Resenha Crítica 1 - 2023-2

Deve ser realizada uma resenha crítica que promova a discussão acerca do contexto científico nacional e internacional com foco na trajetória das atividades de ciência, tecnologia e inovação no Brasil ao longo dos últimos anos e na perspectiva do que pode ser inferido a partir do histórico apresentado no artigo "Ciência, tecnologia e inovação para o desenvolvimento do Brasil" e da necessária participação desse desenvolvimento científico e tecnológico ao ser incorporado pelas organizações empresariais como apresentado no artigo "APRENDIZAGEM ORGANIZACIONAL E INOVAÇÃO DE PRODUTOS: ESTUDO EM EMPRESAS DE BASE TECNOLÓGICA DO VALE DA ELETRÔNICA (MG)". Deve ser considerado uma resenha de no máximo três laudas. (Data de postagem até 09/10/23) APRENDIZAGEM ORGANIZACIONAL E INOVAÇÃO DE PRODUTOS (1).pdf 12 setembro 2023, 11:10 AM Ciência, tecnologia e inovação para o NOME DA FACULDADE NOME DO CURSO NOME DO ALUNO RESENHA CRÍTICA TRAJETÓRIA DAS ATIVIDADES DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DO BRASIL NOME DA CIDADE/SIGLA DO ESTADO 2023 Trabalho apresentado à disciplina de XXXXXXXXXX da Faculdade XXXXXXX, como requisito para composição de nota. Professor: ATIVIDADE AVALIATIVA Deve ser realizada uma resenha crítica que promova a discussão acerca do contexto científico nacional e internacional com foco na trajetória das atividades de ciência tecnologia e inovação no Brasil ao longo dos últimos anos e na perspectiva do que pode ser inferido a partir do histórico apresentado no artigo “Ciência Tecnologia e inovação para o desenvolvimento do Brasil” e da necessária participação desse desenvolvimento científico e tecnológico ao ser incorporado pelas organizações empresariais como no apresentado no artigo “Aprendizagem organizacional em inovação de produtos: estudo em empresas de base tecnológica do vale da eletrônica (MG). Resenha Crítica A globalização, o desenvolvimento da ciência e consequentente da tecnologia permitiu a expansão de diversos países garantindo a estes um grande desenvolvimento econômico. Quando paramos para analisar o que as grandes potências têm em comum, verificamos que todos eles possuem o tripé da ciência, tecnologia e inovação fomentados. O autor do artigo “Ciência Tecnologia e inovação para o desenvolvimento do Brasil” aponta que para que o Brasil também alcance o seu desenvolvimento deve ser esses passos. O autor cita a importância da ciência que possibilita hoje a implantação de bolsas de estudos de pós-graduação, pois é evidente que através de incentivo a formação de mais mestres e doutores, automaticamente estamos também fomentando novos estudos e novas tecnologias a ser implantados em nosso Brasil. De acordo com o artigo, o Brasil é hoje o 13º país produtor de ciência do mundo sendo responsável por 2,7% de toda produção mundial indexada. Nesse cenário, podemos inclusive destacar a importância das políticas publicas de incentivo acadêmico como Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, o Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – FNDCT e as Fundações de Amparo à Pesquisa - FAPs, altamente relevantes na formação acadêmica, não só dentro do país bem como fora através de bolsas de intercâmbio e parcerias com instituições externas. Mesmo com o desenvolvimento destes incentivos, percebemos a discrepância de nossas produções cientificas, bem como o déficit tecnológico em muitas áreas. No caso de patentes depositadas nos Estados Unidos, para ficar apenas num exemplo, o Brasil detém apenas 0,2% do total. Os números indicam uma necessidade real de fomento à pesquisa e tecnologia no país. Foi nesse intuito que na década de 70 criou- se a Financiadora de Estudos e Projetos – FINEP que atualmente como secretaria- executiva do FNDCT, se autodenomina “Agência de Inovação”. Apesar de atuante, enfrenta como principal desafio a inovação a irregularidade no fluxo de investimentos e a elevada burocracia associada aos programas de incentivo para buscar apoio dos empresários parceiros ao programa. No cenário internacional, verificamos a uma acirrada competição entre os países pelo conhecimento e produção de ciência e tecnologia. No Brasil, ao mesmo tempo que observamos aumento na formação de número de doutores, verificamos que no total ainda é baixo o número de pesquisadores relacionada a quantidade de habitantes. De acordo com o autor verifica-se que o Brasil apresenta 0,5 pesquisador por 1000 habitantes enquanto a Coreia apresenta número próximo de quatro, o Japão mais de cinco e os Estados Unidos próximo de cinco. Esse menor número de pesquisadores, associado ao baixo incentivo seja público ou privado retarda de forma significativa o crescimento econômico do Brasil, que por sua vez precisa comprar tecnologia das grandes potências. Para o autor não existe outra maneira do Brasil alcançar o desenvolvimento tão desejado sem investimos no tripé descrito no início dessa análise. Nessa tríade, podemos ressaltar a importância da inovação empresarial, onde as políticas públicas devem fomentá-las à modernizar a indústria, motivá-las a fazer inovação, a desenvolver tecnologias próprias ao invés de comprar pacotes tecnológicos. No segundo artigo, temos um estudo que verifica a influência da aprendizagem organizacional na inovação em produtos, bem como identifica as formas, fontes, níveis, dimensões e processos de aprendizagem organizacional ocorridos na inovação de produtos em empresas de base tecnológica. O autor inicia abordando que é necessário antecipar-se à concorrência e manter-se à frente com produtos inovadores. O cenário atual provoca a necessidade constante de se verificar e examinar modelos de gestão, formas de inserir-se ou permanecer nesse ambiente repleto de mudanças constantes. Ele afirma que para uma organização inovar com sucesso, a aprendizagem organizacional é indispensável e constitui uma abordagem importante e pertinente no atual cenário competitivo e instável. Nesse contexto é importante que uma organização esteja preparada a inovar de forma constante frente as demandas do mercado. Inovação é a criação de qualquer produto, serviço ou processo que seja novo para uma unidade de negócios, baseada no efeito cumulativo de mudanças incrementais de produtos e processos, ou na combinação criativa de técnicas, ideias ou métodos existentes. O cenário está gradativamente mudando em favor daquelas organizações que conseguem mobilizar conhecimentos e avanços tecnológicos e conceber a criação de novidades em suas ofertas. Ao longo do texto o autor assim como no primeiro texto dá ênfase em como o inovar está relacionado ao aprender. Não há como inovar sem o domínio da área em que se atua ou deseja atuar. O aprender pode estar relacionado ao operar, mudar, treinar, analisar o desempenho, a buscar entre outros. O aprender é uma ferramenta constante, a qual nunca deve ser estagnada. Um exemplo citado no texto é a base tecnológica no Vale da Eletrônica, que existe hoje e opera em desenvolvimento devida à presença de um conjunto de instituições de ensino que fomenta o estudo e a pesquisa na região. Estudos apontam que as empresas de base tecnológica se instalavam no perímetro de 50 quilômetros do INATEL motivadas pela proximidade do polo tecnológico, mão de obra especializada e a localização privilegiada. Nesse sentido, é importante destacar a importância da colaboração e do aprendizado coletivo pois ao se analisar os motivos de sucesso do Vale do Silício, constatou-se que neste local impera a comunicação informal entre as empresas, o aprendizado coletivo e a colaboração. O artigo através de seu levantamento estudou três empresas de base tecnológica localizadas em Santa Rita do Sapucaí, Minas Gerais, região conhecida como o Vale da Eletrônica brasileiro. Nessa análise também constatou que a proximidade com a academia, ou seja, as instituições de ensino presentes no Vale da Eletrônica, como o INATEL, FAI e ETE, permitiram que influenciassem e contribuíssem como fonte de aprendizagem nas três empresas. Pela quantidade de relatos dos entrevistados sobre suas empresas se localizarem no Vale da Eletrônica, pode ser observado um grande efeito do ambiente em que essas empresas estão inseridas. Ao longo do trabalho, relata como através de diversos mecanismos como grupos de pesquisa, acesso a internet, acesso a laboratórios dentre outros, tornaram-se importantes fatores de contribuição para o desenvolvimento tecnológico dessas empresas, ao mesmo tempo gerando competitividade e contribuindo para a carreira profissional de todos os envolvidos. Finalmente, com as ambos os trabalhos chegamos à conclusão que é impossível aumentar um desenvolvimento econômico através do processo de inovação sem o fomento a ciência e tecnologia. Faz-se necessário de forma assertiva o fomento a pesquisa, a implantação de políticas de incentivos eficientes, para que desta forma cada dia mais o Brasil possa produzir mais ciência e tecnologia em maior quantidade e melhor qualidade.