o Elo entre as Naçoes

A estrutura do artigo de opinião texto escrito em primeira ou terceira pessoa e utilização de verbos no presente e no imperativo 1 Introdução de artigo de opinião na introdução o autor dá a conhecer ao leitor não só o tema do seu artigo mas o que pensa sobre ele A primeira parte do texto é utilizada para explicar o que será discutido e o motivo de escrever sobre esse tema que geralmente é polêmico Após apresentar o tema e o seu posicionamento os parágrafos seguintes contemplarão os seus argumentos 2 Desenvolvimento de artigo de opinião Deste modo o desenvolvimento apresenta argumentos o que fez com que o autor pensasse de determinada forma sobre o tema abordado no seu texto Como o artigo de opinião tem o objetivo de influenciar os leitores muitas vezes ele apresenta uma reflexão acerca de argumentos contrários que poderiam colocar em causa o que o autor diz Prevendo isso o autor apresenta contra argumentos A exposição de perspectivas diferentes enriquece um texto Ao mesmo tempo fundamentar as ideias também são um recurso essencial para mostrar que o autor tem conhecimento sobre o que escreve e que suas opiniões não são meramente subjetivas 3 Conclusão de artigo de opinião na conclusão o autor reúne tudo o que foi exposto e faz um apanhado para o leitor poder organizar as suas ideias Nessa parte que encerra o artigo de opinião devem ser apontados os argumentos apresentados e explicados nos parágrafos do desenvolvimento A Influência do Brasil na Liga das Nações Robôs Assassinos e o Papel das Organizações Internacionais A Atuação do Brasil na Liga das Nações Um Posicionamento Estratégico A participação do Brasil na Liga das Nações criada pelo Tratado de Versalhes em 1919 foi uma tentativa de afirmar sua influência global No entanto apesar de sua atuação ativa o país não obteve um assento permanente no Conselho da Liga levando à sua saída em 1926 Segundo Amado Cervo e Clodoaldo Bueno 2012 o Brasil vivia um período de transição entre uma diplomacia de subordinação e uma busca por maior autonomia mas sua influência era limitada pelas potências europeias A saída brasileira reflete a desigualdade no sistema internacional da época tema amplamente discutido por Hans Morgenthau 1948 que argumentava que a política internacional é dominada pelo princípio do poder onde Estados menores têm dificuldades para influenciar as decisões globais Essa situação se manteve ao longo do século XX consolidando um cenário em que países em desenvolvimento precisam lutar constantemente por reconhecimento e espaço em organismos multilaterais Robôs Assassinos A Ética na Automação da Guerra O uso de sistemas autônomos letais levanta sérias questões éticas e jurídicas O Direito Internacional Humanitário DIH estabelece que armas devem respeitar os princípios da distinção proporcionalidade e necessidade conforme estabelecido nos Protocolos Adicionais às Convenções de Genebra de 1977 No entanto armas autônomas podem não cumprir esses princípios pois a falta de julgamento humano compromete a avaliação ética do uso da força letal A questão já foi debatida em instâncias internacionais como no Grupo de Especialistas Governamentais da ONU sobre Sistemas de Armas Autônomas Letais 20172023 que ainda não conseguiu definir regras vinculantes para seu uso Segundo Peter Asaro 2012 pesquisador da ética em inteligência artificial a delegação de decisões de vida ou morte a máquinas pode levar a uma desumanização da guerra na qual a responsabilidade por crimes de guerra seria diluída dificultando a responsabilização dos envolvidos A jurisprudência do Tribunal Penal Internacional TPI estabelecida pelo Estatuto de Roma de 1998 determina que crimes de guerra devem ter responsáveis humanos identificáveis No entanto se um robô autônomo cometer uma atrocidade quem seria responsabilizado O programador O operador O fabricante Esse dilema jurídico ainda não tem resposta clara o que reforça a necessidade de uma regulação urgente A Eficácia das Organizações Internacionais As organizações internacionais são frequentemente criticadas por sua suposta ineficácia mas sua importância não pode ser ignorada David Mitrany 1943 um dos precursores do funcionalismo na teoria das Relações Internacionais argumenta que instituições internacionais são essenciais para resolver problemas globais que os Estados não podem solucionar individualmente A ONU apesar de suas limitações teve sucessos importantes O Tribunal Penal Internacional para a exIugoslávia TPIY criado em 1993 e o Tribunal Penal Internacional para Ruanda TPIR de 1994 demonstraram a capacidade da comunidade internacional de punir crimes de guerra e genocídios Além disso a Resolução 1325 do Conselho de Segurança da ONU 2000 foi um marco na inclusão da perspectiva de gênero em conflitos armados demonstrando que organizações internacionais podem impulsionar avanços sociais relevantes A eficácia dessas instituições no entanto depende do compromisso dos Estados Como argumenta John Mearsheimer 1994 as organizações internacionais funcionam quando são do interesse das grandes potências o que explica por que algumas resoluções são ignoradas enquanto outras são aplicadas com rigor Diplomacia Cultural como Ferramenta de Política Externa A diplomacia cultural é uma ferramenta cada vez mais relevante na política externa dos países Segundo Joseph Nye 1990 criador do conceito de soft power a capacidade de um país influenciar os outros por meio de sua cultura valores e políticas é tão importante quanto o poder militar ou econômico No caso do Mercosul a valorização da cultura regional pode fortalecer a coesão do bloco e aumentar sua influência global A Convenção sobre a Proteção e Promoção da Diversidade das Expressões Culturais da UNESCO 2005 reconhece a cultura como um componente fundamental do desenvolvimento sustentável e das relações internacionais A promoção da música literatura e gastronomia do Mercosul pode ajudar a consolidar a identidade do bloco e atrair investimentos e parcerias estratégicas O Brasil já utilizou a diplomacia cultural em diversas ocasiões como na divulgação da literatura brasileira em feiras internacionais e no sucesso de sua música e cinema no exterior A diplomacia cultural portanto é uma estratégia eficaz para fortalecer a imagem do país e seus interesses no cenário global Conclusão Os temas abordados demonstram a complexidade da política internacional e a necessidade de um olhar crítico sobre suas dinâmicas O Brasil apesar de seu protagonismo na Liga das Nações enfrentou barreiras impostas pelo sistema internacional O avanço da tecnologia militar levanta dilemas éticos e jurídicos ainda não resolvidos As organizações internacionais embora imperfeitas desempenham papéis cruciais na governança global Por fim a diplomacia cultural se mostra uma estratégia promissora para consolidar a influência dos países do Mercosul O futuro das relações internacionais dependerá da capacidade das nações de negociar inovar e adaptarse a um mundo em constante transformação Referências ASARO Peter On banning autonomous lethal weapons Human rights automation and the dehumanization of lethal decisionmaking International Review of the Red Cross 2012 CERVO Amado BUENO Clodoaldo História da Política Exterior do Brasil Brasília Editora UnB 2012 MEARSHEIMER John The False Promise of International Institutions International Security 1994 MITRANY David A Working Peace System The Royal Institute of International Affairs 1943 MORGANTHAU Hans Politics Among Nations The Struggle for Power and Peace New York Alfred A Knopf 1948 NYE Joseph Soft Power The Means to Success in World Politics New York PublicAffairs 2004 ONU Resolução 1325 do Conselho de Segurança das Nações Unidas Disponível em wwwunorg UNESCO Convenção sobre a Proteção e Promoção da Diversidade das Expressões Culturais 2005