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Psicologia ·

Psicologia Social

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EDUCAÇÃO SEXUAL Carolina Nicolodi Dias Rosane Teresinha Fontana URI SANTO ÂNGELO EDUCAÇÃO SEXUAL Carolina Nicolodi Dias Rosane Teresinha Fontana EDUCAÇÃO SEXUAL Santo Ângelo Brasil EdiURI 2020 Copyright EdiURI Diagramação Fábio César Junges Capa Gabriela Bastos Fogliarini Imagens da capa Gabriela Bastos Fogliarini Revisão Os autores Responsável pela catalogação Fernanda Ribeiro Paz CRB 10 1720 Proibida a reprodução parcial ou total desta obra sem autorização da EdiURI Rua Universidade das Missões 464 CEP 98802470 Santo Ângelo RS wwwsantoangelouribr 2020 CATALOGAÇÃO NA FONTE D541e Dias Carolina Nicolodi Educação sexual Carolina Nicolodi Dias Rosane Teresinha Fontana Santo Ângelo EdiURI 2020 60 p il ISBN 9786587121000 1 Educação sexual 2 Sexualidade 3 Formação de professores I Fontana Rosane Teresinha II Título CDU 613880535 EdiURI Editora da URI Campus de Santo Ângelo Comitê Executivo Berenice Beatriz Rossner Wbatuba URI Santo Ângelo RS Brasil Fábio César Junges URI Santo Ângelo RS Brasil Neusa Maria John Scheid URI Santo Ângelo RS Brasil Conselho Editorial Este livro foi avaliado e aprovado por pareceristas ad hoc Antonio Vanderlei dos Santos URI Santo Ângelo Brasil Carlos Oberdan Rolim URI Santo Ângelo Brasil Fábio Kieckow URI Santo Ângelo Brasil Francisco Carlos P Rodrigues URI Santo Ângelo Brasil João Carlos Krause URI Santo Ângelo Brasil Marcelo Paulo Stracke URI Santo Ângelo Brasil Nelson Knak Neto URI Santo Ângelo Brasil Neusa Maria John Scheid URI Santo Ângelo Brasil Rosane Maria Seibert URI Santo Ângelo Brasil Rozelaine de Fátima Franzin URI Santo Ângelo Brasil Tiago Bittencourt URI Santo Ângelo Brasil Vera Regina Medeiros Andrade URI Santo Ângelo Brasil Vilmar Antonio Boff URI Santo Ângelo Brasil Vitor Cauduro Girardello URI Santo Ângelo Brasil EDUCAÇÃO SEXUAL Carolina Nicolodi Dias Rosane Teresinha Fontana URI SANTO ÂNGELO SIGLAS Flacso Faculdade Latino Americana de Ciências HIV Vírus da Imunodeficiência Humana HPV Vírus do Papiloma Humano IST Infecção Sexualmente Transmissível LGBT Lésbica gay bissexual e travesti ONU Organização das Nações Unidas PCDT Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas PEP Profilaxia Pósexposição SUS Sistema Único de Saúde Female and Male Gender Skepticism SUMÁRIO Apresentação 11 Saúde e educação uma construção coletiva 13 Sexualidade do adolescente 14 Dados epidemiológicos relevantes relacionados ao tema Sexualidade 15 Por que Educar para a sexualidade saudável 16 Planejamento familiar18 Métodos contraceptivos 18 Aborto 27 Gravidez na Adolescência 28 Indicação de Leitura 28 Infecções Sexualmente Transmissíveis ISTs 30 HIV Aids 32 Sífilis 36 Gonorréia e Clamídia 37 Herpes genital 39 Manifestações clínicas 39 Hepatites virais 40 Diversidade sexual 44 Conceitos relacionados a diversidade sexual 45 A escola não é um espaço de neutralidade 49 Violência sexual contra jovens e adolescentes 51 Sugestões para trabalhar a temática sexualidade 54 Referências 56 APRESENTAÇÃO Professoras e professores Este material sobre Educação Sexual foi elaborado no Programa de Mestrado em Ensino Científico e Tecnológico da Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões Campus Santo Ângelo RS para servir de apoio na abordagem da educação sexual na escola e está ancorado na literatura científica A educação em sexualidade é ampla e deve envolver temas que tenham a finalidade de promover saúde e bemestar respeito pelos direitos humanos e equidade de gênero e o empoderamento de crianças e jovens para que levem uma vida saudável segura e produtiva UNESCO 2018 13 Educação Sexual Saúde e educação uma construção coletiva Saúde não está relacionada somente a ausência de doenças Vários são os fatores que influenciam na qualidade e na situação de saúde de um indivíduo destacandose aqui a importância da relação da saúde e da educação Educar para a vivência da sexualidade promove a formação de indivíduos capazes de tomar decisões responsáveis respeitosas para consigo e para com o outro 14 Carolina Nicolodi Dias Rosane Teresinha Fontana Sexualidade do adolescente Uma visão moderna da sexualidade pode ser vista como uma dimensão central do ser humano que relaciona sua compreensão e interação com o corpo apego emocional e amoroso sexo gênero identidade de gênero orientação sexual intimidade sensações relacionadas ao prazer e a reprodução A complexidade da sexualidade se faz por incluir questões biológicas sociais psicológicas religiosas políticas históricas legais éticas culturais e de poder A sexualidade está presente ao longo da vida manifestandose de diferentes maneiras e interagindo com os aspectos físicos emocionais e de maturação cognitiva UNESCO 2018 Indicação de leitura Fonte httpsunesdocunescoorgark48223pf0000183281 Anotações 15 Educação Sexual Dados epidemiológicos relevantes relacionados ao tema Sexualidade 42 da população mundial possui menos de 25 anos Destes 12 bilhão são adolescentes entre 10 a 19 anos 25 milhões de meninas entre 15 e 19 anos em países em desenvolvimento fazem abortos em sua maioria em condições inseguras 20 mil meninas com menos de 18 anos engravidam Dessas 200 morrem por complicações da gravidez ou do parto Estimase que mais de 1 milhão de pessoas adquirem uma Infecção Sexualmente Transmissível todos os dias Estimase que 530 milhões de pessoas estejam infectadas com Herpes Genital e 290 milhões com Vírus da Imunodeficiência Humana HIV A infecção pelo Vírus do Papiloma Humano HPV é causador de 530 mil casos de câncer de colo de útero e há 275 mil casos de morte por essa doença anualmente Na População Brasileira de 15 a 64 anos identificouse que um quarto da população iniciou a atividade sexual antes dos 15 anos e outros 35 entre 1519 anos 18 das jovens brasileiras grávidas abandonam a escola Um em cada cinco bebês que nascem no Brasil é filho de mãe adolescente A taxa de infecção por HIV triplicou entre os jovens de 15 a 19 anos de 2007 a 2019 As notificações de casos de sífilis adquirida de indivíduos nas faixas de 13 a 19 anos e 20 a 29 anos vêm apresentando tendência de aumento desde 2010 Entre 2010 e 2019 a proporção na faixa etária de 13 a 19 anos foi de 103 e na faixa etária de 20 a 29 anos foi de 336 no total de casos em todas as faixas etárias 16 Carolina Nicolodi Dias Rosane Teresinha Fontana A educação para a sexualidade Inclui uma visão positiva para relacionamentos baseados no respeito e igualdade Promove a oportunidade de uma discussão ampliada sobre questões de vulnerabilidade desigualdades de gênero e poder fatores socioeconômicos étnicos e culturais Reduz a gravidez na adolescência e com isso reduz a desistência a escola ou a descontinuidade da educação Impactos da Educação em Sexualidade UNESCO 2018 Iniciação tardia das relações sexuais Diminuição da frequência das relações e do número de parceiros sexuais Maior uso de preservativos Aumento do uso de contraceptivos Uma educação em sexualidade efetiva pode transmitir aos jovens informações adequadas para a idade culturalmente relevantes e cientificamente corretas Ela inclui oportunidades estruturadas para que jovens explorem suas atitudes e valores e pratiquem a tomada de decisões e outras habilidades de vida de que necessitarão para serem capazes de fazer escolhas informadas em sua vida sexual UNESCO 2010 Por que Educar para a sexualidade saudável 18 Carolina Nicolodi Dias Rosane Teresinha Fontana PLANEJAMENTO REPRODUTIVO O planejamento reprodutivo permite que as pessoas atinjam o número desejado de filhos e determinem o espaçamento entre as gravidezes Constituise portanto direito a saúde sexual e reprodutiva dos cidadãos Os direitos reprodutivos dos indivíduos são garantidos pela Lei Federal nº 9263 de 12011996 que regulamenta o planejamento familiar e que descreve entendese planejamento familiar como o conjunto de ações de regulação da fecundidade que garanta direitos iguais de constituição limitação ou aumento da prole pela mulher pelo homem ou pelo casal BRASIL 1996 Atividades educativas devem ser potencializadas para que os sujeitos possam viver sua sexualidade de forma plena e o planejamento reprodutivo seja realizado por homens e mulheres de forma consciente livre informada e sem preconceitos Indicação de Leitura MINISTÉRIO DA SAÚDE Manual técnico de assistência em planejamento familiar 4 ed Brasil 2002 19 Educação Sexual Anticoncepcionais orais e injetáveis São medicamentos que contém hormônios sintéticos semelhantes aos produzidos pelos ovários na mulher com a função de inibir a ovulação Suas dosagens são variadas e deve ser indicado por um profissional da saúde Além da escolha adequada do medicamento que é variável para cada mulher é importante também observar a correta utilização Também salientase que os anticoncepcionais orais e injetáveis não previnem das infecções sexualmente transmissíveis por isso importância da prevenção combinada com preservativos Anotações MÉTODOS CONTRACEPTIVOS Os métodos contraceptivos podem ser reversíveis como os anticoncepcionais orais e injetáveis preservativo feminino e masculino DIU dispositivo intra uterino irreversíveis como a laqueadura tubária e a vasectomia e métodos naturais como tabelinha muco cervical e curva de temperatura Métodos Reversíveis 20 Carolina Nicolodi Dias Rosane Teresinha Fontana Dispositivo intrauterino DIU Plástico flexível que é inserido na cavidade uterina Pode conter hormônios ou cobre É um dos métodos contraceptivos mais utilizado no mundo porém ainda pouco utilizado no país O tempo de validade após inserido varia de acordo com o fabricante mas em média dura 10 anos porém pode ser retirado a qualquer momento que a mulher desejar retomar a fertilidade Como funciona o mecanismo de ação do DIU de cobre provoca mudanças fisiológicas e bioquímicas no endométrio provocando uma ação inflamatória e citotóxica com efeito espermicida também provoca alteração no muco cervical tornandoo mais espesso e interfere na motilidade e qualidade espermática A inserção do DIU é realizada pelo SUS gratuitamente DIU de Cobre Fonte Febrasgo 2020 21 Educação Sexual Preservativos É uma das formas de prevenção mais fáceis e eficazes da gestação e das IST Devem ser colocados antes de começar o contato sexual oral vaginal e anal A embalagem nunca deve ser aberta com a boca Preservativo feminino Preservativo masculino Anotações Nunca usar duas camisinhas ao mesmo tempo Cuidados com os preservativos Armazenar longe do calor Observar o prazo de validade Não utilizar o preservativo se a embalagem estiver danificada Utilizar somente lubrificantes a base de água 22 Carolina Nicolodi Dias Rosane Teresinha Fontana Fonte Ministério da Saúde Álbum Seriado IST 2016 23 Educação Sexual Fonte Ministério da Saúde Álbum Seriado IST 2016 24 Carolina Nicolodi Dias Rosane Teresinha Fontana Métodos Naturais Técnicas utilizadas para evitar a gravidez através da observação de sinais e sintomas que ocorrem no organismo feminino Tabelinha baseiase na duração do ciclo menstrual considerando a ovulação em 11º e 16º dia antes do início da menstruação Para utilização deste método a mulher deve observar e anotar seu ciclo menstrual por pelo menos 6 a 12 meses Curva de temperatura temperatura basal A temperatura do corpo se altera ao longo do ciclo menstrual Ocorre uma elevação da temperatura após a ovulação que permanece nesse nível até a próxima menstruação O método permite por meio da mensuração diária da temperatura basal a determinação da fase infértil pósovulatória Muco cervical é uma secreção produzida no colo do útero que se altera pela ação hormonal que apresenta alterações ao longo ciclo menstrual O muco cervical no início do ciclo é espesso grumoso dificultando a ascensão dos espermatozóides pelo canal cervical Anotações Sugestão de leitura 25 Educação Sexual Ciclo Menstrual Para evitar a gravidez através dos métodos naturais é importante que a mulher conheça seu ciclo menstrual O ciclo menstrual tipicamente é de 28 dias podendo variar entre os 21 dias e os 35 dias O primeiro dia da menstruação é considerado o primeiro dia do ciclo menstrual As alterações no ciclo menstrual ocorrem pela ação dos hormônios e são uma preparação fisiológica mensal do corpo feminino para a gestação Ciclo menstrual dividese em 3 fases Fase menstrual inicia no primeiro dia de menstruação varia de mulher para mulher podendo levar de 3 a 7 dias Fase folicular ou proliferativa quando óvulo se prepara para sair ovário e ser fecundado Fase onde mulher estará fértil Aumento dos níveis hormonais Fase lútea ou secretória quando ocorre redução dos níveis hormonais e o corpo da mulher se prepara para uma nova menstruação Menstruação ocorre pela descamação do endométrio parede interna do útero quando não ocorre a gravidez Essa descamação é mensal O corpo feminino se prepara todo o mês para uma possível gestação quando esta não ocorre temos a menstruação Anotações 26 Carolina Nicolodi Dias Rosane Teresinha Fontana Métodos Irreversíveis São métodos realizados através de procedimento cirúrgico onde é realizada a esterilização Este procedimento não confere proteção contra as ISTs Laqueadura Tubária Método de esterilização feminina que consiste na oclusão das trompas de Falópio ou tubas uterinas com a finalidade de interromper sua permeabilidade para que os espermatozóides não migrem para encontrar o óvulo impedindo a fertilização Vasectomia Procedimento cirúrgico simples de pequeno porte seguro e rápido pode ser realizado em nível ambulatorial Consiste na ligadura dos ductos deferentes o que faz com que seja interrompido o fluxo de espermatozóides em direção à prostata e vesiculas seminais para a constituição do líquido seminal Anticoncepção de Emergência Pílula do dia seguinte São pílulas contendo estrogênio e progesterona ou somente progesterona que devem ser utilizadas após uma relação sexual desprotegida com finalidade de evitar a gravidez Deve ser utilizada somente em casos de emergência e não de forma regular Este método está disponível na Atenção Básica de saúde e nos serviços de urgência e emergência O uso repetitivo e frequente da anticoncepção de emergência compromete sua eficácia Este medicamento deve ser indicado o mais precocemente possível da exposição sexual desprotegida preferencialmente até 12h após exposição Indicação de leitura Cadernos de Atenção Básica nº 26 Saúde sexual e reprodutiva Álbum Seriado das IST Material de apoio para profissionais da saúde Ministério da Saúde 2016 27 Educação Sexual ABORTO O aborto inseguro é uma das principais causa de morbidade e mortalidade materna ONU 2014 Aborto é conceituado como a expulsão espontânea ou provocada do feto pesando menos de 500g ou até a vigésima semana de gestação Informações legais sobre o tema Código Civil arts 3º 4º 5º 1631 1690 1728 e 1767 Portaria 1508 de 1 setembro de 2005 Dispõe sobre o Procedimento para interrupção da gravidez em casos previstos em Lei no SUS Aborto Legal O aborto legal pode ser realizado até as 20 semanas de gestação mas preferencialmente até as 12 semanas Casos em que o Aborto é permitido em Lei Violência Sexual Risco de Vida para Mulher Feto anencéfalo Nos casos acima devese procurar a unidade de saúde mais próxima para encaminhamento ao serviço de referência Indicação de Leitura Norma Técnica Atenção Humanizada ao Abortamento Brasil 2005 28 Carolina Nicolodi Dias Rosane Teresinha Fontana A gravidez na adolescência se configura num importante problema de saúde pública Modificase conforme as diversidades econômicas e sociais das adolescentes Independente das condições refletem na saúde sexual e reprodutiva dessas jovens e promovem exclusão evasão escolar e vulnerabilidades à esta população De cada 5 mães adolescentes 3 não trabalham nem estudam 7 em cada 10 são afrodescendentes Fatores como raça gênero e local onde moram são determinantes para aumento da vulnerabilidade ONU 2017 Indicação de Leitura Link httpsnacoesunidasorgbrasiltemsetimamaiortaxadegravidezadolescentedaamerica dosul Link httpsnacoesunidasorgfundodepopulacaodaonudefendeeducacaosexualparaevitar gravideznaadolescencia Gravidez na Adolescência 30 Carolina Nicolodi Dias Rosane Teresinha Fontana Infecções Sexualmente Transmissíveis ISTs ISTs são causadas por mais de 30 agentes etiológicos vírus bactérias fungos e protozoários sendo a forma de transmissão por contato sexual oral vaginal e anal Eventualmente a contaminação pode ser sanguínea A transmissão de uma IST também pode ocorrer da mãe para o filho durante a gestação parto ou a amamentação As infecções apresentam como principais manifestações as úlceras genitais corrimento uretral corrimento vaginal e verrugas ano genitais Doenças Sexualmente Transmissíveis DST essa nomenclatura recentemente foi substituída por Infecção Sexualmente Transmissível IST visto que a letra D advém de doenças nas quais estão presentes sinais e sintomas visíveis no organismo dos indivíduos e as infecções podem ter períodos sintomáticos ou se manterem assintomáticos durante toda a vida ou somente serem detectadas através de exames laboratoriais BRASIL 2016 Algumas infecções possuem altas taxas de prevalência e incidência apresentam complicações mais graves em mulheres e facilitam a transmissão do HIV BRASIL 2018 31 Educação Sexual Fonte Ministério da Saúde Album Seriado IST 2016 32 Carolina Nicolodi Dias Rosane Teresinha Fontana HIV aids HIV vírus da Imunodeficiência humana vírus causador da aids Aids síndrome da imunodeficiência adquirida quando pessoa desenvolve a doença ocasionada pelo HIV Transmissão HIV relações sexuais oral anal vaginal sem uso de preservativo mãe infectada para filho durante a gestação parto ou amamentação objetos perfurocortantes agulhas e seringas com sangue infectado pelo HIV Sinais e sintomas Os sinais e sintomas são inespecíficos no início da infecção e podem ser confundidos com outras infecções por vírus febre dor de cabeça diarréia náuseas vômitos perda de peso ínguas pelo corpo Fase assintomática pode durar anos sem sinais e sintomas Podem aparecer doenças oportunistas tais como tuberculose pneumonias cânceres entre outras O uso de preservativo é a forma mais segura de prevenir as ISTs O HIV não pode ser transmitido por suor toalhas saliva talheres beijo copos abraço banco de ônibus banhos de piscina picada de insetos 33 Educação Sexual Diagnóstico Está disponível na rede pública de saúde na unidade básica perto de sua residência O teste rápido de HIV fornece o resultado em 15 min e é um exame confiável e seguro Tratamento Indicado para todas as pessoas que têm HIVaids É disponibilizado gratuitamente pelo SUS O tratamento precoce e a adesão aos medicamentos reduzem as complicações pela infecção e o risco de adoecimento e morte Profilaxia Pós Exposição PEP Forma de prevenção do HIVaids mas não substitui outro método A PEP consiste na utilização de medicamentos antirretrovirais por pessoa que se expôs ao vírus do HIV A indicação da PEP é uma urgência médica e quando existe a exposição deve ser iniciada nas primeiras duas horas após a exposição e no máximo até 72 horas A duração de uso da PEP é de 28 dias e deve ser acompanhada por equipe de saúde 34 Carolina Nicolodi Dias Rosane Teresinha Fontana Indicação de leitura Anotações 35 Educação Sexual Fonte httpwwwaidsgovbrptbrpub2017 albumseriadodasinfeccoessexualmente transmissiveisist Fonte httpwwwaidsgovbrsitesdefaultfiles campanhas201658798cartazalbumseriadofinalpdf 36 Carolina Nicolodi Dias Rosane Teresinha Fontana Sífilis É uma infecção bacteriana causada pelo Treponema pallidum curável e acomete exclusivamente o ser humano Suas manifestações clínicas variam com a evolução dos estágios da doença devido à ausência de tratamento Sífilis Primária aparece após 21 dias da infecção e caracterizase pela presença do cancro lesão indolor única com base endurecida Sífilis Secundária após seis semanas do aparecimento da sífilis primária Caracterizase pela presença de manchas no corpo principalmente nas palmas das mãos e planta dos pés Sífilis latente fase assintomática Tem duração variável Dividida em latente recente menos de um ano da infecção e latente tardia mais de um ano da infecção Sífilis terciária pode surgir de 2 a 40 anos após a infecção Os sinais e sintomas são lesões cutâneas ósseas cardiovasculares e neurológicas que se não tratadas podem levar a morte Sífilis congênita quando a gestante transmite a doença para o feto por via transplacentária Suas complicações são aborto espontâneo parto prematuro máformação do feto surdez cegueira deficiência mental eou morte ao nascer Saiba mais em sifilisnaocombr SÍFILIS TEM CURA Seu tratamento é realizado com antibiótico 37 Educação Sexual Gonorréia e Clamídia Bactérias que acometem o trato urogenital causam corrimento uretral ou vaginal Nas mulheres podem causar doença inflamatória pélvica Sinais e sintomas corrimento amarelado ou translúcido ardência e dor ao urinar dor pélvica sangramento intermenstrual sangramento durante a relação sexual A maioria das mulheres não apresenta sinais e sintomas O tratamento é realizado com antibióticos O recémnascido pode ser contaminado durante o parto vaginal e a criança pode nascer com conjuntivite pode levar a criança a cegueira se não prevenida ou tratada adequadamente Fonte Ministério da Saúde Album Seriado IST 2016 38 Carolina Nicolodi Dias Rosane Teresinha Fontana HPV papilomavírus humano A infecção pelo HPV é a IST mais frequente no mundo As verrugas não dolorosas aparecem nos órgãos genitais e também podem aparecer na boca e na garganta O vírus pode ficar latente no corpo e os sinais e sintomas podem aparecer alguns dias após o contágio ou levar anos A transmissão ocorre pela via sexual mesmo em relações sem penetração contato oralgenital e genitalgenital O risco de transmissão é maior quando as verrugas são visíveis Indicação de Leitura Taxa de Vacinação Contra o Papiloma Humano nas Diferentes Regiões no Brasil httpsrevistasunibhbr dcbasarticleview2324 Exame citopatológico Papanicolau Alguns tipos de HPV podem causar câncer principalmente no colo do útero e no ânus Por isso mulheres devem realizar o exame preventivo de câncer de colo uterino A periodicidade desse exame depende de critérios clínicos que serão avaliados por um profissional da saúde Vacinação do HPV A vacina é quadrivalente para os tipos de HPV 6 11 16 e 18 É indicada para meninas de 9 a 14 anos e meninos de 11 a 14 anos em duas doses com intervalo mínimo de seis meses entre as doses BRASIL 2018 39 Educação Sexual HERPES GENITAL É causado por um vírus pode se manifestar em qualquer parte do corpo sendo as mais comuns nas regiões labiais e anogenitais Apresentase de forma crônica e recorrente Sua característica principal é a capacidade de latência no tecido nervoso Estimase que 13 a 37 das pessoas sejam infectadas pelo vírus da herpes sendo que uma proporção significativa nunca desenvolverá a doença Manifestações clínicas Vesículas dolorosas na região genital pode apresentar febre malestar mialgia disúria retenção urinária ínguas ardência vermelhidão As feridas podem durar de duas a três semanas e desaparecer mesmo sem tratamento mas a pessoa continua infectada Durante o parto se a gestante tiver com as lesões o vírus pode ser transmitido para a criança Não existe cura Mas os sintomas podem ser reduzidos com tratamento 40 Carolina Nicolodi Dias Rosane Teresinha Fontana HEPATITES VIRAIS As hepatites virais causadas pelos vírus hepatotrópicos vírus das hepatites A B C D ou Delta e E são doenças causadas por diferentes agentes etiológicos que têm em comum o tropismo primário pelo tecido hepático A transmissão sexual hepatite A B C e D pode se dar por relação sexual desprotegida Vírus Hepatite A Também conhecida como Hepatite infecciosa A transmissão ocorre da forma fecaloral por contato dos seres humanos água ou alimentos contaminados pelo vírus Em geral não apresenta sintomas Quando aparecem levam de 15 a 50 dias após a infecção Manifestações são enjoo tonturas febre dor abdominal pele e olhos com conjuntiva amarelada Medidas de higiene e saneamento básico são fundamentais para prevenir a infecção A vacina hepatite A não é disponibilizada pelo sistema público Vírus Hepatite B É considerado um vírus causador de câncer Transmissão se dá predominantemente por via sexual Pode ocorrer transmissão de mãe para o filho durante a gestação ou no parto transmissão vertical A infecção pelo HBV também é condição para o desenvolvimento da hepatite D Diagnóstico é laboratorial e através de teste rápido para hepatite B A vacina para Hepatite B é fornecida pelo sistema público e é obrigatório no calendário de vacinação das crianças 41 Educação Sexual Forma de Transmissão Hepatite B Fonte Ministério da Saúde Álbum seriado IST 2016 42 Carolina Nicolodi Dias Rosane Teresinha Fontana VVVírus Hepatite C A sua transmissão ocorre por via parenteral sendo a via sexual pouco frequente Risco aumentado em usuários de drogas injetáveis cocaína inalada devido ao sangramento das narinas que compartilham os equipamentos Trabalhadores como atendentes de consultórios odontológicos podólogos manicures entre outros podem ter exposição ocupacional ao vírus Por isso ressaltase a importância no uso de equipamento de proteção individual EPI Na maioria dos casos é assintomática e com ausência de amarelão anictérica O diagnóstico pode ser realizado através de exames laboratoriais e o teste rápido para hepatite C Existe tratamento e cura para a doença Não existe vacina disponível Vírus Hepatite D Vírus híbrido e defectivo Para desenvolver seu ciclo infeccioso precisa da presença do vírus da hepatite B VHB por isso não é um vírus hepatotrófico Quando presente o vírus está associado à forma mais grave da hepatite e complicações como cirrose e câncer hepático A transmissão se dá por via sexual e seus mecanismos são os mesmos da hepatite B A transmissão da infecção perinatal depende da infectividade do vírus da hepatite B A imunização para Hepatite B é a principal forma de prevenção da doença 43 Educação Sexual Indicação de leitura Fonte aidsgovbr 44 Carolina Nicolodi Dias Rosane Teresinha Fontana Diversidade sexual Assuntos relacionados à sexualidade e gênero estão sendo abordados nos mais diversos meios de comunicação e redes sociais A discussão ganha destaque quando a sexualidade transcende os discursos morais e religiosos e apresentase como direitos reivindicados por movimentos sociais LGBTs e feministas amparados por organizações não governamentais e fundações Sexo é biológico gênero é social construído pelas diferentes culturas E o gênero vai além do sexo O que importa na definição do que é ser homem ou mulher não são os cromossomos ou a conformação genital mas a autopercepção e a forma como a pessoa se expressa socialmente JESUS 2012 p 8 A sexualidade faz parte da constituição do sujeito e pode ser representada de inúmeras formas Relaciona se com o prazer manifestações afetivas e sexuais as formas de relacionamento entre os indivíduo Gênero sexualidade e educação Guacira Lopes Louro Orientações sobre identidade de gênero conceitos e termos Guia Técnico sobre pessoas transssexuais travestis e demais transgêneros para formadores de opinião Jaqueline Gomes de Jesus Homossexualidade e Educação Sexual Construindo o respeito à diversidade Mari Neide Damico Figueiró Manual de Comunicação LGBT Da Associação Brasileira de Lésbicas Gays Bisseuais Travestis e Transexuais ABGLT Indicação de leitura 45 Educação Sexual Conceitos relacionados a diversidade sexual Orientação sexual Referese à capacidade de cada pessoa de ter uma profunda atração emocional afetiva ou sexual por indivíduos de gênero diferente do mesmo gênero ou de mais de um gênero assim como ter relações íntimas e sexuais com essas pessoas Basicamente há três orientações sexuais preponderantes pelo mesmo sexogênero homossexualidade pelo sexogênero oposto heterossexualidade ou pelos dois sexosgêneros bissexualidade ALGBT sd GLS Sigla que se popularizou por designar em uma única sigla não só os gays e lésbicas mas também aqueles que independentemente de orientação sexual ou identidade de gênero são solidários abertos e simpatizantes em relação à diversidade LGBT ALGBT sd Gênero Classificação pessoal e social das pessoas como homens ou mulheres Orienta papéis e expressões de gênero Independe do sexo JESUS 2012 Sexo Classificação biológica das pessoas como machos ou fêmeas baseada em características orgânicas como cromossomos níveis hormonais órgãos reprodutivos e genitais JESUS 2012 Expressão de Gênero Forma como a pessoa se apresenta sua aparência e seu comportamento de acordo com expectativas sociais de aparência e comportamento de um determinado gênero Depende da cultura em que a pessoa vive JESUS 2012 Identidade de Gênero Gênero com o qual uma pessoa se identifica que pode ou não concordar com o gênero que lhe foi atribuído quando de seu nascimento Diferente da sexualidade da pessoa Identidade de gênero e orientação sexual são dimensões diferentes e que não se confundem Pessoas transexuais podem ser heterossexuais lésbicas gays ou bissexuais tanto quanto as pessoas cisgênero JESUS 2012 Cisgênero conceito guardachuva que abrange pessoas que se identificam com o gênero que lhes foi determinado quando de seu nascimento JESUS 2012 Bissexual É a pessoa que se relaciona afetiva e sexualmente com pessoas de ambos os sexosgêneros ALGBT sd Heterossexual Indivíduo amorosamente fisicamente e afetivamente atraído por pessoas do sexogênero oposto ALGBT sd 46 Carolina Nicolodi Dias Rosane Teresinha Fontana Homossexual É a pessoa que se sente atraída sexual emocional ou afetivamente por pessoas do mesmo sexo gênero ALGBT sd Intersexual É o termo geral adotado para se referir a uma variedade de condições genéticas eou somáticas com que uma pessoa nasce apresentando uma anatomia reprodutiva e sexual que não se ajusta às definições típicas do feminino ou do masculino ALGBT sd Lésbica Mulher que é atraída afetivamente eou sexualmente por pessoas do mesmo sexogênero ALGBT sd Transexual Pessoa que possui uma identidade de gênero diferente do sexo designado no nascimento ALGBT sd Transgênero Terminologia utilizada para descrever pessoas que transitam entre os gêneros São pessoas cuja identidade de gênero transcende as definições convencionais de sexualidade ALGBT sd Travesti Pessoa que nasce do sexo masculino ou feminino mas que tem sua identidade de gênero oposta ao seu sexo biológico assumindo papéis de gênero diferentes daquele imposto pela sociedade ALGBT sd 47 Educação Sexual Fonte Yamaguchi e Barcelos org 2018 48 Carolina Nicolodi Dias Rosane Teresinha Fontana Fonte Yamaguchi e Barcelos org 2018 49 Educação Sexual A escola não é um espaço de neutralidade Link httpsperiodicosuffsedubrindexphpRISarticleview10664 Link httpperiodicosclaecorgindexphprelacultarticleview1314 Link httpsperiodicosfclarunespbriberoamericanaarticleview12051 Link httpwwwrevistasudescbrindexphparteinclusaoarticleview10170 Link httpsrevistaspedagogicaeducoindexphpTEDarticleview8717 51 Educação Sexual VIOLÊNCIA SEXUAL CONTRA JOVENS E ADOLESCENTES Ficar atento aos seguintes sinais Ansiedade excessiva Presença de pesadelos conversa ou gritos durante o sono Dificuldade ou medo de dormir Perda ou excesso de apetite repentino Fazer xixi na cama ou problemas intestinais Presença de sangramentos infecções sexualmente transmissíveis gravidez infecções ou dores na região genital e abdominal Comportamento muito agressivo ou muito isolado Dificuldade de aprender na escola quando antes aprendia com facilidade Dificuldade de concentração Comportamento extremamente tenso ou em estado de alerta Tristeza abatimento profundo ou choro sem causa aparente Ausência na escola por vontade dos pais Comportamento sexualmente explícito ao brincar demonstra conhecimento sobre sexualidade inapropriado para idade Masturbação visível e contínua brincadeiras sexuais agressivas Descaso com atividades escolares poucos amigos Não confiar em adultos especialmente aqueles que lhe são próximos Ideais e tentativas de suicidio Autoflagelação ou seja machucarse por vontade própria Fugas de casa Hiperatividade ou seja não consegue parar de se mexer Identificar o abuso ou a exploração sexual é somente o primeiro passo É preciso denunciar 52 Carolina Nicolodi Dias Rosane Teresinha Fontana A criança ou adolescente vítima de abuso ou exploração sexual tem o direito de receber cuidados médicos psicológicos para se recuperar do trauma 53 Educação Sexual Sugestões de Leitura Link httpswwwscielosporgarticlecsc2019v24n2535544pt Link httpbibliotecadigitalpuccampinasedubrservicesebooksMS060315Mpdfpage29 Link httpseerunipampaedubrindexphpsiepearticleview4163726445 54 Carolina Nicolodi Dias Rosane Teresinha Fontana Sugestões para trabalhar a temática sexualidade Este material é composto de Guia do Professor e folheto do aluno também possui esse material de forma eletrônica Pretende consolidar uma política de prevenção e promoção à saúde nas escolas depende do compromisso conjunto de gestores e profissionais da saúde e da educação assim como a participação ativa dos estudantes e de toda a comunidade escolar Esse material está disponível em wwwaidsgovbr httpwwwaidsgovbrptbrcentraisdeconteudos biblioteca Vídeos relacionados ao tema HIV e outras ISTs estão disponíveis em httpwwwaidsgovbr ptbrcentraisdeconteudosvideos Disponível em httpsedisciplinasuspbr pluginfilephp3003146modresource content1ManualDinamicaspdf RIO DE JANEIRO Oficina de Idéias manual de dinâmicas 2003 55 Educação Sexual Indicação de Leitura Link httpswwwredalycorgpdf2670267019615020pdf Link httpwwwscielobrpdfeanv12n3v12n3a14 Link httprepositoriopucrsbrdspacebitstream1092381022Adolescenciaesexualidadeumdialogonecessariopdf Link httpwwwseerufsjedubrindexphprevistappparticleview30971986 Referências ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE LÉSBICAS GAYS BISSEXUAIS TRAVESTIS E TRANSEXUAIS ABGLT Manual de Comunicação LGBT Ajir Artes Gráficas e Editora Ltda Disponível em httpsunaids orgbrwpcontentuploads201509Manualde ComunicaC3A7C3A3oLGBTpdf Acesso em 29 out 2018 BRASIL Lei nº 8080 de 19 de setembro de 1990 Dispõe sobre as condições para promoção proteção e recuperação da saúde a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências Diário Oficial da República Federativa do Brasil Brasília 20 set 1990 BRASIL Lei 9263 de 12 de janeiro de 1996 Regula o 7º do art 226 da Constituição Federal que trata do planejamento familiar estabelece penalidades e dá outras providências Brasília Ministério da saúde 1996 BRASIL Assistência em Planejamento Familiar manual técnico 4ed Brasília Ministério da Saúde 2002 BRASIL Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher princípios e diretrizes Brasília Ministério da Saúde 2004 BRASIL Caderno de Atenção Básica Saúde Sexual e Reprodutiva Brasília Ministério da Saúde 2010 BRASIL Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Atenção Integral às pessoas com Infecções Sexualmente 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brwpcontentuploads201304GC38ANERO CONCEITOSETERMOSpdf Acesso em 5 jan 2019 LEITE V A sexualidade adolescente a partir de percepções de formuladores de políticas públicas refletindo o ideário dos adolescentes sujeitos de direitos Psic Clin Rio de Janeiro v 24 n1 p 89 103 2012 LOURO G L Gênero História e Educação construção e desconstrução Educação e Realidade 1995 Disponível em httpsseerufrgsbr educacaoerealidadearticleview7172240669 Acesso em 5 jan 2019 LOURO G L Gênero Sexualidade e Educação uma perspectiva pósestruturalista 6ed Petrópolis RJ Vozes 2003 MENDONÇA R Como identificar possíveis sinais de abuso sexual em crianças São Paulo 2017 Disponível em httpwwwbbccomportuguese salasocial39696399 Acesso em 1 abr 2018 ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS ONU Aborto Inseguro ainda está matando dezenas de milhares de mulheres 2014 Disponível em http nacoesunidasorgabortoinseguroaindaestamatando dezenasdemilharesdemulheresalertamespecialisras daonu Acesso em 28 set 2018 ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS ONU Mundos Distantes saúde e direitos reprodutivos em uma era de desigualdade Relatório da Situação da População Mundial 2017 Disponível em httpwwwunfpaorgbrnovoindex phpsituacaodapopulacaomundial Acesso em 28 set 2018 ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS PARA A EDUCAÇÃO CIÊNCIA E CULTURA UNESCO Orientação Técnica Internacional sobre Educação em Sexualidade uma abordagem baseada em evidências para escola professores e educadores em saúde Ed Unesco 2010 Disponível em httpsunesdocunescoorgark48223 pf0000183281por Acesso em 11 jun 2018 59 Educação Sexual ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS PARA A EDUCAÇÃO CIÊNCIA E CULTURA UNESCO ONU incentiva abordagens de educação em sexualidade 2018 Disponível em httpwww unescoorgnewptbrasiliaabout thisofficesingleview newsunurgescomprehensiveapproachto sexualityeducation Acesso em 20 jun 2018 RACHID M SCHECHLER M Manual de HIVAids 10ed Rio de Janeiro Thieme Revinter Publicações Ltda 2017 REIS T org Manual de Comunicação LGBTI Curitiba Aliança Nacional LGBTIGayLatino 2018 RIO GRANDE DO SUL Instrução Normativa Calendário Básico de Vacinação Adaptação Rio Grande do Sul Secretaria Estadual da Saúde do RS Centro de Vigilância em Saúde Núcleo de Imunizações 2018 Disponível em httpscevsrsgovbrupload arquivos20180220152253instrucaonormativa calendarionacionaldeimunizacoes2018pdf Acesso em 21 Jun 2018 ROSSETI M L SILVA C M D da RODRIGUES J J S Doenças Infecciosas diagnóstico molecular Rio de Janeiro Guanabara Koogan 2006 SÃO PAULO Org LUPPI CG DOMINGUES CSB GOMES SC Guia de Bolso para o manejo da sífilis em gestante e sífilis congênita São Paulo Secretaria de Estado da Saúde 2015 TELELAB Diagnóstico do HIV Brasília Ministério da Saúde 2014a Disponível em httpstelelabaids govbrmoodlepluginfilephp22163modresource content2HIV2020Manual20Aula201 SEMpdf Acesso em 10 jun 2018 TELELABDiagnóstico da Sífilis Brasília Ministério da Saúde 2014b Disponível em httpstelelabaids govbrmoodlepluginfilephp22192modresource content2SC3ADfilis2020Manual20 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