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Dengue Chikungunya Zika Febre Amarela Dengue Zika Chikungunya São arboviroses Neste caso o mosquito é o Aedes aegypti Mosquito doméstico Alimentase de sangue humano Infestação do mosquito é no verão Origem africana Primeira descrição no Egito Ciclo intrínseco e extrínseco Fêmea realiza o repasto sanguíneo em um indivíduo infectado Período de Incubação extrínseca intervalo de tempo entre a aquisição viral e infecção da glândula salivar 1014 dias Glândula Salivar Vírus Intestino médio Fêmea infectada transmite o vírus em um próximo repasto sanguíneo Ciclo de Vida do Aedes aegypti OVOS LARVA PUPA ADULTO Os Arbovírus Arbovírus são vírus que podem ser transmitidos ao homem por vetores artrópodos Arbovírus pertencem a três famílias Flavivírus incluí as doenças do Aedes como o Zika vírus dengue e febre amarela além de outras doenças como a encefalite japonesa transmitida pelos mosquitos do gênero Culex Togavírus classificação da febre chikungunya e das encefalites equinas como a do leste oeste e venezuelana Bunyavírus classificação que incluí os hantavírus causadores da febre hemorrágica Sintomas das arboviroses Febre Dor de cabeça Mal estar Dor articulações Erupções na pele Náuseas vômitos Conjuntivite Duração dos Sintomas Dengue de 2 a 7 dias Zika de 3 a 7 dias Chikungunya de 3 a 10 dias Transmissão Arboviroses Dengue mosquitos Zika mosquitos perinatal sexual transfusional Chikungunya mosquito transmissão vertical O Vírus Dengue Família Flaviviridae RNA No Brasil 4 sorotipos DENV1 DENV2 DENV3 DENV4 Zika Família Flaviviridae RNA Chikungunya Família Togaviridae RNA Vírus de Dengue Estrutura dos Flavivírus PARASITA INTRACELULAR OBRIGATÓRIO Envelopados esféricos de 50 nm Vírus de RNA de fita simples Agente Etiológico Agente causador da doença Proteínas Estruturais Capsídio C Precursora da Membrana prM Envelope E Proteínas não estruturais NS1 NS2a NS2b NS3 NS4a NS4b NS5 Esquema geral das etapas de multiplicação dos vírus com genoma de RNA polaridade positiva Os vírus com genoma do tipo RNA se replicam no citoplasma da célula hospedeira com suporte das proteínas celulares presentes no citoplasma O RNA genômico é replicado e tbm encaminhado para os ribossomos onde ocorre a tradução das proteínas virais As proteínas são empacotadas e ocorre o processo de montagem para formar as novas partículas virais Após os vírus são liberados da célula infectada Epidemiologia Countries or areas where dengue has been reported The contour lines of the January and July isotherms indicate areas at risk defined by the geographical limits of the northern and southern hemispheres for yearround survival of Aedes aegypti the principal mosquito vector of dengue viruses The boundaries and names shown and the designations used on this map do not imply the expression of any opinion whatsoever on the part of the World Health Organization concerning the legal status of any country territory city or area or of its authorities or concerning the delimitation of its frontiers or boundaries Dotted and dashed lines on maps represent approximate border lines for which there may not yet be full agreement Data Source World Health Organization Map Production Health Statistics and Information Systems HSI World Health Organization WHO 2014 All rights reserved Condições para a presença do vetor mosquito Aspectos como a urbanização o crescimento desordenado da população o saneamento básico deficitário e os fatores climáticos Mantêm as condições favoráveis para a presença do vetor com reflexos na dinâmica de transmissão desses arbovírus A dengue possui padrão sazonal com aumento do número de casos e o risco para epidemias principalmente entre os meses de outubro de um ano a maio do ano seguinte Lembrando que Todas as faixas etárias são igualmente suscetíveis à doença porém as pessoas mais velhas e aquelas que possuem doenças crônicas como diabetes e hipertensão arterial têm maior risco de evoluir para casos graves e outras complicações que podem levar à morte Até o mês de Julho de 2024 o Brasil apresentou 503 milhões de casos prováveis da doença e os óbitos totalizam 48 mil Sorotipos circulantes no Brasil Cada sorotipo confere imunidade sorotipo específica permanente e contra outros sorotipos por curto período Todos os sorotipos podem causar doença grave e fatal ANTICORPOS NEUTRALIZANTES Infecção primária x infecção secundária por Dengue Teoria de Halsted O risco de doença grave na infecção secundária é maior do que na infecção primária Agravamento da infecção dependente de anticorpo para explicar esse fato Você só tem imunidade ao sorotipo em que entrou em contato durante a infecção Quando uma pessoa é infectada pela segunda vez por um dos outros três sorotipos os anticorpos da primeira infecção na verdade ajudam o vírus a se espalhar e aumentar a viremia quantidade de vírus na corrente sanguínea Surpreendentemente ao invés de destruir o vírus os anticorpos existentes podem ajudar o vírus a infectar as células com maior eficiência A consequência do agravamento da infecção dependente de anticorpo é que o sistema imunológico responde de uma maneira mais agressiva e aumenta o risco de evolução para dengue grave ou hemorrágica Patogenia da Infecção pelo vírus da DENGUE Após inoculação Viremia Febre Mialgias Desaparecimento da doença surgimento dos Anticorpos Células musculares estriadas e lisas Fibroblastos Linfonodos locais Circula livre Monócitos Macrófagos Caso Suspeito Diagnóstico Laboratorial Dengue Específicos Diretos Isolamento viral Detecção do RNA viral RTPCR Pesquisa de antígeno NS1 Específicos Indiretos Pesquisa de anticorpos IgM eou IgG ELISA Teste rápido para Dengue IgG e IgM Imunocromatografia para 4 sorotipos Sensibilidade e especificidade depende do laboratório Sens 96 99 Esp 98 Negativo IgM Positivo IgGIgM Positivo IgG Positivo Teste rápido Ag NS1 Imunocromatografia NEGATIVO POSITIVO INADEQUADO Teste positivo T C Kit COMBO AgNS1 IgM IgG Dengue Testes Laboratoriais INESPECÍFICOS Hemograma Hematócrito Plaquetas Albumina Função hepática AST ALT Urina I Glóbulos Vermelhos Plasma Capilar Glóbulos Brancos Plaquetas PLASMA GLOBULI BIANCHI GLOBULI ROSSI NORMALE Ocorrência de óbitos por Dengue Evitáveis Hidratação adequada Doença de condução clínica estadiamento clínico Dengue é uma doença Dinâmica Sistêmica Manejo adequado reconhecimento dos sinais de Alarme contínuo acompanhamento reposição volêmica Dengue 3 formas clínicas Dengue clássica Dengue com sinais de Alarme FHD Dengue Grave Choque Dengue acolher assistir avaliar e reavaliar sempre e o tempo todo Paciente suspeito com sintomas Fazer prova do laço Manifestações Clínicas do Dengue Clássico DC Febre Prostração Cefaléia Dor retroorbital Artralgia e mialgia Náuseasvômito Anorexia Rash Manifestações hemorrágicas Diferentes Formas de infecção pelo Vírus da Dengue Fluxograma para classificação de risco de dengue Suspeito de Dengue Paciente com febre com duração máxima de 7 dias acompanhada de pelo menos dois dos seguintes sinaissint cefaléia dor retroorbitaría mialgia artralgia prostração exanterma e que tenha estado em áreas de transmissão de dengue ou com presença de Aedes aegypti nos últimos 15 dias Sem sangramento Sem sinais de alarme Com sangramento Com sinais de alarme Com sinais de choque Grupo A Grupo B Grupo C Grupo D Unidades de Atenção Primária em Saúde Unidades de Atenção Secundária em Saúde com suporte para observação Unidades de Atenção Terciária em Saúde com leitos de internação Unidades de Atenção Terciária em Saúde com leitos de UTI Suporte para observação disponibilização de leitos acás ouê poltronas possibilitando o minimo de conforto possível ao paciente durante sua observação Fonte BRASIL 2009 DENGUE Classificação de Risco e Manejo do paciente Suspeita de Dengue Febre com duração maxima de 07 dias mais pelo menos dois sintomas cefalia dor retrobitaria exantema prostração mialgia artralgia Pesquisar data de inicio de sintomas História epidemiológica compativel Notificar todo caso suspeito de dengue Tem Sinal de Alarme eou Sinal de Choque Sinais de Alarme Dor abdominal intensa e contínua Vômitos persistentes Hipoensio postural eou lipotimia Hepatomegalia dolorosa Sangramento de mucosas Hemorragia importante hematêmese eou melena Sonolência eou irritabilidade Diminuição da diurese Hipotermia Aumento repentino de hematócrito Queda abrupta de plaquetas Desconforto respiratório Sinais de Choque Hipotensão arterial Pressão arterial convergente PA diferencial 20 mmHg Choque Pulso rápido e fino Enchimento capilar lento 2 segundos NÃO SIM Pesquisar sangramento de pele espontâneo Prova do Laço condição clinica especial risco social ou comorbidades Pesquisar Sinal de Alarme Pesquisar Sinal de Choque NÃO SIM Grupo A Grupo B Grupo C Grupo D Sem sangramento espontâneo ou induzido prova do laço negativa sem sinais de alarme sem condição especial sem risco social e sem comorbidades Com sangramento de pele espontâneo ou induzido prova do laço ou condição clinica especial ou risco social ou comorbidades e sem sinal de alarme Presença de algum sinal de alarme Manifestação hemorrágica presente ou ausente Com sinais de choque Desconforto respiratório hemorragia grave disfunção grave de orgãos Manifestação hemorrágica presente ou ausente Iniciar hidratação dos pacientes de imediato de acordo com a classificação enquanto aguarda exames laboratoriais Hidratação oral para pacientes do Grupo A e B enquanto aguarda avaliação médica Acompanhamento Ambulatorial Acompanhamento Em observação até resultado de exames Acompanhamento Leito de internação por um periodo minimo de 48h Acompanhamento Leito de terapia intensiva Exames complementares Hemograma completo a criterio médico Exames complementares Hemograma completo obrigatório Exame específico sorologiaisolamento viral Exames complementares Hemograma completo proteina albumina e tipagem sanguínea obrigatórios Outros exames conforme necessidade gasometria eletrólitos transaminases Rx de tórax ultrasonografia Exame específicos sorologiaisolamento viral obrigatórios Sinais de alarme na doença a Dor abdominal intensa e contínua b Vômitos persistentes c Hipotensão postural eou lipotimia d Hepatomegalia dolorosa e Hemorragias importantes hematêmese eou melena f Sonolência e irritabilidade g Diminuição da diurese h Diminuição repentina da temperatura corpórea eou hipotermia i Aumento repentino do hematócrito j Queda abrupta de plaquetas k Desconforto respiratório Sinais de choque a Hipotensão arterial b Pressão arterial convergente PA diferencial 20 mmHg c Extremidades frias cianose d Pulso rápido e fino e Enchimento capilar lento 2 segundos Tratamento é sintomático Não recomendar salicilatos Hidratação é importante Vacina para prevenir a manifestação do vírus da Dengue Corpo clínico Tratamento O tratamento é baseado principalmente na reposição de líquidos adequada Por isso conforme orientação médica em casa devese realizar Repouso Ingestão de líquidos Não se automedicar e procurar imediatamente o serviço de urgência em caso de sangramentos ou surgimento de pelo menos um sinal de alarme Retorno para reavaliação clínica conforme orientação médica O Brasil é o primeiro país do mundo a oferecer o imunizante no sistema público de saúde Em 21 de dezembro de 2023 a vacina contra dengue foi incorporada no Sistema Único de Saúde SUS A inclusão da vacina da dengue é uma importante ferramenta no SUS para que a dengue seja classificada como mais uma doença imunoprevenível A vacina contra a dengue entra no Calendário Nacional de Vacinação pela primeira vez em fevereiro de 2024 Vacina indicada para pessoas entre 4 a 60 anos cujo esquema vacinal é composto por duas doses com intervalo de três meses entre elas A vacina Qdenga é feita com vírus atenuado enfraquecido Tetravalente protege contra os 4 sorotipos Eficácia da vacina em reduzir o risco da dengue é de 80 depois de 30 dias da segunda dose Efeitos colaterais Dor e vermelhidão local Dor de cabeça e no corpo Fraqueza e em casos raros febre Contra indicada idosos Gestantes e lactantes Pessoas com Imunodeficiência Câncer Quem teve Dengue e quem não teve pode tomar Qdenga Estou com Dengue quanto tempo preciso para tomar Qdenga É melhor pagar para tomar Qdenga ou esperar vacina no SUS Prevenção Embora exista a vacina contra a dengue o controle do vetor Aedes aegypti é o principal método para a prevenção e controle para a dengue e outras arboviroses urbanas como chikungunya e Zika seja pelo manejo integrado de vetores ou pela prevenção pessoal dentro dos domicílios Além das ações realizada pelos agentes de saúde a população deve fazer a sua parte uso de telas nas janelas e repelentes em áreas de reconhecida transmissão remoção de recipientes nos domicílios que possam se transformar em criadouros de mosquitos vedação dos reservatórios e caixas de água desobstrução de calhas lajes e ralos participação na fiscalização das ações de prevenção e controle da dengue executadas pelo Sistema Único de Saúde SUS Trabalho em desenvolvimento pela FIOCRUZ Estudo utiliza nova estratégia para o controle do mosquito da dengue Segundo a pesquisa a Wolbachia fortaleceria o sistema imunológico do mosquito e diminuiria a longevidade do inseto Assim o mosquito Aedes aegypti não seria infectado pelo vírus da dengue e mesmo se fosse o inseto viveria por pouco tempo reduzindo o risco de transmissão da doença para o homem httpswwwbiofiocruzbrindexphpbrnoticias356estudopropoeusodemicroorganismo comumparaocontroledoaedesaegypti Referências Bibliograficas BRASIL Ministério da Saúde Cartilha dengue Brasília DF 2024 Disponível em Acesso em jul 2024 BARRETO M L TEIXEIRA M G Dengue no Brasil situação epidemiológica e contribuições para uma agenda de pesquisa Estudos Avançados São Paulo SP v 22 n 64 p 5372 2018 BARRERA R Estudios geoespaciales de la ecología y control de los mosquitos vectores y de la transmisión del dengue In ARRIVILLAGA J C SOUKI M E HERRERA B Ed Enfoques y temáticas en entomología Maracaibo Venezuela Sociedad Venezolana de Entomología 2019 GUZMAN Maria G GUBLER Duane J IZQUIERDO Alienys et al Dengue infection Nature Reviews Disease Primers v 2 p 16055 2016 INTERNATIONAL COMMITTEE ON TAXONOMY OF VIRUSES ICTV Current ICTV taxonomy release Disponível em taxonomy Acesso em 3 abr 2023