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Comunicação e Expressão

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Questão 3: Durante o desenvolvimento do texto, o produtor lança um referente e, para evitar repetição, retoma o referente, substituindo-o por outros termos da língua. Identifique os termos que retomam, respectivamente, os referentes grifados:\n\nEntre os hebreus há relatos com suspeita da ocorrência do diabetes gestacional. No entanto, somente cerca de 2000 mil anos depois, por volta de 70 d.C., o médico Areteu da Capadócia, na Grécia, conseguiu descobrir o diabetes. Areteu observou que aquele silêncio problema desenvolvia quatro complicações: muita fome (polifagia), muita sede (polidipsia), muita urina (poliúria) e fraqueza (palestinia). Areteu observou também que, quase sempre, as pessoas com esses sintomas entravam em coma antes da morte.\nA) Areteu; polifagia.\nB) Polifagia; Areteu.\nC) Aquele problema silencioso; hebreus.\nD) Polifagia; hebreus.\nE) Aquele problema silencioso; Areteu.\n\nQuestão 4: No breve diálogo entre colegas do curso de Letras, qual é a informação implícita contida na conversa?\n- A faculdade comprará Patativa do Assaré?\n- Está no provão.\n\nA) A compra de uma ou mais obras do cordelista Patativa do Assaré.\nB) A provédio instituído na faculdade.\nC) O livro de Assaré será comprado, pois consta na bibliografia do provão.\nD) A faculdade compra livros.\nE) Uma pergunta foi feita.\n\nQuestão 5: Leia o texto a seguir:\n\nConversinha Mineira\n\nFernando Sabino\n\n- É bom mesmo o cafezinho daqui, meu amigo?\n- Sei dizer não senhor: não tomo café.\n- Vê do não do café, não sabe dizer?\n- Ninguém tem reclamado dele não senhor.\n- Então eu ta café com leite, põe a manteiga.\n- Café com leite só se for sem leite.\n- Não tem leite?\n- Hoje, não senhor.\n- Por que não?\n- Porque hoje o leiteiro não veio.\n- Ontem ele veio? C)\n\n\nD)\n\n\n\n\n UNIP INTERATIVA\nCódigo da Prova:\nCurso: Ciências Contábeis\nSérie ou Período: 3º Bimestre - 2º Semestre\nTipo: Bimestral\nAluno: \nI - Questões objetivas - valendo 10,00 pontos\nGerada em: 26/09/2017 13:53:20\n\nQuestões de múltipla escolha\n\nDisciplina: 536930 - Comunicação e Expressão\n\nQuestão 1: quando falamos que a coerência depende também de conhecimento linguístico, especificamos que esse conhecimento:\nA) Constitui-se de conhecimentos prévios do mundo.\nB) É formado por esquemas, que por sua vez se subdividem em frames e planos.\nC) Considera focalização e intertextualidade, bem como a superestrutura.\nD) Abrange conhecimentos enciclopédico, inclusi o textual também.\nE) Além de conhecimento enciclopédico, inclui o textual também.\n\nQuestão 2: Assinale a alternativa em que não ocorre a linguagem metafórica:\nA)\n\n\n\n\n\nB) Ontem não.\n- Quando é que ele vem?\n- Tem dia não senhor. Às vezes vem, às vezes, não vem. Só que no dia que devia vir em geral não vem.\n- Mas ali está escrito \"Leitaria!\"\n- Ah, isso está, senhor.\n\n(...)\n\n- Escuta uma coisa: como é que vai indo a política aqui na sua cidade?\n- Eu dizer não senhor: eu não sei daqui.\n- É há quanto tempo o senhor mora aqui?\n- Vai para uns quinze anos. Isto é, não posso afirmar com certeza: um pouco mais, um pouco menos.\n- Já dava para saber como vai a situação, não acham?\n- Ah, o senhor fala da situação? Dizem que vai bem.\n- Para que Partido?\n- Eu gostara de partes do Partidos, parece...\n- Eu gostara de partes que vem que é um, outros falam que outro. Nessa mexida...\n- O Prefeito?\n- Que é que tem o Prefeito?\n- Que tal o Prefeito daqui?\n- O Prefeito? E tal é qual eles falam dele.\n- E que é que falam dele?\n- Ué? Ué, se tre... tem todo que falam de tudo quanto é Prefeito.\n- Você, cursamente, já tem candidato.\n- Quem, eu? Estou esperando as plataformas.\n- Mas aí isso... parece andar dependurado na parede, que história é essa?\n- Aonde, ali, o gente: penduraram isso ali...\n\nIn: A Mulher do Vizinho. Rio de Janeiro: Sabia, 1962, p. 144 (com adaptações).\n\nEm relação à linguagem do texto, podemos afirmar que:\nA) A diferença de linguagem entre os interlocutores se dá por serem de diferentes países.\nB) A linguagem de dono da letra é curiosidade que não impede de estabelecer um diálogo.\nC) A diferença de linguagem entre os interlocutores não se impede de estabelecer um diálogo.\nD) A diferença de linguagem de dono da letra é cercada com preconceito pelo freguês.\n\nQuestão 6: Leia o texto a seguir \"Nós, os brasileiros\", de Lyda Luft, e assinale a alternativa que confirma a alegação da autora: a imagem do Brasil, exótico e folclórico, exportada pelos próprios brasileiros.\n\nUma tradição europeia de poética me traz um sonho de autores estrangeiros sobre o Brasil. Como sempre, eles falam da floresta Amazônica, uma floresta muito pouco real, aliás. Um bosque poético, com \"mulheres de corpos alvissareiros esperando nos troncos das árvores\". Não falam flores azuis, rios cristais e letras mágicos.\n\nTraduzo os poemas por dever de ofício, mas com uma secreta - a nunca realizada - vontade de inserir ali um graçinho de realidade. Nas minhas idas (nem tantas) ao exterior, onde convivi, sobretudo, com escritores ou professores e estudantes universitários - portanto, gente razoavelmente culta - eu invariavelmente surpreendia uma profunda ignorância a respeito de quem, como e o que somos. - A senhora é brasileira? Comentaram espantados alguns numa universidade americana famosa. - Mas a senhora é loira!\n\nDepois de ler, num congresso de escritores em Amsterdã, um trecho de um dos meus romances, traduzido em inglês, ouvi de um senhor elegante, dono de um antiquário famoso, que segurou comovido minhas duas mãos: - Que maravilha! Nunca imaginei que no Brasil houvesse pessoas cultas! Pode ainda, no Canadá alguém exclamou incluído: escritor brasileiro? Ué, mas no Brasil existem editoras? A culminância foi bizarro: alguma alucina, a grave retrospectiva berlinesa, num artigo sobre o novo brasileiro, pois não fala nem de plantas nem de índios nem de bichos.\n\nDurante os três poemas sobre o Brasil, esboços para qualquer brasileiro, pense mais uma vez esse desconhecimento não se deve apenas a natural (ou natural) aliança estrangeira quanto ao geográfico e fora de seus interesses, mas também à culpa à nossa. Pois o que mais exportamos de nós é o exótico e o folclórico.\n\nEm uma feira do livro de Frankfurt, no espaço brasileiro, o que se via eram livros (não muito bem arrumados), muita capirinha na mesa, e televisões mostrando carnaval, futebol, praia e mato. E eu, mulher essencialmente urbana, escritora das geográficas interiores de meus personagens eróticos, me senti tão deslocada quanto um macaco em uma loja de cristais. Mesmo que tentasse explicar, ninguém acreditaria que eu era tão brasileira quanto qualquer negro de origem africana vendendo acarajé nas ruas de Salvador: Porque o Brasil é tudo isso. E nem a cor de meu cabelo, eu nem meu sobrenome, nem os livros que li na infância, nem o idioma que leio naquele tempo além do português, me fazem menos nascida e vida nesta terra de lá surpreendentes misturas: imensa, desapreço, instigante (e por que ter medo de palavra?) maravilhosa.\n\n(Pensar é transgredir. Rio de Janeiro: Record, 2005, p. 49-51.)\n\n\"Olhe aí de nosso\nAdversários vendo estrelas.\nSeis, de indiferença.\nBrahma, patrocinador oficial da seleção, parabeniza o Brasil pela classificação.\"\n\nQuestão 7: O anúncio publicitário a seguir foi publicado na Folha de São Paulo em 5 de setembro de 2005, e é sobre uma famosa marca de cerveja. Leia-o e assinale a alternativa que explica como o leitor entende o enunciado \"Seis, de preferência\".\n\nA) O leitor entende que a linguagem empregada está bem explícita, com apenas um sentido.\nB) O leitor relaciona o número seis em quantidade de estrelas a serem vistas pelos adversários dos jogadores brasileiros.\nC) O leitor relaciona a relação com o conhecimento que tem sobre a Copa do Mundo de Futebol e a chance de o Brasil obter o seu título de campeão.\nD) Devido à relação sempre recorrente entre cerveja e futebol, o leitor entende que os fabricantes geralmente sugerem aproximação.\n\nQuestão 8: Leia os enunciados que seguem e assinale a alternativa em que ocorre incoerência:\n\nA) Daniel e o aluno publicitário a seguir falam sobre as terças alternativas. Quando trata uma\nfotografia de seu quarto para que seus professores o conhecessem, esta revelava a presença de amuletos, cristais, primários e pendidos.\nB) Maria é solidão; todavia, não fora convidado.\nC) Prezado cliente, solicitamos sua presença para acerto de seus débitos.\nD) Anna era uma menina que sonhava em ter um paciente, sempre que via Paula brincando com ela. (Ruben fez referência ao anterior).\nE) \"Não só de repolhos, nabos e batatas viverá o homem\", mas também de violetas, orquídeas e rosas. Questão 10: Quanto ao tema do texto \"À moda concretista\", que conhecimento de mundo prévio o leitor precisa ter para entender o texto?\n\nÀ moda concretista\n\nPT\ncueca\ncu\nPT\neca\npeteca\nte\npeca\ncloaca\n\nA) Conhecer o significado da sigla PT.\nB) Saber que a sigla PT é política e relaciona-a aos políticos corruptos do partido.\nC) Saber que o poema concreto não é convencional, não tem verso tradicional.\nD) Conhecer a gramática, em especial a separação silábica. Por isso, o leitor percebe o jogo poético na separação silábica do termo \"cueca\" - \"politica\".\nE) Conhecer a história da corrupção política e os escândalos advindos da corrupção, tal como o escândalo do político que escondeu dinheiro não declarado na cueca.