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Ciências Políticas

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Gostaria de um ensaio que seja dividido nos seguintes tópicos Texto 1 Intercâmbio comercial Brasil x Coreia do Sul Neste texto gostaria que fosse falado brevemente sobre permuta troca e relações culturais ou comerciais entre os dos países Texto 2 Exportações Brasil x Coreia do Sul Falar sobre quais exportações são realizadas quais produtos comerciais os anos e impactos na economia Se achar gráficos pode colocar ou colocar os dados e eu mesmo faço o gráfico Texto 3 Importações Brasil x Coreia do sul Mesma questões acima importações realizadas quais produtos anos e economia Se achar gráficos pode colocar ou colocar os dados e eu mesmo faço o gráfico Todos os textos devem ter no máximo 4 páginas podem usar citações sem problemas Fique à vontade para fazer suas pesquisas colocar a referência INTRODUÇÃO As relações estabelecidas entre o Brasil e a Coréia do Sul tiveram início nos anos 1950 tendo iniciado por meio de relações diplomáticas e se expandido para a esfera comercial nas décadas seguintes Nesse sentido essa relação bilateral foi impulsionada por meio de acordos e visitas oficiais firmados entre os países na década de 1990 Diante da intensidade da relação entre os dois países este ensaio dedicase a abordar a relação entre os países a partir de 2000 Para tal a análise está dividida em três partes a primeira apresenta brevemente o intercâmbio comercial e as relações culturais entre Brasil e Coréia do Sul a segunda analisa as exportações realizadas pelo Brasil à Coréia os principais produtos comercializados e os impactos na economia e a terceira de maneira similar à anterior analisa as importações de produtos coreanos realizadas pelo Brasil Intercâmbio comercial Brasil x Coreia do Sul O intercâmbio comercial entre o Brasil e a Coreia do Sul foi impulsionado pelo contexto político e econômico do final dos anos 1990 e início dos anos 2000 proporcionando assim uma intensificação da relação bilateral entre os países iniciada nos anos anteriores Isso foi possível diante do cenário de crescimento econômico tanto no Brasil como na Coréia do Sul além da valorização do preço internacional de bens primários Com isso os países passaram a intensificar as visitas oficiais ao longo dos anos 2000 e essa aproximação possibilitou a elaboração de parcerias em setores relevantes que correspondiam aos interesses de ambos países Um exemplo disso foi o Acordo sobre Cooperação no Domínio da Defesa assinado em 2006 no intuito de promover o desenvolvimento econômico em setores como tecnologia energia meio ambiente e cultura No âmbito da Ciência Tecnologia e Inovação a relação se deu por meio da aproximação existente entre o desenvolvimento industrial dos países ao longo da década de 1990 Por um lado o desenvolvimento tecnológico brasileiro foi restringido pela crise da dívida e pelas dificuldades econômicas nesse período Por outro o processo coreano foi marcado pelo crescimento das importações de tecnologia e de investimento em pesquisa e desenvolvimento Dessa forma no início dos anos 2000 o setor de ciência e tecnologia obteve um destaque significativo possibilitando assim parcerias comerciais entre os dois países Esse fato foi demonstrado por meio das visitas recíprocas entre os presidentes brasileiro e coreado na primeira década dos anos 2000 que ressaltaram a importância de cooperações nesse sentido A partir dessas parcerias na área de Ciência e Tecnologia a relação entre os países foi intensificada ampliando ainda os fluxos de comércio e investimentos entre o Brasil e a Coreia do Sul Nessa perspectiva os países definiram suas prioridades no âmbito tecnológico por meio da I Reunião da Comissão Mista que ocorreu em Seul em 2011 Por um lado o Brasil defendeu a priorização de cooperação voltada para a Nanotecnologia semicondutores e software energia nuclear biotecnologia eletroeletrônica e tecnologias limpas Por outro a Coreia defendeu áreas como biocombustíveis rádio cognitivo comunicações ópticas 4G TV digital energia nuclear e mineração Em relação ao comércio e investimento a Coreia do Sul se encontrava nesse período em posição de vulnerabilidade em relação às flutuações do mercado internacional diante da forte dependência em relação ao comércio exterior para o crescimento do país A partir disso as ações implementadas consistiram em fomentar o consumo interno através de medidas de política monetária expansionistas e incentivos fiscais ao crescimento de setores como o de serviços além de desenvolvimento da capacidade de exportação do país intensificando as relações comerciais e firmamento de Acordos de Livre Comércio com diversos parceiros internacionais inclusive o Brasil Desse modo ao longo dos anos 2000 o comércio bilateral entre Brasil e Coreia do Sul foi ampliado Dentre as motivações para essa ampliação destacamse o aumento das exportações brasileiras para o mundo diante do crescimento da demanda internacional por bens primários e da elevação do preço internacional das commodities Outro fator importante foi o crescimento da ascendência internacional de produtos manufaturados coreanos de alto valor agregado como carros e aparelhos eletrônicos sobretudo no Brasil que aumentou a demanda de consumo desses bens No intuito de intensificar as relações entre os países a Coreia do Sul iniciou negociações com o Mercosul em 2018 para consolidar um Acordo de Livre Comércio Nesse contexto o Brasil na posição de potência produtiva de exportação agropecuária no contexto mundial teve a Coreia do Sul como o sexto país que mais importou produtos agropecuários em 2019 Isso demonstra uma complementaridade das pautas comerciais entre Brasil e Coreia mas não impede o país asiático de firmar diversos acordos comerciais no âmbito do livre comércio Além das relações econômicas e políticodiplomáticas ao longo dos anos estabeleceramse ainda parcerias na área cultural entre o Brasil e a Coreia do Sul Nesse sentido foram criadas a Sociedade Cultural BrasilCoréia e o Instituto Cultural BrasilCoréia a fim de incentivar laços de amizade e intercâmbio intelectual e artístico contribuindo também com os respectivos governos para o cumprimento eficiente dos acordos culturais Exportações Brasil x Coreia do Sul Uma vez que o Brasil é um país agroexportador e a Coreia do Sul necessita importar diversos produtos os países tornaramse importantes parceiros comerciais Dentre os fatores que possibilitaram essa dinâmica destacamse a redução das taxas e barreiras nãotarifárias aumento da demanda devido a relativa valorização das moedas latinoamericanas frente ao dólar e maior liberalização dos regimes comerciais e de investimentos em inúmeros países da América Latina a posição relevante da moeda sul coreana e da produção em larga escala de produtos eletrônicos têxteis automotivos e aço gerando assim vantagens competitivas e exportação a nível mundial Nessa perspectiva os fluxos comerciais entre os países se intensificaram a partir dos anos 2000 apesar de não terem se mantido estável ao longo dos anos Entre 2001 e 2011 o comércio bilateral entre os países se intensificou atingindo US 149 bilhões Entre 2012 e 2017 houve uma retração do crescimento totalizando US 83 bilhões em 2017 Embora as exportações agropecuárias brasileiras à Coreia do Sul tenham sofrido queda de 361 entre 2013 e 2017 em 2018 e 2019 as vendas brasileiras Brasil destinadas ao país asiático cresceram totalizando US 18 bilhão em 2019 Em 2004 os principais produtos brasileiros exportados para a Coreia do Sul foram o minério de ferro e seus subprodutos representando 45 das mercadorias exportadas Outros produtos exportados ao país asiático incluem milho em grão óleos brutos de petróleo resíduos das indústrias alimentares bebidas líquidos alcoólicos e vinagres e pastas de madeira ou matérias fibrosas celulósicas além de produtos agrícolas como frutas algodão e fumo Nos anos seguintes alguns fatores contribuíram para o aumento das exportações brasileiras para a Coreia do Sul uma certa estabilidade da economia brasileira nos anos seguintes aumento de compras dos carros dada redução temporária do Imposto sobre Produtos Industrializados no Brasil aumento das exportações de bens de capital e materiais diante do aumento dos investimentos das empresas coreanas e condução dos projetos nacionais de grande escala do governo brasileiro Com esse aumento das exportações brasileiras com destino à Coreia do Sul a balança comercial entre os países foi favorável em 2006 Nos próximos anos a balança comercial foi se alterando de maneira favorável tanto ao Brasil como à Coreia do Sul Em 2018 a Coreia do Sul e o Mercosul iniciaram negociações com o objetivo de firmar um acordo de Acordo de Livre Comércio Em 2019 a Coreia do Sul foi a sexta maior importadora de bens agropecuários no mundo além de ser o sétimo maior destino para os produtos desse setor brasileiro No mesmo ano a Coreia do Sul ocupou a oitava posição de país que realizou mais transações com o Brasil no mercado internacional Desses produtos comercializados 54 consistem em produtos agropecuários Os principais produtos consistem em cereais farinhas e preparações complexo soja complexo sucroalcooleiro carnes café e frutas O principal produto exportado deste setor é o complexo soja representando 40 das exportações em 2019 Nesse contexto o fortalecimento dessas relações comerciais posicionaram a Coreia do Sul como o 11 país de destino das exportações brasileiras e o 5 maior fornecedor de produtos para o Brasil Em 2020 apesar da pandemia houve aumento de cerca de 9 das vendas para a Coreia do Sul Importações Brasil x Coreia do Sul No período entre 2000 e 2002 as importações de produtos coreanos pelo Brasil sofreram uma queda significativa em relação ao período anterior Durante 2000 e 2004 as trocas comerciais foram favoráveis à Coreia do Sul e em 2003 houve superávit da balança comercial brasileira Visto que Brasil e Coreia do Sul se complementam comercialmente enquanto o Brasil é agroexportador a Coreia exporta equipamentos eletrônicos como computadores televisores frigoríficos e telefones celulares representando cerca de 74 do total das importações brasileiras ao país asiático Além desses produtos o Brasil importa ainda plásticos e suas obras instrumentos e aparelhos de óptica fotografia e filamentos sintéticos e artificiais Em 2005 o Brasil importou cerca de US 2326778317 e o crescimento das importações cresceu até 2009 quando essas importações caíram No ano seguinte esses números voltaram a subir mas passaram a cair novamente a partir de 2012 Em 2012 a balança comercial BrasilCoreia do Sul de importações foi de US 9098526199 baixando para US 5420621830 em 2015 Dentre os fatores que contribuíram para essa queda de importações brasileiras de produtos coreanos destacamse a redução generalizada das importações brasileiras no período diante do desaquecimento da economia brasileira além da perda de dinamismo das exportações coreanas em comparação aos anos anteriores Em 2015 a Coreia tornouse a 2ª maior fonte de importações brasileiras provenientes da Ásia e a 5ª maior fonte de importações brasileiras no mundo além de ser o terceiro maior parceiro comercial do Brasil na Ásia mesmo diante de um cenário de queda no comércio bilateral em termos absolutos nos dois últimos anos Em contrapartida no mesmo o Brasil ocupou a 21º posição de país destino das exportações da Coreia do Sul e a 24ª origem de importações do país asiático Ainda em 2015 os produtos manufaturados representaram 99 do total das compras brasileiras da Coreia sendo esses produtos importados máquinas elétricas peças para veículos automóveis e máquinas mecânicas Já em 2019 o país americano importou de empresas sulcoreanas sobretudo bens industriais e minerais chegando a cerca de 99 CONSIDERAÇÕES FINAIS Nesse contexto tornase nítido que a complementaridade entre as economias possibilitou o estabelecimento das relações comerciais entre Brasil e Coreia do Sul Enquanto o Brasil possui caráter agroexportador a Coreia do Sul demanda desses produtos já que as condições em seu território dificultam a produção dos mesmos Em compensação o mercado de consumo brasileiro demanda de produtos manufaturados que são justamente os principais produtos exportados pelo país asiático Dessa forma o comércio dos país se complementam entre si possibilitando um forte comércio bilateral entre esses países Ainda assim não significa que tanto o Brasil como a Coreia do Sul estejam no topo das trocas comerciais um com o outro ou que possuam relações exclusivas entre si Atualmente a Coreia do Sul possui uma variedade de acordos comerciais na área de livre comércio diante da necessidade do país em importar produtos para o consumo interno Contudo apesar dessa complementaridade comercial entre Brasil e Coreia o mercado sulcoreano evidencia determinados desafios para o exportador brasileiro dada a alta concorrência para bens vindos do exterior políticas domésticas como os subsídios à produção e as tarifas altas impondo assim dificuldades à importação de diversos produtos que podem afetar diretamente o Brasil REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BRASIL MINISTÉRIO DA ECONOMIA Estudo de impacto Acordo de livre comércio Mercosul Coréia do Sul 2021 CONFEDERAÇÃO DA AGRICULTARA E PECUÁRIA DO BRASIL CNA Brasil e Coreia do Sul complementariedade que merece um acordo amplo 2021 Disponível em httpscnabrasilorgbrassetsarquivosestudocoreiadosulabr21pdf Acesso em 22 jun 2023 WEISS James Rumo à Sociedade do Conhecimento As Trajetórias do Brasil e da Coréia do Sul ZIEMATH Gustavo Gerlach da Silva DE AGUIAR Adriano Giacomet Higa Relações BrasilCoreia do Sul IN Os desafios e oportunidades na relação Brasil Ásia na perspectiva de jovens diplomatas Pedro Henrique Batista Barbosa organizador Brasília FUNAG 2017 ZUCOLOTO G F CASSIOLATO J E Desenvolvimento tecnológico por empresas estrangeiras no Brasil e na Coreia do Sul