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Exames laboratoriais fase préanalítica coleta de amostra Alana Braga Biomédica Mestre em Biologia Celular e Molecular Exames laboratoriais Fluxo de assistência laboratorial A fase préanalítica é responsável por cerca de 70 do total de erros ocorridos nos laboratórios clínicos Amostras biológicas Impactos das variáveis préanalíticas Resultados falso positivos ou falso negativos Dificuldade diagnóstica prognóstica e terapêutica Aumento do tempo de internação do paciente aumento no risco de IRAS THANK YOU Fase préanalítica indicação e solicitação de exames Prognóstico diagnóstico prevenção e estabelecimento de riscos referentes a diversas patologias e na definição de terapias personalizadas Não devem ser coletados sem critérios 75 das decisões médicas se baseiam em resultados de exames laboratoriais Fase préanalítica indicação e solicitação de exames História clínica do paciente Exame físico anamnese e escuta ativa Prétriagem inicial hemograma perfil lipídico perfil hepático sorologias etc Intervalo entre coletas Número de punções Metodologia adequada Orçamento Fase préanalítica indicação e solicitação de exames Letra ilegível nome do paciente incompleto falta da idade do sexo da profissão as vezes e muito importante dados clínicos uso de medicamentos etc Variáveis préanalíticas e preparo do paciente 1 Variação cronobiológica Alterações cíclicas da concentração de determinado parâmetro em função do tempo O ciclo de variação pode ser diário mensal sazonal etc Ex Amostras de soro coletadas no período da tarde para a dosagem Fe mostram resultados até 50 inferiores às amostras coletadas pela manhã 2 Sexo e idade Diferenças hormonais específicas e alguns parâmetros bioquímicos possuem concentração sérica dependente da idade e sexo Ex Fosfatase sérica e gama gt superior em idosos concentrações de testosterona TSH etc Variáveis préanalíticas e preparo do paciente 3 Atividade física O esforço físico pode causar aumento das concentrações séricas de algumas enzimas associadas aos processos energéticos Ex Creatinofosfoquinase CPK aldolase e aspartatoaminotransferase AST 4 Uso de fármacos ou drogas de abuso Ambos podem causar variações nos resultados de exames laboratoriais seja pelo próprio efeito fisiológico in vivo como pela interferência analítica in vitro Ex O tabagismo por exemplo é causa de variação nas concentrações da hemoglobina Anticoagulantes como Marevan AAS alteram o valor de TAP tempo de protrombina Variáveis préanalíticas e preparo do paciente 5 Procedimentos invasivos Alguns procedimentos diagnósticos exames radiológicos contrastados toque retal e alguns terapêuticos hemodiálise transfusão sanguínea também são causas de variação nos parâmetros laboratoriais Ex Alterações de série vermelha no HMG leucopenia parâmetros de função renal sangue oculto etc 6 Posição Mudança rápida na postura corporal pode causar variações na concentração de alguns componentes séricos e componentes celulares Ex Substâncias não filtráveis como as proteínas de alto peso molecular terão sua concentração relativamente aumentada até que se restabeleça o equilíbrio hídrico Variáveis préanalíticas e preparo do paciente 7 Jejum Os estados pósprandiais induzem turbidez do soro interferindo em algumas metodologias Além disso determinados analitos podem ter maior tempo de metabolização comprometendo o resultado verdadeiro Ex Lipemia pode interferir em metodologias que usam métodos colorimétricos e imunoturbidimétricos Concentrações elevadas de glicose devido à ingestão de alimentos Jejum habitual 8 horas Em situações especiais 4 horas RN e crianças de baixa idade 1 ou 2 horas Coletas com jejum prolongado 16 horas Variáveis préanalíticas e preparo do paciente A A B B A amostra com lipemia B amostra normal Fase préanalítica coleta de material Identificação correta do paciente e dos exames que serão realizados nome data de nascimento código da amostra Confirmação da amostra que deve ser sido coletada sangue e seus coagulantes urina fezes secreção aspirado etc Verificação de sua condição de viabilidade tempo temperatura entre outras questões Biossegurança 1 2 3 4 5 6 Toda amostra é potencialmente infecciosa até que se prove o contrário A segurança é via de mão dupla Fase préanalítica coleta de material Sangue Indicações Hemograma Bioquímica Imunoquímica Sorologias Coagulação Hemocultura Gasometria etc Principais erros Hemólise Coágulos Contaminação por EDTA Contaminação por heparina Impactos Valores alterados de coagulação agregados plaquetários formação de coágulos hemodiluição enzimas hepáticas Na K elevados Fase préanalítica coleta de material Sangue 1 Técnica de coleta adequada vácuo ou com seringa e agulha A qualidade da amostra coletada pelo sistema a vácuo é considerada mais elevada e representativa O principal fator é a adequada proporção sangueaditivo Isso proporciona a redução de causas de erro como hemodiluição volumes insuficientes hemólise redes de fibrina e formação de microcoágulos Fase préanalítica coleta de material Sangue Tubos coletados com volume de sangue inferior ao preconizado alteram a relação sangueativador de coágulo resultando na formação de fibrina Fase préanalítica coleta de material Sangue Citrato de sódio Ativador de coágulo Gel Ativador de coágulo Prova de coagulação TP TTPa Determinação bioquímica e sorológica tipagem ABO RH fenotipagem eritrocitária imunoglobulinas Rotinas de bioquímica sorologia imunologia marcadores cardíacos e tumorais Fase préanalítica coleta de material Sangue EDTA Heparina Fluoreto de Sódio EDTA Rotinas de hematologia Hemograma imunofenotipagem mielograma Determinações bioquímicas no plasma Ativam as enzimas antiplaquetárias bloqueando a cascata de coagulação Gasometria Íons Inibidor glicolítico e preservação da morfologia celular Dosagem de glicose lactato e hemoglobina glicada Fase préanalítica coleta de material Sangue Fase préanalítica coleta de material Sangue Evitar durante a punção Áreas com terapia ou hidratação intravenosa de qualquer espécie Locais com cicatrizes de queimadura Membro superior próximo ao local onde foi realizada mastectomia cateterismo ou qualquer outro procedimento cirúrgico Áreas com hematomas Fístulas arteriovenosas Veias que já sofreram trombose Fase préanalítica coleta de material Sangue 2 Técnica de punção Escolha adequada do dispositivo endovenoso Scalp butterfly infusão de baixos volumes medicação ou crianças e RN 19 ao 27G Abocath jelco infusão de grandes volumes possibilidade do mandril metálico 14 ao 24G Fase préanalítica coleta de material Sangue Fase préanalítica coleta de material Sangue Fase préanalítica coleta de material Sangue Uso adequado do torniquete HEMÓLISE N Normal 1 Avaliável 2 e 3 Inavaliável N 2 3 Potássio hemoconcentração alterações na dosagem de cálcio e sódio 1 Fase préanalítica coleta de material Sangue Cuidados em gasometria Aguarde pelo menos 20 minutos antes de coletar uma amostra para gasometria arterial sempre que iniciar mudar ou descontinuar a oxigenoterapia Após iniciar ou mudar os parâmetros da ventilação mecânica ou após extubar o paciente Antes de enviar a mostra ao laboratório anote na requisição do exame se o paciente estava em ar ambiente ou em oxigenoterapia quando a amostra foi coletada Alterações no valor de Sat 02PO2 PCO2 Fase préanalítica coleta de material Sangue Colher antes da antibioticoterapia ou antes da próxima dose de antibiótico Contaminação com microbiota de pele Se venoso antissepssia com álcool 70 e solução de iodo ou clorexidina 2 Se catéter limpar a conexão e extremidade distal do cateter com álcool 70 e retirar 5ml de cada lúmen do CVC antes da coleta da hemocultura NUNCA COLETAR SANGUE DE CATETER VENOSO PERIFÉRICO PARA HEMOCULTURA Resultados falso positivos para bactérias do gênero Estafilococos e Estreptococos Fase préanalítica armazenamento e transporte Acondicionar os tubos com as amostras em uma estante dentro de um saco plástico transparente bem Vedado Transporte em de material rígido lavável impermeável com tampa cantos e bordas arredondados e devidamente identificados contento gelo reciclável Fase préanalítica armazenamento e transporte Sangue em EDTA média de 3h em TA Sangue em Gel média de 4h em TA Gasometria até 1h As amostras devem ser acondicionadas à temperatura de 2 a 8ºC Para a maioria é recomendada a temperatura de chegada das amostras entre 14 e 26 C Porém existem as particularidades Viabilidade das amostras Impactos positivos do cuidado préanalítico Diminuição dos resultados falso positivos ou falso negativos Diminuição do tempo de internação do paciente diminuição no risco de IRAS Diminuição do número de coletas Aumento da segurança conforto e confiança do paciente