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UNIP INTERATIVA\nCurso: CIENCIAS ECONOMICAS\nSérie ou Período: 3º Bimestre - 2º Semestre\nTipo: Bimestral - AP\nI - Questões objetivas - valendo 10,00 pontos\nGerada em: 27/09/2018 20:05:40\n\nQuestões de múltipla escolha\n\nDisciplina: 536930 - COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO\n\nQuestão 1: Leia o texto a seguir \"Nós, os brasileiros\", de Lya Luft, e assinale a alternativa que confirma a alegação da autora: a imagem do Brasil, exótica e folclórica, é exportada pelos próprios brasileiros.\n\nUma editora europeia me pediu que traduzisse poemas de autores estrangeiros sobre o Brasil. Como sempre, eles falam da floresta Amazônica, uma floresta muito pouco real. Um bosque poético, com 'mulheres de corpos alados e olhos espantados entre troncos de árvores'. Não falam flores azuis, rios cristalinos e tigres mágicos.\n\nTraduzo os poemas por dever de ofício, mas com uma secreta - e nunca realizada - vontade de inserir ali um grauzinho de realidade. Nas minhas idas (nem tantas) ao exterior, onde convivi, sobretudo, com escritores ou professores e estudantes universitários - portanto, gente razoavelmente culta - eu fui invariavelmente surpreendida com a profunda ignorância a respeito de quem, como e o que somos. - A senhora é brasileira? Comentaram espantados alguns de uma universidade americana famosa. - Mas a senhora é loira!\n\nDepois de ler, num congresso de escritores em Amsterdã, um trecho de um dos meus romances, traduzido em inglês, ouvi um senhor elegante, de uma antiga famosa, que segurou comovido minhas mãos: - Que maravilha! Nunca imaginei que no Brasil houvesse pessoas cultas! Pior ainda, no Canadá alguém exclamou: - Mas, você é do Brasil exatamente? Aculminou a fúria de uma crítica berinense, num artigo sobre um romance meu editado por lá, acrescentando alguns elogios, a grave restrição: - \"porém não parece um livro brasileiro, pois não fala nem de plantas nem de índios nem de bichos.\"\n\nDiante dos três poemas sobre o Brasil, esquinas por aqui um pouco brasileir, pensei mais uma vez esse desconhecimento não se deve apenas a natural (ou natural) alienação estrangeira quanto ao geográfico em se verse nossos interesses, mas também a culpa é nossa. Pois o que mais exportamos de nós é o exótico e o folclórico.\n\nEm uma feira do livro de Frankfurt, no espaço brasileiro, o que se via eram livros (não muito bem armados), muita capirinha na mesa, e televisões mostrando carnaval, futebol, praia e mato. E eu, mulher essencialmente urbana, escrevi sobre as gregarias literatura de meus personagens eróticos, se senti tão deslocada quanto uma moça em uma loja de cristais. Mesmo que tentasse explicar, ninguém acreditaria que era a vida brasileira quanto qualquer mera de origem africana vendedor acará nas ruas de Salvador. Porque o Brasil é tudo isso. E em a cor de meu cabelo e olhos, meu mesmo, nem os livros que li na infância, nem o idioma que falai naquele tempo além do português, me fazem menos nascido e vivido nesta terra de tão surpreendentes misturas: imensa, desproporcionada, instigante (e por que ter medo da palavra?) maravilhosa.\n\n(Pensar é transgredir. Rio de Janeiro: Record, 2005, p. 49-51.)\nA) - A senhora é brasileira? (...) Mas a senhora é loira!\nB) - 'Escritora brasileira?' Ué, mas no Brasil existem editoras?\"\nC) \"Que maravilha! Nunca imaginei que no Brasil houvesse pessoas cultas!\"\nD) \"(...) muita capirinha na mesa, e televisões mostrando carnaval, futebol, praia e mato.\"\nE) \"Não falam flores azuis, rios cristalinos e tigres mágicos.\"\n\nQuestão 2: Durante o desenvolvimento do texto, o produtor lança um referente e, para evitar repetição,\n\nr\n\nretomo o referente, substituindo-o por outros termos da língua. Identifique os termos que retomam, respectivamente, os referentes grifados:\n\nEntre os hebreus há relatos com suspeita da ocorrência do diabetes gestacional. No entanto, somente cerca de 2000 anos depois, por volta de 70 d.C., o médico Areteu da Capadócia, na Grécia, conseguiu descobrir e \n\nA) Areteu; polifagia.\nB) Polifagia; Areteu.\nC) Aquela problema silenicos; hebreus.\nD) Aquela; hebreus.\nE) Aquela problema silenicos; Areteu.\n\nQuestão 3: O operador de coesão grifado no texto abaixo pode ser substituído por qual outro do mesmo sentido?\n\nEm algum lugar do Oriente, onde o clima é ameno e não são necessárias muitas roupas, havia um homem que resolveu desfazer-se de todas as roupas materiais e retirou-se para a floresta, onde construiu uma choça para morar.\n\nA) mas;\nB) porém;\nC) mas também;\nD) e;\nE) até mesmo.\n\nQuestão 4: Segundo Enanni Terra: \"Numa situação de caráter informal, como um bate-papo descontraído entre amigos, 'é certo', isto é, é adequado que se utilize a língua de maneira espontânea, em seu nível coloquial, portanto, .\n\n\numa situação formal, como um discurso de formatura, por exemplo, ao dizer 'certo', isto é, não seria adequado utilizar-se a língua em sua forma coloquial. Tal situação exige não somente uma vestimenta, mas também uma linguagem adequada.\"\n\nAssim sendo, diante de exposto, o que a cada situação comunicativa é necessário selecionar um uso de linguagem específica. Assim a alternativa que curra em sua necessidade adequada à língua a uma determinada situação.\n\nA) Seu doutor, o patu é \"esqueça\" depois de ler o que contido, resolveu esquiar e acabar cabrocha.\nB) \"Cara progenitora, gostaria de lhe solicitar que por obséquio trouxesse-me o produto final da ordena de um \"manifeste ruminante, conhecido como você.\" \nC) Gerente - Boa tarde. Em que eu posso ajudar-lo?\nD) Cliente - Estou interessado em financiamento para compra de veículo.\nE) Então disse o professor em aula: \"A gente já tá cheio de tanta corrupção.\"\n\nQuestão 5: Em textos acadêmicos, como monografia, artigo, resenha, faz-se uso de verbos que mostram a finalidade da pesquisa. Da lista de verbos a seguir, qual foge da finalidade científica?\n\nA) visar, pretender, procurar, tentar.\nB) analisar, debater, comparar, avaliar.\nC) tratar, discutir, propor, contribuir.\nD) apresentar, verificar, discutir.\n\nQuestão 6: Leia o texto a seguir:\n\nConversinha Mineira\n\nFernando Sabino\n\n- É bom mesmo o cafezinho daqui, meu amigo?\n- Sei dizer não senhor: não tomo café.\n- Você é dono do café, não sabe dizer?\n- Ninguém tem reclamado dele não senhor.\n- Então me dá café com leite, pão e manteiga. Questão 7: Leia o texto a seguir:\n\nConversinha Mineira\n\nFernando Sabino\n\n- É bom mesmo o cafezinho daqui, meu amigo?\n- Sei dizer não senhor: não tomo café.\n- Você é dono do café, não sabe dizer?\n- Ninguém tem reclamado dele não senhor.\n- Então me dá café com leite, pão e manteiga.\n\nCafé com leite só se for sem leite.\nNão tem leite?\nHoje, não senhor.\nPor que não há?\nPorque não é eletrico veio não vem.\nOntem ele veio?\nOntem não.\nQuando é que ele vem?\n\n... - Escuta uma coisa: como é que vai indo a política aqui na sua cidade?\nSei dizer não senhor: eu não sou daqui.\nE há quanto tempo o senhor mora aqui?\nJá faz uns quinze anos. Isto é, não posso garantir com certeza: um pouco mais, um pouco menos.\nJá dá para saber como vai indo a situação, não acha?\n- Ah, o senhor fala da situação! Dizem que vai bem.\nPara que Partido?\nPara todos os Partidos, parece.\nE quem gostaria de saber quem é que vai ganhar a eleição aqui.\nE ultimamente, há outras falam que um, outros falam que outro. Nessa mexida...\n- Eu e Prefeito?\n- Que eu o Prefeito daqui?\n- Que o Prefeito? E tal qual eles falam dele.\n-\n- Dê-lhe? Uai, esse tem todo que falam de tudo quanto o Prefeito.\n- Você, certamente, tá sendo candidato.\n- Não, eu? Estou despreparado.\n- Ali, mas tem isso aqui em cima plataforma.\n- Mas tem ali o retrato de um candidato dependurado na parede, que história é essa?\n- Ah, onde ali? Ué, gente, penduraram isso ali...\n Pode-se afirmar, com base no texto \"Conversinha Mineira\", de Fernando Sabino, que o dono da letra esclarece perfeitamente na expressão \"como bom mineiro que é...\", pois respondeu a quase todas as perguntas de modo:\n\nA) Provocante.\nB) Desonesto.\nC) Objetivo.\nD) Evasivo.\nE) Ofensivo. (...) \nTem dia certo não senhor. Às vezes vem, às vezes, não vem. Só que no dia que devia vir em geral não vem. \n— Mas ali fora está escrito \"Leitaria\"! \n— Ah, isso está, senhor... \n\n... Escuta uma coisa: como é que vai indo a política aqui na sua cidade? \n— Sei dizer não senhor: eu não sou daqui. \n— E há quanto tempo o senhor mora aqui? \n— Vai para uns quinze anos. Isto é, não posso garantir com certeza: um pouco mais, um pouco menos. \n— Já devia saber como vai indo a situação, não acha? \n— Ah, o senhor fala da situação? Dizem que vai bem. \n— Para que Partido? \n— Para todos Partidos, parece. \n— Eu gostaria de saber quem é que vai ganhar a eleição aqui. \n— Eu também gostaria. Uns falam que é um, outros falam que outro. Nessa mexida... \n— E o Prefeito? \n— O que é o Prefeito? \n— Que é o Prefeito aqui? \n— O Prefeito? E aí é aqui eles falam dele. \n— Dele? Uai, esse trem todo que falam de tudo quanto é Prefeito. \n— Eu, certamente, ler estou convidado. \n— Quem, eu? Estou esperando as plataformas. \n— Mas tem ali o retrato de um candidato pendurado na parede, que história é essa? \n— Ah, ele? Gente: penduraram isso ali... \n\nIn: A Mulher do Vizinhos. Rio de Janeiro: Sabiá, 1962, p. 144 (com adaptações). \n\nA caracterização de um personagem, muitas vezes, não é feito explicitamente pelo autor. Cabe ao leitor fazer inferência, percebe-se simplistas. Tal coordenação é encontrada na crônica acima, do respeitado cronista Fernando Sabino. Pode-se afirmar, com base no texto, que o autor traça acima o perfil do mineiro. Assinale a alternativa que determina qual seria esse perfil. \n\nUm sujeito astucioso, por esse referido não dizer algo que o comprometa ou que possa ser interpretado como uma fraqueza. \nB) Um cara folgado, indolente, evitado a todo custo tomar uma posição, pois isso pode de dar trabalho e ir muito e adora uma tofa. \nC) Um cara pacato, pacífico, que desencoraja qualquer intenção de briga ou discussão, pois não permite que lhe façam qualquer pergunta. \nD) Um homem tranquilo, voltado ao bom atendimento dos fregueses, indiferente às fofocas feitas pelos fregueses. Questão 8: No último verso da primeira estrofe (\"Que não é bem o mal de toda gente\", do poema a seguir, a palavra \"bem\" pode ser substituída, sem prejuízo do sentido, por qual palavra? \n\nEu nada entendo - Mário Quintana \n\nEu nada entendo da questão social. \nEu faço parte dela, simplesmente... \nE sei apenas do meu próprio mal, \nQue não é bem o mal de toda gente, \n\nNem é deste Planeta... Por sinal \nQue o mundo se me mostra indiferente! \nE o meu Anjo da Guarda, ele somente, \nE quem ele os meus versos afinal... \n\nEntre os Loucos, os Mortos e as Crianças, \nÉ lá que eu canto, numa eterna ronda, \nNossos comuns desejos e esperanças! \n\nA) proveitoso. \nB) exatamente. \nC) correto. \n\nQuestão 10: Para compreender um texto sem muita dificuldade, o leitor precisa de determinadas informações que fazem parte de seu conhecimento prévio: conhecimento de língua, das coisas do mundo e de interação sociocomunicativa. \nLeia os textos 1 e 2, escritos, respectivamente, em língua portuguesa e língua turca: \n\nTexto 1 \n\"Robert Recorde, matemático inglês, terá sempre seu nome apontado na história da Matemática por ter sido o primeiro a empregar o sinal de = (igual) para indicar igualdade. Em seu primeiro livro, publicado em 1540, Recorde colocava o símbolo Ψ entre outras expressões iguais; o sinal =.\" \n\nTexto 2 \n\"Ben Belen, Sara'nın kuzeni. \nim 5imi 4D sınıfındaki arkadaşlarımla. Türkiye'den selamlar \nBelén Golpan\" \n\nSobre o conhecimento prévio acionando durante a leitura, afirma-se: \n\nI - Para a compreensão dos textos, o leitor precisa conhecer, primeiro, em que condição ou situação ambos foram produzidos. \nII - Os textos 1 e 2 definitivamente exigem que o leitor faça relação entre os textos e a experiência do próprio leitor. \nIII - A compreensão dos textos exige do leitor conhecimento mínimo em língua portuguesa e em língua turca. Sobre as afirmativas, assinale a alternativa correta. \n\nA) Apenas as afirmativas I e III são verdadeiras. \nB) Apenas as afirmativas II e IV são verdadeiras. \nC) Apenas a afirmativa I é verdadeira. \nD) Apenas as afirmativas II e III são verdadeiras. \nE) Apenas as afirmativas III e IV são verdadeiras. (...) \nEscuta uma coisa: como é que vai indo a política aqui na sua cidade? \n— Sei dizer não senhor: eu não sou daqui. \n— E há quanto tempo o senhor mora aqui? \n— Vai para uns quinze anos. Isto é, não posso garantir com certeza: um pouco mais, um pouco menos. \n— Já devia saber como vai indo a situação, não acha? \n— Ah, o senhor fala da situação? Dizem que vai bem. \n— Para que Partido? \n— Para todos Partidos, parece. \n— Eu gostaria de saber quem é que vai ganhar a eleição aqui. \n— Eu também gostaria. Uns falam que é um, outros falam que outro. Nessa mexida... \n— E o Prefeito? \n— O que é o Prefeito? \n— Que é o Prefeito aqui? \n— O Prefeito? E aí é aqui eles falam dele. \n— Dele? Uai, esse trem todo que falam de tudo quanto é Prefeito. \n— Certamente, ler estou convidado. \n— Quem, eu? Estou esperando as plataformas. \n— Mas tem ali o retrato de um candidato pendurado na parede, que história é essa? \n— Ah, ele? Gente: penduraram isso ali... \n\nIn: A Mulher do Vizinhos. Rio de Janeiro: Sabiá, 1962, p. 144 (com adaptações). \n\nEm relação à linguagem do texto, podemos afirmar que: \n\nA) A diferença de linguagem entre os interlocutores se dá por serem de diferentes países. \nB) A linguagem do dono da leitaria denuncia sua desconhecimento e sua falta de estudo. \nC) A diferença de linguagem entre os interlocutores não os impede de estabelecer um diálogo. \nD) A diferença de linguagem do dono da leitaria é encarnada com preconceito pelos freguês.