• Home
  • Chat IA
  • Guru IA
  • Tutores
  • Central de ajuda
Home
Chat IA
Guru IA
Tutores

·

Matemática ·

Análise Matemática

Envie sua pergunta para a IA e receba a resposta na hora

Recomendado para você

Lista de Analise

14

Lista de Analise

Análise Matemática

UFF

Derivada-Analise-Real-II-Notas-de-Aula-UFF

19

Derivada-Analise-Real-II-Notas-de-Aula-UFF

Análise Matemática

UFF

Limite de Funcoes - Analise Real II - UFF

22

Limite de Funcoes - Analise Real II - UFF

Análise Matemática

UFF

Continuidade-Funcoes-Analise-Real-II-Uff

23

Continuidade-Funcoes-Analise-Real-II-Uff

Análise Matemática

UFF

Lista 3 Analise

1

Lista 3 Analise

Análise Matemática

UFF

Me Explique na Função Inversa

1

Me Explique na Função Inversa

Análise Matemática

UFF

Sn18100 1 a 17 8 Folhas

11

Sn18100 1 a 17 8 Folhas

Análise Matemática

UFF

Sequencias e Series

11

Sequencias e Series

Análise Matemática

UFF

Sn18100 1 a 17 8 Folhas

11

Sn18100 1 a 17 8 Folhas

Análise Matemática

UFF

Texto de pré-visualização

LISTA 1 ANÁLISE MATEMÁTICA II Exercícios 1 Defina lim xa fx lim xa fx lim xa fx e lim xa fx Em seguida prove que lim xa 1x a e lim xa 1x a 2 Prove que lim x 3x 12x 5 32 3 Prove que se lim xa fx L e lim xa gx então lim xa fx gx 4 Calcular lim x2 x 2x 2 e lim x2 x 2x 2 5 Calcule os limites laterais a lim x8 1x 8 b lim x8 1x 8 6 Calcule os limites a lim x 4x³ 2x³ x b lim x x⁴2x³ 1 c lim x x² 3x x 7 Prove que a lim x lnx b lim x0 lnx LISTA 1 ANÁLISE MATEMÁTICA II 1 Usando a definição de limite prove que a lim x2 x² 4 b lim x1 5x 4 9 c lim x0 x² 0 d lim x3 x² 2x 15 e lim x1 x³ 1 f lim x2 x² 4 0 g lim x1 1x 2 13 h lim xa x a a 0 i lim x1 ³x 1 j lim x2 3x 1 7 k lim x1 x² 1x 1 2 l lim x0 xx 1 0 m lim x2 1x 12 n lim x0 x 4 2 2 Seja fx x² e gx x² 1 Mostre que para a 1 existem δ 0 e uma vizinhança de 1 em que vale fx gx 3 Se lim xa fx L mostre que lim xa fx L 4 Usando a definição de limite mostre que se lim xa fx L então lim xa fx L 5 Prove que lim x0 sinxx 1 LISTA 3 ANÁLISE MATEMÁTICA II 1 Prove que a função f 1 R definida por fx 1 1 x é contínua em todo o seu domínio 2 Verifique a continuidade da função fx x² x 1 2x 1 x 1 no ponto x 1 3 Mostre que toda função f Z R é contínua 4 Determine todos os pontos de continuidade da função fx senxx x 0 1 x 0 5 Use o Teorema do Valor Intermediário para mostrar que a equação cosx x possui pelo menos uma solução em 0 1 6 Dada a função real de variável real fx 4 3x x² Use o Teorema do Valor Intermediário para mostrar que existe um c 2 5 tal que fc 1 7 Mostre que o Teorema do Valor Intermediário garante que a equação x³ x 3 0 tenha uma raiz entre 2 e 1 8 Sejam f g a b R contínuas com ga fa e fb gb Mostre que existe c a b tal que fc gc 9 Mostre que a função f R R dada por fx 1 1 x² é uniformemente contínua 10 Se f g I R forem uniformemente contínuas mostre que f g também é uniformemente contínua QUESTÃO 1 Definições de limites infinitos laterais Para a R e f R R lim pa fp M 0 δ 0 0 p a δ fp M lim pa fp M 0 δ 0 0 a p δ fp M lim pa fp M 0 δ 0 0 a p δ fp M lim pa fp M 0 δ 0 0 p a δ fp M Em seguida provase os limites solicitados para fp 1 p a Prova de lim pa 1 p a Tomase M 0 arbitrário Escolhese δ 100 M Se 0 p a δ então 0 p a 1 M Como todos os termos são positivos tomase recíprocos preservando a ordem inversa 1 1 M M 1 p a Logo 1 p a M Como M 0 foi arbitrário pela definição temse lim pa 1 p a Prova de lim pa 1 p a Tomase M 0 arbitrário e definese δ 1 M Se 0 a p δ então 0 a p 1 M Novamente todos os termos são positivos e tomando recíprocos 6 Suponha que para todo x gx x⁴ Calcule lim x0 gx x 7 Dada a função f R R definida por fx x se x Q x se x Q mostre que lim x0 fx 0 mas lim xa fx se a 0 Explique por que o Teorema da ordem garante a desigualdade entre os limites 8 Considere fx 1 x Mostre que lim x0 fx usando a definição via sequências 1 Mc ap Escrevese 1 pa 1 ap Multiplicando os dois lados da desigualdade antrior por 1 o que inverte o sinal M 1 ap 1 pa M Portanto para 0 ap δ vale 1 pa M Como M 0 foi arbitrário segue da definição que lim pa 1 pa QUESTÃO 2 Pretendese provar que lim p 3p1 2p5 3 2 Usase a definição de limite quando p para todo ε 0 deve existir M 0 tal que se p M então 3p1 2p5 3 2 ε Calculase a diferença 3p1 2p5 3 2 23p1 32p5 22p5 6p 2 6p 15 4p 10 13 4p 10 Desejase 13 4p 10 ε isto é 4p 10 13 ε Escolhese trabalhar em p 3 para garantir 4p 10 0 De fato para p 3 temse 4p 10 43 10 12 10 2 0 e portanto 4p 10 4p 10 4p 10 A condição requerida tornase 4p 10 13 ε 4p 13 ε 10 4p 13 ε 10 p 13 4ε 10 4 Basta impor p 134ε 104 e p 3 Ambas são satisfeitas tornandose M 134ε 3 De fato se p M então p 3 e p 134ε 3 p 134ε 104 logo 4p10 4p10 13ε 134p10 ε Portanto para p M 3p12p5 32 134p10 ε o que pela definição prova o limite QUESTÃO 3 Admitamse funções fg definidas em um conjunto AR com a ponto de acumulação de A tal que lim xa fp L e lim xa gp Desejase provar que lim xa fp gp Pela definição do primeiro limite para ε 1 existe δ1 0 tal que se 0 pa δ1 então fp L 1 fp L 1 Pela definição do segundo limite dado qualquer τ 0 existe δ2τ 0 tal que se 0 pa δ2τ então gp τ Dado M 0 definese τ max1 ML1 Pelo parágrafo anterior há δ2 δ2τ 0 com gp τ sempre que 0 pa δ2 Tomando δ minδ1 δ2 então para 0 p a δ valem simultaneamente fp L1 e gp τ Logo fp gp L1 τ L1 ML1 M pois τ ML1 pela definição do máximo Como M 0 foi arbitrário pela definição de limite infinito concluise que lim pa fp gp QUESTÃO 4 Desejase calcular os limites laterais de p2 p2 quando p2 Limite pela direita p2 Se p 2 então p2 0 Para números positivos vale p2 p2 Logo para todos esses p p2p2 p2p2 1 Portanto em qualquer vizinhança à direita de 2 a função é identicamente 1 Assim lim p2 p2p2 1 Limite pela esquerda p2 Se p 2 então p2 0 Para números negativos vale p2 p2 Logo para todos esses p p2p2 p2p2 1 Portanto lim p2 p2p2 1 Concluise que os limites laterais existem e são distintos sendo 1 pela direita e 1 pela esquerda QUESTÃO 5 Pretendese calcular lim x 1p8 Pela definição de limite lateral igual a devese mostrar que para todo M0 existe δ0 tal que se 0 8p δ então 1p8 M Tomase M0 arbitrário e escolhese δ min1 1M Se 0 8p 1M então 0 8p 1M Como todos os termos são positivos tomandose recíprocos 18p M Como p 8 temse p 8 0 e 1p8 18p M Logo para 0 8p δ 1p8 M o que prova que lim p8 1p8 Pretendese calcular lim x 1p8 Pela definição de limite lateral igual a devese mostrar que para todo M0 existe δ 0 tal que se 0 p8 δ então 1p8 M Tomase M0 arbitrário e definese δ min 1 1M Se 0 p 8 δ 1M então 0 p 8 1M Tomando recíprocos preservase a ordem inversa por todos os termos serem positivos 1p8 M Portanto para 0 p 8 δ 1p8 M o que prova que lim p8 1p8 QUESTÃO 6 a Calculase lim x 4x³ 2x³ p Fatorase x³ no numerador e no denominador dividindo ambos por x³ o que é lícito para x 0 4x³ 2x³ p x³ 4 2x³ x³ 1 px³ 4 2x³ 1 px³ Quando x temse 2x³ 0 e 1x² 0 Pelo limite de quociente lim x 4x³ 2x³ p 4 0 1 0 4 b Calculase lim x x⁶ 2x³ 1 Fatorase x³ no denominador e simplificase um fator x³ com o numerador x⁶ 2x³ 1 x³ x³ x³ 2 1x³ x³ 2 1x³ Quando x 1x³ 0 Logo x³ 2 1x³ x³ 2 Como x concluise lim x x⁶ 2x³ 1 c Calculase lim x x² 3x p Racionalizase multiplicando e dividindo pela conjugada x² 3x p x²3xpx²3xp x²3xp x² 3x p² x² 3x p 3p x² 3x p Dividese numerador e denominador por x 0 válido pois o limite é para x 3p x² 3x p 3 1 3x 1x Quando x 3x 0 Assim lim x x² 3x p 3 1 0 1 32 QUESTÃO 7 a Pretendese mostrar pela definição de limite infinito que lim x lnx A definição diz para todo M 0 deve existir K 0 tal que se x K então lnx M Usase que ln é estritamente crescente no intervalo 0 e que ln é a inversa da exponencial Dado M 0 escolhese K eM Se x K eM pela monotonicidade lnx lneM M Como M 0 foi arbitrário concluise pela própria definição lim x lnx b Pretendese mostrar também pela definição que lim x0 lnx A definição para limite igual a à direita diz para todo M 0 deve existir δ 0 tal que se 0 x δ então lnx M Dado M 0 tomase δ eM Se 0 x δ eM pela monotonicidade de ln lnx lneM M Como M 0 é arbitrário segue da definição que lim x0 lnx As igualdades lneM M e lneM M decorrem do fato de ln ser a função inversa de ex No additional text present on this page QUESTÃO 1 Querse mostrar que f 1 R fx 11x é contínua em todo o seu domínio Pela definição εδ fixase um ponto a 1 e provase que lim xa fx fa Tomase ε 0 Definese η 1a2 0 Se 0 xa η então 1x 1a xa 1a2 1x 31a2 Assim 1x está positivo e afastado de 0 Considerase Φu 1u definida em 0 Ela é derivável e Φu 12 u32 12 u32 Aplicando o Teorema do Valor Médio a Φ nos pontos u1x e v1a existe ξ entre u e v tal que fxfa Φ1xΦ1a Φξ 1x1a 12 ξ32 xa Como ξ 1a2 obtémse a cota 12 ξ32 12 1a232 2 1a32 Logo fxfa 2 1a32 xa Escolhendo δ min η ε 1a32 2 min 1a2 ε 1a32 2 temse se 0 xa δ então fxfa 2 1a32 xa 2 1a32 ε 1a32 2 ε Portanto lim xa fx fa para todo a 1 isto é fx 11x é contínua em todo o seu domínio 1 QUESTÃO 2 Desejase verificar a continuidade em x1 da função fx x2 x 1 2x1 x 1 Calculase o valor da função no ponto f1 12 1 Mostrase que lim x1 fx 1 pela definição εδ Seja ε 0 Serão construídas estimativas válidas para x à esquerda e à direita de 1 e depois unificadas Para x 1 vale fx x2 Escrevese fx1 x21 x1 x1 Impõese x1 1 Dessa hipótese resulta 0 x 2 e somando 1 aos membros 1 x1 3 logo x1 3 Portanto fx1 3 x1 Para garantir 3 x1 ε basta exigir x1 ε3 Assim ao aproximar por valores 1 funciona δ1 min 1 ε3 Para x 1 vale fx 2x1 Calculase fx1 2x11 2x2 2 x1 Logo para assegurar 2 x1 ε tomase x1 ε2 isto é δ2 ε2 Unificando os dois lados escolhese δ min δ1 δ2 min 1 ε3 ε2 Então sempre que 0 x1 δ temse se x 1 fx1 3 x1 3 ε3 ε se x 1 fx1 2 x1 2 ε2 ε Portanto lim x1 fx 1 Como f1 1 concluise que f é contínua em x1 QUESTÃO 3 Querse mostrar que toda função f Z R é contínua Pela definição εδ fixase um ponto arbitrário a Z e provase que lim xa fx fa considerando apenas x Z Tomase ε 0 Escolhese δ 12 Se x Z satisfaz xa δ 12 então necessariamente x a De fato dois inteiros distintos têm distância pelo menos 1 isto é se x a e x a Z então xa 1 Como xa 12 concluise que x a Logo sempre que x Z e xa 12 fxfa fafa 0 ε Isto verifica exatamente a definição de continuidade de f em a Como a Z foi arbitrário f é contínua em todo ponto do seu domínio Z QUESTÃO 4 Para x 0 uma vez que sin p é contínua em R e p x é contínua em R Logo para cada x 0 o quociente sin pp é contínuo pois o denominador não é 0 Portanto f é contínua em todo x 0 Resta verificar x0Calculase o limite do ramo para x0 lim x0 sin pp1 Uma demonstração suficiente para este exercício vem do Teorema do Confronto para 0xπ2 cos p sin pp 1 e como lim x0 cos p1 concluise lim x0 sin pp1 Além disso f01 Logo lim x0 fx lim x0 sin pp 1 f0 o que mostra a continuidade em x0 Concluise que f é contínua em todos os x R QUESTÃO 5 Considere a função hp cos p p em 01 A função p cos p é contínua em R e p p também é contínua portanto h é contínua em 01 Calculamse os valores nos extremos do intervalo h0 cos 0 0 1 0 1 0 h1 cos 1 1 054 1 046 0 Logo h0h1 0 Pelo Teorema do Valor Intermediário como h é contínua em 01 e assume valores de sinais opostos nos extremos existe c 01 tal que hc 0 cos c c 0 cos c c Concluise que a equação cos p p possui pelo menos uma solução em 01 QUESTÃO 6 Considere fp 4 3p p² uma função polinomial portanto contínua em R e em particular em 25 Avaliamse os extremos f2 4 3 2 2² 4 6 4 6 f5 4 3 5 5² 4 15 25 19 25 6 Como 1 está entre 6 e 6 isto é 6 1 6 e f é contínua em 25 o Teorema do Valor Intermediário garante que existe c 25 tal que fc 1 Portanto há pelo menos um c no intervalo 25 satisfazendo 4 3c c² 1 QUESTÃO 7 Considere fp p³ p 3 função polinomial e portanto contínua em R Avaliamse os extremos do intervalo 21 f2 2³ 2 3 8 2 3 7 0 f1 1³ 1 3 1 1 3 1 0 Como f2f1 7 1 7 0 os valores de f nos extremos têm sinais opostos Pelo Teorema do Valor Intermediário existe c 21 tal que fc 0 isto é a equação p³ p 3 0 possui ao menos uma raiz no intervalo 21 QUESTÃO 8 Sejam fgab R contínuas com ga fa e fb gb Definese a função contínua diferença de contínuas hx fx gx x ab Avaliamse os sinais nos extremos ha fa ga 0 hb fb gb 0 Logo hahb 0 Pelo Teorema do Valor Intermediário como h é contínua em ab e assume valores de sinais opostos em a e b existe c ab tal que hc 0 Voltando à definição de h hc 0 fc gc 0 fc gc Assim existe c ab com fc gc como solicitado QUESTÃO 9 Desejase mostrar que fR R fp 11 p² é uniformemente contínua Calculase a derivada fp ddp 1 p²1 11 p²2 2p 2p1 p²² Pelo Teorema do Valor Médio para quaisquer xy R existe ξ entre x e y tal que fx fy fξ x y Portanto se fξ k para todo ξ R então fx fy k x y para todos xy isto é f é Lipschitz e portanto uniformemente contínua Resta majorar fξ Considerase gt 2t1 t²² em t 0 o módulo torna a função par Derivase gt ddt 2t1t22 21t22 8t21t23 213t21t23 Logo gt0 quando 13t20 isto é t1sqrt3 Avaliando g nesse ponto maxgt maxt0 gt g1sqrt3 1sqrt31132 21sqrt3432 98 sqrt3 3 sqrt38 Assim ft 3 sqrt38 para todo t em R e para quaisquer xy fxfy 3 sqrt38 xy Dado e0 tomando d 83 sqrt3 e então sempre que xy d fxfy 3 sqrt38 xy 3 sqrt38 83 sqrt3 e e Isto verifica a definição ed de continuidade uniforme Portanto fx 11x2 é uniformemente contínua em R QUESTÃO 10 Sejam fg I R uniformemente contínuas Por definição para todo e0 existem dfe0 e dge0 tais que para quaisquer xy em I se xy dfe então fxfy e se xy dge então gxgy e Desejase provar que fg é uniformemente contínua Seja e0 Pela uniformidade de f e g existem d1 0 e d2 0 tais que xy d1 fxfy e2 xy d2 gxgy e2 Definase d mind1 d2 Então para quaisquer xy em I com xy d valem simultaneamente as duas estimativas acima Usando a desigualdade triangular fgx fgy fxfy gxgy fxfy gxgy e2 e2 e Como e 0 é arbitrário e delta não depende do ponto do domínio apenas de e concluise pela própria definição que fg é uniformemente contínua em I QUESTÃO 1 a Seja e 0 Procurase d 0 tal que sempre que 0 x2 d então x2 4 e Observese a fatoração x2 4 x2 x2 O termo x2 será majorado impondo inicialmente x2 1 Deste modo x2 1 1 x 3 e somando 4 aos três membros 3 x 2 5 Com isso para qualquer x que satisfaça 0 x2 d 1 temse x24 x2 x2 x2 5 Para garantir x24 e basta forçar 5 x2 e Isso ocorre se x2 e5 Portanto tomando d min1 e5 sempre que 0 x2 d segue x24 5 x2 5 e5 e como desejado Logo lim x2 x2 4 b Seja e 0 Procurase d 0 tal que sempre que 0 x1 d então 5x4 9 e Calculase 5x49 5x49 5x5 5 x1 Assim para assegurar 5 x1 e escolhese d e5 De fato se 0x01δ então 5x0495x015ε5ε Logo lim x1 5x049 c Seja ε0 Desejase δ0 tal que se 0x00δ então x0²0ε Escrevese x0²0x0² Para garantir x0²ε basta impor x0ε Escolhese δmin1ε De fato se 0x0δε então x0²0x0²ε²ε como requerido Assim lim x00 x0²0 d Seja ε0 Procurase δ0 tal que se 0x03δ então x0²2x015ε Observase a fatoração x0²2x015x0²2x015x03x05x03x05 Para majorar x05 assumese inicialmente x031 Então 312x031 Somando 5 aos três membros obtémse 7x059 logo x059 Com essa limitação para todo x com 0x03δ1 x0²2x015x03x05x039 Para assegurar x0²2x015ε basta impor 9x03ε Isso ocorre se x03ε9 Tomando δmin1ε9 segue se 0x03δ que x0²2x0159x039ε9ε Portanto lim x03 x0²2x015 e Tomase ε0 arbitrário Buscase δ0 tal que se 0x01δ então x0³1ε Escrevese a fatoração algébrica x0³1x01x0²x01 Para controlar x0²x01 impõese inicialmente x011 Dessa hipótese decorre 0x02 Nesse intervalo vale x0²x01x0²x012²214217 Logo para todo x com 0x01δ1 x0³1x01x0²x01x017 Para garantir x0³1ε basta impor 7x01ε isto é x01ε7 Escolhendo δmin1ε7 então de 0x01δ segue x0³17x017ε7ε Concluise que lim x01 x0³1 f Tomase ε0 Procurase δ0 tal que se 0x02δ então x0²40ε Fatorase x0²4x02x02 Para majorar x02 assumese x021 Daí resulta 1x03 Somando 2 aos três membros obtémse 3x025 logo x025 Com essa limitação para qualquer x com 0x02δ1 x0²4x02x02x025 Para assegurar x0²4ε é suficiente exigir 5x02ε isto é x02ε5 Tomando δmin1ε5 então de 0x02δ resulta x0²45x025ε5ε Portanto lim x02 x0²40 g Tomase ε0 e buscase δ0 tal que sempre que 0x01δ então 1x02 13ε Calculase 1x02 13 3x023x02 1x03x02 x01x02 Para afastar o denominador de 0 impõese inicialmente x011 Daí 0x02 Somando 2 aos três membros obtémse 2x024 no extremo direito e 022 no esquerdo isto é 2x024 x022 Com essa majoração 1p2 13 p13p2 p132 p16 Para garantir p16 ε basta exigir p1 6ε Tomando δ min16ε então de 0 p1 δ segue 1p2 13 p16 6ε6 ε o que conclui a demonstração do limite proposto j lim pa p a Seja ε 0 Procurase δ0 tal que se 0 pa δ e p 0 então p a ε Utilizase a identidade p a pap a Para controlar o denominador e garantir que p esteja definido impõese δ a2 Dessa condição resulta pa a2 a a2 p a a2 isto é a2 p 3a2 logo p 0 e p a a Assim sempre que 0 pa δ a2 p a pap a paa δa Para forçar δa ε escolhese δ εa Portanto tomando δ mina2 εa temse de 0 pa δ p a paa εaa ε o que demonstra o limite requerido para a 0 i Seja ε 0 Procurase δ 0 tal que se 0 p1 δ então ³p 1 ε Utilizase a identidade da diferença de cubos com a ³p e b 1 a³ b³ aba² ab b² ³p 1 p1 ³p² ³p 1 Impõese inicialmente p1 1 Dessa hipótese decorre 0 p 2 logo 0 ³p ³2 Como ³p² ³p 1 1 Portanto para 0 p1 δ 1 ³p 1 p1 ³p² ³p 1 p11 p1 Para garantir ³p 1 ε basta exigir p1 ε Assim escolhendo δ min1 ε então de 0 p1 δ segue ³p 1 p1 ε o que demonstra o limite k Seja ε 0 Procurase δ0 tal que se 0 p2 δ então 3p17 ε Calculase diretamente 3p17 3p6 3p2 Para fazer 3p2 ε exigese p2 ε3 Logo tomando δ ε3 temse de 0 p2 δ 3p17 3p2 3ε3 ε concluindo a prova do limite k Tomase ε 0 Buscase δ 0 tal que se 0 p1 δ então p² 1p1 2 ε Para p 1 fatorarse p² 1 p1p1 de modo que p² 1p1 p1 Assim p² 1p1 2 p1 2 p1 Logo para garantir p1 ε escolhese δ ε De fato se 0 p1 δ ε então p2 4p 1 2 p 1 ε o que demonstra o limite e Tomase ε 0 e buscase δ 0 tal que se 0 p 0 δ então pp 1 0 ε Escrevese pp 1 pp 1 Para afastar o denominador de 0 impõese inicialmente p 12 Pela desigualdade triangular p 1 1 p 1 p 1 12 12 Portanto sempre que 0 p δ 12 pp 1 pp 1 p12 2p Para garantir 2p ε basta impor p ε2 Tomando δ min12 ε2 temse de 0 p δ pp 1 2p 2ε2 ε Concluise que lim p0 pp 1 0 m Tomase ε 0 e buscase δ 0 tal que se 0 p 2 δ então 1p 12 ε Calculase 1p 12 2 p2p p 22p Para afastar o denominador de 0 impõese inicialmente p 2 1 Dessa hipótese resulta 1 p 3 logo p 1 e p 22p p 22 Para garantir p 22 ε basta exigir p 2 2ε Tomando δ min1 2ε então de 0 p 2 δ segue 1p 12 p 22p p 22 2ε2 ε o que conclui o limite proposto n Seja ε 0 Procurase δ 0 tal que se 0 p 0 δ então sqrtp 4 2 ε Racionalizase a diferença sqrtp 4 2 psqrtp 4 2 Para controlar o denominador e garantir que sqrtp 4 esteja definido impõese δ 1 Dessa condição resulta 1 p 1 logo 3 p 4 5 e portanto sqrtp 4 sqrt3 2 Assim sempre que 0 p δ 1 sqrtp 4 2 psqrtp 4 2 psqrt3 2 Para assegurar psqrt3 2 ε basta impor p sqrt3 2ε Tomando δ min1 sqrt3 2ε temse de 0 p δ sqrtp 4 2 psqrt3 2 sqrt3 2sqrt3 2 ε ε o que demonstra o limite requerido QUESTÃO 2 Observase para todo p R gp fp p2 4 p2 4 Como 4 4 0 então gp fp 0 e portanto fp gp para todo p Logo em particular essa desigualdade vale em qualquer vizinhança de 4 Escolhese por exemplo δ 1 V 4 δ 4 δ 0 2 Para todo p V temse fp p2 p2 4 gp pois gp fp 4 0 Assim existem δ 0 e uma vizinhança de 4 onde vale fp gp QUESTÃO 3 Admitese que lim pa fp L Pela definição εδ isso significa Para todo ε 0 existe δ 0 tal que sempre que 0 p a δ então fx L ε Desejase mostrar que lim xa fx L Escolhese um ε 0 arbitrário Considerase o mesmo δ 0 que a hipótese fornece para f e L Para 0 x a δ calculase fx L fx L fx L ε A igualdade fx L fx L decorre da propriedade y y para todo real y Como o δ que funciona para f também funciona para f concluise pela própria definição εδ que lim xa fx L QUESTÃO 4 Admitase que lim xa fx L Pela definição εδ isso significa para todo ε 0 existe δ 0 tal que se 0 x a δ então fx L ε Desejase mostrar que lim xa fx L Usase a desigualdade triangular reversa válida para quaisquer reais uv u v u v Aplicandoa com u fx e v L obtémse para todo x fx L fx L Agora dado ε 0 tomase o mesmo δ 0 fornecido pela hipótese de que fx L Para 0 x a δ fx L fx L ε Isto verifica exatamente a definição εδ do limite de fx igual a L Portanto lim xa fx L QUESTÃO 5 Desejase provar que lim x0 sin x x 1 Considerase x 0 e usase a desigualdade geométrica válida para 0 x π2 sin x x tan x sin x cos x Dividindo todos os termos por x 0 obtémse sin x x 1 e x sin x cos x p cos x sin x cos x sin x x Logo para 0 x π2 cos x sin x x 1 Tomando o limite quando x 0 sabese que lim x0 cos x 1 Pelo Teorema do Confronto lim x0 sin x x 1 Para x 0 usase a paridade das funções seno e identidade sinx x sin x x sin x x Assim o valor à esquerda coincide com o valor à direita e como já se mostrou que o limite à direita é 1 concluise que lim x0 sin x x 1 Como os limites laterais são iguais a 1 temse lim x0 sin x x 1 QUESTÃO 6 Admitase que para todo x R vale gx x 4 Desejase calcular lim x0 gx x Para x 0 usase a propriedade do valor absoluto com divisão gx x gx x x4 x x 3 Observase que lim x0 x 3 0 Aplicase diretamente a definição εδ Seja ε0 Escolhese δ min 1ε Se 0x0δ então xδ 1 Dessa forma x1 x3 xxx 4 x x x2 x Com a estimativa anterior gx x x 3 x ε pois xδ ε Logo pela própria definição do limite lim x0 gx x 0 QUESTÃO 7 Seja f R R dada por fx x x Q x x Q Primeiro mostrase que lim x0 fx 0 Para qualquer x fx x x Q x x x Q logo fx 0 fx x Dado ε0 escolhese δ ε Se 0x0δ então fx 0 x ε o que é exatamente a definição εδ do limite igual a 0 Alternativamente observase a dupla desigualdade válida para todo p p fp p e como lim p0 p0 e lim p0 p0 o Teorema da Ordem também conhecido como Teorema do Confronto dá lim p0 fp0 Em seguida provase que lim pa fp não existe se a 0 Usamse a densidade de Q e de R Q existem sequências qn Q e rn R Q com qna e rna Calculase fqnqna e frnrna Se lim pa fp existisse seria único e coincidiria com todos os limites por sequência que se aproximam de a Assim deverseia ter aa isto é 2 a0 e portanto a0 o que contradi a 0 Logo o limite em a 0 não existe Observase que em qualquer vizinhança de a p fp p quando p0 e p fp p quando p 0 ou de forma unificada p fp p Aplicando o Teorema da Ordem às funções p e p cujos limites valem a e a quando p a obtémse a lim inf pa fp lim sup pa fp a Quando a 0 temse aa isto é os dois candidatos naturais vindos das aproximações racionais e irracionais são diferentes a e a o que impede a existência de um único limite Quando a0 ambos coincidem e pelo mesmo teorema concluise o valor 0 para o limite QUESTÃO 8 Desejase mostrar pela definição via sequências que para fp 1p vale lim p0 fp Pela definição sequencial de limite à direita devese provar que para toda sequência pn com pn 0 para todo n e pn0 temse fpn Isso significa para todo M0 existe NN tal que se n N então fpn M Tomase uma sequência arbitrária pn com pn0 e pn0 Seja M0 dado Como pn0 pela definição de limite de sequência existe NN tal que se n N então pn 0 1M Como pn0 a desigualdade acima equivale a 0 pn 1M Tomando recíprocos o que preserva a desigualdade porque todos os termos são positivos obtémse 1pn M Portanto para n N fpn 1pn M Como M0 foi arbitrário concluise que fpn para toda sequência pn com pn0 e pn0 Pela definição via sequências isso demonstra que lim p0 1p

Envie sua pergunta para a IA e receba a resposta na hora

Recomendado para você

Lista de Analise

14

Lista de Analise

Análise Matemática

UFF

Derivada-Analise-Real-II-Notas-de-Aula-UFF

19

Derivada-Analise-Real-II-Notas-de-Aula-UFF

Análise Matemática

UFF

Limite de Funcoes - Analise Real II - UFF

22

Limite de Funcoes - Analise Real II - UFF

Análise Matemática

UFF

Continuidade-Funcoes-Analise-Real-II-Uff

23

Continuidade-Funcoes-Analise-Real-II-Uff

Análise Matemática

UFF

Lista 3 Analise

1

Lista 3 Analise

Análise Matemática

UFF

Me Explique na Função Inversa

1

Me Explique na Função Inversa

Análise Matemática

UFF

Sn18100 1 a 17 8 Folhas

11

Sn18100 1 a 17 8 Folhas

Análise Matemática

UFF

Sequencias e Series

11

Sequencias e Series

Análise Matemática

UFF

Sn18100 1 a 17 8 Folhas

11

Sn18100 1 a 17 8 Folhas

Análise Matemática

UFF

Texto de pré-visualização

LISTA 1 ANÁLISE MATEMÁTICA II Exercícios 1 Defina lim xa fx lim xa fx lim xa fx e lim xa fx Em seguida prove que lim xa 1x a e lim xa 1x a 2 Prove que lim x 3x 12x 5 32 3 Prove que se lim xa fx L e lim xa gx então lim xa fx gx 4 Calcular lim x2 x 2x 2 e lim x2 x 2x 2 5 Calcule os limites laterais a lim x8 1x 8 b lim x8 1x 8 6 Calcule os limites a lim x 4x³ 2x³ x b lim x x⁴2x³ 1 c lim x x² 3x x 7 Prove que a lim x lnx b lim x0 lnx LISTA 1 ANÁLISE MATEMÁTICA II 1 Usando a definição de limite prove que a lim x2 x² 4 b lim x1 5x 4 9 c lim x0 x² 0 d lim x3 x² 2x 15 e lim x1 x³ 1 f lim x2 x² 4 0 g lim x1 1x 2 13 h lim xa x a a 0 i lim x1 ³x 1 j lim x2 3x 1 7 k lim x1 x² 1x 1 2 l lim x0 xx 1 0 m lim x2 1x 12 n lim x0 x 4 2 2 Seja fx x² e gx x² 1 Mostre que para a 1 existem δ 0 e uma vizinhança de 1 em que vale fx gx 3 Se lim xa fx L mostre que lim xa fx L 4 Usando a definição de limite mostre que se lim xa fx L então lim xa fx L 5 Prove que lim x0 sinxx 1 LISTA 3 ANÁLISE MATEMÁTICA II 1 Prove que a função f 1 R definida por fx 1 1 x é contínua em todo o seu domínio 2 Verifique a continuidade da função fx x² x 1 2x 1 x 1 no ponto x 1 3 Mostre que toda função f Z R é contínua 4 Determine todos os pontos de continuidade da função fx senxx x 0 1 x 0 5 Use o Teorema do Valor Intermediário para mostrar que a equação cosx x possui pelo menos uma solução em 0 1 6 Dada a função real de variável real fx 4 3x x² Use o Teorema do Valor Intermediário para mostrar que existe um c 2 5 tal que fc 1 7 Mostre que o Teorema do Valor Intermediário garante que a equação x³ x 3 0 tenha uma raiz entre 2 e 1 8 Sejam f g a b R contínuas com ga fa e fb gb Mostre que existe c a b tal que fc gc 9 Mostre que a função f R R dada por fx 1 1 x² é uniformemente contínua 10 Se f g I R forem uniformemente contínuas mostre que f g também é uniformemente contínua QUESTÃO 1 Definições de limites infinitos laterais Para a R e f R R lim pa fp M 0 δ 0 0 p a δ fp M lim pa fp M 0 δ 0 0 a p δ fp M lim pa fp M 0 δ 0 0 a p δ fp M lim pa fp M 0 δ 0 0 p a δ fp M Em seguida provase os limites solicitados para fp 1 p a Prova de lim pa 1 p a Tomase M 0 arbitrário Escolhese δ 100 M Se 0 p a δ então 0 p a 1 M Como todos os termos são positivos tomase recíprocos preservando a ordem inversa 1 1 M M 1 p a Logo 1 p a M Como M 0 foi arbitrário pela definição temse lim pa 1 p a Prova de lim pa 1 p a Tomase M 0 arbitrário e definese δ 1 M Se 0 a p δ então 0 a p 1 M Novamente todos os termos são positivos e tomando recíprocos 6 Suponha que para todo x gx x⁴ Calcule lim x0 gx x 7 Dada a função f R R definida por fx x se x Q x se x Q mostre que lim x0 fx 0 mas lim xa fx se a 0 Explique por que o Teorema da ordem garante a desigualdade entre os limites 8 Considere fx 1 x Mostre que lim x0 fx usando a definição via sequências 1 Mc ap Escrevese 1 pa 1 ap Multiplicando os dois lados da desigualdade antrior por 1 o que inverte o sinal M 1 ap 1 pa M Portanto para 0 ap δ vale 1 pa M Como M 0 foi arbitrário segue da definição que lim pa 1 pa QUESTÃO 2 Pretendese provar que lim p 3p1 2p5 3 2 Usase a definição de limite quando p para todo ε 0 deve existir M 0 tal que se p M então 3p1 2p5 3 2 ε Calculase a diferença 3p1 2p5 3 2 23p1 32p5 22p5 6p 2 6p 15 4p 10 13 4p 10 Desejase 13 4p 10 ε isto é 4p 10 13 ε Escolhese trabalhar em p 3 para garantir 4p 10 0 De fato para p 3 temse 4p 10 43 10 12 10 2 0 e portanto 4p 10 4p 10 4p 10 A condição requerida tornase 4p 10 13 ε 4p 13 ε 10 4p 13 ε 10 p 13 4ε 10 4 Basta impor p 134ε 104 e p 3 Ambas são satisfeitas tornandose M 134ε 3 De fato se p M então p 3 e p 134ε 3 p 134ε 104 logo 4p10 4p10 13ε 134p10 ε Portanto para p M 3p12p5 32 134p10 ε o que pela definição prova o limite QUESTÃO 3 Admitamse funções fg definidas em um conjunto AR com a ponto de acumulação de A tal que lim xa fp L e lim xa gp Desejase provar que lim xa fp gp Pela definição do primeiro limite para ε 1 existe δ1 0 tal que se 0 pa δ1 então fp L 1 fp L 1 Pela definição do segundo limite dado qualquer τ 0 existe δ2τ 0 tal que se 0 pa δ2τ então gp τ Dado M 0 definese τ max1 ML1 Pelo parágrafo anterior há δ2 δ2τ 0 com gp τ sempre que 0 pa δ2 Tomando δ minδ1 δ2 então para 0 p a δ valem simultaneamente fp L1 e gp τ Logo fp gp L1 τ L1 ML1 M pois τ ML1 pela definição do máximo Como M 0 foi arbitrário pela definição de limite infinito concluise que lim pa fp gp QUESTÃO 4 Desejase calcular os limites laterais de p2 p2 quando p2 Limite pela direita p2 Se p 2 então p2 0 Para números positivos vale p2 p2 Logo para todos esses p p2p2 p2p2 1 Portanto em qualquer vizinhança à direita de 2 a função é identicamente 1 Assim lim p2 p2p2 1 Limite pela esquerda p2 Se p 2 então p2 0 Para números negativos vale p2 p2 Logo para todos esses p p2p2 p2p2 1 Portanto lim p2 p2p2 1 Concluise que os limites laterais existem e são distintos sendo 1 pela direita e 1 pela esquerda QUESTÃO 5 Pretendese calcular lim x 1p8 Pela definição de limite lateral igual a devese mostrar que para todo M0 existe δ0 tal que se 0 8p δ então 1p8 M Tomase M0 arbitrário e escolhese δ min1 1M Se 0 8p 1M então 0 8p 1M Como todos os termos são positivos tomandose recíprocos 18p M Como p 8 temse p 8 0 e 1p8 18p M Logo para 0 8p δ 1p8 M o que prova que lim p8 1p8 Pretendese calcular lim x 1p8 Pela definição de limite lateral igual a devese mostrar que para todo M0 existe δ 0 tal que se 0 p8 δ então 1p8 M Tomase M0 arbitrário e definese δ min 1 1M Se 0 p 8 δ 1M então 0 p 8 1M Tomando recíprocos preservase a ordem inversa por todos os termos serem positivos 1p8 M Portanto para 0 p 8 δ 1p8 M o que prova que lim p8 1p8 QUESTÃO 6 a Calculase lim x 4x³ 2x³ p Fatorase x³ no numerador e no denominador dividindo ambos por x³ o que é lícito para x 0 4x³ 2x³ p x³ 4 2x³ x³ 1 px³ 4 2x³ 1 px³ Quando x temse 2x³ 0 e 1x² 0 Pelo limite de quociente lim x 4x³ 2x³ p 4 0 1 0 4 b Calculase lim x x⁶ 2x³ 1 Fatorase x³ no denominador e simplificase um fator x³ com o numerador x⁶ 2x³ 1 x³ x³ x³ 2 1x³ x³ 2 1x³ Quando x 1x³ 0 Logo x³ 2 1x³ x³ 2 Como x concluise lim x x⁶ 2x³ 1 c Calculase lim x x² 3x p Racionalizase multiplicando e dividindo pela conjugada x² 3x p x²3xpx²3xp x²3xp x² 3x p² x² 3x p 3p x² 3x p Dividese numerador e denominador por x 0 válido pois o limite é para x 3p x² 3x p 3 1 3x 1x Quando x 3x 0 Assim lim x x² 3x p 3 1 0 1 32 QUESTÃO 7 a Pretendese mostrar pela definição de limite infinito que lim x lnx A definição diz para todo M 0 deve existir K 0 tal que se x K então lnx M Usase que ln é estritamente crescente no intervalo 0 e que ln é a inversa da exponencial Dado M 0 escolhese K eM Se x K eM pela monotonicidade lnx lneM M Como M 0 foi arbitrário concluise pela própria definição lim x lnx b Pretendese mostrar também pela definição que lim x0 lnx A definição para limite igual a à direita diz para todo M 0 deve existir δ 0 tal que se 0 x δ então lnx M Dado M 0 tomase δ eM Se 0 x δ eM pela monotonicidade de ln lnx lneM M Como M 0 é arbitrário segue da definição que lim x0 lnx As igualdades lneM M e lneM M decorrem do fato de ln ser a função inversa de ex No additional text present on this page QUESTÃO 1 Querse mostrar que f 1 R fx 11x é contínua em todo o seu domínio Pela definição εδ fixase um ponto a 1 e provase que lim xa fx fa Tomase ε 0 Definese η 1a2 0 Se 0 xa η então 1x 1a xa 1a2 1x 31a2 Assim 1x está positivo e afastado de 0 Considerase Φu 1u definida em 0 Ela é derivável e Φu 12 u32 12 u32 Aplicando o Teorema do Valor Médio a Φ nos pontos u1x e v1a existe ξ entre u e v tal que fxfa Φ1xΦ1a Φξ 1x1a 12 ξ32 xa Como ξ 1a2 obtémse a cota 12 ξ32 12 1a232 2 1a32 Logo fxfa 2 1a32 xa Escolhendo δ min η ε 1a32 2 min 1a2 ε 1a32 2 temse se 0 xa δ então fxfa 2 1a32 xa 2 1a32 ε 1a32 2 ε Portanto lim xa fx fa para todo a 1 isto é fx 11x é contínua em todo o seu domínio 1 QUESTÃO 2 Desejase verificar a continuidade em x1 da função fx x2 x 1 2x1 x 1 Calculase o valor da função no ponto f1 12 1 Mostrase que lim x1 fx 1 pela definição εδ Seja ε 0 Serão construídas estimativas válidas para x à esquerda e à direita de 1 e depois unificadas Para x 1 vale fx x2 Escrevese fx1 x21 x1 x1 Impõese x1 1 Dessa hipótese resulta 0 x 2 e somando 1 aos membros 1 x1 3 logo x1 3 Portanto fx1 3 x1 Para garantir 3 x1 ε basta exigir x1 ε3 Assim ao aproximar por valores 1 funciona δ1 min 1 ε3 Para x 1 vale fx 2x1 Calculase fx1 2x11 2x2 2 x1 Logo para assegurar 2 x1 ε tomase x1 ε2 isto é δ2 ε2 Unificando os dois lados escolhese δ min δ1 δ2 min 1 ε3 ε2 Então sempre que 0 x1 δ temse se x 1 fx1 3 x1 3 ε3 ε se x 1 fx1 2 x1 2 ε2 ε Portanto lim x1 fx 1 Como f1 1 concluise que f é contínua em x1 QUESTÃO 3 Querse mostrar que toda função f Z R é contínua Pela definição εδ fixase um ponto arbitrário a Z e provase que lim xa fx fa considerando apenas x Z Tomase ε 0 Escolhese δ 12 Se x Z satisfaz xa δ 12 então necessariamente x a De fato dois inteiros distintos têm distância pelo menos 1 isto é se x a e x a Z então xa 1 Como xa 12 concluise que x a Logo sempre que x Z e xa 12 fxfa fafa 0 ε Isto verifica exatamente a definição de continuidade de f em a Como a Z foi arbitrário f é contínua em todo ponto do seu domínio Z QUESTÃO 4 Para x 0 uma vez que sin p é contínua em R e p x é contínua em R Logo para cada x 0 o quociente sin pp é contínuo pois o denominador não é 0 Portanto f é contínua em todo x 0 Resta verificar x0Calculase o limite do ramo para x0 lim x0 sin pp1 Uma demonstração suficiente para este exercício vem do Teorema do Confronto para 0xπ2 cos p sin pp 1 e como lim x0 cos p1 concluise lim x0 sin pp1 Além disso f01 Logo lim x0 fx lim x0 sin pp 1 f0 o que mostra a continuidade em x0 Concluise que f é contínua em todos os x R QUESTÃO 5 Considere a função hp cos p p em 01 A função p cos p é contínua em R e p p também é contínua portanto h é contínua em 01 Calculamse os valores nos extremos do intervalo h0 cos 0 0 1 0 1 0 h1 cos 1 1 054 1 046 0 Logo h0h1 0 Pelo Teorema do Valor Intermediário como h é contínua em 01 e assume valores de sinais opostos nos extremos existe c 01 tal que hc 0 cos c c 0 cos c c Concluise que a equação cos p p possui pelo menos uma solução em 01 QUESTÃO 6 Considere fp 4 3p p² uma função polinomial portanto contínua em R e em particular em 25 Avaliamse os extremos f2 4 3 2 2² 4 6 4 6 f5 4 3 5 5² 4 15 25 19 25 6 Como 1 está entre 6 e 6 isto é 6 1 6 e f é contínua em 25 o Teorema do Valor Intermediário garante que existe c 25 tal que fc 1 Portanto há pelo menos um c no intervalo 25 satisfazendo 4 3c c² 1 QUESTÃO 7 Considere fp p³ p 3 função polinomial e portanto contínua em R Avaliamse os extremos do intervalo 21 f2 2³ 2 3 8 2 3 7 0 f1 1³ 1 3 1 1 3 1 0 Como f2f1 7 1 7 0 os valores de f nos extremos têm sinais opostos Pelo Teorema do Valor Intermediário existe c 21 tal que fc 0 isto é a equação p³ p 3 0 possui ao menos uma raiz no intervalo 21 QUESTÃO 8 Sejam fgab R contínuas com ga fa e fb gb Definese a função contínua diferença de contínuas hx fx gx x ab Avaliamse os sinais nos extremos ha fa ga 0 hb fb gb 0 Logo hahb 0 Pelo Teorema do Valor Intermediário como h é contínua em ab e assume valores de sinais opostos em a e b existe c ab tal que hc 0 Voltando à definição de h hc 0 fc gc 0 fc gc Assim existe c ab com fc gc como solicitado QUESTÃO 9 Desejase mostrar que fR R fp 11 p² é uniformemente contínua Calculase a derivada fp ddp 1 p²1 11 p²2 2p 2p1 p²² Pelo Teorema do Valor Médio para quaisquer xy R existe ξ entre x e y tal que fx fy fξ x y Portanto se fξ k para todo ξ R então fx fy k x y para todos xy isto é f é Lipschitz e portanto uniformemente contínua Resta majorar fξ Considerase gt 2t1 t²² em t 0 o módulo torna a função par Derivase gt ddt 2t1t22 21t22 8t21t23 213t21t23 Logo gt0 quando 13t20 isto é t1sqrt3 Avaliando g nesse ponto maxgt maxt0 gt g1sqrt3 1sqrt31132 21sqrt3432 98 sqrt3 3 sqrt38 Assim ft 3 sqrt38 para todo t em R e para quaisquer xy fxfy 3 sqrt38 xy Dado e0 tomando d 83 sqrt3 e então sempre que xy d fxfy 3 sqrt38 xy 3 sqrt38 83 sqrt3 e e Isto verifica a definição ed de continuidade uniforme Portanto fx 11x2 é uniformemente contínua em R QUESTÃO 10 Sejam fg I R uniformemente contínuas Por definição para todo e0 existem dfe0 e dge0 tais que para quaisquer xy em I se xy dfe então fxfy e se xy dge então gxgy e Desejase provar que fg é uniformemente contínua Seja e0 Pela uniformidade de f e g existem d1 0 e d2 0 tais que xy d1 fxfy e2 xy d2 gxgy e2 Definase d mind1 d2 Então para quaisquer xy em I com xy d valem simultaneamente as duas estimativas acima Usando a desigualdade triangular fgx fgy fxfy gxgy fxfy gxgy e2 e2 e Como e 0 é arbitrário e delta não depende do ponto do domínio apenas de e concluise pela própria definição que fg é uniformemente contínua em I QUESTÃO 1 a Seja e 0 Procurase d 0 tal que sempre que 0 x2 d então x2 4 e Observese a fatoração x2 4 x2 x2 O termo x2 será majorado impondo inicialmente x2 1 Deste modo x2 1 1 x 3 e somando 4 aos três membros 3 x 2 5 Com isso para qualquer x que satisfaça 0 x2 d 1 temse x24 x2 x2 x2 5 Para garantir x24 e basta forçar 5 x2 e Isso ocorre se x2 e5 Portanto tomando d min1 e5 sempre que 0 x2 d segue x24 5 x2 5 e5 e como desejado Logo lim x2 x2 4 b Seja e 0 Procurase d 0 tal que sempre que 0 x1 d então 5x4 9 e Calculase 5x49 5x49 5x5 5 x1 Assim para assegurar 5 x1 e escolhese d e5 De fato se 0x01δ então 5x0495x015ε5ε Logo lim x1 5x049 c Seja ε0 Desejase δ0 tal que se 0x00δ então x0²0ε Escrevese x0²0x0² Para garantir x0²ε basta impor x0ε Escolhese δmin1ε De fato se 0x0δε então x0²0x0²ε²ε como requerido Assim lim x00 x0²0 d Seja ε0 Procurase δ0 tal que se 0x03δ então x0²2x015ε Observase a fatoração x0²2x015x0²2x015x03x05x03x05 Para majorar x05 assumese inicialmente x031 Então 312x031 Somando 5 aos três membros obtémse 7x059 logo x059 Com essa limitação para todo x com 0x03δ1 x0²2x015x03x05x039 Para assegurar x0²2x015ε basta impor 9x03ε Isso ocorre se x03ε9 Tomando δmin1ε9 segue se 0x03δ que x0²2x0159x039ε9ε Portanto lim x03 x0²2x015 e Tomase ε0 arbitrário Buscase δ0 tal que se 0x01δ então x0³1ε Escrevese a fatoração algébrica x0³1x01x0²x01 Para controlar x0²x01 impõese inicialmente x011 Dessa hipótese decorre 0x02 Nesse intervalo vale x0²x01x0²x012²214217 Logo para todo x com 0x01δ1 x0³1x01x0²x01x017 Para garantir x0³1ε basta impor 7x01ε isto é x01ε7 Escolhendo δmin1ε7 então de 0x01δ segue x0³17x017ε7ε Concluise que lim x01 x0³1 f Tomase ε0 Procurase δ0 tal que se 0x02δ então x0²40ε Fatorase x0²4x02x02 Para majorar x02 assumese x021 Daí resulta 1x03 Somando 2 aos três membros obtémse 3x025 logo x025 Com essa limitação para qualquer x com 0x02δ1 x0²4x02x02x025 Para assegurar x0²4ε é suficiente exigir 5x02ε isto é x02ε5 Tomando δmin1ε5 então de 0x02δ resulta x0²45x025ε5ε Portanto lim x02 x0²40 g Tomase ε0 e buscase δ0 tal que sempre que 0x01δ então 1x02 13ε Calculase 1x02 13 3x023x02 1x03x02 x01x02 Para afastar o denominador de 0 impõese inicialmente x011 Daí 0x02 Somando 2 aos três membros obtémse 2x024 no extremo direito e 022 no esquerdo isto é 2x024 x022 Com essa majoração 1p2 13 p13p2 p132 p16 Para garantir p16 ε basta exigir p1 6ε Tomando δ min16ε então de 0 p1 δ segue 1p2 13 p16 6ε6 ε o que conclui a demonstração do limite proposto j lim pa p a Seja ε 0 Procurase δ0 tal que se 0 pa δ e p 0 então p a ε Utilizase a identidade p a pap a Para controlar o denominador e garantir que p esteja definido impõese δ a2 Dessa condição resulta pa a2 a a2 p a a2 isto é a2 p 3a2 logo p 0 e p a a Assim sempre que 0 pa δ a2 p a pap a paa δa Para forçar δa ε escolhese δ εa Portanto tomando δ mina2 εa temse de 0 pa δ p a paa εaa ε o que demonstra o limite requerido para a 0 i Seja ε 0 Procurase δ 0 tal que se 0 p1 δ então ³p 1 ε Utilizase a identidade da diferença de cubos com a ³p e b 1 a³ b³ aba² ab b² ³p 1 p1 ³p² ³p 1 Impõese inicialmente p1 1 Dessa hipótese decorre 0 p 2 logo 0 ³p ³2 Como ³p² ³p 1 1 Portanto para 0 p1 δ 1 ³p 1 p1 ³p² ³p 1 p11 p1 Para garantir ³p 1 ε basta exigir p1 ε Assim escolhendo δ min1 ε então de 0 p1 δ segue ³p 1 p1 ε o que demonstra o limite k Seja ε 0 Procurase δ0 tal que se 0 p2 δ então 3p17 ε Calculase diretamente 3p17 3p6 3p2 Para fazer 3p2 ε exigese p2 ε3 Logo tomando δ ε3 temse de 0 p2 δ 3p17 3p2 3ε3 ε concluindo a prova do limite k Tomase ε 0 Buscase δ 0 tal que se 0 p1 δ então p² 1p1 2 ε Para p 1 fatorarse p² 1 p1p1 de modo que p² 1p1 p1 Assim p² 1p1 2 p1 2 p1 Logo para garantir p1 ε escolhese δ ε De fato se 0 p1 δ ε então p2 4p 1 2 p 1 ε o que demonstra o limite e Tomase ε 0 e buscase δ 0 tal que se 0 p 0 δ então pp 1 0 ε Escrevese pp 1 pp 1 Para afastar o denominador de 0 impõese inicialmente p 12 Pela desigualdade triangular p 1 1 p 1 p 1 12 12 Portanto sempre que 0 p δ 12 pp 1 pp 1 p12 2p Para garantir 2p ε basta impor p ε2 Tomando δ min12 ε2 temse de 0 p δ pp 1 2p 2ε2 ε Concluise que lim p0 pp 1 0 m Tomase ε 0 e buscase δ 0 tal que se 0 p 2 δ então 1p 12 ε Calculase 1p 12 2 p2p p 22p Para afastar o denominador de 0 impõese inicialmente p 2 1 Dessa hipótese resulta 1 p 3 logo p 1 e p 22p p 22 Para garantir p 22 ε basta exigir p 2 2ε Tomando δ min1 2ε então de 0 p 2 δ segue 1p 12 p 22p p 22 2ε2 ε o que conclui o limite proposto n Seja ε 0 Procurase δ 0 tal que se 0 p 0 δ então sqrtp 4 2 ε Racionalizase a diferença sqrtp 4 2 psqrtp 4 2 Para controlar o denominador e garantir que sqrtp 4 esteja definido impõese δ 1 Dessa condição resulta 1 p 1 logo 3 p 4 5 e portanto sqrtp 4 sqrt3 2 Assim sempre que 0 p δ 1 sqrtp 4 2 psqrtp 4 2 psqrt3 2 Para assegurar psqrt3 2 ε basta impor p sqrt3 2ε Tomando δ min1 sqrt3 2ε temse de 0 p δ sqrtp 4 2 psqrt3 2 sqrt3 2sqrt3 2 ε ε o que demonstra o limite requerido QUESTÃO 2 Observase para todo p R gp fp p2 4 p2 4 Como 4 4 0 então gp fp 0 e portanto fp gp para todo p Logo em particular essa desigualdade vale em qualquer vizinhança de 4 Escolhese por exemplo δ 1 V 4 δ 4 δ 0 2 Para todo p V temse fp p2 p2 4 gp pois gp fp 4 0 Assim existem δ 0 e uma vizinhança de 4 onde vale fp gp QUESTÃO 3 Admitese que lim pa fp L Pela definição εδ isso significa Para todo ε 0 existe δ 0 tal que sempre que 0 p a δ então fx L ε Desejase mostrar que lim xa fx L Escolhese um ε 0 arbitrário Considerase o mesmo δ 0 que a hipótese fornece para f e L Para 0 x a δ calculase fx L fx L fx L ε A igualdade fx L fx L decorre da propriedade y y para todo real y Como o δ que funciona para f também funciona para f concluise pela própria definição εδ que lim xa fx L QUESTÃO 4 Admitase que lim xa fx L Pela definição εδ isso significa para todo ε 0 existe δ 0 tal que se 0 x a δ então fx L ε Desejase mostrar que lim xa fx L Usase a desigualdade triangular reversa válida para quaisquer reais uv u v u v Aplicandoa com u fx e v L obtémse para todo x fx L fx L Agora dado ε 0 tomase o mesmo δ 0 fornecido pela hipótese de que fx L Para 0 x a δ fx L fx L ε Isto verifica exatamente a definição εδ do limite de fx igual a L Portanto lim xa fx L QUESTÃO 5 Desejase provar que lim x0 sin x x 1 Considerase x 0 e usase a desigualdade geométrica válida para 0 x π2 sin x x tan x sin x cos x Dividindo todos os termos por x 0 obtémse sin x x 1 e x sin x cos x p cos x sin x cos x sin x x Logo para 0 x π2 cos x sin x x 1 Tomando o limite quando x 0 sabese que lim x0 cos x 1 Pelo Teorema do Confronto lim x0 sin x x 1 Para x 0 usase a paridade das funções seno e identidade sinx x sin x x sin x x Assim o valor à esquerda coincide com o valor à direita e como já se mostrou que o limite à direita é 1 concluise que lim x0 sin x x 1 Como os limites laterais são iguais a 1 temse lim x0 sin x x 1 QUESTÃO 6 Admitase que para todo x R vale gx x 4 Desejase calcular lim x0 gx x Para x 0 usase a propriedade do valor absoluto com divisão gx x gx x x4 x x 3 Observase que lim x0 x 3 0 Aplicase diretamente a definição εδ Seja ε0 Escolhese δ min 1ε Se 0x0δ então xδ 1 Dessa forma x1 x3 xxx 4 x x x2 x Com a estimativa anterior gx x x 3 x ε pois xδ ε Logo pela própria definição do limite lim x0 gx x 0 QUESTÃO 7 Seja f R R dada por fx x x Q x x Q Primeiro mostrase que lim x0 fx 0 Para qualquer x fx x x Q x x x Q logo fx 0 fx x Dado ε0 escolhese δ ε Se 0x0δ então fx 0 x ε o que é exatamente a definição εδ do limite igual a 0 Alternativamente observase a dupla desigualdade válida para todo p p fp p e como lim p0 p0 e lim p0 p0 o Teorema da Ordem também conhecido como Teorema do Confronto dá lim p0 fp0 Em seguida provase que lim pa fp não existe se a 0 Usamse a densidade de Q e de R Q existem sequências qn Q e rn R Q com qna e rna Calculase fqnqna e frnrna Se lim pa fp existisse seria único e coincidiria com todos os limites por sequência que se aproximam de a Assim deverseia ter aa isto é 2 a0 e portanto a0 o que contradi a 0 Logo o limite em a 0 não existe Observase que em qualquer vizinhança de a p fp p quando p0 e p fp p quando p 0 ou de forma unificada p fp p Aplicando o Teorema da Ordem às funções p e p cujos limites valem a e a quando p a obtémse a lim inf pa fp lim sup pa fp a Quando a 0 temse aa isto é os dois candidatos naturais vindos das aproximações racionais e irracionais são diferentes a e a o que impede a existência de um único limite Quando a0 ambos coincidem e pelo mesmo teorema concluise o valor 0 para o limite QUESTÃO 8 Desejase mostrar pela definição via sequências que para fp 1p vale lim p0 fp Pela definição sequencial de limite à direita devese provar que para toda sequência pn com pn 0 para todo n e pn0 temse fpn Isso significa para todo M0 existe NN tal que se n N então fpn M Tomase uma sequência arbitrária pn com pn0 e pn0 Seja M0 dado Como pn0 pela definição de limite de sequência existe NN tal que se n N então pn 0 1M Como pn0 a desigualdade acima equivale a 0 pn 1M Tomando recíprocos o que preserva a desigualdade porque todos os termos são positivos obtémse 1pn M Portanto para n N fpn 1pn M Como M0 foi arbitrário concluise que fpn para toda sequência pn com pn0 e pn0 Pela definição via sequências isso demonstra que lim p0 1p

Sua Nova Sala de Aula

Sua Nova Sala de Aula

Empresa

Central de ajuda Contato Blog

Legal

Termos de uso Política de privacidade Política de cookies Código de honra

Baixe o app

4,8
(35.000 avaliações)
© 2025 Meu Guru®