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Ciências Contábeis ·
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MACROECONOMIA E ECONOMIA MONETÁRIA Professor Felipe Gil felipeibmr2024 protonme AULA 4 Economia clássica características gerais prazos oferta agregada e função de produção i ECONOMIA CLÁSSICA CARACTERÍSTICAS DE MOEDA PREÇO E JUROS Os principais pensadores foram Adam Smith David Ricardo e Thomas Malthus e as principais características do modelo clássico são As forças de mercado tendem a equilibrar a economia no pleno emprego no ponto em que se iguala oferta e procura de mão de obra e há completa flexibilidade de preços e salários As forças de mercado determinam o nível de atividade econômica e emprego e a quantidade de moeda afeta apenas o nível de preços Ou seja há neutralidade da moeda política monetária ineficaz A demanda agregada não é fator determinante do nível de produto e vale a lei de Say toda oferta cria sua própria procura Assim como em mercados específicos a determinação do produto e do nível geral de preços é feita pela interação entre a oferta e a demanda mas agora definidas em termos agregados A oferta agregada corresponde a quanto as empresas em conjunto estão dispostas a oferecer produzir de produto a cada nível de preços A demanda agregada por sua vez corresponde a quanto os agentes econômicos estão dispostos a adquirir de produto a cada nível de preços A principal diferença entre os modelos que analisaremos decorre da importância atribuída à demanda ou à oferta como determinante do nível de produto em função da forma como consideramos a oferta agregada Cada modelo considera diferentes hipóteses sobre o nível de preços e portanto diferentes respostas da oferta agregada aos mesmos No caso clássico consideramos os preços como perfeitamente flexíveis de tal forma que todo ajustamento econômico é dado por meio dessa variável sendo dada a quantidade produto real com o que temos uma oferta agregada vertical No caso oposto chamado de caso keynesiano extremo os preços são completamente rígidos de tal modo que todo ajustamento econômico ocorre por meio da quantidade produto com o que temos a oferta agregada horizontal A hipótese de flexibilidade total dos preços faz no caso clássico com que o mercado de trabalho sempre atinja seu equilíbrio no nível de pleno emprego isto é em uma situação onde inexista desemprego involuntário Com isso o nível de produto é determinado pelo estoque de fatores de produção e pela tecnologia independente da demanda agregada que apenas determinará qual será o nível de preços ao qual aquela oferta será vendida Veremos isso com mais cuidado em alguma aula adiante MAS para efeitos teóricos consideramos três definições de desemprego Friccional ou natural decorrente de reajustes ou movimentos setoriais ou regionais da estrutura produtiva e do deslocamento da mãodeobra Voluntário o indivíduo não quer trabalhar ao salário vigente Involuntário o indivíduo apesar de aceitar trabalhar ao salário vigente e mesmo abaixo deste não consegue emprego esse último é descartado pelo Modelo Clássico No caso keynesiano por outro lado a rigidez de preços decorre dos salários serem inflexíveis para baixo e por caracterizarse uma situação de equilíbrio econômico com desemprego Numa situação como esta em que existe capacidade ociosa ampliações da demanda agregada podem elevar o produto sem pressionar o nível de preços Assim diferentemente do caso clássico é a demanda que determinará o nível de produto O avanço da Macroeconomia caminhou no sentido de relativizar as duas posições opostas uma em que a demanda não tem qualquer influência sobre o produto e outra em que as condições da oferta são irrelevantes ii O curto e longo prazos na economia CP x LP O período de tempo para o qual pretendemos a análise é de crucial importância para determinar qual das posições descritas mais se aproxima da realidade Constatamos por exemplo que a CP quer pela existência de alguns preços rígidos devido à presença de contratos quer por problemas informacionais a demanda pode afetar o produto A oferta agregada neste caso é positivamente inclinada de tal modo que variações na demanda afetam tanto o preço como o produto Já a LP tanto os contratos devem ser ajustados a mudanças de condições como os problemas informacionais tendem a ser minorados Assim os preços devem ajustarse tornando o produto dependente basicamente do estoque de fatores de produção e da tecnologia neutralizando os efeitos da demanda sobre o produto Ou seja a LP a oferta agregada tende a ser vertical Assim percebese que o debate está centrado sobre qual é a inclinação da oferta agregada a CP e LP Dessa forma na Macroeconomia a diferença básica entre o CP e o LP está no comportamento dos preços e NÃO no tempo cronológico Consideramos o CP um período de tempo no qual alguns preços principalmente salários são rígidos e não respondem a alterações da oferta e demanda agregadas No LP os preços são flexíveis e podem responder a alterações de política econômica Por esse motivo o modelo clássico é considerado um modelo retratando uma economia no LP pois supõe flexibilidade de preços e salários enquanto o modelo keynesiano explica o comportamento de uma economia a CP por supor rigidez de preços e salários Nesse sentido os conceitos de curto e LP na Macroeconomia diferem da Microeconomia em que se definem o curto prazo como o período de tempo em que pelo menos um fator de produção permanece fixo e o longo prazo como o período em que todos os fatores de produção variam Na Macroeconomia tanto a CP como a LP estamos supondo a existência pelo menos potencial de um produto de pleno emprego Estamos preocupados em analisar as flutuações econômicas que afastam e aproximam a economia desse produto potencial o que dependerá da flexibilidade de preços e salários em resposta a alterações de política econômica Devemos destacar que não existe qualquer autor ou obra do período dito clássico antes de Keynes que formalize o modelo macroeconômico na forma que segue O que os livrostextos de Macroeconomia caracterizam como modelo clássico é na realidade a junção da contribuição de diversos autores isolados Na verdade o chamado modelo clássico utilizado nos principais livrostexto de Macroeconomia diz respeito ao modelo neoclássico que se baseia na hipótese da racionalidade dos agentes econômicos ii Oferta agregada OA clássica A OA corresponde ao total de produto que as empresas e famílias estão dispostas a oferecer em um determinado período de tempo a um determinado padrão de preços A oferta é realizada por um grande número de empresas produzindo milhões de mercadorias específicas na economia mas que graças à Contabilidade Nacional podemos reduzilas numa única mercadoria o produto agregado Assim a OA diz qual será o produto ofertado a quantidade de produção que será fornecida pelas empresas em conjunto para cada nível de preços Como existem muitas empresas cada uma delas não tem poder para influir nas condições de mercado isto é afetar os preços tanto dos produtos como dos fatores de produção sendo cada firma individualmente tomadora de preços Para deduzirmos a OA temos que analisar como se determina o nível de produção para cada empresa individual e por agregação obtêla para a economia como um todo Função de produção agregada Produzir significa adaptar a natureza por meio da combinação de fatores de produção às necessidades humanas Para gerar produto portanto as empresas se utilizam de capital máquinas equipamentos edifícios etc e trabalho de acordo com uma dada tecnologia Esta relação entre quantidade produzida e a utilização de fatores de produção com uma dada tecnologia é explicitada na função de produção Y FKN T Em que Y produto K estoque de capital utilizado N quantidade de trabalho horas trabalho utilizada e T nível tecnológico todas definidas num dado período de tempo Supondo que as empresas possuam o mesmo nível tecnológico esta também será a função de produção para a economia como um todo pois nesse caso basta somar a quantidade utilizada de capital e trabalho de cada uma das empresas ou seja olhar o estoque de capital e trabalho da economia como um todo para determinarmos o nível de produto Hipóteses A produção aumenta tanto com a maior utilização dos fatores como por melhorias tecnológicas Para uma dada tecnologia a função de produção apresenta retornos constante de escala isto é zY F zK zN Se tomarmos um dos fatores de produção como fixo esta função apresentará rendimentos marginais decrescentes em relação ao fator variável isto é aumentos marginais em apenas um dos fatores levará a incrementes cada vez menores no produto Ou seja a produtividade marginal PMg de cada um dos fatores é decrescente Dentro da Teoria da Produção fundamentada em princípios microeconômicos curto prazo é um período de tempo no qual o estoque de todos os fatores de produção exceto um estão dados assim como o nível tecnológico Assim considerando o trabalho como único fator variável podemos ilustrar a função de produção da forma que se seguiu Temos nesse caso que o nível de produção depende da quantidade utilizada do fator trabalho dado o estoque de capital e o nível tecnológico Y FN Percebemos na figura 2 características i a produção aumenta conforme aumenta a utilização de trabalho ii o incremento de produção decorrente da utilização adicional de trabalho é cada vez menor A PMg do trabalho é obtida pela inclinação da reta tangente à função de produção em cada ponto Notamos que quanto maior a quantidade utilizada de trabalho menor será a produtividade marginal deste fator dado o estoque de capital e a tecnologia Portanto a PMg do trabalho é positiva mas decrescente Se ampliarmos o estoque de capital ou melhorarmos a tecnologia a função de produção deslocase para cima isto é com uma mesma quantidade de trabalho passamos a obter mais produto Com isso a PMg do trabalho será maior Considerando o CP em que em nosso caso apenas a quantidade de trabalho pode ser alterada percebemos que a produção ou oferta agregada passa a depender exclusivamente de quanto é utilizado deste fator O nível de emprego utilização do fator trabalho é determinado no mercado de trabalho em que a demanda é realizada pelas empresas que o utilizam na produção e a oferta pelos indivíduos famílias trabalhadores que o possuem
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definidas em termos agregados A oferta agregada corresponde a quanto as empresas em conjunto estão dispostas a oferecer produzir de produto a cada nível de preços A demanda agregada por sua vez corresponde a quanto os agentes econômicos estão dispostos a adquirir de produto a cada nível de preços A principal diferença entre os modelos que analisaremos decorre da importância atribuída à demanda ou à oferta como determinante do nível de produto em função da forma como consideramos a oferta agregada Cada modelo considera diferentes hipóteses sobre o nível de preços e portanto diferentes respostas da oferta agregada aos mesmos No caso clássico consideramos os preços como perfeitamente flexíveis de tal forma que todo ajustamento econômico é dado por meio dessa variável sendo dada a quantidade produto real com o que temos uma oferta agregada vertical No caso oposto chamado de caso keynesiano extremo os preços são completamente rígidos de tal modo que todo ajustamento econômico ocorre por meio da quantidade produto com o que temos a oferta agregada horizontal A hipótese de flexibilidade total dos preços faz no caso clássico com que o mercado de trabalho sempre atinja seu equilíbrio no nível de pleno emprego isto é em uma situação onde inexista desemprego involuntário Com isso o nível de produto é determinado pelo estoque de fatores de produção e pela tecnologia independente da demanda agregada que apenas determinará qual será o nível de preços ao qual aquela oferta será vendida Veremos isso com mais cuidado em alguma aula adiante MAS para efeitos teóricos consideramos três definições de desemprego Friccional ou natural decorrente de reajustes ou movimentos setoriais ou regionais da estrutura produtiva e do deslocamento da mãodeobra Voluntário o indivíduo não quer trabalhar ao salário vigente Involuntário o indivíduo apesar de aceitar trabalhar ao salário vigente e mesmo abaixo deste não consegue emprego esse último é descartado pelo Modelo Clássico No caso keynesiano por outro lado a rigidez de preços decorre dos salários serem inflexíveis para baixo e por caracterizarse uma situação de equilíbrio econômico com desemprego Numa situação como esta em que existe capacidade ociosa ampliações da demanda agregada podem elevar o produto sem pressionar o nível de preços Assim diferentemente do caso clássico é a demanda que determinará o nível de produto O avanço da Macroeconomia caminhou no sentido de relativizar as duas posições opostas uma em que a demanda não tem qualquer influência sobre o produto e outra em que as condições da oferta são irrelevantes ii O curto e longo prazos na economia CP x LP O período de tempo para o qual pretendemos a análise é de crucial importância para determinar qual das posições descritas mais se aproxima da realidade Constatamos por exemplo que a CP quer pela existência de alguns preços rígidos devido à presença de contratos quer por problemas informacionais a demanda pode afetar o produto A oferta agregada neste caso é positivamente inclinada de tal modo que variações na demanda afetam tanto o preço como o produto Já a LP tanto os contratos devem ser ajustados a mudanças de condições como os problemas informacionais tendem a ser minorados Assim os preços devem ajustarse tornando o produto dependente basicamente do estoque de fatores de produção e da tecnologia neutralizando os efeitos da demanda sobre o produto Ou seja a LP a oferta agregada tende a ser vertical Assim percebese que o debate está centrado sobre qual é a inclinação da oferta agregada a CP e LP Dessa forma na Macroeconomia a diferença básica entre o CP e o LP está no comportamento dos preços e NÃO no tempo cronológico Consideramos o CP um período de tempo no qual alguns preços principalmente salários são rígidos e não respondem a alterações da oferta e demanda agregadas No LP os preços são flexíveis e podem responder a alterações de política econômica Por esse motivo o modelo clássico é considerado um modelo retratando uma economia no LP pois supõe flexibilidade de preços e salários enquanto o modelo keynesiano explica o comportamento de uma economia a CP por supor rigidez de preços e salários Nesse sentido os conceitos de curto e LP na Macroeconomia diferem da Microeconomia em que se definem o curto prazo como o período de tempo em que pelo menos um fator de produção permanece fixo e o longo prazo como o período em que todos os fatores de produção variam Na Macroeconomia tanto a CP como a LP estamos supondo a existência pelo menos potencial de um produto de pleno emprego Estamos preocupados em analisar as flutuações econômicas que afastam e aproximam a economia desse produto potencial o que dependerá da flexibilidade de preços e salários em resposta a alterações de política econômica Devemos destacar que não existe qualquer autor ou obra do período dito clássico antes de Keynes que formalize o modelo macroeconômico na forma que segue O que os livrostextos de Macroeconomia caracterizam como modelo clássico é na realidade a junção da contribuição de diversos autores isolados Na verdade o chamado modelo clássico utilizado nos principais livrostexto de Macroeconomia diz respeito ao modelo neoclássico que se baseia na hipótese da racionalidade dos agentes econômicos ii Oferta agregada OA clássica A OA corresponde ao total de produto que as empresas e famílias estão dispostas a oferecer em um determinado período de tempo a um determinado padrão de preços A oferta é realizada por um grande número de empresas produzindo milhões de mercadorias específicas na economia mas que graças à Contabilidade Nacional podemos reduzilas numa única mercadoria o produto agregado Assim a OA diz qual será o produto ofertado a quantidade de produção que será fornecida pelas empresas em conjunto para cada nível de preços Como existem muitas empresas cada uma delas não tem poder para influir nas condições de mercado isto é afetar os preços tanto dos produtos como dos fatores de produção sendo cada firma individualmente tomadora de preços Para deduzirmos a OA temos que analisar como se determina o nível de produção para cada empresa individual e por agregação obtêla para a economia como um todo Função de produção agregada Produzir significa adaptar a natureza por meio da combinação de fatores de produção às necessidades humanas Para gerar produto portanto as empresas se utilizam de capital máquinas equipamentos edifícios etc e trabalho de acordo com uma dada tecnologia Esta relação entre quantidade produzida e a utilização de fatores de produção com uma dada tecnologia é explicitada na função de produção Y FKN T Em que Y produto K estoque de capital utilizado N quantidade de trabalho horas trabalho utilizada e T nível tecnológico todas definidas num dado período de tempo Supondo que as empresas possuam o mesmo nível tecnológico esta também será a função de produção para a economia como um todo pois nesse caso basta somar a quantidade utilizada de capital e trabalho de cada uma das empresas ou seja olhar o estoque de capital e trabalho da economia como um todo para determinarmos o nível de produto Hipóteses A produção aumenta tanto com a maior utilização dos fatores como por melhorias tecnológicas Para uma dada tecnologia a função de produção apresenta retornos constante de escala isto é zY F zK zN Se tomarmos um dos fatores de produção como fixo esta função apresentará rendimentos marginais decrescentes em relação ao fator variável isto é aumentos marginais em apenas um dos fatores levará a incrementes cada vez menores no produto Ou seja a produtividade marginal PMg de cada um dos fatores é decrescente Dentro da Teoria da Produção fundamentada em princípios microeconômicos curto prazo é um período de tempo no qual o estoque de todos os fatores de produção exceto um estão dados assim como o nível tecnológico Assim considerando o trabalho como único fator variável podemos ilustrar a função de produção da forma que se seguiu Temos nesse caso que o nível de produção depende da quantidade utilizada do fator trabalho dado o estoque de capital e o nível tecnológico Y FN Percebemos na figura 2 características i a produção aumenta conforme aumenta a utilização de trabalho ii o incremento de produção decorrente da utilização adicional de trabalho é cada vez menor A PMg do trabalho é obtida pela inclinação da reta tangente à função de produção em cada ponto Notamos que quanto maior a quantidade utilizada de trabalho menor será a produtividade marginal deste fator dado o estoque de capital e a tecnologia Portanto a PMg do trabalho é positiva mas decrescente Se ampliarmos o estoque de capital ou melhorarmos a tecnologia a função de produção deslocase para cima isto é com uma mesma quantidade de trabalho passamos a obter mais produto Com isso a PMg do trabalho será maior Considerando o CP em que em nosso caso apenas a quantidade de trabalho pode ser alterada percebemos que a produção ou oferta agregada passa a depender exclusivamente de quanto é utilizado deste fator 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