·
Ciências Contábeis ·
Macroeconomia 1
Send your question to AI and receive an answer instantly
Recommended for you
10
Aula 6 - Evolucao do Pensamento Economico e Modelo Keynesiano
Macroeconomia 1
IBMR
8
Macroeconomia e Economia Monetária - PIB e Fluxo Circular da Renda
Macroeconomia 1
IBMR
8
Modelo de Romer - Análise Estática Comparativa e Crescimento Econômico
Macroeconomia 1
IBMR
12
Macroeconomia e Economia Monetária - Modelo OA-DA, Mercados Agregados, Inflação, Desemprego e Mercado de Trabalho
Macroeconomia 1
IBMR
7
Ciclos Econômicos Neoclássicos RBC e Novos Keynesianos - Macroeconomia
Macroeconomia 1
IBMR
12
Macroeconomia e Economia Monetaria - Instituicoes Crescimento Economico Governo Deficit Divida Publica
Macroeconomia 1
IBMR
10
Macroeconomia e Economia Monetária - Identidades Macroeconômicas e Mensuração do PIB
Macroeconomia 1
IBMR
11
Macroeconomia e Economia Monetaria - Ciclos Economicos e Expectativas Racionais
Macroeconomia 1
IBMR
7
Economia Clássica: Características, Moeda, Preços e Juros - Aula 4
Macroeconomia 1
IBMR
9
Resumo Completo: Princípios de Política Monetária e Fiscal - Modelo ISLM e ISLMBP
Macroeconomia 1
IBMR
Preview text
MACROECONOMIA E ECONOMIA MONETÁRIA Professor Felipe Gil felipeibmr2024 protonme AULA 7 Política econômica no modelo OADA efeitos de política fiscal e monetária Cálculo de efeito multiplicador produto e renda de equilíbrio e efeito deslocamento crowding out POLÍTICA ECONÔMICA NO MODELO OADA EFEITOS DE POLÍTICA FISCAL E MONETÁRIA As ideias de Keynes transformaram a economia a partir de 1930 em meio à Grande Depressão da década de 1930 Desde então é aceito pelos economistas que o problema fundamental de períodos de recessão é a DA inadequada Ou seja quando as empresas não conseguem vender uma quantidade de BS suficiente elas reduzem a produção e consequentemente o emprego E a chave para acabar com a recessão é restaurar a DA em nível consistente do pleno emprego da força de trabalho na economia Ex ideia dos buracos Segundo Keynes a chave da questão era ter um governo atuante na economia diferente da Economia Clássica mantendo políticas fiscais e monetárias contra as crises econômicas Princípio da demanda efetiva O empresário toma decisão de quantos trabalhadores contratar e produzir de acordo com o que espera vender OA Renda necessária para o empresário oferecer certo volume de emprego DA Renda que o empresário espera receber por oferecer tal volume de emprego O volume de emprego será determinado pela interseção das curvas e vimos que o volume de emprego é escolhido pelos empresários com base em quanto esperam vender de BS Os trabalhadores lutam por salários nominais sobre o qual possuem controle e não salários reais pois não conseguem controlar No modelo keynesiano as 2 principais variáveis são o consumo C e o investimento I e as empresas podem oferecer qualquer quantidade a um nível estabelecido OA horizontal e quem determina o nível de produto é a DA princípio da demanda efetiva Atente que o gráfico vai de acordo com a teoria keynesiana os preços são fixos e a DA segue os pressupostos acima Adiante veremos como são efetuados os cálculos de produto e renda de equilíbrio i Efeito Multiplicador EM A macroeconomia tenta explicar o funcionamento da economia inteira No século XX Keynes concluiu que a forma mais rápida de ajudar uma economia a se recuperar seria incentivar a demanda com gastos públicos no curto prazo A ideia chave de Keynes era a de um EM propondo que se o governo investe em projetos grandes por exemplo o aumento da malha ferroviária de um país o emprego cresceria e o consumo também Além disso a renda nacional subiria mais do que a quantia gasta pelo governo Em suma quanto mais disposta a gastar consumir uma população está maior será o EM e vice versa Isso porque os trabalhadores nos projetos do governo gastam parte da sua renda em coisas feitas por outras pessoas e empresas ao seu redor e esse gasto cria mais empregos Esses trabalhadores novos também gastam parte de sua renda criando ainda mais empregos Alguns economistas criticaram o preceito do EM alegando que os governos financiariam os gastos com tributação ou dívida Os impostos tirariam da economia criando um efeito oposto ao desejado e a dívida causaria inflação reduzindo o poder aquisitivo dos salários Ex Governo encomenda R 20 bilhões em aeronaves da Embraer deslocando a DA para direita pois aumenta a quantidade de BS demandados na economia O efeito imediato é aumentar o número de empregados e os lucros da Embraer Maiores salários e maiores lucros Aumento na renda Maior demanda por BS e maior despesa em BS Ou seja a compra que o governo faz da Embraer aumenta a demanda por produtos de muitas outras empresas Como cada R gasto pelo governo pode aumentar a DA por BS em mais de R 1 dizse que este gasto do governo tem EM sobre a DA Assim EM são os deslocamentos adicionais que ocorrem quando uma política fiscal expansionista aumenta a renda e outras despesas de consumo Esse EM continua mesmo depois desta 1ª rodada Despesas em BS aumentam Mais pessoas contratadas pelas empresas que produzem esses BS As empresas conseguem lucros maiores Maiores salários e lucros dos trabalhadores destas empresas Maior estímulo ao consumo de outros BS de outras empresas ii Cálculo do efeito multiplicador EM ou multiplicador de despesas Propensão marginal a consumir PMgC Fração da renda que uma família consome ao invés de poupar Por exemplo se uma família poupa 55 de sua renda sua PMgC 45 ou 045 De cada R que esta família ganha ela poupa R 055 e gasta R 045 Diz a demanda por BS que cada R de compras do governo gera Se a PMgC é 34 ou 75 ou 075 M 4 ou seja aqueles R 20 bilhões em compras do governo geram R 80 bilhões em demandas por BS Note que tal fórmula nos diz que quanto maior a PMgC maior será o EM pois uma renda maior induz a maiores despesas de consumo Quanto maior a PMgC maior esse efeito induzido sobre o consumo e maior o EM Ex1 Calcule qual será o montante gerado em uma economia cujo investimento inicial do governo foi de R 9 bilhões e a propensão marginal a consumir dessa economia seja da ordem de 76 Temos que PMgC 076 Calculando o EM Se EM 41667 os R 9 bilhões gastos pelo governo gerarão cerca de R 9 bilhões x 41667 R 3750 bilhões Ex2 Um gasto inicial do governo de R 5 bilhões gerou um total de R 11 bilhões em demanda de bens e serviços Calcule a parcela média de consumo dessa população Jeito 1 Se o governo gastou R 5 bilhões e gerou R 11 bilhões EM 11 5 22 Assim Jeito 2 Há outra maneira de chegar ao resultado eu considero essa mais fácil Como o total da renda a parcela da renda destinada ao consumo propensão marginal a consumir parcela da renda destinada à poupança propensão marginal a poupar 1 PMgC PMgP Desta forma Se a parcela da renda que é poupada é 04545 ou 4545 automaticamente a parcela destinada a consumo é a renda parcela destinada à poupança ou seja 1 04545 ou 100 4545 05454 ou 5454 Ex3 Calcule qual será o montante gerado em uma economia cujo investimento inicial do governo foi de R 3 bilhões e a propensão marginal a poupar dessa economia seja da ordem de 28 Se PMgP 028 temos que PMgC 072 Calculando o EM ou sendo mais simples Se EM 35715 os R 3 bi gastos pelo governo gerarão cerca de R 3 bilhões x 35715 R 1071 bilhões Ex4 Um gasto inicial do governo de R 49 bilhões gerou um total de R 81 bilhões em demanda de bens e serviços Calcule a parcela média de consumo dessa população Se o governo gastou R 49 bilhões e gerou R 81 bilhões EM 81 49 16531 Assim Como a parcela da renda poupada é 06049 ou 6049 automaticamente a parcela da renda destinada ao consumo é a renda parcela destinada à poupança ou seja 1 06049 ou 100 6049 03951 ou 3951 PS Se quiser testar sua álgebra faz esse exercício pelo jeito 1 do exemplo 2 iii Cálculo do produto ou renda de equilíbrio O consumo aumenta conforme aumenta a renda mas em menor magnitude C CY C C0 cY em que C0 é consumo autônomo consumo que independe da renda e c é a propensão marginal a consumir PMgC que é a parcela ou da renda do consumidor população destinada a consumo PS1 O modelo de determinação da renda e produto é dado por Y C I G X M Para fins de cálculos utilizaremos apenas um modelo parcial em que Y C I sendo C C0 cY PS2 No caso da inserção de impostos carga tributária a função consumo é dada por C C0 cY t Y em que t Y é a carga tributária gerada pela alíquota de t de Y Ex1 Vamos supor um modelo extremo em que não haja investimento apenas consumo O equilíbrio se dá quando o produto é igual ao consumo correspondente em que o nível de investimentos é zero Suponhamos que a função consumo seja dada por C 100 08Y Como Y C temos Y C Y 100 08Y Y 08Y 100 02Y 100 Y 100 02 Y 500 Ex2 Agora supondo um modelo com consumo e investimentos Utilizando os dados anteriores para o cálculo do produto de equilíbrio e agora um investimento de R 200 Y C I C 100 08Y I 200 Y 100 08Y 200 Y 08Y 300 02Y 300 Y 1500 Ex3 Calcule o valor do investimento de uma economia que também possui consumo sabendo que o consumo autônomo é de R 302 o imposto pago pela população é de 7 da renda a propensão marginal a consumir é 87 e a renda de equilíbrio responde por R 9252 C0 302 c 087 Y 9252 t Y 007 x 9252 64764 Y C I Y C0 cY t Y I 9252 302 0879252 64764 I 9252 302 087860436 I 9252 302 748579 I 9252 778779 I 9252 778779 I I 146421 Ex4 Calcule o valor da carga tributária de uma economia que possui consumo e investimento sabendo que o valor do investimento é de R 201 a propensão marginal a poupar dessa economia é de 24 o consumo autônomo é dado por R 476 e que a alíquota média de imposto nessa economia é de 17 I 201 c 1 024 076 C0 476 t 017 Y C I Y C0 cY t Y I Y 476 076Y 017Y 201 Y 476 076 083Y 201 Y 476 06308Y 201 Y 06308Y 476 201 03692Y 677 Y 677 03692 Y 183369 Como a alíquota média de carga tributária nessa economia é de 17 t 017Y 017 x 183369 R 31173 iv Efeito deslocamento ED Também chamado de crowding out ocorre enquanto um aumento dos gastos do governo estimula a DA por BS também provoca um aumento na TXJ e uma TXJ mais elevada deixa o consumo mais caro e reduz a DA A queda na DA que ocorre quando uma PF expansionista eleva a TXJ e reduz o consumo é chamado ED Vimos no caso Embraer que o aumento da renda causado pela expansão fiscal eleva a demanda por moeda Se o Bacen não alterou a oferta de moeda a curva vertical permanece a mesma Quando o maior nível de renda desloca a curva de demanda por moeda para a direita de DM1 para DM2 O aumento na TXJ reduz a demanda de BS pois o consumo diminui A TXJ se eleva de r1 para r2 para manter S e D equilibradas Quando um aumento nas compras do governo eleva a demanda por BS também pode deslocar a DA É um efeito que contrabalança parcialmente o impacto das compras do governo sobre a DA O impacto inicial do aumento dos gastos é deslocar DA1 para DA2 mas uma vez que ocorre o efeito deslocamento a DA2 recua até DA3
Send your question to AI and receive an answer instantly
Recommended for you
10
Aula 6 - Evolucao do Pensamento Economico e Modelo Keynesiano
Macroeconomia 1
IBMR
8
Macroeconomia e Economia Monetária - PIB e Fluxo Circular da Renda
Macroeconomia 1
IBMR
8
Modelo de Romer - Análise Estática Comparativa e Crescimento Econômico
Macroeconomia 1
IBMR
12
Macroeconomia e Economia Monetária - Modelo OA-DA, Mercados Agregados, Inflação, Desemprego e Mercado de Trabalho
Macroeconomia 1
IBMR
7
Ciclos Econômicos Neoclássicos RBC e Novos Keynesianos - Macroeconomia
Macroeconomia 1
IBMR
12
Macroeconomia e Economia Monetaria - Instituicoes Crescimento Economico Governo Deficit Divida Publica
Macroeconomia 1
IBMR
10
Macroeconomia e Economia Monetária - Identidades Macroeconômicas e Mensuração do PIB
Macroeconomia 1
IBMR
11
Macroeconomia e Economia Monetaria - Ciclos Economicos e Expectativas Racionais
Macroeconomia 1
IBMR
7
Economia Clássica: Características, Moeda, Preços e Juros - Aula 4
Macroeconomia 1
IBMR
9
Resumo Completo: Princípios de Política Monetária e Fiscal - Modelo ISLM e ISLMBP
Macroeconomia 1
IBMR
Preview text
MACROECONOMIA E ECONOMIA MONETÁRIA Professor Felipe Gil felipeibmr2024 protonme AULA 7 Política econômica no modelo OADA efeitos de política fiscal e monetária Cálculo de efeito multiplicador produto e renda de equilíbrio e efeito deslocamento crowding out POLÍTICA ECONÔMICA NO MODELO OADA EFEITOS DE POLÍTICA FISCAL E MONETÁRIA As ideias de Keynes transformaram a economia a partir de 1930 em meio à Grande Depressão da década de 1930 Desde então é aceito pelos economistas que o problema fundamental de períodos de recessão é a DA inadequada Ou seja quando as empresas não conseguem vender uma quantidade de BS suficiente elas reduzem a produção e consequentemente o emprego E a chave para acabar com a recessão é restaurar a DA em nível consistente do pleno emprego da força de trabalho na economia Ex ideia dos buracos Segundo Keynes a chave da questão era ter um governo atuante na economia diferente da Economia Clássica mantendo políticas fiscais e monetárias contra as crises econômicas Princípio da demanda efetiva O empresário toma decisão de quantos trabalhadores contratar e produzir de acordo com o que espera vender OA Renda necessária para o empresário oferecer certo volume de emprego DA Renda que o empresário espera receber por oferecer tal volume de emprego O volume de emprego será determinado pela interseção das curvas e vimos que o volume de emprego é escolhido pelos empresários com base em quanto esperam vender de BS Os trabalhadores lutam por salários nominais sobre o qual possuem controle e não salários reais pois não conseguem controlar No modelo keynesiano as 2 principais variáveis são o consumo C e o investimento I e as empresas podem oferecer qualquer quantidade a um nível estabelecido OA horizontal e quem determina o nível de produto é a DA princípio da demanda efetiva Atente que o gráfico vai de acordo com a teoria keynesiana os preços são fixos e a DA segue os pressupostos acima Adiante veremos como são efetuados os cálculos de produto e renda de equilíbrio i Efeito Multiplicador EM A macroeconomia tenta explicar o funcionamento da economia inteira No século XX Keynes concluiu que a forma mais rápida de ajudar uma economia a se recuperar seria incentivar a demanda com gastos públicos no curto prazo A ideia chave de Keynes era a de um EM propondo que se o governo investe em projetos grandes por exemplo o aumento da malha ferroviária de um país o emprego cresceria e o consumo também Além disso a renda nacional subiria mais do que a quantia gasta pelo governo Em suma quanto mais disposta a gastar consumir uma população está maior será o EM e vice versa Isso porque os trabalhadores nos projetos do governo gastam parte da sua renda em coisas feitas por outras pessoas e empresas ao seu redor e esse gasto cria mais empregos Esses trabalhadores novos também gastam parte de sua renda criando ainda mais empregos Alguns economistas criticaram o preceito do EM alegando que os governos financiariam os gastos com tributação ou dívida Os impostos tirariam da economia criando um efeito oposto ao desejado e a dívida causaria inflação reduzindo o poder aquisitivo dos salários Ex Governo encomenda R 20 bilhões em aeronaves da Embraer deslocando a DA para direita pois aumenta a quantidade de BS demandados na economia O efeito imediato é aumentar o número de empregados e os lucros da Embraer Maiores salários e maiores lucros Aumento na renda Maior demanda por BS e maior despesa em BS Ou seja a compra que o governo faz da Embraer aumenta a demanda por produtos de muitas outras empresas Como cada R gasto pelo governo pode aumentar a DA por BS em mais de R 1 dizse que este gasto do governo tem EM sobre a DA Assim EM são os deslocamentos adicionais que ocorrem quando uma política fiscal expansionista aumenta a renda e outras despesas de consumo Esse EM continua mesmo depois desta 1ª rodada Despesas em BS aumentam Mais pessoas contratadas pelas empresas que produzem esses BS As empresas conseguem lucros maiores Maiores salários e lucros dos trabalhadores destas empresas Maior estímulo ao consumo de outros BS de outras empresas ii Cálculo do efeito multiplicador EM ou multiplicador de despesas Propensão marginal a consumir PMgC Fração da renda que uma família consome ao invés de poupar Por exemplo se uma família poupa 55 de sua renda sua PMgC 45 ou 045 De cada R que esta família ganha ela poupa R 055 e gasta R 045 Diz a demanda por BS que cada R de compras do governo gera Se a PMgC é 34 ou 75 ou 075 M 4 ou seja aqueles R 20 bilhões em compras do governo geram R 80 bilhões em demandas por BS Note que tal fórmula nos diz que quanto maior a PMgC maior será o EM pois uma renda maior induz a maiores despesas de consumo Quanto maior a PMgC maior esse efeito induzido sobre o consumo e maior o EM Ex1 Calcule qual será o montante gerado em uma economia cujo investimento inicial do governo foi de R 9 bilhões e a propensão marginal a consumir dessa economia seja da ordem de 76 Temos que PMgC 076 Calculando o EM Se EM 41667 os R 9 bilhões gastos pelo governo gerarão cerca de R 9 bilhões x 41667 R 3750 bilhões Ex2 Um gasto inicial do governo de R 5 bilhões gerou um total de R 11 bilhões em demanda de bens e serviços Calcule a parcela média de consumo dessa população Jeito 1 Se o governo gastou R 5 bilhões e gerou R 11 bilhões EM 11 5 22 Assim Jeito 2 Há outra maneira de chegar ao resultado eu considero essa mais fácil Como o total da renda a parcela da renda destinada ao consumo propensão marginal a consumir parcela da renda destinada à poupança propensão marginal a poupar 1 PMgC PMgP Desta forma Se a parcela da renda que é poupada é 04545 ou 4545 automaticamente a parcela destinada a consumo é a renda parcela destinada à poupança ou seja 1 04545 ou 100 4545 05454 ou 5454 Ex3 Calcule qual será o montante gerado em uma economia cujo investimento inicial do governo foi de R 3 bilhões e a propensão marginal a poupar dessa economia seja da ordem de 28 Se PMgP 028 temos que PMgC 072 Calculando o EM ou sendo mais simples Se EM 35715 os R 3 bi gastos pelo governo gerarão cerca de R 3 bilhões x 35715 R 1071 bilhões Ex4 Um gasto inicial do governo de R 49 bilhões gerou um total de R 81 bilhões em demanda de bens e serviços Calcule a parcela média de consumo dessa população Se o governo gastou R 49 bilhões e gerou R 81 bilhões EM 81 49 16531 Assim Como a parcela da renda poupada é 06049 ou 6049 automaticamente a parcela da renda destinada ao consumo é a renda parcela destinada à poupança ou seja 1 06049 ou 100 6049 03951 ou 3951 PS Se quiser testar sua álgebra faz esse exercício pelo jeito 1 do exemplo 2 iii Cálculo do produto ou renda de equilíbrio O consumo aumenta conforme aumenta a renda mas em menor magnitude C CY C C0 cY em que C0 é consumo autônomo consumo que independe da renda e c é a propensão marginal a consumir PMgC que é a parcela ou da renda do consumidor população destinada a consumo PS1 O modelo de determinação da renda e produto é dado por Y C I G X M Para fins de cálculos utilizaremos apenas um modelo parcial em que Y C I sendo C C0 cY PS2 No caso da inserção de impostos carga tributária a função consumo é dada por C C0 cY t Y em que t Y é a carga tributária gerada pela alíquota de t de Y Ex1 Vamos supor um modelo extremo em que não haja investimento apenas consumo O equilíbrio se dá quando o produto é igual ao consumo correspondente em que o nível de investimentos é zero Suponhamos que a função consumo seja dada por C 100 08Y Como Y C temos Y C Y 100 08Y Y 08Y 100 02Y 100 Y 100 02 Y 500 Ex2 Agora supondo um modelo com consumo e investimentos Utilizando os dados anteriores para o cálculo do produto de equilíbrio e agora um investimento de R 200 Y C I C 100 08Y I 200 Y 100 08Y 200 Y 08Y 300 02Y 300 Y 1500 Ex3 Calcule o valor do investimento de uma economia que também possui consumo sabendo que o consumo autônomo é de R 302 o imposto pago pela população é de 7 da renda a propensão marginal a consumir é 87 e a renda de equilíbrio responde por R 9252 C0 302 c 087 Y 9252 t Y 007 x 9252 64764 Y C I Y C0 cY t Y I 9252 302 0879252 64764 I 9252 302 087860436 I 9252 302 748579 I 9252 778779 I 9252 778779 I I 146421 Ex4 Calcule o valor da carga tributária de uma economia que possui consumo e investimento sabendo que o valor do investimento é de R 201 a propensão marginal a poupar dessa economia é de 24 o consumo autônomo é dado por R 476 e que a alíquota média de imposto nessa economia é de 17 I 201 c 1 024 076 C0 476 t 017 Y C I Y C0 cY t Y I Y 476 076Y 017Y 201 Y 476 076 083Y 201 Y 476 06308Y 201 Y 06308Y 476 201 03692Y 677 Y 677 03692 Y 183369 Como a alíquota média de carga tributária nessa economia é de 17 t 017Y 017 x 183369 R 31173 iv Efeito deslocamento ED Também chamado de crowding out ocorre enquanto um aumento dos gastos do governo estimula a DA por BS também provoca um aumento na TXJ e uma TXJ mais elevada deixa o consumo mais caro e reduz a DA A queda na DA que ocorre quando uma PF expansionista eleva a TXJ e reduz o consumo é chamado ED Vimos no caso Embraer que o aumento da renda causado pela expansão fiscal eleva a demanda por moeda Se o Bacen não alterou a oferta de moeda a curva vertical permanece a mesma Quando o maior nível de renda desloca a curva de demanda por moeda para a direita de DM1 para DM2 O aumento na TXJ reduz a demanda de BS pois o consumo diminui A TXJ se eleva de r1 para r2 para manter S e D equilibradas Quando um aumento nas compras do governo eleva a demanda por BS também pode deslocar a DA É um efeito que contrabalança parcialmente o impacto das compras do governo sobre a DA O impacto inicial do aumento dos gastos é deslocar DA1 para DA2 mas uma vez que ocorre o efeito deslocamento a DA2 recua até DA3