Caixa - + Tolerância do furo da caixa, interferência ou folga do ajuste em μm M6 0 -12 -3 -15 -5 -17 -4 -14 -5 -20 -9 -24 -14 -25 -11 -20 -15 -30 -19 -28 -19 -24 -23 -58 -33 M7 0 -15 -8 -19 -10 -21 -9 -20 -8 -21 -11 -26 -14 -30 -18 -28 -24 -45 -35 N6 0 -16 -7 -24 -10 -20 -14 -24 -12 -27 -13 -33 -22 -35 -45 -45 -45 N7 0 -19 -4 -28 -13 -31 -15 -24 -15 -29 -24 -33 -39 -39 -45 -45 P6 0 -14 -3 -21 -5 -31 -9 -24 -7 -25 -17 -28 -20 -22 -23 -60 -45 P7 0 -21 -6 -26 -9 -35 -15 -27 -10 -30 -15 -37 -25 -42 -42 Exemplo: Caixa Ø 100 M7 Lado passa Lado não passa Interferência ou folga em caso de coincidência dos lados passa Provável interferência ou folga Interferência ou folga em caso de coincidência dos lados não passa Os números em negrito significam interferência Os números normais no grupo de 3 significam folga FAG 118 FAG 119 Configuração das peças contíguas Tolerâncias da caixa Rolamentos radiais Tipo de carga Anel externo Carga rotativa para o anel externo ou carga indeterminada Deslocamento carga Rolamento livre com anel externo facilmente deslizável Anel externo, geralmente deslizável, rolamento de contato angular de esferas e rolamento de rolos cônicos com anel externo ajustado Carga reduzida Carga normal, golpes Carga elevada, golpes Condições de serviço A qualidade da tolerância é determinada pelo grau de precisão de giro necessário Alta precisão de giro necessária Precisão de giro normal Aquecimento vindo do eixo Caso seja requerida uma alta precisão de giro, K6, M6, N6 e P6 Tolerância H7 (H6?) H6 (J6) H7 (J7) G7(?) K7 (K6) M7 (M6) N7 (N6) P7 (P6) Rolamentos axiais Tipo de carga Carga axial Carga combinada carga fixa para o anel de caixa Carga combinada carga rotativa para o anel de caixa Tipo de construção Rolamentos axiais de esferas Rolamentos axiais de rolos cilíndricos com anel de caixa Coroa axial de rolos cilíndricos Rolamentos axiais Autocompensadores de rolos Rolamentos axiais autocompensadores de rolos Condições de serviço Precisão de giro normal Alta precisão de giro Carga normal Carga elevada Tolerância E8 H6 H7 (K7) H10 G7 E8 H7 K7 G7 para caixas de ferro fundido cinzento, quando diâmetro externo do rolamento D > 250 mm e diferença de temperatura entre o anel externo e caixa for > 10 K F7 para caixas de ferro fundido cinzento, quando diâmetro externo do rolamento D > 250 mm e diferença de temperatura entre o anel externo e caixa for > 10 K FAG 114 Configuração das peças contíguas Ajustes da caixa Medidas em mm Medida nominal do furo da caixa 6 de 10 até 18 30 50 80 120 180 250 315 400 500 630 800 1000 0 ±Δmp Tolerâncias em μm (Tolerância normal) Desvio do diâmetro exterior do rolamento 8 18 30 50 80 120 150 180 250 315 400 500 630 1000 0 -8 -9 -11 -13 -15 -18 -25 -30 -35 -40 -45 -50 -100 esquema do ajuste Caixa - + Tolerância do furo da caixa, interferência ou folga do ajuste em μm E8 47 25 35 42 61 74 89 105 63 160 270 324 383 469 F7 36 28 41 46 45 50 107 86 147 105 280 330 343 391 503 G6 11 14 19 21 26 56 57 61 64 126 131 108 116 162 250 293 G7 15 20 29 25 32 62 69 72 75 135 154 40 128 210 283 H6 12 15 18 20 37 80 72 65 66 117 145 23 130 268 350 H7 15 20 20 25 12 12 25 54 45 66 149 33 123 263 389 H8 22 28 26 57 56 68 105 102 145 241 190 58 215 380 482 J6 9 4 0 11 14 16 9 -3 44 81 93 41 122 192 287 J7 10 8 7 18 26 30 38 3 103 173 82 330 513 JS6 5.5 -2 -5.5 6 13 14 7 -5 40 66 78 48 118 221 JS7 7.5 5.5 7.5 9 10.5 12 15 11 47 60 95 85 248 K6 7 10 11 19 27 31 34 2 108 256 146 106 373 K7 9 12 13 20 31 19 53 57 57 47 127 162 77 349 Exemplo: Caixa Ø 100 K6 Lado passa 4 18 Lado não passa 18 19 Interferência ou folga no caso de coincidência dos lados passa Provável interferência ou folga Interferência ou folga em caso de coincidência dos lados não passa Os números em negrito significam interferência Os números normais no grupo de 3 significam folga FAG 115 Configuração das peças contíguas Ajustes da caixa Medidas em mm Medida nominal do furo da caixa 120 de 150 até 180 250 315 400 500 630 800 1000 1250 1600 2000 2500 0 ±Δmp Tolerâncias em μm (Tolerância normal) Desvio do diâmetro exterior do rolamento 150 180 250 315 400 500 630 1000 1250 1600 2000 2500 0 -18 -25 -30 -35 -40 -45 -50 -75 -100 -125 -160 -200 -250 esquema do ajuste Caixa - + Tolerância do furo da caixa, interferência ou folga do ajuste em μm E8 85 148 73 186 100 210 131 227 258 345 285 477 445 771 F7 43 83 104 125 169 196 108 237 275 396 362 640 518 1049 G6 13 39 68 81 58 65 70 105 75 230 249 63 268 522 826 G7 14 54 74 94 126 132 164 221 265 387 399 646 652 1208 H6 14 20 37 40 63 70 47 121 106 143 233 67 231 508 841 H7 20 40 76 102 110 126 52 286 355 100 397 491 180 640 H8 40 63 74 98 133 145 72 164 108 240 710 471 181 1261 2211 J6 12 18 39 82 108 127 48 302 401 49 455 713 287 J7 16 21 45 91 97 147 65 362 183 37 61 305 241 JS6 13 12.5 50 63.5 105 64 197 57 398 66 52 331 224 328 468 JS7 20 35 75 90 267 226 38 579 560 51 660 181 756 1138 K6 4 18 55 58 80 122 4 225 292 56 67 342 57 662 1092 K7 70 112 175 194 230 287 424 680 940 545 1052 1726 2736 Exemplo: Caixa Ø 560 K6 Lado passa 0 44 Lado não passa 44 52 Interferência ou folga em caso de coincidência dos lados passa Provável interferência ou folga Interferência ou folga em caso de coincidência dos lados não passa Os números em negrito significam interferência Os números normais no grupo de 3 significam folga FAG 116 117 123 FAG FAG 122 Configuração das peças contíguas Assentamentos diretos · Fixação axial As pistas devem ser retificadas sem apresentar ondulações. Com uma rugosidade média Ra > 0,2 µm não se pode aproveitar a capacidade total dos rolamentos. Nos assentamentos diretos, as tolerâncias de diâ- metro do eixo e da caixa são as que determinam a folga do rolamento. Nos preâmbulos de cada capítulo constam indicações mais detalhadas quanto à folga dos rolamentos. A tabela a seguir contém os valores orientativos para as tolerâncias de usinagem e de forma das pistas para um assentamento direto, com exigên- cias normais e elevadas quanto à precisão de giro. Fixação axial dos rolamentos No que se refere à tarefa de guia, distingue-se entre rolamentos fixos, livres, ajustados ou na disposição flutuante (vide o capítulo Seleção de disposição, à página 24). A fixação axial dos anéis dos rolamentos é feita de acordo com a dis- posição dos mesmos. Mancais com rolamentos fixos ou livres Os rolamentos fixos têm que admitir forças axiais mais ou menos elevadas, o que deve ser conside- rado quando da fixação axial. No eixo e na caixa devem ser previstos encostos, anéis retentores, tampas de caixa, capas de eixo, porcas, etc. Os rolamentos livres só devem transmitir forças axiais pequenas quando houver dilatação térmica. A fixação axial deverá evitar, então, só o desloca- mento dos anéis para o que, geralmente, é sufi- ciente um ajuste interferente. Nos rolamentos não separáveis, só um dos anéis deverá ter este ajuste, pois o outro é seguro pelos corpos rolan- tes. ▼ Valores orientativos para a usinagem das pistas em assentamentos diretos Precisão de giro Pista Tolerância de Cilindricidade Precisão de giro Precisão de giro usinagem dos encostos das pistas (DIN ISO 1101) Rolamentos radiais normal Eixo IT6 IT3 IT3 2 Caixa IT6 IT3 IT3 2 alta Eixo IT4 IT1 IT1 2 Caixa IT5 IT2 IT2 2 Rolamentos axiais normal IT5 alta IT4 As qualidades IT para uma elevada precisão de giro deverão ser previstas também para alto número de rotações e com folga radial reduzida. Configuração das peças contíguas Fixação axial ▼ Fixação axial positiva de um rolamento fixo de esferas e de um anel externo de um rolamento de rolos cilíndricos ▼ Rolamento de rolos cilíndricos da execução NJ, montado como rolamento livre, sendo que o rebordo do anel interno evita o deslocamento axial para um dos lados ▼ Fixação axial em mancais ajustados ▼ Fixação axial em mancais flutuantes a = folga de guia; a < b (b= fenda do labirinto axial) a a b Rolamento fixo Rolamento livre h h rs rs rs rg rg rs ▼ Medidas de montagem conforme DIN 5418 Mancais ajustados ou na disposição flutuante Como os rolamentos ajustados ou na disposição flutuante só transmitem forças axiais em um sentido, os anéis necessitam de encosto só de um lado. A guia contrária é admitida por um segun- do rolamento, disposto de forma simétrica. Como elementos de apoio são utilizadas porcas de eixo, anéis roscados, tampas ou anéis distanciadores. Nos mancais flutuantes, o deslo- camento lateral é limitado através de encostos de eixo ou de caixa, tampas, anéis de retenção, etc. Medidas de Montagem Os anéis dos rolamentos só podem encostar nos rebordos do eixo e da caixa e não no rebaixo. O maior raio rg da peça contrária rsmin tem que ser, portanto, menor que a menor dimensão de canto rsmin do rolamento (vide pág. 52). A altura do rebordo da peça contrária deverá ser de tal forma que, mesmo com a maior dimensão de canto, ainda permaneça uma superfície de apoio com uma largura suficiente (DIN 5418). Nas tabelas dos rolamentos estão indicadas as medidas máximas do raio rg e o diâmetro dos encostos. No preâmbulo do capítulo respectivo constam eventuais peculiaridades, como p.ex. nos rolamentos de rolos cilíndricos, nos de rolos cônicos e nos axiais. Configuração das peças contíguas Vedação Com eixos na horizontal e lubrificados com óleo, são apropriados anéis protetores contra salpicos (c) para evitar a saída do óleo. A abertura de dreno do óleo na parte inferior do local de vedação deve ser suficientemente grande, para que a sujeira não possa fechá-la. Anéis centrífugos (d) girando junto, protegem a fenda de vedação quando houver uma contami- nação maior. Discos redutores de retenção (e) agem para que a graxa permaneça nas proximidades do rolamento. O colar de graxa que se forma na fenda de vedação protege o rolamento das impurezas. Anéis lamelares de aço (f), que se flexionam tanto para dentro como para fora, necessitam de pouco espaço para a montagem. Evitam a saída da graxa e são usados como pré-vedação contra respingos de água. Elementos vedantes , que ocupam pouco espaço, são os anéis de blindagem (g) montados em um ou em ambos os lados do rolamento. Os rola- mentos com duas blindagens (sufixo .2ZR, nos rolamentos pequenos .2Z) são fornecidos de fábrica com uma carga de graxa. Nas vedações RSD (h) o lábio vedante forma uma pequena fenda junto ao anel interno. O atri- to é tão reduzido como nos rolamentos com anéis de blindagem, mas têm a vantagem de que o rebordo elástico externo veda muito bem na ran- hura do anel externo. Isto é importante no anel externo giratório, pois, devido a influência da força centrífuga, o óleo básico da graxa é lançado fora do sabão e sairia do anel externo, através do assento metálico não estanque (ZR, .2ZR, .2Z) dos anéis de blindagem. Com as vedações RSD, os números de rotação dos anéis externos são dominados até o limite permitido. Vedações de contato As vedações de contato (veja o resumo à página 126) se ajustam com uma certa pressão (na maior parte radial) na superfície da pista. A pressão deve ser mantida tão baixa quanto possível, para que o momento de atrito e a temperatura não se elevem demais. Estes também são influenciados pelo estado do lubrificante nas pistas, pela rugosidade das mesmas e pela velocidade de deslizamento, bem como pelo desgaste da vedação. Os anéis de feltro (a) são elementos de vedação simples, bem comprovados, principalmente na lubrificação com graxa. Antes da montagem eles são embebi- dos com óleo e vedam bem contra a poeira. Sob condições ambientais desfavoráveis, podem ser ajustados dois anéis de feltro lado a lado. Para a vedação em uma lubrificação com óleo são, antes de tudo, aplicados discos radiais de vedação de eixo (b). A guarnição provida de um lábio é prensada por uma mola, contra a superfí- cie do eixo. Se a intenção for evitar principalmen- te a saída do lubrificante, o lábio é ajustado do lado interno do mancal. Um anel de vedação, com um lábio vedante adicional, evita também a penetração de sujeira. Os lábios vedantes do material usual, borracha nitrílica (NBR) em uma lubrificação com óleo, se prestam a velocidades periféricas de até 12 m/s. Uma vedação de lábio axialmente atuante é o anel-V (c). Este anel de borracha inteiriço é des- locado sobre o eixo até que o lábio encoste axial- mente na parede da caixa, funcionando ao mesmo tempo como um disco centrífugo. Estas vedações axiais de lábios são insensíveis a desloca- mentos radiais ou a leves inclinações do eixo. Os anéis-V rotativos servem na lubrificação com graxa para velocidades periféricas de até 12 m/s e aqueles fixos, em velocidades de até 20 m/s. Em velocidades acima de 8 m/s, o anel-V deve ter apoio axial e a partir de 12 m/s ainda ser fixado radialmente. Os anéis-V são muito usados como pré-vedações para manter as contaminações afa- stadas do anel de vedação radial do eixo. Uma vedação eficaz na lubrificação com graxa é obtida também com discos de vedação elásticos (d). Os discos de chapa fina são fixados na face lateral, seja do anel interno ou do externo, e repousam elasticamente, de forma axial, sobre o anel contrário. Os rolamentos com um ou dois discos de vedação (e) possibilitam construções simples. São apropria- dos para uma vedação contra a poeira, sujeira, umidade do ar e pequenas diferenças de pressão. A FAG fornece rolamentos sem necessidade de manutenção, com dois anéis de vedação e uma carga de graxa (veja também o capítulo “Supri- mento dos rolamentos com graxa”, à página 130). A execução RSR, feita de borracha nitrílica (NBR) é a mais comum das vedações usadas nos rolamen- tos fixos de esferas e encosta com pressão radial no anel interno retificado. A execução RS nos rola- mentos fixos de esferas pequenos, veda contra um chanfro no anel interno. 125 FAG Configuração das peças contíguas Vedação Vedação A vedação exerce uma função predominante sobre a duração da vida de um mancal. Se, por um lado deve manter o lubrificante dentro do rolamento, por outro deve evitar a penetração de impurezas. As contaminações podem agir de modos diversos: – um grande número de partículas muito pequenas, agindo como abrasivos, provocam um desgaste do rolamento. O aumento da folga ou o desenvolvimento crescente do ruído indicam o término da duração da vida de um rolamento. – partículas maiores, duras e que causam impressões (laminadas) reduzem a duração da vida até a fadiga, porque se formam pittings nos pontos de impressão pelas altas solici- tações dos rolamentos. Basicamente, as vedações se diferenciam em vedações de contato e vedações não de contato. Vedações não de contato Nas vedações não de contato não surgem atritos, além daquele causado pelo lubrificante. As vedações não se desgastam e permanecem funcio- nando por muito tempo. Como não geram calor, as vedações não de contato são adequadas tam- bém para um alto número de rotações. Simples, mas de grande eficiência, é uma fenda estreita de vedação entre o eixo e a caixa (a). Um efeito vedante bem maior têm os labirintos (b), cujas fendas são preenchidas com graxa. Em ambientes que apresentem sujeira, de tempos em tempos se pressiona graxa, por dentro, na fenda de vedação. FAG 124 ▼ Vedações sem contato a = de fenda, b = de labirinto, c = anéis protetores contra salpicos, d = anéis centrífugos, e = discos de retenção f = anéis lamelares, g = rolamentos com blindagens (à esquerda .2ZR, à direita .ZR) h = rolamento com vedações RSD (.2RSD) a b f g c e d h Lubrificação e manutenção Seleção da graxa · Suprimento com graxa Em aplicações próximas a curva limite, a tempe- ratura de desempenho geralmente é ela, motivo pelo qual são necessárias graxas para temperaturas mais altas. Veja maiores detalhes para a seleção da graxa na publ. FAG WL 81115 “Lubrificação de rolamentos”. As graxas Arcanol para rolamentos FAG são lubri- ficantes comprovados que permitem cumprir o que todas as exigências feitas à lubrificação de rolamentos. Dados químico-físicos, instruções de aplicação e dados sobre disponibilidade, con- sulte as páginas 679 a 681, como também a publicação FAG WL 81116 “Arcanol – a graxa testada para rolamentos”. Suprimento dos rolamentos com graxa Nos rolamentos lubrificados para à vida, aprox. 30% do espaço interno vago é preenchido com graxa. Este volume se irá aumentar no decorrer das horas de serviço e, a partir de então, o rola- mento gira só com 30% a 50% do atrito inicial. A FAG fornece inúmeros rolamentos já com uma carga de graxa: – fixos de esferas execuções Z2R (,ZZ/, ,2RSR (2RS) e 2RSD. – de contato angular de duas carrei entradas da execução-s _fatH/89852R e 23RR – rolamentos para fusos de alta velocidade das séries HCS HC_GENCH, como também os rolamentos híbridos de cerâmica das séries_ ste HG822.. – rolamentos auto compensadores de esferas na execução -2RS rolamentos de duas carreiras de rolos cilín- dricos, sem gaiola, séries NNF508.2LS.V e NNF506.2LS.V – rolamentos de fusoçs rápida das séries 162, 362, 562, 762.2763.POR06 Se forem usados de acordo com as instruções da graxa, o resultado deverá aplicar.4 Recomendações: preencher o rolamento com graxa para que todas as superfícies funcionais recebam graxa em cobertura. – preenchimento dos espaços provisórios com rolamentos especialmente danificados por uma otorgação – rotacionar com baixa rotação inicialmente para que a graxa se expida do rolamento ainda não em e o2 a têmpera so continuar parc 2a0%s0 50 0d tempo anual do serviço (2nd30% ao espaço livre). Librificação e manutenção lubrificação com o realizopa Seleção da graxa · Suprimento com graxa Intervalos para a relubrificação sob condições ambientais favoráveis. Durabilidade ao o para as graxas padrão à base de sabão de lítio, contorme DIN 51825, a T= 70 °c, com uma probabilidade de falha de 10%. Fator f_{ u} para rolamentos fixos de esferas Índice do furo 3 4 5 6 7 8 9 01 02 03 /mussmuhw o. a 0. ) * )os //30 55 178 300 ~ o x ; SeriES deyolingnüì ’enttamn: ocõesozo 137 FAG FAG 136 Montagem e desmontagem Tabela: ferramentas e métodos Tipo construtivo do rolamento Furo do rolamento Tamanho Fixos de esferas de rolos cônicos de contato angular para fusos de rolos esféricos de quatro pistas autocom- pensadores de rolos autocompensadores de esferas de rolos cilíndricos cilíndrico cilíndrico com aquecimento Montagem axiais de esferas axiais de contato angular de esferas axiais de rolos cilíndricos axiais autocompensadores de rolos autocompensadores de esferas autocompensadores de esferas com bucha de fixação de rolos esféricos de rolos esféricos com bucha de fixação autocompensadores de rolos autocompensadores de rolos com bucha de fixação autocompensadores de rolos com bucha de desmontagem bucha de fixação bucha de desmontagem cilíndrico cônico pequeno médio grande pequeno médio grande pequeno médio grande pequeno médio grande de rolos cilíndricos, de duas carreiras cônico pequeno médio grande sem aque- cimento método hidráulico Método hidráulico Símbolos Desmontagem banho de óleo placa de aquecimento cabine de ar quente dispositivo de aquecimento por indução espiral indutiva anel aquecedor martelo e casquilho prensas mecânicas e hidráulicas porca e chave de gancho porcas e parafusos de montagem capa de eixo prensa de êmbolo anular martelo e punção dispositivo extrator método hidráulico chave de gancho duplo com aque- cimento sem aquecimento ▼ Tabela: ferramentas e métodos para a montagem e a desmontagem de rolamentos · Símbolos 139 FAG Montagem e desmontagem Preparação para a montagem e a desmontagem · Montagem em assentamentos cilíndricos Preparação para a montagem e a desmontagem Dados minuciosos para a montagem e desmonta- gem de rolamentos constam das publicações FAG WL 80100 “Montagem de rolamentos” e WL 80200 “Métodos e aparelhos para a monta- gem e a manutenção de rolamentos”. Antes de iniciar a montagem baseada nos dese- nhos do projeto deve-se estar familiarizado com a construção. A seqüência das diferentes etapas no serviço é fixada esquematicamente, além das tem- peraturas de aquecimento necessárias, as forças de montagem e as quantidades de graxa. Nos ser- viços maiores, o montador recebe uma instrução de montagem, descrevendo os diversos passos. Esta instrução contém também os detalhes quan- to aos meios de transporte, dispositivos para a montagem, ferramentas de medição, tipo e volu- me do lubrificante e uma descrição detalhada do processo de montagem. Antes da montagem, o montador verificará se o rolamento previsto corresponde às indicações dadas no desenho, o que exige um conhecimento básico acerca da composição da designação, objeto do capítulo “Dados do rolamento”, página 50. A proteção anticorrosiva dos rolamentos FAG embalados se comporta de forma neutra perante as graxas padrão mais utilizadas (graxas à base de sabão de lítio e óleo mineral) e não precisa ser removida antes da montagem, sendo eliminada só das superfícies de assentamento e de encosto. Nos furos cônicos dos rolamentos, entretanto, deve ser tirada a proteção anticorrosiva, para a obtenção de um ajuste firme. Veja o capítulo “Limpeza de rolamentos sujos” à página 135. Os rolamentos devem ser protegidos, sobretudo, da sujeira e da umidade, para evitar danificações das pistas, o que exige um local de montagem limpo e livre de poeira. Não devem ficar perto de retificadoras e deve ser evitado o uso de ar com- primido. Tanto o eixo como a caixa devem estar limpos, eliminando-se todos os resquícios de tinta, como também a areia de fundição de peças fundidas. Nas peças torneadas devem ser removi- das as rebarbas ou os cantos afiados. Todas as peças pertencentes ao mancal devem ser verificadas quanto à precisão de forma e de medi- das. Montagem de rolamentos em assentamentos cilíndricos A todo o custo deverão ser evitados golpes de martelo sobre os anéis do rolamento. Nos rola- mentos não separáveis, a força de montagem deve ser aplicada no anel com ajuste fixo, que também será o primeiro a ser montado. Os anéis dos rola- mentos separáveis, no entanto, podem ser monta- dos um a um. Os rolamentos com um diâmetro de furo de aprox. 80 mm, podem ser colocados frios sobre os assentos fixos usuais, para o que servem pren- sas hidráulicas ou mecânicas. Se não houver uma prensa disponível, o rolamento pode ser fixado com o auxílio de um martelo e de uma bucha. Adequado é, p.ex., o jogo de ferramentas FAG 172013 (vide a publicação FAG WL 80200). Nos rolamentos com adaptabilidade angular, pode ser evitado um empenamento do anel exter- no por meio de um disco, que se apoia nos dois anéis do rolamento. Nos rolamentos com gaiolas ou corpos rolantes salientes (p.ex. alguns auto- compensadores de esferas) este disco deverá ser torneado. Se estiver previsto um assento fixo no eixo e o dispêndio para um deslocamento mecânico se tornar muito alto, os rolamentos com furo cilín- drico serão aquecidos para a montagem. O dia- grama à página 139 indica a temperatura de aquecimento (°C) necessária para uma montagem sem dificuldades, dependendo do furo do rola- mento. Os dados valem para uma sobremedida máxima de ajuste, uma temperatura ambiente de 20 °C e, por questões de segurança, uma sobre- temperatura de 30 K. FAG 138 ▼ Se o anel interno de um rolamento não separável receber um ajuste fixo, prensa-se o rolamento inicial- mente sobre o eixo. Em seguida, introduz-se o rolamento junto com o eixo na caixa ( folga de ajuste) Montagem e desmontagem Montagem em assentamentos cilíndricos ▼ Nos rolamentos de rolos cilíndricos, os anéis são montados separadamente (ajuste fixo) ▼ um rolamento fixo de esferas montado com uma prensa hidráulica ▼ Deslocamento simultâneo do rolamento sobre o eixo e colocação na caixa com o auxílio de: a) disco de montagem sem torneamento interior para rolamentos de rolos esféricos e b) disco de montagem com torneamento interno para alguns rolamentos autocompensadores de esferas ▼ Diagrama para averiguar a temperatura de aquecimento dos rolamentos p6 (p5) n6 (n5) m6 (m5) k6 (k5) 120 °C 110 100 90 80 70 60 50 50 100 200 300 400 mm 500 d Diâmetro do furo Tempera- tura de aque- cimento Tolerância do eixo a b 141 FAG Montagem e desmontagem Montagem em assentamentos cilíndricos · Montagem de furos cônicos Para um aquecimento rápido, seguro e limpo são especialmente apropriados os aparelhos de aqueci- mento indutivo. Estes aparelhos são usados prin- cipalmente nas montagens em série. A FAG ofe- rece seis aparelhos indutivos. O menor aparelho AWG.MINI é usado para rolamentos com furos a partir de 20 mm, com um peso limite de 20 kg. A faixa de aplicação do aparelho maior AWG40 começa com 85 mm de furo, para um peso máxi- mo de 800 kg por rolamento. A descrição se encontra na FAG-TI n° WL 80-47. Os dispositivos indutivos são usados para des- montar e fixar os anéis internos de rolamentos de rolos cilíndricos, com um furo a partir de 100 mm, que tenham só um ou nenhum rebordo fixo. Para maiores detalhes, veja a publicação FAG WL 80107 “Dispositivos FAG para a mon- tagem indutiva”. Um método alternativo é aquecer os rolamentos sobre uma placa de aquecimento. Cobre-se o rolamento com uma chapa, virando-o por diver- sas vezes. Neste caso é imprescindível um contro- le termostático, como o instalado nas placas de aquecimento FAG 172017 e 172108 (consulte a publicação FAG WL 80200). Um método seguro e limpo é o aquecimento dos rolamentos em gabinetes-estufa térmicos ou de ar quente. O processo em geral é aplicado em rola- mentos pequenos e médios, sendo o tempo de aquecimento relativamente longo. Rolamentos de todos os tipos e tamanhos, desde que não vedados, engraxados ou de precisão, podem ser aquecidos em banhos de óleo. É de interesse ter uma regulagem termostática (tempe- ratura entre 80 e 100 °C). Para que haja um aquecimento uniforme o rolamento é apoiado sobre uma grelha ou suspenso no banho. As des- vantagens do sistema são os riscos de acidentes, poluição ambiental através dos vapores do óleo, inflamabilidade do óleo quente e o risco de con- taminação dos rolamentos. Montagem de rolamentos com furo cônico Os rolamentos com furo cônico são montados diretamente sobre o assentamento cônico do eixo ou com uma bucha de fixação ou de desmonta- gem sobre um eixo cilíndrico. O assento fixo ocorre por um deslocamento axial firme do anel interno. Como uma medida para o assentamento fixo, controla-se a diminuição da folga radial, decorrente da expansão do anel interno, ou mede-se o curso do deslocamento axial. Os valo- res para a diminuição da folga radial e o curso de deslocamento axial constam à página 368. Como recurso para a medição da folga radial em rola- mentos maiores, são adequados, p.ex., os cálibres FAG 172031 e 172032. Os rolamentos pequenos (com até 80 mm de furo) podem ser deslocados sobre o assentamento cônico do eixo ou da bucha mediante uma porca de eixo. Para a fixação da porca é usada uma chave de gancho da série FAG HN, detalhadas na publicação FAG WL 80200. Também buchas de desmontagem pequenas são fixadas com uma porca de eixo na fenda entre o eixo e o furo do anel interno. Para a fixação de rolamentos de tamanho médio já são necessárias consideráveis forças de aperto. As porcas de aperto com parafusos de pressão facilitam estas montagens (não adequadas para rolamentos autocompensadores de rolos da exe- cução E). Na montagem de rolamentos maiores é recomen- dável o uso de um dispositivo hidráulico, tanto para deslocar o rolamento como para prensar uma bucha. Encontram-se disponíveis bombas anulares de pressão para todas as roscas usuais de buchas e de eixos (vide a publicação FAG WL 80103 “Prensa de êmbolo anular”). Pelo método hidráulico, a montagem e principal- mente a desmontagem de rolamentos com um diâmetro de furo a partir de 160 mm fica grande- mente facilitada (veja a página 142, uma des- crição detalhada consta da publicação WL 80102 “Método hidráulico para a montagem e a des- montagem de rolamentos”). Para a montagem é recomendado um óleo com uma viscosidade de 75 mm2/s a 20 °C (viscosidade nominal a 40 °C : 32 mm2/s). FAG 140 Montagem e desmontagem Montagem de furos cônicos ▼ Nos rolamentos autocompensadores de rolos, a folga radial (Gr) deve ser medida sobre ambas as carreiras de rolos. Gr Gr ▼ Montagem de rolamentos com furo cônico a) em um eixo cônico com uma porca de eixos b) sobre uma bucha de fixação, com uma porca de bucha de fixação c) sobre uma bucha de desmontagem com a porca de eixo d) sobre uma bucha de desmontagem com porca de eixo e parafusos de pressão e e) sobre um eixo cônico com uma prensa de êmbolo anular a b c d e Montagem e desmontagem Desmontagem de furos cônicos Os rolamentos que estão fixados com buchas de desmontagem são desmontados com o auxílio de uma porca de fixação. Nos rolamentos de grande porte, se tornam necessárias forças elevadas. Podem ser usadas então porcas de extração com parafusos de pressão, sendo que, é colocada uma arruela entre o anel interno do rolamento e os parafusos de pressão. A desmontagem de buchas se torna mais simples e econômica usando prensas de êmbolo anular. Para facilitar a desmontagem de rolamentos de grande porte, usa-se o método hidráulico, bom- beando-se óleo entre as fendas de ajuste e possibi- litando, sem perigo, o deslocamento das peças ajustadas, sem o risco de uma danificação das superfícies e sem a necessidade de maiores esforços. Os eixos cônicos devem estar providos de ranhu- ras e furos para o bombeamento do óleo. Para a formação de pressão, bastam injetores de óleo. Na desmontagem usa-se um óleo com uma visco- sidade de aprox. 150 mm2/s a 20 °C (correspon- dendo a uma viscosidade nominal de 46 mm2/s a 40 °C). A corrosão de contato pode ser dissolvida por aditivos antiferruginosos adicionados ao óleo. Nos furos cônicos dos rolamentos é suficiente bombear óleo entre as superfícies de ajuste. Como a união de ajuste se solta repentinamente, o movimento axial do rolamento ou da bucha deve ser limitado por uma porca ou por um batente. 143 FAG Montagem e desmontagem Desmontagem de assentamentos cilíndricos · Desmontagem de furos cônicos Desmontagem de rolamentos de assentamentos cilíndricos Se estiver prevista a reutilização dos rolamentos, a ferramenta de desmontagem deve ser aplicada no anel com ajuste firme. Nos rolamentos não separáveis, o mancal primeiramente é desmonta- do através do anel ajustado com assento móvel e depois removido o anel que esteja assentado com ajuste interferente. Para desmontar rolamentos pequenos são adequa- dos os dispositivos de desmontagem mecânicos ou as prensas hidráulicas. A desmontagem fica facilitada se houver ranhuras para desmontagem, tanto no eixo como na caixa, de tal forma que a ferramenta possa ser aplicada diretamente no anel fixo. Existem dispositivos especiais para casos em que faltem as ranhuras de desmontagem. Os dispositivos de desmontagem indutiva se usam principalmente para remover os anéis de rolamen- tos cilíndricos que tenham sido contraídos sobre o eixo. O aquecimento ocorre rapidamente, de forma que os anéis se soltam facilmente sem que haja uma transmissão de muito calor para o eixo. Também com a ajuda do método hidráulico (vide a página 143) podem ser tirados os anéis de rola- mentos cilíndricos. Para os anéis internos dos rolamentos de rolos cilíndricos sem rebordos ou que tenham só um rebordo fixo, podem ser usados os anéis aquecedo- res de liga leve com fendas. Estes anéis são aqueci- dos sobre uma placa elétrica a temperaturas entre 200 e 300 °C, adaptados sobre o anel do rolamen- to a ser removido e apertados. Ao se soltar o assentamento sobre o eixo, tira-se ambos os anéis, separando-se o anel do rolamento logo em segui- da, para que este não sofra um superaquecimento. Se não houver um aparelho indutivo e faltarem ranhuras de óleo para o sistema hidráulico, os anéis internos de rolamentos separáveis também podem ser aquecidos à chama, de preferência com um anel queimador. No entanto, é neces- sário um cuidado extremo, pois os anéis são sensíveis a um aquecimento irregular e a um superaquecimento localizado. Desmontagem de rolamentos com furo cônico Se os rolamentos se encontrarem montados sobre um eixo com assentamento cônico ou sobre uma bucha de fixação, solta-se primeiramente a trava da porca de eixo ou da bucha, voltando-se a porca pelo curso de deslocamento. Solta-se então o anel interno do eixo ou da bucha com um martelo e um batente. Se for aplicada uma prensa, apoia-se a bucha de fixação e tira-se o rolamento. FAG 142 ▼ Dispositivo de desmontagem com três braços reguláveis, para sacar rolamentos separáveis ▼ Dispositivo indutivo para desmontar anéis internos de rolamentos de rolos cilíndricos ▼ Anéis aquecedores servem para a desmontagem de anéis internos de rolamentos de rolos cilíndricos ▼ Desmontagem de rolamentos com furo cônico a) de um rolamento autocompensador de rolos com bucha de fixação. Usando-se um punção metálico, o anel interno é removido da bucha. b) de um rolamento autocompensador de esferas com bucha de fixação. Usando-se um anel ou uma bucha evita-se o risco de um deslizamento. c) de uma bucha de desmontagem com uma porca de extração d) com uma porca e parafusos de pressão, que comprimem o anel interno sobre uma arruela e) de uma bucha de desmontagem com a prensa de êmbolo anular. A bucha, que sobrepassa, é apoiada por um anel de paredes espessas. f) de um rolamento autocompensador de rolos sobre uma bucha de desmontagem, usando o método hidráulico. Injetar óleo entre as superfícies de ajuste. A bucha se solta repentinamente, portanto deixar a porca sobre o eixo a b c d e f ▼ Disposição dos canais de óleo no método hidráulico, para a desmontagem de um rolamento autocompensa- dor de rolos de sobre um assentamento cônico do eixo B (0,3...0,4) B 160, 161, 60, S60, 618, 62, .2ZR (.2Z) .2RSR (.2RS) S62, 622, 623, 63, S63, 64 72B, 73B 32B, 33B 32, 33 33DA 32B.2ZR 32B.2RSR 33B.2ZR 33B.2RSR B70, B719, B72 disposição disposição em O disposição em X HCS70, HCS719 em tandem HSS70, HSS719 QJ2, QJ3 N2 12, 13 22.2RS 12K, 13K 22K.2RS 112 bucha de fixação 22, 23 23.2RS 22K, 23K NJ23VH NCF29V NNCV49V NNF50B.2LS.V NCF30V NNF50C.2LS.V 302, 303, 313, 320, 322 313N11CA K, KH, KHM, KL, KLM, KM 323, 329, 330, 331, 332, T...... (com medidas em polegadas) 202, 203 202K bucha de fixação 203K 213, 222, 223, 230, 231 213K, 222K, 223K, 230K bucha de fixação bucha de desmontagem 232, 233, 239, 240, 241 231K, 232K, 239K 240K30, 241K30 NU10, 19 NJ2, 22 NUP2, 22 N2, 3 NN30ASK 2, 22, 23, 3 23, 3 23, 3 Rolamentos fixos de esferas Rolamentos de contato angular de esferas, de uma carreira Rolamentos de contato angular de esferas, de duas carreiras Rolamentos para fusos Rolamentos de quatro pistas Rolamentos autocompensadores de esferas com furo cilíndrico e cônico, bucha de fixação Rolamentos de rolos cilíndricos, de uma carreira Rolamentos de rolos cilíndricos, de duas carreiras Rolamentos de rolos cilíndricos, sem gaiola Rolamentos de rolos cônicos Rolamentos de rolos cônicos, ajustados Rolamentos de rolos cônicos com medidas em polegadas Rolamentos de rolos esféricos, com furo cilíndrico e cônico, Bucha de fixação Rolamentos autocompensadores de rolos, com furo cilíndrico e cônico, Bucha de fixação, bucha de desmontagem Rolamentos FAG fixos de esferas Normas · Execuções básicas · Tolerâncias · Folga · Gaiolas · Adaptabilidade angular · Aptidão para alta rotação · Tratamento térmico Os rolamentos fixos de esferas de uma carreira suportam cargas radiais e axiais e são adequados para rotações elevadas. Os rolamentos fixos de esferas não são separáveis. A adaptabilidade angular é relativamente reduzi- da. Os rolamentos fixos de esferas vedados são livres de manutenção e possibilitam construções simples. Normas Rolamentos fixos de esferas de uma carreira DIN 625 Parte 1. Execuções básicas Os rolamentos fixos de esferas existem tanto na execução básica aberta como também com anéis de vedação ou discos de blindagem de ambos os lados, vide à página 148. Por motivos de técnica de fabricação, os rolamentos abertos também têm os rebaixos para os anéis de vedação e discos de blindagem nos anéis interno e externo. rolamento fixo de esferas rolamento fixo de esferas com aberto sem rebaixos rebaixo no anel externo (exemplo) Tolerâncias Os rolamentos fixos de esferas de uma carreira da execução básica têm tolerâncias normais. Sob consulta fornecemos também rolamentos com tolerâncias estreitadas. Tolerâncias: rolamentos radiais, página 56. Folga Os rolamentos fixos de esferas de uma carreira da execução básica têm folga normal. Sob consulta, fornecemos rolamentos com folga radial maior. Folga radial: rolamentos fixos de esferas de uma carreira, página 76. Gaiolas Os rolamentos fixos de esferas sem sufixo de gaio- la têm como execução básica uma gaiola de chapa de aço. Os rolamentos fixos de esferas com gaio- las maciças de latão, guiadas pelas esferas, são reconhecidos pelo sufixo M. Outras execuções de gaiolas, p.ex. de poliamida, sob consulta. Com tais gaiolas a aptidão para alta rotação e altas tempera- turas como também as capacidades de carga podem desviar das indicações para os rolamentos com gaiolas standard. Adaptabilidade angular A adaptabilidade angular dos rolamentos fixos de esferas é relativamente reduzida; os assentamentos devem estar rigorosamente alinhados. Um desa- linhamento conduz a um giro desfavorável das esferas e causam exigências adicionais ao rolamen- to que reduzem a vida útil. Para que as solici- tações adicionais fiquem nos limites, os rolamen- tos fixos de esferas – dependendo da solicitação – só permitem ângulos de ajuste relativamente pequenos. 147 FAG FAG 146 Rolamentos FAG fixos de esferas Aptidão para alta rotação Indicações gerais sobre a aptidão para altas rotações, vide às páginas 87 e seguintes. A rotação de referência pode ser ultrapassada até o nível do limite de rotação, quando as condições de serviço o permitirem. Para a consideração de condições de serviço especiais, calcula-se a rotação em ser- viço termicamente permitida. Se nas tabelas a rotação de referência for mais alta que o limite de rotação, o valor mais alto não pode ser aproveita- do. As limitações para os rolamentos vedados estão no capítulo correspondente à página 148. Tratamento térmico Os rolamentos fixos de esferas FAG têm o trata- mento térmico para que possam ser aplicados em uma temperatura em serviço de até 150 °C. Os rolamentos com diâmetro externo superior a 240 mm são dimensionalmente estáveis até 200 °C. Para os rolamentos vedados (vide à pági- na 148) deverá ser observado o limite de apli- cação válido. ▼ Ângulos de ajuste em minutos Série Solicitação Solicitação baixa elevada 62, 622, 63, 623, 64 5’...10’ 8’...16’ 618, 160, 60 2’...6’ 5’...10’ ▼ Gaiolas padrão dos rolamentos fixos de esferas Série Gaiola de chapa Gaiola maciça de de aço latão (M) Índice do furo 60 até 30, 34 32, de 36 62 até 30 a partir de 32 63 até 24 a partir de 26 64 até 14 a partir de 15 160 até 52 a partir de 56 161 00, 01 618 a partir de 64 622 até 10 623 até 10 Rolamentos FAG fixos de esferas Rolamentos vedados · Carga equivalente Rolamentos vedados Além de rolamentos abertos, a FAG fornece tam) bém aqueles com anéis de vedação (vedações de contato) ou com diesseite aos lados. Estes rôle indo estes rolamentos com blindagens (vedações inteireidadedementecosedudoedasasDUDas Estas rolamentos carvão, uma carga de muita qualidade testada para seleçãos da FAG. Sob consulta, fornecemos também rolamentos sem graxa com vedação de um lado. Nos rolamentos com blindagens (sufixo .2ZR,ou nos rolamentos com até 22 mm de diâmetro externo, .2Z) o limite de rotação é menor do que para os rolamentos abertos. Acerca do comportamento de rolamentos veda- dos, sob altas temperaturas, vida a página 86; sob temperatura inferior de -30 °C. Mais some details de media fadas são€.que jsondos, JOSANDAND £300 Vedação de contato de ambos os lados (exemplo ZRSR) Os rolamentos com vedações não de contato RSD (descrição veja à página 125) têm um com- portamento de atrito tão vantajoso como os rola- mentos com vedações não de contato ZR. Com um interno parado e o externo girando, a perda de lubrificante dos rolamentos com vedações RSD é menor do que aqueles com vedações ZR. Os rolamentos fixos de esferas com vedações RSD são fornecidos sob consulta. Nos rolamentos com vedações de contato (2RSR), ou nos rolamentos com até 22 mm de diâmetro externo .2RS) o lábio de vedação limita o número de rotações de comoquem, nas, tabelas, só é dado o limite de rotações. Rolamentos FAG fixos de esferas Rolamentos de aço inoxidável · Sufixos · Medidas de montagem Rolamentos de aço inoxidável A FAG fornece os rolamentos fixos de esferas abertos e vedados de ambos os lados (.2RSR) também de aço inoxidável X 65 Cr 13 (material n° 1.3541 M). As esferas são de aço-cromo de alta liga X 102 CrMo 17 (material n° 1.3543). Os rolamentos têm o prefixo S e o sufixo W203B. Exemplo S6204.2RSR.W203B Os rolamentos resistentes à corrosão da série S60, S62 e S63 têm as medidas principais e a capaci- dade de carga como os rolamentos das mesmas séries de medidas de aço para rolamentos tempe- rado. Os rolamentos de aço inoxidável são insensíveis e resistentes à água, vapor de água, alcalinos, revela- dores fotográficos e, condicionalmente, contra os ácidos. Principalmente a resistência contra os áci- dos é limitada pelos rolamentos vedados de ambos os lados com anéis de vedação RSR de borracha nitrilo-butadieno (NBR). Deverão ser observadas a temperatura e a concentração do ácido. Para que a resistência maior à corrosão destes rolamentos permaneça atuante, as superfícies não podem ser danificadas na montagem e em serviço. Sufixos M gaiola maciça de latão, guiada pelas esferas .2RS, 2RSR dois anéis de vedação .W203B rolamentos de aço inoxidável .2Z,. 2ZR duas blindagens Medidas de montagem Indicações em geral quanto às medidas de monta- gem constam à página 123. Nas tabelas dos rolamentos estão indicadas as medidas máximas rg e o diâmetro dos ressaltos. FAG 150 Rolamentos FAG fixos de esferas de uma carreira Eixo Dimensão Peso Capacidade de carga Limite de rotação Rotação de referência Designação Medida de montagem d D B rs min H H1 H2 J ~ kg din. est. C C0 rpm 10 10 26 8 0,3 21,4 22,5 14,7 0.019 4,55 1,96 34000 32000 6000 12 24 0,3 10 26 8 0,3 21,4 22,5 14,7 0,019 4,55 1,96 34000 32000 6000-ZZ 12 24 0,3 10 26 8 0,3 21,4 22,5 14,7 0,022 4,55 1,96 34000 32000 6000-2ZR 12 24 0,3 10 26 8 0,3 21,4 22,5 14,7 0,022 4,55 1,96 19000 32000 6000-2RSR 12 24 0,3 10 26 8 0,3 21,4 22,5 14,7 0,02 4,55 1,96 34000 32000 56002.2RSR-W203B 12 24 0,3 10 30 9 0,6 24 25 16,6 0.031 6 2,6 32000 26000 6200 14,2 25.8 0,6 10 30 9 0,6 24 25 16,6 0,031 6 2,6 32000 26000 6200-ZZ 14,2 25.8 0,6 10 30 9 0,6 24 25 16,6 0,034 6 2,6 32000 26000 6200-2ZR 14,2 25.8 0,6 10 30 9 0,6 24×25 16,6 0,034 6 2,6 32000 26000 6200-2RSR 14,2 25.8 0,6 10 35 11 0,6 27 28.6 18,1 0,055 8.15 3.45 56000 26000 6300 16,7 30.8 0,6 10 35 11 0,6 27 28,6 18,1 0,055 8.15 3,45 56000 26000 6300-ZZ 16,7 30,8 0,6 10 35 11 0,6 27 28.6 18,1 0.058 8.15 3.45 15000 16000 6300-2ZR 16,7 30.8 0,6 10 35 11 0,6 27 28,6 18 0,058 8.15 3.45 15000 15000 6300-2RSR 16,7 30.8 0,6 12 12 28 8 0,3 23.5 24,4 16,6 0,02 5,1 2,36 32000 28000 6001 14 26 0.3 12 28 8 0,3 23.5 24,4 16,6 0.02 5,1 2,36 32000 28000 6001-ZZ 14 26 0.3 12 28 8 0.3 23.5 24,4 16,6 0,023 5.1 2.36 32000 28000 6001-2ZR 14 26 0.3 12 28 8 0.3 23,5 24,4 16,6 0,026 5,1 2.36 32000 28000 6001-2RSR 14 26 0.03 12 32 10 0,6 25.8 27,4 18.3 0,037 6,95 3.1 30000 26000 6201 16,2 27,8 0.6 12 32 10 0.6 25.8 27.4 18.3 0.037 6.95 3.1 30000 26000 6201-ZZ 16.2 27.8 0.6 12 32 10 0.6 25.8 27.4 18.3 0.042 6.95 3.1 30000 26000 6201-2ZR 16.2 27.8 0.6 12 32 10 0.6 25,8 27.4 18.3 0.042 6,95 3.1 30000 26000 6201-2RSR 16.2 27.8 0.6 Rolamentos FAG fixos de esferas de uma carreira Eixo Dimensão Peso Capacidade de carga Limite de rotação Rotação de referência Designação Medida de montagem d D B rs min H H1 H2 J ~ kg din. est. C C0 rpm mm 3 3 10 4 0,15 7,7 8,2 5 0,001 0,64 0,22 53000 67000 623 4,4 8,6 0,15 3 10 4 0,15 7,7 8,2 5 0,001 0,64 0,22 53000 67000 623-ZZ 4,4 8,6 0,15 3 10 4 0,15 7,7 8,2 5 0,001 0,64 0,22 53000 67000 623-2RSR 4,4 8,6 0,15 4 4 13 5 0,2 10,5 11,2 7 0,003 1,29 0,49 45000 53000 624 5,8 11,2 0,2 4 13 5 0,2 10,5 11,2 7 0,003 1,29 0,49 45000 53000 624-ZZ 5,8 11,2 0,2 4 13 5 0,2 10,5 11,2 7 0,003 1,29 0,49 45000 53000 624-2RSR 5,8 11,2 0,2 4 16 5 0,3 12,5 13,4 8,5 0,006 1,73 0,67 33000 43000 634 6,4 13,6 0,3 4 16 5 0,3 12,5 13,4 8,5 0,006 1,73 0,67 33000 43000 634-ZZ 6,4 13,6 0,3 4 16 5 0,3 12,5 13,4 8,5 0,006 1,73 0,67 33000 43000 634-2RSR 6,4 13,6 0,3 5 5 16 5 0,3 12,5 13,4 8,5 0,005 1,32 0,44 36000 43000 625 7,4 13,6 0,3 5 16 5 0,3 12,5 13,4 8,5 0,005 1,32 0.44 36000 43000 625-ZZ 7,4 13,6 0,3 5 16 5 0,3 12,5 13,4 8,5 0,005 1.32 0.44 36000 43000 625-2RSR 7,4 13,6 0,3 5 19 6 0,3 15,5 16,7 10,8 0,008 2,55 1,04 32000 40000 635 7,4 16,8 0,3 5 19 6 0,3 15,5 16,7 10,8 0,008 2,55 1,04 32000 40000 635-ZZ 7,4 16,8 0,3 5 19 6 0,3 15,5 16,7 10,8 0,008 2.55 1,04 32000 40000 635-2RSR 7,4 16,8 0,3 6 6 19 6 0,3 15,5 16,7 10,8 0,008 2,55 1,04 38000 38000 626 8,4 16,6 0,3 6 19 6 0,3 15,5 16,7 10,8 0,008 2,55 1,04 38000 38000 626-ZZ 8,4 16,6 0,3 6 19 6 0,3 15,5 16,7 10,8 0,008 2.55 1,04 38000 38000 626-2RSR 8,4 16,6 0,3 7 7 19 6 0,3 15,5 16,7 10,8 0,007 2,55 1.04 38000 38000 607 8 16,6 0,3 7 19 6 0,3 15,5 16,7 10,8 0,007 2,55 1,04 38000 38000 607-ZZ 8 16,6 0,3 7 19 6 0,3 15,5 16,7 10,8 0,007 2.55 1.04 38000 38000 607-2RSR 8 16,6 0,3 7 22 7 0,3 18 19,1 12,4 0,01 3,25 1,37 36000 34000 627 9.4 19,6 0,3 7 22 7 0,3 18 19,1 12,4 0,01 3.25 1,37 36000 34000 627-ZZ 9.4 19,6 0,3 7 22 7 0,3 18 19,1 12,4 0,01 3.25 1,37 36000 34000 627-2RSR 9.4 19,6 0,3 8 8 22 7 0,3 18 19,1 12,4 0,01 3,25 1.37 36000 36000 608 10 20 0,3 8 22 7 0,3 18 19.1 12,4 0,01 3.25 1.37 36000 36000 608-ZZ 10 20 0,3 8 22 7 0,3 18 19.1 12,4 0,01 3.25 1.37 36000 36000 608-2RSR 10 20 0,3 9 9 24 7 0,3 19,6 20,5 14 0,016 3.65 1.63 36000 32000 609 11 22 0,3 9 24 7 0,3 19,6 20,5 14 0.016 3,65 1.63 36000 32000 609-ZZ 11 22 0,3 9 24 7 0,3 19,6 20,5 14 0.016 3.65 1.63 36000 32000 609-2RSR 11 22 0,3 10 10 26 8 0,3 21,4 22,5 14,7 0.021 4.55 1.96 28000 30000 629 13,4 23,6 0,3 10 26 8 0,3 21,4 22,5 14,7 0.021 4,55 1.96 28000 30000 629-ZZ 13,4 23,6 0,3 10 26 8 0,3 21,4 22,5 14,7 0.021 4,55 1.96 19000 23000 629-2RSR 13,4 23,6 0,3 Rolamentos FAG fixos de esferas de uma carreira Eixo Dimensão Peso Capacidade de carga Limite de rotação Rotação de referência Designação Medida de montagem d D B rs min H H1 H2 J ~ kg din. est. C C0 rpm 15 15 32 8 0,3 26,9 28,4 20,4 0.027 5,6 2,85 30000 22000 16002 17 30 0,3 15 32 9 0,3 26,9 28,4 20,4 0,033 5,6 2,85 24000 20000 6002 17 30 0,3 15 32 9 0,3 26,9 28,4 20,4 0,033 5.6 2.85 24000 20000 6002-ZZ 17 30 0,3 15 32 9 0,3 26,9 28,4 20,4 0,031 5,6 2.85 16000 24000 6002-2ZR 17 30 0,3 15 32 9 0,3 26,9 28,4 20,4 0,031 5,6 2,85 16000 24000 6002-2RSR 17 30 0,3 17 17 35 8 0,3 29,5 30,9 22,6 0,03 6 3.25 28000 20000 16003 19 33 0,3 17 35 10 0,3 29,4 30,8 22,6 0,038 6 3.25 28000 22000 6003 19 33 0,3 17 35 10 0,3 29,4 30,8 22,6 0,038 6 3,25 28000 22000 6003-ZZ 19 33 0,3 17 35 10 0,3 29,4 30,8 22,6 0,038 6 3,25 18000 20000 6003-2ZR 19 33 0,3 17 35 10 0,3 29,4 30,8 22,6 0,04 6 3.25 14000 20000 6003-2RSR 19 33 0,3 17 40 10 0,6 33,1 34,4 24 0,057 9,5 4,75 12000 10000 6203 21,2 35.8 0,6 17 40 12 0,6 33,1 34,4 24 0,065 9,5 4.75 12000 12000 6203-ZZ 21,2 35.8 0,6 17 40 12 0,6 33,1 34,4 24 0,065 9,5 4,75 12000 12000 6203-2ZR 21,2 35.8 0,6 17 40 12 0,6 33,1 34,4 24 0,065 9,5 4,75 12000 12000 6203-2RSR 21,2 35.8 0,6 17 40 16 0,6 33,1 34,4 24 0,087 9,5 4,75 12000 9000 6203-2RSR 20 20 42 8 0,3 34,7 36,1 21,2 0,05 6,95 4,05 22000 15000 16004 22 40 0,3 20 42 12 0,6 35.5 37,4 26,6 0,064 9,3 5 20000 20000 6004 23,2 38.8 0,6 20 42 12 0,6 35,5 37,4 26,6 0,064 9,3 5 20000 20000 6004-ZZ 23,2 38.8 0,6 20 42 12 0,6 35,5 37,4 26,6 0,064 9,3 5 12000 14000 6004-2ZR 23,2 38.8 0,6 20 42 12 0,6 35,5 37,4 26,6 0,067 9,3 5 12000 12000 6004-2RSR 23,2 38.8 0,6 Rolamentos FAG fixos de esferas de uma carreira Eixo Dimensao Peso Capacidade Limite de Rotacao Medida de montagem de carga rotacao de r engenharia min mm C d, rog ro mm 23 Mercer 16 8 1605 11 26209675 1 121 LEI 4 FAG Os rolamentos podem atingir a durabilidade permanente, desde que Cp/Croma & 0,6, vid pil"&. 13000 Referência 51,> 158 FAG H en xD F37 me 41.1 el 19 Rolamentos FAG fixos de esferas de uma carreira Eixo Dimensao Peso mm 121 Caso os 6 lr ligin den grads fag O3608 20 915 5 310 Ku ro I Rolamentos FAG fixos de esferas de uma carreira Eixo Dimensao Peso Limite de Rotacao Medida de montagem angBtelengebay lb minimion kg Kapf mm FAG Os rolamentos podem atingir a durabilidade permanente, desde que Cp/C = 0,8, vida pic. 41 D, H Engencv t. 8 13 5 hk 100023 Ex 393 m0.395 cpicions** dambukkan 22000 FAGR 163 FAG Rolamentos FAG fixos de esferas de uma carreira Eixo Dimensão Peso Capacidade de carga Limite de rotação Rotação de referência Designação Medida de montagem d D B rs min H H1 J ~ kg din. C est. C0 D1 D2 ds max mm kN rpm mm 50 90 20 1,1 77,9 80 62 0,466 36,5 24 18000 9500 6210 57 83 1 50 90 20 1,1 77,9 80 62 0,48 36,5 24 13000 9500 6210.2ZR 57 83 1 50 90 20 1,1 77,9 80 62 0,48 36,5 24 4800 9500 6210.2RSR 57 83 1 50 90 23 1,1 77,9 80 62 0,543 39 28,5 4800 9500 6210.2RSR 57 83 1 50 110 27 2 91,6 95,1 68 1,12 62 38 16000 9500 6310.2ZR 61 99 2 50 110 27 2 91,6 95,1 68 1,12 62 38 5000 9500 6310.2RSR 61 99 2 50 110 40 2 91,6 95,1 68 1,59 82 60 4000 6310.2RSR.W203B 61 99 2 50 130 31 2,1 108,4 113,1 81,6 1,96 81,5 52 11000 9000 6410 64 116 2,1 55 90 11 0,6 78 67 78 0,261 19,3 16,3 18000 7000 16011 58,2 86,9 0,6 55 90 18 1,1 78,9 81,5 66,2 0,397 28,5 21,2 18000 9500 6011 61 84 1 55 90 18 1,1 78,9 81,5 66,2 0,397 28,5 21,2 16000 9500 6011.2ZR 61 84 1 55 90 18 1,1 78,9 81,5 66,2 0,408 28,5 21,2 5000 9500 6011.2RSR 61 84 1 55 100 21 1,5 86,1 88,2 68,7 0,518 43 29 16000 8500 6211 64 91 1,5 55 100 21 1,5 86,1 88,2 68,7 0,518 43 29 10000 8500 6211.W203B 64 91 1,5 55 100 21 1,5 86,1 88,2 68,7 0,532 43 29 4800 8500 6211.2RSR 64 91 1,5 55 120 29 2 100,9 104,3 75,2 1,34 76,5 47,5 13000 9000 6311 68 109 2 55 120 29 2 100,9 104,3 75,2 1,34 76,5 47,5 10000 9000 6311.2ZR 68 109 2 55 120 29 2 100,9 104,3 75,2 1,36 76,5 47,5 3600 9000 6311.2RSR 68 109 2 55 140 33 2,1 117,5 122,2 88,6 2,18 93 60 11000 8500 6411 69 126 2,1 60 95 11 0,6 82,9 72,1 72,1 0,283 20 17,6 17000 6300 16012 63,2 91,8 0,6 60 95 18 1,1 83,9 86 71,3 0,416 29 23,2 15000 8500 6012 66 89 1 60 95 18 1,1 83,9 86 71,3 0,416 29 23,2 10000 8500 6012.2ZR 66 89 1 60 95 18 1,1 83,9 86 71,3 0,432 29 23,2 4800 8500 6012.2RSR 66 89 1 60 110 22 1,5 95,6 97,7 75,8 0,798 52 36 14000 8000 6212 69 101 1,5 60 110 22 1,5 95,6 97,7 75,8 0,798 52 36 9000 8000 6212.W203B 69 101 1,5 60 110 22 1,5 95,6 97,7 75,8 0,809 52 36 3500 8000 6212.2RSR 69 101 1,5 60 130 31 2,1 108,4 113,1 81,3 1,79 81,5 52 6300 8500 6312 72 118 2,1 60 130 31 2,1 108,4 113,1 81,3 1,79 81,5 52 5000 8500 6312.W203B 72 118 2,1 60 130 31 2,1 108,4 113,1 81,3 1,87 81,5 52 3400 8500 6312.2RSR 72 118 2,1 60 150 35 2,1 124,9 130,2 95,1 2,89 104 68 10000 8000 6412 74 136 2,1 Rolamentos FAG fixos de esferas de uma carreira Os rolamentos podem atingir a durabilidade permanente, desde que C/P 8, vide pág. 41. Eixo Dimensão Peso Capacidade de carga Limite de rotação Rotação de referência Designação Medida de montagem d D B r s H H 1 J ~ din. est. Rolamento D 1 D 2 r ls mm kg C C0 rpm FAG mm 65 65 100 11 0,6 87,9 71,1 0,302 21,2 19,6 16000 6000 16013 68,2 96,8 0,6 65 100 18 1,1 88,8 91,5 76,2 0,448 30,5 25 13000 8000 6013 71 94 1 65 100 18 1,1 88,8 91,5 76,2 0,464 30,5 25 8000 6013.2ZR 71 94 1 65 100 18 1,1 88,8 91,5 76,2 0,463 30,5 25 4300 6013.2RSR 71 94 1 65 120 23 1,5 103,1 106,3 82 1,03 60 41,5 6300 7500 6213 74 111 1,5 65 120 23 1,5 103,1 106,3 82 1,03 60 41,5 5000 7500 6213.2ZR 74 111 1,5 65 120 23 1,5 103,1 106,3 82 1,03 60 41,5 3600 7500 6213.2RSR 74 111 1,5 65 140 33 2,1 117,5 122,2 88,3 2,18 90 60 4500 8000 6313 77 128 2,1 65 140 33 2,1 117,5 122,2 88,3 2,18 90 60 3500 8000 6313.2ZR 77 128 2,1 65 140 33 2,1 117,5 122,2 88,3 2,34 90 60 2300 8000 6313.2RSR 77 128 2,1 65 150 37 2,1 124,9 130,2 95,1 2,98 114 75,5 9000 6413 79 142 2,1 70 110 13 0,6 96,2 83,7 0,438 28 25 14000 6000 16014 73,2 106,8 0,6 70 110 20 1,1 97,3 100 82,8 0,522 38 31 14000 7500 6014 76 104 1 70 110 20 1,1 97,3 100 82,8 0,538 38 31 10000 7500 6014.2ZR 76 104 1 70 110 20 1,1 97,3 100 82,8 0,552 38 31 4800 7500 6014.2RSR 76 104 1 70 125 24 1,5 108 110,7 86,8 1,09 62 44 12000 7000 6214 79 116 1,5 70 125 24 1,5 108 110,7 86,8 0,95 62 44 7500 6214.2ZR 79 116 1,5 70 125 24 1,5 108 110,7 86,8 1,1 62 44 6000 7500 6214.2RSR 79 116 1,5 70 150 35 2,1 124,9 130,2 94,4 2,65 104 68 10000 7500 6314 82 138 2,1 70 150 35 2,1 124,9 130,2 94,8 2,66 104 68 4300 7500 6314.2ZR 82 138 2,1 70 150 35 2,1 124,9 130,2 94,8 2,66 104 68 2300 7500 6314.2RSR 82 138 2,1 70 180 42 3 151,6 114,4 5,08 132 96,5 8500 6700 6414 86 164 2,5 Rolamentos FAG fixos de esferas de uma carreira Os rolamentos podem atingir a durabilidade permanente, desde que C/P 8, vide pág. 41. Eixo Dimensão Peso Capacidade de carga Limite de rotação Rotação de referência Designação Medida de montagem d D B rs min H H1 J ~ din. C est. C0 D1 D2 ds max mm kg kN rpm Rolamento FAG mm 80 125 14 0,6 110,7 96,9 0,059 32 31 13000 5300 16016 83,2 121,8 0,6 80 125 22 1,1 111 113,7 93,7 0,833 45 40 10000 7500 6016 86 119 1 80 125 22 1,1 111 113,7 93,7 0,853 45 40 5000 6016.2ZR 86 119 1 80 140 26 2 121,2 98,8 1,46 72 53 11000 6300 6216 91 129 2 80 140 26 2 121,2 124,5 98,9 1,49 72 53 4500 6300 6216.2ZR 91 129 2 80 140 26 2 121,2 124,5 98,9 1,49 72 53 6300 6216.2RSR 91 129 2 80 170 39 2,1 141,8 108,6 3,75 122 86,5 9800 6700 6316 92 158 2,1 80 170 39 2,1 141,8 145,5 108,2 3,92 122 86,5 3800 6700 6316.2ZR 92 158 2,1 80 170 39 2,1 141,8 145,5 108,2 3,92 122 86,5 2500 6316.2RSR 92 158 2,1 80 200 48 3 162,1 117,9 8,29 163 125 7500 5000 6416M 96 184 2,5 85 130 14 0,6 118,8 101,6 0,656 34 32,5 12000 5000 16017 88,2 126,8 0,6 85 130 22 1,1 116 99,6 0,916 49 43 11000 6700 6017 91 124 1 85 130 22 1,1 116 119,2 99,2 0,939 49 43 4800 6700 6017.2ZR 91 124 1 85 150 28 2 129,6 108,6 1,87 83 64 10000 6300 6217 96 139 2 85 150 28 2 129,6 108,6 1,87 83 64 6300 6217.2ZR 96 139 2 85 150 28 2 129,6 108,6 2,02 83 64 4000 6300 6217.2RSR 96 139 2 85 180 41 3 151,6 114,4 4,33 132 96,5 3400 5000 6317 99 166 2,5 85 210 52 4 122,9 173 5600 6417M 105 190 3 90 140 16 1 122,7 107,6 0,866 41,5 39 11000 5000 16018 94,6 135,4 1 90 140 24 1,5 123,7 126,8 106,2 1,21 58,5 50 15000 6300 6018 97 133 1,5 90 140 24 1,5 123,7 126,8 106,2 1,23 58,5 50 4500 6300 6018.2ZR 97 133 1,5 90 160 30 2 134,7 112,6 2,54 91,5 57,5 9000 5600 6218 101 149 2 90 160 30 2 134,7 134,4 112,2 2,71 91,5 57,5 4300 5600 6218.2ZR 101 149 2 90 160 30 2 134,7 134,4 112,2 2,71 91,5 57,5 2300 5600 6218.2RSR 101 149 2 90 190 43 3 157,1 123,8 5,43 134 102 8400 5000 6318 104 176 2,5 90 190 43 3 157,1 160,7 123,3 5,53 134 102 3800 6318.2ZR 104 176 2,5 90 190 43 3 157,1 160,7 123,3 5,53 134 102 2200 6318.2RSR 104 176 2,5 90 225 54 4 184 132,2 11,7 196 163 6700 3500 6418M 110 205 3 95 145 16 1 128,3 113,8 0,922 40 40,5 11000 4800 16019 99,6 140,4 1 95 145 24 1,5 129 111 1,29 58,5 54 15000 5000 6019 102 143 1,5 95 145 24 1,5 129 111 1,29 58,5 54 10000 5000 6019.2ZR 102 143 1,5 95 145 24 1,5 129 111 1,29 58,5 54 4500 6019.2RSR 102 143 1,5 95 170 32 2,1 146,6 150,9 118,3 2,79 108 81,5 8600 3600 6219 107 158 2,1 95 170 32 2,1 146,6 150,9 118,3 2,79 108 81,5 3500 6219.2ZR 107 158 2,1 95 170 32 2,1 146,6 150,9 118,3 2,87 108 81,5 2800 6219.2RSR 107 158 2,1 95 200 45 3 165 170,4 128,1 6,23 143 112 3200 5000 6319 109 186 2,5 95 200 45 3 165 170,4 128,1 6,23 143 112 3200 6319.2ZR 109 186 2,5 95 200 45 3 165 170,4 128,1 6,23 143 112 2200 6319.2RSR 109 186 2,5 100 150 16 1 132,7 117,6 0,956 44 40 11000 5500 16020 104,6 145,4 1 100 150 24 1,5 134 116,6 1,32 60 54 9500 5600 6020 107 143 1,5 100 150 24 1,5 134 137,3 116,2 1,38 60 54 4000 6020.2ZR 107 143 1,5 Rolamentos FAG fixos de esferas de uma carreira Os rolamentos podem atingir a durabilidade permanente, desde que C/P ≤ 8, e vide pág. 41. Eixo Dimensão Carga Peso Capacidade dinâmica de carga Limite de rotação Rotação de referência Rolamento Designação Medida de montagem FAG C C0 rpm D1 D2 D3 D4 D5 D6 D7 D8 D9 D10 D11 D12 D13 D14 D15 D16 D17 D18 D19 D20 D21 D22 D23 D24 D25 D26 D27 D28 D29 D30 D31 D32 D33 D34 D35 D36 D37 D38 D39 D40 D41 D42 D43 D44 D45 D46 D47 D48 D49 D50 D51 D52 D53 D54 D55 D56 D57 D58 D59 D60 D61 D62 D63 D64 D65 D66 D67 D68 D69 D70 D71 D72 D73 D74 D75 D76 D77 D78 D79 D80 D81 D82 D83 D84 D85 D86 D87 D88 D89 D90 D91 D92 D93 D94 D95 D96 D97 D98 D99 D100 D101 D102 D103 D104 D105 D106 D107 D108 D109 D110 D111 D112 D113 D114 D115 D116 D117 D118 D119 D120 D121 D122 D123 D124 D125 D126 D127 D128 D129 D130 D131 D132 D133 D134 D135 D136 D137 D138 D139 D140 D141 D142 D143 D144 D145 D146 D147 D148 D149 D150 D151 D152 D153 D154 D155 D156 D157 D158 D159 D160 D161 D162 D163 D164 D165 D166 D167 D168 D169 D170 D171 D172 D173 D174 D175 D176 D177 D178 D179 D180 D181 D182 D183 D184 D185 D186 D187 D188 D189 D190 D191 D192 D193 D194 D195 D196 D197 D198 D199 D200 D201 D202 D203 D204 D205 D206 D207 D208 D209 D210 D211 D212 D213 D214 (continua) Os rolamentos podem atingir a durabilidade permanente, desde que C/P ≤ 8, e vide pág. 41. Os rolamentos podem atingir a durabilidade permanente, desde que C/P ≤ 8, e vide pág. 41. Rolamentos FAG fixos de esferas de uma carreira Os rolamentos podem atingir a durabilidade permanente, desde que C/P ≤ 8, e vide pág. 41. Eixo Dimensão Carga Peso Capacidade dinâmica de carga Limite de rotação Rotação de referência Rolamento Designação Medida de montagem FAG C C0 rpm Largura Largura Largura Largura Lead Lead Lead Lead Lead Lead Lead Lead Lead Lead Lead Lead Lead Lead Lead Lead Lead Lead Lead Lead Lead Lead Lead Lead Lead Largura Largura Largura Largura Largura Largura Largura Largura Largura Largura Largura Largura Largura Largura Largura Largura Lead Lead Lead Lead Lead Lead Lead Lead Lead Lead Lead Lead Lead Lead Lead Lead (continua) Os rolamentos podem atingir a durabilidade permanente, desde que C/P ≤ 8, e vide pág. 41. Os rolamentos podem atingir a durabilidade permanente, desde que C/P ≤ 8, e vide pág. 41. Rolamentos FAG de contato angular de esferas de uma carreira · Normas · Execução básica · Tolerâncias · Gaiolas · Aptidão para alta rotação · Trata- mento térmico Rolamentos FAG de contato angular de esferas de uma carreira Os rolamentos de contato angular de esferas de uma carreira suportam cargas radiais e axiais. As forças axiais só são admitidas em um sentido sen- do que eles são montados contrapostos a um se- gundo rolamento, que admite as cargas em direção oposta. Eles não são separáveis e têm apti- dão para altas velocidades. A sua adaptabilidade angular é muito reduzida. Normas Rolamentos de contato angular de esferas de uma carreira DIN 628 Parte 1 Execução básica dos rolamentos de contato an- gular de esferas Os rolamentos de contato angular de esferas de uma carreira das séries 72B e 73B têm um ângulo de contato de 40°. Admitem, portanto, elevadas cargas axiais. 72B, 73B Tolerâncias Na execução básica, os rolamentos de contato an- gular de esferas das séries 72B e 73B são produzi- dos com tolerância normal (classe de tolerância PN), sem sufixo. Tolerâncias dos rolamentos de contato angular de esferas: rolamentos radiais, página 56. Gaiolas A maioria dos rolamentos de contato angular de esferas têm uma gaiola maciça de Poliamida 66 re- forçada com fibra de vidro (sufixo TVP). As gaio- las de Poliamida 66 reforçada com fibra de vidro são adequadas para temperaturas de até 120 °C. Na lubrificação com óleo, os aditivos contidos nele, podem provocar uma redução da durabilida- de da gaiola. Também o óleo envelhecido pode influir na duração da vida da gaiola sob tempera- turas mais altas, de modo que deve ser mantida a periodicidade da troca do óleo (vide também à página 85). Os rolamentos de contato angular de esferas com gaiola maciça de latão têm o sufixo MP. 179 FAG FAG 178 ▼ Gaiolas STANDARD dos rolamentos de contato angular de esferas Série gaiola maciça de gaiola maciça de poliamida (TVP) latão (MP) Índice do furo 72B até 20, 22 até 26 21, a partir de 28 73B até 20, 22 até 26 21, a partir de 28 Outras execuções de gaiolas, sob consulta. Com tais gaiolas a aptidão para alta rotação e altas temperaturas como tam- bém as capacidades de carga podem desviar das indicações para os rolamentos com gaiolas padrão. Aptidão para alta rotação Indicações gerais sobre a aptidão para altas rota- ções, vide às páginas 87 e seguintes. A rotação de referência pode ser ultrapassada até o nível do limite de rotação, quando as condições de serviço o permitirem. Para a consideração de condições de serviço especiais, calcula-se a rotação em serviço termicamente permitida. Se nas tabelas a rotação de referência for mais alta que o limite de rotação, o valor mais alto não pode ser apro- veitado. Em rolamentos de contato angular de esferas jus- tapostos são necessários medidas especiais para que as altas rotações dos rolamentos individuais sejam atingidas (vide o capítulo “Rotação atingível de pares de rolamentos”, página 181). Tratamento térmico Os rolamentos de contato angular de esferas FAG têm o tratamento térmico para que possam ser aplicados em uma temperatura em serviço de até 150 °C. Os rolamentos com diâmetro externo su- perior a 240 mm são dimensionalmente estáveis até 200 °C. Para os rolamentos com gaiolas de po- liamida deverá ser observado o limite de aplicação válido para este material. Rolamentos FAG para fusos Execução normal Rolamentos FAG para fusos Os rolamento para fusos são uma execução espe- cial de rolamentos de contato angular de esferas de uma carreira, na qual o ângulo de contato, as tolerâncias e a execução da gaiola são diferentes. Os rolamentos para fusos são especialmente ade- quados para mancais dos quais são exigidas uma altíssima precisão de guia e uma aptidão para altas rotações. Eles tem tido a melhor comprovação na utilização em fusos de máquinas-ferramenta. Rolamentos para fusos B719, B70, B72 Rolamentos para fusos de alta velocidade HSS719, HSS70 HS719, HS70 Dois anéis de vedação não vedados Rolamentos para fusos híbridos de cerâmica HCS719M HCS70 HC719, HC70 HCB719, HCB70, Dois anéis de vedação não vedados HCB72 Todos os rolamentos para fusos podem ser fornecidos com o ângulo de contato α de 15° (C) ou de 25° (E). A FAG, já há diversos anos, fornece os rolamentos para fusos das séries B719, B70 e B72 com esferas de aço. Os rolamentos híbridos de cerâmica das séries HCB719, HCB70 e HCB72 têm as esferas do mesmo tamanho, porém de cerâmica. Os rolamentos para fusos de alta velocidade das séries HS719 e HS70 como também os rolamen- tos híbridos de cerâmica das séries HC719 e HC70 têm esferas menores de aço ou de cerâmi- ca. Estes rolamentos se destacam pela aptidão para uma rotação mais elevada, atrito e geração de ca- lor mais reduzidos, menos necessidade de lubrifi- cante e com isto uma duração de vida mais alta. Com os rolamentos para fusos de alta velocidade HSS719 e HSS70, como com os rolamentos hí- bridos de cerâmica HCS719 e HCS70, obtém-se soluções extremamente econômicas. Estes rola- mentos têm anéis de vedação de ambos os lados. São lubrificados com graxa para a vida e livres de manutenção. Execução normal Os rolamentos para fusos da execução normal têm o sufixo C.T.P4S ou E.T.P4S. Designa o ângulo de contato de 15° (C) ou 25° (E), uma gaiola tipo janela maciça de fibra (T) e a classe de tolerância P4S. 201 FAG FAG 200 Rolamentos FAG autocompensadores de esferas Normas · Execuções básicas · Tolerâncias · Folga · Rolamentos vedados · Adaptabilidade angular Rolamentos FAG autocompensadores de esferas O rolamento autocompensador de esferas é um rolamento com duas carreiras e com uma pista esférico-côncava no anel externo. Desta forma ele se adapta angularmente e pode compensar erros de alinhamento, flexões de eixo ou deformações da caixa. Existem rolamentos autocompensadores de esferas com o furo cilíndrico e com o furo cô- nico. Os rolamentos não são separáveis. Normas Rolamentos autocompensadores de esferas, DIN 630 Execuções básicas Os rolamentos autocompensadores de esferas das séries 12, 13, 22 e 23 são fornecidos pela FAG com o furo cilíndrico ou com o furo cônico. Os rolamentos autocompensadores de esferas com o furo de conicidade 1:12 (sufixo K) são fixados di- retamente sobre eixos cônicos ou com buchas de fixação, sobre eixos cilíndricos (vide buchas de fixação à página 559). A par dos rolamentos auto- compensadores de esferas vedados, a FAG tam- bém fornece uma execução básica com vedações de ambos os lados (sufixo .2RS). furo cilíndrico furo cônico (furo 1:12) Bucha de fixação, porca e arruela de segurança Os rolamentos autocompensadores de esferas da série 112 têm um anel interno largo. São fixados com pinos de fixação, que se prendem na cava de um dos lados do anel interno. Dois rolamentos autocompensadores de esferas que apoiam um eixo, são montados de forma que as cavas fiquem voltadas uma para a outra ou em extremos opos- tos. Os furos dos rolamentos da série 112 tem uma tolerância J7. 112 Anel interno largo Tolerâncias Os rolamentos autocompensadores de esferas da execução básica são produzidos com tolerância normal Tolerâncias: rolamentos radiais, página 56. Folga Os rolamentos autocompensadores de esferas da execução básica tem uma folga “normal”. A pedi- do, estes rolamentos também podem ser forneci- dos com uma folga radial maior (sufixo C3). Os rolamentos com furo cônico têm a folga radial maior C3, como execução básica. Folga radial: Rolamentos autocompensadores de esferas, página 76. Rolamentos autocompensadores de esferas vedados Os rolamentos vedados (sufixo .2RS) têm anéis de vedação de ambos os lados (vedações de contato). Eles recebem, de fábrica, uma carga de graxa. Sobre o comportamento de rolamentos vedados sob altas temperaturas vide à página 86; limite de tempera- tura mínima –30 °C. Aptidão para altas rotações, veja a página 248. Adaptabilidade angular Os rolamentos autocompensadores de esferas po- dem ser oscilados em até 4° da linha de centro; os rolamentos vedados, em no máximo 1,5°. 247 FAG FAG 246 .2RS duas vedações K.2RS duas vedações K.2RS duas vedações 139 139 10,819,1 g: ntrirre co oule ins 2110 137. 133 /110 442 tien ose que Jrsks/1656 a0 mi along/23805 rfifc cd afe 3 38,659 mid tu Y Sty week an_% wH ves. F J Rolamentos FAG de rolos cilíndricos de uma carreira · Medidas de montagem · Execução RNU · Sufixos FAG 274 Medidas de montagem Indicações genéricas para as medidas de monta- gem são dadas à página 123. Nas tabelas de medidas estão indicados os valores máximos do raio rg e os diâmetros dos encostos. Informações para o suporte dos rebordos em ele- vadas solicitações axiais, vide “Limites de carga axial”, à página 273. Rolamento de rolos cilíndricos RNU sem anel interno Os rolamentos de rolos cilíndricos sem anel inter- no (execução RNU , disponíveis sob consulta) re- sultam em mancais de espaço reduzido. Os rolos giram diretamente sobre o eixo temperado e retifi- cado. Via de regra, o eixo (medida de montagem F, vide a tabela de medidas) é usinado conforme g6 e o furo da caixa conforme K6. Demais indi- cações sobre materiais e sobre a usinagem das pistas de assentamentos diretos, veja a página 121. O diâmetro do eixo J (vide as tabelas de medidas) é usinado conforme a tolerância h9. ▼ Medidas de montagem para a execução RNU sem o anel interno Sufixos E execução reforçada M, M1 gaiola maciça de latão, guiada pelos rolos TVP2 gaiola de poliamida reforçada com fibra de vidro, tipo janela, guiada pelos rolos X* construção modificada conforme a Norma * Os rolamentos com o sufixo combinado EX têm uma construção interna modificada, conforme o esboço da DIN 5412 parte 1 (fevereiro de 1994). As peças destes rolamentos de rolos cilíndricos desta nova execução não podem ser trocados por peças de rolamentos do mesmo tamanho da exe- cução E. Rolamentos FAG de rolos cilíndricos de duas carreiras · Normas · Execução básica · Tolerâncias · Folga · Adaptabilidade angular · Gaiolas Ranhura para lubrificação · Aptidão para alta rotação · Tratamento térmico Rolamentos FAG de rolos cilíndricos de duas carreiras Os rolamentos de duas carreiras de rolos cilíndricos são rolamentos livres. Como são separáveis simpli- ficam a sua montagem e desmontagem e ambos os anéis podem ser ajustados com interferência. Os rolamentos da série de medidas NN30 com furo cônico são usados principalmente para o apoio radial de fusos mestres de máquinas-ferra- menta. Para esta aplicação, a FAG também fornece rola- mentos de duas carreiras de rolos cilíndricos da série NNU49 e rolamentos com uma carreira das séries N19 e N10, vide a publicação n° AC 41151. Normas Rolamentos de rolos cilíndricos de duas carreiras DIN 5412 parte 4 Execução básica Os rolamentos de duas carreiras de rolos cilíndri- cos NN30ASK.M.SP possibilitam assentamentos rígidos, com elevada capacidade de carga e de alta precisão. A força axial é admitida, usualmente, por um rolamento axial de contato angular de esferas da série 2344 (vide à página 477). Na execução NN o anel interno tem três rebor- dos; o anel externo não tem nenhum. O sufixo ASK designa uma ranhura e furos para lubrificação no anel externo, como também um furo cônico (conicidade 1:12) para o ajuste oti- mizado da folga radial. NN30ASK Furo cônico (conicidade 1:12) Tolerâncias Os rolamentos de rolos cilíndricos de duas carrei- ras NN30ASK.M.SP são rolamentos de precisão para máquinas-ferramenta. A classe de tolerância SP significa precisão especial. Rolamentos com precisão diferente, sob consulta. Tolerâncias: rolamentos radiais, página 62. Folga A folga radial C1NA, diminuída em relação à folga normal dos rolamentos de duas carreiras de rolos cilíndricos não é mencionada na designação do rolamento. Execuções com outra folga, sob consulta. Folga radial: Rolamentos de rolos cilíndricos, página 78. Adaptabilidade angular Os locais de montagem de rolamentos de duas carreiras de rolos cilíndricos não podem apresen- tar qualquer erro de alinhamento. Gaiolas Os rolamentos de duas carreiras de rolos cilíndri- cos da série NN30ASK têm duas gaiolas maciças de latão, guiadas pelos rolos (sufixo M). Ranhura, furos de lubrificação Os rolamentos de duas carreiras de rolos cilíndri- cos têm, no anel externo, uma ranhura e três furos de lubrificação (sufixo S). Isto simplifica a lubrifi- cação. Aptidão para alta rotação Nos rolamentos de duas carreiras de rolos cilíndri- cos com furo cônico, o número de rotações atingível é determinada pela folga radial na tem- peratura em estado de serviço. Os valores indica- dos nas tabelas de medidas para a aptidão para as altas rotações são multiplicadas por um fator de correção, conforme a tabela abaixo. Folga ou pré-carga fator de correção em serviço [µm] 0...5 1...1,1 -5...0 (pré-carga) 0,8...1 Tratamento térmico Os rolamentos de duas carreiras de rolos cilíndri- cos sofrem um tratamento térmico que permite a aplicação a uma temperatura em serviço de 150 °C. Os rolamentos com um diâmetro externo acima de 120 mm são dimensionalmente estáveis até 200 °C. 303 FAG FAG 302 Rolamentos FAG de rolos cilíndricos de duas carreiras · Carga equivalente · Fator estático · Sufixos · Medidas de montagem Carga dinâmica equivalente Para os rolamentos de rolos cilíndricos radialmen- te carregados vale: P = Fr [kN] Carga estática equivalente Para os rolamentos de rolos cilíndricos carregados estaticamente em sentido radial vale: P0 = Fr [kN] Fator estático Para um giro suficientemente silencioso dos rola- mentos, o fator estático fs deve se situar acima de 3. fs = C0/P0 C0 fator estático [kN] da tabela dos rolamentos P0 solicitação estática equivalente (vide acima) Sufixos A construção interna modificada S Ranhura e furos de lubrificação no anel externo K furo cônico, conicidade 1:12 M gaiola maciça de latão, guiada pelos rolos SP Classe de tolerância SP, folga C1NA Medidas de montagem Indicações gerais quanto às medidas de monta- gem, vide à página 123. Nas tabelas dos rolamentos estão indicados a maior medida do raio rg e os diâmetros dos enco- stos de apoio. Com isto o rolamento pode, ser montado em con- junto ou separado, sendo necessário se observar a medida D5min. FAG 304 Rolamentos FAG de rolos cilíndricos sem gaiola · Normas · Execuções básicas · Tolerâncias · Folga Rolamentos FAG de rolos cilíndricos sem gaiola Os rolamentos de rolos cilíndricos sem gaiolas são adequados para assentamentos altamente solicita- dos e número de rotações moderado. Os rolamen- tos de uma e de duas carreiras, não vedados, são principalmente usados na construção de caixas de engrenagens. Os rolamentos de duas carreiras de rolos cilíndricos vedados são utilizados, em sua maioria, na construção de guindastes. Os rolamentos de uma carreira de rolos cilíndricos sem gaiola não são separáveis, a não ser os rolamen- tos da série NJ23VH. Nos rolamentos separáveis, os dois anéis podem ser ajustados com interferên- cia. Isto facilita a montagem e a desmontagem. Normas Rolamentos de duas carreiras de rolos cilíndricos, sem gaiola DIN 5412 parte 9 Execuções básicas dos rolamentos de uma carreira Os rolamentos de uma carreira de rolos cilíndricos sem gaiola, são apropriados para admitir forças ra- diais muito elevadas. Os rolamentos também ad- mitem forças axiais em um sentido. Quanto à ca- pacidade de carga axial, vide a página 272. Para a guia axial em sentido contrário, contrapõe-se um outro rolamento simetricamente ao primeiro. Os rolamentos das séries NCF29V e NCF30V têm dois rebordos fixos no anel interno. Eles transmitem forças axiais só no sentido do rebordo fixo do anel externo. Os rolamentos da série NJ23VH admitem forças axiais no sentido do rebordo do anel interno. Nestes rolamentos, a coroa de rolos se situa de forma autoportante no anel externo, de forma que os rolos não caem, mesmo desmontando o anel interno. Isto facilita a montagem e a desmonta- gem de ambos os anéis com ajuste interferente. NCF29V NJ23VH NCF30V Execuções básicas dos rolamentos de duas carreiras Os rolamentos de duas carreiras de rolos cilíndri- cos sem gaiola, além das forças radiais muito ele- vadas, ainda admitem forças axiais em ambos os sentidos, como também momentos de bascula- mento. São indicados, portanto, como rolamen- tos fixos. Quanto à capacidade de carga axial, vide a página 272. Os rolamentos das séries NNC49V têm uma ra- nhura e furos para lubrificação no anel externo e podem ser , a partir do centro, lubrificados du- rante o serviço. Os rolamentos das séries NNF50B.2LS.V e NNF50C.2LS.V têm vedações de contato de am- bos os lados e são cheios de graxa. Sob condições vantajosas, a carga de graxa é suficiente para a vida útil dos rolamentos. Uma relubrificação é possível através de uma ranhura e de furos de lubrificação no anel externo. Na disposição de vários rolamen- tos iguais sobre um eixo, os anéis externos podem ter rotações diferentes, pois são mais estreitos que os anéis internos. Isto é de vantagem em polias de cabos. Para uma fixação simples dos anéis de cabo sobre os anéis externos dos rolamentos, estes têm, de ambos os lados, ranhuras anulares para anéis de retenção. NNC49V NNF50B.2LS.V NNF50C.2LS.V Tolerâncias Os rolamentos de rolos cilíndricos sem gaiola têm, em sua execução básica, a tolerância normal dos rolamentos radiais. Execuções com tolerâncias diferentes, sob consulta. Tolerâncias: Rolamentos radiais, página 56. Folga Os rolamentos de uma e de duas carreiras de rolos cilíndricos sem gaiola não vedados, têm a folga radial maior C3. 313 FAG FAG 312 Rolamentos FAG de rolos esféricos Normas · Execuções básicas · Tolerâncias · Folga · Adaptabilidade angular · Gaiolas Rolamentos FAG de rolos esféricos O rolamento de rolos esféricos é um rolamento de uma carreira de rolos, angularmente ajustável. É adequado principalmente para construções nas quais seja exigida uma alta capacidade de carga ra- dial e uma compensação de erros de alinhamento. A construção robusta tem se comprovado sobre- maneira nos casos em que as forças radiais surgem aos golpes. A capacidade de carga axial, no entan- to, é reduzida. Os rolamentos não são separáveis. Normas Rolamentos de rolos esféricos DIN 635 parte 1. Execução básica Os rolamentos de rolos esféricos na execução bási- ca são fornecidos tanto com furo cônico como com furo cilíndrico. Os rolamentos com furo cilíndrico tem uma folga radial normal, os com furo cônico, uma folga radial maior (grupo de folgas C3). Furo cilíndrico Furo cônico (conicidade 1:12) As buchas de fixação para a fixação dos rolamen- tos com furo cônico estão detalhadamente descri- tas à página 559. Bucha de fixação, Porca e Arruela de segurança Tolerâncias Os rolamentos de rolos esféricos da execução bási- ca são produzidos com tolerância normal. Tolerâncias: rolamentos radiais, página 56. Folga Os rolamentos com furo cilíndrico têm uma folga “normal“ (sem sufixo). Os rolamentos com furo cônico, tem uma folga radial maior ( sufixo C3). Folga radial: Rolamentos de rolos esféricos, página 82. Adaptabilidade angular Sob solicitações normais e com o anel interno giratório os rolamentos de rolos esféricos podem ser oscilado em até 4° da linha de centro Acerca da adaptabilidade angular com o anel externo gi- ratório, resp. com o anel interno vacilante, o nos- so Serviço Técnico lhe fornecerá as informações. Gaiolas A execução básica dos rolamentos de rolos esféri- cos tem uma gaiola maciça, tipo janela, de Poli- amida 66 reforçada com fibra de vidro (sufixo T) ou uma gaiola maciça de latão (sufixo MB). ▼ Gaiolas standard dos rolamentos de rolos esféricos Série Gaiola maciça de Gaiola maciça poliamida de latão (T) (MB) Ííndice do furo 202 até 16 a partir de 17 203 até 12 a partir de 13 Outras execuções de gaiolas, como p.ex. gaiolas maciças de latão ao invés de poliamida, sob consulta. Nestes casos, a aptidão para altas rotações e altas temperaturas como também as capacidades de carga podem desviar dos dados dos rolamentos com a gaiola standard. As gaiolas de Poliamida 66 reforçadas com fibra de vida são adequadas para temperaturas constan- tes de até 120 °C. Na lubrificação com óleo, os aditivos nele contidos podem influir na durabili- dade da gaiola. Também um óleo envelhecido pode influenciar a durabilidade da gaiola sob altas temperaturas, de modo que é necessário observar o intervalo de troca do óleo (vide também à página 85). 351 FAG FAG 350 Rolamentos FAG de rolos esféricos Aptidão para altas rotações · Tratamento térmico · Pesos · Carga equivalente · Sufixos · Medidas de montagem Aptidão para altas rotações Indicações genéricas sobre a aptidão para altas rotações, vide às páginas 87 e seguintes. O esboço da DIN 732 não fornece rotações de re- ferência para os rolamentos de rolos esféricos, de forma que nas tabelas só estão mencionados os limites de rotação. Tratamento térmico Os rolamentos FAG de rolos esféricos são subme- tidos a um tratamento térmico que possibilita a sua aplicação em temperaturas em serviço de até 150 °C. Os rolamentos com um diâmetro externo maior que 120 mm são dimensionalmente estáveis até 200 °C. Nos rolamentos com gaiolas de poliamida, deverá ser respeitado o limite deste material. Pesos Nas tabelas dos rolamentos constam pesos para os rolamentos com furo cilíndrico e para os rolamen- tos com furo cônico. Nos rolamentos com bucha de fixação. O peso desta está indicado separada- mente. Carga dinâmica equivalente P = Fr + 9,5 · Fa [kN] Carga estática equivalente P0 = Fr + 5 · Fa [kN] Sufixos C3 Folga radial maior que a normal K Furo cônico MB Gaiola maciça de latão, guiada no anel interno T Gaiola maciça, tipo janela, de poliamida reforçada com fibra de vidro Medidas de montagem Veja à página 123, informações genéricas quanto às medidas de montagem. Nas tabelas dos rolamentos estão indicadas as medidas máximas para o raio rg e os diâmetros dos encostos de apoio. Na montagem dos rolamentos de rolos esféricos com bucha de fixação deverão ser observadas as medidas do anel de apoio. FAG 352 Rolamentos autocompensadores de rolos com furo cônico (Conicidade 1:12 ou 1:30) Rolamentos autocompensadores de rolos com bucha de fixação Bucha de fixação, porca e Bucha de fixação, porca e arruela de segurança grampo de segurança Rolamentos autocompensadores de rolos com bucha de desmontagem Adaptabilidade angular Sob condições normais de serviço e com o anel in- terno giratório, os rolamentos autocompensadores de rolos podem ser basculados em 0,5° desde a linha de centro, para compensar erros de alinha- mento. Sob solicitações baixas (P/C < 0,1), são permitidos ângulos de basculamento de até 2°, se a construção adjacente assim o permitir. Com o anel externo giratório, resp. anel interno vacilante, a adaptabilidade angular é menor. O nosso Departa- mento de Serviços pode informá-lo sobre isto. Rolamentos FAG autocompensadores de rolos Normas · Execuções básicas · Adaptabilidade angular Rolamentos FAG autocompensadores de rolos O rolamento autocompensador de rolos é um ro- lamento para solicitações elevadas. Ele contém duas carreiras de rolos esféricos simétricos, que se ajustam com facilidade na pista côncava-esférica do anel externo. Isso compensa desalinhamentos e flexões do eixo dos assentamentos . Os rolamentos autocompensadores de rolos têm uma quantidade máxima de rolos de grande diâ- metro e de grande comprimento. Pelo contato estreito entre os rolos e as pistas é atingida uma distribuição uniforme das tensões e uma alta ca- pacidade de carga. A FAG produz rolamentos autocompensadores de rolos especiais, com tolerâncias de medidas estreitadas e uma folga radial maior, para con- dições de serviço extremamente difíceis. Estes rolamentos são reconhecidos pelo sufixo T41A. Normas Rolamentos autocompensadores de rolos, DIN 635, parte 2. Execuções básicas A maioria dos rolamentos autocompensadores de rolos com um diâmetro externo de até 320 mm são produzidos na construção reforçada E. Estes, ao contrário dos demais rolamentos autocompensa- dores de rolos, não têm um rebordo central no anel interno, o que possibilita rolos esféricos mais com- pridos, oferecendo aos rolamentos da construção E, uma capacidade de carga sensivelmente maior. Os rolamentos autocompensadores de rolos são produzidos com o furo cilíndrico ou com o furo cônico. Os rolamentos autocompensadores de rolos com furo cônico (vide também à página 368) são fixa- dos sobre o eixo, primordialmente com buchas de fixação ou de desmontagem. Rolamentos autocompensadores de rolos com furo cilíndrico Execução E Execução com rebordo central no anel interno 365 FAG FAG 364 Rolamentos FAG autocompensadores de rolos Gaiolas · Tratamento térmico · Pesos Gaiolas Os rolamentos autocompensadores de rolos das séries 222E e 223E, sem sufixo de gaiola, têm gaiolas de chapa de aço. As duas metades da gaiola se apoiam no anel externo mediante um anel guia. Nos rolamentos da série 223E, todas as peças das gaiolas têm a superfície temperada, tanto na exe- cução básica como naquela segundo a especifi- cação T41A. Nos outros rolamentos da execução E, são usadas gaiolas maciças de Poliamida 66 reforçada com fibra de vidro (sufixo TVPB) ou gaiolas maciças de latão (sufixo M). Os rolamentos autocompensadores de rolos com rebordo central fixo no anel interno têm gaiolas maciças ou de chapa de latão. Os rolamentos com gaiolas de chapa não têm sufixo identificador. Nos rolamentos com sufixo MB, as gaiolas ma- ciças são guiadas no anel interno. As gaiolas ma- ciças de latão guiadas no anel externo (MA) são usadas nos rolamentos autocompensadores de ro- los especiais, conforme a especificação T41A (nos diâmetros externos maiores que 320 mm). Os rolamentos com gaiola de latão podem ser apli- cados em uma temperatura de serviço de até 200 °C, aquelas de Poliamida 66 reforçada com fibra de vidro são adequadas para temperaturas constantes de até 120 °C. Em uma lubrificação com óleo, os aditivos neste contidos podem influir na durabilidade da gaiola. Também um óleo envel- hecido pode influenciar a durabilidade da gaiola em altas temperaturas, motivo pelo qual o interva- lo para a troca do óleo deverá ser observado. Tratamento térmico Os rolamentos FAG autocompensadores de rolos normalmente são tratados termicamente, para que os rolamentos possam ser aplicados em tem- peraturas em serviço de até 200 °C. Nos rolamen- tos autocompensadores da construção E, com gaiola de poliamida, deverá ser observado o limite de temperatura da gaiola. Pesos As tabelas dos rolamentos contêm os pesos para os rolamentos com furo cilíndrico e com furo côni- co. Nos rolamentos com buchas de fixação ou de desmontagem, o peso da bucha é mencionado em separado. 367 FAG Rolamentos FAG autocompensadores de rolos Tolerâncias · Folga · Ranhura, furos para lubrificação · Aptidão para altas rotações Tolerâncias Os rolamentos autocompensadores de rolos são produzidos, na execução básica, com a tolerância normal dos rolamentos radiais (sem sufixo para as tolerâncias). Os rolamentos FAG autocompensadores espe- ciais, conforme a especificação T41A (execução para solicitações vibratórias) têm tolerâncias estreitadas para o furo e para o diâmetro externo nos de furo cilíndrico (vide abaixo). Nos rolamen- tos com furo cônico, só o diâmetro externo tem a tolerância estreitada. Tolerâncias: Rolamentos radiais, página 56. Folga Na execução básica, os rolamentos autocompensa- dores de rolos são produzidos com o grupo de fol- ga “normal“ (sem sufixo para a folga). Para poder considerar as diversas condições de montagem e de serviço, também podem ser forne- cidos rolamentos com uma folga maior. Os su- fixos são C3 para uma folga radial maior que a normal e C4 para a folga maior que C3. Os rolamentos autocompensadores de rolos segundo a especificação T41A têm a folga radial aumentada C4. Folga radial: Rolamentos autocompensadores de rolos, página 80. Ranhura, furos para lubrificação Para simplificar a lubrificação, os rolamentos autocompensadores de rolos têm, em seu anel ex- terno, uma ranhura circular e três furos para lubrificação (exceto os da série 213). Nos rola- mentos com um diâmetro externo menor que 320 mm – não entretanto nos das séries 222E e 223E – isto é reconhecido pelo sufixo S. Aptidão para altas rotações Indicações genéricas quanto à aptidão para altas rotações, consulte a página 87 e seguintes. A rotação de referência pode ser ultrapassada até o limite de rotações, se as condições em serviço assim o permitirem. Para considerar condições de serviço especiais, calcula-se a rotação termicamen- te permitida. FAG 366 ▼ Tolerância estreitada segundo a especificação T41A da FAG Anel interno Medidas em mm Medida nominal acima 30 50 80 120 180 250 do furo até 50 80 120 180 250 315 Valores de tolerância em µm Desvio ∆dmp 0 0 0 0 0 0 -7 -9 -12 -15 -18 -21 Anel externo Medidas em mm Medida nominal acima 80 150 180 315 400 500 do diâmetro externo até 150 180 315 400 500 630 Valores de tolerância em µm Desvio ∆Dmp -5 -5 -10 -13 -13 -15 -13 -18 -23 -28 -30 -35 ▼ Gaiolas standard dos rolamentos autocompensadores de rolos Série Gaiola de Gaiola de Gaiola maciça Gaiola maciça de latão (execução) chapa de aço chapa de latão de poliamida Guiada Guiada no Guiada no pelos rolos anel interno anel externo (-) (-) (TVPB) (M) (MB) (MA) Código do furo 213E até 22 222 a partir de 38 222E até 36 223 a partir de 32 223A(T41A) a partir de 32 223E até 30 223E(T41A) até 30 230 a partir de 44 230E até 40 230EA até 40 231 a partir de 40 231E até 38 231EA até 38 232 a partir de 38 232E até 36 232EA até 36 233A(T41A) a partir de 20 239 a partir de 36 240 a partir de 24 240E até 32 241 até 88 a partir de 92 241E até 28 Rolamentos axiais de esferas, de escora simples e dupla Rolamentos axiais de contato angular de esferas, de escora simples e dupla Rolamentos axiais de rolos cilíndricos Rolamentos axiais autocompensadores de rolos Rolamentos de fixação rápida (tipo S) Mancais monobloco Mancais flangeados Buchas de fixação Buchas de desmontagem Porcas · Dispositivos de travamento Esferas · Rolos cilíndricos Caixas para rolamentos Graxas para rolamentos Arcanol Embalagens Programas de serviços Programas por segmentos Parceiros para orientação Técnica e vendas 511, 512, 513, 514 532, 533 522, 523 542, 543 7602, 7603 2344, 2347 811, 812 292E, 293E, 294E 162 362 562 762.2RSR P2 SB2 KU ZRO H2, H23, H240, H241, H3, H30, H31, H32, H33, H38, H39 AH2, AH22, AH23, AH240, AH241, HM, HM30, HM31, MB MS30, MS31 com porca e com porca e AH3, AH30, AH31, AH32, AH33, KM, KML MBL arruela de segurança grampo de segurança AH38, AH39 F2 FL2 FB2 FBB2 LOE2 LOE3 SNV LOE5 S30K SD31TS LOE6 VRE3 F5 BND F112 445 FAG FAG 444 Rolamentos FAG axiais de esferas de escora simples e dupla Rolamentos FAG axiais de esferas de escora simples e dupla · Normas · Execuções básicas Os rolamentos axiais de esferas são produzidos na execução de escora simples e dupla. Ambas as execuções suportam altas cargas axiais, porém não devem ser solicitadas radialmente. Além da exe- cução com as superfícies de apoio planas, a FAG oferece rolamentos axiais de esferas com anéis de caixa esféricos e contraplacas. Normas Rolamentos axiais de esferas de escora simples DIN 711 Rolamentos axiais de esferas de escora dupla DIN 715 Contraplacas para os rolamentos axiais de esferas DIN 711 Execuções básicas Os rolamentos axiais de esferas de escora simples com superfícies de apoio planas são fornecidos pela FAG nas séries 511, 512, 513 e 514. Para os rolamentos das séries 532 e 533 com anéis de caixa esféricos, também são fornecidas contraplacas U2 e U3. Também nas séries 522 e 523 existem os rola- mentos axiais de esferas de escora dupla com superfícies de apoio planas. Para os rolamentos das séries 542 e 543 com anéis de caixa esféricos, são fornecidas também contraplacas U2 e U3. Rolamentos axiais de esferas de escora simples 511, 512, 513, 514 532, 533 532, 533 Anel de caixa esférico Anel de caixa esférico e contraplaca U2, U3 Rolamentos axiais de esferas de escora dupla 522, 523 542, 543 542, 543 Anéis de caixa esféricos Anéis de caixa esféricos e contraplacas U2, U3 FAG 446 Rolamentos FAG axiais de esferas Tolerâncias · Adaptabilidade angular · Gaiolas · Carga axial mínima · Carga equivalente · Sufixos · Configuração das peças contíguas Tolerâncias Os rolamentos axiais de esferas na execução bási- ca são produzidos com tolerância normal. Sob consulta, são fornecidas execuções com tole- râncias estreitadas (sufixos P6 ou P5). Tolerância : Rolamentos axiais, página 70. Adaptabilidade angular As superfícies de apoio para os anéis dos rolamen- tos deverão ser paralelas. Entretanto, desvios angulares podem ser compensados com os anéis de caixa esféricos e contraplacas. Gaiolas Os rolamentos pequenos têm gaiolas prensadas de chapa de aço (sem sufixo indicativo). Os de maior tamanho têm gaiolas, tipo janela, maciças de aço ou de latão (sufixo FP ou MP) ou gaiolas maciças de latão guiadas pelas esferas (sufixo M). ▼ Gaiolas standard dos rolamentos axiais de esferas Série Gaiola de Gaiola maciça Gaiola maciça chapa de aço de aço de latão (-) (FP) (M, MP) Código do furo 511 até 28 de 30 a 68 a partir de 72 512 até 28 a partir de 30 513 até 20 a partir de 22 514 até 11 a partir de 12 522 até 28 a partir de 30 523 até 20 a partir de 22 532 até 28 a partir de 30 533 até 20 a partir de 22 542 todos 543 até 20 22 Carga axial mínima, alta rotação Sob rotações elevadas, as condições de giro são prejudicadas pela força de inércia das esferas, quando a solicitação axial não atingir um valor mínimo. Esta carga axial mínima Famin é calculada pela fórmula nmax 2 Famin = M · [kN] 1000 A constante mínima M é dada nas tabelas dos rolamentos. Para nmax é colocada a rotação em serviço máxima. Caso a carga axial externa for muito baixa, os rolamentos serão pré-tensionados, p.ex. com molas. Para os rolamentos axiais de esferas não são incluídas, na DIN 732, as rotações de referência. Por isso são indicadas nas tabelas de medidas apenas Limites de rotações, vide também página 87. Carga dinâmica equivalente Os rolamentos axiais de esferas só admitem cargas axiais. Para tanto vale: P = Fa [kN] Carga estática equivalente Os rolamentos axiais de esferas só admitem cargas axiais. Para tanto vale: P0 = Fa [kN] Sufixos FP Gaiola maciça, tipo janela, de aço, guiada pelas esferas M Gaiola maciça de latão, guiada pelas esferas MP Gaiola maciça, tipo janela, de latão, guiada pelas esferas Configuração das peças contíguas Indicações genéricas para a configuração dos assentamentos para anéis de rolamentos axiais, vide às páginas 102; para as medidas de monta- gem, a página 123. As superfícies de apoio têm que ser de forma a que os anéis de eixo e os da caixa estejam apoia- dos, no mínimo, pela metade. Nas tabelas dos rolamentos estão indicadas as medidas máximas do raio rg e os diâmetros das superfícies de apoio. ( ) FAG 468 Rolamentos FAG axiais de contato angular de esferas de escora simples · Execução básica · Tolerâncias Rolamentos FAG axiais de contato angular de esferas de escora simples Os rolamentos axiais de contato angular de esferas de escora simples, são rolamentos de precisão com tolerâncias estreitadas e destinados a fusos de es- feras de máquinas-ferramenta. Os rolamentos se destacam pela sua alta rigidez, baixo atrito e uma aptidão para altas rotações sob rápidas mudanças de sentido. Não são desmontáveis. Execução básica As dimensões externas dos rolamentos FAG de contato angular de esferas de escora simples corres- pondem ao plano de medidas da DIN 616. São produzidos, nas séries 7602 e 7603, para diâme- tros de eixo de 12 a 100 mm. Além disto, a FAG fornece também a série mais estreita BSB, vide a publicação FAG AC 41130. Os rolamentos FAG axiais de contato angular de esferas de escora sim- ples têm um ângulo de contato de 60° e com isto, podem admitir elevadas forças axiais. Além das forças axiais, também admitem, em volume pe- queno, as forças radiais. Como todos os rolamen- tos de contato angular, podem ser carregados axialmente em uma direção. Tolerâncias Os rolamentos FAG de contato angular de escora simples são produzidos com a tolerância estreitada P4, da classe de tolerância ISO. As tolerâncias de diâmetro correspondem às dos rolamentos radiais, o desvio axial corresponde aos valores de tolerân- cia para a variação da espessura dos rolamentos axiais. Valores orientativos para as tolerâncias de usinagem dos assentamentos constam da publi- cação FAG n° AC 41130. 469 FAG ▼ Tolerâncias dos rolamentos axiais de contato angular de escora simples, das séries 7602 e 7603 Medidas em mm Medida nominal do acima furo do rolamento de 30 50 80 120 150 180 do diâmetro externo até 30 50 80 120 150 180 250 Valores em µm Desvio do furo –5 –6 –7 –8 ∆dmp 0 0 0 0 Desvio do 0 0 0 0 0 0 diâmetro externo ∆Dmp –6 –7 –8 –9 –10 –11 Desvio de largura 0 0 0 0 (com referência ∆Bs –250 –250 –250 –380 ao furo) Desvio axial do anel interno Sia 2 2 3 3 Desvio axial do anel externo Sea 2 3 3 4 4 4 7602, 7603 Rolamentos FAG axiais de contato angular de esferas de escora simples · Carga equivalente · Sufixos · Medidas de montagem Carga dinâmica equivalente A carga dinâmica equivalente P é determinada mediante a força axial Fa, com a equação P = Fa [kN] Os rolamentos contidos neste catálogo não são adequados para a admissão de forças radiais Fr > 0,47 Fa. As forças radiais Fr menores não são consideradas na determinação da carga dinâmica equivalente. Carga estática equivalente Sob solicitação estática, ou seja, parado, os rola- mentos axiais de contato de esferas de escora sim- ples podem ser mais solicitados do que sob solici- tação dinâmica. A solicitação estática só poderá ser de tal grandeza que não provoque deformação plástica no rolamento, que possa influir em seu giro silencioso. O fator estático fs, portanto, não deverá ser menor que 2,5. fs = C0 · i/P0 C0 capacidade de carga estática [kN] (vide as tabelas dos rolamentos) i quantidade de rolamentos que admite a força axial P0 carga estática equivalente [kN] P0 = Fa [kN] Sufixos TVP Gaiola maciça tipo janela, de poliamida, reforçada com fibra de vidro Medidas de montagem Para indicações genéricas das medidas de monta- gem consulte a página 123. Nas tabelas dos rolamentos estão indicados a medida máxima do raio rg e os diâmetros dos encostos de apoio. 471 FAG Rolamentos FAG axiais de contato angular de esferas de escora simples · Disposição dos rolamentos · Rigidez e pré-carga · Gaiola · Lubrificação · Aptidão para altas rotações · Atrito Disposição dos rolamentos Os rolamentos axiais de contato angular de esferas são normalmente montados aos pares ou em gru- pos. Os anéis dos rolamentos são ajustados em sua largura, de forma que os rolamentos das mesmas séries e tamanhos podem ser justapostos aos pares ou em grupos (rolamentos universais). Nas dispo- sições em O ou em X, os rolamentos aos pares ou em grupos têm uma leve pré-carga. Rigidez e pré-carga Os rolamentos axiais de contato angular de esferas obtêm a sua rigidez pela sua construção interna e pela pré-carga pré-estabelecida. Se dois rolamen- tos forem montados nas disposições em O ou em X, eles têm automaticamente uma alta pré-carga definida, (força de pré-carga Fv, vide as tabelas de medida). Conjugando diversos rolamentos em um assentamento, aumentam a rigidez e a pré- carga. Gaiola Os rolamentos têm uma gaiola maciça, de polia- mida, tipo janela, guiada pelas esferas (sufixo TVP). Esta gaiola permite que possa ser montada uma grande quantidade de esferas. As boas pro- priedades de deslizamento da gaiola e a vantajosa formação do alojamento das esferas, propiciam um giro do rolamento com um atrito muito baixo. Quanto ao limite de temperatura da gaiola de poliamida, veja a página 85. Lubrificação Os rolamentos FAG axiais de contato angular de esferas podem ser lubrificados com óleo ou com graxa. Pela facilidade maior de manuseio e da ve- dação mais simples, é preferida uma lubrificação com graxa. Como graxas para a lubrificação, con- sagraram-se aquelas à base de sabão de lítio com aditivos EP, como por exemplo, a graxa FAG Arcanol L135V. Aptidão para altas rotações As rotações atingíveis com uma lubrificação com graxa estão indicadas nas tabelas. Os valores men- cionados se referem a um par de rolamentos nas disposições em O ou em X. Em uma montagem de rolamentos em grupos de três ou quatro, os valores deverão ser reduzidos, vide a tabela. ▼ Redução da rotação em disposições diferentes dos rolamentos Disposição dos rolamentos Redução do número de rotação 0,7 · n* 0,85 · n* 0,65 · n* * rotação atingível conforme a tabela de medidas Atrito Os rolamentos FAG axiais de contato angular de esferas têm um atrito baixo, possibilitando um baixo poder de acionamento. Nas tabelas às pá- ginas 472 até 475 são dados valores orientativos para o momento de atrito. Os valores indicados se referem sempre ao rolamento individual. Para grupos de rolamentos, o momento de atrito é obtido mediante a soma correspondente. FAG 470 477 FAG Rolamentos FAG axiais de contato angular de esferas de escora dupla · Execução básica · Tolerâncias · Pré-carga · Aptidão para altas rotações · Gaiola · Lubrificação Rolamentos FAG axiais de contato angular de esferas de escora dupla Os rolamentos axiais de contato angular de esferas de escora dupla são rolamentos de precisão com tolerâncias estreitadas e montados principalmente em fusos de precisão de máquinas-ferramenta. O rolamento axial de contato angular de esferas é montado justaposto a um rolamento de duas carreiras de rolos cilíndricos com furo cônico. As diversas execuções dos rolamentos de contato angular de esferas de escora dupla consideram que o rolamento possa ser montado tanto no diâmetro menor do cone (série 2344) como no diâmetro maior do mesmo (série 2347). Os rolamentos axiais de contato angular de esferas de escora dupla são desmontáveis. As peças com- ponentes de um rolamento não podem ser troca- das por outras de rolamentos do mesmo tamanho. Execução básica Os rolamentos axiais de contato angular de esferas de escora dupla das séries 2344 e 2347 têm a mes- ma medida nominal para o diâmetro externo, como os rolamentos de rolos cilíndricos NN30ASK. A tolerância do diâmetro externo, entretanto, é fixado para que resulte uma folga de ajuste, quando os assentamentos do rolamento axial e do rolamento de rolos cilíndricos forem usinados de uma só vez. Valores orientativos para as tolerâncias de usinagem, constam da publ. FAG n° AC 41130. Os rolamentos axiais de contato angular de esferas de escora dupla têm um ângulo de contato de 60°. Isto propicia a sua alta capacidade de carga axial e rigidez. 2344, 2347 Tolerâncias Os rolamentos axiais de contato angular de esferas de escora dupla são produzidos na classe de tole- rância SP. A classe de tolerância UP está disponível, sob con- sulta. Tolerâncias: rolamentos axiais, página 70. Pré-carga A pré-carga dos rolamentos axiais de contato angular de esferas de escora dupla é determinada pelo anel distanciador colocado entre os dois anéis de eixo. Aptidão para altas rotações Os rolamentos axiais de contato de esferas de escora dupla se prestam para altas rotações. Nas tabelas de medidas está indicado o número de rotações atingível na lubrificação com graxa e naquela com quantidades mínimas de óleo. As altas rotações não podem ser atingidas, se o rolamento de rolos cilíndricos ajustado ao lado do rolamento axial for trabalhar pré-tensionado. Gaiola Uma influência marcante na aptidão para as altas rotações dos rolamentos axiais de contato angular de esferas de escora dupla é proporcionada, além da lubrificação (vide o próximo parágrafo) tam- bém pela gaiola maciça de latão (sufixo M). Cada carreira de esferas tem a sua própria gaiola, guiada pelos corpos rolantes. Lubrificação Com óleo ou com graxa, pode ser atingida uma lubrificação segura dos rolamentos axiais de con- tato angular de esferas de dupla escora. Para uma lubrificação permanente, são adequadas as graxas para rolamentos FAG Arcanol L74V. O mais alto número de rotações, entretanto, é atingido com uma lubrificação com óleo. Para que o óleo circu- le entre ambas as carreiras de esferas, o anel de caixa tem uma ranhura e furos para lubrificação. Nas altas rotações pode ser evitado um excesso de lubrificação, separando os locais de montagem entre o rolamento axial de contato angular de esferas do rolamento de rolos cilíndricos. FAG 476 FAG 478 Rolamentos FAG axiais de contato angular de esferas de escora dupla · Carga equivalente · Sufixos · Medidas de montagem Carga dinâmica equivalente Os rolamentos axiais de contato angular de esferas montados justapostos a um rolamento de rolos cilíndricos só admitem forças axiais P = Fa [kN] Carga estática equivalente Os rolamentos axiais de contato angular de esferas montados justapostos a um rolamento de rolos cilíndricos só admitem forças axiais P0 = Fa [kN] O fator de esforços estáticos fs não deverá ser menor do que 2,5, afim de obter-se um nível de ruído de giro satisfatório. fs = C0/P0 C0 capacidade de carga estática [kN] vide as tabelas dos rolamentos Sufixos M Gaiola maciça de latão, guiada pelas esferas SP Classe de tolerância SP Medidas de montagem Para indicações genéricas das medidas de monta- gem consulte a página 123. Nas tabelas dos rolamentos estão indicados a medida máxima do raio rg e os diâmetros dos encostos de apoio. Rolamentos FAG axiais de rolos cilíndricos Normas · Execução básica · Tolerâncias · Gaiolas · Carga axial mínima · Aptidão para altas rotações · Carga equivalente Os rolamentos axiais de rolos cilíndricos são rígi- dos, com uma alta capacidade de carga e insen- síveis a golpes. Em uma direção os rolamentos ad- mitem cargas axiais bem elevadas, entretanto não admitem forças radiais. Não são angularmente ajustáveis. Os rolamentos axiais de rolos cilíndricos são se- paráveis em coroas axiais de rolos cilíndricos, anel de eixo e anel de caixa. Normas Rolamentos axiais de rolos cilíndricos DIN 722 Execução básica Os rolamentos axiais de rolos cilíndricos das séries 811 e 812 são compostos da coroa de rolos cilín- dricos, do anel de eixo e do anel de caixa. O ele- mento mais importante do rolamento é a coroa axial de rolos cilíndricos. O contato de linha modificado evita tensões de canto nas extremidades dos rolos. 811, 812 Tolerâncias As tolerâncias de giro, forma e de medidas dos ro- lamentos axiais de rolos cilíndricos correspondem às tolerâncias normais dos rolamentos axiais (página 70). Gaiolas Os rolamentos axiais de rolos cilíndricos têm gaiolas maciças de Poliamida 66 reforçada com fibra de vidro (TVPB, TVPB1) liga leve (LPB) ou latão (MB, MPB). A gaiola é guiada no eixo. As gaiolas de Poliamida 66 reforçada com fibra de vidro são adequadas para temperaturas constantes de até 120°C. Na lubrificação com óleo, os aditi- vos nele contidos podem influir na durabilidade da gaiola. Também o óleo envelhecido sob altas temperaturas pode influenciar a durabilidade da gaiola, de forma que é muito importante observar os intervalos de troca do óleo(vide também a página 85). ▼ Gaiolas standard dos rolamentos axiais de rolos cilíndricos Série Gaiola maciça Gaiola maciça Gaiola maciça de poliamida de latão de metal leve (LPB) (TVPB, TVPB1) (MB, MPB) Códico do furo 811 04 até 14 24, a partir de 28 02, 03, 15...22, 26 812 06 até 11 a partir de 22 12 até 20 Carga axial mínima Para que não ocorra deslizamento entre os rolos e os anéis, o rolamento axial de rolos cilíndricos deve estar sempre carregado axialmente. Se a força exterior for muito reduzida, tensiona-se o rola- mento com molas, por exemplo. A carga axial mí- nima Famin [kN] é C0 Dg · H · n 2 Famin = + A · [kN] 22 000 106 C0 Capacidade de carga estática [kN] Vide as tabelas dos rolamentos A Fator dependente da série A = 0,003 para a série 811 A = 0,0025 para a série 812 Dg Diâmetro externo do anel de caixa [mm] H Altura total [mm] n Rotação máxima em serviço [rpm] Aptidão para altas rotações Indicações genéricas quanto à aptidão para altas rotações constam às páginas 87 e seguintes. A rotação de referência pode ser ultrapassada até o valor do limite de rotação, se as condições em serviço assim o permitirem. Para considerar con- dições de serviço especiais, determina-se a rotação em serviço termicamente permitida. Carga dinâmica equivalente P = Fa [kN] Carga estática equivalente P0 = Fa [kN] 489 FAG Rolamentos FAG axiais de rolos cilíndricos FAG 488 ( ) Rolamentos FAG axiais de rolos cilíndricos Sufixos · Configuração das peças adjacentes Sufixos LPB Gaiola maciça, tipo janela, de metal leve, guiada no eixo MB Gaiola maciça de latão, guiada no eixo MPB Gaiola maciça, tipo janela de latão, guiada no eixo TVPB, Gaiola maciça, tipo janela de poliamida TVPB1 reforçada com fibra de vidro, guiada no eixo Configuração das peças adjacentes Quanto as indicações genéricas para a configu- ração das peças adjacentes, consulte a página 102. As tolerâncias para o eixo e para a caixa para a montagem de rolamentos axiais de rolos cilíndri- cos e de coroas axiais de rolos cilíndricos, constam às páginas 105 e 114. As superfícies de encosto para o anel de eixo e para o anel de caixa dos rolamentos axiais de rolos cilíndricos deverão apoiar a coroa de rolos em toda a sua largura (medidas D1 e D2). Os diâme- tros dos apoios de encosto e a medida máxima do raio rg da peça contrária estão indicados na tabela dos rolamentos. Se os rolamentos axiais de rolos cilíndricos gira- rem diretamente sobre as superfícies de apoio adjacentes, pelo menos as medidas D1 e D2 terão que ser mantidas como limites para as pistas. As indicações para a configuração de assentamentos diretos se encontram à página 121. FAG 490 Rolamentos FAG de fixação rápida (tipo S) Normas · Execuções básicas dos Rolamentos de fixação rápida · Mancais monobloco Os Rolamentos FAG de fixação rápida são usados, com predominância, em mancais simples. São en- contradas, p. exemplo, em máquinas agrícolas, instalações de transporte e máquinas para con- strução. Uma unidade de Rolamento de fixação rápida é composta de um rolamento fixo de es- feras vedado de ambos os lados, com a superfície exterior esférica e uma caixa de ferro fundido cin- zento ou de chapa de aço prensada. O programa FAG dispõe de Rolamentos de fixação rápida para eixos em milímetros ou em polegadas, bem como os mancais monoblocos e os mancais flangeados correspondentes (as medidas da caixa, em parte, são diferentes das execuções anteriores). Os Rolamentos FAG de fixação rápida são quase que exclusivamente usados como rolamentos fixos, sendo indicados principalmente para o assentamento de eixos curtos e em locais em que só haja uma pequena dilatação térmica. Pequenas dilatações são compensadas pela folga axial dos rolamentos. Normas Rolamentos de fixação rápida ISO 9628 e DIN 626-1 Caixas ISO 3228 e DIN 626-2 Execuções básicas dos Rolamentos de fixação rápida Nas diversas caixas são montados rolamentos fixos de esferas das séries 162, 362, 562 e 762.2RSR. Os rolamentos das primeiras três séries têm um anel interno largo e são fixados no eixo com anéis excêntricos (série 162 e 362) ou com dois pinos roscados (série 562, vide o torque de aperto e di- mensões da chave na tabela). Os discos centrífu- gos, que equipam os rolamentos das séries 362 e 562, protegem contra contaminações maiores. Os rolamentos da série 762.2RSR têm as mesmas medidas dos rolamentos fixos de esferas da série 62.2RSR, diferenciando-se somente pelo anel externo esférico. ▼ Torque de aperto e tamanho das chaves para os pinos roscados dos rolamentos da série 562 Série do Código do furo rolamento FAG 562 04 05 06 07 08 09 10 11 12 Torque de 6 6 6 12 12 12 23 23 23 aperto em Nm Tamanho da 3 3 3 4 4 4 5 5 5 chave em mm Caixa de ferro fundido cinzento P2 Caixa de chapa de aço SB2 511 FAG Rolamentos FAG de fixação rápida (tipo S) FAG 510 162 362 562 762.2RSR Rolamentos FAG de fixação rápida (tipo S) Tolerâncias · Folga · Temperatura em serviço · Aptidão para altas rotações · Capacidade de carga · Conservação 513 FAG Rolamentos FAG de fixação rápida (tipo S) Mancais flangeados · Lubrificação · Adaptabilidade angular · Tolerâncias Lubrificação Os Rolamentos FAG de fixação rápida são livres de manutenção. A carga de graxa à base de sabão de lítio da classe de penetração 3, recebida de fábrica, geralmente é bastante para a duração da vida do rolamento. Se os rolamentos tiverem que ser relubrificados, são necessárias caixas de ferro fundido cinzento. Estas caixas são dotadas de um niple de lubrificação GU1. Os rolamentos têm, no anel externo, dois furos para lubrificação, deslocados em 180° na circun- ferência. Adaptabilidade angular Os Rolamentos FAG de fixação rápida possibili- tam a compensação de erros de alinhamento FAG 512 Caixa com flange de ferro fundido cinzento F2 FL2 estáticos de até 5° da posição central. Ao relubrifi- car, o ajuste angular não deverá exceder os 2,5°, para que o furo de lubrificação no anel externo não seja encoberto. Tolerâncias Basicamente, vale a classe de tolerância PN (tole- rância normal) dos rolamentos radiais para os Ro- lamentos FAG de fixação rápida (vide também à página 56). Uma exceção é a tolerância do furo dos rolamentos das séries 162, 362 e 562. A tole- rância prescrita é aquela do diâmetro médio do furo. dmp média aritmética do maior e do menor diâmetro do furo medido em um plano Caixa de flange de chapa de aço FB203 até FB207 a partir de FB208 FBB2 ▼ Tolerâncias do diâmetro do furo Medidas em mm Medida nominal acima 18 30 50 do diâmetro até 18 30 50 do furo Valores de tolerância em µm Desvio do +18 +21 +25 +30 diâmetro médio ∆dmp 0 0 0 0 do furo Estas tolerâncias, em todos os casos, resultam em um ajuste livre, se o eixo for usinado de acordo com um dos campos h de tolerância. São suficien- tes os eixos comerciais trefilados ou descascados conforme a tolerância h9. Os rolamentos da série 762.2RSR têm, para todas as medidas, a tolerância normal dos rolamentos radiais. Os assentamentos sobre o eixo são, por- tanto, usinados conforme j6 ou k6. Folga Os Rolamentos FAG de fixação rápida têm a folga radial C3 (mas a série 762.2RSR a folga CN) dos rolamentos fixos de esferas (página 76). A folga maior C3 faz com que sejam compensados erros de alinhamento e flexões do eixo. A folga axial é de oito a doze vezes maior que a folga radial, o que torna inofensivas pequenas dilatações térmi- cas. Temperatura em serviço A temperatura em serviço permitida para os Rola- mentos FAG de fixação rápida é de, no máximo, 110 °C; o limite mínimo é de –30 °C. Aptidão para altas rotações Os números de rotações atingidos pelos Rolamen- tos FAG de fixação rápida dependem principal- mente do assentamento do rolamento sobre o eixo. Nos eixos com usinagem grosseira e com ajustes livres o número de rotações atingível é re- duzido. Uma rotação mais elevada é atingida com ajustes fixos e uma usinagem dos eixos mais preci- sa. Na tabela a seguir estão indicados os números de rotações para diversas tolerâncias de eixos. ▼ Números de rotação atingíveis Códi- Eixo Tolerância do eixo go do furo m7,k7 j7 h7 h8 h9 mm Números de rotação em rpm 03 17 12000 9500 6000 4300 1500 04 20 10000 8000 5000 3600 1200 05 25 9000 7200 4500 3100 1100 06 30 7500 6000 3800 2600 900 07 35 6300 5000 3200 2200 750 08 40 5600 4500 2800 1900 670 09 45 5300 4300 2600 1800 630 10 50 4800 3800 2400 1700 580 11 55 4300 3400 2200 1500 520 12 60 4000 3200 2000 1400 480 Capacidade de carga dos Rolamentos FAG de fixação rápida Os Rolamentos FAG de fixação rápida são calcu- ladas como os rolamentos fixos de esferas. Para a carga equivalente dinâmica e estática valem as fór- mulas citadas à página 148. Dependendo se os aparelhos trabalhem em serviço temporário ou permanente, são necessários os fatores dinâmicos fL de 1 a 4. (período de giro até a fadiga, de 500 a 30000 horas). A capacidade de solicitação axial dos Rolamentos FAG de fixação rápida depende da firmeza da união do anel interno com o eixo. Sob cargas axiais maiores, o anel interno será apoiado contra um rebaixo no eixo. Nos Rolamentos FAG de fixação rápida com caixa de ferro fundido cinzento a capacidade de carga do rolamento pode ser aproveitada, daí o fato de se usar as caixas fundidas principalmente sob altas solicitações. As caixas de chapa de aço, bem mais econômicas, só podem ser utilizadas sob solicitações menores, devido à sua rigidez menor. As capacidades de carga radial e axial das caixas de chapas de aço são indicadas nas tabelas. Conservação dos Rolamentos de fixação rápida As caixas de chapa de aço são zincadas e croma- tizadas sendo, com isto, protegidas contra a ferru- gem. As superfícies externas usinadas sem remoção de cavacos das caixas de ferro fundido cinzento têm uma pintura cinza azulada. Todas as superfícies usinadas são conservadas. Acessórios FAG Porcas de eixo · Travas Porcas de eixo As porcas de eixo servem para fixar os rolamentos sobre o eixo ou sobre uma bucha de fixação (a porca e a trava pertencem ao volume de forneci- mento da bucha). As porcas de eixo também podem ser utilizadas na montagem e desmonta- gem de rolamentos sobre buchas de desmontagem ou sobre eixos cônicos. As porcas de eixo têm quatro ou oito ranhuras dis- tribuídas de modo uniforme pela sua circunferên- cia, nas quais se aplica a chave de gancho (Chaves de gancho FAG, veja a publicação FAG WL 80 200). As dimensões e o material das porcas são de acor- do com as Normas DIN 981 (edição 02.93) e ISO 2982-2 (edição 09.95), menos algumas por- cas que estão identificadas nas tabelas. As porcas são de aço (resistência à tração de, no mínimo, 350 N/mm2). As porcas de eixo com até 200 mm de diâmetro de rosca tem rosca métrica fina, as maiores têm rosca trapezoidal. Arruela de segurança, Braçadeira de segurança DIN 5406 (02.93) Para a segurança de pequenas porcas de eixo são utilizadas as arruelas de segurança (Série MB, MBL). As arruelas de segurança MB1A até MB20A, as quais naõ pertencem ao campo de fornecimento das buchas de fixação, desviam-se quanto a espessura da arruela da edição 09.93 da DIN 5406. Braçadeiras de segurança (Série MS), pertencem a porcas maiores e são fixadas nos rasgos das buchas. Arruelas e braçadeiras de segurança são de’aço. (Resistência à tração de pelo menos 300 N/mm2). Arruela segurança Braçadeira de segu- rança com parafuso sextavado MB, MBL MS30, MS31 561 FAG Acessórios FAG Buchas de desmontagem FAG 560 Buchas de desmontagem Com as buchas de desmontagem fendidas, côni- cas em sua superfície externa, são fixados os rola- mentos com furo cônico sobre eixos cilíndricos (vide também à página 140). O rolamento se apoia em um encosto do eixo, sendo que a bucha de desmontagem é prensada no furo do rolamen- to até que seja atingida a diminuição da folga radial. As dimensões e os materiais das buchas de des- montagem correspondem à Norma DIN 5416 (edição de 03.90) resp. – com o sufixo G para a rosca modificada d2, à ISO 2982-1 (edição 09.95). As buchas de desmontagem são de aço (resistência à tração de, no mínimo, 430 N/mm2). A tolerância do furo, antes das buchas serem fen- didas, corresponde a JS9 na conicidade 1:12 e JS7 na conicidade 1:30. Para as buchas de desmontagem FAG com ranhuras para óleo e conexões para bombas (sufixo H), estão indicadas as medidas de conexão nas tabelas de medidas. As duas conexões para as bombas estão deslocadas em 90° uma contra a outra. Buchas de desmontagem AH38, AH39, AH(X)30, AH240, AH241 AH(X)31, AH2, AH22. Conicidade 1:30 AH(X)32, AH(X)3 AH(X)23, AH33 Conicidade 1:12 Porca de eixo KM, KML, HM HM30, HM31 HM30H, HM31H Furos roscados para parafusos de montagem (sob consulta) Esferas FAG · Rolos Cilíndricos Esferas FAG DIN 5401 (11.93) e ISO 3290 As esferas de aço para rolamentos têm uma dureza de 58 a 66 HRC. São fornecidas em diversas classes com diferentes tolerâncias de medidas e forma. Em cada classe, dependente do diâmetro, sâo fixados o maior e menor desvios de medidas permitidos, como também a tolerância de forma. Das esferas produzidas com tolerâncias de medidas, sâo classificados os grupos com uma to- lerância de diâmetro muito estreitada. Cada gru- po é embalado separadamente e identificado, na embalagem, com o desvio médio. A correspon- dente marcação encontra-se abaixo da designação da esfera. P0 quando for nulo, P quando for um valor positivo e M se o valor for negativo. Exemplo conforme DIN 5401 e ISO 3290: KU.12,7G10 P0 O diâmetro nominal é 12,7 mm Medida de tolerância para classe G10 IG = 1 µm (tabela pág. 595). Com P0 o diâmetro médio do lote de esferas DwmL está entre 12,700 + IG/2 = 12,7005 mm e 12,700 – IG/2 = 12,6995 mm. Se um fornecimento constar de diversas embala- gens, o grupo pode variar de uma para outra. En- tretanto, cada embalagem contém esferas de um só grupo. A classificação, a qualidade e o diãmetro nominal da esfera devem ser especificadas com maior pre- cisão possivel quando solicitadas. Designações para pedidos de esferas FAG As designações consistem em – prefixo*) KU. esfera – Diâmetro nominal em mm – Sufixos G3 esferas de qualidade G3 (DIN/ISO) G5 esferas de qualidade G5 (DIN/ISO) G10 esferas de qualidade G10 (DIN/ISO) G16 esferas de qualidade G16 (DIN/ISO) G20 esferas de qualidade G20 (DIN/ISO) G28 esferas de qualidade G28 (DIN/ISO) G40 esferas de qualidade G40 (DIN/ISO) G100 esferas de qualidade G100 (DIN/ISO) G500 esferas de qualidade G500 (DIN) G600 esferas de qualidade G600 (DIN) G700 esferas de qualidade G700 (DIN) O aumento do grau de qualidade é possível mas não necessário. (veja acima) Para esferas de tamanhos e tipos não contidos nas tabelas, p. ex.: esferas de cerâmica ou aços espe- ciais, favor contactar FAG. *) Esferas fornecidas a peso possuem prefixo KIKU. 593 FAG Esferas FAG · Rolos Cilíndricos FAG FAG 592 +2 VDwL VDws +1 -1 µm +0 VDwL/2 VDws/2 IG IG Diâmetro médio dos lotes DwmL Maior esfera em um lote Lote com menor diâmetro DwmL Lote com maior diâmetro DwmL Menor esfera em um lote Limite máximo permitido em um grupo Intervalo de grupo IG Sortenmitten Grupo S Grupo S Grupo S Diâmetro nominal Dw Lote Limite do lote permitidos dentro de um grupo Grupo S Esferas FAG Tolerâncias ▼ Tolerância de esferas de aço temperadas ISO 3290: 1998 (valores para G500 e G700 náu normalizados) Quali- Diâmetro Tolerância de uma Tolerância Valor médio de dade de esfera esfera por lote cada grupo (Grau) Campo de Medida nominal de de Rugo- Lote tolerância Limite de campo medida forma sidate para grupo Dw VDws tDw Ra VDwL1) IG de até max. max. max. max. mm µm µm µm µm µm µm G3 - 12,7 0,08 0,08 0,01 0,13 0,5 -5 +5 G5 - 13.5 0,13 0,13 0,014 0,25 1 -5 +5 G10 - 25,4 0,25 0,25 0,02 0,5 1 -9 +9 G16 - 38.1 0,4 0,4 0,025 0,8 2 -10 +10 G20 - 38,1 0,5 0,5 0,032 1 2 -10 +10 G28 - 38,1 0,7 0,7 0,05 1,4 2 -12 +12 G40 25,4 38,1 1 1 0,06 2 4 -16 +16 G100 - 152,4 2,5 2,5 0,1 5 10 -40 +40 G200 - 152,4 5 5 0,15 10 15 -60 +60 G500 - 25,4 25 25 0,2 50 50 -50 +50 25,4 50,8 25 25 0,2 75 75 -75 +75 50,8 76,2 25 25 0,2 100 100 -100 +100 76,2 101,6 32 32 0,2 125 125 -125 +125 101,6 127 38 38 0,2 150 150 -150 +150 127 152,4 44 44 0,4 175 175 -175 +175 152,4 320 88 88 0,4 200 200 -200 +200 G600 todos - - - 400 - - - G700 todos - - - 2000 - - - 1) De G500 a G700 a tolerância é VDwA ao invés de VDwL. 595 FAG Esferas FAG Tolerâncias Símbolos, conceitos e definições G Grau, qualidade de esfera segundo a Norma ISO 3290 Dw Diâmetro nominal da esfera Dwm Diâmetro médio de uma esfera · Média aritmética do maior e do menor diâmetro individual Dws de uma esfera. DwmL Diâmetro médio de um lote de esferas · Média aritmética do maior e menor diâ- metro médio Dwm de esferas de um lote. Dws Diâmetro individual de uma esfera · Distância entre dois planos paralelos que tocam a superfície da esfera IG Campo de tolerânca para grupo · Inter- valo no qual está uniformemente dividido o desvio permitido do diâmetro nominal da esfera. Lote Uma determinada quantidade de esferas produzidas sob condições idênticas (uma carga de máquina) Ra Rugosidade de superfície, conforme DIN 4768. S O valor pelo qual o diâmetro médio DwmL em um lote diverge do diâmetro nominal Dw da esfera, arredondado ao multiplo in- teîro no campo de tolerância para grupos. O grupo é, em conjunto com a qualidade da esfera e o diâmetro nominal, a mais precisa especificação, pela qual se pode encomendar esferas. tDw Tolerância de forma· Desvio da forma es- férica VDwA Variação dos diâmetros em um grupo · Diferença entre o maior e o menor diâ- metros Dwm em um grupo ·Vale de G500 até G700 e para esferas especiais VDwL Variação do diâmetro em um lote · Dife- rença entre o maior e menor diâmetro médio Dwm em um lote (válido para desde de G3 até G200) VDws Diferença entre o maior e o menor diâ- metro Dws de uma esfera individual Os lotes são agregados aos grupos corresponden- tes, de acordo com seu valor médio estatístico, ou seja, é admissível ultrapassar nas duas demar- cações do grupo um máximo de VDwL/2. Adicio- nalmente é permitido ainda um excesso de até VDws/2 (vide ilustração das relações). Todas as esferas de uma embalagem deverão estar incluídas na variação do lote VDwL. FAG 594 ▼ Relação entre campo de tolerância para grupo e lote Exemplo: G10, P0 (veja também pág. 593) Dw Caixas para rolamentos FAG Execuções · Vedações As caixas FAG e seus respectivos rolamentos for- mam conjuntos de eficiência comprovada em má- quinas, aparelhos e equipamentos. Entretanto, de toda a gama de tamanhos e execuções fornecida pela FAG só é possível ilustrar uma pequena se- leção neste catálogo. (para o resumo das caixas de série FAG, vide a publicação TI n° WL 90-30). No caso de serem necessárias outras caixas ou execuções, solicitamos consultar a FAG. A grande maioria das caixas para rolamentos FAG é de ferro fundido cinzento, podendo ser forneci- das também de aço fundido ou ferro fundido nodular. Dado que os rolamentos geralmente são lubrificados com graxa, e uma carga de graxa é suficiente para um longo tempo de uso, a maioria das caixas não têm furos para lubrificação. Exis- tem, entretanto, cavidades ou marcações que pos- sibilitam a perfuração de orifícios para uma relu- brificação, quando deverá ser observado que o excesso de graxa possa sair. Os assentamentos na caixa, via de regra são usina- dos para que os rolamentos sejam deslocáveis, ou seja, funcionem como rolamentos livres. Os as- sentamentos com rolamentos fixos são obtidos aplicando-se anéis de bloqueio, desde que men- cionados nas tabelas. Estes anéis de bloqueio têm que ser encomendados separadamente. As caixas sem os anéis de bloqueio são fornecidas para rola- mentos tanto em execução livre (L) como fixa (F). Todas as superfícies externas das caixas e partes de caixas usinadas sem levantamento de aparas são – exceto nas caixas para rolamentos de fixação rápi- da – cobertas com uma pintura universal (cor RAL 7031, azul acinzentado). A pintura pode ser coberta com todos os tipos de esmaltes de resina sintética, de poliuretano, de acrílicos, de resina epóxida, de borracha clorada, ou de nitrocelulose. Para a vedação das caixas para rolamentos, se encon- tram disponíveis, conforme as condições de aplica- ção, vedações de contato, não de contato e com- binações destas, vide os desenhos esquemáticos. 603 FAG Caixas para rolamentos FAG FAG 602 Exemplos para vedações para caixas de rolamentos Vedações de contato Vedação de dois lábios Vedação de feltro Vedação de feltro + anel V Vedações não de contato Vedações combinadas Vedação de labirinto Vedação de labirinto Vedação de labirinto + vedação radial axial de contato (Taconite) Caixas para rolamentos FAG Execuções · Cortes transversais 605 FAG Caixas para rolamentos FAG Execuções · Cortes transversais Caixa FAG, bipartida (vide também a publicação FAG n° WL 90118) SNV para rolamentos com furo para rolamentos com cônico e bucha de fixação furo cilíndrico Parafuso anular a partir de SNV215 (só destinado ao transporte da caixa com o rolamento) Caixa FAG, bipartida, para rolamentos com furo cônico e bucha de fixação S30K Rolamento Rolamento fixo fixo Rolamento Rolamento livre livre Tampa DK Rolamento fixo a partir do tamanho S3040 inclusive, com anel de bloqueio a partir do tamanho S3044K Rolamento Rolamento fixo fixo S30KAF S30KBF Rolamento Rolamento livre livre S30KAL S30KBL Execução A Execução B Parafuso anular a partir do tamanho S3034K (só destinado ao transporte da caixa com o rolamento) Caixa FAG, bipartida, para rolamentos com furo cônico e bucha de fixação SD31TS até SD3140TS com 2 anéis de bloqueio Os parafusos anulares são só destinados ao transporte da caixa com o rolamento Caixa FAG, bipartida, para rolamentos com furo cônico e bucha de fixação, lubrificação com óleo LOE5, LOE6 Caixa FAG, bipartida, para rolamentos com furo cilíndrico, lubrificação com óleo LOE2, LOE3 Os parafusos anulares são só destinados ao transporte da caixa com o rolamento FAG 604 Rolamento Rolamento fixo fixo LOE5AF LOE5BF LOE6AF LOE6BF Rolamento Rolamento livre livre LOE5AL LOE5BL LOE6AL LOE6BL Rolamento Rolamento fixo fixo LOE2AF LOE2BF LOE3AF LOE3BF Rolamento Rolamento livre livre LOE2AL LOE2BL LOE3AL LOE3BL Rolamento Rolamento fixo fixo SD31TSA SD31TSB Rolamento Rolamento livre livre SD31TSA SD31TSB Rolamento Rolamento fixo fixo SD31TSAF SD31TSBF Rolamento Rolamento livre livre SD31TSAL SD31TSBL TSV DH FSV DKV Rolamento fixo Rolamento livre TSV DH FSV DKVT Execução A Execução B Execução A Execução B Execução A Execução B Execução A Execução B Caixas para rolamentos FAG Execuções · Cortes transversais Caixa FAG, inteiriça para rolamentos com furo cilíndrico (vedação de labirinto) BND 607 FAG Caixas para rolamentos FAG Execuções · Cortes transversais Caixa FAG, inteiriça, para rolamentos com furo cilíndrico (unidades de rolamentos VRE3 vide a publicação FAG n° WL 90121) Unidade VRE3..A: – Caixa VR3..A – 2 rolamentos fixos de esferas, ajustados de modo flutuante – Eixo VRW3..A Unidade VRE3..B: – Caixa VR3..A – 1 rolamento fixo de esferas +1rolamento de rolos cilíndricos NJ, ajustados de modo flutuante – Eixo VRW3..A Unidade VRE3..C: – Caixa VR3..C – Disposição de rolamentos fixo-livre com 1 rolamento de rolos cilíndricos NU + 2 rola- mentos de contato angular de esferas na dispo- sição em O – Eixo VRW3..C Unidade VRE3..D: – Caixa VR3..D – Disposição de rolamentos fixo-livre com 1 rolamento de rolos cilíndricos NU + 1 rola- mento fixo de esferas – Eixo VRW3..D Unidade VRE3..E: – Caixa VR3..E – Disposição de rolamentos fixo-livre com 1 rolamento de rolos cilíndricos NU + 1 rola- mento de rolos cilíndricos NU + 1 rolamento fixo de esferas – Eixo VRW3..C Unidade VRE3..F: – Caixa VR3..F – 2 rolamentos fixos de esferas ajustados de modo flutuante, ajustados axialmente sobre mola entre o anel externo e a tampa da caixa – Eixo VRW3..F FAG 606 Rolamento fixo Rolamento fixo BND....AF BND....BF Rolamento livre Rolamento livre BND....AL BND....BL Execução A Execução B para rolamentos com furo cilíndrico (vedação de Taconite) Rolamento fixo Rolamento fixo BND....TAF BND....TBF Rolamento livre Rolamento livre BND....TAL BND....TBL Execução A Execução B para rolamentos com furo cônico e bucha de fixação (vedação de labirinto) Rolamento fixo Rolamento fixo BND....KAF BND....KBF Rolamento livre Rolamento livre BND....KAL BND....KBL Execução A Execução B para rolamentos com furo cônico e bucha de fixação (vedação de Taconite) Rolamento fixo Rolamento fixo BND....KTAF BND....KTBF Rolamento livre Rolamento livre BND....KTAL BND....KTBL Execução A Execução B para rolamentos com furo cônico e bucha de fixação e para eixo com ressalto de apoio (vedação de labirinto) Rolamento fixo Rolamento fixo BND....KCAF BND....KCBF Rolamento livre Rolamento livre BND....KCAL BND....KCBL Execução A Execução B Os parafusos anulares são só destinados ao transporte da caixa com o rolamento 609 FAG Caixas para rolamentos FAG Acessórios · Cortes transversais Acessórios para caixas FAG Discos reguladores RSV RSV2 RSV5 RSV3 RSV6 Anéis de bloqueio FRM Vedações DH FSV FJST TSV TCV Tampas DK DKV DKVT Caixas para rolamentos FAG Execuções · Cortes transversais FAG 608 Caixa FAG com flange, para rolamentos autocompensadores de esferas com anel interno largo F112 Execução Execução Execução Execução F11204...F11206 F11207...F11210 F11204...F11208 F11209 e F11210 Caixa FAG com flange, para rolamentos com furo cônico e bucha de fixação F5 F505, F506, F508 F507, F509...F513 F515...F522 Rolamento Rolamento fixo fixo F5A F5B F5WA F5WB Rola- Rola- mento mento livre livre F5A F5B F5WA F5WB Execução A Execução B 611 FAG FAG 610 Caixas para rolamentos FAG Caixas bipartidas · Série SNV Vedações e tampas As vedações e as tampas cabem nas ranhuras re- tangulares de ambos os lados das caixas SNV. A vedação de dois lábios DH é a vedação mais uti- lizada. Se desejado, a FAG fornece também ve- dações de labirinto TSV, vedações de feltro FSV, vedações combinadas TCV e vedações especiais. As vedações devem ser encomendadas separada- mente. Estas vedações são especialmente apropria- das para uma lubrificação com graxa. A vedação FAG de dois lábios DH de borracha nitrílica (NBR) é apropriada para uma velocidade periférica de até 13 m/s e pode ser colocada nas ranhuras anulares da caixa (observar a posição da fenda de separação). Os dois lábios deslizam sobre o eixo giratório, sendo que o exterior evita a entra- da de impurezas no rolamento. A graxa introduzi- da durante a montagem entre os dois lábios, coo- pera nesta função. O lábio interno veda a saída do lubrificante da caixa. Esta vedação permite um desalinhamento do eixo em até 0,5° para cada lado, sendo estável para temperaturas entre –40° e + 100 °C. Na faixa da vedação o eixo deverá ter uma rugosidade correspondente à classe N8 (DIN ISO 1302), vide também à página 103. Os anéis de labirinto FAG da série TSV são ade- quados para altas velocidades periféricas, por não serem de contato. O cordão circular, prensado entre o anel de labirinto e o eixo evita que o anel labirinto se desloque, mesmo em um ajuste livre. Este cordão é de borracha fluorada (Viton®) e apropriado para temperaturas de até 200°C. A ve- dação de labirinto permite um desalinhamento do eixo em até 0,5° para cada lado e, caso necessário, permite uma relubrificação. As vedações FAG de feltro FSV se prestam para lubrificação com graxa e temperaturas de até 100 °C (sob consulta, também se encontram dis- poníveis gaxetas de aramida para temperatura mais altas). O adaptador, com uma tira embebida em óleo embutida, é fixada na ranhura da caixa com um anel circular evitando o seu deslocamen- to. As vedações de feltro são para velocidades pe- riféricas de até 5 m/s mas, após o amaciamento, adequadas para velocidades periféricas de até 15 m/s. O desalinhamento do eixo permitido é de 0,5° para ambos os lados. Se as caixas SNV tiverem que ser fechadas de um lado, deverão ser encomendadas separadamente as tampas DKV. Estas tampas de material sintético são adequadas para temperaturas em serviço cons- tantes de até 120 °C. Fornecemos também, sob consulta, tampas DKVT para temperaturas mais altas. Lubrificação com graxa Em muitas aplicações os rolamentos podem fun- cionar com uma lubrificação para a vida, ou seja, a graxa aplicada de fábrica (vide a tabela para a primeira carga à página 612), é suficiente para a longa vida útil do rolamento na utilização de ve- dações de contato (p.ex. DH, FSV). Os rolamen- to são inteiramente preenchidos e os espaços vazi- os da caixa com 60% de graxa. Bem comprovada foi a graxa FAG Arcanol L135V, uma graxa à base de sabão de lítio da classe NLGI 2 e com aditivos especialmente atuantes EP, em regime de serviço dos rolamentos < 100 °C, solicitações P/C < 0,3 e um índice relativo ao rola- mento (vide à página 129) ka · n · dm < 700 000 rpm · mm, consulte também a página 680 bem como a publicação FAG n° WL 81116. Em um índice de rotação n · dm < 50000 rpm · mm e uma vedação sem contato (p.ex. TSV), quando a graxa também assume a função vedante, os espaços vagos da caixa e da vedação deverão ser preenchidos com 100%. Se a vida atingível até a fadiga do rolamento for maior que a vida útil da graxa, deve ser prevista a troca da graxa por uma nova. Se em determinados casos de aplicação ocorrerem intervalos para a troca de graxa muito curtos, é re- comendada uma relubrificação. O lubrificante pode ser introduzido lateralmente na caixa, sendo que nos rolamentos com ranhuras e furos para lu- brificação, também pelo centro da caixa. Na relubrificação lateral, os espaços vazios da caixa no lado do niple deverão ser preenchidos com aprox. 100% de graxa, para que esta possa agir imediatamente sobre o rolamento. Conforme a vedação selecionada e o caso de aplicação, po- dem ser aplicados dispositivos de suprimento e dreno do lubrificante nos locais marcados da caixa. Ao encomendar as caixas com o sufixo G944A* já se encontram disponíveis niples de lubrificação e furos para a saída da graxa. A posição e dimensões dos furos e dos niples de lubrificação estão na figura da página 612, à direita. Caixas para rolamentos FAG Caixas bipartidas · Série SNV Caixas FAG bipartidas As caixas bipartidas normalmente são destinadas para mancais com rolamentos autocompensadores de esferas, de rolos esféricos e autocompensadores de rolos. Para cada caixa as tabelas indicam so- mente a execução básica dos rolamentos corres- pondentes. Indicações sobre as outras execuções constam no texto preliminar de cada tabela de ro- lamentos. A parte superior da caixa, destacável, centrada em relação à parte inferior por meio de pinos de fixação, facilitam a montagem e a manutenção. As partes superiores não podem ser trocadas. Nas caixas bipartidas, as indicações de tolerâncias (consulte também a página 101) valem só para o estado de fornecimento, ou seja, antes de soltar os parafusos de união entre as partes superior e infe- rior. Caixas FAG da série SNV As caixas SNV são construídas segundo o sistema modular, o que permite a montagem de rolamen- tos de diversos diâmetros e larguras. Por exemplo, na caixa SNV 160 cabem três tipos diferentes de rolamentos ajustáveis angularmente, ou seja, au- tocompensadores de esferas, de rolos esféricos e autocompensadores de rolos, de 20 séries de rola- mentos todos os rolamentos com o mesmo diâ- metro externo de 160 mm. Na caixa SNV tam- bém cabem rolamentos fixos de esferas e auto- compensadores de rolos bipartidos. Os rolamentos de séries de diâmetros diferentes com as mesmas dimensões externas têm diâmetro de furo diferente. Ainda temos o modo de fixação do rolamento sobre o eixo: por assentamento dire- to ou por meio de uma bucha de fixação, o que conduz a diferentes diâmetros de eixos. Isto pro- voca nas caixas SNV um espaço de tamanho dife- rente entre o eixo e a passagem da caixa. Este espaço é coberto pela vedação. Nas tabelas de medidas estão atribuídos a cada ro- lamento as vedações e tampas correspondentes. Se o furo da caixa admitir um outro rolamento, as vedações deverão ser selecionadas de acordo. As vantagens principais das caixas SNV são: – Manutenção de estoque simplificado, pelo princípio de construção modular. Um só tamanho de caixa se presta para diversos diâ- metros de eixos. – Alta capacidade de carga – Conforme as condições de serviço, podem ser usadas vedações de dois lábios, de labirinto, de feltro ou combinadas – Rolamentos fixos instalados centralmente por meio de dois anéis de bloqueio da mesma lar- gura – Faces laterais planas no pé da caixa permitem um encosto por ressaltos, quando não houver cargas elevadas agindo verticalmente sobre as superfícies de fixação – Em locais marcados da caixa podem ser feito orifícios para lubrificação e vigilância, parafu- sos de fixação, pinos cilíndricos ou cônicos. Dimensões, material As dimensões das caixas SNV correspondem, me- nos quanto à largura, às Normas DIN 736 a DIN 739 ou ISO 113/II. As caixas SNV são intercam- biáveis com as caixas SN(E) fornecidas até então. As caixas SNV mencionadas nas tabelas são pro- duzidas de ferro fundido cinzento. Sob consulta, se encontram disponíveis caixas de ferro nodular. Assentamento e montagem dos rolamentos O local de assentamento na caixa SNV é usinada conforme H7. Os rolamentos são deslocáveis agindo como rolamentos livres. Mancais fixos se obtém mediante a colocação de um anel de blo- queio (FRM) de ambos os lados do rolamento. O rolamento, com isto, se situa centralizado na caixa. Nas caixas SNV podem ser montados rolamentos que se situam diretamente sobre um eixo rebaixa- do ou sobre uma bucha de fixação. 613 FAG FAG 612 Caixas para rolamentos FAG Caixas bipartidas · Série SNV · Capacidade de carga das caixas bipartidas Para o serviço sob altas rotações, como p.ex. em mancais de ventiladores, fornecemos, a pedido, discos reguladores de graxa RSV, vide a figura abaixo. Os discos reguladores de graxa para as caixa SNV da execução G944A* têm que ser encomendados separadamente. Nos rolamentos fixados com buchas de fixação são usados os discos reguladores de graxa RSV5 ou RSV6, nos rolamentos com furo cilíndricos, os tipos RSV2 ou RSV3. ▼ Disco regulador de graxa RSV Disco regulador Lar- Disco regulador Lar- gura gura b b FAG mm FAG mm RSV205 até 211 8 RSV305 até 308 8 RSV212 até 218 10 RSV309 até 313 10 RSV219 até 222 13 RSV314 até 316 13 RSV224 até 232 15 RSV317 até 322 15 RSV324 até 332 16 Lubrificação com óleo As caixa SNV são projetadas para que possam ser lubrificadas tanto com óleo como com graxa. Dispõem de um espaço interno com grandes cole- tores na parte inferior e também a possibilidade para conexões de entrada e de saída do óleo, indi- cador de nível e sensor de temperatura. Na lubrifi- cação por banho de óleo é necessário observar um nível mínimo do óleo. Na utilização das vedações FAG com dois lábios deve-se prever uma certa perda de óleo, inevitável nas vedações bipartidas e pré-carregadas com molas. Para manter baixa a quantidade de vazamento, o eixo na área de con- tato dos lábios de vedação deve ter, no mínimo, uma dureza de 55 HRC, ser retificado sem estrias e com um Ra de 0,2 µm até máximo de 0,5 µm. A fenda de separação entre as partes superior e inferior da caixa deve ser vedada com uma massa vedante usual finamente aplicável (elástica). Favor notar que na lubrificação com óleo, deve haver um furo de respiro (fechar o furo de entrada com um parafuso de ventilação). Capacidade de carga de caixas bipartidas A capacidade de carga permitida da caixa depende da firmeza da caixa e dos parafusos de fixação, da capacidade de carga do rolamento e da direção da carga. Os valores orientativos para a carga de ruptura das caixas e para a capacidade de carga máxima dos parafusos de fixação das partes super- ior e inferior da caixa são indicados à página 614 para caixas SNV à página 615 para caixas S30K e à página 616 para caixas SD31TS Na fixação da carga permitida devem ser conside- rados fatores de segurança. Na construção de má- quinas em geral um fator de segurança 6 é usual contra a carga de ruptura. Os valores das tabelas são aplicados, quando as su- perfícies de fixação das peças contíguas forem exe- cutadas conforme DIN ISO 2768-H. A premissa para a admissão das cargas é de que a superfície da base da caixa esteja total e rigidamente apoiada. O máximo esforço axial permitido para as caixas SNV e SD31TS é de no máximo 2/3 da carga de ruptura F180° e as caixas S30K com, no máximo, 35% desta carga. Com uma direção de carga entre 55° e 120° e sob carga axial, recomendamos apoi- ar as caixas com anteparos ou com pinos. Os parafusos anulares na parte superior da caixa só poderão ser carregados, no máximo, com o peso da caixa e do rolamento. RSV 5 RSV 6 RSV 2 RSV 3 Caixas para rolamentos FAG Caixas bipartidas · Série SNV Se existirem furos para a saída da graxa ou uma vedação não de contato, não pode ocorrer um excesso de lubrificação. A temperatura mais alta resultante do trabalho de amaciamento da graxa se normaliza após algumas horas de giro, depois que o excesso de graxa houver sido expelido. No interesse do meio ambiente é recomendada uma dosagem precisa da graxa. Em virtude da fluidez melhor, são mais adequadas as graxas de consistência 2, como Arcanol L135V e L78V, do que as graxas das classes de consistên- cia mais alta. ▼ Sugestões de medidas para o furo de conexão para o niple de lubrificação e o furo para a saída da graxa Caixas SNV para relubrificação com graxa (sufixo G944A*, fornecimento sob consulta) dispõem de um niple de lubrifi- cação e um furo para a saída da graxa com a dimensões mencionadas na tabela. Exemplo: Execução G944AA com niple de lubrificação cônico NIP.DIN71412 - AM 10x1) ▼ Quantidade de graxa recomendada para a primeira carga das caixas SNV (espaços vagos 60%, rolamento inteiramente preenchido) Caixa Quantidade de graxa ≈ Primeira carga FAG g SNV052 30 SNV062 45 SNV072 65 SNV080 80 SNV085 105 SNV090 130 SNV100 180 SNV110 210 SNV120 270 SNV125 290 SNV130 330 SNV140 440 SNV150 500 SNV160 650 SNV170 700 SNV180 900 SNV190 950 SNV200 1200 SNV215 1400 SNV230 1600 SNV240 1700 SNV250 2000 SNV260 2000 SNV270 2500 SNV280 2600 SNV290 3000 SNV300 3100 SNV320 3700 SNV340 4500 Caixa Conexão para o Furo para a niple de lubrificação saída da graxa n3 D4 g6 2 FAG mm mm SNV052 19 10 27,5 SNV062 21 10 30 SNV072 23 10 33 SNV080 26 10 36 SNV085 23,5 10 34,5 SNV090 29 10 41,5 SNV100 31 15 44 SNV110 33,5 15 46 SNV120 35,5 15 49 SNV125 28,5 10 41 SNV130 38 15 51,5 SNV140 40,5 15 57,5 SNV150 42,5 15 60 SNV160 45 15 62,5 SNV170 46,5 20 64 SNV180 49,5 20 69 SNV190 49,5 20 68,5 SNV200 55,5 20 77,5 SNV215 58,5 20 80 SNV230 61 20 83 SNV240 60 20 81,5 SNV250 65,5 20 89 SNV260 62,5 20 84 SNV270 71,5 20 96,5 SNV280 68 20 92,5 SNV290 76 20 102,5 SNV300 73 20 99,5 SNV320 77 20 104,5 SNV340 81 20 109,5 Niple de lubrificação Furo para a saída n3 g6 M10x1 ∅D4 n3 2 45° (Exemplo) b 615 FAG FAG 614 Caixas para rolamentos FAG Caixas bipartidas · Série S30K · Capacidade de carga ▼ Valores orientativos para a carga de ruptura das caixas S30K e carga máxima permitida sobre os parafusos de união Recomendamos um fator de segurança de 6 para o valor orientativo da carga de ruptura Caixa Carga de ruptura da caixa Parafusos de união Parafusos de base*) Designa- em direção da carga Designação Carga máxima Torque de Designação Torque ção conforme dos dois parafusos aperto**) conforme de aperto**) DIN931 em direção da carga DIN 931 55° 90° 120° 150° 180° Material 8.8 120° 150° 180° Mat. 8.8 Mat. 8.8 Mat. 8.8 FAG kN kN Nm Nm S3024K 540 320 245 215 270 M20x90 260 150 130 410 M24 710 S3026K 620 370 280 250 310 M20x100 260 150 130 410 M24 710 S3028K 700 420 315 280 350 M20x100 260 150 130 410 M24 710 S3030K 780 470 350 310 390 M20x100 260 150 130 410 M24 710 S3032K 860 520 390 345 430 M20x100 260 150 130 410 M24 710 S3034K 1000 600 450 400 500 M24x120 360 210 180 710 M30 1450 S3036K 1160 700 520 465 580 M24x130 360 210 180 710 M30 1450 S3038K 1300 780 585 520 650 M24x130 360 210 180 710 M30 1450 S3040K 1500 890 665 590 740 M24x140 360 210 180 710 M30 1450 S3044K 1700 1020 765 680 850 M30x160 640 370 320 1450 M36 2600 S3048K 1900 1130 845 750 940 M30x160 640 370 320 1450 M36 2600 S3052K 2200 1320 990 880 1100 M36x180 800 460 400 2600 M45 4950 S3056K 2500 1500 1120 1000 1240 M36x190 800 460 400 2600 M45 4950 *) Os parafusos de base não pertencem ao volume de fornecimento da FAG **) Os torques de aperto são valores máximos no aproveitamento de 90% do limite de estiramento do material dos parafusos e um índice de atrito de 0,14. Recomendamos apertar os parafusos com 70% destes valores. Caixas para rolamentos FAG Caixas bipartidas · Série SNV · Capacidade de carga ▼ Valores orientativos para a carga de ruptura das caixas SNV e carga máxima permitida sobre os parafusos de união Recomendamos um fator de segurança de 6 para o valor orientativo da carga de ruptura Caixa Carga de ruptura da caixa Parafusos de união Parafusos de base*) Designa- em direção da carga Designação carga máxima Torque de Designação Torque ção conforme dos dois parafusos aperto**) conforme de aperto**) DIN931 em direção da carga DIN 931 55° 90° 120° 150° 180° Material 8.8 120° 150° 180° Mat. 8.8 Mat. 8.8 Mat. 8.8 FAG kN kN Nm Nm SNV052 160 95 70 60 80 M10x40 60 35 30 50 M12 85 SNV062 170 100 80 65 85 M10x50 60 35 30 50 M12 85 SNV072 190 110 85 80 95 M10x50 60 35 30 50 M12 85 SNV080 210 130 95 85 105 M10x50 60 35 30 50 M12 85 SNV085 225 140 100 90 120 M10x50 60 35 30 50 M12 85 SNV090 265 160 120 105 130 M10x50 60 35 30 50 M12 85 SNV100 280 170 125 120 140 M12x60 80 45 40 85 M16 210 SNV110 300 180 130 125 150 M12x60 80 45 40 85 M16 210 SNV120 335 200 150 130 170 M12x70 80 45 40 85 M16 210 SNV125 335 200 150 130 170 M12x70 80 45 40 85 M16 210 SNV130 400 250 180 150 200 M12x70 80 45 40 85 M16 210 SNV140 425 265 190 170 210 M12x70 80 45 40 85 M20 410 SNV150 475 280 200 180 235 M12x80 80 45 40 85 M20 410 SNV160 530 335 250 210 265 M16x90 180 100 90 210 M20 410 SNV170 560 355 265 225 280 M16x90 180 100 90 210 M20 410 SNV180 630 375 280 250 300 M20x110 260 150 130 410 M24 710 SNV190 630 375 280 250 300 M20x110 260 150 130 410 M24 710 SNV200 670 400 315 280 335 M20x110 260 150 130 410 M24 710 SNV215 800 450 355 315 400 M20x110 260 150 130 410 M24 710 SNV230 900 530 400 355 450 M24x130 360 210 180 710 M24 710 SNV240 1000 600 450 400 500 M24x130 360 210 180 710 M24 710 SNV250 1060 630 475 425 530 M24x130 360 210 180 710 M30 1450 SNV260 1180 710 530 475 600 M24x130 360 210 180 710 M30 1450 SNV270 1180 710 530 475 600 M24x130 360 210 180 710 M30 1450 SNV280 1320 750 600 530 630 M24x140 360 210 180 710 M30 1450 SNV290 1400 850 630 560 710 M24x140 360 210 180 710 M30 1450 SNV300 1500 900 670 600 750 M24x140 360 210 180 710 M30 1450 SNV320 1700 1000 750 670 850 M24x150 360 210 180 710 M30 1450 SNV340 1900 1120 850 750 950 M30x160 640 370 320 1450 M36 2600 *) Os parafusos de base não pertencem ao volume de fornecimento da FAG **) Os torques de aperto são valores máximos no aproveitamento de 90% do limite de estiramento do material dos parafusos e um índice de atrito de 0,14. Recomendamos apertar os parafusos com 70% destes valores. F180° F150° F120° F90° F55° F180° F150° F120° F90° F55° 617 FAG FAG 616 Caixas para rolamentos FAG Caixas bipartidas · Série S30K · Série SD31TS Caixas da série S30K para rolamentos auto- compensadores de rolos da série 230K com furo cônico e bucha de fixação As caixas de menor tamanho inclusive S3040K, são caixas de rolamentos livres, ou seja, obtém-se mancais fixos pela colocação de um anel de blo- queio, que deve ser pedido em separado. As caixas fechadas dimensões maiores que S3040K têm uma tampa de poliamida, encaixada na ranhura ao invés da tira de feltro. Estas tampas devem ser pedidas em separado. As caixas maiores a partir de S3044K são produzi- das nas execuções para rolamentos livres (L) ou fixos (F). Quando forem pedidas caixas de maior tamanho fechadas de um lado deverá ser mencio- nado no pedido a execução A, onde a tampa, nes- te caso é de aço. As caixas na execução B são para eixos passantes. As caixas são vedadas com tiras de feltro. As ve- dações de feltro permitem desalinhamentos do eixo em até 0,5° para cada lado. As caixas da série S30K podem ser relubrificadas através de uma conexão para lubrificação no meio da caixa. Do tamanho S3034K em diante, as caixas têm um parafuso anular que deverá ser carregado no máximo com o peso da caixa e do rolamento. Material da caixa: ferro fundido cinzento Capacidade de carga vide também às páginas 613 e 615. Capacidade de carga axial, no máximo 35% de F180° Caixas da série SD31TS para rolamentos auto- compensadores de rolos da série 231K com furo cônico e bucha de fixação Estas caixas são destinadas a assentamentos alta- mente solicitados. Os rolamentos são fixados sob- re o eixo mediante buchas de fixação. A partir das caixas SD3144TS são fornecidas em execução para rolamentos fixos (F) ou livres (L). As caixas de menor porte são previstas para rola- mentos livres que, no entanto, se tornam fixos ao se utilizar anéis de bloqueio, encomendados em separado, e colocados um de cada lado do rola- mento. As caixas são previstas para uma lubrificação com graxa e podem ser relubrificadas através de um ni- ple de lubrificação. Para a lubrificação com óleo, existem cavidades nas partes inferior e superior da caixa para serem feitos furos para a lubrificação. A vedação consiste de um labirinto de três passa- gens. As vedações de labirinto permitem um des- alinhamento angular do eixo de até 0,25° para cada lado. As caixas fechadas de um lado (exe- cução A) são fornecidas com uma tampa de aço. Os parafusos anulares na parte superior da caixa só poderão ser carregados, no máximo, com o peso da caixa e do rolamento. Material da caixa: ferro fundido cinzento Capacidade de carga vide também às páginas 613 e 616. Capacidade de carga axial, no máximo 2/3 de F180° ▼ Quantidade de graxa recomendada para a primeira carga das caixas S30K (espaços vagos 60%, rolamento inteiramente preenchido) Caixa Quantidade de graxa ≈ Primeira carga FAG kg S3024K 0,39 S3026K 0,56 S3028K 0,63 S3030K 0,73 S3032K 0,97 S3034K 1,1 S3036K 1,3 S3038K 1,3 S3040K 2 S3044K 2,7 S3048K 2,7 S3052K 3,7 S3056K 4,2 ▼ Quantidade de graxa recomendada para a primeira carga das caixas SDT31TS (espaços vagos 60%, rolamento inteiramente preenchido) Caixa Quantidade de graxa ≈ Primeira carga FAG kg SD3134TS 1,7 SD3136TS 2,1 SD3138TS 2,8 SD3140TS 3,6 SD3144TS 4,2 SD3148TS 5,2 SD3152TS 6,7 SD3156TS 7 SD3160TS 10 SD3164TS 12 SD3168TS 18 SD3172TS 18 SD3176TS 23 SD3180TS 23 SD3184TS 32 Caixas para rolamentos FAG Caixas bipartidas · Série SSD31TS · Capacidade de carga ▼ Valores orientativos para a carga de ruptura das caixas SD31TS e carga máxima permitida sobre os parafusos de união Recomendamos um fator de segurança de 6 para o valor orientativo da carga de ruptura Caixa Carga de ruptura da caixa Parafusos de união Parafusos de base*) Designa- em direção da carga Designação Carga máxima Torque de Designação Torque ção conforme dos quatro parafusos aperto**) conforme de aperto**) DIN931 em direção da carga DIN 931 55° 90° 120° 150° 180° Material 8.8 120° 150° 180° Mat. 8.8 Mat. 8.8 Mat. 8.8 FAG kN kN Nm Nm SD3134TS 2600 1100 1000 940 1050 M20x130 520 300 260 410 M24 710 SD3136TS 2750 1200 1050 1000 1100 M20x130 520 300 260 410 M24 710 SD3138TS 3000 1350 1150 1100 1200 M20x130 520 300 260 410 M24 710 SD3140TS 4000 1700 1450 1400 1600 M24x150 720 420 360 710 M30 1450 SD3144TS 4250 1900 1600 1500 1700 M24x160 720 420 360 710 M30 1450 SD3148TS 4600 2300 1800 1600 1850 M24x170 720 420 360 710 M30 1450 SD3152TS 5500 2550 2150 2050 2200 M30x180 1280 740 640 1450 M36 2600 SD3156TS 6600 3100 2400 2250 2650 M30x180 1280 740 640 1450 M36 2600 SD3160TS 7750 3400 2900 2800 3100 M30x200 1280 740 640 1450 M36 2600 SD3164TS 8100 3650 3100 3000 3250 M30x220 1280 740 640 1450 M36 2600 SD3168TS 8850 4000 3200 3100 3550 M30x220 1280 740 640 1450 M36 2600 SD3172TS 9750 4500 3350 3250 3900 M30x230 1280 740 640 1450 M36 2600 SD3176TS 10300 4800 3400 3300 4150 M30x240 1280 740 640 1450 M36 2600 SD3180TS 10700 5000 3500 3400 4300 M36x240 1600 920 800 2600 M42 3900 SD3184TS 12000 5800 4000 3750 4800 M36x260 1600 920 800 2600 M42 3900 *) Os parafusos de base não pertencem ao volume de fornecimento da FAG **) Os torques de aperto são valores máximos no aproveitamento de 90% do limite de estiramento do material dos parafusos e um índice de atrito de 0,14. Recomendamos apertar os parafusos com 70% destes valores. F180° F150° F120° F90° F55° 619 FAG FAG 618 Caixas para rolamentos FAG Caixas inteiriças da série VR3 · Série BND Faixas de aplicação das execuções A execução A é adequada para cargas predomi- nantemente radiais e número elevado de rotações. Ela é solicitável de ambas as direções, mas não de forma alternada. A execução B é indicada para uma solicitação radial elevada em uma direção. Uma solicitação axial só é possível de uma direção. A execução C é adequada para uma elevada carga radial de uma direção, sendo admitidas forças axiais de ambas as direções. A execução D admite solicitações axiais de ambas as direções. A execução E é apropriada para uma admissão de forças radiais e axiais em ambas as direções. A execução F é adequada para uma solicitação radial elevada e um alto número de rotações. Ela pode ser solicitada axialmente em uma direção (contrária à mola). Identificações Uma marcação no corpo básico da caixa identifi- ca: – na execução B,a localização do rolamento de rolos cilíndricos – nas execuções C, D e E, a localização do rola- mento livre – na execução F, a localização da mola de eixo No eixo VRW..F também está identificada a loca- lização da mola de eixo Material A caixa é de ferro fundido cinzento, o eixo é de aço. Demais características Indicações para a lubrificação, montagem e ma- nutenção de unidades VRE se encontram na pu- blicação FAG n° 90121 “Unidades de rolamentos FAG da série VRE3 para ventiladores”. Caixas da série BND As caixas inteiriça da série BND formam, com os rolamentos FAG autocompensadores de rolos, vedações de labirinto e uma carga de graxa, unida- des de mancais para as mais elevadas solicitações. As caixas, que originalmente haviam sido desen- volvidas para instalações transportadores de cor- reias, são utilizadas com vantagem também na tecnologia de tratamento como, p.ex., nas má- quinas picadoras de resinas e no acionamento de moinhos de cana de açúcar, como em eixos de rotores de instalações eólicas. As dimensões das caixas BND são ajustadas aos rolamentos autocompensadores de rolos das séries 222, 230, 231 e 232. Nas caixas BND da execução A para mancais em pontas de eixos, um dos lados é fechado por uma tampa. A execução B é prevista para eixos passan- tes. A execução KC para rolamentos autocompen- sadores de rolos com furo cônico e para um eixo com um ressalto de apoio, tem mesmas dimensões que as caixas padrão. Os corpos das caixas, os anéis de labirinto e as tampas são inteiriços. Para a fixação dos anéis de labirinto servem anéis de pressão cônicos, fendi- dos. A fenda do labirinto é projetada para que o eixo possa girar em aprox. 1° do ponto central, sem que raspe nos labirintos. Material O material padrão para o corpo das caixas é aço fundido. A pedido, podem ser fornecidos os cor- pos das caixas em ferro nodular. Assentamento e montagem dos rolamentos O assentamento do rolamento na caixa é usinado conforme H7. As caixas são fornecidas em exe- cuções para rolamentos fixos (F) ou para rolamen- tos livres (L). No rolamento fixo, este é fixado entre as duas tampas da caixa. No rolamento livre o rolamento pode se ajustar axialmente, porque as tampas têm ressaltos mais curtos. Nas caixas BND podem ser montados rolamentos com furo cilíndrico, que se assentam diretamente sobre um eixo rebaixado. Recomendamos usinar o eixo para estes rolamentos conforme m6. Os as- sentos nos eixos para rolamentos com furo cônico, que estão sobre buchas de fixação, deverão ser usinados conforme h8. Caixas para rolamentos FAG Caixas bipartidas da série LOE · Caixas inteiriças da série VR3 Caixas da série LOE para lubrificação com óleo As caixas LOE2 e LOE3 são destinadas a rola- mentos autocompensadores de rolos com furo cilíndrico das séries 222 e 223. Os rolamentos são ajustados com interferência sobre o eixo e fixados axialmente por uma porca de eixo. A FAG também fornece caixas do tipo LOE5 e LOE6 para rolamentos autocompensadores de rolos com furo cônico, montados com buchas de fixação. A caixa é bipartida, entretanto as duas tampas de vedação labirinto são inteiriças. A vedação consta de dois anéis labirinto. As vedações de anéis de la- birinto permitem um desalinhamento do eixo de 0,25° para cada lado. A cavidade de graxa do labi- rinto é relubrificável. A base da caixa possui qua- tro furos oblongos. As caixas do tipo LOE permitem mancais com número de rotações muito elevados e são adequa- dos para uma lubrificação com óleo. Um anel de alimentação dosa a quantidade de óleo vinda do recipiente na parte inferior da caixa e em uma das tampas existe um indicador angular do nível do óleo. Caixas da série LOU para lubrificação por recircu- lação de óleo, sob consulta. Os parafusos anulares na parte superior da caixa só poderão ser carregados, no máximo, com o peso da caixa e do rolamento. Material da caixa: ferro fundido cinzento Caixas da série VR3 Estas caixas inteiriças, desenvolvidas para mancais de ventiladores possuem alojamentos para dois ro- lamentos. São utilizadas também em outros casos, onde seja necessária uma montagem precisa e fácil dos mancais como, p.ex. em – dispositivos de transporte – bancadas de ensaio – máquinas da tecnologia de processo – acionadores por correias – aparelhos para laboratórios – máquinas têxteis – dispositivos de alimentação Todas as variantes das caixas VR3 (vide o resumo constante à página 606) são completamente mon- tadas e engraxada como unidade de rolamento VRE. Elas podem ser integradas diretamente, sem qualquer preparação, nos agregados existentes (vide a publicação FAG n° WL 90121 “Unidades de rolamentos FAG da série VRE3 para ventilado- res”). O diâmetro do eixo atinge desde 25 até 120 mm. Vantagens das unidades FAG de rolamentos VRE3: • Montagem simplificada • Baixa necessidade de manutenção • Vedação atuante, isenta de atrito contra a poeira e a umidade (temperatura de serviço permitida de 100 °C) • Mancal unificado em uma caixa inteiriça, evi- tando um ajuste demorado • Admissão de altos momentos de basculamento por dois rolamentos em distância otimizada • Adaptáveis a diferentes exigências, devido às suas seis execuções Além das unidades VRE3 completas, ainda estão disponíveis: – Caixas VR3 com tampas, anéis reguladores de graxa, niple para lubrificação, vedações, peças para fixação e evtl. um disco elástico – Eixos VRW com peças para fixação, – Rolamentos. Caixas para rolamentos FAG Caixas inteiriças da série BND · Solicitação de carga 621 FAG Caixas para rolamentos FAG Caixas inteiriças da série BND Vedações As caixas para rolamentos da série BND são veda- das com labirintos de um (execução A) ou dos dois lados (execução B). Sob consulta, a FAG também fornece vedações de Taconite (T), nas quais há um anel integrado (que precisa ser relu- brificável separadamente). Lubrificação As caixas BND são projetada para uma lubrifi- cação com graxa. As graxas à base de sabão de lítio da consistência 2 e 3 são adequadas, sob baixas so- licitações, p.ex., a graxa FAG L71V e sob altas e muito altas solicitações, as graxas L135V e L186V. As caixas têm niples de lubrificação pla- nos com o diâmetro do cabeçote de 22 mm, nor- malizado segundo DIN 3404. A graxa atinge uni- formemente as duas carreiras de rolos dos rola- mentos autocompensadores de rolos, através da ranhura e dos furos de lubrificação. Na lubrificação inicial, os espaços vazios do rola- mento, da caixa e dos labirintos são preenchidos totalmente com graxa. As quantidades de graxa recomendadas se encontram na tabela. Os intervalos para a relubrificação devem ser adaptados às condições ambientais. Após no máximo quatro semanas os rolamentos devem ser lubrificados. Para a relubrificação recomendamos 10% da quantidade usada para o preenchimento inicial. Nas instalações com grande ataque de sujeira, de- verão ser relubrificadas pequenas quantidades todos os dias. Solicitação de carga As indicações quanto à carga de ruptura das caixas BND estão indicadas à página 621. Na determi- nação da solicitação permitida, deverá ser consi- derado um fator de segurança de 6 em relação à carga de ruptura da caixa. As caixas BND são axialmente solicitáveis, no má- ximo, com 20% da carga de ruptura F180°. Nas di- reções de carga entre 55° e 120° e sob solicitações axiais, recomendamos apoiar a caixa com rebaixos ou com pinos no sentido da carga. FAG 620 F180° F150° F120° F55° F90° O parafuso anular só deverá ser carregado com o peso da caixa e dos rolamentos. ▼ Quantidade de graxa recomendada para a primeira carga das caixas BND (espaços vazios da caixa e do rolamento totalmente preenchidos) Furo do Quantidade de graxa para o rolamento primeiro preenchimento BND31(K), BND22(K) BND30(K) BND32(K) ≈ mm kg 65 0,7 75 0,8 90 0,9 100 0,95 110 1 120 1,1 0,5 130 1,25 0,6 140 1,4 0,7 150 1,7 0,8 160 1,9 0,9 170 2,2 1 180 2,5 1,2 190 6 1,3 200 3,6 1,6 220 4,2 1,9 240 5 2,1 260 6 2,5 280 7 3 300 8 3,5 320 9 4,1 340 10,5 4,8 360 12 5,5 380 13 6,2 400 14,5 7 420 16 8 ▼ Valores indicativos para a carga de ruptura das caixas BND ( a FAG recomenda, em relação ao valor indicado, um fator de segurança 6) Caixa Carga de ruptura da caixa Designação em direção à carga 55° 90° 120° 150° 180° FAG kN BND2213 665 530 440 350 440 BND2215 880 705 580 465 580 BND2218 1125 900 745 595 745 BND2220 BND3024 1325 1070 1020 815 1020 BND3122 1900 1530 1685 1345 1685 BND2222 BND3026 1580 1275 1120 920 1120 BND3124 BND3222 1875 1500 1685 1345 1685 BND2224 BND3028 1785 1430 1225 1020 1225 BND3126 BND3224 2020 1610 1735 1385 1735 BND2226 BND3030 2040 1630 2140 1735 2140 BND3032 2295 1835 2245 1835 2245 BND3128 BND3226 2295 1835 1735 1385 1735 BND2228 BND3034 2755 2195 2245 1835 2245 BND3130 BND3228 2755 2195 1785 1430 1785 BND2230 BND3036 3060 2450 2245 1835 2245 BND3132 BND3230 3110 2500 1835 1470 1835 BND2232 BND3038 3365 2705 2450 1940 2450 BND3134 BND3232 3570 2855 1940 1550 1940 BND2234 BND3040 3925 3110 3060 2450 3060 BND3136 BND3234 4285 3415 2040 1630 2040 BND2236 4435 3570 3470 2755 3470 BND2238 BND3044 4435 3570 3470 2755 3470 BND3138 BND3236 4590 3725 2140 1715 2140 BND3140 BND3238 5610 4540 2295 1835 2295 BND2240 BND3048 5050 4030 4895 3875 4895 BND3144 BND3240 6120 4935 2550 2040 2550 BND2244 BND3052 5660 4540 5000 3980 5000 BND3056 6580 5255 6120 4895 6120 BND3148 BND3244 6835 5510 3060 2450 3060 BND2248 BND3060 7295 5815 6325 5100 6325 BND3152 BND3248 7650 6170 3570 2855 3570 BND2252 BND3064 8000 6425 6835 5400 6835 BND3156 BND3252 9385 7550 4180 3365 4180 BND2256 BND3068 8825 7040 6835 5400 6835 BND3160 BND3256 10200 8260 4490 3570 4490 BND2260 BND3072 9640 7700 8160 6530 8160 BND3076 10810 8670 8365 8770 8365 BND3164 BND3260 11935 9535 5100 4080 5100 BND2264 BND3080 12035 9690 9080 7240 9080 BND3168 BND3264 14280 11375 5815 4590 5815 BND2268 BND3084 13360 10760 9280 7345 9280 BND3172 14485 11630 6630 5300 6630 BND2272 15700 12570 10370 8325 10370 BND3176 BND3268 16320 13055 6630 5300 6630 BND2276 16600 13280 10960 8800 10960 BND3180 BND3272 17850 14280 7345 5815 7345 BND2280 19750 15800 13030 10470 13030 BND3276 18870 15050 8160 6530 8160 BND3184 19380 15600 8160 6530 8160 BND2284 21540 17240 14220 11420 14220 BND3280 22440 17950 9280 7445 9280 BND3284 24480 19380 10710 8570 10710 623 FAG Caixas para rolamentos FAG Exemplos para pedidos Exemplos para pedidos EXEMPLO 1 Caixa para rolamentos, fechada de um lado, rola- mento autocompensador de rolos 22210EK como rolamento fixo, montagem por bucha de fixação, vedação de dois lábios. Pedido: 1 caixa para rolamentos SNV090 1 rolamento autocompen- sador de rolos 22210EK 1 bucha de fixação H310 2 anéis de bloqueio FRM90/9 1 tampa DKV090 1 vedação de dois lábios DH510 EXEMPLO 2 Caixa de rolamentos para eixo passante (ø 2 3/4 pol), rolamento autocompensador de esferas 1316K.M.C3 como rolamento fixo, mon- tagem por bucha de fixação, vedação de feltro. Pedido: 1 caixa para rolamentos SNV170 1 rolamento autocompen- sador de esferas 1316K.M.C3 1 bucha de fixação H316.212 2 anéis de bloqueio FRM170/14,5 2 vedações de feltro FSV616 EXEMPLO 3 Caixa para rolamentos, fechada de um lado, rola- mento autocompensador de rolos 22216EK como rolamento livre, montagem por bucha de fixação com vedação de labirinto Pedido: 1 caixa para rolamentos SNV140 1 rolamento autocompen- sador de rolos 22216EK 1 bucha de fixação H316 1 anel de labirinto TSV516 1 tampa DKV140 EXEMPLO 4 Caixa para rolamentos para eixo passante, rola- mento autocompensador de rolos 23036ESK.TVPB como rolamento fixo, monta- gem por bucha de fixação Pedido: 1 caixa para rolamentos S3036K 1 rolamento autocompen- sador de rolos 23036ESK.TVPB 1 bucha de fixação H3036 1 anel de bloqueio FRM280/10 EXEMPLO 5 Mancal com duas caixas para rolamentos, vedação de labirinto, rolamento autocompensador de rolos 23144BK.MB, montagem por bucha de fixação, lado do rolamento livre fechado, lado do rolamento fixo aberto de ambos os lados. Pedido: 1 caixa para rolamentos SD3144TSAL 1 caixa para rolamentos SD3144TSBF 1 rolamento autocompen- sador de rolos 23144BK.MB 2 buchas de fixação H3144X EXEMPLO 6 Mancal para ventilador com duas caixas para rola- mentos, rolamento autocompensador de rolos 22222E, lubrificação com óleo com anel de ali- mentação, lado do rolamento livre fechado de um lado, lado do rolamento fixo aberto de ambos os lados. Pedido: 1 caixa para rolamentos LOE222AL 1 caixa para rolamentos LOE222BF 1 rolamento autocompen- sador de rolos 22222E 2 porcas de eixo KM22 2 chapas de segurança MB22 EXEMPLO 7 Caixa para rolamentos para eixo passante, rola- mento autocompensador de rolos 23040ESK.TVPB como rolamento fixo, fixação por bucha de fixação. Pedido: 1 caixa para rolamentos BND3040KBF 1 rolamento autocompen- sador de rolos 23040ESK.TVPB 1 bucha de fixação H3040 Caixas para rolamentos FAG Caixas com flange da série F112, F5 Caixas FAG com flange Caixas com flange da série F112 Nestas caixas, são montados os rolamentos auto- compensadores de esferas com anel externo largo. As caixas com flanges F11204 a F11208, na parte oposta à do flange, têm uma tampa de poliamida, que é projetada como vedação. As caixas de maior porte têm tampas de ferro fundido cinzento e vedações de feltro. As vedações de feltro permitem um desalinhamento de até 0,5° para cada lado. Todas as caixas com flange têm um furo roscado M10x1, que permanece tapado com um bujão de material plástico até à relubrificação. Caixas com flange da série F5 Estas caixas com flange são adequadas para a montagem de rolamentos autocompensadores de rolos, rolamentos de rolos esféricos e rolamentos autocompensadores de esferas com furo cônico, que são fixados sobre o eixo com buchas de fixação. A FAG fornece as caixas fechadas de um lado (execução A) ou – para eixos passantes – abertas de ambos os lados (execução B). Para a vedação estão previstas tiras de feltro. As vedações de feltro permitem um desalinhamento de até 0,5° para cada lado. As caixas são previstas para assentamentos livres. Os assentamentos fixos são obtidos mediante a colocação de anéis de bloqueio. Nas tabelas está indicada a quantidade de anéis necessária. Dois anéis são colocados de ambos os lados do rola- mento, sendo um anel colocado no lado da porca da bucha de fixação. Os anéis de bloqueio devem ser pedidos em separado. FAG 622 677 FAG Tiras de feltro FAG Série FJST l b a Designação Dimensão Tira de feltro a b l FAG mm FJST5x4x1000 5 4 1000 FJST6x5x1000 6 5 1000 FJST8x6,5x1000 8 6,5 1000 FJST9x7,5x1000 9 7,5 1000 FJST10x8,5x1000 10 8,5 1000 FJST12x10x1000 12 10 1000 FJST14x11x1000 14 11 1000 FJST16x12x1000 16 12 1000 As tiras de feltro têm um comprimento de 1000 mm e devem ser cortadas de acordo, sendo embebidas em óleo antes da montagem. Dureza do feltro conforme DIN 61200 : F2. Tampas FAG série DKV e DKVT para caixas SNV série DK para caixas S30K DKV1) DKVT1) DK2) Designação Designação Designação Tampa Tampa Tampa FAG FAG FAG FAG 676 1) As tampas DKVT cabem na mesma caixa SNV como as tampas DKV, vide a tabela de medidas às páginas 624 a 641. 2) Vide a combinação das tampas DK para as caixas S30K à página 643 DKV052 DKVT052 DK127..135 DKV062 DKVT062 DK147..155 DKV072 DKVT072 DK156..163 DKV080 DKVT080 DK166..182 DKV085 DKVT085 DK185..197 DKV090 DKVT090 DK200..212 DKV100 DKVT100 DKV110 DKVT110 DKV120 DKVT120 DKV130 DKVT130 DKV140 DKVT140 DKV150 DKVT150 DKV160 DKVT160 DKV170 DKVT170 DKV180 DKVT180 DKV200 DKVT200 DKV215 DKVT215 DKV230 DKVT230 DKV250 DKVT250 DKV270 DKVT270 DKV290 DKVT290 Graxas para rolamentos Arcanol da FAG Graxas para rolamentos Arcanol da FAG A partir de inúmeros lubrificantes, a FAG desen- volveu o programa de graxas para rolamentos Arcanol. Elas oferecem boas premissas para um giro vantajoso, uma longa durabilidade e uma alta segurança em serviço dos mancais. Com modernos métodos e sistemas de ensaio a FAG determinou as faixas de aplicação das graxas Arcanol, sob as mais diversas condições de serviço e com rolamentos de todos os tipos. O programa está estruturado de tal maneira que, com onze tipos de graxas, está coberta quase que a totalidade dos campos de aplicação. A tabela às páginas 680 e 681 contêm os dados fí- sico-químicos destas graxas, bem como indicações quanto ao campo de aplicação. Para a lubrificação com graxa, a FAG fornece a prensa de alavanca 139450 com a mangueira blindada correspondente 139451. Embalagens As graxas para rolamentos Arcanol da FAG são fornecidas em tubos, cartuchos, latas, baldes e tambores. A tabela a seguir mostra os tipos de graxa fornecidos nas diversas embalagens. Exemplos para pedidos Graxa para rolamentos Arcanol 70GR.TUBE.L79V Graxa para rolamentos Arcanol 400GR.KART.L71V Graxa para rolamentos Arcanol 1 KG.DOSE.L135V Graxa para rolamentos Arcanol 5 KG.EIMER.L12V Graxa para rolamentos Arcanol 175KG.FASS.L78V Prensa de alavanca 139450 Mangueira blindada 139451 679 FAG Graxas para rolamentos Arcanol da FAG FAG 678 ▼ Tamanhos das embalagens das graxas para rolamentos Arcanol Designação Tubo Cartucho Lata Balde Tambor FAG 70 g 250 g 400 g 1 kg 5 kg 10 kg 175 kg 180 kg L12V • • • L71V • • • • • L74V • • L78V • • • • • • L79V • • L135V • • • • L166V • • • L186V • • • • L195V • • L215V • • L223V • • 681 FAG Graxas para rolamentos Arcanol da FAG Dados físico-químicos · Indicações para a aplicação FAG 680 ▼ Graxas para rolamentos Arcanol da FAG · Dados físico-químicos e indicações para a aplicação Designação*) Espessante Viscosidade básica Consistência Temperatura de do óleo a 40 °C Aplicação FAG mm2/s Classe NLGI °C L78V Sabão de lítio ISO VG 100 2 –30...+140 L71V Sabão de lítio ISO VG 100 3 –30...+140 L135V Sabão de lítio com 85 2 –40...+150 aditivos EP L186V Sabão de lítio com ISO VG 460 2 –20...+140 aditivos EP L223V Sabão de lítio/cálcio com ISO VG 1000 2 –20...+140 aditivos EP L74V Sabão especial ISO VG 22 2 –40...+100 L12V Cálcio poliuréa 130 2 –40...+160 L79V PTFE 400 2 –40...+260 L166V Sabão de lítio com 170 3 –30...+150 aditivos EP L195V Poliuréia com ISO VG 460 2 –35...+180 aditivos EP L215V Sabão de lítio/cálcio com ISO VG 220 2 –20...+140 aditivos EP *) Exemplos para a designação para pedidos, vide à página 679 Característica principal Exemplos de aplicação Tamanhos das embalagens Graxa padrão para Motores elétricos pequenos, 250 g, 400 g, rolamentos com máquinas agrícolas e para construção, 1 kg, 5 kg, øD ≤ 62 mm aparelhos eletrodomésticos 10 kg, 175 kg Graxa padrão para Motores elétricos grandes, 400 g, rolamentos com rolamentos de automóveis, 1 kg, 5 kg, øD > 62 mm ventiladores 10 kg, 175 kg Graxa especial para Laminadoras, máquinas para construção. 400 g, alto número de rotações Veículos automotores, ferroviários, 1 kg, 5 kg, elevada solicitação fusos têxteis e retificadores 180 kg elevada temperatura Graxa especial para Máquinas de extração altamente solicitadas, 400 g, alto número de rotações máquinas para construção, 5 kg, 10 kg, elevada solicitação Máquinas com movimentos oscilantes 180 kg temperatura média Graxa especial para Máquinas de extração altamente solicitadas, 5 kg, baixo número de rotações máquinas para construção, 180 kg solicitação máxima principalmente sob carga de golpes, e rolamentos de grande porte Graxa especial para Máquinas-ferramenta, 250 g, alto número de rotações mancais para fusos, 1 kg temperatura reduzida mancais para instrumentos Graxa especial para Acoplamentos, 1 kg, alta temperatura máquinas elétricas 5 kg, (motores, geradores) 180 kg Graxa especial para Rolos deslizantes em fornos automáticos 70 g, temperatura máxima pinos de pistão em compressores 1 kg (veja o alerta de segurança à pág. 86) carrinhos para fornalhas ambiente quimicamente agressivo instalações químicas Graxa especial para Mudança de posição das lâminas 400 g, alta temperatura em instalações eólicas, 5 kg, elevada solicitação máquinas de embalagem 180 kg movimentos oscilantes Graxa especial para Instalações de fundição por extrusão 5 kg, temperatura elevada 180 kg alta solicitação Graxa especial para Mancais de laminadoras, 400 g, temperatura elevada veículos ferroviários 5 kg faixa de rotação elevada alta umidade Embalagens FAG Nas embalagens originais, o conteúdo, as dimen- sões e os pesos são ajustados às exigências dos usuários, principalmente no que se refere à facili- dade de manuseio. Os meios de embalagem uti- lizados não agridem o ambiente, ou seja, reutili- záveis de acordo com a “Determinação para evitar lixo de embalagens” de 12.06.91. Como embalagens originais são utilizadas as seguintes: Embalagem pequena “K” Conteúdo: 1 peça Rolamento embalado em filme de plástico em caixa dobrável. A embalagem pequena é prevista principalmente para a necessidade de reposição ou para o comércio. Embalagem normal “N” Conteúdo: 1, 5, 10 peças (com acessórios são possíveis outras quantidades) As caixas dobráveis ou com tampa de sobrepor para rolamentos com um diâmetro externo maior que 360 mm ou mais pesadas que 30 kg, são em- baladas individualmente em caixas de madeira. Em uma embalagem normal, com poucas ex- ceções, todos os rolamentos são embalados indivi- dualmente, ou seja, podem ser tiradas peças sem que se perca a proteção das demais. A embalagem normal é principalmente usada para o uso de reposição ou no comércio. FAG 682 K Caixa dobrável N Caixa dobrável Caixa com tampa de sobrepor Caixa de madeira Embalagem grande “G” Conteúdo: dependente das dimensões do produ- to. A caixa de papelão ondulada é revestida por um filme plástico. Os rolamentos ou as peças são colocadas sem uma embalagem interna adicional, evitando-se um lixo desnecessário. As embalagens grandes, antes de tudo, são destinadas a grandes usuários. As unidades de embalagem abertas deverão ser utilizadas o mais rapidamente possível. Embalagens FAG Embalagem média “M” Conteúdo: 5, 10, 15, 25, 50 ou 100 peças Os rolamentos são embalados em rolos de 5 ou de 10 em caixas com tampa de sobrepor A embalagem média é utilizada primordialmente para quantidades de pequeno e médio giro. Os rolamentos dos rolos abertos deverão ser usados o mais depressa possível. 683 FAG M G Rolamentos soltos, embalados em uma caixa de papelão ondulado Rolos de 5 ou de 10 em caixas com tampa de sobrepor Embalagem dos corpos rolantes FAG Distingue-se entre Embalagem pequena “K” Embalagem normal “N” Embalagem média “M” As esferas das classes de tolerância G5 até G500 são fornecidas nas unidades de embalagem K, N e M. O conteúdo das embalagens é determinado pelo tamanho dos corpos rolantes (vide a lista de preços). As esferas das classes de tolerância G600 (KIKU) e as esferas da classe de tolerância G700 (KIKU) de até 8 mm de diâmetro são fornecidas conforme o peso nas embalagens K e N. Embalagem pequena K = 1 kg Embalagem normal N = 12 kg As esferas da classe de tolerância G700 (KIKU) com um diâmetro acima de 8 mm são fornecidas a peso na unidade de embalagem H. H = 100 kg Embalagens FAG Embalagem em engradados “H” Conteúdo: depende das dimensões do produto A unidade de embalagem “H” é uma embalagem de reutilização. Compõe-se de um ou dois estra- dos dobráveis, um estrado reutilizável e uma tam- pa nas medidas de 600 x 800 mm. Os rolamentos são colocados sem maior embalagem no recipien- te revestido com um saco plástico e são fáceis de serem tirados. Os estrados dobráveis permitem uma devolução com economia de frete. Os estrados “H” são destinados aos grandes con- sumidores. O conteúdo das unidades de embala- gem abertas, deve ser rapidamente utilizado. Embalagem especial “S” As embalagens especiais são projetadas de acordo com as exigências dos clientes e cobradas pelo valor dos custos decorrentes. FAG 684 Unidades de embalagem para corpos rolantes Embalagem com estrado de madeira H K, N e M Programa de serviços FAG Serviço para maior segurança no trabalho O Programa de Serviços FAG em torno do rolamento Sob o lema “Serviço para maior segurança no trabalho” a FAG oferece um pacote completo em aparelhos e prestação de serviços. O espectro passa desde os aparelhos de medição e de montagem, por programas para computadores destinados ao cálculo e à seleção de rolamentos até ao diagnósti- co de rolamentos com o auxílio de aparelhos mo- dernos e processos bem elaborados. O cliente decide se ele adquire só o produto de qualidade ou também toda a prestação de serviços. Montagem, manutenção e diagnóstico Montadores experientes da FAG assumem, se de- sejado, a montagem de rolamentos de todos os ti- pos, o controle de recebimento das peças contígu- as (eixos e caixas), a procura de falhas em mancais que não funcionem a contento, a manutenção e inspeção de assentamentos, a desmontagem de ro- 685 FAG Medição do furo de um rolamento com um micrômetro interno Montagem hidráulica a pressão de uma unidade de rolamento de rodas TAROL sobre a ponta do eixo lamentos de todos os tipos, o treinamento de pessoal de montagem, como também a orientação para a racionalização de processos de montagem. Os montadores auxiliam também na escolha das ferramentas apropriadas e demonstram os apare- lhos e os processos. Um cuidado e controle esmerados dos rolamentos são garantias para uma vida muito longa. Como muito econômica, se apresenta a manutenção pre- ventiva que permite conhecer, a tempo, os danos e a extensão dos mesmos nos rolamentos. Os técni- cos de serviço da FAG analisam, por exemplo, as vibrações dos rolamentos com o “Bearing Analy- ser” e, com a ajuda de um programa, avaliam lo- calmente as medições. Isto evita uma parada inú- til, não prevista de uma máquina. A FAG orienta de modo abrangente. Em diálogo com o usuário, muitas soluções surpreendentes foram encontradas para aumentar a capacidade de uma máquina ou dilatar os intervalos entre as ma- nutenções. A premissa para tanto é um estreito trabalho em conjunto. Programa de serviços FAG FAG 686 Diagnóstico de um rolamento com o FAG Bearing Analyser como auxiliar de serviços 687 FAG Programa de serviços FAG Montagem e aparelhos de medição A FAG oferece um programa completo de ferra- mentas de qualidade para a montagem e desmon- tagem de rolamentos. Para os processos mecâni- cos, p.ex. chaves de gancho, dispositivos de ex- tração ou prensas anulares. Para os processos tér- micos, p.ex. aparelhos de aquecimento indutivo, Processo mecânico: jogo de ferramentas para montagem FAG 172013 Processo hidráulico: p.ex. jogo de bomba manual FAG PUMPE 1000.4L Processo térmico: p.ex. Aparelho de aquecimento indutivo FAG AWG8 placas de aquecimento ou anéis aquecedores. Para os processos hidráulicos, p.ex. injetores de óleo, jogos de bombas manuais ou bombas de alta pressão. A utilização de equipamentos adequados para a montagem, cuidado e limpeza no local da montagem são pressupostos importantes para uma longa vida do rolamento. FAG 688 Programa de serviços FAG Para o controle do assentamento do rolamento, para o ajuste da folga radial, para a vigilância da temperatura durante a montagem e, mais tarde em serviço, para a medição do número de ro- tações e para analisar os ruídos dos rolamentos, etc., a FAG elaborou um programa de aparelhos de medição adaptado exatamente às necessidades do dia a dia. Deste fazem parte simples apalpado- res e anéis cônico, comparadores de cones, apare- lhos para a medição de círculos inscritos, para me- dição de temperatura, para medição de rotação e detectores acústicos. Sistemas de diagnóstico Para que cada usuário de máquinas possam, por si mesmos, aproveitar as vantagens de uma manu- tenção preventiva, a FAG oferece sistemas de dia- gnóstico diferentes. O FAG Detector é usado para mancais simples. Com o modo “Rolling Bearing Condition” e “Vibration”, pode ser avaliado o estado dos rola- mentos ou das máquinas. Aparelho de medição de temperatura FAG 175830 Tacômetro manual digital FAG 172025 Detector FAG 689 FAG Programa de serviços FAG Mais conforto, mobilidade e segurança de ava- liação são oferecidos pelo “Bearing Analyser”, uma síntese de detetor e Laptop. O espectro dos círculos inscritos e sinais de tempo tornam os danos aparentes e aptos a serem prognosticados. Programas de cálculos em PC O esforço por mais segurança no trabalho se inicia bem antes da montagem dos rolamentos. No co- meço, sempre é importante a seleção do rolamen- to certo. O catálogo eletrônico FAG roda sob WINDOWS 3.1 ou mais atualizado e é fornecido em CD- ROM. A par disto, a FAG tem disponível uma série de programas de cálculo especiais. Os programas rodam em PCs IBM ou compatíveis, com o siste- ma DOS. Catálogo de rolamentos em CD-ROM: A procura, a indicação, a seleção e o cálculo de rolamentos, a apresentação da vida útil nominal e atingível, número de rotações permitido, atrito, temperaturas e frequências de sobrerrolagem. (A seleção e cálculo de rolamentos para um man- cal, um eixo ou um conjunto de eixos se torna possível por um CD-ROM, que a FAG oferece sob consulta.) Catálogo de rolamentos eletrônico FAG em CD-ROM FAG Bearing Analyser O sistema de diagnóstico Vibrocheck se destina à vigilância On-line e remota de mancais de rola- mentos e de caixas de engrenagens. Com o auxílio do modem, a instalação em questão é atingível mundialmente por Telefone, Internet ou através de satélites. A instalação de vigilância inteira é ajustada e comandada através de um PC. FAG 690 Programa de serviços FAG T144, O cálculo dos rolamentos em caixas de engrenagens: Para o cálculo da vida útil até a fadiga e a segu- rança estática dos rolamentos em caixas de engre- nagens. K094, Determinação da mudança na folga do rolamento: Para a determinação da folga de todos os rolamen- to usuais (folga ou pré-tensão ;de uma ou duas carreiras, mesmo ajustados ou dispostos nas dis- posições em X ou em O) em estado estático mon- tado, interferência ou folga de ajuste no assenta- mento e as tensões nas fendas de ajuste. FSL, Elasticidade ou rigidez dos rolamentos: Para a determinação da elasticidade ou a rigidez em rolamentos individuais e em mancais com di- versos rolamentos. K077, Flexão dos eixos: Para a determinação da flexão do eixo e das forças de reação dos rolamentos de um eixo rebaixado, elástico, em um assentamento estaticamente inde- terminado, para o cálculo da rotação de flexão crítica sob a influência da ação centrífuga. Treinamento e formação, programas de ensino em PC, filmes em vídeo Um conhecimento especializado melhor evita da- nos aos rolamentos e eleva a durabilidade dos mesmos. Sob este aspecto, a FAG, já há muitos anos dirige um treinamento voltado à prática em cursos de formação e seminários sobre o tema de rolamentos. A oferta de treinamento se compõe de quatro módulos, o curso básico de montagem, o seminário básico sobre rolamentos, o seminário de construção de rolamentos e o seminário de manutenção. Especialmente para a formação profissional, a FAG concebeu um curso básico (armário para a montagem de rolamentos). Este curso de rola- mentos, em primeira linha, transmite aos partici- pantes os conhecimentos para a seleção do rola- mento certo, para uma montagem e uma desmon- tagem especializadas, bem como para uma manu- tenção dos assentamentos. Neste armário de mon- tagem são oferecidos três jogos distintos de mon- tagem. Com os jogos 1 e 2 – treinamento indivi- dual do armário de montagem – o instrutor pode demonstrar ou deixar executar a montagem e a desmontagem de rolamentos durante o curso. O jogo 3, um treino adicional, possibilita a monta- gem de um rolamento autocompensador de es- feras em uma caixa. Oferta de treinamento FAG Curso básico para a formação profissional 691 FAG Programa de serviços FAG Para todos aqueles dos Departamentos de Com- pras, Material, Construção, Desenvolvimento e Manutenção que queiram relembrar ou aumentar os seus conhecimentos sobre rolamentos com o estudo individual no PC, a FAG recomenda o “Wälzlager-Lern-System W.L.S.”. O W.L.S. é indicado principalmente para a instrução e um aperfeiçoamento. O pacote de programas proporciona um conheci- mento básico sobre as características dos diversos tipos de rolamentos, sobre o sistema de desi- gnações, acerca da montagem e de como evitar danos nos rolamentos. O programa de treinamento é complementado por diversos filmes em vídeos com títulos, como a tabuada dos rolamentos, montagem de rolamen- tos para rodas, etc. Parcerias de desenvolvimento com os nossos clientes Para que os desejos dos clientes da construção de máquinas, instalações e aparelhos possam ser tor- nados realidade com mancais seguros e econômi- cos, são feitas parcerias de desenvolvimento entre o usuário e o fabricante dos rolamentos. Uma par- ceria deste tipo conosco, compreende a configu- ração conjunta de inúmeros processos: na venda, na produção, na logística e na gerência de quali- dade, como também na seleção e desenvolvimen- to de produtos e na determinação de característi- cas de eficiência na produção. Quão mais complexas as tarefas, tão mais lógicas são as parcerias de desenvolvimento. Os projetos devem ocorrer já no estágio inicial. A grande van- tagem obtida é que as exigências desde logo são definidas em um memorial descritivo. A fixação em conjunto é a base para que as máquinas, equi- pamentos e aparelhos funcionem de modo seguro e econômico. As soluções econômicas só podem ser frutíferas em diálogo entre o usuário e o fabricante de rola- mentos. A FAG está bem preparada para este diálogo. Sistema de treinamento W.L.S. da FAG Parceria de desenvolvimento FAG 692 Programa de serviços FAG Pesquisa e desenvolvimento a serviço do cliente O desenvolvimento, resp. aperfeiçoamento de nossos produtos se orienta nas exigências do ser- viço prático futuro. O perfil de exigências, de for- ma ideal, está no trabalho em conjunto entre nos- sos pesquisadores e os nossos clientes. Esta é a base para soluções efetivamente técnicas e econô- micas. De especial importância é a Engenharia Simultâ- nea, o apanhado de tarefas nas áreas de Vendas, Técnica de Aplicação, Pesquisa e Desenvolvimen- to, Planejamento da Produção , Produção e a Gerência de Qualidade. A par de pesquisas na área de tribologia, as nossas atividades se estendem pela análise de materiais, pela solicitação dos materiais, a análise de danos e o desenvolvimento dos mais diversos métodos de cálculos. A infra estrutura de nosso centro de pesquisas faz jus às mais modernas exigências. A oferta total de capacidade também é colocada à disposição de cliente externos. Isto tanto vale para a pesquisa como também para os serviços de laboratório. Seleção de publicações FAG especiais Publ. N° WL 00106 W.L.S. Wälzlager Lern System WL 80100 Montagem de rolamentos WL 80102 O processo hidráulico na monta- gem e desmontagem de rolamentos WL 80103 Prensa anular FAG WL 80107 Dispositivos indutivos FAG de montagem WL 80111 Armário e jogos para a montagem de rolamentos – curso básico para a formação profissional WL 80123 Ao redor do rolamento – Oferta de instrução FAG sobre o tema rola- mentos na teoria e na prática WL 80134 Vídeo FAG sobre montagem e des- montagem de rolamentos WL 80135 Vídeo FAG acerca do processo de montagem e desmontagem hidráu- lico de rolamentos WL 80137 Diagnóstico de rolamentos com o Detector FAG WL 80141 Diagnóstico de rolamentos com o FAG Bearing Analyser WL 81115 Lubrificação dos rolamentos WL 82102 Danificação em rolamentos TI WL 00-11 Vídeo FAG para a técnica de Armazenagem TI WL 49-41 Programas de cálculos no PC TI WL 80-3 Dispositivos mecânicos de extração TI WL 80-9 Anel aquecedor de alumínio para anéis internos de rolamentos de rolos cilíndricos TI WL 80-14 Montagem e desmontagem de rolamentos autocompensadores de rolos com furo cônico TI WL 80-38 Montagem de rolamentos auto- compensadores de esferas sobre buchas de fixação TI WL 80-46 Novos jogos de bombas manuais FAG TI WL 80-47 Aparelhos de aquecimento induti- vo FAG Bancada de ensaio para graxa FE8 693 FAG Programa FAG por segmentos Rolamentos para veículos ferroviários Nos veículos ferroviários (locomotivas, vagões de passageiros, vagões de carga) e nos de transito local (bondes e metrôs subterrâneos) existem hoje em dia as exigências por uma velocidade maior com um giro mais silencioso, sendo dominadas com segurança pelos mancais de roda da FAG. Os rolamentos e caixas para jogos de rodas, caixas de engrenagens e motores de acionamento estão adaptados de forma otimizada aos desejos dos clientes. Mancais de rodas Para os jogos de rodas de veículos ferroviários, muitas vezes são aplicados rolamentos de rolos cilíndricos, com giro suave, baixos em atrito e adequados para altas rotações, em caixas para rola- mentos de roda especialmente desenvolvidos. Rolamentos FAG de rolos cilíndricos com caixa de metal leve para um veículo de tráfego local Unidade de rolamentos de rolos cônicos FAG para vagões de passageiros São fornecidos pela FAG jogos de rodas com rola- mentos autocompensadores de rolos para caixas rígidas acopladas ao chassis ou à estrutura gi- ratória do veículo. As unidades de rolamentos de rolos cônicos TAROL se prestam a altas velocidades e elevadas cargas axiais. As unidades prontas para a monta- gem, podem ser montadas em uma só operação, são vedadas, lubrificadas e têm uma folga axial ajustada. Elas são fornecidas em medidas métricas (área UIC) ou segundo especificações da AAR, com dimensões em polegadas. Mancais para caixas de engrenagens Nas caixas de engrenagens ferroviárias hidrodinâ- micas e mecânicas, são montados praticamente todos os tipos de rolamentos radiais para guiar os eixos de coroa , intermediário e de pinhão. FAG 694 Programa FAG por segmentos Mancais para acionamento Nos acionamento elástico, na maioria lubrificado com graxa, são usados os rolamentos de rolos cilíndricos, de rolos cônicos ou autocompensado- res de rolos. Na maioria dos mancais de rodas de maior porte (cubo de engrenagem) são usados os rolamentos de rolos cônicos na disposição em O, ajustados mediante um anel intermediário. Nos locais de rolamentos dos motores de acio- namento (vide também a página 706), são com- provados os rolamentos de rolos cilíndricos e os fixos de esferas. Demais produtos A FAG fornece também para os veículos ferro- viários, os rolos de apoio e rolos-guia, rolamentos para os agregados auxiliares, jogos de rolamentos de rodas com adaptadores, rolamentos fixos de es- feras isolados e rolamentos de rolos cilíndricos em dimensões DIN/ISO, graxas especiais para rola- mentos Arcanol e ferramentas para a montagem. Seleção de publicações FAG especiais Publ. N° WL 07150 Rolamentos FAG para veículos ferro- viários, um programa de forneci- mento completo WL 07152 Conceitos de mancais modernos para veículos ferroviários WL 07153 Jogos de rolamentos para rodas FAG para veículos ferroviários · Unidades TAROL em dimensões métricas WL 07154 Jogos de rolamentos para rodas TAROL – montagem, manutenção, conserto com dimensões da caixa padronizadas WL 07159 Rolamentos FAG para rodas de veículos ferroriários com dimensões de caixas normalizadas. Mancal elástico 695 FAG Programa FAG por segmentos Rolamentos para instalações siderúrgi- cas e de laminação Sobre os mancais nas instalações siderúrgicas e de laminadores agem normalmente elevadas solici- tações, em muitos casos também altas temperatu- ras e contaminações. Além de rolamentos padro- nizados, também são necessários rolamentos espe- cialmente projetados para estas condições. Mancais para convertedores Os rolamentos para convertedores, além de admi- tir elevadas cargas, também têm que suportar fortes golpes. Os rolamentos autocompensadores de rolos, em execução inteiriça ou bipartida suprem estas exigências. Mancais em instalações de lingotamento contínuo Os braços giratórios da torre são apoiados em ro- lamentos de grande porte. Podem ser usados rola- mentos combinados axiais/radiais de rolos ou axiais de rolos para a admissão das forças do peso e rolamentos radiais de rolos para suportar o mo- mento de basculamento. No local de apoio interno dos rolos-guia aciona- dos, são colocados rolamentos de rolos bipartidos. Para proteger o rolamento das altas temperaturas das placas, das faíscas e da água de refrigeração, as caixas são resfriadas com água. A vedação é feita por anéis lamelares e de labirinto. Para o apoio de rolos-guia não acionados e para o apoio externo de rolos-guia acionados são utiliza- dos rolamentos inteiriços. Os rolamentos autocompensadores de rolos veda- dos reduzem o gasto de graxa e como conseqüên- cia, a poluição do meio ambiente. Mancais de estruturas laminadoras Para a admissão das altas forças radiais, muitas ve- zes são escolhidos os rolamentos de duas ou qua- tro carreiras de rolos cilíndricos e como rolamen- tos axiais auxiliares, os rolamentos fixos de esferas, de contato angular de esferas, de duas carreiras de rolos cônicos, axiais autocompensadores de rolos ou os axiais autocompensadores de esferas. Quan- do forem utilizados os rolamentos de duas ou quatro carreiras de rolos cônicos como rolamentos radiais, normalmente, não é necessário nenhum rolamento axial. Também os rolamentos auto- compensadores de rolos são usuais como rolamen- tos para laminadores, quando for exigida uma alta precisão de guia e a rotação for baixa. Os rolamentos de diversas carreiras de rolos côni- cos vedados para os cilindros de trabalho reduzem o uso de graxa e protegem com isto o meio am- biente. Os rolamentos axiais de rolos cônicos para os fu- sos de compressão, mantêm as forças de reajuste baixas devido ao seu baixo atrito. Rolamento autocompensador de rolos vedado para os rolos-guia de lingotes Rolamento de quatro carreiras de rolos cônicos vedados para os cilindros de laminação FAG 696 Programa FAG por segmentos Os rolamentos de uma carreira de rolos cilíndri- cos, como os rolamentos de uma e de duas carrei- ras de contato angular de esferas são muitas vezes encontrados em estruturas de altas velocidades nas linhas de arames e ferros finos. Mancais para acionamento de laminadores Os eixos de acionamento de laminadores pesados têm um peso bem elevado. Antigamente eles eram apoiados em rolamentos deslizantes. Hoje em dia, o desgaste e o consumo de lubrificantes se tornou bem mais reduzido com a utilização de rolamen- tos de rolos cilíndricos especiais, em execução bi- partida. Nas caixas de engrenagens para laminadores, mui- tas vezes estão montados rolamentos autocom- pensadores de rolos. Nas construções mais novas, os eixos são apoiados em rolamentos de duas car- reiras de rolos cilíndricos como rolamentos livres e em rolamentos de duas carreiras de rolos cônicos como rolamentos fixos. Este mancal oferece uma guia extremamente precisa dos eixos, tanto radial como axial. Nos virabrequins dos laminadores a passo de pe- regrino, muitas vezes são usados os rolamentos de rolos cilíndricos bipartidos, ao invés dos rolamen- tos deslizantes. Rolamentos para os cilindros dos laminadores a passo de peregrino Como mancais dos cilindros de trabalho dos la- minadores a passo de peregrino são utilizados ro- lamentos autocompensadores de rolos com furo cônico e uma construção interna especial, adapta- da às solicitações especiais destas máquinas. Rolos de apoio para estruturas de laminação a frio de vários cilindros O assentamento de cilindros exige uma alta quali- dade de superfície e uma espessura uniforme das fitas laminadas. Os rolamentos de diversas carrei- ras de rolos cilíndricos ou de rolos cônicos em di- versas execuções cumprem esta tarefa como rolos de apoio. Seleção de publicações FAG especiais Publ. N° WL 17114 Rolamentos autocompensadores de rolos, vedados WL 17200 Rolamentos FAG nas cadeiras de laminadores WL 41140 Rolamentos FAG para as cadeiras de laminadores TI n° WL 17-5 Rolamentos de quatro carreiras de rolos cônicos para mancais de lami- nadores WL 17-7 Rolamentos de rolos cilíndricos bi- partidos para o assentamento de eixos acionadores de cilindros lami- nadores WL 17-8 Rolamentos fixos de esferas em rolos-guia de linhas de arame Rolo de apoio para laminadores a frio com vários cilindros 697 FAG Programa FAG por segmentos Rolamentos para a tecnologia de acionamento Os mecanismos de engrenagens modernos trans- mitem uma alta potência em pouco espaço. Isto exige a seleção cuidadosa de rolamentos com um alto poder de capacidade. Além da capacidade de carga, também o desenvolvimento das peças contí- guas, da lubrificação e da vedação são premissas para mancais seguros e econômicos. Conforme o tipo da caixa de engrenagens e o tipo de engrena- mento, quase todos os tipos construtivos de rola- mentos são utilizados na tecnologia de acionamen- to. Nos mancais de caixas de engrenagens é extre- mamente vantajoso aproveitar o cálculo de vida ampliada e considerar, desta forma, a influência da limpeza e da lubrificação. Os eixos de entrada de mecanismos com engrena- gens retas, normalmente são apoiados em rolamen- tos autocompensadores de rolos ou em rolamentos de rolos cônicos. Nas velocidades muito altas, são adequadas combinações de rolamentos de rolos cilíndricos, com grande capacidade radial, e de rola- mentos de quatro pistas, axialmente carregados. Para os eixos intermediários e de acionamento mui- tas vezes são escolhidos os rolamentos autocompen- sadores de rolos em disposição flutuante. Nos mecanismos com engrenagens cônicas, mui- tas vezes é necessário ter uma guia axial estreitada, para garantir o engrenamento dos dentes. Para esta função são apropriados os rolamentos de rolos cônicos ou de contato angular de esferas ajus- tados ou justapostos. As elevadas forças axiais do eixo helicoidal de caixas de engrenagens helicoidais podem ser transmitidas por rolamentos de rolos cônicos justapostos ou ajus- tados. Nestas caixas de engrenagens, são exigidas uma possibilidade de ajuste e uma guia muito estrei- tada do engrenamento. Aí são usados os rolamentos fixos de esferas ou os de rolos cônicos ajustados. Para o assentamento das rodas planetárias em caixas planetárias, são utilizados rolamentos de uma ou mais carreiras de rolos cilíndricos, em ca- sos especiais, também os autocompensadores de rolos. Os pinos mais grossos da roda planetária são atingidos com assentamento direto. Os corpos ro- lantes giram sobre estes pinos. A qualidade da têm- pera e a da superfície das pistas rolantes devem ser feitas segundo especificações muito especiais, para garantir a capacidade de carga e a durabilidade dos mancais das rodas planetárias. Seleção de publicações FAG especiais Publ. N° WL 04200 Mancais de mecanismos de engrena- gens WL 04204 Caixas de engrenagens industriais e rolamentos FAG – os parceiros certos Cálculo de vida ampliada para assentamentos seguros e econômicos de mecanismos de engrenagens. Os rolamentos FAG em um mecanismo de engrenagens retas FAG 698 Programa FAG por segmentos Rolamentos para a indústria de papel As grandes máquinas modernas de fabricação de papel, contêm inúmeros rolamentos dos mais di- versos tipos construtivos e dimensões. De todos os rolamentos, é exigida a mais alta segurança em serviço, para evitar paradas altamente dispendio- sas. Para controlá-los, muitas vezes é usado o Ser- viço de Diagnóstico FAG (vide também à página 685). Também deve ser observada uma facilidade na montagem. Acrescem ainda as exigências espe- ciais, conforme o tipo construtivo e o grupo de montagem da máquina. Na parte úmida, a cor- rosão é o ponto principal e nos mancais da parte seca, é necessária uma resistência a altas tempera- turas. Assentamentos da parte úmida Nos cilindros de aspiração e de peneira, são nor- malmente utilizados os rolamentos autocompen- sadores de rolos de grande porte, com furo cônico ou cilíndrico, com uma precisão de giro muito elevada. Os rolamentos autocompensadores de rolos com furos para lubrificação no anel interno são aplica- dos quando o anel interno gira. Sob um número muito alto de rotações são montados rolamentos autocompensadores de rolos com precisão de giro aumentada e com uma folga radial maior. Também nos cilindros centrais de compressão são exigidos ajustes angulares e uma alta capacidade de carga, motivo pelo qual se usa os rolamentos autocompensadores de rolos. Na parte úmida são necessários labirintos de vedação dispendiosos, para evitar a entrada de respingos de água. Nos cilindros de flexão-compensação a capa ex- terna gira ao redor do eixo fixo. A capa é guiada por rolamentos autocompensadores de rolos, cu- jas características marcantes podem ser a precisão de giro aumentada, uma folga radial maior e furos para lubrificação no anel interno. Para os cilindros acionados, entre outros, podem ser aplicados rolamentos com três anéis. O eixo se apoia no anel interno e o anel intermediário gi- rando une o acionamento com a capa externa. Vigilância preventiva dos rolamentos com o “FAG Bearing Analyzer” Rolamentos autocompensadores de rolos com furos para lubrificação no anel interno 699 FAG Programa FAG por segmentos Assentamento da parte seca As condições de serviço são caracterizadas pela alta temperatura e pela dilatação pelo calor do ci- lindro de secagem. Usualmente os rolamentos fixos são os autocompensadores de rolos. Com uma largura de trabalho de até 5 m, também são utilizados os rolamentos autocompensadores de esferas como rolamentos livres, que podem se des- locar axialmente na caixa quando da dilatação do cilindro de secagem. Nas larguras de trabalho ain- da maiores, muitas vezes é aplicado um assenta- mento chamado de cutelo. Em um suporte é montado um rolamento autocompensador de ro- los como um rolamento fixo, que pode ser deslo- cado axialmente sobre três cutelos. Uma solução tecnicamente mais elegante é colo- car rolamentos de duas carreiras de rolos cilíndri- cos, axialmente ajustáveis, em suportes normais. Os rolamentos autocompensadores de rolos têm uma folga aumentada C4 e os rolamentos de rolos cilíndricos uma folga C5. Também nos cilindros-condutores da parte seca têm que ser consideradas mudanças maiores no comprimento devido às altas temperaturas do ambiente. Os rolamentos autocompensadores de rolos usuais têm uma folga radial aumentada. Os rolamentos são conectados ao circuito de óleo do cilindro de secagem. Nas máquinas grandes, com velocidades altas, os rolamentos com furo cônico são montados diretamente sobre as pontas de eixo cônicas. Assentamento do grupo final Nos cilindros-calandras-térmicos, normalmente são utilizados rolamentos autocompensadores de rolos. Devido às altas temperaturas, eles têm uma folga maior e, em parte, são de furo cônico. A dis- sipação de calor é obtida por um grande fluxo de óleo. Eventuais dobras nas fitas de papel são alisadas pe- los cilindros de assentamento. A capa externa do cilindro, composta de partes, gira ao redor de um eixo fixo. Para o apoio, serve-se de rolamentos fixos de esferas, lubrificados para a vida. Seleção de publicações FAG especiais Publ. N° WL 13103 Mancais de rolamentos para a in- dústria de papel WL 13111 Rolamentos FAG de rolos cilíndri- cos angularmente ajustáveis para os cilindros de secagem/alisamento e para os cilindros condutores em máquinas para papel TI n° WL 13-1 Caixas para cilindros de secagem em máquinas para papel WL 13-2 Rolamentos para cilindros-condu- tores em máquinas para papel WL 43-1192 Rolamentos FAG de três anéis para a indústria de papel Rolamento de duas carreiras de rolos cilíndricos, angularmente ajustável Caixa para cilindro secador FAG 700 Programa FAG por segmentos Rolamentos para a tecnologia de preparação Mancais robustos são exigidos pelas condições de serviço e ambientais extremas nos britadores e nos moinhos, peneiras e separadoras, como nos fornos giratórios, instalações para sinterização e pele- tização. Têm que ser compensadas flexões muito grandes dos eixos e erros de alinhamento dos mancais. Altas solicitações também recaem sobre a lubrificação e a vedação dos rolamentos. Assentamentos de britadores Devido à enorme força e do serviço rude, quase sempre são utilizados os rolamentos autocompen- sadores de rolos e de rolos cilíndricos. Nos britadores de mandíbulas – também conhe- cidas como tirantes ou britadores à alavanca arti- culada – as forças de quebra, o peso dos volantes e a força periférica do acionamento são admitidas por rolamentos autocompensadores de rolos, por meio de um eixo excêntrico. Nos britadores giratórios ou de cones as altas forças radiais são admitidas por dois rolamentos de rolos cilíndricos (rolamentos externos) e um rolamento autocompensador de rolos (rolamento central). Na maioria das vezes, as forças axiais do peso são admitidas por um rolamento axial de ro- los cilíndricos. Os mancais dos britadores de co- nes e de seus eixos têm rolamentos de uma ou de duas carreiras de rolos cilíndricos radiais e axiais ou rolamentos especiais de rolos cônicos. Para as ferramentas de percussão de um ou de dois eixos dos britadores de martelo são apropria- dos os rolamentos autocompensadores de rolos devido ao serviço rude e das flexões dos eixos. Assentamentos de moinhos Altos pesos e solicitações por golpes são a carac- terística dos moinhos giratórios como também dos moinhos de martelos, de pancada, batidas e rodas de percussão. Para estas exigências os rola- mentos autocompensadores de rolos em caixas es- pecialmente desenvolvidas são a solução. Nos moinhos de cilindros as forças atuantes sobre o cilindro moedor geram elevadas forças de com- pressão, de basculamento e forças axiais. Estas po- dem ser admitidas por um rolamento de rolos cilín- dricos combinado com um autocompensador de rolos ou com uma unidade de rolamentos de rolos cônicos na disposição em X. Em outros moinhos cada cilindro moedor é apoiado por dois rolamen- tos de rolos cônicos montados na disposição em O. Os tipos construtivos preferidos para prensas de cilindros são rolamentos autocompensadores de rolos e rolamentos com várias carreiras de rolos cilíndricos. Assentamento de máquinas-peneira e máquinas separadoras Para a admissão das solicitações em forma de gol- pes extremamente elevadas e as acelerações radiais Rolamentos autocompensadores de rolos de grande porte para moinhos giratórios Rolamentos autocompensadores de rolos especiais para solicitações oscilantes 701 FAG Programa FAG por segmentos do eixo excitador de osciladores lineares e de osci- lação livre como de peneiras excêntricas são usa- dos rolamentos autocompensadores de rolos das séries 223E e 223A em execução especial. Estes rolamentos se destacam por gaiolas guiadas no anel externo, tolerâncias estreitadas e folga radial aumentada. Para casos especiais de aplicação são aplicados rolamentos autocompensadores de rolos das séries 223EA e 233. Assentamento de fornos giratórios, instalações de sinterização e de pelotização As altas solicitações combinadas, com um número de rotação baixo das roldanas radiais dos fornos giratórios são admitidas por rolamentos autocom- pensadores de rolos da série 241, montados em caixas bipartidas RLE ou RLZ. Nas roldanas axiais, em sua maior parte, são comprovados os rolamentos de rolos cônicos na disposição em O. Para o assentamento do eixo de acionamento do pinhão são adequados os rolamentos autocom- pensadores de rolos em caixas especialmente de- senvolvidas para esta finalidade. As condições de serviço especiais existentes nas instalações de sinterização e de pelotização são melhor assumidas por rolamentos autocompensa- dores de rolos com furo cônico sobre buchas de desmontagem. Os rolamentos são montados em caixas bipartidas do tipo RA ou SGB. Para o as- sentamento dos rolos de pressão são indicados os rolamentos de duas carreiras de rolos cilíndricos e para as rodas móveis, os rolamentos de rolos côni- cos. Seleção de publicações FAG especiais Publ. N° WL 21100 Rolamentos autocompensadores especiais para máquinas vibratórias WL 21105 Rolamentos em moinhos triturado- res WL 21106 Dominar altas vibrações · Rolamen- tos autocompensadores especiais em- peneiras vibratórias FAG 702 Programa FAG por segmentos Rolamentos para bombas e instalações eólicas Assentamentos para bombas Sobre os assentamentos de bombas agem forças radiais e axiais relativamente elevadas. Usual é a disposição de rolamento fixo – rolamento livre. Usados são os rolamentos fixos de esferas, de uma carreira de contato angular ou rolamentos de rolos cônicos na disposição em X, O ou em tandem, ro- lamentos de rolos cilíndricos, e rolamentos radiais ou axiais autocompensadores de esferas. Para o assentamento de parafusos transportadores em bombas de fusos roscados são apropriados os rola- mentos de duas carreiras de contato angular de es- feras ou os rolamentos de quatro pistas. Assentamentos de instalações eólicas Para manter as perdas das fendas nos compresso- res o menor possível, é necessário ter uma folga de guia o mais estreitada possível. Muitos compresso- res giram com um alto número de rotações, de tal modo que é necessário observar se existe a aptidão dos rolamentos para uma alta rotação (vide tam- bém à página 87). Os rolamentos mais usados são os de quatro pistas, os de rolos cilíndricos e os de contato angular de esferas. Para o assentamentos de ventiladores, a FAG ofe- rece unidades especiais de rolamentos VRE3. Conforme a solicitação, se encontram disponíveis seis variantes de mancais. Nas caixas tubulares e inteiriças, estão rolamentos fixos de esferas, de contato angular de esferas justapostos e rolamen- tos de rolos cilíndricos. Os eixos das hélices e do rotor de grandes ventila- dores e sopradores se apoiam em rolamentos de contato angular de esferas, de rolos cilíndricos ou em autocompensadores de esferas. Os rolamentos autocompensadores de esferas e os de rolos podem ser montados em caixas da série SNV (para uma lubrificação com graxa) ou nas da série LOE (para uma lubrificação com óleo). Seleção de publicações FAG especiais Publ. N° WL 90121 Unidades de rolamentos FAG para ventiladores WL 90118 Caixas FAG bipartidas da série SNV Unidade de caixa para ventiladores VRE3 703 FAG Programa FAG por segmentos Rolamentos para máquinas de construção Da grande variedade de assentamentos para a in- dústria de máquinas, devem ser especialmente mencionados aqueles dos eixos excitadores em aparelhos vibratórios como também os mancais em perfuradoras e de pinhão em máquinas de per- furação de túneis. Assentamentos de eixos em excitadores de máquinas para a construção viária e de terraplanagem Rolos compressores, compressores , rolos compac- tadores ou vibratórios trabalham com vibrações mecânicas. Os eixos excitadores, com pesos mon- tados excentricamente giram a velocidades muito altas. Aqui se comprovam os rolamentos fixos de esferas (para aparelhos de vibração pequenos), ro- lamentos autocompensadores de rolos e rolamen- tos de rolos cilíndricos (em execução N ou NU). Para compensar erros de alinhamento e flexões do eixo, os rolos e as pistas do anel interno têm um perfil transversal lo- garítmico, o que permi- te um basculamento de até 4 minutos angula- res sem que a vida útil seja comprometida. No caso de basculamentos maiores, o perfil trans- versal pode ser ajusta- do. Assentamentos de cabeçotes perfuradores em máquinas perfu- radoras de túneis A alta capacidade de carga dos mancais dos cabeçotes de perfuração é garantida pelos rola- mentos de rolos cilín- dricos e pelos autocom- pensadores de rolos. Rolamentos de uma ou duas carreiras de rolos cilíndricos ou dois rola- mentos radiais de autocompensadores de rolos ad- mitem o peso e as forças de basculamento, que se originam pela pressão que atua fora de centro. Os rolos axiais de rolos cilíndricos ou os axiais auto- compensadores de rolos admitem as pressão da perfuração. Nas máquinas maiores e compactas, o mancal do cabeçote de perfuração é uma unidade pronta para a montagem. Elas se compõe de um rola- mento de duas carreiras de rolos cônicos ou de um rolamento axial-radial de três carreiras de rolos cilíndricos, no qual a roda dentada pode ser in- tegrada. A unidade de rolamento domina todas as combinações de carga, sejam axiais, radiais ou de basculamento. Assentamento dos eixos do pinhão das máquinas perfuradoras de túneis As forças atuantes sobre o pinhão de acionamento são seguramente admitidas por um rolamento autocompensador de rolos e por um rolamento de rolos cilíndricos. Rolamento axial-radial de rolos cilíndricos com coroa dentada integrada FAG 704 Programa FAG por segmentos Rolamentos para a tecnologia de transporte Para instalações para transportar e levantar, são normalmente usados os rolamentos padronizados de todos os tipos construtivos, tamanhos e exe- cuções. Algumas aplicações exigem também rola- mentos grandes ou bipartidos. Assentamento de escavadeiras de rodas de pás A roda de pás se apoia em rolamentos autocom- pensadores de rolos de grande porte (na aplicação original inteiriços, como reposição bipartidos). Estes rolamentos transmitem altas solicitações e compensam, sem problemas, grandes erros de ali- nhamento, resultantes da grande distância entre o rolamento fixo e o rolamento livre. As demais so- licitações ao rolamento são: – agüentar grandes variações térmicas do am- biente – longa durabilidade – vedação contra a lama, umidade, sujeira e areia – manutenção simples, como também uma montagem e desmontagem rápidas. Devido à dificuldade de acesso na troca, para os assentamentos das caixas de engrenagens e para os mancais entre o volante e a flange de eixo oco, os melhores rolamentos são os de rolos cilíndricos bipartidos. Assentamento do tambor de acionamento de uma instalação de transporte por correias Um dos diversos tambores em uma instalação de correias trabalha como tambor de acionamento. Os rolamentos autocompensadores de rolos com- pensam, sem dificuldades, quaisquer erros de ali- nhamento oriundos por flexões de eixo e pela de- formação da estrutura portante. Com eles o trans- porte pode ser efetuado com alta segurança em serviço e pouca manutenção. A FAG tem dis- ponível caixas especialmente desenvolvidas para todos os tamanhos de rolamentos. Assentamento de esteiras de rolos transportadores Os rolos de apoio unidos uns aos outros de forma rígida ou elástica. São equipados em sua maioria com rolamentos fixos de esferas padronizados, vedados e lubrificados para a vida. Através de vedações pré colocadas é evitada a entrada de con- taminações no assentamento. Rolamento de rolos cilíndricos bipartido Rolamento autocompensador de rolos bipartido 705 FAG Programa FAG por segmentos Rolamentos em máquinas transportadoras ao rés do chão Exemplos para execuções especiais de assentamen- tos se encontram em empilhadeiras. Na área da alavanca de elevação são usados diversos rolos de guia de coluna e um ou mais rolos de retorno de correntes. O rolamento de três apoios assume nas empilhadeiras de três rodas, o apoio da roda traseira giratório e, em sua grande maioria, acio- nada. Seleção de publicações FAG especiais Publ. N° WL 43140 Roldanas FAG · rolos de apoio e de comando, rolos de comando de torre de elevação · execuções especiais WL 43165 Rolamentos autocompensadores de rolos bipartidos WL 90118 Caixas FAG para rolamentos bi- partidas da série SNV Rolos de comando de torre de elevação FAG 706 Programa FAG por segmentos Rolamentos para máquina elétricas Os motores elétricos, em sua maioria equipados com rolamentos padronizados são aplicados nas mais diversas máquinas e aparelhos. Exemplos de aplicação – aparelhos eletrodomésticos, máquinas de lavar roupa, louça, exaustores de ar – ferramentas elétricas (furadeiras, serras circula- res, lixadeiras, politrizes) – veículos automotores (alternadores, motores de ignição, ventiladores, servo-motores) – veículos ferroviários (de tração, de ventilação) Assentamentos de rotores Os rolamentos para rotores de máquinas elétricas têm que ser especialmente silenciosos e de vibra- ção reduzida, como também livres ou de pouca manutenção. Além disto, devem ser econômicos (fabricação em grande série). As demais exigências são pouco atrito, boa aptidão para altas rotações, uma faixa de aplicação de temperatura definida e uma alta durabilidade. Estas características são cumpridas na maioria por rolamentos fixos de es- feras, lubrificados para a vida. Conforme a seleção da vedação (de contato ou não), do material da vedação, da folga radial, do tipo construtivo da gaiola, do material da gaiola e da quantidade de graxa, o assentamento pode ser obtido de maneira otimizada para cada caso de aplicação. Os rolamentos de rolos cilíndricos são mais ade- quados nas máquinas maiores, devido à sua alta capacidade de carga radial, sua precisão na guia como rolamento livre e à facilidade de montagem. Por exemplo, o tipo construtivo NUP se compro- vou para a admissão das altas forças radiais de am- bos os lados para os motores tratores dos veículos ferroviários. Nos grandes motores verticais, normalmente são os rolamentos de contato angular de esferas de uma carreira que admitem as forças de carga axiais. Se atuarem cargas axiais alternadas ou for exigida uma guia precisa do eixo do rotor, a guia do eixo é assumida por um par de rolamentos de contato angular de esferas na disposição em O ou em X. Em motores especiais também podem ser usados outros tipos construtivos de rolamentos, como p.ex. rolamentos de contato angular de duas car- reiras em motores de bombas, rolamentos auto- compensadores de esferas em máquinas oscilantes, rolamentos para fusos em motores de alta fre- qüência ou rolamentos axiais autocompensadores de rolos em motores verticais de porte maior. Para os assentamentos de rotores de grandes má- quinas elétricas, a FAG fornece unidades de flange prontas para a montagem, (FERB, FERS) como assentamentos fixos ou livres, com rolamentos fixos de esferas, de contato angular de esferas e ro- lamentos de rolos cilíndricos, como por exemplo: Rolamentos para máquinas elétricas 707 FAG Programa FAG por segmentos – caixas com flanges FERS com um rolamento de rolos cilíndricos – caixas com flange FERB para a admissão sepa- rada das forças radiais e axiais através de um rolamento de rolos cilíndricos e de um fixo de esferas São também possíveis execuções especiais de caixas com flange com rolamentos fixos de esferas ou com rolamentos de contato angular de esferas (nas disposições em X ou Tandem). Para a obten- ção do número de rotações e do sentido de rota- ção, a FAG também oferece rolamentos fixos de esferas com um sensor integrado. Rolamentos isolados Para evitar danos por passagem de corrente elétri- ca, a FAG fornece os chamados "rolamentos isola- dos”. Para a ação do isolamento é aplicada uma camada de óxido de cerâmica em estado de plas- ma, sobre a capa externa e sobre as faces laterais do anel externo. A capacidade de carga e as di- mensões gerais não são afetadas por este revesti- mento. Na maioria, são necessários rolamentos fixos de esferas e rolamentos de rolos cilíndricos em execução isolada (sufixo J20A), mas outro ti- pos construtivos também o podem ser. A ação da isolação também pode ser obtida por esferas de nitrito de silício. Os rolamentos híbri- dos com tais esferas (prefixo HC) são fornecidos pela FAG sob consulta. Seleção de publicações FAG especiais Publ. N° WL 01201 Rolamentos em máquinas elétricas e na tecnologia do escritório TI n° WL 43165 Rolamentos autocompensadores de rolos bipartidos WL 90118 Caixas FAG para rolamentos biparti- das da série SNV Unidade de rolamento com flange Rolamentos isolados eletricamente Programa FAG por segmentos Rolamentos para instalações de força eólica Com as instalações de força eólica pode-se, hoje em dia, obter um rendimento de acima de 3 MW. O assentamentos têm que admitir cargas médias até elevadas, oscilações e vibrações. Normalmente são adequados os rolamentos padronizados FAG, com baixo atrito. Os rolamentos são montados em séries ou em caixas especiais. Para casos espe- ciais, também podem ser aplicados rolamentos especiais. Os rolamentos FAG para instalações de força eóli- cas são sujeitos muitas vezes a exigências de quali- dade com atestados correspondentes (Prescrições de Certificação do Loyd Germânico). Assentamento dos rotores O assentamento do rotor pode ser executado como de eixo ou de cubo. Para o apoio do eixo do rotor normalmente são usadas disposições de rola- mentos fixos-livres, mas também as de rolamentos ajustados. As instalações com um rotor H giram, p.ex., em construções de um só rolamento. As exigências quanto a longa vida útil e um ajuste angular sob carga média são, na maioria dos casos, cumpridas por rolamentos autocompensadores de rolos. Os rolamentos de rolos cilíndricos como rolamen- tos livres e rolamentos de rolos cônicos na dispo- sição em O como rolamentos fixos, em muitos casos de construções de um rolamento. Assentamentos das lâminas e da torre Os rolamentos de quatro pistas admitem normal- mente os pequenos movimentos giratórios no ajuste das lâminas do rotor, como as elevadas soli- citações e momentos de basculamento. Como rolamentos para a torre, os rolamentos de quatro pistas admitem os altos pesos e as forças do vento. Assentamentos dos mecanismos de engrenagens Em todos os tipos de construção dos mecanismos de engrenagens se utilizam os tipos construtivos de rolamentos usuais. FAG 708 Rolamentos autocompensadores de rolos em mancais de rotores Parceiros para orientação técnica e vendas 709 FAG FAG OEM und Handel AG Georg-Schäfer-Str. 30 · D-97421 Schweinfurt Tel. (0 97 21) 91-0 · Fax (0 97 21) 91 34 35 Telex 67345-0 fag d www.fag.de Os distribuidores FAG encontram-se relaciona- dos nas listas de endereços e/ou por segmentos nas páginas amarelas sob o título “Rolamentos e mancais de deslizamento” ou “Rolamentos de esferas”. FAG Automobiltechnik AG Georg-Schäfer-Str. 30 · D-97421 Schweinfurt Tel. (0 97 21) 91 34 07 · Fax (0 97 21) 91 33 11 Telex 67345-0 fag d www.fag.de FAG Komponenten AG Georg-Schäfer-Str. 30 · D-97421 Schweinfurt Tel. (0 97 21) 91-0 · Fax (0 97 21) 91 34 35 Telex 67345-0 fag d www.fag.de FAG Aircraft/Super Precision Bearings GmbH Georg-Schäfer-Str. 30 · D-97421 Schweinfurt Tel. (0 97 21) 91 33 72 · Fax (0 97 21) 91 36 66 Telex 67345-0 fag d www.fag.de EGITO FAG Delegation Office 25, El Obour Buildings, Salah Salem St., Nasr City, Cairo Tel. (02) 4 01 24 32 E-Mail: fag@dotcomsite.com www.dotcomsite.com/fag Argentina vide USA AUSTRÁLIA FAG Australia Pty Ltd 4 Aquatic Drive · Frenchs Forest NSW 2086 P.O. Box 234 Forestville NSW 2087 Tel. (02) 89 77 10 00 · Fax (02) 94 52 42 42 E-Mail: fagaus@ozemail.com.au Internet: www.ozemail.com.au/~fagaus BELARUS FAG International Sales and Service GmbH Büro Minsk Ul. Lobanka 13-1-238 BY-220 136 Minsk Tel. (0172) 76 03 39 Fax (0172) 58 34 71 · E-mail: igor@belonet.net BÉLGICA FAG Sales Europe - Belgium 42 Avenue François Malherbe Laan B-1070 Bruxelles Tel. (02) 529 44 11 · Fax (02) 520 31 15 E-Mail: info@fag-benelux.be BRASIL Rolamentos FAG Ltda. Av. das Nações Unidas, 21.612 CEP 04795-913 São Paulo Tel. (011) 525 86 22 · Fax (011) 522 89 01 Telex 1157572RFAGBR BULGÁRIA FAG International Sales and Service GmbH Büro Sofia Dondukov-Blvd. 62 / Eingang A / Etage 6 / App. 9 BG-1504 Sofia Tel. (02) 943 40 08 o. 43 73 56 Fax (02) 943 41 34 E-Mail: fag@fag.bg AParceiros para orientação técnica e vendas FAG 710 CHINA FAG China Company Ltd. Unit 3710-11, 37th Floor No. 9 Wing Hong Street Cheung Sha Wan Kowloon, Hong Kong Tel. (852) 2371-2680, Fax (852) 2371-2112 FAG China Company Limited Beijing Representative Office of FAG China Room 711, Scitech Tower 22 Jianguomenwai Avenue Beijing 100004, China Tel. (86) 10 65 12 3532, 10 65 12 3621 Fax (86) 10 65 12 3433 FAG China Company Limited Shanghai Representative Office Room 1610, 16/F, Central Plaza No. 227 Huangpi Bei Lu Shanghai China Postal Code 200003 Tel. (86-21) 6375-8235, 6375-8236 Fax (86-21) 6375-8237 DINAMARCA FAG Sales Europe - Danmark Jens Baggesens Vej 90A · DK-8200 Århus N Tel. 86 16 58 11 · Fax 86 16 80 90 E-Mail: fag_dk@fag.com ALEMANHA FAG Sales Europe GmbH Postfach 1260 · D-97419 Schweinfurt Tel. (0 97 21) 91-38 15 · Fax (0 97 21) 91 35 93 www.fag.de E-Mail: kupczyk_m@fag.de paul_j@fag.de FAG Sales Europe GmbH Vertriebszentrum Hannover Postfach 3644 · D-30036 Hannover Büttnerstr. 13 · D-30165 Hannover Tel. (05 11) 3 58 12-0 · Fax (05 11) 3 58 12-35 E-Mail: fag_hannover@fag.de FAG Sales Europe GmbH Vertriebszentrum Stuttgart Merowinger Straße 7 D-70736 Fellbach-Schmiden Tel. (07 11) 9 57 64-0 · Fax (07 11) 9 57 64-50 E-Mail: fag_stuttgart@fag.de FAG Sales Europe GmbH Vertriebszentrum Wuppertal Postfach 10 14 40 · D-42014 Wuppertal Mettmanner Straße 79 · 42115 Wuppertal Tel. (02 02) 293-1 · Fax (02 02) 293 27 50 E-Mail: fag_vertrieb_wuppertal@fag.de FINLNDIA FAG Sales Europe GmbH - Finland Kutojantie 11 · Fin-02630 Espoo Tel. 09 41 34 21 00 · Fax 02 07 36 62 05 E-Mail: fag_sf@fag.com FRANÇA FAG S.E. France 44-48, rue Louveau B.P. 91 · F-92 323 CHATILLON Cédex Tel. (01) 40 92 16 16 · Fax (01) 40 92 87 57 E-Mail: fag_f@fag.de BARDEN - FAG Division Aerospace and Super Precision 44-48, rue Louveau B.P. 91 · F-92 323 CHATILLON Cédex Tel. (01) 42 53 27 00 · Fax (01) 42 53 25 90 GRÉCIA S & M E. Scazikis - L. Marangos SA Serron Str. 8 GR-10441 Athen Tel. (01) 522 53 10 · Fax (01) 522 34 12 E-Mail: smath@newfaces.gr S & M E. Scazikis - L. Marangos SA Industrial Area, P.O. Box 154 GR-57022 Sindos - Thessaloniki Tel. (031) 79 76 40 · Fax (031) 79 88 90 E-Mail: s&m.skg@magnet.gr GRÃ-BRETANHA FAG Sales Europe - UK 1 Hollinswood Court · Stafford Park, Telford GB-Shropshire TF3 3DE Tel. (0 19 52) 20 81 00 · Fax (0 19 52) 29 39 40 E-Mail: fag_uk@fag.de The Barden Corporation (U.K.) Limited Plymbridge Road, Estover, · Plymouth PL6 7LH Devon Tel. (07 52) 73 55 55 · Fax (07 52) 73 34 81 Telex 45248 Parceiros para orientação técnica e vendas 711 FAG ÍNDIA FAG Precision Bearings Ltd. Maneja · Vadodara 390013 · Gujarat Tel. (02 65) 64 26 51-2-3-4, 64 35 51, 64 37 51, Tlx 0175 62 80 FAG IN · Fax (0265) 64 21 97 Grams: FAG BEAR INDONÉSIA P.T. Gerindo Super Teknik Jalan Sukarjo Wiryopranoto 52A Jakarta 10120 Tel. (021) 384 18 66, 385 53 85 Fax (021) 345 26 69 Jalan Rawa Udang No. 1 Kawasan Industri Pulogadung Jakarta 13920 Tel. (021) 460 33 66 · Fax (021) 460 33 70 PT Fortuna Agungmulia Gemilang Jalan Lautze 14 K, Jakarta 10710 Tel. (021) 386 66 88 · Fax (021) 380 90 38 E-mail: yuanwira@indosat.net.id IRÃ FAG Coordination Office Teheran No. 43 Soleiman Khater (Amir Atabak) Ave. Malayeri Pour Cross Rd, 7th Of Tir Square 3rd Floor Teheran 15797 Tel. (021) 883 63 51, 83 88 13 · Fax (021) 83 88 13 E-Mail: FAGIran@safineh.net Mehr Azad 161 Motahhary Ave. · 15766 Teheran Tel. (021) 875 27 26, 874 27 54, 874 33 59 Fax (021) 874 27 30 E-Mail: Mehrazadco@systemgroup.net IRLANDA Bearing Power (Ireland) Ltd. Greenhills Industrial Estate Walkinstown · Dublin 12 Tel. (01) 450 16 44, 450 16 05, 450 18 11 Fax (01) 451 45 08 ISLNDIA Falkinn Limited P.O.Box 8420 · IS-128 Reykjavik Tel. 5 81 46 70 · Fax 5 81 38 82 Telex 2078 fastal is or ITÁLIA FAG Italia S.p.A. Via Giorgio Stephenson, 94 · I-20157 Milano Tel. (02) 390 97.1 · Fax (02) 357 31 38 E-Mail: fag-italia@tin.it JAPÃO FAG Japan Co., Ltd. Sumitomo Fudosan Minami Shinagawa Bldg. 6F 5-2-10, Minami Shinagawa 5-chome Shinagawa-ku · Tokyo 140 · Japan Tel. (03) 54 61 19 82 · Fax (03) 54 61 19 80 IUGOSLÁVIA FAG International Sales and Service GmbH Büro Beograd Branka Krsmanovica 12 YU-11118 Beograd Tel. (011) 340 74 14 · Fax (011) 42 68 06 CANADÁ FAG Bearings Limited 6255 Cantay Road, Mississauga, Ontario, Canada L5R3Z4 Tel. (09 05) 890 97 70 Fax: (09 05) 890 97 79 E-Mail: @fag-bearings.ca FAG Bearings Corporation Automotive Division Oak Hollow Corporate Campus 30 Oak Hollow, Suite 101 · Southfield, MI 48034-7467 Tel. (08 10) 354 04 80 · Fax (08 10) 354 00 76 Colômbia vide USA CROÁCIA FAG International Sales and Service GmbH Büro Zagreb Domobranska 11/I HR-10000 Zagreb Tel. (01) 37 01 943 o. 37 01 944 Fax (01) 37 70 018 MALÁSIA Representative Office in Malaysia 5 B3, 5th Floor, Sungai Mas Plaza Jalan Ipoh, 51200 Kuala Lumpur Tel. (03) 626 1620/21 · Fax (03) 626 1614 México vide USA Parceiros para orientação técnica e vendas FAG 712 MAYANMAR Inspection and Agency Services No. 504/506 Merchant Street · G.P.O. Box 404 · Yangon Telex 21215/21229 inagco bm Telegram "INAGCO2 YANGON NOVA ZELNDIA FAG New Zealand 6 Te Apunga Place Mt. Wellington, Auckland New Zealand Tel. (09) 276 77 44 · Fax (09) 276 33 99 HOLANDA FAG Sales Europe - Nederland Postbus 11039 · NL - 3004 EA Rotterdam Tel. (0 10) 245 19 55 · Fax (0 10) 245 19 50 E-Mail: fag_nl@fag.de NORUEGA FAG Sales Europe GmbH - Norge Nils Hansens vei 2 · Postbox 6097 Etterstad N-0601 Oslo Tel. 23 24 93 30 · Fax 23 24 93 31 Ordretelefon 23 24 93 50 E-Mail: fag_n@fag.com ÁUSTRIA FAG Sales Europe GmbH Zweigniederlassung Österreich Verkaufszentrale Ferdinand-Pölzl-Straße 2 · A-2562 Berndorf-St.Veit Tel. (0 26 72) 8 77 00-0 · Fax (0 26 72) 8 77 00-73 Telex 14487 · E-Mail: meissl_k@at.fag.com Paquistão Hyder Ali & Co. 1/5A, 1st Floor Arkay Square (Ext.), Shahrah-e-Liaquat Karachi - 74000 Tel. (21) 2 42 25 94/95 · Fax (21) 2 41 60 18 E-mail:hyderpk@digicom.net.pk FILIPINAS Bearing Center & Machinery Inc. 641-645 Evangelista Street · Quiapo, Manila Tel. (02) 7 33 82 71 · Fax (02) 7 33 23 37 E-mail:bemi.mla@itworks.com.ph POLÔNIA FAG International Sales and Service GmbH Büro Warszawa ul. Mokotowska 5 M 8 PL-00-640 Warszawa Tel. (022) 825 41 25, 825 42 88 Fax (022) 825 41 77 · E-Mail: fag-iss@medianet.pl PORTUGAL FAG Sales Europe GmbH - Portugal Rua 9 de Abril, Lote 3 - 3A S. Pedro do Estoril · P-2765 Estoril Tel. 3511 467 57 67 · Fax 3511 467 60 87 e-mail: figueiredo_v@es.fag.com ROMÊNIA FAG International Sales and Service GmbH Büro Bukarest Bulevardul 1 Mai Nr. 58, Bl. 35A, Sc. A, Et. 6, Ap. 28. Sector 1 R-782151 Bukarest Tel. (01) 222 83 12, 223 26 95 Fax (01) 222 43 77 · E-Mail: fag@fag.ro RÚSSIA FAG International Sales and Service GmbH Büro Moskau Leninskiy Prospekt 38 G/K "Sputnik", Office 1405 RU-117334 Moskau Tel. (095) 930 56 71 · Fax (095) 930 56 84 E-Mail: fagmo@cityline.ru FAG International Sales and Service GmbH Büro St. Petersburg Ul. Tjuschina 4-6 RU-191119 St. Petersburg Tel. (0812) 164 11 26 o. 166 80 43 Fax 0812) 164 00 54 SUÉCIA FAG Sales Europe - Sverige Box 91720 · S-120 17 Stockholm Besöksadress: Heliosvägen 1A S-120 30 Stockholm Tel. (0)8-55 60 05 20 · Fax (0)8-55 60 05 49 E-Mail: fag_s@fag.com SUIÇA FAG Sales Europe GmbH Zweigniederlassung Oberglatt-Zürich Aspstraße 12 · CH-8154 Oberglatt Tel. (01) 852 11 11 · Fax (01) 852 15 57 E-Mail: fag_ch@fag.de Parceiros para orientação técnica e vendas FAG Aircraft/Super Precision Bearings GmbH Division Schweiz Aspstraße 12 · CH-8154 Oberglatt Tel. (01) 852 11 11 · Fax (01) 852 14 17 SINGAPURA FAG South East Asia Pte. Ltd. 9 Changi South Street 3 #08-00 Freight Links Express Districentre Singapore 486361 Tel. (65) 5433383 · Fax (65) 5433393 E-mail: mgt@fag.com.sg REPÚBLICA ESLOVÁQUIA FAG International Sales and Service GmbH Büro Bratislava Nevâdzova 5 SK-821 01 Bratislava Tel. 07) 43 29 42 60 o. 48 28 75 01 Fax (07) 43 33 08 20 · E-mail: fag@fag.sk ESPANHA FAG Sales Europe - España Centre de Negocis Can Castanyer Ctra. de Rubí, 88 Plta. 1A Apdo Correos 278 08190 Sant Cugat del Vallès (Barcelona) Tel. (093) 590 65 00 · Fax (093) 675 93 90 E-Mail: fag_esp@fag.de ÁFRICA DO SUL FAG South Africa (Pty.) Ltd. 1 End Street Ext.- Cor. Heidelberg Road City and Suburban · Johannesburg 2001 P.O. Box 10597 · Johannesburg 2000 Tel. (011) 334 16 42 · Fax (011) 334 21 13 Telex 4-85359 sa · E-Mail: fagza@icon.co.za CORÉA DO SUL FAG Hanwha Bearings Corp. Hanwha Bldg, 7th F #1 Changgyo-dong Chung-gu, Seoul, 100-797 Korea Tel. (02) 729 33 35 · Fax (02) 729 33 37 TAIWAN China Bearing Co. Ltd. P.O. Box 3714 8th Fl. 495 Chung Cheng Road Hsin Tien City, Taipei Hsien · Taipei Tel. (02) 218 93 58 · Fax (02) 218 30 00 TAILNDIA FAG South East Asia Pte. Ltd. Representative Office Thailand Suite 104, 10/F Lake Rajada Office Complex, 193/38 Rachadapisek Road Klongtoey, Bangkok 10110 Tel. (662) 661 9244, 661 9245 Fax (662) 661 9246 REPÚBLICA TCHECA FAG International Sales and Service GmbH Büro Praha Vilimovska 13 CR-160 00 Praha 6 Tel. (02) 33 32 33 19 o. 33 32 33 20 Fax 02) 33 32 33 09 · E-Mail: fag@seznam.cz TURQUIA FAG International Sales and Service GmbH FAG Delegation Türkei Halit Ziya Türkan Sok. FAMAS Plaza A Blok Kat 11, Daire 37 80270 Okmeydani -Sisli / Istanbul Tel. (0212) 210 32 91, 210 40 80 Fax (0212) 210 32 90 TUNÍSIA FAG Afrique du Nord 72, Avenue de Carthage TN-1000 Tunis Tel. (01) 34 14 48, 34 01 23 · Fax (01) 33 85 52 UCRNIA FAG International Sales and Service GmbH Büro Ukraine Mendeleew-Straße 1 · Postfach 14 71 UA-257 009 Tscherkassy Tel. (0472) 54 21 92 0. 47 75 64 Fax (0472) 47 74 36 E-Mail: fag@fag.cherkassy.ua HUNGRIA FAG International Sales and Service GmbH Büro Budapest Tengerszem u.25 H-1142 Budapest Tel. (01) 252 29 92 o. 363 09 62 Fax (01) 1 251 33 27 · E-Mail: fag@fag.hu 713 FAG USA FAG Bearings Corporation 200 Park Avenue · P.O. Box 1933 Danbury, Connecticut 06813-1933 Tel. (0203) 790 54 74 · Fax (0203) 830 81 71 www.bearingsfag.com FAG Bearings Corporation Automotive Division Oak Hollow Corporate Campus 30 Oak Hollow, Suite 101 Southfield, MI 48034-7467 Tel. (0810) 354 04 80 · Fax (0810) 354 00 76 The Barden Corporation 200 Park Avenue · P.O. Box 2449 Danbury, Connecticut 06813-2449 Tel. (0203) 744 22 11 · Fax (0203) 744 37 56 FAG Interamericana AG 8880 N.W. 20th Street, Suite A Miami, Florida 33172 Tel. (305) 592 50 43 · Fax (305) 592 56 32 E-Mail: FAGINT@sGate.NET Rodamientos FAG, S.A. de C.V. Bosques de Ciruclos 140-904 Bosque de las Lomas Mexico, D.F., 11700, Mexico Tel. (0525) 596 77 34 · Fax (0525) 596 79 57 FAG Interamericana AG Calle 90, No. 11-44, Oficina 504 Santafe de Bogota, Colombia S.A. Tel. (0571) 611 09 02 · Fax (0571) 611 08 37 Rodamientos FAG S.A.C. el Carlos Pellegrini 1063, Piso 8 (1009) Buenos Aires, Argentina Tel. (0541) 328 29 67 · Fax (0541) 328 29 89 VIETNÃ Industrial Equipment Trade Company (IETC) H2 Bldg Thanh Xuan Nam · Nguyen Trai Road Hanoi Tel. (04) 542 370 · Fax (04) 542 570 Visando-se consultas direcionadas aos principais segmentos industriais, dispomos dos endereços internacionais (via e-mail) abaixo: Rail + Transport E-Mail: rail_transport@fag.de Steel E-Mail: steel@fag.de Pulp + Paper E-Mail: pulp_paper@fag.de Mining + Construction E-Mail: mining_construction@fag.de Gears + Transmission E-Mail: gears_transmission@fag.de Electro Machinery E-Mail: electromachinery@fag.de Pumps + Compressors E-Mail: pumps_compressors@fag.de Conveying + Handling E-Mail: conveying_handling@fag.de Caso não haja um Representante FAG Nomeado em seu país, favor utilize: FAG International Sales and Service GmbH Georg-Schäfer-Str. 30 · D-97421 Schweinfurt Tel. (09721) 91-0 · Fax (09721) 91 39 48, 91 33 47 E-Mail: – East Europe: sales-east-europe@fag.de – Near- Middle East, Africa, Turkey, India: hess_f@fag.de FAG 714 Parceiros para orientação técnica e vendas Rolamentos Rolamentos Rolamentos FAG Rolamentos de esferas · Rolamentos de rolos · Caixas · Acessórios Rolamentos FAG Ltda. Catálogo WL 41 520/3 PB Rolamentos FAG Rolamentos de esferas · Rolamentos de rolos · Caixas · Acessórios Rolamentos FAG Rolamentos de esferas · Rolamentos de rolos · Caixas · Acessórios WL 41 520/3 PB/97/1/01 DEFINIÇÃO DE AJUSTES DE ROLAMENTOS EM EIXOS E CAIXAS Posição Elemento Código Diâmetro Nominal do Eixo [mm] Posição Dimensão [mm] Posição Dimensão de Ajuste [mm] Dimensão de Interferência [mm] 1 Rolamento de Esferas Simples 6204 20 A 41,4 Aj2 19,996 - 20,009 4mm a 19mm 2 Porca e Arruela de Montagem KM4 e MB4 M20×1 B 25,6 3 Rolamento de rolos cilíndricos NU2305E 25 C 55,0 Aj3 25,002 - 25,015 2mm a 25mm Rolamento de rolos cilíndricos NU2305E 25 D 33,0 4 Rolamento de rolos cilíndricos NJ206E 30 E 44,0 Aj4 30,002 - 30,015 2mm a 25mm 5 Rolamento dupla carreira de esferas autocompensador 2205 25 F 30,6 Aj5 24,996 - 25,009 4mm a 19mm 6 Rolamento dupla carreira de esferas autocompensador 2205 25 G 46,4 7 Retentor Sabó Tipo B BR 20 20,0 Fonte: FAG Rolamentos - Catálogo WL 41 520/3 PB O diâmetro nominal para os rolamenos solicitados obtém-se multiplicando por 5 os últimos dígitos do código dessse rolamentos, sendo: 2205 = 05x5 = 25mm -> Consultar na página 128 do catálogo 6204 = 04x5 = 20 mm -> Consultar na página 81 do catálogo NU2305E = 05x5 = 25 mm -> Consultar na página 141 do catálogo NJ206E = 06x5 = 30mm -> Consultar na página 141 do catálogo As explicações tanto para realizar o cáculo dos ajustes no eixo quanto dos diâmetros para escalonamento do eixo-árvore estão nos slides 7 e 9 enviado como anexo com o problema proposto. A porca e a arruela de segurança estão na página 292 considerando o eixo de diâmetro 20mm e a correspondente rosca M20x1 disponível 08/09/2022 [MeuGuru] Pedido ID 7aERTXcIX 17:26