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Exame físico Todo exame físico é realizado para identificar indícios inerentes que auxiliem no diagnóstico nutricional Diante desses exames já realizados tornase possível detectar algumas alterações tendo por grande parte a normalidade como resultado Inicialmente avaliase o estado geral e a ectoscopia Através do exame obtido pode constatar que o paciente se encontra com palidez um indicativo de que esse paciente esteja hipocorado e consequentemente se encontrará com baixa concentração de HB hemoglobina no sangue assinalando uma anemia NEUFELD et al 2019 O suor excessivo poderá relacionarse com o quadro que o paciente chegou no hospital a dor na torácica como relatado nos dados apresentados no estudo do caso fomenta uma possível desidratação do paciente O enchimento capilar retardado evidência que há um desvio do fluxo sanguíneo KATTAN et al 2021 O edema em MMII 44 pode ser consequência da insuficiência cardíaca desequilibrada MELO et al 2022 Em relação aos sinais vitais do paciente a frequência cardíaca FC se encontra em 105 bpm batidas por minuto mais acelerado do que ao normal porém não tão acima do normal haja vista o valor de referência 100 bpm PORTO 2019 p 331 Ao que concerne a frequência respiratória FR com 15 ipm se encontra dentro da normalidade que é 12 a 20 ipm MORSCH 2022 A pressão arterial 100x70 mmhg é considerada normal baseado nos valores de referência 120X80 mmhg DIRETRIZES BRASILEIRAS DE HIPERTENSAO ARTERIAL 2021 2U20 É a temperatura corporal TC 364 se encontra na normalidade sem febre diante do valor de referência 36ºC até 377ºC POTTER 2017 Na região craniana encontrouse um refluxo hepatojugular indicando crível de maior precisão para o problema cardiovascular BRAGA et al 2009 No sistema nervoso percebeuse discreto tremor fisiológico bilateral das mãos podendo assim a causa estar relacionada ao hipertireoidismo PEREIRA et al 2010 Não obstante no sistema respiratório encontrouse edema pulmonar onde há um acúmulo de líquido no interior dos pulmões o que caracteriza o edema supracitado MELO et al 2020 Além do edema à expansibilidade e elasticidade levemente reduzidas em toda a caixa torácica timpanismo à percussão frêmito tórcaovocal e sons respiratórios diminuídos crepitações teleinspiratórias em todo o tórax levando a crer serem essas as causas que desencadearam o edema pulmonar do paciente MELO et al 2020 No sistema cardiovascular ictus cordis palpável pulso filiforme bulhas arrítmicas hipofonéticas e taquicárdico são possivel justificativas pela insuficiência cardíaca doença de chagas do paciente MORAI et al 2021 No abdômen o acúmulo de líquido na barriga globoso como citados nos dados de refrência E também edemaciado como já detectando e o fígado palpável há uma possivel causa a esteatose hepática SANTOS 2021 Já a ausência de circulação colateral pode ser devido ao edema do paciente Todos os resultados obtidos referentes ao abdômen pode ser uma possível Doença de Crohn ou Síndrome do Intestino Irritável porém tudo deve ser confirmado por investigações e alguns exames complementares mediante a necessidade que o médico responsável acatar para então se obter esse diagnóstico Membros superiores normal sem edema e demais alterações Destarte nos membros inferiores formouse edema contudo não houve demais alterações Exames complementares Exame Valor obtido Valor de referência CARDOZO 2021 Conclusão CARDOZO 2021 Hemoglobin a 135gdL 135 a 18 gdL Dentro da normalidade Hematócrito 41 40 a 54 VCM 71 fL 80 fl a 100 fl HCM 29 pg 27 pg a 32 pg CHCM 332 gdL 3136gdL RDW 12 11 a 14 Basófilos 0 0 a 1 50 a 80 célulasmm³ Eosinófilos 0 2 a 6 100 a 300 célulasmm³ O valor do resultado do paciente se encontra abaixo sugere que a celúla de defesa do sangue teve a diminuição do número de eosinófilos Neutrófilos 65 55 a 65 3000 a 5000 célulasmm³ Dentro da normalidade Monócitos 7 4 a 8 200 a 650 célulasmm³ Plaquetas 198000 mm³ 140000 a 400000mm³ Sódio 151 mEqL 135 a 145mEqL Diante do resultado do paciente ele se encontra em hipernatremia pode está relacionado com excesso de sódio na alimentação Potássio 44 mEqL 35 a 5mEqL Dentro da normalidade Ureia 40 mgdL 10 a 40mgdL Dentro da normalidade mas é importante observar se o paciente tem desidratação e proteínas excessivas na alimentação para não causar o aumento contínuo Creatinina 11 mgdL 07 a 16mgdL Dentro da normalidade Albumina 28 gdL 24 a 29 Diante do resultado o paciente se encontra no quadro de moderação e preciso ficar atento devido sua insuficiência cardíaca Baixo consumo calórico e proteico podem ser responsáveis por esse resultado Globulina 15 gdL 15 a 3 mgdL Dentro da normalidade Colesterol 89 mgdL 200 mgdL Triglicerídeos 90 mgdL 150 mgdL Ácido úrico 48 mddL 34 a 70 mgdL TSH 32 mUIL 03 a 40 mUIL T4 livre 13 ngdL 07 a 18 ngdl Sorologia Trypanosoma cruziIgG reagente Os testes de concentração microhematócrito ou Strout apresentam 80 a 90 de positividade Diante do resultado o paciente se encontra reagente para DC Uma doença separada por duas etapas aguda e o início da infecção e a crônica ocorre a evolução lenta com elevada parasitemia e normalmente autolimitada Pelo diagnóstico é estado do paciente tudo indica que está na fase crônica LIMA et al 2019 CARDOZO 2021 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BRAGA FGM Tratamento da Insuficiência Cardíaca Crônica MedicinaNet 2009 Disponível em httpswwwmedicinanetcombrconteudostemas selecionados1542tratamentodainsuficienciacardiacacronicahtm ancor98014 Acesso em 2 dez 2022 CANÇADO RJ Long term evaluation of etiological treatment of chagas disease with benznidazole São Paulo Rev Inst Med trop 2002 Disponível em httpwwwscielobrpdfrimtspv44n1a06v44n1pdf Acesso em 3 dez 2022 CARDOZZO E Todos os direitos reservados 2021 Disponível em httpswwwelissacardozocom Acesso em 3 dez 2022 Doença de Chagas sintomas tratamentos e causas 2018 Disponível em Doença de Chagas sintomas tratamentos e causas Acesso em 3 dez 2022 GOMES YM Doença de Chagas Diagnóstico 2017 Disponível em httpchagasfiocruzbrdiagnostico Acesso em 3 dez 2022 KATTAN et al Ressuscitação direcionada ao tempo de enchimento capilar baseada em fenótipo hemodinâmico no choque séptico precoce protocolo de estudo do ensaio clínico randomizado 2021 Disponível em httpswwwscielobrjrbtiaCGPLdbPQHQRMTrYSDHpm6Cdabstractlangpt Acesso em 2 dez 2022 LIMA RS TEIXEIRA AB LIMA VLS Doença de Chagas uma atualização bibliográfica Faculdade Metropolitana da Grande Fortaleza 2019 Disponível em httpwwwrbacorgbrwpcontentuploads201910RBACvol5122019ref 727pdf Acesso em 3 dez 2022 MAHAN L K ESCOTTSTUMP S Krause Alimentos Nutrição e Dietoterapia 11 ed São Paulo Roca 2005 1242 p Ministério da saúde Linha de cuidado do adulto com hipertensão arterial sistêmica DIRETRIZES BRASILEIRAS DE HIPERTENSAO ARTERIAL 2021 Ministério da Saúde Saúde de A a Z Doença de Chagas 2018 Disponível em httpportalmssaudegovbrsaudedeazdoencadechagas Acesso em 3 dez 2022 MORSCH José Aldair QUAL A FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA NORMAL POR IDADE COMO MEDIR E AVALIAR S l Telemedicinamorsch 2022 Disponível em httpstelemedicinamorschcombrblogfrequenciarespiratoria normaltextPara20um20adulto20em20repousoC3A92C 20movimentos20respiratC3B3rios20por20min Acesso em 2 dez 2022 NEUFELD L M LARSON L M KURPAD A MBURU S MARTORELL R BROWN K H Concentração de hemoglobina e diagnóstico de anemia em sangue venoso e capilar base biológica e implicações para políticas 2019 Disponível em httpsnyaspubsonlinelibrarywileycomdoifull101111nyas14139 Acesso em 2 dez 2022 OLIVEIRA MF NAGAODIAS AT PONTES MO SOUZAJÚNIOR AS COELHO HLL COELHO ICB Tratamento etiológico da doença de Chagas no Brasil Rev Patol Trop 2008 PEREIRA et al Tremor essencial Revista Hospital Universitário Pedro Ernesto UERJ 2010 Disponível em httpswwwepublicacoesuerjbrindexphprevistahupearticleview90306923 Acesso em 2 dez 2022 PORTO CC Semiologia médica 8 ed Rio de Janeiro Porto Porto 2019 p 331 cap 38 SANTOS BC Avaliação da sequência mDixon Quant na medição da gordura no fígado Instituto Politécnico de Lisboa Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa 2021 Disponível em httphdlhandlenet104002114608 Acesso em 3 dez 2022 SHIKANAIYASUDA et al II Consenso Brasileiro em Doença de Chagas 2015 Epidemiol Serv Saúde v25 nesp Brasília jun 2016 Disponível em httpscieloiecgovbrscielophpscriptsciarttextpidS1679 49742016000500007lngpt Acesso em 3 dez 2022 Sociedade Brasileira de Infectologia Recomendações sobre o diagnóstico parasitológico sorológico e molecular para confirmação da doença de Chagas aguda e crônica 2013 Disponível em httpswwwinfectologiaorgbradminzcloudprincipal2016064599saff6d5sa499s4 fdsa6d78bfgh299059pdf Acesso em 3 dez 2022 TAROCO et al ASSISTÊNCIA INTENSIVA A PESSOAS COM INSUFICIÊNCIA CARDÍACA DESCOMPENSADA NA PREVENÇÃO E TRATAMENTO DO EDEMA AGUDO PULMONAR 2020 Disponível em httpsportalestaciobrmedia4684187assistC3AAnciaintensivaapessoas cominsuficiC3AAnciacardC3ADacadescompensadanapreven C3A7C3A3oetratamentodoedemaagudopdf Acesso em 2 dez 2022 TOMAZINI et al Complicações da cardiomiopatia chagásica em paciente adulto jovem Revista Eletrônica Acervo Saúde 2021 Disponível em httpsacervomaiscombrindexphpsaudearticleview59464092 Acesso em 3 dez 2022 Identificação do paciente LAS 43 anos sexo masculino morador de zona rural Avaliação Nutricional Peso atual 62 kg Altura 168m Peso habitual 64 kg Peso seco Peso atual Peso do Edema 62 4 58 kg IMC PA2 6228224 2196 kgm² Adulto com a classificação de Eutrófico de acordo com o resultado do IMC IMC desejado homem 22 kgm² Peso Ideal IMC ideal x alura² 22 x 168² 6209 kg CMB CB DCT x 0324 BLACKBURN 1977 KAMIMURA et al 2002 25 22 x 0324 25 7128 17872 Percentil 5 Classificação de tecido muscular magrobaixa reserva BLACKBURN THORNTON 1979 Circunferência do braço 25 cm Percentil 5 magrobaixa reserva FRISANCHO 1990 LEE NIEMAN 1993 Dobra cutânea tricipital 22 mm Percentil 90 tecido adiposo acima da média FRISANCHO 1990 LEE NIEMAN 1993 Circunferência da panturrilha 31 cm Esse valor indica massa muscular adequada WHO 1995 Adequação da circunferência do braço BLACKBURN 1977 KAMIMURA et al 2002 adequação CB CB Percentil 50 x 100 25 328 x 100 07621 x 100 7621 Classificação de Desnutrição Moderada BLACKBURN THORNTON 1979 Adequação da dobra cutânea tricipital BLACKBURN THORNTON 1979 adequação da DCT DCT obtida mm DCT percentil 50 mm x 100 22 12 x 100 1833 x 100 1833 Classificação de Obesidade pelo resultado ser 120 BLACKBURN THORNTON 1979 História da doença atual O paciente tem insuficiência cardíaca congestiva chagásica e é hipotireoideo História patológica pregressa O paciente é exetilista há 2 anos extabagista há 7 anos Não apresentou histórico de outras doenças anteriores História Familiar Mãe diabética e hipertensa e pai hipertenso Aspectos psicológicos e sociais Não foram constados REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS SAMPAIO L R Avaliação nutricional EDUFBA 2012 Disponível em httpsdoiorg1074769788523218744 Acesso em 2 dez 2022 A terapia nutricional constitui um dos pilares para a prevenção e tratamento da caquexia cardíaca sua ocorrência constitui marcador de gravidade da doença e está associada a aumento da morbimortalidade independentemente de variáveis clínicas importantes como idade entre outros COSTA et al 2007 Na insuficiência cardíaca a dieta pode melhorar os sintomas funcionais e principalmente a qualidade de vida dos indivíduos Apesar do aumento do índice de massa corporal elevar o risco de desenvolvimento de IC ele também apresenta relação com melhores prognósticos em paciente com IC crônica e aguda descompensada VIEIRA et al 2011 Com esse objetivo está incluso a recuperação das reservas energéticas como o tecido gorduroso e principalmente a recuperação e manutenção da massa magra e óssea Os objetivos principais no tratamento nutricional da IC seriam Preservar a composição corporal e limitar os efeitos como catabolismo muscularenergético Manter o peso corporal dentro da faixa de peso ideal Analisar necessidades nutricionais Evitar a sobrecarga de fluídos bem como também controlar o edema Identificar e adequar a terapia nutricional ao quadro de caquexia cardíaca Auxiliar na diminuição do uso de fármacos e também detectar possíveis interações fármaconutrientes Contribuir na melhora da qualidade de vida O paciente apresenta IMC de 2196 kgm2 que indica eutrofia conforme classificação do IMC com uma alimentação aquém das suas necessidades energéticas sendo distribuídas em 522 de carboidratos 209 para proteínas e 269 para lipídeos Para cálculo do gasto energético em repouso GER é recomendada a oferta de 28 kcalkg de peso para pacientes eutróficos e 32 kcalkg de peso para pacientes em estado de depleção nutricional sempre considerando o peso seco do paciente Por apresentar edema em membros inferiores 44 será utilizado seu peso ideal para cálculo de suas necessidades Considerando seu peso habitual em 64kg havendo então uma perda de peso em torno de 2kg será utilizado para cálculo nutricional 30kcalkg de peso ideal Resultando GER 30 x 6209 GER 18627 Kcal GET Essas 18627 Kcal serão administradas de maneira oral dieta livre sendo que o mesmo não relatou e também não apresenta dificuldadesdisfunções de mastigação e está com suas funções gastrintestinais preservadas Pode ser comum os pacientes com IC apresentarem alterações do paladar fadiga saciedade precoce anorexia etc Por todos estes fatores será reduzido o volume das preparações e aumentado o fracionamento número de refeições ao dia sendo 5 refeições por dia o proposto atual podendo haver alterações Será orientado o uso de 2g de sódio por dia e considerando a dose dos diuréticos utilizados a ingestão de líquidos sugerida será de 1l a 15l por dia A recomendação para macronutrientes segue a seguinte proporção Carboidratos devem ser oferecidos de 50 a 55 ou até 60 da ingestão energética Lipídeos devem fazer parte de 30 a 35 do valor energético total sendo que ácidos graxos saturados contidos na dieta devem ser inferior a 10 do VET Proteínas precisa contemplar de 15 a 20 do VET priorizando as proteínas de alto valor biológico 60 a 70 das proteínas totais da dieta MUTTONI 2017 Sabendo disso a dieta contará com 54 das calorias totais em carboidratos 30 para lipídeos e 16 para proteínas resultando CHO 50 de 18627 kcal 93135 kcal cada 1g de carboidrato corresponde a 4kcal logo teremos 233 gdia Lip 30 de 18627 kcal 55881 kcal cada 1g de lipídeos corresponde a 9kcal logo teremos 62 gdia Ptn 20 de 18627 kcal 37254 kcal cada 1g de proteína corresponde a 4kcal logo teremos 93 g dia Esse valor se equivale a 15 gkg de proteína por dia Para fibras de acordo com a recomendação da Associação Dietética Americana ADA que é similar à da OMS ingestão de fibras alimentares para adultos é em torno de 20 a 35 gdia podendo conter mais A dieta contará com 30gdia Cardápio alimentar Macros totais encontrados Kcal 1839 Ch 230 gr Ptn 94 gr Lip 62 gr Fb 30 gr Café da manhã 2 rodelas de abacaxi ou 1 porção do grupo 3 1 pão Francês 1 ovo inteiro 1 colher de sopa requeijão ou 2 porções do grupo 5 500mg w3 EPA DHA Almoço Salada folhasVegetais variada à vontade mínimo 120gr 2 pedaços médios do corte patinho ou 1 do grupo 4 2 ¹² colheres servir de arroz integral ou 2 porções do grupo 1 3 colheres de sopa de feijão ou 1 porção do grupo 6 1 colher de sopa de azeite Lanche 1 ¹² fatia de mamão papaia ou 1 porção do grupo 3 2 fatias de pão integral 1 ovo inteiro 3 colheres de sopa de granola 1 unidade de nozes ou 1 porção do grupo 2 Jantar Ceia A ingestão de salada de folhas e vegetais variados deverá ser de no mínimo 240 gramas por dia podendo o paciente escolher conforme preferência entre tomate cenoura chuchu pimentão pepino couveflor brócolis abóbora verde couve beterraba espinafre rúcula agrião berinjela rabanete etc O ômega 3 ω3 que será suplementado é encontrado em óleos de peixe ricos em EPA C205 ω3 e DHA C226 ω3 inibem a síntese hepática de triglicerídios XAVIER et al 2013 e também possui uma ação anti inflamatória ajudando nas funções metabólicas do paciente LISTA DE SUBSTITUIÇÃO Salada folhasVegetais variada à vontade mínimo 120gr 1 filé de peito de frango ou 1 porção do grupo 4 2 ¹² colheres servir de arroz integral ou 2 porções do grupo 1 3 colheres de sopa de feijão ou 1 porção do grupo 6 1 colher de sopa de azeite 500mg w3 EPA DHA 1 colher de sopa cheia de pasta de amendoim GRUPO 1 Arroz e substitutos Alimentos Porção g Med Caseira kcal porção kcal100g Arroz branco 75 3 colheres sopa 96 128 Macarrão Integral 800 2 ¹² garfadas 9800 12300 Macarrão Branco 700 2 ¹² garfadas 9900 14100 Batata inglesa 1800 3 colheres servir 9300 5200 Batata doce 1200 1 ¹² colher servir 9200 7700 Mandioca 700 1 escumadeira 8800 12500 Energia Média 9433 Desvio Padrão 413 CV 438 GRUPO 2 Castanhas Alimentos Porção g Med Caseira kcalporção kcal100g Castanha do Pará 60 1 unidade 3300 54400 Castanha de Cajú 50 2 unidades 2800 57000 Amendoim 60 8 unidades 3300 54400 Amêndoas 50 5 unidades 2900 58100 Avelã 40 4 unidades 2700 67900 Pistache 50 5 unidades 3086 61700 Energia Média 3000 Desvio Padrão 283 CV 943 GRUPO 3 Frutas Alimentos Porção g Med Caseira kcalporção kcal100g Maçã 150 1 unidade 94 63 Banana taco 90 1 unidade 88 98 Pêra 150 1 unidade 86 57 Uva 170 21 unidades 90 53 Manga rosa 130 1 unidade 91 70 Goiaba 170 1 unidade 92 54 Energia Média 9017 Desvio Padrão 286 CV 317 GRUPO 4 Carne e substitutos Alimentos Porção g Med Caseira kcalporção kcal100g Fígado bovino 600 2 colheres sopa 13500 22500 Contra filé 700 2 pedaços 13600 19400 Lagarto 600 2 pedaços 13300 22200 Lombo suíno 600 1 pedaço pequeno 12600 21000 Sardinha Assada 700 2 colheres servir 11500 16400 Coxa de frango sem pele assada 800 1 unidade grande 1376 17200 Energia Média 12900 Desvio Padrão 875 CV 678 GRUPO 5 Leite e derivados Alimentos Porção g Med Caseira kcalporção kcal100g Requeijão 150 1 colher sobremesa 4100 27300 Muçarela 130 1 fatia pequena 4300 33000 Manteiga de leite 50 1 colher de café 3800 77000 Queijo minas 120 13 de fatia 4200 35300 Queijo provolone 120 ½ de fatia 4200 35100 Queijo coalho 120 13 de fatia 4300 35500 Energia Média 4150 Desvio Padrão 187 CV 451 GRUPO 6 Feijão e substitutos Alimentos Porção g Med Caseira kcalporção kcal100g Lentilha 450 2 ¹² colheres sopa 4200 9300 Ervilha cozida 450 2 colheres sopa 3800 8400 Grão de bico 170 1 colher sopa 4000 23600 Feijão preto 500 3 colheres sopa 3800 7700 Milho Cozido 300 1 colher sopa cheia 3800 12600 Feijaodecorda 300 2 ¹² colheres sopa 4100 13600 Planilha de cálculo Energia Média 3950 Desvio Padrão 176 CV 446 Referências Bibliográficas Alimento Peso gml Carboidratos Proteínas Gordura s Fibras Sódio Potássio Ovo 49 g 029 651 465 7154mg 6811mg Pão Francês 50 g 293 40 155 115 3240mg 710mg Requeijão 30 g 072 288 702 16740mg 2790mg Abacaxi 150 g 1845 134 015 15 1965mg Arroz integral 160 g 4128 416 16 432 16mg 1200mg Feijão 50 g 68 24 025 425 10mg 1275mg Corte patinho 60 g 2154 438 360mg 2526mg Peito de frango 60 g 192 15 3000mg 23220mg Azeite 5 ml 50 Mamão Papaia 230 g 2391 115 023 23 46mg 2898mg Granola 30 g 2214 285 189 255 15mg 14820mg Nozes 5 g 092 07 297 035 025mg 2665mg Pão integral 50 g 2495 47 185 345 2530mg 815mg Pasta de amendoim 35 g 684 878 1763 21 16065mg 22715mgb COSTA RP GRACIA CM ZANARDI ANVS et al Terapia nutricional nas doenças cardiovasculares In SILVA SMCS MURA JDP Tratado de alimentação nutrição dietoterapia São Paulo Payá 2016 pp 83747 MAHAN L K ESCOTTSTUMP S Krause Alimentos Nutrição e Dietoterapia 11 ed São Paulo Roca 2005 1242 p MUTTONI S Patologia da Nutrição e Dietoterapia Grupo A 2017 9788595021013 ROSSI L R Tratado de Nutrição e Dietoterapia Grupo GEN 2019 9788527735476 VIEIRA LP ÁVILA AL Doenças cardiovasculares In TADDEI JA LANG RM LONGOSILVA G et al Eds Nutrição em saúde pública Rio de Janeiro Rubio 2011 pp 32536 XAVIER et al Sociedade Brasileira de Cardiologia I Diretriz sobre o Consumo de Gorduras e Saúde Cardiovascular Arquivos Brasileiros de Cardiologia 2013 1001 Suppl 3 140 Hipótese diagnóstica O paciente que tem histórico de etilista e tabagismo queixa de dispneia e dor torácica onde nos exames teve frequência cardíaca um pouco alterada e edema nos membros inferiores e como há presença da doença de chagas associase a hipótese diagnóstica de Insuficiência cardíaca chagásica Teorização das doenças Doença de chagas Consiste em uma infecção sistêmica de evolução essencialmente crônica causada pelo protozoário flagelado Trypanosoma cruzi COSTA et al 2013 A apresentação clínica da doença é altamente variável desde sintomas gerais até comprometimento cardíaco grave que pode alterar em insuficiência cardíaca SIMÕES et al 2017 Insuficiência Cardíaca Congestiva É a incapacidade de bombear sangue pelo coração ocorrendo uma disfunção do músculo cardíaco hipertrofia ventricular e alterações hemodinâmicas FERREIRA et al 2015 Sendo caracterizada dispnéia ao esforço fadiga e frequentemente por edema periférico resultantes de uma disfunção ventricular esquerda KAMEL et al 2001 Considerada uma doença hipercatabólica a dietoterapia na IC tem o objetivo de diminuir a sobrecarga cardíaca e melhorar sintomas Podendo ser oferecido carboidratos de 50 a 55 com preferência sempre em alimentos integrais Proteína de 15 a 20 e lipídeos 30 a 35 com destaque em gorduras mono e poli insaturadas ROSSI e POLTRONIERI 2019 Hipotireoidismo É uma das principais doenças da endocrinologia sendo a ausência ou quantidade não suficiente da produção hormônios da glândula tireoide denominados T4 e T3 OLIVEIRA e MALDONADO 2014 Hipóteses que explicam a associação das doenças Insuficiência cardíaca na doença de chagas De acordo com a revista da sociedade de cardiologia do Rio Grande do Sul na doença de chagas o parasita Trypanosoma cruzi rompe parte das fibras musculares do músculo cardíaco levando a insuficiência cardíaca O envolvimento cardíaco na doença de chagas é a forma mais grave ocorrendo entre 30 a 40 dos indivíduos infectados ALMEIDA 2004 Não há estudos relevantes na associação entre as doenças hipotireoidismo e doenças de chaga ou com insuficiência cardíaca REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALMEIDA DR Insuficiência cardíaca na doença de chagas Revista da sociedade de Cardiologia do Rio Grande do Sul 2004 Disponível em httpswwwresearchgatenetprofileDirceuAlmeidapublication242417313I NSUFICIENCIACARDIACANADOENCADECHAGASlinks 551361a20cf2eda0df2f63e4INSUFICIENCIACARDIACANADOENCADE CHAGASpdf Acesso em 2 dez 2022 COSTA M TAVARES VR AQUINO MVM MOREIRA DB DOENÇA DE CHAGAS UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA Revista Eletrônica da Faculdade de Ceres v 2 ed 1 2013 Disponível em httprevistas2unievangelicaedubrindexphprefacerarticleview3376 Acesso em 2 dez 2022 FERREIRA RC OLIVEIRA ACM BASTOS EL BARBOSA JHP BARBOSA LB VASCONCELOS SML Ângulo de fase como indicador prognóstico em pacientes com insuficiência cardíaca congestiva Revista Brasileira de Nutrição Clínica 2015 Disponível em httpwwwbraspencombrhomewpcontentuploads20161104Ângulode fasecomoindicadorprognósticopdf Acesso em 2 dez 2022 KAMEL CS SIQUEIRAFILHO AG BARRETO LFM BENCHIMOL M Insuficiência Cardíaca Congestiva Correlação entre a Classe Funcional e as Funções Sistólica e Diastólica Avaliadas pela Ecocardiografia com Doppler Rio de Janeiro Arquivos Brasileiros de Cardiologia v 76 p 12731 2001 Disponível em httppublicacoescardiolbrabc200176027602004pdf Acesso em 2 dez 2022 OLIVEIRA V MALDONADO RR HIPOTIREOIDISMO E HIPERTIREOIDISMO UMA BREVE REVISÃO SOBRE AS DISFUNÇÕES TIREOIDIANAS Interciéncia Sociedade v 3 n 2 2014 Disponível em httpswwwresearchgatenetprofileRafaelMaldonado8publication 280490596HipotireoidismoeHipertireoidismo umaBreveRevisaoSobreasDisfuncoesTireoidianaslinks 5f148214a6fdcc3ed71555a6HipotireoidismoeHipertireoidismoumaBreve RevisaoSobreasDisfuncoesTireoidianaspdf Acesso em 2 dez 2022 ROSSI L POLTRONIERI F Tratado de Nutrição e Dietoterapia S l Guanabara Koogan LTDA 2019 1631 p SIMÕES MV ROMANO MMD SCHMIDT A MARTINS KSM MARINNETO JA Cardiomiopatia da doença de chagas International Journal of Cardiovascular Sciences 2017 Disponível em httpswwwscielobrjijcsaX6TQyt7tnM7cQn5SLVTnYpz langptformatpdf Acesso em 2 dez 2022 Ana Luiza Moreira Santos ESTUDO DE CASO Interação FármacoNutriente 1 FUROSEMIDA A furosemida é indicada nos casos de hipertensão arterial leve a moderada inchaço devido a distúrbios cardíacos hepáticos e renais e edema devido a queimaduras A furosemida apresenta efeito diurético e antihipertensivo e o início da ação ocorre cerca de 60 minutos após a administração do produto FRANKLIN et al 2013 Pode ocorrer alteração da absorção de furosemida quando administrada com alimentos portanto recomendase que os comprimidos sejam tomados com o estômago vazio FRANKLIN et al 2013 2 ESPIRONOLACTONA A espironolactona atua como diurético aumenta a eliminação de água através da urina e como antihipertensivo diminui a pressão arterial por este mecanismo A Espironolactona é um medicamento indicado para tratamento da hipertensão essencial edema e ascite da insuficiência cardíaca congestiva cirrose hepática síndrome nefrótica e edema idiótico BULÁRIO 2022 A administração concomitante com alimento aumenta a biodisponibilidade da espironolactona por aumentar a absorção e possivelmente diminuir o efeito de primeira passagem da espironolactona BULÁRIO 2022 3 CAPTOPRIL Captopril é um composto que diminui a pressão arterial promovendo reduções máximas de pressão arterial cerca de 60 a 90 minutos após a ingestão oral da dose recomendada Captopril é indicado para o tratamento da hipertensão insuficiência cardíaca congestiva infarto do miocárdio ou nefropatia diabética em adultos Captopril pode ser encontrado em comprimidos de 125 mg 25 mg ou 50 mg FIOCRUS 2016 Captopril não deve ser administrado em conjunto com alguns medicamentos ou substâncias sem orientação médica como diuréticos poupadores de potássio suplementos de potássio ou substitutos do sal de cozinha contendo potássio indometacina e outros agentes antiinflamatórios não esteroides como ácido acetilsalicílico ou juntamente com lítio FIOCRUS 2016 4 PURAN T4 PURAN T4 é um medicamento que possui em sua fórmula uma substância chamada levotiroxina A levotiroxina é um hormônio normalmente fabricado pelo organismo pela glândula tireoide O PURAN T4 é prescrito pelo médico para suprir a deficiência desse hormônio no organismo SANOFI 2016 Soja em recémnascidos sob dieta com soja e tratados com levotiroxina para hipotireoidismo congênito foi relatado um aumento no nível de TSH Doses excessivas de levotiroxina podem ser necessárias para atingir níveis séricos normais de T4 e TSH Durante e após a dieta com soja é necessária uma monitorização dos níveis de T4 e TSH no sangue com possível ajuste de dose Os alimentos podem interferir com a absorção da levotiroxina Assim recomendase a administração de PURAN T4 com estômago vazio 1 hora antes ou 2 horas após o café da manhã ou ingestão de alimento a fim de aumentar sua absorção SANOFI 2016 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS CAPTOPRIL Insumo farmacêutico Responsável Técnico Carlos Araújo da Costa Rio de Janeiro Farmanguinhos 2016 Disponível em httpwww2farfiocruzbrfarmanguinhosimagesCaptoprilpdf Acesso em 2 dez 2022 ESPIRONOLACTONA S l Bulário 2022 Disponível em httpswwwbulariocomespironolactona Acesso em 2 dez 2022 FRANKLIN B TRINDADE DF ASSUNÇÃO JÚNIOR DA RODRIGUES MQ FARIAS RAF Interações da Furosemida com Nutrientes 2013 Disponível em httpscmfcemnuvenscombrbrasileiroarticleview1492 Acesso em 2 dez 2022 PURAN T4 levotiroxina sódica Insumo farmacêutico Farm Resp Silvia Regina Brollo São Paulo SANOFI 2016 Disponível em httpsstaticwebv8jetcombrdrogaosuperBulas7897595903365pdf Acesso em 2 dez 2022 CONCLUSÃO Após análise do perfil nutricional antropométrico podese constatar que o paciente apresenta um estado de eutrofia quando calculado seu IMC entretanto o cálculo em questão apresenta resultado compatível com o peso do paciente somado ao peso do edema que o mesmo se encontra Assim também verificase quando relacionado ao peso ideal sendo observado que o paciente está dentro do mesmo quando considerado a totalidade com o edema O percentil de tecido muscular encontrase baixo assim como o resultado obtido na circunferência de braço constando uma inadequação entre massa muscular tecido adiposo e total do edema Entretanto quando comparado com outras medidas como a de adequação de circunferência da panturrilha o valor de massa muscular apontase como adequado cabendo ao profissional uma comparação entre dados para que se realize uma avaliação adequada sobre os locais onde o edema prevalece mais concentrado pois as medidas circunferenciais podem apresentar inadequações ou apresentarse como adequadas mas serem uma consequência do mesmo assim como associar as patologias do histórico do paciente e familiar visto que o mesmo declara hipertensão possível causa dos edemas