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Medidas de Associação Prof José Mário Nunes da Silva Departamento Medicina Comunitária CCSUFPI Email zemariuhotmailcom Objetivos da Aula Conceituar exposição e desfecho Compreender a diferença entre prevalência e incidência Relembrar os tipos de estudos epidemiológicos Distinguir incidência acumulada de densidade de incidência Identificar calcular e interpretar as principais medidas e associação e seus intervalos de confiança Conhecer algumas medidas de impacto Diferenciar associação de casualidade Conteúdo da Aula Conceitos iniciais Tipos de estudos Medidas de ocorrência de doença Prevalência e incidência acumulada e densidade Medidas de associação Risco relativo Razão de taxas Odds Ratio Razão de Prevalência Associação x Causalidade Resumo e Exercícios Conceitos Iniciais São medidas epidemiológicas que medem o efeito da variável independente exposição na dependente desfecho clínico Dependem do delineamento da pesquisa tipo de estudo Experimentais Ensaios clínicos Observacionais Coorte Casocontrole Transversal Variável dependente resposta efeito desfecho Ex carcinoma de pulmão Variável independente preditora exposição fator de risco Ex hábito de fumar Conceitos Iniciais Pesquisa etiológica Objetivo identificar relações causais Quantificar a relação medidas de associação razão diferença ou medidas com base em modelos Exposições Fator de risco ou proteção Desfechos Doença ou medidas clínicas Exemplo Tabagismo e Ca Pulmão Óbito Covid19 e Idade Exposição X e Doença Y Exposição Desfecho Exposição Desfecho Exposição Desfecho Exemplo Em uma pesquisa o interesse é avaliar se o consumo de café está relacionado com doença cardíaca Exposição Desfecho Consumo de café Doença cardíaca Muito cuidado com a presença de potenciais fontes de viés no estudos Como medir a associação Probabilidade de ter a doença Prevalência Probabilidade de desenvolver a doença risco Incidência O que comparar Doença entre Expostos vs Não expostos Exposição entre Doentes vs Não doente Tabela de Contingência 2x2 Fator Desfecho Total Sim Não Exposição a b ab Não exposição c d cd Total ac bd abcd Tipos de Estudos Tipos de Estudos Experimental Observacional Quaseexperimental Ensaios não controlados Ensaios controlados Randomizados RCTs Relato de caso Ecológico Transversal Casocontrole Coorte Série de casos População em Estudo População Expostos Não Expostos Doentes Não Doentes Doentes Não Doentes Alocação natural População em Estudo População Expostos Não Expostos Doentes Não Doentes Doentes Não Doentes Alocação do pesquisador Coorte Experimental Medidas de Associação Incidência Representa o risco de ocorrência casos novos de uma doença na população 𝐼𝑐 𝐶𝑎𝑠𝑜𝑠 𝑛𝑜𝑣𝑜𝑠 𝑃𝑜𝑝𝑢𝑙𝑎çã𝑜 𝑒𝑚 𝑟𝑖𝑠𝑐𝑜 D D Total E a b ab E c d cd Total ac bd abcd 𝑰𝒄 𝒂 𝒄 𝒂 𝒃 𝒄 𝒅 Medidas de Associação Incidência Casos novos de um desfecho entre indivíduos expostos Casos novos de um desfecho entre indivíduos não expostos D D Total E a b ab E c d cd Total ac bd abcd Qual a força da associação 𝑰𝒆 𝒂 𝒂 𝒃 𝑰𝒏𝒆 𝒄 𝒄 𝒅 Medidas de Associação Risco Relativo Representa uma razão entre as estimativas de risco entre os indivíduos expostos e não expostos Estudos ensaios clínicos e coortes D D Total E a b ab E c d cd Total ac bd abcd 𝑹𝑹 𝑰𝒆 𝑰𝒏𝒆 𝒂 𝒂 𝒃 𝒄 𝒄 𝒅 Incidência acumulada Medidas de Associação Incidência acumulada mês 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 1 2 3 4 5 6 7 ocorrência do evento tempo de seguimento Ic 27 casos por ano ou 029 casos por ano Interpretação 0 1 Fator de proteção Fator de risco Interpretação RR 10 não há associação RR 10 Aumenta o risco ou associação positiva RR 10 Diminui o risco ou proteção ou associação negativa Risco Relativo Numa coorte de 10 anos de seguimento de mulheres desejase saber se usar anticoncepcional oral exposição está associado com risco de ter IAM desfecho Medicamento IAM Total Sim Não Sim 23 304 327 Não 133 2816 2949 Total 156 3120 3276 𝑰𝒆 𝟐𝟑 𝟑𝟐𝟕 𝟎 𝟎𝟕 𝒐𝒖 𝟕 𝑰𝒏𝒆 𝟏𝟑𝟑 𝟐𝟗𝟒𝟗 𝟎 𝟎𝟒𝟓 𝒐𝒖 𝟒 𝟓 𝑹𝑹 𝑰𝒆 𝑰𝒏𝒆 𝟐𝟑 𝟑𝟐𝟕 𝟏𝟑𝟑 𝟐𝟗𝟒𝟗 𝟏 𝟓𝟔 Interpretação O risco de ter IAM entre mulheres que usam anticoncepcional oral aumenta em 56 quando comparado a mulheres que não usam Risco Relativo Numa coorte de 10 anos de seguimento de mulheres desejase saber se usar anticoncepcional oral exposição está associado com risco de ter IAM desfecho Medicamento IAM Total Sim Não Sim 23 304 327 Não 133 2816 2949 Total 156 3120 3276 𝑰𝒆 𝟐𝟑 𝟑𝟐𝟕 𝟎 𝟎𝟕 𝒐𝒖 𝟕 𝑰𝒏𝒆 𝟏𝟑𝟑 𝟐𝟗𝟒𝟗 𝟎 𝟎𝟒𝟓 𝒐𝒖 𝟒 𝟓 𝑹𝑹 𝑰𝒆 𝑰𝒏𝒆 𝟐𝟑 𝟑𝟐𝟕 𝟏𝟑𝟑 𝟐𝟗𝟒𝟗 𝟏 𝟓𝟔 Interpretação O risco de ter IAM entre mulheres que usam anticoncepcional oral é 156 vezes o risco das que não usam Intervalo de Confiança Se desejamos saber se o RR encontrado representa um efeito presente na população e não apenas na amostra estudada podese calcular o intervalo de confiança para estimativa Representa o intervalo onde deve se encontrar o parâmetro ou seja o RR verdadeiro para um dado nível de confiança 1α Se o valor 1 referente à não associação não estiver contido no intervalo temos uma confiança de 1α que na população de onde a amostra foi extraída o RR é diferente de 1 sendo significativo o achado da amostra Intervalo de Confiança Interpretação Suponha que obtivemos um intervalo de 95 de confiança IC95 RR RRLi RRLs Temse 95 de confiança de que o intervalo entre RRLi e RRLs contém o verdadeiro RR Intervalo de Confiança Mais utilizado é o Intervalo de Confiança 95 α005 Utilizase o método de Gardner e Altman 1989 onde 𝑰𝑪𝑹𝑹 expln𝑅𝑅 𝑍𝛼𝐸𝑃ln 𝑅𝑅 𝑬𝑷𝒍𝒏𝑹𝑹 1 𝑎 1 𝑎 𝑏 1 𝑐 1 𝑐 𝑑 Interpretação 0 1 IC de RR IC de RR IC do RR 1 indica associação entre o fator de risco e desfecho IC do RR 1 indica associação entre o fator de proteção e desfecho Risco Relativo Medicamento IAM Total Sim Não Sim 23 304 327 Não 133 2816 2949 Total 156 3120 3276 𝒍𝒏𝑹𝑹 𝒍𝒏 𝟏 𝟓𝟔 𝟎 𝟒𝟒 𝑹𝑹 𝟐𝟑 𝟑𝟐𝟕 𝟏𝟑𝟑 𝟐𝟗𝟒𝟗 𝟎 𝟎𝟕 𝟎 𝟎𝟒𝟓 𝟏 𝟓𝟔 Interpretação Temse 95 de confiança que o intervalo entre 102 e 239 contém o verdadeiro RR RR significativo intervalo não contém o valor 1 Há associação entre o uso de anticoncepcional e IAM 𝑬𝑷𝒍𝒏𝑹𝑹 1 23 1 327 1 133 1 2949 0218 𝐿𝐼 exp 044 196 0218 102 𝐿𝑆 exp 044 196 0218 239 Medidas de Associação Razão de taxas incidência Rate Ratio Representa uma razão da taxa de incidência entre os grupos expostos e não expostos 𝑹𝑻𝑰 𝑻𝒆 𝑻𝒏𝒆 𝒂 𝑷𝑻𝒆 𝒄 𝑷𝑻𝒏𝒆 Densidade de incidência PTe pessoatempo exposto Ptne pessoatempo não exposto D D Total E a b PTe E c d PTne Total ac bd PTePTne Medidas de Associação Densidade de Incidência Pessoastempo ano 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Tempo sob risco 1 60 2 60 3 100 4 85 5 50 Total de anos sob risco 355 ocorrência do evento tempo de seguimento perda do seguimento DI 2355 pessoasano 56 casos por 1000 pessoasano Interpretação RTI 10 não há associação RTI 10 Aumenta a taxa ou associação positiva RTI 10 Diminui a taxa ou proteção ou associação negativa Intervalo de Confiança Mais utilizado é o Intervalo de Confiança 95 α005 onde 𝑰𝑪𝑹𝑻𝑰 expln𝑅𝑇 𝑍𝛼𝐸𝑃ln 𝑅𝑇 𝑬𝑷𝒍𝒏𝑹𝑻 1 𝑎 1 𝑃𝑇𝑒 1 𝑐 1 𝑃𝑇𝑛𝑒 Interpretação 0 1 IC de RTI IC de RTI IC do RTI 1 indica associação entre o fator de risco e desfecho IC do RTI 1 indica associação entre o fator de proteção e desfecho Razão de Taxas de Incidência Numa coorte de 10 anos de seguimento de mulheres desejase saber se a menopausa exposição está associado com risco de ter doença arterial coronariana desfecho Menopausa DAC Total Sim Não Sim 26 6848 Não 6 8384 Total 32 15232 𝑻𝒆 𝟐𝟔 𝟔𝟖𝟒𝟖 𝟎 𝟎𝟎𝟑𝟖 𝒐𝒖 𝟑 𝟖 𝒑𝒐𝒓 𝟏𝟎𝟎𝟎 𝒑𝒆𝒔𝒔𝒐𝒂 𝒂𝒏𝒐 𝑻𝒏𝒆 𝟔 𝟖𝟑𝟖𝟒 𝟎 𝟎𝟎𝟎𝟕 𝒐𝒖 𝟎 𝟕 𝒑𝒐𝒓 𝟏𝟎𝟎𝟎 𝒑𝒆𝒔𝒔𝒐𝒂 𝒂𝒏𝒐 𝑹𝑻𝑰 𝑻𝒆 𝑻𝒏𝒆 𝟐𝟔 𝟔𝟖𝟒𝟖 𝟔 𝟖𝟑𝟖𝟒 𝟓 𝟒𝟑 Interpretação O taxa de DAC entre mulheres que estão na menopausa aumenta em 443 quando comparado a mulheres que não estão menopausa Razão de Taxas de Incidência Numa coorte de 10 anos de seguimento de mulheres desejase saber se a menopausa exposição está associado com risco de ter doença arterial coronariana desfecho Menopausa DAC Total Sim Não Sim 26 6848 Não 6 8384 Total 32 15232 𝑻𝒆 𝟐𝟔 𝟔𝟖𝟒𝟖 𝟎 𝟎𝟎𝟑𝟖 𝒐𝒖 𝟑 𝟖 𝒑𝒐𝒓 𝟏𝟎𝟎𝟎 𝒑𝒆𝒔𝒔𝒐𝒂 𝒂𝒏𝒐 𝑻𝒏𝒆 𝟔 𝟖𝟑𝟖𝟒 𝟎 𝟎𝟎𝟎𝟕 𝒐𝒖 𝟎 𝟕 𝒑𝒐𝒓 𝟏𝟎𝟎𝟎 𝒑𝒆𝒔𝒔𝒐𝒂 𝒂𝒏𝒐 𝑹𝑻𝑰 𝑻𝒆 𝑻𝒏𝒆 𝟐𝟔 𝟔𝟖𝟒𝟖 𝟔 𝟖𝟑𝟖𝟒 𝟓 𝟒𝟑 Interpretação O taxa de DAC entre mulheres que estão na menopausa é 543 vezes a taxa das que não estão menopausa Razão de Taxas de Incidência Medicamento DAC Total Sim Não Sim 26 6848 Não 6 8384 Total 32 15232 𝒍𝒏𝑹𝑻𝑰 𝒍𝒏 𝟓 𝟒𝟑 𝟏 𝟔𝟗 Interpretação Temse 95 de confiança que o intervalo entre 224 e 1318 contém a verdadeira RTI RTI significativa intervalo não contém o valor 1 Há associação entre o menopausa e DAC 𝑬𝑷𝒍𝒏𝑹𝑻𝑰 1 26 1 6848 1 6 1 8384 0453 𝐿𝐼 exp 169 196 0453 224 𝐿𝑆 exp 169 196 0453 1318 𝑹𝑻𝑰 𝑻𝒆 𝑻𝒏𝒆 𝟐𝟔 𝟔𝟖𝟒𝟖 𝟔 𝟖𝟑𝟖𝟒 𝟓 𝟒𝟑 Risco Atribuível ou Diferença de Riscos É o excesso absoluto de risco que é ATRIBUÍDO a uma dada exposição O RA e a diferença entre a incidência do grupo de expostos em relação ao grupo não exposto Estima o número de casos que podem ser prevenidos se a exposição fosse eliminada Mensura a magnitude do impacto de uma intervenção em termos de Saúde Pública RA Ie Ine Risco Atribuível ou Diferença de Riscos Incidência em expostos Incidência em não expostos Excesso de risco atribuível a exposição Risco Atribuível ou Diferença de Riscos 025 025 Incidência em expostos Incidência em não expostos Excesso de risco atribuível a exposição 015 RA 04 025 015 040 025 0 O expostos têm 15 a mais de risco comparado aos não expostos de apresentar o evento Risco Atribuível Proporcional RAP É o RA expresso em relação à incidência nos expostos e apresentado em porcentagem Ou seja é a proporção de uma doença que poderia ser prevenida pela eliminação da exposição importante para prática clínica 𝑹𝑨𝑷 𝑰𝒆 𝑰𝒏𝒆 𝑰𝒆 𝟏𝟎𝟎 Risco Atribuível Proporcional RAP 025 025 Incidência em expostos Incidência em não expostos de excesso de risco atribuível a exposição 015 𝑹𝑨𝑷 𝟎 𝟒𝟎 𝟎 𝟐𝟓 𝟎 𝟒𝟎 𝟏𝟎𝟎 𝟎 𝟑𝟕 𝒐𝒖 𝟑𝟕 𝟓 040 025 0 Redução Relativa do Risco RRR Determina em termos percentuais que redução o tratamento provoca na ocorrência do desfecho no grupo tratado quando comparado com o grupo controle Quando o RR é 1 a exposição ex tratamento é um fator de proteção 𝑹𝑹𝑹 𝑰𝒏𝒆 𝑰𝒆 𝑰𝒏𝒆 RRR eficácia 1 RR 𝑰𝒏𝒆 𝑰𝒏𝒆 𝑰𝒆 𝑰𝒏𝒆 Número Necessário para Tratar NNT Número de pacientes que devem ser tratados para que se evite uma morte pela doença Assim quanto melhor o tratamento menor o NNT Tanto a redução do risco relativo RRR quanto o numero necessário a tratar NNT são medidas muito utilizadas em estudos experimentais NNT 𝟏 𝑹𝑹𝑨 𝟏 𝑰𝒏𝒆 𝑰𝒆 Estudos CasoControle Doentes Não Doentes Expostos Não Expostos População Observação Expostos Não Expostos Medidas de Associação Odds ou Probabilidade frequência Exemplo qual a probabilidade risco de morte no caso de uma doença em que ocorrem 60 mortes a cada 100 pacientes durante o seguimento de 1 ano Qual a chance 𝑂𝑑𝑑𝑠 𝑃𝑟𝑜𝑏𝑎𝑏𝑖𝑙𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑞𝑢𝑒 𝑢𝑚 𝑒𝑣𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑜𝑐𝑜𝑟𝑟𝑎 𝑃𝑟𝑜𝑏𝑎𝑏𝑖𝑙𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑞𝑢𝑒 𝑢𝑚 𝑒𝑣𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑛ã𝑜 𝑜𝑐𝑜𝑟𝑟𝑎 𝑝 1 𝑝 Odds Ratio Chances odds de exposição entre os doentes casos em comparação com as chances odds de exposição entre os não doentes controles Estudos casocontrole D D Total E a b ab E c d cd Total ac bd abcd OR 𝒂 𝒄 𝒃 𝒅 𝒂 𝒅 𝒃 𝒄 𝑶𝒅𝒅𝒔𝑫 𝒂 𝒂 𝒄 𝒄 𝒂 𝒄 𝑶𝒅𝒅𝒔𝑫 𝒃 𝒃 𝒅 𝒅 𝒃 𝒅 casos controle Interpretação OR 10 não há associação OR 10 Aumenta a chance ou associação positiva OR 10 Diminui a chance ou proteção ou associação negativa Intervalo de Confiança Mais utilizado é o Intervalo de Confiança 95 α005 onde 𝑰𝑪𝑶𝑹 expln𝑂𝑅 𝑍𝛼𝐸𝑃ln 𝑂𝑅 𝑬𝑷𝒍𝒏𝑶𝑹 1 𝑎 1 𝑏 1 𝑐 1 𝑑 Interpretação 0 1 IC da OR IC da OR IC do OR 1 indica associação entre o fator de risco e desfecho IC do OR 1 indica associação entre o fator de proteção e desfecho Odds Ratio Foi realizado um estudo casocontrole onde foram selecionadas 117 mulheres cujos os filhos nasceram com baixo peso 2500 gramas e 871 que realizaram o parto na mesma maternidade porém os filhos nasceram com peso normal 2500 gramas Álcool na gestação Casos Controles Total Sim 15 67 82 Não 102 804 906 Total 117 871 988 𝑶𝒅𝒅𝒔𝑫 𝟏𝟓 𝟏𝟎𝟐 OR 𝟏𝟓 𝟏𝟎𝟐 𝟔𝟕 𝟖𝟎𝟒 𝟏 𝟕𝟔 Interpretação A chance de baixo peso ao nascer entre mães que consumiram álcool na gestação aumenta em 76 quando comparado as mães que não consumiram 𝑶𝒅𝒅𝒔𝑫 𝟔𝟕 𝟖𝟎𝟒 Odds Ratio Foi realizado um estudo casocontrole onde foram selecionadas 117 mulheres cujos os filhos nasceram com baixo peso 2500 gramas e 871 que realizaram o parto na mesma maternidade porém os filhos nasceram com peso normal 2500 gramas Álcool na gestação Casos Controles Total Sim 15 67 82 Não 102 804 906 Total 117 871 988 𝑶𝒅𝒅𝒔𝑫 𝟏𝟓 𝟏𝟎𝟐 OR 𝟏𝟓 𝟏𝟎𝟐 𝟔𝟕 𝟖𝟎𝟒 𝟏 𝟕𝟔 Interpretação A chance de baixo peso ao nascer entre mães que consumiram álcool na gestação é 176 vezes a chance das que não consumiram 𝑶𝒅𝒅𝒔𝑫 𝟔𝟕 𝟖𝟎𝟒 Odds Ratio 𝒍𝒏𝑶𝑹 𝒍𝒏 𝟏 𝟕𝟔 𝟎 𝟓𝟕 Interpretação Temse 95 de confiança que o intervalo entre 097 e 320 contém a verdadeira OR OR não significativa intervalo contém o valor 1 Não há associação entre baixo peso e ingestão de álcool 𝑬𝑷𝒍𝒏𝑶𝑹 1 15 1 67 1 102 1 804 0304 𝐿𝐼 exp 057 196 0304 097 𝐿𝑆 exp 057 196 0304 320 Álcool na gestação Casos Controles Total Sim 15 67 82 Não 102 804 906 Total 117 871 988 OR 𝟏𝟓 𝟏𝟎𝟐 𝟔𝟕 𝟖𝟎𝟒 𝟎 𝟏𝟒𝟕 𝟎 𝟎𝟖𝟑 𝟏 𝟕𝟔 Risco Relativo e Odds Ratio Em estudos de coorte D D Total E 1500 3500 5000 E 250 4750 5000 Total 1750 8250 10000 Ex1 Alta frequência da doença 175 𝑹𝑹𝟏 𝟏 𝟓𝟎𝟎 𝟓 𝟎𝟎𝟎 𝟐𝟓𝟎 𝟓 𝟎𝟎𝟎 𝟎 𝟑 𝟎 𝟎𝟓 𝟔 𝟎 𝑶𝑹𝟏 𝟏 𝟓𝟎𝟎 𝟑 𝟓𝟎𝟎 𝟐𝟓𝟎 𝟒 𝟕𝟓𝟎 𝟎 𝟒𝟐𝟖𝟔 𝟎 𝟎𝟓𝟐𝟔 𝟖 𝟏𝟒 D D Total E 150 4850 5000 E 25 4975 5000 Total 175 9825 10000 Ex2 Baixa frequência da doença 175 𝑹𝑹𝟐 𝟏𝟓𝟎 𝟓 𝟎𝟎𝟎 𝟐𝟓 𝟓 𝟎𝟎𝟎 𝟎 𝟎𝟑 𝟎 𝟎𝟎𝟓 𝟔 𝟎 𝑶𝑹𝟐 𝟏𝟓𝟎 𝟒 𝟖𝟓𝟎 𝟐𝟓 𝟒 𝟗𝟕𝟓 𝟎 𝟎𝟑𝟎𝟗 𝟎 𝟎𝟓𝟎𝟑 𝟔 𝟏𝟒 Estudos Transversais População é definida Exposto com a doença Exposto sem a doença Não Exposto com a doença Não Exposto sem a doença Coletase dados sobre a exposição e a doença ao mesmo tempo Medidas de Associação Prevalência Representa o número de ocorrência do evento casos existentes de uma doença na população 𝑃 𝐶𝑎𝑠𝑜𝑠 𝑒𝑥𝑖𝑠𝑡𝑒𝑛𝑡𝑒𝑠 𝑃𝑜𝑝𝑢𝑙𝑎çã𝑜 D D Total E a b ab E c d cd Total ac bd abcd 𝑷 𝒂 𝒄 𝒂 𝒃 𝒄 𝒅 Medidas de Associação Prevalência Casos da doença entre indivíduos expostos Casos da doença entre indivíduos não expostos D D Total E a b ab E c d cd Total ac bd abcd Qual a força da associação 𝑷𝒆 𝒂 𝒂 𝒃 𝑷𝒏𝒆 𝒄 𝒄 𝒅 Razão de Prevalência Representa uma razão entre a prevalência da doença entre os indivíduos expostos e não expostos Estudos Transversais D D Total E a b ab E c d cd Total ac bd abcd 𝑹𝑷 𝑷𝒆 𝑷𝒏𝒆 𝒂 𝒂 𝒃 𝒄 𝒄 𝒅 O cálculo é o mesmo do RR mas a interpretação NÃO Interpretação RP 10 não há associação RP 10 Aumenta a prevalência ou associação positiva RP 10 Diminui a prevalência ou associação negativa Intervalo de Confiança Mais utilizado é o Intervalo de Confiança 95 α005 onde 𝑰𝑪𝑹𝑷 expln𝑅𝑃 𝑍𝛼𝐸𝑃ln 𝑅𝑃 𝑬𝑷𝒍𝒏𝑹𝑷 1 𝑎 1 𝑎 𝑏 1 𝑐 1 𝑐 𝑑 Interpretação 0 1 IC da RP IC da RP IC do RP 1 indica associação entre o fator de risco e desfecho IC do RP 1 indica associação entre o fator de proteção e desfecho Razão de Prevalência Um estudo transversal realizado com 1459 adultos relacionou a presença de hipertensão arterial doença com o hábito de fumar exposição Fuma HAS Total Sim Não Sim 58 813 871 Não 18 570 588 Total 76 1383 1459 𝑷𝒆 𝟓𝟖 𝟖𝟕𝟏 𝟎 𝟎𝟔𝟕 𝒐𝒖 𝟔 𝟕 𝑷𝒏𝒆 𝟏𝟖 𝟓𝟖𝟖 𝟎 𝟎𝟑𝟏 𝒐𝒖 𝟑 𝟏 𝑹𝑷 𝑷𝒆 𝑷𝒏𝒆 𝟓𝟖 𝟖𝟕𝟏 𝟏𝟖 𝟓𝟖𝟖 𝟐 𝟏𝟖 Interpretação A prevalência de HAS entre os adultos que fumam aumenta em 118 quando comparado aos adultos que não fumam Razão de Prevalência Um estudo transversal realizado com 1459 adultos relacionou a presença de hipertensão arterial doença com o hábito de fumar exposição Fuma HAS Total Sim Não Sim 58 813 871 Não 18 570 588 Total 76 1383 1459 𝑷𝒆 𝟓𝟖 𝟖𝟕𝟏 𝟎 𝟎𝟔𝟕 𝒐𝒖 𝟔 𝟕 𝑷𝒏𝒆 𝟏𝟖 𝟓𝟖𝟖 𝟎 𝟎𝟑𝟏 𝒐𝒖 𝟑 𝟏 𝑹𝑷 𝑷𝒆 𝑷𝒏𝒆 𝟓𝟖 𝟖𝟕𝟏 𝟏𝟖 𝟓𝟖𝟖 𝟐 𝟏𝟖 Interpretação A prevalência de HAS entre os adultos que fumam é 218 vezes a prevalência dos adultos que não fumam Razão de Prevalência 𝒍𝒏𝑹𝑷 𝒍𝒏 𝟐 𝟏𝟖 𝟎 𝟕𝟖 Interpretação Temse 95 de confiança que o intervalo entre 130 e 365 contém a verdadeira RP RP significativa intervalo não contém o valor 1 Há associação entre a prevalência de HAS e fumo 𝑬𝑷𝒍𝒏𝑹𝑷 1 58 1 871 1 18 1 588 0264 𝐿𝐼 exp 078 196 0264 130 𝐿𝑆 exp 078 196 0264 365 𝑹𝑷 𝟓𝟖 𝟖𝟕𝟏 𝟏𝟖 𝟓𝟖𝟖 𝟎 𝟎𝟔𝟕 𝟎 𝟎𝟑𝟏 𝟐 𝟏𝟖 Fuma HAS Total Sim Não Sim 58 813 871 Não 18 570 588 Total 76 1383 1459 Odds Ratio de Prevalência A interpretação do OR de prevalência ou razão de chances de prevalência é a mesma do OR de casos nos estudos casocontrole isto é quantas vezes é maior a chance de estar doente entre os expostos em relação aos não expostos D D Total E a b ab E c d cd Total ac bd abcd OR 𝒂 𝒃 𝒄 𝒅 𝒂 𝒅 𝒃 𝒄 𝑶𝒅𝒅𝒔𝑬 𝒂 𝒂 𝒃 𝒃 𝒂 𝒃 𝑶𝒅𝒅𝒔𝑬 𝒄 𝒄 𝒅 𝒅 𝒄 𝒅 Associação ou Casualidade Quanto mais critérios forem preenchidos maior a chance de esta associação ser de causa e efeito Força da associação quanto mais forte uma associação mais provável que seja causal Consistência a relação deve ser condizente com os achados de outros estudos Especificidade exposição específica causa a doença Temporalidade causa deve ser anterior à doença Gradiente biológico efeito doseresposta deve ser em gradiente proporcional Plausibilidade biológica A associação deve ter uma explicação plausível concordante com o nível atual de conhecimento do processo patológico Coerência os achados devem seguir o paradigma da ciência atual Evidências experimentais Mudanças na exposição mudam o padrão da doença Analogia com outra doença ou com outra exposição BradfordHill Austin 1965 The Environment and Disease Association or Causation Proceedings of the Royal Society of Medicine 58 295300 PMID 14283879 Estudos Transversais Pode ser medida a associação entre exposição e desfecho mas há limitação para causalidade Não há temporalidade um critério importante para estabelecer causalidade Principal problema Causalidade reversa Para algumas variáveis não se pode afirmar quem foi causa ou consequência Resumo Tipo de estudo Medidas de associação Ensaios clínicos Risco Relativo Coorte Risco Relativo e Razão de Taxas CasoControle Odds Ratio Transversal Razão de Prevalência OBS A razão de chances OR pode ser calculada em qualquer desenho de estudo Exercício 1 A tabela a seguir apresenta os dados de um estudo que analisou a relação entre o hábito de fumar e a presença de câncer de pulmão em adultos seguidos durante 5 anos Responda a Qual o tipo de estudo b Qual o RA e RAP Interprete c Qual a melhor medida de associação para esse tipo de estudo d Calcule a medida de associação e seu IC95 e Interprete o resultado da medida de associação e seu IC95 f Que outra medida de associação poderia ser calculada Calcule e interprete o resultado g Seria adequada a sua utilização Por quê Fuma Ca pulmão Total Sim Não Sim 298 4503 4801 Não 74 2312 2386 Total 372 6815 7187 Exercício 2 A tabela a seguir apresenta os dados de um estudo com pacientes diagnosticado com irritação estomacal e controles sem irritação e a relação com a presença de hábito tabagista Responda a Qual o tipo de estudo b Qual a melhor medida de associação para esse tipo de estudo c Calcule a medida de associação e seu IC95 d Interprete o resultado da medida de associação e seu IC95 Fuma Irritação estomacal Total Sim Não Sim 245 210 455 Não 70 105 175 Total 315 315 630 Exercício 3 A tabela a seguir apresenta os dados de um estudo que coletou informações sobre a presença de hipertensão arterial e consumo de café em adultos jovens Diante disso responda a Qual o tipo de estudo b Qual a melhor medida de associação para esse tipo de estudo c Calcule a medida de associação e seu IC95 d Interprete o resultado da medida de associação e seu IC95 e Que outra medida de associação poderia ser calculada Calcule e compare os resultados f Posso concluir que a exposição causa o desfecho nesse estudo Por quê Bebe Café HAS Total Sim Não Sim 250 550 800 Não 350 450 800 Total 600 1000 1600 Exercício 4 A tabela a seguir apresenta a distribuição de recémnascidos segundo condição caso com defeitos do tubo neural e controle recémnascidos que não tinham defeitos do tubo neural e dieta materna a Qual a Odds Ratio da dieta razoável em relação a boa e seu IC95 b Qual a Odds Ratio da dieta ruim em relação a boa e seu IC95 c Interprete os resultados das medidas de associação d Se todos os possíveis fatores de confusão no estudo tiverem sido controlados posso sugerir casualidade nessa pesquisa Dieta Casos Controle Total Boa 34 43 77 Razoável 110 48 158 Ruim 100 32 132 Total 244 123 367 Exercício 5 A tabela 2x2 abaixo resume os dados de um estudo que analisa a associação entre o estado nutricional segundo IMC e o desenvolvimento de um infarto do miocárdio não fatal em 10 anos de seguimento a Qual o tipo de estudo b Qual a taxa incidência no grupo exposto c Qual a taxa incidência no grupo não exposto d Qual a melhor medida de associação para esse tipo de estudo e Calcule a medida de associação e seu IC95 f Interprete o resultado da medida de associação e seu IC95 Estado Nutricional IAM Pessoa ano Sim Não Excesso peso 152 248114 Eutrófico 113 349960 Total 265 598074 Exercício 6 Os dados abaixo referemse ao ensaio clínico sobre uso de corticosteroide em partos prematuros e o óbito neonatal a Qual a incidência de óbito no grupo que recebeu tratamento b Qual a incidência de óbito no grupo que não recebeu tratamento c Calcule a medida de associação e seu IC95 Interprete d Qual a Eficácia do tratamento RRR Interprete e Qual o NNT Interprete f Que outra medida de associação poderia ser calculada Calcule e compare Tratamento Óbito Total Sim Não Betametasona 36 496 532 Placebo 60 478 538 Total 96 974 1070
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Medidas de Associação Prof José Mário Nunes da Silva Departamento Medicina Comunitária CCSUFPI Email zemariuhotmailcom Objetivos da Aula Conceituar exposição e desfecho Compreender a diferença entre prevalência e incidência Relembrar os tipos de estudos epidemiológicos Distinguir incidência acumulada de densidade de incidência Identificar calcular e interpretar as principais medidas e associação e seus intervalos de confiança Conhecer algumas medidas de impacto Diferenciar associação de casualidade Conteúdo da Aula Conceitos iniciais Tipos de estudos Medidas de ocorrência de doença Prevalência e incidência acumulada e densidade Medidas de associação Risco relativo Razão de taxas Odds Ratio Razão de Prevalência Associação x Causalidade Resumo e Exercícios Conceitos Iniciais São medidas epidemiológicas que medem o efeito da variável independente exposição na dependente desfecho clínico Dependem do delineamento da pesquisa tipo de estudo Experimentais Ensaios clínicos Observacionais Coorte Casocontrole Transversal Variável dependente resposta efeito desfecho Ex carcinoma de pulmão Variável independente preditora exposição fator de risco Ex hábito de fumar Conceitos Iniciais Pesquisa etiológica Objetivo identificar relações causais Quantificar a relação medidas de associação razão diferença ou medidas com base em modelos Exposições Fator de risco ou proteção Desfechos Doença ou medidas clínicas Exemplo Tabagismo e Ca Pulmão Óbito Covid19 e Idade Exposição X e Doença Y Exposição Desfecho Exposição Desfecho Exposição Desfecho Exemplo Em uma pesquisa o interesse é avaliar se o consumo de café está relacionado com doença cardíaca Exposição Desfecho Consumo de café Doença cardíaca Muito cuidado com a presença de potenciais fontes de viés no estudos Como medir a associação Probabilidade de ter a doença Prevalência Probabilidade de desenvolver a doença risco Incidência O que comparar Doença entre Expostos vs Não expostos Exposição entre Doentes vs Não doente Tabela de Contingência 2x2 Fator Desfecho Total Sim Não Exposição a b ab Não exposição c d cd Total ac bd abcd Tipos de Estudos Tipos de Estudos Experimental Observacional Quaseexperimental Ensaios não controlados Ensaios controlados Randomizados RCTs Relato de caso Ecológico Transversal Casocontrole Coorte Série de casos População em Estudo População Expostos Não Expostos Doentes Não Doentes Doentes Não Doentes Alocação natural População em Estudo População Expostos Não Expostos Doentes Não Doentes Doentes Não Doentes Alocação do pesquisador Coorte Experimental Medidas de Associação Incidência Representa o risco de ocorrência casos novos de uma doença na população 𝐼𝑐 𝐶𝑎𝑠𝑜𝑠 𝑛𝑜𝑣𝑜𝑠 𝑃𝑜𝑝𝑢𝑙𝑎çã𝑜 𝑒𝑚 𝑟𝑖𝑠𝑐𝑜 D D Total E a b ab E c d cd Total ac bd abcd 𝑰𝒄 𝒂 𝒄 𝒂 𝒃 𝒄 𝒅 Medidas de Associação Incidência Casos novos de um desfecho entre indivíduos expostos Casos novos de um desfecho entre indivíduos não expostos D D Total E a b ab E c d cd Total ac bd abcd Qual a força da associação 𝑰𝒆 𝒂 𝒂 𝒃 𝑰𝒏𝒆 𝒄 𝒄 𝒅 Medidas de Associação Risco Relativo Representa uma razão entre as estimativas de risco entre os indivíduos expostos e não expostos Estudos ensaios clínicos e coortes D D Total E a b ab E c d cd Total ac bd abcd 𝑹𝑹 𝑰𝒆 𝑰𝒏𝒆 𝒂 𝒂 𝒃 𝒄 𝒄 𝒅 Incidência acumulada Medidas de Associação Incidência acumulada mês 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 1 2 3 4 5 6 7 ocorrência do evento tempo de seguimento Ic 27 casos por ano ou 029 casos por ano Interpretação 0 1 Fator de proteção Fator de risco Interpretação RR 10 não há associação RR 10 Aumenta o risco ou associação positiva RR 10 Diminui o risco ou proteção ou associação negativa Risco Relativo Numa coorte de 10 anos de seguimento de mulheres desejase saber se usar anticoncepcional oral exposição está associado com risco de ter IAM desfecho Medicamento IAM Total Sim Não Sim 23 304 327 Não 133 2816 2949 Total 156 3120 3276 𝑰𝒆 𝟐𝟑 𝟑𝟐𝟕 𝟎 𝟎𝟕 𝒐𝒖 𝟕 𝑰𝒏𝒆 𝟏𝟑𝟑 𝟐𝟗𝟒𝟗 𝟎 𝟎𝟒𝟓 𝒐𝒖 𝟒 𝟓 𝑹𝑹 𝑰𝒆 𝑰𝒏𝒆 𝟐𝟑 𝟑𝟐𝟕 𝟏𝟑𝟑 𝟐𝟗𝟒𝟗 𝟏 𝟓𝟔 Interpretação O risco de ter IAM entre mulheres que usam anticoncepcional oral aumenta em 56 quando comparado a mulheres que não usam Risco Relativo Numa coorte de 10 anos de seguimento de mulheres desejase saber se usar anticoncepcional oral exposição está associado com risco de ter IAM desfecho Medicamento IAM Total Sim Não Sim 23 304 327 Não 133 2816 2949 Total 156 3120 3276 𝑰𝒆 𝟐𝟑 𝟑𝟐𝟕 𝟎 𝟎𝟕 𝒐𝒖 𝟕 𝑰𝒏𝒆 𝟏𝟑𝟑 𝟐𝟗𝟒𝟗 𝟎 𝟎𝟒𝟓 𝒐𝒖 𝟒 𝟓 𝑹𝑹 𝑰𝒆 𝑰𝒏𝒆 𝟐𝟑 𝟑𝟐𝟕 𝟏𝟑𝟑 𝟐𝟗𝟒𝟗 𝟏 𝟓𝟔 Interpretação O risco de ter IAM entre mulheres que usam anticoncepcional oral é 156 vezes o risco das que não usam Intervalo de Confiança Se desejamos saber se o RR encontrado representa um efeito presente na população e não apenas na amostra estudada podese calcular o intervalo de confiança para estimativa Representa o intervalo onde deve se encontrar o parâmetro ou seja o RR verdadeiro para um dado nível de confiança 1α Se o valor 1 referente à não associação não estiver contido no intervalo temos uma confiança de 1α que na população de onde a amostra foi extraída o RR é diferente de 1 sendo significativo o achado da amostra Intervalo de Confiança Interpretação Suponha que obtivemos um intervalo de 95 de confiança IC95 RR RRLi RRLs Temse 95 de confiança de que o intervalo entre RRLi e RRLs contém o verdadeiro RR Intervalo de Confiança Mais utilizado é o Intervalo de Confiança 95 α005 Utilizase o método de Gardner e Altman 1989 onde 𝑰𝑪𝑹𝑹 expln𝑅𝑅 𝑍𝛼𝐸𝑃ln 𝑅𝑅 𝑬𝑷𝒍𝒏𝑹𝑹 1 𝑎 1 𝑎 𝑏 1 𝑐 1 𝑐 𝑑 Interpretação 0 1 IC de RR IC de RR IC do RR 1 indica associação entre o fator de risco e desfecho IC do RR 1 indica associação entre o fator de proteção e desfecho Risco Relativo Medicamento IAM Total Sim Não Sim 23 304 327 Não 133 2816 2949 Total 156 3120 3276 𝒍𝒏𝑹𝑹 𝒍𝒏 𝟏 𝟓𝟔 𝟎 𝟒𝟒 𝑹𝑹 𝟐𝟑 𝟑𝟐𝟕 𝟏𝟑𝟑 𝟐𝟗𝟒𝟗 𝟎 𝟎𝟕 𝟎 𝟎𝟒𝟓 𝟏 𝟓𝟔 Interpretação Temse 95 de confiança que o intervalo entre 102 e 239 contém o verdadeiro RR RR significativo intervalo não contém o valor 1 Há associação entre o uso de anticoncepcional e IAM 𝑬𝑷𝒍𝒏𝑹𝑹 1 23 1 327 1 133 1 2949 0218 𝐿𝐼 exp 044 196 0218 102 𝐿𝑆 exp 044 196 0218 239 Medidas de Associação Razão de taxas incidência Rate Ratio Representa uma razão da taxa de incidência entre os grupos expostos e não expostos 𝑹𝑻𝑰 𝑻𝒆 𝑻𝒏𝒆 𝒂 𝑷𝑻𝒆 𝒄 𝑷𝑻𝒏𝒆 Densidade de incidência PTe pessoatempo exposto Ptne pessoatempo não exposto D D Total E a b PTe E c d PTne Total ac bd PTePTne Medidas de Associação Densidade de Incidência Pessoastempo ano 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Tempo sob risco 1 60 2 60 3 100 4 85 5 50 Total de anos sob risco 355 ocorrência do evento tempo de seguimento perda do seguimento DI 2355 pessoasano 56 casos por 1000 pessoasano Interpretação RTI 10 não há associação RTI 10 Aumenta a taxa ou associação positiva RTI 10 Diminui a taxa ou proteção ou associação negativa Intervalo de Confiança Mais utilizado é o Intervalo de Confiança 95 α005 onde 𝑰𝑪𝑹𝑻𝑰 expln𝑅𝑇 𝑍𝛼𝐸𝑃ln 𝑅𝑇 𝑬𝑷𝒍𝒏𝑹𝑻 1 𝑎 1 𝑃𝑇𝑒 1 𝑐 1 𝑃𝑇𝑛𝑒 Interpretação 0 1 IC de RTI IC de RTI IC do RTI 1 indica associação entre o fator de risco e desfecho IC do RTI 1 indica associação entre o fator de proteção e desfecho Razão de Taxas de Incidência Numa coorte de 10 anos de seguimento de mulheres desejase saber se a menopausa exposição está associado com risco de ter doença arterial coronariana desfecho Menopausa DAC Total Sim Não Sim 26 6848 Não 6 8384 Total 32 15232 𝑻𝒆 𝟐𝟔 𝟔𝟖𝟒𝟖 𝟎 𝟎𝟎𝟑𝟖 𝒐𝒖 𝟑 𝟖 𝒑𝒐𝒓 𝟏𝟎𝟎𝟎 𝒑𝒆𝒔𝒔𝒐𝒂 𝒂𝒏𝒐 𝑻𝒏𝒆 𝟔 𝟖𝟑𝟖𝟒 𝟎 𝟎𝟎𝟎𝟕 𝒐𝒖 𝟎 𝟕 𝒑𝒐𝒓 𝟏𝟎𝟎𝟎 𝒑𝒆𝒔𝒔𝒐𝒂 𝒂𝒏𝒐 𝑹𝑻𝑰 𝑻𝒆 𝑻𝒏𝒆 𝟐𝟔 𝟔𝟖𝟒𝟖 𝟔 𝟖𝟑𝟖𝟒 𝟓 𝟒𝟑 Interpretação O taxa de DAC entre mulheres que estão na menopausa aumenta em 443 quando comparado a mulheres que não estão menopausa Razão de Taxas de Incidência Numa coorte de 10 anos de seguimento de mulheres desejase saber se a menopausa exposição está associado com risco de ter doença arterial coronariana desfecho Menopausa DAC Total Sim Não Sim 26 6848 Não 6 8384 Total 32 15232 𝑻𝒆 𝟐𝟔 𝟔𝟖𝟒𝟖 𝟎 𝟎𝟎𝟑𝟖 𝒐𝒖 𝟑 𝟖 𝒑𝒐𝒓 𝟏𝟎𝟎𝟎 𝒑𝒆𝒔𝒔𝒐𝒂 𝒂𝒏𝒐 𝑻𝒏𝒆 𝟔 𝟖𝟑𝟖𝟒 𝟎 𝟎𝟎𝟎𝟕 𝒐𝒖 𝟎 𝟕 𝒑𝒐𝒓 𝟏𝟎𝟎𝟎 𝒑𝒆𝒔𝒔𝒐𝒂 𝒂𝒏𝒐 𝑹𝑻𝑰 𝑻𝒆 𝑻𝒏𝒆 𝟐𝟔 𝟔𝟖𝟒𝟖 𝟔 𝟖𝟑𝟖𝟒 𝟓 𝟒𝟑 Interpretação O taxa de DAC entre mulheres que estão na menopausa é 543 vezes a taxa das que não estão menopausa Razão de Taxas de Incidência Medicamento DAC Total Sim Não Sim 26 6848 Não 6 8384 Total 32 15232 𝒍𝒏𝑹𝑻𝑰 𝒍𝒏 𝟓 𝟒𝟑 𝟏 𝟔𝟗 Interpretação Temse 95 de confiança que o intervalo entre 224 e 1318 contém a verdadeira RTI RTI significativa intervalo não contém o valor 1 Há associação entre o menopausa e DAC 𝑬𝑷𝒍𝒏𝑹𝑻𝑰 1 26 1 6848 1 6 1 8384 0453 𝐿𝐼 exp 169 196 0453 224 𝐿𝑆 exp 169 196 0453 1318 𝑹𝑻𝑰 𝑻𝒆 𝑻𝒏𝒆 𝟐𝟔 𝟔𝟖𝟒𝟖 𝟔 𝟖𝟑𝟖𝟒 𝟓 𝟒𝟑 Risco Atribuível ou Diferença de Riscos É o excesso absoluto de risco que é ATRIBUÍDO a uma dada exposição O RA e a diferença entre a incidência do grupo de expostos em relação ao grupo não exposto Estima o número de casos que podem ser prevenidos se a exposição fosse eliminada Mensura a magnitude do impacto de uma intervenção em termos de Saúde Pública RA Ie Ine Risco Atribuível ou Diferença de Riscos Incidência em expostos Incidência em não expostos Excesso de risco atribuível a exposição Risco Atribuível ou Diferença de Riscos 025 025 Incidência em expostos Incidência em não expostos Excesso de risco atribuível a exposição 015 RA 04 025 015 040 025 0 O expostos têm 15 a mais de risco comparado aos não expostos de apresentar o evento Risco Atribuível Proporcional RAP É o RA expresso em relação à incidência nos expostos e apresentado em porcentagem Ou seja é a proporção de uma doença que poderia ser prevenida pela eliminação da exposição importante para prática clínica 𝑹𝑨𝑷 𝑰𝒆 𝑰𝒏𝒆 𝑰𝒆 𝟏𝟎𝟎 Risco Atribuível Proporcional RAP 025 025 Incidência em expostos Incidência em não expostos de excesso de risco atribuível a exposição 015 𝑹𝑨𝑷 𝟎 𝟒𝟎 𝟎 𝟐𝟓 𝟎 𝟒𝟎 𝟏𝟎𝟎 𝟎 𝟑𝟕 𝒐𝒖 𝟑𝟕 𝟓 040 025 0 Redução Relativa do Risco RRR Determina em termos percentuais que redução o tratamento provoca na ocorrência do desfecho no grupo tratado quando comparado com o grupo controle Quando o RR é 1 a exposição ex tratamento é um fator de proteção 𝑹𝑹𝑹 𝑰𝒏𝒆 𝑰𝒆 𝑰𝒏𝒆 RRR eficácia 1 RR 𝑰𝒏𝒆 𝑰𝒏𝒆 𝑰𝒆 𝑰𝒏𝒆 Número Necessário para Tratar NNT Número de pacientes que devem ser tratados para que se evite uma morte pela doença Assim quanto melhor o tratamento menor o NNT Tanto a redução do risco relativo RRR quanto o numero necessário a tratar NNT são medidas muito utilizadas em estudos experimentais NNT 𝟏 𝑹𝑹𝑨 𝟏 𝑰𝒏𝒆 𝑰𝒆 Estudos CasoControle Doentes Não Doentes Expostos Não Expostos População Observação Expostos Não Expostos Medidas de Associação Odds ou Probabilidade frequência Exemplo qual a probabilidade risco de morte no caso de uma doença em que ocorrem 60 mortes a cada 100 pacientes durante o seguimento de 1 ano Qual a chance 𝑂𝑑𝑑𝑠 𝑃𝑟𝑜𝑏𝑎𝑏𝑖𝑙𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑞𝑢𝑒 𝑢𝑚 𝑒𝑣𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑜𝑐𝑜𝑟𝑟𝑎 𝑃𝑟𝑜𝑏𝑎𝑏𝑖𝑙𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑞𝑢𝑒 𝑢𝑚 𝑒𝑣𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑛ã𝑜 𝑜𝑐𝑜𝑟𝑟𝑎 𝑝 1 𝑝 Odds Ratio Chances odds de exposição entre os doentes casos em comparação com as chances odds de exposição entre os não doentes controles Estudos casocontrole D D Total E a b ab E c d cd Total ac bd abcd OR 𝒂 𝒄 𝒃 𝒅 𝒂 𝒅 𝒃 𝒄 𝑶𝒅𝒅𝒔𝑫 𝒂 𝒂 𝒄 𝒄 𝒂 𝒄 𝑶𝒅𝒅𝒔𝑫 𝒃 𝒃 𝒅 𝒅 𝒃 𝒅 casos controle Interpretação OR 10 não há associação OR 10 Aumenta a chance ou associação positiva OR 10 Diminui a chance ou proteção ou associação negativa Intervalo de Confiança Mais utilizado é o Intervalo de Confiança 95 α005 onde 𝑰𝑪𝑶𝑹 expln𝑂𝑅 𝑍𝛼𝐸𝑃ln 𝑂𝑅 𝑬𝑷𝒍𝒏𝑶𝑹 1 𝑎 1 𝑏 1 𝑐 1 𝑑 Interpretação 0 1 IC da OR IC da OR IC do OR 1 indica associação entre o fator de risco e desfecho IC do OR 1 indica associação entre o fator de proteção e desfecho Odds Ratio Foi realizado um estudo casocontrole onde foram selecionadas 117 mulheres cujos os filhos nasceram com baixo peso 2500 gramas e 871 que realizaram o parto na mesma maternidade porém os filhos nasceram com peso normal 2500 gramas Álcool na gestação Casos Controles Total Sim 15 67 82 Não 102 804 906 Total 117 871 988 𝑶𝒅𝒅𝒔𝑫 𝟏𝟓 𝟏𝟎𝟐 OR 𝟏𝟓 𝟏𝟎𝟐 𝟔𝟕 𝟖𝟎𝟒 𝟏 𝟕𝟔 Interpretação A chance de baixo peso ao nascer entre mães que consumiram álcool na gestação aumenta em 76 quando comparado as mães que não consumiram 𝑶𝒅𝒅𝒔𝑫 𝟔𝟕 𝟖𝟎𝟒 Odds Ratio Foi realizado um estudo casocontrole onde foram selecionadas 117 mulheres cujos os filhos nasceram com baixo peso 2500 gramas e 871 que realizaram o parto na mesma maternidade porém os filhos nasceram com peso normal 2500 gramas Álcool na gestação Casos Controles Total Sim 15 67 82 Não 102 804 906 Total 117 871 988 𝑶𝒅𝒅𝒔𝑫 𝟏𝟓 𝟏𝟎𝟐 OR 𝟏𝟓 𝟏𝟎𝟐 𝟔𝟕 𝟖𝟎𝟒 𝟏 𝟕𝟔 Interpretação A chance de baixo peso ao nascer entre mães que consumiram álcool na gestação é 176 vezes a chance das que não consumiram 𝑶𝒅𝒅𝒔𝑫 𝟔𝟕 𝟖𝟎𝟒 Odds Ratio 𝒍𝒏𝑶𝑹 𝒍𝒏 𝟏 𝟕𝟔 𝟎 𝟓𝟕 Interpretação Temse 95 de confiança que o intervalo entre 097 e 320 contém a verdadeira OR OR não significativa intervalo contém o valor 1 Não há associação entre baixo peso e ingestão de álcool 𝑬𝑷𝒍𝒏𝑶𝑹 1 15 1 67 1 102 1 804 0304 𝐿𝐼 exp 057 196 0304 097 𝐿𝑆 exp 057 196 0304 320 Álcool na gestação Casos Controles Total Sim 15 67 82 Não 102 804 906 Total 117 871 988 OR 𝟏𝟓 𝟏𝟎𝟐 𝟔𝟕 𝟖𝟎𝟒 𝟎 𝟏𝟒𝟕 𝟎 𝟎𝟖𝟑 𝟏 𝟕𝟔 Risco Relativo e Odds Ratio Em estudos de coorte D D Total E 1500 3500 5000 E 250 4750 5000 Total 1750 8250 10000 Ex1 Alta frequência da doença 175 𝑹𝑹𝟏 𝟏 𝟓𝟎𝟎 𝟓 𝟎𝟎𝟎 𝟐𝟓𝟎 𝟓 𝟎𝟎𝟎 𝟎 𝟑 𝟎 𝟎𝟓 𝟔 𝟎 𝑶𝑹𝟏 𝟏 𝟓𝟎𝟎 𝟑 𝟓𝟎𝟎 𝟐𝟓𝟎 𝟒 𝟕𝟓𝟎 𝟎 𝟒𝟐𝟖𝟔 𝟎 𝟎𝟓𝟐𝟔 𝟖 𝟏𝟒 D D Total E 150 4850 5000 E 25 4975 5000 Total 175 9825 10000 Ex2 Baixa frequência da doença 175 𝑹𝑹𝟐 𝟏𝟓𝟎 𝟓 𝟎𝟎𝟎 𝟐𝟓 𝟓 𝟎𝟎𝟎 𝟎 𝟎𝟑 𝟎 𝟎𝟎𝟓 𝟔 𝟎 𝑶𝑹𝟐 𝟏𝟓𝟎 𝟒 𝟖𝟓𝟎 𝟐𝟓 𝟒 𝟗𝟕𝟓 𝟎 𝟎𝟑𝟎𝟗 𝟎 𝟎𝟓𝟎𝟑 𝟔 𝟏𝟒 Estudos Transversais População é definida Exposto com a doença Exposto sem a doença Não Exposto com a doença Não Exposto sem a doença Coletase dados sobre a exposição e a doença ao mesmo tempo Medidas de Associação Prevalência Representa o número de ocorrência do evento casos existentes de uma doença na população 𝑃 𝐶𝑎𝑠𝑜𝑠 𝑒𝑥𝑖𝑠𝑡𝑒𝑛𝑡𝑒𝑠 𝑃𝑜𝑝𝑢𝑙𝑎çã𝑜 D D Total E a b ab E c d cd Total ac bd abcd 𝑷 𝒂 𝒄 𝒂 𝒃 𝒄 𝒅 Medidas de Associação Prevalência Casos da doença entre indivíduos expostos Casos da doença entre indivíduos não expostos D D Total E a b ab E c d cd Total ac bd abcd Qual a força da associação 𝑷𝒆 𝒂 𝒂 𝒃 𝑷𝒏𝒆 𝒄 𝒄 𝒅 Razão de Prevalência Representa uma razão entre a prevalência da doença entre os indivíduos expostos e não expostos Estudos Transversais D D Total E a b ab E c d cd Total ac bd abcd 𝑹𝑷 𝑷𝒆 𝑷𝒏𝒆 𝒂 𝒂 𝒃 𝒄 𝒄 𝒅 O cálculo é o mesmo do RR mas a interpretação NÃO Interpretação RP 10 não há associação RP 10 Aumenta a prevalência ou associação positiva RP 10 Diminui a prevalência ou associação negativa Intervalo de Confiança Mais utilizado é o Intervalo de Confiança 95 α005 onde 𝑰𝑪𝑹𝑷 expln𝑅𝑃 𝑍𝛼𝐸𝑃ln 𝑅𝑃 𝑬𝑷𝒍𝒏𝑹𝑷 1 𝑎 1 𝑎 𝑏 1 𝑐 1 𝑐 𝑑 Interpretação 0 1 IC da RP IC da RP IC do RP 1 indica associação entre o fator de risco e desfecho IC do RP 1 indica associação entre o fator de proteção e desfecho Razão de Prevalência Um estudo transversal realizado com 1459 adultos relacionou a presença de hipertensão arterial doença com o hábito de fumar exposição Fuma HAS Total Sim Não Sim 58 813 871 Não 18 570 588 Total 76 1383 1459 𝑷𝒆 𝟓𝟖 𝟖𝟕𝟏 𝟎 𝟎𝟔𝟕 𝒐𝒖 𝟔 𝟕 𝑷𝒏𝒆 𝟏𝟖 𝟓𝟖𝟖 𝟎 𝟎𝟑𝟏 𝒐𝒖 𝟑 𝟏 𝑹𝑷 𝑷𝒆 𝑷𝒏𝒆 𝟓𝟖 𝟖𝟕𝟏 𝟏𝟖 𝟓𝟖𝟖 𝟐 𝟏𝟖 Interpretação A prevalência de HAS entre os adultos que fumam aumenta em 118 quando comparado aos adultos que não fumam Razão de Prevalência Um estudo transversal realizado com 1459 adultos relacionou a presença de hipertensão arterial doença com o hábito de fumar exposição Fuma HAS Total Sim Não Sim 58 813 871 Não 18 570 588 Total 76 1383 1459 𝑷𝒆 𝟓𝟖 𝟖𝟕𝟏 𝟎 𝟎𝟔𝟕 𝒐𝒖 𝟔 𝟕 𝑷𝒏𝒆 𝟏𝟖 𝟓𝟖𝟖 𝟎 𝟎𝟑𝟏 𝒐𝒖 𝟑 𝟏 𝑹𝑷 𝑷𝒆 𝑷𝒏𝒆 𝟓𝟖 𝟖𝟕𝟏 𝟏𝟖 𝟓𝟖𝟖 𝟐 𝟏𝟖 Interpretação A prevalência de HAS entre os adultos que fumam é 218 vezes a prevalência dos adultos que não fumam Razão de Prevalência 𝒍𝒏𝑹𝑷 𝒍𝒏 𝟐 𝟏𝟖 𝟎 𝟕𝟖 Interpretação Temse 95 de confiança que o intervalo entre 130 e 365 contém a verdadeira RP RP significativa intervalo não contém o valor 1 Há associação entre a prevalência de HAS e fumo 𝑬𝑷𝒍𝒏𝑹𝑷 1 58 1 871 1 18 1 588 0264 𝐿𝐼 exp 078 196 0264 130 𝐿𝑆 exp 078 196 0264 365 𝑹𝑷 𝟓𝟖 𝟖𝟕𝟏 𝟏𝟖 𝟓𝟖𝟖 𝟎 𝟎𝟔𝟕 𝟎 𝟎𝟑𝟏 𝟐 𝟏𝟖 Fuma HAS Total Sim Não Sim 58 813 871 Não 18 570 588 Total 76 1383 1459 Odds Ratio de Prevalência A interpretação do OR de prevalência ou razão de chances de prevalência é a mesma do OR de casos nos estudos casocontrole isto é quantas vezes é maior a chance de estar doente entre os expostos em relação aos não expostos D D Total E a b ab E c d cd Total ac bd abcd OR 𝒂 𝒃 𝒄 𝒅 𝒂 𝒅 𝒃 𝒄 𝑶𝒅𝒅𝒔𝑬 𝒂 𝒂 𝒃 𝒃 𝒂 𝒃 𝑶𝒅𝒅𝒔𝑬 𝒄 𝒄 𝒅 𝒅 𝒄 𝒅 Associação ou Casualidade Quanto mais critérios forem preenchidos maior a chance de esta associação ser de causa e efeito Força da associação quanto mais forte uma associação mais provável que seja causal Consistência a relação deve ser condizente com os achados de outros estudos Especificidade exposição específica causa a doença Temporalidade causa deve ser anterior à doença Gradiente biológico efeito doseresposta deve ser em gradiente proporcional Plausibilidade biológica A associação deve ter uma explicação plausível concordante com o nível atual de conhecimento do processo patológico Coerência os achados devem seguir o paradigma da ciência atual Evidências experimentais Mudanças na exposição mudam o padrão da doença Analogia com outra doença ou com outra exposição BradfordHill Austin 1965 The Environment and Disease Association or Causation Proceedings of the Royal Society of Medicine 58 295300 PMID 14283879 Estudos Transversais Pode ser medida a associação entre exposição e desfecho mas há limitação para causalidade Não há temporalidade um critério importante para estabelecer causalidade Principal problema Causalidade reversa Para algumas variáveis não se pode afirmar quem foi causa ou consequência Resumo Tipo de estudo Medidas de associação Ensaios clínicos Risco Relativo Coorte Risco Relativo e Razão de Taxas CasoControle Odds Ratio Transversal Razão de Prevalência OBS A razão de chances OR pode ser calculada em qualquer desenho de estudo Exercício 1 A tabela a seguir apresenta os dados de um estudo que analisou a relação entre o hábito de fumar e a presença de câncer de pulmão em adultos seguidos durante 5 anos Responda a Qual o tipo de estudo b Qual o RA e RAP Interprete c Qual a melhor medida de associação para esse tipo de estudo d Calcule a medida de associação e seu IC95 e Interprete o resultado da medida de associação e seu IC95 f Que outra medida de associação poderia ser calculada Calcule e interprete o resultado g Seria adequada a sua utilização Por quê Fuma Ca pulmão Total Sim Não Sim 298 4503 4801 Não 74 2312 2386 Total 372 6815 7187 Exercício 2 A tabela a seguir apresenta os dados de um estudo com pacientes diagnosticado com irritação estomacal e controles sem irritação e a relação com a presença de hábito tabagista Responda a Qual o tipo de estudo b Qual a melhor medida de associação para esse tipo de estudo c Calcule a medida de associação e seu IC95 d Interprete o resultado da medida de associação e seu IC95 Fuma Irritação estomacal Total Sim Não Sim 245 210 455 Não 70 105 175 Total 315 315 630 Exercício 3 A tabela a seguir apresenta os dados de um estudo que coletou informações sobre a presença de hipertensão arterial e consumo de café em adultos jovens Diante disso responda a Qual o tipo de estudo b Qual a melhor medida de associação para esse tipo de estudo c Calcule a medida de associação e seu IC95 d Interprete o resultado da medida de associação e seu IC95 e Que outra medida de associação poderia ser calculada Calcule e compare os resultados f Posso concluir que a exposição causa o desfecho nesse estudo Por quê Bebe Café HAS Total Sim Não Sim 250 550 800 Não 350 450 800 Total 600 1000 1600 Exercício 4 A tabela a seguir apresenta a distribuição de recémnascidos segundo condição caso com defeitos do tubo neural e controle recémnascidos que não tinham defeitos do tubo neural e dieta materna a Qual a Odds Ratio da dieta razoável em relação a boa e seu IC95 b Qual a Odds Ratio da dieta ruim em relação a boa e seu IC95 c Interprete os resultados das medidas de associação d Se todos os possíveis fatores de confusão no estudo tiverem sido controlados posso sugerir casualidade nessa pesquisa Dieta Casos Controle Total Boa 34 43 77 Razoável 110 48 158 Ruim 100 32 132 Total 244 123 367 Exercício 5 A tabela 2x2 abaixo resume os dados de um estudo que analisa a associação entre o estado nutricional segundo IMC e o desenvolvimento de um infarto do miocárdio não fatal em 10 anos de seguimento a Qual o tipo de estudo b Qual a taxa incidência no grupo exposto c Qual a taxa incidência no grupo não exposto d Qual a melhor medida de associação para esse tipo de estudo e Calcule a medida de associação e seu IC95 f Interprete o resultado da medida de associação e seu IC95 Estado Nutricional IAM Pessoa ano Sim Não Excesso peso 152 248114 Eutrófico 113 349960 Total 265 598074 Exercício 6 Os dados abaixo referemse ao ensaio clínico sobre uso de corticosteroide em partos prematuros e o óbito neonatal a Qual a incidência de óbito no grupo que recebeu tratamento b Qual a incidência de óbito no grupo que não recebeu tratamento c Calcule a medida de associação e seu IC95 Interprete d Qual a Eficácia do tratamento RRR Interprete e Qual o NNT Interprete f Que outra medida de associação poderia ser calculada Calcule e compare Tratamento Óbito Total Sim Não Betametasona 36 496 532 Placebo 60 478 538 Total 96 974 1070