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A VAQUEJADA DO NORDESTE E A PRINCESA DO SERTÃO A CARTOGRAFIA DOS DESEJOS DESVELANDO RECORTES DE UMA HISTÓRIA EM PARTICULAR Adriana Priscilla Costa Cavalcanti INTRODUÇÃO O povoamento dos sertões se deu ao passo vagaroso dos bois que aqui chegaram provindos da Europa BOAVENTURA 1989 Motivada pela produção de canadeaçúcar o ciclo dos currais desenvolveuse a partir do século XVII e trouxe além do gado às técnicas de doma e transporte e sua aparelhagem de trato CASCUDO 1976 p 26 A priori a função desta atividade era de fornecer alimentos possibilitar meio de transporte e manter os engenhos Porém pelo fato da pecuária ter uma dinâmica distinta da produção de cana as duas economias se dispersaram fazendo com que o gado contribuísse para o povoamento do interior dos sertões e os engenhos permanecessem no litoral TAPETY 2007 Desse modo no Nordeste muitas das técnicas trazidas da Europa não funcionaram eficientemente na lida com o gado a exemplo das antigas quedas de varai que se utilizavam da garrocha espanholaii o uso do laço e das boleadeirasiii A vegetação daqui impossibilitava espaço livre suficiente para sua utilização Passouse então a fazer a derrubada pela cauda derrubada no fechado derrubada no mato era a solução comum usual costumeira O derrubar no limpo terreiros e pátios de fazendas era divertimento folguedo vadiação permissível nos finais da apartação como espetáculo e prêmio aos dias de campo esgotantes e ásperos CASCUDO 1976 p 27 Assim sendo a partir dessas atividades que constituíam a prática da apartação a vaquejada do Nordeste se desenvolveu e constituiuse como uma possibilidade esportivaiv Em Feira de Santana a Princesa do Sertão isso se apresenta com algumas particularidades em relação aos demais recantos da região A cartografia dos desejos enquanto possibilidade de descobrir territórios nos quais o desejo dos sujeitos encontra modos de efetivarse no ambiente social ROLNIK GUATARRI 1986 FERREIRA 2008 construída a partir da itinerância pelo território da vaquejada em Feira de Santana ajudanos a tecer juntamente com os recortes e pedaços de tempo que se resguardam nas entrelinhas da história que se conta sobre o desenvolvimento da cidade as primeiras aproximações sobre a história desta prática em terras feirenses Ao que tudo indica existe uma estreita relação entre o trajeto da Estrada das Boiadas caminho pelo qual o gado transitava entre os anos de 1860 até 1950 o Campo do Gado lugar de comercialização do gado e que se constitui até hoje em local de suma importância para a cidade e a vaquejada de Feira de Santana A VAQUEJADA DO NORDESTE BRASILEIRO No processo de povoamento do interior do Brasil marcado pelo Ciclo dos Currais o gado era criado solto visto que ainda não se havia a necessidade de cercas que delimitassem as propriedades rurais Sendo assim a boiada se dispersava pelas serras e caatingas em busca de alimento Para realizar as atividades relativas ao cuidado dos animais como contagem do número de reses marcação castração tratamento das feridas e etc numerosos vaqueiros reuniamse e entravam na mata constituída de macambiras xiquexiques juremas amorosas e mofumbos peculiares da região para juntar a gadaria BEZERRA 1978 p 9 Muitas vezes durante o trabalho encontravase um barbatão touro ou novilho bravo selvagem criado no mato ainda sem contato com humanos ou com técnicas de domesticação Era necessário então pegálo de carreira derrubálo puxando pelo rabo figura 1 e prendêlo para proceder o cuidado e posteriormente agregálo ao restante do rebanho Esse por sua vez seria conduzido para as terras da fazenda escolhida como sede na qual se realizaria a separação dos animais e entrega aos respectivos donos BEZERRA 1978 Figura 1 Vaqueiro puxando o boi pelo rabo para derrubálo Fonte MACHADO 1966 Para tanto verificavase as iniciais referentes ao nome da fazenda ou do dono da propriedade ferrada na região do quadril do animal CASCUDO 1956 No caso do barbatão este era entregue à Intendência Municipal órgão que corresponde à prefeitura nos dias de hoje BEZERRA 1978 Essas atividades eram conhecidas como apartação e acontecia geralmente entre os meses de junho e julho época em que o pasto ficava favorável facilitando o trabalho dos vaqueiros ALVES 1986 Sendo assim a vaquejada conhecida até então como Festa da Apartação era um momento festivo no qual marcavase o encerramento do trabalho do vaqueiro e possibilitava a demonstração da habilidade dos peões na lida com os cavalos e o gado SILVA 2009 p 1 Com o passar do tempo mais ou menos na época de 1940 a derrubada de boi pelo rabo popularizouse e deu origem à corrida de mourão transformandose uma festa tornando público a habilidade dos vaqueiros e garantido um passatempo proveitoso para os patrões e seus familiares Os coronéis organizavam a brincadeira e faziam as apostas Ao vencedor se pagava apenas um agrado ALVES 1986 SILVA 2009 Para participar o vaqueiro precisava pegar um barbatão Ao concretizar a façanha teria direito a correr quatro bois no pátio ou seja quatro carreiras de mourão Isso fez com que as pegas dos barbatões fossem bastante concorridas generalizando assim as corridas de mourão A partir daí muitos dos vaqueiros só se interessavam em pegar o gado para as apartações se o fazendeiro desse os touros para correr no pátio ALVES 1986 Entretanto a apartação passou a ser pouco praticada no decorrer dos anos pois a agricultura começou a ocupar a maior parte dos campos que eram destinados à criação de gado Os rebanhos diminuíram em grande escala e as antigas fazendas de gado foram desaparecendo Além disso houve a mudança do sistema de criação dos bovinos O que antes se fazia de modo extensivo necessitando de grandes áreas para garantir a alimentação dos animais agora após a chegada de novas raças como o zebu provindo da Índia adotouse o sistema de confinamento BARBOSA 2006 Passouse então a se dividir os lotes de terra cercálas a partir do uso do arame farpado e multiplicandose assim o número de cancelas e de porteiras Desse modo não era mais preciso realizar a apartação já que o gado era criado em sistema de semiconfinamento ou confinamento que acabava por exigir um menor número de trabalhadores para o desenvolvimento de atividades com os animais BARBOSA 2006 Portanto o que ficou dessa prática na atualidade é o que se conhece como vaquejada um prolongamento da apartação figura 2 É uma festa popular de tradição e fidelidade ao passado BEZERRA 1978 p 8 que ao longo do tempo incorporase aos folguedos populares e depois se organiza e se transforma em esporte ALVES 1986 Figura 2 À esquerda parelha de vaqueiros aguardando a saída do boi na porteira do curral à direita puxada de boi Fonte BEZERRA 1978 p 1113 Entre os anos de 1960 e 1970 passamos a visualizar as primeiras vaquejadas na faixa dos seis metros mas ainda eram considerados eventos pequenos uma festa entre amigos com a presença de poucos vaqueiros Os forrós que mais tocavam nas festas desta época eram o de Luiz Gonzaga Trio Nordestino e Marinêsv Isso nos mostra que além das carreiras nos dias de vaquejada havia muita festa embalada por muito forró e regada a muita cachaça Alguns aproveitavam para colocar o papo em dia enquanto bebiam uns bons grogues da branquinha BEZERRA 1978 p 13 outros paqueravam as belas moças que aformoseiam o forrobodó e por fim havia aqueles que dançavam animadamente a noite inteira Quando o trio forrozeiro tocava seu último acorde o dia estava amanhecendo e a festança chegando ao fim BEZERRA 1978 p 13 De 1980 até os anos de 1990 mudamse as regras da vaquejada Incorporase a faixa de dez metros no lugar da de seis deixando de exigir força do vaqueiro e sim uma técnica mais apurada para derrubar o boi na faixa Começa aí a ter prêmios para quem participava das competiçõesvi De 1990 até hoje a vaquejada popularizouse de tal maneira que se transformou em competições grandiosas com regras bem definidas oferecendo grandes prêmios e gradativamente virando indústrias milionárias Há diversos parques de vaquejada no Nordeste e no Brasil inteiro que reúnem vaqueiros de todas as partes para disputarem a glória e os prêmios SILVA 2009 Em Feira de Santana a história da vaquejada se apresenta com algumas particularidades em relação aos demais recantos da região Nordeste como veremos no tópico a seguir Porém compreender o processo histórico da vaquejada dessa região como descrito até o momento permitenos elencar fatos e acontecimentos para tratarmos sobre esta prática na Princesa do Sertão visto que a cidade também surgiu a partir da criação e do comércio de gado MACHADO 1966 fazendo parte assim do processo de povoamento do interior do Brasil Era em Feira no campo do gado onde se reuniam as boiadas vindas de todas as partes para compra e venda LAJEDINHO 2004 p 18 HISTÓRIA DA VAQUEJADA DA PRINCESA DO SERTÃO PRIMEIRAS APROXIMAÇÕES A cartografia dos desejos ROLNIK GUATARRI 1986 construída a partir da itinerância pelo território da vaquejada em Feira de Santana ajudanos a tecer juntamente com a bibliografia que trata da história do desenvolvimento da cidade as primeiras aproximações para se historicizar alguns acontecimentos desta prática em terras feirenses Ao delimitarmos este território notamos que ele se concretiza em um desenho territorial no norte da cidade figura 3 coincidindo com o trajeto da Estrada das Boiadas caminho pelo qual o gado transitava entre os anos de 1860 até 1950 oriundos dos estados de Minas Gerais de Goiás do Piauí e de regiões como o centro da Bahia e as fazendas ao norte de Feira de Santana para assim chegar ao Campo do Gado e daí ser comercializado local de extrema importância para o desenvolvimento de Feira Figura 3 Cartografia das pistas de vaquejada da cidade de Feira de Santana e distritos Fonte Ilustração baseada em mapa de Feira de Santana produzido pelo IBGE COSTA JUNIOR 2014 O trajeto exato desta estrada não foi encontrado em bibliografias pesquisadas mas recorrendo aos estudos de Moraes 2011 e a localização de alguns dos diversos lugares que as feiras de gado ocuparam na cidade entre os séculos XIX e XX se conseguiu ter uma ideia desse percurso Isso se mostra importante já que a existência da grande maioria de pistas de vaquejada na atualidade encontrase na maior parte do que seria essa estrada e a mesma desembocava nas feiras do vários lugares que o Campo do Gado ocupou no centro de Feira de Santana Nesta esteira o Campo do Gado se torna referencial que elucida fragmentos da história da vaquejada de Feira de Santana já que o que se acessou de bibliografia sobre a cidade não trata de modo detalhado sobre esta prática Restanos reunir dados e informações de pesquisa para assim apresentarmos fragmentos e primeiras aproximações deste processo histórico Nesse sentido Moraes 2011 informa que a Estrada das Boiadas era a rua principal da paróquia São José das Itapororocas atual distrito de Maria Quitéria O percurso da estrada continua passando por detrás do que atualmente é a Universidade Estadual de Feira de Santana UEFS seguindo daí para o bairro Campo Limpo Depois a boiada levada no traquejo chegava ao Campo do Gado Este primeiramente já ocupou o espaço que atualmente fica a Praça do Nordestino OLIVEIRA 2008 e a Praça Fróes da Mota LAJEDINHO 2004 Na década de 1920 é transferido para onde se encontra hoje em dia o Fórum Desembargador Filinto Bastos no qual se construiu pela primeira vez as cercas de madeira na tentativa de trazer mais segurança aos que transitavam na área de comércio Só que a feira crescia cada vez mais demonstrando a insuficiência das cercas para conter o gado que comumente escapava misturandose aos espaços residenciais e comerciais BASTOS 2012 Por conta disso mudase novamente o endereço do Campo do Gado para a área que agora é ocupada pelo Museu Regional e o Colégio Municipal Joselito Amorim OLIVEIRA 2008 BASTOS 2012 depois para a Queimadinha LAJEDINHO 2004 Avenida João Durval Carneiro e por fim Campo do Gado Novo BASTOS 2012 A partir daí encontramos um trecho da antiga Estrada das Boiadas no site da Prefeitura Municipal de Feira de Santana no que se refere ao ponto em que o gado saia de Feira para o litoral e se construiu a ideia mais ou menos por onde as reses passavam e consequentemente o percurso dessa estrada figura 4 Mas todo esse caminho histórico começa a partir do desmembramento da grande sesmaria de Tocós de propriedade de Antônio Guedes de Brito SILVA 2000 p 16 que origina a fazenda de Santana dos Olhos dÁgua que passa a ter como proprietários Domingos Barbosa e Ana Brandão POPPINO 1968 SILVA 2000 e que mais a frente se tornou a cidade de Feira de Santana A fazenda ganha este nome haja vista que nela fora construída uma capela em devoção a Santa Ana E é neste território que os viajantes que precisavam descansar comer e beber água eram acolhidos para depois seguirem viagem Por ela passava a Estrada Boiadeira ou Estrada das Boiadas que fazia ligação entre o sertão e o litoral MACHADO 1966 A imensa movimentação de viajantes originou um pequeno armazém que depois transformouse em uma feirinha Casebres foram construídos em volta da capela por gente de todo lugar aumentando assim o quantitativo de pessoas e de serviços na cidade ocupandose nas oficinas mecânicas no comércio na lida com o gado e no trabalho das fazendas na agricultura e no artesanato MACHADO 1966 Figura 4 Possível percurso da Estrada das Boiadas Fonte wwwgooglemapscombr Em 1833 Feira de Santana tornase oficialmente vila através de um decreto imperial datado de 1832 Ainda no ano de 1833 aprovouse uma regulamentação na qual se determinava que o gado não poderia mais ser negociado dentro da vila e sim no Campo de Gado ou campo da gameleira a uma milha ao norte da capela de Santana Mas isso só se tornaria oficial cinco anos mais tarde em 1838 POPPINO 1968 p 57 Segundo Oliveira 2008 o Campo da Gameleira ficava onde hoje se localiza a Praça do Nordestino Em 16 de junho de 1873 a vila passa a ser a Cidade Comercial de Feira de Santana sendo apelidada por Rui Barbosa de Princesa do Sertão pois percebeu o reino de influência que Feira governa depois da capital Salvador que então é a rainha Feira desse modo é o ponto de encontro entre o litoral e o sertão MACHADO 1966 p 14 Diante do exposto até aqui notase que Feira de Santana tem um final de século XIX e início do XX marcado pelo avanço do comércio de gado no espaço destinado à feira livre Por muitas vezes a perseguição às reses em direção a feira era motivo de muito tumulto pois estes animais fugiam do cerco delimitado pelos vaqueiros no Campo do Gado OLIVEIRA 2008 LAJEDINHO 2004 Sendo assim a vaquejada de Feira desenvolveuse ao que tudo indica juntamente com as atividades de trânsito e comércio da boiada ligada ao Campo do Gado Nos primeiros espaços ocupados pela feira de gado áreas que hoje correspondem a Praça do Nordestino e a Praça Fróes da Mota não havia currais para dividir e confinar os bois enquanto aguardavam serem comercializados e transportados Por isso não era incomum que os bois fugissem para várias direções Quando era para o lado da feira livre era uma grande confusão e algazarra quando era para áreas livres sem trânsito de gente ou mercadorias aí é que começava a brincadeira a derrubada de boi fujão durante a carreira Era uma vaquejada improvisada e constante LAJEDINHO 2004 p 18 Por fim para reforçar a possibilidade de uma ligação histórica entre o Campo do Gado e a vaquejada de Feira de Santana além do que já se mencionou podese visualizar a existência de uma pista de vaquejada no atual Complexo Matadouro Campo do Gado no bairro Campo do Gado Novo Ou seja a presença dessa pista mostranos o quanto o Campo do Gado tem relevância histórica para a vaquejada da cidade além de se constituir em mais um local para o desenvolvimento desta prática enquanto atividade desportiva e de lazer para os feirenses e demais pessoas de regiões circunvizinhas CONSIDERAÇÕES FINAIS Nesse mapa provisório produzido a partir da transitoriedade dos desejos dos sujeitos que constituem a história desta prática notase a possibilidade de uma construção que conecta lugares e tempos diferentes estruturandose num continuum cultural BURKE 2003 ao mesmo tempo em que se permite manifestar singularidades e particularidades que lhe são próprias no fluxo da história Assim sendo diante da bibliografia encontrada sobre a vaquejada do Nordeste notase a dificuldade de se historicizar a vaquejada em terras feirenses Através da cartografia das pistas de vaquejada de Feira de Santana e seus distritos começa a se observar a existência da grande maioria dessas pistas em boa parte do que seria a antiga Estrada das Boiadas Seguindo o percurso dessa estrada o gado chegava ao Campo do Gado que durante a história de Feira ocupou alguns lugares do que hoje é o centro da cidade Nesta perspectiva percebe se portanto que o campo do gado se configura em referência que elucida fragmentos da história da vaquejada de Feira de Santana REFERÊNCIAS ALVES C Vaqueiros e Vaquejadas Natal Editora da Universidade Federal do Rio Grande do Norte 1986 BARBOSA E L Valeu boi O negócio da vaquejada Teresina EDUFPI 2006 BASTOS H C B Os caminhos do Campo do Gado na Feira de Santana um estudo de desenho urbano 2012 52 f Monografia Especialização Universidade Estadual de Feira de Santana Feira de Santana 2012 BEZERRA J F Retalhos do meu sertão Rio de Janeiro Gráfica e Papelaria Leão do Mar 1978 BOAVENTURA E A Fidalgos e Vaqueiros Salvador Centro Editorial e Didático da UFBA 1989 BURKE P Hibridismo Cultural São Leopoldo Unisinos 2003 CASCUDO L da C A vaquejada nordestina e sua origem Natal Fundação José Augusto 1976 Tradições populares da pecuária nordestina Rio de Janeiro Ministério da Agricultura 1956 Vaqueiros e Cantadores São Paulo Global 2005 FERREIRA F T Rizoma um método para as redes Liinc em Revista v 4 n 1 Rio de Janeiro p 2840 março de 2008 LAJEDINHO A do A Feira na década de 30 Feira de Santana sn 2004 MACHADO F de C Álbum de Feira de Santana São Paulo Edição da Livraria Cacimbinha 1966 MORAES E E G de São José das Itapororocas aqui começou a cidade comercial de Feira de Santana Feira de Santana Gráfica Clínica dos Livros 2011 OLIVEIRA A M C dos S Feira de Santana em tempo de modernidade olhares imagens e práticas do cotidiano 19501960 2008 220 f Tese Doutorado Centro de Filosofia e Ciências Humanas Universidade Federal do Pernambuco Recife 2008 POPPINO R E Feira de Santana Salvador Ba Ed Itapuã 1968 ROLNIK S Apresentação In ROLNIK S FÉLIX G Micropolítica cartografia do desejo Petropólis Vozes 1986 SILVA A J M Natureza sã civilidade e comércio de Feira de Santana elementos para o estudo da construção da identidade social no interior da Bahia 18331927 2000 212 f Dissertação Mestrado Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas Universidade Federal da Bahia Salvador 2000 SILVA T de C A prática da Vaquejada à luz da Constituição Federal In Âmbito Jurídico Rio Grande XII n 63 abr 2009 TAPETY A F O vaqueiro no Piauí representações e práticas socioculturais 1960 a 2000 2007 116 f Dissertação Mestrado Centro de Ciências Humanas e Letras Universidade Federal do Piauí Teresinha 2007 i A queda de vara era o meio pelo qual se derrubava o touro através de um impulso lateral dado pelo vaqueiro na anca do animal com o ferrão de uma vara CASCUDO 2005 ii Haste com ferro farpado em uma das extremidades CASCUDO 2005 iii São três bolas de madeira ou pedra envolvidas em couro CASCUDO 1976 p 27 iv Silva 2009 descreve a vaquejada como uma prática na qual duplas de vaqueiros compostas por um estereiro e um puxador tem o intuito de derrubar o boi puxandoo pelo rabo dentro de uma demarcação feita a cal no final da pista de vaquejada A dupla vencedora é aquela que acumular o maior número de pontos v Informações obtidas no site da Associação Brasileira de Vaquejada ABVAQ Disponível em httpswwwabvaqcombrinstitucional vi Informações obtidas no site da Associação Brasileira de Vaquejada ABVAQ Disponível em httpswwwabvaqcombrinstitucional