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Engenharia Civil ·

Concreto Armado 1

· 2021/2

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4) Vigas em “T” Em vigas T a mesa colaborante de largura bf transmite em conjunto com a alma as tensões de cisalhamento, por este motivo é indispensável a armadura de cisalhamento. Em lajes maciças, fica claro que para termos a colaboração da laje no trabalho à flexão da viga, como mesa de compressão, é indispensável que a ligação laje-nervura seja capaz de transmitir as tensões de cisalhamento C aí existente, o que exige, nos casos gerais, a colocação de armadura resistente ao cisalhamento nesta seção, denominada "armadura de costura". As deformações longitudinais que sofre a viga T provoca tensões de compressão na aba com o surgimento de tensões de cisalhamento τc na superfície de contato entre a laje e a alma. Estas tensões são responsáveis pela transmissão de parte da compressão da alma para a laje, sendo possível a consideração da largura colaborante como um artifício para se obter menores tensões de compressão no concreto dessa região. A ligação entre a laje e a alma deve ser capaz de resistir à tensão de cisalhamento existente, necessitando uma armadura de cisalhamento na alma e armadura transversal na mesa de compressão (armadura de costura). A_sw = \frac{1,15 V_d}{d . f_{yd}} . \frac{A_a}{A_t} \times 100 \frac{cm^2}{m} \geq 1,5cm2/m Vd; Força cortante Aa = Área da aba comprimida At = Área total comprimida y > hr Se y > hr A_sw = \frac{1,15 V_d}{d . f_{yd}} . \frac{b_a}{b_f} \times 100 \frac{cm^2}{m} \geq 1,5cm2/m bf = largura da mesa ba = largura da aba Com mesa tracionada: A_sw = \frac{1,15 V_d}{d . f_{yd}} . \frac{A_{sa}}{A_{st}} \times 100 \frac{cm^2}{m} \geq 1,5cm2/m 1.6 Armadura de costura A NBR 6118:2014 no item 16.2.3 orienta sobre detalhes de dimensionamento em regiões especiais onde existam singularidades geométricas ou estáticas: ... O detalhamento adequado permite costurar partes de um mesmo elemento, bem como elementos que cheguem no mesmo nó. Existem dois tipos de regras de detalhamento: aquelas de elementos como lajes, vigas, pilares etc., e aquelas para regiões especiais onde existam singularidades geométricas ou estáticas. Em relação aos ELU, além de se garantir a segurança adequada, isto é, uma probabilidade suficientemente pequena de ruína, é necessário garantir uma boa utilidade, de forma que uma eventual ruína ocorra de forma suficientemente avisada, alertando os usuários. Casos em que são usados a armadura de costura: 1) Emenda de barras: Quando as barras emendadas tiverem diâmetro maior que 16mm, quando numa mesma seção forem emendadas mais de 50% das barras de armadura de cálculo, quando as cargas tiverem caráter dinâmico ou mesmo quando se adotar l_ot < l_b é necessário adotar armadura especial chamada de costura. 2) Emenda de barras em pilares 3) Consolos Vamos calcular a armadura de pele: Ap = 0,10% (bxh) = 0,10/100x17x70 = 1,19 cm2/face, Colocando Ø5,0 (As = 0,20 cm2) = 1,19cm2/0,20 cm2 = 6Ø5,0 ou 4Ø6,3/face como mostra na figura do lado. 1.5 Armadura de suspensão Figura 4. Viga apoiando-se em outra. fonte: Park e Paulay (1975) Figura 5. Esquema estrutural de apoio indireto Na Figura 5, a reação T proveniente da viga V2, para evitar patologias de vida o falta de armadura de suspensão é necessário calcular estribos de forma que absorvam os esforços de tração, cisalhamento e torção. os esforços serão calculados simulando que todo o esforço seja absorvido pela armadura (fyd): As susp = T / fyd (1) Os estribos adicionais serão colocados tanto na viga de apoio (70%) e na viga apoiante (30%) numa faixa de d/2. Figura 6. Detalhamento da armadura de suspensão V3 ESC 1:50 39 36 2 N5 Ø12.5 C=800 728 2 N4 Ø12.5 C=498 306 4 N2 Ø10 47 8 N2 Ø26 L A 20 16 P6 P6 P7 206 secao T 145x70x12 240 6 N1 Ø12 10 N1 Ø12 60 P8 457 474 8 N2 Ø26 secao T 145x70x12 120 3 50x4 38 DOM 6 N1 Ø12 33 N1 Ø8.0 C=116 64 70 44 16 2 N6 Ø16.0 C=522 24? 4 N3 Ø8.0 C=235 44 SECÃO A.A. ESC 1:30 3