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Aula Síncrona: 06/07/2022 Administração Financeira Adriana Fiorotti Campos ESTRUTURA DE CAPITAL (I) • CAPITAL: recursos da empresa, originalmente de LONGO PRAZO. No Brasil, diante da expressiva participação do crédito de curto prazo financiando as atividades das empresas, o termo CAPITAL é muitas vezes utilizado para o total dos fundos da empresa, independentemente de sua maturidade. • Quanto maior for a participação de dívidas na ESTRUTURA DE CAPITAL, maior o risco da empresa; e, pelo menor custo dos fundos de terceiros em relação aos fundos próprios, menor o custo médio ponderado de capital (WACC). • A decisão da ESTRUTURA DE CAPITAL altera o risco financeiro da empresa, o qual é proveniente da decisão de financiar com dívidas ou recursos próprios. EXEMPLO ILUSTRATIVO Considere uma empresa que tenha a seguinte estrutura patrimonial admitindo que todo o ativo seja 100% financiado por capital próprio: Ativo ($ mil) Ativo Circulante $ 2.000,00 Ativo Permanente $ 8.000,00 Total $ 10.000,00 Passivo ($ mil) Patrimônio Líquido $ 10.000,00 Total $ 10.000,00 Demonstração de resultado elaborada para o período: DRE Receita de Vendas $ 4.000,00 (–) Custo dos produtos vendidos ($ 2.000,00) (=) Lucro Bruto $ 2.000,00 (–) Despesas operacionais ($ 600,00) (=) Lucro antes dos juros do Imposto de Renda $ 1.400,00 (–) Imposto de Renda (40%) ($ 560,00) Lucro Líquido $ 840,00 a) De acordo com os dados acima, pede-se calcular o Retorno sobre o Patrimônio Líquido (ROE) para o referido período: Solução: ROE = ( LL / PL ) ROE = $ 840,00 / $ 10.000,00 = 8,4% a.a. b) Admita agora que a empresa tenha feito o investimento em seus ativos usando 40% de capital de terceiros obtidos junto a um banco, que cobra juros de 10% a.a., e 60% com capital próprio. O balanço da empresa com esta nova estrutura de capital apresenta-se: Ativo ($ mil) Ativo Circulante $ 2.000,00 Ativo Permanente $ 8.000,00 Total $ 10.000,00 Passivo ($ mil) Financiamentos $ 4.000,00 Patrimônio Líquido $ 6.000,00 Total $ 10.000,00 • A empresa, ao optar por trabalhar alavancada, obteve um ganho no ROE (Return on Equity ou Retorno sobre Patrimônio Líquido) em relação à opção de usar apenas capital próprio. ESTRUTURA DE CAPITAL (II) • O conceito de ESTRUTURA ÓTIMA DE CAPITAL vincula-se à proporção de recursos próprios e de terceiros a ser mantido por uma empresa que leva à maximização da riqueza de seus acionistas. – Divergentes opiniões na teoria de finanças sobre a existência ou não de uma ESTRUTURA DE CAPITAL ÓTIMA. • ESTRUTURA ÓTIMA DE CAPITAL: é a composição das fontes de financiamento, próprias e de terceiros, que minimiza o custo médio ponderado de capital (WACC), levando à maximização do valor da empresa. • Duas teorias: – Teoria Convencional; e – Proposta de Modigliani e Miller (MM). ESTRUTURA DE CAPITAL (III) TEORIA CONVENCIONAL (I) • TEORIA CONVENCIONAL: admite que, mediante uma combinação adequada de suas fontes de financiamento, uma empresa pode definir um valor mínimo para seu custo total de capital. – É possível uma empresa alcançar estrutura ótima de capital, na qual minimizaria seu custo de capital (WACC) e maximizaria a riqueza de seus acionistas. ESTRUTURA DE CAPITAL (IV) TEORIA CONVENCIONAL (II) • CONCLUSÃO DA TEORIA CONVENCIONAL: dados a estrutura de capital de uma empresa e o seu risco, é perfeitamente possível calcular o seu WACC mínimo e, consequentemente, a sua estrutura ótima de capital. No ponto de custo mínimo (ponto X) o valor da empresa é maximizado. EXEMPLO NUMÉRICO: admita um projeto de investimento que pode ser financiado em até 80% com uso de capital de terceiros. Os custos de capital para diferentes níveis de risco financeiro são apresentados a seguir: ESTRUTURA DE CAPITAL (V) TEORIA CONVENCIONAL (III) Exemplos: P/(P +PL) = 0% WACC = 100%x 12% + 0% x 7% WACC = 1 x 0,12 + 0 WACC = 12% P/(P + PL) = 20% WACC = 80% x 12,4% + 20% x 7,2% WACC = 0,8 x 0,124 + 0,2 x 0,072 WACC = 0,0992 + 0,0144 = 0,1136 WACC = 11,36% ESTRUTURA DE CAPITAL (VI) TEORIA DE MODIGLIANI E MILLER (MM) (I) PROPOSIÇÃO I • Afirmam, de maneira contrária à teoria convencional, que num mundo hipoteticamente sem impostos, o custo total de capital de uma empresa não se altera, mesmo que se verifiquem modificações na composição de sua estrutura de financiamento. Admitem os autores que NÃO EXISTE UMA ESTRUTURA ÓTIMA; WACC e, consequentemente, o valor da empresa, permanecem inalterados qualquer que seja a proporção de recursos de terceiros e próprios mantidos. – Dois bens considerados similares devem ser avaliados pelo mesmo valor, independentemente da forma como são financiados. Proposição de MM na Ausência de Impostos 0 8% 3% ESTRUTURA DE CAPITAL (VII) TEORIA DE MODIGLIANI E MILLER (MM) (II) PROPOSIÇÃO I • OBS.: o WACC permanece inalterado qualquer que seja a participação dos capitais próprios e de terceiros. Logo, ao contrário do sugerido pela TEORIA CONVENCIONAL, não há como identificar uma ESTRUTURA ÓTIMA DE CAPITAL; aquela que promove o menor custo possível e, em consequência, a maximização do valor da empresa. – Qualquer estrutura pode ser considerada adequada, pois o custo total de capital (WACC) é uma constante, não influenciando o valor da empresa. PROPOSIÇÃO II ESTRUTURA DE CAPITAL (VIII) TEORIA DE MODIGLIANI E MILLER (MM) (III) PROPOSIÇÃO II • A Proposição II de MM estabelece que o retorno requerido pelo capital próprio é uma função linear e constante do nível de endividamento. O acionista alavanca a taxa de capitalização dos recursos próprios em conformidade com o maior risco financeiro assumido. • O custo de capital próprio nesta PROPOSIÇÃO II é definido pela taxa de retorno requerida na situação de uma empresa sem dívidas, mais um prêmio pelo risco financeiro ao se incluir a participação de capital de terceiros. Esse prêmio se eleva à medida que cresce o endividamento. • RESUMO DAS PROPOSIÇÕES: na ausência de impostos, a estrutura de capital de uma empresa não afeta seu WACC e, consequentemente, seu valor de mercado. ESTRUTURA DE CAPITAL (IX) TEORIA DE MODIGLIANI E MILLER (MM) (IV) PROPOSIÇÃO II EXEMPLO NUMÉRICO: a partir do exemplo anterior, de seleção da melhor estrutura de financiamento de uma proposta de investimento, o custo total de capital para cada nível de endividamento, segundo a proposição de MM, pode ser apresentada da seguinte forma: ESTRUTURA DE CAPITAL (X) TEORIA DE MODIGLIANI E MILLER (MM) (V) PROPOSIÇÃO II ESTRUTURA DE CAPITAL (XI) TEORIA DE MODIGLIANI E MILLER (MM) (VI) HIPÓTESES DO MODELO DE MM • Os pressupostos básicos que assentam a Teoria de MM são destacados a seguir: ESTRUTURA DE CAPITAL (XII) TEORIA DE MODIGLIANI E MILLER (MM) (VII) FORMULAÇÃO DE MM SEM IMPOSTOS (I) ESTRUTURA DE CAPITAL (XIII) TEORIA DE MODIGLIANI E MILLER (MM) (VIII) FORMULAÇÃO DE MM SEM IMPOSTOS (II) Onde: VU – valor de uma empresa não alavancada VL – valor de uma empresa alavancada K0 – custo do capital próprio de uma empresa não alavancada (sem risco financeiro) ESTRUTURA DE CAPITAL (XIV) TEORIA DE MODIGLIANI E MILLER (MM) (IX) FORMULAÇÃO DE MM SEM IMPOSTOS (III) ESTRUTURA DE CAPITAL (XV) TEORIA DE MODIGLIANI E MILLER (MM) (X) FORMULAÇÃO DE MM SEM IMPOSTOS (IV) ESTRUTURA DE CAPITAL (XVI) TEORIA DE MODIGLIANI E MILLER (MM) (XI) PROPOSIÇÕES DE MODIGLIANI E MILLER (MM) COM IMPOSTOS (I) • Ao manter todos os pressupostos do modelo anterior e considerando a EXISTÊNCIA DE IMPOSTO DE RENDA incidente sobre as decisões financeiras da empresa, MM concluem que: ao elevar o quociente de endividamento (P/PL) reduz-se o custo total de capital e, em consequência, maximiza-se o valor de mercado da empresa. Esse comportamento decorre do benefício fiscal presente na dedutibilidade dos juros para o cálculo do IR das pessoas jurídicas. • Na PROPOSIÇÃO DE MM com impostos, o valor de uma empresa com dívidas é igual ao seu valor na condição de ser financiada totalmente com recursos próprios, acrescido dos ganhos produzidos pela alavancagem financeira, que reflete a economia de IR proporcionada pela dívida. Estrutura de Capital de MM com Impostos 0 ESTRUTURA DE CAPITAL (XVII) TEORIA DE MODIGLIANI E MILLER (MM) (XII) PROPOSIÇÕES DE MODIGLIANI E MILLER (MM) COM IMPOSTOS (II) • O valor de mercado de uma empresa alavancada (VL), supondo fluxos operacionais de caixa perpétuos é: ESTRUTURA DE CAPITAL (XVIII) TEORIA DE MODIGLIANI E MILLER (MM) (XIII) PROPOSIÇÕES DE MODIGLIANI E MILLER (MM) COM IMPOSTOS (III) ESTRUTURA DE CAPITAL (XIX) TEORIA DE MODIGLIANI E MILLER (MM) (XIV) PROPOSIÇÕES DE MODIGLIANI E MILLER (MM) COM IMPOSTOS (IV) ESTRUTURA DE CAPITAL (XX) TEORIA DE MODIGLIANI E MILLER (MM) (XV) PROPOSIÇÕES DE MODIGLIANI E MILLER (MM) COM IMPOSTOS (V) ESTRUTURA DE CAPITAL (XXI) TEORIA DE MODIGLIANI E MILLER (MM) (XVI) PROPOSIÇÕES DE MODIGLIANI E MILLER (MM) COM IMPOSTOS (VI) ESTRUTURA DE CAPITAL (XXII) AVALIAÇÃO DO NÍVEL DE ENDIVIDAMENTO (LOP-LPA) (I) • A avaliação do nível de endividamento visa estudar as estruturas de capital, com o intuito de selecionar aquela que irá produzir os melhores resultados para a empresa. Partindo-se de diversas composições de financiamento (próprias e de terceiros) acessíveis a uma empresa, procura-se identificar aquela estrutura que produza maiores benefícios aos seus proprietários. • O estudo de avaliação de planos de financiamento é desenvolvido pelo método LOP-LPA, no qual são confrontados o lucro operacional e o lucro por ação, produzidos por cada estrutura de capital possível de ser composta. – Para determinado nível de LOP esperado, tem-se a estrutura mais rentável, ou seja, aquela que produz o maior LPA. ESTRUTURA DE CAPITAL (XXIII) AVALIAÇÃO DO NÍVEL DE ENDIVIDAMENTO (LOP-LPA) (II) DESENVOLVIMENTO DA ANÁLISE LOP-LPA (I) 0 ESTRUTURA DE CAPITAL (XXIV) AVALIAÇÃO DO NÍVEL DE ENDIVIDAMENTO (LOP-LPA) (III) DESENVOLVIMENTO DA ANÁLISE LOP-LPA (II) • PLANO DE FINANCIAMENTO C: menos interessante para a empresa. – Para um mesmo nível de LPA, a estrutura C irá sempre exigir um LOP maior que as outras estruturas alternativas. • LOP de 500: ponto de indiferença entre os planos A e B. – Nesse nível de lucro operacional as duas estruturas de capital produzem o mesmo lucro por ação. • Se LOP  $500: escolhe-se a estrutura de capital A, pois produz um LPA mais elevado. • Se LOP  $ 500: recomenda-se a estrutura de capital B. • Se LOP  $ 100: nenhuma estrutura de capital considerada é recomendada, dado que o lucro por ação será sempre negativo. ESTRUTURA DE CAPITAL (XXV) AVALIAÇÃO DO NÍVEL DE ENDIVIDAMENTO (LOP-LPA) (IV) DESENVOLVIMENTO DA ANÁLISE LOP-LPA (III) • OBS.: o ponto em que cada plano intercepta o eixo horizontal representa o nível de equilíbrio financeiro, ou seja, o volume de lucro operacional que a estrutura de capital requer para cobrir exatamente as despesas financeiras e o IR. Neste ponto cada plano produz um LPA nulo. • Há maior risco do plano A em relação ao plano B, indicado tanto pelo equilíbrio financeiro (A necessita produzir um LOP de $ 300,00 para operar em nível de equilíbrio financeiro, enquanto B precisa somente de um LOP igual a $ 100,00). Obrigada e excelente noite!

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O balanço da empresa com esta nova estrutura de capital apresenta-se: Ativo ($ mil) Ativo Circulante $ 2.000,00 Ativo Permanente $ 8.000,00 Total $ 10.000,00 Passivo ($ mil) Financiamentos $ 4.000,00 Patrimônio Líquido $ 6.000,00 Total $ 10.000,00 • A empresa, ao optar por trabalhar alavancada, obteve um ganho no ROE (Return on Equity ou Retorno sobre Patrimônio Líquido) em relação à opção de usar apenas capital próprio. 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ESTRUTURA DE CAPITAL (IV) TEORIA CONVENCIONAL (II) • CONCLUSÃO DA TEORIA CONVENCIONAL: dados a estrutura de capital de uma empresa e o seu risco, é perfeitamente possível calcular o seu WACC mínimo e, consequentemente, a sua estrutura ótima de capital. No ponto de custo mínimo (ponto X) o valor da empresa é maximizado. EXEMPLO NUMÉRICO: admita um projeto de investimento que pode ser financiado em até 80% com uso de capital de terceiros. 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O acionista alavanca a taxa de capitalização dos recursos próprios em conformidade com o maior risco financeiro assumido. • O custo de capital próprio nesta PROPOSIÇÃO II é definido pela taxa de retorno requerida na situação de uma empresa sem dívidas, mais um prêmio pelo risco financeiro ao se incluir a participação de capital de terceiros. Esse prêmio se eleva à medida que cresce o endividamento. • RESUMO DAS PROPOSIÇÕES: na ausência de impostos, a estrutura de capital de uma empresa não afeta seu WACC e, consequentemente, seu valor de mercado. ESTRUTURA DE CAPITAL (IX) TEORIA DE MODIGLIANI E MILLER (MM) (IV) PROPOSIÇÃO II EXEMPLO NUMÉRICO: a partir do exemplo anterior, de seleção da melhor estrutura de financiamento de uma proposta de investimento, o custo total de capital para cada nível de endividamento, segundo a proposição de MM, pode ser apresentada da seguinte forma: ESTRUTURA DE CAPITAL (X) TEORIA DE MODIGLIANI E MILLER (MM) (V) PROPOSIÇÃO II ESTRUTURA DE CAPITAL (XI) TEORIA DE MODIGLIANI E MILLER (MM) (VI) HIPÓTESES DO MODELO DE MM • Os pressupostos básicos que assentam a Teoria de MM são destacados a seguir: ESTRUTURA DE CAPITAL (XII) TEORIA DE MODIGLIANI E MILLER (MM) (VII) FORMULAÇÃO DE MM SEM IMPOSTOS (I) ESTRUTURA DE CAPITAL (XIII) TEORIA DE MODIGLIANI E MILLER (MM) (VIII) FORMULAÇÃO DE MM SEM IMPOSTOS (II) Onde: VU – valor de uma empresa não alavancada VL – valor de uma empresa alavancada K0 – custo do capital próprio de uma empresa não alavancada (sem risco financeiro) ESTRUTURA DE CAPITAL (XIV) TEORIA DE MODIGLIANI E MILLER (MM) (IX) FORMULAÇÃO DE MM SEM IMPOSTOS (III) ESTRUTURA DE CAPITAL (XV) TEORIA DE MODIGLIANI E MILLER (MM) (X) FORMULAÇÃO DE MM SEM IMPOSTOS (IV) ESTRUTURA DE CAPITAL (XVI) TEORIA DE MODIGLIANI E MILLER (MM) (XI) PROPOSIÇÕES DE MODIGLIANI E MILLER (MM) COM IMPOSTOS (I) • Ao manter todos os pressupostos do modelo anterior e considerando a EXISTÊNCIA DE IMPOSTO DE RENDA incidente sobre as decisões financeiras da empresa, MM concluem que: ao elevar o quociente de endividamento (P/PL) reduz-se o custo total de capital e, em consequência, maximiza-se o valor de mercado da empresa. 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