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Planejamento Estratégico

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Página 1 httpsperiodicosutfpredubrrts Planejamento estratégico situacional o caso da incubadora de bases biotecnológica da UFT RESUMO Waldecy Rodrigues waldecyterracombr Universidade Federal do Tocantins Tocantins Brasil Alexsandro Mota Sobrinho alexks4uftedubr Universidade Federal do Tocantins UFT Tocantins Brasil Airton Cardoso Cançado airtoncardosoyahoocombr Universidade Federal do Tocantins Tocantins Brasil Fabiula Castro fabiulacastroiftoedubr Instituto Federal de Ciência e Tecnologia do Tocantins Tocantins Brasil A pesquisa objetiva aplicar o Planejamento Estratégico Situacional PES na dinamização da incubadora de base biotecnológica da Universidade Federal do Tocantins UFT no Campus Gurupi Para tanto apresenta a metodologia PES e faz também uma discussão acerca de sua implementação e os principais resultados das ações estratégicas desenvolvidas Com a aplicação do método foi possível diagnosticar os principais pontos críticos da Incubadora e propor soluções estruturadas para sua solução Por fim podese concluir que o PES se apresenta como uma técnica de planejamento bastante valiosa e com grande potencial para o desenvolvimento prático em organizações públicas flexíveis e adaptativas como foi o caso deste estudo PALAVRASCHAVE Planejamento Estratégico Situacional Estudo de Caso Incubadora Página 2 INTRODUÇÃO A inovação tecnológica é resultado de um processo complexo do uso e aplicação do conhecimento científico em interação com a sociedade e o mercado Pressupõe a existência de processos de invenção científica e empreendedorismo que não se desenvolvem necessariamente em um mesmo tempo e espaço A regularidade na geração de inovações pressupõe um ambiente institucional adequado e eficaz onde diferentes atores participantes do sistema governo empresas e instituições de ciência e tecnologia interagem de forma permanente e sinérgica Ademais são muito presentes em investimentos em inovação tecnológica elementos de risco incerteza e direitos de propriedade que necessitam de claras regras que consigam reduzir os naturais custos de transação envolvidos Apesar do ambiente por excelência na geração da inovação tecnológica ser as empresas NELSON e WINTER 2005 as instituições de ensino e pesquisa podem ter um importante papel RODRIGUES e RODRIGUES 2013 pois trabalham diretamente com o conhecimento e o espirito empreendedor dos mais jovens no caso das universidades Entretanto para que desempenhe eficazmente este papel necessita ter uma estrutura organizacional que permita uma maior proximidade com as demandas da sociedade em especial com o setor produtivo A forma pela qual as instituições funcionam e se comportam seus ambientes interno e externo são determinantes nos resultados obtidos em processos de inovação Dosi 1998 afirma que as instituições são elementos fundamentais para o sucesso dos processos de inovação ou seja diferentes arranjos e ambientes institucionais geram resultados diferenciados Então para que uma instituição de ensino e pesquisa seja realmente contributiva no processo de inovação é preciso que cumpra um papel ser um verdadeiro agente de transformação e disseminador da cultura empreendedora e as regras do jogo devem ser as mais claras possíveis A atuação organizacional das instituições de ensino e pesquisa no processo de inovação ocorrem de forma mais eficaz quando estão inseridas em sistemas regionais de inovação e são retroalimentadas pela cultura empreendedora Cassiolato e Lastres 2005 argumentam que os sistemas de inovação representam o conjunto de instituições que contribuem para o desenvolvimento da capacidade de criação e aprendizado de um país região setor ou localidade A característica básica de um sistema são as relações de interação entre os elementos que o constituem na produção difusão e uso do conhecimento e não apenas o desempenho isolado de cada um O desenvolvimento de um sistema de inovação é um processo que demanda uma forte capacidade de articulação e de inter relação entre as empresas as instituições de pesquisa e o governo Esse processo é permeado por dificuldades que têm dentre seus principais efeitos a descontinuidade nas ações dos agentes centrais Rodrigues e Rodrigues 2013 levantam que a origem da expressão sistemas de inovação está no início dos anos 1980 nos trabalhos de Chris Freeman 1987 e Richard Nelson 19871988 que analisa comparativamente os Sistemas Nacionais de Inovação SNI Na concepção teórica do desenvolvimento da estrutura de análise do sistema de inovação os trabalhos iniciais foram desenvolvidos por Lundvall 1992 Esses autores passaram a ser referência para abordagens sobre o tema na literatura internacional Página 3 As incubadoras tecnológicas são caracterizadas como espaços para a formação empreendedora e empresarial organizações que abrigam empreendimentos nascentes que com apoio estrutural técnico econômico e gerencial apresentam potencial para transformar ideias em produtos processos ou serviços MEDEIROS ATAS 1995 MEIRELLES 2007 É ainda um ambiente flexível e ao mesmo tempo bastante encorajador no qual são oferecidas facilidades para o surgimento e crescimento de novos empreendimentos ANPROTEC 1998 LALKAKA BISHOP 1996 As incubadoras podem ser importantes impulsionadores da inovação desde que localizadas em um efetivo sistema regional A Incubadora de Base Tecnológica da Universidade Federal do Tocantins UFT localizada no Campus Universitário de Gurupi foi construída a partir da aprovação de um projeto junto ao Ministério de Ciência e Tecnologia no ano de 2011 dentro de um contexto de um Sistema Regional de Inovação denominado Inova Gurupi A cidade de Gurupi TO está localizada no interior do Estado do Tocantins com cerca de 80000 oitenta mil habitantes O Campus da UFT conta com cursos fundamentalmente nas áreas de ciências agrárias e recentemente de biotecnologia Um desafio importante é transformar os conhecimentos transmitidos e gerados na universidade em oportunidades para os jovens também no campo empresarial nesta direção a implantação de uma incubadora é uma relevante estratégia O problema central é que passado 4 quatro anos da construção da estrutura física da Incubadora ela não está cumprindo sua finalidade principal que é de incubar empreendimentos na área de biotecnologia Por que este fato ocorre O planejamento estratégico situacional PES pode ser utilizado para contribuir para que a Incubadora cumpra sua principal função Foi nesta situação que surgiu a necessidade de planejar de forma sistêmica e estratégica a Incubadora com a utilização de uma metodologia de planejamento adequada ao contexto acadêmico e tecnológico sendo escolhida como ferramenta o Planejamento Estratégico Situacional PES Assim o presente artigo tem como objetivo aplicar o PES na dinamização da incubadora de base biotecnológica da Universidade Federal do Tocantins UFT no Campus Gurupi As incubadoras mesmo localizadas em instituições públicas necessitam de métodos flexíveis e eficazes de planejamento direção controle e avaliação Neste sentido surge o método a ser aqui abordado qual seja o planejamento estratégico situacional PES que tem como cerne principal planejar o futuro e pode ser utilizado em todo e qualquer tipo de organização que persegue metas critérios e diretrizes de longo prazo Neste contexto e considerando o objeto em análise foi através do PES que foram definidos os rumos da incubadora sua situação atual as potencialidades e ameaças externas suas forças e fraquezas seus objetivos e metas estratégias sua visão e missão Ressaltase que o papel exercido pelos responsáveis pelo processo implica grande complexidade exigindo diversos conhecimentos técnicos e políticos O trabalho se divide da seguinte forma Primeiro é exposto o referencial teórico utilizado na pesquisa que é o planejamento estratégico situacional PES Em segundo lugar é demonstrada a metodologia utilizada Em terceiro lugar o histórico e a estrutura da Incubadora de Base Tecnológica da UFT Em quarto lugar os resultados obtidos na Incubadora pela aplicação do planejamento estratégico Página 4 situacional PES Por fim são realizadas as conclusões e recomendações finais do trabalho REFERENCIAL TEÓRICO O planejamento tornase necessário quando a consecução do estado futuro que desejamos envolve um conjunto de decisões interdependentes isto é um sistema de decisão A principal complexidade do planejamento porém advém mais do interrelacionamento das decisões do que delas em si ACKOFF 1982 p 23 Planejar é em linhas gerais pensar antes de partir para o campo de ação de forma sistemática pactuando democraticamente com um grupo de pessoas interessadas e envolvidas o que se pretende fazer para se atingir um objetivo Os principais elementos diferenciadores do PES em relação a outros métodos de planejamento são a análise de problemas a identificação de cenários a visualização de outros atores socais e a ênfase na abordagem estratégica TONI 2004 Finalmente convém ressaltar que a atividade de planejamento foi bastante desacreditada nos últimos anos por dois motivos primeiro o uso inadequado de modelos tradicionais e segundo pelo distanciamento entre os planejadores e os executores O PES propõese a corrigir essas duas falhas pois apresenta um instrumento flexível adequado para explicar às realidades complexas IIDA 1993 p 125 Conforme Dagnino 2009 p 85 o PES surgiu em meados da década de 1970 como resultado da busca de uma ferramenta suporte ao mesmo tempo científica e política para o trabalho diário dos dirigentes públicos e outros profissionais em situação de governo O PES tem no economista chileno Carlos Matus seu grande percursor o mesmo foi ministro de Planejamento do Presidente Salvador Allende no Chile até o golpe militar de Pinochet em setembro de 1973 Foi também o criador da Fundação Altadir para propagar o método e ajudar a qualificar e capacitar dirigentes O método ficou conhecido no Brasil nos anos 80 oitenta sendo utilizado principalmente nos setores públicos onde se vislumbra a presença de problemas com grande complexidade podendo ser aplicável a qualquer instituição em especial nas públicas Matus 1996 faz diversas críticas ao planejamento tradicional também chamado de normativo uma vez que neste as metas estabelecidas pressupõem um fim em si mesmo deixando de considerar as possibilidades de um futuro distinto do previsto no plano Uma das principais críticas feitas ao planejamento tradicional é que nele não existem as categorias básicas de qualquer análise da sociedade A autor também apresenta críticas e ao mesmo tempo inovações em relação ao paradigma tradicional de planejamento Contudo ressaltese que o PES não se resume apenas à crítica aos modelos ortodoxos vai além disso norteando um novo horizonte a ser seguido onde a superação dessa visão tradicional necessita de uma mudança de postura governamental e ao mesmo tempo intelectual no sentido de que não compete ao planejamento adivinhar o porvir e sim criar meios para se obter um futuro desejável O PES é um método que necessita de constante adaptação a cada situação concreta onde é aplicado vez que o pressuposto do planejamento é estabelecer diretrizes claras a serem perseguidas assim fazse necessária a revisão permanente do plano em função do comportamento dos atores e da conjuntura Página 5 SILVA NIERO e MAZZALI 2009 p 5 É uma ferramenta importantíssima usada para pensar e criar um futuro desejável Revela as demandas de todos os atores envolvidos no processo bem como as posições diante dos problemas e soluções levantadas em um contexto bastante dinâmico de negociações Lembrando que Matus sintetiza o ambiente do gestor público por meio de três vértices de um triângulo projeto de governo capacidade de governo e governabilidade SILVA NIERO e MAZZALI 2009 p 4 HUERTAS 1996 O conceito de governabilidade conforme Dagnino 2009 pode ser entendido através de uma ferramenta bastante útil para a análise de viabilidade política de projetos e de ações de governo o chamado triângulo de governança que é composto por três variáveis interdependentes sendo que cada uma destas se encontra em um dos seus vértices O autor acrescenta ainda que se pode dizer que governar é controlar adequadamente essas três variáveis quais sejam capacidade de governo ou de gestão projeto e apoio político Devese salientar que no PES o principal foco do processo de planejamento são os problemas Assim há que se destacar que problemas complexos não podem ser resolvidos com modelos demasiadamente simples que escamoteiem a realidade É necessário usar modelos adequados capazes de espelhar essa complexidade ITIRO 1993 p 114 Não deve ser usado para solução de problemas rotineiros e não complexos pois não foi para isto que foi idealizado As principais características PES são a o subjetivismo que objetiva identificar e analisar uma situação problemática centrase nos atores envolvidos e em suas percepções pressupondo portanto que se cada ator apresenta suas próprias interpretações a opinião em determinada circunstância vai depender de seus conhecimentos experiências crenças posição no jogo social etc b a elaboração de planos advindos de problemas percebidos como obstáculos surgidos em razão da discrepância existente entre a realidade atual e as aspirações de cada um de acordo com seu mundo e c revela que o futuro é incerto não existindo meios de predizêlo Dessa forma não se agarra a uma visão determinista do ambiente no sentido de adivinhar o futuro e buscar alcançálo e sim enumera metodicamente as possibilidades e prepara os atores com o intuito de enfrentá las RIEG ARAUJO FILHO 2002 MATERIAL E MÉTODOS Esta pesquisa tem como objetivo direto e empírico que é utilizar o método de planejamento estratégico situacional PES na dinamização da incubadora de base biotecnológica da Universidade Federal do Tocantins UFT no Campus Gurupi Então nesta seção serão demonstrados quais são os procedimentos que devem ser feitos para que o intento seja cumprido Conforme Matus 1996 o percussor do método o PES resumese em 1 explicar como nasce e se desenvolve o problema 2 fazer planos para atacar as suas causas mediante operações 3 analisar a viabilidade política do plano ou verificar o modo de construir sua execução e 4 atacar o problema na prática realizando as ações planejadas Essas fases são classificadas em momentos são eles Momento Explicativo o PES propõe trabalhar com o conceito de problemas vez que a realidade é formada por eles as oportunidades e ameaças Assim a Página 6 abordagem deve ser situacional ancorada no contexto Neste momento devese explicar como nasce e se desenvolve o problema considerando informações objetivas como dados quantitativos normas e rotinas mas também variáveis subjetivas como a percepção dos diversos atores sobre os problemas analisados Momento Normativo após a identificação seleção e priorização de problemas bem como o debate sobre as causas sintomas e efeitos estamos prontos para desenhar o conjunto de ações ou operações necessárias e suficientes para atacar as suas causas fundamentais também chamadas de nós críticos Em outras palavras seria fazer planos para atacar as causas dos problemas mediante operações Momento Estratégico dois instrumentos cabem aqui a análise de cenários e a avaliação criteriosa dos demais atores sociais ou agentes Os cenários representam distintas reflexões limitadas pela qualidade da informação disponível sobre possíveis arranjos econômicos institucionais políticos sociais etc Já a análise dos demais agentes envolvidos no espaço do problemaalvo do plano é imprescindível para identificar o possível interesse e motivação de cada um e o tipo de pressão que é ou será exercida em relação às ações planejadas Esses instrumentos só tem um grande objetivo desenhar as melhores estratégias para viabilizar a máxima eficácia do plano definindo o que é possível através da análise estratégica Momento Tático Operacional é a hora de fazer de decidir as coisas de finalmente agir sobre a realidade concreta É quando tudo se decide e por isso do ponto de vista do impacto do plano é o momento mais importante Outros temas vitais neste momento são a estrutura organizacional o fluxo interno de informações a coordenação e avaliação do plano o sistema de prestação de contas etc Ataca o problema na prática realizando as operações planejadas ou seja realiza a programação da implementação das propostas incluindo cronograma recursos atores responsáveis e participantes na execução Sendo necessário reconhecer a necessidade de flexibilizar o planejamento contudo garantindo sua efetividade e eficácia HUERTAS 1996 BIRCHAL 2010 DAGNINO 2012 TONI 2004 RIEG ARAÚJO FILHO 2002 KLEBA KRAUSER e VENDRUSCOLO 2011 No plano empírico da Incubadora o método PES foi vivenciado em dez reuniões com a equipe de gestores e atores socais relacionados Contudo antes das reuniões coletivas e deliberativas tivemos inicialmente dois encontros com o gestor responsável para ser explicado o método de planejamento e para pedir autorização e envolvimento do mesmo sendo necessário apresentar um plano de trabalho explicando os principais conceitos da vivência e do método utilizado Com o aval e compromisso do responsável as reuniões se deram de forma ordinária entre os períodos de maio de 2015 a dezembro de 2015 Foram considerados como atores sociais relevantes o gestor responsável pela implantação da incubadora e o grupo de trabalho responsável pelos laboratórios além de outras instituições que possuem parceria Os parceiros que participaram das reuniões através de representantes foram Sebrae Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Tocantins IFTO e Fundação Unirg de Gurupi Através da aplicação do PES na incubadora foi elaborado o diagnóstico situacional e levantadas as oportunidades e os problemas através do modelo de análise swot assim como missão visão valores e objetivos No segundo momento Página 7 foi elaborado um plano de ação para potencializar as oportunidades e minimizar os problemas O plano foi constituído por macro ações e cada uma delas foi dividida em várias ações específicas O modelo utilizado foi o 5W2H que é uma ferramenta que auxilia na estruturação de planos de ação a partir de questões chave OLIVEIRA et al 2011 As perguntas centrais sobre o delineamento das ações foram O que What Quem Who Onde Where Quando When Por quê Why Como How Quanto custa How much Depois foram construídos os descritores dos problemas os nós críticos e será estabelecida a zona de governabilidade para cada problema Os nós críticos nada mais são do que as causas dos problemas TONI 2004 IIDA 1993 KLEBA KRAUSER VENDRUSCOLO 2011 RIEG ARAÚJO FILHO 2002 BIRCHAL 2010 DAGNINO 2012 Também foram construídos os indicadores que quantificarão os resultados dos serviços prestados pela incubadora e servirá como parâmetro de avaliação de seu ciclo de gestão Todas essas etapas foram construídas coletivamente em reuniões logo após elaborouse o fluxograma situacional a árvore do problema e um mapa mental Procurouse aplicar o método conforme as fases que ele possui O terceiro momento do PES estratégico que consiste em analisar a viabilidade do plano ou como construir sua execução O quarto momento da aplicação do PES na incubadora o tático operacional que consiste em atacar o problema na prática através das ações planejadas No dizer de Matus 1996 é possível imaginar e participar da história mas não definir seu destino Este é o caso da incubadora biotecnológica da UFT Ela ainda se encontra em um constante processo de aperfeiçoamento e seu sucesso depende do engajamento cada vez maior do Estado da sociedade da equipe de trabalho da comunidade acadêmica e das empresas incubadas Não sendo possível predizer o futuro da mesma A INCUBADORA DE BASE TECNOLÓGICA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS A evolução institucional da ciência tecnologia e inovação do Estado do Tocantins é marcada pela ausência de interação entre as instituições descontinuidade das ações e pela falta de uma atuação sistêmica Ainda hoje o Estado do Tocantins não conta com a presença efetiva de uma Fundação de Amparo à Pesquisa colocandose em uma situação de atraso mesmo considerando os estados da Amazônia Legal Brasileira Quando se analisa a situação dos sistemas regionais de inovação no Tocantins é ainda mais crítico As instituições de ensino e pesquisa atuam de forma isolada e precária neste campo enquanto as entidades ligadas aos setores produtivos somente trabalham com uma agenda nacional de maneira incompleta marcada pela ineficácia e ausência e interações e as empresas por sua vez praticamente têm somente escassas inovações incrementais Podese dizer que praticamente no estado do Tocantins não existem atuações sistêmicas entre instituições e seguramente é uma das unidades da federação mais atrasadas quando se trata deste quesito Página 8 No campo da incubação de empresas o estado do Tocantins tem uma experiência de instabilidade e ações estanques ao longo do tempo Entre 2005 2012 encontravamse instaladas 4 quatro incubadoras de empresas sendo 3 três em funcionamento normal A capital do estado Palmas TO contava com a Incubadora de Agronegócio gerenciada pela Unitins e a Incubadora de Empresas de Palmas gerida pela Ulbra Em Gurupi funcionava o Centro de Incubação de Empresas de Gurupi incubadora mista da Fundação UnirG Já o Centro de Incubação de Paraíso sediado em Paraíso do Tocantins não se encontra em funcionamento SOUSA e OLIVEIRA 2012 Entre 2012 2015 o movimento de incubação de empresas teve um processo de forte retração com a praticamente desativação das Incubadoras do município de Palmas TO e a paralisação das atividades da incubadora da Fundação UnirG em Gurupi TO Entretanto a partir de 2015 o movimento de incubação de empresas ganhou um novo fôlego com a presença mais forte do SEBRAE Tocantins como um animador e apoiador seguindo uma orientação nacional e também de movimentos em instituições de ensino públicas UFT IFTO UnirG e privadas Faculdade Católica do Tocantins Centro Universitário Luterano de Palmas Porém movimentos ainda incipientes sendo que não há experiências consolidadas e certificadas em âmbito nacional No praticamente vazio da inovação que o Estado do Tocantins se encontra a melhor experiência existente é a tentativa da criação de um incipiente sistema regional de inovação denominado Inova Gurupi lançado em 2015 É um projeto que conta com a coordenação da Prefeitura Municipal de Gurupi com a integração da Universidade Federal do Tocantins Campus de Gurupi Instituto Federal de Ciência e Tecnologia do Tocantins Campus de Gurupi Universidade de Gurupi UnirG onde cada uma desempenha um papel específico e interagem entre si O SEBRAE também é um importante parceiro desta iniciativa Um dos centrais objetivos do projeto é a consolidação futura do Parque Tecnológico de Gurupi A Incubadora de Base Tecnológica da Universidade Federal do Tocantins localizada no Campus Universitário de Gurupi foi construída a partir da aprovação de um projeto junto ao Ministério de Ciência e Tecnologia no ano de 2011 é o principal pilar no Inova Gurupi Os recursos inicialmente captados foram R 1450000 um milhão e quatrocentos e cinquenta mil sendo R 1000000 um milhão para despesas de capital construção de 89647m² de estrutura predial e R 450000 quatrocentos e cinquenta mil para aquisição de equipamentos laboratoriais Além da missão básica que é incubar empresas nas áreas biotecnológicas e agrárias a incubadora também dar suporte ao ensino e principalmente a pesquisa através de 6 seis laboratórios que atualmente estão instalado na sua estrutura física Mesmo com essa capacidade estrutural razoavelmente adequada e com todos os professores que estão no projeto serem doutores e pesquisadores a incubadora ainda não atende a finalidade primária para a qual foi construída ou seja não possui empresas incubadas Por que este problema central está acontecendo Dado sua relevância justificase a aplicação do PES ANÁLISE DOS DADOS Página 9 A primeira etapa do PES na incubadora se deu através do diagnóstico situacional momento explicativo É nesse momento que a realidade é explicada através da apreciação situacional Assim foi possível construir coletivamente a missão visão valores objetivo geral e específicos que foram construídos Figura 1 Ao se definir estes elementos ficou mais claro onde a incubadora pretende chegar e também foi reforçada sua identidade no âmbito da Universidade Federal do Tocantins e do Inova Gurupi Em um futuro próximo possivelmente estes elementos necessitarão ser novamente alinhados estrategicamente dado a mudança de contexto porém de momento estes itens contemplam o esforço inicial de planejamento realizado Posteriormente foi possível levantar as grandes oportunidades que a incubadora terá a partir do seu funcionamento pleno e identificar quais são as causas Cumpre ressaltar que as oportunidades são inúmeras as que estão elencadas são as macroportunidades ou oportunidades mães pois cada uma delas pode gerar outras possibilidades A principal macroportunidade levantada é que a Incubadora pode ser uma fonte de novos negócios na área de biotecnologia para a região Também a incubadora pode contribuir para tornar estudantes de graduação e pósgraduação em empreendedores e ao mesmo tempo ser um forte estímulo para o ensino de graduação e pósgraduação e impulsão da produção científica e tecnológica Assim poderá em futuro próximo servir como um alicerce para a criação do Parque Tecnológico de Gurupi que gerará um outro grande conjunto de oportunidades para o desenvolvimento econômico regional Também vinculadas às oportunidades foi criado um sistema de indicadores para posterior mensuração e acompanhamento da atuação da incubadora Figura 2 Página 1 Figura 1 Diretrizes estratégicas da Incubadora Biotecnológica de Gurupi TO Fonte elaborado pelos autores Figura 2 Diretrizes estratégicas da Incubadora Biotecnológica de Gurupi TO Fonte Elaborado pelos autores MISSÃO Viabilizar a criação e o desenvolvimento de novos negócios e promover a difusão da cultura e das tecnologias inovadoras oriundas da comunidade acadêmica contribuindo com o desenvolvimento local e regional VISÃO VALORES Ser reconhecida regionalmente como mecanismo de apoio ao desenvolvimento de produtos serviços e processos para a geração de tecnologias e inovação tornandose referência em incubação de empresas nas áreas de ciências agrárias e biotecnológicas Ética transparência atitudes empreendedoras compromisso com a inovação fortalecimento das parcerias compromisso com a qualidade humanização das condições de trabalho responsabilidade social e ambiental geração de conhecimentos e desenvolvimento regional OBJETIVO GERAL Estímulo à criação e ao desenvolvimento de empresas que ofereçam produtos serviços ou processos tecnologicamente inovadores visando a promoção do bemestar social a preservação da qualidade de vida e o desenvolvimento econômico do Tocantins OBJETIVOS ESPECÍFICOS Oferecer as condições para aumentar as chances de sucesso de novas empresas residentes na incubadora Oportunizar um ambiente para a criação de novas empresas Realizar aproximação de transversalidade entre academia setor empresarial e sociedade Promover a agregação de conhecimentos e a incorporação de tecnologias nas micro e pequenas empresas Prover espaço físico infraestrutura e soluções de valor agregado para abrigar empreendimentos inovadores Apoiar a introdução de novos produtos processos e serviços no mercado Prospectar e captar novos empreendedores e potenciais novos empreendimentos Estabelecer uma cultura empreendedora nas comunidades interna e externa Figura 2 Fluxograma de oportunidades para a Incubadora Biotecnológica de Gurupi Fonte Elaborado pelos autores Página 2 O principal macroproblema enfrentado pela Incubadora no momento é que passados mais de 4 quatro anos e investidos mais de R 3 milhões ela ainda não cumpre sua precípua finalidade que é o processo de incubação de empresas Por que isto ocorre Falta de cultura empreendedora Um ambiente institucional com elevados custos de transação no âmbito da universidade federal Analisando o fluxograma expresso na Figura 3 verificase que a principal causa deste fato é a ausência de um marco legal próprio um adequado modelo de gestão as dificuldades operacionais junto aos órgãos de controle CGU TCU MPU e impossibilidade de gerenciamento da incubadora fora do engessamento burocrático das IFES UFT Dos 7 sete problemas apresentados somente em dois os atores tem alta governabilidade significa dizer que nestes eles controlam as variáveis que são necessárias para sua resolução A maior parte dos problemas estão alocados na zona de governabilidade baixa o que levará os atores a ter grandes dificuldades para equacionálos A governança é um problema crítico enfrentado pela Incubadora tanto no ambiente interno quanto no ambiente externo No ambiente externo há muitas dificuldades de adequação de uma estrutura que deveria ser ágil e rápida em suas respostas estarem submetidas a toda legislação de contratação federal e aos órgãos de controle que amplia a lentidão nos processos decisórios No ambiente interno tem uma ausência de uma cultura empreendedora interna onde foram identificados muitos conflitos políticos entre professores do Campus onde muitos não entendem o papel do empreendedorismo e muito menos da incubação de empresas Figura 3 Fluxograma situacional para a Incubadora Biotecnológica de Gurupi Fonte Elaborado pelos autores Figura 3 Fluxograma situacional para a Incubadora Biotecnológica de Gurupi Fonte Elaborado pelos autores Página 5 Porém mesmo diante dos problemas apontados é possível desenvolver um conjunto de estratégias e ações para minimizar os conflitos e obter maior êxito organizacional Assim depois da análise situacional foram construídos nove macroações e cada uma contendo subação ou ação específica Quadro 1 Quadro 01 Plano de ações da Incubadora Biotecnológica de Gurupi Macroações Ações específicas 01 Documentação elaborar documentos necessários para o funcionamento da incubadora 011 Elaborar projeto de extensão para gerenciamento da incubadora pela FAPTO Fundação de Apoio da UFT 012 Elaborar regimento da incubadora 02 Sensibilização e Prospecção ampliar a quantidade qualidade e diversidades das propostas apresentadas a incubadora 021 Workshop sobre potencialidades da região Sul e elaborar um plano de divulgação da incubadora 03 Seleção garantir que sejam selecionados empreendimentos inovadores e com maior probabilidade de sucesso e garantir transparência no relacionamento entre as partes 031 Elaborar o edital de seleção e instituir comissão de seleção 04 Planejamento garantir que os empreendedores trabalhem no planejamento e desenvolvimento de seu negócio 041 Iniciar o processo de incubação 042 Elaborar plano de negócio com as incubadas 05 Qualificação promover a qualificação dos empreendedores e colaboradores 051 Elaborar plano de capacitação das incubadas planejamento estratégico gestão financeira e marketing 06 Assessoria e Consultoria promover o desenvolvimento e utilização de soluções que contribuam para o crescimento dos negócios 061 Propor parceria para o atendimento das incubadas pelo escritório modelo escritório de assessoria jurídica da Fundação Unirg 07 Monitoramento avaliar e contribuir para o desenvolvimento da maturidade nos negócios 071 Acompanhar as empresas no desenvolvimento no plano de negócio 08 Sistema de gerenciamento básico garantir o funcionamento efetivo da incubadora e a possibilidade de realizar parcerias 081 Viabilizar recursos da reitoria da prefeitura municipal do Estado e da União para a implantação da incubadora 082 Mapear possíveis parceiros locais privado 083 Viabilizar junto a reitoria lotação de servidores técnicos administrativo na incubadora 084 Incluir no calendário de compras da universidade aquisições de bens móveis para a incubadora 085 Incluir a estrutura física da incubadora no contrato de manutenção predial da universidade 09 Ecossistema definir ações para implantar o ecossistema empreendedor na universidade 091 Implantar a disciplina empreendedorismo como curso de extensão 092 Implantar o espaço de inovação Fonte Elaborado pelos autores Página 6 Cada macroação buscar solucionar algum problema todavia elas foram pensadas para além do simples funcionamento da incubadora algumas ações já estão desenhadas para lapso temporal posterior a solução dos problemas elencados no fluxograma situacional Em função do que foi explicado anteriormente na árvore do problema nem todas as ações estão vinculadas a algum problema do fluxograma situacional A literatura do PES afirma que na árvore do problema só aparece os descritores e os nós críticos contudo fizemos a vinculação de qual ação atua em qual nó crítico para facilitar a compreensão de como os problemas serão solucionados mas primeiramente montamos um quadro em que aparece a numeração dos problemas P dos descritores D e dos nós críticos NC Quadro 02 Árvore do problema da Incubadora Biotecnológica de Gurupi Fonte Elaborado pelos autores Página 65 Figura 04 Árvore do problema da Incubadora Biotecnológica de Gurupi Fonte Elaborado pelos autores Figura 04 Árvore do problema da Incubadora Biotecnológica de Gurupi Fonte Elaborado pelos autores A Figura 04 demonstra cada problema com seu respectivo descritor e nó crítico assim fica mais fácil identificar a causa central em que o plano deverá atuar A árvore do problema é uma versão simplificada do fluxograma situacional no qual só aparece os descritores e os nós críticos causas contudo para uma melhor compreensão dos atores envolvidos no planejamento da incubadora montamos a árvore ligando as ações aos nós críticos assim fica identificado qual ação atuará em qual causa e consequente descritor impactado Conforme fluxo apresentado Figura 04 é que apenas quatro macroações 01 documentação 02 sensibilização e prospecção 03 seleção e 08 sistema de gerenciamento básico são necessárias para resolver o problema chave enfatizado neste processo não funcionamento da incubadora as outras cinco macroações foram pensadas para momentos posterior a solução deste problema quando houver empresas incubadas Página 66 O terceiro momento do PES estratégico que consiste em analisar a viabilidade do plano ou como construir sua viabilidade aconteceu conjuntamente com as etapas anteriores principalmente com a segunda etapa construção do plano porque na medida em que se estabelecia uma determinada macro ação ou ação específica ela já era discutida pelos atores e muitas vezes rediscutidas em reuniões posteriores As ações que foram apresentadas na verdade é a versão final até o final de 2015 e nada impede que nesse primeiro semestre de 2016 algumas delas não possa ser modificada em função da conjuntura política ação de algum ator específico ou mesmo pela natureza técnica ou administrativa afinal no PES o plano deve ser sempre discutido e revisado O importante é que as ações se forem bem executadas conseguirá resolver o macroproblema da incubadora O quarto momento da aplicação do PES na incubadora o tático operacional que consiste em atacar o problema na prática através das ações planejadas está em execução O cronograma do plano estabeleceu atividades para fins de funcionamento da incubadora que compreende os períodos junho de 2015 a abril de 2016 além das macroações que serão permanentes a partir do momento em que houver empresas incubadas CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES Esta experiência de aplicação da metodologia PES na Incubadora Biotecnológica da UFT em Gurupi demonstrou a influência positiva que o método pode gerar nas organizações públicas de maior complexidade Ficou comprovado que suas ferramentas permitem que a instituição atue com maiores probabilidades de resolver seus problemas estratégicos Através do método PES foi possível identificar o problemachave da Incubadora que é o seu não funcionamento após 4 quatro anos da captação dos recursos de forma a perceber suas causas e o contexto situacional que está inserida onde a organização deve buscar como caminhar em direção ao futuro que é incerto e exige uma constante postura adaptativa Foi diagnosticado que para resolver o problema central enfatizado neste processo não funcionamento da incubadora é preciso que somente quatro macroações 01 documentação 02 sensibilização e prospecção 03 seleção e 08 sistema de gerenciamento básico são necessárias os outros cinco macroações foram pensadas para momento posterior a solução deste problema quando houver empresas incubadas O que trouxe maior foco para a ação estratégica da Incubadora Até o momento através da aplicação do PES na incubadora foi possível as elaborações do diagnóstico situacional aonde foram levantados as oportunidades e os problemas através do modelo de análise swot assim como missão visão valores e objetivos da incubadora No segundo momento foi elaborado um plano de ação para potencializar as oportunidades e minimizar os problemas depois construiuse os descritores dos problemas os nós críticos e estabeleceuse a zona de governabilidade para cada problema assim como vinculouse as ações aos nós críticos Portanto a Incubadora teve com o PES uma oportunidade de focar nas raízes ou causas dos problemas que a impedem de atingir seu fim e com isso obter Página 67 sucesso Além da contribuição para resolver o macroproblema da incubadora e dar ao gestor condições de governança e melhor governabilidade Além dos resultados derivados diretamente das ferramentas outro resultado derivado da própria metodologia de aplicação deve ser ressaltado afinal o PES é eminentemente participativo e isso permitiu além de uma visão mais ampla sobre os problemas e a construção das ações integração que é primordial em qualquer instituição Cumpre ressaltar que integração não no sentindo de estarem todos falando a mesma língua mas de estarem todos dispostos a negociarem e a fazerem concessões no jogo social e político Com a aplicação do PES seguramente a Incubadora terá maiores probabilidades de êxito no futuro que é incerto e exige uma postura adaptativa nos passos organizacionais futuros Página 68 Situational Strategic Planning the case of the UFT biotechnological bases incubator ABSTRACT The research aims to apply the Strategic Situational Planning PES in the promotion of the biotechnologybased incubator of the Federal University of Tocantins UFT in the Gurupi Campus To do so it presents the PES methodology and also discusses its implementation and the main results of the strategic actions developed With the application of the method it was possible to diagnose the main critical points of the Incubator and propose structured solutions for its solution Finally it can be concluded that PES is a very valuable planning technique with great potential for practical development in flexible and adaptive public organizations as was the case in this study KEYWORDS Situational Strategic Planning Case Study Incubator Página 69 REFERÊNCIAS ACKOFF R L Planejamento empresarial Rio de Janeiro LTC 1982 ANPROTEC Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos de Tecnologias Avançadas 1998 Disponível em wwwanprotecorgbr Acesso em 10122015 BIRCHAL Fabiano Fernandes Serrano Planejamento estratégico situacional aplicado à segurança pública em LavrasMG 2014 Disponível em repositóriouflabrhandle12331 Acesso em 29 112015 DAGNINO Renato Peixoto Planejamento Estratégico Governamental UFSC Brasília Capes UAB 2009 DOSI G Fontes procedimentos e efeitos microeconômicos da inovação Journal of Economic Literature vol XXVI n 3 Setembro 1988 Traduzido por José Ricardo Fucidji FREEMAN C SOETE L A Economia da Inovação Industrial Campinas SP Editora da Unicamp 2008 HUERTAS F O método PES entrevista com Carlos Matus São Paulo FUNDAP 1996 IIDA Itiro Planejamento estratégico situacional Production v 3 n 2 p 113125 1993 KLEBA Maria Elisabeth KRAUSER Ivete Maroso VENDRUSCOLO Carine O planejamento estratégico situacional no ensino da gestão em saúde da família Texto and Contexto Enfermagem v 20 n 1 p 184 2011 LALKAKA R BISHOP J Business incubator in economic development An initial assessment in industrializing countries United Nations Programme Nova York 1996 MATUS Carlos O método PES In HUERTAS Franco O método PES entrevista com Carlos Matus São Paulo Fundap p 1139 1996 MEDEIROS J A ATAS L Incubadoras de empresas balanço da experiência brasileira Revista de Administração São Paulo v 30 n 1 p 1931 1995 Página 70 MEIRELLES D C A Inovação e Aprendizado Coletivo interação e cooperação de empresas de base tecnológica em incubadoras de empresas Tese Doutorado em Ciências Sociais Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro 2007 NELSON R R WINTER S G Uma teoria evolucionária da mudança econômica Campinas SP Editora da Unicamp 2005 OLIVEIRA José Augusto de et al Um estudo sobre a utilização de sistemas programas e ferramentas da qualidade em empresas do interior de São Paulo 2011 Disponível em httpwwwscielobrpdfprod2011naheadaopt6 00020302pdfAcesso em 28092015 RIEG Denise Luciana and ARAUJO FILHO Targino de O uso das metodologias Planejamento Estratégico Situacional e Mapeamento Cognitivo em uma situação concreta o caso da próreitoria de extensão da UFSCar Gest Prod online vol9 n2 p 163179 2002 RODRIGUES W E RODRIGUES E Análise da ambiência institucional de ciência tecnologia e inovação C TI na Amazônia legal Amazônia Ci Desenv Belém v 9 n 17 juldez 2013 SILVA Sergio Vital e NIERO José Carlos Coelho MAZZALI Leonel O Planejamento Estratégico Situacional no Setor Público A Contribuição de Carlos Matus In XII Seminários em Administração SEMEAD São Paulo 2009 Disponível em wwweadfeauspbrsemead12semeadresultadotrabalhos PDF473pdf Acesso em 701 2015 SOUZA M G B OLIVEIRA E A A Fatores de sucesso de uma incubadora de empresas um estudo nas incubadoras do estado do Tocantins Cereus Gurupi TO v 4 n 3 2012 TONI Jackson de O que é o Planejamento Estratégico Situacional Revista Espaço Acadêmico n 32 2004 Página 71 Recebido 12 dez 2016 Aprovado 14 mar 2017 DOI 103895rtsv13n295200 Como citar RODRIGUES W SOBRINHO A M CANÇADO A C CASTRO F Planejamento Estratégico Situacional o caso da incubadora de bases biotecnológica da UFT R Tecnol Soc v 13 n 29 p 6571 setdez 2017 Disponível em httpsperiodicosutfpredubrrtsarticleview5200 Acesso em XXX Correspondência Waldecy Rodrigues Programa de PósGraduação em Desenvolvimento Regional Universidade Federal do Tocantins109Norte Avenida NS 15 ALCNO 14 Sede do Programa de PósGraduação em Desenvolvimento Regional Centro Palmas TO CEP 77001090 Direito autoral Este artigo está licenciado sob os termos da Licença Creative CommonsAtribuição 40 Internacional