·
Enfermagem ·
Semiologia
Send your question to AI and receive an answer instantly
Recommended for you
31
Exame Físico Neurológico em Enfermagem: Objetivos e Avaliações
Semiologia
FACENE
8
Anamnese Completa em Enfermagem: Guia e Estrutura
Semiologia
FACENE
45
Oxigenoterapia - Guia Completo para Enfermagem: Conceitos, Técnicas e Semiologia
Semiologia
FACENE
31
Exame Físico do Aparelho Urinário e Anatomia do Sistema Excretor
Semiologia
FACENE
48
Procedimentos de Higiene e Conforto para Pacientes
Semiologia
FACENE
63
Higiene e Conforto do Paciente - Guia de Semiotécnica e Procedimentos
Semiologia
FACENE
30
Exame Físico Respiratório: Inspeção do Sistema Respiratório
Semiologia
FACENE
57
Sinais Vitais em Enfermagem: Importância e Procedimentos
Semiologia
FACENE
18
Administracao de Medicamentos Via Endovenosa - Seguranca e Procedimentos
Semiologia
FACENE
52
Guia de Recomendações para Registro de Enfermagem no Prontuário do Paciente
Semiologia
UMG
Preview text
Assistência de Enfermagem nas Necessidades de Nutrição e Hidratação UC SEMIOTÉCNICA O Sistema Digestório Ingestão Digestão Absorção O Sistema Digestório Cavidade oral Gândula patótida Boca Faringe Glândulas salivares submandibular e sublingual Esôfago Fígado Estômago Vesícula biliar Duodeno Pâncreas Cólon transversal Jejuno Cólon ascendente Cólon íleo descendente Ceco Reto Apêndice vermiforme Ânus O sistema digestório humano é composto por dois grupos de órgãos os órgãos do trato digestivo ou gastrointestinal e os órgãos digestivos acessórios ou anexos Trato digestivoTubo digestivo longo canal que se inicia na boca e termina no ânus É constituído por várias estruturas boca faringe esôfago estômago intestino delgado e intestino grosso Órgãos acessórios ou anexos não fazem parte do tubo mas estão intimamente relacionados com ele pelas funções que desempenham no processo digestivo os dentes a língua as glândulas salivares o pâncreas o fígado e a vesícula biliar Funções do Sistema Digestório Ingestão de alimentos Mastigação Por ação dos dentes o alimento é partido em pedaços pequenos tornando mais fácil a ação dos enzimas digestivos Propulsão Movimento do alimento ao longo do trato digestivo Secreção de Sucos digestivos Ao longo do trato digestivo o alimento é misturado com secreções produzidas por várias glândulas que ajudam a lubrificar liquefazer ajustar o pH e digerir o alimento Digestão Degradação de grandes biomoléculas nos seus componentes mais simples Absorção Transferencia das substâncias do trato digestivo para a circulação sanguínea ou para o sistema linfático DefecaçãoEliminação Eliminação de substâncias não digeridas bactérias etc Funções do Sistema Digestório Nutrição como uma Necessidade Humana Básica Os nutrientes fornecidos pela ingestão adequada de alimentos são os materiais de construção do qual é feito o corpo Eles são essenciais ao crescimento regeneração tissular e funcionamento normal das célula do organismo Os nutrientes são utilizados para produzirem energia movimento muscular transmissão de impulsos nervosos pensamento produção de calor São todos dependentes da energia produzida pelo alimento que o individuo ingere HISTÓRICO NUTRICIONAL O histórico nutricional enfoca as seguintes áreas Antropometria pesar o paciente em jejum mensuração do tamanho e aparência do corpo Exames laboratoriais HISTÓRICO NUTRICIONAL História nutricional e de saúde Ingestão habitual do paciente quanto a alimentos e aos líquidos e as preferências alergias capacidade do paciente obter o alimento Nível de atividade do cliente para determinar a necessidade de energia e comparála com a ingestão alimentar Nutrientes Essenciais ÓLEOS E GORDURAS 1 a 2 porções 73 Kcal por porção AÇÚCARES E DOCES 1 a 2 porções 110 Kcal por porção CARNES E OVOS 1 a 2 porções 73 Kcal por porção LEGUMINOSAS 1 porção 55 Kcal por porção LEITE E DERIVADOS 3 porções 120 Kcal por porção HORTALIÇAS 4 a 5 porções 15 Kcal por porção FRUTAS 1 porção 35 Kcal por porção CEREAIS PÃES TUBÉRCULOS RAÍZES E MASSAS 5 a 9 porções 150 Kcal por porção Fatores que afetam o Estado Nutricional O estado nutricional de uma pessoa reflete o equilíbrio mantido entre as necessidades de nutrientes e energia pelo organismo e a ingestão real de alimentos Depende pois de três fatores as necessidades de nutrientes e energia do indivíduo quantidade de nutrientes ingeridos eficiência de seus processos corporais em absorver armazenar utilizar e excretar os nutrientes Necessidades Nutricionais em todo Ciclo da Vida A Mulher Grávida e o Feto Aumentar a ingestão de Calcio em 50 Problemas Nutricionais comuns na Gravidez incluem deficiência em nutrientes específicos especialmente cálcio proteínas e as vitaminas A BB12C D e E Formação e Ossos e dentes A Mãe que amamenta e o Bebê Aumentar a ingestão de proteínas sais minerais e vitaminas Adição de 1000 calorias Uma nutrição adequada durante o primeiro ano de vida é importante para prevenir lesões permanentes do Sistema Nervoso central bem como para promover um ótimo crescimento e desenvolvimento dos outros tecidos do corpo A Criança Bons hábitos de alimentação podem ser estabelecidos nessa época com um padrão de refeições regulares e uma ingestão suficiente mas não excessiva de alimentos nutritivos A desnutrição na infância provoca problemas do crescimento além de anemia por deficiência de ferro O Adolescente A obesidade é um grande problema de saúde nessa faixa de idade O diabetes cujo inicio coincide com a puberdade se torna uma importante causa de morte e incapacidade a partir da idade de 15 anos nos EUA ANSIEDADE DEPRESSÃO ANOREXIA NERVOSA O Adulto Muitos adultos jovens devido a pressão de trabalho ou outros compromissos ou simplesmente por não se importarem de comer corretamente adotam maus hábitos dietéticos que vão afetar sua saúde futura O idoso É de extrema importância uma dieta rica em proteínas vitaminas e sais minerais O cálcio ajuda no fortalecimento dos ossos Leite e margarinas fortificadas com vitamina D ajudam a combater problemas como a osteomalacia amolecimento dos ossos Alguns problemas associados Uso de dentaduras Sentimentos de solidão Perda de apetite Deficiências físicas FATORES QUE INFLUENCIAM OS PADRÕES DIETÉTICOS Estado de saúde bom apetite anorexia Cultura e religião padrões e restrições culturais pacientes idosos são mais propensos a hábitos alimentares étnicos Estado socioeconômico Preferência pessoal gostos e aversões individuais associação do alimento com lembranças agradáveis ou não FATORES QUE INFLUENCIAM OS PADRÕES DIETÉTICOS Fatores psicológicos motivações individuais para refeições balanceadas e percepções individuais Álcool e drogas afetam os órgãos do sistema digestivo diminuem o apetite Informações erradas e caprichos alimentares mitos crenças errôneas DEFICIÊNCIAS NUTRICIONAIS Obesidade Anorexia nervosa Bulimia Desnutrição Problemas mais comumente associados à Nutrição DESNUTRIÇÃO OBESIDADE DESNUTRIÇÃO A desnutrição é uma doença causada pela dieta inapropriada hipocalórica e hipoprotéica Também pode ser causada por máabsorção de nutrientes ou anorexia Tem influência de fatores sociais psiquiátricos ou simplesmente patológicos Acontece principalmente entre indivíduos de baixa renda e principalmente as crianças de países subdesenvolvidos A cada ano 35 a 5 milhões de crianças menores de cinco anos morrem de desnutrição OBESIDADE Obesidade tecnicamente do grego pimelē gordura e ose processo mórbido é uma doença crônica multifatorial na qual a reserva natural de gordura aumenta até o ponto em que passa a estar associada a certos problemas de saúde ou ao aumento da taxa de mortalidade É resultado do balanço energético positivo ou seja a ingestão alimentar é superior ao gasto energético Apesar de se tratar de uma condição clínica individual é vista cada vez mais como um sério e crescente problema de saúde pública o excesso de peso predispõe o organismo a uma série de doenças em particular doença cardiovascular diabetes mellitus tipo 2 apneia do sono e osteoartrite PATOLOGIAS QUE REQUEREM DIETA ADEQUADA Diarreia Constipação Gastrite Úlcera péptica Retocolite PATOLOGIAS QUE REQUEREM DIETA ADEQUADA Diabetes HAS IAM aterosclerose Patologias renal Cuidados de Enfermagem Terapia Nutricional A terapia nutricional TN constitui parte integral do cuidado ao paciente A equipe de enfermagem tem um papel fundamental não somente na administração da TN e na sua monitorização mas também na identificação de pacientes que apresentam risco nutricional A terapia nutricional é definida como o conjunto de procedimentos terapêuticos para manutenção ou recuperação do estado nutricional do paciente A nutrição enteral NE é o método de escolha para oferecer suporte nutricional a pacientes que têm trato gastrointestinal funcionante mas não conseguem manter ingestão oral adequada Pode ser administrada por sonda ou por via oral Conhecendo o Paciente Aparência Geral Integridade da pele Condições dos dentes Capacidade de mastigar e engolir Reflexo de náuseas Flexibilidade das articulações Força Muscular Atenção e concentração Condição Nutricional DIETAS ESPECIAIS Uma dieta hospitalar contém aproximadamente 2500 Kcal regulando com cerca de 15 de proteína 50 de carboidrato e 35 de lipídios DIETA LEVE OU BRANDA Alimentos de preparo simples e fácil digestão São EVITADOS alimentos gordurosos massa e doces concentrados DIETA PASTOSA Contém calorias suficientes nas mesmas porcentagens da proteína carboidratos e lipídios de uma proteína regular Ela é planejada para incluir alimentos que são facilmente mastigados e digeridos DIETA LÍQUIDA Pode ser de líquidos claros ou pode incluir complementos Pobre em ferro e deficiente em fibra Normalmente é dada somente de 1 a 2 dias pois não fornece as calorias suficientes DIETA POBRE EM RESÍDUOS É planejada para reduzir o conteúdo do trato intestinal Normalmente fornece uma quantidade insuficiente de cálcio ferro e vitaminas Não é planejada para ser usada por mais de 3 ou 4 dias DIETA SUAVE É planejada para eliminar qualquer alimento que seja química mecânica ou termicamente irritante Líquidos estimulantes e os alimentos condimentados são eliminados e os alimentos servidos de preferência mornos ou frios e não quentes ou gelados Via de administração dos Alimentos ORAL ENTERAL PARENTERAL ORAL ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AOS PACIENTES NA ALIMENTAÇÃO Os pacientes hospitalizados podem ser alimentados por via oral enteral e parenteral Alimentação por via oral pacientes incapacitados o profissional deve verificar a bandeja cortar os alimentos em pedaços menores usar talheres apropriados Verificar se o paciente que parou de comer ainda está com fome e precisa de assistência Cuidados na dieta oral SEMPRE Colocar Paciente em posição sentada elevada Fowler SEMPRE manter montado sistema de aspiração Auxiliar o paciente na abertura da bandeja Alimentar de forma paciente e gradual com pequenas porções Ajustar dieta Comunicar nutricionista e Médico assistente em caso de disfagia diarréia anorexia náusea e vômitos SEMPRE após a alimentação proceder com a higiene oral Manter Paciente em Fowler dorsal ou cabeça lateralizada por no mínimo 40 minutos Avaliar a aceitação da dieta do paciente de acordo com a observação direta da bandeja do paciente Registrar todo o procedimento e aceitação da dieta em prontuário Cuidados na dieta oral Atenção para Náuseas e Vômitos Alimentar de forma paciente e gradual com pequenas porções Suspender dieta em caso de náuseas e vômitos constantes Comunicar nutricionista e Médico assistente Administrar Antihemético conforme prescrição Proceder com a higiene oral em cada após cada episódio de vomito Manter Paciente em Fowler dorsal ou cabeça lateralizada por no mínimo 40 minutos Enteral ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AOS PACIENTES NA ALIMENTAÇÃO Alimentação por sonda estas podem ser colocadas no estômago ou intestino podendo ser inserida através do nariz da boca ou cirurgicamente implantada gastrostomia Indicação da Terapia Nutricional Enteral Inconsciência Anorexia nervosa Lesões orais AVC Neoplasias Pacientes com ingestão oral insuficiente Trauma Depressão grave Queimaduras Colite ulcerativa Carcinoma do TGI Pancreatite Quimioterapia Radioterapia Síndrome de má absorção Definição A nutrição enteral é definida como um alimento para fins especiais com ingestão controlada de nutrientes na forma isolada ou combinada de composição definida ou estimada especialmente formulada e elaborada para uso por sondas industrializada ou não utilizada para substituir ou complementar a alimentação oral em pacientes desnutridos ou não conforme suas necessidades nutricionais em regime hospitalar ambulatorial ou domiciliar visando à síntese ou manutenção dos tecidos órgãos ou sistemas Tipos de Sondas NasogástricaOrogástricaNasoentéricaOroentérica Gastrostomia Jejunostomia SONDA NASOGÁSTRICA É a introdução de um tubo SNG até o estômago através do nariz ou boca Indicações Alimentar o paciente quando o paciente incapaz de fazêlo por via oral Exame do conteúdo gástrico com finalidades diagnósticas Aspiração do conteúdo gástrico intoxicações exógenas hemorragias internas Drenagem do estômago ou do intestino obstrução gastrintestinalcirurgias SONDA NASOGÁSTRICA Materiais SNG Luvas de procedimento Lidocaína gel Gaze estéril Seringa Copo com água Estetoscópio Esparadrapo Saco para lixo SONDA NASOGÁSTRICA Procedimento Lavar as mãos Prepara todo o material e levar até o paciente Orientar o paciente o que será feito Fechar a porta da enfermariaquarto ou usar biombos SONDA NASOGÁSTRICA Procedimento Colocar o paciente em posição de Fowler Medir a sonda lóbulo inferior da orelha base do nariz apêndice xifoide marcar com esparadrapo lubrificar 10cm da entrada da sonda Passar a sonda através de uma das narinas solicitar o paciente que auxilie engolindo a sonda quando essa passar pela garganta água SONDA NASOGÁSTRICA Procedimento Observar alterações tosse cianose retirando a sonda e tentar novamente Introduzir a sonda pelo esôfago até a porção marcada SONDA NASOGÁSTRICA Procedimento Verificar se a sonda está no estômago Mergulhar a parte externa da sonda em um copo com água Introduzir ar com auxílio de seringa através da sonda e ao mesmo tempo auscultar com o estetoscópio a região epigástrica Aspirar a sonda com auxílio da seringa SONDA NASOGÁSTRICA Procedimento Fixar a parte externa da sonda no nariz do paciente e mantêla fechada Deixar o paciente em posição de Fowler Remover o material Registrar o procedimento material utilizado e possíveis reações do paciente SONDA NASOENTERAL Procedimento É o mesmo utilizado na passagem da SNG porém na medição e na inserção da SNE deve ser acrescentado cerca de 10cm tendo em vista que a SNE ficará na 1ª porção do intestino SONDA NASOENTERAL Também chamada de sonda DOBBHOFF É uma sonda mais fina maleável e graduada o que facilita a sua medição Contém um fio guia MANDRIL que deve ser retirado preferencialmente assim que realizar a passagem PARECER TÉCNICO CORENAL 0042022 ou após a realização do RaioX conforme protocolo institucional A sonda enteral possui na extremidade uma tarja radiopaca que permite a visualização no raiox Após a retirada do fio guia o mesmo pode ser guardado na embalagem identificada e entregue a família SONDA RX GASTROSTOMIA É uma abertura feita cirurgicamente no estômago para o meio externo com finalidade de facilitar a alimentação enteral para o cliente e administração de líquidos quando a mesma está impossibilitada por via oral Pacientes em uso prolongado de SNG ou SNE que não tenham prognóstico para retirada deve ser feita a gastrostomia GASTROSTOMIA A sonda é presa à parede do abdômen mas é útil fixála com fita adesiva hipoalergênica ou esparadrapo para evitar trações e deslocamentos acidentais Em caso de deslocamento vazamento ao redor da sonda dor no momento da administração da dieta interromper a infusão e procurar o seu médico ou equipe que o acompanha Administração de dietas e infusões de líquidos Posicionar o paciente sentado e ou sendo acamado manter cabeceira elevada por no mínimo 30 graus diminuindo riscos de aspirações de dieta refluxos gástricos e não deitar o paciente logo após ingesta alimentar e hídrica Lavar a sonda com água filtrada após administração de dietas seringas de 20ml medicamentos mantendo sua permeabilidade evitando obstruções por resíduos alimentares Havendo obstruções pode se realizar manobras para desobstrução infiltrando água morna ideal com seringa de 50 ml Observação e detecção de anormalidades obstrução vazamentos quebras dos conectores das extremidades proximais Se gastrostomia proteger a pele se houver contato com conteúdo gástrico para evitar formação de lesões inflamações infecções Administração de dietas e infusões de líquidos Posicionar o paciente sentado e ou sendo acamado manter cabeceira elevada por no mínimo 30 graus diminuindo riscos de aspirações de dieta refluxos gástricos e não deitar o paciente logo após ingesta alimentar e hídrica Lavar a sonda com água filtrada após administração de dietas seringas de 20ml medicamentos mantendo sua permeabilidade evitando obstruções por resíduos alimentares Havendo obstruções pode se realizar manobras para desobstrução infiltrando água morna ideal com seringa de 50 ml Observação e detecção de anormalidades obstrução vazamentos quebras dos conectores das extremidades proximais Se gastrostomia proteger a pele se houver contato com conteúdo gástrico para evitar formação de lesões inflamações infecções Certificar a posição gástrica através da ausculta com estetoscópio em região epigástrica injetando 20ml de ar aspirar conteúdo gástrico e realizar RX torácicoabdominal Administração da dieta pode ser gravitacional contínua equipo gota a gota intermitente bomba de infusão Observar intolerância náuseas vômitos e diarréia a alguns componentes da dieta neste caso devese alterar sua composição principalmente quando idosos Atenção Controlar sinais vitais diurese distensão abdominal glicemia capilar edemas turgor da pele dispnéia Ficar atento na fixação da sonda Complicações Broncoaspiração Cabeceira baixa Distensão abdominal nãoabsorção da dieta Diarréia Infusão muito rápida Ajustar tipo de dieta Hipotermia Infusão de dieta gelada CUIDADOS COM AS SONDAS Injetar com uma seringa de água filtrada fervida e fria na sonda antes e após a administração da dieta ou de medicamento Observar os cuidados com a administração de medicamentos pela sonda Medicamentos líquidos aspirar o volume prescrito com a seringa e injetar pela sonda Comprimidos e drágeas amassar e dissolver em água misturando bem aspirar com a seringa e injetar pela sonda CUIDADOS COM AS SONDAS Administrar os medicamentos um a um Injetar água após cada medicação para evitar que se misturem na sonda podendo entupir a mesma Em caso de obstrução injetar lentamente 20 ml de água filtrada fervida ou morna Atenção a sonda pode se romper caso a pressão para injetar a água for muito forte No caso da SNE o fio guia pode ser útil no processo de desobstrução CUIDADOS DE ENFERMAGEM PARA A RETIRADA DA SONDA Certificarse pela ausculta de que existe peristalse audível Envolver o tórax do paciente com uma toalha e informálo da retirada Pedir para o paciente inspirar profundamente e expirar lentamente CUIDADOS DE ENFERMAGEM PARA A RETIRADA DA SONDA Retirar a sonda com um movimento lento porém constante Fornecer material de higiene oral e lubrificante nasal SN Registrar no prontuário a hora da remoção da sonda e as reações do paciente Parenteral Os termos Nutrição Parenteral ou Hiperalimentação são usados referindose à administração endovenosa de soluções hipertônicas de nutrientes É indicada para os casos extremos de desnutrição A solução é administrada lentamente por um cateter venoso central diretamente na veia cava superior onde é rapidamente diluída pelo grande fluxo sanguíneo local Por ser muito grande o risco de infecção é importante que o sistema seja mantido estéril ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AOS PACIENTES NA ALIMENTAÇÃO Nutrição Parenteral Total NPT indicada quando a nutrição enteral não é tolerada A NPT requer a introdução de um cateter fino em uma veia profunda subclávia o qual fica fixado à pele e conectado às cânulas de infusão intravenosa e recoberta por um curativo oclusivo CUIDADOS COM O PACIENTE QUE RECEBE NTP Evitar infecção Evitar complicações hiper ou hipoglicemia Promover o bem estar do paciente DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM Nutrição desequilibrada menos do que as necessidades corporais relacionadas com Dieta excessiva para perda de peso Ingestão inadequada de nutrientes na dieta Estado pós operatório Anorexia Bulimia Alcoolismo Uso excessivo de laxantes DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM Nutrição desequilibrada mais do que as necessidades corporais relacionadas com Ingestão excessiva de nutrientes DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM Risco de nutrição desequilibrada mais do que as necessidades corporais relacionados com Padrão disfuncional de ingestão alimentar Rompimento de relacionamento com pessoa significativa DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM Distúrbio da imagem corporal relacionado a Obesidade Risco para infecção relacionado com Terapia nutricional intravenosa Ingestão inadequada de alimentos Necessidades de Hidratação A necessidade Hídrica como uma necessidade Humana básica A água representa o mais essencial dos nutrientes para a sobrevivência sendo necessária para a formação de todos os líquidos corporais sangue líquido cérebroespinhal LCR secreções digestivas urina hormônio e enzimas É necessária as incontáveis reações químicas do organismo nenhuma função fisiológica importante pode processarse sem a sua presença 60 adulto Líquidos Os Líquidos corporais dividemse em dois compartimentos LÍQUIDOS CELULARES LÍQUIDOS EXTRACELULARES Plasma parte líquida do sangue Líquido intersticial Outras secreções corporais Fatores que afetam as necessidades Hídricas Os seguintes fatores podem aumentar ou reduzir as necessidades de água Idade Sexo Quantidade de gordura corporal Temperatura corpórea Perdas de líquido pelo organismo hemorragias diarréia vômitos Metabolismo acelerado estresse medo Insuficiência renal Temperatura do meio ambiente Atividade física Efeitos das alterações da necessidade hídrica sobre outras necessidades básicas Distúrbios eletrólitos afetam o músculo cardíaco podendo resultar em arritmias ou parada cardíaca A desidratação e a redução volêmica podem ocasionar hipotensão ressecamento da mucosa oral A superhidratação pode levar a um edema pulmonar e edema cerebral A ingesta hídrica insuficiente resulta em redução na produção de urina e constipação visão embaraçada tonturas etc Efeitos das alterações da necessidade hídrica sobre outras necessidades básicas Distúrbios eletrólitos afetam o músculo cardíaco podendo resultar em arritmias ou parada cardíaca A desidratação e a redução volêmica podem ocasionar hipotensão ressecamento da mucosa oral A superhidratação pode levar a um edema pulmonar e edema cerebral A ingesta hídrica insuficiente resulta em redução na produção de urina e constipação visão embaraçada tonturas etc Cuidados de Enfermagem Conhecer as condições hídricas do paciente Ficar atento as restrições Seguir rigorosamente a prescrição médica Realizar o balanço hídrico corretamente anotar as perdas e os ganhos Administrar líquidos via oral enteral ou parenteral quanto necessários Ficar atento aos sinais de desidratação Referencias ATKINSON L D MURRAY M E Fundamentos de Enfermagem Introdução ao Processo de Enfermagem Guanabara Koogan Rio de Janeiro 1989 DU GAS B W Enfermagem Prática 4ed Guanabara Koogan Rio de Janeiro 1988 BRITO S DREYER E Terapia Nutricional Cuidados de Enfermagem Hospital das Clinicas São Paulo 2003 SAKANO L M YOSHITOME A Y Diagnósticos e intervenções de enfermagem em idosos hospitalizados 204 4958Acta Paul Enferm São Paulo 2007 Parecer CorenAL 0042022 Cuidar é muito mais do que curar é proporcionar ao indivíduo uma melhor percepção de si e de sua vida e ao profissional a satisfação cada vez maior ecossistema ânima
Send your question to AI and receive an answer instantly
Recommended for you
31
Exame Físico Neurológico em Enfermagem: Objetivos e Avaliações
Semiologia
FACENE
8
Anamnese Completa em Enfermagem: Guia e Estrutura
Semiologia
FACENE
45
Oxigenoterapia - Guia Completo para Enfermagem: Conceitos, Técnicas e Semiologia
Semiologia
FACENE
31
Exame Físico do Aparelho Urinário e Anatomia do Sistema Excretor
Semiologia
FACENE
48
Procedimentos de Higiene e Conforto para Pacientes
Semiologia
FACENE
63
Higiene e Conforto do Paciente - Guia de Semiotécnica e Procedimentos
Semiologia
FACENE
30
Exame Físico Respiratório: Inspeção do Sistema Respiratório
Semiologia
FACENE
57
Sinais Vitais em Enfermagem: Importância e Procedimentos
Semiologia
FACENE
18
Administracao de Medicamentos Via Endovenosa - Seguranca e Procedimentos
Semiologia
FACENE
52
Guia de Recomendações para Registro de Enfermagem no Prontuário do Paciente
Semiologia
UMG
Preview text
Assistência de Enfermagem nas Necessidades de Nutrição e Hidratação UC SEMIOTÉCNICA O Sistema Digestório Ingestão Digestão Absorção O Sistema Digestório Cavidade oral Gândula patótida Boca Faringe Glândulas salivares submandibular e sublingual Esôfago Fígado Estômago Vesícula biliar Duodeno Pâncreas Cólon transversal Jejuno Cólon ascendente Cólon íleo descendente Ceco Reto Apêndice vermiforme Ânus O sistema digestório humano é composto por dois grupos de órgãos os órgãos do trato digestivo ou gastrointestinal e os órgãos digestivos acessórios ou anexos Trato digestivoTubo digestivo longo canal que se inicia na boca e termina no ânus É constituído por várias estruturas boca faringe esôfago estômago intestino delgado e intestino grosso Órgãos acessórios ou anexos não fazem parte do tubo mas estão intimamente relacionados com ele pelas funções que desempenham no processo digestivo os dentes a língua as glândulas salivares o pâncreas o fígado e a vesícula biliar Funções do Sistema Digestório Ingestão de alimentos Mastigação Por ação dos dentes o alimento é partido em pedaços pequenos tornando mais fácil a ação dos enzimas digestivos Propulsão Movimento do alimento ao longo do trato digestivo Secreção de Sucos digestivos Ao longo do trato digestivo o alimento é misturado com secreções produzidas por várias glândulas que ajudam a lubrificar liquefazer ajustar o pH e digerir o alimento Digestão Degradação de grandes biomoléculas nos seus componentes mais simples Absorção Transferencia das substâncias do trato digestivo para a circulação sanguínea ou para o sistema linfático DefecaçãoEliminação Eliminação de substâncias não digeridas bactérias etc Funções do Sistema Digestório Nutrição como uma Necessidade Humana Básica Os nutrientes fornecidos pela ingestão adequada de alimentos são os materiais de construção do qual é feito o corpo Eles são essenciais ao crescimento regeneração tissular e funcionamento normal das célula do organismo Os nutrientes são utilizados para produzirem energia movimento muscular transmissão de impulsos nervosos pensamento produção de calor São todos dependentes da energia produzida pelo alimento que o individuo ingere HISTÓRICO NUTRICIONAL O histórico nutricional enfoca as seguintes áreas Antropometria pesar o paciente em jejum mensuração do tamanho e aparência do corpo Exames laboratoriais HISTÓRICO NUTRICIONAL História nutricional e de saúde Ingestão habitual do paciente quanto a alimentos e aos líquidos e as preferências alergias capacidade do paciente obter o alimento Nível de atividade do cliente para determinar a necessidade de energia e comparála com a ingestão alimentar Nutrientes Essenciais ÓLEOS E GORDURAS 1 a 2 porções 73 Kcal por porção AÇÚCARES E DOCES 1 a 2 porções 110 Kcal por porção CARNES E OVOS 1 a 2 porções 73 Kcal por porção LEGUMINOSAS 1 porção 55 Kcal por porção LEITE E DERIVADOS 3 porções 120 Kcal por porção HORTALIÇAS 4 a 5 porções 15 Kcal por porção FRUTAS 1 porção 35 Kcal por porção CEREAIS PÃES TUBÉRCULOS RAÍZES E MASSAS 5 a 9 porções 150 Kcal por porção Fatores que afetam o Estado Nutricional O estado nutricional de uma pessoa reflete o equilíbrio mantido entre as necessidades de nutrientes e energia pelo organismo e a ingestão real de alimentos Depende pois de três fatores as necessidades de nutrientes e energia do indivíduo quantidade de nutrientes ingeridos eficiência de seus processos corporais em absorver armazenar utilizar e excretar os nutrientes Necessidades Nutricionais em todo Ciclo da Vida A Mulher Grávida e o Feto Aumentar a ingestão de Calcio em 50 Problemas Nutricionais comuns na Gravidez incluem deficiência em nutrientes específicos especialmente cálcio proteínas e as vitaminas A BB12C D e E Formação e Ossos e dentes A Mãe que amamenta e o Bebê Aumentar a ingestão de proteínas sais minerais e vitaminas Adição de 1000 calorias Uma nutrição adequada durante o primeiro ano de vida é importante para prevenir lesões permanentes do Sistema Nervoso central bem como para promover um ótimo crescimento e desenvolvimento dos outros tecidos do corpo A Criança Bons hábitos de alimentação podem ser estabelecidos nessa época com um padrão de refeições regulares e uma ingestão suficiente mas não excessiva de alimentos nutritivos A desnutrição na infância provoca problemas do crescimento além de anemia por deficiência de ferro O Adolescente A obesidade é um grande problema de saúde nessa faixa de idade O diabetes cujo inicio coincide com a puberdade se torna uma importante causa de morte e incapacidade a partir da idade de 15 anos nos EUA ANSIEDADE DEPRESSÃO ANOREXIA NERVOSA O Adulto Muitos adultos jovens devido a pressão de trabalho ou outros compromissos ou simplesmente por não se importarem de comer corretamente adotam maus hábitos dietéticos que vão afetar sua saúde futura O idoso É de extrema importância uma dieta rica em proteínas vitaminas e sais minerais O cálcio ajuda no fortalecimento dos ossos Leite e margarinas fortificadas com vitamina D ajudam a combater problemas como a osteomalacia amolecimento dos ossos Alguns problemas associados Uso de dentaduras Sentimentos de solidão Perda de apetite Deficiências físicas FATORES QUE INFLUENCIAM OS PADRÕES DIETÉTICOS Estado de saúde bom apetite anorexia Cultura e religião padrões e restrições culturais pacientes idosos são mais propensos a hábitos alimentares étnicos Estado socioeconômico Preferência pessoal gostos e aversões individuais associação do alimento com lembranças agradáveis ou não FATORES QUE INFLUENCIAM OS PADRÕES DIETÉTICOS Fatores psicológicos motivações individuais para refeições balanceadas e percepções individuais Álcool e drogas afetam os órgãos do sistema digestivo diminuem o apetite Informações erradas e caprichos alimentares mitos crenças errôneas DEFICIÊNCIAS NUTRICIONAIS Obesidade Anorexia nervosa Bulimia Desnutrição Problemas mais comumente associados à Nutrição DESNUTRIÇÃO OBESIDADE DESNUTRIÇÃO A desnutrição é uma doença causada pela dieta inapropriada hipocalórica e hipoprotéica Também pode ser causada por máabsorção de nutrientes ou anorexia Tem influência de fatores sociais psiquiátricos ou simplesmente patológicos Acontece principalmente entre indivíduos de baixa renda e principalmente as crianças de países subdesenvolvidos A cada ano 35 a 5 milhões de crianças menores de cinco anos morrem de desnutrição OBESIDADE Obesidade tecnicamente do grego pimelē gordura e ose processo mórbido é uma doença crônica multifatorial na qual a reserva natural de gordura aumenta até o ponto em que passa a estar associada a certos problemas de saúde ou ao aumento da taxa de mortalidade É resultado do balanço energético positivo ou seja a ingestão alimentar é superior ao gasto energético Apesar de se tratar de uma condição clínica individual é vista cada vez mais como um sério e crescente problema de saúde pública o excesso de peso predispõe o organismo a uma série de doenças em particular doença cardiovascular diabetes mellitus tipo 2 apneia do sono e osteoartrite PATOLOGIAS QUE REQUEREM DIETA ADEQUADA Diarreia Constipação Gastrite Úlcera péptica Retocolite PATOLOGIAS QUE REQUEREM DIETA ADEQUADA Diabetes HAS IAM aterosclerose Patologias renal Cuidados de Enfermagem Terapia Nutricional A terapia nutricional TN constitui parte integral do cuidado ao paciente A equipe de enfermagem tem um papel fundamental não somente na administração da TN e na sua monitorização mas também na identificação de pacientes que apresentam risco nutricional A terapia nutricional é definida como o conjunto de procedimentos terapêuticos para manutenção ou recuperação do estado nutricional do paciente A nutrição enteral NE é o método de escolha para oferecer suporte nutricional a pacientes que têm trato gastrointestinal funcionante mas não conseguem manter ingestão oral adequada Pode ser administrada por sonda ou por via oral Conhecendo o Paciente Aparência Geral Integridade da pele Condições dos dentes Capacidade de mastigar e engolir Reflexo de náuseas Flexibilidade das articulações Força Muscular Atenção e concentração Condição Nutricional DIETAS ESPECIAIS Uma dieta hospitalar contém aproximadamente 2500 Kcal regulando com cerca de 15 de proteína 50 de carboidrato e 35 de lipídios DIETA LEVE OU BRANDA Alimentos de preparo simples e fácil digestão São EVITADOS alimentos gordurosos massa e doces concentrados DIETA PASTOSA Contém calorias suficientes nas mesmas porcentagens da proteína carboidratos e lipídios de uma proteína regular Ela é planejada para incluir alimentos que são facilmente mastigados e digeridos DIETA LÍQUIDA Pode ser de líquidos claros ou pode incluir complementos Pobre em ferro e deficiente em fibra Normalmente é dada somente de 1 a 2 dias pois não fornece as calorias suficientes DIETA POBRE EM RESÍDUOS É planejada para reduzir o conteúdo do trato intestinal Normalmente fornece uma quantidade insuficiente de cálcio ferro e vitaminas Não é planejada para ser usada por mais de 3 ou 4 dias DIETA SUAVE É planejada para eliminar qualquer alimento que seja química mecânica ou termicamente irritante Líquidos estimulantes e os alimentos condimentados são eliminados e os alimentos servidos de preferência mornos ou frios e não quentes ou gelados Via de administração dos Alimentos ORAL ENTERAL PARENTERAL ORAL ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AOS PACIENTES NA ALIMENTAÇÃO Os pacientes hospitalizados podem ser alimentados por via oral enteral e parenteral Alimentação por via oral pacientes incapacitados o profissional deve verificar a bandeja cortar os alimentos em pedaços menores usar talheres apropriados Verificar se o paciente que parou de comer ainda está com fome e precisa de assistência Cuidados na dieta oral SEMPRE Colocar Paciente em posição sentada elevada Fowler SEMPRE manter montado sistema de aspiração Auxiliar o paciente na abertura da bandeja Alimentar de forma paciente e gradual com pequenas porções Ajustar dieta Comunicar nutricionista e Médico assistente em caso de disfagia diarréia anorexia náusea e vômitos SEMPRE após a alimentação proceder com a higiene oral Manter Paciente em Fowler dorsal ou cabeça lateralizada por no mínimo 40 minutos Avaliar a aceitação da dieta do paciente de acordo com a observação direta da bandeja do paciente Registrar todo o procedimento e aceitação da dieta em prontuário Cuidados na dieta oral Atenção para Náuseas e Vômitos Alimentar de forma paciente e gradual com pequenas porções Suspender dieta em caso de náuseas e vômitos constantes Comunicar nutricionista e Médico assistente Administrar Antihemético conforme prescrição Proceder com a higiene oral em cada após cada episódio de vomito Manter Paciente em Fowler dorsal ou cabeça lateralizada por no mínimo 40 minutos Enteral ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AOS PACIENTES NA ALIMENTAÇÃO Alimentação por sonda estas podem ser colocadas no estômago ou intestino podendo ser inserida através do nariz da boca ou cirurgicamente implantada gastrostomia Indicação da Terapia Nutricional Enteral Inconsciência Anorexia nervosa Lesões orais AVC Neoplasias Pacientes com ingestão oral insuficiente Trauma Depressão grave Queimaduras Colite ulcerativa Carcinoma do TGI Pancreatite Quimioterapia Radioterapia Síndrome de má absorção Definição A nutrição enteral é definida como um alimento para fins especiais com ingestão controlada de nutrientes na forma isolada ou combinada de composição definida ou estimada especialmente formulada e elaborada para uso por sondas industrializada ou não utilizada para substituir ou complementar a alimentação oral em pacientes desnutridos ou não conforme suas necessidades nutricionais em regime hospitalar ambulatorial ou domiciliar visando à síntese ou manutenção dos tecidos órgãos ou sistemas Tipos de Sondas NasogástricaOrogástricaNasoentéricaOroentérica Gastrostomia Jejunostomia SONDA NASOGÁSTRICA É a introdução de um tubo SNG até o estômago através do nariz ou boca Indicações Alimentar o paciente quando o paciente incapaz de fazêlo por via oral Exame do conteúdo gástrico com finalidades diagnósticas Aspiração do conteúdo gástrico intoxicações exógenas hemorragias internas Drenagem do estômago ou do intestino obstrução gastrintestinalcirurgias SONDA NASOGÁSTRICA Materiais SNG Luvas de procedimento Lidocaína gel Gaze estéril Seringa Copo com água Estetoscópio Esparadrapo Saco para lixo SONDA NASOGÁSTRICA Procedimento Lavar as mãos Prepara todo o material e levar até o paciente Orientar o paciente o que será feito Fechar a porta da enfermariaquarto ou usar biombos SONDA NASOGÁSTRICA Procedimento Colocar o paciente em posição de Fowler Medir a sonda lóbulo inferior da orelha base do nariz apêndice xifoide marcar com esparadrapo lubrificar 10cm da entrada da sonda Passar a sonda através de uma das narinas solicitar o paciente que auxilie engolindo a sonda quando essa passar pela garganta água SONDA NASOGÁSTRICA Procedimento Observar alterações tosse cianose retirando a sonda e tentar novamente Introduzir a sonda pelo esôfago até a porção marcada SONDA NASOGÁSTRICA Procedimento Verificar se a sonda está no estômago Mergulhar a parte externa da sonda em um copo com água Introduzir ar com auxílio de seringa através da sonda e ao mesmo tempo auscultar com o estetoscópio a região epigástrica Aspirar a sonda com auxílio da seringa SONDA NASOGÁSTRICA Procedimento Fixar a parte externa da sonda no nariz do paciente e mantêla fechada Deixar o paciente em posição de Fowler Remover o material Registrar o procedimento material utilizado e possíveis reações do paciente SONDA NASOENTERAL Procedimento É o mesmo utilizado na passagem da SNG porém na medição e na inserção da SNE deve ser acrescentado cerca de 10cm tendo em vista que a SNE ficará na 1ª porção do intestino SONDA NASOENTERAL Também chamada de sonda DOBBHOFF É uma sonda mais fina maleável e graduada o que facilita a sua medição Contém um fio guia MANDRIL que deve ser retirado preferencialmente assim que realizar a passagem PARECER TÉCNICO CORENAL 0042022 ou após a realização do RaioX conforme protocolo institucional A sonda enteral possui na extremidade uma tarja radiopaca que permite a visualização no raiox Após a retirada do fio guia o mesmo pode ser guardado na embalagem identificada e entregue a família SONDA RX GASTROSTOMIA É uma abertura feita cirurgicamente no estômago para o meio externo com finalidade de facilitar a alimentação enteral para o cliente e administração de líquidos quando a mesma está impossibilitada por via oral Pacientes em uso prolongado de SNG ou SNE que não tenham prognóstico para retirada deve ser feita a gastrostomia GASTROSTOMIA A sonda é presa à parede do abdômen mas é útil fixála com fita adesiva hipoalergênica ou esparadrapo para evitar trações e deslocamentos acidentais Em caso de deslocamento vazamento ao redor da sonda dor no momento da administração da dieta interromper a infusão e procurar o seu médico ou equipe que o acompanha Administração de dietas e infusões de líquidos Posicionar o paciente sentado e ou sendo acamado manter cabeceira elevada por no mínimo 30 graus diminuindo riscos de aspirações de dieta refluxos gástricos e não deitar o paciente logo após ingesta alimentar e hídrica Lavar a sonda com água filtrada após administração de dietas seringas de 20ml medicamentos mantendo sua permeabilidade evitando obstruções por resíduos alimentares Havendo obstruções pode se realizar manobras para desobstrução infiltrando água morna ideal com seringa de 50 ml Observação e detecção de anormalidades obstrução vazamentos quebras dos conectores das extremidades proximais Se gastrostomia proteger a pele se houver contato com conteúdo gástrico para evitar formação de lesões inflamações infecções Administração de dietas e infusões de líquidos Posicionar o paciente sentado e ou sendo acamado manter cabeceira elevada por no mínimo 30 graus diminuindo riscos de aspirações de dieta refluxos gástricos e não deitar o paciente logo após ingesta alimentar e hídrica Lavar a sonda com água filtrada após administração de dietas seringas de 20ml medicamentos mantendo sua permeabilidade evitando obstruções por resíduos alimentares Havendo obstruções pode se realizar manobras para desobstrução infiltrando água morna ideal com seringa de 50 ml Observação e detecção de anormalidades obstrução vazamentos quebras dos conectores das extremidades proximais Se gastrostomia proteger a pele se houver contato com conteúdo gástrico para evitar formação de lesões inflamações infecções Certificar a posição gástrica através da ausculta com estetoscópio em região epigástrica injetando 20ml de ar aspirar conteúdo gástrico e realizar RX torácicoabdominal Administração da dieta pode ser gravitacional contínua equipo gota a gota intermitente bomba de infusão Observar intolerância náuseas vômitos e diarréia a alguns componentes da dieta neste caso devese alterar sua composição principalmente quando idosos Atenção Controlar sinais vitais diurese distensão abdominal glicemia capilar edemas turgor da pele dispnéia Ficar atento na fixação da sonda Complicações Broncoaspiração Cabeceira baixa Distensão abdominal nãoabsorção da dieta Diarréia Infusão muito rápida Ajustar tipo de dieta Hipotermia Infusão de dieta gelada CUIDADOS COM AS SONDAS Injetar com uma seringa de água filtrada fervida e fria na sonda antes e após a administração da dieta ou de medicamento Observar os cuidados com a administração de medicamentos pela sonda Medicamentos líquidos aspirar o volume prescrito com a seringa e injetar pela sonda Comprimidos e drágeas amassar e dissolver em água misturando bem aspirar com a seringa e injetar pela sonda CUIDADOS COM AS SONDAS Administrar os medicamentos um a um Injetar água após cada medicação para evitar que se misturem na sonda podendo entupir a mesma Em caso de obstrução injetar lentamente 20 ml de água filtrada fervida ou morna Atenção a sonda pode se romper caso a pressão para injetar a água for muito forte No caso da SNE o fio guia pode ser útil no processo de desobstrução CUIDADOS DE ENFERMAGEM PARA A RETIRADA DA SONDA Certificarse pela ausculta de que existe peristalse audível Envolver o tórax do paciente com uma toalha e informálo da retirada Pedir para o paciente inspirar profundamente e expirar lentamente CUIDADOS DE ENFERMAGEM PARA A RETIRADA DA SONDA Retirar a sonda com um movimento lento porém constante Fornecer material de higiene oral e lubrificante nasal SN Registrar no prontuário a hora da remoção da sonda e as reações do paciente Parenteral Os termos Nutrição Parenteral ou Hiperalimentação são usados referindose à administração endovenosa de soluções hipertônicas de nutrientes É indicada para os casos extremos de desnutrição A solução é administrada lentamente por um cateter venoso central diretamente na veia cava superior onde é rapidamente diluída pelo grande fluxo sanguíneo local Por ser muito grande o risco de infecção é importante que o sistema seja mantido estéril ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AOS PACIENTES NA ALIMENTAÇÃO Nutrição Parenteral Total NPT indicada quando a nutrição enteral não é tolerada A NPT requer a introdução de um cateter fino em uma veia profunda subclávia o qual fica fixado à pele e conectado às cânulas de infusão intravenosa e recoberta por um curativo oclusivo CUIDADOS COM O PACIENTE QUE RECEBE NTP Evitar infecção Evitar complicações hiper ou hipoglicemia Promover o bem estar do paciente DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM Nutrição desequilibrada menos do que as necessidades corporais relacionadas com Dieta excessiva para perda de peso Ingestão inadequada de nutrientes na dieta Estado pós operatório Anorexia Bulimia Alcoolismo Uso excessivo de laxantes DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM Nutrição desequilibrada mais do que as necessidades corporais relacionadas com Ingestão excessiva de nutrientes DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM Risco de nutrição desequilibrada mais do que as necessidades corporais relacionados com Padrão disfuncional de ingestão alimentar Rompimento de relacionamento com pessoa significativa DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM Distúrbio da imagem corporal relacionado a Obesidade Risco para infecção relacionado com Terapia nutricional intravenosa Ingestão inadequada de alimentos Necessidades de Hidratação A necessidade Hídrica como uma necessidade Humana básica A água representa o mais essencial dos nutrientes para a sobrevivência sendo necessária para a formação de todos os líquidos corporais sangue líquido cérebroespinhal LCR secreções digestivas urina hormônio e enzimas É necessária as incontáveis reações químicas do organismo nenhuma função fisiológica importante pode processarse sem a sua presença 60 adulto Líquidos Os Líquidos corporais dividemse em dois compartimentos LÍQUIDOS CELULARES LÍQUIDOS EXTRACELULARES Plasma parte líquida do sangue Líquido intersticial Outras secreções corporais Fatores que afetam as necessidades Hídricas Os seguintes fatores podem aumentar ou reduzir as necessidades de água Idade Sexo Quantidade de gordura corporal Temperatura corpórea Perdas de líquido pelo organismo hemorragias diarréia vômitos Metabolismo acelerado estresse medo Insuficiência renal Temperatura do meio ambiente Atividade física Efeitos das alterações da necessidade hídrica sobre outras necessidades básicas Distúrbios eletrólitos afetam o músculo cardíaco podendo resultar em arritmias ou parada cardíaca A desidratação e a redução volêmica podem ocasionar hipotensão ressecamento da mucosa oral A superhidratação pode levar a um edema pulmonar e edema cerebral A ingesta hídrica insuficiente resulta em redução na produção de urina e constipação visão embaraçada tonturas etc Efeitos das alterações da necessidade hídrica sobre outras necessidades básicas Distúrbios eletrólitos afetam o músculo cardíaco podendo resultar em arritmias ou parada cardíaca A desidratação e a redução volêmica podem ocasionar hipotensão ressecamento da mucosa oral A superhidratação pode levar a um edema pulmonar e edema cerebral A ingesta hídrica insuficiente resulta em redução na produção de urina e constipação visão embaraçada tonturas etc Cuidados de Enfermagem Conhecer as condições hídricas do paciente Ficar atento as restrições Seguir rigorosamente a prescrição médica Realizar o balanço hídrico corretamente anotar as perdas e os ganhos Administrar líquidos via oral enteral ou parenteral quanto necessários Ficar atento aos sinais de desidratação Referencias ATKINSON L D MURRAY M E Fundamentos de Enfermagem Introdução ao Processo de Enfermagem Guanabara Koogan Rio de Janeiro 1989 DU GAS B W Enfermagem Prática 4ed Guanabara Koogan Rio de Janeiro 1988 BRITO S DREYER E Terapia Nutricional Cuidados de Enfermagem Hospital das Clinicas São Paulo 2003 SAKANO L M YOSHITOME A Y Diagnósticos e intervenções de enfermagem em idosos hospitalizados 204 4958Acta Paul Enferm São Paulo 2007 Parecer CorenAL 0042022 Cuidar é muito mais do que curar é proporcionar ao indivíduo uma melhor percepção de si e de sua vida e ao profissional a satisfação cada vez maior ecossistema ânima