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Farmacocinéticos

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24082023 1 LEANDRO RODRIGUES GRADUAÇÃO FARMÁCIA GENERALISTA UNIFAI 2010 EXTENÇÃO ATENÇÃO FARMACÊUTICA E FARMÁCIA CLÍNICA MESTRADO PRODUÇÃO ANIMAL SUSTENTÁVEL 2018 ATUAÇÃO PD INDÚSTRIA DE ALIMENTOS E SUPLEMENTOS ALIMENTARES Email institucional lrodriguesfamedubr FARMACOTÉCNICA PÓS medicamentoso 1 2 24082023 2 CLASSIFICAÇÃO DOS PÓS 1 QUANTO À APLICAÇÃO Uso interno podem constituir solução no momento da administração Uso externo devem possuir boa espalhabilidade e tenuidade e não devem causar irritação local 2 QUANTO A CONSTITUIÇÃO Pós simples Pós compostos 3 QUANTO AO TAMANHO DA PARTÍCULA Pó muito grosso Pó grosso Pó medianamente grosso Pó fino Pó muito fino PÓS VANTAGENS A redução dos fármacos ao estado de pó apresenta numerosas vantagens a pulverização não diminui a atividade dos fármacos e crialhes condições para que apresentem um efeito farmacológico mais rápido e regular EX Planta pulverizada aumento da área de contato da superfície da planta com o líquido extrator melhora extração EX Pós melhores condições de absorção gastrointestinal atinge níveis sanguíneos mais elevados e em menor período de tempo diminui o risco de provocar irritações locais no trato gastrointestinal 3 4 24082023 3 os pós são tanto mais ativos quanto mais elevado é o seu grau de divisão quanto mais fino pois cada partícula apresenta também maior superfície específica EX drogas micronizadas granulometria é menor que 100 µm e ultrafina menor que 10 µm apresenta maior atividade farmacológica PÓS VANTAGENS PÓS DESVANTAGENS maior facilidade de alteração oxidações hidrólises racemizações decomposições pela ação da luz etc a qual é devida à maior superfície apresentada drogas amargas nauseosas ou corrosivas só excepcionalmente se administram sob a forma de pó difíceis de mascarar sabor em outras formas farmacêuticas presença da própria humidade residual da droga as drogas a pulverizar devem estar estabilizadas previamente 5 6 24082023 4 DEFINIÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DOS PÓS DEFINIÇÃO DE PÓS como preparações farmacêuticas constituídas por partículas sólidas livres e secas e mais ou menos finas Contém um ou vários princípios ativos adicionados ou não de adjuvantes e se necessário de corantes e aromatizantes PÓ SIMPLES que resulta da divisão de uma única droga PÓ COMPOSTO aquele que se prepara pela mistura de dois ou mais pós simples PREPARAÇÃO DOS PÓS PÓ SIMPLES OPERAÇÕES PRELIMINARES DA PULVERIZAÇÃO são a triagem a divisão grosseira a estabilização e o amolecimento EX fármacos vegetais pulverização grosseira e secagem 40 50C e 25ºC para ativos voláteis 7 8 24082023 5 PREPARAÇÃO DOS PÓS PÓ SIMPLES OPERAÇÃO PRINCIPAL OU PULVERIZAÇÃO propriamente dita é efetuada por contusão ou por trituração em almofarizes por fricção em tamises apropriados por meios químicos e ainda por moedura em moinhos adequados depende das propriedades físico químicas do fármaco do grau de divisão desejado e da produção pretendida quando a pulverização é feita por trituração pode acontecer que as partículas cristalinas da droga se carreguem de eletricidade estática laurilsulfato de sódio 1 GRANULOMETRIA DE PÓS PREPARAÇÃO DOS PÓS PÓS COMPOSTOS aquele que é obtido pela mistura de dois ou mais pós simples preparação consiste em pulverizar separadamente cada uma das drogas constituintes obtendose pós simples de idêntica qualidade mesmo tamanho de partícula misturam de modo a conseguir uma forma suficientemente homogénea FORMAS DE MISTURAS ESPATULAÇÃO pequenas quantidades de droga pulverizada TRITURAÇÃO EM ALMOFARIZES média quantidade de drogas pulverizadas MISTURADORES grande quantidade de droga pulverizada 9 10 24082023 6 PREPARAÇÃO DOS PÓS OBJETIVO DA MISTURA PÓS COMPOSTOS pó fino suficientemente homogéneo cada partícula de um dos constituintes esteja junta a partículas dos outros depender da proporção relativa dos componentes Garantir a homogeneidade da dose Garantir a segurança do medicamento PREPARAÇÃO DOS PÓS OPERAÇÕES FARMACÊUTICAS Preparo 1 Dessecação retirar a umidade do pó 2 Pulverização transformálo em partículas menores usando o gral 3 Tamisação deixar as partículas do pó com o mesmo diâmetro usando o Tamis Adjuvantes conservantes corantes edulcorantes etc 11 12 24082023 7 PREPARAÇÃO DOS PÓS REGRAS GERAIS DE MISTURA PÓS COMPOSTOS drogas de densidade muito mais elevada do que a dos restantes componentes do pó composto sendo aconselhável nesses casos pulverizálas mais finamente para assim diminuir a sua densidade As substâncias moles como as gomas e as resinas devem misturarse os pós sucessivamente principiando pelos que ocupem menor volume medicamentos voláteis devem usarse os pós mais absorventes da mistura para fixar aquelas substâncias fosfato de cálcio o carbonato de cálcio o caulim etc os quais vão funcionar como verdadeiros absorventes Para assegurar que pequenas quantidades de pós estejam distribuídas uniformemente em uma mistura usase a técnica de diluição geométrica PREPARAÇÃO DOS PÓS REGRAS GERAIS DE MISTURA PÓS COMPOSTOS Misturar começando pelo pó de menor quantidade Quando adicionar fármacos com alto teor de pa devese usar um corante para garantira completa homogeneização Se dois ou mais pós reagirem entre si em presença de umidade devem ser pulverizadas separadas com pó inerte secar 4050ºC e depois misturar Ex bicarbonatos associados aos ácidos Misturas eutéticas pós absorventes Preparação de misturas irritantes ou tóxicasmáscara protetor dos olhos e das vias respiratórias gral fechado capela 13 14 24082023 8 ESTERILIZAÇÃO DOS PÓS Como regra podemos dizer que seria desejável que todos os pós utilizados localmente quer sobre uma epiderme inflamada quer sobre uma mucosa hipersecretora satisfizessem a condições de esterilidade bem definidas esterilização dos pós que se destinam a serem aplicados sobre feridas ou mucosas ulceradas devem ser esterilizados os pós que se aplicam na conjuntiva ocular São raras as substâncias capazes de suportarem sem alteração uma esterilização pelo calor seco a temperaturas que permitam realmente a destruição dos microrganismos e das suas formas esporuladas aquecimento a 150C durante uma hora ou 140ºC por período de 4 horas EX penicilina e as tetraciclinas não suportam pós estéreis consiste em esterilizálos recorrendo ao emprego de gases como o óxido de etileno ou ainda utilizando radiações de pequeno comprimento de onda MODIFICAÇÕES DEVIDAS À PULVERIZAÇÃO MODIFICAÇÕES FÍSICAS E QUÍMICAS OCORRIDAS DURANTE A PULVERIZAÇÃO CHEIRO E SABOR A pulverização intensifica normalmente o cheiro e o sabor das drogas já que a superfície apresentada pelos pós é superior à dos fármacos correspondentes COR Geralmente os pós são mais claros do que as drogas de que provêm Estas modificações devemse a fenómenos de reflexão da luz uma vez que a pulverização aumenta o número de partículas sobre que aquela incide 15 16 24082023 9 MODIFICAÇÕES DEVIDAS À PULVERIZAÇÃO MODIFICAÇÕES FÍSICAS E QUÍMICAS OCORRIDAS DURANTE A PULVERIZAÇÃO VOLUME É evidente que o volume ocupado por um dado peso de pó deve ser superior ao apresentado pela droga que lhe deu origem VOLUME APARENTE DE UM PÓ à soma do volume ocupado pelas suas partículas sólidas com o volume de ar existente entre elas As partículas esféricas podem empilharse de maneiras diferentes sendo os arranjos cúbicos menos densos do que os empilhamentos romboédricos a dimensão das partículas afeta o volume de ar existente entre elas pó composto com partículas de vários tamanhos contém menos ar do que se todas as partículas apresentassem idêntica tenuidade uma vez que as mais pequenas podem ocupar o espaço existente entre as maiores moinhos tendem a tornar as partículas esféricas MODIFICAÇÕES DEVIDAS À PULVERIZAÇÃO Na prática pode reduzirse apreciavelmente o volume de um pó quer por remoção do ar existente entre as partículas colocando o pó num recipiente que se bate verticalmente numa superfície rígida VOLUME 17 18 24082023 10 MODIFICAÇÕES DEVIDAS À PULVERIZAÇÃO DENSIDADE A densidade dos pós é em regra idêntica à das drogas que os originaram densidade mede o grau de concentração de massa em determinado volume aumentar a densidade de um pó umedecêlo com dissolvente em que apresente solubilidade parcial Evaporado o dissolvente o pó seco obtido poderá apresentar aumento da sua densidade diminuir a densidade de um pó pulverizálas mais finamente para assim diminuir a sua densidade MODIFICAÇÕES DEVIDAS À PULVERIZAÇÃO HIGROSCOPIA Regra geral os pós revelam maior afinidade para a água do que os fármacos não pulverizados obriga ao acondicionamento cuidadoso frascos hermeticamente rolhados e eventualmente providos de substâncias exsicadoras sílica Regra geral um pó deve apresentar um teor de humidade inferior a 8 19 20 24082023 11 MODIFICAÇÕES DEVIDAS À PULVERIZAÇÃO umidade relativa de 87 umidade relativa de 100 Amido de milho 198 274 Amido de trigo 194 28 Fécula de batata 264 356 Glucose 96 dissolvese Lactose 0 01 Ácido Algínico 189 303 Goma adraganta 324 forma mucilagem Goma arábica 289 forma mucilagem SHOTTON e HAAB Efeito da umidade e da temperatura na fixação de água por diversos pós operando a 25C EXEMPLOS DE SUBSTÂNCIAS HIGROSCÓPICAS E DELIQUESCENTES Acetato de Potássio Brometo de Cálcio Cloreto de Cálcio Fenitoína Sódica Heparina Sódica Hioscinamina Sulfato de Efedrina Cloreto de Magnésio Fenobarbital Sódico Citrato de Potássio Cloreto de Sódio Amoxacilina Sais de colina Vitamina B12 Subnitrato de Bismuto Oxitetraciclina 21 22 24082023 12 MODIFICAÇÕES DEVIDAS À PULVERIZAÇÃO EFLORESCÊNCIA A libertação de água pode darse por alterações de humidade relativa que pode ocorrer durante a trituração das drogas A eflorescência aumenta também com a pulverização manifestase em muitas substâncias pela sua fácil transformação em pó à medida que se liberta a água de cristalização A água libertada do pó pode tornálo pastoso ou chegar a liquefazêlo MODIFICAÇÕES DEVIDAS À PULVERIZAÇÃO SOLUBILIDADE droga é progressivamente pulverizada aumenta a sua velocidade de dissolução quanto menor forem as partículas constituintes de um pó mais facilmente se fará a sua dissolução 23 24 24082023 13 MODIFICAÇÕES DEVIDAS À PULVERIZAÇÃO MODIFICAÇÕES QUÍMICAS durante a pulverização há desenvolvimento de calor o qual pode contribuir para provocar modificações químicas nas diversas drogas Esta alteração consiste geralmente numa HIDRÓLISE em presença da umidade residual dos materiais a pulverizar umidade ambiental também influencia MODIFICAÇÕES DEVIDAS À PULVERIZAÇÃO ALTERAÇÕES DOS PÓS os pós podem alterarse facilmente ação do ar CO2 O2 ação da luz cianocobalamina ou vit B12 alteram rapidamente ação do calor altas temperaturas do ambiente A simples trituração do ácido acetilsalicílico provoca um aumento de temperatura que auxilia a sua hidrólise ação da umidade umidade do ar é também prejudicial à estabilidade dos pós pois provoca hidrólises e isomerizações contaminação fúngica ou bacteriana recipientes onde os pós estão acondicionados taninos não devem ser acondicionados em recipientes de ferro o mesmo se dizendo dos pós ácidos ou alcalinos que atacam aquele metal material usado na manipulação dos pós iodo o ácido salicílico o óxido de mercúrio o tanino etc não devem ser manipulados com espátulas de metal aconselhando se o emprego de aço inoxidável de muito boa qualidade CAUSA OXIDAÇÃO 25 26 24082023 14 MODIFICAÇÕES DEVIDAS À PULVERIZAÇÃO ALTERAÇÕES DOS PÓS EX AR álcoois fenóis aminas acetonaoxidam se em contato com o ar tornandose escuras ou adquirindo nova coloração morfina ergotamina vit C adrenalina penicilina G resorcina vit D2 são oxidadas isoladamente ou mistura com outros pós na presença do ar INCOMPATIBILIDADES DOS PÓS MISTURA EUTÉTICA São misturas que se liquefazem a temperatura ambiente O ponto de fusão da mistura é menor do que a dos dois pós isoladamente podendo liquefazerse ou formar uma pasta Exemplos 1 Acetanilida e cânfora 2 Ácido acetilsalicílico e fenol 3 Antipirina e mentol 4 Cânfora e mentol Para minimizar esse efeito devese usar um pó absorvente como o óxido de magnésio o fosfato tricálcio o gel de sílica talco amido ou a lactose 27 28 24082023 15 INCOMPATIBILIDADES DOS PÓS MISTURAS EXPLOSIVAS Quando se tritura um poderoso agente oxidante com um redutor enérgico pode darse uma explosão mais ou menos violenta e perigosa a qual é devida a uma excessiva libertação de gases cada componente da mistura deve ser pulverizado isoladamente devendo a pulverização executarse com suavidade evitando demasiada pressão no almofariz ou procurando homogeneizar os pós numa folha de papel fazendoos rolar sobre ela EX Ácido Nítrico Glicerina Hipocloritos Álcool Peróxidos Enxofre Nitratos Brometos Sais de Prata Sulfitos INCOMPATIBILIDADES DOS PÓS MISTURAS CORADAS Algumas vezes a mistura de dois ou mais pós simples pode originar compostos corados por reação entre os constituintes EX Nitrato de Prata cloreto de sódio preto 29 30 24082023 16 INCOMPATIBILIDADES DOS PÓS TENUIDADE DOS PÓS tamises de controle cujas dimensões das malhas são decrescentes do tamis superior ao tamis inferior Recobrese o tamis superior com uma tampa após haver colocado a amostra de pó a ser estudado o conjunto é agitado durante um determinado tempo ao final do qual as partículas se espalham nos diferentes tamises de acordo com a sua tenuidade sendo que as maiores ficam no tamis superior as outras atravessam os tamises que vão se tornando cada vez mais finos GRANULOMETRIA DOS PÓS 31 32 24082023 17 TENUIDADE DOS PÓS GRANULOMETRIA DOS PÓS FATORES QUE INFLUENCIAM NO FLUXO DE PÓS Um dos pontos mais críticos da manipulação dos pôs seja como produto final ou como intermediário na fabricação de outras formas farmacêuticas solidas e o fluxo e a compatibilidade 33 34 24082023 18 PÓS DE USO ORAL PÓS A GRANEL Dispensados em frascos plásticos Administrados às colheradas PÓS DIVIDIDOS Dispensados em sachês ou flaconetes Administrados em doses individualizadas Muito utilizados na ortomolecular Pós divididos Pós a granel Pós para reconstituição Pós para inalação Pósefervescentes Pós para uso externo PÓS DE USO ORAL 35 36 24082023 19 ACONDICIONAMENTO DE PÓS Acondicionamento Recipientes de plástico vidro e sache Protegidos da luz calor e umidade ACONDICIONAMENTO DE PÓS 37 38 24082023 20 EXEMPLOS DE FÓRMULAS Talco Mentolado Mentol1g Álcool qs Talco qsp100g efeito antisséptico e alivia os sintomas da catapora e picadas de insetos PÓS GRANULADOS 39 40 24082023 21 GRANULADOS São aglomerados de cristais ou partículas vegetais sem forma geométrica definida obtidos por via seca ou úmida Garantem a estabilidade dos pós e a homogeneidade das formulações Granular é uma operação farmacêutica de dar forma utilizada para aglomerar substâncias pulverizadas através da aplicação de pressão eou adição de aglutinantes água etanol metanol isopropanol gelatina celulose amido prégelatinizado Adjuvantes Diluentes aglutinantes lubrificantes conservantes corantes edulcorantes etc RAZÕES PARA GRANULAÇÃO Prevenir segregação dos componentes da mistura Melhorar propriedades de fluidez da mistura dos pós Melhorar as características de compactação da mistura dos pós partículas menores eou mais densas se concentram na base de um recipiente sendo que as partículas maiores eou com menor densidade se concentram no topo desse mesmo recipiente 41 42 24082023 22 VANTAGENS DOS GRANULADOS SOBRE OS PÓS mais estéticos não liberam pó na armazenagem e administração os grãos constituintes não aderem entre si ao contrário dó que sucede com muitos pós que se aglomeram em presença da humidade são mais agradáveis de ingerir do que os pós quando se preparam sob a forma efervescente são susceptíveis de melhor conservação do que os pós pois tendo menor superfície são menos afetados pela humidade ao contrário dos pós podem ser revestidos com envolvimentos protetores como o ácido esteárico Grânulos fluem melhor quando comparados com os pós MASCARAR SABORES VANTAGENS DOS GRANULADOS NOS COMPRIMIDOS Produzir um livre fluxo Densificar os materiais Preparar misturas uniformes que não se separam Melhorar as características de compressão do fármaco Controlar a taxa de liberação do fármaco Facilitar a dispensação ou volume a ser dispensado Reduzir perda do pó Melhorar a aparência do comprimido 43 44 24082023 23 PÓS GRANULADOS PREPARAÇÃO DOS GRANULADOS ÚMIDO SECO POR FUSÃO PREPARAÇÃO DOS GRANULADOS VIA ÚMIDA a humedecimento dos pós b granulação da massa por meio de um tamis c secagem dos grãos húmidos d calibração do granulado NA MANIPULAÇÃO É INVIÁVEL USO DE EQUIPAMENTOS CUSTO É MAIS ELEVADO COMPENSA COMPRAR PRONTO 45 46 24082023 24 PREPARAÇÃO DOS GRANULADOS VIA ÚMIDA ESTUFAS 3050C NA INDÚSTRIA NÃO ULTRAPASSA 40ºC PODE EFETUARSE POR MEIO DE TAMISES AÇO INOXIDÁVEL NYLON FERRO ESTANHADO MISTURADOS NUM ALMOFARIZ OU NUM MISTURADOR quantidade de água residual de cerca de 1 a 3 o granulado é obrigado a passar por um crivo de malhas mais largas do que o que serviu para a granulação PREPARAÇÃO DOS GRANULADOS VIA ÚMIDA 47 48 24082023 25 PREPARAÇÃO DOS GRANULADOS PREPARAÇÃO POR FUSÃO A preparação dos granulados por fusão consiste no aquecimento das substâncias medicamentosas que graças à água de cristalização e ao calor fundem superficialmente aglomerandose sob a forma de pasta a qual é passada depois por um crivo O aquecimento efetuase em regra a 90105C RARAMENTE USADA TIPOS DE GRANULADOS sensivelmente esférica forma vermicular 49 50 24082023 26 PREPARAÇÃO DOS GRANULADOS PREPARAÇÃO POR VIA SECA A granulação de partículas ocorre através de altas pressões Há dois processos principais PRENSAGEM Uma mistura de pós é compactada dentro de um molde por uma prensa formando um briquete ROLOS COMPACTADORES A mistura de pós é comprimida entre dois rolos para produzir uma folha laminada de material escamas PREPARAÇÃO DOS GRANULADOS PREPARAÇÃO POR VIA SECA Agente aglutinante seco como a goma arábica Esse método por via seca é utilizado para formulações de produtos que não comprimem bem após a granulação via úmida ou quando as formulações são sensíveis à umidade 51 52 24082023 27 PREPARAÇÃO DOS GRANULADOS PREPARAÇÃO POR VIA SECA passo seguinte utilizamse técnicas de desintegração desses materiais compactados procedimentos de moagem para a obtenção de grânulos que normalmente são peneirados classificação granulométrica para separar a fração de tamanho desejada O material fino e indesejado via de regra retorna ao processo de mistura e compactação OBTENÇÃO DE GRÂNULOS NA INDÚSTRIA 53 54 24082023 28 PÓS EFERVESCENTES PÓS EFERVESCENTES efervescência destinase a proporcionar um paladar agradável corrigindo eventualmente o gosto de certos fármacos utilizando as propriedades ácidas do CO2 o qual vai ainda atuar secundariamente como estabilizante da mucosa gástrica podendo aumentar a absorção do medicamento 55 56 24082023 29 PÓS EFERVESCENTES DEFINIÇÃO comprimidos não revestidos que contêm geralmente ácidos e carbonatos ou bicarbonatos susceptíveis de reagirem rapidamente em presença de água libertando dióxido de carbono Destinamse a serem dissolvidos ou dispersos em água antes da administração PÓS EFERVESCENTES A efervescência é conseguida à custa da reação de um carbonato ou bicarbonato com um ácido orgânico como o cítrico ou o tartárico na presença da água usada para a ingestão do medicamento produzindo se a liberação de CO2 MISTURAS SÓLIDAS EFERVESCENTES SÃO HIGROSCÓPICAS 57 58 24082023 30 DESVANTAGENS DAS FORMAS FARMACÊUTICAS EFERVESCENTES utilizam quantidades elevadas de matériasprimas Custo mais elevado de produção necessitam de condições de fabrico e embalagem especiais tubos de alumínio tubos de plástico ou saquetas de alumínio impermeável à humidade São sensíveis à humidade o que no caso dos produtos efervescentes conduz à sua degradação possuírem um elevado teor em sódio e potássio resultante das matérias primas que as constituem comprimidos e grânulos necessitarem de serem previamente adicionados a água antes da sua administração é também considerada uma desvantagem VANTAGENS DAS FORMAS FARMACÊUTICAS EFERVESCENTES tornar a absorção do fármaco mais rápida uma vez que não é necessário a desagregação da forma farmacêutica permite melhorar o sabor da formulação ação no estômago do paciente é mais suave uma vez que o CO2 ajuda a estabilizar a mucosa gástrica Fármacos que têm que ser administrados em doses elevadas pesa 5 g dos quais 2 g podem ser do fármaco a administrar Fármacos sensíveis à luz oxigénio eou humidade efervescente convencional deve possuir menos de 05 de humidade residual Fármacos de difícil absorção e que precisam ser absorvidos em meio ácidos são beneficiados 59 60 24082023 31 COMPONENTES DE UMA EFERVESCENTES COMPONENTE ÁCIDO ácido cítrico ácido ascórbico ácido tartárico necessário à reação ácidobase e para provocar a efervescência COMPONENTE BÁSICO Como fontes de dióxido de carbono temos os carbonatos carbonato de cálcio ou de potássio e os bicarbonatos ex bicarbonato de sódio ou de potássio AGLUTINANTE diminui a desintegração gomas celulósicas o amido a lactose e a polivinilpirrolidona PVP são exemplos de algumas matériasprimas com propriedades aglutinantes usadas com regularidade ANTIADERENTES E LUBRIFICANTES estearato de magnésio ou cálcio acetato ou benzoato de sódio sulfato de lauril e sódio ácido adípico ácido fumárico polietileno glicol PEG ou a polivinilpirrolidona PVP EDULCORANTES FLAVORIZANTES E CORANTES EMBALAGENS DE ACONDICIONAMENTO 61 62 24082023 32 EMBALAGENS DE ACONDICIONAMENTO SÍLICA FIM 63 64