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Engenharia de Produção ·
Planejamento e Gestão da Manutenção
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ENGENHARIA DE MANUTENÇÃO Danielle Freitas Santos Sistemas produtivos Objetivos de aprendizagem Ao final deste texto você deve apresentar os seguintes aprendizados Analisar as características de projeto e planejamento da produção Identificar mecanismos de falhas dos equipamentos matériaprima instalações e pessoas Reconhecer o conceito de disponibilidade e mecanismos de redução de tempos ociosos Introdução Neste capítulo você vai estudar os sistemas produtivos existentes na manufatura e nos serviços verificar as principais características associadas a cada tipo de sistema analisar a influência da perspectiva volume variedade nos sistemas produtivos e como essa relação causa impacto nos custos e na flexibilidade dos sistemas de produção Além disso você vai verificar a importância do planejamento ade quado dos recursos produtivos na efetividade dos sistemas de produção e analisar a disponibilidade dos sistemas e a influência da ociosidade no desempenho eficiente dos sistemas produtivos Projeto e planejamento de sistemas produtivos Os sistemas produtivos segundo Moreira 2015 são um conjunto de atividades e operações interrelacionadas envolvidas na produção de bens e serviços que interagem entre si cada qual com sua responsabilidade Essa integração irá determinar o resultado do sistema como um todo e a confi guração de recursos combinados e integrados visa satisfazer as necessidades das partes interessadas stakeholders e dos clientes U N I D A D E 4 Esses sistemas são influenciados por fatores internos e externos à organiza ção Do ponto de vista interno os sistemas de produção são influenciados pelos demais setores organizacionais como finanças pesquisa e desenvolvimento marketing compras etc já sob a perspectiva externa os principais fatores de influência são as questões políticas e econômicas os consumidores as novas tecnologias de processo os concorrentes entre outros Dada a relevância dos sistemas produtivos para a sobrevivência das orga nizações o planejamento e projeto dos sistemas produtivos deve ser funda mentado não apenas nas necessidades internas mas tem que considerar todo o ambiente no qual a organização encontrase inserida e o correto alinhamento desse ambiente com os objetivos estratégicos Assim o principal objetivo do projeto de sistemas produtivos é assegurar que o desempenho dos processos esteja adequado ao que se está tentando alcançar ou seja aos objetivos es tratégicos da organização Tipos de sistemas produtivos Para entender o projeto dos sistemas produtivos é necessário posicionar o pro cesso produtivo sob a perspectiva volumevariedade O volume está associado ao número de bens e serviços produzidos pela operação produtiva a variedade abrange o mix de produtosserviços resultantes das operações SLACK et al 2009 MOREIRA 2015 Além disso podese classifi car os tipos de sistemas produtivos em relação a manufatura e aos serviços conforme a Figura 1 Figura 1 Tipos de sistemas produtivos em manufatura e em serviços Sistemas produtivos 2 Sistemas produtivos em manufatura A seguir será detalhada a classifi cação dos tipos de sistemas produtivos em relação à manufatura Processos de projeto Os sistemas produtivos de projeto de acordo com Slack et al 2009 lidam com produtos discretos frequentemente customizados A produção é de longo prazo e admite baixo volume e alta variedade As atividades podem ser alteradas ao longo do processo o que implica em uma maior fl exibilidade ao sistema de produção O sistema de produção por projeto representa a diversidade máxima que se pode atingir na produção MOREIRA 2012 Por conta da alta complexidade inerente a esse tipo de sistema uma vez que o tipo de produto fabricado visa atender a uma necessidade bem específica do consumidor há uma grande flexibilidade na alocação e no uso dos recursos produtivos Além disso esse tipo de sistema pode admitir uma grande ociosi dade no intervalo entre os projetos Como exemplos de sistemas produtivos de projeto temos os canteiros de obra na construção civil o processo de extração de petróleo e os estaleiros Processos de jobbing O sistema de produção de jobbing admite uma produção de pequenos lotes de itens baixo volume com uma grande variedade A principal característica desse tipo de sistema é o compartilhamento dos recursos de produção pelas operações Os equipamentos são agrupados por função para permitir que os fl uxos percorram os roteiros de fabricação necessários não havendo conexão entre os centros produtivos CORRÊA CORRÊA 2017 Outras características do sistema produtivo de jobbing são a fabricação de itens de tamanho menores a menor imprevisibilidade do fluxo de produção a baixa repetição o trabalho único e a polivalência da mão de obra Como exem plo desse tipo de sistema temos as ferramentarias e o segmento de alfaiataria Processos em lotes Também conhecido por processo por bateladas esse tipo de sistema admite como principal característica a fabricação em lotes geralmente de um produto único ou de uma família de produtos em grande quantidade de forma que a 3 Sistemas produtivos variedade desses itens é mais reduzida Além disso segundo Corrêa e Corrêa 2017 há a ocorrência de economias de escala nesse tipo de sistema produtivo O sistema de produção em lotes tende a ser repetitivo a depender do tamanho do lote de fabricação os itens podem ser padronizados nesses lotes o sistema é relativamente flexível do ponto de vista dos recursos e a mão de obra é polivalente Exemplos desse tipo de sistema são as indústrias têxteis as indústrias de fabricação de máquinas e equipamentos e algumas indústrias de alimentos congelados e embalagens Processos de produção em massa Os processos de produção em massa admitem um alto volume e uma varie dade relativamente estreita e envolvem a produção de itens discretos fl uindo ao longo das estações de trabalho em uma taxa preestabelecida CORRÊA CORRÊA 2017 As estações de trabalho são arranjadas de forma linear de acordo com as etapas do processo produtivo e as variantes dos itens não afetam o processo básico de produção As principais características desse tipo de sistema são a produção de itens altamente padronizados a demanda de produtos pelo mercado é mais estável o projeto de produto é sujeito a poucas alterações no curto prazo o nível de especialização é elevado e há pouca flexibilidade no sistema principalmente em relação a alterações nos itens fabricados Como exem plos de sistemas de produção em massa temos a indústria automobilística a indústria de bebidas a indústria de alimentos e a indústria de produção de eletrodomésticos Processos contínuos Os sistemas contínuos de produção têm um volume muito alto e uma variedade muito baixa O processamento dos itens é realizado de forma contínua ou seja o fl uxo é ininterrupto e o sistema opera por um longo período de tempo Além disso há certa previsibilidade do fl uxo produtivo e a velocidade do fl uxo origina um baixo estoque de material Esse tipo de sistema admite o uso intenso de tecnologia inflexível ou seja temse um maquinário altamente especializado bem calibrado e disposto de acordo com o produto Isso reflete na alta padronização dos itens na redução do tempo de setup das operações e na baixa capacidade ociosa Os principais exemplos de sistemas produtivos contínuos são as siderúrgicas petroquímicas e os sistemas de distribuição de água e energia Sistemas produtivos 4 Sistemas produtivos em serviços A seguir será detalhada a classifi cação dos tipos de sistemas produtivos em relação aos serviços Serviços profissionais Os serviços profi ssionais agregam atividades com poucas transações orienta das para o processo com um alto tempo de contato com os clientes visando efetivamente atender as necessidades destes MOREIRA 2012 Dessa forma o tempo dos clientes no processo é relativamente alto exigindo que a equipe de projeto tenha uma combinação ótima de habilidades São processo baseados em pessoas com alta customização das atividades e exigência de processos adaptáveis Como exemplos temse as empresas de consultoria os serviços advocatícios e as auditorias Serviços em massa Envolvem atividades com muitas transações de clientes de modo que o tempo de contato com os clientes é limitado e há efetiva padronização das operações A oferta é orientada ao produto com maior parte do valor adicionado nas atividades de apoio MOREIRA 2012 São processos com pouca ou nenhuma customização e as operações são previamente estabelecidas Os principais exemplos de serviços em massa são os supermercados os aeroportos e os serviços públicos de transporte e segurança Loja de serviços A loja de serviços é uma categoria intermediária entre os serviços profi ssio nais e os serviços de massa MOREIRA 2012 Admite um certo nível de contato com o cliente a padronização do serviço é mediana e pressupõe certa customização principalmente associada à venda customizada A prestação do serviço é realizada por meio de combinações de atividades dos escritórios de linha de frente e de retaguarda e as necessidades dos clientes individuais são diagnosticadas e atendidas dentro dos limites dos serviços oferecidos Como exemplos de loja de serviços temse os serviços bancários as lojas de departamento os hotéis os restaurantes etc 5 Sistemas produtivos Customização em massa A customização em massa consiste no processo de diferenciação de produtos os quais devem atender às necessidades e desejos individuais do maior número de consumidores possível SIEVÄNEN 2002 Segundo Blecker et al 2003 o objetivo da customização em massa é produzir produtos para um mercado relativamente grande e ao mesmo tempo atender necessidades específi cas da maioria dos consumidores A customização em massa passou a ser uma nova exigência de mercado em termos dos sistemas produtivos e as constantes mudanças de mercado o surgimento de novas tecnologias de processo a globalização e a redução do ciclo de vida dos produtos são fatores que impulsionaram essa nova configu ração de sistema produtivo As principais características desse tipo de sistema produtivo são busca por integração efetiva com os consumidores maior flexibilidade das operações produtivas logística de distribuição mais eficiente projeto de produto mais adaptável uso de sistemas de informação gestão de custos por atividades e agilidade dos processos de fabricação Cabe ressaltar que a customização em massa não é uma personalização completa do produto mas uma customização do produto mediante o diferencial competitivo que a empresa pode oferecer a seus consumidores Abrange a entrega rápida de uma grande quantidade e variedade de produtos eou serviços com qualidade a um custo relativamente menor Para que a customização em massa seja efetiva é importante que as organizações estabeleçam algumas estratégias como Customização de serviços associados aos bens Disponibilizar respostas rápidas ao longo da cadeia de valor Modularizar componentes de produtos de forma a facilitar a customização Matriz volumevariedade em manufatura e serviços A relação volumevariedade em manufatura e em serviços é muito utilizada para mostrar a relação entre características do produto eou serviço e seus Sistemas produtivos 6 impactos sobre o layout a divisão do trabalho e o fl uxo de materiais entre outros aspectos A versão clássica da matriz para processos de manufatura e de serviços está representada na Figura 2 Figura 2 Relação volumevariedade em manufatura e em serviços Fonte Adaptada de Slack et al 2009 É possível verificar a tendência tanto em manufatura quanto em serviços de que quanto maior for o volume de produção menor será a variedade associada ao mix de produtos Da mesma forma quanto menor o volume de fabricação maior a variedade associada aos itens produzidos Matriz produtoprocesso Segundo Slack et al 2009 tanto nas operações de manufatura quanto nas de serviços devido à sobreposição dos diferentes tipos de processos as organiza ções frequentemente podem escolher qual tipo de processo empregar Essa escolha tem consequências para a operação especialmente em termos de seu custo e fl exibilidade conforme podese ver na matriz produtoprocesso representada na Figura 3 7 Sistemas produtivos Figura 3 Matriz produtoprocesso Fonte Adaptada de Hayes e Wheelwright 1984 A maior parte das operações dentro dos sistemas produtivos admite uma tendência para a diagonal natural da matriz e nenhuma ou poucas operações são encontradas nos cantos extremos da matriz Contudo como há alguma sobreposição entre os vários tipos de sistemas produtivos as operações po dem ser posicionadas levemente para fora da diagonal SLACK et al 2009 A diagonal natural da matriz corresponde a uma situação de custo mínimo de uma atividade dentro do sistema produtivo As operações à direita da diagonal agregam atividades com menores volumes e maior variedade assim admitem maior flexibilidade de mix fato que indica que não há vantagem competitiva na busca por padronização das atividades e dos itens e isso implica custos maiores Já as operações à esquerda da diagonal admitem processos com maiores volumes e menor variedade indicando alta padro nização das atividades e itens Esse cenário implica uma situação de menor flexibilidade que também afeta os custos Sistemas produtivos 8 A flexibilidade de um sistema produtivo está associada à capacidade de resposta para as variações na demanda A flexibilidade pode ser de mix que se refere à capacidade do sistema para fabricar uma quantidade maior ou menor de itens diferenciados e de volume que corresponde à capacidade do sistema em alterar as quantidades produzidas para mais ou menos em um dado intervalo de tempo Planejamento dos recursos de produção Os recursos produtivos são ferramentas essenciais na operacionalização dos sistemas produtivos É a partir deles que os bens e produtos são fabricados e disponibilizados no mercado Cada tipo de recursos exige um procedimento de planejamento específi co mas no segmento de manufatura a ferramenta mais comum consiste no MRP II Manufacturing Resources Planning O MRP II tem como objetivo permitir o cumprimento dos prazos de entrega dos pedidos dos clientes com a mínima formação de estoques planejando as compras e a produção de itens componentes para que ocorram somente nos momentos e nas quantidades necessárias O princípio básico do MRP II é o cálculo das necessidades que cor responde à técnica de gestão que permite o cálculo viabilizado pelo uso de softwares das quantidades e dos momentos em que são necessários os recursos de manufatura materiais pessoas máquinas equipamentos etc para que se cumpram os programas de entrega dos produtos com o mínimo de formação de estoque O MRP II é composto pelo seguinte conjunto de módulos planejamento da produção planejamento mestre da produção cálculo das necessidades de materiais cálculo das necessidades das capacidades controle de fábrica 9 Sistemas produtivos Planejamento da produção O planejamento da produção visa auxiliar a decisão dos gestores quanto aos níveis agregados de estoques e produção período a período baseandose também em previsões de demanda agregada É o nível mais agregado do planejamento do processo produtivo e envolve decisões de longo prazo como a previsão de demanda a decisão de localização de instalações o planejamento de máquinas e equipamentos e de mão de obra A entrada desse tipo de procedimento corresponde ao uso de dados agregados da produção e geralmente admite a unidade monetária como base do planejamento Os dois aspectos mais relevantes no planejamento da produção são o volume de produção vendido e os níveis de estoques a serem mantidos Planejamento mestre da produção O planejamento mestre da produção MPS Master Production Schedule consiste no plano para a produção de produtos fi nais período a período Seu objetivo principal é adaptar as capacidades úteis e as entradas disponíveis para atender as quantidades necessárias de fabricação É uma programação para viabilizar a produção e não a previsão de demanda a previsão de demanda é um input no MPS Algumas características do MPS são auxiliar nas decisões relativas ao planejamento das quantidades de itens de demanda independente e aos ní veis de estoques que serão mantidos considerar as limitações de capacidade agregada efetivar a execução do planejamento e admitir um horizonte de planejamento fixo Uma ferramenta essencial no MPS é o plano ou programa mestre de produção que consiste no elo básico de comunicação entre os níveis mais agregados de planejamento com a produção O plano mestre é definido em termos de especificações de produtos e não em valores monetários É partir dele que se calculam as necessidades de componentes a capacidade produtiva etc A Figura 4 apresenta os principais fatores associados ao plano mestre de produção Sistemas produtivos 10 Figura 4 Plano mestre de produção Fonte Adaptada de Slack et al 2009 Cálculo das necessidades de materiais A ideia central do MRP Material Requirement Planning ou cálculo das ne cessidades de matérias é criar um sistema que analise a demanda dos clientes os planos de produção e os recursos de materiais disponíveis visando planejar a produção satisfazer à demanda calcular com exatidão os materiais necessários gerar a melhor sequência de ordens de produção Baseiase no fundamento de que são conhecidos todos os componentes dos produtos e os tempos de obtenção de cada um deles portanto viabiliza o cálculo dos momentos e das quantidades necessárias de cada componente para que não haja excesso ou falta de nenhum deles Mediante o resultado do plano mestre MPS calculase as necessidades de produtos em termos das necessidades de compras e produção de itens com ponentes visando cumprir o plano mestre e minimizar os estoques As ordens de compra e produção serão programadas para o período mais tarde possível considerando as restrições referentes aos prazos de entrega Na Figura 5 é possível observar a estrutura típica do cálculo das necessidades de materiais 11 Sistemas produtivos Figura 5 Estrutura típica do MRP Cálculo das necessidades das capacidades O cálculo das necessidades das capacidades utiliza informações de centros produtivos roteiros e tempos de forma a estabelecer a necessidade de capa cidade para cada processo produtivo durante determinado período de tempo Algumas características desse módulo são identificar o excesso de capa cidade ou a ociosidade de recursos viabilizar o cálculo das necessidades de capacidade produtiva para o cumprimento do plano de materiais identificar possíveis inviabilidades do plano de materiais em termos de capacidade permitir realizar ajustes necessários em relação à capacidade produtiva Controle de fábrica O mecanismo de controle de fábrica é responsável pelo sequenciamento das ordens por centro de produção e pelo controle da produção Busca garantir que o que foi planejado será executado da forma mais fi el possível aos planos previamente estabelecidos Contudo tem uma aplicação mais restrita uma vez que depende do alto volume de informações que circula em todo o chão de fábrica e do estímulo a uma descentralização das atividades de controle entre as operações produtivas As principais atividades do módulo de controle de fábrica são a liberação das ordens de produção a disponibilização de informação sobre os tempos de operação e os materiais usados nos processos produtivos o acompanhamento da evolução das ordens de produção a transferência de itens para o estoque e a atualização dos Sistemas produtivos 12 registros de controle O controle de fábrica é mais apropriado a sistemas produtivos do tipo jobbing grande variedade poucos itens especificados pelo cliente O planejamento dos recursos produtivos por meio do MRP II implica na exigência de alguns requisitos como o comprometimento da alta gestão organizacional a escolha adequada de sistemas de informação a disponibilidade de capacitação e treinamento adequado o gerenciamento da implantação e a acuidade dos dados de entrada Gestão de falhas nos sistemas produtivos As falhas fazem parte do cotidiano das mais variadas organizações e ignorálas pode ser crucial para o insucesso competitivo das empresas Nesse sentido a busca por melhoria contínua nos processos produtivos deve ser aperfeiçoada a cada dia buscando sempre melhorar as medidas de desempenho e combater as causas de falhas e perdas no processo Além disso o gerenciamento das falhas envolve os métodos para se recuperar o desempenho dos processos caso algumas falhas ocorram no decorrer da produção SLACK et al 2009 As falhas podem ser classificadas como 1 prematuras que acontecem no início do processo produtivo e têm relação direta com a adaptação das máquinas e dos equipamentos a capacitação dos operadores a falta de maturidade na gestão do processo ou a falta de informação sobre as operações 2 aleatórias que incidem no período de plena operação do processo produtivo e estão relacionadas a diversas causas de cunho técnico operacional eou humano e por fim 3 falhas por desgaste que podem ocorrer mediante o desgaste do processo oriundo do tempo de utilização e de sua vida útil Além dessa classificação temse os tipos mais comuns de falhas que estão associados a falhas nas instalações máquinas equipamentos estrutura física etc falhas do pessoal operacionalização indevida falta de treinamento adequado etc falhas de fornecedores matériaprima e insumos inadequados aos processos produtivos qualidade duvidosa dos insumos etc falhas de clientes oriundas de mau uso dos itens 13 Sistemas produtivos Uma vez que as falhas são inerentes aos processos produtivos é importante que a gestão de falhas permita a identificação rápida dessas disparidades Para tanto alguns mecanismos podem ser utilizados no processo de detecção de falhas de modo a garantir um efetivo gerenciamento e a minimização da ocorrência de falhas ao longo da produção SLACK et al 2009 veja a seguir Diagnósticos no processo os empregados verificam que o serviço é aceitável durante o próprio processo Diagnósticos de máquinas uma máquina é testada mediante uma sequ ência prescrita de atividades planejadas para revelar quaisquer falhas ou falhas potenciais Entrevistas na saída no final de um serviço o pessoal pode formal ou informalmente verificar se o serviço foi satisfatório e procurar descobrir problemas além de receber elogios Pesquisas telefônicas podem ser usadas para solicitar opiniões sobre produtos ou serviços Grupos focais são grupos de clientes aos quais se pede que em con junto focalizem alguns aspectos de um produto ou serviço podem ser usados para descobrir problemas específicos ou atitudes mais gerais em relação ao produto ou serviço Fichas de reclamações ou folhas de feedback são usadas por muitas organizações para solicitar pontos de vista sobre os produtos e serviços Questionários podem gerar uma resposta ligeiramente mais alta do que as fichas de reclamações Além da identificação das falhas é importante efetivar um processo consistente de mensuração dessas falhas As falhas não são o resultado exclusivo de probabilidade aleatória tendo em vista que sua causa primeira normalmente é humana As falhas pode ser controlada e as organizações podem aprender a partir dessas falhas e modificar seu comportamento de acordo com isso Há três formas mais comuns de medir falhas em um processo produtivo SLACK et al 2009 taxas de falhas a frequência com que uma falha ocorre confiabilidade a probabilidade de uma falha ocorrer disponibilidade o período de tempo útil disponível para a operação Outro aspecto relevante na gestão de falhas consiste na adoção de práticas de manutenção e na melhoria da confiabilidade dos sistemas A manutenção Sistemas produtivos 14 consiste em uma premissa de gestão cuja função é viabilizar meios para prevenir corrigir ou renovar determinado equipamento ou maquinário objetivando evitar falhas atentandose às condições das instalações físicas e dos equipamentos Segundo Cabral 1998 a manutenção pode ser determinada como o con junto de ações que visam assegurar o funcionamento adequado das máquinas e instalações de modo que haja intervenções rápidas e corretas com o intuito de evitar avarias ou baixo rendimento Envolve conservação adequação substituição e prevenção com a finalidade de garantir a disponibilidade e a confiabilidade do maquinário Slack et al 2009 afirmam que a manutenção compreende a forma como as empresas tentam evitar falhas cuidando de suas instalações físicas e equipamentos dessa forma a manutenção é vista como um conjunto de técnicas que objetivam a otimização da produção Existem diversas terminologias para os tipos de manutenção existentes de acordo com Furmann 2002 grande parte desses tipos se baseia na forma temporal de atuação seja mediante previsão ou falha funcional do maquinário A forma como a intervenção é executada irá determinar as características dos tipos de manutenção Dessa forma os tipos de manutenção mais conhecidos são os seguintes Manutenção corretiva é realizada após a falha do equipamento vi sando recompor suas funções requeridas FURMANN 2002 Manutenção preventiva é a atuação realizada de forma a reduzir ou evitar a ocorrência de falhas ou redução no desempenho de determinado equipamento obedecendo a um plano preventivo baseado em intervalos de tempo definidos PINTO XAVIER 2001 Manutenção preditiva conjunto de atividades de acompanhamento das variáveis ou parâmetros que indicam a performance ou o desempenho do maquinário de forma sistemática possibilitando a identificação da real necessidade de intervenção CHIOCHETTA HATAKEYAMA MARÇAL 2004 Cada tipo de manutenção irá adequarse ao planejamento realizado às necessidades de manutenção da empresa à disponibilidade de mão de obra qualificada e de recursos adequados à execução dos serviços de manutenção Já a melhoria na confiabilidade das operações deve buscar eliminar no projeto os pontos de falhas potenciais na operação construir operações com recursos críticos redundantes na operação tornar as atividades da operação à prova de falhas e manter as instalações físicas da operação 15 Sistemas produtivos As fases do processo que são susceptíveis a falhas críticas para o su cesso competitivo do processo produtivo devem ser assinaladas e analisadas pela produção Pode ser possível também introduzir redundância em um processo para ter sistemas ou componentes de reserva para casos de falhas É importante além disso buscar controlar os erros humanos e mitigar os possíveis impactos dos mesmos ao longo do sistema Dessa forma alguns dispositivos podem ser empregados visando uma maior confiabilidade aos processos produtivos Sensoresinterruptores em máquinas que somente permitem sua ope ração se a peça estiver posicionada corretamente Gabaritos instalados em máquinas a partir dos quais uma peça deve passar para ser carregada ou tirada da máquina Contadores digitais em máquinas para assegurar que o número correto de cortes golpes ou furos tenha sido feito Listas de verificação que devem ser preenchidas seja para a preparação de uma atividade ou em sua conclusão Feixes de luz que ativam um alarme se uma peça estiver posicionada incorretamente Disponibilidade dos sistemas de produção Para garantir a efetividade dos sistemas produtivos é importante estabelecer o grau de disponibilidade desses sistemas A disponibilidade garante a ma nutenção de níveis de produtividade adequados mas é preciso utilizar toda capacidade produtiva instalações máquinas equipamentos mão de obra recursos etc da forma mais efi ciente possível Uma alternativa para avaliar a disponibilidade dos sistemas produtivos é utilizar ferramentas como o OEE Overall Equipament Effectiveness OEE Overall Equipment Effectiveness O Overall Equipment Effectiveness OEE é um conceito oriundo da meto dologia TPM Manutenção Produtiva Total e visa a manutenção de técnicas produtivas adequadas Este indicador também conhecido como efi ciência geral dos equipamentos permite verifi car o nível de utilização dos recursos disponíveis e admite a vantagem de agregar três perspectivas relevantes disponibilidade performance e qualidade Figura 6 Sistemas produtivos 16 Figura 6 Requisitos do OEE Disponibilidade A disponibilidade é defi nida como a porcentagem de tempo que o equipa mento encontrase operando comparada com o tempo total disponível a ser utilizado na produção ou seja a disponibilidade leva em consideração as paradas não planejadas Paradas planejadas estão sob o controle da gestão do sistema produtivo e se referem a setups intervenções de manutenção preventivas etc Já as paradas não planejadas não estão sob controle dos gerentes e engenheiros e são oriundas de quebras de máquinas intervenções corretivas falta de mão de obra adequada na operacionalização dos equipamentos falta de matériaprima etc A dispo nibilidade é dada pela seguinte associação Performance A performance ou desempenho consiste na relação entre a velocidade real de operação do equipamento e a velocidade padrão ou seja correlaciona a velocidade com que o equipamento operou em determinada atividade e a velocidade na qual ele deveria operar Dessa forma a performance associase à perda de velocidade no processo produtivo Essa perda pode ser efetivada por pequenas paradas ou redução da ve locidade de operação do equipamento A observação dessas perdas pode ser dificultada por conta dos tempos de ciclo serem curtos ou de variações 17 Sistemas produtivos constantes no processo dessa forma a melhor maneira de mensurar essa performance é a partir de cálculo aproximado Qualidade A qualidade agrega a relação entre o tempo total de produção e o tempo perdido com a produção de itens defeituosos A partir desses três índices é possível estabelecer o OEE pela seguinte relação Vale salientar a regra de decisão quanto ao OEE quanto mais próximo de 100 for o OEE melhor é a disponibilidade performance e qualidade do sistema produtivo Além disso o valor do OEE irá variar conforme alguns fatores como o tipo de sistema produtivo a parametrização das paradas pla nejadas e não planejadas o tempo de vida útil dos equipamentos entre outros Em uma unidade produtiva são fabricadas 100 unidades de um item utilizando 6 horas e 45 minutos de um determinado maquinário Essa máquina opera 8 horas por dia ou seja esta é a capacidade disponível da máquina Sabese que houve apontamentos de 7 horas e 30 minutos para a produção dos 100 itens nesse maquinário Além disso 10 da produção apresenta alguma não conformidade Estabeleça o percentual de OEE para esse maquinário Solução Transformandose os minutos em horas temse Capacidade disponível da máquina 8 hsdia Capacidade utilizada da máquina 75 hsdia Capacidade ideal da máquina 675 hsdia Logo Sistemas produtivos 18 Ociosidade nos processos produtivos A ociosidade é um dos grandes desafi os para as organizações uma vez que envolve custos elevados Máquinas equipamentos recursos mate riais colaboradores e até mesmo produtos acabados parados implicam maiores custos de produção redução dos níveis de lucratividade e da competitividade da organização Nesse contexto é importante realizar um planejamento da produção e do fl uxo de recursos efetivos visando minimizar os índices de ociosidade A ociosidade está completamente associada à capacidade produtiva Por capacidade entendese máximo nível de atividade de valor adicionado em determinado período de tempo que o processo pode realizar sob condições normais de operação SLACK et al 2009 É a quantidade máxima de pro dutos eou serviços que podem ser produzidos em uma unidade produtiva em dado intervalo de tempo MOREIRA 2015 Muitas organizações operam abaixo de sua capacidade máxima e os motivos para isso vão desde a demanda insuficiente até políticas de produção inadequadas e isso gera ociosidade A ociosidade é o tempo de trabalho que está à disposição da empresa em determinado período e que não está sendo utilizado pela mesma indepen dentemente do motivo A falta de um planejamento de produção adequado consiste na principal causa da efetivação de altos níveis de ociosidade Algumas medidas podem ser tomadas para identificar operações definidas como gargalos que ocasionam índices significativos de ociosidade O ma peamento do fluxo de valor e a teoria das restrições podem ser alternativas eficientes nesse sentido Como 10 dos itens são não conformes Assim o OEE É dado por Conclusão Nosso índice de OEE ainda pode ser otimizado ou seja há espaço para melhoria da disponibilidade performance e qualidade do sistema 19 Sistemas produtivos Desenvolvido por Rother e Shook 1998 o mapeamento do fluxo de valor MFV é uma técnica direcionada para melhorias nos processos de transforma ção além de permitir que os envolvidos no processo conheçam detalhadamente as particularidades associadas aos processos de fabricação As características principais do MFV são evidenciar todo o fluxo produtivo identificar as fontes de desperdícios apresentar linguagem comum aos processos de manufatura apresentar problemáticas visíveis sobre os fluxos integrar conceitos e técnicas enxutas formar a base para um plano de implementação A teoria das restrições ou TOC Optimized Production Technology OPT proposta por Goldratt 1990 tem como base a visualização da empresa como uma corrente formada por elos independentes mas com resistência variável limitando a resistência da corrente ao elo mais frágil Esses elos mais fracos são conhecidos por restrições e são responsáveis por limitar a capacidade da empresa ANTUNES JÚNIOR RODRIGUES 1993 Identificados os pontos de gargalo das operações que podem ocasionar a ociosidade ferramentas como o MRP MRP II e o ERP Enterprise Resource Planning podem ser utilizadas visando otimizar o planejamento e o controle da produção melhorar a eficiência das atividades e minimizar o impacto da ociosidade no sistema produtivo Outras medidas de redução da ociosidade são o planejamento de equi pamentos em manufatura o que permite uma estimativa da quantidade de máquinas e equipamentos necessários em um sistema produtivo considerando os itens a serem produzidos as operações envolvidas e o tempo de processa mento e o planejamento de mão de obra que corresponde à determinação da quantidade de pessoal necessário para a operacionalização das atividades Gargalo é qualquer recurso cuja capacidade é igual ou menor que a demanda de mercado imposta sobre ele GOLDRATT COX 2002 Ou seja corresponde a todas as operações ou recursos que limitam a capacidade produtiva ERP Enterprise Resource Planning são sistemas de informação que integram todos os dados e processos de uma organização em um único sistema LAUDON LAUDON 2004 O ERP otimiza o fluxo de informações e facilita o acesso aos dados operacionais favorecendo a adoção de estruturas organizacionais mais enxutas e flexíveis Sistemas produtivos 20 1 Sobre a abordagem do projeto de sistemas produtivos é correto afirmar que a O volume de produção e a variedade de um produto não influenciam diretamente o modo de condução do processo mas sim a quantidade de recursos necessários para que esse processo seja executado b O volume determina a quantidade de máquinas e de pessoal necessário para produzir e entregar os produtos Por sua vez a variedade determina os métodos que serão utilizados para essa produção c A escolha de um processo deve considerar qual é o critério mais adequado volume ou variedade para que haja equilíbrio entre a produção e a variedade de produtos d A escolha de um processo deve considerar o volume e a variedade dos produtos e serviços que serão processados pois essas características definem os métodos e as tecnologias que serão associadas ao processo e O volume influencia somente a quantidade de recursos que serão utilizados em um processo pois a variedade é que define efetivamente os métodos que serão aplicados 2 Cada tipo de manufatura demanda a organização das atividades com características diferentes de volume e variedade O tipo de sistema produtivo que lida com produtos discretos geralmente muito customizados sendo o período de tempo para executar o serviço normalmente longo com baixo volume de produção e alta variedade é denominado processo a De projeto b Por jobbing c De produção em massa d De produção em lotes e Contínuo 3 O projeto de sistemas produtivos visa facilitar a compreensão das características inerentes a cada sistema de produção e sua relação com a complexidade de gestão O projeto de sistemas produtivos pode ser classificado nos seguintes tipos projeto por projeto projeto em jobbing projeto em lote projeto em massa e projeto contínuo Sobre projetos de sistemas contínuos verificase que a Os produtos passam por uma sequência de tarefas geralmente de longa duração marcadas por pouca repetitividade e alta flexibilidade o que exige planejamento e controle elaborados b Os produtos são padronizados e fluem de um posto de trabalho a outro em sequência prevista sendo esse sistema marcado pela alta eficiência e acentuada inflexibilidade do mix de produtos 21 Sistemas produtivos c O volume de produção é muito baixo e os clientes geralmente apresentam seus próprios projetos de produto devendo a empresa fabricálo segundo essas especificações d A produção possui alta uniformidade sendo composta por máquinas automatizadas com baixa flexibilidade de produto gerando um alto custo unitário por produto e Os produtos são customizados sendo o período de tempo longo para executar a produção com baixo volume de produção e alta variedade de produto 4 Assinale a resposta que corresponde ao sistema que permite calcular quanto material de determinado tipo é necessário e em que momento utilizando os pedidos em presentes em carteira assim como previsões de vendas que a empresa irá receber a Cálculo das necessidades das capacidades CRP b Programa Mestre de Produção MPS c Planejamento dos Recursos de Manufatura MRP II d Planejamento dos Recursos Empresariais ERP e Planejamento das Necessidades dos Materiais MRP 5 A ociosidade corresponde à redução no nível de atividade de um sistema produtivo Alguns métodos podem ser aplicados visando à redução dos níveis de ociosidade Nesse sentido assinale a alternativa que corresponde a um dos procedimentos que podem auxiliar na redução dos níveis de ociosidade dos sistemas produtivos a Modelo de Ardalan b Perfis de Desempenho c Planejamento dos Equipamentos em Manufatura d Teoria das Filas e Matriz CritérioProcesso ANTUNES JUNIOR AV RODRIGUES LH A teoria das restrições como baliza dora das ações visando a troca rápida de ferramentas Produção v 3 n 1 p 73 86 1993 Disponível em httpwwwscielobrscielophpscriptsciarttextpi dS010365131993000200001 Acesso em 25 jun 2018 BLECKER T et al Variety steering concept for mass customization Klagenfurt Austria University of Klagenfurt 2003 CABRAL J S Organização e gestão da manutenção dos conceitos à prática Lisboa Lidel 1998 Sistemas produtivos 22 CHIOCHETTA J C HATAKEYAMA K MARÇAL R F M Sistema de gestão da manu tenção para a pequena e média empresa In ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO ENEGEP 24 Florianópolis 2004 Anais Rio de Janeiro ABEPRO 2004 Disponível em httpwwwabeproorgbrbibliotecaENEGEP2004Ene gep01090709pdf Acesso em 25 jun 2018 CORRÊA H L CORRÊA C A Administração da produção e operações manufatura e serviços uma abordagem estratégica São Paulo Atlas 2017 FURMANN J C Desenvolvimento de um modelo para melhoria do processo de manu tenção mediante a análise de desempenho de equipamentos 2002 149 f Dissertação Mestrado em Engenharia de Produção Universidade Federal de Santa Catarina Flo rianópolis 2002 Disponível em httpsrepositorioufscbrhandle12345678982781 Acesso em 25 jun 2018 GOLDRATT E M Haystack syndrome Sifting information out of the data ocean Great Barrington North River Press 1990 HAYES R H WHEELWRIGHT S C Restoring our competitive edge London John Wiley 1984 MOREIRA D A Administração da produção e operações São Paulo Saraiva 2012 MOREIRA D Administração da produção e operações 2 ed São Paulo Cengage Le arning 2015 PINTO A K XAVIER J N Manutenção função estratégica Rio de Janeiro Quality mark 2001 ROTHER M SHOOK J Learning to see Value stream mapping to create value and eliminate Muda Massachusetts Brookline 1998 SIEVÄNEN M What is Customization In INTERNATIONAL ANNUAL CONFERENCE OF EUROPEAN OPERATIONS MANAGEMEN ASSOCIATION 9 Copenhagen 2002 Articles Brussels EUROMA 2002 SLACK N et al Administração da produção 3 ed São Paulo Atlas 2009 Leituras recomendadas CORREA H GIANESI I Just in time MRP II e OPT um enfoque estratégico São Paulo Atlas 2012 GOLDRATT E M COX J A meta um processo de melhoria contínua 2 ed São Paulo Nobel 2002 LAUDON K C LAUDON J P Sistemas de informações gerenciais administrando a empresa digital 5 ed São Paulo Pearson 2004 23 Sistemas produtivos Encerra aqui o trecho do livro disponibilizado para esta Unidade de Aprendizagem Na Biblioteca Virtual da Instituição você encontra a obra na íntegra Conteúdo saGaH SOLUÇÕES EDUCACIONAIS INTEGRADAS
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ENGENHARIA DE MANUTENÇÃO Danielle Freitas Santos Sistemas produtivos Objetivos de aprendizagem Ao final deste texto você deve apresentar os seguintes aprendizados Analisar as características de projeto e planejamento da produção Identificar mecanismos de falhas dos equipamentos matériaprima instalações e pessoas Reconhecer o conceito de disponibilidade e mecanismos de redução de tempos ociosos Introdução Neste capítulo você vai estudar os sistemas produtivos existentes na manufatura e nos serviços verificar as principais características associadas a cada tipo de sistema analisar a influência da perspectiva volume variedade nos sistemas produtivos e como essa relação causa impacto nos custos e na flexibilidade dos sistemas de produção Além disso você vai verificar a importância do planejamento ade quado dos recursos produtivos na efetividade dos sistemas de produção e analisar a disponibilidade dos sistemas e a influência da ociosidade no desempenho eficiente dos sistemas produtivos Projeto e planejamento de sistemas produtivos Os sistemas produtivos segundo Moreira 2015 são um conjunto de atividades e operações interrelacionadas envolvidas na produção de bens e serviços que interagem entre si cada qual com sua responsabilidade Essa integração irá determinar o resultado do sistema como um todo e a confi guração de recursos combinados e integrados visa satisfazer as necessidades das partes interessadas stakeholders e dos clientes U N I D A D E 4 Esses sistemas são influenciados por fatores internos e externos à organiza ção Do ponto de vista interno os sistemas de produção são influenciados pelos demais setores organizacionais como finanças pesquisa e desenvolvimento marketing compras etc já sob a perspectiva externa os principais fatores de influência são as questões políticas e econômicas os consumidores as novas tecnologias de processo os concorrentes entre outros Dada a relevância dos sistemas produtivos para a sobrevivência das orga nizações o planejamento e projeto dos sistemas produtivos deve ser funda mentado não apenas nas necessidades internas mas tem que considerar todo o ambiente no qual a organização encontrase inserida e o correto alinhamento desse ambiente com os objetivos estratégicos Assim o principal objetivo do projeto de sistemas produtivos é assegurar que o desempenho dos processos esteja adequado ao que se está tentando alcançar ou seja aos objetivos es tratégicos da organização Tipos de sistemas produtivos Para entender o projeto dos sistemas produtivos é necessário posicionar o pro cesso produtivo sob a perspectiva volumevariedade O volume está associado ao número de bens e serviços produzidos pela operação produtiva a variedade abrange o mix de produtosserviços resultantes das operações SLACK et al 2009 MOREIRA 2015 Além disso podese classifi car os tipos de sistemas produtivos em relação a manufatura e aos serviços conforme a Figura 1 Figura 1 Tipos de sistemas produtivos em manufatura e em serviços Sistemas produtivos 2 Sistemas produtivos em manufatura A seguir será detalhada a classifi cação dos tipos de sistemas produtivos em relação à manufatura Processos de projeto Os sistemas produtivos de projeto de acordo com Slack et al 2009 lidam com produtos discretos frequentemente customizados A produção é de longo prazo e admite baixo volume e alta variedade As atividades podem ser alteradas ao longo do processo o que implica em uma maior fl exibilidade ao sistema de produção O sistema de produção por projeto representa a diversidade máxima que se pode atingir na produção MOREIRA 2012 Por conta da alta complexidade inerente a esse tipo de sistema uma vez que o tipo de produto fabricado visa atender a uma necessidade bem específica do consumidor há uma grande flexibilidade na alocação e no uso dos recursos produtivos Além disso esse tipo de sistema pode admitir uma grande ociosi dade no intervalo entre os projetos Como exemplos de sistemas produtivos de projeto temos os canteiros de obra na construção civil o processo de extração de petróleo e os estaleiros Processos de jobbing O sistema de produção de jobbing admite uma produção de pequenos lotes de itens baixo volume com uma grande variedade A principal característica desse tipo de sistema é o compartilhamento dos recursos de produção pelas operações Os equipamentos são agrupados por função para permitir que os fl uxos percorram os roteiros de fabricação necessários não havendo conexão entre os centros produtivos CORRÊA CORRÊA 2017 Outras características do sistema produtivo de jobbing são a fabricação de itens de tamanho menores a menor imprevisibilidade do fluxo de produção a baixa repetição o trabalho único e a polivalência da mão de obra Como exem plo desse tipo de sistema temos as ferramentarias e o segmento de alfaiataria Processos em lotes Também conhecido por processo por bateladas esse tipo de sistema admite como principal característica a fabricação em lotes geralmente de um produto único ou de uma família de produtos em grande quantidade de forma que a 3 Sistemas produtivos variedade desses itens é mais reduzida Além disso segundo Corrêa e Corrêa 2017 há a ocorrência de economias de escala nesse tipo de sistema produtivo O sistema de produção em lotes tende a ser repetitivo a depender do tamanho do lote de fabricação os itens podem ser padronizados nesses lotes o sistema é relativamente flexível do ponto de vista dos recursos e a mão de obra é polivalente Exemplos desse tipo de sistema são as indústrias têxteis as indústrias de fabricação de máquinas e equipamentos e algumas indústrias de alimentos congelados e embalagens Processos de produção em massa Os processos de produção em massa admitem um alto volume e uma varie dade relativamente estreita e envolvem a produção de itens discretos fl uindo ao longo das estações de trabalho em uma taxa preestabelecida CORRÊA CORRÊA 2017 As estações de trabalho são arranjadas de forma linear de acordo com as etapas do processo produtivo e as variantes dos itens não afetam o processo básico de produção As principais características desse tipo de sistema são a produção de itens altamente padronizados a demanda de produtos pelo mercado é mais estável o projeto de produto é sujeito a poucas alterações no curto prazo o nível de especialização é elevado e há pouca flexibilidade no sistema principalmente em relação a alterações nos itens fabricados Como exem plos de sistemas de produção em massa temos a indústria automobilística a indústria de bebidas a indústria de alimentos e a indústria de produção de eletrodomésticos Processos contínuos Os sistemas contínuos de produção têm um volume muito alto e uma variedade muito baixa O processamento dos itens é realizado de forma contínua ou seja o fl uxo é ininterrupto e o sistema opera por um longo período de tempo Além disso há certa previsibilidade do fl uxo produtivo e a velocidade do fl uxo origina um baixo estoque de material Esse tipo de sistema admite o uso intenso de tecnologia inflexível ou seja temse um maquinário altamente especializado bem calibrado e disposto de acordo com o produto Isso reflete na alta padronização dos itens na redução do tempo de setup das operações e na baixa capacidade ociosa Os principais exemplos de sistemas produtivos contínuos são as siderúrgicas petroquímicas e os sistemas de distribuição de água e energia Sistemas produtivos 4 Sistemas produtivos em serviços A seguir será detalhada a classifi cação dos tipos de sistemas produtivos em relação aos serviços Serviços profissionais Os serviços profi ssionais agregam atividades com poucas transações orienta das para o processo com um alto tempo de contato com os clientes visando efetivamente atender as necessidades destes MOREIRA 2012 Dessa forma o tempo dos clientes no processo é relativamente alto exigindo que a equipe de projeto tenha uma combinação ótima de habilidades São processo baseados em pessoas com alta customização das atividades e exigência de processos adaptáveis Como exemplos temse as empresas de consultoria os serviços advocatícios e as auditorias Serviços em massa Envolvem atividades com muitas transações de clientes de modo que o tempo de contato com os clientes é limitado e há efetiva padronização das operações A oferta é orientada ao produto com maior parte do valor adicionado nas atividades de apoio MOREIRA 2012 São processos com pouca ou nenhuma customização e as operações são previamente estabelecidas Os principais exemplos de serviços em massa são os supermercados os aeroportos e os serviços públicos de transporte e segurança Loja de serviços A loja de serviços é uma categoria intermediária entre os serviços profi ssio nais e os serviços de massa MOREIRA 2012 Admite um certo nível de contato com o cliente a padronização do serviço é mediana e pressupõe certa customização principalmente associada à venda customizada A prestação do serviço é realizada por meio de combinações de atividades dos escritórios de linha de frente e de retaguarda e as necessidades dos clientes individuais são diagnosticadas e atendidas dentro dos limites dos serviços oferecidos Como exemplos de loja de serviços temse os serviços bancários as lojas de departamento os hotéis os restaurantes etc 5 Sistemas produtivos Customização em massa A customização em massa consiste no processo de diferenciação de produtos os quais devem atender às necessidades e desejos individuais do maior número de consumidores possível SIEVÄNEN 2002 Segundo Blecker et al 2003 o objetivo da customização em massa é produzir produtos para um mercado relativamente grande e ao mesmo tempo atender necessidades específi cas da maioria dos consumidores A customização em massa passou a ser uma nova exigência de mercado em termos dos sistemas produtivos e as constantes mudanças de mercado o surgimento de novas tecnologias de processo a globalização e a redução do ciclo de vida dos produtos são fatores que impulsionaram essa nova configu ração de sistema produtivo As principais características desse tipo de sistema produtivo são busca por integração efetiva com os consumidores maior flexibilidade das operações produtivas logística de distribuição mais eficiente projeto de produto mais adaptável uso de sistemas de informação gestão de custos por atividades e agilidade dos processos de fabricação Cabe ressaltar que a customização em massa não é uma personalização completa do produto mas uma customização do produto mediante o diferencial competitivo que a empresa pode oferecer a seus consumidores Abrange a entrega rápida de uma grande quantidade e variedade de produtos eou serviços com qualidade a um custo relativamente menor Para que a customização em massa seja efetiva é importante que as organizações estabeleçam algumas estratégias como Customização de serviços associados aos bens Disponibilizar respostas rápidas ao longo da cadeia de valor Modularizar componentes de produtos de forma a facilitar a customização Matriz volumevariedade em manufatura e serviços A relação volumevariedade em manufatura e em serviços é muito utilizada para mostrar a relação entre características do produto eou serviço e seus Sistemas produtivos 6 impactos sobre o layout a divisão do trabalho e o fl uxo de materiais entre outros aspectos A versão clássica da matriz para processos de manufatura e de serviços está representada na Figura 2 Figura 2 Relação volumevariedade em manufatura e em serviços Fonte Adaptada de Slack et al 2009 É possível verificar a tendência tanto em manufatura quanto em serviços de que quanto maior for o volume de produção menor será a variedade associada ao mix de produtos Da mesma forma quanto menor o volume de fabricação maior a variedade associada aos itens produzidos Matriz produtoprocesso Segundo Slack et al 2009 tanto nas operações de manufatura quanto nas de serviços devido à sobreposição dos diferentes tipos de processos as organiza ções frequentemente podem escolher qual tipo de processo empregar Essa escolha tem consequências para a operação especialmente em termos de seu custo e fl exibilidade conforme podese ver na matriz produtoprocesso representada na Figura 3 7 Sistemas produtivos Figura 3 Matriz produtoprocesso Fonte Adaptada de Hayes e Wheelwright 1984 A maior parte das operações dentro dos sistemas produtivos admite uma tendência para a diagonal natural da matriz e nenhuma ou poucas operações são encontradas nos cantos extremos da matriz Contudo como há alguma sobreposição entre os vários tipos de sistemas produtivos as operações po dem ser posicionadas levemente para fora da diagonal SLACK et al 2009 A diagonal natural da matriz corresponde a uma situação de custo mínimo de uma atividade dentro do sistema produtivo As operações à direita da diagonal agregam atividades com menores volumes e maior variedade assim admitem maior flexibilidade de mix fato que indica que não há vantagem competitiva na busca por padronização das atividades e dos itens e isso implica custos maiores Já as operações à esquerda da diagonal admitem processos com maiores volumes e menor variedade indicando alta padro nização das atividades e itens Esse cenário implica uma situação de menor flexibilidade que também afeta os custos Sistemas produtivos 8 A flexibilidade de um sistema produtivo está associada à capacidade de resposta para as variações na demanda A flexibilidade pode ser de mix que se refere à capacidade do sistema para fabricar uma quantidade maior ou menor de itens diferenciados e de volume que corresponde à capacidade do sistema em alterar as quantidades produzidas para mais ou menos em um dado intervalo de tempo Planejamento dos recursos de produção Os recursos produtivos são ferramentas essenciais na operacionalização dos sistemas produtivos É a partir deles que os bens e produtos são fabricados e disponibilizados no mercado Cada tipo de recursos exige um procedimento de planejamento específi co mas no segmento de manufatura a ferramenta mais comum consiste no MRP II Manufacturing Resources Planning O MRP II tem como objetivo permitir o cumprimento dos prazos de entrega dos pedidos dos clientes com a mínima formação de estoques planejando as compras e a produção de itens componentes para que ocorram somente nos momentos e nas quantidades necessárias O princípio básico do MRP II é o cálculo das necessidades que cor responde à técnica de gestão que permite o cálculo viabilizado pelo uso de softwares das quantidades e dos momentos em que são necessários os recursos de manufatura materiais pessoas máquinas equipamentos etc para que se cumpram os programas de entrega dos produtos com o mínimo de formação de estoque O MRP II é composto pelo seguinte conjunto de módulos planejamento da produção planejamento mestre da produção cálculo das necessidades de materiais cálculo das necessidades das capacidades controle de fábrica 9 Sistemas produtivos Planejamento da produção O planejamento da produção visa auxiliar a decisão dos gestores quanto aos níveis agregados de estoques e produção período a período baseandose também em previsões de demanda agregada É o nível mais agregado do planejamento do processo produtivo e envolve decisões de longo prazo como a previsão de demanda a decisão de localização de instalações o planejamento de máquinas e equipamentos e de mão de obra A entrada desse tipo de procedimento corresponde ao uso de dados agregados da produção e geralmente admite a unidade monetária como base do planejamento Os dois aspectos mais relevantes no planejamento da produção são o volume de produção vendido e os níveis de estoques a serem mantidos Planejamento mestre da produção O planejamento mestre da produção MPS Master Production Schedule consiste no plano para a produção de produtos fi nais período a período Seu objetivo principal é adaptar as capacidades úteis e as entradas disponíveis para atender as quantidades necessárias de fabricação É uma programação para viabilizar a produção e não a previsão de demanda a previsão de demanda é um input no MPS Algumas características do MPS são auxiliar nas decisões relativas ao planejamento das quantidades de itens de demanda independente e aos ní veis de estoques que serão mantidos considerar as limitações de capacidade agregada efetivar a execução do planejamento e admitir um horizonte de planejamento fixo Uma ferramenta essencial no MPS é o plano ou programa mestre de produção que consiste no elo básico de comunicação entre os níveis mais agregados de planejamento com a produção O plano mestre é definido em termos de especificações de produtos e não em valores monetários É partir dele que se calculam as necessidades de componentes a capacidade produtiva etc A Figura 4 apresenta os principais fatores associados ao plano mestre de produção Sistemas produtivos 10 Figura 4 Plano mestre de produção Fonte Adaptada de Slack et al 2009 Cálculo das necessidades de materiais A ideia central do MRP Material Requirement Planning ou cálculo das ne cessidades de matérias é criar um sistema que analise a demanda dos clientes os planos de produção e os recursos de materiais disponíveis visando planejar a produção satisfazer à demanda calcular com exatidão os materiais necessários gerar a melhor sequência de ordens de produção Baseiase no fundamento de que são conhecidos todos os componentes dos produtos e os tempos de obtenção de cada um deles portanto viabiliza o cálculo dos momentos e das quantidades necessárias de cada componente para que não haja excesso ou falta de nenhum deles Mediante o resultado do plano mestre MPS calculase as necessidades de produtos em termos das necessidades de compras e produção de itens com ponentes visando cumprir o plano mestre e minimizar os estoques As ordens de compra e produção serão programadas para o período mais tarde possível considerando as restrições referentes aos prazos de entrega Na Figura 5 é possível observar a estrutura típica do cálculo das necessidades de materiais 11 Sistemas produtivos Figura 5 Estrutura típica do MRP Cálculo das necessidades das capacidades O cálculo das necessidades das capacidades utiliza informações de centros produtivos roteiros e tempos de forma a estabelecer a necessidade de capa cidade para cada processo produtivo durante determinado período de tempo Algumas características desse módulo são identificar o excesso de capa cidade ou a ociosidade de recursos viabilizar o cálculo das necessidades de capacidade produtiva para o cumprimento do plano de materiais identificar possíveis inviabilidades do plano de materiais em termos de capacidade permitir realizar ajustes necessários em relação à capacidade produtiva Controle de fábrica O mecanismo de controle de fábrica é responsável pelo sequenciamento das ordens por centro de produção e pelo controle da produção Busca garantir que o que foi planejado será executado da forma mais fi el possível aos planos previamente estabelecidos Contudo tem uma aplicação mais restrita uma vez que depende do alto volume de informações que circula em todo o chão de fábrica e do estímulo a uma descentralização das atividades de controle entre as operações produtivas As principais atividades do módulo de controle de fábrica são a liberação das ordens de produção a disponibilização de informação sobre os tempos de operação e os materiais usados nos processos produtivos o acompanhamento da evolução das ordens de produção a transferência de itens para o estoque e a atualização dos Sistemas produtivos 12 registros de controle O controle de fábrica é mais apropriado a sistemas produtivos do tipo jobbing grande variedade poucos itens especificados pelo cliente O planejamento dos recursos produtivos por meio do MRP II implica na exigência de alguns requisitos como o comprometimento da alta gestão organizacional a escolha adequada de sistemas de informação a disponibilidade de capacitação e treinamento adequado o gerenciamento da implantação e a acuidade dos dados de entrada Gestão de falhas nos sistemas produtivos As falhas fazem parte do cotidiano das mais variadas organizações e ignorálas pode ser crucial para o insucesso competitivo das empresas Nesse sentido a busca por melhoria contínua nos processos produtivos deve ser aperfeiçoada a cada dia buscando sempre melhorar as medidas de desempenho e combater as causas de falhas e perdas no processo Além disso o gerenciamento das falhas envolve os métodos para se recuperar o desempenho dos processos caso algumas falhas ocorram no decorrer da produção SLACK et al 2009 As falhas podem ser classificadas como 1 prematuras que acontecem no início do processo produtivo e têm relação direta com a adaptação das máquinas e dos equipamentos a capacitação dos operadores a falta de maturidade na gestão do processo ou a falta de informação sobre as operações 2 aleatórias que incidem no período de plena operação do processo produtivo e estão relacionadas a diversas causas de cunho técnico operacional eou humano e por fim 3 falhas por desgaste que podem ocorrer mediante o desgaste do processo oriundo do tempo de utilização e de sua vida útil Além dessa classificação temse os tipos mais comuns de falhas que estão associados a falhas nas instalações máquinas equipamentos estrutura física etc falhas do pessoal operacionalização indevida falta de treinamento adequado etc falhas de fornecedores matériaprima e insumos inadequados aos processos produtivos qualidade duvidosa dos insumos etc falhas de clientes oriundas de mau uso dos itens 13 Sistemas produtivos Uma vez que as falhas são inerentes aos processos produtivos é importante que a gestão de falhas permita a identificação rápida dessas disparidades Para tanto alguns mecanismos podem ser utilizados no processo de detecção de falhas de modo a garantir um efetivo gerenciamento e a minimização da ocorrência de falhas ao longo da produção SLACK et al 2009 veja a seguir Diagnósticos no processo os empregados verificam que o serviço é aceitável durante o próprio processo Diagnósticos de máquinas uma máquina é testada mediante uma sequ ência prescrita de atividades planejadas para revelar quaisquer falhas ou falhas potenciais Entrevistas na saída no final de um serviço o pessoal pode formal ou informalmente verificar se o serviço foi satisfatório e procurar descobrir problemas além de receber elogios Pesquisas telefônicas podem ser usadas para solicitar opiniões sobre produtos ou serviços Grupos focais são grupos de clientes aos quais se pede que em con junto focalizem alguns aspectos de um produto ou serviço podem ser usados para descobrir problemas específicos ou atitudes mais gerais em relação ao produto ou serviço Fichas de reclamações ou folhas de feedback são usadas por muitas organizações para solicitar pontos de vista sobre os produtos e serviços Questionários podem gerar uma resposta ligeiramente mais alta do que as fichas de reclamações Além da identificação das falhas é importante efetivar um processo consistente de mensuração dessas falhas As falhas não são o resultado exclusivo de probabilidade aleatória tendo em vista que sua causa primeira normalmente é humana As falhas pode ser controlada e as organizações podem aprender a partir dessas falhas e modificar seu comportamento de acordo com isso Há três formas mais comuns de medir falhas em um processo produtivo SLACK et al 2009 taxas de falhas a frequência com que uma falha ocorre confiabilidade a probabilidade de uma falha ocorrer disponibilidade o período de tempo útil disponível para a operação Outro aspecto relevante na gestão de falhas consiste na adoção de práticas de manutenção e na melhoria da confiabilidade dos sistemas A manutenção Sistemas produtivos 14 consiste em uma premissa de gestão cuja função é viabilizar meios para prevenir corrigir ou renovar determinado equipamento ou maquinário objetivando evitar falhas atentandose às condições das instalações físicas e dos equipamentos Segundo Cabral 1998 a manutenção pode ser determinada como o con junto de ações que visam assegurar o funcionamento adequado das máquinas e instalações de modo que haja intervenções rápidas e corretas com o intuito de evitar avarias ou baixo rendimento Envolve conservação adequação substituição e prevenção com a finalidade de garantir a disponibilidade e a confiabilidade do maquinário Slack et al 2009 afirmam que a manutenção compreende a forma como as empresas tentam evitar falhas cuidando de suas instalações físicas e equipamentos dessa forma a manutenção é vista como um conjunto de técnicas que objetivam a otimização da produção Existem diversas terminologias para os tipos de manutenção existentes de acordo com Furmann 2002 grande parte desses tipos se baseia na forma temporal de atuação seja mediante previsão ou falha funcional do maquinário A forma como a intervenção é executada irá determinar as características dos tipos de manutenção Dessa forma os tipos de manutenção mais conhecidos são os seguintes Manutenção corretiva é realizada após a falha do equipamento vi sando recompor suas funções requeridas FURMANN 2002 Manutenção preventiva é a atuação realizada de forma a reduzir ou evitar a ocorrência de falhas ou redução no desempenho de determinado equipamento obedecendo a um plano preventivo baseado em intervalos de tempo definidos PINTO XAVIER 2001 Manutenção preditiva conjunto de atividades de acompanhamento das variáveis ou parâmetros que indicam a performance ou o desempenho do maquinário de forma sistemática possibilitando a identificação da real necessidade de intervenção CHIOCHETTA HATAKEYAMA MARÇAL 2004 Cada tipo de manutenção irá adequarse ao planejamento realizado às necessidades de manutenção da empresa à disponibilidade de mão de obra qualificada e de recursos adequados à execução dos serviços de manutenção Já a melhoria na confiabilidade das operações deve buscar eliminar no projeto os pontos de falhas potenciais na operação construir operações com recursos críticos redundantes na operação tornar as atividades da operação à prova de falhas e manter as instalações físicas da operação 15 Sistemas produtivos As fases do processo que são susceptíveis a falhas críticas para o su cesso competitivo do processo produtivo devem ser assinaladas e analisadas pela produção Pode ser possível também introduzir redundância em um processo para ter sistemas ou componentes de reserva para casos de falhas É importante além disso buscar controlar os erros humanos e mitigar os possíveis impactos dos mesmos ao longo do sistema Dessa forma alguns dispositivos podem ser empregados visando uma maior confiabilidade aos processos produtivos Sensoresinterruptores em máquinas que somente permitem sua ope ração se a peça estiver posicionada corretamente Gabaritos instalados em máquinas a partir dos quais uma peça deve passar para ser carregada ou tirada da máquina Contadores digitais em máquinas para assegurar que o número correto de cortes golpes ou furos tenha sido feito Listas de verificação que devem ser preenchidas seja para a preparação de uma atividade ou em sua conclusão Feixes de luz que ativam um alarme se uma peça estiver posicionada incorretamente Disponibilidade dos sistemas de produção Para garantir a efetividade dos sistemas produtivos é importante estabelecer o grau de disponibilidade desses sistemas A disponibilidade garante a ma nutenção de níveis de produtividade adequados mas é preciso utilizar toda capacidade produtiva instalações máquinas equipamentos mão de obra recursos etc da forma mais efi ciente possível Uma alternativa para avaliar a disponibilidade dos sistemas produtivos é utilizar ferramentas como o OEE Overall Equipament Effectiveness OEE Overall Equipment Effectiveness O Overall Equipment Effectiveness OEE é um conceito oriundo da meto dologia TPM Manutenção Produtiva Total e visa a manutenção de técnicas produtivas adequadas Este indicador também conhecido como efi ciência geral dos equipamentos permite verifi car o nível de utilização dos recursos disponíveis e admite a vantagem de agregar três perspectivas relevantes disponibilidade performance e qualidade Figura 6 Sistemas produtivos 16 Figura 6 Requisitos do OEE Disponibilidade A disponibilidade é defi nida como a porcentagem de tempo que o equipa mento encontrase operando comparada com o tempo total disponível a ser utilizado na produção ou seja a disponibilidade leva em consideração as paradas não planejadas Paradas planejadas estão sob o controle da gestão do sistema produtivo e se referem a setups intervenções de manutenção preventivas etc Já as paradas não planejadas não estão sob controle dos gerentes e engenheiros e são oriundas de quebras de máquinas intervenções corretivas falta de mão de obra adequada na operacionalização dos equipamentos falta de matériaprima etc A dispo nibilidade é dada pela seguinte associação Performance A performance ou desempenho consiste na relação entre a velocidade real de operação do equipamento e a velocidade padrão ou seja correlaciona a velocidade com que o equipamento operou em determinada atividade e a velocidade na qual ele deveria operar Dessa forma a performance associase à perda de velocidade no processo produtivo Essa perda pode ser efetivada por pequenas paradas ou redução da ve locidade de operação do equipamento A observação dessas perdas pode ser dificultada por conta dos tempos de ciclo serem curtos ou de variações 17 Sistemas produtivos constantes no processo dessa forma a melhor maneira de mensurar essa performance é a partir de cálculo aproximado Qualidade A qualidade agrega a relação entre o tempo total de produção e o tempo perdido com a produção de itens defeituosos A partir desses três índices é possível estabelecer o OEE pela seguinte relação Vale salientar a regra de decisão quanto ao OEE quanto mais próximo de 100 for o OEE melhor é a disponibilidade performance e qualidade do sistema produtivo Além disso o valor do OEE irá variar conforme alguns fatores como o tipo de sistema produtivo a parametrização das paradas pla nejadas e não planejadas o tempo de vida útil dos equipamentos entre outros Em uma unidade produtiva são fabricadas 100 unidades de um item utilizando 6 horas e 45 minutos de um determinado maquinário Essa máquina opera 8 horas por dia ou seja esta é a capacidade disponível da máquina Sabese que houve apontamentos de 7 horas e 30 minutos para a produção dos 100 itens nesse maquinário Além disso 10 da produção apresenta alguma não conformidade Estabeleça o percentual de OEE para esse maquinário Solução Transformandose os minutos em horas temse Capacidade disponível da máquina 8 hsdia Capacidade utilizada da máquina 75 hsdia Capacidade ideal da máquina 675 hsdia Logo Sistemas produtivos 18 Ociosidade nos processos produtivos A ociosidade é um dos grandes desafi os para as organizações uma vez que envolve custos elevados Máquinas equipamentos recursos mate riais colaboradores e até mesmo produtos acabados parados implicam maiores custos de produção redução dos níveis de lucratividade e da competitividade da organização Nesse contexto é importante realizar um planejamento da produção e do fl uxo de recursos efetivos visando minimizar os índices de ociosidade A ociosidade está completamente associada à capacidade produtiva Por capacidade entendese máximo nível de atividade de valor adicionado em determinado período de tempo que o processo pode realizar sob condições normais de operação SLACK et al 2009 É a quantidade máxima de pro dutos eou serviços que podem ser produzidos em uma unidade produtiva em dado intervalo de tempo MOREIRA 2015 Muitas organizações operam abaixo de sua capacidade máxima e os motivos para isso vão desde a demanda insuficiente até políticas de produção inadequadas e isso gera ociosidade A ociosidade é o tempo de trabalho que está à disposição da empresa em determinado período e que não está sendo utilizado pela mesma indepen dentemente do motivo A falta de um planejamento de produção adequado consiste na principal causa da efetivação de altos níveis de ociosidade Algumas medidas podem ser tomadas para identificar operações definidas como gargalos que ocasionam índices significativos de ociosidade O ma peamento do fluxo de valor e a teoria das restrições podem ser alternativas eficientes nesse sentido Como 10 dos itens são não conformes Assim o OEE É dado por Conclusão Nosso índice de OEE ainda pode ser otimizado ou seja há espaço para melhoria da disponibilidade performance e qualidade do sistema 19 Sistemas produtivos Desenvolvido por Rother e Shook 1998 o mapeamento do fluxo de valor MFV é uma técnica direcionada para melhorias nos processos de transforma ção além de permitir que os envolvidos no processo conheçam detalhadamente as particularidades associadas aos processos de fabricação As características principais do MFV são evidenciar todo o fluxo produtivo identificar as fontes de desperdícios apresentar linguagem comum aos processos de manufatura apresentar problemáticas visíveis sobre os fluxos integrar conceitos e técnicas enxutas formar a base para um plano de implementação A teoria das restrições ou TOC Optimized Production Technology OPT proposta por Goldratt 1990 tem como base a visualização da empresa como uma corrente formada por elos independentes mas com resistência variável limitando a resistência da corrente ao elo mais frágil Esses elos mais fracos são conhecidos por restrições e são responsáveis por limitar a capacidade da empresa ANTUNES JÚNIOR RODRIGUES 1993 Identificados os pontos de gargalo das operações que podem ocasionar a ociosidade ferramentas como o MRP MRP II e o ERP Enterprise Resource Planning podem ser utilizadas visando otimizar o planejamento e o controle da produção melhorar a eficiência das atividades e minimizar o impacto da ociosidade no sistema produtivo Outras medidas de redução da ociosidade são o planejamento de equi pamentos em manufatura o que permite uma estimativa da quantidade de máquinas e equipamentos necessários em um sistema produtivo considerando os itens a serem produzidos as operações envolvidas e o tempo de processa mento e o planejamento de mão de obra que corresponde à determinação da quantidade de pessoal necessário para a operacionalização das atividades Gargalo é qualquer recurso cuja capacidade é igual ou menor que a demanda de mercado imposta sobre ele GOLDRATT COX 2002 Ou seja corresponde a todas as operações ou recursos que limitam a capacidade produtiva ERP Enterprise Resource Planning são sistemas de informação que integram todos os dados e processos de uma organização em um único sistema LAUDON LAUDON 2004 O ERP otimiza o fluxo de informações e facilita o acesso aos dados operacionais favorecendo a adoção de estruturas organizacionais mais enxutas e flexíveis Sistemas produtivos 20 1 Sobre a abordagem do projeto de sistemas produtivos é correto afirmar que a O volume de produção e a variedade de um produto não influenciam diretamente o modo de condução do processo mas sim a quantidade de recursos necessários para que esse processo seja executado b O volume determina a quantidade de máquinas e de pessoal necessário para produzir e entregar os produtos Por sua vez a variedade determina os métodos que serão utilizados para essa produção c A escolha de um processo deve considerar qual é o critério mais adequado volume ou variedade para que haja equilíbrio entre a produção e a variedade de produtos d A escolha de um processo deve considerar o volume e a variedade dos produtos e serviços que serão processados pois essas características definem os métodos e as tecnologias que serão associadas ao processo e O volume influencia somente a quantidade de recursos que serão utilizados em um processo pois a variedade é que define efetivamente os métodos que serão aplicados 2 Cada tipo de manufatura demanda a organização das atividades com características diferentes de volume e variedade O tipo de sistema produtivo que lida com produtos discretos geralmente muito customizados sendo o período de tempo para executar o serviço normalmente longo com baixo volume de produção e alta variedade é denominado processo a De projeto b Por jobbing c De produção em massa d De produção em lotes e Contínuo 3 O projeto de sistemas produtivos visa facilitar a compreensão das características inerentes a cada sistema de produção e sua relação com a complexidade de gestão O projeto de sistemas produtivos pode ser classificado nos seguintes tipos projeto por projeto projeto em jobbing projeto em lote projeto em massa e projeto contínuo Sobre projetos de sistemas contínuos verificase que a Os produtos passam por uma sequência de tarefas geralmente de longa duração marcadas por pouca repetitividade e alta flexibilidade o que exige planejamento e controle elaborados b Os produtos são padronizados e fluem de um posto de trabalho a outro em sequência prevista sendo esse sistema marcado pela alta eficiência e acentuada inflexibilidade do mix de produtos 21 Sistemas produtivos c O volume de produção é muito baixo e os clientes geralmente apresentam seus próprios projetos de produto devendo a empresa fabricálo segundo essas especificações d A produção possui alta uniformidade sendo composta por máquinas automatizadas com baixa flexibilidade de produto gerando um alto custo unitário por produto e Os produtos são customizados sendo o período de tempo longo para executar a produção com baixo volume de produção e alta variedade de produto 4 Assinale a resposta que corresponde ao sistema que permite calcular quanto material de determinado tipo é necessário e em que momento utilizando os pedidos em presentes em carteira assim como previsões de vendas que a empresa irá receber a Cálculo das necessidades das capacidades CRP b Programa Mestre de Produção MPS c Planejamento dos Recursos de Manufatura MRP II d Planejamento dos Recursos Empresariais ERP e Planejamento das Necessidades dos Materiais MRP 5 A ociosidade corresponde à redução no nível de atividade de um sistema produtivo Alguns métodos podem ser aplicados visando à redução dos níveis de ociosidade Nesse sentido assinale a alternativa que corresponde a um dos procedimentos que podem auxiliar na redução dos níveis de ociosidade dos sistemas produtivos a Modelo de Ardalan b Perfis de Desempenho c Planejamento dos Equipamentos em Manufatura d Teoria das Filas e Matriz CritérioProcesso ANTUNES JUNIOR AV RODRIGUES LH A teoria das restrições como baliza dora das ações visando a troca rápida de ferramentas Produção v 3 n 1 p 73 86 1993 Disponível em httpwwwscielobrscielophpscriptsciarttextpi dS010365131993000200001 Acesso em 25 jun 2018 BLECKER T et al Variety steering concept for mass customization Klagenfurt Austria University of Klagenfurt 2003 CABRAL J S Organização e gestão da manutenção dos conceitos à prática Lisboa Lidel 1998 Sistemas produtivos 22 CHIOCHETTA J C HATAKEYAMA K MARÇAL R F M Sistema de gestão da manu tenção para a pequena e média empresa In ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO ENEGEP 24 Florianópolis 2004 Anais Rio de Janeiro ABEPRO 2004 Disponível em httpwwwabeproorgbrbibliotecaENEGEP2004Ene gep01090709pdf Acesso em 25 jun 2018 CORRÊA H L CORRÊA C A Administração da produção e operações manufatura e serviços uma abordagem estratégica São Paulo Atlas 2017 FURMANN J C Desenvolvimento de um modelo para melhoria do processo de manu tenção mediante a análise de desempenho de equipamentos 2002 149 f Dissertação Mestrado em Engenharia de Produção Universidade Federal de Santa Catarina Flo rianópolis 2002 Disponível em httpsrepositorioufscbrhandle12345678982781 Acesso em 25 jun 2018 GOLDRATT E M Haystack syndrome Sifting information out of the data ocean Great Barrington North River Press 1990 HAYES R H WHEELWRIGHT S C Restoring our competitive edge London John Wiley 1984 MOREIRA D A Administração da produção e operações São Paulo Saraiva 2012 MOREIRA D Administração da produção e operações 2 ed São Paulo Cengage Le arning 2015 PINTO A K XAVIER J N Manutenção função estratégica Rio de Janeiro Quality mark 2001 ROTHER M SHOOK J Learning to see Value stream mapping to create value and eliminate Muda Massachusetts Brookline 1998 SIEVÄNEN M What is Customization In INTERNATIONAL ANNUAL CONFERENCE OF EUROPEAN OPERATIONS MANAGEMEN ASSOCIATION 9 Copenhagen 2002 Articles Brussels EUROMA 2002 SLACK N et al Administração da produção 3 ed São Paulo Atlas 2009 Leituras recomendadas CORREA H GIANESI I Just in time MRP II e OPT um enfoque estratégico São Paulo Atlas 2012 GOLDRATT E M COX J A meta um processo de melhoria contínua 2 ed São Paulo Nobel 2002 LAUDON K C LAUDON J P Sistemas de informações gerenciais administrando a empresa digital 5 ed São Paulo Pearson 2004 23 Sistemas produtivos Encerra aqui o trecho do livro disponibilizado para esta Unidade de Aprendizagem Na Biblioteca Virtual da Instituição você encontra a obra na íntegra Conteúdo saGaH SOLUÇÕES EDUCACIONAIS INTEGRADAS